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Grafica


Comunicação Gráfica Trabalho apresentado à unidade curricular de Comunicação Gráfica, como parte dos requisitos exigidos na avaliação contínua do 2º ciclo de estudos na Licenciatura de Comunicação, ministrado no ISCIA: Ana

Carla Pereira Cruz Marco Gomes Natália Maria Pereira Cruz Calé Ano: 2º Ano Docente: Prof. Tânia Sardinha Data: 2011

Ana Cruz 7113

Marco Gomes 6786

Natália Calé 6914


Quando o c贸digo visual s贸 tem um significado.

Imagens que apresentam apenas uma leitura ou significado e que temos de aprender







Imagens que apresentam vรกrios significados, dependendo do contexto onde se inserem.









A polissemia da expressão “beleza interior” permite diminuir o “choque” que sempre provoca ver uma capa de jornal transformada em suporte publicitário…


Eis, então, “o mais importante”, isto é, as verdadeiras primeiras páginas dos dois jornais…




Ponto, Linha, Cor, Tom, Direção, Forma, Textura, Movimento, Escala


Linha

Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificálos individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, pois quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos, sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajetória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registro. Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática; apesar de sua flexibilidade e liberdade, a linha não é vaga: é decisiva, tem propósito e direção, vai para algum lugar, faz algo de definitivo.












Ponto

O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples. Quando qualquer material líquido ou duro, seja tinta ou um bastão, atinge uma superfície, assume uma forma arredondada, mesmo que esta não simule um ponto perfeito. Logo pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço.










Forma

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo. A partir da combinação das formas básicas, derivam todas as outras formas.




Direção Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal, o círculo, a curva. Cada uma das direções tem forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação. Horizontal – Vertical – relação com o equilíbrio e a estabilidade Diagonal – tem referência direta com a ideia de estabilidade, é a formulação oposta, a força direcional mais instável e provocadora. Seu significado é ameaçador e quase perturbador. Curva – tem significados associados a abrangência e a repetição.


A direção horizontal vertical tem referência com a estabilidade por sua relação com equilíbrio do organismo humano e com a necessidade de harmonia das estruturas visuais básicas. Ao quadrado associam-se os termos, honestidade e retidão. A direção diagonal tem referencia direta com a ideia de instabilidade é a força direcional mais instável e provocadora das formulações visuais. O seu significado é dinâmico, indica movimento, ação, conflito, tensão.


A direção curva ou as forças direcionais curvas, têm referencia direta com a ideia de abrangência, repetição e infinito é a força direcional estável das formulações visuais. O seu significado é de infinidade e proteção.


Tom

O tom é o atributo que distingue uma cor. Este varia de intensidade quanto à saturação da cor. O valor do tom representa a intensidade de luminosidade, criando a ilusão do tridimensional. Juntamente com a perspectiva, o tom através da representação gráfica dá a sensação de volume.





Cor A cor não tem existência material. A palavra cor designa tanto a perceção (sensação) como as radiações luminosas diretas ou refletidas por determinados corpos que o provocam. Existem muitas teorias sobre as cores sendo a sua denominação complicada.

A cor depende de: Estímulos – que causam sensações cromáticas e estão divididos em dois grupos: os das cores-luz e os das cores-pigmento. Perceção – percebe-se as sensações causadas pela cor.

A cor apresenta uma infinidade de variações geradas por meio de estímulos e sensações.









Textura A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Podemos apreciar e reconhecer a textura tanto por meio do tato, quanto da visão, ou ainda pela combinação de ambos. A textura não apresenta qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço. Onde há uma textura, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e cor, mas de forma única, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que se projete sobre ambos um forte significado associativo. Pode-se também representar a textura por meio de fotografias e composições gráficas. Utilizamos a representação ou a própria textura para deixarmos o trabalho cada vez mais realista.










Escala Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui o que chamamos de escala. A cor é brilhante ou apagada, dependendo da justaposição; assim como os valores tonais relativos passam por enormes modificações visuais, dependendo do tom que lhes esteja ao lado ou atrás. A escala é usada para representar uma medida proporcional real. Para a comunicação visual é importante que a proporção seja muito bem utilizada .


Movimento

O elemento visual do movimento encontra-se mais implícito do que explícito no modo visual. É uma das forças visuais mais dominantes. As técnicas, porém, podem enganar os olhos; a ilusão de textura ou dimensão parecem reais devido ao uso de uma intensa manifestação.



Fontes, serifas, caixas, entrelinhamento, espaรงamento


É a arte, o processo de criação e a classificação do desenho de letras do alfabeto e de caracteres usados para formar as palavras; Não confundir com Tipologia, termo pertencente à taxionomia, a ciência das classificações, o estudo das características das diferenças entre objetos e seres vivos de toda espécie; A aparência de uma determinada família de letras é chamada como Tipo, podendo apresentar variações em seu corpo (ligth, itálico e negrito) ou não; São a principal ferramenta de comunicação, que permitem dar expressão ao documento, transmitindo instantaneamente uma atmosfera e imagem.


Estrutura do tipo

Ápice

Barriga

Terminal

Abefj Haste

Trave

Curva ou flexão Cauda

Base ou pé


Braço

Serif (serifa) ou remate

kojM Anel

Vértice


Corpo Visual

Olho

Olho superior

AbeDjghij Olho inferior

Olho mĂŠdio


Exemplo

Tamanho do Corpo

ABCDEFabcdef

6

ABCDEFabcdef

8

ABCDEFabcdef

10

ABCDEFabcdef

12

ABCDEFabcdef

16

ABCDEFabcdef

26

ABCDEabcde

48

ABCabc

72




Legibilidade

Legibilidade: grau de distinção entre os caracteres C - G | E - F | N - H | c - e | I - l - 1 | i - j | b - h | rn - m | Ti - T1

A legibilidade deve manter um equilĂ­brio entre: Necessidades expressivas Tamanho do texto Corpo de fonte



Paginação - Alinhamento

O alinhamento possibilita uma coerência na narrativa da leitura e permite um alívio visual ao leitor.


Justificada

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Alinhada à esquerda Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, QUIS nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex eA commodo consequat.Duis Aute dolor irure em reprehenderit em voluptate velit ESSE cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat não proident, em sunt qui culpa officia deserunt mollit anim id est Laborum.

Centralizada Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, QUIS nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex eA commodo consequat.Duis Aute dolor irure em reprehenderit em voluptate velit ESSE cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat não proident, em sunt qui culpa officia deserunt mollit anim id est Laborum.


Veja os quadros com atenção e teste para saber em qual dá mais trabalho para ler o texto e em qual a leitura é mais agradável.

Veja os quadros com atenção e teste para saber em qual dá mais trabalho para ler o texto e em qual a leitura é mais agradável.


Estilo antigo

Serifa

Serifa de letras em caixa-baixa são inclinadas

Estilo Antigo Transição grosso/fino moderada no traço

Ênfase diagonal


Estilo moderno

Serifa de letras em caixa-baixa são horizontais e finas

Transição grosso/fino radical no traço

Ênfase vertical






Paginação é o ato de paginar e diz respeito a distribuir os elementos gráficos no espaço limitado da página impressa ou outros meios









A POESIA VISUAL é uma denominação polissémica, que abarca diferentes modalidades de produção. Muitos partem dos textos ou letras para construções verbais, não raras vezes criando figuras que representam situações reais, a poesia visual vais da palavra à imagem.



















A imagem corporativa define como sendo uma empresa se parece e em como ela ĂŠ percebida.


* De acordo com o Manual da Nova Marca disponibilizado Ă s Empresas do Grupo em Abr2009



azul PT A cor institucional da marca é o azul PT. Qualquer sistema de cor que não esteja contemplado neste manual deve ser sempre aproximado à referência Pantone.


Para preservar a integridade e legibilidade do logo PT foram definidas: - área de protecção em relação a outros elementos gráficos - dimensões mínimas para a sua reprodução



Sistema de composição


vers천es


lista das marcas instrumentais

VENTURES


aplicaçþes sobre fundos


utilizaçþes indevidas


cinza grafite


paleta complementar


- arte final


- arte final



Arial As suas caracterĂ­sticas de versatilidade permitem-lhe ser utilizada com sucesso em suporte impresso e em suporte digital.

As suas caracterĂ­sticas de versatilidade permitem-lhe ser utilizada com sucesso em suporte impresso e em suporte digital.



Prémio Nacional de Ilustração MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS

MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS 1


Manual de Normas Gráficas Este manual de normas gráficas é um instrumento de trabalho que visa definir um conjunto de regras e recomendações que garantam a aplicação correcta da identidade gráfica do Prémio Nacional de Ilustração. As várias assinaturas em questão foram construídas como um todo, pelo que o conjunto dos seus elementos, sejam eles de cor, tipografia ou composição, formam uma unidade de coerência gráfica que deve ser respeitada. Seguir estas linhas de orientação é garantir uma comunicação eficaz, fortalecendo a identidade em questão e permitindo a sua clara identificação.

MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS 2


Índice

MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS 3


As assinaturas


Assinatura principal São componentes da assinatura principal do Prémio Nacional de Ilustração o símbolo e o lettering referentes a esta entidade e em ambos os modelos apresentados estes estão agregados de uma forma imutável. Como tal, devem ser utilizados como um todo, independentemente da aplicação ou dimensões impostas. Esta assinatura principal está reservada para situações em que seja feita uma alusão à iniciativa em si e não sejam especificados os prémios em questão. Em documentos oficiais poderá ser utilizada a versão sem a inscrição por extenso “Prémio Nacional de Ilustração”. Em todas as outras situações, em que a assinatura surja descontextualizada e seja a única referência à entidade, é obrigatória a utilização da versão com a definição PNI escrita por extenso.

Prémio Nacional de Ilustração MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS 5


Assinatura principal • Grelha de construção Estas directrizes mostram a grelha que deve ser utilizada para estabelecer uma proporção constante entre os vários elementos da assinatura. A unidade de referência para construir a escala é a altura do lettering “PNI”.

Prémio Nacional de Ilustração

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Assinatura principal • Dimensões Dimensão standart

45 mm

Prémio Nacional de Ilustração 81 mm

Dimensão mínima

Prémio Nacional de Ilustração

15 mm 32 mm

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Assinatura principal • Área de protecção À área ocupada pela assinatura deverá ser acrescentada uma margem de protecção que assegure que a sua correcta identificação não fique ameaçada. Nesta área de protecção não deverão entrar quaisquer elementos. Deste modo preserva-se a leitura da assinatura e garante-se a sua legibilidade. A unidade de medida de referência deverá sempre ser a altura do lettering “PNI” incuindo a coroa do “i”.

Prémio Nacional de Ilustração

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Assinatura principal • Comportamento a preto e a negativo

Prémio Nacional de Ilustração

Prémio Nacional de Ilustração

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Assinatura principal 窶「 Comportamento a cores

Pantone 8642 C C: 30 M: 40 Y: 100 K: 5

Pantone 8380 C C: 30 M: 40 Y: 100 K: 5

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Assinaturas complementares Estas versões complementares pretendem tornar a assinatura do Prémio Nacional de Ilustração num objecto mais versátil, que responda com maior eficácia às diferentes situações de utilização.

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Assinaturas complementares • Dimensões Dimensão standart

45 mm

45 mm

45 mm

25 mm

25 mm

25 mm

Dimensão mínima

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Assinaturas complementares • Dimensões Dimensão standart

45 mm

45 mm

45 mm

25 mm

25 mm

25 mm

Dimensão mínima

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Assinaturas complementares • Área de protecção

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Assinaturas complementares 窶「 Comportamento a preto e a negativo

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Assinaturas complementares 窶「 Comportamento a preto e a negativo

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Assinaturas complementares 窶「 Comportamento a cores

Pantone 8642 C C: 30 M: 40 Y: 100 K: 5

Pantone 8380 C C: 45 M: 40 Y: 50 K: 0

Pantone 8380 C C: 35 M: 60 Y: 80 K: 25 MANUAL DE NORMAS GRテ:ICAS 17


Aplicação das assinaturas em suportes diversos


Aplicação em suportes diversos As assinaturas complementares foram propositadamente criadas para a aplicação das mesmas em livros. Para os livros já impressos, cuja atribuição do prémio tenha sido feita após a sua edição, serão utilizados autocolantes impressos a quente. A colocação destes autocolantes deverá ser feita de acordo com determinados parâmetros que garantam a sua visibilidade e preservem a sua conotação prestigiante, sem prejudicar os elementos que compõem a capa do livro como a ilustração, os nomes dos autores e ilustradores, e a assinatura da editora. Para os livros a serem impressos depois da atribuição do prémio, a colocação do selo será feita em impressão conjunta com a capa e os parâmetros de colocação mantêm-se os mesmos.

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Aplicação em livros • Variante para Impressão a quente (autocolante)

46 mm

46 mm

46 mm

???

???

???

C: 20 M: 100 Y: 80 K: 10

C: 100 M: 40 Y: 60 K: 20

C: 0 M: 60 Y: 100 K: 0

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Aplicação em livros • Variante para impressão directa na capa

46 mm

Pantone 8642 C C: 30 M: 40 Y: 100 K: 5

46 mm

Pantone 8380 C C: 45 M: 40 Y: 50 K: 0

46 mm

Pantone 8380 C C: 35 M: 60 Y: 80 K: 25

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Aplicação em livros • Regras O selo deve ser colocado a pelo menos 1 cm de distância dos limites do livro. Deverá ser colocado de modo a permitir uma clara legibilidade do título, nomes de autores e ilustradores, e a assinatura da editora. A sua colocação nunca poderá prejudicar a leitura da ilustração da capa. Para que não haja uma confrontação demasiado contrastante entre elementos ilustrativos, dever-se-á, sempre que possível, colocar o selo sobre zona mais discreta da capa, com poucos elementos visuais e cores neutras.

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Assinaturas incorrectas A alteração da Assinatura prejudica a coerência e percepção da identidade comprometendo os seus objectivos. Torna-se necessário respeitar a integridade da Assinatura, ou seja, a sua estrutura formal e cromática. Aqui estão representadas algumas das incorrecções mais frequentes.

Cores incorrectas

Falta de elementos

Outline

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Assinaturas incorrectas Distorções

Utilização de outro lettering

Desproporções

MENÇÃO

ESPECIAL

PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

Utilização de molduras

Soluções criativas não definidas

Introdução de elementos dentro da área de protecção Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit. Aenean commodo ligula eget dolor. Aenean massa. Cumdrrsociis natoque penatibus ret magnis drvfrgrparturientg montes, rffnascetur ridiculus mus. Donecdf quam felis, cweultricies nec, pellentesque weu, pretium wquis, sem. E Donec vitae sapien ut libero venenatis eeefaucibus. Nullam dquis ante. Etiam sit amet orci eget eros faucibus tincidunt. Duis leo. Sed fringilla mauris sit amet nibh. Donec sodales sagittis magna. Sed consequat, leo eget bibendum sodales, augue velit cursus nunc, MANUAL DE NORMAS GRÁFICAS 24


MANUAL DE NORMAS GRテ:ICAS


Forma e Perceção Visual, de Evandro de Morais Ramos e Rosemara Zargo Computer Arts – Revista de arte Digital  Semiótica e Filosofia da Linguagem de Umberto Eco Cultura da interface de Steven Johnson MEET YOUR TYPE a field guide to love & typography, da Font Shop  Sintaxe da Linguagem Visual – Donis A.Dondis, de Martins Fonte Educação pela Arte, Pensar o Futuro - Fundação Calouste Gulbenkian, ACARTE Frame Works, Anness Publishing Limited, 1995 - BAWDEN, JULIET

Fantasia, Invenção, Criatividade e imaginação na Comunicação Visual MUNARI, BRUNO - Editorial Presença, 1987


Reflexão Crítica

Como disse Paul Klee, “escrever e desenhar são, no fundo, idênticos".

Ao longo deste semestre que agora termina, aprendi que para sermos criativos, não é necessário “roubar” o pincel a Picasso para sermos um grande pintor… não é preciso entrar em processos complicados e rebuscados ou demasiados elaborados para sermos criativos. A criatividade é uma qualificação e não apenas um talento inato. Apesar de muitas pessoas serem mais criativas do que outras, todos podemos tornarnos pensadores criativos com algum treino. Em suma, aprendi que a criatividade como utilização, com objetivos definidos, da fantasia e da invenção, forma-se e transformase continuamente. Ela exige uma inteligência rápida e flexível, pronta a aprender aquilo que lhe serve em cada ocasião e a modificar as nossas opiniões quando nos deparamos com outra mais justa. Uma pessoa sem criatividade é uma pessoa incompleta, o seu pensamento não consegue defrontar os problemas que se lhe apresentam, terá sempre dificuldades de adaptação às inevitáveis alterações da vida, e é por isso que muitos pais deixam de compreender os filhos. Enquanto aluna de Comunicação procuro a melhor estratégia para transmitir uma determinada mensagem, um discurso ou ponto de vista, visando sempre a eficácia comunicacional. Enquanto mãe, tornei-me mais atenta à criatividade da minha filha, aos seus simples rabiscos que tanto gozo lhe dão a fazer. Aprendi que a Matilde comunica o que vê, o que pensa e o que sente, por meio da fala, dos gestos, dos sentimentos e dos rabiscos. Tudo o que ela memoriza permanecerá na sua memória e formará a sua personalidade. Depende de mim, transmitir-lhe que aqueles dados a ajudarão a compreender e a viver com os outros de um modo criativo. Ou seja, a criatividade deve, portanto, ser estimulada…. Neste âmbito, a disciplina de Comunicação Gráfica desempenhou um papel fundamental pela pertinência, polivalência e transversalidade dos temas abordados, pela resposta útil, percetível e “atraente” na resolução dos diferentes problemas,

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mostrando-nos principalmente a importância que o pormenor adquire na nossa estratégia. O Design Gráfico é o processo de comunicar visualmente um conceito ou uma ideia, utilizando textos e imagens para apresentar informações de uma forma clara e percetível, subentende sempre uma mensagem. Na elaboração das diversas composições gráficas, importa ter em conta elementos visuais como o ponto, linha, mancha/textura, estrutura, movimento, perceção, tipografia. Existem então códigos que necessitamos de aprender para podermos construir e decifrar imagens. O código é constituído por um conjunto de signos e pelas regras que os regem. Na linguagem verbal, os signos são as palavras e as regras são a gramática. Na linguagem visual os signos são as imagens. Nas linguagens mistas utilizamos o código verbal (das palavras, do texto) complementado com o código iconográfico (das imagens). As imagens não têm todas a mesma extensão de significado. Isto quer dizer que uma imagem pode ser lida por todas as pessoas de modo igual ou interpretada de modo muito diferente por cada um (a importância das imagens, polissémicas e monossémicas). Ainda no tema da Gramática Visual, realço a Poesia Visual, a organização e composição dos elementos visuais no tema FORMATOS, e claro o PNI, confesso que de todos os trabalhos foi talvez o que mais prazer me deu fazer. Em jeito reflexão final, penso que o conhecimento adquirido na disciplina de Comunicação Gráfica marcou positivamente a minha forma de ver o Design Gráfico, alargou os meus horizontes profissionais e pessoais, permitiu-me olhar para tudo o que me rodeia de forma diferente. Um estudo sobre a criatividade pode parecer a muitos um empreendimento impossível. Para certas pessoas, a criatividade é capricho, extravagância, excentricidade. Para outras, não passa de ficção, no sentido de não realidade, desejo, inspiração, utopia. A invenção não será também criatividade? E a criatividade não será também invenção?

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Será, não será… o que eu sei é que quando fazemos as coisas com gosto tudo se torna mais simples.

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Reflexão Crítica Chegou ao fim o capítulo de Comunicação Gráfica. Aqui aprendemos inúmeras formas de lidarmos com situações do dia-a-dia através de processos inovadores. Ao longo do semestre, aprendemos que para sermos criativos não é necessário entrar em processos rebuscados ou demasiados elaborados. Basta olhar à nossa volta, “deitar o olho” ao óbvio. A matéria lecionada que, na minha opinião, foi a mais interessante foi a definição que cada um de nós atribui à Criatividade. Para mim a Criatividade é perceção de cada indivíduo, ter a capacidade de sentir que algo que é óbvio e está a vista de todos, pode ser transformado em algo único. Em relação à matéria que menos me suscitou interesse foi a Poesia Visual. É algo complexo e com o seu grau de dificuldade para se executar. Atrevo-me mesmo a dizer que era enfadonho – não que a mensagem e o objetivo do trabalho assim o fossem -, no sentido em que o problema de espaçamento que o programa utilizado apresentava tornava a execução deste maçador.


Instituto Superior de Ciencias da Informação e da Administração de Aveiro

COMUNICAÇÃO GRÁFICA Reflexão Critica final DEZEMBRO 2011

© Este documento foi elaborado por Natália Calé nº 6914


Através deste estudo fizemos um exercício interessante e estimulante sobre as teorias lecionadas nas aulas de Comunicação Gráfica. Passamos pelas imagens que incluíam signos verbais, poesia e alguns conceitos que aplicamos na elaboração da mensagem que aqui quisemos deixar. A escolha de uma estratégia de comunicação neste trabalho passou por um processo de análise aos itens propostos:

Nas imagens monossémicas, o produto não dispensa o cenário, valoriza-se o conjunto de signos estruturados de acordo com o tipo de linguagem utilizado, dá-se valor ao código e à mensagem a qual atribuímos um determinado significado. No que se refere às imagens polissémicas a comunicação dos elementos de código, organizam-se segundo determinadas regras pré-definidas, por um conjunto de signos agrupados que formam um todo lógico que se refere à ideia das coisas concretas ou abstratas. A imagem oferece pretexto para a narração em que podemos utilizar uma linguagem denotativa ou conotativa. Já a análise da poesia visual privilegiamos alguns trabalhos feitos pelos elementos do grupo e em que é visível o formato visual e verbal dos mesmos, pois as simples frases com regras e estilos de algum modo rígidos, possibilitaram uma descrição de desenhos e processos de comunicação.

Tudo o que vemos comunica-nos alguma coisa, as cores, as formas, as texturas, as linhas e os pontos. Um enorme e complexo universo de pequenos detalhes combinados transmitem-nos informações processadas instantaneamente para os nossos cérebros. Tratando-se de comunicação poderemos dizer que somos cada vez mais, uma civilização virada para o desenho, o visual, o que é gráfico. Vivemos assoberbados por estímulos visuais, desde que acordamos até a hora de dormir. São os jornais e a televisão, os outdoors publicitários, encontrados no nosso percurso para o trabalho, passando pelos novos meios de comunicação como o computador e a internet, que nos proporcionam uma nova dimensão do mundo em que vivemos.


Instituto Superior de Ciencias da Informação e da Administração de Aveiro

Durante o projeto de organização e de composição dos elementos visuais no tema FORMATOS tentamos respeitar princípios da hierarquia da informação, o enfase, a estrutura e o equilíbrio em relação à unidade. Estes princípios dizem respeito à disposição da informação dentro de um determinado formato, baseado na sua importância relativa com os outros elementos visuais. O resultado dessa disposição afeta todos os outros princípios de organização e composição de um layout, e determina que informação queremos que seja visível e qual a mensagem pretendida. A simplicidade e clareza do conjunto dos elementos que compõem os formatos utilizados garantem a consistência dos trabalhos que foram feitos. Também não decoramos uma outra face do trabalho que está ligada à palavra escrita, à noção de legibilidade, em que as orientações relativas à tipografia garantiram consistência nas ideias traduzidas pois consideramos que o alfabeto se constrói não só foneticamente mas também graficamente. Os espaços entre as linhas, os pontos, o itálico, o tamanho, a serifa entre outros, são marca convencionais da escrita, que ficam invisíveis como fundo em que se destaca a figura e a forma. A mensagem comunica mais do que uma mera troca de informação, mais do que um processo de descodificação e codificação visual.

Para terminar gostaria de levantar a questão da tecnologia informática como viabilizadora de grande parte das experiências de design e que nesta disciplina se enquadram perfeitamente. Sugiro que numa próxima oportunidade e em paralelo seja introduzido conhecimentos de algumas ferramentas que possibilitam trabalhos fabulosos. Sendo a criatividade a arte de fazer coisas arrojadas, experimentar e correr riscos, porque não? No entanto levo daqui a ideia que quando aplicamos amor naquilo que fazemos, combinamos e adaptamos somos mais ricos e inovadores e isso é visível no nosso trabalho.

© Este documento foi elaborado por Natália Calé nº 6914


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