/ APRESENTAÇÃO
Para que fazer um festival? Me pergunto enquanto escrevo esse texto, enquanto estamos há poucas semanas de abrir a sexta edição do Festival NICHO Novembro. Respondo para mim: é uma oferta.
Fazer um festival é propor algo. Uma experiência, um discurso, uma intervenção. Todas essas possibilidades me interessam. Criar uma programação na maior cidade do país, cuja oferta de atividades culturais de cinema se intensificam na reta final do ano, é também um desafio.
Então essa oferta desafiante precisa valer a pena. E com valer a pena, penso na arte de mobilizar o desejo de quem faz - obrigada equipe e parceiros - com o desejo do público. É uma conversa entre quem faz e quem assiste, um acordo amigo.
Para a edição deste ano, a primeira em que assino a direção artística, mobilizo em mim desejo, proposição e alegria. Para orientar a criação da programação desta edição, fiz uma escolha política e pessoal: propor a alegria como motor político. Usar essa ideia para conectar uma programação de Mostra de filmes e Mercado de cinema que pudesse traduzir uma experiência alegre. É dessa forma que entendo essa oferta de fazer um festival: a promoção de motivos para que a gente, público geral, público especializado e quem faz, vivencie uma
jornada alegre, uma semana de encontros, de aprendizados e compartilhamentos.
Criar e produzir no Brasil são tarefas heróicas, solitárias muitas vezes e castradas por um sem fim de motivos - geopolíticos e culturais. Pode se dizer a mesma coisa para a vida do brasileiro comum: heróico, solitário, castrado. No fim do dia, estamos cansados todos. Mas ainda resta uma alegria, tipicamente nossa, que mobiliza algo.
A alegria cria. A alegria produz.
A sexta edição do Festival NICHO Novembro é uma oferta política de encontros alegres. Você é nosso convidado. Traga sua alegria e compartilhe com a nossa; construa, intervenha e proponha.
FERNANDA LOMBA
DIRETORA ARTÍSTICA
NN2024
/ TEXTO
NO BORRAMENTO DO TEMPO, A ALEGRIA DA MEMÓRIA
CURADORIA
DA 6ª EDIÇÃO:
João Rêgo, Lucas Honorato e Milena Manfredini
A curadoria da 6ª Edição do Festival Nicho Novembro deste ano propõe um profundo mergulho em obras cinematográficas que nos instigam a repensar as diversas formas de experienciar a alegria. Seja através da descoberta de si, da vivência dos afetos, dos desejos, dos sonhos, das lutas coletivas, do reconhecimento e da longevidade da existência, entre tantas outras possibilidades, buscamos explorar a riqueza dessa emoção em suas múltiplas dimensões.
Selecionar as obras para esta programação foi um desafio considerável, pois somos conscientes de que o trabalho de curadoria lida intrinsecamente com visibilidades e apagamentos e que uma infinidade de obras ficaram de fora. Contudo, este recorte, composto por onze filmes — quatro longas-metragens e sete curtas-metragens — reflete escolhas que, acreditamos, melhor capturar a essência da alegria em suas diversas manifestações.
Uma de nossas preocupações centrais foi a dimensão da memória. Buscamos incluir, em nosso desenho curatorial, obras que dialoguem com nosso desejo de reverenciar cineastas, atrizes, atores e filmes que têm contribuído e continuam a escrever a história do cinema negro brasileiro. Desse modo, a filosofia ubuntu permeia nossa curadoria ao enfatizar o "ser com os outros", promovendo
uma reflexão sobre a alteridade e as diversas temporalidades aqui apresentadas. Essa abordagem nos permite explorar as múltiplas perspectivas sobre a identidade racial, sua amplitude gestual e temática, dentro de uma construção propositiva que dialoga intimamente com nosso passado e suas discussões, possibilitando uma atualização constante do tempo presente. Assim, trazemos à tona a ideia de ancestralidade, materializando-a nos arquivos, na contemplação do passado e do presente, e na preservação de uma memória cinematográfica negra.
Motivados e engajados nas discussões sobre memória e preservação audiovisual, optamos por não apenas exibir filmes recentes e inéditos, mas também incorporar obras de outras temporalidades em nossa curadoria. Para nós, enquanto curadores, é imprescindível reconhecer esse compromisso político com a memória do Brasil e com as realizadoras e realizadores que, de maneira insidiosa, foram apagados por uma estrutura muitas vezes opressora. Comprometidos com esse gesto político em torno da preservação da memória do audiovisual negro brasileiro, apresentaremos a restauração em 4K do longa Um é pouco, dois é bom, de 1970, de Odilon Lopez, fruto de uma colaboração entre a Cinemateca Capitólio, INDETERMINAÇÕES e Mnemosine Serviços Audiovisuais. Também exibiremos os filmes A Revolta do Videota-
pe, de 1999, e Bom Dia Eternidade, de 2006, ambos do realizador Rogério de Moura, numa sessão de homenagem ao cineasta, além de Gurufim na Mangueira, de 2000, da realizadora Danddara.
Deste modo, construímos cinco programas a partir das ressonâncias das discussões apresentadas em torno da alegria como um manifesto cinemático no borramento das temporalidades. São estes os programas: Celebrando Rogério de Moura: Uma Reflexão sobre Identidade, Estética e Representação; Odilon Lopez: Pluralidade de Representações e Realizações Cinematográficas; Entre Memórias e Moradias: Um Olhar sobre a Construção Coletiva; Labores e Afetos: Sonhos que Conectam; e Retratos e Ecos da Memória. Através da fagulha de vida, transitamos de uma alegria passageira para um estado amadurecido de felicidade, valorizando a generosidade, o carinho e a própria vitalidade do fazer fílmico. Assim, destacamos as inventividades formais como uma forma de materializar as diversas questões de gênero, território, classe e raça apresentadas por realizadoras e realizadores que constituem a programação desta edição.
Dando sequência ao filme de abertura, Ernest Cole: Lost and Found, de Raoul Peck, convidado pela direção artística do festival, apresentamos a primeira sessão: Celebrando Rogério de Moura: Uma Reflexão sobre Identidade, Estética e Representação.
Esta é uma homenagem póstuma ao cineasta paulista, que exibirá dois de seus filmes: o curta-metragem A Revolta do Videotape (1999) e o raro longa-metragem Bom Dia, Eternidade (2006). Enquanto o curta propõe uma ruptura da imagem de um jogador de futebol negro diante da bancada branca de um programa de mesa redonda esportiva, o longa narra a ficção de um ex-jogador que, frustrado com a velhice, rejuvenesce com o passar do tempo. O futebol, em comum entre as duas obras, atua como mediador de discussões raciais e como um elemento dramático que permeia as paixões humanas e a passagem do tempo.
Falecido em fevereiro deste ano, Rogério de Moura é um cineasta que merece ser visto e revisto, tanto pela limitada circulação de suas obras quanto pelo refinamento estético e narrativo que elas oferecem. Bom Dia, Eternidade é uma joia do cinema brasileiro, onde nostalgia, envelhecimento e o lúdico se entrecruzam com as potencialidades ficcionais do cinema, rompendo com a monotonia do cotidiano. Tudo isso é abrilhantado pelo protagonismo de João Acaiabe e Zezé Motta, dois gigantes da dramaturgia brasileira que reluzem em cada plano fotografado por Mário Carneiro.
Em um caminho similar, a programação segue para o início da década de 70, período em que Odilon Lopez produziu, no Rio Grande do Sul, uma das obras mais emblemáticas e recém-restauradas do cinema brasileiro. A segunda sessão, Odilon Lopez: Pluralidade de Representações e Realizações Cinematográficas, apresenta a versão em 4K do clássico Um é pouco, Dois é Bom (1970), que reúne os contos “Com Um Pouquinho… de Sorte” e “Vida Nova…Por Acaso”. A restauração da obra é um esforço coletivo e um gesto de resgate da história do cinema negro brasileiro, ressoando em consonância com a homenagem a Rogério de Moura, posicionando lado a lado dois mestres do ofício cinematográfico que tiveram seus louros negados em vida.
Na terceira sessão, intitulada Entre Memórias e Moradias: Um Olhar sobre a Construção Coletiva, continuamos a trajetória da preservação da memória, agora sob a lente do registro documental, entrelaçado ao uso de materiais de arquivo dos sujeitos que participam do processo fílmico. Aqui, mergulhamos no registro contemporâneo e imagético das memórias vividas, refletindo sobre a circulação e a preservação dessas imagens em seus contextos atuais e como os filmes desta sessão reinterpretam, reciclam e incorporam as imagens e sons de seus acervos pessoais como um ato de resistência e memória. Os filmes se entrelaçam por meio de um olhar sério, político e afetivo que aborda a discussão do direito à cidade, da habitação
e da construção de parcerias no cotidiano das periferias deste país. A intimidade se revela nas relações afetivas capturadas, assim como na intersecção entre a gravação digital e a cibercultura. Seja na periferia de São Paulo, em Meu Amigo Pedro Mixtape (Lincoln Péricles, 2024), ou na periferia de Pernambuco em Tijolo por Tijolo (Victoria Alvares e Quentin Delaroche, 2024).
Na quarta sessão, denominada “Labores e Afetos: Sonhos que Conectam", celebramos especialmente a relevância dos curtas-metragens, com o objetivo de equiparar sua importância à dos longas-metragens na programação do festival. Propomos um diálogo entre as obras, permitindo que estas se influenciem mutuamente por meio de suas semelhanças e diferenças. Como fio condutor dessa constelação fílmica, identificamos uma série de elementos que interagem e formam uma rede de narrativas coesas. Temas como trabalho, companheirismo, generosidade, luta pela sobrevivência e autonomia se entrelaçam a um profundo desejo de representação, revelando distintas formas de abordar as relações que emergem nas telas. Nestes filmes, o cotidiano impacta de maneira incisiva a vida e as interações de seus personagens, manifestando-se de forma evidente na linguagem audiovisual singular de cada realizadora e realizador. Os filmes que compõem esta sessão são: Samuel foi Trabalhar (Janderson Felipe e Lucas Litrento, 2024); Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer (Felipe André Silva, 2022); À Noite Todos os Gatos São Pardos (Matheus Moura, 2024); e A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, 2022).
Na última sessão do festival, encerramos a programação com a sessão intitulada “Retratos e Ecos da Memória”, uma seleção de dois filmes que utilizam a celebração póstuma como um meio de conexão e elaboração ancestral, tanto entre os espectadores e a figura de Grande Othelo quanto entre os personagens ficcionais do filme Gurufim na
Mangueira (Danddara, 2000). Em Othelo, O Grande (Lucas H. Rossi, 2024), a biografia é construída a partir de materiais de arquivo, incluindo entrevistas e produções do renomado ator Grande Othelo. Sua voz ressoa no tempo presente, mediada pela montagem, dialogando conosco através das dobras do tempo. Dessa forma, os espectadores têm a oportunidade de acessar sua imagem, seu pensamento crítico e sua inventividade, revelando as facetas cômicas e trágicas que o consagraram como um dos maiores atores da história do cinema brasileiro.
Na obra inaugural de Ana Carvalho Rodrigues, que artisticamente assina como Danddara, uma das precursoras do cinema negro feminino no século XXI, a diretora investiga as sonoridades e os aspectos do cotidiano do samba carioca em Gurufim na Mangueira (Danddara, 2000), destacando a riqueza cultural, histórica e espiritual que permeia esse ambiente.
A 6ª Edição do Festival Nicho Novembro será realizada no CCSP - Centro Cultural São Paulo, apresentando uma seleção de obras exibidas em diversos festivais nacionais e internacionais ao longo de sete dias, de 9 a 16 de novembro de 2024. Como curadores convidados para esta edição, buscamos dar continuidade ao valioso trabalho iniciado nas edições passadas do festival. Reverenciamos o legado construído pelo Nicho 54 e suas contribuições. É com responsabilidade e cuidado que oferecemos nossa colaboração, agradecendo pelo convite e pela confiança. Nosso compromisso, enquanto curadores, permanece alinhado ao legado estabelecido: avançar na transformação de imaginários e na construção de pertencimentos.
/ APRESENTAÇÃO
FUNDADO EM 2019, O INSTITUTO NICHO 54 É UMA ORGANIZAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS
QUE TEM COMO FINALIDADE CONTRIBUIR COM
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE NEGROS E NEGRAS EM CARREIRAS DE CINEMA
Com o objetivo de promover a equidade racial, com atenção especial à interseccionalidade — gênero, classe e orientação sexual —, os esforços do NICHO 54 são concentrados no apoio à carreira de pessoas negras em posições de liderança criativa, intelectual e econômica na indústria cinematográfica.
Apostamos em oportunidades no Brasil e no Exterior por meio das áreas: Formaçãoprogramas e cursos livres para profissionais em áreas de liderança que prevêem impacto
qualitativo no setor em curto e médio prazo; Curadoria - difusão de filmes de fundamental valor para a formação do olhar e aumento do repertório de obras realizadas por cineastas negros e negras ao redor do mundo; Mercado - sensibilização do campo e ampliação de oportunidades profissionais negros. Desta forma, nosso empenho mantém-se focado em trabalhar diretamente com e para a comunidade e intervir em práticas do mercado de cinema que se mostram excludentes e prejudiciais à pluralidade racial e cultural.
/ PROGRAMAÇÃO
OFICINA 14H ATIVIDADE FECHADA
TREINAMENTO DE PITCHING COM FERNANDA LOMBA
Atividade formativa para realizadores negros com projetos em estágio de negociação comercial
IMS / SALA DE AULA 120 MINUTOS
OFICINA 17H ATIVIDADE FECHADA
DIREITOS AUTORAIS PARA AUTOR COM PAULA VERGUEIRO
Atividade formativa para realzadores negros que trabalham na índustria criativa
IMS / SALA DE AULA 120 MINUTOS
17H REPRISE
UM É POUCO, DOIS É BOM
CCSP / SALA LIMA BARRETO 71 MINUTOS
19H
EXIBIÇÃO + DEBATE PÓS SESSÃO
MEU AMIGO PEDRO MIXTAPE TIJOLO POR TIJOLO
CCSP / SALA LIMA BARRETO 112 MINUTOS
14/11
10H30
ATIVIDADE FECHADA
RODADA DE NEGÓCIOS
EM PARCERIA COM
Encontro entre executivos de canais e produtoras com produtores previamente selecionados para reunião de negócios de projetos de cinema
IMS / EDUCATIVO 120 MINUTOS
14H
ATIVIDADE FECHADA
PITCHING SHOW
EM PARCERIA COM
Premiação internacional para projetos de documentários e seus produtores, previamente inscritos e selecionados
IMS / CINETEATRO 180 MINUTOS
17H
REPRISE
MEU AMIGO PEDRO MIXTAPE
TIJOLO POR TIJOLO
CCSP / SALA LIMA BARRETO 112 MINUTOS
19H
EXIBIÇÃO + DEBATE PÓS SESSÃO
SAMUEL FOI TRABALHAR
TODAS AS ROTAS NOTURNAS
CONDUZEM AO ALVORECER
À NOITE TODOS OS GATOS
SÃO PARDOS
A VELHICE ILUMINA O VENTO
CCSP / SALA LIMA BARRETO 78 MINUTOS
PAINEL
MAIS MULHERES NA PRODUÇÃO COM JULIANA LIRA, THAIS MORESI E RUBIAN MELO
Painel discute a arte da produção de projetos de cinema, com foco na produção de impacto e na internacionalização do cinema brasileiro
IMS / CINETEATRO
90 MINUTOS
16H
PAINEL
NICHO 54 CONVIDA ANCINE COM PAULO ALCOFORADO E FERNANDA LOMBA
Painel apresenta o papel da Ancine e iniciativas de acesso para produtores negros e negras
IMS / CINETEATRO
90 MINUTOS
SAMUEL FOI TRABALHAR
TODAS AS ROTAS NOTURNAS
CONDUZEM AO ALVORECER
NOITE TODOS OS GATOS
PARDOS
VELHICE ILUMINA O VENTO
CCSP
PAINEL 19H
EXIBIÇÃO + DEBATE PÓS SESSÃO COM TRADUÇÃO 16/11
PRODUÇÃO
DE DOCUMENTÁRIO NO BRASIL E NA FRANÇA EM PARCERIA COM
COM LAURENCE LASCARY, MEDIAÇÃO POR CAISA REIS
Painel apresenta a trajetória da produtora francesa Laurence Lascary e detalha sua última produção: Enerst Cole, de Raoul Peck
IMS / CINETEATRO 120 MINUTOS
19H
OTHELO, O GRANDE GURUFIM NA MANGUEIRA
CCSP / SALA LIMA BARRETO 107 MINUTOS
A CRIATIVIDADE DO ARQUIVOO CASO DE OTHELO, O GRANDE COM LUCAS H. ROSSI
IMS / CINETEATRO 120 MINUTOS
IMS / CINETEATRO 120 MINUTOS PAINEL
EM PRODUÇÃO COM GRACE PASSÔ E JULIA ALVES
17H
REPRISE
OTHELO, O GRANDE GURUFIM NA MANGUEIRA
CCSP / SALA LIMA BARRETO 107 MINUTOS
19H
SHOW
XENIA FRANÇA EM PARCERIA COM
CCSP / SALA ADONIRAN BARBOSA 60 MINUTOS
/ FILMES
ERNEST COLE: LOST AND FOUND
Direção: Raoul Peck
106’ / Documentário / 2024 / França, EUA
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse:�Raoul Peck relata as andanças, a inquietação artística e a raiva constante do fotógrafo Ernest Cole pelo silêncio ou pela cumplicidade do mundo ocidental diante dos horrores do regime do apartheid.
Direção: Rogério de Moura
11’ / Ficção / 1999 / Brasil
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Confusão durante um programa de futebol-debate.
Direção: Rogério de Moura
78’ / Ficção / 2006 / Brasil
Classificação indicativa do filme: 12 anos
Sinopse: Clementino teve sua vida marcada pela fama e pelo sucesso por ter sido um grande jogador de futebol quando jovem. Depois de velho, caído no esquecimento, o ex-jogador acabou se tornando uma pessoa rancorosa e amarga, acreditando no fim de sua vida. No entanto, um acontecimento mágico dará uma nova chance a Clementino e mudará a sua vida e a de sua amável esposa Odete.
94’ / Ficção / 1970 / Brasil
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse: Duas histórias. Dois contos. Em “Com um Pouquinho... De Sorte”, Jorge e Maria vivem os problemas de um novo casal que sonha em ter sua própria casa e constituir família. Em “Vida nova... Por acaso”, Magrão e Crioulo acabam exatamente onde começaram, na
9’ / Documentário / 2024 / Brasil
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: O diretor revisita memórias registradas desde as primeiras câmeras e microfones a que teve acesso, construindo um filme em formato Mixtape de Rap, misturando sons e imagens do cinema brasileiro e desnaturalizando as imagens de trabalho.
Direção: Victória Álvares, Quentin Delaroche
102’ / Documentário / 2024 / Brasil
Classificação indicativa do filme: Livre
Sinopse: No Ibura, periferia do Recife, Cris tem a impressão de que tudo está por um fio. Ela e o marido perderam os empregos no início da pandemia de Covid e também a casa em que moravam com 3 crianças pequenas, por risco de desabamento. Grávida do quarto filho e em busca de uma laqueadura, ela trabalha como micro-influenciadora digital, enquanto tenta reconstruir a casa e reestruturar a vida.
SAMUEL FOI TRABALHAR
Direção: Lucas Litrento, Janderson Felipe 17’ / Ficção/Comédia/Horror/Fantasia | 2024 | Brasil
Classificação Indicativa: 10 anos
Sinopse: Na véspera de deixar a informalidade e ser contratado, Samuel é assombrado pelo seu
TODAS AS ROTAS NOTURNAS CONDUZEM AO ALVORECER
Direção: Felipe André Silva 24’ / Ficção / 2022 / Brasil
Classificação Indicativa: 16 anos
Sinopse: Alexandre acabou de sair da prisão. Solitário e silencioso, ele encontra algum conforto na amizade com Robson, seu colega de trabalho.
À NOITE TODOS OS GATOS SÃO PARDOS
Direção: Matheus Moura 18’ / Drama / 2024 / Brasil
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse: A noite de Belo Horizonte, Brasil, é uma cápsula do tempo que relativiza a passagem, turva os sentidos e recosta as definições de futuro na vida do jovem Júnior - que não vê a hora de se emancipar de absolutamente tudo.
A VELHICE ILUMINA O VENTO
Direção: Juliana Segóvia
20’ | Ficção | 2022 | Cuiabá (MT)
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse: A Velhice Ilumina o Vento conta a história de Valda, mulher preta, idosa, periférica, trabalhadora doméstica da cidade de Cuiabá. Mulher forte, cuiabana do “pé rachado”, Valda subverte em seu cotidiano o paradigma da velhice estigmatizada.
Sinopse: Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, foi um dos maiores atores e comediantes do Brasil, usando seu espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena
Sinopse: Um jovem músico e líder comunitário morre subitamente. No Palácio do Samba, familiares, amigos, e admiradores se reúnem para uma última homenagem.
/ CONVIDADOS
CRIS MARTINS
Cris Martins é a protagonista do filme Tijolo por tijolo. Mãe de quatro filhos, a influenciadora digital pernambucana utiliza suas redes para criar conteúdos de críticas sociais com humor, mostrar a realidade de sua família no Ibura (periferia do Recife) e falar sobre seus sonhos.
VICTORIA ÁLVARES
Victória Álvares é uma documentarista pernambucana. "Tijolo por tijolo" é seu segundo longa-metragem. Anteriormente, co-realizou “Bloqueio” com Quentin Delaroche, com quem também divide a direção de Tijolo. Atualmente, assume ainda a direção da série documental “Fronteiras” (EBC) e desenvolve os longas “Pulso” e "Base". Formada em Jornalismo, realizou mestrado em Sciences-Po Paris. Seu trabalho é voltado, principalmente, para as áreas de política, religião e direitos humanos.
FELIPE ANDRÉ SILVA
"Felipe André Silva (Recife, 1991) é cineasta, curador e escritor. No cinema, dirigiu, entre outros, os curtas-metragens “cinema contemporâneo” (2019, finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), “Park Slope” (2021), “Todas as rotas noturnas conduzem ao alvorecer”(2022), e os longas-metragens Santa Monica” (2015), “Um homem sentado no corredor”(2017) e “Passou” (2020). Como preparador e produtor de elenco trabalhou, entre outros, nos filmes “Inabitável” (2020), de Enock Carvalho e Matheus Farias, “Segunda-feira, então""(2024), de Júlio Pereira, e Fim de Semana no Paraíso Selvagem (2023), de Pedro Severien. Atuou como curador no Cineclube CineSete (2008-2010), na Mostra Lume do Cinema Americano (2011), no Cineclube Dissenso (2014), no Janela Internacional de Cinema do Recife (2018Presente), na Mostra de Cinema de Tiradentes (2021 - 2022), no Recifest(2021 - 2022), e na Mostra Que Desejo (2021 - Presente). Sua obra completa ganhou retrospectiva especial em 2021, numa iniciativa do Festival Levante, de Pelotas (RS)."
JANDERSON FELIPE
JANDERSON FELIPE é produtor cultural, curador e realizador audiovisual alagoano. Dirigiu os filmes 3 Mercados (2014) e Sangue-Mulher (2016). Janderson constroi o Mirante Cineclube, em Maceió e Samuel foi trabalhar é a primeira ficção da dupla Jaderson e Lucas Litrento.
JULIANA
SEGÓVIA
Juliana Segóvia é cuiabana, cineasta, graduada em comunicação e mestre em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT. Atua há 8 anos no audiovisual. Desenvolve ações na área de arte-educação para instituições como o Sesc e para projetos municipais e estaduais. É uma das integrantes fundadoras e atuantes do Coletivo Audiovisual Negro Quariterê - MT. Dividiu Direção com Wuldson Marcelo e Luisa Lamar nos curta-metragens “Aqui Jaz a Melodia” e "Deize", no ano de 2021, projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc MT. Dirigiu e roteirizou o curta-metragem “A Velhice Ilumina o Vento”, projeto contemplado pelo edital Itaú Rumos no ano de 2019/2020 para a realização de sua pós-produção. Dirigiu e roteirizou em 2021 o videoclipe Chorar da artista Karola Nunes. Em 2021 o roteiro “Mansos”, de sua autoria, foi contemplado para a última etapa do LAB Narrativas Negras (APAN), após Pitching realizado com profissionais da Amazon Prime/Prime vídeos e APAN. Realizadora do audiovisual e proprietária da Moiré Filmes, atende o segmento artístico/cultural da cidade.
LAURENCE LASCARY
Laurence Lascary é produtora francesa de cinema. Com sua empresa De l'Autre Côté du Périph' (DACP), produziu mais de quarenta curtas-metragens, cinco documentários e dois longas-metragens, incluindo L'Ascension, dirigido por Ludovic Bernard, que vendeu mais de um milhão de ingressos e foi adquirido pela Netflix para distribuição no resto do mundo. O nome de sua empresa incorpora o tipo de projeto que a interessa. Quero falar sobre a França hoje com histórias que refletem sua pluralidade. O último longa-metragem da DACP, À la belle étoile, dirigido por Sébastien Tulard, foi lançado em 22 de fevereiro de 2023 em mais de trinta países. Laurence Lascary também é a produtora supervisora do último filme de Raoul Peck, Ernest Cole, photographe. Atualmente, ela está trabalhando com o premiado diretor em novos projetos.
LINCOLN PÉRICLES
Lincoln Péricles, vulgo LK (Capão Redondo, São Paulo, SP, 1989) é cineasta autodidata e educador popular. Idealizador da Cinemateca da Quebrada. Membro do coletivo Astúcia Filmes. Dirigiu e roteirizou os filmes Meu amigo Pedro Mixtape (2023), Roubar um plano (2023), com André Novais Oliveira, e Mutirão: o filme (2022), entre outros.
LORENNA ROCHA
Lorenna Rocha é historiadora (UFPE), crítica e programadora de mostras e festivais de cinema. Cofundadora da plataforma INDETERMINAÇÕES, editora-chefe da revista câmarescura e mestranda no PPGCom-UPFE. Foi programadora das últimas edições do FestCurtas BH e da Janela Internacional de Cinema do Recife, colaborando em outros festivais como Griot - Festival de Cinema Negro Contemporâneo e Goiânia Mostra Curtas. No ano passado, participou do programa Talent Press no 73º Festival Internacional de Cinema de Berlim e também foi uma das pesquisadoras do RAW/Arché, residência artística do Doclisboa e Márgenes Work. Em 2024, integrou a equipe de programação de curtas da Mostra de Cinema de Tiradentes.
LUCAS H. ROSSI
Lucas H. Rossi é um realizador negro radicado no Rio de Janeiro. Juntos, seus curta-metragens "O Vestido de Myriam" (2017), "Ser Feliz no Vão" (2020) e "Atordoado, Eu Permaneço Atento" (2020) somam quase 300 seleções ao redor do mundo. Produziu séries e longas como "Eu Sou Maria", "Malês", "Canastra Suja", "Candelária", "Vizinhos", "A Morte Habita à Noite" (Festival de Rotterdam 2020), entre outros, além de curtas premiados como "Ao final da conversa, eles se despedem com um abraço", "Repulsa", "Auto-falo" e "Último Domingo". Seu primeiro longa-metragem "Othelo, o Grande" foi ganhador do prêmio Redentor de Melhor Documentário na sua estreia no Festival do Rio em 2023.
PAULA VERGUEIRO
Graduada e Mestra em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Pós-graduada em Direito do Entretenimento pela UERJ. Advogada atuante na área de cultura, mídia e entretenimento através da prestação de consultoria relativa à proteção de direitos autorais no Brasil e no exterior. Advogada de associações de autores, a exemplo da ABRA – Associação Brasileira de Autores Roteiristas e da GEDAR – Gestão de Direitos de Autores Roteiristas. Presidente da Comissão de Direitos Autorais, Direitos Imateriais e Entretenimento da OAB/RJ. Membra da Comissão de Propriedade Intelectual do Conselho Federal da OAB. Membra consultora da Comissão Especial de Direito Autoral do Conselho Federal da OAB. Membra da Comissão Permanente para o Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva, do Ministério da Cultura, criada pela Lei n. 12.853/2013, nos anos 2021 e 2022. Membra do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros.
PAULO ALCOFORADO
"Paulo Alcoforado é Diretor da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), no exercício de seu segundo mandato, tendo também exercido os cargos de Superintendente de Fomento e Secretário de Políticas de Financiamento da ANCINE e de Diretor da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Participou da implantação e coordenação executiva dos Programas DOCTV Brasil e DOCTV América Latina, tendo liderado a implantação do Programa DOCTV CPLP."
RUBIAN MELO
Rubian Melo é jornalista, produtora e diretora executiva da Saturnema Filmes, especializada em planejamento e gestão de projetos de comunicação e audiovisual. Possui ampla experiência em projetos para TV, WEB, Streaming e Cinema. Foi curadora para a Globo Filmes e Gloob, e trabalhou em produtos exibidos em mais de 20 canais na América Latina e plataformas como Amazon Prime. Desde novembro de 2023, é talento Paradiso e ministra masterclasses em instituições renomadas como USP, Instituto de Cinema, Univille e Lab Negras Narrativas.
THAIS MORESI
"Thais Morresi, nascida em Guarulhos (SP), é graduada em Comunicação Social e tem mais de 12 anos de experiência entre cinema e produção para streaming. Com uma sólida trajetória no departamento de produção geral e produção executiva, trabalhou em projetos para empresas como O2 Filmes, Cinefilm, Paranoid BR, Preta Portê Filmes, RT Features, entre outras. Atualmente, é produtora executiva na Boutique Filmes. Destacam-se em seu portfólio filmes como ""A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio"", ""O Animal Cordial"" e ""Vaca Profana"", além de séries como ""Flordelis: Questiona ou Adora"" e ""Afronta"". Thais também mantém uma relação com a psicanálise e o hip-hop, acreditando no potencial transformador das relações humanas e em uma ótica de trabalho mais respeitosa, horizontal e diversa."
/ PARCEIROS
[ATIVIDADES]
LORENNA MONTENEGRO
Crítica de cinema, curadora, roteirista, e professora de roteiro na Academia Internacional de Cinema – AIC
COMISSÃO DE SELEÇÃO RODADA DE NEGÓCIOS
DANIELLE BORTOLINI
KELLY CASTILHO
Vice-presidente do Instituto +Mulheres Lideranças do Audiovisual Brasileiro
COMISSÃO DE SELEÇÃO RODADA DE NEGÓCIOS
Presidente da MTCine (Associação Mato-Grossense de Cinema e Audiovisual)
COMISSÃO DE SELEÇÃO RODADA DE NEGÓCIOS
JULIANA
LIRA
Fundadora e produtora executiva da Lira Filmes
COMISSÃO DE SELEÇÃO RODADA DE NEGÓCIOS
BETHANIA MAIA
Co idealizadora do RastroFestival de Cinema
Documentário e fundadora da Vaporosa Cultural
COMISSÃO DE SELEÇÃO PITCHING SHOW
KARINA ALMEIDA
Produtora Executiva do Instituto +Mulheres
COMISSÃO DE SELEÇÃO RODADA DE NEGÓCIOS
FLÁVIA SANTANA
Diretora Executiva da Mulungu Realizações Culturais
COMISSÃO DE SELEÇÃO PITCHING SHOW
CLÁUDIA ROBERTA
Roteirista, diretora e produtora executiva
COMISSÃO DE SELEÇÃO PITCHING SHOW
LILIAN SOLÁ SANTIAGO
Documentarista, produtora e professora de cinema
JÚRI DO PITCHING SHOW
CAÍSA REIS
Relações-públicas especializada no mercado audiovisual
MEDIADORA
CHICA ANDRADE
JÚRI DO PITCHING SHOW Roteirista, diretora e produtora executiva
CAIQUE FERREIRA
Gerente de Produção na CUP Filmes, Produtor e Cientista Social
TICIANA AUGUSTO LIMA
Produtora e realizadora de cinema
CONSULTORA PITCHING SHOW
JULIA ALVES
Mestra em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania
PAINELISTA
CONSULTOR PITCHING SHOW
GRACE PASSÔ
Atriz e diretora, cria no cinema e teatro.
PAINELISTA
FESTIVAL NN2024
DIREÇÃO ARTÍSTICA & PRODUÇÃO GERAL:
FERNANDA LOMBA
EQUIPE CURATORIAL:
MILENA MANFREDINI
LUCAS HONORATO
JOÃO RÊGO
DIREÇÃO DE ARTE:
LUCAS DE BRITO
VINHETA: LUIZ GABRIEL FRANCO
COORDENADORA FINANCEIRA: LILIAN VERGARA
COORDENADORA DE PROGRAMAÇÃO:
RUBIAN MELO
ASSISTENTE DE DIREÇÃO:
NINA MARIA
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO CURATORIAL: DUCA CALDEIRA
GESTÃO DE INSTAGRAM: NATHÁLIA HENRIQUE
COMMUNITY OUTREACH: LAÍS RIBEIRO
CURADORIA E PRODUÇÃO MUSICAL: OTAVIO BONTEMPO
COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E COBERTURA:
MATHEUS FERREIRA | BECO CRIA
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: RAFAELLA NASCIMENTO
ASSESSORIA DE IMPRENSA: OFICINA DE IMPACTO
ASSESSORIA JURÍDICA: SBSA
ASSESSORIA CONTÁBIL: TORRES CONTABILIDADE
EQUIPE CCSP
PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO
RICARDO NUNES
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA
REGINA CÉLIA DA SILVEIRA SANTANA
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
DIRETORA: DANDARA ALMEIDA
ASSESSORA DE DIREÇÃO: EVELLYN ARAÚJO
SUPERVISÃO DE CURADORIAS
SUPERVISÃO: MARLLON CAETANO
CURADORES DE CINEMA: CARLOS GABRIEL PEGORARO E CÉLIO FRANCESCHET
SUPERVISÃO DE INFORMAÇÃO
SUPERVISÃO: NERIE BENTO
COORDENAÇÃO: ISABELA PRETTI
EQUIPE IMS
DIRETOR GERAL: MARCELO ARAÚJO
DIRETOR ARTÍSTICO: JOÃO FERNANDES
DIRETORA DE EDUCAÇÃO: RENATA BITTENCOURT
DIRETOR EXECUTIVO: JÂNIO GOMES
CURADOR DE CINEMA: KLEBER MENDONÇA FILHO
PROGRAMADORA DE CINEMA: MÁRCIA VAZ
PROGRAMADOR ADJUNTO DE CINEMA: THIAGO GALLEGO
PRODUTORA DE PROGRAMAÇÃO DE CINEMA: QUESIA DO CARMO
ASSISTENTE DE PROGRAMAÇÃO DE CINEMA: LUCAS GONÇALVES
COORDENADORA DO IMS PAULISTA: JOANA FERNANDES
PROJEÇÃO: ANA CLARA DA COSTA E ADRIANO BRITO
SUPERVISORA OPERACIONAL: ROBERTA VAL
ASSISTENTE OPERACIONAL: GABRIELA LIMA
AGRADECIMENTOS DA DIRETORA ARTÍSTICA
Babette Dieu, Bárbara Trugilo, Camila Coelho,Carlos Gabriel Pegoraro, Cristiano Filiciano, Elizabete Maria dos Santos, Gisele dos Santos, João Barbosa, Josephine Bourgois, Laís Figueiredo, Luiz Bandini, Lorenna Rocha,Lilian Vergara Marcia Vaz, Mariana Queen, Marina Baião, Matthieu Thibaudault, M.M. Izidoro, Murilo Teixeira Palma, Nicolas Onraed, Pedro Fonseca, Rachel do Valle, Yolanda Barroso
O FESTIVAL NICHO NOVEMBRO É UMA REALIZAÇÃO DO INSTITUTO NICHO 54 COM PATROCÍNIO E CONTRIBUIÇÃO DOS PARCEIROS.