CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

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CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

NATALIE NORONHA Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

AUTORA : NATALIE NORONHA ORIENTADORA: MARTHA LUCIA CARDOSO ROSINHA

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO

MOGI DAS CRUZES/ 2019



NATALIE BEZERRA GOMES NORONHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA – MARIA DA PENHA Trabalho

de

Conclusão

de

Curso

apresentado ao Curso de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para avaliação da banca.

Aprovado em: ____/____/____ Banca Examinadora _____________________________________ Professora Orientadora Martha Lucia Cardoso Rosinha Universidade de Mogi das Cruzes

_____________________________________ Professor Convidado Universidade de Mogi das Cruzes

_____________________________________ Profissional Convidado Universidade de Mogi das Cruzes


DEDICATÓRIA Em primeiro lugar dedico este trabalho a todas as mulheres que já sofreram violência doméstica, para as que sofrem, as que estão prestes a sofrer e aquelas que tiveram suas vidas interrompidas de uma forma cruel pela violência doméstica, que elas possam ter força para enfrentar e não desistam de lutar até conseguir ajuda. Dedico também aos profissionais que atuam na rede de atendimento de proteção as vítimas de violência doméstica, um papel fundamental que ilumina e ajuda a levantar mulheres que precisam dessa ajuda tão importante para se reerguer na vida, e que cuidam com toda atenção e dedicação destas mulheres e dos seus filhos. Dedico ao meus pais, minhas irmãs, aos meus amigos que partilharam desta trajetória ao meu lado, e aos meus professores que me orientaram nesta caminhada me dando o suporte necessário para concluir este ciclo da minha vida.


AGRADECIMENTOS Agradeço a minha força maior, Deus que iluminou cada passo meu nesta jornada e não me deixou cair diante das dificuldades. Sou grata aos meus pais Sandra e José, as minhas irmãs Maria e Anally, meu bem maior que sempre estiveram ao meu lado. Aos meus amigos, Lais por ser minha maior parceira de trabalho nos últimos anos e por sempre estar ao meu lado me ajudando, passando por desafios e aprendendo junto comigo, Ketelen minha irmã de coração por ser sempre incrível e sempre ser presente na minha vida, Bianca por ser compreensível e por sempre me ajudar como pode mesmo não tendo conhecimento em Arquitetura. Ao meu grupo incrível e animado composto por Tais, Talita, Nicole, Nathalia e Natalia. Agradeço aos meus amigos especiais, Vinicius por sempre ser a voz que me traz de volta ao eixo com seus conselhos e principalmente as melhores risadas, Thayná e Thais por sempre partilhar momentos bons e por sempre trazer ajuda quando mais precisei. Agradeço em especial as profissionais que tive a oportunidade de conhecer nas visitas as redes de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas dedicadas e que é visível o quanto se esforçam para dar um novo caminho a essas mulheres. Por fim deixo minha gratidão aos professores que me auxiliaram neste percurso, em especial as professoras Elisabete e Martha, por me orientarem neste trabalho da melhor forma possível.



“Quem diz que uma mulher em situação de violência doméstica tem que ser “sábia”, “edificar o lar” tem sangue nas mãos.” (Abraatiko)


SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO................................................................7 2 – JUSTIFICATIVA..............................................................9

2.1 – OBJETIVOS................................................................9 3 – DEFINIÇÃO DO TEMA.................................................10 3.1 – DEFINIÇÕES..............................................................11

4 – DESIGUALDADE SOCIAL............................................12 4.1 – DESIGUALDADE DE GÊNERO..................................12 4.2 – MACHISMO..............................................................14 4.3 – RELACIONAMENTO ABUSIVO.................................15 4.4 – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA..........................................16

4.5 – FEMINICÍDIO.............................................................20 5 – HISTÓRICO...................................................................23 6 – PROGRAMAS ASSISTENCIAIS.....................................24 7 – ESTUDO DE CASO 01..................................................25 7.1 – ESTUDO DE CASO 02...............................................26

Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


7.2 – ESTUDO DE CASO 03...............................................27 8 – VISITA TÉCNICA 01......................................................28

8.1 – VISITA TÉCNICA 02...................................................29 8.2 – VISITA TÉCNICA 03...................................................30 9 – ANÁLISE COMPARATIVA............................................31 10 – LOCALIZAÇÃO..........................................................32 11 – ÁREA DE INTERVENÇÃO...........................................33

12 – LEVANTAMENTOS......................................................34 13 – DIRETRIZES E PREMISSAS............................................35 14 – PERFIL DO USUÁRIO..................................................36 15 – CONCEITO.................................................................37 16 – PARTIDO ARQUITETÔNICO.......................................38 17 – SUSTENTABILIDADE E TECNOLOGIA.........................40 18 – PROGRAMA DE NECESSIDADES..............................44 19 – FLUXOGRAMA...........................................................47

20 – ESTUDOS VOLUMÉTRICOS....................................... 48 21 – CONCLUSÃO............................................................56 22 – BIBLIOGRAFIA............................................................57

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1 - INTRODUÇÃO Este trabalho tem por finalidade a demonstração da

A violência de gênero vem sendo remetida à área da saúde,

fundamentação teórica realizada acerca da elaboração de um

pois compreende-se que é o fator principal de agravos causados na

projeto arquitetônico de um Centro de Acolhimento para Mulheres

saúde física e mental da vítima, onde o espaço da saúde entra como

Vítimas de Violência Doméstica no Município de Ferraz de

privilegiado a tratar deste tema.

Vasconcelos – São Paulo.

Sendo assim, será frisado a importância de instituições que

Entre os assuntos tratados serão indicados itens como: a

promovam o apoio às mulheres, onde possibilitam a reestruturação e

fundamentação do tema, definição e evolução histórica; a legislação

inserção destas vítimas na sociedade. Apesar de sua importância, a

inserida no tema de violência contra a mulher, dados que mostrem

criação de casas abrigos ainda é criticada, pelo fato da mulher ser

os números de casos, as informações referentes ao local, como

confinada junto com seus filhos. Contudo, com a publicação do termo

descrição do terreno e entorno histórico do local e legislações

de referência onde os serviços de ajuda são padronizados, o

urbanísticas relacionadas ao terreno localizado no Município de

surgimento das casas abrigos vem crescendo.

Ferraz de Vasconcelos.

As casas abrigos são locais seguros, onde as vítimas em

Como parte solicitante do trabalho, serão apresentados

situação de violência doméstica recebem o atendimento necessário e

estudos de caso e visita técnicas referentes ao tema, com o

asilo de proteção. Há o serviço de caráter sigiloso e temporário onde

propósito de entender melhor o programa de necessidades da

vítimas de violência doméstica em situação de risco iminente de

instituição, e aspectos arquitetônicos para que sirvam de

morte, recebem o auxílio de moradia por tempo indeterminado onde a

embasamento na elaboração do conceito do projeto.

vítima é mantida dentro do abrigo de forma isolada da sociedade como

O histórico de violência contra mulher é algo que está presente em muitas gerações, e que infelizmente ainda se encontra nos dias de hoje, e isso independe de classe social, idade ou raça.

medida protetiva até que alguma ação jurídica seja de fato tomada contra o agressor.


8 Há também abrigos que não são de caráter sigiloso, onde

As instituições de Centros de Referência de Atendimento ás

abrigam por tempo determinado mulheres e crianças, quando a

Mulheres Vítimas de Violência e Casas Abrigos foram consolidados

vítima tem filhos, dando auxílios jurídicos e psicológicos, junto

a partir do acordo de convenção de Belém do Pará em 1994, onde

com

oficinas,

constitui que a violência contra a mulher é uma ofensa contra a

atividades para que a vítima possa fazer sua reestruturação social

dignidade humana, dando direitos de serviços especializados

longe do agressor. É comum neste tipo de abrigo serem recebidas

apropriados as vítimas; e com a criação da Lei Maria da Penha (Lei

além de mulheres vítimas de violência doméstica sendo seu

11340/2006) que é considerada uma das legislações mais

principal agressor o companheiro ou ex marido, mulheres vítimas

avançadas no mundo de proteção a mulher, onde torna uma

de tráfico de pessoas, vítimas de violência doméstica tendo como

preocupação da sociedade e do Estado a criação de espaços de

papel de agressor a própria família, mulheres de terceira idade que

atendimento humanizado a mulheres que são vítimas de

não tem onde morar, e adolescentes em situação de rua, neste

agressões físicas, psicológicas, morais ou patrimoniais .

oportunidades

educacionais,

como

cursos,

caso, o abrigo encaminha para instituições especializadas para que

A escolha deste tipo de instituição como tema para o

se receba o atendimento necessário. Por ser em sua grande

trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, se

maioria, instituições de fácil acesso, há uma procura maior,

justifica pelo antigo e atual cenário que a mulher vive, por ser um

principalmente de vítimas que buscam acolhimento por conta

assunto antes escondido pela sociedade, pelo aumento do número

própria indo até o abrigo sem nenhum encaminhamento das redes

de casos de agressões e de mortes todos os anos, por ser um

de atendimento.

problema de saúde pública, por ser um dos problemas públicos de

O termo Casa abrigo consiste em ser uma medida

maior destaque social no país e pelos poucos exemplos de

emergencial de moradia para manter sob proteção mulheres

edifícios construídos com a finalidade de dar auxílio para que as

vítimas de violência doméstica, e a orientação se baseia na

vítimas deste tipo de violência possam ter oportunidades de

reflexão nas relações em conjunto com a história e a cultura que

reestruturação e serem novamente inseridas na sociedade.

desenvolve a desigualdade e a violência contra as mulheres.


02 - JUSTIFICATIVA

2-1- OBJETIVOS

Dados divulgados em 2019 pelo Infográfico do Fórum

Projeto de uma instituição de abrigo para mulheres vítimas

Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil ocupa o 5º lugar no

de violência, onde haja além de conforto para a vítima, suportes

ranking de países com maior taxa de feminicídio no mundo, em

jurídicos e psicológicos, juntamente com oficinas culturais, e cursos

média são 9 mulheres agredidas por minuto no Brasil, dentro deste

profissionalizantes. O objetivo da instituição é trazer para as vítimas

tempo 3 sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento,

auxílio para recomeçar a vida longe do agressor.

9

12 mulheres por dia que são assassinadas por seus parceiros íntimos, ou ex- companheiros.

A idealização de um centro de acolhimento para estas vítimas

Na última década a violência contra mulher se tornou um

no alto Tiete, é trazer a possibilidade de remeço com segurança, um

dos problemas públicos de maior destaque social no país, são

lugar de conforto onde a vítima possa recomeçar a vida longe do

mulheres que todos os dias vivenciam situações de violência, onde

agressor, contando com ajuda de atendimentos especializados

normalmente começam no início da relação, mas a maioria não

jurídicos e psicológicos, em conjunto com oficinas culturais e cursos

denuncia por medo principalmente quando a vítima é mãe, ou

profissionalizantes para geração de renda. Mecanismos de auxílio

mora longe de seus familiares pois sentem-se desprotegidas, por

para interromper o ciclo de violações sofridas, antes que as

haver uma demora para que medidas judiciais sejam tomadas

agressões levem ao feminicídio.

contra o agressor.


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3 - DEFINIÇÃO DO TEMA Para realização do projeto arquitetônico do Centro de Acolhimento para Vítimas de Violência Doméstica – Maria da Penha, é importante compreender quais funções acontecem dentro do edifício e o que é a instituição.

As casas- abrigos são espaços onde abrigam mulheres que estão em situação de extrema violência, oferecendo apoio emocional, jurídico, e em alguns casos geração de renda. Atuam no desenvolvimento da autonomia e no empoderamento das mulheres.

Conforme estabelecido pela Lei Maria da Penha, medidas protetivas devem ser oferecidas garantindo a integridade física das vítimas, afastando o agressor de seu convívio. Para isso a casa- abrigo é o equipamento necessário de acordo com a Secretaria de Políticas para Mulheres.

A casa abrigo concilia em um mesmo projeto arquitetônico o uso institucional e o uso doméstico. Sendo como uso institucional o abrigo, que é mantido pelo poder público prestando assistência especializada a pessoas específicas, e como uso doméstico sendo a opção de moradia, mesmo por um período temporário.

Para melhor entendimento sobre o tema, é necessário discorrer sobre alguns assuntos que levam a situação de violência doméstica.


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3-1 DEFINIÇÕES

A violência doméstica contra a mulher provem de alguns conceitos gerados pela sociedade:

DESIGUALDADE

DESIGUALDADE

MACHISMO

DE GÊNERO

SOCIAL

RELACIONAMENTO

VIOLÊNCIA

ABUSIVO

DOMÉSTICA

FEMINICÍDIO


4 - DESIGUALDADE SOCIAL

4-1 DESIGUALDADE DE GÊNERO

De acordo com Rousseau há dois tipos de desigualdade,

A desigualdade de gênero é definida como um

sendo uma caracterizada por diferenças físicas de natureza, e a

fenômeno social em decorrência de discriminação e

outra baseada na diferença hierárquica que a sociedade impõe,

preconceito por causa do gênero de uma pessoa, feminino ou

sendo uns mais privilegiados que outros, sendo está definida como

masculino diferenciando direitos civis e políticos dentro de

desigualdade moral ou política. A desigualdade social se manifesta

uma sociedade.

de diferentes formas dentre elas as principais são, através de direitos básicos de saúde, educação, trabalho, moradia e renda. Concebo na espécie humana duas espécies de desigualdade: uma que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito, ou da alma; a outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção, e que é estabelecida ou, pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homes. Consiste está nos diferentes privilégios de que gozam alguns com prejuízo dos outros, como ser mais ricos, mais honrados, mais poderosos do que outros, ou mesmo fazerem-se obedecer por eles. (ROSSEAU 1754, p. 38 e 39).

Mesmo dentre as classes menos desfavorecidas a mulher sempre foi considerada como incapaz, onde não podia expor sua opinião, e sempre foi vista como submissa surgindo assim a

desigualdade de gênero independente de classe social.

12

As raízes da desigualdade de gênero se baseiam na estrutura de uma cultura patriarcal. A cultura patriarcal é baseada na figura do homem, onde exalta a masculinidade

tratando a mulher como uma cidadã de segunda classe, além disso vai relegar historicamente a mulher ao lar, onde função social de uma mulher dentro da sociedade seria a de gerar e cuidar dos filhos e da casa, e fora disso não a mulher seria reconhecida. O patriarcado refere-se a milênios da história mais próxima, nos quais se implantou uma hierarquia entre homens e mulheres com primazia masculina. [...] o conceito de gênero carrega uma dose apreciável de ideologia. E qual é essa ideologia? Exatamente a patriarcal, forjada especialmente para dar cobertura a uma estrutura de poder que situa as mulheres muito abaixo dos homens em todas as áreas da convivência humana. É a esta estrutura de poder, e não apenas a ideologia que acoberta, que o conceito de patriarcado diz respeito. (SAFFIOTI 1996, p.53).


13

Para Saffioti as pessoas são ensinadas a manter o

As primeiras tentativas de rupturas vieram com as ondas

pensamento machista e classista criado pelo patriarcado como

feministas no final do século 19, onde as mulheres reivindicavam

poder político, que é estabelecido através da naturalização das

o direito de votar, o direito ao trabalho, e o direito a escolha por

diferenças sexuais. E os resultados disso vem com a banalização

se casar ou não, pois o casamento era imposto pela sociedade

das consequências de um ato violento contra a mulher, onde a

como uma obrigação. A partir de então novos movimentos vieram

sociedade patriarcal tolera e chega a incentivar atos assim, para

porque as mulheres identificaram problemas mais profundos

que os homens possam enaltecer sua virilidade baseada na

inerentes a elas dentro da sociedade, e isso estava principalmente

força, sendo então que se torne normal a violência contra a

nas relações de poder, as mulheres não alcançavam cargos de

mulher.

poder dentro da sociedade e não tinham voz pra isso.

Antes dos primeiros movimentos de mulheres, as

As mulheres passaram a lutar por direitos que são

mulheres pertenciam ou ao estado, ou aos outros homens, e não

considerados como básicos pela sociedade, mas houve um grande

a elas mesmas, não era uma opção ter direito sobre seu corpo,

processo por trás de cada luta, a luta pelo direito do seu próprio

ou ter sua própria opinião. Isso interferiu ao acesso de mulheres

corpo, e pelo direito de não ser abusada, pois o corpo da mulher

a produções científicas e filosóficas, porque eram muito restrito,

sempre foi visto como público pela sociedade.

e quando uma mulher conseguia participar de algo do tipo ela

Após esse período houveram discussões e manifestações

era julgada pela sociedade, um exemplo disto é Joana D’arc,

entre raça, classe e ser mulher dentro de uma sociedade

mulheres que eram vistas como bruxas, mulheres que tinham

patriarcal, pois a mulher que fosse negra e pobre, teria uma

outros conhecimentos além do que era padronizado e delimitado

intersecção de problemas que influenciariam a vida dela. Índices

para elas, e essas mulheres que fugiam do padrão eram punidas

do IBGE apontam que fatores como violência e assédio são

por seus atos “afrontosos”, assim muitas delas não se arriscavam

sofridos com maior frequência por mulheres negras.

a morrer ou a serem excluídas da sociedade por fazer algo que

apenas o homem tinha direito.


14 Mesmo com políticas públicas criadas em prol da mulher a

A desigualdade de gênero atinge principalmente o mercado de trabalho, a busca por emprego e igualdade salarial ainda são

sociedade ainda pratica essa cultura patriarcal, a figura do homem

contrastantes comparado a salários e cargos que os homens

ainda é considera uma posição acima da mulher. A desigualdade de

ocupam, estudos do IBGE em 2017 apontam, que muitas mulheres

gênero é uma questão global, e a mudança depende do

que ocupam e exercem a mesma função que homens, ganham

reconhecimento histórico de que ainda não vivemos em uma

menos que profissionais do sexo masculino. Resultados apontam

sociedade justa, onde as mulheres ainda continuam prejudicadas,

que tais diferenças se destacam principalmente em áreas de exatas,

pois o cenário atual ainda não é o ideal, para isso seria necessária

pois acredita-se que há um incentivo maior do país ao gênero

uma

masculino.

principalmente o machismo.

A desigualdade de gênero também atinge o esporte, isso fica

mudança

social

em

todos

os

setores,

erradicando

4-2 - MACHISMO

claro no incentivo de esportes para mulheres que contribui para a

geração de preconceito, um exemplo disso é o futebol, a prática do

- Comportamento ou modos de macho (homem); macheza,

futebol masculino tem grande visibilidade no mundo, a mídia faz a

Etimologia

machidão

transmissão de todos os jogos enquanto o futebol feminino é pouco

- Orgulho Masculino em excesso; virilidade agressiva.

referido pela mídia, a questão salarial também é divergente, os

- Ideologia da supremacia do macho que nega a igualdade de

homens ganham muito mais do que as mulheres.

direitos para homens e mulheres.

São fatores que implicam na vida social das mulheres, que

O machismo não é o contrário de feminismo, ele é a suposição

colocam uma visão de inferioridade do gênero feminino ao

de que homens são superiores a mulheres, é algo que vem de uma

masculino implicando no respeito e liberdade da mulher. Resultados

cultura patriarcal e que acompanha a sociedade até hoje. O

disso são comprovados pelo assédio sofrido pelas mulheres na rua,

pensamento machista coloca a mulher em uma posição inferior ao

e principalmente em transportes públicos.

homem, acha que a mulher não pode ou não é capaz de realizar as

mesmas atividades que ele, e a compara como símbolo de fraqueza.


As ideias machistas afetam drasticamente a sociedade, as mulheres por serem as principais afetadas crescem se privando de

muitas coisas, principalmente de expor sua opinião, pois sempre tiveram a visão construída pela sociedade, de que mulheres não possuem voz. E por crescerem com esta visão, muitas mulheres acabam se tornando machistas umas com as outras. O machismo não significa necessariamente a agressão de um homem na mulher, é uma atitude através de comentários, gestos e olhares para diminuir a mulher, onde estabelece uma relação desigual. O machismo pode ser definido como um conjunto de crenças, atitudes e condutas que repousam sobre duas ideias básicas: por um lado, a polarização dos sexos, isto é, uma contraposição do masculino e do feminino segundo a qual são não apenas diferentes, mas mutuamente excludentes; por outro lado, a superioridade do masculino nas áreas que os homens consideram importantes. Assim o machismo engloba uma série de definições sobre o que significa ser homem e ser mulher, bem como toda uma forma de vida baseada nele. (CASTANEDA 2002, p.16)

4-3 - RELACIONAMENTO ABUSIVO

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Um dos fatores que antecedem a violência doméstica é o relacionamento abusivo, ele se inicia quando um dos indivíduos priva sua liberdade e posicionamento por intimidação do outro, através de ciúmes excessivo. O ciúme é utilizado como desculpa para o controle, e é visto como significado de “cuidado” dentro dos relacionamentos. Normalmente as vítimas que aceitam o controle de seu parceiro sobre si são mulheres, um padrão comum do relacionamento abusivo é a necessidade de manipulação do outro, e se inicia com coisas pequenas, como o incomodo pela roupa que a mulher está vestida, por amigos que tem contato, principalmente se esses amigos são homens, e segue para desconfianças infundadas, com a necessidade de checar a todo momento a vida do outro. São situações que começam a atingir um nível maior a cada imposição de ideia ou pensamento que o outro tem, e então o parceiro passa a não motivar e respeitar a mulher. Fatores que levam

Conforme Castaneda diz o machismo está enraizado na

cultura de diversas sociedades, e é através dele que outros fatores decorrem e antecedem a violência doméstica, um dos principais é o relacionamento abusivo.

a decorrência da violência doméstica.


4 - 4 - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

16 a)

Violência Psicológica: aquela que fere sentimentos e

De acordo com o Infográfico de 2019 divulgado pelo Fórum

emoções da vítima, diminuindo sua autoestima através de

Brasileiro de Segurança Pública, a cada minuto 3 mulheres sofrem

humilhações, ridicularizações, ameaças, perseguições, chantagens,

espancamento ou tentativa de estrangulamento, são 536 mulheres

controlando a vida da vítima privando sua liberdade.

vítimas de agressão a cada hora no último ano, cerca de 4,7

b)

Violência Sexual: que obriga a mulher a sexo sem

milhões, 9 por minuto são agredidas fisicamente. Aproximadamente

consentimento, sexo forçado com outras pessoas, sexo em troca de

16 milhões de mulheres, cerca de 27,4% das mulheres brasileiras já

bens materiais, obrigar a vítima a ver pornografia, impedição do

sofreram algum tipo de violência.

uso de contraceptivos (camisinha, pílula), forçar uma gravidez ou

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006), a violência contra mulher é todo ato de violência

aborto. c)

Violência física: ações que causam danos a

praticado por motivo de gênero. A violência contra a mulher é

integridade física da mulher, como tapas, socos, chutes, agressões

definida como agressões pôr a vítima ser mulher, através de lesões,

com armas ou objetos, queimaduras, tortura, feminicídio.

sofrimentos físicos, sendo eles sexuais ou psicológicos, danos morais ou patrimoniais e homicídios.

A Lei Maria da Penha define a violência doméstica de formas diferentes, enfatiza que a violência doméstica não é somente a que deixa marcas físicas:

d)

Violência Patrimonial: quando bens e recursos

econômicos são destruídos parcialmente ou totalmente.

e)

Violência Moral: através de xingamentos, calúnias,

difamações, tem sua reputação e honra atingidas. f)

Violência “Virtual”: onde ocorre a divulgação de

fotos e vídeos íntimos da vítima na internet, em redes sociais, sem autorização da vítima com objetivo de humilhar e chantagear a mulher.


17

Alguns aspectos importantes identificam o perfil de

Atos de agressões verbais também se fazem presentes na

agressores, sendo o primeiro deles o comportamento controlador,

maioria dos casos, é um dos principais fatores que precedem a

onde o homem sob o pretexto de proteger passa a monitorar os

violência doméstica, caracterizado por atos grosseiros com a vítima,

passos da mulher, e a controlar suas decisões, amizades e

depreciando-a de forma que ela se sinta inútil e incapaz de fazer

relações. O rápido envolvimento amoroso também é um destes

qualquer coisa.

aspectos, a relação que se torna muito intensa em pouco tempo,

Comportamentos de negação que alega nunca ter praticado

que a mulher se sente culpada por tentar diminuir o

violência no passado, mesmo que já tenha praticado, que faz a

envolvimento, ou de terminar, então faz com que a vítima

intervenção jogando a culpa nas antigas parceiras.

continue aceitando a situação.

Outro aspecto comum são as expectativas irreais em relação a mulher, onde o agressor cria expectativas anormais da relação, exigindo que a vítima seja perfeita como esposa, mãe e amiga, e fazendo o controle dessa mulher, a isolando de seus familiares e amigos, procurando interromper o ciclo social da

Atitudes de crueldade com animais e crianças também são decorrentes, e casos onde o autor da agressão costuma desempenhar papéis violentos nas relações sexuais, onde fantasia estupros. A violência doméstica é composta por um ciclo de três fases conforme ilustrado na imagem abaixo: Figura 1: Ciclo da violência

mulher, até mesmo no trabalho ou nos estudos. Descontroles emocionais sem justificativas são comuns, onde o agressor se insulta facilmente, sente-se ferido com qualquer alegação que a vítima faz, considerando uma ofensa a si.

Fonte: APAV(2012)


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Sendo o Aumento da Tensão a fase 1, quando o agressor

A vulnerabilidade que a mulher sente na violência doméstica

ameaça a mulher através de agressões verbais compostas por

se agrava a cada episódio de agressão, a grande maioria que possui

humilhações e xingamentos, ou quando quebra objetos dentro de

filhos tem uma dificuldade ainda maior por procurar ajuda, a questão

casa, fazendo a vítima se sentir responsável pelo comportamento

da dependência econômica a deixa com medo de não ter a

do parceiro, justificando o comportamento violento dele por

possibilidade de sustentar ela e o filho, muitas ainda abordam o fator

cansaço, alcoolismo, etc.

de que a criança necessita da presença do pai no seu

Já a fase 2 é a do Ataque Violento, composta por agressões físicas e verbais apresentando-se totalmente descontrolado, onde a vítima se sente frágil e a faz pensar que não possui controle da

situação.

desenvolvimento. Outro fator é pelo distanciamento da família, e de

amigos, a mulher acha que está sozinha. As crianças também podem ser consideradas como vítimas da violência doméstica, a grande maioria testemunha as agressões

A fase 3 conhecida como Lua de Mel é onde o agressor diz

sofridas pela mãe, e em alguns casos são abusadas e violentadas tanto

estar arrependido e promete mudar seu comportamento para

fisicamente como psicologicamente pelo agressor. Tais agressões

cuidar melhor da mulher, fazendo a vítima acreditar da mudança do

ocasionam sérios problemas para o desenvolvimento da criança, o

parceiro, tendo a confiança de que as situações de violência não

trauma pode se revelar na agressividade da criança com outras

irão se repetir. Assim aos poucos a situação retoma a fase 1.

pessoas, na hiperatividade ou depressão.

Este ciclo define o relacionamento de quem é vítima de

Outro aspecto importante é que a grande maioria das

agressão, e a cada novo ciclo as agressões se tornam ainda mais

mulheres não conhece a Rede de Atendimento da Mulher, ou quando

violentas, e os motivos pelos quais as vítimas não procuram ajuda

sabem, conhecem bem pouco. Uma pesquisa do DataSenado (2017)

são os mais diversos, mas todos baseados no medo constante de o

mostra este dado referente ao conhecimento da Lei Maria da Penha:

agressor descobrir e fazer algo pior contra ela.


19 Figura 2: Gráfico de conhecimento sobre a Lei Maria da Penha.

O infográfico também apresenta dados sobre a vitimização é maior entre mulheres negras conforme ilustrado na imagem a seguir: Figura 4: Vitimização entre mulheres negras.

Fonte: Pesquisa DataSenado (2017)

Dados segundo o Infográfico de 2019 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que as mulheres jovens possuem maiores níveis de vitimização sendo 42,6% das mulheres de 16 a 24 anos, conforme figura a seguir: Figura 3: Faixa etária das vítimas de violência doméstica.

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2019)

A vitimização é maior por questões raciais e de classes, o sexismo e o racismo infelizmente ainda são, mesmo nos dias de hoje, sistemas estruturantes da sociedade, onde políticas públicas são usadas para erradicar a desigualdade. A violência doméstica é um fato onde não se respeita classe social, escolaridade, ou religião, ela está presente na rotina das mulheres de diversas formas, e a não procura por ajuda, ocasiona em um problema de extrema gravidade que ainda está presente na

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2019)

sociedade, o feminicídio.


4 – 5 - FEMINICÍDIO

Figura 5: Motivos do feminicídio.

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Feminicídio significa o assassinato de mulheres, recebeu essa designação para dar nome e visibilidade ao problema grave presente na sociedade. De acordo com o CIDH 2019 (Comissão

Interamericana de Direitos Humanos), houve um índice muito elevado de assassinatos de mulheres no Brasil só no início de 2019, segundo a Comissão foram 126 assassinatos de mulheres

até o início de fevereiro em razão do seu gênero. Segundo dados publicados pelo G1 no Monitor da Violência de 2018 são em média 12 mulheres assassinadas por dia no Brasil.

Fonte: Atlas da violência (2018)

O feminicídio é considerado a última etapa de um ciclo de violência, que se inicia com agressões físicas e psicológicas, fazendo

As motivações principais do feminicídio são o ódio,

a mulher se submeter a uma submissão para os companheiros, um

desprezo, sentimento de perda do domínio sobre as mulheres,

padrão cultural da sociedade que segue a cultura patriarcal. Um dos

situações que são comuns em sociedades onde o machismo

fatores mais preocupantes é quando o feminicídio é cometido pelo

impera, fazendo a discriminação ao feminino, e o Brasil se

parceiro íntimo da vítima, decorrente de uma violência doméstica,

destaca nesta situação. A seguir gráfico onde ilustra as

que engloba outros tipos de violência, sendo assim é uma situação

motivações do feminicídios:

que poderia ter sido evitada. É um problema global que possui poucas diferenças em algumas culturas mas que carrega características de ódio, destruição da vítima, e práticas de violência sexual, com tortura e mutilação das vítimas sendo antes ou depois do assassinato.


Segundo o Mapa da Violência 2015 (Cebela/Flacso), o

21 São Paulo está dentro dos estados que possui menores taxas de

Brasil possui um dos maiores índices de homicídios femininos,

2006 a 2016, conforme mostra no gráfico do Atlas da violência de 2018

ocupando a 5º posição no ranking de 83 países, é uma taxa de

a seguir:

4,8 assassinatos em 100 mil mulheres.

Figura 7:Gráfico de menores taxas de homicídios de mulheres

O Atlas da violência de 2018 divulgou que em 2016 mais de 4 mil mulheres foram assassinadas no país, um balanço que mostra que em dez anos houve um aumento de 6,4% nas taxas de feminicídios no Brasil. Um dos estados do país que se destaca é Roraima, a taxa de homicídios é de 10 por 100 mil mulheres, chegando ser superior à taxa brasileira. Conforme ilustrado no gráfico a seguir: Fonte: Atlas da violência (2018)

Figura 6: Gráfico de maiores taxas de homicídios de mulheres.

De acordo com o Monitor da Violência do G1 em 2019 no dia 08 de Março, Dia Internacional da mulher, dados apontam uma

redução de 6,7% de homicídios entre 2017 e 2018, um total de 4.558 para 4.254 mil mulheres por ano. De acordo com o levantamento Raio X do Feminicídio em São Paulo feito pelo Ministério Público de São

Paulo (MPSP) em 2018, mostra dados dos instrumentos usados contra as vítimas conforme imagem a seguir, e enfatiza que os números Fonte: Atlas da violência (2018)

podem ser maiores porque em muitos casos a arma não consta no

processo.


Figura 8: Gráfico de armas usadas no feminicídio.

Há tipos específicos de feminicídios:

a)

22

Feminicídio íntimo: Quando cometido por homens que

a vítima mantinha uma relação íntima e/ou familiar. b)

Feminicídio não íntimo: Quando cometido por homens

no qual a vítima não possuía relações intimas ou de convivência, mas uma relação hierárquica ou de coleguismo. c) Feminicídio por conexão: Aquele que a vítima foi morta por um

homem que tentava matar outra mulher, por tentativa de impedir o crime contra a outra mulher. Fonte: MPSP (2018)

d) Transfeminicídio: Que se caracteriza pela motivação de ódio ou

repulsa de mulheres trans. Além dos tipos de armas usadas, foi identificado a intensidade que os ataques são cometidos, conforme gráfico a

seguir: Figura 9: Gráfico de intensidade de ataques.

O feminicídio é uma morte evitável, a maioria das vítimas de feminicídio seja consumado ou tentado, não chegam a fazer o registro

de Boletim de Ocorrência por medo de romper o silêncio, deixando de obter medidas de proteção importantes para resguardo da vida. Foi sancionada em março de 2015 a Lei do Feminicídio

13.104/15 que alterou o Código Penal Brasileiro inserindo o homicídio qualificado de mulheres, Feminicídio, quando o crime é praticado contra mulheres por razões da condições de gênero, em hipóteses de

violência doméstica e familiar, e menosprezo e discriminação à condição de mulher. Fonte: MPSP (2018)


23

5 - HISTÓRICO

1550 - 1553

1960 – 1970

1971 – 1972

1975

1980

ACOLHIMENTOS

MOVIMENTOS

PRIMEIROS

8 DE MARÇO

10 DE OUTUBRO

INSTITUCIONAIS

FEMINISTAS

ABRIGOS PARA

(DIA

DIA NACIONAL DE LUTA

MULHERES NO

INTERNACIONAL

CONTRA A VIOLÊNCIA

MUNDO

DA MULHER )

CONTRA MULHER

1985

1986-1990

1995

1995

2006

2015

PRIMEIRA

PRIMEIROS

LEI 9099/95

LEI 9099/95

LEI MARIA DA

LEI DO

PENHA

FEMINICÍDIO

ABRIGOS PARA “ CRIME DE MENOR “ CRIME DE MENOR POTÊNCIAL ESPECIALIZADA - MULHERES NO POTÊNCIAL OFENSIVO” BRASIL SP OFENSIVO” DELEGACIA


24

6 - PROGRAMAS ASSISTENCIAIS

Com a criação da Lei Maria da Penha a Rede de Atendimento Especializada da Mulher começou a ser implantada em todos os estados, dispondo de programas e serviços especializados para atendimentos sociais, jurídicos e de acolhimento para mulheres em situação de violência. São eles: •

CENTRO ESPECIALIZADOS DE ATENDIMENTO À MULHER OU CRM ;

CASAS ABRIGO (CARÁTER SIGILOSO);

CASAS DE ACOLHIMENTOS;

CENTROS DE CIDADANIA DA MULHER;

DELEGACIAS DE DEFESA DA MULHER.

180 – (1 DENÚNCIA A CADA 3 MINUTOS) CERCA DE 80 MIL QUEIXAS EM 2018. Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019

Além disso, o Governo disponibilizou o número 180 que a mulher pode ligar para denunciar seu agressor.


25

7 - ESTUDO DE CASO 01

FICHA TÉCNICA •

CASA DA MULHER BRASILEIRA DE BRASÍLIA

Arquiteto: Marcelo Pontes, Raul Holfiger e Valéria Laval

Figura 10: Jardim/área de convivência

Localização: Brasília - Brasil • •

Área: 3668,69m² Ano do projeto 2013

Projeto lançado em março de 2013, pelo Governo Federal a

partir do programa "Mulher: viver sem violência". Tem como objetivo integrar e ampliar os serviços públicos já existentes voltado ao atendimento às mulheres em qualquer situação de

violência. PONTOS POSITIVOS

Fonte: Leo Rizzo (2015). Figura 11: Fachada Casa da Mulher Brasileira- Brasília

Fonte: Arcoweb (2015).

PONTOS NEGATIVOS

- Os diversos setores que

- O conceito de projeto em

constituem o projeto,

módulos resultou em espaços

possibilitam a vítima de

limitados para distribuição de

violência um recomeço de vida

ambientes de cada setor, isso

nas mais variadas áreas,

acabou gerando ambientes sem

oferendo apoio e espaços para

janelas e consequentemente

realização de atividades

pouca circulação de ar.

capacitadoras.


26

7 – 1 - ESTUDO DE CASO 02

FICHA TÉCNICA

WOMEN’S OPPORTUNITY CENTER

Arquitetos: Sharon Davis Design

Figura 12: Salas de aula

Localização: Kayonza, Ruanda Gerente de Projetos: Bruce Engel •

• •

Área: 2200.0 m²

Ano do projeto: 2013

Fotografias: Elizabeth Felicella

Projeto localizado em Kayonza, Ruanda, desenvolvido por Sharon Davis Design no ano de 2013, o Women’s Opportunity Center (Centro de Oportunidade para Mulheres) foi construído em um terreno rural e tem uma área de 2.200 m². Esse centro tem como objetivo capacitar e empoderar mulheres dessa comunidade pequena. Fonte: Elizabeth Felicella (2013). Figura 13: Horta

PONTOS POSITIVOS - Arquitetura com preocupação

- Com fachada pouco atrativa,

em utilizar os recursos da região;

muito diferente do restante do

- Salas para aulas e reuniões com

projeto, a sensação de

forma circular para respeitar a

acolhimento imediato e

cultura local de interação e criação de laços. Fonte: Elizabeth Felicella (2013).

PONTOS NEGATIVOS

necessário pode ser afetada.


FICHA TÉCNICA

7 – 2 - ESTUDO DE CASO 03 CENTRO COMUNITÁRIO CAMBURI

27

Arquitetos: GRU! Architects

Localização: Ubatuba - São Paulo, Brasil •

Figura 14: Instalações do Centro Comunitário

Área: 175m²

Ano do projeto: 2004 - 2018

Com sua primeira fase iniciada em 2004, o projeto contempla um Centro Comunitário, num terreno de 175m² próximo ao mar, em Camburi uma região a 50 km de Ubatuba, rodeada pela Mata Atlântica. A 50 metros do mar, a região tem população quilombola, é uma comunidade de baixa renda e que por estar em um local de difícil acesso acaba sofrendo a escassez de emprego e boas condições de trabalho quando esses são encontrados. PONTOS POSITIVOS Fonte: Nelson Kon (2018). Figura 15: Área de convivência

- Consideração dos problemas

- Considerando que a padaria

reais da comunidade o que

fica na parte interna do Centro

resultou em um projeto

comunitário, a renda que viria

completo e humano;

de pessoas que não conhecem o

- Utilização de técnicas e

local pode ser afetada.

recursos tradicionais da região; - Possibilidade de ampliação ou modificação dos espaços com o Fonte: Nelson Kon (2018).

PONTOS NEGATIVOS

passar dos anos.


28

8 - VISITA TÉCNICA 01 CENTRO DE ACOLHIDA ESPECIAL PARA MULHERES: CASA DE MARTA E MARIA

O Centro de Acolhida Especial para Mulheres: Casa de Marta e Maria, Figura 16: Portão de Entrada

se localiza na rua Catumbi nº 427 no distrito Belém, situado no centro do

município de São Paulo. A casa fica próxima à estação de metrô Belém a 23 minutos fazendo o percurso a pé. A Casa é um serviço conveniado com a Prefeitura de São Paulo, através

da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Em seu entorno se localizam Hospitais, e UBS que servem de apoio para atendimento das mulheres e crianças do abrigo, e do parque Estadual do Belém. PONTOS POSITIVOS

PONTOS NEGATIVOS

Fonte: Acervo da autora (2019). Figura 17: Sala de estar

-Promove o empoderamento das mulheres; -Estruturas do programa de atendimento; -Oportunidades de estudo e emprego; -Boa localização.

- Estrutura antiga; - Piso velho;

- Mofo; -Falta de espaço suficiente nos quartos;

-Falta de RH; -Falta de acessibilidade.

Fonte: Acervo da autora (2019).


29

8 – 1 - VISITA TÉCNICA 02 CENTRO DE REFERÊNCIA DA 25 DE MARÇO

O Centro de Referência da Mulher 25 de Março está localizado na rua Líbero Badaró nº 137, no 4º andar do edifício

Figura 18: Croqui do local

Ipiranga localizado no centro de São Paulo, na Sé.

O CRM é próximo as estações de metrô da Sé, Anhangabaú, São Bento e República, sendo o trajeto a pé em torno de 10 a 15 minutos. Em seu entorno também se localizam a 1º Delegacia de

Defesa da Mulher, e a UBS (Unidade básica de saúde) da Sé que prestam apoio no atendimento as vítimas de violência que procuram o CRM.

Fonte: Acervo da autora (2019). Figura 19: Mapa do local

PONTOS POSITIVOS -Estruturas do programa de

- Estrutura antiga;

atendimento;

- Mofo;

-Boa localização.

-Falta de Profissionais;

- Promove o empoderamento

-Falta de acessibilidade na

das mulheres; - Encaminhamento jurídico apropriado. Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019).

PONTOS NEGATIVOS

entrada do prédio.


30

8 – 2 - VISITA TÉCNICA 03 CRM CASA ELIANE DE GRAMMONT Figura 20: Fachada do local

O Centro de Referência - Casa Eliane de Grammont foi criada em 09 de março de 1990, sendo o primeiro serviço municipal do Brasil a oferecer atendimento a mulheres com casos de violência doméstica. A Casa foi resultado de uma ampla mobilização do movimento feminista

da época, seu nome é uma homenagem à cantora e compositora Eliane de Grammont, que foi assassinada por um ex-companheiro Lindomar Castilho enquanto fazia um show na capital paulista em 30 de março de 1981.

A Casa de Eliane de Grammont localiza-se na Rua Dr. Bacelar nº 20, na Vila Clementino- SP. Sua localização fica próximo as estações de metrô Vila Mariana e Hospital São Paulo, sendo o tempo de trajeto feito a pé em torno de 10 a 15 minutos. Em seu entono também se

localizam Hospitais e clínica da Mulher, para auxiliar no atendimento do CRM. Figura 21: Administração

PONTOS POSITIVOS -Estruturas do programa de atendimento; -Boa localização; -Estrutura acolhedora. -Promove o empoderamento das mulheres; - Encaminhamento jurídico apropriado; - Reestruturação social.

Fonte: Acervo da autora (2019).

Fonte: Acervo da autora (2019).

PONTOS NEGATIVOS - Falta de Profissionais para alta demanda.


31

9 - ANÁLISE COMPARATIVA DOS ESTUDOS DE CASO

A preocupação dos arquitetos de Ruanda com a cultura local se Os estudos tiverem como foco analisar projetos de casas

mostrou no projeto, os pavilhões em forma circular para reuniões dão

de apoio a mulher e um centro comunitário de ajuda assistencial

as mulheres a sensação de acolhimento. Em Camburi esse

a toda uma comunidade. A arquitetura é humana e isso fica ainda

acolhimento acontece quando os moradores encontram no Centro,

mais evidente em projetos desse tipo. A preocupação em prover

materiais e métodos construtivos que já estão tão habituados e que

abrigo ou apoio em diversos setores da vida é um ponto em

tornaram possível a partição da comunidade na construção. Em

comum em todos os projetos analisados, entretanto há

Brasília com ideias simples de planejamento e design, as recepções

diferenças notáveis entre eles.

podem se tornar mais atraentes e intimas para mulheres que estão

A Casa da Mulher Brasileira busca suprir as necessidades das vítimas e para isso criou setores distintos dentro do

num momento tão sensível, um pouco diferente do que acontece hoje

no local.

complexo, essa separação em módulos acabou gerando

Um ponto muito importante e positivo que todos os estudos

ambientes sem janelas ou circulação de ar natural, já nos outros

têm em comum, é a preocupação com a reintegração e apoio em

estudos, tanto o Centro de Oportunidades em Ruanda, quanto o

todos os sentidos sejam esses a saúde, justiça, segurança e até

Centro Comunitário Camburi evidenciaram em seus projetos

atividades para autonomia financeira. Tanto a Casa, quanto os Centros,

estruturas que permitissem circulação abundante de ar, com

incluíram em seus projetos salas para cursos de formação, e em

estruturas e materiais típicos de sua região.

Ruanda e Camburi até mesmo um comércio próprio foi integrado ao programa de necessidades.


10 - LOCALIZAÇÃO

A temática abordada exigia a escolha de um lugar próximo a equipamentos que pudessem dar suporte de saúde e educação ao

Figura 22: Mapa de Acessos

Centro de Acolhimento. Depois desta consideração foram

levantados estudos no entorno de escolas, unidades básicas de saúde (UBS) e localização em relação ao centro de Ferraz de Vasconcelos.

A orientação de escolha observou que o Município de Ferraz de Vasconcelos é desprovido de equipamentos especializados no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica. Ferraz

possui uma boa localização por ser próximo do centro de São Paulo e do interior como Mogi das Cruzes. Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019). Figura 23: Orientação Solar

Desta maneira, o projeto a ser proposto visa atender as

expectativas do município ao inserir um equipamento público especializado no atendimento e acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica, podendo ainda atender a cidades

vizinhas, e outras instituições que estão limitadas estruturalmente para receber mais vítimas como Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, dentre outros municípios da região do Alto

Tietê que possuam ou não atendimento especializado no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica. O terreno se localiza no Município de Ferraz de Vasconcelos, no Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019).

Estado de São Paulo- Brasil.

32


33

11 - ÁREA DE INTERVENÇÃO

O terreno está situado entre as ruas Raimundo Magrine e Figura 23: Planta do terreno

Rua Agusto de Fonseca, em frente a UBS Mario Squizatto. Sua área

possui em torno de 6.000 m². A área escolhida pertence à Zona 10 dentro do Mapa de Zoneamento de Ferraz de Vasconcelos, dentro do perímetro

urbano. A área designada Zona Mista é especificada como reservadas à habitação em categoria Z-3 pela prefeitura de Ferraz de Vasconcelos. Não há índices específicos para construções institucionais nos decretos de zoneamento urbano do município, segundo a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos não existem especificações de índices institucionais, então foram adotados parâmetros de acordo com o programa de necessidades do projeto.

Fonte: Acervo da autora (2019).

TO

70%

25% (1.545,50 m²)

CAB

3,0

0.43 ( 2.630 m²)

CAM

3,0

0.43 (2.630 m²)

TP

25%

67% (4.054,50 m²)


12 - LEVANTAMENTOS

MAPA DE CHEIOS E VAZIOS

A seguir serão apresentadas informações acerca do local

inserido o projeto, utilizando como fonte para exposição dos dados, visitas ao local, Google Earth e Google Maps, sites da prefeitura de Ferraz de Vasconcelos e sites de meteorologia. A

seguir levantamentos que serviram de base para melhor entendimento do entorno da área escolhida.

Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019).

MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DE SOLO

Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019).

MAPA DE ADENSAMENTO ARBÓREO

Fonte: Google Maps e montagem da autora (2019).

34


35

13 - DIRETRIZES E PREMISSAS A proposta de projeto está inserida em área mista onde

• O código de Obras e Edificações de São Paulo

abrange residências, comércios, instituições, próxima de área

Implica que qualquer edifício a ser implantado em

de parque, o que procura preservar e manter o uso adequado

determinado terreno deve seguir à risca as normas aplicadas por

do local. Desta forma o contexto legislativo abrange os

esta lei, de forma que assegure a conservação das demais

parâmetros com o código de obras, assim como lei de

construções vizinhas, a higiene e bem-estar dos ambientes e

acessibilidade, corpo de bombeiros, e sobre a área inserida,

seus usuários.

com as leis municipais de uso e ocupação do solo.

NBR 9077, usada para especificar padrões de segurança

• Lei de Acessibilidade Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos são dotados de normas da ABNT normatizado pela NBR 9050. • Normas aplicadas aos ambientes

Foi utilizado como base o manual de diretrizes básicas construtivas do FDE para determinados ambientes que serão propostos ao centro de acolhimento.

Saída de emergência em edifícios

em saídas de emergência e escadas assegurando qualidade e

expectativa de vida aos moradores e usuários da edificação. •

Instalação Predial de água fria NBR 5626 , onde estabelece diretrizes de execução e manutenção de instalações hidráulicas prediais. • Lei nº 1057 de 08 de Agosto de 1978 – Plano Diretor de Ferraz de Vasconcelos.


36

14 - PERFIL DO USUÁRIO

O perfil do usuário principal que irá fazer o uso do Centro de Acolhimento para Vítimas de Violência Doméstica, serão

mulheres de faixa etárias variadas, com ou sem filhos de diferentes idades também que passam por situações de violência doméstica e precisam de abrigo para interromper o ciclo de agressão, para que assim possam se reestruturar novamente dentro da sociedade longe do agressor.

Receberam atendimento aquelas vítimas que residem no município de Ferraz de Vasconcelos, mas acolherá também mulheres de todas as regiões do Alto Tietê, ajudando a equilibrar outros abrigos da região que estão com superlotação. As mulheres que serão atendidas no abrigo possuem faixa etária de 16 a 60 anos de idades, sendo em número maior de

vítimas de 16 a 34 anos, com ou sem filhos, sendo crianças na faixa etária de recém nascidos e com idades de 02 a 17 anos. Os funcionários que irão trabalhar no local da área da saúde, da área jurídica, agentes de segurança, profissionais da área da educação, funcionários de limpeza, manutenção, cozinheiras, profissionais operacionais, sendo eles moradores de Ferraz ou de

cidades vizinhas. A ideia é que sejam profissionais que tenham experiências na área, que já trabalharam com causas similares ou na rede de enfrentamento da violência doméstica. Os profissionais da rede de atendimento da mulher possuem um papel fundamental na

recuperação das vítimas, são eles que irão conviver todos os dias com essas mulheres, e as ajudarão a novamente criar confiança nas pessoas, mas principalmente nelas mesmas.


37

15 - CONCEITO

O conceito principal deste projeto é trazer para o município de Ferraz de Vasconcelos um abrigo institucional que preste atendimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica, abordando em um só lugar atendimentos na área da saúde, auxilio no enfrentamento e superação da violência, abrigo temporário, oportunidades de reestruturação social, através de cursos profissionalizantes, oficinas de artes, auxiliando o empoderamento dessas mulheres. Terá como base espaços abertos, aconchegantes, bem ventilados e iluminados, com um fluxo onde os espaços se interliguem de forma prática. A sustentabilidade também se fara presente na concepção deste projeto, será incentivado o cultivo de hortaliças, implantação de sistema de reaproveitamento de água, materiais construtivos sustentáveis. O conceito de espaços mais amplos de convivência será adotado para que as moradoras se sintam libertas, nos alojamentos será priorizado o conforto e o aconchego, serão propostas praças internas para ligação dos fluxos de cada bloco, as áreas de serviço terão acessos distintos. O projeto será elaborado em vertentes de segurança e aconchego, para proporcionar uma estadia confortável que possa ajudar na estadia das vítimas de violência doméstica eliminando o medo e trazendo esperança. A concepção estrutural será pensada com formas que transmitam acolhimento, conforto e segurança, fazendo com que as vítimas deixem o passado triste para trás e possam seguir adiante, trazendo também para a população de Ferraz e região, a importância de instituições que visem o atendimento a essas mulheres, conscientizando que a violência doméstica é um problema da sociedade e que deve-se combate-la.


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16 - PARTIDO ARQUITETÔNICO

Nos espaços de lazer serão utilizados conceitos de formas

Para concepção arquitetônica deste projeto serão usadas técnicas construtivas baseadas em conforto ambiental, uso de cores aconchegantes nos alojamentos e salas de atendimento, cores que estimulem as atividades oferecidas em cursos e oficinas, mecanismos de reaproveitamento e tratamento de água por Osmose Reversa, e materiais ecológicos

proporcionando

benefícios

ambientais

geométricas, espaços onde as mulheres possam entrar em contato

com a natureza, podendo elas mesmas plantar no jardim e poder contemplar o espaço. Foi usado como base o projeto Piazza Fontana, espaço multiuso criado para moradores de um vilarejo na

Itália, um ambiente livre e flexível garantindo equilíbrio e beleza minimalista.

Figura 25: Praça Piazza Fontana

e

econômicos como o uso do Bioconcreto, materiais como o bamboo em pisos e divisórias. Figura 24: Colégio Pies Descalzos- área de salas de aula

Fonte: Hometeka, (2013).

A ideia de fazer uma edificação onde os fluxos se interliguem e tragam uma sensação de segurança, com a concepção de uma forma estrutural acolhedora, e de fácil fluxo através de escadas, elevadores ou rampas de acesso. Brises colocados nas fachadas mais ensolaradas para trazer Fonte: Sergio Gomez (2014).

melhor conforto térmico, trazendo uma estética leve para a edificação, melhorando a ventilação e incidência solar nos ambientes.


39

Figura 26: Pátio colégio Pies Descalzos

Nos quartos a ideia é trabalhar com cores que tragam tranquilidade, aconchego junto com uma pequena varanda para que

as mulheres ali instaladas não tenham uma sensação de isolamento, e sim de conforto e liberdade. Figura 28: Quarto de abrigo para sem tetos-Alemanha Fonte: Sergio Gomez (2014).

A idealização de uma horta sustentável também é prevista para o projeto, proporcionando atividades sobre educação ambiental para crianças e mulheres, sendo ensinadas técnicas de plantio que possam gerar renda extra para as mulheres e para o abrigo. Figura 27: Telhado de hortaliças Shopping Eldorado-SP

Fonte: Marcus Pietrek, (2018).

Para este projeto a prioridade será trazer conforto e segurança para as mulheres que buscam abrigo, fazendo ser um ambiente que transmita bem-estar e cuidado incentivando a todas um novo recomeço de vida, dando a possibilidade de se reestruturar na sociedade novamente.

Fonte: Archdaily, (2016).


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17 – SUSTENTABILIDADE E TECNOLOGIA Este trabalho tem como objetivo apresentar sistemas sustentáveis que possam ser utilizados no projeto, visando atender necessidades específicas da edificação, trazendo benefícios ambientais e econômicos.

O sistema de Osmose Reversa é uma das opções viáveis de

sistemas de tratamento de água potável, com a separação dos minerais e poluentes da água, ela se torna pura, possibilitando o uso com a quantidade adequada de cálcio, flúor, cloro e minerais

essenciais para consumo. O sistema completo é composto por: a)

• SISTEMA DE OSMOSE REVERSA

O sistema de Osmose Reversa faz a separação da água de

Pré filtro de sedimentos; que serve para reter resíduos

sólidos que são maiores; b)

Filtro de Carvão Block; que retém cloro e outros elementos,

rejeitos através da pressão externa de uma bomba que induz a

onde elimina odores, cor e gosto deixando a água realmente pura;

água sem tratamento até uma membrana, que filtra o rejeito para

c)

Coluna de Polimento; para reduzir a condutividade;

um lado permitindo que a água filtrada passe para o outro lado.

d)

Membrana de Osmose Reversa, que é um agrupamento

A membrana do sistema de Osmose Reversa é composta por uma

duplo em forma cilíndrica, que possui um revestimento inoxidante

camada densa de polímeros, que separa os rejeitos.

com membranas poliméricas no interior. As membranas devem ser

A membrana é projetada para que filtre somente a água

resistentes para suportar a pressão da água sem se romperem, os

através da camada de polímeros, prevenindo a passagem de

furos devem ser pequenos para barrar as menores impurezas, para

rejeitos, este processo de tratamento faz a remoção de até 99%

que passe somente a água.

dos componentes orgânicos e de sais dissolvidos. O sistema de

e)

Osmose Reversa pode conter aplicações em tratamento de água

pois mesmo com a filtragem ainda podem existir microorganismos

como tratamento de águas pluviais e dessalinização da água do

na água.

mar.

Lâmpada ultravioleta (U.V) usada para desinfetar a água,


41 Figura 29: Sistema de Osmose Reversa

• BIOCONCRETO O concreto é um dos materiais de construção mais utilizados no mundo, e começou a ser estudado de forma mais complexa para agregar componentes que visem uma maior durabilidade e fácil manutenção, em conjunto com economia de mão de obra nas

Fonte: Portal tratamento de água (2017).

manutenções, assim foi descoberto um método natural que agrega todos os fatores, e está sendo estudado para que possa começar a ser

Conforme a ilustrado abaixo, o sistema acontece através da captação de águas pluviais seguindo para bombeamentos que levam

até o processo de tratamento, eliminando as impurezas e tornando possível a utilização da água para consumo. Figura 30: Sistema de tratamento de água por Osmose Reversa

usado nas construções. O

Bioconcreto

foi

desenvolvido

por

pesquisadores

da

Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, este tipo de concreto é capaz de regenerar as suas próprias rachaduras através da bactéria bacillus pseudofirmus, que é encontrada em lagos congelados na Rússia, ela é capaz de produzir calcário. Quando esta bactéria é inserida na mistura de concreto, ocorre a produção de carbonato de cálcio sendo capaz de selar fissuras existentes, assim não é necessário fazer manutenções constantes na construção. Esta bactéria é capaz de sobreviver por mais de 200 anos nos edifícios, e é resistente a ambientes hostis, permanece em estado latente até ocorrer sua estimulação de restauro do concreto.

Fonte: Elaborado pela autora (2019).


A ativação das bactérias acontecem quando entram em contato com a água e o oxigênio, que é o que acontece com a formação de fissuras na construção, assim quando a bactéria é colocada no concreto e é ativada, elas se multiplicam e produzem carbonato de cálcio, fechando as fissuras existentes. Figura 31: Processo de regeneração do Bioconcreto..

42

• LUMINÁRIAS DE LED A iluminação em LED é uma escolha sustentável por iluminar mais e gastar menos do que as lâmpadas convencionais, possui uma maior durabilidade com menos manutenções, pois possui uma maior vida útil. Além disso, o LED não emite raios UV como as lâmpadas incandescentes e fluorescentes, não possui em sua composição metais pesados como chumbo e mercúrio, auxiliando na proteção do meio ambiente. Figura 32: Luminária de LED

Fonte: ACS Central Science (2015) e montagem autora (2019).

A produção do bioconcreto acontece através de 2 aditivos: esporos do bacillus e nutrientes de lactato de cálcio, que são agregados separadamente em grão de argila expandida. Quando as fissuras surgem, as bactérias se desenvolvem, se alimentam do lactado e através das reações químicas, surge o calcário para o fechamento das fissuras. O valor do metro cúbico do Biocroncreto passa de R$ 360,00 enquanto o tradicional custa cerca de R$ 260,00. As vantagens de aplicação do Bioconcreto vem através da economia com gastos de manutenções e reparos a longo prazo.

Fonte: Tomio Acabamentos- Mercado Livre (2019)


43

• TINTAS ECOLÓGICAS Tintas que não possuem materiais tóxicos e que são formuladas com matérias primas naturais como vegetais, minerais e de insumos animais. As tintas ecológicas não geram poluição na atmosfera, não destroem a camada de ozônio, não agridem o meio ambiente e não oferecem riscos a saúde de quem a aplica. • PISO DE BAMBU O piso de bambu é um material natural, resistente a água, tem baixo custo e possui uma baixa manutenção. Figura 33: Piso de Bambu

Fonte: REVESTIMENTOS INTERNOS FEITOS COM BAMBU- Adriana Lima Caversan (2010)


44

18 - PROGRAMA DE NECESSIDADES SETOR

AMBIENTE

QUANTIDADE

PÉ DIREITO

USUÁRIOS

ÁREA m²

Acesso

Estacionamento

09 vagas

-

-

123 m²

Recepção

1

3,80 m

14

50 m²

Brinquedoteca

1

3,80 m

05

10,43 m²

Ambulatório

1

3,80 m

03

10,43 m²

Atendimento Jurídico

01

3,80 m

02

10,43 m²

Atendimento Psico individual

03

3,80 m

02 por sala

10,43 m²

Sanitários

03

3,80 m

01 por w.c

6,0 m²

Atendimento

SUBTOTAL:

Administrativo

243,16 m²

Sala de Reunião

01

3,80 m

12

15 m²

Diretoria

01

3,80 m

02

10,40 m²

ADM

01

3,80 m

02

10,40 m²

Arquivos

01

3,80 m

01

10,40 m²

Segurança

01

10,40 m²

02

10,40 m²

SUBTOTAL:

56,60 m²


SETOR

Serviço

AMBIENTE

QUANTIDADE

PÉ DIREITO

USUÁRIOS

ÁREA m²

Área de convivência de funcionários

01

3,80 m

10

25 m²

Dormitório de Funcionários

03

3,80 m

06

10,40 m²

Vestiários

02

3,80 m

02

6,17 m²

Sanitários

03

3,80 m

03

6,17 m²

Descarga

01

3,80 m

-

14 m²

Cozinha

01

3,80 m

04

20,75 m²

Estoque

01

3,80 m

-

13,90 m²

DML

05

3,80 m

-

8,0 m²

Lavanderia

01

3,80 m

06

16,88 m² SUBTOTAL: 192,58 m²

Cursos

Ateliê Costura

01

3,80 m

09

20.50 m²

Curso de Informática

01

3,80 m

15

30,00 m²

Curso de Confeitaria e Panificação

01

3,80 m

11

85 m²

Curso de Beleza

01

3,80 m

15

67,32 m²

45


46

SETOR

Alojamentos

AMBIENTE

QUANTIDADE

PÉ DIREITO

USUÁRIOS

ÁREA m²

Dormitórios duplos

16

3,80 m

02 por quarto

13 m²

Dormitórios PCD

05

3,80 m

01

13 m²

Dormitórios em grupo

04

3,80 m

04 por quarto

26 m²

SUBTOTAL: 377 m²

Área Externa

Guarita

02

3,80 m

02

12,03 m²

Horta

01

-

-

90 m²

Playground

01

-

-

88 m ²

Quadra Poliesportiva

01

-

-

378 m²

Terraço

01

-

-

400 m²

Casa de Máquinas

01

3,80 m

-

40 m² SUBTOTAL: 1.020 m²

TOTAL: 1.900 m²


19 - FLUXOGRAMA

47


20 – ESTUDOS VOLUMÉTRICOS

48



PROJETO CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA – MARIA DA PENHA

Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


PROJETO

O Projeto Centro de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência – Maria da Penha, nasce com o propósito de acolher , auxiliar e reestruturar mulheres em situação de violência doméstica, através de uma estrutura com atendimento e programa de necessidades humanizado, com um formato integrador, sendo características essenciais para a reinserção destas vítimas na sociedade.







21 - CONCLUSÃO

Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo abordar a questão da violência doméstica contra mulheres com a proposta de criação de um centro de acolhimento abordando dentro do mesmo, além do abrigo, atendimentos jurídicos e psicossociais, atividades culturais e educacionais através de cursos profissionalizantes e oficinas recreativas, para mulheres e filhos que tenham um histórico de

violência doméstica. A violência doméstica contra a mulher pode ser considerada uma pandemia mundial, que a anos atinge todos os dias milhares de mulheres em todo o mundo, e que o Brasil se destaca como sendo um dos países mais violentos, dados e estatísticas comprovam o atual

cenário que a sociedade vivencia, a desigualdade de gênero e o machismo são um dos fatores principais da causa da violência doméstica, com tais características é possível perceber que a violência doméstica faz linha direta ao feminicídio, e deve ser tratada como um problema de extrema gravidade dentro da sociedade.

A partir das análises teóricas e das visitas técnicas onde mostram a realidade da estrutura dos equipamentos de atendimento e da rede de assistência, é notável o quanto se faz necessário a aplicação de investimentos por parte do Estado para manter e reestruturar os acolhimentos já existentes, e principalmente, a implantação de novos projetos voltados especificamente para atender as necessidades das

mulheres e dos profissionais de atendimento, para dar suporte aos equipamentos existentes, e para atender com maior abrangência mulheres de todos os lugares. Ao finalizar este trabalho, desejo que o tema continue a ser discutido em diversas áreas, para que seja possível uma visão mais

ampla sobre a violência doméstica, e que mais soluções possam ser apresentadas, a fim de interromper um ato cruel que tira a vida de muitas mulheres todos os dias. Para dar voz e esperança de vida a quem já passou muito tempo calada em sofrimento.

56


57

22 - BIBLIOGRAFIA ABNT.

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APĂŠNDICE Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


729 728 727 726 725 724 723 722 721

Área a retirar 143,14 m² Área a retirar 70,26 m²

Nível da Rua

CORTE TOPOGRÁFICO ESCALA: 1/500

72,62

729

61,97 108,13

RUA SEM SAÍDA

MA UND O RAI M RUA 3

3,08

TV. RAIMUNDO MAGRINI

GR IN

I

725

RUA RAIMUNDO MAGRINI

721

PLANTA TOPOGRÁFICA ESCALA: 1/500

01 11

n.m.

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA TOPOGRÁFICA - ESCALA 1/500


RESERVÁTÓRIO DE ÁGUA SUBSOLO 15.000 Litros

RESERVÁTÓRIO DE ÁGUA SUBSOLO 15.000 Litros

729

BLOCO ALOJAMENTOS

CASA DE MÁQUINAS

BLOCO ALOJAMENTOS

HORTA

RESERVÁTÓRIO DE ÁGUA 5.000 Litros

SALA DE ATIVIDADES FÍSICAS

ACESSO PEDESTRES / CURSOS

GUARITA

CAIXA DE ESCADA PARA MANUTENÇÃO

RUA SEM SAÍDA

TERRAÇO JARDIM

+4,20

LIXEIRA

BLOCO SERVIÇOS/ REFEITÓRIO/ALOJAMENTOS

CASA DE MÁQUINAS

GUARITA Acesso Serviço

PLAYGROUND

725

+4,20

Saída de Automóveis

CASA DE MÁQUINAS

Acesso Atendimento

NDO

MA

GR

INI

BLOCO ATENDIMENTO/ ADM/ BIBLIOTECA

RUA

RAI

TV. RAIMUNDO MAGRINI

MU

+0,20

ESTACIONAMENTO

+0,20 Acesso Automóveis

LOJA

RUA RAIMUNDO MAGRINI 0,00 721

n.m. IMPLANTAÇÃO ESCALA: 1/250

02 11

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA IMPLANTAÇÃO - ESCALA 1/250


W.C FEM. 6.00 m² +0,20

Saída Automóveis

PSICO IND. 10.43 +0,20

PCD. 6.00 m² +0,20

W.C MASC. 6.00 m² +0,20

ESCADA

RECEPÇÃO 55 M²

CORREDOR

+0,20

Acesso Atendimento

PSICO IND. 10.43 +0,20

PSICO IND. 10.43 +0,20

ATENDIMENTO JURÍDICO 10.43 +0,20

AMBULATÓRIO 10.43 m² +0,20

BRINQUEDOTECA 10.43 m² +0,20

AGR OM MU ND

+0,20

RUA

RAI

TV. RAIMUNDO MAGRINI

ESTACIONAMENTO

W.C MASC. 6.00 m² +0,20

Acesso Automóveis

+0,20 LOJA 55 M² +0,20

PRANCHA LAYOUT - TÉRREO - ESCALA 1/150

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

INI

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

S

TÉRREO ESCALA: 1/150

03 11

n.m. PLANTA CHAVE


DORMITÓRIO 11 13.0 m² +4,20

DORMITÓRIO 12 13.0 m² +4,20

PCD 9.75 m²

DORMITÓRIO GRUPO 13 26.0 m² VEST.FEM 7.90 m²

VEST.FEM 7.90 m²

+4,20

CABINE DE TRATAMENTO DE ÁGUA POR OSMOSE REVERSA

CABINE DE ENERGIA ELÉTRICA 7 m²

1.43

GERADOR 8 m²

DML 4.0 m²

COPA

DORMITÓRIO 07 13.0 m² +4,20

DORMITÓRIO 08 13.0 m² +4,20

DORMITÓRIO 09 PCD 13.0 m²

DORMITÓRIO PCD 10 13.0 m² +4,20

SALA 18.0 m² +4,20

+4,20

1.43

HORTA

DORMITÓRIO 06 13.0 m² +4,20

DORMITÓRIO GRUPO 05 26,0 m² +4,20

DORMITÓRIO 04 13.0 m² +4,20

VEST. FEM 7.50 m² +4,20

DORMITÓRIO 03 13 m² +4,20

VEST. MASC 7.50 m² +4,20

PCD. 9.75 m² +4,20

CURSOS DE BELEZA 67.32 m² +4,20

SALA 14.0 m² +4,20

DORMITÓRIO 02 13.0 m² +4,20

COPA

DORMITÓRIO PCD 01 13.0 m²

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

W.C FEM 7.0 m²

W.C PCD 7.0 m²

W.C MASC 7.0 m²

0.70

10 9 8 7 6 5 5 4 3 2 1

ACESSO PEDESTRES / CURSO

1.24

+4,20

S ESCADA

HALL DE ACESSO

+4,20 CURSO CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO 85.0 m² +4,20

PCD 4.37 m² +4,20

WC.FEM. 3.95 m² +4,20

LAVANDERIA E ROUPARIA 16.88 m² +4,20

2 m² 2 m²

2 m²

LIXEIRA LIXEIRA

1

LIXEIRA

WC.MAS. 3.95 m² +4,20

+4,20

1.79

REFEITÓRIO 105 m² +4,20

1.42

1.24

2.10

PLAYGROUND

4.07

0.70

0.60

+4,20

Acesso Serviço

CURSO INFORMÁTICA 30.00 m² +4,20

COZINHA 20.75 m² +4,20

ESTOQUE 13.90 m² +4,20

ATELIÊ COSTURA 20.50 m² +4,20

+4,20 DESCARGA 14,00 m² +4,20

WC.MAS. 6,77 m² +4,20

PCD 4.37 m² +4,20

VEST.FEM. 6.17 m²

Saída de Automóveis

VEST.MASC. 6.17 m²

DML

WC.FEM. 6.17 m² +4,20

SALA DE REUNIÃO 15,15 m² +4,20

CORREDOR ESCADA

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS 33,40 m² +4,20

S 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

SEGURANÇA 10,40 m² +4,20

ARQUIVOS 10,40 m² +4,20

ADM 10,40 m² +4,20

Acesso Atendimento

DIRETORIA 10,40 m² +4,20

PLANTA CHAVE 1º PAVIMENTO ESCALA: 1/150

04 11

n.m.

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA ..\..\..\Desktop\10º SEMESTRE\TCC 02\Projeto\PROJETO FINAL\SIMBOLO.png

PRANCHA LAYOUT - 1º PAVIMENTO - ESCALA 1/150


DORMITÓRIO 14 13.0 m² +8,20

DORMITÓRIO GRUPO 15 26.0 m² +8,20

DORMITÓRIO 16 13.0 m² +8,20

VEST. FEM 7.50 m² +8,20

DORMITÓRIO 17 13 m² +8,20

VEST. MASC 7.50 m² +8,20

DML PCD. 9.75 m² +8,20

SALA 14.0 m² +8,20 DORMITÓRIO 18 13.0 m² +8,20

COPA

ACESSO PEDESTRES / CUR DORMITÓRIO PCD 19 13.0 m² +8,20

10 9 8 7 6 5 5 4 3 2 1

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

SALA DE ATIVIDADES FÍSICAS 61.00 m²

D

TERRAÇO HALL DE ACESSO

DORMITÓRIO PCD 21 13.0 m² +8,20

LIXEIRA

DORMITÓRIO GRUPO 20 26.0 m² +8,20

DORMITÓRIO 22 13.0 m² +8,20

PLAYGROUND +4,20

VEST. FEM 7.50 m² +8,20

GUARITA

DORMITÓRIO 23 13 m² +8,20

VEST. MASC 7.50 m² +8,20

Acesso Serviço

DML PCD. 9.75 m² +8,20

SALA 14.0 m² +8,20 DORMITÓRIO 24 13.0 m² +8,20

DORMITÓRIO 25 13.0 M² +8,20

DORMITÓRIO 26 13.0 m² +8,20

DML 7.93 m²

Saída Automóveis

HALL DE ACESSO

PCD 4.40 m² +8,20

ESCADA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Acesso Atendimento

BIBLIOTECA 98.60 m²

D 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

WC.MAS. 6.0 m² +8,20

+8,20

PCD 4.40 m² +8,20

SALA MULTIUSO 33.00 m²

+0,20

RUA

RAI

TV. RAIMUNDO MAGRINI

ESTACIONAMENTO

PLANTA CHAVE

n.m.

2º PAVIMENTO ESCALA: 1/150

05 11

MU ND

OM

AGR

INI

WC.FEM. 6.0 m² +8,20

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA ..\..\..\Desktop\10º SEMESTRE\TCC 02\Projeto\PROJETO FINAL\SIMBOLO.png

PRANCHA LAYOUT - 2º PAVIMENTO - ESCALA 1/150


P26 (15X35)

3,9

3,5

3 1 PCD 9.75 m²

3 3 1 VEST.FEM 7.90 m²

3 3 1 VEST.FEM 7.90 m²

P16 (15X35)

+4,20

P18 (15X35)

P17 (15X35)

0,85

1,49

0,85

0,85

2

1 DORMITÓRIO GRUPO 13 26.0 m²

3

3

3

P20 (15X35) 0,85

0,85

2,15

P27 (15X35)

3,35

3,9

P25 (15X35) 1,58

1

P15 (15X35) 0,85

1,58

0,9

2,5

2,08

P09 (15X35) 1 2 1 DORMITÓRIO 09 PCD 13.0 m²

1 2 1 DORMITÓRIO 08 13.0 m² +4,20

0,85

HALL DE ACESSO

P13 (15X35)

1

1 2 1 DORMITÓRIO PCD 10 13.0 m² +4,20

1

1

SALA 18.0 m² +4,20

3,9

+4,20

P12 (15X35) 3,9

3,9

P08 (15X35)

1 2 1 DORMITÓRIO 07 13.0 m² +4,20

COPA

P11 (15X35)

0,85 3,9

P07 (15X35)

0,85

4,25

0,85

3,9

C

1,85

3 2

3 1 DML 4.0 m²

6,05

P14 (15X35)

P24 (15X35)

3,35

1 2 1 DORMITÓRIO 12 13.0 m² +4,20

7

6

3,9

B

P23 (15X35)

5

0,9

P22 (15X35) 3,35

1 2 1 DORMITÓRIO 11 13.0 m² +4,20

3,9

P21 (15X35)

4

3

3,9

A

2

3,9

1

D

3,23

3,28 P03 (15X35)

P02 (15X35)

P01 (15X35)

P04 (15X35)

4,78

P05 (15X35)

P06 (15X35)

QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES PISO 1

2

3

4

5

6

6'

7

8

8'

PAREDE

9

1

P109 (15X35)

1 2 1 DORMITÓRIO 06 13.0 m² +4,20

1

2

0,85

0,85

3,28

0,85

1 2 1 DORMITÓRIO 03 13 m² +4,20

0,99

3 3 1 VEST. MASC 7.50 m² +4,20

P98 (15X35)

0,85

1,58

3 1 PCD. 9.75 m² +4,20

P99 (15X35)

P56 (15X35)

4,25

P57 (15X35)

HALL DE ACESSO

P94 (15X35)

P95 (15X35)

1

3,9

2

P93 (15X35)

P92 (15X35)

1

1

1 2 1 DORMITÓRIO 02 13.0 m² +4,20

1

1

1

CURSOS DE BELEZA 67.32 m²

SALA 14.0 m² +4,20

0,85

E

TETO

6,6

P97 (15X35) 0,85

3

2,04

10,5

3,9

29,05

3,35

0,45 3

3,9

3

3

P103 (15X35)

P102 (15X35)

0,85

1,58

3,9

P101 (15X35)

P96 (15X35)

P107 (15X35)

26,0 m² +4,20

3

0,9

1

4

3 3 1 VEST. FEM 7.50 m² +4,20

0,9

D

0,85

P105 (15X35)

P100 (15X35)

2

DORMITÓRIO

P106 GRUPO (15X35) 05

3,9

1 2 1 DORMITÓRIO 04 13.0 m² +4,20

C

P111 (15X35)

2 0,85

P104 (15X35)

B

P110 (15X35) 3,9

3,23

3,9

3,35

P108 (15X35)

3,23

A

1

2

+4,20

G

P55 (15X35)

P55 (15X35) 2

2,15

2,15

3 3 1 W.C PCD 7.0 m²

3 3 1 W.C FEM 7.0 m²

3,2

1

3,2

2

DORMITÓRIO PCD 01 13.0 m²

11 12 13 14 15 16 P85 17 18 19 20

(15X35)

1

OBSERVAÇÕES

3 3 1 W.C MASC 7.0 m²

2

10 9 8 7 6 5 P84 5 4 3 2 1

P91 (15X35) 3,23

3,9

(15X35)

0,85

F

3,9 P90

P89 (15X35)

6,85

COPA

P88 (15X35)

0,9

+4,20 3,9

(15X35)

P87 (15X35)

P86 (15X35)

0,9

1

0,9

P53 (15X35)

P54 (15X35)

P51 (15X35)

P52 (15X35)

S

0,9

H

1

6,43

1

P82 (15X35)

P81 (15X35)

1

1

HALL DE ACESSO

P83 (15X35)

2

6,3

3

3

3 1 PCD 4.37 m² +4,20

0,85

3 1 WC.FEM. 3.95 m² +4,20

0,85

0,85

2,35

3 3 1 WC.MAS. 3.95 m² +4,20

3

0,85

P50 (15X35)

P47 (15X35)

P48 (15X35)

4,42

P76 (15X35) 9,75

P75 (15X35) 4,57

K

1

1

LAVANDERIA E ROUPARIA 16.88 m² +4,20

P74 (15X35)

J

3

1

CURSO CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO 85.0 m² +4,20

P49 (15X35)

P80 (15X35)

2,35 3,83

1,69

1,86

1,69

P79 (15X35)

P78 (15X35)

P77 (15X35) 2,35

I

3 1 1 REFEITÓRIO 105 m² +4,20

P70 (15X35)

P71 (15X35)

P72 (15X35)

P73 (15X35) 6,6

P45 (15X35)

P43 (15X35)

P63 (15X35)

P69 (15X35)

P64 (15X35)

P65 (15X35)

P44 (15X35)

P35 (15X35)

P38 (15X35) 3,83 0,85

10,1 P62 (15X35)

P68 (15X35)

4,36

P67 (15X35)

P46 (15X35)

0,85

P66 (15X35)

10,9

L

2

0,9

2

12,95

ESCADA

2

R

P24 (15X35)

1

2 1 DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

P25 (15X35)

3,23

1

2 1 DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

P26 (15X35)

P27 (15X35)

3,35

P28 (15X35)

3,35

P29 (15X35)

0,85

2

2

P04 (15X35) 2

P09 (15X35)

P12 (15X35)

P14 (15X35)

P15 (15X35)

0,85

1,85

W.C MASC. 6.00 m² +0,20

0,85

2

1

2

0,9

2

0,9

P11 (15X35)

6,1

P06 (15X35)

3,91

P10 (15X35)

1

P08 (15X35)

P13 (15X35)

P07 (15X35)

2,08 4,7

1

ESCADA

1

2

1

1

RECEPÇÃO 55 M²

1

CORREDOR

C

3,83

3,35

2

1 2 3 P17 4 5 6 7 8 9 10

(15X35)

0,85

P18 (15X35)

2

2

2

1

PSICO IND. 10.43 +0,20

D

2

P31 (15X35)

P16

20 19 18 (15X35) 17 16 15 14 13 12 11

P23 (15X35)

1 DIRETORIA 10,40 m² +4,20

+4,20

S

3,23

2

ADM 10,40 m²

P30 (15X35)

2,63

2,63

0,85

2 2 1 PCD. 6.00 m² +0,20

7,4

P15 (15X35)

1

P22 (15X35)

2,28

2

1 W.C FEM. 6.00 m² +0,20

P05 (15X35)

B

SALA DE REUNIÃO 15,15 m² +4,20

P21 (15X35) 0,85

2 2 1 ARQUIVOS 10,40 m² +4,20

2 2 1 SEGURANÇA 10,40 m² +4,20 3,35

2,28

9

+0,20

P14 (15X35) 2 2

2 1 1 CORREDOR +4,20

P20 (15X35) 2,28

1

2 1 DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² +4,20

3,23

0,85

8

3,23

P24 (15X35)

0,85

3,23

P25 (15X35)

P19 (15X35)

0,85

2

2

2 1 ATENDIMENTO JURÍDICO 10.43 +0,20

1

PSICO IND. 10.43 +0,20

P26 (15X35)

3,35

P20 (15X35)

0,85

P27 (15X35)3,23

2

2

2

1

AMBULATÓRIO 10.43 m² +0,20

P28 (15X35)

P21 (15X35)

3,23

P22 (15X35)

P23 (15X35)

1

1

BRINQUEDOTECA 10.43 m² +0,20 6,83 P29 (15X35)

4,9

P30 (15X35)

10,3

P19 (15X35) 0,85

7

3,38

P13 (15X35)

2,23

P18 (15X35)

0,85

3,23

0,85

6

3,23

P08 (15X35) 3,62

P17 (15X35)

(15X35)

P12 (15X35)

3 1 DML +4,20

2

2

3,23

P06 (15X35)

3,23

1 2 3 P16 4 5 6 7 8 9 10 3,23

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

0,85 0,85

3

2 1 1 ÁREA DE FUNCIONÁRIOS +4,20

S

Q

4,15

1

3,83

7,93 ESCADA

P11 (15X35)

P10 (15X35)

0,85

0,9

P07 (15X35)

P09 (15X35)

2

PSICO IND. 10.43 +0,20

P03 (15X35) 2

2

3,23

P

3 3 1 WC.FEM. 6.17 m² +4,20

P02 (15X35)

6,31

P05 (15X35)

1

3,83

P04 (15X35) 2,35 3 1 PCD 4.37 m² +4,20

3,66

0,85

VEST.MASC. 6.17 m²

3

3

0,9

VEST.FEM. 6.17 m²

3

(15X35)

0,85

1

0,85 P03

4,15

2,22

3

2

3,23

P02 (15X35)0,85 3

0,85

1,68

P01 (15X35)

P01 (15X35) 3,23

3,23

1,5

4,15

O

5

P33 (15X35)

P40 (15X35) P36 (15X35)

A 3 3 1 WC.MAS. 6,77 m² +4,20

4

1 1 ATELIÊ COSTURA 20.50 m² +4,20

4,15

4,15

3

2

1,63

3,23 DESCARGA 14,00 m² +4,20

P39 (15X35)

P61 (15X35)

2

2,63

3 1 COZINHA 20.75 m² +4,20

1

P34 (15X35)

3,23

3

P60 (15X35) P59 (15X35)

0,85

P42 (15X35) P37 (15X35)

1

CURSO INFORMÁTICA 30.00 m² +4,20

1,49

P58 (15X35)

P41 (15X35) 2 1

5

6,73 0,85

3 3 1 ESTOQUE 13.90 m² +4,20

N

1,46

0,85

4,15

0,85

M

P31 (15X35)

P32 (15X35)

TÉRREO ESCALA: 1/200 1º PAVIMENTO ESCALA: 1/200

n.m.

06 11

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA EXECUTIVA ARQUITETÔNICA - TÉRREO E 1º PAVIMENTO - ESCALA 1/200

P32 (15X35)


1

2

3

4

5

6

6'

7

8

8'

9

QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES P110 (15X35) 3,9

1 0,85

P105 (15X35) 1 2 1 DORMITÓRIO 16 13.0 m² +8,20

3,28

0,85

P88 (15X35)

0,85

39,9

1 1 SALA 14.0 m² +8,20

1

P90 (15X35)

P91 (15X35)

1

TETO

P55 (15X35)

P55 (15X35)

3,23

1 2 1 DORMITÓRIO PCD 19 13.0 m² +8,20

1 2

3,9

P86 (15X35)

P87 (15X35)

2

P53 (15X35)

2

(15X35)

2

SALA DE ATIVIDADES FÍSICAS 61.00 m²

3,9 0,85

10 9 8 7 6 5 5 P85 4 3 2 1

4

P95 (15X35)

COPA

P89 (15X35)

P57 (15X35)

6,1

3,9

11 12 13 14 15 P84 16 (15X35) 17 18 19 20

P56 (15X35)

1,28

1

P93 (15X35) 1

DORMITÓRIO 18 13.0 m² +8,20

G

P99 (15X35)

3 1 DML

P94 (15X35)

3,9

2

10,1

2

3

3,9

P92 (15X35) 1

F

0,85

0,85

3 1 PCD. 9.75 m² +8,20

3

3

(15X35)

4,25

P97 (15X35) 0,85

3

3,9 P98 0,85

1,58 3,9

P96 (15X35)

E

1 2 1 DORMITÓRIO 17 13 m² +8,20

0,99

3 3 1 VEST. MASC 7.50 m² +8,20

P103 (15X35)

10,1

0,45 3

D

P102 (15X35)

3

0,9

1

2

3,9

P101 (15X35) 3 3 1 VEST. FEM 7.50 m² +8,20

0,9

1 P107 (15X35)

2 3,35

P100 (15X35) 1,58

C

PAREDE

1

0,85

P104 (15X35) 3,9

2

DORMITÓRIO GRUPO 15 P106 13.0 m² (15X35) +8,20

0,85

B

PISO

3,35

1 2 1 DORMITÓRIO 14 13.0 m² +8,20

P111 (15X35)

3,23

P109 (15X35)2 3,23

A

P108 (15X35) 3,9

P54 (15X35)

D

4 6,43

0,9

1

TERRAÇO

1

HALL DE

ACESSO P82 (15X35)

P81 (15X35)

OBSERVAÇÕES

+8,20

P83 (15X35)

1

P78 (15X35)

0,45

0,9

P62 (15X35)

P63 (15X35)

1,28

1 2 P64 (15X35)

1 SALA 14.0 m² +8,20

P013,9(15X35)

P60 (15X35)

P02 (15X35)

P65 (15X35)

3,9

P61 (15X35)

3,23

0,85

3,23

P59 (15X35)

0,85

3,23

0,85

3,9

P58 (15X35)

P69 (15X35)

3 1 DML

3,9

1 2 1 DORMITÓRIO 25 13.0 M² +8,20

O

0,85

0,85

3 1 PCD. 9.75 m² +8,20

1 2 1 DORMITÓRIO 24 13.0 m² +8,20

N

P68 (15X35)

4,25

3 3

M

3,9

(15X35)

3,9

0,85

1,58

L

3 3 1 VEST. MASC 7.50 m² P67 +8,20

P73 (15X35)

1 2 1 DORMITÓRIO 23 13 m² +8,20

3 0,9

3,23

P72 (15X35)

0,85

0,85

1 2 1 DORMITÓRIO 22 13.0 m² +8,20

3

P66 (15X35)

P76 (15X35)

3,9

P71 (15X35) 3 3 1 VEST. FEM 7.50 m² +8,20

P75 (15X35)

1 2 1 DORMITÓRIO 26 13.0 m² +8,20

P03 (15X35)

4,25

3,9

P04 (15X35)

P09 (15X35)

P11 (15X35)

P10 (15X35)

P12 (15X35)

3,83

4,25

3

3

2,08

0,85 3,35

P70 (15X35) 1,58

K

1 2 1 DORMITÓRIO PCD 21 13.0 m² +8,20

0,85

+8,20

3,9

2

P80 (15X35)

3,35

0,85

0,85

1 2 1 DORMITÓRIO GRUPO 20 13.0 m²

P74 (15X35)

J

P79 (15X35) 3,9

2,28

3,9

3,28

P77 (15X35)

3,26

I

2

2,01

H

1

1

DML 7.93 m²

P

P08 (15X35)

13,51

P13 (15X35)

2,06

P14 (15X35) 0,85

2

3 1 4,86

2 D

P18 (15X35)

+8,20 P20 (15X35)

P21 (15X35)

P24 (15X35)

P25 (15X35)

P26 (15X35)

4,71

+8,20

R

3

2 1 SALA MULTIUSO 33.00 m²

6,85

P27 (15X35)

1,63

3 PCD 4.40 m² +8,20

P28 (15X35)

P29 (15X35)

P30 (15X35)

2,35 3 1 PCD 4.40 m² +8,20

P22 (15X35)

1

0,85

13,25

3,83

P15 (15X35)

2,35 1

BIBLIOTECA 98.60 m²

P19 (15X35)

0,85

(15X35)

1

1,74

Q

1 2 3 P16 4 5 6 7 8 9 10

2

0,85

ESCADA

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

3 3 1 WC.MAS. 6.0 m² +8,20

3 3 1 WC.FEM. 6.0 m² +8,20

P31 (15X35)

2,2

P06 (15X35)

P07 (15X35) 1,88

2 1 HALL DE ACESSO

P23 (15X35)

1,49

1,71 3,5

3,5

P05 (15X35)

2

1,48

2

2

P32 (15X35)

2º PAVIMENTO ESCALA: 1/200

n.m.

07 11

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA EXECUTIVA ARQUITETÔNICA - 2º PAVIMENTO- ESCALA 1/200


.54

.44

.31 .36 .31 .69

.80

r

2.54

1.79

.70

.75

RP

1.78

.46 .27

COZINHA 20.75 m²

RG

.80

.80

LAVANDERIA E ROUPARIA 16.88 m²

.62 .29

.46

.88 RP RG

.42 .31 .35

.31 .46

RP

RG

rs

cozinha

2.46

WC.FEM. 3.95 m²

PCD 4.37 m²

RG

RP

RP

RG

RP

rs RG

WC.MAS. rs 3.95 m²

.59

rs

W.C MASC. 6.00 m² .31 .46

rs

.43 .30.29 .40 .54

.53 .60

.42

PCD. 6.00 m²

.59

rs

RG

.31 .42

1.17

W.C FEM. 6.00 m²

banheiro refeitório e lavanderia

RP

.54

.70

.58

banheiro térreo

RG

COPA BANHEIRO CURSOS

DML TIPO

rs

1.04

.56

.30 .58 .14 .62 .28 .45

RP

VEST.FEM. 6.17 m² .72

RG

.63 .28 .45 .13

.72 VEST.MASC. 6.17 m²

.45

.80

.76

.76

.46 .54

1.17

.76

.81 RG

2.45 RP

1.70

.80

.40 .99

CURSO CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO 20.65 m²

RP

CURSOS DE BELEZA

COPA FUNCIONÁRIOS

RP

RP

WC.FEM. .63 .66 .29 6.17 m²

.49

PCD 4.37 .88m²

.45 .55 .97

RG

.46 .54

WC.MAS. .67 .30 6,77 m²

1.24

RG

1.70

rs

.61

rs

RP

1.70

.88

.30

.16 .48

RP RG

.81 .30 .58 .27 .31.14 .86

1.49

rs

RG

3.80

r

BANHEIRO FUNCIONÁRIOS

RG

1.56

.30 .36 .76

.76

RG

.27 .38

.68

.68 .40 1.28

RP

.36 .47

.53 .42 .45 .47 .50 WC.FEM. 6.0 m²

.47 .47

1.41

.56

PCD 4.40 m²

.47 .47

RP RG

3.49

r

RG

CURSO DE BELEZA

CURSO DE PANIFICAÇÃO

VEST. FEM 7.50 m²

rs

rs RG

VEST. MASC 7.50 m²

RG

PCD. 9.75 m²

rs

r

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS

RP

r

r

RP

RP

rs

.40 RP

PCD 1.04 4.40 m²

.48 .22

.56 .54

rs

.30

RG

RP

RP

WC.MAS. .46 m² .47 .50 6.0

1.16 RG

RG

.23

rs

.30 .31.14

BANHEIRO TIPO DORMITÓRIOS

BANHEIRO BIBLIOTECA rs

.32 .50

RG RP

.49 rs

RP

.78

COPA RG

.87

RG

rs

RP

.38

.65

1.06 RG

.81

.48

1.06

.60

DML

.50

SALA 14.0 m²

2.98

1.70

HIDRAULICA .81

RG

1.20

RP

LEGENDA esgoto e água pluvial ponto de água quente ponto de água fria

HIDRÁULICA ESCALA: 1/100 RG

RP

r rs

08 11

registro de gaveta registro de pressão ralo seco ralo sifonado

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA DE HIDRÁULICA - ESCALA 1/100


LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

RECEPÇÃO 55 M²

LED

ESCADA

CORREDOR LED

LED

LEGENDA

LED

LEGENDA

+0,20

LED LED

LED

LED

S 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LED

LED

LED

LED

FITA DE LED

TOMADA BAIXA 0.30 cm LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

TOMADA MÉDIA 1.30 m

LED

LUMINÁRIA DE LED 18W

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

TOMADA ALTA 2.0 m LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LUMINÁRIA DE LED 30W

LED

LEGENDA

PLANTA BAIXA: TÉRREO ESCALA: 1/200

INTERRUPTOR SIMPLES INTERRUPTOR PARALELO

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

SENSOR DE PRESENÇA

LED

LED

DORMITÓRIO 12 13.0 m² +4,20 LED

DORMITÓRIO 13 13.0 m² +4,20

LED

LED

PCD 9.75 m²

LED

LED

LED

LED

VEST.FEM 7.90 m²

DORMITÓRIO 14 13.0 m² +4,20 LED

VEST.FEM 7.90 m²

DORMITÓRIO 15 13.0 m² +4,20

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

COPA

LED

LED

DORMITÓRIO 16 13.0 m² +4,20 LED

LED

LED

+4,20

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 17 13.0 m²

DORMITÓRIO 18 13.0 m² LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 10 13.0 m² +4,20

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 09 13.0 m² +4,20

LED

LED

DORMITÓRIO 11 PCD 13.0 m²

DORMITÓRIO 20 13.0 m²

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 19 13.0 m²

DORMITÓRIO 07 13.0 m²

VEST. FEM 7.50 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 08 13.0 m²

LED

LED

DORMITÓRIO 21 13 m² VEST. MASC 7.50 m²

LED

LED

LED

LED

DML

LED

PCD. 9.75 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 06 13.0 m²

LED

LED

DORMITÓRIO 05 13.0 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

SALA DE PILATES E DEFESAS PESSOAIS 61.00 m²

COPA

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 22 13.0 m²

VEST. MASC 7.50 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED LED

LED

LED

SALA 14.0 m²

LED

DORMITÓRIO 04 13 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

VEST. FEM 7.50 m²

PCD. 9.75 m²

LED

LED LED LED LED

CURSOS DE BELEZA

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

COPA

LED

LED

LED

D

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 01 13.0 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

LED

LED

LED

10 9 8 7 6 5 5 4 3 2 1

DORMITÓRIO 24 13.0 m²

10 9 8 7 6 5 5 4 3 2 1

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

SALA 14.0 m²

DORMITÓRIO 05 13.0 m²

LED

LED

LED LED LED

LED

S

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 30 13.0 m²

LED

LED

DORMITÓRIO 26 13.0 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

LAVANDERIA E ROUPARIA 16.88 m²

LED

LED

DORMITÓRIO 27 13.0 m²

DORMITÓRIO 28 13.0 m² LED

LED LED

LED

VEST. FEM 7.50 m²

LED

LED

LED

LED LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

WC.FEM. 3.95 m²

LED

WC.MAS. 3.95 m²

LED

LED

PCD 4.37 m² LED

LED

LED

LED

LED

CURSO CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO 20.65 m²

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 29 13 m²

LED

LED

LED

VEST. MASC 7.50 m² LED

LED LED

LED

LED LED LED

DML

LED

LED

LED LED

LED LED

LED

LED

LED

PCD. 9.75 m² LED

REFEITÓRIO 105 m² LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

SALA 14.0 m² +8,20

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 30 13.0 m² +8,20

LED LED

LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED LED

LED

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

COZINHA 20.75 m²

LED

ESTOQUE 13.90 m²

LED

LED

LED

LED LED LED

LED

LED

LED

ATELIÊ COSTURA 20.50 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

DML

LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

CURSO INFORMÁTICA 30.00 m² +4,20

LED

LED

LED

LED

LED

DORMITÓRIO 32 13.0 m²

LED

DORMITÓRIO 31 13.0 M²

LED

LED LED

DESCARGA 14,00 m² WC.MAS. 6,77 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

CORREDOR

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

ESCADA

LED

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS LED

S 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LED

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² LED

LED

LED

LED

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² LED

LED

DORMIT. FUNCIONÁRIOS 10,40 m² LED

LED

LED

LED

LED

SEGURANÇA 10,40 m²

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

ARQUIVOS 10,40 m² LED

LED

LED

LED

LED

LED

ADM 10,40 m² LED

LED

PLANTA BAIXA: 2º PAVIMENTO ESCALA: 1/200

LED

DIRETORIA 10,40 m² LED LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

PLANTA BAIXA: 1º PAVIMENTO ESCALA: 1/200

09 11

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

PRANCHA DE ELÉTRICA - ESCALA 1/200

LED

LED

LED

SALA DE REUNIÃO 15,15 m²

LED

LED

LED

LED

LED

PCD 4.40 m² LED

LED

LED

LED

+8,20 TERAPIA EM GRUPO 33.00 m²

LED

WC.FEM. 6.17 m²

LED

LED

LED

LED

VEST.MASC. 6.17 m²

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LED

DML

LED

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

PCD 4.37 m²

LED

PCD 4.40 m²

BIBLIOTECA 98.60 m²

D LED

VEST.FEM. 6.17 m²

LED

LED

ESCADA

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

LED

WC.MAS. 6.0 m²

LED

LED

LED

WC.FEM. 6.0 m² LED


0,45

3,83

0,15

Forro de Gesso

2,43

W.C PCD

8,20

8,20

8,20

Forro de Gesso 2,15

3,83

3,83

0,2

8,20

BIBLIOTECA

2,16

SALA MULTIUSO ESCADA

DORM. FUNCIONÁRIOS

DORM. FUNCIONÁRIOS

DORM. FUNCIONÁRIOS

4,20

4,20

4,20

SEGURANÇA

ADM

ARQUIVOS

4,20

4,20

DIRETORIA

4,20

4,20

3,83

0,2

ESCADA

Forro de Gesso

3,83

ELEVADORES PSICO IND.

2,15

ATEND. JURÍDICO

ESCADA 0,2

0,2

BRINQUEDOTECA

0,2

RECEPÇÃO

0,2

0,2

DORMITÓRIO 04 4,20

ENTRADA

SALA

HALL DE ACESSO DORMITÓRIO 26 8,20

8,20

8,20

CORREDOR BIBLIOTECA 8,20

8,20

SALA MULTIUSO 8,20

LAVANDERIA

4,20

3,8

REFEITÓRIO

4,20

4,20

COZINHA 4,20

W.C MASC.

W.C PCD.

4,20

4,20

W.C FEM.

CORREDOR ADM

W.C MASC.

CORREDOR ATENDIMENTO

ATENDIMENTO JURÍDICO

0,2

0,2

0,2

0,2

DORMITÓRIO FUNCIONÁRIOS 4,20

4,20

0,2

HALL DE ENTRADA

DORMITÓRIO 01 4,20

4,20

3,8

4,20

3,8

DORMITÓRIO 06 4,20

1,3

DORMITÓRIO 07 4,20

4,20

DORMITÓRIO 32 8,20

2,5

3,83

1,06

DORMITÓRIO PCD 11

4,20

SALA

3,8

CORTE B.B ESCALA: 1/200

3,8

3,8

3,8

3,8

3,8

Forro de Gesso

3,8

B

4

Guarda Corpo SALA DE ATIVIDADES FÍSICAS TERRAÇO

C

5,48

3,8

3,8

8,20

3,8

3,8

3,8

8,20

3,8

DML 8,20

3,8

W.C MASC. 8,20

3,8

W.C PCD. 8,20

3,8

Forro de Gesso

W.C PCD. 8,20

3,8

W.C FEM. 8,20

CURSO DE CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO 1,3

DIRETORIA

SALA DE REUNIÃO

Forro de Gesso

DML 4,20

4,20

ATELIÊ DE COSTURA 4,20

CURSOS DE BELEZA

W.C MASC. 4,20

4,20

3,8

4,20

RECEPÇÃO

0,2

CORTE C.C ESCALA: 1/200

A

A

B

C

10 11

4,20

DML 8,20

DORMITÓRIO 29 8,20

1,53

4,20

CORREDOR

1,3

W.C PCD

DORMITÓRIO 28 8,20

3,83

8,20

DORMITÓRIO 8,20 24

12,54

SALA

0,2

DML 8,20

3,8

DORMITÓRIO 8,20 21

3,83

DORMITÓRIO 8,20 20

12,54

4,48

Forro de Gesso

3,83

DORMITÓRIO 18 8,20

1,35

HALL DORMITÓRIOS

3,8

Forro de Gesso

PRANCHA CORTES - ESCALA 1/200

CORTE A.A

0,45

CORTE A.A ESCALA: 1/200

AMBULATÓRIO

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

12,54

2,53

3,68

Brise Vertical


VEGETAÇÃO: IPOMEIA RUBRA BRISE VERTICAL MADEIRA COR ITAÚBA

PERGOLADO COBERTO MADEIRA COR ITAÚBA

BRISE VERTICAL MADEIRA COR ITAÚBA

VEGETAÇÃO: IPOMEIA RUBRA

BRISE VERTICAL MADEIRA COR ITAÚBA PERGOLADO COBERTO MADEIRA COR ITAÚBA

ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA - TV. RUA RAIMUNDO MAGRINI ESCALA: 1/200

GUARDA CORPO DE VIDRO

VEGETAÇÃO: IPOMEIA RUBRA

BRISE VERTICAL MADEIRA COR ITAÚBA PERGOLADO COBERTO MADEIRA COR ITAÚBA

PRANCHA ELEVAÇÕES - ESCALA 1/200

ELEVAÇÃO FRONTAL- RUA RAIMUNDO MAGRINI ESCALA: 1/200

CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA - MARIA DA PENHA

TINTA ECOLÓGICA MARCA: SOLUM COR: CAFÉ COM LEITE

ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA - RUA RAIMUNDO MAGRINI ESCALA: 1/200

GUARDA CORPO DE VIDRO PERGOLADO COBERTO MADEIRA COR ITAÚBA BRISE VERTICAL MADEIRA COR ITAÚBA

11 11

ELEVAÇÃO LATERAL DOS FUNDOS ESCALA: 1/200


Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


ARQUITETURA E URBANISMO 2019

Fonte: Imagem retirada do Pinterest, 2019


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