Vivas Palavras XIII Contos – 5° PAL AB e CD Graded School 2016-2017
Mudando para o meu país Jacob Park Meu nome é Emerson. Meus pais e eu somos brasileiros, mas vim para o Japão bem pequenininho e já são 7 anos aqui. Agora eu nem posso imaginar como nossa vida era no Brasil. Alguns dias atrás, meus pais falaram: -Emerson, nós vamos mudar para o Brasil! Você vai adorar viver no Brasil. Mas eu não quero mudar. Eu gosto daqui, em Tóquio. Eu amo traduzir japonês para meus pais. Eu amo meu amigos japoneses e as comidas japonesas. Agora eu prefiro falar japonês do que português. Já é meu último dia na escola e eu tenho que falar tchau para os meus amigos e professores. Meus amigos me dão os emails deles. Eu chorei, mas só um pouquinho. Só nesse momento meu professor do quinto ano falou: -Emerson, eu sei que você vai ser feliz no Brasil. Mas me prometa que você nunca vai esquecer de nós. -Sim professor, eu prometo que eu nunca vou esquecer de vocês aqui no Japão. Na dia seguinte, eu embarquei em um avião para uma cidade no Brasil que se chama São Paulo. Antes de morar no Japão, eu morei no Rio de Janeiro, uma cidade grande que está localizada pouquinho a nordeste de São Paulo. Esse avião parece que vai nunca chegar ao Brasil porque demora muito tempo. Finalmente, nós chegamos ao Brasil e o Brasil parece muito estranho, a cidade tem um rio poluído. No carro para a nossa casa, eu vi um bairro que se chama Morumbi. Eu vi prédios altos. Eu não sabia que o Brasil era tão rico. Nossa casa é uma casa normal, não um apartamento. No Japão nós sempre moramos em um apartamento. Na próxima segundafeira, eu tenho que começar a escola.
Chegou a dia para a escola. Eu estou muito preocupado. As crianças vão me achar como um Japonês. Eu não vou ter muitos amigos porque eu não morei aqui em Brasil como eles. Eu vou para a escola com um ônibus. No Japão, você anda para a escola porque a escola é muito perto da sua casa. Antes da escola eu acordei às 6:30 da manhã e no Japão você acorda em 8:00 da manhã! No Japão as aulas começam às 9:00, mas aqui começam às 7:45 ! A aula começou e a professora me apresentou para a classe: -Classe, ele é o Emerson. Ele é brasileiro, mas morou no Japão desde pequeno, por sete anos. Se você tiver uma pergunta pode fazer agora. Um menino chamado Pedro perguntou: -Sua família é do Japão? -Não, minha família é daqui, do Brasil -eu respondi. Uma menina perguntou: -Você estuda muito como as crianças japonesas? -Não, eu não sou um japonês, então eu não estudo como as crianças japonesas. Uma outra menina perguntou: -Você só come peixe cru em casa? -Eu não sou um japonês! - eu gritei forte. Nesse momento, uma lágrima caiu e eu podia ouvir as crianças rindo. Eu me senti mal, muito mal. Em minha casa, minha mãe perguntou: -Filho, como foi escola? -Mãe, eu quero voltar para Japão. Eu odeio a minha escola. As crianças riram de mim e elas todas acharam que eu era um japonês. Elas também acham que eu não sei falar português. Tudo que eles sabem sobre o Japão é sushi. Eles também perguntaram porque eu não sou gordo como os lutadores de sumô. Eles não sabem muito sobre o Japão.
Então minha mãe decidiu mandar um email para a minha professora. No dia seguinte, na escola, minha professora me chamou para falar sozinha comigo e falou: -Eu acho que eles pensam que você é como japonês porque eles não sabem sobre o Japão tanto como você sabe. Então,para lição de casa, eu gostaria que você criasse um Google Presentation sobre o Japão e como vocês moraram lá em Japão. Eu acho que essa é uma boa ideia para você ser amigos com as crianças brasileiras. Eu falei para minha mãe sobre esse projeto e ela falou que ela iria me ajudar. Eu tentei achar fotos minha e da minha família no Japão. Eu trabalhei nesse projeto todo dia depois da escola. Finalmente, depois de duas semanas, eu terminei meu projeto sobre o Japão. Durante a apresentação, eu vi caras de surpresa nos meus colegas. Depois da escola, um menino falou: -Nossa ,o Japão é maravilhoso! Eu quero morar lá também! Agora, eu estou orgulhoso de mim. Eu acho que Brasil vai ser igual ao Japão.
Deixando a casa, deixando a família Agustina Martini Era 1941 e o mundo não era um lugar feliz. Todas as pessoas que eu podia ver estavam tristes. Nessa época, tinham homens compridos com uniformes verdes e botas pretas e altas em cada lugar, o mundo era feio e na Alemanha era pior. Meu pai falava que as pessoas estavam tristes porque um dos melhores mercados fechou e tinha homens vestidos assim nas ruas porque estavam vigiando para ver se alguém estava roubando. Mas eu sabia a verdade, eu escutava as pessoas, eu escutava as pessoas falar sobre Adolf Hitler, eu escutava as pessoas falar sobre os judeus morrendo, eu escutava as pessoas falar sobre os campos de concentração e eu escutava meus pais falando sobre ter que nos proteger, porque minha família era judia. Eu só tinha 13 e minha irmã 11, não tínhamos que estar vivendo isso! Eu estava brincando com a minha irmã, Amelie, no quintal e nossos pais estavam conversando dentro de casa. Depois de um tempo eles saíram para fora. -Amelie, Amelia, podemos falar? - perguntou minha mãe. Eu e minha irmã olhamos pra eles. -Sua mãe e eu eu estivemos falando e decidimos que.... - ele parou. -E decidiram que…? - Jamie interrompeu. -Vocês vão morar com outra família muito boa que fala alemão, nos Estados Unidos minha mãe disse. Se percebia que era difícil para ela dizer isso. Minha irmã ficou paralizada, mas eu não, eu só chorava. -Não quero ir! - eu gritei. Eu fui correndo para meu quarto, eu não queria deixar a minha casa, eu não queria deixar os meus pais, eu não queria deixar tudo o que eu amava só porque eu estava em perigo! Eu escutei alguém bater na minha porta. Eu abri a porta, eram meus pais.
-Amelie você pode vir para o quarto da Amelia por favor? - chamou minha mãe. Minha irmã entrou no meu quarto rapidamente. -Amelia, Amelie, vocês sabem que é melhor se vocês forem, não é? - perguntou meu pai com uma voz baixa e delicada. Eu não falei nada, só fiquei sentada na minha cama chorando olhando para a parede igual a minha irmã. -Não estamos mandando vocês porque não as queremos. Estamos mandando vocês porque amamos vocês e não queremos que vocês sofram. -Vocês sempre dizem que é melhor! Mas não é! É melhor se todos vamos juntos! - eu gritei ao mesmo tempo que eu chorava. Meus pais se sentaram com a Amelie e comigo. -Eu também não quero ir sem vocês! - gritou a Amelie começando a chorar. -Meninas, vocês vão estar em mais perigo se nós vamos com vocês - minha mãe disse. Eles nos abraçaram muito forte e a Amelie e eu choramos tanto que nós dormimos.
Uma semana depois minha irmã e eu estávamos na casa de uma mulher que se chamava de Stephanie e de um senhor que se chamava Marcos. Não passava um dia sem que minha irmã e eu pensássemos nos nossos pais. Tínhamos medo. “Eles estariam mortos, ou vivos? Eles estariam com medo ou sem medo? Eles estariam em um campo de concentração, ou não? Eles estariam em muito ou pouco perigo?” Todas as perguntas que tínhamos estavam se desaparecendo com os anos que passavam. Cinco anos depois, eu e a Amelie estávamos falando no nossa quarto sobre o fim da guerra quando escutamos a campainha tocar. As duas fomos atender a porta. Quando vimos o que estava atrás da porta começamos a chorar. Eram nossos pais!
De Cingapura para São Paulo Veronica Polesel
- Veronica,Valentino, Vittoria! Venham aqui embaixo! - meu pai gritou. Eu fui para baixo para ver o que estava acontecendo. - A gente vai mudar de país. Nós vamos para Dubai, mas eu vou ficar em São Paulo e eu vou visitar vocês - meu pai disse. - É frio em Dubai. Eu gosto de ficar nos lugares frios. Não quero ir para Cingapura porque é quente demais - meu irmão disse desesperado. “Eu queria muito de mudar de país porque eu gosto de fazer novos amigos. E também meus primos vivem em Dubai e eu queria visitar eles todo dia.” , eu pensei com alegria. No outro dia, meu pai chamou a gente: - Crianças , venham aqui embaixo. Eu tenho que falar alguma coisa - ele estava sério - A gente vai trocar de planos, nós vamos para o Brasil porque assim vocês podem me ver todo dia - meu pai disse. Quando a gente morava em Cingapura, meu pai ia para diferentes lugares todo dia. Ele foi por uma ou duas semanas por causa do trabalho. Eu também queria ficar no Brasil, mas era muito longe da Itália. A Itália era onde todos os meus familias Italianos moravam. Eu queria aprender a falar em português porque eu sou brasileira e eu não sabia falar português. Também meus outros primos moravam nos Estados Unidos e o Brasil é muito perto dos Estados Unidos. As pessoas que estavam empacotando os móveis chegaram e tudo foi embora. Também meu cachorro. A gente foi em um avião para o Brasil. Eu gosto do Brasil porque é frio e quente, e em Cingapura todo dia era a mesma temperatura também no inverno era quente de mais. No começo, a língua portuguesa era muito estranha. A única palavra que eu sabia falar era oi. A comida era gostosa: arroz com feijão era delicioso e eu nunca tinha comido arroz com feijão em Cingapura.
A minha mãe viu amigas que ela reconheceu. A gente fez um churrasco na casa e convidou amigos, a gente também foi comer fora, a carne era delicioso mas a escola ia começar e eu não queria ir, mas eu queria aprender português. Quando a escola começou, alguém brigou comigo e eu não podia me defender porque eu não sabia falar português. Um menino me bateu e eu corri chorando, eu falei com a minha professora. Eu estava muito brava então eu chutei a perna dele. Eu não gostava quando pessoas estavam falando sobre mim em uma língua que eu não sabia falar. Mas teve um lado positivo: se eu soubesse falar português, eu podia saber o que eles estavam dizendo. Os dias passaram e eu estava aprendendo português muito bem, quando um ano passou eu fui em uma outro classe de português, em vez de ficar na mesmo. Eu estava em um outro nível de português, um mas complicado e agora eu podia comunicar com meus amigos no condomínio. E eu podia saber e ouvir o que as pessoas estavam falando.
Mudando do Brasil para os EUA Sebastián Muñoz
- Roberto! É hora para ir para escola! - gritou a mãe na parte de baixo dos escadas. Roberto acordou e ouviu os pássaros cantando e viu a luz do sol aparecendo nas janelas do seu quarto. Se levantou e olhou o tempo: eram só sete da manhã. Ele pôs a camiseta cinza, o shorts azul escuro e os sapatos marrons e desceu as escadas. Jogou videogames e esperou o café de manhã, que era ovos e presunto - o favorito de Roberto. Era sete e meia quando terminou de comer, escovou os dentes, pegou sua mochila e se foi para escola caminhando. Quando o Roberto estava caminhando, ele encontrou com seus amigos Lucas, João, Amanda e Sofia - Oi, Rob - falou Lucas, era assim como falavam o nome do Roberto. - Oi pessoal -respondeu Roberto. Quando o Roberto e os amigos chegaram, todos ficaram surpresos que eles eram os primeiros para chegar na classe. Roberto olhou no relógio: eram sete e quarenta cinco da manhã e a classe começaria às oito da manhã(quinze minutos depois). Finalmente a aula começou e a classe estava muito animada porque às dez da manhã era P.E. Mas também porque era o melhor dia de todos os dias. Mas a única coisa que todo mundo não gostava era o teste. Em um dia, quando era o fim da aula do quinto ano, Roberto voltava feliz e com seus amigos. Quando os amigos foram de volta para as suas casas, a mãe de Roberto chamou ele: - Roberto… eu tenho que falar algo para você - falou a mãe. - Sim, mãe - falou Roberto. - Lembra-se de quando eu te falei de mudar para países diferentes? - perguntou a mãe. - Sim - respondeu Roberto. - Infelizmente vamos viver em um outro lugar fora da América de Sul. Vamos viver nos Estados Unidos - falou a mãe. - O QUÊ???!!!!!! - gritou o Roberto - Mas...mas...por que, mãe??! Porque vamos viver nos Estados Unidos ?! - perguntou o Roberto com uma cara triste.
- Porque o pai tem um outro trabalho nos Estados Unidos, exatamente como aconteceu com o seu primo Sebastian - respondeu a mãe. Os olhos do Roberto estavam inundados com água e ele se foi para o quarto dele e deitou na cama olhando o teto do quarto. -Mas eu não quero ir para os Estados Unidos, eu quero ficar em São Paulo com meus amigos…”
(Cinco dias depois) Todos as coisas da famìlia já estavam prontas para ir para os Estados Unidos. Todos as maletas estavam na frente da porta esperando para o táxi. Ring ring, o pai pegou o telefone:
- Oi, eu queria de dizer que o táxi chegou para levar - falou o guarda. - Obrigado, senhor - falou o pai -Oh pessoal, o táxi chegou! - gritou o pai. - Já estamos indo - falou a mãe. - Filho, já está pronto para ir? - perguntou mãe. - Já tô indo mãe - respondeu Roberto - ... adeus casa: .... - falou Roberto.
A família estava indo para o elevador e pressionaram o botão do elevador para o menos um. Então o motorista colocou as maletas no carro e todos entraram e ali foram eles. Roberto olhou tudo o que estava em São Paulo pela última vez. Roberto, com os olhos cheios de água, ainda não podia acreditar que a família e ele iriam viver em um outro continente fora da América de Sul. Dez minutos depois, a família chegou no aeroporto e o pai pegou as passagens para os Estados Unidos. Roberto ainda estava pensando pelo resto do dia “Como são os Estado Unidos e que língua eles falam?”. Era hora de ir para o avião, no lado do Roberto estava a mãe. Roberto, com uma cara muito assustada, perguntou para a mãe: - Mãe, se as pessoas rirem de mim… - Não tenha medo, meu filho, ninguém vai rir para você, eu te prometo - respondeu a mãe. - Tá - falou Roberto. O avião já tinha decolado e 8 horas já tinham se passado. - Oi pessoal, estamos pousando em Miami, Estados Unidos - disse o piloto do avião.
A família saiu do avião e foi para o estacionamento. A família pegou um carro, mas o Roberto nem entendia qual língua que as pessoas estavam falando. Algum tempo depois, a família chegou na sua nova casa. Não era legal para o Roberto, mas por sorte tinha uma quadra de tênis .
O meu dia maluco Ilana Cazes
Oi! Eu sou o Rodrigo e moro na Rússia. Eu estou no meu quarto assistindo televisão e estou muito tranquilo. - Rodrigo já está na hora do jantar!- falou a minha mãe. Mas quando eu cheguei na cozinha, não tinha comida na mesa, só estava o meu pai, a minha mãe e a minha irmã Olivia que está com três anos. - Onde está o jantar? - eu perguntei. - Na verdade, não vamos comer - disse o meu pai - A gente quer falar de uma coisa muito importante……… a gente vai mudar para o Brasil! - o meu pai terminou. - O quê? Você não pode fazer isso! Eu já tenho muitos amigos aqui e já odeio a escola. Por que tenho que ir para uma escola nova?! Não vai me fazer isso, não vou - gritei, muito bravo. Corri para o meu quarto fechei a porta e comecei gritar:
- Porque tenho que ir?!!!!! Eles falaram que vamos em duas semanas, então tenho que estar pronto. Eu nunca fui para o Brasil, nem quero ir, mas pelo menos lá faz muito calor e na Rússia faz muito frio. Já tenho que empacotar as minhas roupas porque vamos viajar em três dias! Eu sei que tenho que ir, então tenho que pensar em coisas positivas. Hoje é o dia em que vou mudar para o Brasil. Eu estou animado de ir no avião porque vamos viajar em primeira classe. Tchau Rússia, tchau amigos, olá Brasil! O avião é muito confortável. O Brasil é muito lindo, mas está muito quente aqui, na Rússia nunca estava quente. Já são duas semanas as que eu estou morando aqui. O Brasil é muito divertido, a minha familia e eu já fomos para um parque chamado Ibirapuera e
dois shopping centers que são muito legais. Tudo está sendo muito divertido, mas eu não tinha pensado, amanhã começa a escola! Puxa vida, é terrível! - DING! DING! DING! - fez o meu despertador. Eu lentamente saí da minha cama e, muito cansado, caminhei para o meu banheiro. Joguei água extra fria no meu rosto e coloquei a primeira camisa que eu vi. Desci a escada e caminhei até a cozinha. Peguei uma tigela e joguei muito leite nela. Peguei a caixa de cereais e coloquei eles na tigela. Os cereais do Brasil são bons, mas não são como os cereais da Rússia. Eu adoro a comida da Rússia. Sentei na mesa da cozinha e a minha irmã sentou na minha frente. Ela pegou as suas mãos grudentas e começou bater na mesa cantando: - A princesa veste um vestido rosa. Ela faz ballet e come bolo. A princesa é muito divertida e gosta de UNICÓÓÓÓÓRNIOS! - ela bateu tão forte que a minha tigela caiu e fiquei cheio de leite. -OLÍÍÍÍVIAAAAA!! - eu gritei para ela, mas a Olívia só ficou rindo. Subi a escada, corri para o meu quarto e troquei a minha roupa. Escovei os meus dentes e corri para a porta. Já estava atrasado! Quando saí da minha casa, eu estava muito nervoso com o primeiro dia da escola e, enquanto eu esperava o ônibus, esqueci que tinham pessoas pintando a parede do meu vizinho. Então, me encostei na parede e fiquei todo pintado de verde! Não posso ir para a escola assim! Corri para a minha casa, subi de novo a escada, entrei no meu banheiro e tirei toda a tinta que consegui tirar. Me vesti, desci a escada e saí para a garagem pra esperar a minha mãe entrar no carro. Eu sei que isso vai parecer um pouco estranho, mas tinha uma banana no chão. Então, eu pisei nela e caí no chão onde tinha um monte de lama. Eu fique completamente sujo… DE NOVO! Que manhã horrível, um acidente atrás do outro! Antes de que a minha mãe entrasse no carro, eu falei para ela que ia tomar banho… DE NOVO! Como o meu banheiro estava fechado, fui para o quarto da minha irmã. Tomei banho e me vesti, mas quando eu saí, eu não vi
que o chão do seu quarto estava cheio de cola então sentei no chão e fiquei colado nele! Eu tentei sair e não consegui, até que pulei tão forte que a minha calça rasgou! Eu fui me trocar no meu quarto, mas você não vai acreditar o que aconteceu: não tinha mais roupa! Eu não tinha outra opção, mas ir para a escola na minha pijama! "Não posso ir assim, as crianças vão pensar que estou louco!", eu pensei. Eu não quero ir para a escola hoje, mas a minha mãe me obriga. Entrei no carro, sentei nele e imaginei o que as crianças na escola iriam pensar de mim. Coloquei o cinto e comecei a chorar. Na Rússia não aconteciam essas coisas. Quando a minha mãe entrou no carro, colocou as chaves para ligar, o carro não ligava! Que sorte a minha! Você pode falar que a minha manhã foi terrível ou que estou cheio de acidentes malucos, mas pelo menos não tive que ir para a escola e eu odeio a escola!
De difícil à fácil Nadia Probst
16 de março de 2015 Querido diário,
Eu tenho uma vida difícil e de muito medo… Eu nasci em Paquistão e lá sempre tinha terroristas e era muito perigoso morar lá, especialmente se você não é de lá. Com cinco anos eu tive que me mudar para a Síria. Mas na Síria, onde eu estou agora em 2015, tem uma guerra horrível desde 2010. Todos os dias tem bombas e tiros também, é muito perigoso caminhar pela rua porque a única coisa que você vê são pessoas mortas no chão com facas nos peitos, sangue puro de vermelho bem forte e gente dormindo na rua sem casa e sem esperança de vida. Me dá muita pena mas ver isso, mas também estou feliz porque eu posso me proteger em uma casa onde estou segura. Eu não vou para a escola na Síria porque eu não falo a língua e é perigoso porque você nunca sabe o que vai acontecer. Felizmente minha mãe estudou para ser uma professora assim eu sou educada em casa. É legal porque você não segue um cronograma e pode fazer qualquer matéria que você quiser em
qualquer tempo e também sua mãe ou seu pai podem ser seus professores! Tchau, Irene
19 de março de 2015 Querido diário,
Em quatro dias é meu aniversário e vou fazer 13 anos, uma adolescente?!?! ¨Ai meu Deus! Estou me tornando uma menina grande!¨ , eu pensei. Eu me pergunto o que meus pais e meus dois irmãos, Joseph e Florian, e a minha irmã Malina me darão de presente. Nestes últimos cinco anos, meus aniversários foram um desastre porque tinham terroristas no meu apartamento com armas grandes e bazucas… Eu não sei o nome da arma. Por isso sempre
temos que celebrar meu aniversário embaixo da cama dos meus pais.
Para você pode ser engraçado, mas não é porque é muito triste e não se pode mover embaixo da cama. Tchau, Irene
21 de março de 2015 Querido diário,
Hoje houve uma bomba tão grande que você não pode imaginar! Era gigante, ao cor era como a escuridão infinita e, pelo que eu vi, era realmente pesado.
Quando a bomba caiu o alarme disse que tivemos que separar da nossa família e encontrar um lugar para esconder em torno da casa. Eu estava chorando em silêncio para que os terroristas não
me encontrem. Eu precisava de estar escondida para 3 horas mas
tinha sorte porque tinha meu Ipad comigo e estava perto do internet assim tinha uma coisa para me distrair. No final o alarme nos disse que tudo estava bem e podiamos voltar para o que nós estávamos fazendo. Tchau, Irene
23 de março de 2015 Querido diário,
Hoje é meu aniversário!!! Eu estou contente porque não têm ataques como as últimas quatro vezes. Eu ganhei de presente um iphone 5, uma agenda com a letra I porque meu nome é Irene, um estojo novo com todas as coisas que eu quero dentro, um bilhete para ir para Nova York, um convite para ir em Nova York ver o filme novo de Zootopia em inglês (porque eu falo inglês), um livro de culinária e finalmente uma festa com minhas duas melhores amigas de toda a vida, hoje à noite. Eu estou super contente porque eu nunca ganhei tantos presentes que eu queria. Tchau, Irene
23 de março de 2015 Querido diário,
No final, minhas amigas vieram para a festa na minha casa. Nós nos divertimos muito. Tivemos música de cantores de pop deste século e nós dançamos, cantamos com Karaokê, comemos muita comida que não saudável, jogamos no computador o jogo Fire Girl and Waterboy, instalamos meu novo celular e abrimos os presentes que elas me trouxeram. Elas ficaram à noite porque é perigoso ir na rua às 12:00 da noite sem proteção. Agora são 1:30 da manhã e eu tenho uma GRANDE INFORMAÇÃO para você………… No jantar, minha mãe falou para mim e para as minhas amigas que todos nós vamos mudar para…………………………. NOVA YORK!!!!!!! É o melhor dia da minha vida! Nada aconteceu no meu aniversário, vou mudar para NOVA YORK e eu amei os meus presentes! Boa Noite, Irene
5 de abril de 2015 Querido diário,
Agora estou no vôo para Nova York só com minhas amigas porque meus pais estão indo no próximo vôo com meus irmãos, assim estamos sozinhas no vôo. Nós estamos na classe executiva e é muito confortável. Estamos comendo hambúrguer com batatas fritas (Ai, que delícia!!!). Estamos jogando no Iphone e no Ipad e está gastando muita bateria porque estamos utilizando eles todo tempo. Tchau, Irene
16 de maio de 2015 Querido diário,
Hoje foi o primeiro dia da escola. Eu e minhas amigas estávamos gostando bastante. A escola é grande e moderna. Só tinha uma coisa que estava nos incomodando. Isto é que já no primeiro dia nós estávamos sendo vitimizados. Tipo os brigões nos chamaram nomes feios, nos empurraram na cantina e muitas outras coisas, mas todo o resto estava excelente. Ate amanhã, Irene
17 de maio de 2015
Querido diário,
Eu falei para minha mãe sobre os brigões e o que eles estavam nos fazendo e ela me falou que eu devo de me defender. no dia seguinte, eu fui para a escola e eu fiz o que minha mãe me falou. Os brigões ficaram nossos amigos. Eu não tinha problema falando inglês nas aulas porque eu já sou fluente. Tchau, Irene
18 de agosto de 2018 Querido diário,
Faz três anos que eu não escrevo! Estou indo para um
encontro com meu namorado Luke!!!! Espero que vá bem... Tchau, Irene
Minha loba perdida Juliana Patino
-Gray! Pega! - falou a Lily enquanto ela atirou a bola. -Lily! Já é hora de ir! - falou o pai da Lily. -Tá bom! Estamos indo! Vem, Gray. É hora de irmos - a Lily e a Gray subiram no carro. -Pai, para onde nós estamos nos mudando outra vez? -Estamos nos mudando para o México. -Tem neve no México? - perguntou a Lily. -Não - respondeu o pai. -Nãããããããããããããããããããão! Eu gostava da neve em Colorado! - gritou a Lily. -Desculpa Lily, mas você vai gostar de uma nova mudança. -Mas eu não quero deixar a neve. Por que não pode ter neve no todo mundo? -Porque depois não podiam existir as praias - respondeu o pai esperando que a filha acreditasse. -Pai, você tem certeza de que não tem neve no México? - perguntou a Gray. -Não, mas tem suda. -O que é isso? -É como neve, mas tem animais e bolas de gelo. -Isso não conta como neve - a Gray escutou toda a conversa olhando para fora da janela. (latido, Latido!) -Gray! O que está acontecendo? - pai da Lily parou o carro - O que está acontecendo com a Gray!? -Não sei! Gray, pára! - a Lily gritou desesperada. Depois disso, a Gray abriu a porta do carro - Gray! Volta! - a Gray chorou , mas continuou parada - Gray! Volta! A Gray voltou o olhar para a Lucy. Depois disso, a Gray não saiu do carro. Quando todos chegaram no México, Lucy foi para o quarto para desfazer a mala. A Lily viu que a Gray estava tocando a janela com a sua mãe. -Você quer ir caminhar? -Sim. -Tá bom. Pai, eu vou levar a Gray pra caminar!
-Tá bom! A Gray caminhou e caminhou. Depois ela viu o ônibus que vai para o Colorado. Ela começou a correr tão rápido que estava deixando Lily para trás. -Gray!!! PÁRA!!!! !AAHHHHHHHHHHH!!!!! Gray não! Não faz isso! Quando voltaram pra casa, Lily começou a desfazer suas malas. Depois de umas hora,s ela foi dormir , mas metade das caixas estavam desempacotadas. Depois aa meia noite, Gray despertou. Ela abriu a porta e saiu da casa. Quando ela estava do lado de fora, ela começou a correr, correu, correu e nunca parava. na manhã seguinte, Lily despertou: -Bom dia Gra.... Gray? Gray? Onde está a Gray? -Que aconteceu? - perguntou o pai quando ouviu a Lily. -A Gray não está aqui! -O quê? Ela estava com você quando ela dormiu? -Sim. Gray? -Gray?
Enquanto isso, a Gray continuava correndo e finalmente chegou em Colorado. Depois de muitos horas tentando encontrar a Gray, Lily e o pai foram dormir. Depois de meia noite, Lily despertou e ela já sabia onde estava a Gray. Ela tinha mudado de roupa, colocado comida e água na sua mochila e tinha deixado uma carta para o pai e Lily saberem onde ela está. Então Lily saiu de casa e montou na sua bicicleta e foi encontrar a Gray. Demorou dias e noites mas em uma manhã.... -Bom dia Li.... Lily? Lily?! LILY??!!! Huh? - o pai viu o papel e leu a notícia. O pai tinha mandado a polícia procurar Lily.
Lily finalmente chegou em Colorado: -Gray?! Gray?! Gray?! - Lucy finalmente encontrou Gray - Gray! Vem aqui! Lily estava tão feliz de ver a Gray outra vez. Tão feliz que ela chorou - Vamos, Gray. Temos que ir pra casa. A Gray caminhou com a Lucy, até que chegou a polícia. -Pára! Vocês são a Gray e a Lucy? -Sim. Por que?
-Seu pai nos mandou encontrar as vocês. Então venham com a gente porque vamos levar vocês pra casa. Então, quando Gray e Lily voltaram, o pai delas decidiu pra mudar pra Nova Iorque. E Lucy e Gray terminaram felizmente.