Vila Nelson Cruz: uma metodologia de conforto - TFG - Nicolas Victuri

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VILA NELSON CRUZ: uma metodologia de conforto1

Nicolas Victuri Faglioni


Centro Universitário Belas Artes de São Paulo Trabalho Final de Graduação

VILA NELSON CRUZ: uma metodologia de conforto Autor: Nicolas Victuri Faglioni Orientadora: Solimar Isaac

São Paulo 2021

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Agradeço, primeiramente, a minha família, aos meus pais Carlos e Palmira e a minha irmã Thayssa, por todo apoio, investimento e zelo que tiveram por mim durante todos os anos da faculdade. Agradeço a todos os professores com quem tive o prazer de aprender e, em especial, a minha orientadora Solimar Isaac que, com todo seu conhecimento e dedicação, me ajudou a tornar este trabalho possível. Agradeço aos meus amigos, em especial, Henrique N. Henrique T., Pablo e Pedro que estiveram sempre ao meu lado me dando apoio ao longo destes 5 anos.


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Dedico este trabalho a todos aqueles que acreditam em uma arquitetura mais humana, tanto em aspectos físicos quanto subjetivos.


Sumário

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Tema 6 Conceitos 8 Justificativa 12 Referências Projetuais 13 Localização 16 Metodologia de Conforto 29 Projeto 59 Referências 83


Tema

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Elaboração de uma metodologia de conforto aplicado na construção de um projeto de Conjunto Habitacional humanizador, o qual seus objetivos se baseiam na qualidade de vida de seus usuários – confortável, acolhedor, que respeite a individualidade e subjetividade de cada morador, seguro, que estimule uma boa relação comunitária, que garanta lazer e reforço educacional. A apresentação de um Conjunto Habitacional humanizador, se destaca pela necessidade de suprir o conforto e satisfação do usuário de forma física, fisiológica e, também, subjetiva. Integrando-o e qualificando o meio onde o morador é inserido, com equipamentos e tipologias que garantam uma vizinhança unida e suprida de serviços essenciais de educação, lazer e segurança, somados ao um habitat que respeite a privacidade e particularidade de cada um.


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Atualmente, grande parte dos conjuntos habitacionais encontrados no Brasil retratam uma falta de humanização. Alta densidade de ocupação, falta de paisagismo ou áreas de lazer, pouca preocupação com infraestrutura e manutenção das áreas públicas. Vegetações, quando inclusas, não possuem planejamento estratégico, dificultando a mobilidade. Questões de orientação solar e direção do vento também são ignoradas. No interior das moradias, a privacidade é quase inexistente já que a disposição das janelas confrontam-se umas com as outras. (Kowaltowski et al., 2006)


Conceitos

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A. CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO B. UNIDADE DE VIZINHANÇA C. LAR


A. CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO: Para Aloísio Schmid (2005), o conforto no ambiente construído surge como uma maneira de resgatar a arquitetura como um abrigo acima de outras intenções, como monumental, produtiva ou representativa. Mas que isso é feito de forma reducionista e “restrito à soma e algumas funções-objetivo: temperatura, umidade, nível de intensidade sonora” (2005, p.14), onde há um tratamento científico, numérico, sobre dados de ergonomia, iluminação, ventilação que, para o autor, “era uma posição ideológica, a crença num sistema de verdades prontas como resultado de uma escolha pessoal” (2005, p. 20), onde seus especialistas desmerecem o prazer estético das edificações. Por outro lado, afirma que arquitetos que priorizam a expressividade visual – buscando o prazer estético – abandonam os prazeres de temperatura, dos sons, dos aromas e até mesmo da luz, “quando fora das finalidades pictóricas e esculturais” (2005, p. 21). Para sanar essa dualidade, o autor propõe uma visão holística – que busca um entendimento integrado – sobre o conforto ambiental, onde nomeia as questões de ordem física (ar, luz, som, calor) de “comodidade”; os visuais, da subjetividade da forma e da estética, de “expressividade” e, por fim, as exigências funcionais daquele ambiente (uma danceteria possui exigências de conforto diferentes de uma residência) é nomeado de “adequação”. A adequabilidade para uma edificação confortável seria a composição destes três aspectos (comodidade, expressividade e adequação) em equilíbrio, em uma medida de compensação mútua das partes buscando amenizar o desconforto (não alcançar um conforto pleno)

9 Se inspirando no trabalho de Schmid, Helga da Silva e Mauro César Santos (2012) debatem sobre o conforto no ambiente doméstico, onde deve respeitar as aspirações subjetivas de seus moradores. Os autores caracterizam o conforto em dois contextos, primeiramente o físico, que garantem a integridade física humana, onde é colocado a Segurança, “um atributo de conforto primordial, pois funciona como base para o bemestar, protegendo o homem contra os efeitos diretos das intempéries” (SILVA; SANTOS, 2012, p.143), que atribui o ambiente externo à residência como hostil, com tempestades, calor, doenças e inimigos; a Adequação Ambiental, que busca um equilíbrio entre a fisiologia humana e a natureza ao seu redor, como: incidência solar, ventilação, sensação térmica e pureza do ar; e a Eficiência, que engloba as dimensões e disposições dos ambientes e do mobiliário buscando satisfazer questões ergonômicas e facilitar os usos e atividades domésticas. O segundo contexto é o Subjetivo, onde complementam o contexto Físico, dando aspectos psicológicos e culturais, que os inserem nas individualidades de cada usuário. “O atributo território, por exemplo, está ligado à segurança. Contudo, sua inserção no contexto cultural torna-o um elemento carregado de subjetividade” (SILVA; SANTOS, 2012, p.146), o Território é a forma com que uma pessoa enxerga um lugar com base em suas experiencias de vida, na garantia do conforto, deve-se avaliar se os aspectos territoriais aumentam ou amenizam as dores dos indivíduos que pertencem (ou pertencerão) aquele território; o Lar, que é quando um abrigo constitui aconchego, outro atributo de conforto, que é nossa marca territorial, o que nos é familiar; a Privacidade, que é a relação de conforto entre o que é público e o que é privado em uma residência, a relação entre uma cozinha (público) e um quarto (privado) e a forma com que devem ser dispostos para não gerar desconforto aos moradores; e a Beleza, onde o conforto se dá pelos aspectos visuais da moradia, normalmente associadas a valores culturais sobre o que é admirável (SILVA; SANTOS, 2012).


B. UNIDADE DE VIZINHANÇA: O conceito de Unidade de Vizinhança foi criado pelo urbanista e sociólogo Clarence Arthur Perry (1929), e “teria como elemento central a implantação de escolas locais com sua área envoltória constituindo praças [...] para o desenvolvimento das atividades comunitárias” (ROLDAN, 2019, p.8). Perry delimitou diretrizes para o bom funcionamento das Unidades de Vizinhança, sendo elas: Tamanho: que variaria em função da densidade populacional; Limites: que deveriam ser claros e bem demarcados, cujo os fluxos do entorno não interferissem na vizinhança; Sistema de Ruas Internas: que deveriam garantir mobilidade no interior da Unidade; Áreas institucionais: as quais suprissem as demandas de serviços para a população local; Espaços Abertos: parques e áreas de lazer e recreação; Comércio Local: com tamanho para suprir uma ou duas Unidades e era recomendado que se localizassem nos limites entre múltiplas Unidades. Além destas diretrizes, a escola deveria ser o elemento estruturador e central nas Unidades de Vizinhança, pois ela supriria as necessidades das crianças locais com fácil acesso. Para Barcellos (2009), as unidades de Vizinhança apresentam duas preocupações. A primeira diz respeito a distribuição dos equipamentos de consumo nas cidades. A segunda, ao anseio de recuperação de valores de uma vida social a nível local, considerados enfraquecidos pela revolução industrial. No Brasil, o conceito de Unidade de Vizinhança tem sua máxima em Brasília. Como vimos inicialmente, a concepção clássica de UV origina-se no desejo de revificar a vida social de nível local e no desejo de organizar os equipamentos de consumo coletivo que acaba resvalando para a organização do conjunto da cidade. A concepção de UV que Lúcio Costa engendra como meio de estruturar o setor habitacional de Brasília não passa ao largo destas preocupações embora apresente peculiaridades como, por exemplo, o fato de ser fracionada em quatro superquadras. (BARCELLOS, 2009, p. 8)

Com o passar dos anos, as formas com que o conceito de Perry é utilizado e como suas diretrizes são aplicadas se tornam distintas. Dinalva Roldan (2019), utiliza alguns projetos latino-americanos na exemplificação da aplicação da Unidade de Vizinhança entre 1945 e 1952.

10 Nos dois casos, em Caracas e no Rio de Janeiro, as realizações das obras habitacionais relacionam-se em menor medida com um plano urbano de conjunto de forma que a articulação das escalas urbanas é menos evidente. No caso de Villanueva a ideia de Unidade de Vizinhança parece mesmo esmaecer no momento de incorporações mais verticalizadas, e sobretudo na massificação da produção dentro do contexto político e social do momento. No caso do DHP dirigido por Portinho, há uma apropriação seletiva da Unidade de Vizinhança, revelada no esboço de um plano habitacional terrorizado pelos distritos. (ROLDAN, 2019, p. 264)

Com o lema “educação, habitação e saúde”, o arquiteto Villanueva venceu e projetou o concurso público da Unidade de Vizinhança El Silencio (1941), em Caracas. O projeto contava com a construção de 800 apartamentos em edifício de 3 pavimentos somados a um térreo destinado ao comércio. A distribuição se deu em 5 quadras às margens do ponto inicial a avenida principal da cidade. O interior das quadras era destinado a recreação. O projeto tornou-se uma referência na elaboração de Unidades de Vizinhanças que se estendeu pela américa latina. Em 1946, no Rio de Janeiro, foi criado o Departamento de Habitação Popular, onde a arquiteta Carmen Portinho entra como diretora. “Foi neste período, sob a assertiva e impetuosa chefia de Portinho que o DPH construiu os conjuntos habitacionais do Pedregulho, Gávea, Paquetá e Vila Isabel” (ROLDAN, 2019, p.235). O Conjunto Habitacional Prefeito Mendes Moraes, conhecido como Pedregulho, “foi pioneiro na aplicação dos conceitos de Unidade de Vizinhança, em que se tem além do programa de habitações, toda uma infra-estrutura criada a fim de atender, por direito, aos seus moradores” (HAMAD, LIMA, 2016, p. 5). O Pedregulho conta com a escola local, área comercial e um posto de saúde. Segundo as autoras Thays Santos Hamad e Ana Gabriela Godinho Lima (2016), Portinho possuía como ponto fundamental a elaboração do espaço público, pois, para ela, se tratava de uma obrigação do governo proporcionar isto para a população de baixa renda (público-alvo do Conjunto Habitacional), onde trouxe como referência o conceito de Unidade de Vizinhança na moradia popular.


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C. LAR Segundo Érica Negreiros de Camargo (2007), o Lar (o qual a autora nomeia como habitar doméstico) não deve ser entendido em termos “materiais e quantitativos”, como apenas “ter um teto sobre nossas cabeças”, mas sim como uma extensão da vivência humana no mundo, o “habitar doméstico pode ser sintetizado como a experiência cotidiana de se estar em um lugar, rodeado de proteção, resguardado, em paz; livre, em sua essência, de qualquer ameaça contra essa paz” (CAMARGO, 2007, p.23).

A área de estudo, refere-se a área do Projeto Taboquinha, no Distrito de Icoaraci – PA, a qual envolve a Comunidade Cubatão. Através do estudo acerca da área escolhida, verificou-se a existência de muitas pesquisas envolvendo o Projeto Taboquinha, na comunidade Cubatão. Um projeto que envolve urbanização e remanejamento/reassentamento de várias famílias e que já foi premiado com Selo de Mérito 2014, pela Associação Brasileira de Cohabs – ABC, na categoria Impacto Regional – Sustentabilidade. (AMPUERO, 2018, p.46)

Para participar do mundo em que estamos inseridos, temos que deixar nossas casas físicas e, no mundo, escolher um caminho. Uma vez cumprida nossa tarefa social, nós nos recolhemos de volta em nossas casas para recuperarmos nossa identidade pessoal. A identidade pessoal é, portanto, um componente do habitar doméstico. (NORBERG-SCHULZ, 1985; p. 89 apud CAMARGO, 2007, p.27).

Após o reassentamento, Nayara (2018) afirma que a maior parcela dos moradores se mostrava descontentes, pediam por uma cozinha maior, adição de um novo ambiente, ou um comércio ou serviço. Alguns até se emocionavam ao lembrar de suas residências anteriores, principalmente do que diz respeito ao entorno e vizinhança. As constatações de Ampuero (2018), além de corroborarem com a ideia de Camargo (2007), de que o lar traz um retrato do indivíduo com relação ao meio que está inserido. Resgatam também a ideia das pesquisadoras sociais Lucina Mussi e Beltrina Côrte (2010) que, por meio do cinema, demonstram que o lar tem um significado de nostalgia, vínculos afetivos e experiencias de vida que moldam o morador.

Citando Norberg-Schulz, Érica Negreiros afirma que o lar (habitar doméstico) deve ser idealizado com relação ao mundo exterior a ele, e ao que queremos nos privar deste mundo. Logo, entende-se que o lar não é apenas uma proteção física de integridade corporal, mas uma proteção para os anseios pessoais de cada um, resguardando-os dos anseios coletivos. Portanto, possui “muitos, quase que incontáveis, significados particulares para cada indivíduo (ou grupo de indivíduos) que habita(m) domesticamente” (CAMARGO, 2007, p.261). Nayara Gomes Souza Ampuero (2018), resgata o conceito de lar no contexto da construção de Habitações de Interesse Social, trazendo como estudo de caso a habitação de Taboquinha em Belém (PA). Após uma serie de entrevistas e propostas de readequações junto aos moradores, Nayara (2018) observa que os moradores satisfeitos com suas casas associam este agrado a fatores de bem-estar e conforto. Os que não estão satisfeitos, justificam com aspectos físicos com relação ao projeto da residência. “Isso demonstra que a moradia também está associada a sensações e não somente a funcionalidade, apresentando assim, referências do sentido de lar que influenciam no modo de habitar do ser humano” (AMPUERO, 2018, p.102)

Finamente, chegando no primeiro pavimento da casa, nosso corajoso senhor abre a porta da casa e é surpreendido por uma paisagem devorada pela água e pelas lembranças. Desta vez a volta, o retorno, o regresso foi bem maior: a imagem que lhe chega é dele mesmo e sua esposa ainda crianças, brincando inocentemente ao redor de uma árvore, depois jovens assolados pelo amor, em seguida o casamento e a união feliz que os faz construir a própria casa, tijolo por tijolo, cubinho por cubinho, entre uma refeição e outra, momentos de grande troca afetiva, risos que enchem o ambiente, a morada de amor. Infelizmente a lembrança desaparece e olhando através da janela, ele recolhe e contempla com imensa emoção a única taça do chão que restou da primeira casa invadida pela água. (MUSSI, L. H.; CORTE, B., 2010, p.238)


Justificativa Kowaltowski et al. (2006) realizam um vasto estudo sobre a condição das habitações de interesse social em São Paulo, mais especificamente em modelos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), onde avaliaram o desempenho dos projetos nas questões de sustentabilidade ambiental e qualidade de vida dos moradores. Foi desenvolvida a avaliação pós-ocupação de cinco conjuntos habitacionais, segundo as tipologias dos edifícios. O conjunto habitacional típico tem uma densidade razoavelmente baixa, onde os espaços abertos são mal utilizados e não contribuem para a qualidade da vizinhança. O modelo de APO considerou 5% das unidades residenciais em cada conjunto habitacional. A escolha dessas unidades foi baseada na distribuição uniforme em cada implantação e na inclusão de uma residência familiar por apartamento em diferentes andares. Tópicos relacionados à qualidade espacial, morfológica, contextual, visual, perceptiva, social e funcional orientaram a avaliação pós-ocupação. (Kowaltowski et al., 2006, p. 129)

Atualmente, grande parte dos conjuntos habitacionais encontrados no Brasil retratam uma falta de humanização. Alta densidade de ocupação, falta de paisagismo ou áreas de lazer, pouca preocupação com infraestrutura e manutenção das áreas públicas. Vegetações, quando inclusas, não possuem planejamento estratégico, dificultando a mobilidade. Questões de orientação solar e direção do vento também são ignoradas. No interior das moradias, a privacidade é quase inexistente já que a disposição das janelas confrontam-se umas com as outras. (Kowaltowski et al., 2006)

12 Segundo o Jornal Valor Econômico (2020), em 2018 a cidade de São Paulo bateu um novo recorde em seu déficit habitacional, chegando a 1,024 milhão de moradias. Estimativas feitas pelos Economistas Robson Gonçalves e Ana Maria Castro (2018), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um aumento de aproximadamente o dobro desde 2011 (543 121 moradias). A carência em São Paulo dobrou desde 2012 puxada pelo aluguel excessivo. Em 2018, esse componente respondia por 46,3% da necessidade de moradias, ou 474.444 unidades. De 2012 a 2018, o aluguel em São Paulo ficou 63% mais caro no IPCA. No período, a renda do trabalho cresceu menos, 17% (VILLAS BÔAS, 2020)

A apresentação de um trabalho de Habitação de Interesse Social humanizadora, se destaca pela necessidade de suprir o crescente déficit habitacional na cidade de São Paulo, apresentado pelo jornal Valor Econômico, respeitando o conforto e satisfação do usuário de forma física e, também, subjetiva. Integrando-o e qualificando o meio onde o morador é inserido, com equipamentos e tipologias que garantam uma vizinhança unida e suprida de serviços essenciais de educação, lazer e segurança. Somados ao um habitat que respeite a privacidade e particularidade de cada um. Algo que está em falta, como apresentado por Kowaltowski e sua equipe.


Referências projetuais

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A. QUINTA MONROY, Alejandro Aravena B. CONJUNTO HABITACIONAL JARDIM EDITE, HHBB Arquitetos, H+F Arquitetos


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A. QUINTA MONROY, Alejandro Aravena Área: 5000 m² Ano: 2003 Local: Iquique, Chile A área central de Iquique estava sendo ameaçada e degradada pela especulação imobiliária, nesta região estavam vivendo cerca de cem famílias em lotes irregulares em péssimas condições, sem saneamento básico e infraestrutura digna. Então, entidades governamentais agiram dando um auxílio de 7500 dólares para que cada família construísse sua residência, onde entra o papel de Alexandre Aravena. O arquiteto do escritório Elemental entrou como um mediador para auxiliar essas famílias na construção de moradias dignas com um custo tão baixo. A ideia foi então utilizar esse valor para construir somente metade de cada lote, com apenas o necessário para uma permanência digna, que pudesse ser expandido (ao restante do lote) conforme as famílias ganhassem maior estabilidade financeira. Figura 1: Quinta Monroy. Fonte: Archdaily

O projeto Quinta Monroy tem como um de seus cernes, a propostas de colocar a habitação social como um investimento, uma forma de crescimento e valorização do capital de bens de seus moradores. Diversas unidades residenciais que garantem o básico para uma vida digna, somado a um espaço extra que será ocupado e construído posteriormente por seus proprietários. Desta forma, a moradia não só tem o papel de dar dignidade a seus moradores, mas também traz oportunidade de crescimento e valorização de seus bens materiais – à medida que suas condições financeiras crescem – e imateriais, onde cabe a cada família o papel de resolver o desenho de seus lares, colocando sua cultura, vivencia, memória, gostos, necessidades e desejos, fugindo do aspecto rígido e padronizado que regem a maior partes das Habitações Sociais. O projeto serviu de guia para a compreensão de Lar dentro da habitação de interesse social e elaboração das unidades no Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz.

Figura 2: Quinta Monroy. Fonte: Archdaily


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B. CONJUNTO HABITACIONAL JARDIM EDITE, HHBB Arquitetos, H+F Arquitetos Área: 25714 m² Ano: 2010 Local: São Paulo, Brasil Jardim Edite é um Conjunto Habitacional construído na antiga favela de mesmo nome, na zona sul de São Paulo - situação semelhante ao que ocorre na Vila Nelson Cruz. O terreno (da favela) localizava-se entre o cruzamento da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini com a Avenida Jornalista Roberto Marinho, e foi desocupado para a construção do viário que conecta a região com a Marginal do Rio Pinheiros. A construção do Conjunto Habitacional representa uma luta pelo direito de permanência das famílias que lá viviam, ideia que destoava, até então, das antigas construções de habitações de interesse social, as quais as famílias eram realocadas para outras regiões. Vale acentuar aqui a inspiração resgatada, já que o Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz, será lar para a população que já habita o terreno. E seus equipamentos destinados aos moradores ou frequentadores do entorno.

Figura 3: Conjunto Habitacional Jardim Edite. Fonte: Archdaily

O conjunto conta com 252 unidades habitacionais que possuem área útil de 45,14 m², estipulados para uma média de quatro pessoas, onde são divididas entre os setores: social (sala de estar e jantar), serviços (cozinha e lavanderia), íntimo (banheiro e dormitório). Além das unidades habitacionais, o Jardim Edite conta com três equipamentos públicos, sendo estes: Restaurante-Escola, Unidade Básica de Saúde e Creche, os quais atendem toda a população de seu entorno. A escolha dos equipamentos se embasou em: para o restaurante-escola, o grande fluxo de pessoas que transpassam aquele setor da Av. Berrini nos horários de almoço (LACERDA, 2016); para a Unidade Básica de Saúde e a Creche, a escassez de equipamentos semelhantes na região para abastecer a população local, com base em dados do GeoSampa. Figura 4: Conjunto Habitacional Jardim Edite. Fonte: Archdaily


Localização

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Bairro: Belém Cidade: São Paulo, SP Área: 20603 m² Perímetro: 296-Arco Tietê – Apoios Urbanos Mooca Macrorregião: Leste 1 Subprefeitura: Mooca Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana Macroarea de estruturação Metropolitana Zeis - 3

Figura 5: Mapa da cidade de São Paulo. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

Figura 6: Ampliação Mooca. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

Figura 7: Ampliação Belém. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

Figura 8: Ampliação Rua Nelson Cruz. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor


Localização

17 26/04/2021

378 R. Nelsom Cruz - Google Maps

378 R. Nelsom Cruz

O terreno onde será implantado o Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz possui área de 20603 m², e está localizado no bairro do Belém, na cidade de São Paulo (SP). Situado na Rua Nelson Cruz onde cruza com a Av. Celso Garcia, importante via arterial que conecta o Centro com a Zona Leste da cidade e ao lado do Parque Estatual Manuel Pitta. Atualmente, no terreno há uma favela de mesmo nome (Nelson Cruz), seus arredores encontram-se em estado de degradação, com acumulo de lixo e áreas negligenciadas pelo poder público. A questão estratégica de transporte na região é de fácil acesso, com faixas exclusivas na Avenida Celso Garcia e Rua Catumbi. Embora distante quase um quilometro da estação de metrô Belém, é uma rota constante para quem trabalha nos comércios das ruas mais movimentadas. No entanto, a acessibilidade para os pedestres que fazem o percurso não seja adequada: com calçadas estreitas, cruzamentos perigosos e iluminação pública precária, os recursos de sistema viário ainda carecem de melhorias.

27/04/2021

Google - Google Maps

Figura 9: Imagem da rua Nelson Cruz. Fonte: Google Maps

Captura da imagem: abr. 2019

© 2021 Google

Google https://www.google.com.br/maps/@-23.5355568,-46.5916761,3a,75y,223.88h,88.53t/data=!3m6!1e1!3m4!1sdI3YPaYEFkCuesBzvyGmrQ!2e0!7i16384!8i8192

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Os equipamentos de cultura se distribuem próximo a favela Nelson Cruz, logo em frente, tem-se a Fábrica de Cultura do Parque Belém e alguns edifícios abandonados da Vila Maria Zélia são utilizados como salas de teatro. Para leitura, a biblioteca pública Prof. Arnaldo Magalhães Giácomo se encontra na divisa com o bairro Tatuapé. Com muitas escolas de rede privada, ainda sim o ensino público está presente com a Escola Técnica Parque Belém e escolas municipais voltadas ao Infantil, Fundamental e Médio. Com destaque à EMEI Guilherme Rudge, localizada em uma praça a menos de 300m da Favela Nelson Cruz. A motivação para a implantação do Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz se deu pela necessidade de trazer dignidade às moradias destas pessoas que hoje habitam o terreno.

Figura 10: Imagem da rua Nelson Cruz. Fonte: Google Maps Street View

Captura da imagem: abr. 2019

© 2021 Google


Localização Meio Físico

Figura 11: Mapa Meio Físico do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Zoneamento

Figura 12: Mapa Zoneamento do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização

Predominância de usos

Figura 13: Mapa Predominância de usos do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Indicadores Sociais

Figura 14: Mapa Indicadores Sociais do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Sistema Viário

Figura 15: Mapa Sistema Viário do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização

Transporte Público - Metrô e Trem

Figura 16: Mapa Transporte Público - Metrô e Trem do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização

Transporte Público - Ônibus

Figura 17: Mapa Transporte Público - Ônibus do entorno. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Saúde e Segurança

Figura 18: Mapa Saúde e Segurança. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Cultura

Figura 19: Mapa Cultura. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização Educação

Figura 20: Mapa Educação. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Localização

Esporte

Figura 21: Mapa Esporte. Fonte: Base de dados Geosampa. Editado pelo Autor

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Metodologia de conforto

29 A. Simulação de sombras B. Distribuição dos usos C. Simulação de pedestres D. Análise de conforto externo E. Simulação de eficiência de brises


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A. Simulação de sombras Como ponto de partida para a distribuição dos usos no terreno foi elaborado, por meio do plugin Ladybug, da linguagem de programação visual Grasshopper, simulações de sombra, baseadas no arquivo climático (EPW) da cidade de São Paulo (BRA_SP_Sao.Paulo-Congonhas. AP.837800_TMYx.2003-2017), para averiguar o impacto do entorno nas dependências do projeto. As simulações foram efetuadas paras os dias 23 dos meses de abril e outubro, às 09:30 (período da manhã) e 15:30 (período da tarde), como sugerida pela norma NBR 15575-1: “Edificações habitacionais — Desempenho. Parte 1: Requisitos gerais.” para simulações.

Figura 22: Simulação de sombras 23/04 às 09:30. Fonte: O Autor. Sem escala

Figura 23: Simulação de sombras 23/04 às 15:30. Fonte: O Autor. Sem escala

Figura 24: Simulação de sombras 23/10 às 09:30. Fonte: O Autor. Sem escala

Figura 25: Simulação de sombras 23/10 às 15:30. Fonte: O Autor. Sem escala

O dia e período de sombreamento mais crítico foi 23 de outubro, às 15:30 (tarde).


A. Simulação de sombras

Figura 26: Dia e período de sombreamento mais crítico - 23 de outubro, às 15:30 (tarde). Fonte: O Autor. Sem escala

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B. Distribuição dos usos B.1. Lazer e estacionamento: Os equipamentos de lazer foram alocados à esquerda do projeto, na intenção de melhor aproveitamento das sombras do entorno para as atividades exercidas no períodos da tarde. E, também, devido a ligação com a Av. Celso Garcia, proporcionando uma integração entre os equipamentos e os pedestres. O estacionamento também foi alocado à esquerda, um nível abaixo dos equipamentos de lazer. Isso se deu pelo bom aproveitamento da topografia, fazendo com que somente uma parte do estacionamento estaria no subsolo. Lazer e Estacionamento

Figura 27: Lazer e Estacionamento. Fonte: O autor. Sem Escala


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B. Distribuição dos usos

B.2. Educação e Cultura: A área destinada a educação e cultura foi colocada ao centro do terreno, sendo de fácil acesso a todos os moradores e garantindo uma centralidade ao projeto.

Educação e cultura

Figura 28: Educação e Cultura. Fonte: O autor. Sem Escala


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B. Distribuição dos usos

B.3. Comércio, Serviços e Habitações: As áreas destinadas a comércio e serviço foram alocadas à direita, na frente do terreno, e rente a rua Nelson Cruz, como uma maneira de vitalizar a rua, principalmente em sua porção à direita do projeto, que hoje se encontra degradada. As habitações estarão nos pavimentos acima da área de comércio e serviços. Sendo a única parte do terreno que não recebe sombra do entorno o ano todo, logo, as fachadas estarão sempre recebendo iluminação natural.

Comércio, serviços e habitações

Figura 29: Comércio, Serviços e Habitações. Fonte: O autor. Sem Escala


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B. Distribuição dos usos

Lazer e Estacionamento

Educação e cultura Comércio, serviços e habitações

Figura: 30. Diagrama da distribuição dos usos no terreno.Fonte: O autor. Sem escala


C. Simulação de pedestres

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Para definir os acessos, e caminhos foi elaborada, por meio de algoritmos computacionais, uma simulação de pedestres. A simulação foi construída para traçar os caminhos mais curtos entre dois pontos (entrada e saída), com interferência de pontos de interesse - espaços pré-definidos que atrairão alguns dos pedestres para seu interior, onde lá ficarão por um tempo até retornarem ao seu trajeto inicial. Tudo isso respeitando delimitações e obstáculos como passagens, guias, muros, calçadas, vegetação.

Figura: 31. Melhor cenário do grupo 01 - somente pontos de entrada e saída e sem prioridades nas áreas de interesse. Fonte: O autor. Sem escala.


C. Simulação de pedestres

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As simulações foram rodadas diversas vezes, primeiramente com o terreno livre de caminhos, na intenção de averiguar o caminhar das pessoas sem uma predeterminação, somente as delimitações e pontos de entrada e saída. Posteriormente foram estipulados, nas áreas de interesse, testes com algumas opções de prioridade - fator atrativo de cada área de interesse e que pode ser variado de acordo com a função da mesma. Por ultimo, foram adicionados diversas opções de caminhos até encontrar a que mais atendia as necessidades dos percursos simulados para o projeto.

Figura: 32. Melhor cenário do grupo 02 - pontos de entrada e saída e prioridades nas áreas de interesse. Fonte: O autor. Sem escala


C. Simulação de pedestres

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Essa simulação foi essencial para garantir dois aspectos importantes no conforto do pedestre. O primeiro diz respeito a integração com a cidade. Além de todos os equipamentos contidos no projeto, a Vila Nelson Cruz também se torna parte do percurso de quem caminha pela região e não um obstáculo. O segundo, é sobre a fluidez dos moradores nas dependências do Conjunto Habitacional. Os acessos aos equipamentos se tornam bem definidos de acordo com as necessidades contidas neles, e as áreas que margeiam os caminhos podem se tornar praças com áreas de descanso ao ar livre e áreas com vegetação.

Figura: 33. Melhor cenário do grupo 03 - pontos de entrada e saída, prioridades nas áreas de interesse e primeira ideia de caminhos. Fonte: O autor. Sem escala


C. Simulação de pedestres

Figura: 34. Melhor cenário do grupo 04 (final) - pontos de entrada e saída, prioridades nas áreas de interesse e segunda ideia de caminhos. Fonte: O autor. Sem escala

39


D. Análise de conforto externo

40

Na implantação do projeto, foi elaborado uma avaliação de conforto integrado, onde foram analisados o Acesso Solar e o UTCI, por meio do plugin Ladybug, da linguagem de programação visual Grasshopper, baseadas no arquivo climático (EPW) da cidade de São Paulo (BRA_SP_Sao. Paulo-Congonhas.AP.837800_TMYx.2003-2017).

Figura: 35. Isométrica ilustrando análise de conforto externo. Fonte: O autor. Sem escala


41

D. Análise de conforto externo

O Acesso Solar determina o percentual de horas com incidência solar direta sobre a implantação, em horas de sol (das 6:00h até às 18:00h) o ano todo. Segundo um estudo produzido pela ARUP (BMX Development, São Paulo: Microclimate Study, Results and Recommendations), áreas que excedem 50% do tempo de análise com incidência solar direta são consideradas de desconforto.

Figura 36: Acesso solar inicial. Fonte: O autor. Sem escala


42

D. Análise de conforto externo

O UTCI (Universal Thermal Climate Index), é uma metodologia de conforto térmico universal para ambientes externos que utiliza parâmetros da biometeorologia humana, ou seja, condições fisiológicas que estão diretamente relacionadas às condições climáticas do corpo, como: temperatura central do corpo, taxa de suor, umidade da pele, em diferentes exposições. A temperatura dada pelo UTCI equivale a uma combinação de aspectos climáticos, como: velocidade dos ventos, radiação solar, umidade e temperatura do ar que, associadas às medidas fisiológicas humanas, resultam em valores de sensação térmica, medidos em graus Celsius. Tais valores são aplicados a uma métrica comparativa que vai desde desconforto por calor extremo até desconforto por frio extremo. No projeto, fora simulado o UTCI para um dia típico de verão (15 de fevereiro), visando encontrar pontos de desconforto por calor (clima predominante no estado de São Paulo).

Figura 37: UTCI inicial. Fonte: O autor. Sem escala


D. Análise de conforto externo

Após as primeiras simulações, constatou-se que grande parte da implantação eram áreas de desconforto, e então estas áreas serviram de guia para a implantação das árvores e a definição tamanho de suas copas. Também, viu-se a necessidade da construção de uma cobertura na área de lazer (que também servirá de passagem, segundo a simulação de pedestres), gerando um pavilhão.

Figura 38: Perspectiva demonstrando a implantação das árvores e do pavilhão. Fonte: O autor. Sem escala

43


D. Análise de conforto externo

Figura 39: Acesso solar final (após implantação das árvores e cobertura). Fonte: O autor. Sem escala

44


D. Análise de conforto externo

Figura 40: UTCI final (após implantação das árvores e cobertura). Fonte: O autor. Sem escala.

45


E. Simulação de eficiência de brises

46

Para garantir melhor aproveitamento de iluminação natural no interior da edificação, sem a ocorrência de ofuscamento por excesso, foi elaborado uma simulação de eficiência de Brises com o uso de uma inteligência artificial evolutiva. Na elaboração da simulação foram utilizados os conceitos de máscara solar, como apresentados a seguir com as ilustrações retiradas do livro: Manual do Conforto Térmico (FROTA, A. B., SCHIFFER, S. T. R., 1999)

Figura 42: Mascara solar com obstrução do edifício. Fonte: FROTA, A. B., SCHIFFER, S. T. R. Manual do Conforto Térmico. 1999

Figura 41: Carta solar. Fonte: FROTA, A. B., SCHIFFER, S. T. R. Manual do Conforto Térmico. 1999

A máscara solar determina o nível de sombreamento em uma carta solar a qual representa uma projeção, em duas dimensões, da abóboda celeste de determinada localização, apresentando a trajetória solar aparente anual. Na carta solar, as curvas mais horizontais (com relação ao plano WE) representam os meses, já as verticais, as horas do dia. O mascaramento aponta os horários e meses que possuirão sombras para determinado equipamento de sombreamento aplicado.

Figura 43: Mascara solar com sombreamento por elemento horizontal. Fonte: FROTA, A. B., SCHIFFER, S. T. R. Manual do Conforto Térmico. 1999

Figura 44: Mascara solar com sombreamento por elemento vertical. Fonte: FROTA, A. B., SCHIFFER, S. T. R. Manual do Conforto Térmico. 1999


47

E. Simulação de eficiência de brises A inteligência artificial utilizada foi a Galapagos, por meio da linguagem grasshopper. Esta que se trata de uma inteligência artificial evolutiva, a qual opera por meio de gerações, onde os melhores resultados (de cada geração) é passado adiante, até sobrarem apenas resultados ideais. Para a situação presente, foram definidos a máscara solar desejada para o projeto, na intenção de bloquear incidência solar direta nos horários de pico, próximos ao meio dia, mas que mantivessem entrada solar para os períodos do amanhecer ou entardecer (a depender da fachada), o ano todo. Então, como é possível visualizar na figura 45, foram alocados pontos na carta solar ao longo dos horários, solstícios e equinócios. Estes pontos foram separados em dois grupos, desejáveis (vermelho), aos que foram posicionados onde a máscara de sombra deveria ser aplicada. E indesejáveis (verde), aos que foram alocados onde a luz solar não deveria ser bloqueada. Quando os brises fossem gerados, automaticamente sua máscara retornaria em quantos pontos desejáveis e indesejáveis ela alcançou. Com isso, foi elaborado uma somatória entre os valores desejáveis convertidos em negativos, os valores indesejáveis, mais a distância entre as hastes convertido em negativo. O intuito do calculo é de alcançar o maior número de desejáveis, o menor de indesejáveis e a maior distancia entre as hastes. Quanto mais ideal, menor seria o valor resultante (já que as respostas não-ideais somariam as ideais que estão abaixo de 0), portanto, foi pedido para o Galapagos encontrar a melhor disposição dos brises que retornassem o menor valor numérico.

Figura 46: Cálculo para valor numérico inserido na inteligência artificial. Fonte: O autor.

Figura 45: Alocação de pontos desejáveis e indesejáveis na carta solar. Fonte: O autor.

Figura 47: Resposta da inteligência artificial para a dimensão dos brises. Fonte: O autor.


48

E. Simulação de eficiência de brises

Figura 48: Definição 0.18 m. Fonte: O autor

ideal brise bloco 01:

Profundidade das hastes = 0.10 m; distância entre as hastes =


49

E. Simulação de eficiência de brises

Figura 49: Definição 1.45 m. Fonte: O autor

ideal brise bloco 02:

Profundidade das hastes = 0.67 m; distância entre as hastes =


50

E. Simulação de eficiência de brises

Figura 50: Definição ideal = 1.28 m. Fonte: O autor.

brise bloco 03:

Profundidade das hastes = 0.62 m; distância entre as hastes


51

E. Simulação de eficiência de brises

Nota-se que os brises de cada bloco (que serão apresentados em breve) possuem dimensões bem distintas. Bloco 01, profundidade e distancia entre as hastes menores, blocos 02 e 03 , maiores. Isto se deu por questões plásticas, de projeto, que foram definidas e transpostas para o Galapagos. Demonstrando, assim, que a inteligência artificial não está exercendo um papel de projetista, apenas optimizando tempo de análise dentre as decisões tomadas pelo arquiteto. Outra questão importante é o fato de todos os brises serem horizontais. Esta decisão foi tomada por conta da proposta de mascaramento solar definida inicialmente, um brise vertical, para atender a questão elaborada, cobriria muitas áreas de incidência indireta, reduzindo assim a carga de iluminação natural recebida no interior do edifício.

Figura 51: Estudo com brise vertical (não atendeu): Profundidade das hastes = 0.64 m; distância entre as hastes = 1.50 m; Rotação: 30°S. Fonte: O autor.


PROJETO

52 A. IMPLANTAÇÃO GERAL B. TÉRREO COMERCIAL C. PAVIMENTO TIPO C.1. HIS C.2. HMP C.3. APARTAMENTO C.4. COWORKING

D. EDUCACIONAL E. LAZER E ESTACIONAMENTO


PROJETO O programa de necessidades do Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz é avaliado em quatro setores: lazer, educacional, comercial e habitacional. 1. Lazer: Setor destinado a garantir áreas de descanso, esportes, brincadeiras, comemorações, manifestações culturais e atividades em grupo. É a parcela que abrange a noção subjetiva de território (citada no conceito “A. Conforto no ambiente construído”), destinada a acolher os variados prazeres coletivos da população local. Conta com: ● Parquinho ● Salão de festas ● Quadra poliesportiva ● Horta comunitária ● Pavilhão com espaços livres para atividades variadas 2. Educacional: Assim como Arthur Perry coloca a escola no centro da Unidade de Vizinhança (citado no conceito “B. Unidade de Vizinhança”) como uma forma estruturadora suprindo o direito a educação, no Conjunto Habitacional Vila Nelson Cruz é colocado ao centro, o setor educacional. Este é destinado a ser um reforço educacional, onde a própria comunidade se reuniria para mentorear cursos diversos e trocar conhecimento entre os moradores. Conta com: ● Laboratórios de cursos livres ● Biblioteca com espaço para estudos ● Bancos para leitura ao ar livre

53 1. Comercial: Setor destinado a suprir as necessidades de consumo dos moradores locais e também como um atrativo ao público de fora. Foi alocado de forma a movimentar a região e revitalizar o entorno imediato que, atualmente, se encontra degradado. Também é a parcela do edifício onde se encontram a recepção, os acessos dos moradores e área técnica. Apesar de não partilhar o mesmo espaço físico, o coworking também se encontra neste setor. Conta com: ● Pontos para alocação de comércios e serviços variados ● Recepção ● Café ● Coworking ● Circulação vertical e acesso dos moradores 2. Habitacional: Setor destinado as moradias. Conta com: ● Habitação de Interesse Social - HIS ● Habitação de Mercado Popular - HMP ● Apartamentos


A. Implantação geral Térreo

Figura 52: Implantação geral - Térreo. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

54


55

A. Implantação geral

3,05 1,20

Elevação Rua Nelson Cruz 01 3,00 3,00 3,00 3,00

748,50 PAV-08

3,00

745,50 PAV-07 742,50 PAV-06

37,00

751,50 PAV-09

3,00

733,50 PAV-03 730,50 PAV-02 727,50 PAV-01

4,00

736,50 PAV-04

3,00

739,50 PAV-05

3,00

3,00

754,50 PAV-10

3,00

1,20 16,00

728,50 TÉRREO 2

5,00

728,50 TÉRREO 2

757,50 PAV-11

3,00

760,50 Cobertura

723,50 TÉRREO 1

0

10

723,50 TÉRREO 1

20

50

Figura 53: Elevação rua Nelson Cruz 01. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

Corte AA 3,00 3,00

754,50 PAV-10

3,00

751,50 PAV-09

3,00

748,50 PAV-08

3,00

745,50 PAV-07

3,00

742,50 PAV-06

3,00

739,50 PAV-05

3,00

736,50 PAV-04

3,00

733,50 PAV-03 730,50 PAV-02

2,00

728,50 TÉRREO 2

757,50 PAV-11

3,00

760,50 Cobertura

4,00

5,00

1,00

727,50 PAV-01

0

10

723,50 TÉRREO 1

20

50

Figura 54: Corte AA. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA

AV. CELSO GARCIA

BIBLIOTECA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA LOJA

LOJA LOJA

LOJA LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


56

A. Implantação geral

Elevação Rua Nelson Cruz 02

Corte BB

760,50 Cobertura

760,50 Cobertura

757,50 PAV-11

757,50 PAV-11

754,50 PAV-10

754,50 PAV-10

751,50 PAV-09

751,50 PAV-09

748,50 PAV-08

748,50 PAV-08

745,50 PAV-07

745,50 PAV-07

742,50 PAV-06

742,50 PAV-06

739,50 PAV-05

739,50 PAV-05

736,50 PAV-04

736,50 PAV-04

733,50 PAV-03

733,50 PAV-03 730,50 PAV-02

730,50 PAV-02

728,50 TÉRREO 2 727,50 PAV-01

728,50 TÉRREO 2 727,50 PAV-01

723,50 TÉRREO 1

723,50 TÉRREO 1

0

10

20

Figura 55: Elevação rua Nelson Cruz 02. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

10

20

50

50

Figura 56: Corte BB. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA BIBLIOTECA

AV. CELSO GARCIA

0

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA LOJA

LOJA LOJA

LOJA LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


57

A. Implantação geral

Elevação Av. Celso Garcia

Corte CC

760,50 Cobertura

760,50 Cobertura

757,50 PAV-11

757,50 PAV-11

754,50 PAV-10

754,50 PAV-10

751,50 PAV-09

751,50 PAV-09 748,50 PAV-08

748,50 PAV-08

745,50 PAV-07

745,50 PAV-07

742,50 PAV-06

742,50 PAV-06

739,50 PAV-05

739,50 PAV-05

736,50 PAV-04

736,50 PAV-04

733,50 PAV-03

733,50 PAV-03

730,50 PAV-02

730,50 PAV-02

728,50 TÉRREO 2 727,50 PAV-01

728,50 TÉRREO 2 727,50 PAV-01

723,50 TÉRREO 1

723,50 TÉRREO 1

0

10

20

Figura 57: Elevação av. Celso Garcia. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

20

50

50

Figura 58: Corte CC. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA BIBLIOTECA

AV. CELSO GARCIA

0

10

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA LOJA

LOJA LOJA

LOJA LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


B. Térreo comercial

24

26

8,00

9

11

8,00

3,57

12

13

8,19

3,57

14

8,00

16

8,00

18

8,00

20

22

8,00

4,00 4,00

LOJA

LOJA

LOJA

8,00 4,00

4,00

3,16

3,48

3,16

3,48

2,60

1,36

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

14,54

723,50

1,36

H2

2,66

LOJA

LOJA

---

LOJA

LIXO

L

8,00

12,00

12,00

2,89

8,00

ELEV. ELEV. SOCIALELEV. SOCIAL EMERGÊNCIA SHAFT E SERVIÇO ESCADA ABERTA

4,00

4,00

8,00

K

2,66

2,61

LOJA

4,00

4,00

LOJA

12,00

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

12,00

12,00

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

4,00

J

LOJA

I

4,47 1,44 0,70

C-TC corte:

4,00

2,31

2,43

4,00

4,00

8,00

4,00

12,00

4,00

4,24

12,00

folha:

LOJA

2,51

H1

C-TC corte:

LOJA

14,32 16,73 0,93 1,37 1,30

8,00

6,10

7

12,00

LOJA

2,91

2,03

8,19

8,19

2,57

ESCADA ENCLAUSURADA

G

8,00

12,00

58

36

8,00

E 4,07 SÍNDICO SÍNDICO

2,05

5

34

8,00

2,73

F

8,00

32

8,00

RECEPÇÃO

CAFÉ

ELEV. EMERGÊNCIAELEV. SOCIAL ELEV. SOCIAL E SERVIÇO

2,30

6,29

6,29

3,96

C

2

30

8,00

10 ,15

4,00 4,00

B

8,00

28

12,00

1,75

A

1

8,00

folha:

---

N

8,19

Figura 59: Térreo Comercial. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

RUA NELSON CRUZ 0

10

20

50

LAJE EM CONCRETO, 15cm ESCADA EM CONCRETO

DRYWALL STANDARD, COR BRANCA, 9cm

4,00

0,40 3,85 4,00

3,45

VITRINE LOJAS: VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4

727,50 PAV-01

723,50

723,50 TÉRREO 1

0,30

VIGA EM AÇO, h=40 cm

FECHAMENTO EM BLOCO EM CONCRETO, 19cm

LIXEIRA - 240 L

PILAR DE CONCRETO

0

10

20

50

Figura 60: Corte C-TC. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA

AV. CELSO GARCIA

BIBLIOTECA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


59

C. Pavimento tipo 24

26

8,00

28

30

8,00

32

8,00

8,00

34

36

8,00

8,00

4,00

A

4,00

B

6,29

C

E

UP

14,54

8,19

F

G 2 8,00

5 8,00

7 8,00

9 8,00

11 8,00

12 3,57

13 8,19

14 3,57

16 8,00

18 8,00

20 8,00

22 8,00

6,10

1 H1

H2 4,24

I

C-PAV corte: folha:

J

C-PAV corte: folha:

---

4,00

---

4,00

K

L

N

Figura 61: Pavimento tipo. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

0

10

50

20

3,00

3,00

730,50 PAV-02

0

50

20

10

727,50 PAV-01

Figura 62: Corte C-PAV. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA

AV. CELSO GARCIA

BIBLIOTECA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA LOJA

LOJA LOJA

LOJA LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


60

C. Pavimento tipo Setorização BLOCO 03 24

26

8,00

28

8,00

30

8,00

32

8,00

34

8,00

36

8,00

4,00

A

4,00

B

6,29

C

E

UP F

14,54

8,19

BLOCO 01 G 2 8,00

5 8,00

7 8,00

9 8,00

11 8,00

12 3,57

13 8,19

14 3,57

16 8,00

18 8,00

20 8,00

22 8,00

6,10

1 H1

H2 4,24

I

C-PAV corte: folha:

J

C-PAV corte: folha:

---

4,00

---

4,00

K

L

BLOCO 02 N

Figura 63: Pavimento tipo - setorização. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

0

APTO. 117 m² x 26 un.

HMP. 64 m² x 36 un.

10

HIS 64 m² x 89 un.

50

20

COWORKING x 5 un.


C. Pavimento tipo

61

C-HI corte: folha:

---

C.1. Habitação de Interesse Social - HIS Planta

26 1,44

2,98

2,45

0,80

AS A=3,02m²

COZINHA A=5,88m²

0,14

BANHO A=3,41m²

3,76

ESTAR A=12,41m²

4,00

2,03

J

JANTAR A=5,31m²

2,31

2,65

0,14

2,45

4,00 2,89

DORM. 02 A=8,70m²

3,96

0,14

Áreas de permanência prolongada (cozinha, estar, dormitórios) foram alocadas próximos as aberturas, para melhor recebimento de luz solar. Iluminância geral igual ou maior que 60 lux, como recomendado pela NBR 15575-1

0,14

K

4,13

Área: 64 m² N° de dormitórios: 03 N° de banheiros: 01 Demais ambientes: Área de serviço Cozinha Sala de estar Sala de jantar

0,14

28

8,00

DORM. 01 A=9,30m²

DORM. 03 A=6,31m²

L 3,00

0,14

0

2,18

1

0,14

2,36

2

5

Figura 64: Habitação de Interesse Social. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

C-HI corte: folha:

---


62

C. Pavimento tipo C.1. Habitação de Interesse Social - HIS Corte FECHAMENTO EM BLOCO CERÂMICO, 14cm FORRO EM GESSO VIGA EM AÇO, h=40 cm

GUARDA-CORPO METÁLICO, h=1.10m

2,45 3,00 1,20

0,48

1,45

1,90

1,45

0,40

BRISE HORIZONTAL 3 x 67 cm, ESPAÇAMENTO 145 cm

COBOGÓ 0

1

2

PORTA DE CORRER, VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4

5

JANELA DE CORRER, VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4 LAJE EM CONCRETO, 15cm

Figura 65: Corte C-HI. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada


C. Pavimento tipo

folha:

---

C.2. Habitação de Mercado Popular - HMP Planta

22

24 8,00 0,21 0,81

4,04

2,76

J

1,34

COZINHA A=7,36m²

0,14

2,56 ESTAR A=6,80m²

0,14

4,64

4,00

3,01

AS A=4,01m²

JANTAR A=6,32m²

1,84

DORM. 2 A=9,80m²

BANHO 2 A=3,69m²

0,19

L

3,74

1,75

SUÍTE A=13,57m²

0,97

VARANDA A=3,53m²

2,52

0,14

1,36

0

1

0,16

1,10

3,90

4,00

0,14

Áreas de permanência prolongada (cozinha, estar, dormitórios) foram alocadas próximos as aberturas, para melhor recebimento de luz solar. Iluminância geral igual ou maior que 60 lux, como recomendado pela NBR 15575-1

1,04 BANHO 1 A=3,82m²

0,14

K

1,33

Área: 64 m² N° de dormitórios: 02 N° de banheiros: 02 Demais ambientes: Área de serviço Cozinha Sala de estar Sala de jantar Varanda

63

C-HM corte:

3,64

2

5

Figura 66: Habitação de Mercado Popular. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

C-HM corte: folha:

---


64

C. Pavimento tipo C.2. Habitação de Mercado Popular - HMP Corte FORRO EM GESSO

VIGA EM AÇO, h=40 cm

3,00

1,20

2,10

2,45

1,65

0,40

LAJE EM CONCRETO, 15cm

COBOGÓ

GUARDA-CORPO METÁLICO, h=1.10m

0

PORTA DE CORRER, VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4 Figura 67: Corte C-HM. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

1

2

5


C. Pavimento tipo 1

2 2,96

0,14

4,72

AS A=5,04m²

2,14

H1 VARANDA 01 A=8,28m²

0,90

0,12

4,24

8,00

0,77

3,92

5,30

3,13 4,00

3,87

J

0,14

ESTAR A=11,94m² COZINHA A=14,53m²

0,60 JANTAR A=7,61m²

0,14

DORM. 3 A=8,48m²

3,54

14,70

2,38

0,14

0,60

K

4,16

1,57

SUÍTE A=14,64m²

4,54

BANHO 1 A=3,33m²

2,75

0,83

4,00

1,39

BANHO 2 A=3,53m²

3,52

0,14

0

1

1,31

2

1,69

0,81

DORM. 2 A=12,01m²

0,14

0,80

L

VARANDA 02 A=4,36m²

1,05

Áreas de permanência prolongada (cozinha, estar, dormitórios) foram alocadas próximos as aberturas, para melhor recebimento de luz solar. Iluminância geral igual ou maior que 60 lux, como recomendado pela NBR 15575-1

---

0,14

Área: 117 m² N° de dormitórios: 03 N° de banheiros: 02 Demais ambientes: Área de serviço Cozinha Sala de estar Sala de jantar Varanda

folha:

3,44

C.3. Apartamento Planta

65

C-AP corte:

0,14

2,80

5

Figura 68: Apartamento. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada C-AP corte: folha:

---


66

C. Pavimento tipo C.3. Apartamento Corte

FORRO EM GESSO

VIGA EM AÇO, h=40 cm

FECHAMENTO EM BLOCO CERÂMICO, 14cm

3,00 2,10

2,40

2,80

0,40

BRISE HORIZONTAL 3 x 9 cm, ESPAÇAMENTO 22 cm

GUARDA-CORPO METÁLICO, h=1.10m

0

PORTA DE CORRER, VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4

Figura 69: Corte C-AP. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

1

2

5

LAJE EM CONCRETO, 15cm


C. Pavimento tipo

24

67

26 C-CW corte: folha:

---

C.4. Coworking Planta

1,83

A

O Coworking, no projeto, têm como diretriz ser um auxiliador na carreira de autônomos ou pequenas empresas da região.

4,00 ,17 10

B

4,00

PROJEÇÃO MEZANINO

5,00

14,29

COWORKING CORE-SHELL

C

2,26

COPA

6,29

2,21 2,00

Ambientes: Copa Sanitários Mezanino Espaço de trabalho com layout definidos pelo usuário

8,00

WC

WC

F 1,01

0

1

2

5

Figura 70: Coworking. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada C-CW corte: folha:

---


68

C. Pavimento tipo VIGA EM AÇO, h=40 cm

C.4. Coworking Corte

LAJE EM CONCRETO, 15cm

0,60

3,00

2,90

2,43

4,80

3,00

2,40

0,40

VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4

Figura 71: Corte C-CW. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

FECHAMENTO EM BLOCO CERÂMICO, 14cm


69

D. Educacional

1,52

AA

8,03

8,00

8,00

8,00

36,00

4,00

11,80 4,00

4,00

ESTUDOS

COPA

3,80

C-ED corte: folha:

DESCOMPRESSÃO

---

LABORATÓRIO 04

LABORATÓRIO 03

17,94

2,06

BIBLIOTECA

1,82

RECEPÇÃO

AD

8,07 ESTUDOS

6,41 723,50

5,84

4,12

WC FEM

1,12

AE

DEPÓSITO

ADMINISTRATIVO BIBLIOTECÁRIO

AC

12,79

LABORATÓRIO 02

13,47

12,00

LABORATÓRIO 01

10,35

8,00

AB

8,96

INFANTOJUVENIL

4,00

1,59

16,12

6,05 27,93

A1

6,05

A3

5,95

A4

8,00

A6

8,00

A8

8,00

A10

8,00

A12

8,00

8,00

A13

A14

8,00

8,00

A15

A17

8,00

A19

4,00

A20

Figura 72: Educacional. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada 5

10

20

N

0

FORRO EM GESSO VIGA EM AÇO, h=40 cm

2,08

723,50 TÉRREO 1

2,38

1,37

1,35 2,10

3,37

2,10

4,00

1,00

727,50 PAV-01

0,40

LAJE EM CONCRETO, 15cm

3,45

FECHAMENTO EM BLOCO EM CONCRETO, 19cm FECHAMENTO EM BLOCO CERÂMICO, 14cm

PILAR DE CONCRETO VIDRO LAMINADO INCOLOR 3+4

0

5

10

20

Figura 73: Corte C-ED. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA BIBLIOTECA

AV. CELSO GARCIA

---

5,92

4,00

corte: folha:

1,52

WC MASC

4,00

C-ED

3,02

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


70

E. Lazer

BE

8,00

B3

8,00

B4

VESTIÁRIO FEM

8,00

B9

8,00

56,12

B10

8,00

B11

8,00

B12

32,12

2,17

8,00

B8

726,78

27,00

HORTA COMUNITÁRIA

QUADRA POLIESPORTIVA

FESTAS 01

FESTAS 02

18,80

20,60

PARQUINHO 731,00 729,75

725,07

3,00

DN

723,50

PAVILHÃO

PROJEÇÃO COBERTURA

C-LA corte: folha:

C-LA corte: folha:

---

---

i = 8,33% 4,89

8,00

DESCE

i = 8.33%

16,00

8,00

B2

1,52 1,23 1,49

B1

6,10

8,00

3,00

4,24

VESTIÁRIO MASC

1,90 WC PNE

B7

12,00

8,00

BD

DESCE

38,82

8,00

BC

4,10

18,26%

DN

25,36

6,26

BB

AV. CELSO GARCIA

8,56

8,37

ACESSO VEÍCULOS

2,83

8,00

2,08

1,07

BA

B13 B6

8,00

4,24

B5

DN

728,55

DESCE

BF

5

10

20

N

0

DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA BIBLIOTECA

AV. CELSO GARCIA

Figura 74: Lazer. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


71

E. Estacionamento B5

B13 B6 8,00

B7 8,00

B8 8,00

B9

B10

8,00

B11

8,00

B12

8,00

8,00

BA

DESCE 8,56

i = 18,26%

B1

B2 8,00

B3 8,00

B4

ACESSO PEDESTRES UP

723,50

ACESSO VEÍCULOS

8,00

6,26

2,66

BB

---

8,00

folha:

BD

Elevation 1 - a

8,00

BC

BE C-LA

C-LA

---

---

corte: folha:

8,00

corte: folha:

BF

Figura 75: Estacionamento. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada DN

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA

AV. CELSO GARCIA

BIBLIOTECA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA LOJA

LOJA LOJA

LOJA LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


72

728,50 TÉRREO 2

5,00

ESTACIONAMENTO 723,50

2,90

4,45

1,50

728,55

2,70

VARIÁVEL (3,00 / 8,00)

0,40

2,50

731,00

1,20

E. Lazer e Estacionamento - Corte

723,50 TÉRREO 1

723,50

0

Figura 76: Corte C-LA. Fonte: O autor. Escala gráfica indicada

DN

5

10

20

UP

WC / VESTIÁRIO

FESTAS

LABORATÓRIO 01

FESTAS

LABORATÓRIO 02

LABORATÓRIO 03

LABORATÓRIO 04

QUADRA

AV. CELSO GARCIA

BIBLIOTECA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

PARQUINHO

RECEPÇÃO

DN

ELEV. SOCIAL PROJEÇÃO COBERTURA

ESCADA ENCLAUSURADA

PAVILHÃO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

ELEV. SERVIÇO

DN

SHAFT LIXO LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LIXOSHAFT

ELEV. SOCIAL

ESCADA ABERTA

ELEV. SERVIÇO

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

RUA NELSON CRUZ

0

PLANTA CHAVE

10

20

50


PROJETO

Figura 77: Renderização 01. Fonte: O autor.

73


PROJETO

Figura 78: Renderização 02. Fonte: O autor.

74


PROJETO

Figura 79: Renderização 03. Fonte: O autor.

75


PROJETO

Figura 80: Renderização 04. Fonte: O autor.

76


PROJETO

Figura 81: Renderização 05. Fonte: O autor.

77


PROJETO

Figura 82: Renderização 06. Fonte: O autor.

78


PROJETO

Figura 83: Renderização 07. Fonte: O autor.

79


PROJETO

Figura 84: Renderização 08. Fonte: O autor.

80


PROJETO

Figura 85: Renderização 09. Fonte: O autor.

81


PROJETO

Figura 86: Renderização 10. Fonte: O autor.

82


Referências

83

AMPUERO, Nayra. A subjetividade do habitar através do sentido de lar na produção de habitação de interesse social: o caso Taboquinha, Belem, PA. 2018. 125 f. Monografia (Especialização) - Curso de Arquitetura e Ubanismo, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belem, 2018. Disponível em: http://ppgau.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2018/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Nayra%20Gomes%20 Souza%20Ampuero.pdf. Acesso em: 19 mar. 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-1: Edificações habitacionais - Desempenho. 4 ed. Rio de Janeiro: Abnt, 2013. BARCELLOS, Vicente Quintella. Unidade de Vizinhança: notas sobre sua origem, desenvolvimento e introdução no Brasil. 2009. 12 f. Monografia (Especialização) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasilia, 2009. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/54406026/http___www-unb.pdf?1505155412=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DUNIVERSIDADE_DE_BRASILIA_FACULDADE_DE_AR.pdf&Expires=1616955410&Signature=bgWqva1xgUKX0IxEOQ-gHLEpd5lCiqOjU8TJp0YP8Het8hyd25itThbcv6CR1UvIIcFr5N22G5st79ouIuDRzHRpFMhr-RpC4PsPIUdmoDvlvpdl4y5TD8odH6wKRVv1~qtdg1RNFGuZdhCll-nG-mWrUbwQ4O~rixEqttke-97R4C2QOugls-B8Gdlp-1eTCLIe9n7i3pk3xhddrHhEpa8dVPso6TBnZu4JRFUq62GJQgNfcvGh5p1cxm0svG63DttWs4mcoF2vJF0ts3OrNK-bc~8dWNE~D8d9U7o3FBob9-MdyRw3i247FaFIRxZNeuwLvMF1ls~w8agA8cPHVA__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 19 mar. 2021. CAMARGO, Érica Negreiros de. Casa, doce lar: O habitar doméstico percebido e vivenciado. São Paulo. Editora: Annablume, 2010.Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=123823. Acesso em: 19 mar. 2020. HAMAD, Thays Santos; LIMA, Ana Gabriela Godinho. A visão de cidade em Carmen Portinho. 2016. - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016. Disponível em: https://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/01/029-1.pdf. Acesso em: 19 mar. 2021. Conjunto Habitacional do Jardim Edite / MMBB Arquitetos + H+F Arquitetos” 14 Mar 2019. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com. br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos. Acesso em: 2 dez. 2021. FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico. 5. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001. JENDRITZKY, Gerd; MAAROUF, Abdel; STAIGER, Henning. Looking for a Universal Thermal Climate Index UTCI for Outdoor Applications. In: WINDSOR-CONFERENCE ON THERMAL STANDARDS, 2., 2001, Windsor. Proceedings [...] . Windsor: Windsor-Conference, 2001. p. 1-17. Disponível em: http://www.utci.org/cost/publications.php. Acesso em: 18 abr. 2021. KOWALTOWSKI, Doris et al. Análise de parâmetros de implantação de conjuntos habitacionais de interesse social: ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida. Coletânea Habitare: Construção e Meio Ambiente, Porto Alegre, v. 7, p. 128-167, 2006. Disponível em: http:// www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/ct_7_comp.pdf. Acesso em: 24 jan. 2021.


Referências

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85


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