Caderno TGI 1

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a arquitetura e a cidade eclipsada natรกlia balak p.rocha


trabalho de graduação interdisciplinar i

instituto de arquitetura e urbanismo universidade de são paulo comissão de acompanhamento permanente david sperling lúcia shimbo luciana schenk francisco sales coordenador de grupo de trabalho paulo castral


índice

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sobre a arquitetura

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o lugar

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a proposta

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o projeto referências bibliográficas


sobre a arquitetura

Buenos aires crece descontrolada e imperfecta, es una ciudad superpoblada en un pa铆s desierto, una ciudad en la que se yerguen miles y miles y miles y miles de edificios sin ning煤n criterio [...].Probablemente estas irregularidades nos reflejen perfectamente[...]. Estos edificios que se suceden sin ninguna l贸gica demuestran una falta total de planificaci贸n.

Exactamente igual es nuestra vida

[1]


sobre a arquitetura

O presente trabalho é uma busca por qual seria a arquitetura adequada aos dias de hoje, sendo, dentro dessa chave, um trabalho experimental. O embasamento para essa busca vêm da compreensão de que o momento atual da arquitetura configura uma fase“entre”, não fazendo parte dos momentos cíclicos das histórias da arquitetura nos quais existe uma forte ressonância entre dicussões, projetos e propostas de um número notável de arquitetos. O incômodo disparador e motivador desse trabalho reside naquilo que poderia vir após esse momento “entre”, conformando, durante o andamento desse trabalho de graduação, um processo de autoconhecimento frente à prática arquitetônica e uma aproximação de diretrizes que apontem caminhos a uma arquitetura atualizada, à luz de uma maior compreensão do que é o contemporâneo. Tomadas de posição norteadoras da escolha do lugar e da proposta de projeto A cidade é palco e cenário ativo dos acontecimentos da vida de uma sociedade, tendo refletindo na vida de seus habitantes. Entende-se quecidade contemporânea configura um espaço construído de forma segregada (social, econômica e culturalmente) baseadas em grande parte na lógica viária , em intenções políticas e econômicas, primadas em relação à qualidade de vida. Essa forma de construção segregada é em si negação da cidade em sua esfera mais essencial, a esfera pública, dos espaços de vivência (Fani, 2013). A arquitetura apresenta-se como espaço em potencial para uma melhor qualidade de vida das pessoas na cidade, podendo conformar, em sua dimensão pública, a interface entre cidade e sociedade; a ativação dessa potência depende que a arquitetura seja vivenciada, que seu projeto seja convidativo, e esteja em ressonância e a favor da rápida mutação da sociedade e da cidade, grande compressora de tempos, e assuma-se então como obra sempre inacabada. Para tanto, acredita-se ser fundamental ao projeto o contexto (social, cultural, econômico, ambiental e físico) do local de inserção, sendo importante ao arquiteto conhecer a o local em um registro que vai além de mapas de uso, gabarito, entre outros. Vivenciar o local, experienciar em corpografias (Fani, 2008) observar o cotidiano e a dinâmica, auferindo assim bases ao projeto, para que possa ser coerente nao só quanto à inserção urbana, ao programa, mas que sejar tecido na realidade local, nos anseios daqueles que por fim, vivenciarão a arquitetura construída.

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sobre a arquitetura

3


do lugar

o seu corpo ĂŠ dos errantes dos cegos, dos retirantes ĂŠ de quem nĂŁo tem mais nada

[2]


o lugar

A proposta de intervenção desse trabalho é lidar com espaços à margem na cidade, nos quais o sentido de urbanidade, de construção e composição da cidade está latente e é explícito, a despeito de serem, na maioria das casos, ignorados tanto pela esfera político-econômica, como pela própria arquitetura. O recorte dentro desse universo de possibilidades é resultante de vivências ao longo de vários anos com espaços à margem, e do encanto em perceber o senso de comunidade, a cultura própria, os espaços sempre em mutação e as aparências sempre em construção em vários desses lugares. Delimitou-se então a favela como espaço de análise e área de intervenção desse projeto. A escolha da metrópole São Paulo como grande cenário vem de estudos anteriores sobre a habitação social na zona leste da capital, e do anseio em lidar e compreender as diferentes dinâmicas urbanas de seu território, as centralidades da capital paulista e a lógica e propostas de operações urbanas. A favela Cidade A. E. Carvalho na Zona Leste de São Paulo é o contexto desse projeto. A favela caracteriza-se por sérios problemas relacionados à rede de água e esgoto não instalados, às cheias do córrego poluído que corre em seu interior e a presença de habitações,em tijolos ou não, em estado precário. A ausência de atenção por parte dos governantes, a ausência de espaços de lazer e as constantes invasões militares são fatos incômodos e cotidianos desse lugar.

mapa de localização e distâncias da área de intervenção na cidade de são paulo.sem escala.

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favela cidade a. e

A localização da favela em e do configura uma ilha no li entre Itaquera e Arthur A tendo em sua face norte a nida Àguia de Haia, import ligação da Zona Leste da Cap e em sua face sul a Avenida N Trabalhadores e o polo institu nal da Zona Leste, hoje for do pelo estádio Corinthians, pping Itaquera, Poupatemp estação de metrô.

espaços de cultura no entorno da área de intervenção.sem escala.

A área possui grande declivid um um córrego cuja nascent dá no terreno da favela. De a essas condições adversas loteamento, a área permane desocupada até a década de quando se iniciaram os prime assentamentos, que resulta na favela.

Essa localização privilegiada formou-se principalmente co andamento das obras da cop mundo de 2014, dentro de operação urbana maior cham Operação Rio Verde Jacú, r tindo na elevação dos preço imóveis em seu entorno, inc do aqueles das favelas da reg

mapa da hidrografia do entorno da área de intervenção.sem escala. favelas da região


o lugar

e. carvalho

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dados da área de intervenção

estuimite Alvin, avetante pital, Nova uciormashopo e

5000 habitantes área total

34055m²

densidade demográfica Favela Cidade A. E CArvalho Itaquera (censo 2010)

146 hab/Km² 14,6 hab/Km²

dade te se evido s ao eceu e 80, eiros aram

conom o pa do uma mada refleo dos cluingião.

mapa de equipamentos públicos na região da favela.sem escala.(adicionou-se o shopping para notação de sua proximidade com a favela) equipamentos esportivos

escolas

creches

equipamentos de saúde

shopping itaquera


o lugar

operação urbana rio verde-jacu A favela Cidade A. E. Carvalho compõe o território da Zona Leste de São Paulo inserido na operação urbana Rio Verde-Jacu. A operação teve início em 2004 como parte integrante do projeto de Desenvolvimento da Zona Leste . Em linhas gerais, a operação tem como objetivo criar condições para atrair investimentos econômicos para a região leste da cidade de São Paulo, em especial indústrias, e incentivar serviços destinados à capacitação desse trabalho de formação profissional, gerando as condições futuras para atrair o interesse do mercado imobiliário (NEGRELOS, 2005) Dentre os principais objetivos da operação estão (Prefeitura da cidade de Sâo Paulo): perímetro de abrangência da operação urbana rio verde-jacu. sem escala. fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br

a operação e as favelas A operação urbana engloba quatro favelas além da favela Cidade A. E. Carvalho. No projeto da operação, está prevista a remoção de todas, no intuito de ceder espaço às obras de infra-estrutura da operação. Em teoria, a população deverá ser realocada em regiões próximas. Apesar da proposta da operação urbana, a área da favela Cidade A. E. Carvalho é listada no Plano Diretor Estratégico de 2014 como Zona de Interesse Social 1, na qual há interesse em promover a recuperação urbanística, a regularização fundiária, a promoção e manutenção de HIS, equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviço e comércio de caráter local.

renovação urbana da região estruturada pelo eixo da Avenida Jacu Pêssego, importante ligação viária entre o ABC, o Porto de Santos e Guarulhos. incremento da atividade econômica na zona leste, incentivando a capacitação profissional e a geração de empregos. promover a requalificação ambiental por meio do aumento de parques e áreas verdes na região, a melhoria do sistema de drenagem e o incentivo à construção de habitações de interesse social (com destaque para verticalização).

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a operação e o projeto A posição desse trabalho frente às ações previstas na operação urbana para a área de projeto, é propor uma alternativa para manutenção da favela em questão no intuito de unir interesses sociais, viários e de desenvolvimento cultural e econômico. Nesse sentido, a proposta de projeto que será apresentado alinha-se à operação urbana Rio Verde- Jacu no que tange à produção de habitação de interesse social, aumento de áreas verdes e áreas de drenagem, lidando com as demais implicações da operação sem ignorar o contexto e necessidades viárias, principalmente de ligações norte e sul, institucionais e econômicas propostas nas diretrizes gerais da operação.

Detalhe da proposta da Operação Urbana rio verde jacu para a área de projeto desse trabalho. Fonte: Prefeitura de São PAulo, 2012.

proposta operação urbana rio verde-jacu na região de projeto. sem escala.Fonte: Prefeitura de São PAulo, 2012. 1.forum 2.rodoviária 3.fatec/etec 4.ensino de capacitação profissional 5.incubadora e laboratórios 6.centro de convenções e eventos 7.polícia militar 8.obra social dom bosco 9.parque linear rio verde equipamentos públicos propostos


Imagens:google street view-fotografar a regi達o n達o foi recomendado pelos moradores da favela.

imagens: editadas do google street view - fotografar o entorno n達o foi recomendado pelos moradores da favela.


o lugar

o lugar

11

11


Ninguém mandam prefeitu to por l deu em

O shopping? É... tem supermercado

Fonre: Google Earth

Olha o Parque da Juventude! Fizeram daquele lugar triste um parque lindo

fonte:google earth

fonte:google earth

Queriam por outdoor pra esconder a gente, mas a gente falou que se colocasse a gente tirava!

Eles não tem como crescer pros lados, tem casas coladas, então crescem sempre pra cima, em direção ao céu

Se tivesse um lugar, dava pra ensinar costura, ensinar a cozinhar |

Ainda quando tinha o baile funk era bom, movimentava.mas acabaram com tudo.

Ah, a gente qué que

Na cop paran

dores, gente ningué fala qu


m olha pra gente, já mos documento pra ura por causa de óbileptospirose e nunca m nada.

o lugar

O que mais incomoda são esses policiais,vem entrando só porque é barraco eles acham que é casa de ninguém

As crianças ficam todas aí dentro de casa, no celular, porque não tem lugar pra ir , a gente tem medo de deixar eles sozinho no meio do tráfico

fonte:google earth

Esse córrega aí, é puro esgoto, só trás lixo, rato, leptospirose e carrega criança nas enchentes melhora, né

Aquele parque linear da Zona Leste...é um monte de mato aquilo lá, eu acompanhei tudo desde o começo, moro lá em frente.

pa construíram esse muro sendoa a favela da nova trabalha-

, e no dia do jogo, trancaram a e pra esse lado e não deixaram ém passar, por isso a gente ue é o muro da vergonha. fonte:google earth

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a proposta

O novo urbanismo é inseparável das transformações econômicas e sociais felizmente inevitáveis. É possível se pensar que as reinvidicações revolucionárias de uma época correspondem à idéia que essa época tem da felicidade.[3]


a proposta

A proposta de projeto possui como diretriz a favela como espaço da arquitetura e lugar na cidade. Buscando então a coerência entre arquitetura e contexto e a afirmação da favela como elemento componente da cidade. Para tanto, escolheu-se trabalhar com espaços públicos voltados ao lazer, pois a visita à favela e o estudo da região deixou explícita a necessidade e desejo dos moradores por espaços de lazer, espaços que passaram de possibilidade a sonho, de sonho a ilusão e hoje já são vistos como impossíveis. Para além desse âmbito, projetar espaços públicos na favela voltados à região de inserção do projeto permite esmaecer, com a dimensão pública, a segregação existente na cidade, aproximando-se de uma cidade destinada e pensada para todos. Para estudar viabilidades da proposta, foi necessário lidar com a dimensão dos estigmas, fundamentados e não fundamentados,que grande parte da sociedade, inclusive moradores da própria favela, possui sobre esse território. Nesse sentido, o projeto busca abrir os braços à cidade em um convite para entrar, configurando espaços onde o olhar permeie e a compreensão do projeto como um todo seja possível logo ao início dos percursos e derivas.

+

mapa de abrangência da proposta de projeto.

Com essa proposta, acredita-se ser possível trazer a essa cidade eclipsada a ilusão que não mais existe, e acima de tudo, uma melhor qualidade de vida, em potencial e pronta para ser ativada.

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o projeto

O papel do “público”, se não passivo pelo menos de mero figurante, deve ir diminuindo, enquanto aumenta o número dos que já não serão chamados atores mas, num sentido novo do termo, vivenciadores.

[3]

p


perspectiva da área de intervenção do projeto - favela cidade a. e. carvalho. sem escala.fonte: google earth

o projeto

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inspirações

o projeto

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o p

Para a cid na in

Sen poré e im cida vista

mapa de espaços permeáveis ao público (branco) e espaços privados(preto).sem escala. pontos notáveis na interface entre favela e cidade

ponto alto na área, estratégico para um edifício ver e ser visto

ligações possíveis na permeabilidade entre a região e a favela

espaço sem edificações e com uma quadra de futebol construída


projeto, a favela e a cidade

o projeto

a iniciar o projeto no âmbito do desenho, estudou-se de forma conjugada a cidade como território e dade como fluxo, compreendendo a relação estabelecida entre a favela e a cidade de seu entorno, ntenção de trabalhar nessa interface de modo que um território permeie o outro.

ndo assim, observou-se cheios e vazios em uma perspectiva referenciada em Giambattista Nolli, ém de uma forma um tanto diferente, buscando reconhecer as relações entre espaço permeáveis mpermeáveis ao público. Também foram notadas as travessias e transposições existentes entre a ade e o perímetro da favela, buscando entender as transposições possíveis e viáveis do ponto de a de um projeto que vai além da favela.

102m

78m

164m

caracterização das ligações possíveis entre o entorno e favela. sem escala. espaço de estreitamento da favela com ausência de edificações no centro e presença do córrego

perfis do terreno e comprimento dos mesmos nas possíveis ligações listadas.

miolo da favela, denso em edificações precárias e espaço onde traficantes atuam com maior liberdade

percurso com densa arborização até sua metade; margeia o córrego transpondo toda a extensão da favela

21


o projeto

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linhas gerais da proposta de projeto para área da favela projeto de afirmação

potencializar uso esportivo já consolidado

rampas notáveis

ligam apoteoses de projeto

nascente

projeto de redescobrimento desenho da área do córrego

projeto de mudança de comportamento córrego como espaço de lazer

projeto de redescobrimento projeto de substituição

centro da favela como espaço de moradias e de sociabilidades

+

projeto condensador

o teatro como equipamento urbano e cultural síntese das posições inicias que motivaram o projeto


o projeto

DE

HA IA

alternativa à proposta viária da operação urbana rio verde-jacu

.

ÁG

UI

A

O projeto lida com a proposta viária da operação urbana Rio Verde Jacú compreendendo a necessidade da ligação da Avenida Nova Trabalhadores com a Avenida Águia de Haia, porém, propondo uma alternativa que resguarde a favela evitando sua completa remoção, conforme previsto na operação.

.

NO

VA

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AB

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S

AV AV

23

Assim, buscou-se saber qual a principal rua que permite o acesso entre essas avenidas atualmente. Da compreensão de sua calha, fluxo atual e proposta da operação urbana para fluxo futuro, propõe-se uma interligação entre a Águia de Haia e a Nova Trabalhadores pela rua Pacaraná, que margeia a favela e possui mesma calha que a rua de ligação atual e permite um ligação mais curta. Proposta do projeto Atual via de interligação Proposta da operação urbana


mapa de indicando edificações a serem removidas no projeto. moradias construídas com tijolos/ moradias de madeira/pablocos de concreto pelão/lona

mapa indicando os possíveis l remoções por intenções remoções por áreas de projeto risco e APP


locais para remanejamento das pessoas que tiveram suas casas de possíveis locais para consrtrução de edificações para atender o remanejamento

o projeto

25

dados sobre o remanejamento moradores a serem remanejados

850 aprox.

área total da favela

34055m²

área de retirada das habitações

6023m²

área disponível para remanejamento 7100m²

proposta de remanejamento As remoções para execução do projeto foram pautadas por 3 critérios: habitações em área de risco habitações em área de APP habitações na área em que se pretende implantar os equipamentos do projeto Na falta de um levantmento de habitações deterioradas e em áreas de risco nessa favela, usou-se como parâmetro para definir habitações em risco a declividade (risco de deslizamentos). Quanto a área de preservação permanente (APP), foram consideradas faixas de 10m às margens do córrego, e 15 na nascente, essa decisão vai contra o proposto pelo CONAMA, todavia justifica-se pelo massivo remanejamento caso fossem consideradas faixas de 15m ao longo dos córregos e 50 m em torno da nascente, em contrapartida, toda a extensão, tanto do córrego como da nascente, são desenhadas a fim de garantir sua preservação.


mapa da poposta de projeto com curvas de nível horta arquibancadas platôs comunitária e equipamentos para skate

equipamentosdo parque infantil

marquise de apoio à área esportiva

quadras esportivas

habitações propostas para remanejamento de pes-


O PROJETO

o projeto

O projeto se desenvolve em cheios e vazios, adquirindo um tom mais interno quando trabalhado nas fissuras da favela e mais urbano quando se abre para a cidade. Ele é pautado em três percursos/acontecimentos urbanos e um percurso que os interliga,mais interno a favela, que por vezes mescla-se em rampas a fim de atingir grandes acontecimentos. A grande praça de caráter esportivo visa qualificar e enfatizar a dinâmica existente no local em busca da afirmação do espaço como local privilegiado para esse tipo de atividade. A ideia de lidar com bacia de contenção, parque infantil e espaços de estar no centro da favela vem da proposta de um projeto de reaproximação das pessoas com o córrego, que hoje é causa de vários transtornos à população, provendo espaços de lazer contruídos e espaços a serem apropriados pelos usuários. O desenho do espaço onde os remanejamentos ocorrem com maior ênfase visa ser um grande espaço cotidiano de vivências, buscando relações com as preexistências da favela.

0

volume proposto para o teatro

50

1000

piso permeável diferenciado

50

100

córrego 0

50

Por fim, o teatro, projeto a ter maior atenção na próxima fase, resume as intenções desse trabalho enquanto espaço público voltado à favela e voltado à cidade, que encara da cidade eclipsada uma cidade cuidada e permeada de recursos. Sua implantação o coloca no alto, para que olhe para cidade e por ela seja visto, explicitando seu local de inserção. Essas intenções estarão também em ressonãncia quando o seu programa for desenvolvido. Junto aos demais acontecimentos projetados, o teatro resume assim a proposta de projeto, as indagações iniciais e o desenvolvimento da reflexão até o presente momento. 100

26


mapa da poposta do projeto com arborização.


sem escala.


[4]


referências bibliográficas

1] CERVI, Natacha; MASALUPPI, Hérnan; TARETTO, Gustavo. Medianeras [Filme-vídeo]. Produção de Natacha Cervi e Hérnan Masaluppi, direção de Gustavo Taretto. Argentina, 2011. 22 min. color. som. 2] HOLLANDA, Chico B. Geni e o Zepelim. Philips, 1979. 3] JACQUES, Paola Berenstein. Breve histórico da Internacional Situacionista – IS. Arquitextos, São Paulo, ano 03, n. 035.05, Vitruvius, abr. 2003. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/ revistas/read/arquitextos/03.035/696>. Acesso em mai. 2015. 4] ROSSI, Aldo. Teatro do Mondo. Bienal de Veneza, 1979. Disponível em: < http://www.frac-centre.fr/rossi/teatro-del-mondo-64.html?authID=163&ensembleID=528 >. Acesso em mai. 2015.

BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006.Publicada no DOU no 61, de 29 de março de 2006, Seção 1, páginas 150 - 151. CARLOS, Ana F. A. Espaço público e “nova urbanidade” no contexto do direito á cidade. Revista francobrasilera de geografia, São Paulo, v.18, 2013. Disponível em: < http://confins.revues.org/8391?lang=pt>. Acesso em 15 mar. 2015. JACQUES, Paola B. Corpografias Urbanas. Arquitextos, São Paulo, ano 08, n. 093.07, Vitruvius, fev. 2008.Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.093/165>. Acesso em mar. 2015. NEGRELOS, Eulaia P.Técnica e Estratégia Política. Grandes projetos urbanos na região metropolitana de São Paulo. 2005. 459. Tese - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo. São Paulo. SÃO PAULO (capital). Secretaria do Desenvolvimento Urbano. Projetos Urbanos para a Cidade de São Paulo. 2015. 34p. SÃO PAULO (capital). Secretaria do Desenvolvimento Urbano. Plano Diretor estratégico. 2014. Disponível em <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-zeis/>. Acesso em abril de 2015. Pasternak, Suzana. Espaço e População nas Favelas de São Paulo. In: Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, XIII , 2002, Ouro Preto. TITTON, Cláudia Pauperio; LEITE, Carlos. Reflexões acerca do papel da arquitetura e do urbanismo na cidade contemporânea. Cadernos de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, v.46. 2011.



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