3 minute read

Colégio Os Timoneiros em Torres Novas: o caminho para o sucesso é só um passo de cada vez

“Criar uma empresa é sempre uma aventura no desconhecido”, afi rma Ana Paula Gavancha, recordando o ano de 2018, quando o marido decidiu avançar na criação do Colégio Os Timoneiros em Torres Novas, de que é, conjuntamente com Cátia Bomba, diretora.

“ O caminho para o sucesso é só um passo de cada vez, e depois é necessária muita dedicação, entrega e trabalho”, afirmam Ana Paula Gavancha e Cátia Bomba, salientando a importância de seguirmos a nossa vocação e os nossos sonhos. Destacam, por outro lado, a importância da informação para a tomada de decisões empresariais mais conscientes, e nesse sentido o papel da NERSANT como parceiro privilegiado no capítulo da formação e apoio empresarial.

Advertisement

Ana Paula trabalhava numa multinacional, mas sempre sentiu o gosto pelo trabalho na área da educação. Até que em 2018, o marido e a filha decidiram avançar na fundação do Colégio Os Timoneiros. “Verificámos que havia falta de respostas nesta área em Torres Novas, pois alguns estabelecimentos existentes praticam horários que não são compatíveis com os horários laborais de muitas famílias”, afirma Ana Paula Gavancha. Para a instalação do Colégio apostaram num edifício que acolheu um dos primeiros infantários da região, da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos de Torres Novas. “A Fábrica já estava encerrada há anos, foi feita a proposta ao proprietário que aceitou”, afirma.

“Sem querer menosprezar outros estabelecimentos de ensino que são igualmente bons, nós temos uma abordagem diferente, procurando oferecer um ambiente quase familiar, centrando a máxima atenção nas crianças”, diz-nos Ana Paula Gavancha.

“Depois a melhor publicidade foi o boca-a-boca dos pais, se assim não fosse, não teríamos as salas todas preenchidas”. O Colégio Os Timoneiros tem atualmente 5 educadoras e professoras e assistentes operacionais.

Estava o Colégio a comemorar o primeiro ano de trabalho quando a pandemia da Covid-19 veio alterar tudo. “Fomos mesmo obrigados a fechar, como todos os outros estabelecimentos

O Colégio Os Timoneiros ambiciona desenvolver um projeto que dê resposta à valência de creche. “Temos imensos pais a procurar uma creche para os fi lhos e têm difi culdade em encontrar respostas”

de ensino, e tivemos de nos reinventar”, afirma a diretora.

“Felizmente que ainda não se registou nenhum caso de covid-19 no Colégio, pelo que não tivemos de encerrar por esse motivo”, adianta.

“Foi uma situação totalmente nova, tivemos de reestruturar tudo, o que foi muito complicado para todos”, afirma Cátia Bomba, coordenadora pedagógica do Colégio, que funciona com o pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico”.

“Todo o nosso trabalho é baseado nos afetos e à distância não é a mesma coisa, pois o relacionamento humano e o contato físico são fundamentais nestas idades”, acrescenta a coordenadora pedagógica.

“O afeto e a sociabilização, o contato com os outros, são essenciais nestas idades, desde o pré-escolar em que mesmo a brincar, as crianças aprendem tudo; as regras, o convívio, os valores, o respeito pelos outros, etc.”. Por outro lado, adianta, “esta modalidade de ensino à distância com os mais pequenos exige muito, da boa vontade e disponibilidade dos pais”.

Quanto ao futuro, o Colégio os Timoneiros ambiciona desenvolver um projeto que dê resposta à valência de creche. “Temos imensos pais a procurar uma creche para os filhos e têm dificuldade em encontrar respostas”, afirma. “É o nosso projeto de desenvolvimento para o futuro. Não temos pretensões de ser grandes, preferimos ser pequenos, mais humanos, com tempo para falar com os pais, conhecer todas as crianças, e não queremos que as crianças sejam apenas mais um processo na mesa”, conclui a diretora. 

This article is from: