Meu Itinerário Espiritual, vol 2 - Plinio Corrêa de Oliveira

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O que fiz neste sentido é inenarrável, os senhores nem imaginam, e era de meu dever. E, tendo feito isto, considero que não tinha feito senão meu dever. Agora, de fato, as coisas não correram assim, e não obtive nada do que queria. O resultado foi que tive, então, que rumar para a defesa da Igreja. Isso foi o que se deu212. A degringolada como vingança pelo livro “Em Defesa da Ação Católica” Vou expor aos senhores uma das preocupações que tive antes de lançar o “Em Defesa”213. Tinha eu uma determinada situação. A partir dessa situação, poderia auferir para a causa da Igreja certas vantagens. Se destruísse essa situação, eu poderia, como preço dessa destruição, auferir outras vantagens também. O que me conviria fazer? Havia dois caminhos. Um era entrar na luta e lançar o “Em Defesa”. Eu sabia que aconteceria o que aconteceu. Posso dizer que não me deixou de acontecer uma só das coisas que supunha que acontecesse. Mais ainda, aconteceram coisas que não supunha. Se, pelo contrário, eu tomasse uma atitude oposta, o que aconteceria? A ideia era: deixar que o mare magnum das doutrinas heréticas, erradas penetrasse. Eu não entraria na luta. Tinha certeza de que, pelo fato de não entrar na luta, eu teria mais ou menos diante de mim um prazo entre 5 a 10 anos de prestígio. E esse prestígio era um prestígio bem grande214. Porém, se me atirasse contra o adversário, o meu prestígio ficaria reduzido a cacos. Mas alguns desses cacos, coordenados na minha mão, poderiam se transformar em navalhas, e o meu prestígio se transformaria num contra-prestígio: não seria o prestígio do homem que está de acordo com a autoridade e a lei, mas o prestígio quase de um Al Capone. Mas, com isso, daria uma navalhada que prejudicaria os planos da Revolução para sempre. E se deixasse passar essa ocasião, ela nunca mais se apresentaria. Então me joguei dentro do precipício215. O cálculo que fiz na época foi o seguinte: 212 SD 17/3/79 213 SD 18/11/83 214 Relato SD 18/11/83 215 Almoço EANS 8/11/90 2ª PARTE – NOVAS PROVAÇÕES NO LIMIAR DA PRÓPRIA VOCAÇÃO 93


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“As vozes não mentiram”

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pages 238-254

A graça de Genazzano

7min
pages 234-237

O temor martirizante de não estar correspondendo ao chamado de Nossa Senhora

5min
pages 228-230

A paternidade espiritual do fundador

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pages 222-227

O receio de ter seguido uma via não desejada por Nossa Senhora

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pages 231-233

Consagração a Nossa Senhora nas mãos do fundador Adendo do compilador

3min
pages 220-221

Os discípulos devem discernir o “unum” do espírito do fundador

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O fundador deve ser um símbolo vivo de sua obra

3min
pages 213-214

Pela originalidade de seu carisma, o fundador tem que ser seu próprio formador

5min
pages 210-212

O modo de fazer a ação de graças após a recepção da Sagrada Comunhão

6min
pages 206-209

A desconfiança e a severidade em relação a si mesmo

5min
pages 186-188

O espírito de sacrifício até o holocausto e o desejo de reparação

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pages 189-192

a combatividade contra-revolucionárias

16min
pages 177-185

O modo de rezar e pedir

1min
page 201

A atitude diante de Deus e de Nossa Senhora

8min
pages 202-205

O amigo da Cruz que se prepara para carregá-la prevendo a dor

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pages 193-197

O senso da honra católica

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pages 174-176

A reversibilidade do “tal enquanto tal”

5min
pages 171-173

A procura do sublime e do sacral

13min
pages 164-170

O espírito aristocrático

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A “luz primordial” resumitiva

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A combatividade cavalheiresca

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Os componentes essenciais desse “unum”

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pages 139-140

A castidade

1min
page 146

A robustez da Fé

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pages 141-145

A pedra angular do amor à grandeza

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A identificação com a Contra-Revolução

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O “unum” da alma de quem foi chamado a simbolizar a Contra-Revolução

1min
page 138

Papel do filão “eliático” na história

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O reconhecimento do caráter profético dessa missão

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“Pater et dux” dos contra-revolucionários

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pages 123-124

Entusiasmo pelo Profeta Elias e o zelo pela causa de Deus

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pages 118-122

Devoção a Nossa Senhora do Carmo

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O receio de ter que assumir a liderança da Contra-Revolução

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Uma vocação contra-revolucionária

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O lírio nascido do lodo, durante a noite e sob a tempestade

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pages 104-107

O anseio por um líder contra-revolucionário

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pages 109-110

Novamente escrúpulos e a provação axiológica

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pages 101-103

A pior provação: ser perseguido por aqueles mesmos que se quis servir

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O “grupinho do Plinio”: Jó em cima do monturo

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A degringolada como vingança pelo livro “Em Defesa da Ação Católica”

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pages 94-96

da Ação Católica de São Paulo

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pages 92-93

O encontro do equilíbrio

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page 89

Um lenitivo: a leitura do “Livro da Confiança”

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pages 84-88

Um novo e elevado patamar após a leitura do “Tratado da Verdadeira Devoção” e a consagração a Nossa Senhora como escravo de amor

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pages 69-73

Firma-se o ideal de dedicação integral pela opção do celibato – Choque com um veio de mediocridade no seio das Congregações Marianas

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pages 74-77

O combate ao orgulho

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pages 66-68

Os frutos da leitura do livro “A alma de todo apostolado”

5min
pages 63-65

Um quiproquó a partir da leitura da “História de uma alma”

2min
page 83

A leitura da “História de uma alma” e a aspiração à santidade

3min
pages 61-62

A provação de crer-se obrigado a abandonar, por obediência ao Papa, as convicções monárquicas e ter que aliar-se à República

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pages 55-58

Algumas consolações que sustentaram Dr. Plinio nesta travessia

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page 28

com a superficialidade e a brincadeira

6min
pages 17-19

A ruptura definitiva com o mundo revolucionário

9min
pages 38-42

Algumas renúncias fundamentais

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page 46

A terrível cruz da incompreensão e do isolamento total

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pages 20-26

A ascese para afirmar sua varonilidade sem transformar-se num “Esaú”

2min
page 27

Desenvolvimento da vida de piedade

4min
pages 44-45
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