Unidade Básica de Saúde (UBS)

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PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II ORIENTADOR: PROF AILTON CABRAL CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA | UNICEUB

UBS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

NATHANRY M. MARQUES

BRASíLIA, DF DEZEMBRO DE 2017


AGRADECIMENTOS Aos meus pais pelo amor e apoio incondicional. Ao orientador Ailton por sua atenção e preocupação em darmos o nosso melhor como alunos. Aos amigos que fiz durante o curso, em especial à amizade que construí com Rayane Morais. A todos os professores que participaram da minha jornada acadêmica, enriquecendo o Centro Universitário de Brasília de extenso conhecimento. A todos que fizeram parte, direta ou indiretamente da minha formação, o meu muito obrigada.


sumário capítulo 1

APRESENTAÇÃO

tema justificativa objetivo metodologia capítulo 2

UBS

como funciona? requalifica ubs atividades desenvolvidas tipologia capítulo 3

NÚCLEO BANDEIRANTE

cidade satélite entorno terreno condicionantes legislação urbana

4 6 11

capítulo 4

o projeto

programa conceito desenvolvimento do partido implantação partido estrutural distribuição interna estudo de fachadas eficiência capítulo 5

referências

15 34 3


capítulo 1

APRESENTAÇÃO tema A Unidade Básica de Saúde assume um papel significativo na promoção e prevenção na área da saúde da população, por meio de efetivo social informativo e diagnóstico. A Atenção Básica deve ser o contato preferencial dos usuários com o Sistema Único de Saúde, uma vez que é a principal porta de entrada das redes de atenção à saúde. A escolha do tema contempla a necessidade de investir e priorizar espaços de atendimento humanizados através de soluções eficientes. A partir daí, oferecer espaços mais qualificados aos usuários, com estímulos ambientais que propiciem bem-estar.

justificativa As UBS estão passando pelo processo de transição do modelo tradicional de gestão para o novo modelo de Atenção Primária, que terá cobertura realizada exclusivamente por equipes da Estratégia Saúde da Família. No Núcleo Bandeirante, a UBS atende, em média, 3,5 mil pessoas por mês. http://www.saude.df.gov.br A região administrativa foi pensada por ter um caráter populacional demograficamente contido, mas que o projeto possa atender às futuras demandas das invasões mais carentes que compõem a área do Núcleo Bandeirante. Sendo assim, construíndo a humanização do ambiente hospitalar, de forma a servir de referência às futuras edificações hospitalares. Sua localidade foi analisada de forma a incorporar as demandas do N.B. e de seus bairros vizinhos. A R.A. possui uma UBS em funcionamento no posto de saúde que atende a região, entretanto este posto passa por diversas carências e, por isso, por inúmeras vezes entra em greve. Pensando nisso é necessário propor novas instalações para atender este tipo de demanda.

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capítulo 1

APRESENTAÇÃO objetivo geral Será proposta a inserção de uma unidade básica de saúde na região administrativa núcleo bandeirante, de forma a atender as necessidades primárias de atendimento à saúde da comunidade e entorno.

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objetivos específicos Compreender a necessidade de humanizar espaços hospitalares. Diagnosticar UBS , ressaltando sua definição, tipologia, importância e hierarquia em relação ao SUS. Propor um projeto arquitetônico que se adéque às necessidade do bairro e de sua população, ao mesmo tempo que se interligue ao entorno e proporcione um espaço público humanizado. Projetar uma edificação com escala adequada à função proposta, atendendo a princípios conceituais.

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metodologia A metodologia deste trabalho se divide em três partes: A primeira etapa é o referencial teórico, que consiste na revisão bibliográfica e coleta de dados primários de campo. A segunda etapa é o diagnóstico, resultado da compreensão do objetivo, o qual é definido e analisado o espaço a ser trabalhado, elaborando uma descrição minuciosa sobre o mesmo. A terceira e última etapa é o projeto arquitetônico, quando se procura reunir aquilo que foi estudado nas etapas 1 e 2 em uma proposta que alcance os objetivos pretendidos.

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capítulo 2

UBS como funciona As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais. Os profissionais do Mais Médicos atuam nas UBS’s e compõem as equipes de saúde da família com enfermeiros, dentistas e agentes de saúde. Eles são, em sua maioria, especialistas em medicina de família e comunidade. Aqueles que ainda não são, fazem, assim como os demais, um curso de especialização em saúde da família . Esses profissionais têm uma proximidade maior com a população visto que estabelecem um contato inicial no momento do cadastro casa-a-casa e posteriormente mantêm essa ligação através do acompanhamento do histórico de saúde do paciente na Unidade. A expansão e qualificação das Unidades Básicas de Saúde tem o objetivo de garantir serviços mais próximos à casa dos cidadãos, na comunidade, com boa estrutura para receber bem e de forma acolhedora o paciente. http://maismedicos.gov.br/o-que-tem-na-ubs

requalifica ubs O Requalifica UBS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para a estruturação e o fortalecimento da Atenção Básica. Por meio do programa, o MS propõe uma estrutura física das unidades básicas de saúde - acolhedoras e dentro dos melhores padrões de qualidade - que facilite a mudança das práticas das equipes de Saúde. Envolve também ações que visam à informatização dos serviços e a qualificação da atenção à saúde desenvolvida pelos profissionais da equipe. http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_requalifica_ubs.php

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capítulo 2

UBS

atividades desenvolvidas nas ubs pelas equipes de saúde da família 1. Mapeamento da área adscrita e dos equipamentos sociais presentes nesse território como escolas, associações comunitárias, ONGs, etc. 2. Planejamento, busca ativa, captação, cadastramento e acompanhamento das famílias de sua área adscrita. 3. Acolhimento, recepção, registro e marcação de consultas. 4. Ações individuais e/ou coletivas de promoção à saúde e prevenção de doenças. 5. Consultas médicas e/ou de enfermagem. 6. Consultas e procedimentos odontológicos, quando existir a equipe de saúde bucal. 7. Realização de procedimentos médicos e de enfermagem, imunizações, inalações, curativos, drenagem de abscessos, suturas, administração de medicamentos orais e injetáveis, terapia de reidratação oral, etc. 8. Atendimento em urgências básicas de médicos, de enfermagem e de odontologia. 9. Realização de encaminhamento adequado das urgências, emergências e de casos de maior complexidade.

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capítulo 2

UBS

DA PROPOSTA ASSISTENCIAL E ATIVIDADES normas Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, o qual dispõe que, para a execução de qualquer obra nova, de reforma ou de ampliação de Estabelecimento Assistencial de Saúde – EAS, é exigida a avaliação do projeto físico em questão pela Vigilância Sanitária local (estadual ou municipal). Resolução - RDC nº 51, de 6 de outubro de 2010 , que dispõe sobre os requisitos mínimos para a análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e dá outras providências. Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011 - Política Nacional da Atenção Básica. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Portaria nº 2.226 de 18 de setembro de 2009, que Institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde e o respectivo Componente Reforma. Em especial, a recomendação de metragem mínima = 153,24m² para uma Unidade Básica de Saúde. Portaria nº 2.838, de 1º de dezembro de 2011. A programação visual das Unidades Básicas de Saúde reformadas, devem ser padronizadas em suas áreas externas e internas, de acordo com as marcas nacionais do SUS, seguindo esta Portaria. Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde - Saúde Da Família do Ministério da Saúde / Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Atenção Básica. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações,mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, que estabelece 3 critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15599/2008: Acessibilidade - Comunicação na Prestação de Serviços, que fornece diretrizes gerais a serem observadas para acessibilidade em comunicação na prestação de serviços, consideradas as diversas condições de percepção e cognição, com ou sem a ajuda de tecnologia assistiva ou outra que complemente necessidades individuais. Acessibilidade em Unidades Básicas de Saúde – Parâmetros disponibilizados pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.

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capítulo 2

UBS

estudo da tipologia legislação vigente PORTARIA Nº 340, DE 4 DE MARÇO DE 2013

Redefine o Componente Construção do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Art. 20. O Plano Nacional de Implantação de UBS é constituído por 2 (dois) Componentes definidos em conformidade com o quantitativo populacional de cada Município, com base no Censo Demográfico da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos seguintes termos: I - Componente I: implantação de UBS em Municípios com população até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; e II - Componente II: implantação de UBS em Municípios com população maior que 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Art. 21. O Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde é composto de incentivo financeiro que financia 2 (dois) Portes de UBS: I - UBS Porte I: UBS destinada e apta a abrigar 1 (uma) Equipe de Atenção Básica com número de profissionais compatível a 1 (uma) Equipe de Atenção Básica; e II - UBS Porte II: UBS destinada e apta abrigar, no mínimo, 2 (duas) Equipes de Atenção Básica com número de profissionais compatível com no mínimo a 2 (duas) Equipes de Atenção Básica. 189.28.128.100/dab/docs/sistemas/sismob/duvidas_projetos.pdf

Nº de ESF Na UBS

POPULAÇÃO COBERTA

1 ESF 2 ESF 3 ESF 4 ESF 5 ESF 6 ESF 7 ESF

ATÉ 4 MIL ATÉ 8 MIL ATÉ12 MIL ATÉ 16 MIL ATÉ 20 MIL ATÉ 24 MIL ATÉ 28 MIL

tabela retirada do Manual do Ministério da Saúde de estrutura física UBS

equipe básica de Saúde da Família 1 médico da família 1 enfermeiro 1 técnico de enfermagem 1 dentista 1 técnico de Saúde Bucal (TSB) 4 agentes comunitários de saúde

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capítulo 2

ubs

referências hospitalares lelé Hospital Sarah Kubitschek Salvador

PM,MT hospital general puyo

Os ambientes internos estão intimamente conectados aos jardins externos que rodeiam o edifício. Ora se abre ao exterior em grandes panos de vidro, ora em corredores externos, ora os jardins adentram e recortam sua volumetria, e ora os leitos se estendem em pequenas varandas. Arquiteto: João Filgueiras Lima (Lelé) Ano: 1994

Este é um projeto modular, com um alto grau de pré-fabricação, construção a seco e um forte compromisso com a indústria e a realidade local, o projeto é baseado em um conceito intelectual de concepção, design e construção que define regras de organização dos processos capazes de garantir a qualidade de utilização, de desempenho, da construção e da manutenção do centro. Uma experiência que faz com que o hospital modular em Puyo seja uma referência nacional. Arquitetos: Pm, Mt Localização: Puyo, Equador

Fonte: ArchDaily

Fonte: ArchDaily

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capítulo 3

núcleo bandeirante

brasil

distrito federal

núcleo bandeirante

cidade-satélite O Núcleo Bandeirante é uma das localidades mais tradicionais do Distrito Federal. A área onde hoje se localizam o Núcleo Bandeirante, a Candangolândia e o Museu Vivo da Memória Candanga (ex-Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira) constituiu um dos principais núcleos anteriores à inauguração de Brasília. A região administrativa tem uma história bastante particular em relação à construção de Brasília. Anteriormente conhecida como Cidade Livre, localizavam-se acampamentos de construtoras onde boa parte dos trabalhadores da construção iam provisoriamente constituir uma moradia em barracos de madeira. É também nessa R.A. onde se localiza um dos poucos aglomerados urbanos remanescentes dos acampamentos das construtoras destinados a abrigar os trabalhadores que teve seu desenho urbano original preservado, a Vila Metropolitana. A distância de 15 minutos do Plano Piloto e a proximidade com Aeroporto e aluguéis a preços mais acessíveis fazem do antigo loteamento do período da construção de Brasília (1956-1960) um grande centro em processo acelerado de valorização. O território que corresponde é composto por 12 setores: Núcleo Bandeirante Tradicional, Metropolitana, Setor de Mansões Park Way, Setor Industrial Bernardo Sayão, Setor de Postos e Motéis Sul (EPIA), Setor de Postos e Motéis Sul, Setor Placa da Mercedes, Área de Desenvolvimento Econômico, Núcleos Rurais Vargem Bonita, Córrego da Onça, Colônias Agrícolas NB1, NB 2, Coqueiros, Arniqueira.

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capítulo 3

núcleo bandeirante EPNB EPIA Segunda avenida

upa

Avenida central terceira avenida

Avenid

a co nto

r no

posto de saúde

área de projeto

mapa elaborado pela autora com base em Google Maps

ESCOLHA DO TERRENO A Região Administrativa se caracteriza por uma tipologia predominantemente residencial e comercial, ocorrendo tanto simultaneamente como separadamente, dependendo da porção. Tem composição institucional e educacional em áreas dispersas, caracterizando uma região ativa e movimentada. Composto por 4 avenidas e margeado pela rodovia Estrada Parque Núcleo Bandeirante, o N.B. conta com uma UPA e um Posto de Saúde que ficam cerca de 2km de distância da área de projeto escolhida.

residencial comercial mista institucional educacional saúde setor rural

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capítulo 3

núcleo bandeirante entorno A escolha do lote foi pautada pela observação de elementos que constituem o mapa do Núcleo Bandeirante. São eles: local de movimentação mediana, comparada com o centro comercial, a proximidade com o Terminal Rodoviário, facilitando a mobilidade e acessibilidade, com as residências de baixa renda (Divinéia) e com escolas, possibilitando a facilidade na transmissão de informativos e interagindo com o entorno urbano de forma geral. O terreno tem 6.720m² e está localizado na Avenida Contorno.

mapa elaborado pela autora com base em Google Maps

Residências/escolas particulares

Área de projeto

Posto policial

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divinéia

Cef 01 do núcleo bandeirante 70

13 área de proteção ambiental do planalto central


capítulo 3

núcleo bandeirante condicionantes

legislação

O aceso principal ao lote é feito pela Avenida Contorno e aos fundos localiza-se a APA do Planalto Central. Possui duas curvas de nível transversais resultando em uma declividade de 2,22%. Os limites de lote apontam 90m de comprimento po 70m de largura. A insolação nas fachadas Leste (144º) e Oeste (324ª), indicação de anteparos verticais. E nas fachadas Norte (54º) e Sul (234º) indicação de brises horizontais e de sistema móvel, respectivamente.

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De acordo com a NGB 08/85, o lote tem sua destinação a ser definida, o afastamento mínimo deve ser de 5m em todas as divisas do lote, possuir apenas um 1 pavimento, com altura máxima de 8 metros. A taxa de ocupação deve ser de 50% da área do lote. Guarita e Caixa D’Água podem ser inseridas dentro da faixa de afastamento mínimo.

90 M

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APA

70 M

S

6.720 m²

N

AVENIDA CONTORNO

O

14 desenho elaborado pela autora com base em SisCAD


capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

I. Recepção e Espera (1,2 m² por pessoa, com espaço mínimo de 307,00m²): Espaço destinado aos usuários do serviço e seus acompanhantes que aguardarão o atendimento pelo profissional da unidade de saúde. O ambiente deverá proporcionar conforto, luminosidade, temperatura amena, ruídos mínimos e fornecimento de água potável. Deverá prever pontos para instalação de dois bebedouros e ar condicionado. O posicionamento dos assentos deverá permitir a interação entre os indivíduos epossuir uma posição estratégica no EAS, de rápido e fácil acesso aos corredores internos que conduzirão aos ambientes de atendimento ao público. O balcão de atendimento inicial deverá ser dotado de computadores e telefones para registro de pacientes e agendamento de consultas. Prever rede lógica, para instalação de computadores e telefones.

II. Sala Administrativa e Arquivo (5,5 m² por pessoa, com espaço mínimo de 41 m²): Local destinado às atividades administrativas. Sala de fácil acesso aos servidores e acesso controlado aos usuários. O ambiente deverá permitir a instalação de quadro mural, estações de trabalho, cadeiras, arquivos e impressoras. Prever rede lógica, para instalação de computadores e telefones, e instalação de ar condicionado.

III. Sala de Reunião/Multiuso (2,0 m² por pessoa, com espaço mínimo de 12 m²): Local para uso das equipes internas e de acesso controlado aos usuários. O ambiente deverá permitir a instalação de mesas, cadeiras e armários baixos. Prever rede lógica: cabeamento para computadores e telefone e instalação de ar condicionado.

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capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

IV. Farmácia: (4,00 m² por pessoa, mínimo de 29,40 m m²) e Depósito (mínimo de 12,00 m²): A Farmácia deverá ter equipamentos de informática, recursos humanos e procedimentos que atendam as Boas Práticas de Dispensação. Ter acesso independente, de forma a não permitir a circulação desnecessária de pessoas no ambiente. Deverá haver uma área para estocagem sob as condições das Boas Práticas de Armazenamento, uma área de dispensação dotada de guichê para controle e com a presença de farmacêuticos. A dimensão da Farmácia deverá ser adequada ao número de atendimento diário. O ambiente deverá permitir a instalação de armários, impressora, uma geladeira, mesas e cadeiras. Prever rede lógica: cabeamento para computadores e telefone e instalação de ar condicionado.

V. Auditório de Educação em Saúde (deve ter o mínimo de 60,00 m²): Espaço destinado às reuniões de apoiadores como o Núcleo de Apoio ao Programa Saúde da Família, servidores do nível central que fazem apoio institucional, palestras com a presença da comunidade e etc. Deverá ter cadeiras para os participantes de atividades educativas, mesa, televisor, aparelho de DVD, computadores, data-show, tela de projeção e outros equipamentos de mídia.. Prever rede lógica: cabeamento para computadores e instalação de ar condicionado. VI. Sanitários de Público (1 bacia sanitária e 1 lavatório para cada grupo de 6 pessoas dimensão = 1,7 m): Separados entre sanitários masculino e feminino e sanitários adaptados para pessoas com dificuldades de locomoção (4,8 m² com dimensão mínima = 1,7m), com boxes individualizados por sexo, masculino e feminino. Estes sanitários deverão ficarlocalizados bem próximos à recepção e espera, de modo a atender exatamente o público que aguarda atendimento. 16


capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

VII. Fraldário (mínimo de 6,00m²): Ambiente destinado ao público, tanto pacientes quanto acompanhantes, dotado de bancadas e pia para troca de fraldas. É bom queeste ambiente fique isolado dos sanitários de público para permitir a utilização do ambiente tanto pelos pais quanto pelas mães. VIII. Sala de Vacinação (mínimo necessário = 6,0 m²): Espaço destinado à administração de imunobiológicos. Por se tratar de ambiente a ser utilizado por usuários sadios, na determinação dos fluxos de pacientes, é adequado que a localização desta sala seja de forma que o usuário não transite nas demais dependências da unidade de saúde. Deverá haver instalação de bancada com pia, torneiras com fechamento que dispense o uso das mãos. O ambiente deverá permitir a instalação de uma mesa com gavetas, cadeiras, armários, um refrigerador e computador (prever rede lógica: cabeamento para instalação de computadores e telefone e cabeamento para ar condicionado).

IX. Rouparia (mínimo de 6,50m²): Pequeno espaço para estocagem de roupas e lençóis limpos (descartáveis) em localização próxima aos consultórios de atendimento ao público. O ambiente deverá permitir a instalação de armário alto e ter acesso restrito. As Unidades Básicas de Saúde não necessariamente necessitam de espaço destinado à lavanderia, pois muitos dos materiais utilizados são descartáveis. No entanto, alguns materiais podem ser reutilizáveis, mas o volume é muito pequeno para justificar a existência de um ambiente exclusivo para essa finalidade. No caso desta UBS, o material será encaminhado para esterilização na lavanderia de referência da Regional. X. Guarda de macas (mínimo de 3,0 m²) e cadeiras de rodas (mínimo de 3,0 m²): Pequeno compartimento para guarda de macas e cadeiras de rodas que poderão auxiliar no atendimento ao público. O acesso e manuseio dos equipamentos serão controlados por servidores.

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capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

XI. Salas de Acolhimento (mínimo de 7,5 m² cada): Deverão ser cinco salas voltadas para a recepção. Local destinado à recepção do usuário como primeiro atendimento realizado pelo profissional de saúde para prestar uma escuta qualificada em suas queixas e o direcionamento do mesmo ao local adequado. XII. Consultórios Indiferenciados (mínimo de 7,5 m²): Deverão ser no total, sete consultórios, destinados a cada uma das sete equipes que irá compor esta UBS. Cada consultório se presta ao atendimento individual, devendo ser compartilhado pelos profissionais da equipe, obedecendo a uma programação previamente estabelecida. XIII. Consultórios de Atendimento à Mulher (mínimo de 13,00m², cada consultório): Deverá ser no total, cinco consultórios de atendimento específico às mulheres. Sala utilizada para realização de coleta de exame ginecológico (papanicolau) e implantação de dispositivo intrauterino – DIU. Cada consultório possui um sanitário privativo de uso exclusivo (de 2,90m² a 3,00m²).

XIV. Consultórios Odontológicos (individual de no mínimo 9,0 m², para cada cadeira): Deverá ser no total, sete consultórios. Espaço destinado à realização de consultas e atendimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal. O atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais serão feitas no CEO, por meio de agendamento. XV. Escovário (mínimo de 7,00m²): Ambiente destinado à realização de procedimentos relacionados à prevenção de doenças bucais com escovação utilizando antissépticos bucais. XVI. Depósitos de Material de Limpeza (mínimo de 4,00 m²): Pequeno espaço destinado à guarda de materiais de higienização e limpeza. Será dotado de tanque de louça. O ambiente deverá permitir a instalação de armários e prateleiras e local para guarda de escada, vassouras, rodos e demais utensílios de limpeza.

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capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

XVII. Sala de Coleta (mínimo de 9,00 m²): Espaço destinado à coleta de material para análises clínicas a ser encaminhado ao laboratório. XVIII. Salas de Curativos (mínimo de 9,00 m²): Espaço destinado ao tratamento de lesões sépticas. XIX. Sala de Procedimentos (mínimo de 15,00 m²): Espaço destinado à realização de procedimentos assépticos tais como: realização de pequenos procedimentos (retirada de pontos cirúrgicos, biópsia e outros). XX. Sala de Medicação (mínimo de 5,5 m²) e Nebulização (mínimo de 3,2 m²): Espaço destinado à administração de’ medicação inalatória e injetável em pacientes. XXI. Copa (mínimo de 2,6 m², com dimensão mínima igual a 1,15 m parede a parede): Espaço destinado ao preparo de alimentos e descanso dos funcionários. XXII. Vestiários de Funcionários (0,5 m² por funcionário, sendo 25% para homens e 75% para mulheres, com área total mínima de 25,80 m² cada). XXIII. Almoxarifado (mínimo de 11,60m²): Ambiente para acondicionamento de material de consumo e de insumos de escritório.

XXIV. Sala de Utilidades (mínimo de 4,0 m² com dimensão = 1,5 m): Ambiente para usos múltiplos, mas principalmente o descarte e limpeza inicial de materiais e demais insumos utilizados na assistência ao paciente. XXV. Sala de Lavagem e Descontaminação (mínimo de 4,8 m²): Unidade destinada à recepção, expurgo, limpeza, descontaminação e preparo dos materiais utilizados na UBS que ainda sofrerão processo de esterilização. O Manual de estrutura física do Ministério da Saúde preconiza que uma UBS desse porte possua apenas uma sala de utilidades adequada ao preparo de material, mas poderá optar por um modelo de CME simplificado, o que atende a legislação em vigor. XXVI. Sala de Esterilização (mínimo de 4,8 m²): Local destinado ao processo de esterilização do material já previamente preparado. XXVII. Sala de Guarda de Material Esterilizado (mínimo de 4,8 m²) e Área de Paramentação (4,50m²): Local destinado ao acondicionamento do material previamente esterilizado e preparado. 19


capítulo 4

O PROJETO PROGRAMA DE NECESSIDADES unidade básica de saúde

7 EQUIPES

Áreas de Apoio: I. Área dos Compressores e Bomba a Vácuo (depende do equipamento utilizado e quantidade de pontos a serem atendidos) II. Central de Gases (depende dos equipamentos e quantidade de pontos a serem atendidos) III. Box de Resíduo Químico (deve ser suficiente para a guarda de dois recipientes coletores) IV. Box de Resíduo Biológico (deve ser suficiente para a guarda de dois recipientes coletores) V. Box de Resíduo Comum (deve ser suficiente para a guarda de dois recipientes coletores)

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capítulo 4

O PROJETO conceito O partido arquitetônico foi elaborado segundo o entendimento de alguns princípios fundamentais: humanização, economicidade, eficiência construtiva e composição plástica simples. Em arquitetura, humanizar significa oferecer espaços mais qualificados aos usuários, com estímulos ambientais que propiciem bem-estar. Em estabelecimentos de saúde públicos, a humanização tem um papel ainda mais importante devido à fragilidade física e emocional dos usuários. Por saber que esses estabelecimentos raramente oferecem espaços para que os pacientes circulem, além do quarto de internação. Nesta proposta, a valorização da dimensão humana na Unidade Básica de Saúde é atingida pela generosidade e qualidade ambiental dos espaços coletivos, abrangendo funcionalidade e racionalidade intrínsecos a essa tipologia arquitetônica. Como forma de agregar todos esses princípios foi pensado em uma tipologia estrutural eficiente, rápida e de baixo custo: o aço. De forma que possa emoldurar as atividades desenvolvidas na UBS e seus respectivos espaços coletivos e de contemplação.

humanização

baixo custo

eficiência

composição plástica 21


capítulo 4

O PROJETO DESENVOLVIMENTO DO PARTIDO Seguindo as diretrizes conceituais, foi possível elaborar croquis referentes à elaboração formal do projeto. Após a definição dos grupos setoriais que atuarão na UBS, foi pensado na flexibilidade dos espaços e, em seguida, a adoção dos pátios internos. foram definidos, ainda, duas circulações, uma destinada ao pública e outra de apoio.

legenda atendimento administrativo apoio área verde principal (público) secundária (serviço)

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capítulo 4

O PROJETO implantação O projeto assume características de um pavilhão linear, implantado ao longo do terreno. O aceso à UBS acontece pela fachada Norte, aproveitando-se da última extensão do passeio público para conectá-lo à grande praça de acesso, reservando e isolando a circulação de veículos e seu respectivo estacionamento. Essa grande praça tem função de encontro e seu desenho centraliza o acesso principal à UBS.

A cobertura recebe dois rasgos que correspondem ao pátios internos e um fino lanternim para ventilação e iluminação da área interna central. A implantação do conjunto acompanha o sentido longitudinal do terreno caracterizando-se por um pavilhão central de uso público no qual, internamente, acontecem os fluxos e as disposições dos blocos funcionais

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1

RECEPÇÃO

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SALA DE CURATIVO

2

ESPERA SETORIAL

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SALA DE VACINAÇÃO

3

PÁTIO DESCOBERTO

25

CONSULTÓRIOS INDIFERENCIADOS

4

FOYER DO AUDITÓRIO

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CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS

5

AUDITÓRIO

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CONSULTÓRIOS DE ATENDIMENTO À MULHER

6

SALA ADMINISTRATIVA E ARQUIVO

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GUARDA DE CADEIRA DE RODAS E MACAS

7

ALMOXARIFADO

29

SALA DE UTILIDADES

8

SALA DE REUNIÃO | MULTIUSO

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SALA DE LAVAGEM E DECONTAMINAÇÃO

9

SALA DE AGENTES COMUNITÁRIOS

31

SALA DE ESTERELIZAÇÃO E GUARDA DE MATERIAL

10

SANITÁRIO MASCULINO

32

DML

11

SANITÁRIO FEMININO

33

DEPÓSITO

12

PNE MASCULINO

34

COPA | REFEITÓRIO

13

PNE FEMININO

35

ROUPARIA

14

FRAUDÁRIO

36

ÁREA DE PARAMENTAÇÃO

15

SANITÁRIO PRIVATIVO

37

VESTIÁRIO FEMININO

16

SALA DE ACOLHIMENTO

38

VESTIÁRIO MASCULINO

17

DEPÓSITO FARMÁCIA

39

BOX DE RESÍDUO COMUM

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FARMÁCIA

40

BOX DE RESÍDUO BIOLÓGICO

19

ESCOVÁRIO

41

BOX DE RESÍDUO QUÍMICO

20

SALA DE COLETA

42

COMPRESSORES

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SALA DE MEDICAÇÃO

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CAIXA D’ÁGUA

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SALA DE PROCEDIMENTOS


capítulo 4

O PROJETO distribuição interna Os elementos ordenadores da composição são configurados por dois eixos da circulação, de forma a organizar hierarquicamente os fluxos internos de circulação. O primeiro eixo de circulação, situado na parcela superior do terreno, é destinado, exclusivamente, aos médicos, dentistas, enfermeiros e demais profissionais, recebendo um canal de circulação ramificado para os serviços de apoio.

O segundo eixo de circulação, destinado ao público, está situado na parcela inferior do terreno e é caracterizado por ser mais largo e de fácil compreensão das dependências internas da UBS. Ao longo desse percurso foram implantados os módulos de atendimento, intercalados com pátios internos, onde se concentram os consultórios e demais atividades de atendimento ao público.

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O PROJETO distribuição interna A funcionalidade dos pátios internos abrange, além da humanização proposta pelo jardins, uma vasta incidência de luz natural durante o dia. Ocorre uma circulação de serviço que é obtida pelos fundos dos consultórios e salas de atendimento. Prestam-se, sobretudo, como isolamento térmico no interior de todo o edifício, garantindo o fundamento conceitual de eficiência.

Sua distribuição interna é composta por três células programáticas: a administrativa, a de atendimento ao público e o apoio técnico. Cria-se assim um equilíbrio entre a camada privada e pública; separando e ao mesmo tempo integrando o grande espaço coletivo composto pelo pavilhão e a privacidade dos consultórios e espaços de atendimento.

legenda atendimento administrativo apoio espera coletivo/verde principal (público) secundária (médicos) terciária (apoio) acesso principal

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capítulo 4

O PROJETO partido estrutural Na cobertura encontram-se dois sistemas: o painel treliçado maciço, que faz o papel da laje, e o isolamento da laje. O Painel Treliçado é uma vigota de concreto pré-fabricado com 25cm de largura e armação treliçada com altura de 18cm, segundo cálculo realizado a partir do vão. Sendo assim, os painéis permitem a distribuição de armaduras positivas e negativas nas duas direções, o que possibilita distribuição de qualquer tipo de alvenaria sobre a laje. Para reaproveitar resíduos de aço e concreto foi proposta a produção de placas de sombreamento que diminuem a troca térmica da laje. Na cobertura do painel treliçado são realizadas a impermeabilização e a proteção mecânica da laje e instalados os pilaretes feitos com tubos de esgoto (150mm) e concreto. As placas de concreto armado são assentadas sobre eles e rejuntadas com argamassa. Esse vão permite a retenção do ar e umidade e serve para que a laje não esfrie e não esquente tanto. Assim, com a temperatura estável, a laje tem menos chance de dilatar e contrair evitando fissurações. Com relação ao escoamento, a cada três placas é instalado um ralo que irá conduzir a água da superfície para o vão. Essa água fica empoçada no espaço vazio e escoa aos poucos pelos ralos do sistema de carenagem nos pilares.

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corte aa

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capítulo 4

O PROJETO partido estrutural O revestimento Sandwich Wall Hunter Douglas é um produto com propriedades de isolamento térmico, desenhado e fabricado especialmente para revestir grandes empenas, em especial fachadas. O painel é composto por duas bandejas metálicas de aluzinc separadas por poliuretano expandido de densidade 60 kg/m3. A largura optada para se adequar à malha foi 500mm e espessura total de 50 mm na parte mais espessa do revestimento para o Sandwich. Optou-se pela utilização desse sistema na fachada oeste, tendo em vista o estudo de insolação realizado. Para o piso, optou-se pelo Piso Elevado visando a economia e a mobilidade que ele oferece. São resistentes, possuem grande rigidez e conseguem suportar cargas consideráveis. Outra grande vantagem é a mobilidade do material, que pode ser removido e utilizado em outros ambientes. O principal motivo para a utilização desta opção foi a questão das instalações, tendo em vista a transparência estrutural do projeto. De acordo com a RDC 50/2002 do órgão, os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes. Para as áreas críticas e semicríticas, devem ser priorizados materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequentes. Optou-se para o revestimento, o piso vinílico.

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capítulo 4

O PROJETO partido estrutural Dentre as inúmeras vantagens em se utilizar estrutura metálica, destaca-se tempo de execução -por sua produção seriada, confiabilidade -devido ao fato do material ser único e homogêneo, com limites de escoamento e ruptura e módulo de elasticidade bem definidos, limpeza de obra -ausência de entulhos e resíduos, facilidade de transporte e manuseio, possibilidade de ampliação, facilidade na montagem, vencer grandes vãos, resistência à corrosão, entre outros. O perfil “I” em aço laminado está presente tanto dos pilares como nas vigas e vencem vãos que variam entre 5m e 8,75m numa malha estrutural de 1,25m. Para a disposição interna optou-se por Divisórias Eucatex, que permitem vários tipos de colocação de painéis em variadas situações, adaptando-se nos mais diversos projetos, o que possibilita a melhor organização do espaço e a criação de ambientes privativos versáteis. De fácil instalação, manutenção e praticidade na montagem, os painéis e portas são fornecidos com um tipo de miolo: MSO (“honey comb”), capaz de absorver impactos e distribuí-los nos vários pontos que formam as colmeias. Especificamente, o projeto conta com placas de 1,25m de largura, 3 metros de alltura e 12,5cm de espessura (total).

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corte bb

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capítulo 4

O PROJETO

A fachada norte recebe radiação solar de grau moderado à alto, dependendo da estação do ano. Caracteriza-se pela grande extensão da laje, em balanço, garantindo a proteção horizontal e por grandes brises móveis verticais .

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NORTE

estudo de fachadas

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capítulo 4

O PROJETO

Trata-se de uma fachada que solicita o mínimo de interferência, já que estas aberturas, no momento de maior incidência solar, podem tirar proveito da iluminação natural do nascer do sol. Optou-se por brises metálicos lisos estruturados ao longo de toda a empena, garantindo uma unidade ao volume.

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estudo de fachadas

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capítulo 4

O PROJETO

A fachada sul receberá a menor radiação durante o ano, recebendo um pouco mais (ainda em grau leve) de radiação no período do verão. Portanto, nenhuma instalação de proteção fez-se necessária, possibilitando o uso de empenas compostas por grandes vidros e um detalhe privativo em cobogó.

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SUL

estudo de fachadas

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capítulo 4

O PROJETO

A fachada voltada para a direção oeste é a mais crítica, isso porque recebe alta radiação ao longo do ano. Pensando nisso, optou-se pelo uso do revestimento estrutural Sandwich Wall, eficiente isolante térmico, e esquadrias altas, garantindo a privacidade exigida pelo setor que abrange toda essa fachada. Intercalando com a estrutura, adotou-se panos de vidro com espaços ajardinados

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OESTE

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capítulo 4

O PROJETO EFICIÊNCIA O edifício é projetado visando à economicidade, a modularidade e a racionalidade construtiva. As lajes são suspensas do solo, os pilares são metálicos, e o sistema de cobertura garante o isolamento térmico da edificação. Os fechamentos internos de painéis divisórios e conferem flexibilidade aos arranjos funcionais, rapidez construtiva e modularidade. Pátios internos com jardins recebem ventilação e iluminação necessárias para dispensar o uso de ventilação mecânica. Para a exaustão e ventilaçao dos ambientes mais internos optou-se pelo uso de tubos solares, capazes de captar a luz do sol e transformá-la em arandela.

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capítulo 5

referências ARAÚJO, Rosânia de Lourdes. Atributos da atenção primária à saúde no Distrito Federal: estudo comparado entre unidades básicas de saúde tradicional e a estratégia saúde da família no cuidado integral à saúde da criança. 2013. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. Governo de Brasília. Administração Regional Do Núcleo Bandeirante. Disponível em: <http://www.bandeirante.df.gov.br/category/sobre-a-ra/conheca-a-ra/>. Acesso em 17 de março de 2017 TISSOT, Juliana Tasca. Definição de elementos ambientais essenciais para a humanização em quartos de internação. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2016

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