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Novembro 2018 | Ano IV | N.º 38
Nelson de Souza, Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão no NERSANT Business 2018
“O Ribatejo é uma das regiões que maior taxa de crescimento tem em matéria de absorção de fundos comunitários”
Arqueoscallabis: quando o património histórico se torna um negócio
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ÍNDICE
07 Novembro 2018 | Ano |V | N.º 38
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL Notícias Poder Local TRIGÉNIUS a crescer na área do marketing digital Gotik Gin vence Prémio Intermarché Produção Nacional na categoria de Produtos Transformados
INFORMAÇÃO E APOIO
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Comissão Europeia: 172 milhões de euros para promover os produtos agroalimentares europeus dentro e fora da UE
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Portugal Ventures abre a primeira edição da Call for Tourism
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Programa LIFE: Estados-Membros vão beneficiar de cerca de 250 milhões de euros em investimentos para o ambiente, natureza e ação climática
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Dia da Igualdade Salarial: Declaração do primeiro vice-presidente Frans Timmermans e das comissárias Marianne Thyssen e Vera Jourová
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Empresas passam a ter de assegurar salário igual para trabalho igual
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VIVER O TEJO Viver o Tejo promove gratuitamente empresas do setor do turismo da região
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO Notícias EntoGreen é uma das vencedoras do Prémio Born From-Knowledge (BfK), da ANI Arqueoscallabis: Quando o património histórico se torna um negócio
INTERNACIONALIZAÇÃO Notícias
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Nelson de Souza, Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão no NERSANT Business 2018: “O Ribatejo é uma das regiões que maior taxa de crescimento tem em matéria de absorção de fundos comunitários”
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Fravizel já exporta para 40 países
34 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt
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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt
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Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RENOVA LANÇA NOVA GAMA DE LENÇOS DE PAPEL
Editorial
Ribatejo Invest
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everá ser aprovado no final do mês o orçamento de estado para 2019. Um orçamento que, do ponto de vista das empresas, ficou muito aquém do esperado e do necessário, contribuindo para que se adensem as preocupações de todos os empresários. Não se vislumbram para já, nas propostas de alterações que têm sido apresentadas, qualquer medida que vise aliviar a carga fiscal cobrada às empresas, ou que pretenda estimular ou apoiar a atividade empresarial. Muito pelo contrário, é já certo um novo aumento dos custos das empresas, por via dos impostos indiretos. No entanto, uma das maiores preocupações que temos sentido por parte das empresas incide na fatura energética que, nos últimos meses, sofreu uma subida vertiginosa. As empresas que estão a negociar novos contratos estão a sofrer aumentos significativos na fatura elétrica, que podem ser na ordem dos 20% a 40%. Só entre 10 de agosto e 10 de setembro o preço da energia para o quarto trimestre aumentou 18%, estando agora nos 77,4 euros por megawatt hora, um dos níveis mais altos de sempre. É expectável, que mais tarde ou mais cedo, estes aumentos venham a generalizar-se. Sabemos que vários fatores concorrem para esta situação que já compromete a sobrevivência de muitas empresas. Não é possível ao nosso tecido empresarial suportar um novo agravamento de custos. Neste momento, já há empresas onde a fatura energética é superior aos custos salariais. Do governo português espera-se uma atitude proativa e que, à semelhança do governo espanhol, procure encontrar medidas que possam mitigar os efeitos de uma previsível alta de preços no mercado da eletricidade.
Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da Nersant
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A empresa ribatejana Renova preparou com cuidado o regresso às aulas, tendo lançado uma gama de lenços de papel inspiradora que celebra a alegria da escola. A gama Renova School está disponível em dois formatos complementares: lenços de bolso em embalagens compactas e caixas de lenços faciais, para o dia-a-dia. Ilustrações exclusivas e coloridas, com lápis e pincéis, tintas e gobelets, geometria, música ou desporto e até mesmo com efeito ardósia retro, onde podem escrever com giz, os lenços Renova School estão disponíveis em packs de seis pacotinhos e caixas de 70 lenços, nos hipers e supermercados de todo o país ou na loja online da marca, em https://www.myrenova.com/t/shop_sexy_paper.
SEROLF PROMOVEU DIA ABERTO A Serolf, empresa dedicada ao fornecimento de produtos nas áreas de rolamentos, hidráulica, pneumática e transmissões, promoveu no passado dia 12 de outubro, o seu Dia Aberto, tendo convidado os seus clientes, parceiros e fornecedores a visitar as instalações da empresa, situadas na zona industrial de Tomar. No seu Open Day, promovido em parceria com os seus parceiros de negócio 3M e Milwaukee, a empresa levou a efeito demonstrações em diversos setores de mercado, tais como instaladores, serralharia, metalomecânica, carpintaria, mecânica auto e construção civil, tendo sido apresentadas diversas novidades. O balanço do seu Dia Aberto, divulgou a Serolf, foi bastante positivo. Situada na zona industrial de Tomar, na Madalena, a empresa assume-se como o parceiro da indústria há mais de duas décadas, tendo, ao longo da sua experiência, sabido sempre responder às necessidades dos seus clientes, alargando não só a gama de produtos que comercializa, mas também as áreas de atuação. De referir que a empresa, para além do fornecimento de produtos, dedica-se também à consultoria, projeto e formação em instalação e manutenção dos referidos equipamentos industriais.
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DIGITAL7 INAUGURA NOVAS INSTALAÇÕES A DIGITAL7, empresa vocacionada para a produção audiovisual, design e marketing digital com sede em Abrantes, acaba de inaugurar as suas novas instalações, no Rossio ao Sul do Tejo. A empresa está a crescer, pelo que foi necessária esta expansão. “Após alguns meses de esforço e sobretudo muita ambição e dedicação, conseguimos um espaço que reúne as condições necessárias para receber melhor o cliente. Não foi um processo fácil mas se o fosse não teria o mesmo gosto com toda a certeza”, comunicou a empresa na sua página oficial, referindo-se à inauguração, que aconteceu no final de setembro. As novas instalações, informou ainda, relacionaram-se com a necessidade de expansão da empresa, que tem vindo a crescer ao longo dos tempos. “Alargámos os nossos horizontes, investimos na nossa terra, construímos um espaço acolhedor, jovem, e cheio de boas energias. Gostaríamos de agradecer a todos os que por aqui passaram no passado dia 24 de setembro e que partilharam connosco este marco tão importante na nossa história, estando presente na inauguração deste novo espaço. Prometemos o mesmo profissionalismo que nos caracteriza,
a mesma ambição e o mesmo cuidado no seu atendimento. Obrigado pelo apoio de todos!”, declarou a empresa. Entre os convidados, estiveram presentes, a convite da DIGITAL7, os vereadores Manuel Valamatos e Luís Dias, da Câmara Municipal de Abrantes. De referir que a DIGITAL7 é um projeto das
irmãs e empreendedoras Raquel e Rute Fernandes, que conta com a colaboração de Cátia Cardoso. A empresa surge agora com uma loja renovada e apetrechada para os desafios vindouros, agora localizada na Avenida Dr. António Augusto da Silva Martins, no coração do Rossio ao Sul do Tejo.
MITSUBISHI FUSO TRUCK É ANFITRIÃ DAS 24 HORAS DE LOGÍSTICA 2019
Depois da base logística do grupo Os Mosqueteiros, em Alcanena, será novamente o distrito de Santarém o palco das 24 Horas de Logística, nos dias 18 e 19 de maio do próximo ano, perspetivando-se que venha a ser mais uma grande edição desta competição/ação de formação que traz os logísticos e a logística dos bastidores para a linha da frente. A Mitsubishi Fuso abraçou prontamente o desafio de abrir as suas portas à comunidade logística e ser anfitriã da 14.ª edição das 24 Horas de Logística. As 24 Horas de Logística são um evento anual organizado pela Sfori, em parceria com a Supply Chain Magazine. O evento consiste numa ação de formação em formato competição entre equipas de diversas empresas durante 24 horas consecutivas, e é composto por múltiplas provas práticas e teóricas alusivas às cadeias de abastecimentos. A edição anterior ocorreu em maio deste ano e estabeleceu o número recorde de 41 provas na plataforma logística do Intermarché, em Alcanena.
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CEM POR CENTO E NUTRICIONISTA ANA BRAVO PARCEIROS DE NEGÓCIO A nutricionista Ana Bravo apresentou a sua nova linha de produtos alimentares Cem Porcento By Ana Bravo, criada em parceria com a Cem Porcento, marca da empresa ribatejana Ignoramus, com sede em Samora Correia. Tudo começou com uma receita de família, umas bolachas crocantes que foram passando de geração em geração. A partir daí, juntando sinergias e experiências, Ana Bravo e a Cem Porcento desenvolveram mais alguns produtos, continuando outros
tantos a ser testados. Desde granolas, a quinoas com diferentes sabores, prontas a preparar, muitas são as opções e chegarão novidades todos os meses. Esta linha de produtos oferece ingredientes de elevada qualidade, em misturas sem adição de açúcar, com teor reduzido de sal e com gorduras essenciais. O valor nutritivo desta gama de produtos é o seu ponto forte, pois a aposta é feita em soluções com elevado teor vitamínico e mineral e de fibras alimentares.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Orçamento do Estado para 2019 marcado por crescimento inclusivo e sustentado O Ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que o Orçamento do Estado para 2019 tem um “enquadramento macroeconómico que se continua a caracterizar por um crescimento inclusivo e sustentado” após 19 trimestres de crescimento. Na apresentação do Orçamento do Estado para 2019, em Lisboa, o Ministro destacou que Portugal vai atingir no próximo ano um saldo orçamental muito próprio do equilíbrio, com um valor abaixo dos 0,2%, e que continuará a promover um “crescimento equilibrado, robusto e sustentável”, marcado por aumentos da produtividade e dos salários e por um crescimento económico com convergência com a zona euro. “O Orçamento do Estado para 2019 promove uma trajetória de consolidação orçamental, com menos défice orçamental, mais poupança e menos dívida”, acrescentou Mário Centeno, sublinhando que o investimento público vai voltar a crescer e atingir 2,3% do PIB. O Ministro realçou que o crescimento em 2019 será inclusivo porque continuará a ter origem no mercado de trabalho, uma vez que “os portugueses têm mais e melhores oportunidades no mercado de trabalho”, depois da criação de 377.500 postos de trabalho desde o início da legislatura e da redução da taxa de desemprego de 12,4% em 2015 para 6,3% em 2019.
CREDIBILIDADE DA POLÍTICA ORÇAMENTAL PORTUGUESA Mário Centeno destacou que o Governo tem cumprido os objetivos que estavam definidos no início da legislatura e que os bons resultados alcançados em todos os indicadores – economia, mercado de trabalho e orçamentais – permitiram “uma extraordinária redução dos custos de financiamento na economia portuguesa, beneficiando famílias, empresas e o Estado”. “O cumprimento das metas a que nos propusemos e a credibilidade que trouxemos à política orçamental portuguesa” foram essenciais para que a confiança em Portugal nos mercados internacionais “esteja em níveis máximos deste século”. O Orçamento do Estado para 2019 “é um exercício de escolhas que têm como objetivo o reforço do crescimento económico e a convergência com a União Europeia, conjugados com o equilíbrio
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das contas públicas”, disse o Ministro, acrescentando a previsão de que a dívida pública será reduzida para 118,5% do PIB, comparada com os mais de 128% que se registavam em 2015.
MEDIDAS PARA AS FAMÍLIAS E PRESTAÇÕES SOCIAIS O Ministro das Finanças referiu que o Orçamento do Estado para 2019 “finaliza a reforma do IRS iniciada em 2018, aumenta o mínimo de existência e traz mais proteção social”, destacando a importância do desenvolvimento da Prestação Social para a Inclusão, “especialmente efetiva e virada para a redução da pobreza daqueles que mais dificuldade têm na sua inclusão na economia e sociedade”. No conjunto das propostas, o Orçamento prevê uma redução superior a mil milhões de euros no IRS e um aumento do conjunto de prestações sociais superior a 3500 milhões de euros. Mário Centeno destacou ainda medidas como o reforço do abono de família e os incentivos à habitação, com programas como o Primeiro Direito.
ESTABILIDADE FISCAL PARA AS EMPRESAS E CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO “Estabilidade fiscal e melhores condições para as empresas cumprirem as suas obrigações fiscais” são as principais prioridades do Orçamento do Estado no capítulo das empresas, com Mário Centeno a destacar a dispensa da obrigatoriedade de entrega do Pagamento Especial por Conta. Há ainda medidas “muito significativas na valorização do interior”, como a redução da taxa do IRC como contrapartida da criação de emprego no interior. “As empresas mais pequenas têm também espaço no Orçamento do Estado, com o reforço dos incentivos à capitalização e reinvestimento de lucros”, acrescentou Mário Centeno, sublinhando o impacto muito significativo que a capitalização interna das empresas teve no passado. O Ministro afirmou também que a melhoria das condições de financiamento prosseguirá em 2019 “porque este Governo teve desde o início um foco muito significativo na estabilização do sistema financeiro”.
ADMINISTRAÇÃO E EMPREGO PÚBLICO O Orçamento do Estado para 2019 man-
tém “a linha de recuperação de direitos” na administração e emprego público, terminando as proibições de valorizações remuneratórias, sejam através de progressões ou promoções. Mário Centeno disse que estas medidas são muito importantes para o reconhecimento do mérito na administração pública e nos incentivos e criação de bons ambientes de trabalho, “propícios à inovação e eficiência na gestão”. O Ministro destacou ainda o objetivo de apostar na renovação e requalificação dos quadros técnicos da administração pública.
INVESTIMENTO PÚBLICO NOS TRANSPORTES E SAÚDE Mário Centeno destacou o aumento do investimento público que o Governo prevê para 2019, realçando as apostas na ferrovia, nas expansões das linhas de metro de Lisboa e do Porto, e na saúde. No setor da saúde, o Ministro sublinhou que haverá investimentos múltiplos, com a continuação do programa de cinco novos hospitais e de aposta nos cuidados de saúde primária. “A saúde é mais uma vez a maior das prioridades na ação do Governo nas suas políticas sociais”, disse Mário Centeno, acrescentando que o financiamento do Serviço Nacional de Saúde aumentará 500 milhões de euros em relação a 2018. No conjunto, desde 2015, “são mais de 1200 milhões de euros de reforço do programa orçamental da saúde, que eli-
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CIP considera que o OE 2019 é pouco ambicioso e não cria condições para atrair investimento
mina todo o défice criado ao longo do programa de ajustamento”. “Vamos lançar um projeto-piloto que altera o modelo de financiamento dos hospitais: tem como objetivo redução muito significativa do endividamento destas instituições e permitir ganhos de eficiência”, disse ainda.
CRESCIMENTO EQUILIBRADO DE PORTUGAL O Ministro das Finanças destacou que o caminho que este Governo está a fazer desde o início da legislatura demonstra que “era possível implementar políticas distintas e cumprir todos os compromissos do Programa do Governo”. “Portugal regressou a um caminho de credibilidade, de estabilidade social e de crescimento inclusivo. Este era o Programa do Governo, este era o cenário traçado em 2015”, realçou Mário Centeno, dizendo que no total da legislatura, o PIB crescerá quase 10%, haverá mais 400 mil pessoas empregadas, a taxa de desemprego cairá quase para metade (12,4% para 6,3%), o défice chegará a um ponto de equilíbrio e as dívidas pública e privada terão reduções acentuadas. “Portugal teve ao longo destes últimos anos o melhor desempenho financeiro entre os países da União Europeia. Devemos estar todos muito orgulhosos do que aconteceu a Portugal nos últimos anos: reflete o mérito dos portugueses na superação das dificuldades apresentadas”, afirmou.
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A CIP - Confederação Empresarial de Portugal considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2019 fica aquém daquilo que o país precisa para garantir um crescimento económico sustentado: faltam medidas estruturais que ataquem alguns dos principais problemas que a economia portuguesa enfrenta como é o caso dos baixos níveis de produtividade. Regista-se uma ausência de sinais que permitam às nossas empresas – que são o grande motor da economia – serem mais fortes, criarem mais emprego, exportarem mais. “Entre pressões externas (da União Europeia) para reduzir o défice e a dívida e pressões internas (da esquerda parlamentar) para acréscimos adicionais da despesa pública, a Proposta de Orçamento do Estado para 2019 esquece a promoção da produtividade como principal prioridade da política económica”, sublinha António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal. E adianta: “Os sinais dados às empresas no sentido do estímulo ao investimento, à sua capitalização, à qualificação dos recursos humanos e à melhoria do ambiente de negócios são claramente insuficientes. A CIP lamenta que, do conjunto de mais de 50 propostas apresentadas para serem incluídas no Orçamento do Estado para 2019, apenas uma proposta tenha sido plenamente atendida pelo Governo. Foi o caso da eliminação da obrigatoriedade do pagamento especial por conta, uma medida há muito reivindicada pela CIP e que em 2019 se tornará uma realidade para as empresas cumpridoras. No estímulo ao investimento com base no autofinanciamento e nos incentivos fiscais às empresas do interior, as medidas
apresentadas são tímidas, ficando muito aquém das propostas da CIP. “Concluímos, assim, que as escassas medidas de estímulo às empresas incluídas na proposta de Orçamento do Estado para 2019 são claramente insuficientes”, fez saber António Saraiva. Da mesma forma, a CIP considera inaceitável o facto de o Governo ter proposto novos aumentos de impostos. Neste campo, destaca-se o aumento das taxas de tributação autónoma sobre os gastos relacionados com as viaturas das empresas. Trata-se de uma medida economicamente errada, fiscalmente injusta e de sinal contrário ao que tem sido defendido pela generalidade do movimento associativo empresarial. Para além disso, a proposta de Orçamento do Estado não escapa à tendência de introdução de novos impostos ou taxas, incluindo, desta vez, a intenção de criar uma contribuição especial (taxa) sobre as empresas que valorizam os recursos florestais do país. Desta forma, o Governo ignorou o compromisso de não agravar a tributação sobre as empresas. A CIP recorda que a estabilidade fiscal é um fator crucial para a atração do investimento que o país tanto necessita. A CIP lembra ainda que um dos maiores fatores de pressão sobre as empresas, no contexto atual, é a fatura energética. As empresas portuguesas têm vindo a enfrentar aumentos incomportáveis nos custos energéticos. No entanto, a proposta de Orçamento do Estado para 2019 é omissa em relação a este grave problema que afeta o tecido empresarial nacional, não prevendo medidas eficazes que permitam às empresas amortecer os custos associados à sua fatura energética.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Governo quer “continuar a melhorar os rendimentos das famílias e a competitividade das empresas” O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que Portugal tem de “continuar a melhorar os rendimentos das famílias e a competitividade das empresas” para manter o ritmo de recuperação da economia e a criação de emprego. Na intervenção inicial no debate quinzenal na Assembleia da República, António Costa destacou que o Governo vai continuar a prosseguir estas prioridades no Orçamento do Estado para 2019 e referiu que no documento “estarão presentes medidas que melhoram os rendimentos, mas também medidas que alargam os incentivos às empresas no reinvestimento dos seus lucros, e do apoio à inovação e à qualificação dos seus trabalhadores”. O Primeiro-Ministro frisou que a criação de 321 mil postos de trabalho durante a atual legislatura é resultado de dois fatores: recuperação da confiança, alcançada com uma nova política de rendimentos e com o relançamento do investimento das empresas, e novas condições para o investimento das empresas. O Governo acelerou a execução dos sistemas de incentivos às empresas, lançou o Programa Capitalizar e implementou um conjunto de medidas fiscais de apoio ao investimento e à capitalização. No total, destacou António Costa, o PT2020 permitiu “apoiar 9.000 milhões de euros de investimento empresarial, as Linhas Capitalizar concederam crédito no montante de 2.900 milhões de euros, tendo os incentivos fiscais ao investimento e à capitalização atingido em 2017 os 230 milhões de euros”.
EMPRESAS MAIS RENTÁVEIS E A AUMENTAR EXPORTAÇÕES “As empresas portuguesas estão hoje mais capitalizadas, são mais rentáveis e estão menos endividadas”, com o aumento da autonomia financeira em 36%, a mais elevada de sempre e com o endividamento a baixar para 133% do PIB, “apesar do crescimento do investimento das empresas ter atingido máximos históricos”, disse António Costa. O Primeiro-Ministro sublinhou que o investimento gerado, o crescimento económico e o rigor da gestão orçamental permitiram a redução dos custos de financiamento das empresas, enquanto a gestão rigorosa das finanças públicas, a estabilização do sistema financeiro e o crescimento económico sustentado “per-
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mitiram que a taxa de juro do financiamento às empresas baixasse, reduzindo o diferencial face às congéneres europeias, que tanto penalizava a competitividade das exportações”. As empresas ganharam competitividade e quota de mercado no exterior, tendo as exportações atingido os 44% do PIB em 2017, “tornando credível o objetivo de representarem 50% do PIB na próxima década”.
“MAIS E MELHOR EMPREGO, COM MELHORES SALÁRIOS” António Costa realçou que empresas fortes fazem uma economia forte, permitindo “criar mais e melhor emprego, com melhores salários”, o que continua a traduzir uma “melhoria gradual da qualidade do emprego, em termos de estabilidade, qualificações e rendimentos”. Dos 321 mil postos de trabalho criados durante a legislatura, o Primeiro-Ministro sublinhou que 97% do emprego criado é de trabalhadores com o ensino secundário ou superior e que o salário médio líquido aumentou 4,2% entre 2017 e 2018, enquanto o salário mínimo nacional aumentou mais de 15%. António Costa reforçou que a recuperação de rendimentos e a competitividade das empresas foram fundamentais para a recuperação da economia e a criação de emprego, sublinhando que “a competitividade das empresas depende da qualificação dos seus recursos humanos e só melhores salários permitem atrair, fixar e motivar trabalhadores mais qualificados”.
AUMENTO DA QUALIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES O Primeiro-Ministro destacou a importância de Portugal conseguir aumentar os seus recursos humanos, com mais trabalhadores e trabalhadores cada vez mais qualificados. Para o conseguir, António Costa enumerou três fatores essenciais: continuar o esforço de qualificação da população ativa, prosseguir o esforço de integração profissional dos jovens e criar condições para atrair imigrantes e promover o regresso dos emigrantes. O reforço do Programa Qualifica, a diversificação da oferta ao nível do ensino profissional e a criação de um programa de incentivos para todos aqueles que tenham partido e queiram regressar são as prioridades do Governo para alcançar os três objetivos. António Costa disse que o regresso de emigrantes não pode ser alcançado apenas com incentivos fiscais. “É um trabalho que exige proximidade entre as empresas, o IEFP e as comunidades portuguesas na publicitação de ofertas de emprego”, acrescentou, sublinhando que “requer sobretudo o esforço do quadro de confiança e expetativas positivas de que em Portugal é possível a plena realização pessoal e profissional”. “Este tem de ser um grande desígnio nacional, para podermos ter uma década de convergência com a União Europeia: garantirmos a todos os jovens a oportunidade de em Portugal construírem um futuro de plena realização pessoal e profissional. Portugal precisa de todos para termos mais crescimento, melhor emprego e mais igualdade”, afirmou.
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Ideiamagenta integra grupo CIBEN
Linha de crédito para apoiar organizações de produtores e cooperativas O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, anunciou a criação de uma linha de crédito para apoiar as organizações de produtores e cooperativas dos setores do vinho e da fruta. No valor de três milhões de euros, a linha de crédito destina-se a apoiar estas entidades por perdas de rendimento decorrentes da quebra do nível de comercialização devida à redução das colheitas dos associados. Em causa estão perdas originadas pela vaga de calor que atingiu o país no início do mês de agosto. Esta vaga de calor provocou nalgumas culturas, como foi o caso da maçã, o chamado “escaldão”, resultante das intensas temperaturas que se fizeram sentir. Outra cultura onde os efeitos do “escaldão” provocaram perdas de produção foi a da vinha. Luís Medeiros Vieira considerou que
“esta medida complementa os apoios que já são dados a estas duas fileiras através do Sistema de Seguros de Colheitas e dos Fundos Operacionais, financiando a contratação do risco do “escaldão”, assegurando agora recursos financeiros que permitirão às organizações de produtores e cooperativas fazer face a possíveis reduções de atividade económica”. No caso dos produtores, o risco do “escaldão” é coberto pelos seguros, através do Sistema de Seguros de Colheitas. O sistema é apoiado pelo Ministério da Agricultura num montante anual global de 11,5 milhões de euros. Para as Organizações de Produtores e Cooperativas, o Governo disponibiliza agora esta linha de crédito garantida a três anos, com um período de carência de um ano, cujas regras de acesso serão definidas em portaria a publicar brevemente.
A empresa Ideiamagenta Lda., uma agência criativa situada em Samora Correia, acaba de ser adquirida pelo Grupo CIBEN, empresa especializada no desenho, implementação e suporte de soluções de software de gestão empresarial (ERP, CRM, BI), sistemas e infraestruturas de comunicações e informática, com sede em Benavente. “É com enorme satisfação que hoje comunicamos a entrada da CIBEN, S.A. na sociedade da Ideiamagenta, Lda., através de uma participação maioritária. Esta nova etapa, com a integração no Grupo CIBEN, é muito importante na afirmação da nossa estratégia, sendo uma alavanca crítica para a ambição de crescimento e reforço de posição num mercado extremamente competitivo”, começou por avançar Nuno Ramos, sócio-gerente da IMA – Agência Criativa, como é vulgarmente conhecida a empresa Ideiamagenta. “Nascemos em 2012 com um projeto pequeno mas com grandes ambições e estamos hoje ainda mais determinados a crescer. Começamos assim uma nova etapa”, referiu ainda o empresário, que acrescentou ainda que a empresa vai passar a ter um novo escritório em Benavente, “a partir do dia 1 de novembro”.
Governo cria linha de apoio para promover eficiência energética e competitividade de empresas O Governo lançou uma linha de apoio no valor de 100 milhões de euros destinada a pequenas e médias empresas e que visa promover a eficiência energética, e aumentar a competitividade e diminuir custos e emissões. Com esta linha de crédito, que tem um período de carência de dois anos, as empresas podem desde logo beneficiar da melhoria de eficiência energética e da redução de custos, estimando que as poupanças geradas possam ser superiores aos montantes que terão a pagar aos bancos.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Conselho de Ministros aprova conjunto de medidas para valorização do interior Foi aprovado, em Conselho de Ministros, o Decreto-lei que cria e regulamenta o Programa de Captação de Investimento para o Interior. O Programa visa dinamizar o investimento empresarial associado a atividades que diversifiquem a base económica existente, que criem emprego qualificado e que concorram para gerar mais valor acrescentado. Na Conferência de Imprensa após o Conselho de Ministros, o Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, referiu que o Decreto-Lei, agora aprovado, prevê “a criação de um comissão de promoção de investimento no interior”, para assegurar que “os esforços externos e atração de investimento para Portugal possam também ter uma visibilidade maior para os territórios do interior”. O Ministro disse que o Decreto-Lei integra também a componente “de simplificação de procedimentos” para os investimentos realizados no interior e que, se tiverem uma intenção “superior a 10 milhões de euros” ou se forem oriundos de investidores portugueses da diáspora, “poderão beneficiar de um acompanhamento mais estruturado e de uma simplificação de procedimentos”. Pedra Siza Vieira afirmou ainda que este programa insere-se na estratégia do Governo de “assegurar a atração de investimento capaz de criar emprego, de reter e de atrair populações para os territórios do interior”.
-se a sociedades comerciais do interior do país, designadamente, Castro Verde, Nelas e Guarda. Ao todo, serão investidos 340 milhões de euros, nestas regiões, e criados 326 postos de trabalho. No caso da Guarda, que receberá um investimento de 38 milhões de euros, serão criados 129 novos postos de trabalho.
EMPRESAS TÊM MAIS 5 MIL MILHÕES PARA INVESTIMENTO, 1.700 DOS QUAIS PARA INVESTIR NO INTERIOR “Na reprogramação do Portugal 2020 há mais cinco mil milhões de euros para que as empresas possam continuar a investir” e “queremos que invistam acima de tudo no interior”, afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na primeira ação do Roteiro do Investimento no Interior, em Vila Velha de Ródão. O Primeiro-Ministro acrescentou que “desses cinco mil milhões de
euros, 1.700 milhões só podem ser utilizados por empresas que invistam no Interior”, na inauguração da empresa Roclayer, Plastificadora do Ródão, um investimento de 20 milhões de euros que criará 50 empregos. António Costa sublinhou que “só criando emprego fixamos população. As infraestruturas são essenciais, mas se não houver emprego de qualidade, não conseguimos dar a volta” à desertificação das regiões interiores. É necessário cada vez mais que as autarquias compreendam que, satisfeitas as necessidades básicas das populações, a grande prioridade é mobilizarem-se para o desenvolvimento económico e social, disse também. António Costa recordou que “no ano passado, o aumento do investimento privado no país foi de 9%”, acrescentando que “ao Estado compete criar melhores condições para que se possa investir”, nomeadamente no Interior.
CONTRATOS FISCAIS PARA APOIAR EMPRESAS E CRIAR POSTOS DE TRABALHO Ainda no âmbito da valorização do interior foram aprovadas, em Conselho de Ministros, as minutas dos contratos fiscais de investimento a celebrar entre o Estado e quatro sociedades comerciais, num total de 390 milhões de euros. A medida permitirá a criação de 377 postos de trabalho mas terá efeitos em 2580. O Ministro destacou ainda o facto de três destes investimentos destinarem-
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Há uma empresa interessada em instalar uma central solar fotovoltaica na Barquinha
Numa das últimas reuniões camarárias, o Município de Vila Nova da Barquinha aprovou por unanimidade um pedido de informação prévia para instalação de uma central solar fotovoltaica em nome de Oasis Chapter, S.A.. A empresa pretende instalar 23.744 módulos de energia solar na Herdade do Colmeiro.
Na reunião do executivo, Fernando Freire, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, mostrou-se satisfeito com este pedido da empresa, tendo afirmado que não tem dúvidas de que a energia fotovoltaica vai ser a energia do futuro. A exposição solar, centralidade e acessibilidades terão sido as razões da
empresa para escolher Vila Nova da Barquinha para acolher este investimento privado. A Ribatejo Invest está a aguardar novos desenvolvimentos relativamente a este projeto, esperando que o mesmo possa vir a concretizar-se e a trazer emprego para a região.
Centro Náutico de Constância vai reabrir
Assembleia Municipal da Barquinha aprova incentivos fiscais para empresas A Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou, no dia 28 de setembro, incentivos fiscais para as empresas do concelho. Em votação esteve o projeto de Regulamento de Incentivo à Fixação de empresas no concelho, a vigorar nas empresas já instaladas e que se queiram vir a instalar no Centro de Negócios. O Projeto de Regulamento de Incentivo à Fixação de Empresas, destinado a todas as empresas que criem pelo menos 10 postos de trabalho, ou destinado a projetos que sejam considerados de interesse munici-
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pal/nacional, vai criar riqueza para o território e contribuir de facto para o desenvolvimento da economia local. Entre os apoios previstos no Regulamento, estão contemplados a isenção de IMT, de IMI, e de Derrama, mas ainda outros impostos, como a isenção do pagamento de taxas municipais, aquando do licenciamento da empresa ou do próprio condomínio. A Ribatejo Invest espera em breve noticiar a agenda de inauguração deste espaço, que assume um papel preponderante ao nível do turismo na vila de Constância.
O Centro Náutico de Constância vai abrir no início do próximo ano, sendo objetivo dos promotores inaugurar com a realização de um fórum sobre Turismo e Sustentabilidade Ambiental. A Ribatejo Invest sabe que, neste momento, o investimento para este espaço foi já em grande parte executado, através de obras no restaurante, salas e espaço exterior desta infraestrutura. Do investimento, faz parte ainda a concretização de um fluviário, que está em projeto.
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Torres Novas recebeu Prémio Humana Circular A Associação Humana Portugal entregou no dia 17 de outubro, os Prémios Humana Circular, que visam distinguir as entidades públicas e privadas que se destacaram pela sua eficiente gestão de resíduos, fomento do desenvolvimento sustentável e de modelos económicos circulares. A Câmara Municipal de Torres Novas foi um dos premiados. Este foi um evento que se realizou no âmbito da comemoração do 20º aniversário da Humana em Portugal. Desde 1998 a entidade trabalha e esforça-se cada dia para ser uma referência na economia social e verde. A associação aplica um modelo baseado na economia circular, prolongando o ciclo de vida da roupa, promovendo assim a sua reutilização, um consumo responsável e uma moda sustentável. A HUMANA Portugal é uma associação sem fins lucrativos que trabalha, desde
1998, a favor da proteção do meio ambiente promovendo a reutilização têxtil e realiza programas de cooperação de desenvolvimento em África e de apoio local em Portugal. Para além do Município de Torres Novas, foram ainda premiados a Junta de
Freguesia dos Olivais, a Câmara Municipal do Barreiro, a Junta de Freguesia do Parque das Nações, a Câmara Municipal de Almada, a Câmara Municipal de Setúbal, a Câmara Municipal do Seixal, a Circular Economy Portugal, a Quercus e a Fertagus.
municípios e tem a seguintes descontos: agregados familiares com 1 dependente pagam menos 20 euros; com 2 dependentes pagam menos 40 euros; e com 3 ou mais dependentes pagam menos 70 euros. Exemplo: uma família que pague 100 euros de IMI, e tenha dois dependentes a cargo, passa a pagar 60 euros. Paulo Queimado, Presidente da Câmara, salienta que “a decisão de propor a taxa de IMI Familiar teve em conta as dificuldades financeiras das famílias do concelho, em especial das que têm maior número de dependentes a seu cargo, assim como das pequenas empresas, maior parte delas, familiares”. Para as empresas, o Município da Cha-
musca aprovou uma taxa de Derrama de 1,05% (igual à de 2018) que é aplicada sobre o sobre o lucro tributável das empresas. Também nesta área, a autarquia decidiu manter a política de apoio à economia local e definiu que as empresas com volume de negócios que não ultrapasse 150 mil euros estejam isentas de tributação (taxa reduzida). Relativamente à participação no Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), o município mantém a taxa de 5%. Também se mantém a Taxa Municipal de Direitos de Passagem, fixada em 0,25%, paga pelas empresas de telecomunicações cujas infraestruturas passam no território do concelho da Chamusca.
Chamusca: empresas com faturação que não ultrapasse 150 mil euros beneficiam de isenção de derrama A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou, em reunião realizada no dia 28 de setembro, a proposta do executivo para a Política Fiscal do Município, a aplicar em 2019 sobre os rendimentos de 2018. Genericamente, mantêm-se os valores e taxas aplicados em 2018, revelando uma clara aposta do Município nos apoios às famílias mais numerosas e às empresas. No que diz respeito ao IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), mantém-se a taxa de 0,3% a aplicar aos prédios urbanos, um valor relativo a 2018 e a receber em 2019. No caso dos prédios rústicos a taxa aplicável é de 0,8%. O Município da Chamusca está entre o lote de autarquias portuguesas com a taxa reduzida de 0,3%, a mais baixa permitida por lei. As taxas de IMI em Portugal, em 2018, variam entre 0,3% e 0,45%. Para os sujeitos passivos, proprietários de prédios urbanos, e que tenham dependentes a cargo (filhos e outros equiparados), o Município deliberou aplicar o IMI Familiar que, na prática, significa uma redução do valor final a ser pago pelo agregado familiar. Estes valores são iguais para todos os
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
TRIGÉNIUS a crescer na área do marketing digital
A Trigénius, empresa situada em Fátima dedicada ao fornecimento e implementação de Sistemas de Informação adaptados às necessidades específicas de cada negócio, tem vindo a apostar cada vez mais, fruto das necessidades do mercado, no marketing digital. A empresa esteve recentemente no Clicksummit 2018, em Lisboa, evento anual dedicado à área.
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Clicksummit 2018 que já vai na sua 5ª edição, teve lugar nos dias 11 e 12 de outubro, no Lispolis – Polo Técnológico de Lisboa. Ente evento anual é o lugar onde se juntam experiências, estratégias e ferramentas utilizadas por profissionais prestigiados e reconhecidos pelos seus pares, resultando na partilha do melhor conteúdo de marketing e vendas através dos canais digitais. Foram dois dias únicos e intensivos. De acordo com a empresa, este “foi um espaço de inspiração que juntou alguns dos melhores profissionais da área que, verdadeiramente, metem as mãos na massa, num evento consolidado e reco-
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nhecido entre os profissionais das áreas do Marketing Digital e das Vendas”. A participação da Trigénius no Clicksummit 2018, o 5º encontro anual de profissionais da área digital, permitiu assim acompanhar o que de melhor se faz em termos de marketing digital no mundo inteiro, preparando assim a empresa de Fátima para “poder oferecer essas práticas aos seus clientes”. De facto, informou ainda a Trigénius, o Departamento de Web e Design da empresa tem vindo a crescer continuamente nos últimos tempos, sendo que a área do Marketing Digital representa agora uma forte aposta por parte da empresa de forma a poder dar resposta às solicitações cada vez mais sofisticadas
dos seus clientes. “O número de projetos de marketing digital desenvolvidos por este departamento não para de crescer. Onde dantes se faziam websites apenas, agora multiplicam-se os projetos com campanhas digitais multiplataforma que abrangem desde a definição de toda a estratégia online, passando pela criação de landing pages, websites e cada vez mais lojas online, até à gestão de campanhas google ou nas redes sociais, para empresas que pretendem tirar partido do crescimento do mercado eCommerce”, esclareceu ainda a empresa. Para além do Clicksummit 2018, a empresa esteve também no Techdays Aveiro, evento de tecnologia e inovação
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que se realizou entre os dias 11 e 13 de outubro como o objetivo de promover, entre outras iniciativas, uma área de encontros bilaterais business-to-business (B2B). A empresa integrou um stand conjunto no evento. De referir que a Trigénius é uma empresa pioneira na integração de lojas online com os ERP, nomeadamente software Primavera e PHC, permitindo, por exemplo, que a compra efetuada online seja integrada de imediato no software de faturação e que os stocks online correspondam ao stock no ERP.
no geral”, reforçou a empresa de Fátima. A Gala que se realizou no Centro de Congressos da Alfândega do Porto e contou com a presença de mais de 500 convidados, foi marcada pela elegância, tendo a Trigénius sido representada por Sílvio Cruz, Diretor Técnico, e Jorge Galhispo, Diretor Comercial. No evento, a Trigénius agradeceu a todos os seus clientes, colaboradores e amigos “pela confiança e pelo contributo que têm dado para que esta empresa tenha conseguido tanto sucesso ao longo dos últimos 20 anos”.
EMPRESA FOI DISTINGUIDA NA GALA PRIMAVERA PARTNER AWARDS 2018
TRIGÉNIUS NOVAMENTE DISTINGUIDA COM O ESTATUTO PME LÍDER
No dia 28 de setembro, a Primavera BSS promoveu uma gala para comemoração dos seus 25 anos, aproveitando a ocasião para distinguir sete parceiros de negócio de categorias distintas. A Trigénius recebeu o Small & Medium Market Award, prémio que elege o parceiro que se distinguiu pela melhor performance nos segmentos de Small & Medium Market, considerando uma conjugação de critérios como a conquista, satisfação e retenção de clientes de categoria B, C e D. A Trigénius congratula-se assim por ter recebido “um dos prémios mais apetecíveis”. “Este prémio assume maior relevância por ter sido conseguido no segmento B, C e D, a que pertencem a grande maioria dos clientes Primavera
A Trigénius acaba de receber a notícia da sua distinção com o estatuto PME Líder relativamente ao ano de 2018. E empresa comentou a renovação desta distinção. “A Trigénius tudo fará para continuar a merecer a honra de receber este estatuto nos próximos anos o que aliás está enquadrado na estratégia de crescimento desta empresa. Hoje contamos com mais de 60 colaboradores e uma nova localização geográfica em Lisboa onde recentemente abriu um novo escritório de apoio à atividade no perímetro da capital portuguesa”, referiu a empresa, que comemora este ano o seu 20.º aniversário. O estatuto PME Líder é um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI para distinguir o mérito das PME
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nacionais com desempenhos superiores e é atribuído em parceria com o Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e as Sociedades de Garantia Mútua, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros. Para as empresas do setor do Turismo, a gestão é assegurada pelo Turismo de Portugal. O estatuto tem associado um conjunto de benefícios, como o acesso em melhores condições a produtos financeiros e a uma rede de serviços, a facilitação da relação com a banca e um certificado de qualidade para as empresas na sua relação com o mercado. Faz ainda parte dos objetivos deste programa estimular a eficiência do processo de intermediação bancária e potenciar o alargamento do mercado de capitais a empresas de dimensão intermédia. Estas condições de exceção permitem às empresas promover o seu crescimento mas o estatuto em si tem a enorme mais-valia de ser um fator de motivação adicional para empresários e colaboradores. A iniciativa PME Líder venceu em 2016 a competição European Enterprise Promotion Awards (EEPA) na categoria de Desenvolvimento do Ambiente Empresarial. Este prémio reconhece a PME Líder como uma iniciativa pioneira e inovadora com forte impacto no financiamento das empresas, no reconhecimento das PME e na melhoria do fluxo de informação no mercado.
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Gotik Gin vence Prémio Intermarché Produção Nacional na categoria de Produtos Transformados O primeiro gin português feito de abóbora foi um dos vencedores desta edição do Prémio Intermarché Produção Nacional. Os prémios foram entregues no dia 2 de outubro, numa cerimónia realizada no Câmara de Comércio e Indústria, em Lisboa na presença do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.
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sta foi já a quinta edição da iniciativa, que pretende valorizar e promover a produção nacional e sensibilizar a sociedade para a importância do setor primário português. A revelação dos projetos em destaque foi precedida pelo debate “Sustentabilidade na produção e na fileira”, que contou com a jornalista Patrícia Carvalho como moderadora e com um painel composto por Eduardo
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Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), João Branco, presidente da Quercus, Susana Mendes, sócia-gerente da Pepe Aromas e uma das vencedoras deste prémio em 2017, e por Rui Assis, diretor do Intermarché. O Prémio Produção Intermarché Nacional distinguiu produtores em
quatro categorias: Produção Primária, Produtos Transformados, Inovação e Ideias com Potencial. A empresa ribatejana MVPGIN, de Santarém, com o seu Gotik Gin, foi a vencedora na categoria de Produtos Transformados. A ribatejana MVPGIN nasceu do sonho de um produtor de Abóbora Manteiga que, com mais quatro empreendedores, decidiu investir na produção de destilados e especializar-se em Gins. O seu primeiro gin –
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O primeiro gin do Ribatejo – o Gotik Gin – foi criado numa homenagem à cidade de Santarém, à qual o historiador de arte Virgílio Correia em tempos chamou de Capital do Gótico, nomeação justificada pelo hegemónico estilo arquitetónico presente nas suas construções. É inclusive inspirada neste espólio de construções que a MVPGIN batiza as suas edições”.
com o escoamento dos seus produtos assegurado durante um ano na rede nacional de lojas e, nos casos que o justificam, também nos pontos de venda da insígnia em França, na Bélgica e Polónia. Adicionalmente e fruto da parceria com o Portugal Sou Eu, os vencedores que cumpram os requisitos deste programa beneficiarão deste selo identitário da origem nacional. Para além do MVPGIN, foram distinguidos os vinhos ManzWine, também na categoria de Produtos Transformados, o Queijo de Kefir de Cabra da Brejo da Gaia - Queijo Artesanal Gourmet, na categoria de
inovação, e o Peito de Pato Fumado Fatiado Quinta dos Fumeiros, na categoria das ideias com potencial. Já na categoria de produção primária foram entregues dois prémios, à semelhança da categoria Produtos Transformados. A Castanha dos
Gotik Gin – tem a Abóbora Manteiga como ingrediente inédito e as sete destilações a que é sujeito resultam num suave London Dry, cristalino, de lágrima orgulhosa e persistente. O primeiro gin ribatejano junta à abóbora 21 outros botânicos provenientes de produtores certificados da região, que lhe atribuem um bouquet distintivo e um caráter exuberante. Além de aproveitar abóbora não comercializável por défice de calibre (que seria desperdiçada), Gotik Gin é destilado segundo técnicas ancestrais, em alambique de cobre, e a produção é apoiada por etanol, energia limpa ´gerada’ internamente. O nome Gotik e a imagem que o representa são um tributo à arquitetura da capital do Ribatejo e do Gótico – Santarém –, simbolismo que tem sido levado a prestigiados concursos internacionais nos quais, neste primeiro ano, este gin já conquistou três prémios nas categorias puro e tónico. Apostada em afirmar-se como uma destilaria de autor, a MVPGIN está já a realizar uma aposta estratégica na diversificação, com o desenvolvimento e comercialização de outros destilados. A MVPGIN e o seu Gotik Gin, assim como os restantes produtores distinguidos, têm como recompensa a entrada na cadeia Intermarché,
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Soutos da Lapa DOP Agrotamanhos e a Carne de Cachena DOP foram as distinguidas. A presente edição recebeu o número mais elevado de candidaturas desde o lançamento da iniciativa, totalizando mais de 80 produtos a concurso, e a forte qualidade dos projetos finalistas trouxe complexidade acrescida à seleção dos vencedores, levando o júri a ampliar o número de distinções, com a atribuição de quatro Menções Honrosas: ao azeite biológico Olmais, ao inovador óleo de grainha de uva Graduva, à Maçã Riscadinha de Palmela e à carne biológica Geo do Prado. “Esta quinta edição do Prémio Intermarché Produção Nacional confirma que temos um setor primário mais dinâmico, sustentável e inovador, que está hoje em muito melhores condições para se afirmar como uma peça essencial na engrenagem do desenvolvimento económico nacional. É exatamente isto que queremos premiar, ajudando-os a consolidar o seu crescimento ao mesmo tempo que eles nos ajudam a levar aos consumidores produtos portugueses de qualida-
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de, muitos dos quais vão integrar o nosso Programa Origens”, sublinhou Martinho Lopes, Administrador do Intermarché. Refira-se que o Prémio Intermarché Produção Nacional tem como parceiros – e membros do júri – a APED, a CAP, a Faculdade de Medicina Veterinária e o Instituto Superior de Agronomia (ambos da Universidade de Lisboa), o Grupo Impresa e a Quercus. Todo o processo de candidaturas e decisão é auditado pela EY (parceiro auditor). A iniciativa conta ainda como o apoio
Gonçalo Pereira, o inventor do Gotik Gin, foi distinguido este ano pela NERSANT e pelo Jornal O Mirante na cerimónia Galardão Empresa do Ano, como o Jovem Empresário 2017”.
institucional do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Ministério do Ambiente, Ministério da Economia e Ministério do Mar.
DISTINÇÃO INTERNACIONAL WOMEN’S WINE & SPIRIT AWARDS Muitos têm sido os prémios e distinções atribuídos à MVPGIN e ao seu Gotik Gin. Este ano, no final de setembro, por exemplo, a empresa foi distinguida pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, e pelo Jornal O Mirante, na gala de entrega do Galardão Empresa do Ano, onde um dos promotores deste negócio – Gonçalo Pereira – arrecadou a distinção referente ao Jovem Empresário. Recentemente, o Gotik Gin foi mais uma vez distinguido internacionalmente no WOMEN’S WINE & SPIRIT AWARDS, concurso de vinhos e bebidas espirituosas mais importante do mundo julgado por mulheres. Neste concurso, o Gotik Gin Edição Santa Clara e Edição São Francisco foram premiados com uma dupla medalha de ouro e uma medalha de ouro, respetivamente.
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Comissão Europeia: 172 milhões de euros para promover os produtos agroalimentares europeus dentro e fora da UE
A Comissão Europeia disponibilizará fundos no valor de 172,5 milhões de euros, a partir do orçamento do setor agrícola, para promover os produtos agroalimentares da UE, na Europa e em todo o mundo. Durante os próximos três anos, serão realizadas 79 campanhas, abrangendo uma vasta gama de produtos, como os produtos lácteos, a azeitona e o azeite e os frutos e produtos hortícolas. Phil Hogan, comissário responsável pela Agricultura e o Desenvolvimento Rural, declarou: “A Europa é conhecida em todo o mundo pela qualidade dos seus produtos alimentares e pelo seu património culinário. Os produtores da UE podem contar com o apoio da Comissão Europeia para os ajudar a dar a conhecer a elevada qualidade dos seus produtos dentro e fora da Europa. Tenho viajado por vários países do mundo, como a China, o Japão, o México ou a Colômbia, para abrir novos mercados aos nossos produtos. Estamos perante
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um grande potencial por explorar.” Os programas destinam-se a ajudar os produtores do setor agroalimentar da UE a divulgar a qualidade dos seus produtos, com vista a promover os seus produtos na UE e abrir novos mercados. Centram-se em várias prioridades, como a valorização da qualidade dos alimentos europeus com indicações geográficas ou métodos de produção biológica. Dos 79 programas aprovados, 48 visam países terceiros. Alguns setores de produtos também estão representados de forma significativa. Por exemplo, 23 programas são dedicados ao setor das frutas e produtos hortícolas. Outros setores incluem o queijo e os produtos lácteos. Este ano, foi afetado um montante total de 97 milhões de euros a “programas simples de promoção”, apresentados por uma ou mais organizações proponentes do mesmo Estado-Membro. Um montante adicional de 75,5 milhões de euros financiará “programas multi”, que são apresentados por, pelo menos,
duas organizações proponentes de, pelo menos, dois Estados-Membros ou por uma ou mais organizações europeias. Os programas selecionados abrangem candidatos de 19 Estados-Membros.
Através do convite à apresentação de propostas lançado em janeiro de 2018, podiam candidatar-se ao financiamento um vasto leque de organizações, como organizações profissionais, organizações de produtores e organismos responsáveis por atividades de promoção no setor agroalimentar. Estas candidaturas foram seguidamente avaliadas e classificadas pela Agência de Execução para os Consumidores, a Saúde, a Agricultura e a Alimentação (CHAFEA) da UE, com a ajuda de peritos externos.
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PUB.
Portugal Ventures abre a primeira edição da Call for Tourism Desde dia 3 de outubro e até ao dia 20 de dezembro estão abertas as candidaturas à Call for Tourism. Esta nova iniciativa da Portugal Ventures possibilita o acesso a investimento de capital de risco para projetos que contribuam para o desenvolvimento da oferta turística do País, que melhorem a experiência do turista e/ou a eficiência das empresas do setor. A Call for Tourism tem disponíveis 18 milhões de euros e cada projeto selecionado poderá receber investimento até um montante máximo de 1 milhão e 500 mil euros. Está lançado o repto aos empreendedores para apresentarem projetos turísticos inovadores que tragam para o mercado, produtos e serviços com valor acrescentado para a experiência do turista, aproveitando aspetos como a história, a arte, a arquitetura, o património cultural e natural. A Call For Tourism tem como objetivo estimular a criação de startups e o desenvolvimento de negócios de turismo, de base global, nacional ou regional. Na análise dos projetos submetidos à Call for Tourism serão elegíveis projetos não tecnológicos nas áreas do Alojamento Turístico (Design Hotels, Boutique Hotels, Eco-resorts, Glamping, Houseboats), Atividades de Animação Turística, Operadores Turísticos, Enoturismo, Parques Temáticos, Turismo Náutico e Turismo Equestre. Serão também elegíveis nesta Call, projetos de base tecnológica nas áreas de Artificial Intelligence, AR/VR, IoT, Electronics, Mobile, Clean Tech, Robotics, Marketplaces, que desenvolvam plataformas ou outras ferramentas digitais que evidenciem melhorias na fruição turística do património cultu-
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ral e natural do País e/ou na eficiência das empresas turísticas. Os projetos devem ser promovidos por empresas já constituídas ou a constituir, localizadas em Portugal (continental ou ilhas), em fase seed, startup ou early stage, que tenham até ao momento do investimento menos de 7 exercícios económicos completos, desde a data de início da atividade. Os projetos selecionados para investimento beneficiarão, para além do acompanhamento próximo da equipa da Portugal Ventures na gestão da operação e nas decisões estratégicas, das sinergias criadas entre a Portugal Ventures e o Turismo de Portugal para promoção das empresas e dos negócios em Portugal e no Mundo. Para Pedro de Mello Breyner, Executive Board Member da Portugal Ventures, responsável pela área do Turismo, “numa altura em que o Turismo é um dos setores mais dinâmicos da economia portuguesa, a Call For Tourism vem dar resposta à necessidade de dotar as empresas de uma estrutura de capitais permanentes adequada e criar condições para o financiamento do empreendedorismo no sector, para ir ao encontro de um mercado cada vez mais exigente, com o investimento em soluções inovadoras que permitam o contínuo crescimento do setor. Esta é uma nova fase da Portugal Ventures que quer investir, não só em soluções tecnológicas, mas também, em projetos inovadores nas áreas do alojamento e da animação turística.” Todas as candidaturas devem ser submetidas através do website da Portugal Ventures, em https://www. portugalventures.pt/call-for-tourism, via formulário simplificado.
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Programa LIFE: Estados-Membros vão beneficiar de cerca de 250 milhões de euros em investimentos para o ambiente, natureza e ação climática
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Comissão Europeia aprovou um pacote de investimento de 243 milhões de euros financiados pelo orçamento da UE em projetos no âmbito do programa LIFE para apoiar a natureza, o ambiente e a qualidade de vida na transição da Europa para um futuro mais sustentável e com baixas emissões de carbono. O financiamento da UE no âmbito do programa LIFE para o ambiente e a ação climática mobilizará investimentos adicionais que permitirão canalizar um total de 430,7 milhões de euros para 142 novos projetos. O programa LIFE, ao financiar um grande número de projetos transnacionais, terá um impacto em todos os Estados-Membros da UE. O Comissário responsável pelo Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella, declarou: “O programa LIFE continua a investir em projetos que melhoram a nossa qualidade de vida, o nosso ambiente e a natureza. Ajuda muitos cidadãos europeus com talento a encontrarem soluções para alguns dos maiores problemas ambientais atuais - poluição atmosférica, escassez de água, resíduos de plástico, biodiversidade e perda de recursos - e continua a apresentar uma boa relação custos-
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-benefícios.” Por seu turno, Miguel Arias Cañete, Comissário responsável pela Ação Climática e Energia, declarou: “Estes projetos inovadores demonstram o valor acrescentado da cooperação europeia. Ao desenvolver e partilhar as melhores formas de reduzir as emissões e aumentar a resiliência às alterações climáticas, contribuem para a implementação do quadro de ação relativo ao clima e à energia para 2030 em toda a UE.”
FAZER FACE AOS PRINCIPAIS DESAFIOS Serão afetados 196,2 milhões de euros a projetos nos domínios do ambiente e da utilização racional dos recursos, da natureza e biodiversidade e ainda do governo e da informação em matéria de ambiente, incluindo grandes investimentos em projetos que permitirão uma mais ampla reutilização do plástico. A transformação destes resíduos em matérias-primas de alta qualidade para as indústrias automóvel, da construção e das embalagens é apenas uma das formas sob as quais a UE dá apoio prático à realização dos objetivos da Estratégia Europeia para os Plásticos na Economia Circular, da Comissão Europeia. O programa LIFE continua na primeira linha dos esforços para aumen-
tar a sensibilização relativamente à importância dos serviços ecossistémicos prestados pela natureza e para conservar os habitats e espécies que se encontram ameaçados. Indo desde a redução dos conflitos entre pessoas e vida selvagem na Grécia, em Itália, na Roménia e em Espanha, até à promoção de práticas agrícolas sustentáveis na Itália, em Malta e em Espanha, os diversos projetos do LIFE no domínio da natureza contribuirão para a implementação do plano de ação da UE para a natureza. No domínio da ação climática, a UE investirá 46,8 milhões de euros para apoiar a adaptação às alterações climáticas e a sua atenuação, bem como projetos no domínio do governo e da informação, incluindo um apoio prático aos Estados-Membros na elaboração dos seus planos nacionais em matéria de clima e energia para 2030, que os ajudarão a reduzir em conjunto as emissões de gases com efeito de estufa em, pelo menos, 40 % até 2030, relativamente aos níveis de 1990. O financiamento do LIFE ajudará também o setor agrícola e da silvicultura a adaptar-se às alterações climáticas e a melhorar a resiliência das comunidades a fenómenos meteorológicos extremos, desde as cheias e as vagas de calor até à escassez de água.
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• 55 projetos LIFE “Ambiente e eficiência dos recursos” irão mobilizar 163,5 milhões de euros, dos quais 82,4 milhões serão fundos da UE. Estes projetos abrangem iniciativas em cinco domínios diferentes: qualidade do ar, ambiente e saúde, utilização eficiente dos recursos, resíduos e recursos hídricos. Os 20 projetos que dizem respeito à utilização eficiente dos recursos irão, por si só, mobilizar 43,8 milhões de euros para apoiar a transição da Europa para uma economia mais circular, o que representa um aumento de 15% relativamente ao ano transato. Cerca de 14,9 milhões de euros serão afetados à melhoria da qualidade do ar na Europa. • 40 projetos LIFE “Natureza e biodiversidade” irão apoiar a aplicação das Diretivas da UE Aves e Habitats e da Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020. Dispõem de um orçamento global de153 milhões de euros, dos quais 97,5 milhões constituem uma contribuição da UE. • 15 projetos LIFE “Governo e informação em matéria de clima” irão promover a sensibilização para as questões ambientais. Dispõem de um orçamento global de 27,2 milhões de euros, dos quais 16,2 milhões constituem uma contribuição da UE. • 11 projetos LIFE “Atenuação
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das alterações climáticas” dispõem de um orçamento global de 33,7 milhões de euros, dos quais 18,6 milhões constituem uma contribuição da UE. Estas subvenções são atribuídas a projetos no domínio das melhores práticas, a projetos-piloto e a projetos de demonstração, em três domínios: indústria, contabilização/declaração dos gases com efeito de estufa e utilização dos solos, silvicultura e agricultura. • 17 projetos LIFE “Adaptação às alterações climáticas” irão mobilizar 44,2 milhões de euros, dos quais 22,9 milhões serão fundos da UE. Estas subvenções são concedidas a projetos em seis domínios: adaptação baseada nos ecossistemas, saúde e bem-estar, adaptação das zonas de montanha/insulares centrada no setor agrícola, adaptação/planeamento urbano, estratégias de avaliação/ adaptação da vulnerabilidade e recursos hídricos (incluindo a gestão das cheias, as zonas costeiras e a desertificação). • 4 projetos LIFE “Governo e informação em matéria de clima” promoverão a melhoria a nível do governo e da sensibilização para as alterações climáticas. Dispõem de um orçamento global de 9,1 milhões de euros, dos quais 5,2 milhões constituem uma contribuição da UE.
O programa LIFE é o instrumento de financiamento da UE no domínio do ambiente e da ação climática. Foi criado em 1992 e já cofinanciou mais de 4.600 projetos em toda a UE e em países terceiros, mobilizando perto de 10 mil milhões de euros e disponibilizando mais de 4,2 mil milhões de euros para a proteção do ambiente e o clima. A cada momento, há cerca de 1.100 projetos LIFE a decorrer em simultâneo. O orçamento para 2014-2020 é fixado em 3,4 mil milhões de euros, a preços correntes, e abrange um subprograma “Ambiente” e um subprograma ”Ação climática”. Para o próximo orçamento a longo prazo da UE (2021-2027), a Comissão propõe um aumento do financiamento, para o programa LIFE, de quase 60 %.
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INFORMAÇÃO E APOIO
Na União Europeia, as mulheres ainda ganham, em média, menos 16,2 % do que os homens. O Dia Europeu da Igualdade Salarial, que este ano é comemorado a 3 de novembro, assinala o momento em que simbolicamente as mulheres deixam de ser pagas quando comparadas com os seus colegas masculinos, restando ainda 16 % do ano de trabalho. Na perspetiva deste dia, o primeiro vice-presidente Frans Timmermans, a comissária Marianne Thyssen e a comissária Vera Jourová fizeram a seguinte declaração: “A igualdade entres mulheres e homens é um dos valores fundadores da União Europeia. Mas as mulheres continuam efetivamente a trabalhar sem serem remuneradas durante dois meses por ano, em comparação com os seus colegas masculinos. Não podemos continuar a aceitar esta situação. Na Europa, a remuneração das mulheres é, em média, 16,2 % inferior à dos homens. Estas disparidades salariais entre homens e mulheres não são apenas injustas como princípio, mas também na prática, já que colocam as mulheres em situações precárias ao longo da sua carreira, que se acentuam ainda mais depois de se reformarem: as disparidades entre homens e mulheres a nível das pensões são de 36,6 %. Embora não exista uma panaceia para corrigir esta desigualdade, existem formas de introduzir mudanças concretas. A Comissão apresentou uma série de propostas destinadas a combater as desigualdades no local de trabalho e em casa. É urgente que o Parlamento Europeu e os Estados-Membros no Conselho as levem por diante, a fim de alcançar alguns resultados concretos, por exemplo, a melhoria dos direitos relativos à licença para assistência à família dos progenitores e cuidadores que exercem uma atividade profissional. Os novos dados hoje publicados sublinham a importância da adoção urgente da legislação em matéria de conciliação entre a vida profissional e a
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vida familiar apresentada pela Comissão Europeia. No ano passado, um em cada três cidadãos europeus não pôde gozar uma licença para assistência à família e apenas
quatro em cada dez homens gozaram uma licença parental (ou manifestaram a intenção de o fazer). Trata-se de uma situação injusta e insustentável.”
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CONTEXTO Os fatores subjacentes às disparidades salariais são múltiplos: as mulheres trabalham mais frequentemente a tempo parcial, são confrontadas com o “teto de vidro” das empresas, trabalham em setores em que as remunerações são mais baixas e muitas vezes veem-se obrigadas a assumir a responsabilidade principal pela prestação de cuidados à família. Uma forma de combater estes fatores consiste em melhorar o equilíbrio entre vida profissional e familiar, o que poderá ser alcançado mediante a adoção de uma proposta de diretiva apresentada pela Comissão.
No contexto do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, a Comissão tomou medidas para permitir aos progenitores e cuidadores que exercem uma atividade profissional progredir melhor na sua carreira, tendo ao mesmo tempo a possibilidade de cuidar das suas famílias. A proposta da Comissão relativa à conciliação entre vida profissional e familiar prevê o direito a 10 dias úteis de licença para os homens aquando do nascimento de um filho. A licença parental remunerada tornar-se-ia também um direito igual não transferível para as mulheres e os homens – um forte incentivo para os homens utilizarem esta possibilidade,
em vez de pedirem às mulheres para interromperem a sua carreira durante um longo período, regressando eles rapidamente ao trabalho. Por último, aumentará a participação das mulheres no mercado de trabalho. As negociações com o Parlamento Europeu e o Conselho estão em curso, e é possível que se chegue a um acordo até ao final do ano. A Comissão insta todas as partes a envidarem esforços no sentido de se alcançar um compromisso ambicioso. Os novos dados do Eurobarómetro publicados a 26 de outubro sublinham a importância de finalizar urgentemente esta legislação. Além disso, no ano passado, a Comissão apresentou um Plano de Ação para colmatar as disparidades salariais entre homens e mulheres, que visa os vários fatores que contribuem para esta desigualdade.
PLANO DE AÇÃO DA UE PARA COLMATAR AS DISPARIDADES SALARIAIS ENTRE HOMENS E MULHERES A Comissão lançou um Plano de Ação da UE para 2017-2019 para colmatar as disparidades salariais entre homens e mulheres. O plano dá prioridade a oito grandes vertentes de ação. Até ao presente, foram concedidos 3,3 milhões de EUR a projetos que visam lutar contra os estereótipos no que diz respeito à orientação profissional e às opções de carreira. Nas próximas semanas, lançaremos uma consulta pública para verificar se a legislação da UE sobre igualdade salarial está a dar resultados na prática, bem como para recolher mais ideias sobre a forma de alcançar os nossos objetivos. A Comissão propõe igualmente recomendações específicas por país, bem como relatórios sobre as disparidades salariais entre homens e mulheres no âmbito do Semestre Europeu. A Comissão deu início a uma avaliação da Diretiva relativa à aplicação do princípio da igualdade de oportunidades e igualdade de tratamento entre homens e mulheres em domínios ligados ao emprego e à atividade profissional. A avaliação basear-se-á, entre outros contributos, nas discussões com as partes interessadas, em especial os parceiros sociais e os Estados-Membros. Em novembro, será lançada uma consulta pública em linha.
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INFORMAÇÃO E APOIO
Empresas passam a ter de assegurar salário igual para trabalho igual Foi publicada em Diário da República a Lei n.º 60/2018, de 21 de agosto, que introduz medidas de promoção da igualdade remuneratória entre mulheres e homens por trabalho igual ou de igual valor.
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Lei agora publicada, com entrada em vigor em janeiro de 2019, resulta de uma proposta do Governo, trabalhada pelas áreas governativas do Emprego e da Cidadania e Igualdade, e visa promover um combate eficaz às desigualdades remuneratórias entre mulheres e homens, no sentido de efetivar o princípio do salário igual para trabalho igual ou de igual valor. “A Lei agora aprovada assenta em três grandes dimensões: mais e melhor informação quer para a opinião pública quer para as próprias empresas, exigência às empresas de uma política remuneratória transparente e o reforço do papel da ACT e da CITE, que passa a poder emitir pareceres vinculativos sobre a existência de casos de discriminação remuneratória”, explica o Secretário de Estado do Emprego. “É no cruzamento destas três dimensões – melhor informação, tentativa de correção das desigualdades que subsistem e novos instrumentos de correção – que assenta o combate às desigualdades remuneratórias”, frisa Miguel Cabrita. Sendo certo que o princípio da
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igualdade de remuneração entre mulheres e homens por trabalho igual ou de igual valor está consagrado nos tratados da UE há 60 anos e é reiterado sistematicamente nas orientações de política europeia e internacional, e estando o princípio de que “para trabalho igual, salário igual” inscrito na Constituição e refletido no Código do Trabalho, que estabelece que os trabalhadores têm direito à igualdade de condições de trabalho, em particular quanto à retribuição, a verdade é que continuam a existir assimetrias muito significativas entre mulheres e homens, desde logo no plano remuneratório. Os dados mais recentes indicam que os salários médios das mulheres são inferiores em 15,8% aos dos homens. Isto significa que a disparidade salarial em Portugal corresponde a uma perda de 58 dias de trabalho remunerado para as mulheres. Neste quadro, para passar da igualdade de direitos à igualdade de facto, o Governo propôs uma combinação de medidas de natureza informativa e de medidas que pugnam pela avaliação e correção das diferenças de teor discriminatório. Com a entrada em vigor da Lei n.º 60/2018, de 21 de agosto:
•
O GEP-MTSSS passa a disponibilizar anualmente informação estatística sobre as diferenças remuneratórias de género a nível setorial (barómetros setoriais das diferenças remuneratórias entre mulheres e homens) e por empresa (balanços empresariais das diferenças remuneratórias). A produção da informação não implica qualquer tipo de encargo para as empresas e fornece-lhes dados sobre as remunerações que praticam do ponto de vista do género.
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Passa a ser exigido às empre-
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sas (independentemente da sua dimensão) que assegurem uma política remuneratória transparente, assente na avaliação das componentes dos postos de trabalho e com base em critérios objetivos. •
Passa a ser consagrada a presunção de discriminação remuneratória nos casos em que o trabalhador alegue estar a ser discriminado e o empregador não apresente uma política remuneratória transparente, que permita demonstrar que as diferenças alegadas se baseiam em
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critérios objetivos. •
A ACT passa a poder notificar as empresas de grande dimensão2 cujos balanços evidenciem diferenças remuneratórias para apresentarem um plano de avaliação das diferenças salariais de género com base na avaliação das componentes dos postos de trabalho. Os trabalhadores ou representantes sindicais passam a poder solicitar à CITE a emissão de um parecer vinculativo sobre discriminação remuneratória em razão do sexo por trabalho igual ou de igual valor.
Os dados mais recentes indicam que os salários médios das mulheres são inferiores em 15,8% aos dos homens.”
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VIVER VIVER OO TEJO TEJO
Projeto da NERSANT conta com 223 empresas aderentes
Viver o Tejo promove gratuitamente empresas do setor do turismo da região Dinamizado há largos anos pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, o Viver o Tejo pretende a identificação e qualificação do setor do turismo da região, promovendo ofertas integradas, o desenvolvimento sustentável e a preservação dos elementos históricos e culturais, com vista ao aumento da competitividade deste território. As empresas da região podem aderir gratuitamente ao projeto e constar do portal do projeto. O Viver o Tejo conta, neste momento, com 223 empresas associadas. Sendo o rio Tejo o recurso endógeno por excelência do Ribatejo, a NERSANT tem vindo a dinamizar na região o projeto Viver o Tejo, que assenta na valoriza-
ção do Tejo como agente percursor da estratégia de desenvolvimento económico do Ribatejo, tendo como fator chave o seu potencial turístico diferenciado e de excelência. A associação criou mesmo a marca Viver o Tejo, por forma a integrar a oferta turística da região ribatejana, promovendo a dinamização das diferentes economias locais e da economia regional como um todo. A adesão ao projeto é inteiramente gratuita, passando as empresas a integrar automaticamente o portal desta marca (www.viverotejo.pt). Aqui, as empresas aderentes passam a ter um espaço de apresentação da empresa, seus produtos e serviços, bem como a integrar as ofertas
turísticas e rotas criadas pela marca, tudo com possibilidade de reserva online. Muitas têm sido as empresas a aderir a este projeto. No total, o projeto conta com 223 empresas aderentes dos vários ramos do setor da restauração, hotelaria e turismo. Só este ano de 2018, já aderiram a esta marca, 41 empresas da região. Na sua página de facebook, o projeto conta com 3399 gostos. A NERSANT continua a dinamizar o Viver o Tejo, através do qual divulga pela comunidade a oferta turística da região. As empresas que se queiram juntar a esta marca devem contactar a associação empresarial através dos contactos geral@ viverotejo.pt ou 249 839 500.
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Quintinha d’aldeia recebeu prémio “Great Taste” A Quintinha d’aldeia recebeu dia 29 de outubro o prémio “Great Taste” 2018, com a atribuição de duas estrelas, que distingue o Produto Chouriço de Touro Bravo da marca Fumeiro da Lezíria como “Excecional”, no decorrer da 38ª edição da Feira Nacional da Gastronomia de Santarém. Esta distinção foi atribuída após as exigentes provas levadas a cabo pelos jurados da 3ª edição do “Great Taste”. A avaliação foi feita por um painel de vários jurados especialistas em diversas áreas, desde investigadores, cozinheiros, técnicos, compradores, retalhistas, críticos e jornalistas, que discutem as qualidades e méritos de cada produto, na missão de encontrar os merecedores das estrelas de “Great Taste” pela sua excelente qualidade gustativa. A “Great Taste” nasceu no Reino Unido, em 1994, e tem sido, desde então, responsável pela descoberta de produtos alimentares de qualidade excecional e pela sua promoção junto de profissionais
e consumidores, contribuindo para uma escolha informada e para o sucesso dos produtores que veem o seu talento reconhecido no mercado. “Para nós esta é uma distinção séria e relevante no setor da produção de enchidos que premeia o sabor e a dedicação que colocamos nos nossos produtos, adicionando prestígio e interesse internacional”, fez saber a Servipal, empresa produtora deste produto, em jeito de comentário à atribuição deste prémio.
NOVO PRODUTO - CHOURIÇO DE TOURO BRAVO Com o objetivo de preservar e realçar ao máximo o melhor que o Ribatejo tem para oferecer, a Quintinha d’ aldeia lan-
çou recentemente no mercado, através da sua nova marca Fumeiro da Lezíria, o Chouriço de Touro Bravo. O sócio-gerente da Quintinha d´Aldeia, Paulo Piedade e o seu filho Leonardo Piedade, formularam a receita e decidiram em conjunto com o Chefe Rodrigo Castelo, o mentor da ideia, desenvolver este produto, com a pretensão de dar destaque ao que é ribatejano. “O Ribatejo proporciona-nos valores e experiências inigualáveis e o Touro Bravo é um animal livre, criado em campo aberto, sendo o único animal criado pelo homem nestas condições. São estas características que fazem com que o chouriço de touro bravo apresente um sabor intenso e característico”, revelaram.
Vinagre de Sidra da Mendes Gonçalves recebe menção honrosa nos Food & Nutrition Awards O Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro – foi celebrado pelo Food & Nutrition Awards convidando todos os cidadãos a assistir à Conferência Alimentação do Futuro, para trazer à discussão as principais temáticas e prioridades a enfrentar quer ao nível
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do setor agroalimentar nacional, quer ao nível internacional. O Mercado da Ribeira, em Lisboa, recebeu Ross Dawson e Morgaine Gaye, dois oradores internacionais, que realizaram as suas apresentações e participaram num debate aberto para esclarecer
os pontos centrais trazidos à discussão pelo Food & Nutrition Awards. Após a Conferência Alimentação do Futuro, o Food & Nutrition Awards anunciou os vencedores dos Prémios da 9ª edição desta iniciativa. A concurso estiveram 66 projetos, sendo considerados 25 finalistas, que este ano se distinguiram pela sua inovação e promoção de práticas alimentares saudáveis e sustentáveis. Os produtos vencedores passam a dispor de um selo de reconhecimento de qualidade e distinção, em toda a cadeia de valor. O Vinagre de Sidra da Mendes Gonçalves, empresa com sede na Golegã, recebeu a 3.ª menção honrosa, na categoria de produto inovação. Com o intuito de ir ao encontro de uma tendência mundial, na procura de produtos não processados e naturais, o Vinagre de Sidra 100% é produzido na fábrica da Mendes Gonçalves na Golegã e é fruto de sumo de maçã que se transforma em sidra e que, por sua vez, se transforma em vinagre através de fermentações alcoólica e acética.
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Robot que limpa matas vence I Edição do GovTech
Paladin nomeada para prémio de inovação Outra das marcas produzidas pela Mendes Gonçalves é a Paladin. O ketchup feito a partir de beterraba desta marca foi um dos produtos nomeados para o prémio de inovação da SIAL Paris, onde, aliás, foi lançado o novo produto. A marca Paladin foi reconhecida pela maior feira alimentar do mundo, a SIAL Paris, com a criação de mais um produto inovador. Trata-se de um ketchup feito a partir de beterraba, alinhado com todas as novas tendências alimentares: vegan, sem lactose, sem glúten, com baixo teor de gordura, e sem aromas ou corantes artificiais. “Quem pensa que o Ketchup é um dos produtos mais comuns do mercado de temperos, ainda não conhece a Paladin”, referiu Carlos Gonçalves, CEO da Mendes Gonçalves. A marca já tinha sido várias vezes reconhecida com um dos seus ketchups, nomeadamente o que decidiu lançar num frasco preto e com uma receita ao gosto português – o Ketchup à Portuguesa. O lançamento oficial do novo produto à base de beterraba foi feito na feira SIAL Paris, que decorreu naquela cidade entre os dias 21 e 25 de outubro, tendo a marca realizado várias reuniões com atuais distribuidores de diferentes países, que quiseram conhecer esta inovação. O Diretor de Internacionalização da Paladin, João Barbosa, revelou que a empresa teve como objetivo apresentar na SIAL “uma nova gama de molhos e temperos desenvolvidos com um novo mindset, cuja tónica assenta nas novas tendências alimentares, mas em que o fator principal não se perde: o sabor.”.
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Os protótipos INFORMAT, VIDA SAUDÁVEL PARA TODOS e BIO2SKIN foram os três projetos vencedores da sessão final do concurso GovTech. Um júri de 45 pessoas escolheu estas três soluções inovadoras como as propostas merecedoras dos prémios de 30 mil euros, o protocolo de colaboração com o Estado para desenvolver e testar o produto ou serviço, a cedência de um espaço numa incubadora nacional, o apoio à internacionalização e um acesso ao pacote Alpha para o Websummit, composto por três bilhetes e a possibilidade de expor o produto ou serviço durante um dia no evento. Presentes na cerimónia, realizada no dia 4 de outubro, estiveram diversos representantes do Governo de Portugal, bem como os embaixadores da Noruega, Rússia, Israel, Moçambique, Tunísia, Finlândia, México, Colômbia, Geórgia e Perú. 1. INFORMAT (12 votos): Sistema robotizado com funcionamento semiautónomo para criação e gestão de aceiros e limpeza de terrenos florestais. Este projeto irá permitir um maior aproveitamento dos recursos humanos, melhorar as condições de trabalho dos operadores florestais, melhorar a eficiência e rapidez dos trabalhos de limpeza e reduzir o seu custo. Atua na prevenção dos fogos rurais, protegendo a vida terrestre. 2 . V I D A S AU D ÁV E L PA R A TODOS (8 votos): A empresa OceanGlamour tem como objetivo produzir e vender um produto único, altamente nutritivo e
saudável, pronto para o consumo, que é a Salicórnia. Este produto permite combater esse consumo exagerado e evitar complicações de saúde, como é o caso do acidente vascular cerebral (principal causa de morte em Portugal), hipertensão, doenças cardiovasculares. 3. BIO2SKIN (7 votos): O Bio2Skin é um biomaterial adesivo, baseado em nanotecnologias para aplicações médicas, evita dermatites na pele em uso prolongado ou após a remoção, ideal para uso geral e uma esperança para aplicações de longo prazo, como por exemplo o uso de dispositivos permanentes que se encontram fixos à pele pelo uso de adesivos, como os dispositivos de ostomia. Este não carece do uso de cola. O GovTech é uma iniciativa do Governo que tem como objetivo premiar e apoiar produtos e serviços inovadores, criados por startups, que se enquadrem à solução de um dos 17 “Sustainable Development Goals” (SDG) das Nações Unidas, numa resposta nacional aos desafios que se colocam por cá e no mundo. Concorreram 113 projetos, dos quais seis foram escolhidos por um júri e pelo público – através de uma infraestrutura de blockchain – para participarem na sessão final realizada no Planetário. Através deste sistema inovador de votação, das 4.959.400 moedas virtuais emitidas, 4.559.312 foram utilizadas para a seleção dos finalistas pelos 1734 investidores que se registaram para votar.
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Web Summit em Portugal até 2028 A cimeira de tecnologia e inovação Web Summit vai continuar a ser realizada em Lisboa por mais 10 anos. O anúncio foi feito no Altice Arena, em Lisboa, pelo Primeiro-Ministro, António Costa, pelo fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. Para fazer face ao crescimento rápido da conferência, o evento verá um substancial aumento do espaço disponível. Depois de um longo processo de negociação, que durou mais de um ano e que envolveu ofertas de mais de 20 das maiores cidades europeias, incluindo Berlim, Paris, Londres, Madrid, Milão e Valência, a maior conferência mundial dedicada à tecnologia chegou a um acordo, com a duração de 10 anos, com o Governo português e a Câmara Municipal de Lisboa. Tendo em conta este acordo de longa duração, o Web Summit prevê aumentar o seu escritório de Lisboa com 100 novas contratações. Do acordo faz também parte a duplicação do espaço para a realização da conferência, até 2022, com vista a responder ao seu contínuo e rápido crescimento desde o seu início. A primeira fase de expansão começará nos próximos meses e deverá estar concluída até ao início do Web Summit 2019. Durante a sua intervenção, António Costa referiu que a organização pode contar com Portugal “para ajudar a Web Summit a continuar, porque quando crescem nós crescemos convosco”. Para o Primeiro-Ministro, esta é uma
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cimeira “muito importante” e “inspiradora para as novas gerações” porque lhes dá confiança e “apresenta ao mundo o Portugal que estamos a construir e o Portugal que nós queremos ser”, isto é, “um País de inovação que gere emprego” e com “melhores salários”. António Costa disse ainda que a cimeira constitui uma montra de “oportunidades para quem quer investir”, “empreender”, “melhorar o seu conhecimento” ou “pôr o seu conhecimento ao serviço do desenvolvimento do País” ou para quem tem “a legítima ambição de ter emprego”. “Estamos muito entusiasmados com o facto de continuarmos em Portugal. Sem conseguirmos aumentar a dimensão do espaço para a conferência isto não teria sido possível. Até há poucos meses não acreditávamos que fosse possível. Os planos são incríveis e estamos muito gratos a todos os que neles trabalharam. O Web Summit agradece a todas as extraordinárias cidades com quem trabalhámos no último ano. Mais de 20 cidades concorreram para acolher o Web Summit e estamos lisonjeados pelas ofertas apresentadas por cidades tão diversas como Londres e Valência e pela disponibilidade e empenho de primeiros-ministros, presidentes e presidentes de câmara de toda a Europa. Este é um momento incrível para as cidades europeias, que prosperam com um crescimento de startups nunca antes visto e com origem em variadíssimas cidades e regiões. Este acordo dá segurança e estabilidade aos nossos visitantes que vêm
de mais de 200 países de todo o mundo, assim como aos milhares de parceiros e expositores”, afirma Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit. O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina mostrou-se agradado com a presença da cimeira por mais uma década na sua cidade: “Este acordo de 10 anos com a Web Summit fará de forma decisiva Lisboa um capital chave para a inovação, empreendedorismo e talento. Estou confiante de que os próximos anos trarão um forte aumento nas tecnologias de informação, investimento e emprego em Lisboa. Estamos entusiasmados por continuar a escrever esta história em conjunto com a Web Summit.”. O Web Summit, o Governo português e a Câmara Municipal de Lisboa estão também comprometidos em obter resultados ambiciosos ao nível da sustentabilidade. A eliminação de plásticos descartáveis de uso único, uma política de desperdício zero alimentar, assim como a realocação e reutilização de materiais de construção são apenas algumas das formas como o Governo português e a Câmara de Lisboa pretendem apoiar os esforços da Web Summit. A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se, em 2016, para Lisboa. No ano passado, reuniu, na capital, cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1200 oradores, duas mil startups, 1400 investidores e 2500 jornalistas. Permitiu um encaixe de mais de 30 milhões de euros de receita fiscal ao Estado.
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Rui Nunes, da EntoGreen
EntoGreen é uma das vencedoras do Prémio Born From-Knowledge (BfK), da ANI Dotar Portugal de um programa de promoção e valorização de ideias, projetos e empresas “nascidas” do conhecimento científico e/ou tecnológico colaborativo, com impacto na sociedade e no desenvolvimento da economia é o objetivo do prémio Born From- Knowledge (BfK), da ANI. A EntoGreen foi uma das vencedoras da última edição. Até agora, o programa promovia duas iniciativas: o BfK Ideas e o BfK Awards. O BfK Awards distingue os melhores projetos científicos e tecnológicos e empresas que mais se destaquem em atividades de I&D no âmbito de prémios/concursos de inovação. Com esta iniciativa, a ANI procura premiar e promover o conhecimento científico nacional com capacidade para encontrar soluções que melhorem o bem-estar social e tenham impacto económico. O BfK Ideas é um concurso de ideias de base científica e tecnológica dirigido exclu-
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sivamente a projetos estudantes do ensino superior e investigadores. A EntoGreen foi uma das empresas vencedoras no âmbito da iniciativa BfK Awards, no âmbito do Agri Innovation Summit 2017. Daniel Murta, um dos promotores desta empresa, comentou mais esta vitória. “Acreditamos que esta distinção vem reforçar a valorização da nossa startup enquanto líder no estabelecimento de novos processos de bioconversão em Portugal e atesta a confiança na nossa capacidade de inovar e promover projetos empreendedores capazes de contribuir para o crescimento técnico-científico e económico do país. De facto, estamos cientes que esta distinção não só distingue a nossa equipa como o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito de projetos de I&D em que estamos envolvidos, como é o caso do projeto EntoValor”, começou por afirmar o empresário, que se referiu
ainda ao impacto deste prémio. “Desde que a EntoGreen recebeu esta distinção, fomos capazes de elevar o impacto junto de potenciais investidores e aumentar a possibilidade de atrair a atenção de parceiros técnico-científicos e de futuros clientes.”. Enquanto uma das vencedoras, a EntoGreen foi convidada pela ANI a marcar presença no “Born from Knowledge – Celebrar o Conhecimento” que teve lugar no dia 18 de outubro no Instituto Pedro Nunes em Coimbra. No evento, em representação da EntoGreen esteve Rui Nunes, que deu o seu testemunho em relação às iniciativas BfK realizadas em 2017. Numa conversa moderada por Katiuska Cruz, responsável pelo Born from Knowledge, os oradores foram unânimes em realçar a importância do BfK para impulsionar os projetos inovadores de base científica e tecnológica e introduzi-los no mercado.
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No evento “Born from Knowledge – Celebrar o Conhecimento”, para além do balanço dos últimos dois anos com testemunhos de vencedores das diferentes iniciativas, foi também lançada a nova imagem do programa e o novo site. A iniciativa contou ainda com a formalização de parcerias com diversas Instituições de Ensino Superior e outras entidades que têm vindo a associar-se ao BfK, um debate sobre o destaque que a inovação e o conhecimento de base científica e tecnológica têm na comunicação social e uma mostra de projetos BfK 2017. O evento “Born from Knowledge – Celebrar o Conhecimento” foi, assim, palco da formalização de um conjunto de parcerias com várias Instituições de Ensino Superior e outras entidades que se têm vindo a associar a este programa. No total foram formalizadas 10 parcerias no âmbito das iniciativas BfK Ideas e BfK Awards. Ao concurso BfK Ideas associaram-se várias Instituições de Ensino Superior: Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Coimbra, a Universidade do Algarve, a Universidade da Beira Interior, a Universidade Aberta e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em representação destas instituições estiveram reitores, vice-reitores e pró reitores. O objetivo é transformar o BfK Ideas na final nacional das melhores ideias e projetos “nascidos do conhecimento” desenvolvimentos por investigadores e estudantes de Instituições de Ensino Superior nacionais Ao BfK Awards associaram-se a Portugal Foods, representada por Deolinda Silva, a
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Daniel Murta, da EntoGreen Altice Labs representada por Alcino Lavrador e a Mermaid Investments representada por Diogo Bastos. Esta iniciativa pretende continuar a premiar as melhores ideias, projetos e empresas de base científica e tecnológica no âmbito de prémios e concursos de inovação nacionais promovidos pelas entidades parceiras. Através da formalização destas parcerias, o Born from Knowledge visa criar sinergias entre as entidades protocoladas para promover e valorizar o conhecimento científico “made in Portugal”. A ANI anunciou, no evento, o lança-
mento de duas novas iniciativas BfK: o BfK Rise e o BfK Transfer. A primeira é um programa de aceleração de ciência e tecnologia e a segunda visa a dinamização de uma rede de apoio aos gabinetes de transferência de tecnologia das instituições de ensino superior. De referir que o Programa Born from Knowledge é cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
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Arqueoscallabis: Quando o património histórico se torna um negócio
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rqueólogos de formação, há muitos anos que António Carneiro, Joana Gomes e Nuno Santos tinham enveredado por um emprego na área comercial, devido à falta de oportunidades de trabalho na arqueologia. No entanto, o desejo de exercer a profissão que escolheram, era um sonho que há muito acalentavam e sobre o qual já tinham falado diversas vezes. A oportunidade de o concretizar surgiu quando Nuno Santos ficou sem emprego. Apesar das circunstâncias, o momento até parecia favorável para uma mudança profissional. Isto porque, uma alteração na legislação que regula a proteção do património cultural, tornou obrigatória a apresentação de um plano de trabalhos arqueológicos em todos os projetos de construção civil e de reabilitação realizados junto de imóveis classificados ou em vias de classificação com Zona de Proteção Especial (ZEP), segundo os Planos Diretores Municipais (PDM) ou grandes obras. Ora, se nos lembrarmos do dinamismo do setor imobiliário e das centenas de obras de requalificação realizadas em centros históricos, (cujos promotores passaram a ser obrigados a apresentar projetos de arqueologia para obtenção de licenciamento camarário) facilmente percebemos que surgiu aqui um nicho de mercado e uma oportunidade de trabalho para as empresas de arqueologia que prestam este tipo de serviços. Foi nisto que pensaram estes três empreendedores. Mas se o desejo de avançar para a criação da empresa era grande, as dúvidas e incertezas pairavam no ar. António Carneiro, que se despediu do seu emprego para apostar neste projeto, lembra esse momento como “um salto de fé”, do qual não se arrepende. Foi assim, da crença e persistência de
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três empreendedores, António Carneiro, Nuno Santos e Joana Gomes, que nasceu a Arqueoscallabis, que conjuga “Arqueologia” e “Scallabis”, palavra latina para Santarém. O primeiro trabalho que a Arqueoscallabis conseguiu foi a emblemática obra das barreiras de Santarém, obra que ainda continuam a acompanhar. “Têm aparecido alguns elementos arqueológicos, mas nada de extraordinário. Pontualmente, há ali algumas questões que têm que ser tratadas pela Direção Geral do Património Cultural, mas nós estamos lá para salvaguardar essa situação e para que a obra não pare”, esclarece Nuno Santos. Há, no entanto, autarquias e particulares ainda pouco sensibilizados para a legislação relativa à preservação do património arqueológico. “As pessoas só se lembram da arqueologia quando, de repente, são chamadas à atenção ou olham para o caderno de encargos e veem que necessitam de um arqueólogo em obra. Isto normalmente acontece
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quando o projeto dá entrada na Câmara e é chumbado porque falta esta componente, o que vai fazer o projeto atrasar”, conta António Carneiro. “Há autarquias, como por exemplo a de Lisboa, que nem sequer emitem os licenciamentos de obra em centro histórico se não houverem planos de trabalhos arqueológicos”. Mas o que faz exatamente uma empresa de arqueologia? Numa obra, o arqueólogo tem a função de identificar a presença de vestígios arqueológicos, registá-los e minimizar os impactes dos trabalhos de obra sobre os mesmos. Ou seja, o arqueólogo acompanha o desenrolar dos trabalhos e quando surge algum vestígio digno de registo, vai reproduzi-lo para que essa memória não se perca. É utilizado equipamento de georreferenciação, que permite obter uma localização precisa do local onde os vestígios foram encontrados, e passa-se toda essa informação para o papel, através de desenhos à escala e fotografias. Concluído este trabalho rapidamente, a obra pode avançar. “Os vestígios só
são retirados quando se justifica, como um mosaico ou outros artefactos””, explicam. Fazem por isso questão de desmistificar a ideia de que “um arqueólogo é um empata-obras que anda por ali de pincel e colher a sacudir o pó”. Mais ainda, está longe de ser o herói aventureiro, do tipo “Indiana Jones” ou “Lara Croft” na sua versão feminina. Nas obras de reabilitação que têm acompanhado nos centros históricos, os objetos arqueológicos com que se têm deparado são, maioritariamente, vestígios de construções mais antigas que, ao longo dos séculos, foram ficando soterradas debaixo de novas construções. “Há clientes que até querem integrar esses achados nas novas construções, dando-lhe um novo enquadramento como elemento decorativo, o que até valoriza as construções”, conta Nuno Santos. “Em Santarém, por exemplo, numa remodelação, encontrou-se uma antiga porta da cidade, que ninguém sabia que existia”, conta. “Depois do trabalho dos arqueó-
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logos, que preservaram essa memória, esse vestígio poderia ter sido ocultado, mas o cliente quis enquadrá-lo no projeto de arquitetura, o que veio a valorizar ainda mais o edifício”. Do portfólio de trabalhos já realizados por esta empresa, contam-se a consolidação das barreiras de Santarém e do Forte de S. Filipe em Setúbal, o acompanhamento da Construção da Casa Mortuária da Ribeira de Santarém, a Etar de Ortiga, a Central de Biomassa da Sonae em Mangualde, diversos acompanhamentos de obras de construção e reabilitação de casas particulares e a colaboração num estudo de impacte ambiental para as Estradas de Portugal. A Arqueoscallabis já tem clientes em todo o país, embora a grande maioria seja da área metropolitana de Lisboa. Trabalho não falta, o que falta são arqueólogos habilitados para poderem trabalhar nestas áreas, uma vez que necessitam de ser acreditados pela Direção Geral do Património Cultural. “Queríamos apostar em formar
novos técnicos, para os ir integrando na equipa, mas tem sido difícil, porque a DGPC não acredita quem tem menos experiência e dos que são reconhecidos, existem poucos disponíveis no mercado, diz Nuno Santos.
APOIO DA NERSANT Quando decidiu constituir a empresa, Nuno Santos recorreu ao PAECPE - Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação de Empresas dinamizado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Com o apoio da NERSANT, entidade acreditada pelo IEFP para a prestação de apoio técnico no âmbito do PAECPE, a Arqueoscallabis viu a luz do dia em maio de 2017. Participam também no projeto Vale Incubação, com o apoio da NERSANT. Hoje, os três empreendedores confessam que “trabalhar por conta própria lhes dá muitas dores de cabeça, mas é muito mais gratificante porque são as deles e não as que os outros lhes davam. Sabíamos que era muito difícil sobre-
viver ao primeiro ano. Houve alguns meses complicados, mas aguentámo-nos”, contam. O mais importante no primeiro ano de atividade foi terem uma gestão muito rigorosa e não investirem em coisas desnecessárias. “Todos os gastos e investimentos que fizemos foram sempre bem ponderados e nunca quisemos recorrer a empréstimos bancários. Todos os equipamentos foram comprados com capitais próprios e, alguns, em segunda mão. “No retalho ganhávamos três vezes mais, tivemos de fazer um downgrade no nosso estilo de vida, o que nos obrigou a ter mais rigor, mas adaptámo-nos,” revela António Carneiro. “Nós trabalhávamos por turnos, em horário contínuo, sem fins-de-semana ou feriados, numa área que não era a nossa, e tínhamos um canudo a ganhar pó lá em casa. O papel da NERSANT foi muito importante porque nos deu as ferramentas e o apoio necessário para passar do sonho à prática”, diz Nuno Santos.
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GRAND’ARTE Shiraz Lisboa tinto 2014 da DFJ Vinhos distinguido pela Wine Enthusiast O vinho GRAND’ARTE Shiraz Lisboa tinto 2014 foi selecionado o #63 Top Best Buy Of The Year 2018 na revista americana Wine Enthusiast, uma das mais prestigiadas e reconhecidas revistas do mundo do vinho. José Neiva Correia, enólogo-chefe e proprietário da DFJ Vinhos partilhou a seguinte mensagem relativamente a esta distinção: “a nossa equipa está muito orgulhosa por uma vez mais ver o seu trabalho reconhecido, e pela Wine Enthusiast, uma das mais prestigiadas e reconhecidas revistas do mundo do vinho. Este é um prémio importantíssimo, que dedicamos aos nossos clientes, escanções e consumidores”. Esta não é a primeira vez que os vinhos da DFJ Vinhos estão presentes na prestigiada lista. “Desde 2006 os nossos vinhos foram selecionados onze vezes para integrar a restrita lista anual Top Best Buys da Wine Enthusiast”, revelou orgulhoso José Neiva Correia. De referir que a DFJ Vinhos se situa em Vila Chã de Ourique, no Cartaxo, na Quinta da Fonte Bela. Também conhecida por Catedral do Vinho, a quinta é composta por vários edifícios, entre eles a sede da DFJ Vinhos, onde estão os escritórios, um centro de vinificação, uma linha de engarrafamento, armazéns, uma adega com capacidade para 9,3 milhões de litros, tanoaria, laboratório e sala de visitas. Tudo num total de 17.197 m 2 e uma área coberta de 8.063 m2.
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Agro-Ribatejo distinguida em Itália na convenção BERCO 2018 Decorreu em Itália no passado dia 15 e 16 de outubro a convenção BERCO 2018 na cidade de Copparo / Ferrara. A empresa de Santarém, Agro-Ribatejo distribuidora da marca BERCO em Portugal desde 1958 fez-se representar pelos seus sócios-gerentes José Júlio Eloy e Gonçalo Eloy que se juntaram aos 30 colegas distribuidores que compõem parte da rede de distribuição mundial da marca, líder na produção de material de rasto para tratores Industriais e agrícolas. A BERCO faz parte do prestigiado grupo ThyssenKrupp e comemora 100 anos de existência dando o mote, nesta convenção, para 100 razões de orgulho pelo sucesso alcançado. Os produtos BERCO são considerados “peças de arte
para quem valoriza a Segurança, Qualidade e Alta Performance”. Os dois dias de trabalho foram divididos em diversos workshops onde se discutiram futuras estratégias, força de vendas, análise de mercado e diversos outros assuntos de interesse. Nesta convenção foram atribuídos três prémios. Dos 30 distribuidores presentes, a empresa escalabitana Agro-Ribatejo foi a eleita para receber das mãos do CEO da ThyssenKrupp, Forged Technologies, Alexander Becker o prémio “Lealdade” pelo facto de ser representante BERCO há 60 anos e continuar a ser uma das empresas a nível mundial que se tem mantido parceira, sempre com lealdade, à marca BERCO.
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Águas do Ribatejo é caso de estudo para missão internacional O Banco Mundial apresentou a Águas do Ribatejo como modelo de estudo para uma delegação internacional com 15 participantes dos governos e entidades reguladoras do setor da água da Albânia, Croácia, Macedónia e Montenegro. A visita da missão internacional decorreu no dia 11 de outubro, em Salvaterra de Magos e esteve integrada num programa alargado que decorreu de 8 a 12 de outubro em Portugal. O Banco Mundial é uma instituição que integra 189 países membros e que tem como missão encontrar soluções técnicas e financeiras sustentáveis para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento social e económico. A jornada de trabalho incluiu uma apresentação detalhada da empesa municipal que assegura o abastecimento de água e saneamento a 150 mil pessoas em sete concelhos num território de 3200 km2. Francisco Oliveira, Presidente da AR, explicou que o modelo da AR já está a ser aplicado em várias regiões de Portugal e que têm existido várias solicitações por parte de entidades estrangeiras que pretendem conhecer o processo de criação e consolidação da empresa municipal. “É muito bom constatar o interesse do Banco Mundial e das entidades aqui representadas nesta delegação. Desde sempre
estivemos abertos para o mundo e todos aprendemos com esta troca de conhecimento e experiências”, referiu. Na sessão foi exibido um documentário do Banco Mundial onde a Águas do Ribatejo é apresentada como um modelo inovador que integra todo o ciclo no abastecimento e saneamento. Entre as vantagens da união dos municípios são referidas as economias de escala e de valor geradas pela otimização das infraestruturas e dos recursos humanos e financeiros. Patricia Lopez do Banco Mundial considerou que a AR é um bom exemplo do que os governos locais podem fazer se unirem esforços e desenvolverem uma estratégia com foco na visão, coesão e solidariedade entre os participantes. A especialista em financiamento de infraestruturas ficou surpreendida com a dimensão dos investimentos realizados no período de 10 anos, cerca de
130 milhões de euros com uma “excelente” taxa de execução dos fundos comunitários. “Foi uma jornada muito interessante porque é uma realidade invulgar e que pode ser aplicada nas regiões de origem dos participantes neste evento”. O Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos fez as honras da casa e proporcionou uma visita à Falcoaria Real em Salvaterra de Magos onde a comitiva assistiu a uma demonstração de voo e conheceu os ilustres habitantes do Palácio que levou Salvaterra para os mais altos voos na falcoaria mundial. Hélder Esménio destacou também as potencialidades da gastronomia e da doçaria local, onde se incluem os famosos barretes que fez questão de dar a provar aos visitantes. E porque Salvaterra é filha do Tejo, a jornada terminou na aldeia típica do Escaroupim.
O novo centro de formação da cidade napoleónica La Roche-sur-Yon, em França, foi construído este ano pela MOMSteel, tendo ficado pronto recentemente. Esta obra comportou a execução de diferentes fases do projeto de construção – desde a estrutura metálica à cobertura, passando pelos Sediada em Abrantes, a empresa tem três isolamentos, caixilharias e uma singular fachada Bacacier 3S dourada que apresenta grandes áreas de negócio – Gestão de Prodiferentes texturas e lhe confere um carácter jetos, Produção Metalomecânica e Construdistinto. O edifício tem uma área de 530 m2. ções Metálicas – e uma rede com mais de
uma dezena de agentes presentes em três continentes. Para além desta obra, a empresa recebeu recentemente na sua sede a visita técnica da equipa francesa Eiffage/SNCF.
MOMSteel constrói centro de formação com fachada Bacacier 3S dourada em França
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Relações entre Portugal e China estão num momento “particularmente auspicioso” O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou o momento “particularmente auspicioso” nas relações entre Portugal e a China, numa deslocação a Pequim que serviu para preparar a visita do Presidente chinês, Xi Jinping, a Portugal, nos dias 4 e 5 de dezembro. Na reunião com o seu homólogo chinês, Wang Yi, o Ministro português referiu que a visita servirá para “assinalar da excelência das relações políticas e diplomáticas entre os nossos países, assim como do desenvolvimento da relação económica” bilateral, acrescentando que esta “é uma visita à qual damos muitíssima importância”. Augusto Santos Silva agradeceu o apoio da China às candidaturas de António Guterres, para Secretário-Geral das Nações Unidas, e de António Vitorino, para Diretor-Geral da Organização Internacional das Migrações ao Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês. Durante um encontro com Yang Jiechi, diretor das Relações Internacionais do Partido Comunista chinês e membro da Comissão Política do seu Comité Central, que decorreu em Zhongnanhai, Augusto Santos Silva afirmou que a visita do Pre-
sidente Xi “será coroada de todo o êxito”. Recorde-se que a última visita do Presidente da República Popular da China a Portugal foi em 2010, sendo a função exercida na época por Hu Jintao.
ABERTURA DO MERCADO DE CARNE DE PORCO Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos Silva afirmou que as negociações para a exportação de carne de porco portuguesa para a China estão na fase final. “Já foi realizada uma missão técnica chinesa, para verificar, em Portugal, a conformidade dos matadouros portugueses envolvidos nesta operação, com as normas sanitárias” chinesas, afirmou o Ministro, acrescentando que, do lado de Portugal, já foram enviados os “documentos necessários para que as autorizações possam ser concluídas”. A China é o maior consumidor do mundo de carne de porco, que representa cerca 60% do total do consumo de proteína animal do país. Augusto Santos Silva disse que a “abertura do mercado chinês significará um incremento qualitativo do valor” das exportações agroalimentares, acrescentando que “abrirá certamente o caminho para outras exportações em áreas em que
a agricultura portuguesa é muito competitiva, como a área das frutas”. Em 2017, as trocas comerciais entre os dois países foram de 5,60 mil milhões de dólares EUA, com as vendas da China a Portugal a representarem 3,48 mil milhões de dólares e as de Portugal à China, 2,12 mil milhões de dólares. As exportações portuguesas têm vindo a crescer, tendo tido uma subida de 34,69% face ao ano de 2016.
Exportações no setor agroalimentar crescem 6% O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, afirmou que, em 2017, as exportações atingiram “os 6,6 milhões de euros”, tendo registado, nos primeiros oito meses de 2018, “um aumento de 6% face ao período homólogo do ano anterior”. Durante a cerimónia de inauguração da Feira SIAL Paris 2018 - a maior do setor alimentar nível mundial - Luís
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Medeiros Vieira referiu que o Governo tem vindo a acentuar a aposta na internacionalização e nas exportações, acelerando o processo de abertura de novos mercados, uma dinâmica que é fruto “do empenho e determinação dos nossos empresários, que apostam cada vez mais na inovação e na internacionalização”. O Secretário de Estado disse ainda
que para estes objetivos “contribuem também as políticas públicas, nomeadamente através a diplomacia económica, tendo este Governo já aberto mais de 50 mercados para países fora da União Europeia, estando a trabalhar ativamente para a abertura de mais 53 novos mercados, bem como o apoio ao investimento privado nas empresas”. Luís Vieira relembrou que já foram “aprovados mais de 20.000 projetos no Programa de Desenvolvimento Rural 2020, que correspondem a um investimento de 3,1 mil milhões de euros dos quais foram concedidos incentivos, a fundo perdido, 1,5 mil milhões de euros”. Portugal está representado na Feira SIAL Paris 2018 com 117 empresas, na sua maioria sob a marca Portugal Foods ou enquadradas no InovCluster da região Centro. O Secretário de Estado referiu que “a crescente participação de empresas nacionais neste tipo de eventos contribui para o aumento das exportações dos nossos produtos agroalimentares”, tal como tem “vindo a comprovar ao longo do tempo”.
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Portugal tem a “confiança, reconhecimento e credibilidade” dos mercados internacionais na criação de emprego e na redução do desemprego, mas também no facto de este crescimento ser sustentado em dois pilares que reforçam a confiança no futuro, no investimento e nas exportações”. A sintonia das quatro agências principais de rating demonstra que “o setor financeiro em Portugal está mais sólido, mais resiliente, muito mais eficaz”. O Ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que Portugal tem a “confiança, reconhecimento e credibilidade” dos mercados internacionais na sequência da revisão em alta do rating da República feita pela agência Moody’s. Em Lisboa, o Ministro referiu que “estas avaliações refletem o mérito dos portugueses em ultrapassar as dificuldades colocadas durante a crise” e revelam “um notável desempenho da economia portuguesa” nos últimos três anos. “Esta consolidação do rating da República portuguesa no grau de investimento pelas quatro principais agências de notação financeira é um sinal claro de que o caminho que escolhemos há três anos é um caminho credível. É um caminho possível que está a ser feito com base no equilíbrio das contas públicas”, disse. O Ministro sublinhou que “este reconhecimento revela o notável desempenho da economia portuguesa em várias dimensões, desde logo no crescimento,
MAIOR REDUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA DOS ÚLTIMOS 19 ANOS Mário Centeno reiterou a importância do esforço dos portugueses na redução consistente do défice orçamental e no facto de em 2017 Portugal ter registado “a maior redução da dívida pública dos últimos 19 anos”, numa tendência que deverá ser mantida em 2018. “O compromisso que o País assumiu internamente de consolidação das contas públicas é um compromisso credível, que devemos manter. Passados sete anos, Portugal está hoje em pleno nos mercados”, afirmou. A revisão do rating “contribuiu ainda mais para alargar a base de investidores internacionais na dívida pública portuguesa e assim reduzir os custos de financiamento das famílias, das empresas e, naturalmente, do Estado”. “Esta credibilidade e sustentabilidade deve naturalmente ser partilhada por todos. Hoje é um bom dia para a economia portuguesa, para as finanças em Portugal e devemos estar todos orgulhosos”, sublinhou.
Linha de 50 milhões de euros para luso-venezuelanos investirem em Portugal O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, afirmou que o Governo vai criar uma linha de crédito de 50 milhões de euros para os luso-venezuelanos que queiram investir em Portugal. Em Caracas, na Venezuela, em declarações à Lusa, o Secretário de Estado destacou que esta “é uma medida muito relevante” e acrescentou que a linha terá um limite individual de 75 mil euros em projetos de investimento. “É um programa lançado pelo Ministério de Economia que está vocacionado e destinado aos micro, pequenos e
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médios empresários portugueses na Venezuela, que queiram empreender em Portugal”, referiu. Os projetos em causa “contarão com um conjunto de benefícios, nomeadamente em termos de juro bonificado e ainda uma carência nas taxas de juro, de três anos”. O Secretário de Estado esteve numa visita de seis dias à Venezuela com o objetivo de estabelecer contactos com autoridades locais e com comunidades portuguesas nas cidades de Caracas, Barquisimeto, Maracay, Valência e Barcelona.
Portugal e Argélia reforçam cooperação com assinatura de 13 acordos O Primeiro-Ministro António Costa sublinhou que Portugal e Argélia estão num “bom momento” para relançar a cooperação económica, destacando a assinatura de 13 acordos em domínios como a formação profissional, a energia, o turismo, os transportes aéreos, a saúde e a promoção do ensino do português no sistema de educação argelino. Em Lisboa, no final da quinta Cimeira Luso-Argelina, António Costa destacou a importância deste momento na relação entre os dois países numa conferência de imprensa ao lado do Primeiro-Ministro da Argélia, Ahmed Ouyahia. “Portugal ultrapassou a crise económica em que vivia e a Argélia recupera das dificuldades resultantes da baixa do preço do petróleo, que introduziu desaceleração na sua própria ação económica. Por isso, este é o bom momento de unirmos esforços e de reforçarmos a confiança no quadro de relacionamento económica entre as nossas empresas e a Argélia”, disse. António Costa referiu ainda o facto de as câmaras do comércio dos dois países assinarem a constituição de um conselho empresarial, e de municípios portugueses assinarem acordos de geminação com autarquias argelinas.
SINTONIA NAS RELAÇÕES ENTRE ÁFRICA E UNIÃO EUROPEIA O Primeiro-Ministro António Costa destacou também a visão comum que Portugal e Argélia têm no que respeita às relações entre África e União Europeia e sobre a “estabilização de toda a zona do Magrebe e do Sahel”. “Trabalhamos em conjunto na luta internacional contra o terrorismo, que é uma ameaça internacional global que requer cada vez mais um trabalho de grande proximidade - um assunto no qual a Argélia tem muito a ensinar na prevenção da radicalização”, afirmou. O Primeiro-Ministro manifestou ainda a possibilidade de, no âmbito dos 13 acordos assinados, o ensino do português ao nível universitário se poder estender às escolas secundárias, num trabalho que poderá “ter continuidade na Argélia»”, na próxima cimeira entre os dois países.
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Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão encerrou o NERSANT Business 2018, onde se registaram 1026 reuniões de negócios com empresários de 38 países
“O Ribatejo é uma das regiões que maior taxa de crescimento tem em matéria de absorção de fundos comunitários” O Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, presidiu à sessão de encerramento do NERSANT Business 2018, que este ano juntou 200 empresários e delegações de 38 países, vindas de todo o mundo. No total foram realizadas 1026 reuniões de negócios. O governante reconheceu a importância da Associação Empresarial da Região de Santarém para o apoio aos empresários e ao desenvolvimento da região do Ribatejo. Por seu turno, Salomé Rafael, Presidente da NERSANT, destacou que o NERSANT Business é uma aposta ganha, sublinhou a necessidade de medidas do Governo para que as empresas portuguesas possam ser mais fortes e competitivas para enfrentarem os atuais desafios e manifestou a disponibilidade da NERSANT para participar em todas as medidas e projetos que visem apoiar as empresas e contribuir para o desenvolvimento regional. O fórum internacional de negócios organizado pela NERSANT já vai na sua 7ª edição e é uma das maiores mostras de networkig em Portugal.
O
Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão começou por afirmar que “já lá vão os tempos em que podíamos confinar os nossos desafios às nossas regiões. Agora as empresas disputam em mercados abertos”. O governante prosseguiu fazendo um elogio à região do Ribatejo pela capacidade de absorver fundos comunitários, salientando que “o Ribatejo é uma das regiões que maior taxa de crescimento tem no país em matéria de absorção de fundos comunitários. Até
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30 de junho, no âmbito do Portugal 2020, esta região foi capaz de absorver 500 milhões de euros. O que representa uma quantia sem qualquer tipo de precedente nos anteriores quadros comunitários. Destes 500 milhões, metade deste investimento é investimento empresarial de natureza privada”. Nelson de Souza destacou ainda a atividade da NERSANT, que “continua com a mesma pujança, dinamismo e com maior presença porque os tempos são mais difíceis e mais complexos”, e o evento NERSANT Business. “Tantos empresários de
tantos sítios aqui para criar parcerias e detetar oportunidades de negócio é, de facto, a atitude que nos é pedida para que possamos ser competitivos”, rematou. Salomé Rafael referiu que “a evolução, quantitativa e qualitativa que o NERSANT Business tem registado, mostra que esta foi uma aposta ganha. Temos monitorizado resultados. Verificámos que as empresas que estiveram presentes no certame aumentaram significativamente as exportações. Cerca de 700 pessoas passaram a ter emprego na região”, afirmou.
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Esta foi a 7ª edição do NERSANT Business, que tem, ao longo dos anos, obtido um crescimento assinalável. Tratou-se de uma iniciativa desenvolvida no âmbito do projeto Ribatejo Global, aprovado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SIAC e financiado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.” Para além disso, “as exportações têm aumentado bastante em relação à média nacional. A região aumentou as suas exportações em 25% nos últimos 3 anos”, disse, acrescentando que, “não obstante termos algumas condições a nosso favor, como as acessibilidades e localização central, temos empresários com muita garra e determinação. É isso que vemos quando analisamos os resultados do Ribatejo, do distrito de Santarém. O grande mérito deve, assim, ser dado às empresas ribatejanas, produtoras de bens e serviços inovadores e de grande qualidade, que suscitam o interesse de novos clientes, em mercados internacionais”. A Presidente da NERSANT aproveitou ainda a presença do governante para transmitir algumas considerações ao Governo: “Consideramos que a reprogramação do atual Quadro
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Comunitário foi bem conseguida e reconhecemos o esforço de Vossa Excelência. Existiu a preocupação de reforçar financeiramente algumas áreas, como os incentivos às empresas. O reforço de outras áreas como os SIAC, formação profissional, formação para as empresas é também por nós sinalizado como muito positivo. Relativamente ao Financiamento, aguardamos que as medidas incluídas no Programa Capitalizar sejam efetivamente implementadas. O financiamento através de fundos para a recapitalização das empresas e a adoção de medidas que favoreçam o investimento são medidas que também temos vindo a propor. Relativamente ao próximo Quadro Comunitário de Apoio, esperamos que o governo olhe para as empresas como os verdadeiros motores do desenvolvimento económico e não
só como uma fonte de receita fácil.” Para finalizar, a responsável manifestou a disponibilidade da NERSANT para “trabalhar em parceria com todos os agentes locais, com os municípios, com as CIM`S, instituições de ensino superior, comunidade científica, em todas as medidas e projetos que visem apoiar as empresas e contribuir para o desenvolvimento regional”. Estiveram presentes delegações estrangeiras de 38 países: Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Bósnia, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Colômbia, Emiratos Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Hungria, Índia, Irão, Lituânia, Marrocos, México, Moçambique, Namíbia, Paraguai, Peru, Polónia, Qatar, Reino Unido, República Checa,
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Temos empresários com muita garra e determinação.” Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da NERSANT
Roménia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sérvia e Tunísia. Foram muitos os setores de atividade representados, com destaque para a agroindústria, comércio de produtos agroalimentares e bebidas, construção civil e obras públicas, materiais de construção, energias renováveis/alternativas, metalome-
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cânica, transportes e logística, tecnologias da informação e da comunicação (TIC), entre outros. O NERSANT Business permite que cada um dos empresários portugueses que participam no evento possa reunir no mesmo espaço com empresários estrangeiros, com o objetivo de apresentar a sua empresa, o seu negócio, produto ou serviço e daí obter mais-valias comerciais. Há um trabalho prévio por parte da NERSANT no sentido de elaborar um calendário de reuniões B2B para cada um dos participantes e de acordo com os seus objetivos específicos. Depois de realizadas mais de 1000 reuniões nos dois primeiros dias do encontro, o terceiro e último foi dedicado a visitas às empresas portuguesas participantes.
O acolhimento às 38 delegações presentes no NERSANT Business 2018, foi feita em cerimónia realizada na manhã do dia 15 de outubro. Para além da presença da Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, esteve presente a Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, que afirmou que a região “tem uma potencialidade imensa de negócios”. A edil de Tomar referiu ainda os Templários como identidade da cidade e identidade nacional. “Os Templários foram sempre guerreiros, assim como estes empresários que lutam todos os dias para que os seus negócios vinguem”, fez saber. Terminou o seu discurso desejando excelentes negócios. “Que seja um evento com uma relação win-win para todos: para nós, território, e para vós, empresários”.
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Principal vantagem é o networking empresarial com dezenas de mercados no mesmo espaço
Pedro Guedes, da Global A Ribatejo Invest falou com alguns empresários participantes no NERSANT Business 2018 e concluiu que uma das principais vantagens do evento é o networking empresarial com dezenas de países no mesmo espaço. Pedro Guedes esteve nesta edição do evento em representação da marca Global, de Rio Maior, uma trading especializada em produtos alimentares gourmet que compra e vende para o mercado de importação e exportação. Mas nem sempre assim foi. Na sua estreia no evento, decorria o ano de 2014, o empresário, que esteve 10 anos em Angola, participou no Encontro em representação de uma empresa angolana. E acaba por confidenciar à NERSANT uma história curiosa: “Conheci uma das empresas que represento hoje em dia – a Quintinha d’Aldeia, através da qual vendemos para outros mercados
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o chouriço de touro bravo – na edição de 2014 do NERSANT Business. Hoje somos efetivamente distribuidores dessa empresa”, revelou. “Desde essa altura que vi o potencial que o NERSANT Business tem para alavancar e alargar as oportunidades de negócio das marcas e produtores portugueses a outros – diversos – países”, fez saber o empresário, que tem regressado ao evento todos os anos, “à procura de parcerias para levar as marcas e produtos que representa além-fronteiras”. Neste caso, o foco, é o mercado da saudade. “Existem oportunidades a nível da Europa, mas por outro lado vejo oportunidades noutros países que não eram habituais. Temos desde a América Latina a países do Leste, que nos procuram no evento”. Este ano, confidenciou, tem sentido “claras oportunidades de negócio, especialmente ao nível da charcutaria e vinhos”.
Quem também esteve presente na área dos vinhos, foi a Quinta do Arrobe, situada em Casével. Alexandre Gaspar, o proprietário da empresa, tem estado presente ao longo dos anos no NERSANT Business. Revelou que, embora o negócio dos vinhos não se faça em dois ou três meses mas sim em muitos anos, desde que participa no NERSANT Business já “ganhou dois clientes. Acreditamos que a NERSANT nos pode ajudar a chegar mais longe, daí continuarmos a apostar na presença no evento”. Beatriz Caseiro é consultora para a internacionalização da empresa e está no evento também em representação da Vineves, uma empresa de Fátima na área dos azeites. A sua participação neste evento da NERSANT também não é uma estreia, o que se tem revelado extremamente positivo. “As empresas já nos conhecem, já existe algum relacionamento e está estabelecida alguma confiabilidade. Este ano, assim que cheguei, alguns dos empresários com quem reunimos noutros anos, disseram que estavam à minha espera e o mesmo aconteceu com o Alexandre, da Quinta do Arrobe”. Quanto à organização, a profissional foi perentória ao afirmar que tem melhorado de ano para ano. “Em termos do evento, a organização tem melhorado, bem como a qualidade dos importadores que trazem. A organização flui. Existem boas perspetivas de negócio. Eu recomendo”, disse, fazendo ainda questão de enunciar a grande vantagem do evento: “o maior benefício deste evento é o facto de termos a oportunidade de reunir com países que à partida não investiríamos, mas depois acaba por se proporcionar. Foi o que aconteceu hoje com Marrocos e Argentina”. Também na área dos vinhos, esteve presente José António Vidais, administrador da SIVAC. O empresário, contou, tem sido um participante ativo nas ações da NER-
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O NERSANT Business realizou-se no Hotel dos Templários, em Tomar, de 15 a 17 de outubro” SANT, em especial as relacionadas com o mercado internacional. O NERSANT Business não é exceção, sendo esta “a terceira ou quarta vez que a empresa está presente”. O administrador da SIVAC começou por contar que “a empresa tem já uma dimensão internacional. As nossas exportações superam os 10 milhões de euros por ano, com um volume de exportação, com as trading, na ordem dos 50%”. Com um bom relacionamento com o mercado europeu, África Ocidental e com o continente americano, José António Vidais confidencia que o NERSANT Business tem sido uma alternativa para procurar novos mercados. “Aquilo que fazemos neste evento é potenciar outros mercados e outras oportunidades. Devo dizer que ainda o ano passado comecei um negócio aqui com um cliente em Moçambique, que foi posteriormente terminado”, revelou. O profissional explicou ainda que “as coisas muitas vezes não acontecem aqui à mesa da negociação. É neste patamar que vimos estes eventos: obter contactos. São eventos fundamentais para o alimentar de algo que talvez possa gerar negócio”. E, uma vez mais, a maior vantagem do NERSANT Business é, “num só momento, num só dia, haver disponibilidade para nos relacionarmos com uma quantidade de mercados e agentes que estão aqui para fazer negócio, sem necessidade de deslocação a cada um eles, numa metodologia de B2B simples”.
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José António Vidais, da SIVAC
O NERSANT Business tem como objetivos proporcionar a realização de negócios entre os empresários ribatejanos e de todo o país com os empresários estrangeiros, promover a internacionalização das empresas e dar a conhecer aos investidores presentes as potencialidades do
Ribatejo, nomeadamente as infraestruturas de acolhimento existentes, entre as quais se incluem Centros Tecnológicos, cinco novos Parques de Negócios e escolas profissionais que trabalham em cooperação com empresas e instituições de ensino superior.
Beatriz Caseiro e Alexandre Gaspar
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Fravizel já exporta para 40 países A Favizel, empresa de Engenharia Metalomecânica com 30 anos de história, situada em Pé da Pedreira, Alcanede, continua em forte expansão internacional, exportando já para 40 países. A empresa esteve na Marmomacc, a maior feira do setor da pedra e maquinaria do mundo, realizada recentemente em Itália. No certame, recebeu a visita do Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.
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ealizada em Verona entre 26 e 29 de setembro, a Marmomacc é o principal evento a nível global para a indústria de pedras naturais e representa toda a cadeia de valor, desde a matéria-prima até produtos semi-acabados e acabados, desde o processamento de máquinas e tecnologias até aplicações de pedra em arquitetura e design. Presença habitual no certame é a Fravizel, empresa sediada em Pé da Pedreira, Alcanena, dedicada ao desenvolve e fabrico de equipamentos de terraplenagem (baldes, ripers, patolas, engates rápidos, etc.) e máquinas para pedreiras, floresta e indústria em geral (máquinas de perfuração e de corte por fio diamantado, etc). A propósito da sua presença no certame, a Revista Ribatejo Invest falou com uma das responsáveis da empresa, Inês Frazão, que explicou a contínua aposta da Fravizel no evento: “Estar presente na maior feira de pedras e máquinas a nível mundial, estar junto dos nossos clientes e parceiros e manter a notoriedade da marca Fravizel é o objetivo da empresa com esta presença no certame”, fez saber a responsável. Este ano, a feira contou com a presença do Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, que visitou o stand da empresa ribatejana no certame. “É muito importante sentir o apoio do Secretário de Estado na nossa viagem pelo Mundo. Além de ser um homem com muita experiência, é um homem conhecedor da realidade empresarial, dos processos inerentes à internacionalização do negócio, sendo, por isso, bastante ágil no apoio prestado às empresas. É um homem «do terreno»”, explicou Inês Frazão. Na Marmomacc 2018, a Fravizel foi ainda nomeada no certame para “Melhor Comunicador”, o que
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INTERNACIONALIZAÇÃO
agradou, naturalmente à empresa. De acordo com Inês Frazão, trata-se de uma nomeação “para a melhor comunicação de produto da feira. É uma nomeação importante porque é um reconhecimento da reputação da nossa marca. Tal como as nossas máquinas são inovadoras, a nossa comunicação também deve ser. A marca Fravizel quer ir na frente a iluminar o caminho para todos os outros, tal como a descoberta do desconhecido, as suas máquinas são elementos do cosmos”. O stand da Fravizel na Marmomacc 2018 permitiu ao visitante “conhecer uma pedreira sem sujar os sapatos”. No final da Marmomacc 2018, a empresa foi mesmo reconhecida pelo desempenho na conceção do seu stand, que ganhou a distinção no Top 3 de Melhor Stand de Máquinas Internacional da feira. O balanço do certame, foi, como não poderia deixar de ser, “bastante positivo”. “A nossa presença na Marmomacc foi um verdadeiro sucesso. Mais importante do que angariar novos contactos, o evento é um ponto de encontro com os nossos clientes, que todos os anos nos visitam e voltam a comprar”, fez saber a responsável da Fravizel, Inês Frazão. A presença na Marmomacc, que contou este ano com mais de 1600 expositores vindos de 56 países, é apenas uma das estratégias de internacionalização da empresa. “A Fravizel já exporta para 40 países”, divulgou Inês Frazão, acrescentando que todos os anos a empresa tem alcançado “novos países”. “Estamos em forte expansão internacional. A inovação das nossas máquinas e a sua adaptação a diferentes realidades resultam em cada vez mais requisições por parte do mercado”, disse, satisfeita, a profissional. Para além da aposta em feiras internacionais, a estratégia de internacionalização da empresa passa ainda por “demonstrações de campo, acompanhamento regular aos clientes internacionais e pela utilização de ferramentas de marketing digital”.
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NOTAS: • Os apoios a atribuir são calculados em função da assiduidade à formação. • O somatório dos apoios atribuídos a título de despesa ou subsídio de transporte e subsídio de alimentação não pode ultrapassar o valor de 75% do IAS (321,68€) por formando.
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Todos os cursos têm a duração de 300 horas (cerca de 3 meses)
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Mais informações em: WWW.NERSANT.PT NERSANT Associação Empresarial da Região de Santarém
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