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Outubro 2017 | Ano II | N.º 25
NERSANT Business 2017 Negócios internacionais trazem ao Ribatejo 37 países
+ Empreendedorismo
C2C-NewCap premiada pelo Horizonte 2020
Internacionalização
Sugal recebeu Vice-Ministro do Paraguai Leia esta edição com o QR Code
ÍNDICE
18 Outubro 2017 | Ano || | N.º 25
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 20
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Notícias Empresas: Agromais Empresas: Hidro Ibérica Empresas: Ponto Aventura
INFORMAÇÃO E APOIO
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Assédio no Trabalho Acordo comercial UE-Canadá É possível medir o retorno do investimento em formação? A resposta é sim! IFD disponibiliza 175 milhões de euros em Fundos de Capital de Risco
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 26
Notícias
VIVER O TEJO 32
28
Ribatejo Natural: Reserva Natural do Estuário do Tejo
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 31 32 34 36 34
Projetos: EMPREENDER+ Empresas: Goliath Empresas: IMA Agência Criativa Empresas: C2C-NewCap
INTERNACIONALIZAÇÃO 40 44 46 48 49
Notícias Empresas: Sugal Eventos: NERSANT Business 2017 Empresas: Couro Azul Agriexport: Como exportar para o México?
48 FICHA TÉCNICA Diretora: Maria Salomé Rafael Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Sandra Pereira ribatejo.invest@nersant.pt
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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt
Periodicidade: Mensal Tiragem: 750 exemplares
Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RAÇÕES ZÊZERE S.A. COMEMOROU 36.º ANIVERSÁRIO
Editorial
Ribatejo Invest
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um momento em que a economia portuguesa parece estar numa conjuntura favorável, o Governo anunciou recentemente a constituição de um grupo de trabalho informal, com a participação dos parceiros sociais, para preparar a negociação com Bruxelas acerca dos fundos comunitários para o período pós 2020. Estamos conscientes da importância desta negociação e de tudo aquilo que ela representa para o nosso país e, particularmente, para as nossas empresas. Sendo um tema que exigirá uma profunda reflexão e debate, parece consensual que o desenvolvimento económico no Portugal pós-2020, deverá estar focado em três grandes áreas: na qualificação dos recursos humanos, na inovação do tecido empresarial e no investimento. Face a este grande desafio que nos é colocado, as associações empresariais, legítimas representantes dos agentes económicos do nosso país, devem ser chamadas a dar o seu contributo e a participarem ativamente neste debate. São as associações empresariais que melhor conhecem a realidade e as dificuldades das empresas, pelo que nenhum outro cenário será admissível. Tem início, dentro de poucos dias, um dos maiores encontros internacionais de negócios do país, o NERSANT Business, evento que pretende contribuir para potenciar as exportações regionais e atrair investimento externo. Será uma oportunidade única para as empresas se promoverem, dinamizarem contactos e procurarem novos parceiros de negócios, como tem acontecido nos últimos anos. Já na sua sexta edição, o NERSANT Business tem vindo a ganhar escala, aumentando de ano para ano o número de participantes portugueses e estrangeiros, bem como o número de setores de atividade representados. O evento é, por isso, um dos temas em destaque nesta edição da Ribatejo Invest.
Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da NERSANT
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A conhecida empresa de Ferreira do Zêzere especializada na fabricação e comercialização de cereais, misturas e alimentos compostos para animais de criação, acaba de comemorar o seu 36.º aniversário. No âmbito da comemoração da efeméride, a empresa expressou um profundo agradecimento a todos aqueles que têm acompanhado a empresa neste percurso enriquecedor, assumindo ainda o compromisso de continuar a trabalhar para servir os clientes cada vez melhor. A Ribatejo Invest congratula a empresa pelo aniversário! De referir que a Rações Zêzere fabrica e comercializa alimentos compostos para Avicultura, Bovinicultura, Suinicultura, Ovinos, Caprinos, Equinos, Cunicultura, Helicicultura. Dispõe de Misturas de cereais, cereais, rações farinadas, migalhas e granulados que cobrem todas as fases da alimentação animal.
DORNES É UMA DAS 7 MARAVILHAS DE PORTUGAL Dornes, no concelho de Ferreira do Zêzere, foi a grande vencedora da iniciativa 7 Maravilhas de Portugal, na categoria Aldeias Ribeirinhas. Jacinto Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere e Patrícia André, madrinha da iniciativa, receberam o troféu na noite de 3 de setembro, das mãos dos apresentadores Catarina Furtado e José Carlos Malato. Situada numa península rodeada pelo Rio Zêzere e pelo lago de Castelo de Bode, a aldeia de Dornes foi Comenda da Ordem de Cristo e foi sede de concelho até 1836. Do seu património, destacam-se a Igreja de Nossa Senhora do Pranto que, de acordo com a tradição, foi fundada pela rainha Santa Isabel em 1285, e a Torre de Dornes, a misteriosa e primeira torre Pentagonal Templária em Portugal, ex-libris da região, construída pela Ordem dos Templários no início do século XIII. Destaque ainda para o barco de madeira Abrangel, um barco de 3 tábuas, típico desta zona do rio Zêzere, que tem em Dornes o único estaleiro e mestre que ainda os constrói. A vencedora na categoria de Aldeias Ribeirinhas foi encontrada num universo de 49 pré-finalistas. A Ribatejo Invest aconselha a visita a este lugar mágico.
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TELETEJO TEM NOVO EQUIPAMENTO PARA FUSÃO DE CABOS DE FIBRA ÓTICA GRUPO VERDASCA ESTÁ A CONTRATAR O Grupo Verdasca, situado em Ourém está a recrutar profissionais para a fábrica de pré-fabricados na Gondemaria – Ourém. O grupo empresarial procura, para admissão imediata, um centralista de central de betão pronto, um operário para fabricação de pré-fabricados, um condutor e manobrador de camião betoneira, camião bomba e semi-reboque, e ainda um serralheiro mecânico. Para mais informações e/ou envio de currículos, os interessados podem contactar a empresa através dos contactos verdasca@grupoverdasca.com ou 917264382. De referir que a empresa sediada no concelho de Ourém se dedica ao fabrico de pré-fabricados em betão e betão pronto.
A Teletejo – Telecomunicações do Ribatejo, S.A., empresa sediada em Almeirim, adquiriu um novo e moderno equipamento para fusão de cabos de fibra ótica. No âmbito desta nova aquisição, tem executado vários trabalhos na reparação de alguns cabos e no fornecimento e terminação de outros, em obras realizadas em Aljustrel, Santarém, Coruche e Almeirim. Inserida no setor de infraestruturas elétricas em baixa e média tensão, a Teletejo está
em atividade desde 1991, ano em que iniciou o processo de qualificação junto da EDP para empresa prestadora de serviços nas áreas de Linhas de Baixa e Média Tensão, Postos Transformação, Redes de Baixa Tensão e Iluminação Pública.
SERVIROAD INVESTE NA SEGURANÇA E CONFORTO De forma a garantir a máxima segurança e comodidade, a Serviroad encontra-se agora equipada com tecnologia de vanguarda, nomeadamente alarmes de intrusão, CCTV – Videovigilância, câmara com reconhecimento de matriculas, permitindo acesso aos veículos em que a matricula esteja na base de dados da empresa, colunas Audac projetadas para grandes espaços, controle de acessos e vídeo porteiro e controle de acessos por cartão. Iluminação de emergência, sinalética, som ambiente e central de incêndios, fazem ainda parte dos equipamentos de segurança e
AUTO IDEAL FÁTIMA REBOQUES, LDA. ADERE A REDE DE OFICINAS
CAMPÓNIO ORGANIZOU COLHEITA DE COGUMELOS SHIITAKE EM TORRES NOVAS
A empresa de serviço de transporte de viaturas Auto Ideal Fátima Reboques, Lda., dispõe agora de um novo serviço de oficina auto. Desta forma, a empresa, para além do reboque do transporte e reboque de viaturas, está agora capacitada a efetuar a revisão de qualquer viatura. Este novo serviço disponibilizado pela empresa de Fátima aconteceu devido à adesão à rede de oficinas Top Car, rede de oficinas multimarca em Portugal, especialista em manutenção e reparação de automóveis que aposta na assistência técnica nas áreas de eletrónica, mecânica e colisão.
A empresa Campónio organizou no dia 23 de setembro uma experiência de “colheita de cogumelos shiitake” em Torres Novas. O evento consistiu numa visita à exploração de cogumelos shiitake em troncos de eucalipto, onde os participantes puderam conhecer o modo de produção e colheita. Realizou-se ainda um almoço, para quem quis ficar a degustar. Criada em fevereiro deste ano, a Campónio apresenta-se ao mercado como um novo projeto que permite ao consumidor viver a experiência da produção agrícola
comodidade nos quais a empresa investiu. De acordo com a empresa, o equipamento e instalação esteve ao cargo da Segurtec Industry.
com os respetivos agricultores locais. As experiências permitem ao cliente não só conhecer, mas principalmente participar em todo o processo que envolve os produtos do campo, desde a sua origem, à colheita, até à sua confeção. A empresa está sediada na Startup Santarém.
CANDIDATURAS ABERTAS AO PRÉMIO NACIONAL DE AGRICULTURA 2017 Estão abertas até ao dia 31 de outubro as candidaturas ao Prémio Nacional de Agricultura 2017, que têm como objetivo promover, incentivar e premiar os casos de sucesso dos setores da agricultura e agroindústria, florestas e pecuária nacionais. Serão atribuídos prémios em quatro grandes categorias. São elas Empresas (prémio destinado a empresas que se tenham destacado nos últimos 3 anos no setor da Agricultura e Agroindústria, Florestas e Pecuária); Jovem Agricultor (prémio destinado a jovens agricultores, com idades entre os 18 e os 40 anos, que se tenham destacado no sector da Agricultura e Agroindústria, Florestas e Pecuária), Associações/
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Cooperativas (prémio destinado a associações e/ou cooperativas Agrícolas, Agroindustriais, Florestais e Pecuárias que se tenham destacado nos últimos 3 anos), Novos Projetos (prémio destinado a empresas de criação recente, com data de início da atividade a partir de 1 Janeiro 2013, que se tenham destacado no setor da Agricultura e Agroindústria, Florestas e Pecuária nos últimos 5 anos – não serão consideradas as candidaturas de empresas que tenham iniciado atividade antes de 1 janeiro 2013). As candidaturas são efetuadas através de formulário online, disponível no portal da iniciativa em https://cofinaeventos.com/premioagricultura/.
Esta é já sexta edição do Prémio Nacional de Agricultura, que são promovidos pelo BPI, Correio da Manhã e Jornal de Negócios.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Fravizel tem novo site
Grupo Bonduelle reportou volume de negócios consolidado O Grupo Bonduelle divulgou na sua página oficial, em www.bonduelle.com, um relatório onde reportou os seus resultados financeiros referentes ao exercício completo de 2016-2017. No documento, que a Ribatejo Invest consultou, a empresa comunicou um volume de negócios consolidado total de 2.288.1 milhões de euros para o exercício completo de 2016-2017, representando 2,7% de crescimento orgânico. O resultado, aponta o mesmo relatório, corresponde às expetativas, não obstante as circunstâncias desfavoráveis, como o consumo lento na Europa, crises económicas nos países emergentes e colheitas difíceis. O negócio europeu da empresa, que representa 55,8% do volume de negócios, voltou ao crescimento este ano, impulsionado por um aumento de 1,6% no quarto trimestre, uma vez que uma primavera ensolarada promoveu o consumo de milho enlatado e produtos frescos preparados.
Fora da Europa, a empresa observou fortes desempenhos nos segmentos enlatados e congelados na América do Norte, que compensaram as dificuldades no Brasil e na Rússia. Em junho, o Grupo Bonduelle alienou os seus interesses minoritários nas empresas Gelagri de França e de Espanha para a Triskalia, enquanto em julho finalizou as operações de refinanciamento associadas à sua recente aquisição da Ready Pac Foods nos Estados Unidos da América. O relatório comunica ainda que a empresa está a prever uma rentabilidade operacional próxima da registada no exercício anterior, apesar do impacto das colheitas pobres no verão de 2016, fortalecidas pelas taxas de câmbio favoráveis e pela contribuição da Ready Pac Foods. De referir que a Bonduelle tem uma fábrica em solo ribatejano, mais concretamente na capital de distrito, Santarém.
Iniciada construção do Villa Tejo Nature & SPA Hotel Já arrancaram as primeiras obras no terreno onde vai nascer o Villa Tejo Nature & SPA Hotel , junto à estrada entre Constância e Montalvo. O projeto global e o respetivo licenciamento deverão ser aprovados em breve. Prevê-se que o novo hotel ribatejano abra portas na primavera de 2019. Promovido pela Vila Poema, Sociedade de Gestão Hoteleira, Lda, o Villa Tejo Nature & Spa Hotel é composto por três corpos que se interligam em forma de V, projetando vistas para a envolvente natural, o que lhe permitirá estabelecer uma cumplicidade com o meio onde se integra, contribuindo de forma inegável para a sua valorização. Assumindo-se como um empreendimento que se pretende integrar na envolvente natural, com uma ligação muito forte aos rios Tejo e Zêzere, o Villa Tejo Nature & Spa Hotel, entre outros, é constituído pelos seguintes equipamentos: 28 quartos duplos, 10 suites, 5 suites premium com jacuzzi na
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varanda, SPA com piscina interior, jacuzzi, banho turco, sala de relaxamento e massagem com duche, restaurante, bar e um auditório. No seu exterior, estão contempladas amplas áreas verdes de utilização comum, percursos pedestres e de btt, zonas de estacionamento, uma esplanada panorâmica, uma piscina exterior para adultos e crianças e, um parque infantil aquático. O hotel de quatro estrelas representa um investimento de 3,7 milhões de euros, comparticipado em cerca de 1 milhão de euros por fundos comunitários.
A Fravizel, empresa de Engenharia Metalomecânica com 30 anos de história situada em Pé da Pedreira, Alcanede, tem um novo site. De acordo com a empresa, o novo portal tem agora atributos que facilitam o trabalho do internauta. O novo portal “adora conversar”, sendo agora também mais interativo, inteligente, intuitivo, partilhável, responsivo, reservado e viajante. Na sua nota informativa, a empresa explica ainda cada um dos novos atributos do portal. É um portal que “adora conversar”, uma vez que os visitantes podem seguir todas as nossas novidades da empresa através da inscrição na newsletter e chegar até à sua página de facebook, e é interativo porque apresenta novos conteúdos, imagens, vídeos e informação técnica. Apresenta-se ainda de forma mais inteligente, uma vez que tem um novo sistema de pedido de orçamento tipo loja online, pelo que o visitante pode a qualquer momento pedir o seu orçamento e guardar os seus pedidos. É ainda um portal mais intuitivo, detendo sempre visível a barra de produtos com procura por área de negócio, máquina ou função, é partilhável por permitir o download dos catálogos e partilha dos produtos e responsivo, uma vez que se adapta ao computador, telemóvel e tablet do cliente. Por fim, o portal é ainda reservado por ter uma área reservada onde os visitantes podem guardar os seus pedidos de orçamento e receber informação extra e viajante, por permitir o acompanhamento da presença em feiras mundiais da Fravizel. A Ribatejo Invest aconselha ao leitor a visita, que pode ser feita em www.fravizel.com.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Softinsa tem novo diretor-geral A Softinsa anunciou a nomeação de Sérgio Pereira como novo diretor-geral, sucedendo a José Manuel Alcayna, que regressa à Viewnext após quatro anos de liderança em Portugal e tendo assumido a abertura dos Centros de Inovação Tecnológica de Tomar e Viseu. Com mais de 15 anos de experiência no setor das Tecnologias da Informação, Sérgio Pereira transita da IBM Portugal, onde era o responsável pela área de Outsourcing Aplicacional (AMS) e por uma equipa de delivery de mais de 900 profissionais. Formado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia do Porto e atualmente a terminar uma pósgraduação em Estratégia e Inovação em Oxford, desempenhou diversas funções antes da sua entrada na IBM em 2003, nomeadamente a Direção de Informática da Visteon - Ford Electrónica e também como professor universitário.
Na IBM acumulou experiência como Project Manager e Delivery Project Executive em diversos projetos de outsourcing de infraestruturas, tendo colaborado na IBM Reino Unido como Diretor de Transformação num projeto internacional de grandes dimensões. Entre 2011 e 2016, dirigiu o maior contrato de Outsourcing Aplicacional da IBM Portugal, num cliente do setor das Telecomunicações, e assumiu paralelamente a responsabilidade por esta área de negócio. Sérgio Pereira tem agora como missão liderar a estratégia de crescimento da Softinsa e do negócio de AMS, uma área primordial para a inovação, eficiência e produtividade de algumas das maiores empresas nacionais e internacionais com atividade em Portugal. A Softinsa, empresa do grupo IBM e da Viewnext, é especialista em serviços de
gestão e desenvolvimento de aplicações e infraestruturas. Conta com um Centro de Inovação Tecnológica na região do Ribatejo, em Tomar.
Riográfica adere à iniciativa “Compensação Carbono” No âmbito da iniciativa “Compensação Carbono” da QEC - Quality Evaluation Center, empresa parceira da Riográfica, foram plantados 20 pinheiros pela equipa desta empresa de Rio Maior, no dia 1 de setembro. De acordo com a explicação dada por Ana Silva, engenheira da QEC, a “Compensação Carbono é uma iniciativa que tem como máxima compensar emissões no imediato com base numa realidade atual em vez de nos focarmos apenas numa redução que tarda em ser suficiente para o
equilíbrio natural do nosso planeta. Todos ganhamos com isto.” Os pinheiros a plantar foram oferecidos à Junta de Freguesia de Rio Maior que, em parceria com a Câmara Municipal, escolheu o melhor sítio para a sua plantação. O local escolhido foram as áreas públicas do loteamento da Jopitastur (entre o Intermarché e a Enoport). Com a imprescindível ajuda de dois funcionários da Câmara Municipal, as árvores foram plantadas por Mauro Santos, Rita Neto e Márcio Lopes da Riográfica, por
Ana Silva da QEC e ainda por Rute Silva, arquiteta da Câmara Municipal de Rio Maior.
Zêzerovo investe 5 milhões Até 2025, as cadeias de distribuição querem acabar com venda de ovos de galinhas em gaiola, que representa 91,5% da produção nacional. Neste sentido, a Zêzerovo está já a adaptar-se a esta nova exigência do mercado, tendo já iniciado um investimento de 5 milhões de euros neste sentido. Depois dos investimentos em novas gaiolas exigidas pela União Europeia, as empresas têm agora uma exigência das empresas de distribuição que prometem aos consumidores a venda de ovos de
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galinhas que andam à solta. Neste sentido, a empresa Zêzerovo, com sede em Ferreira do Zêzere, está já a dar resposta a esta nova exigência de mercado que começou há alguns meses com a cadeia de distribuição Lidl a recusar vender ovos oriundos de galinhas criadas em gaiolas. No total são 5 milhões de euros a decorrer até ao final do presente ano e que começou exatamente pela instalação de um pavilhão com capacidade para galinhas criadas em solo. O próximo passo,
previsto para o início do próximo ano, é o investimento em 35 mil galinhas ao ar livre e mais 70 mil galinhas criadas em solo.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Ferreira do Zêzere acolheu etapa do Circuito Profissional de wakeboard em Cable Pela primeira vez na história, Portugal recebeu uma etapa do Circuito Profissional de wakeboard em Cable, o WWA WAKE PARK WORLD SERIES (WPWS). A prova decorreu no final de agosto no Lago Azul (Castelo de Bode), em Ferreira do Zêzere. Os melhores do mundo em cable estiveram em Portugal pela primeira vez, sendo esta etapa também decisiva para o título de campeão que será atribuído na Tailândia. Este é o terceiro campeonato internacional que a região Centro de Portugal acolhe, de forma a promover-se como destino de excelência para a prática de wakeboard. Tom Fooshee (inúmeras vezes vencedor do circuito profissional) referiu que “não poderia perder esta etapa do World Series! Temos ouvido falar muito bem das condições de Castelo de Bode para a prática da modalidade e estamos ansiosos por competir no Cable do Lago Azul, em Ferreira do Zêzere. O sítio é lindíssimo e as condições são espetaculares.” Este ano a WWA decidiu inovar e esta prova teve um formato man-on-man a partir dos oitavos de final com o top 10 nacional a ter oportunidade de competir contra os melhores do mundo. “Foi uma decisão fácil! Temos visto um aumento de praticantes nos últimos 2 anos e o talento nacional merece esta oportunidade de competir com os melhores”, referiu André Matos, Presidente da APWW e da WWA Portugal. Com um prize money acumulado de
$145.000USD, a etapa de Portugal foi a terceira da Series, que se inicia no Texas, passando pela Califórnia, Portugal (Cable Lago Azul, Ferreira do Zêzere, Castelo de Bode), Filipinas e terminando na Tailândia em dezembro. Depois do enorme sucesso da MTV Lake Party, em 2015, na qual milhares de fãs do wakeboard e das festas noturnas viveram uma noite inesquecível, a MTV voltou a associar-se ao projeto Wakeboard Portugal com o MTV Insomnia Lake Edition. Este projeto é estratégico para o Turismo Centro de Portugal, pela relevância que tem no desenvolvimento turístico e económico da região. Posicionar Portugal enquanto destino de eleição para a prática da modalidade, tornando-nos o Cluster
Município de Tomar e Associação Portuguesa de Wakeboard assinam protocolo para dinamização do Cable Park dos Montes O protocolo entre o Município de Tomar e a Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate para colaboração na dinamização do Cable Park da praia fluvial dos Montes foi assinado no dia 26 de Agosto, no Cable Park do Lago Azul, durante a realização do Campeonato do Mundo de Wakeboard e Wakeskate de Cable. Nos termos do protocolo, assinado por Anabela Freitas, presidente da Câmara, e André Matos, presidente da Associação, prevê-se a disponibilização dos equipamentos em estado de aptidão para utilização e em segurança, com o devido acompanhamento, pelo menos durante todos os dias da época balnear; a realização de eventos nacionais e internacionais; criação de programas de incentivo
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à prática da modalidade para os jovens do concelho, bem como de programas específicos para jovens com mobilidade reduzida e desporto adaptado. Pretende-se ainda criar uma dinâmica de valorização de “destino internacional integrado” para aquele equipamento.
Europeu de Wakeboard, é o grande objetivo do projeto.
SOBRE O PROJETO WAKEBOARD PORTUGAL O nosso clima e envolvente paisagística tornam o local perfeito para a prática da modalidade e esta região num destino de excelência para praticantes, seguidores e fãs do mundo todo. A missão do projeto Wakeboard Portugal é tornar a prática da modalidade mais acessível, construindo ao mesmo tempo um excelente destino turístico internacional. Um conceito de Wakeboard mais acessível, mais ecológico e desafiante. Os municípios de Abrantes, Ferreira do Zêzere, Sertã, Tomar e Vila de Rei, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a Turismo do Centro, o Turismo de Portugal e a Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate (APWW) em consórcio com a EIPWU (criadores dos projetos 7 Maravilhas) uniram-se na promoção deste novo destino através do wakeboard, um desporto que está em ascensão em todo o mundo. As praias fluviais de Aldeia do Mato, Lago Azul, Trízio, Montes e Fernandaires vão ter cable systems implementados, naquela que é a primeira estância de wakeboard do mundo. O lago de Castelo do Bode vai implementar a primeira estância do mundo com cable systems, em cinco localizações diferentes, todas elas com caraterísticas únicas. Estes cinco cables são ligados entre si, num espelho de água com cerca de 30km, por transfer de barco. Esta é uma visão pioneira sobre o potencial do desporto no nosso país. Trata-se de um projeto estratégico para posicionar Portugal como cluster europeu da modalidade e destacar Castelo do Bode no mapa do wakeboard mundial.
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Constância recebeu com êxito Semana do Turismo Ativo e II Festival das Grandes Rotas Numa primeira avaliação, baseada nos números e nas opiniões recolhidas durante o evento, a Câmara Municipal de Constância avalia com nota muito positiva a organização da Semana do Turismo Ativo e II Festival das Grandes Rotas, um evento que o concelho recebeu de 9 a 17 de setembro. Os cinco percursos pedestres que integraram o festival alcançaram números muito significativos de participantes. Atividades de natureza e ar livre como canoagem, rapel, slide, aquabird, aquaball, stand up paddle e vertical playpen, levaram os participantes a superar muitos desafios. Paralelamente decorreram diversos espetáculos, o Fotopaper, a mostra de Expositores Grandes Rotas, passeios de barco e visitas ao Borboletário Tropical, ao Museu dos Rios e das Artes Marítimas, ao Jardim Horto de Camões e ao Centro Ciência Viva – Parque de Astronomia. Relativamente ao tecido económico, nomeadamente serviços de cafetaria, res-
tauração e alojamento, numa primeira avaliação também ditam resultados muito positivos. Recorde-se que focalizado em dois percursos sinalizados – a Grande Rota do Zêzere e a Grande Rota do Tejo –, surgiu no ano passado o Festival das Grandes Rotas, uma iniciativa na qual se potenciaram os equipamentos, se criou dinâmica cultural e se valorizou o património natu-
ral e construído. Impulsionada pelo sucesso da iniciativa, nesta segunda edição surgiu a Semana do Turismo Ativo, apostando no território do concelho de Constância com a realização de várias atividades nas áreas do turismo, do lazer, do desporto, da cultura e da ciência, sem esquecer o objetivo primordial – a valorização do interior centro como destino visitável nas mais diversas vertentes.
Asseiceira já tem Espaço do Cidadão, o primeiro de vários no concelho Foi inaugurado no dia 1 de setembro o Espaço do Cidadão na Asseiceira, situado no rés-do-chão do Centro Cultural local (antigo edifício da Junta de Freguesia). O espaço permitirá a realização de diversas operações como a renovação do cartão de cidadão ou da carta de condução, mas também outros serviços como consultas relacionadas com formação ou ofertas de emprego do IEFP, por exemplo. Estará aberto de segunda a sexta das 9 às 13 e das 15 às 19 horas. A inauguração contou com a presença da presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, que salientou que este será apenas o primeiro Espaço do Cidadão no concelho, uma vez que estão já previstos igualmente o da União de Freguesias da Serra e Junceira, bem como o da Sabacheira. Com a sua abertura ficará feita uma boa cobertura dos extremos do concelho, numa lógica de proximidade dos munícipes, embora esteja em aberto estender a rede a outras freguesias. O presidente da Junta de Asseiceira,
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Carlos Rodrigues, salientou que, além de ser uma mais-valia para a freguesia, espera-se que este espaço venha também a ser utilizado, não apenas pelos habitantes das freguesias vizinhas, mas também de concelhos limítrofes. A cerimónia contou com a abertura
oficial do espaço, onde foi assinado o protocolo entre o Município e a Junta que prevê, nomeadamente, que os custos com o ordenado da funcionária e com a energia elétrica e as comunicações seja suportado em partes iguais pelas duas entidades.
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Quinta das Pratas renovada Trabalhos de renovação e manutenção dos espaços ao ar livre da Quinta das Pratas já estão a decorrer – mais de 66 mil euros para “devolver dignidade à Quinta das Pratas e garantir que volta a ser espaço privilegiado para a prática desportiva”. Conforme Pedro Magalhães Ribeiro informou o executivo na reunião da Câmara Municipal do Cartaxo, que decorreu no dia 21 de agosto, as obras de remodelação dos campos polidesportivos descobertos do Complexo Cultural e Desportivo da Quinta das Pratas estão em fase final de adjudicação. O autarca referiu que o investimento de cerca de 46 mil euros (43.350,00 + IVA) “foi previsto no Orçamento para 2017”, afirmando que “estamos conscientes da necessidade desta intervenção, desde o início do mandato. A falta de trabalhos regulares de manutenção dos campos levou a que a degradação que encontrámos fosse preocupante”, no entanto, as condições “ainda piores de outros equipamentos da Quinta das Pratas, obrigou a que o investimento disponível fosse direcionado, nos primeiros anos, para situações muito urgentes”, referindo-se aos trabalhos nas Piscinas Municipais “nas quais investimos milhares de euros ao longo dos últimos anos, para repor as condições mínimas de utilização”. No início do mandato, a Câmara Municipal decidiu mesmo o encerramento temporário das piscinas por “não estarem asseguradas as condições de saúde pública” – o espaço é usado não apenas por utentes a título individual, mas também por centenas de praticantes de natação dos clubes do concelho.
TRABALHOS DE PINTURA E REQUALIFICAÇÃO JÁ SE INICIARAM Pedro Magalhães Ribeiro informou também que “a par da remodelação dos campos polidesportivos, já tiveram início trabalhos de pintura no complexo da Quinta das Pratas”, referindo-se ao contrato já em execução que prevê a pinturas de todos os muros – paredes interiores e exteriores –, assim como, das bancadas de apoio aos espaços polidesportivos, num investimento municipal de cerca de 21 mil euros (20.597,29 euros + IVA). O presidente da Câmara informou ainda que “neste mandato o investimento municipal na Quinta das Pratas é muito relevante”, da “substituição de equipamentos essenciais ao funcionamento das piscinas municipais, passando pela total reconversão do parque infantil, até aos trabalhos que estão a decorrer e que vão ter início nos próximos meses. A Quinta das Pratas está agora no caminho certo para voltar a ser um espaço de que o Cartaxo se orgulhe.” Outros investimentos “que não são visíveis aos utilizadores, mas que são de enorme importância para a sustentabilidade
futura de todo o espaço”, foram também efetuados – “a reconversão do sistema de rega automática, que permite hoje o racionamento de água, a remodelação de todo o equipamento da central hidropressora da Quinta para se conseguir um melhor aproveitamento do furo municipal, foram ainda reparados os grupos de eletrobombas já existentes e instalados três novos grupos” que garantem a rega quer das zonas verdes da Quinta das Pratas, quer do relvado do Estádio Municipal – “num investimento superior a 20 mil euros”. A par do investimento público na requalificação da Quinta das Pratas, a Câmara Municipal abriu o complexo ao investimento privado. “A Quinta das Pratas, pela sua centralidade, facilidade de estacionamento, proximidade aos principais acessos rodoviários e possibilidade de criação de sinergias para praticantes de várias modalidades, é um espaço privilegiado, que tem ainda possibilidades de crescimento”, afirmou o presidente da Câmara, dando como exemplo o recente investimento privado no campo de Padel, cujas obras estão em fase de conclusão e que foi atribuído por hasta pública.
Município de Tomar quer soluções hoteleiras para Convento e Estalagem de Santa Iria O Município de Tomar pretende incentivar a criação de novas unidades hoteleiras que satisfaçam o aumento da procura, mais ainda neste ano em que o fluxo turístico na cidade tem sido visivelmente superior. Assim, a autarquia tem estado a trabalhar de forma a apresentar propostas para a resolução de duas situações em aberto em espaços sob a alçada da edilidade. Estas propostas foram apresentadas e aprovadas em reunião de Câmara, devendo ser discutidas posteriormente
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em Assembleia Municipal. Uma delas é o processo de alienação do Convento de Santa Iria e do ex-Colégio Feminino para fins hoteleiros. O outro espaço em consideração é a Estalagem de Santa Iria. Num e noutro caso terão de ser avaliados e votados documentos de suporte da decisão, tais como um caderno de encargos e outras peças processuais em que baseará a opção a tomar de forma a garantir e plena e rentável utilização dos espaços em causa, tanto para o Município quanto para hipotéticos investidores.
Com o aproveitamento em pleno para fins hoteleiros destes dois espaços, que possuem ambos uma localização magnífica, será possível melhorar de forma qualitativa e quantitativa a oferta da cidade, cada vez mais bem cotada como destino turístico de excelência.
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Comemorações do 30.º aniversário
Agromais é caso de sucesso da agricultura nacional No âmbito do 30º aniversário, a Agromais afirma-se como a maior organização nacional de agricultores na comercialização de cereais e hortícolas. Fundada em 1987, a Agromais é hoje um caso de sucesso na agricultura nacional.
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om mais de 1.300 associados e uma área de exploração de 10.000 ha, a organização apresenta um volume de negócios consolidado anual de mais de 42 milhões de euros. Assumindo desde cedo uma postura pragmática e uma orientação empresarial na sua estratégia de negócio, a Agromais tem vindo, assim, a consolidar a sua posição no mercado nacional, alcançando atualmente, o primeiro lugar entre as organizações de produtores no setor da comercialização de cereais, hortícolas e hortoindustriais. Assume-se ainda, pelo mesmo motivo, como uma entidade de referência no estabelecimento de parcerias com os agricultores e com a capacidade de agregar esforços para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, competitiva e de futuro. As comemorações dos 30 anos da Agromais iniciaram-se no dia 9 de setembro, num encontro que reuniu mais de quatro
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centenas de agricultores, colaboradores e familiares. “A Agromais cresceu e sobreviveu porque se conseguiu adaptar a um mundo que se foi tornando cada vez mais complexo e competitivo. Os 30 anos da Agromais vão seguramente ser ainda mais desafiantes. É agora essa a nossa missão, crescer nesse mundo”, afirmou
Luís Vasconcellos e Souza, Presidente da Direção da Agromais. “Somente organizações fortes, sérias, com parcerias estratégicas e uma atitude proactiva e inovadora poderão continuar a dar um contributo válido para a melhoria da rentabilidade das explorações agrícolas”, acrescentou ainda.
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AGROMAIS/AGROTEJO organizaram mais uma ação do projeto RESTOLHO
Caloiros da Católica-Lisbon batem novo recorde com 4 toneladas de batata colhida No dia 6 de setembro, a Agromais e Agrotejo receberam nos campos da Golegã, pelo terceiro ano consecutivo, 150 caloiros da Universidade Católica Lisbon School Of Business & Economics, em mais uma ação do projeto Restolho. O “Dia Solidário” da Católica-Lisbon, que tem como objetivo integrar os novos alunos no ambiente académico, envolvendo-os e partilhando os valores fundamentais que estão na base da cultura da universidade, adere uma vez mais ao projeto Restolho. Após a realização de um piquenique na Golegã, os alunos foram recebidos pelo Diretor Geral da Agromais, Jorge Neves, e a representante da Entrajuda, Marta Vinhas no campo localizado na Quinta da Labruja, onde se realizaram os trabalhos de colheita da batata. Esta ação foi também acompanhada por um grupo de colaboradores da empresa anfitriã da Agrotejo e Agromais que ao longo da tarde foram alertando os voluntários para a qualidade dos produtos que estavam a colher. A colheita teve como resultado 4080 kg de batata, que foram entregues no Banco Alimentar de Abrantes. Criado sob o mote “uma segunda colheita para que nada se perca”, lançado no ano 2013, pela Agromais e Agrotejo, em parceria com a Federação Portu-
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guesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) e a Entrajuda, o projeto Restolho tenta fazer a ponte entre os produtos hortícolas que ficam nos campos e os Bancos Alimentares da região onde se inserem estas organizações de produtores. A iniciativa tem como objetivo, para além da distribuição de alimentos a famílias carenciadas, reduzir o desperdício alimentar na atividade agrícola. Estimase que Portugal perde anualmente cerca de um milhão de toneladas de alimentos produzidos para consumo humano. Desde o seu início este projeto já recebeu mais de 2000 voluntários, entre empresas, escolas, universidades e colheu cerca de 70 toneladas de produtos hortícolas nomeadamente, abóbora, alho, cebola, couves, batata, fava, melão, tomate entre outros, que por serem perecíveis, não são habitualmente doados nas campanhas de recolha apesar da sua importância na alimentação.
SOBRE O PROJETO O projeto Restolho (www.restolho.org) que decorre sob o mote “uma segunda colheita para que nada se perca”, lançado no ano 2013 pela Agromais e Agrotejo, em parceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome
(FPBACF) e a Entrajuda, tem como objetivo recolher os produtos que por falta de valorização comercial, calibre inadequado ou defeitos ligeiros, são obrigados a deixar na terra.
SOBRE A AGROMAIS A Agromais – Entreposto Comercial Agrícola nasceu em 1987, na região agrícola do Norte do Vale do Tejo. Hoje é a maior organização portuguesa de agricultores no setor da comercialização de cereais e hortícolas, com um volume de negócios anual consolidado na ordem dos 42 milhões de euros e com uma área de produção de cerca de 10.000 hectares.
SOBRE A AGROTEJO A Agrotejo - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo é uma associação de agricultores sem fins lucrativos, que têm como principal área de abrangência o Norte do Vale do Tejo e que tem como objetivos principais promover o desenvolvimento agrícola regional, articular as estruturas associativas da região, representar a agricultura, silvicultura e pecuária, incentivar os agricultores na utilização de boas práticas agrícolas, desenvolver a formação profissional e promover a prática de proteção e produção integrada das culturas.
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Casas do Ambiente vence Grande Prémio Empresarial de Karting A empresa Casas do Ambiente venceu a edição 2017 do Grande Prémio Empresarial de Karting, organizado pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, em Almeirim, no passado dia sábado, 16 de setembro. No pódio ficaram ainda a equipa CBI 1, que arrecadou o segundo lugar e a equipa Fast Hope Racing Team, da empresa SPR Esperanças.
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esta que foi a prova de karting empresarial da NERSANT mais participada de sempre, com a participação de 22 equipas e mais de 150 colaboradores de empresas envolvidos, os participantes competiram ao longo de seis horas. O momento foi de salutar competitividade uma vez que os colaboradores das empresas puderam, ao mesmo tempo que competiam por um lugar no pódio, criar laços entre si através do convívio e bem-estar proporcionado pelo encontro. Para além disso, a prova foi ainda um excelente espaço de confraternização entre as diferentes empresas participantes. A empresa de Almeirim Casas do Ambiente foi a grande vencedora do Grande Prémio Empresarial de Karting da NERSANT, seguindo-se, em segundo lugar, a equipa CBI 1 e, em terceiro lugar, a equipa Fast Hope Racing Team, da empresa SPR Esperanças. Durante as seis horas de prova, a primeira e segunda classificada realizaram um total de 362 CLASSIFICAÇÃO
EQUIPA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Casas do Ambiente CBI Chassisbrakes 1 Fast Hope Racing Team Humberto Santos Gonçalves Factis Digital Solution CBI Chassisbrakes 2 Oke Tillner Perfis Gravymedal 2 Agroturella Gravymedal 1 Microágua Pegop Pixray TrimNW Adega do Feitor Vinhos MaiorLux Renováveis Resitejo NERSANT Mundiarroz SolAdvance 100 Nome
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voltas, enquanto que a terceira concretizou 349 voltas ao circuito do Kartódromo de Almeirim. A volta mais rápida ao circuito pertenceu à equipa da CBI 1 com 56,721 segundos. Com a realização do Grande Prémio Empresarial de Karting, a NERSANT pretende estimular o espírito de equipa entre os elementos das empresas e proporcionar aos participantes momentos de
descontração e confraternização fora do ambiente normal de trabalho. Além dos vencedores já referidos, participaram no evento as equipas Humberto Santos Gonçalves, Factis, Digital Solution, CBI 2, Oke Tillner Perfis, Gravymedal 1, Gravymedal 2, Agroturella, Microágua, Pegop, Pixray, TrimNW, Adega do Feitor, MaioLux Renováveis, Resitejo, NERSANT, Mundiarroz, SolAdvance e 100 Nome.
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Hidro Ibérica associa-se a projeto de cariz solidário A Hidro Ibérica, empresa que se dedica ao estudo e montagem de sistemas de rega, associou-se ao projeto “Semear” promovido pelo Banco de Informação Pais a Pais (BIPP). Esta iniciativa conjunta tem como fim a criação de condições de regadio nos terrenos que o BIPP tem à sua disponibilidade para fins agrícolas.
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romovido pela IPSS BIPP – Inclusão para a Deficiência, o “Semear” é um projeto de formação e desenvolvimento de competências, empregabilidade e inserção socioprofissional de jovens e adultos com dificuldade intelectual e de desenvolvimento (dos 18 aos 45 anos). Com o foco na inserção socioprofissional deste público-alvo, o “Semear” tem um centro de formação, a Academia “Semear”, sediada no Instituto Superior de Agronomia (Lisboa), e um negócio social inclusivo, Semear na Terra, sediado no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária I.P. (Oeiras) através de uma colaboração técnico-científica com este Instituto. Este ano foi inaugurada a exploração agrícola do “Semear”, que tem como objetivo a iniciação da venda local de produtos frescos, oriundos de terrenos agrícolas explorados pelos alunos do BIPP. Respondendo ao apelo de carácter social e solidário, a Hidro Ibérica identificou-se com esta causa, contribuindo com a montagem e operacionalização do sistema de rega existente na exploração agrícola, situada em Oeiras, que permite uma integração ativa na sociedade de cidadãos portadores de deficiência. Foi já há dois anos que o projeto “Semear” apostou na exploração agrícola, através da assinatura de um protocolo com algumas entidades de relevo nesta área (como o INIAV e o CAP) homologado pela Ministra da Agricultura. O projeto Semear teve reconhecimento através do 1.º prémio do BPI Capacitar, abrindo assim
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a formação para uma outra turma com mais de 28 formandos inscritos. A Academia Semear, nos últimos dois anos, capacitou 36 jovens adultos, dos quais 20 estão inseridos profissionalmente (55%) por empresas parceiras. O modelo de formação esteve em processo de certificação pela DGERT, tendo sido concluído com sucesso no em março. O Semear na Terra surge em 2016 para criar até 15 postos de trabalho para os formandos que concluam a formação na Academia e que queiram ter atividade profissional na área agrícola. Através de parcerias estratégicas com o INIAV I.P, a CAP, a Família Soares dos Santos, a Jerónimo Martins e outras empresas da área
agrícola, foi infraestruturada uma área de 12 hectares para a produção hortícola, que está em processo de certificação Global GAP. A equipa de campo é composta por dois técnicos formados em Engenharia Agronómica e seis colaboradores, que asseguram diariamente as tarefas agrícolas e, complementarmente, as tarefas de preservação dos espaços verdes da sede do INIAV, I.P. O Semear na Terra, como negócio social que é, prevê a sustentabilidade financeira, pelas receitas da venda da produção, gerando importantes mais valias sociais. Os produtos serão vendidos nas grandes superfícies e em comércio de proximidade através do nome Semear na Terra Até Si. Os produtos estão à venda todas as sextas-feiras às 10h30 à porta do Instituto de Tecnologia Química e Biológica e às 12h00 na Cantina do INIAV. A Hidro Ibérica – Estudo e Montagem de Regas, Lda., é uma empresa de comercialização, montagem e assistência de sistemas de rega que exerce a sua atividade desde 1988 e que tem como objetivo a prestação de um serviço essencial ao agricultor, na área das regas e drenagens agrícolas. Situa-se em Salvaterra de Magos.
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Ponto Aventura investe em novo armazém e escritório A empresa Ponto Aventura, com sede em Constância, acaba de investir num novo armazém e escritório na Praia do Ribatejo, pertencente ao concelho de Vila Nova da Barquinha. De acordo com Carlos Silvério, a empresa tem agora um espaço que lhe permitirá crescer.
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Ponto Aventura é uma empresa de animação turística, que se dedica à organização de múltiplas atividades neste segmento de mercado. Criada no início de 2011, é fruto da experiência prática e teórica, adquirida ao longo de mais de dez anos, do seu responsável, Carlos Silvério. Ao longo dos anos, muitas têm sido as atividades levadas a cabo pela empresa, e que vão desde a organização de team buildings, à animação de programas infantis, para famílias e amigos, escolas, escuteiros e empresas, e onde se contam atividades por água, terra e ar. A realização de simulações de paraquedismo, rapel, slide e escalada, arborismo, canoagem, paint ball, entre outros, até à decoração e modelagem de balões, pinturas faciais e insufláveis, são algumas das atividades realizadas pela Ponto Aventura. Sediada em Constância, e tendo em conta o número diversificado de atividades que realiza, a empresa cedo sentiu necessidade de ter um espaço onde pudesse armazenar os diversos materiais necessários ao exercício da sua atividade. Encontrou no concelho vizinho de Vila Nova da Barquinha, mais concretamente na Praia do Ribatejo, a oportunidade que há muito procurava e acabou por investir 50.000 euros na aquisição de um espaço, com uma área total de 800m2, que lhe permitirá crescer. De acordo com Carlos Silvério, esta foi uma oportunidade de ouro. A Ponto Aventura, que acaba de se mudar para este novo espaço, tem agora centralizado o seu escritório, bem como o armazém onde tem
Carlos Silvério fundou a Ponto Aventura em 2011 já segmentados e arrumados todos os seus materiais. O espaço tem ainda uma sala de formação. “Neste momento estamos mais organizados e temos todas as condições para crescer”, fez saber Carlos Silvério à Ribatejo Invest. A nossa revista faz votos de que este novo passo da Ponto Aventura possa representar mais crescimento económico para a região do Ribatejo! De referir que a área de atuação e desenvolvimento de atividades da Ponto Aventura não está confinada a Constância, tendo a empresa capacidade logística e criativa para organizar os mais diversos desafios em função da zona e dos objetivos do cliente. Para conhecer a Ponto Aventura, os interessados podem consultar o portal da empresa em www.pontoaventura.com.
Ponto Aventura na Semana do Turismo Ativo e II Festival das Grandes Rotas Uma das últimas atividades da empresa Ponto Aventura foi a responsabilidade técnica de algumas das atividades levadas a efeito no âmbito da Semana do Turismo Ativo e II Festival das Grandes Rotas, que decorreu em Constância de 9 a 17 de setembro. No âmbito deste evento, a Ponto Aventura organizou e acompanhou a realização do slide sobre o rio Zêzere.
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INFORMAÇÃO E APOIO
Assédio no Trabalho Se não tem código de conduta vai ter que passar a ter
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Lei n.º 73/2017, de 16 de agosto de 2017, que entrou em vigor no dia 1 de outubro, vem reforçar o quadro legislativo para a prevenção da prática de assédio no trabalho, tanto no setor privado como na Administração Pública, através de alterações respetivamente ao Código do Trabalho e à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. Recorde-se que, nos termos do artigo 29.º do Código do Trabalho, se entende por assédio “o comportamento indesejado, nomeadamente baseado em fator de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador”. Se o comportamento indesejado tiver caráter sexual entra-se na subespécie do assédio sexual. Ao nível do Código do Trabalho as principais alterações são as seguintes: • Previsão expressa do direito a uma indemnização por danos patrimoniais
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e não patrimoniais, sempre que se verifique uma situação de assédio, cuja prática continua a constituir uma contra ordenação muito grave, e de um regime específico de proteção para o denunciante e as testemunhas em procedimentos relacionados com situações de assédio (nova redação de diversos n.os do art. 29.º); • Obrigatoriedade de adopção de um código de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio no trabalho, sempre que a empresa tenha sete ou mais trabalhadores (nova alínea do nº1, do art. 127.º); • Obrigatoriedade de instauração de procedimento disciplinar sempre que o empregador tenha conhecimento de alegadas situações de assédio no trabalho (nova alínea do n.º 1, do art. 127.º); • Presume-se abusivo o despedimento ou outra sanção aplicada alegadamente para punir uma infração, até um ano após a denúncia ou outra forma de exercício de direitos relativos a igualdade, não
discriminação e assédio (nova redação da alínea b) do n.º 2, do art. 331.º). Para além destas alterações, está ainda prevista a responsabilidade do empregador pela reparação dos danos emergentes de doenças profissionais resultantes da prática de assédio (art. 283.º do CT), em termos que carecem de regulamentação própria, bem como a disponibilização pela Autoridade para as Condições do Trabalho de endereços eletrónicos próprios para receção de queixas de assédio em contexto laboral. De salientar ainda que, em virtude da entrada em vigor desta diploma no dia 1 de outubro, as empresas com mais de sete trabalhadores que não disponham de um código de boa conduta que abranja a prevenção e combate ao assédio, terão de o fazer até essa, sob pena de ficarem sujeitas a uma contraordenação grave (nova redação alínea do n.º 7, do art. 127.º do CT).
Mais informação PLMJ Advogados, SP, RL plmjlaw@plmj.pt | www.plmj.com
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Acordo comercial UE-Canadá entra em vigor O parlamento português aprovou dia 20 de setembro o acordo comercial celebrado entre a União Europeia (UE) e o Canadá – o designado acordo CETA -, assinado em 30 de outubro de 2016. O referido acordo está, provisoriamente em vigor. O QUE DETERMINA O ACORDO CETA? Grosso modo, o acordo CETA oferece novas oportunidades para que as empresas da UE de todas as dimensões exportem para o Canadá. Fará poupar às empresas da UE 590 milhões de euros anuais em direitos aduaneiros sobre os produtos exportados para o Canadá. Assim, desde 21 de setembro, o CETA suprime os direitos sobre 98 % dos produtos (posições pautais) que a UE comercializa com o Canadá. Confere igualmente às empresas da UE o melhor acesso aos contratos públicos canadianos jamais oferecido a empresas estrangeiras, não só a nível federal, mas também a nível provincial e municipal. O acordo será especialmente benéfico para as empresas mais pequenas, que são as que mais dificilmente suportam o ónus burocrático de exportar para o Canadá. As pequenas empresas pouparão tempo e dinheiro, evitando nomeadamente duplicação de requisitos de ensaio de produtos, procedimentos aduaneiros morosos e custos legais elevados. As autoridades dos Estados-Membros encarregadas da promoção das exportações estão prontas a ajudar as empresas que queiram começar a exportar para o Canadá, a fomentar
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o comércio e a atrair investimento. Irá ainda criar novas oportunidades para os agricultores e produtores de alimentos, mas continuará a proteger plenamente os setores sensíveis da UE. A abertura do mercado da UE a certos produtos canadianos concorrentes foi ampliada, de forma limitada e equilibrada, garantindo ao mesmo tempo um melhor acesso ao mercado canadiano para importantes produtos de exportação europeus, como queijos, vinhos e bebidas espirituosas, frutas e produtos hortícolas e produtos transformados. O CETA irá também proteger 143 “indicações geográficas” da UE no Canadá, bem como produtos alimentares e bebidas regionais de elevada qualidade. Por outro lado, também os consumidores da EU irão beneficiar do CETA. O acordo prevê uma maior oferta, mantendo as normas europeias, uma vez que apenas os produtos e serviços que respeitem plenamente todas as disposições regulamentares da UE poderão entrar no mercado da UE. O CETA não virá alterar a forma como a UE regulamenta a segurança dos alimentos, incluindo os produtos OGM ou a proibição de carne de bovino tratada com hormonas. Proporcionará maior segurança jurídica
no setor dos serviços, maior mobilidade para os trabalhadores das empresas e um quadro que permitirá o reconhecimento mútuo das qualificações profissionais, desde os arquitetos aos operadores de gruas. Além disso, os Estados-Membros da UE podem continuar a organizar os serviços públicos conforme desejarem. Um instrumento interpretativo conjunto, que passará a ter força jurídica, permitiu esclarecer estas e outras questões. Indica de forma clara e inequívoca o que foi acordado pelo Canadá e a UE em vários artigos do CETA.
PROCEDIMENTO E PRÓXIMAS ETAPAS A UE e o Canadá assinaram o CETA em 30 de outubro de 2016, na sequência da aprovação dos Estados-Membros da UE expressa no Conselho. Em 15 de fevereiro, o Parlamento Europeu deu igualmente a sua aprovação. Em 16 de maio de 2017, o Canadá ratificou o CETA, permitindo a sua aplicação a título provisório, assim que adotou todas as regras de implementação necessárias. O acordo só entra em vigor de forma definitiva e completa quando todos os Estadosmembros da UE o tiverem ratificado.
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INFORMAÇÃO E APOIO
É possível medir o retorno do investimento em formação? A resposta é sim! Um dos maiores desafios enfrentados quando se investe na formação consiste em medir o retorno do investimento (ROI).
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tualmente as empresas deparam-se com o desafio de conseguirem medir o valor das formações proporcionadas aos seus colaboradores, que mais-valias e impactos efetivamente essas formações trouxeram à organização. Existem algumas metodologias que permitem medir o retorno do investimento em formação. Vamos abordar de forma objetiva duas dessas metodologias: metodologia ROI e metodologia Learning Transfer System Inventory (LTSI). A metodologia ROI, desenvolvida pelo ROI Institute (EUA), provou ser uma ferramenta precisa, credível e viável para traduzir em resultados financeiros todos os projetos e programas de formação, de qualquer tipo de organização. O ROI diz-nos a percentagem de retorno que conseguimos durante um determinado período de tempo como resultado do investimento num programa de formação. Se partirmos do princípio que os benefícios tenderão a aumentar num espaço de tempo que vai desde a data imediatamente a seguir à formação até à maximização da aplicação das competências adquiridas, torna-se indispensável especificar adequadamente o período de tempo que definimos para apurar o valor do ROI. O melhor será especificar um período de tempo que se ajuste ao ciclo de planeamento da organização - por exemplo, um ou dois anos. Por outro lado, devemos calcular o período de tempo de modo a que corresponda ao tempo de vida dos benefícios. Neste caso será necessário identificar o tempo médio em que cada formando se mantém num cargo em que possa continuar a aplicar os conhecimentos e competências adquiridos na formação. É relativamente simples calcular o retorno do investimento com base na seguinte equação: ROI (%) =Value of benefits/cost of training X 100% % ROI = (Benefícios/Custos) x 100 Outra forma de olhar para o ROI consiste em calcular a quantidade de meses necessária para que os benefícios da formação igualem os custos da mesma, de modo a que a formação se pague a si mesma. Chama-se a esse tempo o período de reembolso. Período de Reembolso = Custos/Benefícios Mensais O período de reembolso é uma boa forma de medição. Se o valor apurado for relativamente baixo – por exemplo dois meses – a gestão sentir-se-á mais encorajada a efetuar o investimento em formação. Esta métrica também tem a vantagem de não requerer a especificação de um período arbitrário de benefícios.
Apresentamos a seguir exemplos de indicadores para uma análise ROI: • Produtividade e eficiência ᧐ Melhoria dos resultados por colaborador ᧐ Melhoria de competências por colaborador ᧐ Produtividade do colaborador
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• Financeiros ᧐ Valor acrescentado por colaborador • Qualidade dos produtos e serviços ᧐ Tempo de fornecimento dos produtos e serviços • Satisfação dos clientes ᧐ Níveis de satisfação dos clientes (como oportunidades, disponibilidade e qualidade dos produtos e serviços) ᧐ Redução do número de reclamações ᧐ Mais/novos clientes ᧐ Novas áreas de negócio resultantes de clientes habituais • Segurança e saúde ocupacional ᧐ Diminuição do número de acidentes Já a avaliação da formação através do estudo da transferência de aprendizagens ou LTSI, metodologia criada por Ed Holton, possibilita às organizações perceber os fatores que influenciam e afetam a transferência de aprendizagens para o contexto de trabalho. Regra nº 1 - O “coração do problema”- é preciso estabelecer objetivos claros: antes de iniciar a formação é necessário saber exatamente que tipo de transformação se quer operar no colaborador, nas suas tarefas e na empresa. Regra nº 2 - Avaliar a utilidade da informação transmitida: é fundamental analisar se aquele trabalhador vai, de facto, ter oportunidade de aplicar aquela informação no seu contexto de trabalho e adaptar o conteúdo da formação sempre que necessário. Regra nº 3 - Permitir que os colaboradores influenciem o ambiente de trabalho e contagiem as pessoas à sua volta com os novos conhecimentos adquiridos, incluindo as suas chefias hierárquicas. A avaliação da formação através do estudo da transferência de aprendizagens ou LTSI possibilita às organizações perceber os fatores que influenciam e afetam a transferência de aprendizagens. As empresas ficam assim capazes de interferir na formação dos formandos, mediante a ineficácia da ação de formação, alterando-a de modo a tornar mais simples o processo de transferência de aprendizagens. As práticas de avaliação da formação funcionam assim como uma medida essencial para o sucesso formativo e como meio para justificar o investimento realizado pelas organizações. MAIS INFORMAÇÕES: DFQ - Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT - E-mail:dfq@nersant.pt • Tel.: 249 839 500
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IFD disponibiliza 175 milhões de euros em Fundos de Capital de Risco A IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A., até 31 de agosto, no âmbito do Concurso Público (IFD-FC&QC-FCR-01/16), assinou Acordos de Financiamento com 13 sociedades gestoras de Capital de Risco, num montante global de 175 milhões de euros para investimento em PME através de Fundos de Capital de Risco (FCR).
O
cofinanciamento público através do Fundo de Capital e Quase-Capital (FC&QC), gerido pela IFD e financiado pelos Programas Operacionais regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve e pelo COMPETE, ascende nestes contratos a cerca de 80 milhões de euros. Assim, as empresas e respetivos empreendedores poderão aceder aos fundos agora disponibilizados através das seguintes entidades: • Beta Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
• EDP Ventures Sociedade de Capital de Risco S.A. • Grande Enseada Capital Partners SCR, S.A. • Growth Partners Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. • HCapital Partners, S.A. • Lean Company Ventures, SCR, SA • Novabase Capital – Sociedade de Capital de Risco, SA • Oxy Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. • Phyxius SCR
• BlueCrow – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
• Quadrantis Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
• Bright Ventures Capital, SCR, S.A.
• Vesalius Biocapital
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As áreas de atuação dos FCR propostos incluem, entre outras, TIC (p.e. Fintech, Internet of Things, Web/Mobile), Indústria 4.0, Biotecnologia e Farmacêutica, Cleantech e Eficiência Energética, Indústria (p.e. Têxtil, Química, Metalomecânica) e Tecnologias de Produção, Novos Materiais, Robótica e Eletrónica, Economia Circular e Indústrias Criativas.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Farfetch promove desafio de ideias
Torres Novas: Programa de Aceleração de Ideias tem inscrições abertas A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, tem inscrições abertas para a quarta edição do Programa de Aceleração de Ideias, que desta vez vai decorrer no Médio Tejo, em Torres Novas. O programa, concebido e dinamizado pela NERSANT, pretende apoiar os empreendedores na aceleração do processo de transformação da ideia em negócio. Esta é já a quarta edição do Programa de Aceleração de Ideias da Associação, iniciativa que consiste num programa inovador e condensado no tempo que, em apenas 8 semanas (1 a 2 dias por semana), procura apoiar os empreendedores na aceleração dos seus projetos e no encontro de financiamento, visando uma mais rápida operacionalização e entrada do projeto empresarial no mercado. O programa compreende a realização de workshops de capacitação, consultoria especializada e dedicada, um conjunto de visitas a empresas e centros tecnológicos e ainda a preparação de pitchs. A componente de consultoria assume aqui especial destaque, uma vez que cada um dos empreendedores pode trabalhar a sua ideia de negócio com o apoio de um mentor que fará um acompanhamento personalizado ao mesmo. Este trabalho é feito não só presencialmente mas também com recurso a uma plataforma especialmente criada para o efeito, onde cada uma das ideias de negócio é trabalhada por etapas. Para mais informações, os interessados deverão contactar a equipa de empreendedorismo da NERSANT através dos contactos 249 839 500 ou sitiodoempreendedor@nersant.pt.
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A Farfetch está a promover a iniciativa F-Tech Open, através do qual procura respostas para os desafios do retalho do futuro. Dirige-se a todos os talentos individuais, equipas ou startups e dá prémios até 60 mil euros. O F-Tech Open convida os participantes a pensar e programar para dar resposta à questão: Como é que a realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) podem transformar a forma como as pessoas compram online, mas também offline? Este desafio de ideias e programação vai decorrer nas instalações da empresa tecnológica em Lisboa e oferecer prémios de mais de 60 mil euros. As candidaturas já estão abertas e, a partir do momento em que a inscrição é aceite, os participantes estão aptos a iniciar o seu projeto e são acompanhados por mentores e especialistas da empresa. Estes serão responsáveis por orientar e apoiar no desenvolvimento das ideias e na sua concretização, em ligação com a Interface de Programação de Aplicações (API) da empresa. “Esta é uma oportunidade única, em que a Farfetch convida talentos externos a participarem na revolução tecnológica que estamos a introduzir no retalho online e offline”, afirma Cipriano Sousa, chief technology officer (CTO) da Farfetch. Neste sentido, sublinha que “neste projeto, mais do que o valor dos prémios que atribuire-
mos às melhores soluções apresentadas, estamos a investir o nosso know-how e a criar oportunidades para os participantes neste desafio nos acompanharem no desenvolvimento tecnológico e para crescerem connosco”. Os cinco projetos finalistas serão avaliados por um júri, de elementos internos e externos à empresa, que vão identificar os três vencedores, aos quais serão atribuídos prémios monetários, num valor que ascende os 60 mil euros. Do lado da Farfetch, este júri conta com José Neves, CEO da empresa, Cipriano Sousa, CTO, Luis Teixeira, diretor-geral em Portugal e Ephraim Luft, CPO, entre outros elementos externos ainda a revelar. O desafio culminará num evento no dia 20 de outubro, em que serão apresentados os projetos vencedores e que integrará ainda uma agenda com oradores de referência no mundo tecnológico. Os interessados em concorrer, deverão efetuar candidatura no portal da iniciativa em https://www.ftechopen.com/en/.
Oportunidade para startups europeias nos EUA Vai abrir em Nova Iorque a primeira incubadora criada para apoiar empresas europeias na sua entrada no mercado dos Estados Unidos da América. A incubadora B.New York, dedicada a startups e empresas tech, para além prestar os apoios comuns que outras incubadoras disponibilizam, oferecerá também serviços legais,
de contabilidade e de atribuição de vistos. O projeto resulta de uma parceria entre o NYC Economic Development Corporation e a B. Amsterdam, tendo sido atribuídos subsídios pelo governo holandês. Os interessados podem conhecer a incubadora em http://b-buildingbusiness.com/ new-york/.
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600 sociedades criadas no distrito de Santarém no 1.º semestre de 2017 A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, analisou os dados da região referentes à criação de sociedades no 1.º semestre de 2017 e comparouos com o período homólogo de 2016. Até junho foram criadas 600 sociedades no distrito de Santarém, mais 11 que no mesmo período de 2016. Em média, foram criadas no 1.º semestre de 2017, 100 empresas por mês, com especial incidência nos concelhos de Santarém, Ourém, Benavente, Torres Novas e Abrantes. De facto, apenas estes 5 concelhos somaram a criação total de 331 sociedades no distrito de Santarém, mais de metade das sociedades criadas em todo o semestre. Santarém criou no 1.º semestre do ano 99 sociedades, Ourém criou 77, Benavente, 61, Torres Novas, 50 e Abrantes, 44 sociedades. No ranking de concelhos mais empreendedores, seguiram-se Tomar (41 sociedades criadas), Coruche (29), Almeirim (28), Salvaterra de Magos (28), Rio Maior (26), Cartaxo (25), Entroncamento (21), Alcanena (11), Chamusca (11), Ferreira do Zêzere (10), Golegã (10), Mação (8), Constância (7), Vila Nova da Barquinha (6), Alpiarça (4) e Sardoal (4). Comparando os dados com o mesmo período de 2016, verificou-se apenas um ligeiro aumento no 1.º semestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016: 600 sociedades contra 589 criadas de janeiro a junho de 2016. Santarém e Ourém man-
têm-se líderes regionais nos dois períodos em relação à criação de sociedades, assim como Torres Novas e Benavente, tendo esta última apenas passado à frente da primeira no 1.º semestre de 2017. Abrantes destronou Tomar no 1.º semestre de 2017, passando este concelho a ocupar 6.º lugar da tabela. Digno de nota é ainda o crescimento de alguns concelhos do distrito em 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Ferreira do Zêzere aumentou em 150% a criação de sociedades entre janeiro e junho de 2017, Constância aumentou 133% e Sardoal cresceu 100%. De notar ainda o crescimento do concelho de Abrantes, que cresceu 63% em relação ao mesmo período de 2016, saltando do meio da tabela para o
top 5 dos concelhos que mais sociedades criaram no 1.º semestre de 2017, substituindo Tomar, que ocupava este lugar em 2016. Quanto à localização temporal dos investimentos, em ambos os períodos (1.º semestre de 2016 e 1.º semestre de 2017), janeiro registou a maioria da criação de sociedades. Em julho de 2017, mantém-se a tendência para a criação de sociedades. Só em julho, foram já criadas em todo o distrito de Santarém 87 novas sociedades, mais 5 do que no mesmo mês referente ao ano de 2016. O concelho de Santarém volta este mês a assumir liderança, com a criação de 21 sociedades, seguindo-se Torres Novas (10), Ourém (8) e Salvaterra de Magos (8).
Chivas Regal tem 840 mil euros para ajudar startups a crescer Uma das mais conhecidas marcas de whisky do mundo lançou a quarta edição do seu programa de apoio a startups. O concurso Chivas Venture 2018, iniciativa criada pela marca de whisky escocês Chivas Regal, investe, todos os anos, 1 milhão de dólares no desenvolvimento de startups de diferentes continentes cujo negócio tenha uma vertente social. Este concurso, que engloba Portugal pelo terceiro ano consecutivo, conta com um total de 29 países (mais 13 do que na 1ª edição, em 2014), revelou a Chivas Regal em comunicado oficial. O concurso está aberto a “qualquer empresa que esteja em fase de lançamento e que procure trazer benefícios para a
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sociedade e o ambiente”, e decorrerá primeiro a nível nacional. Os cinco melhores projetos de cada país irão apresentar-se perante um júri, sendo depois escolhida a startup mais merecedora que terá direito a cinco dias de formação em Oxford e ganha a oportunidade de “inspirar a sociedade a votar online pelo seu projeto e a conseguir assim uma parte do prémio final (250 mil dólares)”. Na grande final internacional, os 29 selecionados de cada país irão apresentar os seus projetos e serão escolhidos 5 finalistas onde que irão competir pelos restantes 750 mil dólares num pitch final, onde estarão presentes especialistas mundiais. Os concorrentes serão avaliados
segundo os seguintes critérios: impacto social, escalabilidade, modelo de negócio e estratégia organizacional, viabilidade financeira, habilidades, experiência e compromisso na gestão de equipa”, refere ainda a Chivas Regal no mesmo comunicado.
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VIVER VIVER OO TEJO TEJO
Ribatejo Natural
Reserva Natural do Estuário do Tejo
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ocalizado no coração da mais importante zona húmida de Portugal, a Reserva Natural do Estuário do Tejo, o EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves permite que os visitantes conheçam e desfrutem do património único, existente entre a lezíria e o estuário do Tejo. No EVOA estão integradas três zonas húmidas de água doce, num total de 70 há. Estas lagoas são muito importantes para as aves, sendo utilizadas como área de refúgio ou mesmo como local de nidificação. De modo a garantir a tranquilidade das aves e a maximizar a experiência e conforto na visitação, estão disponíveis três observatórios nas lagoas, diversos pontos de observação camuflados e um Centro de Interpretação. O Centro de Interpretação para além de acolher os visitantes, convida-os a conhecer a exposição permanente - EVOA, onde o mundo encontra o Tejo - e a participar em diversas atividades complementares à observação de aves. Mas a experiência começa ao entrar na Lezíria Sul de Vila Franca de Xira: no contraste entre paisagens, na conjugação da tradição com a inovação, e, é claro na variedade de espécies que se alimentam ou refugiam nas valas, campos agrícolas e pastagens da lezíria, dando as boas vindas a todos os que percorrem este espaço fascinante.
Mais informações sobre visitas em: www.evoa.pt Para disfrutar desta sugestão de visita, o Viver o Tejo propõe:
Alojamento: • Benavente Vila Hotel - Benavente • Hotel São Lourenço - Benavente • Casas do Falcoeiro - Carlos Alberto Gomes de Carvalho - Salvaterra de Magos
Restaurante: • Restaurante A Torre - Benavente • Restaurante O Lagar - Benavente • Restaurante Montagreste - Benavente • Restaurante Chico do Porto - Benavente
Informações e reservas www.viverotejo.pt
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Apoio ao empreendedorismo NERSANT
EMPREENDER+ tem bolsas financeiras para novos negócios do Médio Tejo A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, está a dinamizar o EMPREENDER+, programa cofinanciado pelo CENTRO2020 que visa promover o empreendedorismo qualificado e criativo e apoiar empreendedores na criação e consolidação de novas empresas na região do Médio Tejo. O projeto EMPREENDER+ prevê a atribuição de 16 bolsas monetárias a jovens empreendedores qualificados detentores de projetos ainda em fase de ideia, no sentido de virem a criar novas iniciativas empresariais. As candidaturas estão abertas até ao final do mês de outubro, sendo prioritárias as ideias de negócio nas áreas definidas na Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (RIS3) da Região Centro.
Podem concorrer todas as pessoas individuais (ou equipas de pessoas) residentes em Portugal, que queiram sediar no Médio Tejo ideias de negócio nas áreas temáticas prioritárias. Estas bolsas são atribuídas por um período máximo de 4 meses, com um valor mensal de 700 € se o promotor (ou líder do projeto) for licenciado, 950 € se o promotor (ou líder do projeto) for Mestre ou 1.200 € se o promotor (ou líder do projeto) for Doutor. Para além da bolsa, os empreendedores selecionados terão também acesso a espaço de incubação em regime de coworking
num dos
espaços de incubação da NERSANT (Torres Novas, Mação ou Abrantes), e à participação num Programa de Aceleração de 8 semanas, que integra a realização de workshops, mentoria e consultoria especializada à ideia de negócio. As candidaturas são feitas online através do portal do projeto em http://empreendermais.nersant.pt/. Mais informações podem ser obtidas junto do Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT através dos contactos sitiodoempreendedor@nersant.pt ou 249 839 500.
Governo aprova fundo de 200 milhões para PME e startups O Conselho de Ministros aprovou um fundo de 200 milhões de euros para apoiar pequenas empresas, incluindo as startup, na fase de arranque e crescimento e atrair investimento estrangeiro para Portugal. O Fundo Coinvestimento 200M destinase a apoiar operações de investimento de capital e quase capital em Pequenas e Médias Empresas (PME), em regime de co-investimento com os privados. “O que pretendemos com este fundo é permitir às empresas que consigam crescer, não fiquem apenas nas fases iniciais”, explicou o ministro da Economia, Caldei-
ra Cabral, no briefing sobre a reunião do Conselho de Ministros. O governante adiantou ainda que a intenção do Governo é atrair investimento estrangeiro, investidores estrangeiros qualificados, que tragam investimento e conhecimento na área tecnológica. “Este investimento insere-se já na preparação da nova WebSummit, para este ano [em novembro em Lisboa], onde pensamos que este investimento vai ser muito importante para entusiasmar ainda mais os investidores a virem para Portugal”, acrescentou Caldeira Cabral.
Este novo fundo tinha sido anunciado na sequência da última WebSummit, segundo o comunicado do Conselho de Ministros. No mesmo documento, o executivo explica que o novo fundo pretende “fomentar” a constituição ou a capitalização de empresas, “prioritariamente na fase de arranque”, e promover o incremento da atividade de capital de risco em Portugal.
Primeira edição dos Prémios Empreendedor XXI Os Prémios EmpreendedorXXI (PEXXI) têm como objetivo identificar, reconhecer e acompanhar as empresas inovadoras com menos de três anos de atividade e elevado potencial de crescimento. Esta iniciativa foi criada há dez anos em Espanha e já distinguiu 289 empresas, com um investimento total de 4,3 milhões de euros em prémios e ações de acompanhamento. Este ano é alargada à participação de empresas portuguesas no âmbito da estratégia do Grupo CaixaBank de implementar alguns dos seus programas em
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Portugal, após o BPI ter passado a fazer parte do Grupo. Nesta edição de 2017, os PEXXI distinguem empresas ibéricas dos setores Ciências da Vida, Tecnologias da Informação, Negócios Digitais, Tecnologias Industriais e Agroalimentar, dividindose em 2 categorias: Maior potencial de crescimento no seu setor (as empresas candidatam-se a nível ibérico) e Maior impacto no seu território (que se divide em duas regiões - Norte e Centro e Sul e Ilhas. No total serão distinguidas 24 empresas.
As candidaturas estão abertas até 3 de novembro e são efetuadas exclusivamente online através da página da iniciativa: www.empreendedorxxi.pt, onde deverá ser preenchido o formulário e anexada a documentação comprovativa e obrigatória, bem como informação opcional que possa ser considerada.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Move PME – Formação e Consultoria para Empresários a dar frutos
Goliath com novo reposicionamento e ganhos de produtividade David Oliveira é designer e fundador da Goliath, empresa de design focada na criação de apresentações em Prezi para empresas, sendo a única a nível nacional com certificação de especialista para o fazer. A braços com a gestão de uma empresa e com uma equipa formada por profissionais na área da programação e design, o empreendedor cedo sentiu necessidade de complementar a sua formação nesta área. Procurou a NERSANT e está neste momento a participar num programa de formação-ação, o MOVE PME, na área de Organização e Gestão.
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equipa que constitui a Goliath tem formação em Programação ou em Design, sendo que cedo percebi que eram necessárias competências nas áreas de gestão que não tínhamos dentro de portas e que seriam críticas para consolidarmos o crescimento que temos vindo a ter nos mercados onde estamos presentes”, começou por dizer à Ribatejo Invest o empresário, que está neste momento a frequentar uma ação do MOVE PME, programa de formação e consultoria na área de Organização e Gestão. Mas antes de avançarmos mais, convém esclarecer que tipo de projeto é o MOVE PME. Trata-se de um programa de formação-ação, o que significa que combina ações de formação teórica, em sala, com consultoria especializada e individualizada na empresa. Esta última componente é determinante neste projeto de formação, uma vez que através da mesma, é feito um diagnóstico, de acordo com a área temática frequentada, a cada uma das empresas participantes. O passo seguinte é a implementação do plano de ação construído
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A Goliath é uma empresa global e a única em Portugal a ser certificada como especialista de apresentações Prezi..” 32
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com o apoio da consultoria, sempre com o objetivo de melhorar as performances das empresas. No caso da Goliath, a componente consultoria assumiu um papel muito importante. David Oliveira disse à Ribatejo Invest que “o acompanhamento por parte do consultor tem sido um fator crítico para o sucesso do projeto. Por exemplo, efetuámos um estudo a clientes e potenciais clientes que nos permitiu identificar oportunidades de melhoria. A experiência e a troca de pontos de vista tem sido um desafio para ambas as partes e no final esperamos ter uma equipa com competências mais alargadas na área de gestão, contribuindo para a competitividade da Goliath no ramo do design visual e criatividade”, fez saber o empresário, que afirmou ainda que esta presença do consultor na empresa tem permitido à mesma aprender, mas ao mesmo tempo que “mantém o seu focus que é continuar a exportar o nosso serviço principal de design de apresentações profissionais para todos os continentes do globo!” Neste momento, a Goliath está a implementar o plano de ação que resultou do diagnóstico efetuado à empresa, e já há resultados concretos. “Estamos a concluir o nosso reposicionamento e forma como gerimos os projetos, com ganhos interessantes de produtividade”, contou orgulhoso David Oliveira, acrescentando que neste momento a empresa já promoveu a “introdução de um PMO (Project Manager Office) que veio revolucionar a forma como até aqui trabalhávamos, bem como está neste momento a recrutar um account manager para aumentar a nossa
penetração num dos principais mercados mundiais.” O balanço de participação no MOVE PME não poderia ser melhor. “Até agora tem sido muito gratificante. Fizemos coisas que não nos poderiam ter sido possíveis sem a ajuda de um consultor experiente. A abordagem aos mercados externos é entendida como o nosso posicionamento natural assim como veio a ser definida no nosso balanced scorecard”, revelou David Oliveira, que falou ainda numa componente do programa de formação-ação muito interessante para as empresas, os custos. “Mesmo o custo associado a este projeto – financiado a 90% - é facilmente recuperável, com as poupanças que efetuámos nos nossos custos”, concluiu. O MOVE PME é um programa de formação-ação (formação e consultoria) desenvolvido pela NERSANT em parceria com a AIP/CE - Associação Industrial Portuguesa/ Confederação Empresarial. Pode ser dinamizado em diferentes áreas temáticas, de acordo com os objetivos das empresas. Estão disponíveis para inscrição as áreas de Organização e Gestão; Implementação de Sistemas de Gestão (Qualidade; Ambiente; Segurança e Saúde no Trabalho; Inovação; Entre outros), Internacionalização; Economia digital e Tecnologias de Informação e Comunicação; Eco-Eficiência (Eficiência Energética; Utilização Racional de Recursos Naturais) e Gestão Estratégica. De referir que antes de participar no MOVE PME, David Oliveira participou ainda no Programa de Aceleração da NERSANT que decorreu na Startup Santarém, na mesma cidade.
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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Nuno Ramos, CEO e diretor criativo da IMA Agência Criativa
“É na comunicação digital que está o futuro das empresas” Criada em 2012, em Samora Correia, a IMA é uma agência criativa que desenvolve, produz e implementa soluções integradas de comunicação.
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á lá vão cinco anos desde o dia em que Nuno Ramos, atual CEO e diretor criativo da IMA, decidiu interromper a frequência da licenciatura em Arquitetura para seguir uma vocação mais ligada ao design gráfico e à ilustração. A decisão, tomada quando já estava a iniciar o último ano do curso, surgiu porque “a certa altura achei que não era aquilo que eu queria fazer na minha vida. A minha mãe entrou em pânico, mas com o tempo acabou por aceitar”. A paixão pelo design gráfico surgiu uns anos antes, por via de trabalhos sazonais e de um part-time que teve em empresas que se dedicavam à estampagem de ilustrações em t-shirts. A experiência profissional aí adquirida e os contactos que estabeleceu, embalados pelo espírito empreendedor que sempre teve, rapidamente o levaram a apostar num negócio próprio. Daí até à criação da sua própria marca e desenvolvimento de uma loja online de t-shirts personalizadas foi um pequeno passo: “registei o domínio – tshirtslowcost.com, criei o site e toda a coleção. Passei um mês inteiro a trabalhar, fechado no quarto, a estruturar o negócio e a criar a tshirts low cost. Mas, o mais surpreendente ainda estava por vir. “Com a loja já online e na véspera de ir de férias, comecei a receber insistentemente telefonemas de um número desconhecido. Ao princípio recusei, mas depois de tanta insistência lá atendi. Fiquei surpreso porque quem me estava a ligar era a produtora de programas da TVI para
Nós vendemos criatividade, não fazemos muita publicidade, os clientes novos que nos aparecem vêm muito através do passa-palavra.” 34
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Nuno Ramos, atual CEO e diretor criativo da IMA me convidar a apresentar a minha marca de t-shirts no dia seguinte, no programa Você na TV, cujo tema seria “Portugueses com Humor”. Aceitei, e no dia seguinte lá estava eu, na televisão. Ainda o programa estava no ar e eu já estava a receber encomendas”. A visibilidade alcançada com o programa foi gigantesca e resultou em milhares de encomendas feitas quer de Portugal quer do estrangeiro. “Passei o mês seguinte a despachar as encomendas que tinham sido feitas na sequência desse programa”, recorda Nuno Ramos. Pouco tempo depois, juntamente com um sócio (que, entretanto, já saiu do projeto) surgiu então a Ideiamagenta, ou IMA, (nome atualmente adotado). A IMA assume-se como sendo mais do que uma agência criativa, criando soluções integradas de design gráfico, web design e produção. Realiza todo o trabalho de fotografia e vídeo, produção publicitária, criação e gestão de sites e redes sociais, design de espaços, material publicitário, merchandising, entre outras coisas. O escritório situa-se no Porto Alto, Samora Correia, local escolhido pela proximidade a Lisboa. “Desde a criação
à produção, somos uma empresa full service, o cliente está sempre descansado porque nós asseguramos tudo. O nosso foco é a parte criativa, mas trabalhamos também com outros parceiros que nos garantem uma resposta rápida naqueles desafios mais exigentes, porque por vezes são tarefas mais complexas ou de grandes quantidades”, explica o diretor criativo da empresa. Hoje em dia a IMA tem cinco colaboradores a tempo inteiro e, sempre que necessário, recorre a freelancers para trabalhos pontuais. “O que nos distingue das outras empresas é a proximidade que temos ao cliente, de quem nos tornamos quase amigos. Abordamos cada trabalho numa ótica de parceria, e não apenas como uma prestação de serviço”, explica. “Nós vendemos criatividade, não fazemos muita publicidade, os clientes novos que nos aparecem vêm muito através do passa-palavra”. E entre os vários clientes da IMA estão, por exemplo, a empresa Águas do Ribatejo, as clínicas Dr. Pedro Choy, a Silvex, o STI - Sindicato Trabalhadores dos Impostos, a Companhia das Lezírias, grupo Mello Saúde, e dezenas de
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Não basta fazer um site, nós focamo-nos no trabalho de SEO (Search Engine Optimization) e com a otimização dos mesmos conseguimos que apareçam estrategicamente nos primeiros lugares dos motores de busca, como o Google.” outras empresas e diversas instituições. Nuno Ramos nota que as empresas, inclusivamente as mais pequenas, algumas de cariz familiar, estão mais despertas para o paradigma da economia digital e da globalização e procuram já adaptar-se: “As pessoas começaram a perceber que quem não está na internet não existe”, afirma. “Alguns destes empresários são jovens que ficaram agora à frente das empresas dos pais, estão mais informados e percebem que tem que ter uma imagem apelativa e uma presença cuidada nas redes sociais”.
A equipa da IMA Assim, grande parte do trabalho que a IMA realiza para estes clientes passa pela construção de sites, pela sua manutenção e dinamização. “Não basta fazer um site, nós focamo-nos no trabalho de SEO (Search Engine Optimization) e com a otimização dos mesmos conseguimos que apareçam estrategicamente nos primeiros lugares dos motores de busca, como o Google”, referiu o empresário. A importância crescente do mundo digital no trabalho que a IMA vinha a realizar, levou a uma alteração do nome no final de
2015. A Ideiamagenta, nome inicialmente adotado e que fazia sentido para um mercado português, foi alterado para IMA Agência Criativa ou IMA Creative Agency, mais fácil de pronunciar e mais compatível com a estratégia de internacionalização onde pretendem investir. Para já, a IMA já fez alguns trabalhos para Espanha, país para onde pretendem apontar baterias, pela proximidade geográfica e linguística. A IMA está também a trabalhar com a NERSANT num projeto Vale Internacionalização.
Chimp Stickers selecionada para a Websummit 2017 A IMA, através do seu recente projeto Chimp Stickers, é uma das 150 startups portuguesas escolhidas para participar no WebSummit, um dos maiores eventos internacionais de empreendedorismo que se vai realizar novamente em Lisboa, de 6 a 9 de novembro. No âmbito do programa Alpha, a empresa terá acesso a sessões de mentoria, contacto com outras startups, investidores, empresários e espera poder vir a retirar dividendos de todo o mediatismo que rodeia este evento. Sem esconder o orgulho pelo facto de a Chimp Stickers ter sido selecionada para um evento desta dimensão, Nuno Ramos explica que o objetivo é encontrar investidores que lhes permitam desenvolver o projeto, ainda em fase embrionária, e com o qual esperam tornar-se um dos maiores players do mercado mundial, neste segmento específico. O projeto Chimp Stickers é uma loja online, onde os clientes podem comprar autocolantes já desenhados, escolhendo-os a partir de uma biblioteca, ou podem criar e personalizar os próprios autocolantes, utilizando um editor online, ferramenta muito intuitiva e simples de usar. O cliente pode até fazer upload de uma foto que esteja no seu instagram e facebook e editar no site de forma criativa. Depois de concretizada a compra, é feita a produção em cerca de 48 horas e a encomenda é enviada para qualquer ponto do mundo. Recentemente foi lançada também a versão em inglês, o que permitirá uma abordagem
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a outros mercados. Como tendência atual, a Chimp Stickers vai lançar também na sua plataforma um Market Place, permitindo a qualquer artista, designer ou mero curioso, ter o seu espaço com as suas criações e ganhar uma percentagem por cada venda consumada. Gradualmente irá também aumentar a coleção de autocolantes e diversificar os produtos existentes. Assim, dentro em breve, será também possível comprar autocolantes para personalizar gadgets, como iphones, ipads e outros equipamentos.
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Empresa sediada em Benavente
C2C-NewCap premiada pelo Horizonte 2020 Está sediada em Benavente, mais precisamente no núcleo NERSANT do Sorraia, uma das PME’s portuguesas mais inovadoras que se dedica à pesquisa e ao desenvolvimento de uma nova tecnologia para dispositivos para armazenamento de energia. A C2C-NewCap, que está a chamar a atenção de investidores europeus, foi uma das empresas selecionadas pelo Horizonte 2020 e recebeu, numa primeira fase, um apoio de 50 mil euros para estudar a viabilidade de novos produtos disruptivos.
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Ribatejo Invest foi conhecer melhor esta startup que se dedica à investigação e desenvolvimento de dispositivos de armazenamento de energia, nomeadamente de supercondensadores. A investigação está já numa fase avançada estando a empresa a fabricar protótipos e a montar baterias, de forma a medir e validar os resultados obtidos. Rui Silva, sócio fundador da C2C-NewCap e um dos investigadores desta equipa, e explicou que os supercondensadores são, no fundo, uma nova geração de baterias. “Há na sociedade um vasto leque de produtos que precisam de armazenar energia, porém, consoante as suas características e utilizações, há uns que precisam de mais potência, outros que precisam de uma fonte de energia mais duradoura no tempo.” A vantagem dos supercondensadores é que têm uma grande facilidade em disponibilizar e receber energia, ou seja, carregam e descarregam energia muito rapidamente. Outro motivo que faz com que os supercondensadores sejam vistos com grande interesse é a sua longevidade
A vantagem dos supercondensadores é que têm uma grande facilidade em disponibilizar e receber energia, ou seja, carregam e descarregam energia muito rapidamente.” 36
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Rui Silva, sócio fundador da C2C-NewCap pois conseguem suportar um elevadíssimo número de ciclos de carga-descarga, sem grande alteração do seu desempenho. Uma das utilizações destes supercondensadores que está a ser trabalhada pela C2C-NewCap é o arranque dos motores de combustão. O interesse, segundo Rui Silva, justifica-se porque “nos países com climas muito frios, as baterias dos camiões perdem potência, daí o interesse em desenvolver esta aplicação para solucionar esse problema. Os nossos primeiros clientes serão pequenos distribuidores que vendem baterias para camiões. Com esta tecnologia, os camionistas poderão desligar os seus camiões em momentos de paragem de marcha, sem receio de que a bateria volte a falhar quando eles voltarem a ligar, é uma espécie de sistema start and stop, o que traz claras vantagens ambientais, contribuindo para a redução
da poluição sonora e ambiental. A tecnologia que está neste momento a ser utilizada, que recorre a baterias de chumbo, cria muitos problemas quando se liga e desliga uma bateria num curto espaço de tempo”, adiantou o investigador. Outra das aplicações em estudo pela C2C-NewCap incide sobre as baterias das turbinas eólicas, que necessitam de armazenar energia. Aí o desafio não tem a ver com a potência, mas sim em criar uma bateria que assegure a robustez, segurança e fiabilidade durante um longo período de tempo, reduzindo ao mínimo a necessidade de manutenção e substituição. De acordo com Rui Silva, “esta aplicação vai exigir um financiamento muito maior porque aqui teremos que trabalhar diretamente com as empresas eólicas e, não tendo o produto ainda validado, é mais difícil entrar”.
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O prémio monetário, cerca de 30 mil euros, foi utilizado para a aquisição de materiais e equipamentos, o que possibilitou um forte avanço na investigação prática.” Para já, são seis as possíveis aplicações da tecnologia inovadora que está a ser estudada por esta empresa. Para além das baterias para camiões e para turbinas eólicas, estes supercapacitadores poderão vir a ser utilizados em automated guided vehicles (veículos de distribuição de fábricas logísticas), como fonte de energia em UPS, em veículos híbridos e ainda na distribuição de rede elétrica para balançar o equilíbrio da rede.
O DIFÍCIL PERCURSO DE UMA TECNOLÓGICA A história da C2C-NewCap começa em 2011 no Instituto superior Técnico (IST), quando um grupo de investigadores decidiu submeter um projeto de investigação à Fundação para a Ciência e Tecnologia sobre materiais inovadores para o armazenamento de energia. Foi nessa altura que Rui Silva, cofundador e atual Gestor Executivo da empresa, entrou para este projeto, na altura ainda como estudante de engenharia de materiais do IST. Nos dois anos que se seguiram, e ainda sobre a alçada da universidade, esta equipa dedicou-se à investigação de novos materiais para o armazenamento de energia elétrica, nomeadamente em baterias. “Os resultados estavam a ser muito bons, à medida que íamos desenvolvendo o proje-
to íamos percebendo que a ideia era muito interessante e que tinha algum valor”, recorda Rui Silva. Em meados de 2013, com o projeto a chegar ao fim, a equipa de investigadores começou a pensar em darlhe continuidade, o que significava torná-lo em algo que pudesse ser comercializado. Foi preparada uma candidatura a um concurso que existia na altura, o BES Inovação, que se destinava a apoiar startups. A candidatura foi aprovada e tornou-se necessário criar uma empresa. “Nós precisávamos de uma morada para criar a empresa, não tínhamos dinheiro para alugar um espaço e uma das sócias da empresa, que vive em Marinhais (concelho de Salvaterra de Magos), falou-nos na NERSANT e disse-nos que apoiavam muito os jovens empreendedores, o que era o nosso caso. A partir daí estabelecemos o contacto, tivemos a maior abertura da NERSANT, e passámos a sede da nossa empresa para Benavente, mais concretamente para o núcleo da NERSANT do Sorraia”. O prémio BES Inovação consistiu num apoio total de 60 mil euros, uma parte em dinheiro, outra convertida em servi-
ços, como apoio jurídico, realização de estudos de mercado, entre outros. O prémio monetário, cerca de 30 mil euros, foi utilizado para a aquisição de materiais e equipamentos, o que possibilitou um forte avanço na investigação prática. Poucas semanas depois, a C2C-NewCAP foi aceite num outro programa de apoio ao empreendedorismo apoiado pela COTEC - a COHITEC. Esta é uma espécie de acelerador de startups, cujo objetivo é ajudar os jovens empreendedores ou investigadores a desenvolver uma ideia e a trabalhá-la de um ponto de vista industrial e sempre numa ótica de negócio. Ora, a partir desse momento, tornou-se necessário dar mais um passo, o mesmo será dizer, procurar novos investidores, de forma a que a equipa conseguisse meios para continuar a trabalhar. “Nós costumamos chamar a essa fase o Vale da Morte, ou seja, é quando nós apenas temos uma boa ideia e um PowerPoint para mostrar. Temos uma ideia que foi minimamente validada, mas não temos mesmo mais nada para convencer alguém a investir neste projeto” explica Rui Silva. É nesta
Horizonte 2020 - O que é? O Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação e inovação, sobretudo através do cofinanciamento de projetos de investigação, desenvolvimento tecnológico, demonstra-
ção e inovação. O apoio financeiro é concedido através de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas. Desde o lançamento do programa Instrumento PME, financiado pelo Horizonte 2020, a 1 de janeiro de 2014, foram selecionadas na fase 1, 2.208 pequenas e médias empresas, das quais 57 são portuguesas.
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“Neste momento a empresa já tem potenciais clientes nos Estados Unidos que se mostraram interessados nesta tecnologia, mas, para isso, há que construir os primeiros protótipos para que possam ser testados e validados pelos clientes. Só depois se avança para a produção em grande escala.” fase que muitos projetos de investigação, com muito boas ideias, acabam por cair, por falta de investimento e sem que os seus promotores consigam os meios para os desenvolver. Foi no “Vale da Morte” que a C2C-NewCap passou quase dois anos, procurando investidores ou formas de financiamento alternativas. Enquanto isso, os membros da equipa tiveram que procurar um emprego a tempo inteiro, dedicando-se a este projeto em part-time. “Felizmente conseguimos encontrar um investidor que foi a Caixa Capital, pertencente ao grupo CGD e que gere um fundo de investimento em startups”, conta Rui Silva. “Eles acreditaram no projeto e o investimento (pre-seed) serviu para nós, como equipa, deixarmos os nossos empregos e dedicarmo-nos a 100% no desenvolvimento do produto. Isto aconteceu em março de 2016 e, nessa altura, alugámos um laboratório pré-equipado no Taguspark e começámos a trabalhar a 100%”, explicou. A Rui Silva e a André Mão de Ferro, os dois investigadores e fundadores da empresa, juntaram-se outros professores que faziam parte da investigação do IST e
outros investigadores mais jovens. Mas outras novidades estavam a caminho. “Em agosto de 2016, recebemos a notícia de que outro investidor também estava interessado em apoiar-nos”. Esse investidor era a InnoEnergy, uma venture capital europeia mas com uma natureza muito própria. A InnoEnergy é também uma comunidade de Inovação e Conhecimento que se dedica à promoção da inovação, educação e empreendedorismo na área da energia sustentável e apoia startups com projetos inovadores, no que se refere à sustentabilidade energética. Com a entrada deste novo investidor ganhámos mais recursos, para trabalharmos mais tempo neste projeto. “Quanto à C2C-NewCap, o próximo desafio será a fase de produção dos protótipos”. Neste momento a empresa já tem potenciais clientes nos Estados Unidos que se mostraram interessados nesta tecnologia, mas, para isso, há que construir os primeiros protótipos para que possam ser testados e validados pelos clientes. Só depois se avança para a produção em grande escala. O apoio do Horizonte 2020 chegou, por
Segundo vários estudos realizados sobre o setor energético, no ano de 2020 o mercado dos supercondensadores atingirá receitas de aproximadamente 3,5 biliões de dólares.
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isso, em boa altura e destina-se a apoiar a elaboração de um plano de negócio para os próximos seis meses, plano que já está numa fase muito adiantada. “Nós pretendemos seguir para a fase 2 do Horizonte 2020, cujo financiamento se destina à compra de equipamentos e matérias-primas. Mas essa será outra candidatura, para já temos 6 meses para fechar esta candidatura e só depois temos de apresentar outra à fase 2 que é o nosso objetivo”. Ainda assim, este investigador sublinha a instabilidade com que vivem as startups que se dedicam à investigação. “Fazemos um plano de trabalho para um determinado período de tempo e quando este prazo termina, ou arranjamos novas formas de nos financiarmos ou esse projeto fica por aí! Nós arriscámos e deixámos os nossos empregos sem pensar duas vezes porque acreditámos neste projeto e que iria ser muito mais interessante do que o que estávamos a fazer, mas há sempre um risco de daqui a 6 meses ou um ano poder acabar”. Neste momento trabalham na C2CNewCap três pessoas a tempo inteiro. Para além de Rui Silva e André Mão de Ferro, os dois fundadores, junta-se ainda Cátia Piedade e dois elementos mais experientes que colaboram em part-time e que “contribuem com um enorme know-how e experiência”, conta Rui Silva. São eles “um diretor externo francês que vive em Paris, e que possui uma vasta experiência na indústria das baterias, o que é uma mais-valia pois aumenta a taxa de sucesso das experiências que fazemos para o dobro” e ainda uma outra pessoa “mais ligada à gestão do negócio, direcionada para a parte comercial e para a ligação aos investidores e aos clientes”.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Divulgado relatório da AICEP e Ministério das Finanças sobre expetativas de exportação e investimento Atendendo à elevada importância da atividade das empresas exportadoras para a evolução do comércio externo de Portugal e com o objetivo de realizar um acompanhamento mais eficaz do desempenho, expetativas e dificuldades destas entidades, a AICEP e o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério das Finanças, realizaram um questionário sobre as Expetativas de Exportação e Investimento. O objetivo foi aferir as expetativas das empresas relativamente ao comportamento esperado das exportações e identificar os obstáculos que enfrentam no acesso ao mercado externo, bem como reconhecer as suas intenções de investimento e de criação de emprego. Da análise realizada concluiu-se que: • 63 por cento das empresas pretende
aumentar o número de trabalhadores nos próximos 12 meses, uma percentagem substancialmente superior ao registado na edição anterior do questionário; • 77 por cento das empresas pretende aumentar o nível de investimento, 54 por cento com o intuito de aumentar a capacidade produtiva. Destas, 86 por cento pretende ainda aumentar o número de trabalhadores ao serviço; • 74 por cento das empresas reporta um aumento da atividade exportadora no último ano (63 por cento no questionário anterior), enquanto 89 por cento antecipam um aumento da atividade exportadora nos próximo ano (78 por cento na edição anterior); • 66 por cento das empresas antecipam um aumento da importância do mercado
externo na atividade global da empresa (56 por cento na edição de novembro); • 45 por cento das empresas assinalaram a concorrência externa como um dos principais entraves à expansão da atuação no mercado externo (48 por cento na edição precedente). À semelhança das edições anteriores, este relatório está disponível para as empresas. Esta partilha pretende dotar as empresas de informação útil, para que possam aproveitar mais eficazmente os seus pontos fortes e explorar as oportunidades, ao mesmo tempo que permite colmatar eventuais pontos fracos e adotar estratégias com vista a protegê-las de ameaças.
Green Apple continua a apostar em feiras internacionais
Amitrónica em Colónia A Amitrónica participou pela 15.ª vez consecutiva na maior feira mundial de Eletrónica e Telecomunicações, a ANGACOM. O certame realizou-se de 30 de maio a 1 de junho, na cidade alemã de Colónia, tendo aqui estado reunidos os maiores fabricantes mundiais nesta área de negócio e visitantes. A Amitrónica veio agora comunicar o balanço desta ação internacional, tendo divulgado que a participação nesta edição do evento foi “excelente para a empresa”. A Ribatejo Invest deseja muitos e felizes negócios à Amitrónica. A Amitrónica, Indústria Eletrónica Amiense Lda. foi fundada em 1980, tendo-se dedicado desde o início da sua atividade ao fabrico e comercialização de produtos eletrónicos para a receção de sinais de radiofrequência através de antenas terrestres convencionais e antenas parabólicas.
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A empresa do Cartaxo Green Apple continua a apostar forte na exposição dos seus produtos em feiras internacionais, tendo estado em diversos países a promover o seu negócio, dedicado à decoração de interiores, mobiliário e iluminação para hotelaria e residências particulares. Recentemente, a empresa esteve em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, na New York Now USA, em Paris, França, na Maison & Objet, na Decorex London, em Londres, Inglaterra e ainda no Dubai, no The Hotel Show Dubai. A Green Apple Home Style quer afirmar-se como referência internacional no mercado do mobiliário e decoração de interiores. É uma
empresa inovadora, competitiva e ambiciosa e totalmente orientada para os clientes, continuando a responder de forma eficaz às suas necessidades. O constante investimento em Investigação & Desenvolvimento de produtos e materiais permite à empresa ser reconhecida pela qualidade e diferenciação junto dos clientes. Ao investir de forma continuada em I&D, a Green Apple pretende consolidar o fator diferenciador que a Green Apple Home Style tem junto dos seus clientes e deste modo, reforçar o prestígio e posição da marca nos mercados internacionais. A empresa situa-se no Cartaxo e a sua produção é exclusivamente nacional.
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Balanço da mostra promocional em Varsóvia, Polónia Agrocluster Ribatejo assinou protocolo com Câmara de Comércio Polónia-Portugal O Agrocluster Ribatejo assinou em Varsóvia, na Polónia, na mostra de produtos portugueses que realizou naquela cidade, um protocolo de colaboração com a Câmara de Comércio Polónia-Portugal, com o objetivo de melhorar a visibilidade dos produtos agroalimentares portugueses no mercado polaco. O protocolo, realizado no âmbito do projeto AgriExport e assinado pelo Secretário-Geral daquela Câmara de Comércio, Wojciech Baczyński, pretende firmar os termos de cooperação entre o Agrocluster e a Câmara de Comércio Polónia-Portugal, nomeadamente na divulgação de atividades realizadas pela organização para a promoção de produtos agroalimentares portugueses e gastronomia portuguesa, incluindo o slogan de divulgação do projeto AgriExport, “Take Portugal with you”, na identificação de ações promocionais no âmbito deste projeto que possam ser desenvolvidas em cooperação para melhorar a presença dos produtos agroalimentares portugueses nos mercados estrangeiros e ainda na identificação de potenciais parceiros para serem integrados na promoção de produtos portugueses. A assinatura deste protocolo integrou as atividades realizadas no âmbito da mostra à Polónia realizada pelo Agrocluster Ribatejo
no dia 14 de setembro. A mostra promocional realizou-se na capital polaca, Varsóvia, e foi direcionada a compradores, importadores e distribuidores, tendo sido apresentados aos profissionais polacos produtos como azeite, azeitonas, vinhos, vinagres, enchidos, compotas, marmeladas, frutas frescas, sobremesas, molhos, sumos e néctares. Na mostra foram realizadas reuniões B2B com os compradores participantes, de acordo com os interesses comuns de ambos. Para além da exposição dos produtos e da promoção dos mesmos por parte do Agrocluster junto dos profissionais presentes, realizou-se no evento um cocktail de
degustação e networking com os produtos portugueses representados no certame. A mostra contou com o apoio técnico permanente de um consultor especialista, bem como do Agrocluster Ribatejo, que irá agora dar apoio e continuidade aos contactos estabelecidos durante a mesma. De referir que a mostra de produtos à Polónia foi realizada no âmbito do projeto AgriExport, promovido pelo Agrocluster e InovCluster, cofinanciado pelo COMPETE2020, através do Programa Portugal 2020 e da União Europeia, no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Empresários chineses querem investir em Tomar Investidores chineses do setor das novas tecnologias, estiveram reunidos com a Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, no sentido de avaliarem a possibilidade de instalarem empresas chinesas no Parque Industrial de Tomar. Liu Hong Wei e Zhang Yao, investidores que integraram a comitiva asiática, manifestaram interesse pelas condições que Tomar oferece, tanto no que se refere às redes rodo e ferroviárias como pela proximidade das zonas portuárias e aeroportuárias. Para já estudam a possibilidade de ocuparem cerca de 50.000 m2 para linhas de montagem, com incorporação de matéria nacional. “Tomar é um bom local para atrair investimento chinês, porque as infraestruturas e as condições mínimas exigidas
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a qualquer empresário, já cá existem. Voltaremos em novembro com ideias mais sólidas”, referiu Liu Hong Wei. Por seu lado, a Presidente da Câmara, Anabela Freitas, não querendo antecipar o desfecho de qualquer negócio, apenas refere que a Autarquia “tudo fará para o melhor crescimento do concelho e da Região. O primeiro passo está dado, vamos aguardar com serenidade e total empenho”. António Campos, Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, também este-
ve na Câmara Municipal de Tomar para apresentar aos investidores chineses as indústrias de referência da Região e todo um manancial de incentivos que estão disponíveis para quem investe, cria postos de trabalho e gera riqueza. Os empresários chineses, que estão de regresso em novembro à cidade de Tomar, pretendem – de acordo com o divulgado – criar uma plataforma industrial em Portugal que sirva de ligação entre a Europa e África.
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Rede de restaurantes portugueses no mundo promove produtos e turismo
Bindopor tem novos projetos na Jordânia e Cazaquistão A Bindopor, empresa de Ourém que desenvolve, projeta e fabrica soluções únicas e integradas de Sinalética, Artwork e Iluminação Decorativa, adicionou à sua carteira de trabalhos alémfronteiras, dois projetos internacionais. Neste momento, os trabalhos foram já adjudicados. Um dos projetos é no Médio Oriente, onde a empresa ribatejana está a trabalhar com o W Hotel, em Amman na Jordânia, parte do grupo Starwood Hotels & Resorts. Na Ásia Central, a empresa está a desenvolver um projeto de Artwork - biombos cujos elementos de destaque são os “pingos” em vidro âmbar suspensos em cabo de aço com iluminação LED – para o Bar do St. Regis Astana no Cazaquistão. De facto, a presença internacional da Bindopor é já forte. Para além destes países, a empresa já desenvolveu projetos em países como Inglaterra, Irlanda, França; Alemanha; Croácia, Suíça, Cazaquistão, Bangladesh, Angola; Argélia; Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Estados Unidos da América e Guiana Francesa. Recentemente, a empresa conta com uma subsidiária detida a 100% no Reino Unido, a Bindopor UK.
O Governo, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, o Turismo de Portugal, a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Federação Portuguesa das Associações de Desenvolvimento Local Minha Terra assinaram um protocolo destinado à criação de uma Rede de Restaurantes Portugueses no Mundo, com o objetivo de valorizar e promover a gastronomia e a economia portuguesas. A promoção desta rede será feita através da atribuição de um certificado, emitido pela AHRESP, aos restaurantes portugueses no mundo que cumpram requisitos de qualidade e autenticidade. “Só pertencem à Rede de Restaurantes Portugueses no Mundo aqueles que provarem ter a qualidade necessária e aqueles que provarem ser autenticamente portugueses”, afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. Os produtos usados nestes restaurantes têm de ser produtos portugueses, pelo que a rede “é um canal de distribuição para os pequenos e médios produtores portugueses que aqui encontram uma nova oportunidade”, salientou Santos Silva.
FATOR DE PROMOÇÃO TURÍSTICA O Ministro afirmou que “a restauração é um dos principais fatores de atração turística de que o País dispõe”, sendo, por isto, “um dos eixos da internacionalização da economia portu-
guesa” através da atração e fixação da procura turística. Ao criarmos uma rede de restaurantes portugueses no mundo “criamos uma marca e criamos um circuito que valoriza e afirma o papel e a imagem de Portugal no mundo”, disse ainda. A Rede de Restaurantes Portugueses no Mundo acompanha a rede de cinco milhões de portugueses ou lusodescendentes em todo o mundo, que são o primeiro mercado da rede de restaurantes, disse. Através desta Rede, promove-se também o aumento das exportações, sendo o papel do Governo trabalhar com os governos dos países para os quais Portugal exporta para combater as contrafações e alargar os mercados de exportação. Na cerimónia estiveram ainda presentes o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, o Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e o Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Vieira.
Ecodeal abre as portas a comitiva brasileira Na semana de 3 a 8 de setembro, Portugal recebeu a visita de uma comitiva brasileira no âmbito da 4ª edição do “Benchmarking Internacional Resíduos Sólidos Portugal.” No âmbito da iniciativa, a Ecodeal, empresa situada no Ecoparque do Relvão na Carregueira, concelho da Chamusca, acolheu a delegação nas suas instalações. No programa do evento “Benchmarking Internacional Resíduos Sólidos Portugal”, a realização de visitas a algumas empresas do setor dos resíduos, tendo sido a Ecodeal uma das empresas a abrir portas à delegação brasileira. No acontecimento, comunicou a Ecodeal, a empresa partilhou com a comitiva de uma forma clara e transparente os seus processos internos no âmbito do tratamento dos resíduos perigosos.
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NERSANT reforça relações institucionais em Moçambique
Ribatejo promoveu-se em Moçambique A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, regressou a território nacional com a sensação de dever cumprido, depois de 5 dias intensos em Moçambique, onde promoveu o potencial económico da região do Ribatejo. Da ação promocional, saíram relações reforçadas com o Estado moçambicano, o que poderá trazer vantagens às exportações dos produtos da região para aquele país africano.
A
ntónio Campos, Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, fez um balanço da ação promocional, tendo afirmado que durante a estadia em Moçambique, foram muitas as oportunidades trazidas em carteira pela associação empresarial. Uma destas oportunidades, contou o dirigente da NERSANT, foi a reunião realizada com o Vice-Ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ragendra de Sousa, onde a associação empresarial ficou a conhecer e tomou nota da estratégia futura do Governo moçambicano para a área económica. No âmbito desta estratégia, Ragendra de Sousa confirmou a António Campos a construção da via-férrea de Moatize-Nacala, corredor ferroviário que vai atravessar Moçambique e que será de grande importância para a exportação de produtos portugueses para este país. Ainda durante a reunião, ficaram acordadas diversas parcerias futuras entre a NERSANT e o Governo de Moçambique, sendo uma delas no âmbito da transferência de tecnologia no setor da agroindústria, área com grande potencial neste país. Outra das parcerias analisadas foi na área do empreendedorismo, tendo o Governo moçambicano ambicionado replicar no seu território o modelo levado a cabo pela NERSANT na região de Santarém. Para além da reunião com o Vice-Ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, o Presidente da Comissão Executiva da NERSANT reuniu ainda com o 2.º VicePresidente da Assembleia da República de Moçambique, Younusse Amad, deputado eleito pela RENAMO. Nesta reunião, foi transmitido à NERSANT o entendimento deste partido para o futuro de Moçambique, com especial destaque para a o forte envolvimento na promoção da paz e do desenvolvimento económico do país. A reunião com a delegada da AICEP em Moçambique e Conselheira Económica e Comercial de Portugal neste país, Ana Maria Rosas, foi também um dos momen-
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tos importantes desta ação promocional da NERSANT em solo moçambicano. O encontro aconteceu no âmbito da realização do seminário de apresentação do Agrocluster Ribatejo com o tema “Tecnologia e Cooperação como Fatores para o Desenvolvimento do Setor Agrícola e Agroindustrial”, que decorreu na FACIM, tendo esta profissional ficado a conhecer não só o trabalho do Agrocluster, mas também da NERSANT, no que diz respeito ao apoio às suas empresas e ao desenvolvi-
mento económico da região do Ribatejo. A ação promocional da NERSANT a Moçambique decorreu de 2 a 7 de setembro, em Maputo e foi dividida em diversos momentos distintos. Para além dos diversos encontros institucionais onde se encetaram negociações para a realização de parcerias de negócios entre os dois países, foi realizada uma visita à FACIM - Feira Internacional de Moçambique, a maior feira comercial de Moçambique, onde a NERSANT realizou, aliás, um seminário, e ainda uma mostra que contou com a exibição de alguns produtos portugueses que exemplificaram o que melhor se produz na região de Santarém nos setores da Alimentação e Bebidas, Construção Civil, Materiais e Máquinas para o Setor de Construção, Metalomecânica e Mobiliário e Decoração, e onde a NERSANT reuniu com diversos empresários no sentido de apresentar as oportunidades do Ribatejo. A ação promocional da NERSANT inseriu-se no âmbito do ExportIntelligence (www.exportribatejo.com), projeto de apoio à internacionalização de empresas que a associação está a dinamizar com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do SIAC.
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Sugal recebeu Vice-Ministro do Paraguai Uma delegação do Paraguai visitou no dia 7 de setembro, a empresa Sugal, sediada em Benavente. A visita teve como objetivo permutar conhecimentos e avaliar as possibilidades de cooperação tecnológica e produtiva no setor agroalimentar.
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visita foi liderada pelo Viceministro de Mipymes (Micro, Pequenas e Médias Empresas) do Paraguai, Víctor Bernal, que se fez acompanhar pelo Diretor-geral do Gabinete Técnico do Ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Carlino Velázquez, a Encarregada de Negócios da Embaixada do Paraguai, Ana Isabel Rodríguez. Ana Pompeu, do Agrocluster Ribatejo e Cristina Valério, Coordenadora Económica da Casa da América Latina, foram as entidades portuguesas presentes na visita. A comitiva foi recebida por Pedro Paiva Couceiro, CEO Portugal da Sugal e por Juan
Com fábricas em Portugal (Benavente e Azambuja), em Sevilha e no Chile (Talca e Tilcoco) o Grupo Sugal exporta para mais de 70 países.” 44
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Mira, Global CEO deste grupo, tendo o primeiro começado por apresentar a Sugal, a maior empresa de processamento de tomate em Portugal e uma das melhores do mundo, num discurso que focou o crescimento sustentável da empresa com 50 anos de atividade no mercado e na preocupação da mesma com a qualidade do produto. Com fábricas em Portugal (Benavente e Azambuja), em Sevilha e no Chile (Talca e Tilcoco) o Grupo Sugal exporta para mais de 70 países e “o segredo do sucesso, além de trabalho duro, consiste no cuidado dos investimentos que foram feitos até aqui, como o investimento no Chile e o acompanhamento de toda a cadeia produtiva e uma aposta rigorosa na qualidade e frescura do produto” explicou Pedro Couceiro durante a visita. A relação cuidada e próxima entre o agricultor, a Sugal e os clientes também se tornou a chave para uma cadeia que funciona. “Seja em Portugal, no Chile ou em Espanha. Trata-se de um ecossistema frágil que necessita de atenção 24 sobre 24. Milhares de toneladas de tomate que não podem esperar, numa empresa global onde hoje estamos aqui, mas amanhã podemos
ir ao Paraguai se a oportunidade surgir e for interessante para o Grupo” adiantou Juan Manuel Mira, Global CEO deste grupo, um chileno enamorado por Portugal, mas cujo mundo se tornou a sua casa e que aguarda as futuras oportunidades que o Paraguai possa oferecer. “Afinal tudo se resume a contas bem feitas, ao pay back e à manutenção de milhares de postos de trabalho espalhados pelo mundo”, concluiu. Esta visita a Portugal e à empresa ribatejana teve como finalidade preparar a visita do Ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, que entretanto esteve em território nacional no final do mês de setembro, com o objetivo de “reforçar as relações económicas entre os dois países e dar a conhecer as oportunidades de uma economia estável, um país com 70% da população abaixo dos 40 anos e benefícios muito interessantes para empresas que se queiram instalar no Paraguai” adiantou Víctor Bernal. Em cima da mesa está, assim, a possibilidade de Portugal se tornar uma plataforma de exportação de produtos paraguaios para África e Europa, bem como as oportunidades inerentes ao facto de Portugal considerar o Paraguai como
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Em cima da mesa está, assim, a possibilidade de Portugal se tornar uma plataforma de exportação de produtos paraguaios para África e Europa, bem como as oportunidades inerentes ao facto de Portugal considerar o Paraguai como plataforma logística de exportação para os seus países circundantes.”
plataforma logística de exportação para os seus países circundantes. Na Sugal, a delegação do Paraguai comunicou ainda que o este país, embora sendo pequeno, tem possibilidade de triplicar a produção agrícola, pelo que a criação de clusters agrícolas para potenciar a produção de novos produtos para a indústria está também a ser considerada. De referir que a preparação desta visita do Paraguai à Sugal teve o apoio do Agrocluster Ribatejo, que agilizou e coordenou o agendamento da visita.
A Sugal Fundado há mais de 50 anos, a Sugal Group é hoje um dos maiores produtores de concentrado e polpa de frutas a nível global, mantendo-se ainda assim um negócio de família. O crescimento constante tem sido o resultado de um esforço de equipa ao longo de 5 décadas, do investimento contínuo em tecnologia e uma atitude persistente na busca de atingir o compromisso contínuo de qualidade e sustentabilidade. A empresa, que é proprietária da conhecida marca Guloso, traz do campo o sabor e a frescura natural do tomate e frutas e processa produtos que estarão posteriormente presentes nos produtos utilizados em sopas, massas e molhos de todo o mundo. Polpa e concentrado de tomate, molho de pizza, chilli e barbecue, ketchup, tomate em cubos, entre outros, são apenas alguns dos produtos disponibilizados pela Sugal, que detém ainda de uma vasta gama de soluções de embalagem (tetra pak, vidro e plástico).
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NERSANT Business 2017 de 23 a 25 de outubro em Tomar
Negócios internacionais trazem ao Ribatejo 37 países O Encontro Internacional de Negócios organizado pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém não para de crescer. O evento, que arrancou em 2012 com apenas seis países participantes, conta na edição deste ano com 37 delegações empresariais presentes. Ao longo de dois dias de trabalho – o terceiro é reservado para visitas empresariais – empresas estrangeiras e portuguesas vão reunir no sentido de concretizar parcerias e negócios.
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NERSANT Business está de regresso a Tomar entre os dias 23 e 25 de outubro, esperandose que este seja o momento alto do apoio da NERSANT à exportação dos produtos e serviços da região do Ribatejo. Realizado desde 2012 pela associação, o evento tem vindo a ganhar escala, quer através do número de empresas da região e do país que têm demonstrado interesse em participar, quer pelo interesse dos países estrangeiros, que têm vindo a aumentar desde então. O evento, que na sua edição piloto em 2012 contou com a participação de 6 delegações estrangeiras e que o ano passado contou com 26 países participantes, vai novamente superar os números da
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última edição, sendo já considerado um dos maiores encontros internacionais de negócios em Portugal, tendo a presente edição mais de 60 empresários/importadores inscritos de 37 países: África do Sul, Angola, Argélia, Azerbaijão, Bélgica, Brasil, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, China, Colômbia, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos da América, França, Gana, Geórgia, Holanda, Hungria, Índia, Irão, Letónia, Luxemburgo, Marrocos, México, Moçambique, Panamá, República Dominicana, República Checa, Roménia, S. Tomé e Príncipe, Sérvia, Suíça, Taiwan, Turquia e Ucrânia. O modelo de incentivo à exportação da NERSANT no evento é simples. Previamente, as empresas portuguesas e estrangeiras
inscritas no encontro indicam à organização os seus objetivos estratégicos, tendo a NERSANT como missão agendar reuniões que correspondam às necessidades das empresas. Exponencia-se, assim, a realização de negócios entre as empresas regionais e nacionais, e as empresas estrangeiras. Durante os primeiros dois dias do evento, é entregue às empresas nacionais e estrangeiras um plano de reuniões, que deverão ser rápidas e assertivas. No decorrer destas reuniões, caso se verifique o interesse e haja necessidade, os empresários podem agendar visitas às empresas, que podem ser realizadas no último dia do evento, reservado para o efeito. Ao longo do evento, estima-se a realização de largas centenas de reuniões de negócio internacionais.
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Maior diversidade de sempre de setores de atividade Para além do recorde de número de países participantes, o NERSANT Business 2017 conta também com a inscrição de dezenas de empresas portuguesas, oriundas de todo o país. Do leque de empresas nacionais inscritas, esta é a edição do evento com mais áreas de negócio representadas, com a participação de empresários nas áreas do comércio de produtos alimentares (Azeites; Vinagres; Charcutaria; Queijos; Arroz; Frutos secos; Vinhos; Frutas e vegetais; entre outros...); Bebidas (alcoólicas e não alcoólicas); Transportes e logística; Construção Civil e Obras Públicas; Materiais de construção; Serralharia; Energias Renováveis / Alternativas; Produtos religiosos; Novas tecnologias, hardware e software; entre muitos outros. De facto, tem sido a multiplicidade de setores de atividade registados no NERSANT Business e disponíveis no portal do evento (http://business.nersant. pt), que tem despertado o interesse dos países estrangeiros, que por sua vez têm contactado a associação empresarial com o objetivo de participar no evento e concretizar esta oportunidade de fazer negócios com as empresas portuguesas presentes. O evento realiza-se no âmbito do projeto Export Intelligence, projeto de apoio
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à internacionalização de empresas que a associação está a dinamizar. Este projeto, apoiado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SIAC, tenciona alavancar o aumento das exportações da região e também atrair investimento para o Ribatejo, prevendo a realização de diversas atividades, sendo uma delas, precisamente, a realização de encontros internacionais de negócios onde o networking empresarial entre mercados é a ação principal.
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Couro Azul é uma das 1000 PME “mais inspiradoras da Europa” A empresa de Alcanena Couro Azul voltou a ser distinguida como uma das 1000 PME nacionais “mais inspiradoras para a Europa”. A distinção tem por base o ritmo de crescimento dos últimos anos. Em Portugal, apenas 10 empresas foram distinguidas.
H
á dez empresas portuguesas entre as pequenas e médias empresas mais inspiradoras da Europa, de acordo com a análise da London Stock Exchange (LSE). Numa seleção que procura distinguir as empresas com uma faturação de até 300 milhões de euros com a maior velocidade de expansão, há três companhias nacionais que repetem agora o lugar conseguido em 2016. Uma delas é a Couro Azul (Grupo Carvalhos), unidade industrial de curtumes sediada em Alcanena, a par da Vision-Box e da Iguarivarius. Todos os anos, a LSE escolhe a lista das “mil empresas para inspirar a Europa”, um mercado de companhias de média dimensão que o mercado londrino tem como alvo, procurando seduzi-las para aí encontrarem soluções de financiamento. No relatório de 2017, as presenças portuguesas são as seguintes: Grupo Carvalhos (couros); Elastron (têxteis e peles); Germano de Sousa - Centro de Medicina
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Laboratorial (análises clínicas); Lusiaves (indústria alimentar); Socém (indústria, moldes); Sovena (alimentação e agricultura); Vector Mais (design); WIT Software (tecnologia); Iguarivarius (indústria alimentar); e Vision-Box (tecnologia de segurança). Os resultados constam de um livro sobre as 1000 empresas mais inspiradoras da Europa, apresentado numa cerimónia no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e que foi presidida pelo Vice-Presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis e por Xavier Rolet, CEO da London Stock Exchange. O objectivo da LSE é, para além de conseguir mais negócio, é elevar o nível de crescimento das PME europeias, que têm nos últimos anos liderado o crescimento e a criação de postos de trabalho. Em relação ao ano passado, as notícias são menos animadoras. Se este ano apenas 10 empresas portuguesas estão contempladas neste ranking, em 2016, o mesmo contava com a presença de 22
empresas, entre elas a repetente Couro Azul, mas também uma outra empresa da região, a Digidelta, no concelho de Torres Novas. Fundada em 1989, a Couro Azul S.A. é a mais moderna unidade industrial de curtumes em Portugal. Concretizando a estratégia de diversificação do Grupo Carvalhos, a Couro Azul está essencialmente vocacionada para os setores automóvel e aeronáutico, fornecendo peles para várias marcas de automóveis internacionais, entre elas a Mercedes e a Porsche, entre outros, bem como para o setor da aviação, com fornecimento de peles para a TAP, por exemplo. Herdeira do know-how da anterior unidade industrial do Grupo Carvalhos - Curtumes do Lys - a Couro Azul foi especialmente concebida para a transformação de peles de bovino inteiras. Neste momento, a empresa exporta mais de 90 % da sua produção e detêm mais de 500 colaboradores na sua unidade de produção em Alcanena.
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MÉXICO K Őƌŝ džƉŽƌƚ Ġ ƵŵĂ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂ ĚĞ ƉƌŽŵŽĕĆŽ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů Ğ ĚĞ ĐĂƉĂĐŝƚĂĕĆŽ ĚĂƐ WD ĚŽ ƐĞƚŽƌ ĂŐƌŽŝŶĚƵƐƚƌŝĂů͕ ƉƌŽŵŽǀŝĚĂ ƉĞůĂ E/D &KZhD Ğ /EKs >h^d Z ĐŽŵ Ž ŽďũĞƟǀŽ ĚĞ ƉƌŽŵŽǀĞƌ Ž ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ Ğ Ă ǀŝƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů ĚĞ WŽƌƚƵŐĂů͘ A elaboração do estudo e a abordagem metodológica assenta no levantamento das principais condicionantes de ĞŶƚƌĂĚĂ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂůŝŵĞŶƚĂƌĞƐ ĚĂƐ ĮůĞŝƌĂƐ ŵĂŝƐ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƟǀĂƐ ĚĂƐ ƌĞŐŝƁĞƐ ; ůĞŶƚĞũŽ Ğ ĞŶƚƌŽͿ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ do México, nomeadamente: azeite; molhos e condimentos;
ƋƵĞŝũŽƐ͖ ĐĂƌŶĞƐ ;ǀĞƌĚĞƐ͕ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĚŽƐ Ğ ĐŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂͿ͖ ƉĞƚͲĨŽŽĚ͖ ĂƌƌŽnj Ğ ĨĂƌŝŶŚĂƐ͖ ǀĞŐĞƚĂŝƐ ;ĨƌĞƐĐŽƐ Ğ ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚŽƐͿ͖ ĚŽĐĞƐ͕ ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂƐ͖ ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ Ğ ƐŽďƌĞŵĞƐĂƐ ;ƵůƚƌĂĐŽŶŐĞůĂĚĂƐͿ͘
MÉXICO: CARACTERÍSTICAS RÍST GERAIS GE O México, oficialmente Estados Unidos Mexicanos é uma república a constitucional co nal federal federa a América Am a tot localizada na América do Norte. O quinto maior país da por área total (1.972.547 km²) e o 14.º maior país independente do mundo. É o país com mais ma população dos os países pa aíses de língua espanhola do mundo e o segundo com mais população da América Latina, depois Amé pois do Brasil. O México é uma federação composta por 31 Estados e um Distrito trito Federal. O país ís é limitado a norte pelos Estados Unidos da América, a sul e oeste pelo elo Oceano Pacífico, o, a sudeste sudest pela Guatemala, Belize e Mar do Caribe, a leste pelo Golfo do Considerada o México. M ada a segunda maior m cidade em número de habitantes do continente americano, a Cidade do México é a capital dos rica Mé do Estados Unidos Mexicanos. População: 124,1 milhões de habitantes (estimativa ativa 2016) Densidade populacional: 5,896 hab./km²
COMO EXPORTAR PARA O MÉXICO? Abordagem ao Mercado
• É aconselhável, antes de iniciar a exportação, localizar um intermediário aduaneiro mexicano experiente para Antes de realizar negócios no México, é importante: ĂũƵĚĂƌ Ă ĞǀŝƚĂƌ ƉƌŽďůĞŵĂƐ ĚƵƌĂŶƚĞ Ž ƉƌŽĐĞƐƐŽ ĚĞ ĞŶƚƌĂĚĂ Ğ ŝŶƐƉĞĕĆŽ ŶĂ ĨƌŽŶƚĞŝƌĂ͘ ƐƚĞƐ ŝŶƚĞƌŵĞĚŝĄƌŝŽƐ ƐĆŽ ͻ ŽŶŚĞĐĞƌ ŽƐ ĐŽƐƚƵŵĞƐ ůŽĐĂŝƐ͖ autorizados pelo Registo Mexicano de Impostos Internos • Idioma: o exportador terá que ser cortês com o seu cliente ou ;, / E Ğ ƌĠĚŝƚŽ WƷďůŝĐŽͿ͘ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŶƚĞ͕ ƵƐĂŶĚŽ ƉƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂůŵĞŶƚĞ Ž ŝĚŝŽŵĂ ĞƐƉĂŶŚŽů͘ ŵďŽƌĂ Ă ůşŶŐƵĂ ĞƐƉĂŶŚŽůĂ ƐĞũĂ ƐĞŵĞůŚĂŶƚĞ ă ůşŶŐƵĂ ƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂ͕ ŚĄ ĚŝĨĞƌĞŶĕĂƐ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ͕ ƉƌŝŶĐŝƉĂůŵĞŶƚĞ ŶŽ ƋƵĞ ƌĞƐƉĞŝƚĂ Ă termos técnicos e legais; ͻ ŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͗ ůĠŵ ĚŽ ƚĞůĞĨŽŶĞ͕ ƵƟůŝnjĂͲƐĞ ŵƵŝƚŽ Ž ĐŽƌƌĞŝŽ eletrónico, uma vez que minimiza as despesas e permite ƚƌĂŶƐĨĞƌŝƌ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐ ŶƵŵ ĐƵƌƚŽ ĞƐƉĂĕŽ ĚĞ ƚĞŵƉŽ͖ ͻ ŽĐƵŵĞŶƚŽƐ ĨŽƌŵĂŝƐ ĐŽŵŽ ĨĂƚƵƌĂƐ͕ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͕ ĐŽŶƚƌĂƚŽƐ ŽƌŝŐŝŶĂŝƐ͕ ĞƚĐ͘ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ĞŶǀŝĂĚŽƐ ƉŽƌ ĐŽƌƌĞŝŽ ĞdžƉƌĞƐƐŽ͖
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INTERNACIONALIZAÇÃO
&/ , ^ WZK hdK CARNE Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
A Direção-Geral de Alimentação Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ŝŶĨŽƌŵĂ que está a retomar as ŶĞŐŽĐŝĂĕƁĞƐ ƋƵĞ ǀŝƐĂŵ Ă ŚĂďŝůŝͲ tação para exportação de carne ĚĞ ƐƵşŶŽ ƉĂƌĂ Ž DĠdžŝĐŽ ;ŶĆŽ estão incluídos produtos proĐĞƐƐĂĚŽƐͿ͘ Ɛ ĞŵƉƌĞƐĂƐ ŝŶƚĞƌĞƐͲ -sadas em exportar pro-dutos de origem animal para o México, deverão enviar um pedido para a caixa de correio ĞůĞƚƌſŶŝĐŽ ^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂĚŽ /DΛ ĚŐĂǀ͘Ɖƚ͕ ĚĂ ŝǀŝƐĆŽ ĚĞ /ŶƚĞƌŶĂͲ cionalização e Mercados, da ŝƌĞĕĆŽ ĚĞ ^ĞƌǀŝĕŽƐ ĚĞ ƐƚƌĂƚĠŐŝĂ ŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ Ğ Internacionalização da DireçãoGeral de Alimentação e Veterinária com a seguinte ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ;Ğŵ ĞƐƉĂŶŚŽůͿ͘
Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Na exportação de azeite deve ser considerado o Imposto sobre o Valor Acrescentado ;/s Ϳ Ă ƵŵĂ ƚĂdžĂ ĚĞ ϭϲй ĚŽ ǀĂůŽƌ ƚƌĂŶƐĂĐŝŽŶĂĚŽ͘ KƐ ďĞŶƐ ĚĞƐƟŶĂĚŽƐ Ă ĮŶƐ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂŝƐ estão isentos do imposto sobre Ž ǀĂůŽƌ ĂĐƌĞƐĐĞŶƚĂĚŽ͘ džŝƐƚĞ igualmente uma taxa de ĚĞƐĂůĨĂŶĚĞŐĂŵĞŶƚŽ ƋƵĞ Ġ ĐŽďƌĂĚĂ ŶƵŵ ƚŽƚĂů ĚĞ Ϭ͕ϴй ĚŽ valor obrigatório, e num valor ŵşŶŝŵŽ ĚĞ͕ ƉĞůŽ ŵĞŶŽƐ͕ Ϯϴϳ͕ϭϯ ƉĞƐŽƐ ;ĐĞƌĐĂ ĚĞ ϭϯ͕ϱϲΦͿ ƉŽƌ ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ͘
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Embalagem EŽ DĠdžŝĐŽ ƐĆŽ ƉĞƌŵŝƟĚĂƐ͗ Embalagens a vácuo; EmbalaŐĞŶƐ ĐŽŵƉĂƌƟŵĞŶƚĂĚĂƐ͖ WĞůşͲ cula térmica; Embalagem atŵŽƐĨĞƌĂ ĐŽŵ ŝſdžŝĚŽ ĚĞ ĂƌͲ bono; Embalagem de dupla ĐĂƉĂ ƉĂƌĂ ĨƌŝŽ͖ ŵďĂůĂŐĞŵ Ă ǀĄĐƵŽ ĐŽŵ ĮůŵĞ ƌĞŵŽǀşǀĞů͘ Rotulagem WĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͖ EŽŵĞ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĂ ĞŵƉƌĞƐĂ ĞdžƉŽƌƚĂdora autorizada; Nome do ƉƌŽĚƵƚŽ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ Ğŵ ƋƵŝͲ ůŽŐƌĂŵĂƐ͖ EŽŵĞ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ >ŽƚĞ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂŝƐ͘ ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ ĂƌŶĞ ǀĞƌĚĞ͗ ĂƚĂ ĚĞ ĂďĂƚĞ͖ Ă seguinte menção: "ManténgaƐĞ ĞŶ ƌĞĨƌŝŐĞƌĂĐŝſŶΗ ;ŵĂŶƚĞƌ ŶŽ ĨƌŝŽͿ ŽƵ ΗDĂŶƚĠŶŐĂƐĞ ĞŶ ĐŽŶŐĞůĂĐŝſŶΗ ;ŵĂŶƚĞƌ ĐŽŶŐĞůĂĚŽͿ ;ĐŽŶĨŽƌŵĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͘ ŚĂƌĐƵƚĂƌŝĂ͗ ĂƚĂƐ ĚĞ ƉƌŽĐĞƐͲ -samento; Data de embalagem; Data de validade; Nome comercial do produto; Descrição da matéria-prima envolǀŝĚĂ͖ /ŶƐƚƌƵĕƁĞƐ ĚĞ ƵƐŽ Ğ cuidados; Descrição do produto sempre que o produto é embalado de modo que não ƐĞũĂ ǀŝƐşǀĞů͘
Os principais requisitos estabeůĞĐŝĚŽƐ ƉĞůŽ ĨŽƌŵƵůĄƌŝŽ ĚĞ ĞdžŝŐġŶĐŝĂ ĚĞ ƐĂƷĚĞ ĂŶŝŵĂů ƐĆŽ͗ • A carne deve vir de animais saudáveis inspecionados antes e após a morte; • A unidade de produção e o estabelecimento do abate devem ter sido aprovados pelo Ministério da Agricultura; • O produto deve vir de uma ĄƌĞĂ ƐĞŵ ƌĞƐƚƌŝĕĆŽ ǀĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ă gripe aviária; • O produto deve ter sido embalado em caixas de cartão ŶŽǀĂƐ͘ A importação de mercadorias que entram no país e que estão ƐƵũĞŝƚĂƐ Ă ŵĞĚŝĚĂƐ ĮƚŽƐͲ -sanitárias envolvem o seguinte: • Inspeção no ponto de entrada ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ ĂƐ ĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐ ĚĞ ƐĂƷĚĞ ĂŶŝŵĂů͖ Ž ŐĞŶƚĞ ĚƵĂŶĞŝƌŽ ĨĂnj ƵŵĂ ŝŶƐƉĞĕĆŽ dos bens por conta do ^ E ^/ ͕ ƐĞŶĚŽ ƚŽŵĂĚĂ ƵŵĂ amostra para análise; ͻ Ɛ ĨĄďƌŝĐĂƐ Ğ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶͲ ƚŽƐ ŽŶĚĞ ŽƐ ĂŶŝŵĂŝƐ ĨŽƌĂŵ ĂďĂƟĚŽƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ƉƌĞǀŝĂŵĞŶͲ ƚĞ ĂƉƌŽǀĂĚŽƐ ƉĞůĂ ^ ' ZW ͘
ƌĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚĂƐ ĐĞƌƟĮͲ ĐĂĕƁĞƐ Ğ ǀŝƐƚŽƌŝĂƐ Ġ ĚŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘ K ^ E ^/ ƉƌŽĐĞͲ ĚĞ ă ŝŶƐƉĞĕĆŽ Ğ ĂĐƌĞĚŝƚĂĕĆŽ ĚĞ estabelecimentos que proces-sam produtos e subprodutos ĐĄƌŶĞŽƐ ƉĂƌĂ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ͘ K ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůŽ ^ E ^/ Ġ ĐŽŶĐĞĚŝĚŽ ĚĞŶƚƌŽ ĚĞ ϭ Ă ϯϬ ĚŝĂƐ͘ K ŐŽǀĞƌŶŽ ŵĞdžŝĐĂŶŽ ŝŵƉƁĞ ĨŽƌƚĞƐ ĞdžŝŐġŶĐŝĂƐ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ ĂŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞ ĐĂƌŶĞ͘ ƐƐŝŵ͕ ƉĂƌĂ a exportação, é requisito que os ƉƌŽĚƵƚŽƌĞƐ ƐĞũĂŵ ĞdžƉƌĞƐƐĂͲ ŵĞŶƚĞ ĂƵƚŽƌŝnjĂĚŽƐ ƉĞůĂ ^ĞĐƌĞͲ taría de Agricultura, Ganadería, ĞƐĂƌƌŽůůŽ ZƵƌĂů͕ WĞƐĐĂ LJ ůŝͲ ŵĞŶƚĂĐŝſŶ ;^ ' ZW Ϳ͘ ĂƵƚŽͲ rização é concedida por unidaĚĞ ĨĂďƌŝů͕ Ğ ƉĂƌĂ ŽďƚġͲůĂ Ġ preciso receber a visita e a ĂƉƌŽǀĂĕĆŽ ĚŽƐ ŝŶƐƉĞƚŽƌĞƐ͘ WĂƌĂ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ă ďĂƐĞ ĚĞ ƉŽƌĐŽ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ž ĞƌƟĮĐĂͲ ĚŽ ĚĞ ^ĂƷĚĞ ŶŝŵĂů ^ E ^/ ͕ ĞƐƚĂŶĚŽ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ƐƵũĞŝƚŽƐ ĂŽ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ^ĂƷĚĞ͘
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝͲ ŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ
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Embalagem: O azeite no México é apresentado essencialmente em garraĨĂƐ ĚĞ ǀŝĚƌŽ Ğ ĚĞ ƉůĄƐƟĐŽ͘ Ɛ ŵĂŝƐ ǀĞŶĚŝĚĂƐ ƐĆŽ ĂƐ ĚĞ ϱϬϬ ŵů Ğ ϳϱϬ ŵů͘ Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ morada do exportador; Nome do importador, morada e ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ ůŽƚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů ;'ŽƌĚƵƌĂ ƚŽƚĂů͖ ĐŽůĞƐƚĞƌŽů͕ ĞŶƚƌĞ ŽƵƚƌŽƐͿ͘
ĨĞŝƚŽ Ƶŵ ĐŽŶƚƌŽůŽ ĚĞ ƐĂƷĚĞ Ğ segurança alimentar, qualidade e pureza, ao azeite que entra no DĠdžŝĐŽ͘
WĂƌĂ ĂůĠŵ ĚĂ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ geral que acompanha as ƚƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ŝŶƚĞƌŶĂͲ ĐŝŽŶĂŝƐ ;Ğdž͗͘ ĨĂƚƵƌĂ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͖ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞͿ͕ ƐĆŽ ĞdžŝŐŝĚĂƐ ĨŽƌŵĂůŝĚĂĚĞƐ ĞƐƉĞͲ ĐşĮĐĂƐ ƉĂƌĂ Ă ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚŽ ĂnjĞŝƚĞ͕ ĐŽŵŽ ƐĞũĂŵ͕ Ž ĐĞƌƟĮĐĂͲ ĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ͘ Os operadores económicos que pretendam importar commodiƟĞƐ ƉĂƌĂ ĮŶƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ŶŽ México devem estar registados ĐŽŵŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐ ŶŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ ĚĞ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĐŝſŶ dƌŝďƵƚĂƌŝĂ ;^ dͿ͘ ŶƚĞƐ ĚĞ ĞĨĞƚƵĂƌ Ž ƌĞŐŝƐͲ ƚŽ͕ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ŽďƟĚŽ Ƶŵ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ŝŵƉŽƐƚŽ ũƵŶƚŽ ĚŽ ZĞŐŝƐƚŽ &ĞĚĞƌĂů ĚĞ ŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞƐ ;Z& Ϳ que serve também como pré-requisito para vários outros ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ͘ WĂƌĂ ƐĞ ƌĞŐŝƐƚĂƌ ĐŽŵŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ ũƵŶƚŽ ĚŽ ^ d͕ o requerente deve, além disso, possuir uma assinatura eletróŶŝĐĂ ;Ğ͘ĮƌŵĂͿ ŽƵ ƵŵĂ ƐĞŶŚĂ͘
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ DĞĚŝŽ ŵďŝĞŶƚĞ y Recursos Naturales ;^ D E ZdͿ
;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ DĞĚŝŽ ŵďŝĞŶƚĞ y Recursos Naturales ;^ D E ZdͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŵĂƌŶĂƚͿ
ŽŵŝƐŝſŶ &ĞĚĞƌĂů ƉĂƌĂ ůĂ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ ĐŽŶƚƌĂ ZŝĞƐŐŽƐ ^ĂŶŝƚĂƌŝŽƐ ; K& WZ/^Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬĐŽĨĞƉƌŝƐͬͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
AZEITE
;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŵĂƌŶĂƚͿ
^ĞƌǀŝĐŝŽ ĚĞ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĐŝſŶ dƌŝďƵƚĂƌŝĂ ;^ dͿ ;ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ƐĂƚ͘ŐŽď͘ŵdžͬWĂŐŝŶ ĂƐͬ/ŶŝĐŝŽ͘ĂƐƉdžͿ͘
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QUEIJO RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
EĆŽ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽ͘
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REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
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REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: EKDͲϭϯϬͲ^^ ϭͲϭϵϵϱ ƉƌĞǀġ que os produtos abrangidos por esta norma devem ser embalados Ğŵ ƌĞĐŝƉŝĞŶƚĞƐ ĨĞŝƚŽƐ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ materiais seguros e resistentes, de modo a não alterarem as suas ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐ İƐŝĐĂƐ͕ ƋƵşŵŝĐĂƐ Ğ ŽƌŐĂŶŽůĠƉƟĐĂƐ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ͘ norma estabelece ainda que a embalagem de produtos incluíĚŽƐ ŶĞƐƐĂ ĐĂƚĞŐŽƌŝĂ ĚĞǀĞ ƵƟůŝnjĂƌ ŵĂƚĞƌŝĂů ĚƵƌĄǀĞů ƋƵĞ ĨŽƌŶĞĕĂ ƉƌŽƚĞĕĆŽ ĂĚĞƋƵĂĚĂ ăƐ ĞŵďĂůĂͲ gens para evitar danos externos, ĨĂĐŝůŝƚĂŶĚŽ Ă ŵĂŶŝƉƵůĂĕĆŽ͕ ĂƌŵĂͲ njĞŶĂŵĞŶƚŽ Ğ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ͘ Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ ŵŽƌĂĚĂ do exportador; Nome do imporƚĂĚŽƌ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ ůŽƚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂͲ
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ sanitário internacional original ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞ ĐŽŵͲ petente do país de origem, Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ͕ ŶŽ ƋƵĂů ƐĞ ĞƐƉĞĐŝĮƋƵĞ Ž ƐĞŐƵŝŶƚĞ͗ Ž ŶŽŵĞ e morada do importador e do exportador; que os produtos de origem animal correspondem ĂŽ ƉĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĨŽƌĂŵ legalmente importados de um ƉĂşƐ ůŝǀƌĞ ĚĞ ĨĞďƌĞ ĂŌŽƐĂ ;WŝĐŽƌŶĂǀşƌƵƐͿ͖ ƋƵĞ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ está aprovado para consumo ŚƵŵĂŶŽ͖ ƋƵĞ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ ĨŽŝ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĚŽ ŶƵŵ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝͲ ŵĞŶƚŽ ƐŽď ĐŽŶƚƌŽůŽ ŽĮĐŝĂů͖ ƋƵĞ Ž ůĞŝƚĞ ƋƵĞ ĨŽŝ ŽďƟĚŽ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ animais saudáveis devidamente inspecionados; que os produtos
ĞǀĞ ƐĞƌ ƐŽůŝĐŝƚĂĚĂ ă ŝƌĞĐĐŝſŶ 'ĞƌĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŶŝŵĂů ; '^ Ϳ ƵŵĂ ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŝŵͲ portação zoosanitária como requisito de importação no DĠdžŝĐŽ͘ É necessário um documento que permite a importação de ƉƌŽĚƵƚŽƐ ƐƵũĞŝƚŽƐ Ă ǀŝŐŝůąŶĐŝĂ sanitária, como é o caso do ƋƵĞŝũŽ͘ ŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽ ƉĂƌĂ ĚĞƐͲ pacho aduaneiro e acesso ao ŵĞƌĐĂĚŽ͘ ůŝĐĞŶĕĂ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ƐŽůŝĐŝƚĂĚĂ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ ũƵŶƚͲ Ž ĚĂ ŽŵŝƐŝſŶ &ĞĚĞƌĂů ƉĂƌĂ ůĂ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ ĐŽŶƚƌĂ ZŝĞƐŐŽƐ ^ĂŶŝƚĂƌŝŽƐ ; K& WZ/^Ϳ ͘ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂͲ ŶŝƚĄƌŝŽ͘ hŵ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ƋƵĞ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
ĚĞ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘ EKDͲϮϰϯͲ^^ ϭͲϮϬϭϬ ĞƐƚĂďĞůĞͲ ce que o rótulo dos produtos abrangidos por esta norma, deve conter o seguinte: Quando o leite ƵƟůŝnjĂĚŽ ŶĂ ƉƌŽĚƵĕĆŽ ĚĞ ƉƌŽĚƵͲ tos abrangidos por esta norma ŶĆŽ ĨŽƌ ĚĞ ǀĂĐĂ͕ ŝŶĚŝĐĂƌ Ă ƐƵĂ ŽƌŝŐĞŵ͖ KƐ ƋƵĞŝũŽƐ ĚĞǀĞŵ ŝŶĚŝĐĂƌ Ž ĐŽŶƚĞƷĚŽ ĚĞ ŐŽƌĚƵƌĂ ůĄĐƚĞĂ͘
ůĄĐƚĞŽƐ ĨŽƌĂŵ ƐƵďŵĞƟĚŽƐ Ă ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽƐ ƚĠƌŵŝĐŽƐ ĞƐƉĞĐşĮͲ ĐŽƐ͘ EŽ ĞŵďĂƌƋƵĞ͕ ĚĞǀĞƌĄ ƐĞƌ ĨĞŝƚĂ ƵŵĂ ŝŶƐƉĞĕĆŽ İƐŝĐĂ ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ com a documentação apresenƚĂĚĂ͘
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ ĐŽŶĮƌŵĂ ƋƵĞ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞ origem animal a serem ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƐ ĨŽƌĂŵ ŝŶƐƉĞĐŝŽŶĂͲ dos de acordo com os procedimentos adequados, não estão contaminados e não possuem doenças contagiosas e são ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽƐ ĐŽŶĨŽƌŵĞƐ ĐŽŵ os atuais regulamentos veteriŶĄƌŝŽƐ ĚĞ WŽƌƚƵŐĂů͘ ƐƚĞ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ Ġ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ͘ WŽĚĞ ŝŐƵĂůŵĞŶƚĞ ƐĞƌ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ƋƵĞ ĐĞƌƟĮĐĂ que testes microbiológicos e İƐŝĐŽƐͬƋƵşŵŝĐŽƐ ĨŽƌĂŵ ƌĞĂůŝnjĂͲ dos por um laboratório aproƉƌŝĂĚŽ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů Ͳ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŶĄůŝƐŝƐ͘
PET FOOD RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
EĆŽ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽ͘
www.nersant.pt
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REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
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ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: Ɛ ĞŵďĂůĂŐĞŶƐ ƐĆŽ ĨĞŝƚĂƐ ĚĞ alumínio, como as latas para as ƌĞĨĞŝĕƁĞƐ ƉƌŽŶƚĂƐ͕ Ğ ĞŵďĂůĂͲ ŐĞŶƐ ƉůĄƐƟĐĂƐ ŇĞdžşǀĞŝƐ ƵƟůŝnjĂͲ das para snacks e alimento ƐĞĐŽ͘ WŽƌĕƁĞƐ ŵĂŝƐ ǀĞŶĚŝĚĂƐ͗ ŵďĂͲ ůĂŐĞŶƐ ƉůĄƐƟĐĂƐ ĚĞ͗ ϭ͕Ϯ ŬŐ͖ ϯ ŬŐ͖ ϭϬ ŬŐ͘ Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ morada do exportador; Nome do importador, morada e ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ lote; Data de validade; /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘
A segurança alimentar do pet ĨŽŽĚ Ġ ƌĞŐƵůĂĚĂ ƉĞůĂ ^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ de Agricultura, Ganadería, ĞƐĂƌƌŽůůŽ ZƵƌĂů͕ WĞƐĐĂ LJ ůŝŵĞŶƚĂĐŝſŶ ;^ ' ZW Ϳ ƐĞŶĚŽ obrigatória a menção de que o ƉƌŽĚƵƚŽ ŶĆŽ Ġ ĚĞƐƟŶĂĚŽ ĂŽ ĐŽŶƐƵŵŽ ŚƵŵĂŶŽ͘
WĂƌĂ ĂůĠŵ ĚĂ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ geral que acompanha as ƚƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂŝƐ ;Ğdž͗͘ ĨĂƚƵƌĂ comercial; documentos de ƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞͿ͕ ƐĆŽ ĞdžŝŐŝĚŽƐ͕ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ Direção-Geral de Alimentação e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͘
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
OUTUBRO 2017
51
INTERNACIONALIZAÇÃO
MOLHOS E CONDIMENTOS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Os requisitos obrigatórios para o acesso ao mercado incluem: ϭ͘ dĂƌŝĨĂƐ Ğ ĚŝƌĞŝƚŽƐ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ͕ sendo que estão isentos ao abrigo do acordo com a União Europaie ;h Ϳ͖ Ϯ͘ ZĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ĚĞ ƐĂƷĚĞ͖ ϯ͘ ZĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ĚĞ ƌŽƚƵůĂŐĞŵ Ğ ĞŵďĂůĂŐĞŵ͘
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
>/D Ed Z
E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: EKDͲϭϯϬͲ^^ ϭͲϭϵϵϱ ĚĞƐƚĂĐĂ͕ entre outros: • Recipiente: os produtos devem ser embalados em recipientes sanitários, de materiais seguros e resistentes, de modo a não ĚĂŶŝĮĐĂƌ Ž ƉƌŽĚƵƚŽ͖ • As embalagens devem ser produzidas em materiais resistentes ao desgaste que proporcionem proteção adequada para evitar ĚĂŶŽƐ ĞdžƚĞƌŶŽƐ͕ ĨĂĐŝůŝƚĞŵ Ž ŵĂŶƵͲ seamento, armazenamento e a ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ͘ Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵͲ njŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ ŵŽƌĂĚĂ ĚŽ exportador; Nome do importaĚŽƌ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞͲ ƌŽ ĚŽ ůŽƚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ ;ĐŽŵ ĞdžĐĞĕĆŽ ĚŽ ƐĂůͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘
A segurança alimentar e ŝŶƐƉĞĕƁĞƐ ƐĆŽ ĨĞŝƚĂƐ Ğ ƌĞŐƵůĂĚĂƐ ƉĞůĂ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘
WĂƌĂ ĞdžƉŽƌƚĂƌ ƉĂƌĂ Ž DĠdžŝĐŽ Ġ ƉƌĞĐŝƐŽ ŽďƚĞƌ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ; hZϭͿ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ƋƵĞ ĐŽŶĮƌŵĂ Ă ŽƌŝŐĞŵ ĐŽŵƵŶŝƚĄƌŝĂ ĚĂƐ ŵĞƌĐĂĚŽƌŝĂƐ͘ EĆŽ Ġ Ƶŵ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ǀŝŶĐƵůĂƟǀŽ͕ ŵĂƐ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ ƉĂƌĂ ďĞŶĞĮĐŝĂƌ ĚŽ ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ ƉƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂů ĂƉůŝĐĂͲ ĚŽ ăƐ ŵĞƌĐĂĚŽƌŝĂƐ ĚĞ ƉĂşƐĞƐ ĚĂ União Europeia, com base nas ĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐ ĚŽ ĐŽƌĚŽ ĚĞ >ŝǀƌĞ ŽŵĠƌĐŝŽ h ͲDĠdžŝĐŽ͘ WŽĚĞ ƐĞƌ ƵƐĂĚŽ͕ ƋƵĂůƋƵĞƌ ƋƵĞ ƐĞũĂ Ž ǀĂůŽƌ ĚĂ ĞdžƉĞĚŝĕĆŽ͘ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ Ğŵ WŽƌƚƵŐĂů͕ pois será realizado no México, um controle sanitário em ĐŽŶĨŽƌŵŝĚĂĚĞ ĐŽŵ ĂƐ ŶŽƌŵĂƐ locais para alimentos e produtos agrícolas
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
ARROZ E FARINHA RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
Ɛ ŶŽƌŵĂƐ ŽĮĐŝĂŝƐ ŵĞdžŝĐĂŶĂƐ͕ ŽƐ ƉĂĚƌƁĞƐ ŵĞdžŝĐĂŶŽƐ Ğ ĂƐ ĐĞƌƟĮĐĂĕƁĞƐ ĚŽ DŝŶŝƐƚĠƌŝŽ ĚĂ Economia são as seguintes: ͻEDyͲ&ͲϬϬϳͲϭϵϴϮ Ͳ EŽƌŵĂ /ŶƚĞƌͲ ŶĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ĨĂƌŝŶŚĂ ĚĞ ƚƌŝŐŽ͖ ͻEDyͲ&ͲϭϲϬͲϭϵϴϮ Ͳ WĂĚƌĆŽ ŵĞdžŝͲ ĐĂŶŽ Ğŵ ĨĂƌŝŶŚĂ ĚĞ ĂƌƌŽnj͘
52
OUTUBRO 2017
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
ROTULAGEM >/D Ed Z
NECESSÁRIAS E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Embalagem: Arroz: O arroz mais vendido no DĠdžŝĐŽ Ġ Ğŵ ƐĂĐŽƐ ĚĞ ϭ ŬŐ͘ K ĐŽŶƚĞƷĚŽ ĚĞ ĐĂĚĂ ĞŵďĂůĂŐĞŵ deve ser composto de grãos da ŵĞƐŵĂ ŽƌŝŐĞŵ Ğ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚĞ ƋƵĂůŝĚĂĚĞ͘ K ƌĞĐŝƉŝĞŶƚĞ ƵƟůŝnjĂĚŽ deve ser livre de qualquer ŵĂƚĞƌŝĂů ŽƵ ŽĚŽƌ ĞƐƚƌĂŶŚŽ͘ &ĂƌŝŶŚĂ͗ ĨĂƌŝŶŚĂ ŵĂŝƐ ǀĞŶĚŝĚĂ ŶŽ DĠdžŝĐŽ Ġ Ğŵ ƐĂĐŽƐ ĚĞ ϱϬϬ Őƌ Ğ ϭ ŬŐ ;ƉĂƌĂ ĨĂŵşůŝĂƐͿ Ğ Ğŵ ƐĂĐŽƐ ĚĞ ϮϬ ŬŐ͕ ƉĂƌĂ ƉĂŶŝĮĐĂĚŽƌĂƐ͕ ƉĂƐƚĞͲ ůĂƌŝĂƐ͕ ĞƚĐ͘ Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ ƋƵĂŶͲ ƚŽ ĂŽ ƉĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͗ ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ morada do exportador; Nome do ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞͲ ro do lote; Data de validade; /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘ K ƌſƚƵůŽ deve descrever o produto com palavras ou imagens; Ɛ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ǀĞƌĚĂͲ deiras e não induzir em erro sobre
A segurança alimentar do arroz e ĚĂ ĨĂƌŝŶŚĂ Ġ ĚĂ ƌĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶͲ ƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘ Uma amostra do Arroz pode ser ƐŽůŝĐŝƚĂĚĂ ƉĞůŽ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌ͘ ĂŵŽƐƚƌĂ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĚĞ ϭŬŐ Ğ ĞƐƚĂƌ ůŝǀƌĞ ĚĞ ŝŵƉƵƌĞnjĂƐ͘ Deve cumprir-se: ͻ EŽƌŵĂ ĚĞ ƉĂĚƌĆŽ ĚĞ ƐĂƷĚĞ ŵĞdžŝĐĂŶŽ ƉĂƌĂ ƵƐŽ ĐŽŵĞƐơǀĞů ĚĞ ĂƌƌŽnj ƉŽůŝĚŽ Ͳ EDyͲ&ͲϭϮϬͲϭϵϵϲ͖ • Deve cumprir-se a norma /ŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ƵŝĚĂĚŽƐ ĚĞ ^ĂƷĚĞ ƉĂƌĂ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂůŝŵĞŶƚĂƌĞƐ para uso humano não ŝŶĚƵƐƚƌŝĂůŝnjĂĚŽƐ ĐŽŵŽ Ă ĨĂƌŝŶŚĂ Ğ Ž ĂƌƌŽnj ;KƌLJnjĂ ƐĂƟǀĂ /͘Ϳ͗ EDyͲ&&ͲϬϯϱͲ^ &/ͲϮϬϬϱ͘
WĂƌĂ ĞdžƉŽƌƚĂƌ ƉĂƌĂ Ž DĠdžŝĐŽ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͗ ĨĂƚƵƌĂ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͕ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ; hZ ϭͿ͕ Ğ caso o embarque tenha um valor ƐƵƉĞƌŝŽƌ Ă ϲ͘ϬϬϬ͕ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĚĂ ĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞ ĐŽŵͲ petente do país de origem, ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ͘ K ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ĐŽŵƉĂơǀĞů ĐŽŵ ĂƐ ŶŽƌŵĂƐ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ ĚĞ ůĞŝ ŵĞdžŝĐĂŶĂ͘ É necessário um documento que ĐŽŶĮƌŵĂ ƋƵĞ ŽƐ ŝŵƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐ ĚĞ ƐĞŵĞŶƚĞƐ ĨŽƌĂŵ ƌĞŐŝƐƚĂĚŽƐ ŶŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ /ŶƐƉĞĐĐŝſŶ LJ ĞƌƟĮĐĂĐŝſŶ ĚĞ ^ĞŵŝůůĂƐ ;^E/ ^Ϳ͘ WŽĚĞ ƐĞƌ ĞdžŝŐŝĚŽ ĂŝŶĚĂ Ƶŵ ĚŽĐƵͲ ŵĞŶƚŽ ƵƟůŝnjĂĚŽ ƉĂƌĂ ƐŽůŝĐŝƚĂƌ ŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽƐ ŶĂ ŝƌĞĐĐŝſŶ 'ĞŶĞƌĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ sĞŐĞƚĂů ; '^sͿ ƉĂƌĂ ƉůĂŶƚĂƐ Ğ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ǀĞŐĞƚĂŝƐ ĚŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
ŽŵŝƐŝſŶ &ĞĚĞƌĂů ƉĂƌĂ ůĂ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ ĐŽŶƚƌĂ ZŝĞƐŐŽƐ ^ĂŶŝƚĂƌŝŽƐ ; K& WZ/^Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬĐŽĨĞƉƌŝƐͬͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
Ž ƉƌŽĚƵƚŽ͘ ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ &ĂƌŝŶŚĂ͗ ůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ƟƉŽ ĚĞ ĨĂƌŝŶŚĂ͘ ƌƌŽnj͗ ůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ƟƉŽ ĚĞ ĂƌƌŽnj͘
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DOCES, COMPOTAS E SUMOS DE FRUTAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
ĞƐĚĞ ϮϬϬϵ Ă ŶŽƌŵĂ EKDͲϭϳϯͲ^ &/ͲϮϬϬϵ ĞƐƚĂďĞůĞͲ ceu que, quando uma bebida tem como designação sumo, ĚĞǀĞ ƚƌĂƚĂƌͲƐĞ ĞĨĞƟǀĂŵĞŶƚĞ ĚĞ ĨƌƵƚŽ ĞƐƉƌĞŵŝĚŽ ƐĞŵ ĂĚŽĕĂŶƚĞƐ ŽƵ ĞĚƵůĐŽƌĂŶƚĞƐ ĂĚŝĐŝŽŶĂĚŽƐ͘
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
>/D Ed Z
E ^^ Z/ ^
REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ ƋƵĂŶƚŽ ĂŽ ƉĂşƐ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ͗ ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂͲ ĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ ŵŽƌĂĚĂ do exportador; Nome do importaĚŽƌ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ do lote; Data de validade; /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘
Na segurança alimentar de ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ Ġ necessário ter em conta as normas abaixo indicadas: ͻ EKDͲϬϬϮͲ^ &/ͲϮϬϭϭ Ͳ ĐŽŶƚĞƷĚŽ ůşƋƵŝĚŽ͘ dŽůĞƌąŶĐŝĂƐ Ğ ŽƐ ŵĠƚŽĚŽƐ ĚĞ ǀĞƌŝĮĐĂĕĆŽ͘ ͻ EKDͲϬϱϭͲ^ &/ ͬ ^^ ϭͲϮϬϭϬ Ͳ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĕƁĞƐ ŐĞƌĂŝƐ ĚĞ ƌŽƚƵůĂŐĞŵ para alimentos e bebidas não-alco-ólicas e produtos pré-embalados, ďĞŵ ĐŽŵŽ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ Ğ ĚĞ ƐĂƷĚĞ͘ ͻ EKDͲϭϯϬͲ^^ ϭͲϭϵϵϱ Ͳ ĞŶƐ Ğ ƐĞƌǀŝĕŽƐ͘ ůŝŵĞŶƚŽƐ ĐŽŶƟĚŽƐ ŶĂ ĞŵͲ ďĂůĂŐĞŵ ŚĞƌŵĠƟĐĂ ƚƌĂƚĂĚĂ͘ ƐƉĞĐŝͲ ĮĐĂĕƁĞƐ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ͘ ͻ EKDͲϬϴϲͲ^^ ϭͲϭϵϵϰ Ͳ ĞŶƐ Ğ ƐĞƌǀŝĕŽƐ͘ ůŝŵĞŶƚŽƐ Ğ ŵƵĚĂŶĕĂƐ com nutrientes e elementos ŶĆŽͲĂůĐŽſůŝĐŽƐ ŶĂ ƐƵĂ ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ͘
WĂƌĂ ĂůĠŵ ĚĂ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ ŐĞƌĂů ƋƵĞ ĂĐŽŵƉĂŶŚĂ ĂƐ ƚƌĂŶƐĂĕƁĞƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ ŝŶƚĞƌŶĂĐŝŽŶĂŝƐ ;Ğdž͗͘ ĨĂƚƵƌĂ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͖ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞͿ͕ ƐĆŽ ĞdžŝŐŝĚĂƐ ĨŽƌŵĂůŝĚĂͲ ĚĞƐ ĞƐƉĞĐşĮĐĂƐ ƉĂƌĂ Ă ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŵƉŽƚĂƐ Ğ ƐƵŵŽƐ ĚĞ ĨƌƵƚĂ͕ ĐŽŵŽ ƐĞũĂŵ͕ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŽƌŝŐĞŵ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůĂ ŝƌĞĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ Ğ sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ͘ Ɛ ǀŝƐƚŽƌŝĂƐ Ğ ŝŶƐƉĞĕƁĞƐ ĞƐƚĆŽ Ă ĐĂƌŐŽ ĚŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽͲ ĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
REFEIÇÕES PRONTAS E SOBREMESAS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^
EĆŽ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĚŽ͘
www.nersant.pt
Z Yh/^/dK^ D > ' D
REQUISITOS DE EMBALAGEM E ^ 'hZ E
CERTIFICAÇÕES E VISTORIAS Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^
ENTIDADES RESPONSÁVEIS PELO Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K
ZKdh> ' D
>/D Ed Z
E ^^ Z/ ^
Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝĐĂͲ ĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ ŵŽƌĂĚĂ do exportador; Nome do imporƚĂĚŽƌ͕ ŵŽƌĂĚĂ Ğ ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ ůŽƚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂͲ ĚĞ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘ ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ ^ŽďƌĞŵĞƐĂƐ͗ KďƌŝŐĂƚſƌŝĂ͕ ĚĞƐĚĞ Ăďƌŝů ĚĞ ϮϬϭϰ͕ Ă ŝŶĚŝĐĂĕĆŽ ĚĂ percentagem de doce, calorias, ǀĂůŽƌ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů ŶĂ njŽŶĂ ĨƌŽƚĂů ĚŽ ƌſƚƵůŽ͘
ĚĂ ƌĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘ WŽĚĞ ƉƌŽĐĞĚĞƌ Ă ŝŶƐƉĞĕƁĞƐ Ğ ƚĞŵ ƌĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂͲ ĚĞ ĂŽ ŶşǀĞů ĚĂ ŐĂƌĂŶƟĂ ĚĂ ƐĞŐƵͲ ƌĂŶĕĂ ĂůŝŵĞŶƚĂƌ͘
^Ğ Ă ƌĞĨĞŝĕĆŽ ƉƌŽŶƚĂ ĐŽŶƟǀĞƌ produtos de origem animal deve ƐĞƌ ƐŽůŝĐŝƚĂĚĂ ă ŝƌĞĐĕĆŽ 'ĞƌĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ ŶŝŵĂů ; '^ Ϳ ƵŵĂ autorização de importação zoosanitária como requisito de ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ŶŽ DĠdžŝĐŽ͘ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ sanitário: um documento que ĐŽŶĮƌŵĂ ƋƵĞ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞ origem animal a serem imporƚĂĚŽƐ ĨŽƌĂŵ ŝŶƐƉĞĐŝŽŶĂĚŽƐ ĚĞ acordo com os procedimentos adequados, não estão contaminados e não possuem doenças contagiosas e são considerados ĐŽŶĨŽƌŵĞƐ ĐŽŵ ŽƐ ĂƚƵĂŝƐ ƌĞŐƵůĂͲ ŵĞŶƚŽƐ ǀĞƚĞƌŝŶĄƌŝŽƐ ĚĞ WŽƌƚƵŐĂů Ͳ Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ͘ WŽĚĞ ŝŐƵĂůŵĞŶƚĞ ƐĞƌ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ Ƶŵ ĚŽĐƵŵĞŶƚŽ ƋƵĞ ĐĞƌƟĮĐĂ ƋƵĞ ƚĞƐƚĞƐ ŵŝĐƌŽďŝŽůſŐŝĐŽƐ Ğ İƐŝĐŽƐͬ ƋƵşŵŝĐŽƐ ĨŽƌĂŵ ƌĞĂůŝnjĂĚŽƐ ƉŽƌ um laboratório apropriado em WŽƌƚƵŐĂů͘ ƐƚĞ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ Ġ obrigatório para despacho aduaneiro e acesso ao mercado, ĚĞƐŝŐŶĂŶĚŽͲƐĞ ĚĞ ͞ ĞƌƟĮĐĂĚŽ ĚĞ ŶĄůŝƐŝƐ͘͟
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ ^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ DĞĚŝŽ ŵďŝĞŶƚĞ LJ ZĞĐƵƌƐŽƐ EĂƚƵƌĂůĞƐ ;^ D E ZdͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŵĂƌŶĂƚͿ ^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, ƉĞƐĐĂ LJ ĂůŝŵĞŶƚĂĐŝſŶ ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
OUTUBRO 2017
53
INTERNACIONALIZAÇÃO
VEGETAIS RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS Z ^dZ/ O ^ ^W 1&/ ^ ^ ^W
Os produtos podem estar ƐƵũĞŝƚŽƐ ăƐ EŽƌŵĂƐ KĮĐŝĂŝƐ Mexicanas, que são normas obrigatórias e que estabelecem ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĕƁĞƐ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ Ğ ƚĠĐͲ nicas para produtos comercializados no México: ͻ EKDͲϬϱϬͲ^ &/ͲϮϬϬϰ Ͳ ŝŶĨŽƌͲ ŵĂĕƁĞƐ ŐĞƌĂŝƐ ƐŽďƌĞ Ă ƌŽƚƵůĂͲ gem de produtos; ͻ EKDͲϬϱϭͲ^ &/ ͬ ^^ ϭͲϮϬϭϬ Ͳ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂĕƁĞƐ ŐĞƌĂŝƐ ƐŽďƌĞ Ă rotulagem para alimentos; ͻ EKDͲϭϯϬͲ^^ ϭͲϭϵϵϱ Ͳ alimentos embalados em reciƉŝĞŶƚĞƐ ŚĞƌŵĞƟĐĂŵĞŶƚĞ ĨĞĐŚĂͲ ĚŽƐ Ğ ƐƵũĞŝƚŽƐ Ă ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ ƚĠƌͲ ŵŝĐŽ͘
54
OUTUBRO 2017
Z Yh/^/dK^ D > ' D
^ 'hZ E
ZKdh> ' D
>/D Ed Z
Rotulagem: EŽŵĞ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽͬ ĞƐĐƌŝĕĆŽ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽ͖ DĂƌĐĂ͖ /ŶĚŝĐĂĕĆŽ quanto ao país de origem: ΗWƌŽĚƵƚŽ ĚĞ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵƚŽ ĚĞͿ͕ Η,ĞĐŚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ŵĂĚĞ ŝŶͿ͕ ΗDĂŶƵĨĂĐƚƵƌĂĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ĨĂďƌŝͲ ĐĂĚŽ ĞŵͿ ŽƵ ΗWƌŽĚƵĐŝĚŽ ĞŶ ͘͘͘Η ;ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ĞŵͿ͖ EŽŵĞ Ğ morada do exportador; Nome do importador, morada e ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ Z& ;ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶƚĞͿ͖ /ŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ĨĂďƌŝĐĂŶƚĞ͖ >ŝƐƚĂ ĚĞ /ŶŐƌĞĚŝĞŶͲ ƚĞƐ͖ WĞƐŽ ůşƋƵŝĚŽ͖ EƷŵĞƌŽ ĚŽ ůŽƚĞ͖ ĂƚĂ ĚĞ ǀĂůŝĚĂĚĞ͖ /ŶĨŽƌͲ ŵĂĕĆŽ ŶƵƚƌŝĐŝŽŶĂů͘ K ƌſƚƵůŽ deve descrever o produto com ƉĂůĂǀƌĂƐ ŽƵ ŝŵĂŐĞŶƐ͖ Ɛ ŝŶĨŽƌͲ ŵĂĕƁĞƐ ĚĞǀĞŵ ƐĞƌ ǀĞƌĚĂĚĞŝƌĂƐ e não induzir em erro sobre o ƉƌŽĚƵƚŽ͘ ZŽƚƵůĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐşĮĐĂ͗ Vegetais congelados ͻ/ŶƐƚƌƵĕƁĞƐ ƉĂƌĂ ĐŽŶĨĞĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ;ƐĞ ĂƉůŝĐĄǀĞůͿ͖ ͻ ŽŶĚŝĕƁĞƐ ĚĞ ĐŽŶŐĞůĂĕĆŽ͖ •Necessário a indicação de ͞ƉƌŽĚƵƚŽ ĐŽŶŐĞůĂĚŽ͘͟
WŽƌ ĨŽƌŵĂ Ă ŽďƚĞƌ Ž ĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞŶƚĞ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĚĞ ĞdžƉŽƌƚĂĕĆŽ͕ Ž operador económico deverá ĐŽŶƚĂĐƚĂƌ ŽƐ ^ĞƌǀŝĕŽƐ KĮĐŝĂŝƐ ĚĞ Inspeção Fitossanitária e solicitar a sua realização com uma antecedência mínima de dois ĚŝĂƐ͘ Dado que cada país terceiro ƚĞŵ ĞdžŝŐġŶĐŝĂƐ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ ĞƐƉĞĐŝĮĐĂƐ ă ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ĚĞ vegetais e produtos vegetais, os exportadores nacionais são ĂĐŽŶƐĞůŚĂĚŽƐ Ă ŽďƚĞƌ ŝŶĨŽƌŵĂͲ ção sobre as exigências ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝĂƐ ŽĮĐŝĂŝƐ ũƵŶƚŽ ĚŽƐ importadores do país de desƟŶŽ͘ De acordo com a Norma DĞdžŝĐĂŶĂ͕ EKDͲKKϴͲ&/dKͲ ϭϵϵϲ͕ Ž ĂĐŽŶĚŝĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ŚŽƌƚĂůŝĕĂƐ ĨƌĞƐĐĂƐ͕ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ŽƵ subprodutos vegetais, deve ĐƵŵƉƌŝƌ ŽƐ ƌĞƋƵŝƐŝƚŽƐ ĮƚŽƐƐĂŶŝͲ tários estabelecidos por espécie e país de origem, bem como não conter solo ou outras parƚĞƐ ĚĂ ƉůĂŶƚĂ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĚŽ ƉƌŽĚƵƚŽ Ă ŝŵƉŽƌƚĂƌ͘
REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÕES Zd/&/ O ^ s/^dKZ/ ^ O ^ E VISTORIAS
ENTIDADES RESPONSÁ Ed/ ^ Z ^WKE^ s /^ W >K Z ^WKE VEIS PELO REGISTO/LICENCIAMENTOS Z '/^dKͬ>/ E / D EdK^
Os produtos podem estar ƐƵũĞŝƚŽƐ ă ůŝĐĞŶĕĂ ĚĞ ŝŵƉŽƌƚĂĕĆŽ ƐĂŶŝƚĄƌŝĂ ƉƌĠǀŝĂ͕ ĞŵŝƟĚĂ ƉĞůĂ ŽŵŝƐŝſŶ &ĞĚĞƌĂů ƉĂƌĂ ůĂ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ ĐŽŶƚƌĂ ZŝĞƐŐŽƐ ^ĂŶŝͲ ƚĂƌŝŽƐ ; K& WZ/^Ϳ͘ Žŵ Ž ŽďũĞͲ ƟǀŽ ĚĞ ŽďƚĞƌ Ă ĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ͕ Ġ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ ƉƌĞĞŶĐŚĞƌ Ž ĨŽƌŵƵͲ lário online no site da K& WZ/^͘ K ƚĞŵƉŽ ĚĞ ƌĞƐƉŽƐƚĂ Ġ ĚĞ ϱ ĚŝĂƐ ƷƚĞŝƐ Ğ Ă ůŝĐĞŶĕĂ Ġ ĚĞ ϯϬ ĚŝĂƐ ĚĞ ĐĂůĞŶĚĄƌŝŽ͘ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ ŽďƚĞƌ Ƶŵ ĐĞƌƟĮͲ ĐĂĚŽ ĮƚŽƐƐĂŶŝƚĄƌŝŽ ĞŵŝƟĚŽ ƉĞůŽ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝͲ ŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ͘ K ^ E ^/ ĞŵŝƚĞ Ž ĐĞƌƟĮĐĂĚŽ ŶŽ ƉƌĂnjŽ ĚĞ ϭ Ă ϯϬ ĚŝĂƐ͘
Direção Geral de Agricultura e sĞƚĞƌŝŶĄƌŝĂ ; ' sͿ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĂǀ͘ƉƚͿ ^ĞƌǀŝĐŝŽ EĂĐŝŽŶĂů ĚĞ ^ĂŶŝĚĂĚ͕ /ŶŽĐƵŝĚĂĚ LJ ĂůŝĚĂĚ ŐƌŽĂůŝŵĞŶƚĂƌŝĂ ;^ E ^/ Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĞŶĂƐŝĐĂͿ
ŽŵŝƐŝſŶ &ĞĚĞƌĂů ƉĂƌĂ ůĂ WƌŽƚĞĐĐŝſŶ ĐŽŶƚƌĂ ZŝĞƐŐŽƐ ^ĂŶŝƚĂƌŝŽƐ ; K& WZ/^Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬĐŽĨĞƉƌŝƐͬͿ
^ĞĐƌĞƚĂƌşĂ ĚĞ ŐƌŝĐƵůƚƵƌĂ͕ Ganadería, Desarrollo Rural, pesca y alimentación ;^ ' ZW Ϳ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐŽď͘ŵdžͬƐĂŐĂƌƉĂͿ
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