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campos
ções sócio-económicas dissonantes da doutrina católica.. que grande parte do público ainda não lhe conhecia. Um debate Causou impressão à população paulista ver assim ,r velador em seus reais matizes, as tendências ideológicas do "esquerdismo católico" (13).
9. RA-QC atinge as capilaridades
rurais — 27 mil agricultores recusam a "cubanização" de nossos campos
Saem as primeiras caravanas de propagandistas: o livro é difundido
pelo hinter1and brasileiro
Enquanto se desenvolvia essa polêmica nos meios p&flicitáries, sócios da TFP e outros membros do grupo de "Catolicismo", a maioria destes recentetneme recrutados, incumbiam-se da propaganda de Reforma A2rária — Questão de Consciência. Realizavam viagens pelos mais diversos Estados, visitavam exposições rurais, tomavam contato com milhares de fazendeiros e estendiam por todo o interior do Brasil a influência do best-seller, atingindo até em suas capilaridades o nosso imenso meio rural. Sua presença ativa e cortês nos locais públicos de nossas cidades contribuiu para desfazer aos olhos da maioria dos brasileiros o mito de que a juventude formava em bloco nas fileiras da subversão.
A funda penetração do livro RA-QC e a ação dos propagandistas de "Catolicismo" contribuíram em larga medida para revitalizar nos fazendeiros a determinação de não ceder ante as ameaças dos agro-reformistas. Com isso, a reação da classe rural foi ganhando força, foi se rearticulando e se expandindo.
( 13) Cfr. "Catolicismo", n.o 132, dezembro de 1961,
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Capitulo
Em julho de 1961, de pecuaristas de Bagé (RS) partiu a idéia de um abaixo-assinado dirigido ao Congresso Nacional, em que se manifestasse o repúdio da classe à reforma agrária confiscatória e socialista, ao mesmo tempo em. que se afirmasse a solidariedade dos homens do campo às teses defendidas em A- C.
Com o concurso de membros do grupo de "Caiolicismo", esse abaixo-assinado estendeu-se depois por todo o território nacional. Munidos de um trailer de propaganda rebocado por um jeep, percorreram eles o Brasil de norte a sul, colhendo o impressionante total de 27 mil assinaturas, de agricultores e pecuaristas, aos quais se agregavam prefeitos e vereadores municipais.
E justo destacar a adesão de numerosos representantes
de órgãos de classe ao documento.
No dia l8 de julho de 1963, três dos autores do livro — D. Antonio de Castro Mayer, D. Geraldo de Proença Sigaud e o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira dirigiram-se a Brasília a fim de entregar o abaixo-assinado aos membros do Congresso Nacional. Na Câmara Federal os visitantes foram recebidos pelo então Presidente, Deputado Ranieri Mazzilli, e em seguida peio Presidente do Senado, Senador Nogueira da Gama, que os introduziu na tribuna de honra da sala de debates. O Presidente da Câmara Alta fez então uni !:.I urso realçando as figuras dos três co-autores de RA -QC, que ah estavam presentes (14).
27 mil ogricaitores rejeitam o agro-socialismo e apáiatit RA-
Autores de RA-
QC Ciinnfrin (In ra.Snifi n abairo-as.vinado dos 27 mil £rgricul- iores