Dia 15: Paralisação Nacional ·
Contra o PL 4330 da Terceirização
· Contra o ajuste e os ataques de Dilma, os governadores e prefeitos Os trabalhadores e o povo estão cada dia mais revoltados frente à crescente onda de demissões em fábricas, empresas e ate no comercio, o aumento dos alimentos, gasolina, luz, telefone... Agora, como se fosse pouco o Congresso Nacional, como parte do “ajuste” contra os trabalhadores, promovido pelo PT/PMDB/PSDB, decidiu dar um violento ataque aos trabalhadores com o golpe do PL 4330, uma lei que visa terceirizar todo tipo de atividade do país, que de fato legalizaria o trabalho escravo, sem direitos sociais e aumentaria mais ainda o número de acidentes de trabalho e o calote aos trabalhadores. Diante deste último ataque, a direção da CUT, da CTB e outras centrais sindicais resolveram convocar uma paralisação nacional contra o PL4330. Temos total acordo que devemos fazer tudo que seja possível para parar o país na quartafeira, dia 15 de abril, mas também temos claro que precisamos mais do que isso, uma Greve Geral que paralise totalmente o Brasil até derrotar a lei da terceirização e não somente isso, até derrotar o “ajuste” que o governo Dilma/PT está impondo aos trabalhadores e ao povo brasileiro.
O PL 4330 O projeto de lei 4330 foi gestado e apoiado por todos os grandes empresários deste país, mas também pelos representantes de todos os partidos políticos tradicionais. Não nos enganemos: não se trata apenas da direita tradicional, o governo federal de Dilma aplica a terceirização nas universidades, no SUS e até na administração direta, os governos estaduais e municipais terceirizam postos de saúde e escolas. Embora a maioria dos petistas da Câmara votasse contra o projeto ninguém pode esconder que a terceirização vem aumentando desde o governo Lula. Tem companheiros que acham que apenas aumentaria a terceirização que já existe: errado! Nas fábricas significa que as linhas de produção poderiam ser 100% terceirizadas, significa que o concurso no serviço público seria eliminado, qual o motivo de fazer concurso se todo mundo pode ser terceirizado, sem estabilidade e com salário reduzido? Na verdade hoje tem empresas que funcionam com 30% de terceirização e até com quarteirização, assim acontece no Comperj, por exemplo. No IBGE,
serviço público federal, inventaram uma “prova” para os censitários, com 24 meses de contrato e salário pela metade, nos professores de São Paulo inventaram a categoria “O”, os precarizados de Alkmin (PSDB). E como todos trabalhadores conscientes sabem, a terceirização afeta a capacidade dos sindicatos de organizar, divide a base nos locais de trabalho em várias empresas que promovem sindicatos cartoriais para assinar acordos rebaixados.
Paralisemos o dia 15 e exijamos uma Greve Geral
É muito importante que a CUT em particular, também a CTB tenham convocado à paralisação nacional do dia 15 de abril porque tem muitos sindicatos nacionais filiados, mas se essas centrais não saem da acomodação na que estão vai ser muito difícil que se efetive tal medida. Por isso precisamos fazer como os garis do Rio de Janeiro ou como os professores de Pará e de São Paulo, que independente de sua direção, pela base, garantem os comitês de greve que percorrem escolas e organizam a mobilização. Antes do dia 15 devemos fazer assembleias nos locais de trabalho e de estudo e chamar a paralisações e greves no dia 15, os sindicatos combativos devem fazer
panfletagens junto a população nas cidades, nos pontos de ônibus, nas estações de trem e metro. Só assim vamos garantir uma verdadeira paralisação nacional. Para tal, tem grande importância o papel que pode cumprir o PSOL, o PSTU, a Conlutas, a Intersindical, o PCB, o MTST, as direções combativas dos sindicatos, tanto para garantir a paralisação, exigir sua continuidade numa greve geral mas com a estratégia de construir um polo que seja embrião de uma nova direção. Se o chamado das centrais é muito tímido, é porque defende o governo Dilma, governo cada vez mais rejeitado pela maioria dos trabalhadores. Eles
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precisam romper com o governo, chamar a derrotar o a j u s t a ç o d a D i lma/PT/PMDB e convocar a uma forte greve geral que pare o país até derrubar esse ajuste e exigir aumento geral de salários, aposentadorias, criação de empregos, preservação de direitos trabalhistas e investimentos em saúde e educação recuperando os rios de dinheiro que vão para a corrupção e para pagar a dívida pública aos banqueiros.