O lado B da W3 - Segunda Parte - Nara Cunha

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O

P R O C E S S O

5

P A R T I C I P A T I V O


O

P R O C E S S O

O

atividades que abrangem um maior número e tipos de pessoas

Segundo o documento, Participação da Comunidade em Processos de Desenho Urbano e de Urbanismo - Levantamento e descrição de métodos e técnicas, o processo participativo envolve: “(...) Um processo de participação comunitária promove o empoderamento (empowerment) dos indivíduos envolvidos, bem como o aumento dos níveis de cooperação e de controlo por parte dos membros da comunidade sem os hierarquizar.” (DED/NAU, 2013) Por meio de atividades e do planejamento considerado de baixo para cima, a comunidade participa do processo de requalificação da área. Esse tipo de envolvimento busca criar um vínculo afetivo entre a comunidade e o lugar, além de fortalecer a interação entre a população local. Acredita-se que as pessoas que vivem na área e a frequentam sabem muito bem quais são seus problemas, por isso, é importante que elas participem do processo, para que suas necessidades sejam levadas em conta e o espaço possua uma

identidade que as represente. Há vários tipos de técnicas que podem ser implementadas para incentivar a participação comunitária, de acordo com o projeto e o envolvimento da comunidade, foram utilizadas algumas delas. Por ser um lugar multifuncional, há vários tipos de usuários, como comerciantes, frequentadores e moradores. Esses tipos podem ser divididos ainda em adultos, crianças, jovens e idosos. Por isso, foram escolhidas diferentes técnicas de participação que conseguissem envolver ou extrair informações da maior quantidade de perfis e que não excluam um tipo de usuário, por exemplo. As técnicas encontradas na literatura e que poderiam poderiam se encaixar ou adaptar-se ao projeto, como: 1. Passeio guiado 2. Recolhimento de opinões (questionário) 3. Projeto Participativo (Design-in) reuniões

P R O C E S S O

atividades que envolvem as partes mais interessadas

comunitárias Essas técnicas foram escolhidas e planejadas de acordo com o envolvimento da comunidade. Além delas, foram desenvolvidas outras atividades consideradas cabíveis ao processo. A seguir, a ordem das atividades que serão explicadas neste capítulo.

questionários

passeio guiado

painel interativo

piquenique comunitário

reuniões comunitárias

análise da área

92 O lado B da w3

O lado B da w3 93


Q U E M

F R E Q U E N T A

A

Á R E A

2

1

2

5

5

moradores do SCRLN/SCRN

8 2

3

5

6

1

5 7

2

5

2

5

7

Mapa de localização dos personagens. Fonte: Autora.

94 O lado B da w3

7

1 6

7

5

2

5

frequentadores/ clientes

8

5 2 2

5

ciclistas

8

7 2

4

3

pedestres

2

Q U E M

5 2

3 5

2

2 5

3

1 6

8

7

5

2

5

7

2

5

2

5

5 6

6

1

3 2

5

7

5

2

4

5

comerciantes/ proprietários

6

F R E Q U E N T A

A

Á R E A

7

comerciantes informais

prostitutas

8

moradores SHCGN

3

2 1 5

2

7

1

2 6

Como observado no mapa ao lado, a área apresenta uma grande diversidade de personagens, fato que pode ser explicado pela variedade de usos e atividades que há na via e em seu entorno. Há grupos que utilizam a área periodicamente, como é o caso das prostitutas, que ficam apenas à noite. Já os moradores de rua utilizam a área de maneira inconstante. A partir deste levantamento, o questionário será aplicado, visando alcançar a maior quantidade de tipos possível. Mapa de localização dos personagens. Fonte: Autora.

O lado B da w3 95


M A S

Q U E M

P A R T I C I P O U

m a i s

A T I V A M E N T E ?

EMÍLIA

HUMBERTO

BEATRIZ

moradora da SHCGN 716 e prefeita da quadra

morador e comerciante na SCRLN 715

moradora e comerciante na SCRLN 715

P A S S E I O

GLÓRIA

ALBA

moradora da SCRLN 715

moradora da SHGN 716 e comerciante da SCRLN 716

moradora e comerciante na SCRLN 715

96 O lado B da w3

A L G U N S

Imagem de um beco tirada no dia da primeira visita. Fonte: Autora.

Imagem de um beco espaços entre os prédios tirada no dia da visita.. Fonte: Autora.

Ao longo dos meses de fevereiro e março, foram feitas algumas visitas em toda a extensão da W3 Norte, nestas caminhadas, era feito o primeiro contato com a população,

pela dona Emília, a prefeita da quadra.

Por meio dessas visitas, escolheu as quadras da “W3 e meia” para se fazer o projeto, a 715 e 716 Norte. Como já explicitado, elas já possuem algumas intervenções feitas pelos moradores e usuários.

CLEIDE

C O M

M O R A D O R E S

Imagem do parquinho da SHCGN 716 Norte tirada no dia da visita. Fonte: Autora.

Após o primeiro contato com a dona Emília, foi marcada uma caminhada pela quadra, para que ela e mais alguns moradores mostrassem as qualidades e problemas encontrados por ela. Assim, foram obtidas opiniões de uma parte da comunidade sobre a área.

Na 716, foi encontrado o Ateliê Arte Cruzada que promove oficinas e feirinhas periodicamente. Há também uma parte da população da 716 que é unida por meio da liderança comunitária representada

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Fundraiser Results by Salesperson PARTICIPANT

q u e s t i o n á r i o

UNITS SOLD

Feminino

18

Masculino

25

R E S U L T A D O S Feminino Masculino

1

2

2

5 a 15 anos 16 a 25 anos 26 a 35 anos 45 anos 536aa15 anos 46 a 55 anos 55 a 66 anos 16 25ouanos 66 a anos mais

2 6

7

26 a 35 anos

42%

36 a 45 anos

6

58%

10

sexo feminino

3 trabalho

66 anos ou mais

sexo masculino

30

1 0

8

15 23

consideram a via movimentada por pedestres

Label 4

2 1 10

rua das oficinas

2

rua interna da W3 ou de acesso

5

não sei

consideram a via não movimentada por pedestres

30

W3 W3 e meia faixa de gaza rua das oficinas rua interna da W3 ou de não sei W4

4

W3 W3 e meia

7

estudo

5

faixa de gaza

46 a 55 anos 56 a 65 anos

9

SIM NÃO

Label 4 passagem

q u e s t i o n á r i o

13

21

moradia

trabalho moradia passagem estudo

4

30

D O

6

W4 0

3

5

8

10

como os entrevistados chamam a via:

!1

SIM NÃO

6

SIM NÃO

7

7

LEGENDA

Questionário. Fonte: Autora.

os principais meios de locomoção dos entrevistados são:

8

7

35

dimensão econômica dimensão sociológica

consideram a via movimentada por carros

calçadas existentes não atendem bemLabel 4 os pedestres

consideram a via não movimentada por carros

calçadas existentes atendem bem os pedestres

35

9

16

ônibus

ônibus automóvel particular outros a pé bicicleta

quais espaços os entrevistados gostariam que fossem melhorados:

SIM NÃO

10

10

1

outros

14

a pé

31

8

bicicleta 0

8

15 23

30

36

calçadas

23

automóvel particular

29

estacionamentos

chegam facilmente à “W3 e meia”

Label 4

34

praça

24

rua

não chegam facilmente à “W3 e meia”

21

espaços entre os prédios 0

9

18 27 36

dimensão expressivo-simbólica dimensão funcional dimensão bioclimática

porque os entrevistados escolheram a área para trabalhar, morar, ter um negócio, ou estudar:

dimensão topoceptiva

O questionário é a segunda etapa do processo participativo. Por meio dele, foi possível conhecer personagens característicos e ativos da área, além de divulgar o processo e o projeto para a comunidade. Ele foi montado com o intuito de se obter informações sobre a população referente à área, como sua faixa etária e o motivo de frequenta-la. Além de saber dos usuários os motivos de gostarem do local, ou seus lugares preferidos. Ou seja, informações que não foram obtidas por meio da observação e análises. Assim, as perguntas foram feitas a partir do estudo de cada dimensão morfológica, essas dimensões foram explicadas no capítulo anterior.

98 O lado B da w3

A partir do mapeamento dos frequentadores da área, o questionário foi colocado em prática. Muitas visitas de campo foram feitas em horários e dias de semana diferentes para se conseguir uma maior variedade de tipos de usuários abordados e consequentemente, respostas que representassem a maior parte da comunidade. Ao todo foram obtidas 43 respostas, dentre essas, 10 foram conseguidas via internet, com a ajuda da prefeita da 716 Norte, que enviou o questionário para um grupo de moradores da quadra SHCGN. Os dois grupos que não se teve sucesso na abordagem foram os pedestres que utilizam a parada de ônibus, e as prostitutas.

A maioria das questões é objetiva, para que questionário fosse preenchido de maneira mais rápida, e as respostas resultassem em fatos quantitativos. As duas questões abertas têm o objetivo de levantar uma resposta mais subjetiva. Por isso, a segunda pergunta aberta foi feita antes de se marcar os padrões com o que as pessoas querem para área. Assim, primeiro o usuário pensa como poderia ser, para então, ser direcionado para os padrões.

11

SIM bom preço em relação às outras áreas doNÃO Plano Piloto boa localização segurança outros

12

12

13

bom preço em relação às outras áreas do Plano Piloto

20

boa localização Label 4

2

segurança

31 12

outros 0

5

10

15 20

quais os espaços preferidos dos entrevistados na área:

13

as respostas dessa questão foram abertas, a grande maioria dos entrevistados não tem um espaço preferido. Uma outra parte, respondeu acham que há que gosta muito dos espaços verdes das quadras SHCGN (715 e 716), pois espaços sombreados há árvores, lugares agradáveis para sentar. Outras respostas interessantes para andar e sentar foram as ciclovias das quadras 900 e a via própria via, pela movimentação de pessoas. acham que não há espaços sombreados para andar e sentar

SIM NÃO

14

5

não acham os mobiliários urbanos suficientes 38

acham os mobiliários urbanos suficientes

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estacionamentos calçadas praça rua espaços entre os


SIM NÃO

16

D O

Q U E S T I O N Á R I O SIM NÃO

17

até 30 minutos de 1 a 4 horas de 4 até 8 horas de 8 até 12 horas de 12 até 24 horas

18 7

9

não presenciaram enchentes na área

20

21

já presenciaram enchentes na área

34

SIM NÃO

20

quais atividades os entrevistados gostariam que houvesse na área:

21

22

Label 4 se sentem seguros na via

4

0

7

13

Label 4

alimentação

12

encontro com os amigos

12

de 4 até 8 horas

bares cafés restaurantes nenhuma das opções

nenhuma atividade

6

atividades de compras 0

SIM NÃO

24

11

gostariam que os espaços das entrequadras 713/714 e 715/716 fossem ocupados por prédios de comércio e lazer além de espaços para uso público

Label 4

não gostariam que os espaços das entrequadras 713/714 e 715/716 fossem ocupados por prédios de comércio e lazer além de espaços para uso público

20 26

5

atividades culturais

5

d o

q u e s t i o n á r i o

atividades de lazer alimentação encontro com os amigos atividades culturais nenhuma atividade atividades de compras

7

atividades de lazer

de 12 até 24 horas

26

11

nenhuma das opções

19

de 8 até 12 horas

12

26

restaurantes

até 30 minutos de 1 até 4 horas

22

20

bares cafés

não se sentem seguros na via

4

acham que o comércio é suficiente

12

30

13

acham que o comércio não é suficiente

r e s u l t a d o s

10

quais atividades chamam as 20 pessoas a ficarem mais tempo na via: 15 20

aproveitamento dos espaços vazios vias arborizadas com calçadas quiosques de alimentação pontos de encontros públicos ocupação dos espaços vazios caminhos sombreados via de mão única lugares para sentar pequenos parques drenagem de água da chuva redução dos automóveis ciclovias calçadas vias no mesmo nível transporte coletivo alternativo cinema ao ar livre estacionamentos pequenos

14 14 4 17

29 32 30 25 35 30 29

29 20 14 17 25 0

10 20

30 40

As informações mais importantes retiradas dos questionários:

aproveitamento dos espaços vazios vias arborizadas com calçadas quiosques de alimentação pontos de encontros públicos ocupação dos espaços vazios caminhos sombreados via de mão única lugares para sentar pequenos parques drenagem de água da chuva redução dos automóveis ciclovias calçadas vias no mesmo nível transporte coletivo alternativo cinema ao ar livre estacionamentos pequenos

}

R E S U L T A D O S

muitas pessoas moram e trabalham no local quase nenhum dos entrevistados conhece o nome da via

a necessidade de uma praça com ambientes agradáveis para todos

a maioria dos entrevistados acha que todos os espaços mencionados devem ser melhorados

enchentes são frequentes

os resultados reforçaram o que já se tinha percebido nas análises sobre: a falta de lugares para sentar, lugares sombreados, a condição das calçadas e lugares para lazer

apesar de poucas pessoas opinarem por uma via de mão única, por decisão de projeto, decidiu-se levar novamente esta opção para outras atividades

23 - mais restaurantes de boa qualidade - calçadas melhores, mais segurança, movimentação de comércio à noite - mais bancos e paradas de ônibus - parque, área de convivência, arborização bem definida

- parquinho, pracinha, iluminação

100 O lado B da w3

- que fosse mais limpa, melhor estacionamento, mais praças e um lugar mais colorido - mais calçadas, mais estacionamentos - mais bancos, mais caminhos, mais árvores - academia

- mais caminhos sombreados, mais bancos, mais lixeiras, mais árvores - as lixieras são insuficientes, as caçambas de lixo, os bancos e calçadas são raros - mais calçadas - melhorar iluminação, limpeza, acessibilidade

- acessibilidade - mais calçadas, mais praças - mais harmonia arquitetônica, formar condomínios nos prédios (para uma melhor conservação), bancos - vias mais largas para veículos

- calçadas, segurança, recolhimentos dos drogados que frequentam a área - mais lazer - calçadas - prédios mais bonitos, mais estacionamentos - mais árvores e mais bancos

- praça, bancos, parques - mais bancos na praça, equipamento de ginástica e lixeira separada para coleta de lixo - estacionamentos, praças - filmes em telões, atividades em geral e eventos

O lado B da w3 101


P A I N E L

I N T E R A T I V O

P A I N E L

+

I N T E R A T I V O

+

mais bancos calçada segurança mais barraquinhas de comida Academia parquinho iluminação lugares de lazer e diversão

A atividade do painel interativo foi pensada para conseguir informações e opiniões dos usuários da parada de ônibus, pois não se obteve sucesso ao tentar aplicar os questionários com eles. Por isso, pensou-se em algo rápido e direto, para que respondessem com uma palavra ou desenho o que gostariam que houvesse na área da praça. O resultado foi muito interessante, desde resultados óbvios, como mais bancos e segurança, até pontuações que não se tinha observado ou pensado nas análises, como iluminação, mais quiosques e atividades de lazer. Desta maneira, a atividade do painel interativo ajudou a entender a demanda dos usuários da parada

102 O lado B da w3

de ônibus, e perceber que eles também podem usar a praça não só como passagem, mas como um lugar de lazer também. O painel ficou durante uma hora na parada de ônibus da praça da 715/716 Norte, em um dia de semana, durante o período que a parada de ônibus fica bastante lotada, com jovens e crianças voltando das aulas e muitas pessoas voltando do trabalho. A atividade ajudou também a divulgar o trabalho e o processo participativo.

As imagens das duas páginas foram tiradas no dia da atividade do painel interativo. Fonte: Autora.

O lado B da w3 103


P I Q U E N I Q U E

C O M U N I T Á R I O

P I Q U E N I Q U E

Convite e cartaz para o piquenique comunitário. Fonte: Autora.

Panfleto distribuído para os participantes do piquenique. Fonte: Autora.

Piquenique comunitário. Fonte: Autora.

O piquenique comunitário foi elaborado para envolver a comunidade no projeto, ou seja, faze-la participar mais ativamente do processo. Assim, o piquenique foi divulgado na área por uma semana, com flyers e cartazes posicionados em pontos específicos da área. Ele foi realizado dia três de setembro, um sábado, pela manhã. Reuniu cerca de 10 moradores e comerciantes da área, eles participaram de duas atividades. A primeira, eles conversavam e apontavam sobre o que eles queriam e não queriam para a área. Já a segunda, pensouse conjuntamente em um mapeamento dos padrões resultantes das análises morfológicas, os participantes posicionaram no mapa

o que gostariam que a área apresentasse, puderam acrescentar também outras características que achassem pertinentes.

o que gostaria que a área apresentasse x o que não gostaria que a área apresentasse

104 O lado B da w3

Essa primeira reunião oi interessante para conhecer os envolvidos e discutir com eles o que é possível para melhorar a área e a via. Além de tirar dúvidas sobre algumas decisões, abordar mais especificamente sobre alguns problemas da área, discutir sobre a importância do espaço público e comum, e que ele deve atender a todos.

Imagem mais acima mostra o mapeamento dos padrões. A imagem acima mostra a primeira atividade do piquenique. Fonte: Autora.

+

mapeamento dos padrões

+

confraternização

C O M U N I T Á R I O

Imagens do piquenique.. Fonte: Autora.

+

piquenique

O lado B da w3 105


P I E Q U E N I Q U E

C O M U N I T Á R I O

P I Q U E N I Q U E

C O M U N I T Á R I O

MAPEAMENTO DOS PADRÕES

drenagem de águas pluviais iluminação caminhos sombreados

vias e calçadas no mesmo nível pequenos parques

horta comunitária transporte alternativo coletivo cinema ao ar livre Imagem mostrando o que a comunidade não quer para a área. Fonte: Autora.

Imagem mostrando o que a comunidade quer para a área. Fonte: Autora.

O QUE A COMUNIDADE NÃO QUER

O QUE A COMUNIDADE QUER parquinho academia área para cachorros (parcão) estacionamento iluminação praça da 715/716 Norte padronização da calçada mais árvores

}

questionário e painel interativo

estacionamentos na praça não retirar árvores bares

espaço para que os cachorros fiquem soltos

pavimento permeável na via

parte dos participantes achou necessário mais estacionamentos painel interativo questionário - os moradores não querem que a praça seja transformada em um estacionamento transporte alternativo coletivo

questionário mais árvores para a via

mais limpeza dos becos horta reativação do posto policial via de mão única

já existe uma horta na 716 Norte, o intuito é replicar a ideia o posto policial foi desativado, e está sem uso até agora a ideia foi apresentada novamente, e explicada aos participantes devido à opção de projeto

questionário os moradores não querem que a praça seja transformada em um estacionamento

os moradores não os moradores não querem bares nos querem que as árvores prédios da “W3 e da praça sejam retiradas meia”, devido ao para que ela seja transformada em um barulho estacionamento

acessibilidade ciclovia quiosques de alimentação

parquinho infantil vida noturna

arte interativa Imagem mostrando o mapeamento dos padrões. Fonte: Autora.

106 O lado B da w3

O lado B da w3 107


R E U N I Ã O

C O M

A

Panfleto da reunião com a comunidade. Fonte: Autora.

C O M U N I D A D E

R E U N I Ã O

Apresentação do projeto inicial. Fonte: Autora.

Apresentação do projeto inicial. Fonte: Autora.

Apresentação do projeto inicial. Fonte: Autora.

Opção da via de mão única Fonte: Autora.

Opção da via de mão dupla. Fonte: Autora.

Apresentação do projeto inicial. Fonte: Autora.

C O M

A

C O M U N I D A D E

A reunião com a comunidade foi feita após o piquenique comunitário, para mostrar os seus resultados transformados em projeto. Ele foi divulgado por panfletos, assim como o piquenique, e realizado no sábado também. Alguns participantes do piquenique e alguns outros moradores participaram desta atividade, opinando e discutindo o projeto inicial para a área. Foram levados o zoneamento das atividades para a praça, e duas soluções para a via. A primeira, mantinha a mão dupla, com a calçada e via niveladas, já a segunda, transformava a via em única e mantinha a calçada com meio fio, as duas opções apresentavam elementos para diminuir a velocidade dos veículos. A opção resultante foi uma mistura das duas, os participantes decidiram por uma via de mão única, e com a calçada e via niveladas. Foram apresentadas também algumas opções de mobiliário urbano para a praça e a via, e então, decidiuse utilizar mobiliários urbanos economicamente mais acessíveis e que pudessem ser adequados com os que o governo utiliza para a construção de locais públicos, assim, a comunidade pode utilizar futuramente o projeto. O próximo passo é uma nova reunião com a comunidade para discutir os projeto final.

108 O lado B da w3

O lado B da w3 109


6

O P R O J E T O


O

P R O J E T O

O projeto da via “W3 e meia” e seu entorno leva em consideração as informações adquiridas no processo participativo e nas análises da área. Portanto, ele visa melhorar a qualidade de circulação, aumentar a movimentação de pedestres, criar estruturas que possibilitem lazer e contemplação para a população, embelezar os espaços públicos e deixa-los acessíveis para todos, sem que a “W3 e meia” perca sua identidade, para que a comunidade se identifique com a área. Ou seja, a proposta visa por meio da requalificação, que os espaços públicos cumpram sua função com qualidade e beleza, para que a “W3 e meia” seja um lugar acessível e que atenda a todos. Essa requalificação, como explicado anteriormente, é separada em três escalas. Para a escala da via, o conceito de movimentação foi o mais forte, visto que objetiva-se aumentar o movimento de pedestres , diminuir o de veículos. Além de aumentar a qualidade dessa circulação para todos os meios de transporte que trafegam ali, além da relação entre eles.

O

P R O J E T O

diretrizes gerais do projeto: 1 - priorização dos pedestres e ciclistas 2 - mais movimentação para a via e seu entorno 3 - espaços públicos funcionais, belos e acessíveis

A escala dos espaços maiores, da praça, visa tanto movimentação quanto contemplação, e atividades de lazer, pois ao mesmo tempo que o local possui uma estrutura para atividades de descanso e diversão, ela deve cumprir sua função de ligação das quadras 900 e 700 até a W3, além de abrigar a parada de ônibus. Já os espaços menores, foram divididos em 3 configurações diferentes, os espaços entre os prédios, os becos e os estacionamentos. O projeto mostra, que apesar desses últimos apresentarem a função de passagem, eles podem ser apropriados como um lugar de lazer, ou ter outras funções, por isso, o projeto além de melhorar sua funcionalidade, aumenta suas possibilidades de uso. Para os espaços entre os prédios acontece o mesmo, eles têm a função de passagem, são os acessos da W3 até a área, e por isso, já apresentam quiosques que se aproveitam dessa circulação. Assim, para eles, a circulação é marcada, apresentando alguns pontos de descanso. Os becos são a área entre os fundos dos prédios, desta maneira, apesar de originalmente serem “ruas de pedestres”, hoje em dia, quem circula por eles são apenas os usuários dos edifícios, portanto, as intervenções nesses lugares pretendem deixá-los com mais possibilidades de contemplação e descanso para os moradores. A requalificação da “W3 e meia” e entorno é importante também para tentativa de descriminalizar a área. Com mais movimentação na via e com a urbanização da praça, o comércio é valorizado, e assim pode ser diversificado, portanto, pode haver mais tipos de atividades em diferentes turnos, assim, a via pode ter uma movimentação constante.

112 O lado B da w3

O lado B da w3 113


E S C A L A

D A

V I A

E S C A L A

D A

V I A

MAPA DA PROPOSTA PARA AS QUADRAS 715/716 NORTE ESCALA: 1:1000

114 O lado B da w3

O lado B da w3 115


E S C A L A

D A

V I A

E S C A L A

D A

V I A

A QUESTÃO DA VIA COMPARTILHADA E SENTIDO ÚNICO A via “W3 e meia”, por ser uma via local e de serviço, não possui calçadas largas, o que prejudica bastante o pedestre. Ou seja, para se conseguir mais espaço para passeios maiores e acessíveis, pensouse em deixar a via como mão única. Assim, o fluxo de carros foi observado e registrado nas duas entradas da área, na parte da 715 e na parte da 716 Norte. O fluxo maior de veículos, como foi mostrado no capítulo de análises morfológicas, na dimensão funcional, foi na entrada da quadra 715. Fato que comprova que o melhor sentido para a via é esse. Visto que a mão das faixas de rolamento da avenida W3 mais próximas é sentido Norte-Sul, contrária ao sentido escolhido para a via “W3 e meia”, direção Sul-Norte. Assim, o fluxo de carros não é prejudicado, pois a via em questão complementa a possibilidade de retorno da W3. O fato de a “W3 e meia” tornar-se uma via compartilhada é apenas reforçar o que já ocorre lá, como mostrado nas análises, pelas calçadas serem muito estreitas e pouco acessíveis, os pedestres já utilizam a pista de rolamento para se locomover, além das bicicletas que trafegam nos dois sentidos. Vias compartilhadas são justamente isso, o compartilhamento do espaço viário por todos os tipos de transporte, os usuários devem negociar o espaço, ela retira a segregação entre os automóveis, pedestres e ciclistas, os coloca no mesmo nível (DériveLab, 2015). Como a via é local e de serviço, não apresenta uma velocidade alta, seu compartilhamento entre os meios de transporte adaptará a via para a utilidade que ela já apresenta para eles, dando espaço e segurança a todos. Assim, para que uma via compartilhada seja efetiva, ela precisa de elementos específicos, como uma sinalização diferenciada, pavimentação, paisagismo e mobiliários urbanos, todos os esses quesitos serão detalhados a seguir. Portanto, a via compartilhada apresenta um ambiente urbano mais ameno e partido entre todos os meios de transportes. Esse conceito de tornar a vias mais vivas e priorizar o pedestre vem crescendo em muitas cidades. Estudos mostram que, na Holanda, onde a ideia surgiu formalmente, a quantidade de acidentes diminuiu em vias que foram transformadas em compartilhadas (DELAQUA, 2012). Já em Medellín, na Colômbia, e em em cidades na Europa, o traffic calming (acalmamento do trânsito) vem sendo uma boa opção

para transformar as ruas em espaços sociais relevantes e multiuso. Outro complemento para que a via seja mais viva, é projeta-la ao nível dos olhos, levando em consideração os plinths, que são apresentados no livro “A cidade ao nível dos olhos” como a parte térrea dos edifícios. Os vários artigos deste livro explicam que os plinths devem ser chamativos, apresentarem múltiplos usos, tornarem as ruas aconchegantes. Eles transformam a esfera pública, pois se encontram no nível dos olhos, influenciam na percepção do pedestre (KARSSENBERG; LAVEN, 2015). Portanto, as fachadas térreas dos edifícios podem ser mais convidativas, e chamarem a atenção para o nível de quem está caminhando, e não o dos carros. No caso dos edifícios da “W3 e meia”, há muitos usos que não requerem uma fachada convidativa, porém é necessário colocar mais aberturas voltadas para a rua nos usos e atividades em que isso é possível.

via de mão única

redução dos automóveis

Apesar de o VLT ainda não ter sido construído, há um intenção de sua construção nos próximos anos. Portanto, a implantação do VLT no canteiro central da Avenida W3 movimentará ainda mais a área como um todo, valorizando o comércio, que poderá acarretar em uma maior circulação de pedestres na rua e na praça, gerando mais lucro para os comerciantes, mais segurança, e consequentemente mais vitalidade à via “W3 e meia”. pedestres, ciclistas e automóveis no mesmo nível

=

VIA COMPARTILHADA Imagem atual da via “W3 e meia”. Fonte: Autora.

116 O lado B da w3

Fotomontagem do projeto para a via “W3 e meia” Fonte: Autora.

O lado B da w3 117


E S C A L A

D A

V I A CALÇADAS

CICLISTAS ciclovias e estacionamento de bicletas

Tanto os ciclistas quanto os pedestres são priorizados em relação aos carros. Os dois podem circular livremente pela via. Para haver uma comunicação entre as ciclovias existentes nas quadras 900, fez uma ciclofaixa na calçada que sobe da “W3 e meia” até a W4, e uma mais ao centro da área, que tem comunicação também com a praça. Os bicicletários são localizados perto das ciclofaixas. Eles também podem ser instalados em outros pontos, dependendo da necessidade da comunidade, como espaços ociosos de uma calçada mais larga, por exemplo.

ACESSO À VIA

Os acessos de pedestres para a via foram reforçados através da marcação por calçadas e canteiros projetados nos espaços entre os prédios da W3 e os estacionamentos.

ACESSO AOS LOTES Os lotes dos prédios são desnivelados e muitas vezes não acompanham o meio fio e não são acessíveis. Assim, quando necessário, são sugeridas rampas que podem ser montadas pelos proprietários para deixar seu comércio acessível. Como visto nas imagens ao lado, elas devem ser rentes ao jardim de chuva para não atrapalhar a circulação na calçada.

118 O lado B da w3

E S C A L A O acesso até a via “W3 e meia” foi facilitado ao propor calçadas (marcadas em azul, no mapa da páque ligam tanto a avenida W3 Norte como as quadras da SHCGN até a área. Procurou-se aproveitar as calçadas existentes, criando outras ligadas a elas.

MAPA DE CIRCULAÇÃO E ACESSIBILIDADE ESCALA: 1:2000

Um balizador pode ser:

apenas um balizador...

D A

V I A LEGENDA ciclovia existente ciclovia proposta

calçada e via no mesmo nível calçada alargada piso tátil

ou

calçadas de concreto propostas (nível: +15 cm) rampas de acessibilidade de cada lote acesso até a via por veículos motorizados

um banco... Perspectiva dos mobiliários.. Fonte: Autora.

circulação de e veículos motorizados na via pontos de carga e descarga

UMA PARTE EXCLUSIVA PARA PEDESTRES

Mesmo com a via compartilhada, há um espaço reservado para pedestres nos dois lados da via, tanto para a melhor circulação destes, e também para a proteção dos deficientes visuais, que necessitam do piso tátil (em marelo na planta ao lado) para melhor locomoção. A separação é feita pela marcação de piso ou grelha de águas pluviais, além de elementos físicos, como balizadores, que podem ser substituídos por bancos, cadeiras, floreiras, lixeiras, entre outros objetos de uso público ou para embelezar a via. Esses elementos podem ser adicionados pelos próprios moradores e comerciantes.

Pode ser substituído: por uma floreira...

por uma lixeira...

por um banco...

Perspectivas rampas de acesso aos lotes. Fonte: Autora.

quando há um murinho entre o lote

quando o lote está abaixo do nível da via

quando o lote está acima do nível da via

Floreira.Fonte: Autora.

i=8,33%

Banco.Fonte: Autora.

reaproveitar materiais... Manilha. Instalação, Carla Filipe, Bienal de São Paulo, 2016. Fonte: Liza Andrade.

i=8,33%

Papeleira. Fonte: Autora.

Latas. Instalação, Carla Filipe, Bienal de São Paulo, 2016. Fonte: Liza Andrade.

Pneu. Instalação, Carla Filipe, Bienal de São Paulo, 2016. Fonte: Liza Andrade.

i=8,33%

O lado B da w3 119


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A VIA É CONFIGURADA PELO QUÊ?

espaço totalmente caminhável para pedestres e em parte para carros, bicicletas e outros veículos

biovaletas (verde claro) e jardins de chuva (verde escuro)

piso tátil localizado na faixa exclusiva para pedestres

grelha de drenagem

a superfície compartilhada é revestida por bloquete de concreto e no mesmo nível do meio fio, um material diferente das calçadas comuns, do asfalto das outras vias, ou seja, ele se diferencia das outras áreas

os jardins de chuva são importantes tanto para a drenagem de águas pluviais, quanto para a diminuição da velocidade dos veículos motorizados, quanto para a beleza da via

na parte da via exclusiva para pedestres, o piso tátil auxilia a locomoção de deficientes visuais e os guia ao longo da via

são sarjetas no mesmo nível da via, que transportam as águas pluviais, além de também delimitar a via e a calçada

pintura do piso que acompanha a grelha e os jardins de chuva da via separa a via da calçada onde não há jardim de chuva ou grelha

Perspectiva explodida da configuração da via. Fonte: Autora.

120 O lado B da w3

De cima para baixo: paviemntação, jardim de chuva, piso tátil, grelha de drenagem e marcação de piso.. Fonte: Autora.

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20 40 60 80

Â? Imagem atual. Fonte: Autora.

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Â? Imagem da via compartilhada. Fonte: Autora.

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TRAFFIC CALMING

TRAFFIC CALMING

“Traffic calming é o termo que designa a aplicação através da engenharia de tráfego, de regulamentação e de medidas físicas, desenvolvidas para controlar a velocidade e induzir os motoristas a um modo de dirigir mais apropriado à segurança e ao meio ambiente.” (BHTRANS, 2009)

46m

0

Perspectiva dos elementos de traffic calming. Fonte: Autora.

20 40

50m

100m

Desta maneira, a questão da segurança é solucionada por elementos de traffic calming. Esses elementos são muito utilizados em cidades em várias partes do mundo que servem para aumentar a atenção do motorista, diminuindo assim sua velocidade (BHTRANS, 2009). Para a via, elementos de deflexão horizontal foram escolhidos, pois nela trafegam ciclistas e caminhões, assim, elementos de deflexão vertical (como almofadas e quebra-molas) iriam prejudica-los., além de elementos horizontais terem utilidades paisagísticas e de drenagem, como os jardins de chuva.

76m

78m

75m

Outro ponto que aumenta a atenção do motorista é uso de uma pavimentação rugosa que os pedestres e ciclistas escutem um carro se aproximando (BHTRANS, 2009).

75m

55m

37m

60 80

Planta de elementos de traffic calming. Fonte: Autora.

LEGENDA elementos horizontais de traffic calming elementos verticais de traffic calming Exemplo de platô no projeto. Fonte: Autora.

124 O lado B da w3

pontos de estrangulamento Exemplo de chicana no projeto. Fonte: Autora.

chicana direção dos veículos motorizados

redução dos automóveis A velocidade atual da já é de 30km/h, com os elementos de traffic calming, essa velocidade pode diminuir, pois há obstáculos físicos que impedem os carros de seguirem em linha reta.

pavimento permeável

O pavimento de bloquete de concreto, além de permeável, produz ruído quando automotores passam por ele,uma forma de proteger os pedestres.

O lado B da w3 125


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DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS O sistema de drenagem pluvial sugerido é para auxiliar o sistema existente. São propostas biovaletas, jardins de chuva, pavimento permeável e grelhas de drenagem. Esse conjunto de elementos somado ao sistema pluvial existente podem melhorar a drenagem no local, evitando enchentes e escoando absorvendo a água de maneira mais rápida e diminuindo seu fluxo.

LEGENDA grelhas de drenagem

sistema de gestão de águas pluviais

jardins de chuva dos prédios biovaletas

jardins de chuva da via

O jardim de chuva aproveita as plantas e os microorganismos para remover os poluentes das águas pluviais, contribuindo para a infiltração e retenção dos volumes de água da chuva. Ele recebe a água do escoamento superficial. Os fluxos de água se acumulam nas depressões formando pequenas poças, e gradualmente a água é infiltrada no solo (Projeto Técnico: Jardins de chuva).

Perspectiva do jardim de chuva dos prédios. Fonte: Autora.

Os poluentes são removidos por adsorção e infiltração A água limpa pode ser infiltrada no terreno ou coletada em um dreno e descarregada em algum sistema de microdrenagem (Projeto Técnico: Jardins de chuva). Quando a precipitação exceder a capacidade para a qual a estrutura foi projetada, o uso excedente é desviado da área e encaminhado diretamente para o sistema de drenagem (Projeto Técnico: Jardins de chuva).

20 40

No caso da “W3 e meia”, em que os moradores e frequentadores já presenciaram enchentes na via e nos subsolos, os jardins de chuva presentes nos prédios, servirão para receber essa água que entraria no subsolo. Assim, eles funcionam como uma barreira para que a água não entre nos lotes. Portanto, nesses jardins de chuva é necessária um ladrão com caixa de passagem, para que água seja escoada rapidamente e não transborde.

60 80

Perspectiva dos jardins de chuva e biovaletas. Fonte: Autora.

PAVIMENTO PERMEÁVEL

GRELHA

No quesito de drenagem, a pavimentação de bloquete de concreto intertravado foi escolhida para a infiltração de água pluvial parcial do solo. A absorção parcial do solo foi escolhida pois como a via é estreita, e não se sabe que tipos tubulação passa por ali, pensou-se ser mais seguro, para que não haja infiltração em sistemas elétricos, por exemplo. O pavimento permeável tem a função de diminuir o escoamento superficial de águas pluviais (Soluções para cidades).

Escala: 1:20

126 O lado B da w3

passagem da água parede do subsolo mín. 30cm

brita tubo de dreno com caixa de passagem Solo com composto orgânico

FUNÇÃO DOS ELEMENTOS DE DRENAGEM

detenção retenção infiltração transporte qualidade da água

30 cm

pavimento permeável biovaleta

grelha de concreto

Corte grelha de drenagem. Fonte: Autora.

pavimento permeável

V I A

JARDIM DE CHUVA DOS EDIFÍCIOS

pavimento permeável

0

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Representação de como a pavimentação de bloquete de concreto funciona. Fonte: Soluções para cidades. Disponível em: < http://www.solucoesparacidades. com.br/wp-content/uploads/2013/10/AF_Pav%20Permeavel_web.pdf>. Editado pela autora.

A grelha de drenagem serve para conduzir a água pluvial superficial até os elementos de coleta e transporte pluviais. Foi escolhida a grelha de concreto, pois é mais resistente que a do tipo metálica. As grelhas foram posicionadas de acordo com as bocas de lobo existentes, para que água chegue até elas.

jardim de chuva grelha de drenagem

Esquema dos sistemas de drenagem. Fonte: SF Better Streets.

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BIOVALETAS superfície plantada

As biovaletas, são semelhantes aos jardins de chuva, são depressões lineares preenchidas com elementos filtrantes, como solo e vegetação. Eles processam uma limpeza da água da chuva, ao mesmo tempo em que aumentam seu tempo de escoamento. (CORMIER, PELLEGRINO, 2008). No projeto, elas seguem as curvas de nível e servem para aumentar o tempo de escoamento da água da chuva, ela dirige a água para o sistema convencional de drenagem.

guia com entrada da água

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JARDIM DE CHUVA DA VIA Detalhe - jardim de chuva Escala: 1:50

Esses jardins de chuva têm a mesma função dos jardins de chuva dos edifícios, escoar as águas pluviais superficialmente. porém são localizados nas vias e estacionamentos. Eles são implantados em locais específicos, tanto pela estratégia de traffic calming, quanto de acordo com o caimento do terreno. Desta maneira, a água das calçadas e da via são escoadas mais eficientemente por eles. No caso da “W3 e meia”, indica-se que eles apresentem uma estrutura que capture a água, para que ela seja escoada mais rapidamente, e que também seja aproveitada.

Planta baixa do jardim de chuva da via. Fonte: Soluções para cidades ediatos pela autora.

brita

solo com composto orgânico

tubo de dreno

Detalhe - jardim de chuva Escala: 1:50

Esquema de funcionamento e composição de ma biovaleta. Fonte: COMRIER, PELLEGRINO, 2008, editado pela autora.

Detalhe - jardim de chuva Escala: 1:50

Corte AA do jardim de chuva da via.Fonte: Soluções para cidades ediatos pela autora. Corte BB do jardim de chuva da via.Fonte: Soluções para cidades ediatos pela autora.

FORRAÇÕES INDICADAS PARA OS JARDINS DE CHUVA E BIOVALETAS grama- amendoim

LEGENDA biovaletas jardins de chuva

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Perspectiva dos jardins de chuva e biovaletas. Fonte: Autora.

Grama amendoim. Fonte: Jardim de Flores do Leste. Disponível em: < http:// jardimflordoleste.com.br/comoplantar-grama-amendoim/>.

grama- preta

Grama preta. Fonte: Flores. Disponível em: <http://flores. culturamix.com/flores/naturais/ grama-preta-como-cuidar>.

ARBUSTOS INDICADOS PARA OS JARDINS DE CHUVA E BIOVALETAS quaresmeira

Quaresmeira. Fonte: Flirck. Disponível em: <https:// www.flickr.com/photos/ mauroguanandi/3231927660>.

Foram sugeridas espécies de fácil manutenção e que sejam adaptáveis à seca e alagamentos, ou seja, espécies bem adaptadas à vereda, um bioma do cerrado, de áreas pantanosas.

caliandra

sombrinha chinesa

Caliandra. Fonte: Caliandra do Cerrado. Disponível em: <http:// www.caliandradocerrado.com. br/2008/08/porque-caliandra. html>.

Sombrinha chinesa. Fonte: Uma flor por dia. Disponível em: <http://umaflorpordia.blogspot. com/2015/05/sombrinha-chinesa. html>.

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ARBORIZAÇÃO DA VIA

LEGENDA

As árvores sugeridas no projeto da via foram escolhidas devido às características da “W3 e meia”, pois ela é muito estreita, com prédios muito próximos. Assim pensou-se em árvores de médio porte, pois não obstruem a visão dos pedestres, com raízes que não são superficiais e com copas espessas. Ou também árvores de pequeno porte mais altas. Na área já há algumas espécies de árvores ao longo da via, nos canteiros dos estacionamentos, que são os únicos locais propícios para as árvores. Portanto, a proposta é apenas complementar o que já existe com árvores do cerrado ou adaptadas a ele, e que também já são encontradas na área.

árvores e arbustos adicionados

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MAPA DE ARBORIZAÇÃO ESCALA: 1:2000

árvores mantidas mancha de árvores do entorno

Da esquerda para direita: Murici Fonte: Árvores de São Paulo. Fonte:< https:// arvoresdesaopaulo. wordpress.com >. Oiti Fonte: Decorando casas.. Disponível em: < http:// decorandocasas.com. br/2014/06/14/arvores-parasombra-de-crescimentorapido/>. Jacarandá boca de sapo - Fonte: Wikand. Disponível em: < http:// www.wikiwand.com/es/ Jacaranda>.

ruas verdes

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As ruas verdes são alcançadas por meio dos jardins de chuva e das árvores e arbustos presentes neles.

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Â? Imagem da via compartilhada. Fonte: Autora.

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Â? Imagem da via compartilhada. Fonte: Autora.

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PLANTAS HUMANIZADAS - TRECHO 1

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Mapa destacando o trecho 1 da via. Fonte: Autora.

Trecho 1 da via. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

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PLANTAS HUMANIZADAS - TRECHO 2

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Mapa destacando o trecho 2 da via. Fonte: Autora.

Trecho 2 da via. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

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PLANTAS HUMANIZADAS - TRECHO 3

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20 40 60 80

Mapa destacando o trecho 2 da via. Fonte: Autora.

Trecho 2 da via. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

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CORTES VIÁRIOS

A

A 0

Mapa da via . Fonte: Autora.

20 40 60 80

biovaleta

jardim de chuva

traffic calming

marcação de piso

edifício

calçada

via

calçada

estacionamento

Corte AA. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:150 Corte BB. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:150 grelha de drenagem

balizador

jardim de chuva

B

B Mapa da via . Fonte: Autora.

estacionamento

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calçada

via

calçada

0

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edifício

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CORTE VIÁRIO

C

C 0

Mapa da via . Fonte: Autora.

20 40 60 80

biovaleta

faixa de serviço marcação de piso balizador + 30 cm = 70cm

jardim de chuva

faixa livre de circulação Corte CC. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:150

calçada

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calçada

via

calçada

edifício

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P R A Ç A

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PRAÇA A praça da entrequadra da 715/716 Norte é atualmente um espaço verde sem estrutura. Portanto, seu projeto cria uma configuração de acessos, fluxos e diversas atividades para aproveitar essa área. Durante as atividades do processo participativo, observou-se que esse espaço é muito importante para a comunidade, há no local uma grande demanda de espaços verdes bem estruturados, com ambientes para contemplação e lazer. Por conta da parada de ônibus, seu fluxo é muito importante, por isso, foi marcado e destacado.

M A I O R

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P R A Ç A

A praça do baru

às escolas dos meninos.

garapeira, tamarindeiro.

um belo recanto de paz.

Lá, onde toda a gente passa, está plantada uma praça, “do Baru”, assim chamada, onde se diverte a passarada.

Também há juazeiros, sobranceiros, altaneiros, da caatinga transplantados para a terra dos cerrados.

Fadas, gnomos e devas harmonizam o ambiente; são presenças constantes sentidas pelos passantes.

Brasília, 28 de novembro de 2010 Poema de Humberto Pellizzaro

Entre mognos altivos, de trepadeiras cativos, há o bálsamo promissor que alivia toda a dor.

A imburana, uma beleza, vinda da Serra da Mesa, e os dois jacarandás abrigam ninhos de sabiás.

A praça ainda resiste, à cidade subsiste, pelas abnegadas mãos de uns poucos cidadãos.

Jequitibás insinuantes - da floresta os gigantes superam todas as alturas dos postes, das estruturas.

Ingázeiros e a barriguda que as manhãs saúda: “Venha o sol prover a nossa ânsia de viver !”

Por quanto tempo mais viverão os vegetais, frente à urbe desvairada, pela cobiça transtornada ?

O jatobá, seu parente, silencioso e imponente, orienta os peregrinos

Copaíba, oiti, mulungu, pau-brasil, ipês e baru. Tarumã, jucá, abacateiro,

Esses admiráveis habitantes, com os seus coadjuvantes, da Quadra 715 Norte faz

Desta maneira, seu projeto não atende apenas o lazer e contemplação, mas também a movimentação e circulação. Além disso, a parada acumula muitos pedestres que não têm lugar para sentar, ou uma estrutura sombreada para esperar. Assim, foram adicionados mais quiosques, implantados bancos, o alargamento da calçada e também estruturas que sombreiam. Tudo isso para melhorar a qualidade da espera pelo ônibus. Outros fluxos também foram marcados, entre eles e o principal, foram localizados os diversos usos requeridos durante as reuniões com a comunidade, para que a praça atenda suas necessidades, além dos padrões resultantes das análises morfológicas. Para seu desenho, as árvores existentes foram fundamentais, elas guiam os caminhos da praça, deixando os percursos mais interessantes e orgânicos. A grande maioria delas foram plantadas e são cuidadas por um grupo de moradores que almejava que a praça não fosse transformada em um estacionamento árido, e sim, em um espaço verde bem aproveitado por todos. A proposta para a sua configuração, é a ligação entre a avenida W3 e a via “W3 e meia”, e teve como diretriz não pavimentar completamente a área, deixando espaços verdes livres, onde a comunidade pode se apropriar, com instalações, feiras, exposições de artes, e muitas outras atividades.

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Planta da praça com árvores. Fonte: Autora.

Planta da praça com árvores. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

ESCALA: 1:500

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COMO O PROJETO DA PRAÇA SURGIU?

E S C A L A E A FORMA?

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REFERÊNCIAS

FLUXO DE PEDESTRES Forma orgânica das calçadas. Fonte: Autora.

a forma orgânica da calçada é devido às árvores existentes. Aproveitou-se delas, para dar à praça uma geometria que atendesse o fluxo dos pedestres, mas ao mesmo tempo, criasse caminhos interessantes e valorizasse a vegetação Croqui incial. Fonte: Autora.

APROVEITAR E MANTER AS ÁRVORES EXISTENTES

Croqui intermediário. Fonte: Autora.

LOCALIZAR OS USOS DESEJADOS EM LOCAIS QUE SEJAM BEM UTILIZADOS E QUE CORRESPONDAM COM O FLUXO, COM A MELHOR POSIÇÃO BIOCLIMÁTICA

Croqui final. Fonte: Autora.

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Imagem mais à direita: FAB Civic Center Park - Los Angeles - OMA. Fonte: OMA. Disponível em: http://oma.eu/projects/fab-civic-center-park. Imagem à direita: ZELKOVA URBAN GARDEN AND STREETSCAPE PARK - Taiwan Landworks Studio. Fonte: Pinterest.

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O PROCESSO

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ZONEAMENTO

Durante o processo participativo, foi percebido que a praça era de maior interesse dos moradores. Eles explicaram que na área já houve conflitos, entre pessoas que desejam que o espaço vire um estacionamento, e outras pessoas que desejam que o espaço se torne uma praça. Como observado anteriormente, pela legislação, o local em questão deve ser uma praça. Assim, um grupo de moradores plantou várias árvores no local para que ele não resultasse em um estacionamento árido. Portanto, durante as reuniões do processo participativo, foi importante ressaltar para aqueles que desejavam um estacionamento, que urbanizar o local com equipamentos públicos é importante e que todos seriam beneficiados, tantos os moradores, quantos os pedestres, comerciantes e clientes.

Para um projeto global, que atendesse não só os moradores, mas também os usuários da parada de ônibus, os pedestres, ciclistas e comerciantes, todas as atividades do processo participativo foram essenciais, tanto as que alcançavam mais pessoas, quanto as mais específicas, bem como as análises feitas no local. Portanto, o projeto levou em consideração a atividade no piquenique comunitário, em que os participantes localizaram o que eles desejavam para praça, quanto os questionários, o painel interativo, e a observação feita no local. Portanto, o objetivo da proposta para a praça é um espaço simples e belo, que atenda às necessidades de seus usuários. Um projeto entregue à população, para que ela consiga implantar suas ideias.

ANÁLISES MORFOLÓGICAS

O QUE AS PESSOAS GOSTARIAM QUE EXISTISSE LÁ?

pequenos recintos de atividades

PAINEL INTERATIVO arte interativa quiosques de alimentação

PARQUINHO LUAGRES PARA DIVERSÃO CALÇADAS SEGURANÇA BANCOS MAIS BARRAQUINHAS DE COMIDA ACADEMIA COMÉRCIO ILUMINAÇÃO

caminhos sombreados caminhos e metas

caminhos marcados e coloridos

vida noturna pontos de encontro públicos - lugares para convivência

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esse espaço era para ser um estacionamento, porém, devido à vegetação já existente nele, pensou-se em aproveitálo como uma parte da praça, em que há equipamentos de uso público

a horta foi localizada na 715 Norte, já que já existe uma horta comunitária na 716 Norte

HORTA

PARCÃO o parcão foi um elemento sugerido pela comunidade, pois os apartamentos da via “W3 e meia” são pequenos, e muitos moradores têm cães de estimação, por isso, pensou-se em um local para eles serem soltos

a área onde foram colocadas as mesas para piquenique é bem sombreada e perto do pomar existente

o anfiteatro foi localizado em uma área central da praça, não muito perto da avenida W3, por conta do barulho dos automóveis

PARQUINHO PIQUENIQUE

As imagens ao lado representam os padrões resultantes das análises morfológicas. Fonte: Autora.

PIQUENIQUE COMUNITÁRIO PEC ILUMINAÇÃO HORTA COMUNITÁRIA PARQUINHO INFANTIL ARTES INTERATIVA QUIOSQUES DE COMIDA LOCAIS PARA SENTAR CAMINHOS MARCADOS PARCÃO PONTO DE COLETA SELETIVA

o parquinho foi uma necessidade observada e também requisitada pela comunidade, na área há muitas crianças que moram no local e passam pela praça, e só há um parquinho na SHCGN 716

CENTRO COMUNITÁRIO

para aproveitar a estrutura já existente do Posto Policial, pensou-se em utilizar o pequeno edifício como um centro comunitário

ACADEMIA

ANFITEATRO

ALIMENTAÇÃO

Planta de zoneamento da praça. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

a academia foi localizada próxima ao caminho principal da praça os quiosques já existentes foram movidos para lugares próximos na área da praça, os novos quiosques têm características parecidas com os antigos. esses podem ser melhorados com pinturas e grafites, para que se encaixem melhor na praça a parte de alimentação foi mantida no mesmo local, perto da parada de ônibus, com a adição de mais quiosques, isso não impossibilita a existência de barraquinhas móveis de comida em outras áreas da praça os quiosques também contribuem para a vida noturna na área

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Parcão. Fonte: Autora.

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Imagem do acesso â praça. Fonte: Autora.

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COMO ACESSAR A PRAÇA?

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CAMINHANDO NA PRAÇA O caminhar é possível na grande totalidade da praça. As biovaletas, apesar de serem pequenas depressões no terreno, são caminháveis quando secas. As pontes são justamente para haver a continuidade do caminho sob as biovaletas. Já as forrações valorizam alguns espaços arborizados. A praça é de fácil acesso pelas duas vias, tanto pela avenida W3, que é possível chegar de ônibus, a pé, ou outro automóvel; quanto pela “W3 e meia”. Onde é possível chegar por bicicleta , automóvel e a pé também. A ciclovia proposta é justamente para facilitar o acesso à W3 Norte e à “W3 e meia”, melhorando também o acesso transversal dos ciclistas

W3 E MEIA

E

E

BECO

BECO

Esse estacionamento foi proposto, justamente porque o local onde deveria ser um estacionamento foi utilizado para equipamentos públicos, visto que estava impossibilitado de ser transformado em um. Além de servir como um estacionamento que atende a via e a praça, já que na proposta, os estacionamentos paralelos à via “W3 e meia” foram diminuidos.

O semáforo foi proposto para facilitar o acesso dos pedestres e usuários da parada de ônibus que vêm da direção leste. Só há sinais de trânsito na ponta das quadras, um sinal na entrequadra diminuirá a caminhada de muitos pedestres.

Pavimentação das pontes. Fonte: Keyword. Disponível em: <http://www.keyword-suggestions.com/NTAgeCA2MCB0aXJl/>. Bloco de concreto intertravado. Fonte: Maski. Disponível em:< http://www.maski.com.br/holland>. Gramínea. Fonte: Stockfresh. Disponível em: < http://br.stockfresh.com/image/1772720/greengrass>.

grama- amendoim

Grama amendoim. Fonte: Jardim de Flores do Leste. Disponível em: < http:// jardimflordoleste.com.br/comoplantar-grama-amendoim/>.

grama- preta

Grama preta. Fonte: Flores. Disponível em: <http:// flores.culturamix.com/flores/ naturais/grama-preta-comocuidar>.

LEGENDA pontes bacias de bio-retenção ou biovaletas forrações

W3 NORTE

grama pavimentação - bloco intertravado de concreto

154 O lado B da w3

Planta de acessos da praça. Fonte: Autora.

Planta de acessos da praça. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

ESCALA: 1:500

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Acesso â praça. Fonte: Autora.

156 O lado B da w3

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Parada de ônibus. Fonte: Autora.

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O QUE TEM NA PRAÇA?

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MOBILIÁRIO

HORTA

PARCÃO

caixote de madeira

gradeado de madeira

PARQUINHO INFANTIL toras de madeira e “montinhos” de grama

ANFITEATRO toras e tábua de madeira

toras de madeira

ACADEMIA mesmo modelo replicado pelo GDF

Os mobiliários propostos são de materiais comuns e de fácil acesso. A proposta é não mudar radicalmente a linguagem que já existe dos quiosques presentes na área, por exemplo. Os quiosques existentes podem ser tratados para que fiquem com melhor aparência, da mesma maneira que os novos.

tecido

+ tábuas madeira ou metal

ALIMENTAÇÃO COBERTURA tecido tencionado

Barraquinha de feira. Fonte: Autora.

Pergolado. Fonte: Autora.

CALÇADA MAIS LARGA container ILUMINAÇÃO madeira CENTRO COMUNITÁRIO pode ser pintado, grafitado, de acordo com a necessidade

PONTOS DE ENCONTRO

metal + + concreto

metal

caixote de madeira

tábuas de madeira

toras de madeira do mesmo modelo do GDF 3D com os usos da praça. Fonte: Autora.

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Banco, lixeira e horta. Fonte: Autora.

Quiosque. Fonte: Autora.

Ponto de coleta seletiva. Fonte: Autora.

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Planta de biovaletas da praça. Fonte: Autora.

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Planta de biovaletas da praça. Fonte: Autora.

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DRENAGEM

50 a 80 cm

solo com composto orgânico tudo de dreno brita

3D esquemático das biovaletas. Fonte: Autora.

Corte transversal exemplificando uma via biovaleta. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:50

Planta de biovaletas da praça. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

162 O lado B da w3

Como explicado na parte de detalhamento da escala da via, as biovaletas são depressões que aumentam o tempo de escoamento da água. No caso da praça, elas ainda possuem uma função paisagística, com geometria que acompanha também a forma das calçadas do local. Elas são posicionadas de acordo com o caimento do terreno, seguindo a forma também das curvas de nível. As biovaletas podem ou não apresentar tubos de drenagem, a presença deles em sua composição escoa a água mais rápido, eles podem ser ligados ao sistema de drenagem tradicional já existente. Podem apresentar também forrações, árvores e arbustos, essas vegetações ajudam na limpeza da água e também em sua absorção.

O lado B da w3 163


E S C A L A

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ARBORIZAÇÃO DA PRAÇA A arborização sugerida para a praça são árvores de pequeno e médio porte e arbustos. Pelo fato já haver muitas árvores no local, foram implantadas árvores em lugares específicos, para promover sombras, como o estacionamento, e o PEC.

Murici. Fonte: Embrapa. Disponível em: < http://www.cnpma.embrapa.br/nova/ mostra2.php3?id=952>. Pau terra. Disponível em: < http://www.flickriver.com/photos/mercadanteweb/ sets/72157625452018620/>.

LEGENDA árvores mantidas

árvores de médio porte adicionadas

mancha de árvores do entorno

árvores de pequeno porte adicionadas

M A I O R

-

P R A Ç A

MAPA DE ARBORIZAÇÃO ESCALA: 1:2000

arbustos adicionados

Acácia Mimosa. Disponível em: <http://produto.mercadolivre.com.br/MLB765102670-mudas-de-acacia-mimosa-_JM>. Cagaita. Fonte: Pensamento verde. Disponível em: < http://www. pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/arvores-e-frutas-do-cerrado-brasileiro/>.

Quaresmeira. Disponível em: < http://zecarlosfrases. blogspot.com.br/2014/09/quaresmeira-foto-de-pe-eliseusantos.html>

Pata de vaca. Disponível em: < http:// www.nativegarden.com. br/produtos/arvores/ pata-de-vaca/l>

164 O lado B da w3

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e s c a l a

m a i o r

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p r a ç a

e s c a l a

m a i o r

-

p r a ç a

CORTE AA Corte AA. Fonte: Autora.

A 0

20 40 60 80

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ESCALA: 1:500

A Mapa da praça . Fonte: Autora.

O lado B da w3 167


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P R A Ç A

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P R A Ç A

CORTE BB

B

Corte BB. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:500

0

20 40 60 80

B

168 O lado B da w3

Mapa da via . Fonte: Autora.

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E S C A L A

D O S

E S P A Ç O S

M E N O R E S

ESTACIONAMENTO

ESTACIONAMENTO BECO

E S C A L A ESPAÇO ENTRE OS PRÉDIOS ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO

*

BECO

D O S

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M E N O R E S

ESPAÇO ENTRE OS PRÉDIOS

* ESTACIONAMENTO

ESTACIONAMENTO

BECO ESPAÇO ENTRE OS PRÉDIOS

ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO BECO

ESPAÇO ENTRE OS PRÉDIOS

*

* ESTACIONAMENTO BECO

Os espaços de escala menor são os estacionamentos, os becos e os espaços entre os prédios. Esses espaços, são geralmente de passagem e descanso. Assim, são sugeridos pequenos projetos e intervenções para que eles cumpram melhor sua função.

170 O lado B da w3

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E S C A L A

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ESTACIONAMENTO DA “W3 E MEIA”

E S P A Ç O S

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M E N O R E S

E S C A L A

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E S P A Ç O S

M E N O R E S

Os estacionamentos e espaços entre os prédios se repetem na configuração da via. Eles também comunicam visualmente e funcionalmente a W3 e a via “W3 e meia”. São o acesso para os pedestres e ciclistas que vêm da W3 Norte para a via em questão. Como observado na análise e na caracterização da área, há o uso de estacionamento paralelo nos dois lados da via ”W3 e meia”, fato que atrapalha o fluxo de veículos. Na proposta, foram colocados em algumas partes, estacionamentos paralelos à via e pontos de carga e descarga. Os resultados do processo participativo mostraram que há necessidade da comunidade de estacionamentos, tanto pelo comércio, quanto pelos moradores, pois não há garagens nos prédios. Portanto, o projeto mantém os estacionamentos existentes, e os melhora, com vegetação e calçadas. Além disso, os estacionamentos, no mesmo nível das calçadas e via, podem ser apropriados de outras maneiras, como foodtrucks, feiras semanais, mesas dos restaurantes e bares existentes, com os canteiros verdes e mais vegetações, eles podem ser lugares agradáveis para isso.

Estacionamento da “W3 e meia”. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:250

172 O lado B da w3

Estacionamento antes. Fonte: Autora.

Estacionamento depois. Fonte: Autora.

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ESTACIONAMENTO DA “W3 E MEIA”

E S P A Ç O S

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M E N O R E S

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M E N O R E S

Esse estacionamento especificamente não foi asfaltado ainda, e por conta da quantidade de árvores existentes, decidiu-se manter esse local como espaço verde, complementando os usos da praça e também marcando o acesso de ciclistas e pedestres tanto para a praça, quanto para a via. A imagem mostra que além do uso pensado para o espaço, o parcão, por conta das sombras configuradas pelas copas das árvores, é um bom lugar de descanso, onde as pessoas podem se apropriar de várias maneiras.

pequenos recintos de atividades

Estacionamento da “W3 e meia”. Fonte: Autora.

Estacionamento antes. Fonte: Autora.

Estacionamento depois. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:250

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E S C A L A

D O S

E S P A Ç O S

ESTACIONAMENTO DA W3 E ESPAÇO ENTRE OS PRÉDIOS

*

Os plinths, explicados no livro “A cidade ao nível dos olhos”, são muito importantes para a movimentação das ruas, por isso, tudo que promova sua melhora e utilização é válido, como mesas nas ruas e fachadas mais atrativas.

Estacionamento da W3 e espaço entre prrédios. Fonte: Autora.

M E N O R E S

E S C A L A

D O S

E S P A Ç O S

M E N O R E S

Os espaços entre os prédios são locais situados entre os estacionamentos da W3 Norte e da “W3 e meia”, ou seja, eles são um local de passagem. Há quiosques que já aproveitam o fluxo de pedestres, mas com a adição de mais quiosques para aumentar o movimento, canteiros ajardinados e calçadas, podem marcar ainda mais o fluxo, e deixar também o local mais agradável. Além dessa utilidade, bem como os estacionamentos, esses espaços podem ser apropriados de várias maneiras. como mesas nas calçadas, cinema ao ar livre, entre outras. mesas nas calçadas

vida noturna

quiosques Os estacionamentos na W3 Norte também sofreram intervenções, ao invés de ser um estacionamento longo, decidiu-se optar por diminuir um pouco sua extensão, colocando canteiros com vegetação, na altura dos espaços entre os prédios. Dessa maneira, os estacionamentos ficam menores e mais agrdáveis (Padrão do Alexander apontado nas análises morfológicas), e ainda marca o acesso para a “W3 e meia”. Além disso, a partir do 3º lugar do concurso de Revitalização da Avenida W3, optou-se também por alargar as calçada da W3 e colocar um canteiro entre ela e a avenida, para a proteção dos pedestres em relação aos carros e ônibus que passam por ali.

Estacionamento antes. Fonte: Autora.

Estacionamento antes. Fonte: Autora.

ESCALA: 1:250

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E S C A L A

D O S

E S P A Ç O S

M E N O R E S

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M E N O R E S

BECOS

Os becos são espaços que entre os prédios que não possuem muita movimentação, visto que abrigam as entredas de serviço dos edifícios. Os moradores e lojistas, os utilizam como sua “varanda”. Desta maneira, eles podem ser melhorados para que sejam mais agradáveis para seus frequentadores, com mais jardins, calçadas acessíveis para acessar as entradas dos edifícios, mais iluminação, para melhorar a segurança, e espaços de lazer e descanso para os próprios moradores.

cinema ao ar livre

178 O lado B da w3

Uma das atividades que a vizinhança pode programar é o cinema ao ar livre.

Beco em seu estado atual. Fonte: Autora.

Beco como pode ser ocupado. Fonte: Autora.

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e S C A L A

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M E N O R E S

BECOS

O U T R A S

E S C A L A S

diversificação do comércio

recuperação das fachadas A diversificação do comércio é importante para suprir as necessidades básicas de compras para os usuários, além de poder transformar a movimentação da área. Tipos de comércio diferentes, que têm horários de funcionamentos distintos, podem levar movimento de pessoas à via durante todo o dia, fato que melhora a segurança. Podendo também levar mais tipos de pessoas e frequentadores para o local.

Recuperar as fachadas é uma ação fundamental que pode ser feita pelos próprios moradores e comerciantes, fazendo com que o local não mude totalmente de “cara”. Ela também muda a forma de como as pessoas veêm esse espaço, pois com fachadas bem cuidadas e belas, o lugar passa um “ar” de aconchego e bem estar.

Organizar os letreiros

Valorizar hortas, jardins e intervenções

plantas trepadeiras

Por ser uma via com movimentação de pedestres, os letreiros podem ser menores e colocados logo acima da entrada da loja, e não na parte mais â frente do prédio, que tira a visão e ventilação das janelas das sobrelojas. transporte coletivo alternativo

Como o primeiro lugar do Concurso da Avenida W3 mostrou, a diversificação do transporte é algo que pode melhorar o deslocamento no Plano Piloto, visto que não há paradas de ônibus nem passagem de transporte público coletivo nas via W4 e W5 Norte, e como observado na análise funcional, as paradas da Avenida W3 já são muito longes dessas vias. Portanto, um transporte menor e coletivo poderia facilitar a circulação seus frequentadores.

Beco em seu estado atual. Fonte: Autora.

180 O lado B da w3

Beco como pode ficar.. Fonte: Autora.

Atual fachada do prédio. Fonte: Autora.

Como a fachada do prédio pode ficar Fonte: Autora.

O lado B da w3 181


ANDRADE, L. M. S. D. CONEXÃO DOS PADRÕES ESPACIAIS DOS ECOSSISTEMAS URBANOS - A construção de um método com enfoque transdisciplinar para o processo de desenho ur-bano sensível à água no nível da comunidade e o no nível da paisagem. Brasília: Tese UnB, 2014. ASCOM, UPSA. Comunidade será ouvida na revitalização da Pracinha do Museu. Disponível em: <http://www.upsa.com.br/2016/01/27/comunidadesera-ouvida-em-projeto-para-revitalizar-pracinha-do-museu-emplanaltina-df/>. Acesso em: 15, março de 2016. Autoparque en Malabo; Basurama. Basurama.org. Disponível em: <http:// basurama.org/proyecto/autoparque-en-malabo/>. Acesso em: 29 mar. 2016. Avenida São João e Largo Paissandu. Gestão Urbana SP. Disponível em: <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/avenida-sao-joao-e-largopaissandu/>. Acesso em: 30 mar. 2016. BARRETO, Frederico Flósculo Pinheiro et. al. Texto Integral da Proposta do Laboratório de Psicologia Ambiental da Universidade de Brasília para o Concurso Nacional de Ideias e Estudos Preliminares de Arquitetura e Urbanismo para a Revitalização da Via W3, Brasília, Distrito Federal. Disponível em: < https://sites.google.com/site/flosculo/anexos-ensino-deprojeto-urbano>. Acesso em: 2 mar. 2016. BASURAMA. Quiénes somos y qué hacemos: Sobre Basurama. Disponível em: <http://basurama.org/basurama/>. Acesso em: 29 mar. 2016. Bayfront Parkway Temporary Park | Miami, FL | Street Plans Collaborative. Street-plans.com. Disponível em: <http://www.street-plans.com/bayfrontparkway-temporary-park-miami-fl/>. Acesso em: 30 mar. 2016. BOTELHO, Lídia Adjuto et al. O princípio das escalas no plano urbanístico de Brasília: sentido e valor além de proporção. In: LEITÃO, Francisco das Chagas (Org.). Brasília 1960 - 2010: passado, presente e futuro. Brasília: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, 2009. BRANDÃO, Vera Bonna. Brasília, a cidade patrimônio e sua escala residencial: preservar o quê? E por quê? 2013. 449f. Tese (Doutorado) Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Brasília, 13 set. 2013. CARPINTERO, Antônio Carlos Cabral. Brasília: prática e teoria urbanística no Brasil, 1956-1998. 254p. 1998. Tese (Doutorado)-Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo: USP, 1998. COLETIVO MOB. Quem somos. Disponível em: <http://www.coletivomob. com/#!quem-somos/csgz>. Acesso em: 17 abr. 2016. COSTA, Maria Elisa; LIMA, Adeildo Viegas. Brasília 57 -85: Do plano-piloto ao Plano Piloto. Brasília; TERRACAP, 1985.

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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público de Preliminares de Arquitetura e de Urbanismo para Revitalização das Vias W3 Sul e W3 Norte. Projetos, São Paulo, ano 02, n. 021.01, Vitruvius, set. 2002 <http://www.vitruvius.com.br/ revistas/read/projetos/02.021/2174>. Acesso em: 26 mar. 2016.

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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público de Preliminares de Arquitetura e de Urbanismo para Revitalização das Vias W3 Sul e W3 Norte. Projetos, São

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B I B L I O G R A F I A


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