INFORMATIVO DO GABINETE DO DEPUTADO FEDERAL NILMÁRIO MIRANDA
NÚMERO 5 w NOVEMBRO / 2013
Este é o quinto informativo do mandato de Nilmário. Ele traz uma síntese de 10 meses de exercício do mandato e relata um acervo de ações e realizações que contribuem para um país melhor. Nilmário foi escolhido um dos 25 melhores deputados da Câmara, uma escolha feita com acerto pelos jornalistas que cobrem o Congresso. Dedicou-se integralmente ao mandato, agregando esforços na luta parlamentar em apoio ao governo Dilma ou apresentando projetos do interesse do país. Manteve seu histórico compromisso com os Direitos Humanos, a solidariedade com os desprovidos ou ameaçados, a dedicação à causa indígena. E também o compromisso com o desenvolvimento das cidades mineiras. E ainda com a Cultura e com toda a problemática urbana. Esta é uma edição que mostra o retorno à Câmara de um parlamentar que faz no mandato o que o cidadão espera. Um mandato sem concessão ao servilismo, ao assistencialismo, ao favorecimento. Um mandato em defesa da vida.
O melhor deputado de Minas Com apenas sete meses de mandato, Nilmário foi escolhido pelos jornalistas que cobrem o Congresso como um dos deputados mais atuantes da Câmara. O Prêmio Congresso em Foco “permite à sociedade apontar os nomes que, na sua opinião, teriam lugar em um outro Congresso, no qual a pauta de debates, as deliberações e o trato do dinheiro público levassem em conta as preocupações tantas vezes gritadas pelos cidadãos nas ruas. Não por acaso, nenhum dos premiados responde a investigações criminais no Supremo, está sob a mira dos
conselhos de ética da Câmara e do Senado ou possui histórico de grave violação aos direitos humanos”, diz o texto da revista Congresso em Foco, que acrescenta: “...só vai pra galeria se agir de acordo com os sonhos dos brasileiros em relação a um Legislativo que não temos, mas que gostaríamos muito de ter”. Nilmário foi escolhido entre os 25 melhores deputados do Brasil e é o único de Minas. A escolha foi feita pelos jornalistas que cobrem o Congresso, justamente os mais atentos ao desempenho dos parlamentares brasileiros.
O transporte como direito social Cerca de 150 pessoas participaram da audiência pública que debateu a PEC 90, de autoria da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que dá ao transporte a mesma condição de direito social com que são reconhecidos pela Constituição a educação e a saúde, o trabalho e a moradia, o lazer e a proteção à maternidade, à infância e aos desamparados, a segurança e a previdência social. Nilmário é o relator da PEC e responsável pela realização da audiência no dia 31 de outubro no plenário da Assembleia Legislativa de Minas. A intenção de Nilmário foi recolher as contribuições dos movimentos sociais, entidades populares e estudantis, sindicatos e outras representações que reivindicam serviços públicos de qualidade. Para Luiza Erundina, a audiência promoveu um debate muito rico e demonstrou que a Comissão Especial que dará parecer à
PEC 90 está no caminho certo. “Saio da audiência muito mais segura de que estamos no caminho certo. Aqui ficou demonstrado que a PEC só entrou na pauta por causa da mobilização do povo”, numa referência às mobilizações de junho.
“A PEC estava engavetada e só entrou na pauta por causa da pressão popular” Beatriz Cerqueira, presidente da CUT-MG, também elogiou a iniciativa de Nilmário. “São poucas as iniciativas públicas que ouvem as pessoas e o povo”. Para Nilmário, o debate foi muito significativo e terá grande contribuição para a elaboração do voto. “Esperamos a aprovação da PEC para que o transporte seja reconhecido como um direito social, ponto de partida para a exigibilidade de políticas públicas”. 1
JB Reis - Assessoria da Prefeitura de Ipatinga
Em defesa da humanidade O deputado Nilmário foi escolhido para ser o relator de Plenário do PL 4.715/94, que transforma o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em Conselho Nacional de Direitos Humanos. Nilmário participou do CDDPH de 1991 a 2002 e passou a integrar no-
vamente o conselho em 2013. A aprovação do PL é fundamental para a consolidação de uma política de promoção e proteção dos direitos humanos no Brasil e necessária para se cumprir os compromissos firmados com o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).
História de um massacre Nilmário esteve em Ipatinga participando das atividades que relembraram os 50 anos do “Massacre de Ipatinga”. No dia 7 de outubro, as comissões da Verdade nacional e estadual realizaram audiência na cidade para recolher depoimentos e obter novas informações sobre o caso. No dia 18, a Comissão de Anistia homenageou os trabalhado-
res que vivenciaram a tragédia e inaugurou o “Monumento à Resistência e à Luta dos Trabalhadores”. O massacre ocorreu em 1963. Funcionários da Usiminas protestavam contra as más condições de trabalho e policiais militares atiraram nos trabalhadores. Oficialmente, oito mortes foram apontadas, mas o número é contestado.
Direitos humanos são para todos Nilmário é um dos coordenadores da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, que foi lançada em março para assegurar a discussão de temas ligados à diversidade e minoria, abrindo espaço para que os movimentos sociais e populações historicamente excluídas pos sam levar suas pautas. A Frente representa a resistência dos deputados que defendem os
Direitos Humanos, já que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias foi tomada pela direita ao ser presidida pelo deputado conservador pastor Marco Feliciano. Atualmente, luta pela libertação da brasileira Ana Paula Maciel, presa na Rússia durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico em 19 de setembro. Na foto, Nilmário confronta Feliciano. Beto Barata/AE
Caravana da Anistia em Minas Wellington Moreira Diniz e Cecílio Emídio Saturnino, morto em 1996, foram anistiados durante a sessão da 69º Caravana da Anistia realizada na Faculdade de Direito da UFMG no dia 24 de maio. O deputado Nilmário foi relator do processo de Cecílio, que era cabo da Polícia Militar de Minas Gerais, militante da
Ação Libertadora Nacional (ALN) e passou nove anos na prisão durante a ditadura. A Caravana também homenageou os anistiados políticos: Carmela Pezzuti, Oroslinda Goulart, Maria Geraldo Diniz, Therezinha Rabelo, Conceição de Oliveira, Angelina Dutra de Oliveira e Antônio Ribeiro Romanelli.
Direitos consagrados sob ameaça O avanço do pensamento conservador para penalizar jovens, principalmente pobres, e reduzir a maioridade penal exigiu muito trabalho de parlamentares progressistas. No segundo semestre o trabalho foi intenso na Comissão Especial de Medidas Sócio-edu2
cativas/PL 7197/2002, do Senado, para debater a questão. Nilmário apresentou seis requerimentos para audiências públicas, seminários e reuniões, convocando as principais autoridades brasileiras envolvidas com a criança e o adolescente.
O tema exigiu até a realização de um ato em defesa do ECA e de rejeição à redução penal, chancelado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Nacional da Juventude e Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos.
A justiça tarda, mas anda Em defesa da vida e contra a impunidade. A Justiça começou a andar para os assassinos de trabalhadores sem terra de Felisburgo. Nilmário publicou artigo no Estado de Minas, fez discursos e acompanhou o julgamento que, afinal, resultou na condenação de um dos pistoleiros e do mandante, Adriano Chafik, pela morte de cinco trabalhadores rurais e ferimento em outras 12 em 20 de novembro de 2004. Chafik foi condenado a 115 anos de prisão, mas poderá recorrer da sentença em liberdade. Outra ação de Nilmário contra a violência no campo foi a participação no processo que condenou três assassinos dos fiscais do Ministé-
rio do Trabalho em Unaí. O processo, que já dura quase dez anos, sofre intenso jogo de manobras protelatórias. A última é a tentativa de transferência do julgamento de Belo Horizonte para Unaí, onde os irmãos Mânica gozam de imenso poder. Nilmário levou ao Conselho dos Direitos da Pessoa Humana a apreensão pela transferência e obteve do CDDPH o apoio pela permanência do julgamento em BH. A expectativa é que também para os Mânica a justiça caminhe. Na foto, Nilmário, então ministro dos Direitos Humanos, chega a Felisburgo um dia após o massacre, ao lado de Miguel Rosseto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário.
Outubro sangrento Em outubro de 1973 a repressão da ditadura atuou com violência e método. Foram 13 mortos, 12 no Brasil, um no Estádio Nacional do Chile. E a família de Nilmário foi singularmente perseguida. O apartamento da família na Baixa do Bonfim, em Salvador, foi invadido e levou preso o irmão Oldack para lugar não sabido. Outro irmão, Sérgio, foi preso no Rio de Janeiro. E em São Paulo, Nilmário foi transferido do Carandiru para o Doi-Codi, para acareação com seus dois advogados. Na memória, tempos de sofrimento, principalmente para os pais. O velho Oldack foi ao Rio pedir ao advogado Sobral
Pinto interceder por Sérgio. Em Salvador, a mãe tentou localizar o paradeiro de Oldack e depois desabalou para São Paulo para visitar Nilmário. Dias depois chega a informação das mortes brutais de José Carlos Mata Machado e Gildo Lacerda. Quarenta anos depois, a Comissão da Anistia, no mesmo mês de outubro, concedeu o pedido de reparação de Oldack e a Comissão da Verdade Rubens Paiva (SP) homenageou a memória de Gildo Macedo Lacerda. Oldack Miranda, o primeiro à esquerda na foto, na homenagem a Gildo Lacerda.
Memória contra a crueldade
Em nome da verdade O governo mineiro também criou a Comissão da Verdade de Minas Gerais. Nilmário manteve reuniões com o governador Anastasia, encaminhou sugestões para a composição da comissão e os trabalhos já co-
meçaram. Nilmário é membro também da Comissão da Verdade da Federação Nacional dos Jornalistas e do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, que já está na etapa de tomada de depoimentos. Wellington Pedro / Imprensa MG
No dia 16 de outubro o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte aprovou por unanimidade o tombamento do prédio onde funcionou o DOPS, de triste memória. A decisão é a culminância de uma campanha de Nilmário e de outros militantes políticos, que mobilizaram esforços pelo tombamento, um reconhecimento para a condenação de atos contra a humanidade. Nilmário defende que o prédio se torne Memorial de Direitos Humanos, lembrança eterna para que não se repita a ignomínia da tortura. A questão da tortura ganhou grande destaque no primeiro semestre. No dia 2 de abril foi aprovado a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e do Centro Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, projeto de Nilmário com Nelson Pellegrino (PT-BA). Com o sistema a luta contra a tortura chega às delegacias e outros locais que mantêm pessoas sob custódia do poder público. A lei assegura que peritos terão acesso livre a toda instituição fechada – centros de detenção, estabelecimentos penais, hospitais psiquiátricos, instituições de longa permanência para idosos ou voltadas para adolescentes em conflito com a lei e, inclusive, centros militares de detenção disciplinar. Para Nilmário, “essa é uma vitória para todos os direitos humanos que vale por toda uma legislatura”. 3
Pronunciamentos da Tribuna da Câmara
Encontro de Vereadores Mineiros O Encontro de Vereadores Mineiros reuniu representantes de 32 municípios no auditório da ALMG no dia 21 de junho. O encontro foi realizado por Nilmário Miranda e pelo deputado estadual Durval Ângelo com o objetivo de promover o conhecimento e o debate sobre políticas públicas em direitos humanos e incentivar a criação de comissões voltadas para esse tema nas Câmaras Municipais. Para falar sobre o assunto foram convidados: Gabriel Rocha, representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Elias Vieira, coordenador do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e Sabino Fleury, diretor de Processo Legislativo da ALMG.
Em dez meses de mandato Nilmário usou a tribuna da Câmara para discursos em defesa dos direitos humanos, das minorias indígenas, quilombolas, da população LGBT, dos atingidos pela hanseníase e da Lei de Mídia Democrática. Em plenário, o deputado também ressaltou o trabalho dos bancos públicos do país, expressou apoio às jornadas de junho, defendeu a aprovação da lei anticorrupção empresarial, PL 6826/10, sancionada pela presidenta Dilma em agosto e cobrou
Reforma urbana é urgente
No dia 6 de junho foi relançada a Frente Parlamentar pela Reforma Urbana. Nilmário foi eleito presidente da Frente e recebeu palavras de estímulo do ex-presidente, Zezéu Ribeiro, um dos autores do Estatuto da Metrópole. Zezéu lembrou que “as grandes mudanças pelas quais nossas cidades passaram nos últimos dez anos e a retomada de programas e projetos que foram relegados por muito tempo exigem mesmo um maior compromisso do Parlamento e, com certeza, o tra-
Justa homenagem O Cellos – Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de MG concedeu o IX Prêmio de Direitos Humanos e Cidadania LGBT de Belo Horizonte a “diversas organizações, faculdades, ONGs e políticos (que) se pronunciaram e assumiram projetos que redobravam o cuidado com ações contra os altos níveis de desrespeito e homofobia”. Nilmário foi um dos homenageados pela solidariedade e constante ação contra a homofobia e de todas as formas de preconceito. 4
de autoridades a apuração do atentado à Escola Familia Agricola - EFA da comunidade de Jacaré, em Itinga.
balho da Frente irá contribuir para garantirmos isso”. Participaram do evento representantes do Conselho Nacional das Cidades, da Frente Nacional de Vereadores pela Reforma Urbana e de frentes parlamentares relacionadas ao tema. E já dentro dessa movimentação, Nilmário promoveu, junto com Zezéu Ribeiro, uma reunião em Belo Horizonte com urbanistas, arquitetos e técnicos para um debate em torno do Estatuto da Metrópole e os desafios para a reforma urbana.
Pela democratização da mídia O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) realiza campanha de coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, lançado nacionalmente no dia 22 de agosto. Nilmário apoia a iniciativa que tem o objetivo de regulamentar o que estabelece a Constituição em relação às rádios e televisões brasileiras ao determinar que os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio. O FNDC pretende
recolher 1 milhão e 300 mil assinaturas para colocar o projeto em debate no Congresso Nacional.
A sustentabilidade das tecnologias sociais
Cultura em debate Representantes de quase 50 municípios mineiros se reuniram no dia 27 de maio na sede da Funarte em Belo Horizonte para o Encontro de Gestores Municipais de Cultura promovido pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados com o apoio da Delegacia Regional do Ministério da Cultura. O encontro foi coordenado pelos mandatos do deputado federal Nilmário e do deputado estadual Durval Ângelo
com o objetivo de conhecer e discutir o Sistema Nacional de Cultura, programas para convênios e o cronograma das Conferências de Cultura. Como vice-presidente da Comissão de Cultura da Câmara, Nilmário também participou das Conferências de Cultura de Ponte Nova, 5 de julho; Nova Lima, 11 de julho; Sabará, 9 de agosto e da Conferência Extraordinária de Cultura de Belo Horizonte, 24 de agosto.
Comissão debate proposta para Cultura A Comissão de Cultura da Câmara recebeu a ministra Marta Suplicy no início de abril para discutir as ações do Minc e debater o plano estratégico do Ministério em 2013. Na mesa, a ministra Martha Suplicy e Nilmário, vicepresidente da Comissão de Cultura da Câmara. Pedro Ângelo/G1
Entre os dias 5 e 7 de setembro, no distrito de Sagarana, em Arinos, noroeste mineiro, foi realizado o 6º Festival Sagarana, um evento rico em experiências e na disseminação de tecnologias sociais. Junto com empresas e instituições federais e estaduais, ONGs e universidades, foi edificado um complexo para estudar, debater, ensinar, fortalecer a gestão social de políticas públicas, tecnologias sociais, diversidade cultural, sustentabilidade, desenvolvimento regional, reforma agrária, educação no campo, oficinas. Isso ocorreu em um ambiente em que o agronegócio é hegemônico, importante para a economia, mas que gera poucos empregos, esvazia o campo, tem forte impacto ambiental. O mais sério é a exploração do gás de xisto, que precisa de atenção urgente. A geógrafa Gislene Margarida Pereira denunciou que a exploração do gás de xisto deve começar em breve sem estudo ou publicidade. “Há o risco de contaminação do lençol freático e até a
ocorrência de terremoto, porque a exploração se realiza por meio de explosão da rocha a 1.500 metros de profundidade”, diz ela. Os locais de exploração serão as bacias sedimentares do São Francisco, Recôncavo Baiano, Parnaíba (Ceará e Maranhão), Parecis (MT) e a bacia do Paraná, onde fica o Aquífero Guarani, o maior manancial subterrâneo de água doce do mundo. Ainda em Sagarana, Nilmário participou de audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia para discutir parcerias públicas e privadas para multiplicar em Minas o uso da chamada “tecnologia social”. Realizada no Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão (Cresertão), a audiência reuniu prefeitos de cinco cidades, vereadores, técnicos do governo federal e representantes de entidades. A tecnologia social é desenvolvida com produtos e técnicas de baixo custo, de fácil aplicação, amistosas com o meio ambiente e que contribuem para a solução de problemas sociais.
Recursos para o patrimônio São João del-Rei foi palco do lançamento do PAC Cidades Históricas com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Nilmário participou da cerimônia, que também contou
com a ministra Marta Suplicy. Na ocasião, foi anunciado o investimento de R$ 1,6 bilhão para 44 cidades históricas de 20 estados. Oito cidades mineiras serão contempladas. 5
CMP comemora 20 anos de luta Nilmário participou do 5º Congresso Nacional da Central de Movimentos Populares, em Ipatinga, que comemorou os 20 anos de fundação da CMP e homenageou duas mulheres que fizeram história: Francisca Trindade e Eliana Silva. Quase 500 delegados repre-
sentantes de 16 estados se reuniram na cidade do Vale do Aço entre os dias 25 e 27 de outubro. O deputado também esteve presente no congresso estadual da CMP em Uberlândia no fim de junho, durante o qual fez uma palestra de análise de conjuntura.
Agrobiodiversidade no Semiárido Mineiro
Uma luta necessária
Nilmário foi escolhido presidente da Frente Parlamentar pela Erradicação da Hanseníase e Doenças Elimináveis, lançada em agosto. O evento, que teve a presença de mais de 500 pessoas de 15 estados, foi organizado pelo Morhan – Movimento pela Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase. A mobilização da sociedade já promoveu conquistas, como a Lei 11.520/07 do governo Lula, que reconhece a violência cometida pelo Estado e determina o pagamento 6
de indenização. O próximo passo, diz Nilmário, é “conseguir reparação para os filhos que foram apartados de seus pais”. O governo Dilma já anunciou que pretende enviar projeto de lei para promover essa reparação. No dia do lançamento o movimento foi recebido pelo secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, que assegurou esse compromisso (foto). O Morhan, em reconhecimento pelo trabalho de Nilmário, concedeu o troféu Bacurau em março, no Rio.
A convite da Rede de Agrobiodiversidade do Semiárido Mineiro, Nilmário participou em setembro de três eventos sobre esse tema e mudanças climáticas que debateram o Plano de Uso e Gestão Compartilhada da Agrobiodiversidade pelos Povos e Comunidades Tradicionais do Semiárido Mineiro. No mesmo período Nilmário participou, a convite da UFMG, das comemorações dos 45 anos de fundação do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, em Montes Claros.
Nilmário também esteve na Comunidade Rural de Pentáurea para se informar do estágio do projeto de agroindústria, desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil. A comunidade é responsável por mais de 70% dos hortifrutigranjeiros consumidos em Montes Claros, mas estimase que a produção tem uma perda de até 20% por falta de informação técnica ou utilização de tecnologia adequada, o que será resolvido com a implantação da agroindústria.
Mais recursos para assentados da reforma agrária Os assentamentos de Buritis assinaram convênio com o Incra no valor de R$ 4,5 milhões para construção de poços artesianos, pontes e estradas. Em Buritis, mais de um quarto dos 23 mil habitantes vivem nos 22 assen-
tamentos e acampamentos do município. Nilmário já visitou vários destes locais. Ele e o deputado estadual Almir Paraca contribuíram para o diálogo que resultou na assinatura do convênio com o Incra.
O papel dos conselhos na cidade No dia 30 de agosto Nilmário proferiu, a convite da secretária municipal de Desenvolvimento Social, Zilda Helena dos Santos Vieira, palestra para um curso de capacitação de conselheiros municipais em Conselheiro Lafaiete. A palestra, no audi-
tório da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete, foi muito elogiada. Nilmário falou sobre o papel dos conselheiros e a importância dos conselhos no acompanhamento e execução de políticas públicas. Mais de 100 pessoas ouviram a palestra.
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Muitas cidades no meio do caminho
O governo Dilma deu sequência à prática do governo Lula: colocar recursos à disposição dos municípios que apresentem projetos consistentes e relevantes para a melhoria da qualidade de vida da população. A prefeitura de Ponte Nova fez esse caminho. Apresentou projetos na área da saúde e do saneamento. E conseguiu recursos para a construção da primei-
ra Estação de Tratamento de Esgoto e a reforma de três Unidades Básicas de Saúde. Nilmário acompanhou de perto as demandas de Ponte Nova e de quase uma centena de cidades mineiras. É parte da trajetória de Nilmário manter contato com todas as regiões das muitas Minas, verificar as demandas, encontrar os melhores caminhos.
E muitos caminhos por Minas O relacionamento de Nilmário com os municípios é bastante estreito e frequente, dentro dos limites de tempo e de agenda. De algumas cidades recebeu homenagem, como em Divinópolis. Em outras manteve contatos
importantes para o mandato, como Poté, Abre Campo, Caxambu, Itaguara, Dores do Indaiá, Araçuaí, Sabará, Paracatu, Montes Claros. Na foto, a Comemoração do Dia dos Trabalhadores em Sabará.
Faça como eles, participe! 7
Por uma representação mais completa Nilmário é autor da PEC 320/13, a PEC Indígena. Junto com mais sete deputados, apresentou a proposta que dá nova redação ao art. 45 da Constituição e estabelece, pela primeira vez, o direito constitucional à representação indígena. De acordo com a proposta de Nilmário, a população indígena brasileira terá direito a uma representação análoga à de Território, com 4 parlamentares. Os indígenas ocupam hoje área correspondente a 12% do território nacional e somam uma população superior à do Acre, Amapá e Roraima. O processo eletivo será especial e estabelecido por lei. Para Nilmário, a proposta tem por objetivo aperfeiçoar a democracia brasileira ampliando a participação política dos povos indígenas, que têm sido historicamente excluídos da política repre-
sentativa do país. A PEC foi protocolada em 02/10/2013 com a presença de representantes de todas as comunidades indígenas.
O esporte integrador
A aldeia Pataxó no município de Carmésia foi sede da segunda edição dos Jogos Indígenas de Minas Gerais entre os dias 24 e 28 de julho. Para o deputado Nilmário jogos
Em nome da vida Um memorial para condenar a barbárie. Nilmário encaminhou ao Ministério da Cultura a proposta de criar um memorial Xacriabá em São João das Missões, único município de Minas governado por índio. Nilmário conversou com estudantes xacriabá da UFMG e com as lideranças em Belo Horizonte (foto) e recebeu entusiasmado apoio. O memorial será construído no mesmo sítio em que houve uma chacina em 1987, com o assassinato do cacique Rosalino e outros dois membros da tribo. O projeto já tem o aval do Ministério da Cultura e Nilmário, em parceria com o deputado estadual André Quintão, também obteve o apoio da UFMG para o desenvolvimento do projeto, que será coordenado pela museóloga Letícia Julião e pelo arquiteto e professor da UFMG, Flávio Carsalade.
valorizam a arte do encontro, da participação, a busca pela autoestima e a luta permanente para sair da invisibilidade. “Nos jogos indígenas não prevalece a competição”, afirma.
MANDATO DEP. FEDERAL NILMÁRIO MIRANDA w R. Barão de Macaúbas, 355 w Santo Antônio w 30350-090 w Belo Horizonte/ MG w Tel: (31)3297-9063 w Edição e Redação: Marília Cândido w Produção: Expoente Editora Ltda. w Tiragem: 12.000 exemplares www.facebook.com/nilmario.miranda / twitter: @nilmariomiranda / www.blogdonilmario.com.br
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