Ribatejo Invest / Fevereiro 2018

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l ra ros r ve o atu eei Vi Tej ue N and o Parq e e C r do Ai as de ut a Gr err S de

Fevereiro 2018 | Ano III | N.º 29

Galardão Empresa do Ano 2016

Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais é a Empresa do Ano da Região de Santarém Investimento Generis vai instalar unidade fabril em Rio Maior Empreendedorismo e inovação

Entogreen quer combater o desperdício alimentar com insetos

EEntrevista ntrevista

Jorge Marque Marques dos Santos, Presidente do IAPMEI Leia esta edição com o QR Code



ÍNDICE

10 Fevereiro 2018 | Ano ||| | N.º 29

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 12

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Notícias Especial Galardão Empresa do Ano 2016 Entrevista a Jorge Marques dos Santos, Presidente do IAPMEI

INFORMAÇÃO E APOIO

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Workplace

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Alentejo: Candidaturas abertas à Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualificado e Criativo

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UE facilita comércio eletrónico na Europa

Novo Regulamento Europeu sobre Novos Alimentos em vigor

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 28 34

Notícias

VIVER O TEJO 32

Rota dos Moinhos

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 34 36

Empresas: Entogreen Empresas: AsfertGlobal

INTERNACIONALIZAÇÃO

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Notícias Produtos com Potencial de Exportação: Moçambique Empresas: Cyblix Unipessoal Lda. Empresas: Valsabor e Euroeste AgriExport: Como exportar para o Peru?

41 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt

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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

SOFTINSA APOIA JUNTA E MUNICÍPIO DE TOMAR NA ENTREGA DE MAIS UMA HABITAÇÃO SOCIAL

Editorial

Ribatejo Invest

O

acesso ao financiamento continua a ser uma das questões mais frequentemente colocadas pelas empresas, enquanto dificuldade que limita o seu potencial de crescimento e a sua capacidade competitiva”. A frase, com a qual concordamos em absoluto, é do presidente do IAPMEI, Jorge Marques dos Santos, numa entrevista dada à Ribatejo Invest, e que é um dos destaques desta edição. Há muito que as dificuldades de acesso ao crédito bancário estão identificadas como um dos maiores problemas com que se debatem grande parte das PME portuguesas. Segundo dados do Banco de Portugal, o stock dos empréstimos dos bancos a empresas privadas desceu 3,24 mil milhões de euros, atingindo 71 mil milhões. E se de um lado temos projetos empresariais parados por falta de financiamento bancário, mesmo em projetos aprovados pelo Compete, verificamos, em contrapartida, que são concedidos 350 milhões de euros em crédito ao consumo, por mês, e onde parte significativa é destinado ao crédito à habitação, situação que nos deveria levar a refletir sobre o caminho que estamos de novo a percorrer. Sabemos que esta questão, do financiamento bancário, é apenas uma das muitas dificuldades que se colocam neste momento às empresas portuguesas. A escassez de mão-de-obra qualificada em quase todos os setores da economia é outra das preocupações com que as empresas se debatem, e que tem repercussões imediatas na competitividade das empresas e na concretização de determinados projetos. S ã o e s t a s a l g u m a s d a s p re o c u p a ç õ e s q u e mobilizam neste momento a NERSANT e sobre as quais vamos apontando, continuamente, propostas e alternativas.

Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT

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Voluntários da Softinsa, empresa instalada em Tomar, apoiaram a Junta de Freguesia e o Município daquela cidade, na entrega de mais uma habitação social no Bairro 1.º de Maio, a uma família que vivia num edifício sem condições mínimas de habitabilidade. Toda a recuperação da nova habitação foi realizada com o apoio de três grupos de voluntários da empresa Softinsa que, em colaboração com funcionários da Junta de Freguesia Urbana e do Município de Tomar, transformaram aquele espaço numa casa acolhedora. O vice-presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, salientou, aquando da entrega, que este foi um processo que decorreu muito bem e que o Município gostaria de ver replicado, apelando à consciência social das empresas. Até porque este modelo de intervenção permite evitar alguns processos mais burocráticos que consomem imenso tempo, atrasando as respostas a quem necessita, como enfatizou o presidente da Junta, Augusto Barros. Da parte da Softinsa, o seu diretor-geral, Sérgio Pereira, salientou o empenho dos voluntários, referindo que a implementação desta empresa do grupo IBM em Tomar foi um sucesso, muito graças à afeição que o concelho sempre lhe proporcionou, e que por isso mesmo estão sempre disponíveis para retribuir com iniciativas como esta que agora se concretizou.

ACADEMIA DO CENTRO DE FRUTOLOGIA COMPAL TEM CANDIDATURAS ABERTAS A Academia do Centro de e Frutologia Compal vai voltar a selecionar 12 empresários frutí-colas e atribuir três bolsas de instalação, no total de 60.000 euros. As candidaturas estão abertas. Depois de já ter formado o 60 empresários frutícolas em m cinco anos, e de se ter tornado do numa formação de referência no setor frutícola a nível nacional, o Centro de Frutologia Compal volta a receber candidaturas até 23 de fevereiro. Podem apresentar candidaturas os empresários frutícolas de norte a sul do país que produzem ou pretendam produzir frutas como amora, cereja, framboesa, maçã, mirtilo, romã, pera rocha, entre outras. Este ano, podem também candidatar-se os projetos com kiwi e groselha. Os 12 selecionados participarão em mais de 80 horas de formação, com visitas a explorações modelo de norte a sul do país e sessões com módulos teóricos tão diversificados como fruticultura, associativismo, tecnologia, sustentabilidade, gestão agrícola e marketing. O objetivo da complementaridade da formação teórica e prática é permitir aos formandos um contacto com a realidade, com novos modelos de negócio e técnicos especializados, podendo também integrar uma rede de networking, que cresce de ano para ano e possibilita novas colaborações e parcerias entre participantes e importantes “players” do sector agrícola nacional. As candidaturas podem ser apresentadas em www.centrofrutologiacompal.pt.

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FACTIS É PARCEIRO APLAUSO 2018

GRUPO TRANSFOR ESTÁ A CONTRATAR O Grupo Transfor, empresa com sede em Fátima dedicada ao setor da Construção Civil, está a contratar para diversas áreas. Encarregado de Obras, Preparador de Obras, Diretor de Obras e Engenheiros Civis, são as ofertas em vigor. As ofertas podem ser consultadas na página da empresa no facebook, onde constam os requisitos de cada uma das funções solicitadas pela empresa. Os interessados que reúnam o perfil pretendido, devem enviar o seu curriculum vitae para o endereço de correio eletrónico rh@transforgroup.com, ou entregar a sua candidatura diretamente na sede da empresa, em Fátima.

A FACTIS, empresa sediada na Startup Santarém dedicada à promoção de soluções e serviços na área das tecnologias de informação e comunicação, foi selecionada como Empresa Parceira do programa Aplauso 2018 do Millennium BCP, na área de Apoio Tecnológico. A oferta de valor da FACTIS no âmbito do programa Aplauso 2018 do Millennium BCP centra-se na área de IT Managed Services na modalidade ProActive com condições especiais, nomeadamente a oferta de auditoria TI com entrega de relatório detalhado incluindo a documentação da situação atual e recomendação de melhorias, oferta da ativação do serviço ProActive, incluindo o Service Desk e Plataforma de Gestão, oferta vitalícia para 20% dos equipamentos sob gestão da componente do serviço FACTIS OSD+ que garante de forma automatizada a instalação, reinstalação, gestão, suporte remoto e atualizações periódicas de desktops e portáteis e ainda um bónus de 20% em horas de serviço adicionais às contratadas. Outros benefícios incluídos nesta oferta são serviços de CTO/IT Manager personalizado que efetuará o alinhamento do serviço com as necessidades de negócio e a consultoria estratégica à gestão; criação, revisões periódicas e gestão de plano diretor de ações corretivas e

evolutivas; service desk disponível 24×7 com resposta e triagem de pedidos em 2 horas; plataforma de monitorização preventiva de sistemas e equipamentos críticos disponível 24×7; e pacote de relatórios periódicos de serviço, de inventário de equipamentos, de software e respetivo licenciamento, de disponibilidade e performance de sistemas. De acordo com a empresa, “o serviço FACTIS ProActive é o departamento informático de confiança, dedicado, inovador e profissional que todas as empresas gostariam de ter. Mantem o parque informático gerido, atualizado e seguro com um serviço assente nas melhores práticas e metodologias. Ambicionamos, assim, capacitar ainda mais pessoas e negócios através da tecnologia.”

SUMOL+COMPAL SAI DA BOLSA Os acionistas da Sumol+Compal aprovaram em assembleia-geral a saída da bolsa de Lisboa, com o voto a favor de 94% dos acionistas. “O Conselho de Administração da Sumol+Compal ficou encarregado de, de imediato, promover, junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a tramitação necessária com vista ao cumprimento desta deliberação”,

lê-se no comunicado da empresa enviado ao mercado. Apenas o BPI Portugal, detentor de 0,52% do capital, votou contra a proposta que foi levada a assembleia geral pelos dois principais acionistas, a Refrigor e a Frildo. Embora com sede em Lisboa, a Sumol+Compal tem uma unidade fabril em solo ribatejano, nomeadamente em Almeirim.

MITSUBISHI FUSO OFERECEU TRÊS VIATURAS 4X4 A BOMBEIROS A Mitsubishi Fuso Truck Europe, situada em Tramagal e pertencente ao Grupo Daimler entregou três viaturas Canter 4x4 doadas pela empresa às Corporações de Bombeiros de Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Figueiró dos Vinhos. A cerimónia de entrega das viaturas às Corporações das zonas mais afetadas pelo Incêndio florestal de Pedrógão Grande, Bombeiros de Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Figueiró dos Vinhos, realizou-se na mesma fábrica onde são produzidas as Fuso e onde em julho último, e na presença do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, foi anunciada a doação das Canter. Segundo declarações do seu presidente, Jorge Rosa, durante a cerimónia que contou com a presença do Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Tavares Neves, este é “um pequeno contributo à atividade das

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Corporações de Bombeiros e às populações afetadas”, a quem a empresa manifesta mais uma vez solidariedade”. Esta ação faz parte da Política de Responsabilidade Social da Mitsubishi Fuso, que repete doações já efetuadas no passado. “É uma doação de todos nós que aqui trabalhamos, pois em cada uma destas 3 viaturas há um pouco de cada um de nós,” frisou Jorge Rosa. As Corporações de Bombeiros de Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Figueiró dos Vinhos, vão receber viaturas Canter Modelo 4X4 GVW 6.5t, com motor de 2998 centímetros cúbicos e 175 cavalos de potência. A Mitsubishi Fuso Truck Europe faz parte do grupo Daimler, um dos maiores grupos mundiais da indústria automóvel, detentor das marcas Mercedes-Benz, Smart, Fuso, Maybach, entre outras mais.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Arroz Bom Sucesso, Guloso e Nobre são Escolha do Consumidor 2018 “Escolha do Consumidor”. Este conceito foi implementado em Portugal através do Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor. A CONSUMERCHOICE promove a avaliação da satisfação do consumidor com produtos e serviços, através de técnicas de Consumer Testing independentes, que obrigam à experimentação efetiva, conduzindo o seu resultado às “Escolhas do Consumidor” em diversas categorias e segmentos de mercado. A “Escolha do Consumidor” é o sistema de avaliação do nível de satisfação e aceitabilidade de produtos e serviços pelos seus atributos individuais, com a garantia de que os mesmos são avaliados, sempre, por consumidores com experiência corrente de consumo e aquisição dos produtos ou serviços em avaliação. A “Escolha do Consumidor” é por isso o sistema de avaliação do nível de satisfação e aceitabilidade de produtos e serviços pelos seus atributos individuais, com a garantia de que os mesmos são avaliados, sempre, por consumidores com experiência corrente de consumo e aquisição dos produtos ou serviços em avaliação. Na “Escolha do Consumidor” a concorrência é sempre avaliada o que faz da sua metodologia a mais isenta e credível. A “Escolha do Consumidor” é hoje, assim, uma referência em diversos mercados mundiais, porque promove publicamente as empresas que possuem serviços e produtos com elevado grau de satisfação junto dos consumidores. A “Escolha do Consumidor” é a garantia de quem compra. No âmbito desta iniciativa, foram selecionadas três empresas com representação no Ribatejo. Trata-se do Arroz Bom Sucesso, marca da empresa Orivárzea, sediada em Salvaterra de Magos, da marca Guloso, da empresa Sugal, com fábrica e escritórios em Benavente, e ainda a Nobre, com sede em Rio Maior. A Ribatejo Invest congratula-se com a atribuição deste selo a estas empresas da região.

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Momsteel forma equipas de produção e montagem Decorreram na sede da Momsteel em Abrantes, seis sessões de formação interna às equipas de produção e equipas de montagem. A formação, que a empresa “considera um importante elemento na segurança e desenvolvimento das equipas”, contou com cerca de 30 colaboradores nas componentes ‘’Combate a incêndio’’, “Primeiros Socorros” e “Vocabulário básico em Francês – Em caso de emergência’’. Para o desenvolvimento desta formação, a Momsteel contou com a cooperação das empresas Casa Salgueiro e Medisigma, que disponibilizaram os materiais para as ações em causa. Sediada em Abrantes, a Momsteel

iniciou atividade em 2001 no setor das estruturas metálicas, alcançando atualmente, através da excelência dos seus serviços e produtos, uma posição de referência na conceção e execução de soluções metálicas para a construção sustentável de edifícios. Com três grandes áreas de negócio, a Gestão de Projetos, a Produção Metalomecânica e as Construções Metálicas, e uma rede com mais de uma dezena de agentes presentes em três continentes, a Momsteel é hoje uma empresa sólida e com uma capacidade produtiva capaz de responder às mais altas exigências do mercado.

Damatta lança Presunto Reserva 14 meses e Chourição Castelhano & Salame A marca Damatta apresenta dois novos produtos no mercado: Presunto Reserva 14 meses 100g e o Chourição Castelhano & Salame 150g, duas edições limitadas que se distinguem pela qualidade na seleção de curados e fumados. Estas duas novas edições Damatta foram desenvolvidas para que possam manter a sua conservação em local fresco e seco, sem precisar de estar no frio, o que torna possível a sua exposição em diversos espaços nos pontos de venda. No âmbito deste lançamento, e de forma a recrutar novos consumidores para a marca, a Damatta desenvolveu uma campanha de comunicação com expositores em loja e uma rede de mais de 950 mupis a nível nacional, que evidenciam o claim “Tradição e qualidade

num sabor único”, alusivo à comemoração dos 110 anos da marca. Com mais de 100 anos de atuação no mercado, a Damatta iniciou a produção e comercialização de produtos de charcutaria em Envendos, concelho de Mação, e atualmente é considerada uma referência na produção nacional de produtos fumados e curados.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Governo simplifica obrigações dos empresários da restauração e alojamento O Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira, afirmou que os empresários da restauração e alojamento vão dispor de um sistema simplificado de preenchimento do quadro legal e regulamentar através da criação de uma plataforma específica. A Plataforma das Fichas Técnicas de Fiscalização vai sintetizar num único serviço disponível através da internet as obrigações de prestação de informação ao consumidor, informações relacionadas com higiene e segurança alimentar, obrigações fiscais e laborais, entre outras. “Pretendemos concentrar num único site (Balcão do Empreendedor) aquilo que é o quadro legal e regulamentar dirigido aos setores da restauração e bebidas e alojamento local, a informação que enquadra o exercício de atividade”, afirmou Paulo Ferreira, em Lisboa, na apresentação da medida. O objetivo é disponibilizar de forma acessível “toda a informação, favorecendo o cumprimento voluntário por parte do empresário”, facilitando também a compreensão do processo a todo o tecido empresarial português, sobretudo às micro e pequenas empresas. Paulo Ferreira referiu ainda que, no futuro, a medida abrangerá também o setor dos talhos e da panificação.

EXIBIÇÃO DE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS EM ESTABELECIMENTOS A Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça

Fonseca, apresentou outra medida, também ela presente no Simplex+, que implica a instauração da nova forma sintetizada de exibição das informações que os empresários devem afixar nos estabelecimentos, assim como os símbolos correspondentes que passam a ser iguais em todo o país. Até ao momento as indicações encontravam-se dispostas em vários locais do estabelecimento, passando agora a constar de um único painel que é montado pelo próprio agente económico através de uma aplicação na internet. “O empresário só tem de preencher o Código de Atividade Económica e a plataforma indica quais são os símbolos que são obrigatórios e os que não são obrigatórios no seu estabelecimento. Os símbolos são homogéneos e estilizados e permite que sejam reconhecidos de forma igual de norte a sul do País”, afirmou Graça Fonseca.

Câmara de Ourém aprova orçamento para 2018 A Câmara Municipal de Ourém aprovou dia 29 de janeiro, e por unanimidade, o orçamento municipal para 2018 de cerca de 39,945 milhões de euros e as grandes opções do plano para o

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quadriénio 2018/2021. Os documentos previsionais para o ano económico de 2018 serão agora remetidos para análise e votação na próxima Assembleia Municipal de Ourém.

Coruche submete candidaturas no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas O Município de Coruche submeteu duas candidaturas ao POSEUR - Eixo “Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos”, uma destinada à produção de informação e conhecimento (cartografia) no contexto das alterações climáticas, com um investimento total de 112.058,28€ e outra destinada a ações de comunicação e sensibilização sobre riscos associados às alterações climáticas, com um investimento total de 36,900€, estando a aguardar a apreciação das mesmas. Estas candidaturas surgem na sequência da elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) e visam a produção de cartografia que permita uma maior interligação com os instrumentos de planeamento como a Revisão do Plano Diretor Municipal e a Revisão do Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio. Serão elaboradas várias cartas temáticas e concebido um simulador de fogo que permitam suportar as opções de planeamento e apoiar a decisão em situações de fogo real. Os temas a desenvolver são: Secas e escassez de água; Suscetibilidade à desertificação e erosão dos solos; Ondas de calor; e Incêndios florestais. As candidaturas foram preparadas com o apoio de várias instituições científicas e empresas especializadas. No âmbito da comunicação e sensibilização a difusão da informação e conhecimento terá como público-alvo a população em geral, a população escolar e os stakeholders. De referir ainda que neste âmbito das alterações climáticas se encontra em formação o Conselho Local de Acompanhamento da EMAAC, tendo sido convidadas várias entidades, que já aceitaram o desafio de acompanhar a implementação da estratégia.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Assembleia Municipal de Constância aprovou Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2018 A Assembleia Municipal de Constância aprovou por maioria, com os votos contra da CDU, os documentos previsionais para 2018 (Orçamento e Grandes Opções do Plano), no valor de 7.859.755€, um documento que foi aprovado no Órgão Executivo em 21 de dezembro. O Orçamento e as Grandes Opções do Plano contemplam enquanto projetos estruturantes a conclusão do Centro Escolar de Montalvo, o Plano de Regeneração Urbana – PARU, a Eficiência energética em infraestruturas e edifícios públicos, a ampliação e beneficiação da ETAR de Montalvo e a Rede de drenagem de águas residuais e Etar da Pereira. No âmbito da Regeneração Urbana – PARU, estão previstas intervenções no Largo Cabral Moncada (requalificação para espaço multiusos), a requalificação do Cineteatro Municipal, a requalificação da

frente ribeirinha do rio Zêzere e a requalificação do espaço público/esquipamento de utilização coletiva na margem do rio Zêzere, obras a efetuar na vila de Constância. No que concerne à eficiência energética em infraestruturas e edifícios públicos, prevê-se a substituição de equipamentos por outros de maior eficiência energética, na Piscina e no Pavilhão Municipais. Integrada na rubrica de transportes rodoviários está prevista a beneficiação de diferentes arruamentos no concelho, nomeadamente requalificação de pavimentos na rua da Sociedade Recreativa Portelense, pavimentação da rua Nova e travessa da rua Nova na Portela, requalificação da rua Principal e da rua das Hortas na Aldeia de Santa Margarida, requalificação da rua do Cemitério em Montalvo e substituição de infraestruturas na rua D. Afonso Henriques, em Montalvo, incluindo

rede de águas, iluminação pública, baixa tensão, gás e telecomunicações. O apoio social às populações será uma prioridade no orçamento para 2018, através da ação direta na educação e na ação social. A autarquia também vai apoiar as coletividades e as instituições de solidariedade social do concelho. Os documentos previsionais evidenciam diversos investimentos nas áreas da cultura, do turismo, do desporto, do ambiente e da ciência. Desenvolver-se-ão as políticas de ordenamento, proteção e preservação da floresta e terão continuidade as atividades do Parque Ambiental de Santa Margarida e do Centro Ciência Viva – Parque de Astronomia.

Município isenta taxas de licenciamento de construção de Hotel A Assembleia Municipal de Constância aprovou, por maioria, no dia 26 de janeiro, a isenção do pagamento de taxas de licenciamento da construção do Villa Tejo Nature & Spa Hotel, promovido pela Vila Poema, Sociedade de Exploração e Gestão Hoteleira, Lda, no montante de cerca de 23.389,92 €. Com esta isenção de pagamento, o Executivo e a Assembleia Municipal pretendem incentivar o desenvolvimento económico do concelho, aumentar a taxa de empre-

gabilidade e contribuir para as estratégias turísticas preconizadas para o concelho. Recorde-se que a Vila Poema, Sociedade de Exploração e Gestão Hoteleira, Lda., pretende construir em Constância o Villa Tejo Nature & Spa Hotel, um empreendimento que será constituído por 28 quartos duplos, 10 suites, 5 suítes premium com jacúzi na varanda, SPA com piscina interior, jacúzi, banho turco, sala de relaxamento e massagem com duche, restaurante, bar e auditório. No exterior haverá

áreas verdes de utilização comum, percursos pedestres, e de btt, zonas de estacionamento, uma esplanada panorâmica e uma piscina exterior para adultos e crianças.

Central de Biomassa vai nascer na Chamusca O Município da Chamusca anunciou que vai nascer no Eco Parque do Relvão, situado na freguesia da Carregueira, concelho da Chamusca, uma central de biomassa residual. O investimento de 9 milhões de euros permitirá desviar de aterro 35 mil toneladas de biomassa residual que serão agora canalizadas para produção de energia. O investimento vai ser financiado em cinco milhões pelos fundos comunitários. O Governo manifestou intenção de apostar nestas instalações enquanto centrais de produção de eletricidade renovável,

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reforçando o papel que podem ter no estímulo à limpeza da floresta. Segundo o Decreto-Lei caberia aos municípios a instalação e exploração das centrais. Os concelhos seriam designados em portaria dos membros do Governo.

O diploma previa ainda um apoio com duração definida na remuneração da eletricidade fornecida à rede determinado pelo Governo, o que ainda não foi publicado. Esta central, que deverá estar concluída dentro de dois anos e meio, irá receber não só a biomassa residual florestal, mas também resíduos agrícolas, provenientes de podas de vinhas, por exemplo, e resíduos verdes das podas municipais. A mesma canalizará toda a energia para injeção na rede a preço de mercado, ou seja, sem tarifas bonificadas.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL Investigação contemplou 14 exemplos em sete países de quatro continentes

Águas do Ribatejo é caso de estudo no Banco Mundial Para o Desenvolvimento O Banco Mundial “World Bank”, entidade com 189 membros de 170 países reconhece a Águas do Ribatejo EM, S.A. como um caso de sucesso na agregação de sistemas de abastecimento de água e saneamento. A empresa municipal que assegura o abastecimento de água e saneamento nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas foi uma das duas entidades gestoras portuguesas apontadas como exemplo a seguir num estudo que contemplou 14 casos de sete países e quatro continentes. Um vídeo realizado pelo Banco Mundial mostra os principais indicadores de sucesso da empresa com entrevistas com o ex- Presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão, um dos fundadores da empresa; Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da Águas do Ribatejo e da Câmara Municipal de Coruche; Jaime Melo Baptista ex- Presidente da Entidade Reguladora (ERSAR) e um dos principais investigadores dos sistemas de abastecimento e saneamento; José Henrique Zenha, consultor na área do ciclo

urbano da água, entre outros. Francisco Oliveira, Presidente da Águas do Ribatejo, congratula-se com a escolha do Banco Mundial e partilha o sucesso com todos os que deram vida à empresa criada há 10 anos num cenário “muito complicado”. O autarca fala num “ato de coragem, determinação, visão estratégica e enorme solidariedade” e recorda que para atingir este patamar foram fundamentais as parcerias que a AR estabeleceu com as várias entidades. “É um reconhecimento do que foi feito nesta região. Estamos muito orgulhosos mas ao mesmo tempo conscientes da responsabilidade que temos para manter e, se possível melhorar, os níveis de qualidade

dos serviços que prestamos a 150 mil pessoas”, refere Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da Águas do Ribatejo EM, SA. O evento patrocinado pelo Ministério do Ambiente contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, fundadores da AR, atuais órgãos sociais, Entidade Reguladora, Agência Portuguesa do Ambiente, Comissão Diretiva do POSEUR |Portugal 2020, CCDR-LVT, Ordem dos Engenheiros, Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), dezenas de entidades gestores, investigadores e especialistas do setor da água.

Rio Maior com orçamento de 23 milhões de euros para 2018 A Assembleia Municipal de Rio Maior aprovou por maioria, com os votos contra dos membros eleitos pelo Partido Socialista e pela CDU, o Orçamento da Câmara Municipal de Rio Maior para o ano de 2018. Um documento que, segundo a Presidente da Câmara, Isaura Morais, mostra que “o fulcro do orçamento se centra, mais uma vez, na concretização de um conjunto de elevados investimentos que têm por fim melhorar a qualidade de vida de todos nós, riomaiorenses, mas também projetar o nosso concelho para o futuro, torná-lo ainda mais atrativo para quem nele quiser viver, investir ou simplesmente visitar.” Com um valor global de € 23.451.919,00, o orçamento volta a contemplar um conjunto diversos de investimento da autarquia em todo o concelho, de onde se destacam a revitalização da frente ribeirinha, requalificação da villa romana, requalificação da Praça do Comércio e Praça da República, requalificação da moagem “Maria Celeste” e zona envolvente, diminuição de perdas de água na zona piloto de “Via - Vai”, eficiência energética, aquisição e instalação de equipamento de iluminação pública, construção de ciclovia Rio Maior-Asseiceira, continua-

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ção da reparação e modernização da rede viária no concelho e o projeto reabilitar e integrar para a reabilitação, modernização e ampliação de equipamentos sociais. Sendo que muitas destas intervenções têm por base candidaturas e financiamentos comunitários, no âmbito do Quadro Portugal 2020, caso das operações relacionadas com a Regeneração Urbana, outros há que dependem exclusivamente da capacidade financeira da autarquia para os € 7.930.273,00 de investimentos previstos. Destaque ainda para toda a intervenção que será efetuada no setor das águas e saneamento, com um valor previsto de investimento no Plano Plurianual de Investimentos para os próximos anos superior a € 4.000.000,00. Esta é uma prioridade clara de intervenção do executivo municipal, face às necessidades de remodelação e intervenção de um sistema bastante antigo, com todos os problemas daí decorrentes, tendo como objetivo final um serviço mais eficiente prestado às populações, com garantia de qualidade, com redução de perdas efetivas de água, que venha permitir baixar os custos operacionais associados a estes serviços e, por essa via, reduzir a fatura

suportada anualmente pelos munícipes. Nota ainda para o aumento em 14% das verbas a transferir para a Juntas de Freguesia do concelho, num total de € 399.000, e para o contínuo decréscimo da dívida bancária de médio e longo prazo, que se cifrará, no final de 2018, em apenas € 7.033.122,37, continuando a trajetória descendente que lhe foi imposta desde 2010, aproximandose dos valores mais adequados à realidade financeira do Município de Rio Maior, embora represente ainda um esforço significativo de tesouraria para fazer face aos encargos com a sua liquidação, que se vão cifrar em € 1 749 508,16 durante o ano corrente, bem como a redução para apenas 26 dias do prazo de pagamento aos fornecedores do município, com implicações positivas na dinamização da economia local e na sua sustentabilidade.

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Revista EXAME premiou empresa do Pego, Abrantes

Pegop é a Melhor PME do ano A Pegop, a empresa que tem a seu cargo a operação e a manutenção das centrais termoelétricas a carvão e a gás natural do Pego, na região de Abrantes, é a empresa vencedora da mais recente edição das ‘1000 PME’, uma iniciativa anual da revista EXAME, em parceria com a Informa D&B e a Deloitte. O grande prémio foi entregue ao administrador da empresa, José Grácio, num almoço na Caixa Geral de Depósitos, patrocinador do evento. “Estão no Pego a central a carvão e a central a gás mais modernas da Península Ibérica”, afirmou o gestor, no seu discurso de aceitação do prémio. Além do prémio “Empresa do Ano”, a Pegop foi ainda a empresa vencedora no seu setor de atividade, Água, Eletricidade e Gás. Em 2016 (exercício fiscal que esta edição das “1000 PME” analisa,) a Pegop faturou 20,7 milhões de euros. Apesar de uma quebra de quase 3% no volume de negócios, o resultado líquido permaneceu estável, gerando aos acionistas um lucro de 5,6 milhões de euros. Com um capital próprio de 5,7 milhões de euros, a empresa apresenta elevados índices de rentabilidade e de solvabilidade. Um quadro de indicadores que permite à Pegop, com os

seus 123 trabalhadores, ascender ao topo da lista das melhores PME do país. De acordo com a Revista EXAME, ao todo, as “1000 PME” premiaram 22 pequenas e médias empresas nacionais. Em 2016, no conjunto, as 1000 melhores PME alcançaram um volume de negócios total acima de 18,6 mil milhões de euros, a que corresponderam lucros de praticamente 554 milhões de euros.

Ignoramus venceu na categoria “Distribuição Alimentar” Quem também mereceu destaque na iniciativa da Revista EXAME foi a empresa ribatejana Ignoramus, sediada em Samora Correia, concelho de Benavente. A Ignoramus surge em 1976, inspirada nos princípios de George Ohsawa, o Mestre japonês fundador e difusor da Filosofia Macrobiótica. Como forma de difundir os princípios de uma filosofia que defende a máxima “Somos o que comemos”, a Ignoramus dedica-se, inicialmente, à restauração Macrobiótica e Vegetariana. Em 1996, com uma nova gerência, a Ignoramus assume uma postura mais

aberta no mercado, com uma gama de produtos alargada, mais disponível e acessível a todos. Duas décadas depois, a Ignoramus continua a crescer, dentro e fora do país, assumindo-se como a empresa líder no mercado nacional com as suas quatro marcas próprias, a Cem Porcento, a DaTerra, a Forma+ e a GoldenSilk, nas áreas da Alimentação Saudável, Produtos Biológicos, Suplementos Alimentares e Cosmética Natural.

Saudável e ainda com mais sabor

Paladin lança Vinagre de Sidra 100% A Paladin apresenta um produto que rompe com o standard do mercado de vinagres em Portugal. Um vinagre 100% natural e saboroso que vai ao encontro da tendência mundial da procura de produtos não processados e naturais. É o seu aspeto menos convencional de consistência turva que permite garantir a presença da “Mãe do Vinagre”, que não é mais que um conjunto de leveduras e bactérias acéticas conhecidas pelas suas propriedades antioxidantes e digestivas. E a Paladin conta a história da “Mãe do Vinagre” de forma muito simples no seu rótulo, explicando o porquê de ser uma opção ainda mais saudável que um vinagre normal. “Mas aqui o lado saudável não tem de interferir com o sabor. Paladin é sinónimo de sabor e o Vinagre de Sidra 100% é ainda mais saboroso que os demais pois é feito a

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partir de sumarentas maçãs portuguesas e o facto de não ser filtrado permite que o sabor destas maçãs permaneça no aroma do vinagre”, explica João Pilão, diretor de Marketing da Paladin. O Vinagre de Sidra 100% vai começar a ser comercializado no Reino Unido e na Finlândia este ano, precisamente por se destacar pelo seu sabor dentro da tendência emergente internacional. É na fábrica na Golegã que o sumo de maçã se transforma em sidra que, por sua vez, se transforma em vinagre, através das fermentações alcoólica e acética. E assim nasce o Paladin Vinagre de Sidra 100% que, tendo este aspeto invulgar, conta através do sabor, a história de um filho pródigo que recebe da sua mãe, a “mãe do vinagre”, propriedades antioxidantes e digestivas, procuradas em várias partes do mundo, desde os tempos mais remotos.

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NERSANT realiza certame empresarial em conjunto com Feira Nacional da Agricultura

Empresas já podem inscrever-se na FERSANT

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NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, vai voltar a realizar a FERSANT - Feira Empresarial da Região de Santarém, entre os dias 2 e 10 de junho, no CNEMA, em Santarém. À semelhança dos anos anteriores, o evento realiza-se a par da Feira Nacional da Agricultura. A FERSANT proporciona às empresas a promoção da inovação, novos produtos/

serviços, testando-os diretamente com a presença de técnicos qualificados que façam a análise à reação dos visitantes, bem como trabalhos de investigação e desenvolvimento tecnológico, a realização de atividades de benchmarking, atualizando a informação sobre o mercado, tendências do consumo, capacidade da concorrência, canais de distribuição mais eficazes, etc., incluindo a comparação de funções, qualidade, con-

ceção e preço dos produtos e o potencial do mercado e a fidelização dos clientes (convites e atendimento personalizados), sondando-os sobre as suas necessidades e expetativas para equacionar possíveis soluções tecnologicamente mais avançadas e planear ou adaptar estratégias comerciais futuras. É ainda um espaço privilegiado para o aumento da carteira de clientes, uma vez

Evento decorre em Rio Maior dias 18 e 19 de maio

Challenger NERSANT volta à cidade do desporto

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NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, está já a trabalhar a organização do XXII Challenger NERSANT, prova de desporto aventura que reúne em ambiente de convívio e salutar competitividade, dezenas de empresas anualmente. Este ano, o evento vai realizar-se na região de Rio Maior. Esta será já a 22.ª edição do evento, que tem percorrido a região com o objetivo de apresentar às empresas participantes, as potencialidades turísticas do nosso território. O ano passado, a prova realizou-se na zona de Torres Novas e Alcanena, sendo que na próxima edição, o evento vai percorrer e apresentar a região de Rio Maior. À semelhança das edições passadas o evento realiza-se durante dois dias, onde as equipas empresariais terão de superar diversos desafios, que incentivam ao espírito de equipa e entreajuda entre os diversos membros. A diversas provas do Challenger

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NERSANT são criteriosamente pensadas para as empresas, sendo a realização das mesmas uma enorme mais valia para a criação de dinâmicas empresariais eficazes. Desta forma, ao participar com um grupo de trabalhadores neste evento, as empresas lucram de diversas formas: por um lado, conseguem trabalhadores mais unidos e motivados; e por outro, promovem o trabalho de equipa e alavancam a emergência de líderes, o que resulta numa maior produtividade da empresa. Assim,

através de desportos radicais e atividades de estratégia, os participantes desenvolvem o espírito de equipa, a liderança, a gestão do tempo, valores fundamentais no mundo dos negócios. A participação neste evento acarreta um preço de 700€ (+IVA) para empresas associadas com quotas regularizadas e 800€ (+IVA) para empresas não associadas (valores por equipa de 5 colaboradores). Neste preço inclui-se a participação em todas as provas do evento, a distribuição de equipamentos para a realização das mesmas, todas as refeições e reforços alimentares ao longo do evento, dormidas e seguros necessários. As inscrições já estão abertas no portal da associação empresarial, em www.nersant. pt. Para mais informações, os interessados poderão contactar o Departamento de Associativismo, Marketing e Eventos da NERSANT, através dos contactos dame@nersant.pt ou 249 839 500.

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que se trata de um evento que concretiza inúmeros encontros entre clientes e fornecedores, atuais e potenciais e até eventuais agentes e distribuidores, assim como o evento ideal para a promover a imagem de marca e prestígio dos produtos, transmitindo mensagens sobre as apostas das suas estratégias e políticas em matéria de qualidade, meio ambiente, inovação, diversificação, flexibilização produtiva, desenvolvimento de tecnologias de ponta, entre outros. As empresas interessadas em expor os seus produtos ou serviços na FERSANT, poderão desde já confirmar a sua presença no certame, bastando para tal manifestar o interesse no evento no portal da NERSANT, em www.nersant.pt. O desconto de participação para expositores associados da NERSANT é de 10%. Para mais informações, os interessados podem contactar o Departamento de Associativismo, Marketing e Eventos da associação através dos contactos dame@ nersant.pt ou 249 839 500.

Generis vai instalar unidade fabril em Rio Maior 0 Parque de Negócios de Rio Maior vai acolher uma unidade fabril de processamento e embalagem de medicamentos da farmacêutica Generis. O investimento, na ordem dos 15 milhões de euros, vai criar mais de uma centena de postos de trabalho.

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sta informação foi confirmada pela Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, à agência Lusa. A autarca revelou que o contrato-promessa de compra e venda de 11 lotes (8,8 hectares) de terreno no Parque de Negócios já foi assinado, esperando-se que a construção da nova unidade se inicie em setembro. Segundo a Lusa, o primeiro passo será a alteração do Plano de Pormenor do Parque de Negócios de Rio Maior, para converter os 11 lotes num único, processo já aprovado pelo executivo municipal e que terá uma equipa a trabalhar com as várias entidades, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, para que seja célere, adiantou.

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A Câmara de Rio Maior, que detém cerca de 26% do capital social da empresa que gere o Parque de Negócios, a Depomor, irá isentar a empresa “de alguns impostos municipais”, decisão aprovada na última reunião da Assembleia Municipal. Com mais este investimento, o Parque de Negócios de Rio Maior afirma-se como uma plataforma logística atrativa, fruto da sua localização geográfica e das suas acessibilidades, que serão em breve melhoradas com a intervenção a realizar na ligação entre o mesmo e a cidade de Rio Maior, via E.N. 114. A Ribatejo Invest congratula-se com este investimento e espera noticiar em breve a abertura desta nova infraestrutura.

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Galardão Empresa do Ano 2016

Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais é a Empresa do Ano da Região de Santarém A Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais venceu o prémio de Empresa do Ano 2016 atribuido pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém e pelo jornal O Mirante. O evento Galardão Empresa do Ano da região de Santarém decorreu no auditório da Desmor - Centro de Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior, nesta cidade. O evento, que já vai na 17ª edição, tem como objetivos destacar as melhores performances empresariais da região e enaltecer o dinamismo empresarial do Ribatejo.

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com muita satisfação e orgulho que mais uma vez a NERSANT e o jornal O MIRANTE uniram esforços para organizar este evento, que já conquistou um lugar de prestígio no Ribatejo e que tem como objetivo premiar as empresas e os empresários que mais se destacaram em 2016. Esperamos que este prémio seja mais uma fonte de motivação para o tecido empresarial da região continuar a desenvolver-se, a diversificar-se e a inovar, contribuindo assim para o afirmação do Ribatejo como um dos motores empresariais e económicos do nosso país”, afirmou Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da NERSANT. A empresa Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais S.A. é um caso de sucesso. Fundada em 2003, está sediada em Ourém. A sua atividade consiste na exploração de várias pedreiras próprias, transformação e comércio de rochas ornamentais de origem nacional e também internacional. O knowhow e experiência adquirida, associados

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ao investimento em equipamentos state-of the-art e à formação profissional dos seus trabalhadores, têm permitido à empresa afirmar-se no mercado nacional e internacional. Telmo Duarte, fundador da empresa, manifestou-se orgulhoso pela conquista do Galardão Empresa do Ano 2016. “É uma surpresa e um orgulho atingir os objetivos para receber um prémio como este. Sozinho não seria capaz de manter a empresa como está. Este prémio não é só meu, é de todos os colaboradores. Estamos todos de parabéns”, enalteceu o responsável. A entrega dos galardões às melhores performances económico-financeiras de 2016 não se ficou por aqui. O Galardão PME de 2016 foi entregue à empresa Scalotel - Soc. Escalabitana Hoteleira, proprietária do Santarém Hotel. Já o Galardão Microempresa de 2016 foi entregue à Fidalgo Casa Agrícola, empresa agrícola da Chamusca. Quantos aos prémios de nomeação, o prémio Jovem Empresário foi atribuído a

Mónica Venda, da empresa Mónica Gomes - Produção Agrícola, sediada em Salvaterra de Magos. O Galardão Mulher Empresária foi atribuído a Rosário Cordeiro, da empresa JMCordeiro, de Santarém. Quanto ao prémio Carreira Empresarial, o mesmo foi atribuído a João Batista e Emídio Batista, pelo trabalho desenvolvido na empresa RSA - Reciclagem de Sucatas Abrantina, de Abrantes, da qual foram fundadores. Por fim, o Galardão Prémio Prestígio Empresarial foi atribuído a Vitor António R. Rego, da empresa Festivo Começo, de Santarém. Na cerimónia intervieram ainda o Diretor Geral do Jornal O Mirante, Joaquim António Emídio e a Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais. O Galardão Empresa do Ano é uma iniciativa conjunta da NERSANT e do jornal O Mirante que pretende dar destaque ao tecido empresarial da região, presenteando e reconhecendo o mérito das empresas e empresários que se destacaram ao longo do ano.

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Carreira Empresarial 2016

Empresa do Ano 2016

Jovem Empresário 2016

Micro Empresa 2016 Mulher Empresária 2016

Prestígio Empresarial 2016

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PME do Ano 2016

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Jorge Marques dos Santos, Presidente do IAPMEI

“A procura dos apoios tem excedido todas as expetativas e resulta em grande parte do dinamismo do tecido empresarial” A Ribatejo Invest falou com Jorge Marques dos Santos, Presidente do IAPMEI I.P. - Agência para a Competitividade e Inovação, com o objetivo de ficar a conhecer – e divulgar – o apoio deste organismo ao tecido empresarial. Qual o papel do IAPMEI no âmbito do apoio às empresas? O IAPMEI é um parceiro estratégico à disposição das empresas. Toda a atuação do IAPMEI se baseia na proximidade às PME, para conhecimento das suas necessidades efetivas, para crescerem, e tornarem-se mais competitivas. A nossa missão passa por promover o empreendedorismo, estimular o investimento e a inovação e apoiar a capacitação competitiva das empresas, virada para o mercado global. O nosso papel é, por isso, o de disponibilizar diferentes instrumentos de política pública para empresas que queiram crescer, que queiram basear a sua estratégia na inovação, criatividade, diferenciação, e que apostem decididamente na internacionalização. Queremos ser o parceiro público por excelência das empresas, sermos reconhecidos como “a casa das empresas” Que apoios têm disponíveis para as empresas? Quais os principais instrumentos geridos pelo IAPMEI?

O balanço que podemos fazer no que respeita aos sistemas de incentivos destinados às empresas é bastante positivo, quer ao nível da procura quer ao nível da execução. O número de candidaturas de empresas praticamente triplicou face ao período homólogo do quadro anterior.” 16

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economia, com o objectivo de promover estruturas financeiras empresariais mais equilibradas, reduzindo os passivos das empresas que se apresentam economicamente viáveis, ainda que com níveis excessivos de endividamento, bem como melhorar as condições de acesso ao financiamento das PME.

O IAPMEI disponibiliza soluções que respondem às empresas ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a formação da ideia e constituição da empresa, passando pela fase de crescimento e consolidação da vida útil, até à fase de revitalização e eventual transmissão. Em paralelo, mantemos o foco nas grandes prioridades da política pública para a economia portuguesa, nomeadamente nos instrumentos de estímulo ao empreendedorismo, à inovação, à capacitação competitiva e à internacionalização. Neste contexto, no domínio do empreendedorismo e inovação, de entre diversos instrumentos e iniciativas, destaco o programa StartUP Voucher, integrado na Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, que disponibiliza um conjunto alargado de apoios a projetos em fase de ideia e o acesso à Enterprise Europe Network da Comissão Europeia, que o IAPMEI coordena em Portugal, que disponibiliza um serviço integrado às empresas, facilitando a sua inovação em novos mercados, nomeadamente no espaço europeu. No que respeita a soluções de financiamento (Crédito e Capital) o IAPMEI, diretamente e/ou indiretamente, através de sociedades financeiras e fundos de fundos participados, disponibiliza às empresas, um conjunto de soluções de crédito, que permitem dar resposta a necessidades gerais de financiamento ao investimento e à inovação, Fundo de Maneio e Tesouraria e, a necessidades resultantes de situações específicas para fazer face a ocorrências extraordinárias. Na gestão de fundos do Portugal 2020, o IAPMEI tem na sua esfera os sistemas de Incentivo para Inovação Empresarial e Empreendedorismo, Qualificação e Internacionalização de PME e Investigação e

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Desenvolvimento Tecnológico. O balanço que podemos fazer no que respeita aos sistemas de incentivos destinados às empresas é bastante positivo, quer ao nível da procura quer ao nível da execução. O número de candidaturas de empresas praticamente triplicou face ao período homólogo do quadro anterior e a execução dos fundos teve um comportamento idêntico. Esta procura levou ao aumento da meta de execução prevista para 2017, que era de 1.000 milhões de euros de execução. Este objetivo foi superado, tendo sido atingida uma execução dos fundos superior a 1.250 milhões de euros, sendo o IAPMEI responsável por mais de 810 mil milhões de euros. A dificuldade de acesso ao financiamento é um dos problemas que mais afeta as empresas. O que tem feito o IAPMEI neste domínio? O acesso ao financiamento continua a ser uma das questões mais frequentemente colocadas pelas empresas, enquanto dificuldade que limita o seu potencial de crescimento e a sua capacidade competitiva. O Programa Capitalizar, lançado pelo Governo em 2016, e no qual o IAPMEI tem intervenção, foi desenhado para prestar apoio à capitalização das empresas, à retoma do investimento e ao relançamento da

O que pensa que pode ainda ser feito para apoiar as empresas e sobretudo as PME? Há sempre aspectos a desenvolver e a melhorar para apoiar as empresas. Por exemplo, continuar a desenvolver instrumentos de política pública que vão de encontro às necessidades das empresas e que visem a sua competitividade internacional, assegurando que estes instrumentos cobrem todo o ciclo de vida das empresas; continuar a investir em instrumentos de capacitação das PME como a formaçãoação, promovendo sempre que possível a ligação empresa-entidades do sistema científico e tecnológico, a literacia financeira, a mentoria, a formação; fomentar, sempre que possível, uma atuação em rede, dinamizando iniciativas com diferentes parceiros. Na sua opinião, o que mudou no tecido empresarial português? Estamos a conseguir ser (mais) competitivos? Muito se tem feito ao longo dos anos. Hoje, não apenas há um enorme consenso sobre a importância da aposta continuada na inovação e diferenciação, na necessidade de estimular o funcionamento em rede

Temos gente capaz, temos uma literacia digital elevada nas novas gerações, temos boas universidades a formar nessa área e podemos aproveitar esta onda da Indústria 4.0 também como negócio em si. As gerações tradicionais têm que perceber que se não se informarem e não começarem rapidamente a utilizar a digitalização nos seus processos produtivos e de negócio, vão ficar fora de jogo e isso seria dramático.” FEVEREIRO 2018

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A chave para o sucesso tem sido a continuada aposta na inovação, no facto de termos empresas com disponibilidade de adoção e adaptação de nova tecnologia. De termos empresas com capacidade de abordar e diversificar mercados, na crescente aposta na inovação aberta, na cooperação empresarial e na cooperação com universidades, centros de saber e na resiliência que as empresas portuguesas têm demonstrado em contextos de incerteza e cada vez mais complexos.” e as estratégias colaborativas, em apostar nos mercados externos e na diferenciação de mercados, como há uma prática sustentada por parte das empresas e dos agentes da envolvente económica que é já consentânea com essas prioridades. A chave para o sucesso tem sido a continuada aposta na inovação, no facto de termos empresas com disponibilidade de adoção e adaptação de nova tecnologia. De termos empresas com capacidade de abordar e diversificar mercados, na crescente aposta na inovação aberta, na cooperação empresarial e na cooperação com universidades, centros de saber e na resiliência que as empresas portuguesas têm demonstrado em contextos de incerteza e cada vez mais complexos. Como é encarada atualmente a certificação por parte do tecido empresarial? Hoje, muitas empresas que exportam têm-nos transmitido que uma das questões que os clientes internacionais colocam é estarem certificadas. Porque não basta oferecer um bom produto. A Certificação é, sem dúvida, um fator de competitividade, mas é também de diferenciação. Cada vez mais se verifica que as empresas, quando procuram potenciais fornecedores, querem ter a certeza de que a qualidade dos produtos é consistente. Em Portugal, tem crescido o número

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de empresas certificadas nos diversos sistemas, recorrendo designadamente aos Sistemas de Incentivos de Qualificação. É um caminho que deve ser percorrido pela via voluntária e pela consciencialização de que aquele instrumento é muito importante para garantir a competitividade e a diferenciação, manifestando-se nos resultados das empresas. Qual a importância da Indústria 4.0 para a competitividade das empresas? Os empresários portugueses estão a conseguir acompanhar esta tendência? A Indústria 4.0 não é uma moda, nem uma opção, mas sim uma evolução imparável, que obriga a maior informação, qualificação e partilha de experiências, já que a competitividade não é mais entre empresas no mercado nacional, mas sim de todo o setor no mercado global. As empresas têm de aprender a ganhar massa crítica trabalhando em conjunto, em especial na sua abordagem ao mercado de exportação. A transformação digital dos processos de negócio potencia o funcionamento em rede e permite que as cadeias de valor ultrapassem as fronteiras da empresa passando

a abranger as atividades a montante e a jusante de uma forma ubíqua. As startups de base tecnológica podem desempenhar um importante papel neste caminho, trabalhando em parceria com as indústrias tradicionais, trazendo-lhes competências que elas isoladamente levariam muito tempo a desenvolver. As respostas a este novo paradigma e os impactos nos diferentes setores serão diferenciados. Se nalguns casos se esperam/ verificam alterações muito rápidas e claramente disruptivas, outros viverão todo o processo de uma forma mais “evolutiva”. Em qualquer dos casos, importa perceber as características essenciais deste novo modelo e avaliar os inevitáveis impactos nas estratégias e nas dinâmicas empresariais tal como as conhecemos hoje. Temos gente capaz, temos uma literacia digital elevada nas novas gerações, temos boas universidades a formar nessa área e podemos aproveitar esta onda da Indústria 4.0 também como negócio em si. As gerações tradicionais têm que perceber que se não se informarem e não começarem rapidamente a utilizar a digitalização nos seus processos produtivos e de negócio, vão

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ficar fora de jogo e isso seria dramático. Diria que é inevitável esse movimento. O tecido empresarial nacional tem sabido utilizar bem os apoios existentes, tendo em vista a sua competitividade? E a região? Efetivamente, a procura dos apoios tem excedido todas as expetativas e resulta em grande parte do grande dinamismo do tecido empresarial. Os projetos em curso no Portugal 2020 acompanhados pelo IAPMEI representaram já cerca de 1,4 mil milhões de euros de investimento e possuem um potencial de criação de 29 mil postos de trabalho. A região tem apresentado uma dinâmica semelhante à verificada a nível nacional. Qual a sua opinião em relação à competitividade das empresas da região do Ribatejo? A região do ribatejo possui um tecido económico muito variado e rico. Salientase contudo o potencial dos recursos endógenos da região, nomeadamente ao nível do setor agroalimentar, principalmente pela sua elevada incorporação nacional e pelo potencial que representa em termos de desenvolvimento sustentável da região. A utilização destes recursos endógenos pode traduzir-se em vantagens competitivas no mercado, diferenciando os seus produtos pela origem e pela qualidade. Isso não invalida a relevância de outros setores, até porque a força e resiliência de uma região está igualmente na variedade das atividades económicas. O IAPMEI tem tido um papel relevante na implementação da estratégia Nacional para o Empreendedorismo. Acha que Portugal é um país de Startups? É este o caminho a seguir? Em Portugal tem-se vindo a aprofundar um verdadeiro ecossistema de empreendedorismo. Repare-se que hoje temos já mais de 120 incubadoras reconhecidas no âmbito de uma medida em que o IAPMEI tem um importante papel de gestão que se chama Vale Incubação. O IAPMEI tem sido de facto a entidade pública que gere algumas das medidas mais emblemáticas da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo que está a ser levada a cabo pelo Governo. Um bom exemplo é o StartUp Voucher que, por estar a ser uma medida de grande sucesso, vai avançar com mais duas fases de candidatura em 2018. Tem sido feito um esforço para por Portugal no radar do Empreendedorismo. O facto da Websum-

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mit ter escolhido sediar o evento durante 3 anos em Portugal, leva inevitavelmente a que os holofotes incidam sobre o país. Hoje em dia, qualquer nova iniciativa empresarial nasce no mercado global. Precisamos, cada vez mais, de referências mundiais de sucesso, de acesso a capital e a financiamento global. Precisamos não apenas de apoio público, mas também de um crescimento do empreendedorismo corporativo e de continuar a apostar na inovação empresarial e na colaboração entre empresas e centros de saber para criarmos um ecossistema empreendedor que se autoalimente. Mas naturalmente que, sendo importante o aparecimento de startups como sinal de vitalidade do tecido empresarial, é fundamental assegurar que vão crescer e tornarem-se empresas sólidas e sustentáveis, criadoras de emprego e impulsionadoras do crescimento económico. O que perspetiva para o futuro empresarial de Portugal? Os sinais são promissores quer no que diz respeito ao crescimento da economia quer no aumento da capacidade exportadora e conquistadora de quotas de mercados externos, o que se torna visível pelo significativo aumento de investimento e candidaturas de projetos a Sistemas de Incentivos. A “sementeira” que se tem vindo a verificar vai seguramente dar bons frutos. É fundamental que o tecido empresarial não se acomode e se satisfaça com o cresci-

mento interno, é fundamental continuar a apostar no crescimento das exportações de bens e serviços, de preferência de elevado valor acrescentado, como se tem verificado por exemplo no setor dos equipamentos e máquinas industriais, e no setor agroindustrial. Só assim se poderá sustentar o crescimento do emprego, em especial do qualificado. É Presidente do IAPMEI há pouco tempo. Que balanço faz? A minha experiência de 30 anos de trabalho em atividades de gestão privada em diversas áreas de negócio, na indústria, no comércio, na logística, na agroindústria, conjugada com 13 anos como presidente do Instituto Português da Qualidade, cria-me a expetativa de bem entender os problemas, anseios e expetativas dos empresários e empreendedores, e sua interface com a Administração Pública, procurando que o IAPMEI possa contribuir para criar um contexto mais favorável, para o desenvolvimento dos negócios, capacitação de gestão e internacionalização, para além do suporte financeiro decorrente dos programas de incentivos em que intervém. O crescimento da economia e do emprego, tem de ser feito essencialmente com a participação ativa das PME, em especial no desenvolvimento das suas capacidades de exportação e inovação, constituindo-se o IAPMEI como um parceiro privilegiado para as apoiar no sentido de atingirem esse objetivo com benefícios individuais para as empresas e coletivos para a economia nacional e para o crescimento do emprego. E a equipa que encontrei no IAPMEI, nos seus vários âmbitos de intervenção, é altamente qualificada para atingir todos estes objetivos, pelo que o balanço é muito positivo e espero que assim continue, sempre com autoexigências cada vez maiores para melhor servir as empresas, os empresários e a economia nacional.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Workplace

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odos nós certamente já ouvimos falar do Facebook e possivelmente até somos utilizadores ativos desta rede social. Muitos de nós possivelmente até usamos algumas da funcionalidades do Facebook no dia-a-dia do nosso trabalho. No entanto, existem sempre algumas informações que pretendemos divulgar de forma privada ou controlada. De certa forma, é neste último ponto que entra o Workplace.

O QUE É O WORKPLACE? O Workplace é uma ferramenta para colaboração empresarial que procura disponibilizar todas as ferramentas necessárias para facilitar a comunicação dentro de uma empresa. Esta ferramenta é totalmente independente do Facebook e cada empresa possui o seu próprio Workplace, conseguindo assim controlar quem se pode registar no Workplace da sua própria empresa de forma a garantir uma maior privacidade na informação trocada através do mesmo. Em termos de funcionalidades, o que podemos esperar do Workplace é o que

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já existe no Facebook, uma vez que os criadores são os mesmos. Dentro destas funcionalidades é de destacar: • Troca de mensagens (com a possibilidade de partilhar ficheiros); • Chamadas de voz ou de vídeo; • Transmissão de vídeos em direto; • Grupos de informação privados (Ex: departamentos, etc.); • Mural de publicações (geral e por grupos); • Aplicações Workplace e Work Chat (Android e iOS).

QUAIS AS VANTAGENS QUE PODE TRAZER PARA A SUA EMPRESA? A principal vantagem do Workplace reside no facto de disponibilizar ferramentas que podem vir a ser utilizadas para facilitar a comunicação e divulgação de informação dentro da sua empresa. Em empresas com um elevado número de colaboradores nem sempre é fácil fazer uma mensagem chegar a todos os

colaboradores ou nem sempre os colaboradores se encontram no mesmo local físico. Com o Workplace dispomos de todas as ferramentas necessárias para poder melhorar a comunicação dentro da sua empresa.

COMO PODE CRIAR UM WORKPLACE PARA A SUA EMPRESA? Para que possa começar a usar o Workplace na sua empresa basta aceder ao endereço www.facebook.com/workplace e efetuar o seu registo, sendo este registo totalmente gratuito para a sua versão Standard.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Novo Regulamento Europeu sobre Novos Alimentos em vigor Está em vigor no início do ano o novo regulamento da União Europeia sobre novos alimentos. De acordo com a UE, este documento vem melhorar as condições para que as empresas de alimentos possam facilmente trazer alimentos novos e inovadores para o mercado comunitário, mantendo ao mesmo tempo a segurança alimentar para os consumidores europeus.

O

novo regulamento introduz ainda melhorias e alterações ao procedimento de autorização de novos alimentos, com uma definição mais abrangente que tem em conta a inovação e os avanços tecnológicos no setor alimentar. Importa ainda referir que com esta normativa é criado um sistema de autorização à escala da União Europeia para novos alimentos e alimentos tradicionais provenientes de países terceiros, uma lista de todos os novos alimentos autorizados na UE e disposições em matéria de proteção de dados para os requerentes. Os novos alimentos são definidos como os alimentos que não tinham ainda sido

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consumidos de forma significativa por humanos no espaço comunitário antes de 15 de maio de 1997, nomeadamente alimentos que incluem fontes de vitamina K (menaquinona) ou extratos de alimentos existentes (óleo de Krill antártico rico em fosfolípidos de Euphausia superba), produtos agrícolas de países terceiros (sementes de chia, suco de fruta noni) ou alimentos derivados de novas produções processos (alimentos tratados com UV (leite, pão, cogumelos e fermento). O novo regulamento sobre novos alimentos na Europa já é aplicável desde o dia 1 de janeiro. As normas fornecem importantes melhorias e mudanças no procedimento de autorização.

Desta forma, o regulamento inclui uma definição expandida de novos alimentos, para explicar a inovação e os avanços tecnológicos no sector alimentar, um sistema de autorização centralizado para novos alimentos e alimentos tradicionais de países terceiros, uma lista de todos os novos alimentos autorizados na União Europeia e disposições de proteção de dados para os candidatos. Antes de serem autorizados, todos os novos alimentos devem ser cientificamente comprovados que são seguros para a saúde pública. A autorização estabelece as condições para a sua utilização, a sua designação como requisitos de alimentos e rotulagem.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Alentejo

Candidaturas abertas à Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualificado e Criativo No dia 15 de janeiro abriram candidaturas para a NUTS II Alentejo nomeadamente os avisos: • Aviso nº 08/SI/2018 – Inovação Produtiva • Aviso nº 09/SI/2018 – Empreendedorismo Qualificado e Criativo

SISTEMA DE INCENTIVO À INOVAÇÃO PRODUTIVA Visa o aumento do investimento empresarial em atividades inovadoras (Inovação de Produto, Inovação de Processo, Inovação de Marketing e/ou Inovação Organizacional), bem como o reforço da capacitação empresarial das PME para o desenvolvimento de bens e serviços, através do investimento empresarial em atividades inovadoras e qualificadas que contribuam para a sua progressão na cadeia de valor. Tipologia das operações:

SISTEMA DE INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO E CRIATIVO Visa o apoio a empresas criadas há menos de 2 anos, que apresentem projetos que contribuam para a promoção do espírito empresarial facilitando nomeadamente o apoio à exploração económica de novas ideias e incentivando a criação de novas empresas. Tipologia das operações: a) A criação de empresas que desenvolvam atividades em setores com fortes dinâmicas de crescimento, incluindo as integradas em indústrias criativas e culturais, e ou setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento; b) A criação de empresas que valorizem a aplicação de resultados de I&D na produção de novos bens e serviços.

i) A criação de um novo estabelecimento; ii) O aumento da capacidade de um estabelecimento já existente (mínimo 20% da capacidade instalada); iii) A diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos anteriormente; iv) A alteração fundamental do processo global de produção de um estabelecimento existente; v) (Não são apoiados projetos de investimento de mera expansão ou de modernização).

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DESPESAS ELEGÍVEIS São elegíveis investimentos em bens materiais e imateriais, entre outros, a aquisição de equipamentos e máquinas, estudos, diagnósticos, formação, auditorias, projetos de arquitetura e engenharia, associados ao projeto de investimento. Podem ainda ser apoiadas despesas relacionadas com a construção e a remodelação de edifícios para projetos do setor do Turismo e Indústria, com limite de 60% e 40% do total do projeto, respetivamente.

INCENTIVO • Taxa base de 45% (médias empresas) e 55% (micro e pequenas empresas), com majorações, podendo ir até aos 75%; • O incentivo assume a forma de reembolsável (empréstimo sem juros e outros encargos), podendo ser concedida uma isenção de reembolso do incentivo (transformação de parte do empréstimo, em fundo perdido) até ao limite máximo de 60% em função do grau de superação das metas fixadas para os indicadores de resultado (VAB, volume negócios, criação emprego qualificado); • Reembolso a 8 anos, com 2 anos de carência e 6 de reembolso (no caso de criação de novos estabelecimentos hoteleiros – 10 anos com 3 de carência).

DESPESA ELEGÍVEL MÍNIMA • Inovação Produtiva – 75.000 euros • Empreendedorismo Qualificado e Criativo – 50.000 euros

CANDIDATURAS • Candidaturas abertas até 16 março 2018 – apenas NUTS II Alentejo.

Mais informação www.portugal2020.pt portugal2020@nersant.pt

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INFORMAÇÃO E APOIO

UE facilita comércio eletrónico na Europa

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s embaixadores da UE confirmaram recentemente o acordo alcançado entre a Presidência estónia e o Parlamento Europeu no sentido de proibir o bloqueio geográfico injustificado no mercado interno. O bloqueio geográfi co é uma prática discriminatória que impede os clientes em linha de acederem a produtos ou serviços de sítios Web estabelecidos noutro EstadoMembro ou de os adquirirem. O acordo, que aguarda a aprovação final do Conselho e do Parlamento, irá eliminar obstáculos ao comércio eletrónico evitando a discriminação dos clientes com base na nacionalidade e no local de residência ou de estabelecimento. “O fim do bloqueio geográfico injustificado alargará substancialmente as possibilidades de escolha dos cidadãos quando fazem compras em linha e dará um forte impulso ao comércio eletrónico. Os consumidores terão a possibilidade de procurar as melhores oportunidades de negócio no mercado interno. Quero agradecer ao Parlamento e à Comissão terem ajudado a Presidência estónia da UE a aproximar mais o mercado único digital da realidade”, comentou Kadri Simson, Ministra da Economia e das Infraestruturas da Estónia. As principais características do acordo são as seguintes:

OBJETIVO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO O futuro regulamento prevenirá a discriminação de consumidores e empresas no acesso a preços, vendas ou condições de pagamento quando adquirem produtos e serviços noutro país da UE. Do âmbito do regulamento estarão excluídos os serviços cuja principal característica seja a oferta de acesso ou a utilização de obras protegidas por direitos de autor ou de outro material protegido, ou a venda de obras protegidas por direitos de autor de forma intangível, como serviços de leitura de música em fluxo contínuo, livros digitais, programas informáticos e jogos em linha. Este aspeto será, porém, objeto de revisão por parte da Comissão. Outras atividades como os serviços no âmbito financeiro, audiovisual, social, dos transportes e dos cuidados de saúde ficarão também excluídas, em consonância com o disposto na Diretiva Serviços.

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As novas regras são conformes com outra legislação da UE em vigor aplicável às vendas transfronteiras, como as regras em matéria de direitos de autor, e com a legislação da União sobre cooperação judiciária em matéria civil.

ACESSO EQUITATIVO A BENS E SERVIÇOS Ao abrigo das novas regras, os comerciantes não poderão fazer discriminações entre clientes quanto aos termos e às condições gerais – incluindo os preços – em três casos: Quando o comerciante: 1. Vende bens que são entregues num Estado-Membro para o qual o comerciante oferece a entrega, ou que são levantados num local acordado com o cliente; 2. Fornece serviços prestados por via eletrónica, como serviços em nuvem, serviços de armazenamento de dados, alojamento de sítios Web ou fornecimento de barreiras de proteção (“firewalls”); 3. Fornece serviços que são recebidos pelo cliente no país onde o comerciante exerce a sua atividade, como alojamento em hotéis, eventos desportivos, aluguer de automóveis ou bilhetes de entrada para festivais de música ou parques de diversões. Ao contrário da discriminação de preços, a diferenciação de preços não será proibida, para que os comerciantes sejam livres de oferecer diferentes condições gerais, incluindo preços, e de selecionar determinados grupos de clientes em territórios específicos. Além disso, os comerciantes não serão

obrigados a entregar bens a clientes fora do Estado-Membro para o qual oferecem a entrega.

OPERAÇÕES DE PAGAMENTO A discriminação injustificada de clientes no que diz respeito aos meios de pagamento será proibida. Por conseguinte, os comerciantes não serão autorizados a aplicar aos clientes condições diferentes de pagamento por razões de nacionalidade, local de residência ou de estabelecimento.

NÃO DISCRIMINAÇÃO NO ACESSO A SÍTIOS WEB DE COMÉRCIO ELETRÓNICO Os comerciantes não serão autorizados a bloquear ou limitar o acesso dos clientes à sua interface em linha por razões de nacionalidade ou local de residência. O comerciante terá de dar uma explicação clara aos clientes se bloquear ou limitar o seu acesso a uma interface em linha, ou se os redirecionar para uma versão diferente dessa interface.

VENDAS PASSIVAS De um modo geral, o novo regulamento prevalece em caso de conflito com o direito da concorrência, mas o direito dos fornecedores de imporem restrições de vendas ativas não será afetado. O direito da concorrência da UE distingue entre vendas passivas (vendas efetuadas sem o comerciante solicitar a atividade do cliente) e vendas ativas (vendas em que o cliente é ativamente um alvo do comerciante). As restrições de vendas passivas são geralmente consideradas como uma infração ao direito

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da concorrência, enquanto que as restrições de vendas ativas constituem uma prática comum que decorre da liberdade comercial.

CLÁUSULA DE REVISÃO A Comissão efetuará uma primeira avaliação do impacto das novas regras relativas ao mercado interno dois anos após a sua entrada em vigor. A avaliação incluirá a eventual aplicação de novas regras a determinados serviços prestados por via eletrónica que oferecem conteúdos protegidos por direitos de autor, como música descarregável, livros eletrónicos, programas informáticos e jogos em linha.

ENTRADA EM VIGOR O Conselho e o Parlamento Europeu terão de aprovar o projeto de regulamento nos próximos meses. Após a adoção formal, o regulamento será publicado no Jornal Oficial da EU e será aplicável nove meses após a sua publicação.

CONTEXTO A Comissão apresentou a sua proposta inicial ao Conselho e ao Parlamento Europeu em 25 de maio de 2016. A proposta foi apresentada juntamente com propostas legislativas suplementares sobre os serviços transfronteiras de entrega de encomendas e a revisão do regulamento relativo à cooperação no domínio da defesa do consumidor, com o objetivo de avançar rumo à conclusão de um verdadeiro mercado único digital. O Conselho Europeu salientou repetidamente a importância de que se reveste a estratégia para o mercado único digital e apelou a que se acelerasse a sua implementação, o que implica a eliminação dos últimos obstáculos à livre circulação de bens e serviços vendidos em linha e a resolução do problema da discriminação injustificada em virtude da localização geográfica.

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Nova versão do código sobre Publicidade de Alimentos e Bebidas dirigida a Crianças

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stá em vigor desde 16 de janeiro, a nova versão do Código de Auto-Regulação em matéria de Comunicação Comercial de Alimentos e Bebidas dirigida a Crianças, depois de ter sido aprovado em Assembleia-Geral no passado mês de novembro. Este normativo dá corpo a uma união de esforços da Indústria no âmbito da promoção da responsabilidade das empresas no que concerne à publicidade de alimentos e bebidas dirigida a crianças. As sinergias agregadas por parte dos setores envolvidos pretendem ser uma resposta válida aos anseios do legislador, de forma a que o mesmo tenha em consideração a via complementar da auto-regulação publicitária que, sendo célere e eficaz, mais protege os direitos dos consumidores e dos agentes económicos. “A demonstração de resultados que se prevê com a aplicação prática deste código, através da implementação do pre-clearance, ou seja, pareceres

prévios vinculativos, em que o setor se compromete em submeter a sua publicidade, antes da respetiva veiculação, à análise da Auto Regulação Publicitária, é, pois, uma confirmação genuína do compromisso do setor”, referiu Nuno Pinto de Magalhães, Presidente da Auto Regulação Publicitária.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Sugal investiu 70 milhões em inovação

Startup Ribatejo ganha forma NERSANT e Município parceiros para a criação da Startup Ourém A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém e o Município de Ourém vão assinar um protocolo de colaboração para a criação da Startup Ourém, estrutura de apoio ao empreendedorismo que terá como objetivo atrair e instalar neste concelho, novos projetos empresariais. A abertura do espaço deverá acontecer no segundo semestre de 2018. De acordo com o protocolo, a Startup Ourém terá como funções dinamizar o empreendedorismo através do apoio a empreendedores que queiram criar a sua empresa, prestar aconselhamento a apoio técnico aos empreendedores e às empresas do concelho de Ourém nas mais diversas áreas, disponibilizar espaço para a instalação de empresas recém-constituídas ou em fase de desenvolvimento, criar um canal facilitado para processos de licenciamento de cariz empresarial e desenvolver ações para atração de novos investidores, em particular investimento externo. Cabe ao Município encaminhar para a NERSANT os novos projetos empresariais que pretendam fazer uma primeira instalação, bem como aqueles que pretendam expandir a sua atividade, para que esta associação possa, no quadro das suas funções e competências específicas, apoiar o desenvolvi-

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mento da ideia de negócio e / ou do projeto empresarial. De acordo com a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, “este é mais um passo no âmbito da criação da Startup Ribatejo”, rede inter-regional de apoio ao empreendedorismo liderada pela associação empresarial, que tem larga experiência no apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas. “Em 2016 criámos com o Município scalabitano a Startup Santarém, e estão agora lançados os alicerces para a criação da Startup Ourém. Nos nossos planos está também a criação de estruturas semelhantes em Alcanede e em Coruche e trabalhamos já também com Rio Maior e Mação. Esperamos ainda, a curto prazo, criar a Startup do Almonda, em Torres Novas”, fez saber a dirigente associativa. A Startup Ourém vai ser instalada no primeiro andar do edifício que foi sede do Centro de Recuperação Infantil Ouriense, na cidade de Ourém, após a realização das obras necessárias à adaptação do espaço. Prevê-se a abertura desta nova infraestrutura de apoio ao empreendedorismo no segundo semestre de 2018. Também o Núcleo NERSANT de Ourém, atualmente situado no Centro de Negócios daquela cidade, deverá deslocar-se para este espaço.

No quinquénio terminado em 2017, a Sugal investiu mais de 70 milhões de euros em inovação. Foi esta a revelação de Pedro Paiva Couceiro, administrador da Sugal, em entrevista ao Jornal Económico. De acordo com o responsável pela empresa ribatejana, “a inovação é um dos pilares para o desenvolvimento. Nesta atividade, o foco de inovação está na sustentabilidade do negócio, económica e ambiental”, defendeu Paiva Couceiro. Por este motivo, esta área tem sido alvo de forte investimento. Paiva Couceiro garantiu ao JE que a empresa “investiu dezenas de milhões de euros na implementação de processos produtivos que permitem aumentar a eficiência, através da redução de custos, ao mesmo tempo que reduz o impacto no ambiente”. Procurou-se, por exemplo, uma melhor utilização da água, redução significativa das emissões de dióxido de carbono, “que geram sustentabilidade económica e ambiental em simultâneo”, disse. O responsável acrescentou ainda que “este esforço de sustentabilidade tem sido alargado à fileira, nomeadamente aos processos agrícolas a montante, através da formação dos nossos agricultores e fornecedores, por forma a reduzir os seus custos de produção, reduzindo os consumos associados ao processo e protegendo os solos. Torna-se, assim, a cadeia mais eficiente com vantagens para todos os elementos. Desta forma, temos vindo a reduzir a nossa pegada carbónica de forma continuada, situação chave para manter a competitividade do projeto a longo prazo”, sustentou o administrador da Sugal, ao Jornal Económico. Fundado há mais de 50 anos, o Grupo Sugal é hoje um dos maiores produtores de concentrado e polpa de frutas a nível global, mantendo-se ainda assim um negócio de família. O crescimento constante tem sido o resultado de um esforço de equipa ao longo de 5 décadas, do investimento contínuo em tecnologia e uma atitude persistente na busca de atingir o compromisso contínuo de qualidade e sustentabilidade. Para 2018, o Grupo, que tem unidades fabris em Portugal (Azambuja e Benavente), mas também em Espanha e no Chile, tem novas perspetivas de crescimento, estimando ultrapassar as 1,8 milhões de toneladas transformadas de tomate fresco já este ano.

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CIP cria Conselho Estratégico para a Economia Digital A CIP - Confederação Empresarial de Portugal acaba de criar o Conselho Estratégico para o setor da Economia Digital. O novo órgão consultivo da CIP é coordenado pelo ex-Secretário de Estado da Juventude e diretor de campanha de Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Duarte, atual Diretor de Corporate, External and Legal Affairs da Microsoft Portugal. Os Conselhos Estratégicos da CIP são órgãos de consulta do Conselho Geral e da Direção e têm por objetivo a elaboração de propostas de decisão, recomendações ou pareceres a submeter aos órgãos dirigentes da CIP. “O peso histórico, cívico e empresarial da CIP exige uma constante adaptação às novas realidades económicas. A transformação digital é, hoje em dia, um pilar fundamental para o sucesso das nossas empresas e, desse modo, para se gerar mais crescimento, mais emprego e para garantir a competitividade da economia nacional. Este Conselho Estratégico procurará dar o seu contributo para que o país se afirme neste novo mundo em que as tecnologias deverão ser uma ferramenta de sucesso económico e de justiça social”, afirma Pedro Duarte.

O mesmo responsável adianta que “uma das maiores vantagens que esta revolução digital traz é permitir às empresas de pequena dimensão, localizadas em qualquer ponto do globo com acesso à internet (por exemplo, no desertificado interior do país), as condições para competir num mercado global. Felizmente, já temos bons exemplos em Portugal que merecem ser seguidos e replicados”. O Conselho Estratégico para a Economia Digital reúne os principais representantes do setor nacional que, em nome individual, contribuirão para a construção do pensamento estratégico da economia digital em Portugal, consolidado no conhecimento e na larga experiência de que dispõem no setor. O recém-criado Conselho Estratégico para a Economia Digital da CIP teve a sua primeira reunião a 11 de janeiro, e o debate centrou-se na transformação digital, um dos pilares fundamentais para o sucesso das empresas portuguesas. É objetivo deste Conselho Estratégico dar o seu contributo para que o país se afirme neste novo mundo em que as tecnologias deverão ser uma ferramenta de sucesso económico e de justiça social

O Conselho Estratégico para a Economia Digital é presidido por Pedro Duarte, Diretor de Corporate, External and Legal Affairs da Microsoft Portugal, e tem como Vice-Presidentes Armindo Monteiro, Presidente da ANETIE e Vice-Presidente da CIP, e João Vasconcelos, Senior Advisor da Clearwater International. Este Conselho reúne os principais representantes do setor nacional que, em nome individual, contribuirão para a construção do pensamento estratégico da economia digital em Portugal, consolidado no conhecimento e na larga experiência de que dispõem no setor.

EPSM recebe prémios e vai avançar com mais dois projetos inéditos de eletrónica Os projetos SafeCook e BathCare, que se encontram a ser desenvolvidos pelos alunos de 11.º do Curso de Eletrónica da Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM), coordenados pelo professor José Carvalho, receberam dia 17 de janeiro, dois prémios de 500 euros cada, para desenvolvimento dos mesmos. O SafeCook é um kit eletrónico que permite regular o modo de funcionamento de um fogão comum. Permite programar o tempo de cozedura, intensidade do gás e temperatura, avisar e desligar automaticamente o fogão após o fim do programa, bem como emitir um sinal luminoso e sonoro de alerta durante um ciclo, evitando os acidentes domésticos com fogões. O BathCare consiste na automatização de uma cama, com sistema de elevação, abas protetoras de privacidade, chuveiro, reservatório duplo de água, controlo de temperatura, unidade de alimentação autónoma (UPS - em caso de falta de energia, não impede a utilização em pleno das

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funcionalidades). Permite tomar banho com chuveiro na posição horizontal e com temperatura ajustada. Simplificamse os cuidados, evitando desconfortos e acidentes, tendo em vista a minimização das carências na rotina de cuidados e otimização dos recursos humanos. Na cerimónia de entrega, que decorreu na Escola Secundária Eça de Queirós,

em Lisboa, no dia 17 de janeiro, a escola esteve representada pelos professores Hernâni Neves e Maria Isabel Miguel, bem como por Sílvia Fernandes, diretora pedagógica da EPSM. O prémio Ciência na Escola vai já na sua 15ª edição. O tema deste ano prendese com “A Ciência na Escola ao Serviço do Desenvolvimento e da Humanização”.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Rações Zêzere está a desenvolver nova ração animal suplementada com algas marinhas A Rações Zêzere tem um novo projeto de I&D. A empresa está a trabalhar no desenvolvimento de uma nova ração animal suplementada com algas marinhas. O desenvolvimento deste projeto relaciona-se com o facto de a preocupação com a saúde estar cada vez mais presente no comportamento do consumidor, refletindo-se posteriormente na procura de qualidade de vida, o que acaba por se estender, naturalmente, aos cuidados com a alimentação. Nas últimas décadas, investigadores começaram a olhar para as algas como

uma fonte com enorme potencial biotecnológico, nomeadamente ao nível antiinflamatório, anticoagulante, antioxidante, antimicrobiano, antiviral e anti tumoral. Sendo o ovo um alimento completo, de alta qualidade e preço acessível (considerado como uma fonte de proteína económica), rico em proteínas de alto valor biológico, vitaminas, minerais como ferro, fósforo, selénio e zinco e também fonte importante de colina, um importante componente para o sistema nervoso, e ainda sendo um alimento mundialmente consumido, este trabalho de I&D pretende

selecionar algas marinhas com potencial antioxidante e ricas em β-caroteno, para inclusão em alimentos compostos para galinhas poedeiras. O objetivo é tentar obter um ovo com um elevado teor de antioxidantes naturais. O projeto é financiado pelo Compete 2020. De referir que a Rações Zêzere é uma empresa de Ferreira do Zêzere dedicada ao fabrico e comercialização de cereais, misturas e alimentos compostos para animais de criação.

IAPMEI disponibiliza guia sobre Sistemas de Incentivos à Economia Circular O IAPMEI, como parceiro das empresas no desenvolvimento e inovação, disponibiliza um conjunto de sistemas de incentivos que têm como objetivo aumentar de forma marcante a competitividade das empresas através da modernização e inovação dos seus processos e produtos, serviços e modelos de negócio, tornando-as mais eficientes no contexto da Economia Circular. No âmbito deste guia, o IAPMEI informou que está de momento a decorrer o prazo para submissão de candidaturas ao Vale Economia Circular que tem por

objetivo apoiar a transição do tecido empresarial nacional para uma economia circular, reforçando a sua competitividade e promovendo um crescimento económico sustentável. No âmbito do Vale Economia Circular o incentivo máximo que pode ser concedido a cada Vale é de 7.500€ (2.500€ para os serviços de diagnóstico e 5.000€ para os serviços de assistência técnica à implementação de recomendações de curto prazo). O concurso está aberto até ao dia 29 de março.

Tesla liga primeiros supercarregadores em Portugal… em Fátima A primeira estação de supercarregadores (supercharger) da Tesla em Portugal já está a funcionar… no distrito de Santarém. A marca norte-americana disponibiliza oito postos de carregamento individuais no Floresta Fátima Hotel, na mesma cidade. Com estes supercarregadores, os veículos da Tesla ganham uma autonomia de até 270 quilómetros em cerca de 30 minutos, o dobro dos postos de carregamento rápido públicos. A segunda estação de supercarregadores entrou também entretanto em funcionamento em Montemor-oNovo, perto da A6. Até ao final de 2018, a Tesla irá ainda inaugurar mais cinco estações de supercarregadores, em Braga, Vila

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Real, Guarda, Castro Verde e Faro. Os supercarregadores da marca de Elon Musk estão a ser instalados em locais que tenham vários equipamentos em redor e no meio da ligação entre as principais capitais de distrito. A Tesla lembra ainda que conta com 44 locais com Carregamento no Destino em Portugal, espalhados um pouco por todo o país, e que permitem adicionar 80 quilómetros de autonomia por hora. Desde o final de 2016 que a marca norte-americana tem entrado em Portugal. Depois do registo oficial, no início de 2017 começou a aceitar, a título oficial, encomendas de veículos. Antes da instalação fixa de um concessionário e de um centro de serviços em Lisboa, a Tesla tem uma loja temporária no El Corte Inglés.

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VIVER VIVER OO TEJO TEJO

Grutas do Parque Natural de Muito antes da descoberta das Grutas de Mira De Aire, já se sabia que, sem respeitar a fronteira entre Leiria e Santarém, debaixo dos seus solos calcários, se estendem quilómetros insondáveis de galerias, cavernas e passagens com fantásticas maravilhas para descobrir.

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Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros é o paraíso da espeleologia em Portugal e uma oportunidade única para experimentar um fim-de-semana de exploração subterrânea. Aqui se escondem grutas e algares, com fantásticas e surpreendentes formas, esculpidas pela água e pelos séculos. A Serra de Aire, para além de uma beleza natural perfeitamente visível, guarda as maiores riquezas no seu interior.

EXPLORADORES DE FIM-DE-SEMANA Aqui existem estruturas onde poderá contratar um guia para uma visita de quatro horas a uma gruta (visita a gruta não turística), ou até mesmo para completar um passeio a pé, a cavalo/burro na Serra ou realizar um Batismo de Parapente sobre o Vale de Alvados e o Planalto de Santo António.

À PROCURA DA FONTE DAS PÉROLAS Mas se visitar esta região pelas grutas, as opções não faltam. Algumas estão orientadas


Serra de Aire e Candeeiros para receber visitantes, como as Grutas de Santo António, Moeda, Mira d’Aire e Alvados, que dispõem de diversas infraestruturas de apoio: existem outras, no entanto, que são só para os conhecedores do assunto. Exemplos destas últimas são o Algar da Bajanca, usado como “gruta-escola”, ou o Algar do Cofelo, onde morcegos hibernam. As mais famosas e melhor preparadas para receber o turista que quer apenas conhecer um pouco do que se esconde abaixo do chão, sem ter que andar de frontal e capacete na

cabeça, são as de Mira d’Aire. Fazem parte de um complexo de passagens com mais de 11km, mas o visitante só tem acesso a cerca de 600 metros. Através de centenas de metros de estrados e escadas de madeira, podemos vislumbrar e reconhecer a imponência da “Galeria Grande”, a “Fonte das Pérolas”, as “Galerias do Polvo”, ou do “Sifão das Areias”, numa sucessão de galerias que se estende até ao interior do Planalto de S. Mamede. A toda a nossa volta, é a água que marca e remarca a paisagem,

construindo estalactites, estalagmites e, por vezes, magníficas colunas que vão do teto até ao chão. Pontos de interesse: - Grutas de Santo António; - Grutas Moeda; - Grutas Mira d’Aire; - Grutas Alvados. Onde Comer e Onde Dormir Consulte www.viverotejo.pt e faça a sua reserva.


EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Entogreen quer combater o desperdício alimentar com insetos Já não é propriamente uma novidade, mas a utilização de insetos na alimentação humana e animal é algo que ainda suscita muita curiosidade. Em Santarém, há uma startup que descobriu o potencial dos insetos na bioconversão dos resíduos vegetais agroindustriais em fertilizantes orgânicos e em nutrição animal, através da produção de farinha de inseto. A Entogreen, assim se chama esta promissora startup, conta já com vários prémios no seu historial e, neste momento, procura investidores para poder crescer.

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utilização de insetos como fonte nutricional na alimentação animal já é uma realidade em alguns países do mundo. Por cá, esta ideia está a ser desenvolvida por dois empreendedores. Daniel Murta e Rui Nunes não se conheciam, mas os interesses comuns que possuíam relativamente à sustentabilidade ambiental e à utilização de insetos, acabaram por aproximá-los em torno de um projeto comum, que resultou na formação da Entogreen, uma marca da empresa Ingredient Odyssey em 2014. O projeto que desenvolvem é, aparentemente, simples e consiste na utilização de insetos que convertem os resíduos agroindustriais alimentares (que teriam como destino o aterro ou compostagem), em fertilizantes orgânicos e produtos para alimentação animal. É na unidade fabril da Entogreen que são produzidas e criadas moscas adultas, da espécie Mosca Soldado Negro. Aqui são criadas onde encontram as condições ideais para a sua reprodução e para a produção de grandes quantidades de ovos.

Uma das grandes oportunidades de negócio no setor da alimentação animal reside na produção de farinha de inseto. De acordo com os estudos realizados, a farinha de inseto é um produto alimentar de alto teor proteico, ideal para a alimentação de animais como peixes, aves e suínos.” 34

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Os empreendedores Daniel Murta e Rui Nunes Estes ovos de mosca são, então, inoculados numa mistura alimentar desenvolvida pela Entogreen e que irá gerar as larvas na fase ideal para inoculação nos desperdícios alimentares a bioconverter. Após alguns dias de bioconversão, os nutrientes presentes nos desperdícios são totalmente convertidos em fertilizante orgânico para o solo, rico em microelementos e matéria orgânica e pronto a ser aplicado diretamente nos solos agrícolas. Por seu lado, as larvas, ricas em proteína e gordura, crescem muito durante o processo, e são processadas em farinha de inseto, solução nutricional utilizada na alimentação animal. Esta espécie de larvas é extremamente rica em nutrientes e confere um valor acrescentado à alimentação dos animais. “Alguns dos subprodutos já são usados na alimentação animal mas não têm grande conteúdo proteico. Contudo, quando passamos o inseto pelo meio, ele converte grande parte do amido que existia neste produto e transforma-o em proteína e em gordura, e tal tem interesse na cadeia de produção animal. Nós estamos a pegar no que era um problema e a transformá-lo

numa solução, e fazemos isto com base num processo biológico sem introduzir aditivos”, explicam Daniel Murta e Rui Nunes. O fertilizante orgânico produzido a partir dos insetos apresenta também um equilíbrio de azoto, fosforo e potássio que o coloca entre os melhores fertilizantes orgânicos disponíveis e pode ser produzido com características diferentes consoante o desperdício vegetal utilizado. A sua constituição em matéria orgânica contribui para a saúde dos solos e mantém os nutrientes mais tempo na terra.

FARINHA DE INSETO É OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Uma das grandes oportunidades de negócio no setor da alimentação animal reside na produção de farinha de inseto. De acordo com os estudos realizados, a farinha de inseto é um produto alimentar de alto teor proteico, ideal para a alimentação de animais como peixes, aves e suínos. Trata-se de um macro ingrediente alternativo e sustentável, que pode substituir tanto a fari-

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A Entogreen já está a desenvolver um projeto com piscicultores para explorar a introdução da farinha de inseto na alimentação de peixes, mercado que procura avidamente este tipo de farinha.” nha de peixe como outras farinhas e farelos convencionais para alimentação animal. Não admira por isso, que a União Europeia tenha aprovado, a partir de julho de 2017, a introdução das farinhas de insetos na alimentação de peixes de aquacultura. Uma notícia que foi muito bem acolhida, uma vez que a farinha de peixe, que tem vindo a ser utilizada, é altamente insustentável face à já sobre-exploração dos oceanos, surgindo assim a proteína de inseto, como um excelente substituto da mesma. Nesse sentido, a Entogreen já está a desenvolver um projeto com piscicultores para explorar a introdução da farinha de inseto na alimentação de peixes, mercado que procura avidamente este tipo de farinha. No entanto, a grande expetativa é que a União Europeia estenda, muito em breve,

a autorização para utilização de farinha de inseto à alimentação de porcos e galinhas. É com esta firme expetativa que a Entogreen está neste momento a desenvolver o projeto EntoValor, apoiado pelo Portugal 2020 e que integra vários parceiros, como a Consulai, a Agromais, a Rações Zêzere e o INIAV, estando a proceder a ensaios de alimentação animal com farinha de inseto e de fertilização de solos agrícolas com os fertilizantes produzidos por bioconversão. “O objetivo é que, assim que seja permitido, o que poderá acontecer muito em breve, possamos já estar preparados, com os ensaios todos realizados de forma a podermos aproveitar esta oportunidade que se abre. Esse é o grande mercado, a piscicultura a comparar com aves e porcos é ainda muito pequeno”, explicou Rui Nunes. “Mesmo assim, o fato de ter sido aberta esta possibilidade, já permite que se comece a produzir e a comercializar

Ideia Premiada No historial da Entogreen contam-se já vários prémios ganhos, o que confirma o potencial desta startup. A distinção mais recente, no final de 2017, foi o Prémio Born From Knowledge (BfK) - BfK AWARDS, atribuído no âmbito do Agri Innovation Summit. O Born From Knowledge (BfK) é um programa de valorização do conhecimento científico e tecnológico promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior através da ANI - Agência Nacional de Inovação. O objetivo é promover, divulgar e premiar a produção de conhecimento e inovação em Portugal, dando visibilidade ao investimento em ciência e ao respetivo impacto económico e social. No mesmo evento, a Entogreen arrecadou ainda o Prémio AIS 2017 Innovation Startup Showcase, selecionada entre um grupo de empresas dinamizadoras e que visam

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uma agricultura inovadora e mais sustentável. Em 2017, a Entogreen tinha ainda sido distinguida pela Representação da Comissão Europeia com uma Menção Honrosa no concurso de empreendedorismo “Canvas – Projetos que Marcam” e em 2015 esta mesma startup foi também distinguida com uma Menção Honrosa, Categoria Produção e Transformação, no âmbito do Prémio Empreendedorismo do Crédito Agrícola. Neste momento, a empresa acaba de ser selecionada como uma das finalistas do Prémio Empreendedor XXI, promovido pelo BPI.

para este mercado”, continuou. É da Agromais, cooperativa agrícola, de onde são provenientes muitos dos subprodutos utilizados. Alguns destes subprodutos como, por exemplo, restos de batatas, ou cebolas, já não estariam em condições de chegar ao consumidor final e teriam como destino final a compostagem. Com este projeto, que utiliza uma tecnologia totalmente biológica, os nutrientes, que seriam perdidos, entram novamente no ciclo alimentar, com um valor acrescido, e transformam-se em novas fontes nutricionais para plantas e animais. A miniunidade fabril da Entogreen processa, neste momento, uma tonelada de farinha de inseto por mês, quantidade insuficiente para poder satisfazer continuamente o mercado. No entanto, o projeto da Entogreen não está focado unicamente na produção. “O nosso modelo de negócio consiste na instalação de unidades fabris, que nos permitam fazer isto de forma controlada”. “Para conseguirmos entrar no mercado das rações é necessário ter capacidade para entregar grandes quantidades de farinha de inseto e que o possamos fazer de forma sustentada no tempo”, explicou Rui Nunes. Para poder constituir uma rede de produção em larga escala, capaz de responder de forma contínua à procura de mercado, a Entogreen está à procura de investidores que queiram aderir e investir na construção de novas unidades. Com a unidade fabril da Entogreen (o seu MVP) Rui Nunes e Daniel Murta pretendem comprovar a potenciais investidores que o projeto é viável do ponto de vista industrial, fácil de operacionalizar e com inúmeras vantagens.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

AsfertGlobal vence Green Project Awards na categoria de Agricultura Já são conhecidos os vencedores da 10ª edição do Green Project Awards (GPA) 2017. Os premiados foram anunciados dia 12 de janeiro, numa cerimónia que decorreu no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, a par com a V Conferência GPA’17 sobre o tema “A Cidadania e o Futuro da Sustentabilidade”.

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AsfertGlobal, empresa com sede em Santarém, foi a vencedora na categoria de Agricultura da 10.ª edição do Green Project Awards (GPA) 2017, com o KIPLANT iNmass, projeto de inovação que promove e equilibra a atividade microbiana dos solos, resultando num efetivo incremento da produtividade das culturas. Trata-se de empresa de cariz biotecnológico, comprometida a melhorar a produtividade e a reduzir o impacto ecológico na agricultura moderna, cujo objetivo é a promoção do desenvolvimento agrícola, respeitando o meio ambiente e a saúde humana. A empresa sempre se caracterizou pela contribuição dos seus produtos ao desenvolvimento de novas técnicas culturais, que permitam a obtenção de maiores produtividades agrícolas mediante a otimização da nutrição vegetal das culturas. Disponibiliza, assim, uma oferta única de soluções, da plantação à colheita, garantindo maior rentabilidade, racionalização nos gastos e aplicação de uma tecnologia segura. A empresa garantiu o lugar de vendedora na 10.ª edição dos GPA, com o projeto KIPLANT iNmass. De acordo com a empresa, o KIPLANT iNmass é composto por microorganismos que favorecem a aquisição de nutrientes através da fixação de azoto e da solubilização de fósforo, proporcionando uma melhor utilização dos fertilizantes convencionais. O projeto promove e equilibra, assim, a ativida-

de microbiana do solo, resultando num efetivo incremento da produtividade das culturas. A cerimónia de entrega de prémios decorreu a par com a V Conferência GPA’17 dedicada ao tema “Cidadania e o Futuro da Sustentabilidade”, onde participaram os oradores internacionais Yoko Ishikura, professora Emeritus na Universidade Hitotsubashi que falou sobre “Sociedade 5.0 - O Cidadão do Futuro” e Beto Pires Ferreira, Partner e Chief Sustainability Officer na Peppery Publicidade, que abordou o tema “Desafios e Oportunidades

para a Economia e o Ambiente”. Para a entrega das distinções estiveram ainda presentes Ana Lehmann, Secretária de Estado da Indústria, João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto. De referir que o GPA é uma plataforma multissetorial que promove as boas práticas e a discussão pública para a sustentabilidade, distinguindo as entidades nacionais que se destacam pelo seu contributo para o Desenvolvimento Sustentável de Portugal.

Campónio recebe menção honrosa Quem também foi distinguido nos GPA foi a Farmer Experience, com o projeto Campónio - Experiências com verdadeiros produtores, que recebeu uma menção honrosa na categoria de Turismo. O Campónio, com sede na Startup Santarém, é um projeto dedicado ao agroturismo que seleciona atividades exclusivas, encantadoras,

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artesanais, bem como produtos ecológicos e de qualidade, para a realização das suas experiências com os turistas. Na área Iniciativa Jovem, houve também uma escola da região que recebeu uma menção honrosa. Tratase da Escola EB 2,3 D. Afonso IV, Conde de Ourém, com o projeto AGIR.

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CRISTAL participou em Encontro Internacional de Negócios em Lisboa A marca Cristal, propriedade da empresa do Entroncamento Comtemp – Companhia dos Temperos Lda. participou no III Encontro Internacional de Negócios, em Lisboa, organizado pela AIP - Associação Industrial Portuguesa. Com a participação neste evento, a Comtemp teve como objetivo promover a diversidade, inovação e qualidade dos produtos da empresa, reforçando a sua

presença nos mercados externos. Este encontro englobou compradores internacionais que se deslocaram a Portugal para encontrarem parceiros de negócio e/ou adquirirem produtos das mais diversas tipologias, entre eles alimentos e bebidas (azeites, vinagres, vinhos, doces, compotas, sumos naturais e orgânicos), temperos orgânicos e naturais (especiarias), entre outros.

AIP apoia PME e potencia negócios internacionais através da Enterprise Europe Network A AIP, na qualidade de membro da rede EEN - Enterprise Europe Network, dinamiza o estabelecimento de contactos entre empresas nacionais e potenciais parceiros europeus ou de outras geografias. Este apoio pode ser solicitado por qualquer PME com necessidades específicas ao nível da internacionalização, cooperação,

inovação, propriedade industrial, fundos e financiamento europeus ou informação sobre legislação europeia. Para informações adicionais ou esclarecimentos complementares, os interessados devem contactar a AIP através dos contactos EEN.Portugal@aip.pt ou 213 601 234.

Green Apple continua a apostar nos mercados internacionais A empresa Green Apple, sediada no Cartaxo, continua a apostar nos mercados internacionais. Em 2018 a empresa já esteve nos Estados Unidos da América e em França, e tem já agendado regresso ao primeiro mercado. A promoção dos seus produtos nos mercados internacionais começou logo no início do ano, com a participação da empresa na Americasmart’Atlanta, em Atlanta, nos Estados Unidos da América, entre os dia 11 e 15 de janeiro. No mesmo mês, a empresa rumou a França, tendo participado, entre os dias 19 e 23, na Maison e Objet em Paris. De momento, a empresa tem já regresso garantido aos Estados Unidos da América, onde vai participar no High Point Market, de 14 a 18 de abril. A Green Apple International Trading é uma empresa portuguesa com atividade internacional nas áreas de decoração de interiores, mobiliário e iluminação, para hotelaria e residências particulares, sob a marca Green Apple Home Style. Tem sede no Cartaxo, distrito de Santarém.

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Aliar forte competitividade externa a uma forte coesão interna para o Portugal 2030 O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que Portugal deve conseguir aliar uma forte competitividade externa a uma forte coesão interna nas opções estratégicas para a próxima década. Em Lisboa, na reunião extraordinária do Conselho Regional de Lisboa e Vale do Tejo sobre o Portugal 2030, o Ministro referiu que este é um “desafio crítico”: “Uma convergência duradoura, por uma década como ambicionamos, só se consegue fazer com uma forte competitividade externa ao lado de uma forte coesão interna”. Pedro Marques disse que as propostas que a Comissão Europeia apresentou foram significativas para que Portugal pudesse começar a posicionar-se para o próximo ciclo de programação, “nomeadamente porque está agora em curso um debate importante sobre a questão da possibilidade da criação de uma capacidade orçamental europeia”. “O destino possível desta capacidade orçamental europeia, neste momento, parece fazer mais consenso, a nível europeu, o apoio ao investimento e à competitividade dos países europeus”, acrescentou Pedro Marques, sublinhando que Portugal está “confortável e preparado” para acompa-

nhar a evolução rumo ao investimento e à competitividade da União Europeia.

relativamente ao futuro de Portugal e do continente.

VANTAGEM DA CAPACIDADE ORÇAMENTAL DA ZONA EURO

ETAPAS DA DISCUSSÃO ESTRATÉGICA

O Ministro destacou a importância da capacidade orçamental da zona euro porque, se aproximada da governação económica europeia, pode dar sustentação a reformas económicas importantes para a competitividade dos países de coesão. Esta variante “pode ser positiva para um país como Portugal” porque vai “olhar para as pessoas ou para os fatores críticos de competitividade e não apenas para as partes do território que estão ou não em situação de coesão”. “Isso talvez permite uma estratégia mais integrada e mais ambiciosa de reforço dos fatores de competitividade”, acrescentou. Pedro Marques realçou que Portugal está preparado “para abraçar este desafio do orçamento europeu” e para apresentar à Europa a estratégia que tem sido debatida

O Ministro referiu que o desafio lançado às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional no primeiro trimestre do ano passa pelo pensamento da estratégia ao nível regional, passando-se depois para a discussão da forma como se vão governar os fundos comunitários. O Governo quer dar prioridade à inovação, com especial destaque para as empresas, a administração pública e a qualificação dos recursos humanos. “Consideramos também que é muito importante que as pessoas estejam no centro desta nossa política, na perspetiva de coesão e de produção de igualdade efetiva”, acrescentou. Pedro Marques realçou também a importância de garantir “mais sustentabilidade demográfica” e um aproveitamento eficientes dos recursos do mar, da agricultura e das florestas.

Ministro da Economia quer mais empresários espanhóis a investir em Portugal O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, quer mais espanhóis a investir no País, realçando que Portugal se vai manter estável e com condições de sustentabilidade para as empresas estrangeiras. “Não fizemos uma alteração política radical, mas sim uma alteração responsável, que dá estabilidade e sustentabilidade” às empresas, afirmou o Ministro, num jantar com os membros da Câmara de Comércio Hispano Portuguesa, em Madrid. Caldeira Cabral acrescentou que “a nova fase de crescimento económico foi possível depois de uma alteração política que permitiu a Portugal passar de uma política de austeridade para uma fase moderada e responsável. A alteração principal foi dar

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confiança e estabilidade às empresas”. “No futuro, vão continuar a ser realizadas reformas estruturais, nomeadamente na inovação e fortalecimento das empresas, através do reforço dos seus capitais próprios”, disse ainda o Ministro, sublinhando que o Governo está “a fazer reformas estruturais a pensar no futuro”.

CRESCIMENTO ACELERADO DO TURISMO Caldeira Cabral está também presente na abertura da Feira Internacional do Turismo de Madrid, uma das mais importantes do mundo. “Este setor está a crescer em Portugal a cerca de 10% e, no futuro, pode crescer mais e melhor”, afirmou o Ministro,

acrescentando que um dos objetivos da sua visita a Espanha é o de mostrar o Melhor Destino do Mundo, uma distinção atribuída pelos Prémios Mundiais de Turismo ao País. Portugal vai ter a maior representação de sempre nesta Feira, com as sete regiões de turismo acompanhadas por 76 empresas (mais 15 do que em 2017) e cinco empresas em início de atividade (startups).

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Portugal quer estreitar relações bilaterais com Andorra O Primeiro-Ministro António Costa firmou que “Portugal tem uma enorme vontade de estreitar as suas relações bilaterais com Andorra”, numa declaração no final de uma reunião com o Chefe do Governo de Andorra, Antoni Martí, em Lisboa. “Queremos reforçar a nossa proximidade e, por isso, assinámos um acordo que permitirá um melhor acesso, por via digital, aos serviços fundamentais da nossa rede de serviços públicos”, disse o Primeiro-Ministro que agradeceu a “forma calorosa” como a comunidade de 14 mil portugueses “tem sido recebida e integrada” no Principado. O Primeiro-Ministro referiu também que “no turismo, Portugal e Andorra têm ofertas complementares e não concorrenciais. Portanto, trata-se de uma boa área de cooperação entre nós”. António Costa incentivou também Andorra a “aproximar-se mais da União Europeia”, afirmando que Portugal “vê com bons olhos o bom andamento” do acordo de associação entre a UE e o Principado, referindo também o quadro de cooperação existente no quadro da Cimeira Ibero-Americana.

ACORDO SOBRE DUPLA TRIBUTAÇÃO O Primeiro-Ministro sublinhou que “o acordo que entrou em vigor recentemente para evitar a dupla tributação” foi um importante fator de progresso nas relações bilaterais. “Foi um passo fundamental para estreitarmos as nossas relações no domínio fiscal. Apreciamos muito o esforço que Andorra tem feito - e que merece reconhecimento internacional, desde logo pela OCDE e União Europeia - para o cumprimento das regras fiscais inter-

nacionais”, afirmou António Costa. A evolução de Andorra no domínio da cooperação fiscal internacional “permitirá, tão depressa quanto possível, de preferência este ano, intensificar ainda mais as relações económicas, designadamente numa atividade como o turismo”.

ANDORRA QUER SER OBSERVADOR NA CPLP O Chefe do Governo de Andorra, Antoni Martí, afirmou que o Principado vai apresentar uma petição à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para se tornar país observador. Realçando a importância da presença portuguesa em Andorra, Antoni Martí disse ter comunicado a António Costa que o pedido será entregue em breve na CPLP e sublinhou a necessidade de o Principado manter a promoção e o reforço das relações multilaterais, particularmente as relações francófonas, hispanófonas e lusófonas. O Chefe do Governo de Andorra frisou o

apoio de Portugal à candidatura do Principado à organização da Cimeira Iberamericana de 2020 e também o apoio às negociações com a União Europeia para um acordo de associação. Antoni Martí realçou a “importância da economia portuguesa estar presente em Andorra” e a importância do acordo com Portugal para evitar a dupla tributação, que entrou em vigor recentemente.

A SEGUNDA MAIOR PERCENTAGEM DE PORTUGUESES “Esta visita a Portugal é obrigatória para um Primeiro-Ministro de Andorra”, pois “o Principado tem o prazer de acolher uma comunidade portuguesa numerosa. No Principado, acolhemos a segunda maior percentagem de portugueses”, disse. De acordo com o Departamento de Estatística andorrano, os portugueses representavam 13,7% da população do Principado, em 2017.

Vinomatos na Agroexpo 2018 A Vinomatos, empresa situada no concelho de Ourém, marcou presença na trigésima edição da Agroexpo 2018, que decorreu de 24 a 27 de janeiro em Don Benito, Badajoz. De acordo com a empresa, “o evento finalizou com um balanço muito positivo, já que o expositor da nossa empresa foi sempre muito visitado por profissionais do setor em busca das melhores soluções de plantação”.

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A presença na Agroexpo 2018 cumpriu, assim, completamente o seu objetivo. “A nossa empresa acabou por consolidar presença no mercado espanhol e curiosamente também no mercado português, com a presença, em Don Benito, de muitos clientes da Vinomatos e diversos pedidos de proposta para novos trabalhos em Portugal”, fez saber a empresa, que é líder mundial na plantação mecanizada.

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Estudos NERSANT apoiam a internacionalização das empresas do Ribatejo

Ribatejo exporta 4 milhões de euros para Moçambique… mas podia exportar 822 ME Foi esta a principal conclusão de um estudo de mercado que a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, elaborou sobre o potencial de exportação dos produtos da região do Ribatejo para Moçambique.

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o âmbito do apoio à internacionalização das empresas da região do Ribatejo, a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, tem levado a cabo a elaboração de estudos de mercado para perceber o potencial de exportação, por categoria de produtos, da região do Ribatejo para diversos mercados. Para Moçambique, foram identificados 75 produtos da região com potencial de exportação, num valor global de 822 milhões de euros. De facto, se compararmos este número com o valor das exportações atuais para Moçambique - que é de 4 milhões de euros - conseguimos perceber que a região está muito aquém da sua capacidade. Ou seja, embora no documento Portugal já seja um dos principais fornecedores em muitas das categorias de produtos, a verdade é que a região do Ribatejo tem subaproveitado esta oportunidade. No estudo são também identificadas as diversas áreas de negócio do Ribatejo com maior potencial de exportação para Moçambique. Dos 822 milhões de euros de potencial de exportação, existe uma área de negócio que se destaca e que ocupa quase 40% desta fatia. A área em destaque, aponta o estudo, diz respeito a “Material de Transporte”, com um total de 9 produtos

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que representam um mercado potencial de 314 milhões de euros, com destaque para os veículos para transporte de mercadorias, com um potencial de 177 milhões de euros. “Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios”, com 21 produtos e um potencial de mercado de 122 milhões de euros, “Metais comuns e suas obras”, onde foram identificados 8 produtos com um potencial de mercado de 118 milhões de euros, donde se destacam as construções e suas partes de ferro, ferro fundido ou aço com um potencial de mercado de 79 milhões de euros e, por fim, a secção das “Indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres tabaco e seus sucedâneos manufaturados”, onde foram identificados 10 produtos com

um valor de potencial de mercado de 83 milhões de euros, com destaque para as cervejas e os vinhos, com potencial de mercado acima dos 10 milhões de euros, são ainda outras das áreas de negócio em destaque. De referir que o estudo sobre os produtos ribatejanos sobre o potencial de exportação para Moçambique é apenas um dos documentos de apoio para este país que a NERSANT tem ao dispor das empresas da região, uma vez que está também disponível documentação complementar sobre o país, relações económicas com Portugal, comércio externo e caráter fiscal, bem como informações importantes sobre o processo de exportação para aquele país. Para além disso, o que acontece para o mercado de Moçambique, está também já realizado para um conjunto de outros mercados, tais como: Austrália, Chile, Colômbia, Gana, Marrocos, México, Polónia e Turquia. De referir que este é um trabalho da associação para apoiar a exportação das empresas da região do Ribatejo, realizado ao abrigo do projeto Exportintelligence. As empresas interessadas em conhecer na íntegra estes estudos, devem solicitar os mesmos à NERSANT, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500.

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Cyblix Unipessoal Lda.

Há uma empresa da região entre as 10 distinguidas pela Comissão Europeia A Comissão Europeia divulgou os últimos resultados da 1.ª Fase do Instrumento PME do Programa de Investigação Horizonte, que contemplou mais 193 PME de 28 países, entre os quais Portugal. Neste grupo encontram-se dez PME portuguesas que irão receber 50.000 euros cada, perfazendo um total de meio milhão de euros dos 9,65 milhões atribuídos nesta fase. A Cyblix Unipessoal Lda., de Marinhais, foi uma das distinguidas.

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Programa de Investigação Horizonte 2020, da Comissão Europeia, distinguiu dez PME - Pequenas e Médias Empresas portuguesas, que irão receber 50 mil euros cada, o que perfaz um total de meio milhão de euros, dos 9,65 milhões de euros atribuídos nesta fase. A Cyblix Unipessoal Lda., de Marinhais, foi uma das distinguidas. Por ocasião da divulgação da lista de beneficiários, Carlos Moedas, Comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, responsável pelo Instrumento PME do Horizonte 2020, revelou que “no espaço de três anos, esta Fase do Instrumento PME já financiou 75 Pequenas e Médias Empresas portuguesas inovadoras. Estou certo que estes resultados representam um desafio para outras PME portuguesas arriscarem e concorrerem a este instru-

O Horizonte 2020 - ProgramaQuadro Comunitário de Investigação & Inovação, com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração. O apoio financeiro é concedido na base de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas.

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Carlos Moedas, Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação mento que oferece grandes oportunidades. Com o apoio do Horizonte 2020, a UE ajuda as PME inovadoras, fundamentais para a criação de novos postos de trabalho, mais investimentos e maior crescimento económico em Portugal”. “Os resultados confirmam que este instrumento é, assumidamente, a melhor porta de entrada para as PME no Programa Horizonte 2020 e reflete o apoio deste Programa a Portugal”, concluiu ainda. Nesta fase, em Portugal, são 10 as empresas beneficiárias, sendo que uma delas tem sede no distrito de Santarém. Trata-se da Cyblix Unipessoal Lda., cujo negócio se centra num sistema assistido por realidade aumentada para a gestão de infraestruturas de infraestruturas de serviços públicos. Para além desta empresa ribatejana, beneficiaram do Programa de Investigação Horizonte 2020, a Farmácia Saúde Lda., da

Figueira da Foz, Meshporto, Lda., do Porto, a Pavnext - Technological Pavements, Lda., de Coimbra, a Probe.ly - Soluções de Ciberssegurança, de Custóias, a TWEVO, Lda., de Coimbra, a METAICG Innovation Consulting Group, Lda., de Castelo Branco, a BERD PROJECTO, Investigação e Engenharia de Pontes S.A., de Matosinhos, a EAGROOP, Lda., de Óbidos, e a Follow Inspiration, do Fundão. Nesta fase, além de receberem 50 mil euros para financiar uma prova de conceito e um estudo de viabilidade, as empresas distinguidas beneficiam ainda de três dias de formação empresarial - “coaching” - e serviços gratuitos de aceleração empresarial. Desde o lançamento do programa a 1 de janeiro de 2014, foram selecionadas 2.616 PME para financiamento ao abrigo da Fase 1 do Instrumento PME, 75 das quais portuguesas.

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Valsabor e Euroeste juntam forças para entrar no mercado asiático

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uas empresas do distrito de Santarém arrancaram com um processo de junção de sinergias para os mercados externos que permitirá aos dois grupos do setor agropecuário tornarem-se num dos “players” de referência no espaço ibérico e no mercado europeu. Esta união de forças vai materializar-se através da aquisição de 50% do capital da Euroeste, de Rio Maior, por parte da Valsabor, empresa do Valgrupo situada em Alcanede. Um dos objetivos desta parceria passa por entrar nas grandes praças de exportação deste setor, em particular na Ásia e em mercados como a China, Coreia do Sul, Filipinas e Vietname, assim como em países da América do Sul e América Central. “Esta parceria que vai permitir uma redução dos custos, resulta do aprofundamento das relações de ambos os grupos que se iniciaram há quatro anos com a criação de sociedades mistas, nomeadamente a Socampestre e Soclab”, explicam as empresas em comunicado. A Valsabor faturou em 2016 cerca de 57 milhões de euros e conta com 143 colaboradores. A Euroeste faturou em 2016 cerca de 85 milhões de euros e

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Pedro Garcia de Matos, presidente da Euroeste conta com cerca de 99 colaboradores. Fernando Vicente, presidente do Valgrupo, refere no mesmo comunicado que “esta operação veio consolidar uma atuação conjunta nomeadamente onde já eramos sócios nas empresas Socampestre e Soclab, permitindo esta aliança uma significativa otimização de custos de ambos os gru-

pos, sem redução de postos de trabalho”. Já Pedro Garcia de Matos, presidente da Euroeste, sublinha que “esta operação permite aos dois operadores portugueses uma nova visão e aumentar a nossa escala para entrar em desafiantes mercados internacionais, onde passaremos a deter uma maior capacidade de crescimento”.

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PERÚ K Őƌŝ džƉŽƌƚ Ġ ƵŵĂ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂ ĚĞ ƉƌŽŵŽĕĆŽ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů Ğ ĚĞ ĐĂƉĂĐŝƚĂĕĆŽ ĚĂƐ WD ĚŽ ƐĞƚŽƌ ĂŐƌŽŝŶĚƵƐƚƌŝĂů͕ ƉƌŽŵŽǀŝĚĂ ƉĞůĂ E/D &KZhD Ğ /EKs >h^d Z ĐŽŵ Ž ŽďũĞƟǀŽ ĚĞ ƉƌŽŵŽǀĞƌ Ž ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ Ğ Ă ǀŝƐŝďŝůŝĚĂĚĞ internacional de Portugal. A elaboração do estudo e a abordagem metodológica assenta no levantamento das principais condicionantes de ĞŶƚƌĂĚĂ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂůŝŵĞŶƚĂƌĞƐ ĚĂƐ ĮůĞŝƌĂƐ ŵĂŝƐ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƟǀĂƐ ĚĂƐ ƌĞŐŝƁĞƐ ; ůĞŶƚĞũŽ Ğ ĞŶƚƌŽͿ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ do Perú, nomeadamente: azeite; molhos e condimentos;

ƋƵĞŝũŽƐ͖ ĐĂƌŶĞƐ ;ǀĞƌĚĞƐ͕ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĚŽƐ Ğ ĐŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂͿ͖ ƉĞƚͲĨŽŽĚ͖ ĂƌƌŽnj Ğ ĨĂƌŝŶŚĂƐ͖ ǀĞŐĞƚĂŝƐ ;ĨƌĞƐĐŽƐ Ğ ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚŽƐͿ͖ ĚŽĐĞƐ͕ ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂƐ͖ ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ Ğ ƐŽďƌĞŵĞƐĂƐ ;ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚĂƐͿ͘

PERÚ - CARACTERÍSTICAS STIC GERAIS: ER O Perú é o quinto maior mercado de consumidores da A América Latina, situa situando-se à frente d da Venezuela e logo depois do Brasil, México, Colômbia e A Argentina. Tem uma vasta dimensão asta dimen territorial, que equivale, aproximadamente, à Península Ibérica ca e França juntas. O Perú é atualmente, de acordo com o World Bank, a 50ª economia apresenta um conomia mundial, e ap ma per ambiente de negócios encorajador, com sólidas perspetivass de crescimento e nu numa perspetiva muito alargada. Além disso, é membro ativo da Aliança político-económico a do Pacífico - área a p ico-económ âmic e abertas. Este ste país é devidamente evidament que reúne as economias latino-americanas mais dinâmicas tido com investment grade, altamente solvente, e co com fortes garantias tias de consideração ção pelo investimento estrangeiro. dad populacional: 24.2 hab./km² População: 32 002 727 habitantes | Densidade

COMO EXPORTAR PARA O PERÚ? Abordagem ao Mercado •Conhecer os costumes locais; •Os empresários são cumpridores, pontuais e muito educados quando fazem negócios; •Ter em conta uma apresentação pessoal correta, assim como a entrega de cartões de visita na reuniões de negócios; •Aquando de um projeto conjunto com um empreendedor peruano, estar consciente do nível de compromisso, responsabilidade e risco que está disposto a assumir, bem ĐŽŵŽ͕ Ž ŶşǀĞů ĚĞ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚĞ ĐĂĚĂ ƉĂƌĐĞŝƌŽ Ğ ƋƵĂů Ġ Ă ĨŽƌͲ

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ŵĂ ĐŽŶƚƌĂƚƵĂů ŽƵ Ž ƟƉŽ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵĞƌĐŝĂů ƋƵĞ ŵĞůŚŽƌ ƐĞ adapta aos seus interesses. Todos esses aspetos devem ser ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽƐ ŶŽƐ ĂĐŽƌĚŽƐ ŽƵ ĐŽŶƚƌĂƚŽƐ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝĚŽƐ͕ ƵŵĂ ǀĞnj ƋƵĞ ƐĞƌĆŽ ĚĞ ǀŝƚĂů ŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂ Ğŵ ĐĂƐŽ ĚĞ ĐŽŶŇŝƚŽƐ legais; •Ter presente que, embora o quadro económico facilite ŵƵŝƚŽ ŽƐ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ ŶŽ ƉĂşƐ͕ Ž ƐŝƐƚĞŵĂ ũƵƌşĚŝĐŽ Ġ ůĞŶƚŽ Ğ ĐĂƌŽ͕ Ž ƋƵĞ ƚŽƌŶĂ ŵƵŝƚŽ ĚŝİĐŝů ƌĞƐŽůǀĞƌ ĐŽŶŇŝƚŽƐ ĐŽŵ ŽƵƚƌĂƐ ĞŵƉƌĞƐĂƐ͕ ƚĂŶƚŽ ĂŽ ŶşǀĞů ĚĞ ĂĐŽƌĚŽƐ ĚĞ ĐŽͲŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽ quanto a problemas de incumprimento.

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&/ , ^ WZK hdK CARNE Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

Žŵ ďĂƐĞ ŶĂ ZĞƐŽůƵĕĆŽ ĚĂ Comunidade Andina nº 1183 de ϮϬϬϴ͕ Ž WĞƌƷ Ɛſ ƉĞƌŵŝƚĞ Ă ŝŵͲ portação de carne suína e seus derivados, de estabelecimentos ĂƵƚŽƌŝnjĂĚŽƐ ƉĞůŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂͲ ĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ͘ EŽ WĞƌƷ͕ Ġ ƉƌŽŝďŝĚĂ Ă importação de presunto cru, produtos de origem bovina, ovina e caprina de Portugal.

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Embalagem A carne verde e as charcutarias devem: ͻ^Ğƌ ĞŵďĂůĂĚĂƐ Ğ ƐĞůĂĚĂƐ Ğŵ material que não contamine o produto; ͻ/ĚĞŶƟĮĐĂĚĂƐ ĚĞ ĨŽƌŵĂ Ă ůŽĐĂůŝnjĂƌ Ž ƐĞƵ ƉĂşƐ Ğ ĞƐƚĂďĞůĞͲ ĐŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĚĞƚĞƌŵŝͲ ŶĂƌ ĚĂƚĂƐ ĚĞ ƉƌŽĚƵĕĆŽ Ğ ǀĂůŝĚĂͲ ĚĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͘ dŽĚĂƐ ĂƐ ĞŵďĂͲ ůĂŐĞŶƐ ĚĞ ŵĂĚĞŝƌĂ ƵƟůŝnjĂĚĂƐ ŶĂ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞ ĐĂƌͲ ŶĞ ĚĞǀĞŵ ĐƵŵƉƌŝƌ ŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝͲ ƚŽƐ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽƐ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝͲ dos nas normas internacionais ĚĞ ƉƌŽƚĞĕĆŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂ͘

Ɛ ĐĂƌŶĞƐ ĚĞƐƟŶĂĚĂƐ ĂŽ ĐŽŶƐƵͲ ŵŽ ŚƵŵĂŶŽ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ŝŶƐƉĞͲ cionadas e declaradas aptas para consumo, pelo veterinário ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ŶŽ ƉĂşƐ ĚĞ ĞdžƉŽƌͲ tação. O estabelecimento de origem dos produtos, não deverá estar numa área onde pelo menos 10 km´s ao seu redor esteja sob quarentena ou restrição do movimento de ƐƵşŶŽƐ͕ ŶŽ ŵŽŵĞŶƚŽ ĚĂ ĞdžƉŽƌͲ tação, e durante os sessenta ;ϲϬͿ ĚŝĂƐ ĂŶƚĞƐ ĚŽ ĞŶǀŝŽ ĚĞƐƚĞƐ͘ A carne verde e charcutaria ĚĞǀĞ ĐƵŵƉƌŝƌ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ microbiológicos, presentes no documento: "Norma sanitária ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝͲ crobiológicos de qualidade e ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĂůŝŵĞŶͲ tos e bebidas para consumo ŚƵŵĂŶŽΗ ;ƉĄŐ͘ ϭϰ͕ ϭϱ Ğ ϭϲͿ͘

Para exportar carne verde e ĐŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂ ƉĂƌĂ Ž WĞƌƷ͕ Ž ĞdžͲ portador deverá solicitar junto ĚĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶͲ ƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ƶŵ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ^ĂŶŝƚĄƌŝŽ ŶŽ ƋƵĂů ƐĞ ĐĞƌƟĮĐĂ ƋƵĞ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ Ġ ĂĚĞͲ quado para consumo humano e está em conformidade com os regulamentos sanitários. KƐ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĞŵŝƟĚŽƐ Ğŵ Portugal devem estar em língua espanhola. A tradução, deverá ƐĞƌ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ƉŽƌ ƵŵĂ ĞŶƟĚĂĚĞ ŽƵ ƉĞƐƐŽĂ ŽĮĐŝĂůŵĞŶƚĞ ĐƌĞĚĞŶͲ ciada. No Perú, o importador ĚĞǀĞƌĄ ƐŽůŝĐŝƚĂƌ ƵŵĂ ĂƵƚŽƌŝͲ njĂĕĆŽ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞ ƉƌŽĚƵͲ ƚŽƐ ĂŶŝŵĂŝƐ ĞŵŝƟĚĂ ƉĞůŽ ^ĞƌǀŝͲ ĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ͘

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome e morada do fabricante; Nome do importador, nome comercial, morada, telefone, ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ registo sanitário; Número de lote; Condições especiais de conservação; Peso líquido ou volume do conteúdo; País de ŽƌŝŐĞŵ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ ;ƉƌĂnjŽ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝͲ

ĚŽ ƉĞůŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞͿ͖ ĂƚĂ ĚĞ embalamento: As datas devem ƐĞƌ ĞƐĐƌŝƚĂƐ Ğŵ ƐŝƐƚĞŵĂ ŐƌĞŐŽͲ ƌŝĂŶŽ͕ ŝĂͬDġƐͬ ŶŽ ŽƵ DġƐͬ ŝĂͬ ŶŽ͘ :ƵŶƚŽ ă ĚĂƚĂ ĚĞǀĞ constar: "Embalado em" ou Η ĂƚĂ ĚĂ ĞŵďĂůĂŐĞŵΗ͘

AZEITE Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

O Perú adotou a Norma do K y ^d E ϯϯͲϭϵϴϭ ;ZĞǀ͘ ϭ ͲϭϵϴϵͿ ƉĂƌĂ Ž ĂnjĞŝƚĞ͗ Ͳ ŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ĚŽ ĂnjĞŝƚĞ Ğ ĨĂƚŽƌĞƐ de qualidade; Ͳ ĚŝƟǀŽƐ ĂůŝŵĞŶƚĂƌĞƐ͖ Ͳ ŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ͖ Ͳ,ŝŐŝĞŶĞ͖ Ͳ ƟƋƵĞƚĂƐ͘

Z Yh/^/dK^ D > ' D

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Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

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E ^^ Z/ ^

Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem No Perú, o azeite tem de ser embalado de acordo com os WƌŝŶĐşƉŝŽƐ 'ĞƌĂŝƐ ƐŽďƌĞ ,ŝŐŝĞŶĞ Alimentar recomendado pela ŽŵŝƐƐĆŽ ĚŽ ŽĚĞdž ůŝŵĞŶƚĂͲ rius. Esses recipientes podem ƐĞƌ͗ ŝƐƚĞƌŶĂƐ͕ ĐŽŶƚĞŶƚŽƌĞƐ͕ ĐƵͲ bas para o transporte a granel de azeite; Pipas de metal, em boas condições, estanques, ĐŽŵ ƉĂƌĞĚĞƐ ŝŶƚĞƌŶĂƐ ƌĞǀĞƐƟͲ das com um verniz adequado; Embalagens de metal, novas, ĞƐƚĂŶƋƵĞƐ͕ ĐŽŵ ƉĂƌĞĚĞƐ ŝŶƚĞƌͲ ŶĂƐ ƌĞǀĞƐƟĚĂƐ ĐŽŵ Ƶŵ ǀĞƌŶŝnj ĂĚĞƋƵĂĚŽ͖ ZĞĐŝƉŝĞŶƚĞƐ͕ ŐĂƌƌĂͲ ĨĂƐ ĚĞ ǀŝĚƌŽ ŽƵ ŵĂƚĞƌŝĂů ŵĂĐƌŽͲ molecular adequado.

O azeite deverá cumprir com as ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂͲ ŶŽůĠƟĐĂƐ͗ Ͳ ĞǀĞ ƚĞƌ Ƶŵ ĂƐƉĞƚŽ ůşŵƉŝĚŽ͖ Ͳ ĐŽƌ Ğ ƐĂďŽƌ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ ĐĂͲ ƌĂĐƚĞƌşƐƟĐŽƐ ĚĂ ĂnjĞŝƚŽŶĂ͘

O importador peruano deve ŽďƚĞƌ ũƵŶƚŽ ĚĂ ŝƌĞĐĐŝſŶ 'ĞŶĞͲ ƌĂů ĚĞ ^ĂůƵĚ ŵďŝĞŶƚĂů ; /' ^ Ϳ Ž ZĞŐŝƐƚŽ ^ĂŶŝƚĄƌŝŽ ĚĞ ůŝŵĞŶͲ ƚŽƐ Ğ ĞďŝĚĂƐ ĚĞ ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵͲ mano para comercializar o azeite importado. KƐ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ ƉĂƌĂ ŽďƚĞŶͲ ĕĆŽ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĨĞŝƚŽƐ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚĂ :ĂŶĞůĂ jŶŝĐĂ ĚĞ ŽŵĠƌĐŝŽ džƚĞƌŝŽƌ ;sh Ϳ͘ ĚŽĐƵŵĞŶͲ ƚĂĕĆŽ Ă ĞŶǀŝĂƌ Ġ Ă ƐĞŐƵŝŶƚĞ͗ ͻZĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĚĂ ĂŶĄůŝƐĞ İƐŝĐĂ͕ química e microbiológica do produto acabado; ͻ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ sĞŶĚĂ >ŝǀƌĞ ; s>Ϳ ŽƵ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ^ĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ •Informações sobre a rotulagem; • ŶĄůŝƐĞ ďƌŽŵĂƚŽůſŐŝĐĂ ƌĞĂůŝnjĂͲ ĚĂ ƉŽƌ Ƶŵ ůĂďŽƌĂƚſƌŝŽ ĂĐƌĞĚŝƚĂͲ ĚŽ ƉĞůŽ /ŶƐƟƚƵƚŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ĞĨĞŶƐĂ ĚĞ ůĂ ŽŵƉĞƚĞŶĐŝĂ LJ ĚĞ la Protección de la Propiedad /ŶƚĞůĞĐƚƵĂů ;/E KW/Ϳ͘

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do Produto: Todos os produtos referidos ĐŽŵŽ ΗĂnjĞŝƚĞΗ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĂũƵƐͲ tados às disposições: “azeite

www.nersant.pt

ǀŝƌŐĞŵ͟ ŽƵ ͞ĂnjĞŝƚĞ ƌĞĮŶĂĚŽ͟ ;ĐŽŶĨŽƌŵĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͖ EŽŵĞ Ğ morada do fabricante; Nome ĚŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͕ ŶŽŵĞ ĐŽŵĞƌͲ ĐŝĂů͕ ŵŽƌĂĚĂ͕ ƚĞůĞĨŽŶĞ͕ ŝĚĞŶƟĮͲ ĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶͲ ƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ŽŶͲ ĚŝĕƁĞƐ ĞƐƉĞĐŝĂŝƐ ĚĞ ĐŽŶƐĞƌͲ vação; Peso líquido ou volume do conteúdo; País de origem; >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĞŵďĂůĂŵĞŶƚŽ͘

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INTERNACIONALIZAÇÃO

QUEIJO RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

Ğ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ž K y ^d E ϮϴϯͲϭϵϳϴ͕ Ž ůĞŝƚĞ ƵƟůŝnjĂĚŽ ŶŽ ĨĂďƌŝĐŽ ĚŽƐ ƋƵĞŝũŽƐ ĚĞǀĞ ĐƵŵͲ Ɖƌŝƌ ŽƐ EşǀĞŝƐ DĄdžŝŵŽƐ ĚĞ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ Ğ ƚŽdžŝŶĂƐ ĞƐƉĞͲ ĐŝĮĐĂĚŽƐ ƉĂƌĂ Ž ůĞŝƚĞ ƉĞůĂ EŽƌŵĂ 'ĞƌĂů ƉĂƌĂ ŽŶƚĂŵŝŶĂŶͲ tes e Toxinas em Alimentos ; K y ^d E ϭϵϯͲϭϵϵϱͿ Ğ ĐŽŵ o resíduo máximo limite, para ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ŵĞĚŝĐĂŵĞŶƚŽƐ ǀĞͲ ƚĞƌŝŶĄƌŝŽƐ Ğ ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ ĞƐƚĂďĞůĞͲ cidos para o leite.

Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem As embalagens de queijo devem ŐĂƌĂŶƟƌ Ă ƉƌŽƚĞĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ Ğ ŵĂŶƚĞƌ ĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂŶŽͲ ůĠƉƟĐĂƐ͕ İƐŝĐŽͲƋƵşŵŝĐĂƐ Ğ ŵŝĐƌŽͲ biológicas.

O queijo deve cumprir todos os ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ͕ ƉƌĞͲ sentes do documento abaixo, para ser considerado apto para ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵŵĂŶŽ͗ EŽƌŵĂ ƐĂŶŝͲ ƚĄƌŝĂ ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ microbiológicos de qualidade e ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĂůŝŵĞŶͲ tos e bebidas para consumo ŚƵŵĂŶĂ ;ƉĄŐ͘ϲͿ͘ KƐ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ƉƌŽĚƵͲ tos lácteos e derivados devem ĐƵŵƉƌŝƌ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝͲ ĚŽƐ ƉĂƌĂ ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ͕ ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ŵĞĚŝĐĂŵĞŶƚŽƐ ǀĞͲ ƚĞƌŝŶĄƌŝŽƐ͕ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂŶƚĞƐ ŵŝͲ crobiológicos, metais pesados ou outros contaminantes.

KƐ ŽƉĞƌĂĚŽƌĞƐ ŶĂĐŝŽŶĂŝƐ ŝŶƚĞͲ ressados em exportar queijo ƉĂƌĂ Ž WĞƌƷ͕ ĚĞǀĞŵ͕ Ğŵ ƉƌŝŵĞŝͲ ƌŽ ůƵŐĂƌ Ğ ĂƚƌĂǀĠƐ ĚŽƐ ŝŵƉŽƌƚĂͲ dores, proceder ao registo dos ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ŶĂ ŝƌĞĐĐŝſŶ 'ĞŶĞƌĂů ĚĞ ^ĂůƵĚ ŵďŝĞŶƚĂů Ğ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ ůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ; /' ^ Ϳ do Perú. Após estarem registados no Perú e para prosseguirem com a exportação, os operadores ĚĞǀĞŵ ĐŽŶƚĂĐƚĂƌ ĂƐ ŝƌĞĕƁĞƐ ĚĞ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞͲ ƌŝŶĄƌŝĂ ĚĂ ƐƵĂ ZĞŐŝĆŽ ; ^ sZͿ͕ que lhes disponibilizarão toda a informação e documentação ŶĞͲ cessária para o efeito.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ ͻDŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ • ŝƌĞĐĐŝſŶ 'ĞŶĞƌĂů ĚĞ ^ĂůƵĚ ŵďŝĞŶƚĂů Ğ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ ůŝŵĞŶͲ ƚĂƌŝĂ ; /' ^ Ϳ ;ŚƩƉ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŝŐĞƐĂ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome e morada do fabricante; EŽŵĞ ĚŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͕ ŶŽŵĞ ĐŽͲ ŵĞƌĐŝĂů͕ ŵŽƌĂĚĂ͕ ƚĞůĞĨŽŶĞ͕ ŝĚĞŶƟͲ ĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶͲ ƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝͲ tário; Número de lote; Condições especiais de conservação; Peso líquido ou volume do conteúdo; WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ ;ƉƌĂnjŽ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͕ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝĚŽ ƉĞůŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞͿ͖ ĂͲ ta de embalamento.

PET FOOD RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

K ƉĞƚͲĨŽŽĚ Ă ĞdžƉŽƌƚĂƌ ĚĞǀĞ ĞƐƚĂƌ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ž ĞĐƌĞƚŽ ^ƵƉƌĞŵŽ EǑ ϬϭϱͲϵϴͲ '͘ ĂƐŽ Ž produto não cumpra com todos ŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ĞdžŝŐŝĚŽƐ͕ Ž ^ĞƌǀŝͲ ĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ƌĞũĞŝƚĂ Ă ĞŶƚƌĂĚĂ ĚŽ produto no país. É proibída a importação de produtos que ŝŶĐůƵĂŵ ĐĂƌŶĞ Ğ ŽƐƐŽƐ ĚĞ ŵĂŵşͲ ĨĞƌŽƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ ă ĂůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ animal, oriundos de Portugal.

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Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem As embalagens devem ser feitas ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ ŝŵƉĞƌŵĞĄǀĞŝƐ͕ ŚĞƌͲ ŵĠƟĐŽƐ Ğ ĨŽƌƚĞƐ͕ ƋƵĞ ƉƌŽƚĞũĂŵ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĂ ĐŽŶƚĂŵŝŶĂĕĆŽ ĂŵͲ biental.

ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ ŐĂƌĂŶƟƌ ƋƵĞ Ă ƉƌĞƉĂƌĂĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ĂůŝŵĞŶͲ ƚĂƌ ƉĂƌĂ ĂŶŝŵĂŝƐ ĚĞ ĞƐƟŵĂĕĆŽ ĨŽŝ ƐƵďŵĞƟĚŽ Ă Ƶŵ ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ ƉƌſͲ ƉƌŝŽ ĚĞƐƟŶĂĚŽ Ă ĂƐƐĞŐƵƌĂƌ Ă destruição de mircoorganismos ƋƵĞ ƉƌĞũƵĚŝĐĂƌŝĂŵ Ă ƐĂƷĚĞ ĂŶŝͲ mal. O produto deverá ser manipulado higienicamente e embalado em recipientes limpos ĨĞŝƚŽƐ ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ ŝŵƉĞƌŵĞĄͲ ǀĞŝƐ͕ ŚĞƌŵĠƟĐŽƐ Ğ ĨŽƌƚĞƐ͕ ƋƵĞ ƉƌŽƚĞũĂŵ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĂ ĐŽŶƚĂŵŝͲ nação ambiental.

ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͘ ŶƚĞƐ ĚĂ ĞdžƉŽƌƚĂͲ ĕĆŽ͕ Ġ ĂĐŽŶƐĞůŚĄǀĞů ĂŽ ĞdžƉŽƌͲ ƚĂĚŽƌ ŝĚĞŶƟĮĐĂƌ Ğ ŶŽŵĞĂƌ Ƶŵ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŶƚĞ ůŽĐĂů ŽƵ ĚŝƐƚƌŝďƵŝͲ ĚŽƌͬŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ ĞdžĐůƵƐŝǀŽ ŶŽ Perú. Aquando da entrada do produto no Perú, pode ser necessário apresentar: ͻ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ sĞŶĚĂ >ŝǀƌĞ ; s>Ϳ ;ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ŽƌŝŐŝŶĂůͿ ĞŵŝͲ ƟĚŽ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͖ ͻ ſƉŝĂ ĚŽ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ZĞŐŝƐƚŽ ĐŽŶĐĞĚŝĚŽ ƉĞůŽ ^ E ^ ͖ • ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŶĄůŝƐĞ ĚŽ WƌŽͲ duto.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem •Nome comercial do produto; Nome do produtor, importador Ğ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĚŽƌ͖ &ſƌŵƵůĂ ƋƵĂůŝƚĂͲ ƟǀĂ Ğ ƋƵĂŶƟƚĂƟǀĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕƁĞƐ͕ ĐŽŶƚƌĂͲŝŶĚŝĐĂĕƁĞƐ Ğ ĚŽƐĂŐĞŵ ƌĞĐŽŵĞŶĚĂĚĂ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĨĂďƌŝĐĂͲ ção e data de validade; /ŶĚŝĐĂĕĆŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ƌĞŐŝƐƚŽ ĚŽ ^ E ^ ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ especiais de armazenamento ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͖ ĞǀĞ ƐĞƌ ŝŶĚŝĐĂĚĂ Ă ŵĞŶĕĆŽ ͞DĂŶƚĞƌ ĨŽƌĂ ĚŽ ĂůĐĂŶͲ ce das crianças”.

www.nersant.pt


MOLHOS E CONDIMENTOS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

EĆŽ ƐĆŽ ĂĐĞŝƚĞƐ ŵŽůŚŽƐ Ğ ĐŽŶĚŝͲ mentos que não tenham data de validade e registo sanitário.

Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem No Perú, as embalagens de molhos mais comercializadas são ĨĂďƌŝĐĂĚĂƐ Ğŵ W d͕ ǀŝĚƌŽ͕ ƐĂƋƵĞͲ ƚĂƐ Ğ ĚŽLJͲƉĂĐŬƐ͘ Ɛ ĞƐƉĞĐŝĂƌŝĂƐ são comercializadas sobretudo em frascos.

Os molhos e condimentos ĚĞǀĞŵ ĐƵŵƉƌŝƌ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĐƌŝƚĠͲ rios microbiológicos, presentes ĚŽ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ĂďĂŝdžŽ͕ ƉĂƌĂ ƐĞͲ rem considerados aptos para ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵŵĂŶŽ͗ EŽƌŵĂ ƐĂŶŝͲ ƚĄƌŝĂ ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ microbiológicos de qualidade e ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĂůŝŵĞŶͲ ƚŽƐ Ğ ďĞďŝĚĂƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵͲ ŵĂŶŽ ;ƉĄŐ͘ϭϳ Ğ ϭϴͿ͘

ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ em Portugal. WĂƌĂ ĞdžƉŽƌƚĂƌ ƉĂƌĂ Ž WĞƌƷ Ġ ŶĞͲ ĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ĂŝŶĚĂ͕ ŽďƚĞƌ Ƶŵ ĞƌƟͲ ĮĐĂĚŽ ĚĞ sĞŶĚĂ >ŝǀƌĞ ; s>Ϳ ĚŽ país de origem do produto.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem • Nome do produto: No rótulo ĚĂƐ ĞƌǀĂƐ ĂƌŽŵĄƟĐĂƐ ŶƵŵĂ ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ŶĆŽ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă Ϯй Ğŵ peso, isolada ou misturada nos alimentos deve constar o nome: Η ƌǀĂƐ ĂƌŽŵĄƟĐĂƐΗ ŽƵ ΗŵŝƐƚƵƌĂƐ ĚĞ ĞƌǀĂƐ ĂƌŽŵĄƟĐĂƐΗ͖ EŽ ƌſƚƵůŽ ĚĞ ĞƐƉĞĐŝĂƌŝĂƐ Ğŵ ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ŶĆŽ ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă Ϯй Ğŵ ƉĞƐŽ͕ ŝƐŽůĂͲ da ou misturada nos alimentos ĚĞǀĞ ĐŽŶƐƚĂƌ Ž ŶŽŵĞ͗ Η^ƉŝĐĞΗ͕ "especiarias" ou "misturas de especiarias". Nome e morada do fabricante; Nome do importador, ŶŽŵĞ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͕ ŵŽƌĂĚĂ͕ ƚĞůĞĨŽͲ ŶĞ͕ ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ ĞƐƉĞĐŝĂŝƐ ĚĞ ĐŽŶͲ servação; Peso líquido ou volume

ĚŽ ĐŽŶƚĞƷĚŽ͖ WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĞŵďĂůĂŵĞŶƚŽ͗ Ɛ ĚĂƚĂƐ devem ser escritas em sistema ŐƌĞŐŽƌŝĂŶŽ͕ ŝĂͬDġƐͬ ŶŽ ŽƵ DġƐ ͬ ŝĂͬ ŶŽ͘ :ƵŶƚŽ ă ĚĂƚĂ ĚĞǀĞ ĐŽŶƐƚĂƌ͗ Η ŵďĂůĂĚŽ ĞŵΗ ŽƵ Η ĂƚĂ da embalagem".

ARROZ E FARINHA RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

A farinha a exportar para o Perú, ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĞŶƌŝƋƵĞĐŝĚĂ ĐŽŵ ŽƐ ƐĞͲ ŐƵŝŶƚĞƐ ŵŝĐƌŽŶƵƚƌŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ĂĐŽƌͲ ĚŽ ĐŽŵ Ž ZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽ EǑ Ϯϴϯϭϰ͗ &ĞƌƌŽ ;ϱϱ ŵŐͬŬŐͿ͖ dŝĂŵŝŶĂ ;ϱ ŵŐͬŬŐͿ͖ ZŝďŽŇĂǀŝŶĂ ;ϰ ŵŐͬŬŐͿ͖ EŝĂĐŝŶĂ ;ϰϴ ŵŐͬŬŐͿ͖ ĐŝĚŽ ĨſůŝĐŽ ;ϭ͘Ϯ ŵŐͬŬŐͿ͘ ĨĂƌŝŶŚĂ ŶĆŽ ĚĞǀĞ ĐŽŶƚĞƌ ŵĂŝƐ ĚĞ ϭϱй ĚĞ ŚƵŵŝĚĂĚĞ͘ K ĂƌƌŽnj ŝŵƉŽƌƚĂĚŽ ŶŽ WĞƌƷ Ġ͕ ĚĞƐĚĞ ϭϵϵϭ͕ ƐŽďƌĞƚĂdžĂĚŽ ƐŽďƌĞ Ž ǀĂůŽƌ ĚĂ ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ;ĚĞǀŝĚŽ ĂŽƐ subsídios concedidos nos países ĞdžƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐͿ͘

www.nersant.pt

Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem As embalagens da farinha e do ĂƌƌŽnj ĚĞǀĞŵ͗ ^ĂůǀĂŐƵĂƌĚĂƌ ĂƐ ƋƵĂůŝĚĂĚĞƐ ŚŝŐŝĠŶŝĐĂƐ͕ ŶƵƚƌŝĐŝŽͲ ŶĂŝƐ Ğ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ ĚŽ ĂůŝŵĞŶƚŽ͖ EĆŽ ĚĞǀĞŵ ƚƌĂŶƐŵŝƟƌ ĂŽ ƉƌŽĚƵƚŽ substâncias tóxicas, odores ou ĂƌŽŵĂƐ ĚĞƐĂŐƌĂĚĄǀĞŝƐ͖ YƵĂŶĚŽ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ Ġ ĞŵďĂůĂĚŽ Ğŵ ƐĂĐŽƐ͕ ĞƐƚĞƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ůŝŵƉŽƐ͕ ƌĞƐŝƐƚĞŶͲ tes e selados corretamente.

O Centro de Estudios en ůŝŵĞŶƚĂĐŝſŶ LJ EƵƚƌŝĐŝſŶ ; E EͿ Ġ Ž ŽƌŐĂŶŝƐŵŽ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů ƉĞůĂ ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŝŶƐƉĞĕƁĞƐ ƉĞƌŝſĚŝͲ cas, amostragens e análises da farinha e do arroz importados. A amostragem da farinha deve ser ƌĞĂůŝnjĂĚĂ Ğŵ ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ƐƵĮĐŝĞŶͲ ƚĞ ƉĂƌĂ ƐĞƌ ƐƵďŵĞƟĚĂ Ă ĂŶĄůŝƐĞƐ İƐŝĐĂƐ͕ ƋƵşŵŝĐĂƐ Ğ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝͲ cas.

Para exportar farinha e arroz para Ž WĞƌƷ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂͲ ĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͕ ƵŵĂ ůŝĐĞŶĕĂ ĮƚŽƐƐĂͲ ŶŝƚĄƌŝĂ Ğ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ em Portugal. EŽ ĐĂƐŽ ĚĂ ĨĂƌŝŶŚĂ Ġ ĂŝŶĚĂ ĞdžŝŐŝĚŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞ͕ em relação aos requisitos de ĨŽƌƟĮĐĂĕĆŽ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝĚŽƐ ŶŽ ZĞͲ ŐƵůĂŵĞŶƚŽ EǑ Ϯϴϯϭϰ͘ Os produtos serão inspecionados ă ĞŶƚƌĂĚĂ ĚŽ WĞƌƷ ƉĞůŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ͘ ^ĞƌĄ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌ Ă ůŝĐĞŶĕĂ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĞdžƉŽƌͲ ƚĂĕĆŽ Ğ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄͲ rio.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ • ĞŶƚƌŽ ĚĞ ƐƚƵĚŝŽƐ ĞŶ ůŝŵĞŶͲ ƚĂĐŝſŶ LJ EƵƚƌŝĐŝſŶ ; E EͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome e morada do fabricante; Nome do importador, nome comercial, morada, telefone, ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ZĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ especiais de conservação; Peso líquido ou volume do conteúdo; WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĞŵďĂůĂŵĞŶͲ to.

ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ &ĂƌŝŶŚĂ͗ Os cereais que contenham ŐůƷƚĞŶ͕ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ƚƌŝŐŽ͕ ĐĞŶͲ ƚĞŝŽ͕ ĐĞǀĂĚĂ͕ ĂǀĞŝĂ͕ ĞƐƉĞůƚĂ Ğ ƉƌŽͲ dutos derivados desses, devem ser declarados como tal; Indicar ŶŽ ƌſƚƵůŽ ŽƐ ŵŝĐƌŽŶƵƚƌŝĞŶƚĞƐ ĂĚŝͲ ĐŝŽŶĂĚŽƐ Ğ ĂƐ ƋƵĂŶƟĚĂĚĞƐ͘

;ŚƩƉ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƉŽƌƚĂů͘ŝŶƐ͘ŐŽď͘ƉĞͬĞŶͬĐĞŶĂŶͿ

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INTERNACIONALIZAÇÃO

DOCES, COMPOTAS E SUMOS DE FRUTAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

KƐ ĚŽĐĞƐ Ğ ĐŽŵƉŽƚĂƐ ƐĆŽ ƌĞŐƵͲ lados pela Norma del Codex ƉĂƌĂ ůĂƐ ŽŶĮƚƵƌĂƐ͕ :ĂůĞĂƐ LJ DĞƌŵĞůĂĚĂƐ ; K y ^d E ϮϵϲͲϮϬϬϵͿ͘ KƐ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ ƐĆŽ ƌĞŐƵůĂͲ ĚŽƐ ƉĞůĂ EŽƌŵĂ 'ĞŶĞƌĂů ĚĞů ŽĚĞdž ƉĂƌĂ ƵŵŽƐ ;:ƵŐŽƐͿ LJ EĠĐƚĂƌĞƐ ĚĞ &ƌƵƚĂƐ ; K y ^d E ϮϰϳͲϮϬϬϱͿ͘

Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Embalagem EŽ WĞƌƷ͕ ĂƐ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ŵĂŝƐ ƵƟůŝͲ zadas nos doces e compotas são as ĚĞ ǀŝĚƌŽ Ğ ĂƐ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ Ğŵ ĚŽLJͲ ƉĂĐŬ͘ EŽƐ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ͕ ĂƐ ĞŵďĂͲ ůĂŐĞŶƐ ŵĂŝƐ ƵƟůŝnjĂĚĂƐ ƐĆŽ ĂƐ ĨĂďƌŝĐĂĚĂƐ Ğŵ W d ;ϯ ůƚ͕ Ϯ͘Ϯϱ ůƚ͕ ϭ͘ϳϱ ůƚ͕ ϭ͘ϱ ůƚ Ğ ϭ ůƚͿ Ğ Ğŵ dĞƚƌĂ WĂŬ ;ϭ ůƚ Ğ ϱϬϬ ŵůͿ͘

KƐ ĚŽĐĞƐ Ğ ĐŽŵƉŽƚĂƐ ĚĞǀĞŵ ĐƵŵͲ Ɖƌŝƌ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝͲ cos, presentes do documento abaixo, para ser considerado apto para consumo humano: Norma ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ microbiológicos de qualidade e segurança sanitária de alimentos e bebidas para consumo humano, ;ƉĄŐƐ͘ϭϬ͕ ϭϭ Ğ ϮϭͿ͘ Os sumos de fruta devem cumprir ĐŽŵ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ ŽƌŐĂŶŽůĠƟĐĂƐ ĚĂͬƐ ĨƌƵƚĂͬƐ Ă ƋƵĞ ĚŝnjĞŵ ƌĞƐƉĞŝƚŽ͘

Para exportar doces, compotas e sumos de fruta para o Perú, o exportador deverá solicitar junto da ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄͲ ƌŝŽ ŶŽ ƋƵĂů ƐĞ ĐĞƌƟĮĐĂ ƋƵĞ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ Ġ ĂĚĞƋƵĂĚŽ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵŵŽ humano e está em conformidade com os regulamentos sanitários. Os ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĞŵŝƟĚŽƐ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů devem estar em língua espanhola. A tradução, deverá ser realizada por ƵŵĂ ĞŶƟĚĂĚĞ ŽƵ ƉĞƐƐŽĂ ŽĮĐŝĂůͲ mente credenciada.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome Ğ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ ĂĚŽƐ ĚŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ZĞŐŝƐͲ to sanitário; Condições especiais de ĐŽŶƐĞƌǀĂĕĆŽ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ ŽƵ ǀŽůƵͲ me do conteúdo; País de origem; >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ ĂƚĂ de embalamento. ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ ŽĐĞƐ Ğ ĐŽŵƉŽƚĂƐ ͻEŽŵĞ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ʹ ĞǀĞ ƌĞĨĞͲ ƌŝƌͲƐĞ ĂƐ ƉĂůĂǀƌĂƐ ŽĐĞ͕ ŽŵƉŽƚĂ ŽƵ 'ĞůĞŝĂ͖ WŽĚĞ ĨĂnjĞƌͲƐĞ ƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ ĂŽ conteúdo do produto, por exemplo: Η&ĞŝƚŽ ĐŽŵ y Ő ĚĞ ĨƌƵƚĂ ƉŽƌ ϭϬϬ Ő͕͟ ΗƚĞŽƌ ĚĞ ĂĕƷĐĂƌ ƚŽƚĂů ĚĞ y Ő ƉŽƌ 100 g". ^ƵŵŽƐ ĚĞ &ƌƵƚĂ ͻ^ƵŵŽ ĚĞ ĨƌƵƚĂ͕ ŶĠĐƚĂƌ͕ ĐƵũŽ

ƉƌĞƉĂƌĂĚŽ ĐŽŶƚĞŶŚĂ ŵĂŝƐ ĚĞ ϱϬй de fruta, deve ser rotulado como ͞ĐŽŶĐĞŶƚƌĂĚŽ͖͟ ^ĞŵƉƌĞ ƋƵĞ ƐĞũĂŵ adicionados açúcares ao produto, ĚĞǀĞ ŵĞŶĐŝŽŶĂƌͲƐĞ͕ ĂƉſƐ Ž ŶŽŵĞ do sumo, a menção “açúcares adicionados”; Os sumos de várias fƌƵƚĂƐ͕ ĚĞǀĞŵ ĚĞƐŝŐŶĂƌͲƐĞ ĚĞ ĂĐŽƌͲ do com a proporção de fruta em ordem descendente; Na lista de ingredientes devem ser declaradas todas as susbstâncias adicionadas ao sumo.

REFEIÇÕES PRONTAS E SOBREMESAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^

EĆŽ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽ͘

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Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^

ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome e morada do fabricante; Nome do importador, nome comercial, morada, telefone, ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ZĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ especiais de conservação; Peso líquido ou volume do conteúdo; WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ ŝŶŐƌĞͲ dientes; Informação nutricional de acordo com as diretrizes sobre ZŽƚƵůĂŐĞŵ EƵƚƌŝĐŝŽŶĂů ; ͬ'> ϮͲϭϵϴϱͿ Ğ ĂƐ ĚŝƌĞƚƌŝnjĞƐ ƉĂƌĂ Ž hƐŽ ĚĞ ĞĐůĂƌĂĕƁĞƐ ĚĞ WƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞƐ EƵƚƌŝĐŝŽŶĂŝƐ ; ͬ'> ϮϯͲϭϵϵϳͿ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĞŵďĂͲ lamento: As datas devem ser escritas em sistema gregoriano, ŝĂͬDġƐͬ ŶŽ ŽƵ DġƐͬ ŝĂͬ ŶŽ͘ :ƵŶƚŽ ă ĚĂƚĂ ĚĞǀĞ ĐŽŶƐƚĂƌ͗ Η ŵͲ ďĂůĂĚŽ ĞŵΗ ŽƵ Η ĂƚĂ ĚĂ embalagem".

Ɛ ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ Ğ ĂƐ ƐŽďƌĞͲ mesas devem cumprir todos os ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ͕ ƉƌĞƐĞŶͲ tes do documento abaixo, para ƐĞƌ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽ ĂƉƚŽ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵͲ mo humano: Norma sanitária ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽͲ ďŝŽůſŐŝĐŽƐ ĚĞ ƋƵĂůŝĚĂĚĞ Ğ ƐĞŐƵͲ ƌĂŶĕĂ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĂůŝŵĞŶƚŽƐ Ğ ďĞͲ bidas para consumo humano ;ƉĄŐƐ ϲ͕ ϳ Ğ ϭϵͿ͘

ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͘ KƐ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĞŵŝƟĚŽƐ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů ĚĞǀĞŵ ĞƐƚĂƌ Ğŵ ůşŶŐƵĂ ĞƐƉĂŶŚŽůĂ͘ ƚƌĂͲ dução, deverá ser realizada por ƵŵĂ ĞŶƟĚĂĚĞ ŽƵ ƉĞƐƐŽĂ ŽĮĐŝĂůͲ mente credenciada.

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

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INTERNACIONALIZAÇÃO

VEGETAIS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^ ^ ^W ^ ^W W W

Ğ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐ ŶŽƌŵĂƐ ĚŽ Codex Alimentarius, os níveis ĚĞ ƌĞƐşĚƵŽƐ ĚĞ ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ͕ ŶŽƐ vegetais, não devem exceder os ůŝŵŝƚĞƐ ŵĄdžŝŵŽƐ ĚĞĮŶŝĚŽƐ ŝŶͲ ternacionalmente. DĂŝƐ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ͗ ŝƌĞƟǀĂ ĚŽ ŽŶƐĞůŚŽ ĚĞ Ϯϳ ĚĞ EŽǀĞŵďƌŽ ĚĞ ϭϵϵϬ ƌĞůĂƟǀŽ ă ĮdžĂĕĆŽ ĚĞ limites máximos de resíduos de ƉĞƐƟĐŝĚĂƐ ŶŽƐ Ğ ƐŽďƌĞ ĚĞƚĞƌŵŝͲ nados produtos de origem ǀĞŐĞƚĂů͕ ŝŶĐůƵŝŶĚŽ ĨƌƵƚĂƐ Ğ ƉƌŽͲ ĚƵƚŽƐ ŚŽƌơĐŽůĂƐ ;ϵϬͬϲϰϮͬ Ϳ͘

Z Yh/^/dK^ D > ' D

REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E

CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^ O ^ s/^

ENTIDADES RESPONSÁ VEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K Z ^WKE E^ s

ZKdh> ' D

ROTULAGEM >/D Ed Z

NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^ ^^ Z Z/ ^

REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^ ͬ>/ E / D

Embalagem KƐ ǀĞŐĞƚĂŝƐ͕ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĂƉƌĞͲ ƐĞŶƚĂĚŽƐ Ğŵ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ŶŽͲ ǀĂƐ͕ ůŝŵƉĂƐ͕ ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂů ĂĚĞͲ quado para a boa conservação e transporte do produto. As ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ĚĞǀĞŵ ĞƐƚĂƌ ƐĞůĂͲ das ou cosidas mecanicamente.

KƐ ǀĞŐĞƚĂŝƐ ĨƌĞƐĐŽƐ Ğ ĐŽŶŐĞůĂͲ dos devem cumprir todos os ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ͕ ƉƌĞͲ sentes do documento abaixo, para ser considerado apto para ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵŵĂŶŽ͗ EŽƌŵĂ ƐĂŶŝͲ ƚĄƌŝĂ ƋƵĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ ŽƐ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ microbiológicos de qualidade e ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ĚĞ ĂůŝŵĞŶͲ ƚŽƐ Ğ ďĞďŝĚĂƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵͲ ŵĂŶŽ ;ƉĄŐ͘ ϭϴ Ğ ϭϵͿ͘

ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĮͲ ƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͕ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞͲ ĕĆŽͲ'ĞƌĂů ĚĞ ůŝŵĞŶƚĂĕĆŽ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů ƋƵĞ ƐĞ ĚĞƐƟŶĂ Ă ĂĐŽŵƉĂŶŚĂƌ Ă exportação dos vegetais para o WĞƌƷ͘ K ĞdžƉŽƌƚĂĚŽƌ ĚĞǀĞƌĄ ĐŽŶͲ tactar os serviços regionais ĞdžĞĐƵƚŽƌĞƐ ĚŽƐ ĐŽŶƚƌŽůŽƐ ŽĮͲ ciais e solicitar a sua emissão ĐŽŵ ƵŵĂ ĂŶƚĞĐĞĚġŶĐŝĂ ŵşŶŝŵĂ de dois dias úteis. Para exportar produtos vegetais ƉĂƌĂ ƉĂşƐĞƐ ƚĞƌĐĞŝƌŽƐ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄͲ rio o preechimento de um &ŽƌŵƵůĄƌŝŽ ĚĞ ŝŶƚĞŶĕĆŽ ĚĞ ĞdžͲ ƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞĮŶŝĚŽ ƉĂƌĂ Ž ĞĨĞŝƚŽ Ğ ĚĞŵĂŝƐ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ ŶĞĐĞƐͲ ͲƐĄƌŝĂ ũƵŶƚŽ ĚĂ ' s͘

• ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ •^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŐƌĂƌŝĂ ;^ E ^ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬ​ͬǁǁǁ͘ƐĞŶĂƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͬͿ •DŝŶŝƐƚĞƌŝŽ ĚĞ ^ĂůƵĚ ;ǁǁǁ͘ŵŝŶƐĂ͘ŐŽď͘ƉĞͿ

REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Rotulagem ͻ ƟƋƵĞƚĂ ĐŽŵ ƚƌĂĚƵĕĆŽ Ğŵ espanhol; Nome do produto; Nome e morada do fabricante; Nome do importador, nome comercial, morada, telefone, ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞ ;Zh Ϳ͖ EƷŵĞƌŽ ĚĞ ůŽƚĞ͖ ZĞŐŝƐƚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ͖ WĞƐŽ líquido ou volume do conteúdo; WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ ĂƚĂ ĚĞ ĞŵďĂͲ lamento. ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ sĞŐĞƚĂŝƐ ĐŽŶŐĞůĂĚŽƐ •Instruções para confeção do ƉƌŽĚƵƚŽ ;ƐĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͖ ŽŶĚŝͲ ções de congelação; Necessário Ă ŝŶĚŝĐĂĕĆŽ ĚĞ ͞ƉƌŽĚƵƚŽ ĐŽŶŐĞͲ ůĂĚŽ͖͟ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ ;ƉƌĂnjŽ de validade, estabelecido pelo ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞͿ͘

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FEVEREIRO 2018

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