Consultório médico na TV: um estudo de caso do programa Bem Estar

Page 1

Consultório médico na TV: um estudo de caso do programa Bem Estar

Ana Carollina Ribeiro1 Neuber Fischer2 Resumo A televisão brasileira se torna um consultório médico ao abordar problemas e soluções para doenças, com a presença de médicos e outros profissionais da saúde que respondem a dúvidas e consultas do público. É o caso específico do programa matutino da Rede Globo de Televisão, Bem Estar, que é o objeto de estudo deste artigo. Pretendemos verificar a opinião pública sobre este tipo de programa e qual o impacto das pautas abordadas pela atração junto ao telespectador a partir da informação de profissionais da saúde, estudiosos do tema e da crítica especializada. Palavras-chave: televisão, opinião pública, medicina, bem estar. Introdução As doenças e a saúde são temas recorrentes na televisão brasileira há muito tempo. Os programas femininos e jornalísticos sempre abordaram esse tipo de pauta, como exemplo podemos citar o extinto Note e Anote da TV Record, Mulheres da TV Gazeta e mesmo o Fantástico da TV Globo que apresenta quadros com o Dr. Draúzio Varella e outros. Mas um programa destinado exclusivamente a esse tema é recente. O Bem Estar da TV Globo trata durante 1 hora por dia, nas manhãs de segunda a sexta-feira, de patologias, prevenção, tratamentos, meios para melhorar a saúde e a qualidade de vida. A atração utiliza de vários recursos “didáticos” como próteses, moldes, quadros, além da presença de médicos, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais ligados à saúde do corpo e da mente para demonstrar o que é sadio e o que é doentio e como viver mais e melhor. Qual a opinião 1

2

Ana Carollina Cavalaro Ribeiro, estudante do 8º período do curso de Comunicação Social – Jornalismo na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM – São Paulo – SP – Brasil. (ana.carolina.ribeiro@gmail.com) Neuber de Lima Fischer, estudante do 8º período do curso de Comunicação Social – Jornalismo na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM – São Paulo – SP – Brasil. (neuberfischer@hotmail.com)

1


pública sobre esse tipo de programa? As informações ali passadas são mesmo úteis? O impacto da atração junto ao público pode ser positivo, levar a maior conscientização e consequentemente a uma melhor qualidade de vida. Mas, ao mesmo tempo, pode ser negativo ao provocar no público o retardamento de uma consulta médica convencional ou mesmo a desistência da busca por orientação especializada pessoalmente. Este artigo pretende verificar a opinião pública sobre o programa e o impacto da atração na vida e nos cuidados com a saúde do telespectador. Para isso assistimos ao programa, consultamos a bibliografia sobre o assunto e a análise de críticos de TV e profissionais da saúde. O programa Bem Estar Durante cinco dias na semana, de segunda a sexta-feira, das 10 às 11 horas da manhã, a televisão aberta brasileira, mais precisamente a Rede Globo de Televisão, exibe o programa Bem Estar. Apresentado pelos jornalistas Fernando Rocha e Mariana Ferrão, a atração aborda pautas sobre saúde, qualidade de vida, doenças, prevenção e tratamentos. Recebe profissionais da saúde, médicos, psicólogos, nutricionistas, professores de educação física, entre outros. Esses especialistas respondem a consultas do público, em geral via e-mail. O programa tem como público principalmente mulheres, donas de casa, além de aposentados de ambos os sexos. O Bem Estar é uma espécie de revista eletrônica matinal, diária e ao vivo focada em temas de saúde. O programa utiliza a linguagem jornalística e a “didática” para abordar um tema por dia. Os assuntos são explicitados, apontam-se as causas de doenças, os meios de prevenção e os tipos de tratamentos. Em geral o programa recebe mais de um profissional da saúde por dia. Eles procuram mostrar para o telespectador como cuidar da saúde e viver mais e melhor. O Bem Estar conta com uma equipe fixa de consultores além de profissionais convidados. Entre os fixos que vão comentar e tirar dúvidas dos telespectadores, ao vivo, estão o endocrinologista Alfredo Halpern, a pediatra Ana Escobar, o infectologista Caio Rosenthal, o preparador físico José Rubens D'Elia, o cardiologista Roberto Kalil e o ginecologista José Bento. O programa foca em assuntos ligados a alimentação e atividade física, além das especialidades médicas clínicas gerais, coração e circulação, dermatologia, infectologia, pediatria, psiquiatria, saúde do homem e da mulher. No Bem Estar, da TV Globo, nada de falar de doenças como arteriosclerose ou usar palavras grandes como eletroencefalograma. O objetivo é tratar de temas do dia a dia,

2


falar de chulé, menstruação e roncos, ensinar os espectadores a usar papel higiênico corretamente e informar que calcinhas fio-dental não fazem o bumbum cair. A abordagem tão eclética transforma os vídeos desses programas em hits no YouTube. A TV Globo foge da polêmica. Diz apenas que sua atração aposta em um formato diferenciado em que o estúdio é ao vivo e utiliza formas simples para compreender o funcionamento do corpo. Mas precisa realmente fazer um passo a passo de uma espinha estourada? Afinal, o nome do programa é Bem Estar, não é? (JIMENEZ, 2011)3

A opinião pública O ser humano é, antes de tudo, um ser social. Ele relaciona-se minimamente com seu grupo primário, a família. Para Sidinéia Gomes Freitas (1984), professora do Centro de Relações Públicas (CRP) da Universidade de São Paulo, a reunião de indivíduos em um grupo é o que gera o potencial para a formação da opinião pública. Isso porque, uma vez reunidos em um mesmo ambiente (social, político ou profissional), os indivíduos pertencentes ao grupo passam a expressar suas opiniões sobre determinados fatos. Para Sidinéia (1984), é a partir da discordância e da divergência de opiniões expressas que os membros do grupo passam a se informar, discutir e, por fim, a procurar uma atitude em comum. Visão semelhante é compartilhada por Cândido Teobaldo de Souza Andrade (1980), o qual acrescenta algumas ressalvas. Para Andrade (1980), a opinião pública não é unânime, nem necessariamente é a opinião da maioria. Em especial, está em contínuo processo de formação e em direção a um consenso completo, sem nunca alcançá-lo. É, portanto, produto do calor das discussões de um grupo e do efeito da publicidade (seja ela comercial ou não) sobre os integrantes do mesmo. E é justamente esse fator que torna a opinião pública passível de manipulação e uma das principais formas de controle social. Em artigo para o portal Observatório da Imprensa, Eugênio Bucci (2009) coloca que a opinião pública no Brasil, além de formada pelo que é expresso nos meios de comunicação tradicionais, tem forte influência dos gêneros televisivos de entretenimento. Bucci (2009) diz que muito do que os brasileiros sentem e pensam é consolidado nos programas de auditório, jornalísticos, nos humorísticos, e de modo destacado, nas telenovelas. Essa programação, portanto, deveria ser objeto de estudo pelos que procuram entender as relações entre a comunicação social e a consolidação dos valores, das preferências e dos sentidos políticos que 3

Disponível em: http://f5.folha.uol.com.br/televisao/972831-programas-de-saude-usamdidatica-do-mico-na-tv.shtml>.

3


predominam no debate público nacional. As tele consultas As consultas pela televisão inicialmente tem como objetivo difundir dicas e orientações médicas ao público telespectador. Mas não se pode deixar de lado o fato do meio, televisão, ter grande poder de persuasão e ditar regras e modos de vida. O público receptor que em geral é leigo solicita uma opinião do especialista, faz sua pergunta, relata seu problema de saúde para ser interpretado pelo especialista. Este, baseado no saber médico faz uma análise superficial, baseada em experiências de consultório para diagnosticar a doença e indicar o tratamento. O meio televisivo, com suas características próprias, aliado ao grande atrativo audiovisual e a credibilidade jornalística é o mediador de todo o processo da tele consulta. O especialista, embasado nas ciências e na prática em consultório é o emissor de informações, diagnósticos e tratamentos. É interessante lembrar que o telespectador que recorre a tele consulta é em certo ponto um anônimo. Tal anonimato permite uma maior liberdade nos questionamentos para o especialista, o que muitas vezes não acontece em uma consulta convencional. Os especialistas que atuam no programa procuram imprimir aos seus discursos uma linguagem “didática” e muito mais próxima do telespectador do que do paciente. Aliado ao trabalho jornalístico de pesquisa e apuração, a tele consulta passa grande credibilidade. Vale ressaltar que a expressão, tele consultas, designa uma mediação, uma articulação entre um espaço não midiático (a prática e saberes médicos) e um midiático, entre a intimidade de uma prática institucionalizada e a publicidade do cenário, do espetáculo. Ainda, seria leviano confundir o discurso médico na tevê com o discurso da ciência, na medida em que, este último, só ganha seu estatuto científico no campo de concorrência dos discursos científicos (congressos, revistas especializadas, etc.), enquanto o discurso do médico é uma confluência de saberes científicos e de outros saberes provenientes da prática clínica e da doxa, saberes e práticas nem sempre convalidados pelo campo científico e acadêmico. (NATANSOHN; PINHEIRO, 2004, p.12)

As tele consultas médicas se utilizam de práticas discursivas e ideológicas, políticas e pedagógicas. Por isso, se tornam “didáticas” e são consideradas serviço à sociedade. Os suportes deste programa são basicamente segurança e confiança, tanto no jornalismo quanto 4


na ciência. Por isso, neste tipo de programa, a relação entre emissor e receptor trata-se de alguém que sabe e alguém que sabe menos, ou não sabe e, por isso, assiste e/ou participa. O lugar do público é, sempre, o lugar daquele que não pode pagar uma consulta médica e/ou não sabe alguma coisa sobre a saúde e os cuidados. Nessa orientação, a audiência, maioria de mulheres, precisa aprender, em uma linguagem pretensamente simples e esclarecedora. Ela/ele precisa aprender a conhecer como funciona o seu corpo e a conhecer os sinais e sintomas dele a partir das palavras e do conhecimento especializado, ou seja, da palavra do médico. O apresentador é o único que pode se colocar no lugar do não saber, é o mediador que interpela o especialista quando por algum motivo acredita que a informação não ficou clara para o público telespectador, “o apresentador tem a função de introduzir ou pontuar um programa, fazendo com que o espectador participe.” (PINTO, 2001, p. 07) O receptor percebe a mensagem de tevê como algo “natural” no interior de sua casa... A interpelação direta efetuada pelo apresentador é o elemento fático mais visível da televisão. A familiaridade instaurada por seu rosto, em atitude de conversa íntima, de bate-papo, naturaliza a apresentação do mundo pelas imagens... E estabelece o contato com o telespectador. Este espera sempre que a tevê ultrapasse os efeitos de mero espetáculo ou de pura informação e se invista da atmosfera de simpatia e camaradagem, característica ideal de grupos primários, como a família. (SODRÉ, 1997, p. 59)

O principal atrativo da audiência das tele consultas é a busca pela melhor qualidade de vida e um dia a dia mais saudável. A procura por informações sobre saúde e a disposição delas tem aumentado ao longo dos anos. A ânsia por esse tipo de conteúdo é bem vista pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Segundo o coordenador do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim (2011)4 “a aparição de especialistas em programas jornalísticos é uma maneira de os profissionais orientarem as pessoas, é algo devidamente aceito pelo Código de Ética Médica”. Faz parte da função do médico e, é até um dever, orientar a população, sem sensacionalismo e com o objetivo de levar informação. Por questões éticas é importante nunca expor o paciente. O médico tem sua autonomia, mas tem um Código de Ética Médica que mantém seus limites, que mostra até onde ele pode chegar no exercício da profissão. E o principal papel desse conselho é fiscalizar o exercício profissional, proteger a sociedade e a 4

Disponível em: <http://noticias.r7.com/saude/noticias/participacao-de-medicos-na-televisaoe-bem-vista-pelo-conselho-regional-de-medicina-20110502.html>. 5


medicina. O objetivo dos programas médicos é mostrar de forma descontraída, com conscientização e informação, como viver com mais qualidade de vida, sempre com base em pesquisas recentes, inovadoras e dúvidas dos telespectadores, são levados ao palco casos reais e variados. É consenso que nossa medicina de ponta está entre as melhores. Aqui, sobram escolas de Medicina e médicos. Isso não quer dizer que a saúde vai bem. Os médicos eletrônicos estão na TV aberta. Num país em que a maioria não tem acesso à saúde e à educação de qualidade, isso é bom. Informação é direito do cidadão. Por isso, esses especialistas midiáticos devem focar seu trabalho na práxis profilática. Ou seja, orientar e modificar comportamentos relacionados à saúde que se baseiam, em geral, no senso comum. Isso é função dos médicos. Portanto, saúde é educação; educação é saúde. Estes conceitos são indissociáveis. Por fim, o especialista deve adequar sua linguagem à fala do cidadão. Um bom exemplo é preferível ao discurso pomposo, que é difícil assimilar e compreender. Cobrar das autoridades mais investimentos em saúde e educação é função da mídia. Elas (saúde e educação) são riquezas imensuráveis que geram nosso desenvolvimento. Não há saúde e educação sem médicos e professores. Eles são da maior importância. (SANTOS, 2011)5

Mas ainda sim alguns especialistas apontam que programas sobre saúde podem trazer maus exemplos éticos. A dramatização de alguns procedimentos médicos está repleta de violações de conduta profissional e questões de bioética. Os programas ensinam os telespectadores e instigam a curiosidade dos profissionais. Práticas médicas sempre despertaram a curiosidade no público, o que justifica o sucesso desse tipo de atração. Segundo o coordenador da pesquisa sobre medicina na televisão da Universidade Dalhousie, em Halifax, Canadá, Andrew Molar (2011)6 “há o receio de que as pessoas assistam aos programas, vejam médicos respondendo de forma equivocada e reajam de modo semelhante, o que pode ser catastrófico". A preocupação se fundamenta no fato de que muitos telespectadores assimilam as dicas dos médicos, se automedicam e evitam a consulta real, protelando o acesso ao médico, o diagnóstico de patologias e o possível tratamento e cura das doenças. No Brasil, os tradicionais programas femininos como Mulheres da TV Gazeta, o extinto Note e Anote, o Hoje em Dia, o E aí Doutor da TV Record, o Mais Você da Rede 5

6

Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a-tv-e-o-plantaomedico-eletronico> Disponível em: <http://www.cremesp.com.br>.

6


Globo, apresentado por Ana Maria Braga, entre tantos outros fizeram história na televisão. Sem contar os programas jornalísticos que sempre tem em pauta assuntos relacionados à saúde e qualidade de vida como o Fantástico com as séries do médico Dráuzio Varella e o Dr. Bactéria, o Globo Repórter que dedica muito do seu conteúdo ao tema, assim como SBT Repórter, Repórter Record e similares. O sucesso em audiência e faturamento podem explicar o êxito e longevidade deste tipo de atração. Considerações Finais Após breve análise do tema das tele consultas é possível considerar que, de fato, estas se dão como uma prestação de serviço público em um meio de comunicação de massa. Inseridas no formato atrativo da televisão, costumam ter como público pessoas que buscam dicas de saúde e qualidade de vida. O formato alavanca bons resultados às emissoras, o que pode ser verificado pelo número de programas da televisão aberta que o repetem, até a centralização do tema, no programa Bem-Estar. É possível atribuir o sucesso do formato também ao fato de o público brasileiro ser mais afeito ao tipo de atração cujo foco é a participação ao vivo e à utilização da fórmula que une informação e entretenimento em um mesmo espaço. No mesmo estúdio pode-se falar tecnicamente sobre uma doença e, em performances dos apresentadores, também citar medidas simples do dia-a-dia para evitá-las ou tratá-las. Nesse contexto, o telespectador se vê envolvido por uma linguagem coloquial e em uma espécie de bate-papo na sala de casa, sentindo-se muito mais convidado a participar do que em um consultório frente à autoridade médica, muitas vezes em uma atmosfera austera e pouco convidativa. Por outro lado, apesar de prevista dentro da ética médica, as tele consultas tem suas limitações e cabe à emissora, aos profissionais que conduzem o programa e também ao telespectador da atração julgar quando para determinado assunto é mais indicado uma consulta presencial. Além disso, a emissora que exibe uma revista eletrônica com essa temática deve se responsabilizar pelas opiniões expressas e pela qualidade dos profissionais que coloca à disposição do telespectador. Estes devem ter relevância e aplicabilidade prática no cotidiano do público, sem ferir ou causar danos à saúde da audiência. Nesse sentido, deve procurar estar alinhado e atualizado, a fim de passar informações de credibilidade a quem deposita sua confiança na credibilidade jornalística e médica da atração. Em suma, o programa Bem Estar vem cumprindo este papel, jogando luz sobre temas 7


importantes no dia-a-dia dos telespectadores, abordando questões delicadas e complexas em pautas que pretendem sanar as mais diversas dúvidas em uma conversa informal com os profissionais indicados. A “didática” é o ponto forte do formato que, sem preocupar-se com a repetição, busca esclarecer e alertar para os cuidados com a saúde na vida contemporânea. Bibliografia ANDRADE, Cândido T. S. Público e Opinião Pública. São Paulo: Atlas, 1980. p. 15-20. BUCCI,

Eugênio.

Os

sentidos

da

novela.

Disponível

em

<http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/os-sentidos-da-novela>. Acesso em: setembro de 2011. BEM ESTAR. Programa de televisão. São Paulo: Rede Globo. Agostos de 2011. CAMARIM, Nilton. Participação de médicos na televisão é bem vista pelo Conselho Regional de Medicina. Disponível em: <http://noticias.r7.com/saude/noticias/participacao-demedicos-na-televisao-e-bem-vista-pelo-conselho-regional-de-medicina-20110502.html>. Acesso em: agosto de 2011. FREITAS, Sidinéia G. Formação e Desenvolvimento da Opinião Pública. Disponível em: <http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/opiniaopublica/0017.htm>.

Acesso

em:

setembro de 2011. JIMENEZ, Keila. Programas de saúde usam didática do mico na TV. Disponível em: < http://f5.folha.uol.com.br/televisao/972831-programas-de-saude-usam-didatica-do-mico-natv.shtml>. Acesso em: setembro de 2011. MACEDO, Jorge B. A Opinião Pública na História e a História na Opinião. Estratégica. Revista de Estudos Internacionais, São Paulo, 1986. v. 1, p. 47-59. MOLAR,

Andrew.

Médicos

na

TV:

ficção

ou

realidade?

Disponível

em:

<http://www.cremesp.com.br>. Acesso em: agosto de 2011. NATANSOHN, Graciela; PINHEIRO, Najara. A telemedicina e os modos de representação dos corpos, Porto Alegre: Intercom, 2004. p. 01-14. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: agosto de 2011. PINTO, Tatiana Priscila. Função fática como recurso de interatividade em programas da tv brasileira. Disponível em: <http://perfildoc.com.br>. Acesso em: setembro de 2011. SANTOS, Ricardo. A TV e o plantão médico eletrônico. Observatório da Imprensa. 8


Disponível

em:

<http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a-tv-e-o-plantao-

medico-eletronico>. Acesso em: agosto de 2011. SODRÉ, Muniz. O Monopólio da fala: função e linguagem da televisão no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1977. UNIVERSIDADE SÃO PAULO. Normas ABNT para confecção de artigos. Disponível em: <http://www.teses.usp.br>. Acesso em: setembro de 2011.

9


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.