Cavaleiros do Zodiaco

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Seiya (聖闘士星矢, Seinto Seiya?), conhecido nos países lusófonos como OsSaint Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa de mangá, escrita e ilustrada por Masami Kurumada, publicada na revista Weekly Shōnen Jump de 1986 a 1990[2] [3] e adaptada para anime pela Toei Animation de 1986 a 1989.[4] A história mostra guerreiros místicos chamados de "Cavaleiros" (ou "Saints" no original) que lutam vestindo "Armaduras" (ou "Cloths") sagradas baseadas nas diversas constelações do zodíaco que protegem cada um dos guerreiros. Os Cavaleiros têm como missão defender a reencarnação da deusa grega Athena em sua batalha contra outros deuses do Olimpo ou de outras mitologias que pretendem dominar a Terra


Saint Seiya começou a ser conhecido no ocidente como Os Cavaleiros do Zodíaco depois que se tornou sucesso na França em 1988, onde foi dado o nome de Les Chevaliers du Zodiaque, o que foi também o primeiro lançamento estrangeiro da série. Tanto o mangá original e da adaptação do anime foram muito bem sucedidos no Japão e em vários países asiáticos, europeus e latino-americanos, incluindo Hong Kong, Singapura, França, Itália, Espanha, Portugal, México, Republica Dominicana, Peru, Argentina, Colômbia, Equador, Chile e Brasil.[5] [6] No entanto, nenhum deles foram traduzidos para o Inglês até 2003[6] . Quatro filmes foram mostrados nos cinemas japoneses em 1987-1989[2] . O anime foi cancelado e ficou inacabado em 1989, deixando um arco do mangá sem animação.[7] No entanto, em 2002, a Toei Animation continuou o anime na forma de três séries OVAs, a última das quais finalizada em 2008,[8] [9] [10] a fim de adaptar os restantes arcos de história de mangá, e, seguindo este renascimento da franquia, um quinto filme foi exibido em 2004.[11] Um sexto filme (que será em CG) estreou no Japão no dia 21 de Junho de 2014, e teve sua estreia nos cinemas do Brasil em 11 de setembro de 2014.[12] Desde 2006, o autor Kurumada retomou a publicação do mangá, a partir da conclusão da obra original, continuando a história em Saint Seiya: Next Dimension. Em 30/08/2014 a animação completou 20 anos desde a primeira exibição no Brasil, fato comemorado por vários fã clubes e eventos, incluindo a exibição de episódios clássicos da série em salas de cinema.


O enredo se concentra em um órfão chamado Seiya, forçado a ir ao Santuário na Grécia para obter a Armadura de Bronze de Pégaso, uma veste usada pelos 88 guerreiros da deusa grega Athena, conhecidos como Cavaleiros. Após despertar o poder dos Cavaleiros, uma essência espiritual que se originou com o Big Bang (chamada de Cosmos), Seiya rapidamente se torna o Cavaleiro de Pégaso e volta ao Japão para encontrar sua irmã mais velha. Como a jovem havia desaparecido no mesmo dia em que Seiya foi para o Santuário, Saori Kido, a neta do homem que enviou todos os órfãos para treinar, faz um trato com ele e o pede que participe de um torneio chamado de Guerra Galática, onde os órfãos que sobreviveram e se tornaram Cavaleiros de Bronze devem lutar para ganhar a mais poderosa Armadura: a Armadura de Ouro de Sagitário. Se Seiya vencesse o torneio, Saori iniciaria uma busca por sua irmã.


O torneio é interrompido pelo vingativo Cavaleiro de Fênix, Ikki, que deseja eliminar qualquer traço que o ligue às pessoas que o forçaram a seguir seu treinamento. Ele rouba partes da Armadura de Sagitário e enfrenta os Cavaleiros de Bronze restantes, Seiya, Shun, Shiryu e Hyoga. Com a derrota de Ikki, os Cavaleiros de Bronze são atacados pelos Cavaleiros de Prata, enviados pelo Grande Mestre do Santuário para eliminá-los. Enquanto vencem as batalhas, os Cavaleiros de Bronze descobrem que Saori é a reencarnação de Athena e que o Grande Mestre tentou matá-la ainda bebê. O Cavaleiro de Ouro de Sagitário, Aiolos, salva Saori, mas é morto logo depois. Antes disso, entrega Saori ao seu avô adotivo. Decididos a apoiar Saori, os Cavaleiros partem para o Santuário para enfrentar o Grande Mestre, mas antes de sua chegada, Saori é gravemente ferida por uma flecha. Os Cavaleiros acreditam que o Grande Mestre pode curá-la e tentam encontrá-lo, mas são confrontados por diversos Cavaleiros de Ouro no caminho. Depois de diversas batalhas, Seiya chega ao templo do Grande Mestre e descobre que ele é o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, Saga, que matou o Grande Mestre em busca de poder. Saga, por ser o cavaleiro da constelação de Gêmeos, é atormentado por suas duas faces, a face do bem e a do mal. Durante o período em que esteve como Mestre do Santuário, a face má dominou sobre a boa em Gêmeos. Com a ajuda do Cosmo de seus amigos, Seiya derrota Saga e usa o escudo da estátua de Athena para curar Saori. Logo depois, já com a parte boa imperando sobre si, Saga comete suicídio como forma de se punir.


Na segunda saga do mangá, o deus dos mares Poseidon reencarna no corpo de Julian Solo com o objetivo de alagar a Terra. Saori vai até seu templo, onde Julian a aprisiona. Seiya, Hyoga, Shun e Shiryu vão até o templo e enfrentam os subordinados de Julian, os Marinas. Enquanto isso, Ikki descobre que o responsável por esta guerra é o irmão de Saga, Kanon de Gêmeos, que manipulou Julian. Durante a batalha final, o espírito de Poseidon desperta dentro de Julian e consegue derrotar seus oponentes. Salva pelos Cavaleiros, Saori guarda a alma de Poseidon em sua ânfora.


A saga seguinte do mangá mostra a ascensão de Hades, deus do submundo e o maior inimigo de Athena, ele reencarna no corpo do cavaleiro Shun de Andrômeda, após se libertar de sua prisão. Seu propósito era lançar a terra em trevas criando o chamado “Grande Eclipse”. Ele revive os Cavaleiros de Ouro e o Grande Mestre Shion de Áries e os envia ao Santuário para matar Athena. Os Cavaleiros de Ouro que restam conseguem rechaçar o ataque, mas Saori comete suicídio. Ela faz isso para ter acesso ao submundo e enfrentar Hades com a ajuda de seus Cavaleiros. Shion revela que a intenção real dos Cavaleiros revividos era entregar a Saori sua própria Armadura, e a entrega para o grupo de Seiya antes de morrer novamente. No submundo, os Cavaleiros de Bronze enfrentam os Espectros de Hades. Na batalha final contra o deus da morte, os Cavaleiros adquirem as Armaduras Celestiais e juntamente com Saori, matam Hades. Porém, Seiya se sacrifica ao receber o ataque final de Hades e os Cavaleiros voltam para a Terra com seu corpo.


Na quarta saga, Next Dimension, Saori e Shun vão até o Monte Olimpo pedir a ajuda de Artêmis, irmã de Athena, para voltar ao tempo, a fim de salvar Seiya da maldição imposta por Hades. Artêmis diz que o único que pode ajuda-la, é Cronos, o Deus do tempo. Após um trato, Cronos envia Athena e Shun até a Guerra Santa do século XVIII, a mesma em que Dohko de Libra e Shion de Áries lutaram. Só que Saori é transformada em criança por Cronos e é separada de Shun. Já no passado, O Grande Mestre da época, junto com o Cavaleiro de Peixes, Cardinale, tenta tirar a vida do bebê Athena, mas é protegida pelo cavaleiro de Virgem, Shijma. Enquanto isso, o Santuário é atacado pelos Espectros, liderados por Suikyo, antigo Cavaleiro de Athena, que agora é um dos três juízes do Inferno, a Garuda. Shun também tenta passar pelos Doze Templos do Santuário, junto com Tenma de Pégaso, antepassado de Seiya e amigo de Alone, reencarnação de Hades da época. Logo depois, Ikki, Hyoga e Shiryu também voltam no tempo para ajudarem a salvar Seiya.


Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do Cavaleiro de Pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, primeiramente seria escrito com os kanjis de "flecha sagrada", mas posteriormente mudou para os de "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya depois de desenvolver o conceito dos defensores de Athena, que são chamados de "Saints" na obra original.[13] Além disso, Kurumada afirmou que uma das primeiras ideias que concebeu para Saint Seiya foi o Meteoro de Pégaso. Uma vez que seu mangá iria usar constelações como um tema de destaque, ele queria que o protagonista tivesse um golpe que seria como uma chuva de meteoros.

Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[13]




O mangá original foi criado, escrito e ilustrado por Masami Kurumada na revista Weekly Shōnen Jump entre 1986 e 1991 e dividido em 28 volumes. A série tem três sagas principais: Santuário, Poseidon e Hades. O volume 13 também contém uma história independente chamada Natassia da Terrado Gelo. Além dos volumes originais, a série foi reimpressa quatro vezes: em 1995, 2001, 2003 e 2007.


Deusa que reencarna uma vez a cada 250 anos, aproximadamente, para evitar que o mal domine o mundo, sendo o símbolo da justiça para todos os Cavaleiros. Ela nasce aparecendo aos pés de sua estátua em seu santuário. Em sua atual encarnação, quase foi morta ainda bebê pelo cavaleiro de ouro Saga de Gêmeos que se disfarçou de Ares (irmão do grande mestre atual do Santuário, Shion de Áries. No mangá, Saga de gêmeos mata o Grande Mestre Shion e disfarça-se do mesmo, ao contrário da versão animada), após mata-lo e tomar seu lugar como ajudante direto do Mestre do Santuário. Athena foi salva no momento crucial por Aiolos de Sagitário, que após fugir e ter lutado contra Shura de Capricórnio, a entregou aos cuidados de Mitsumasa Kido, empresário japonês de férias na Grécia. Mitsumasa criou Athena como se fosse sua neta e deu a ela o nome de Saori Kido.


Seiya é um Cavaleiro impulsivo, generoso, de coração ardente e sincero. Seiya muitas vezes é visto com uma pessoa atrevida e insolente, mas se trata de uma impressão errada. Na verdade, Seiya é um dos cavaleiros mais bondosos e justos. Seu senso de justiça e amor aos amigos se mostra durante todas as batalhas. Sua piedade e preocupação se estende até aos inimigos, como visto durante as mortes de Cassius e Siegfried de Doube. Seiya também demonstra seu caráter e lealdade, não guardando rancor de absolutamente nenhum dos adversários que combateu (Aldebaran, Aioria, Shaka, Miro, Saga, Kanon...). Muito pelo contrário, sua preocupação pelo bem-estar deles é notória, quando por exemplo na saga de Hades, quando derrama lágrimas pela morte de Shaka ou na ocasião em que Shion estava prestes a morrer.


Apesar do seu nome e genoma ser japonês, tem ascendência russa ao lado de sua mãe. É por isso que possui olhos azuis e cabelos loiro, bronzeado, mas mostrando a sua origem estrangeira entre os outros órfãos que viveram no Japão. Usa uma camisa na cor azul e calça preta também usa polainas laranjas e sapatos pretos. É alto, Tão alto quanto uma média de jovens russos-japonesa de 14 anos de idade. Personalidades Hyoga tem uma personalidade menos definida entre os quatro principais Cavaleiros de Bronze, tendo alguma coisa com cada um de seus quatro outros amigos (como a agressividade de Ikki, a ternura de Shun, e a inteligência e dinamismo de Shiryu e Seiya). Segundo Kurumada, Hyoga representa o mais frio do que os outros.


Shun é um jovem garoto de aparência frágil, pele clara, possuí olhos e cabelo verde, além de ser o menor do grupo junto de Seiya. No Mangá seu cabelo é castanho com tom um pouco avermelhado e seus olhos são azuis.Shun Aparência.pngDesde sua primeira aparição, Shun foi expressado como um jovem atraente. No coliseu na Guerra Galáctica, as garotas torciam e chamavam por Shun na sua luta contra Jabu de Unicórnio dizendo que ele era lindo. Algol de Perseu ao lutar com Shun também fez uma citação sobre sua aparência, chamando-o de “garotinho bonito”. Evidentemente suas feições foram inspiradas por sua constelação de Andrômeda, uma constelação fêmea.


Shiryu é um homem alto de cabelos negros (tanto anime e manga) e bastante longo. Seus olhos são verdes às vezes cinzento. Sem sinais distintivos, mas sempre tem um semblante muito sereno, mas que mostrasse sério e é geralmente encontrado com os olhos fechados. Shiryu tem uma tatuagem nas costas, um dragão que aparece sempre que seu cosmos é maximizado, e cuja garra direita marca o local exato onde o coração está localizado, Shiryu quando não domina bem a sua técnica deixa o espaço desprotegido. A origem da Tatuagem é desconhecida, aparentemente, ele aparece apenas no cosmo de Shiryu.

Recentemente, ele disse em Next Dimension que apenas aos homens destinados a armadura de libra tem esse tipo de tatuagens reveladas, uma característica que aparentemente compartilha com seu mestre Dohko, que possuí uma tatuagem de um tigre que é revelado em suas costas quando libra usa todo o seu poder, de alguma forma simbolizando o que é dito na cultura chinesa sobre o tigre e o dragão.


Ikki é um jovem de aparência rude e séria, tem cabelo curto de cor azul igual aos seus olhos. Uma característica marcante eu seu rosto é uma cicatriz perpendicular que vai da testa até o nariz, um consequência dele ter esquivado do golpe de seu mestre e que acabou matando seu amor, Esmeralda. No mangá seu cabelo é preto e tem olhos castanhos escuros. Personalidade Mesmo criança, Ikki era conhecido como o mais forte entre os cem órfãos que treinavam para ser Cavaleiros de Atena. Desde pequeno cuidou de seu irmão mais novo, Shun de Andrômeda, sempre protegendo-o do perigo. A personalidade de Ikki é drasticamente diferente de seus companheiros, é o oposto de seu irmão mais novo Shun que é calmo, suave, carinhoso e muito emocional, Ikki é duro, frio, agressivo e uma pessoa muito distante. Eles são uma equipe de estilos complementares.


Hades (em grego antigo: Ἅιδης ou Άͅδης, transl. Haides ou Hades ), na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos.[1] Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Consta também ser chamado Serápis (deus de obscura origem egípcia).[2] [3] É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus cinco irmãos filhos de Cronos e Reia: suas filhas Héstia, Deméter e Hera, e os seus filhos Poseídon e Zeus.[4] Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.[5]


Nerias cardoso Nerias.cardoso10@ gmail.com

Deyvid pereira cardoso deyvid.cardoso509@gmail.com


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