COLÓQUIO & MOSTRA DE CINEMA
MARGUERITE DURAS: UMA POÉTICA DO TRANSBORDAMENTO em celebração ao centenário da escritora
25 26 27 28 de Setembro Cinema Olympia | conferencias e mostra de cinema Cinema Libero Luxardo | mostra de cinema ❉
CURADORIA: Elisabeth Bittencourt Luciana Brandão Carreira Nilson Oliveira
ENTRADA FRANCA Inscrições (gratuitas) durante o colóquio
SERÃO OFERECIDOS CERTIFICADOS AOS PARTICIPANTES DO COLÓQUIO
Local da mostra e do Colóquio: Cinema Olympia. Endereço: Avenida Presidente Vargas, 918 - Campina, Belém - PA
Local das reapresentações dos filmes: Cinema Libero Luxardo Av. Gentil Bittencourt, 650, Térreo.
Blogger do Colóquio:
http://coloquiomargueriteduras.blogspot.com.br
Informações| coloquio.margarite.duras@gmail.com
COLÓQUIO & MOSTRA DE CINEMA
MARGUERITE DURAS: uma poética do transbordamento em celebração ao centenário da escritora
Marguerite Duras foi uma das mais conhecidas escritoras francesas do pós-guerra, além de importante diretora e roteirista de cinema. Nascida no dia 4 de abril de 1914, em Saigon (hoje Ho Chi Minh), a escritora em 2014 completaria 100 anos. Radicada na França, é autora de diversas peças de teatro, novelas, filmes e romances, tendo publicado os seus primeiros livros em 1943 e 1944, Os Imprudentes e A Vida Tranquila, respectivamente. A partir de 1959 começou também a escrever argumentos para o cinema, dos quais Hiroshima mon amour é sem dúvida o mais conhecido e marcante. Em 1950 escreveu Un barrage contre le Pacifique / Uma barragem contra o Pacífico e em 1980 ganha o Prémio Goncourt com o romance L’amant, O Amante. Autora fértil e inovadora, com uma obra literária vastíssima, desde os romances aos argumentos cinematográficos, seu estilo é inconfundível, com um tom denso e singular, que margeia a zona mais profunda das paixões, grandezas e misérias da vida. Apesar disso, sua escrita não incorre pelas vias de redenção ou salvação. Com Duras, a escrita é uma máquina desejante, vontade bruta de vida. Algumas de suas obras são atravessadas por uma composição plástica oriunda da ambiência exótica da paisagem oriental, embora nada nessa paisagem aconteça sem deixar reconhecer um desassossego, ou melhor, um combate nas trincheiras bifurcadas entre o amor e a morte. Marguerite Duras atravessou o último século deixando um valioso lastro de contribuição, tanto na literatura, quanto no cinema e também para a psicanálise. Disso ressoa a evidente relação entre escrita textual e inscrição psíquica, apontada desde Freud em suas elaborações sobre o inconsciente, muitas advindas a partir de seu encontro com a literatura. Criador de uma clínica norteada pelo pulsional, num curso à deriva porque guiado pelo que escapa ao simbólico, Freud se deixava fascinar pela literatura e seus escritores criativos. Curioso em saber de onde provinha a matéria-prima daqueles que, por meio de sua obra, conseguiam fisgá-lo de tal maneira que as palavras lhe escapavam lá onde as emoções brotavam, Freud soube reconhecer que tanto os poetas como os psicanalistas trabalham com um mesmo material. Seguindo os passos de Sigmund Freud, foi justamente ao se deixar afetar pela leitura do livro Le ravissement de Lol V. Stein, escrito em 1964, que o psicanalista francês Jacques Lacan nos esclareceu acerca de sua posição frente à literatura. Ao homenagear Duras, Lacan testemunha que diante da trilha apresentada pelo artista o psicanalista deve se privar da impostura de ali se colocar como psicólogo. Por isso, ao invés de aplicar a psicanálise à arte – empreendendo uma leitura psicopatológica da obra ou do autor –,
Lacan deixou-se atravessar pela arte para, apenas a partir dessa travessia, tirar algumas consequências para o seu ensino. Ao ler esse romance, Lacan situa a ética da psicanálise frente ao texto literário, e rende tributo a essa que foi a única escritora mulher e o único autor homenageado ainda em vida por ele: Marguerite Duras. Arrebatado, pela leitura de Duras, ele declara que a escritora conseguiu lhe transmitir o que está em jogo na operação que diz respeito ao que teria sido a sua única verdadeira invenção: o objeto a. Com uma obra singular Marguerite Duras contribui para que a experiência literária se torne um acontecimento, capaz de transmitir uma experiência que humaniza e nos constitui. Nesse sentido, o COLÓQUIO 100 ANOS DE MARGUERITE DURAS: UMA POÉTICA DO TRANSBORDAMENTO objetiva investigar, no espaço durasiano, a força do que excede, ou seja, o que – nos seus romances, na sua escrita, ou no seu cinema –, escapa e por sua vez faz escapar. O transbordamento de uma escrita que se destina a um mais além do que se pode nomear, e que por isso aponta para o impossível. Fala-se da potência móvel, espécie de força nua diante da qual tudo desliza. Tal como acontece com alguns dos seus personagens (Anne-Marie Stretter, em Índia Song / Lola Valérie Stein, em O Deslumbramento). Tratase da experiência do transbordamento da escrita, e no curso dessas experiências, uma miríade de pesquisadores e especialistas se lançam neste colóquio – a partir de várias linhas de pensamento – para celebrar os 100 anos da escritora.
CONVIDADOS ● Ana Maria Medeiros da Costa (RS) ● Agostinho Ramalho (MA) ● Alberto Amaral (PA) (mediador) ● Dayse Rabelo (PA) ●Dominique Fingermann (Fr/SP) ● Elisabeth Bittencourt (RJ) ● Flávia Trocoli (RJ) ● Juliana Manhães (RJ) ● Luciana Brandão Carreira (PA) ● Luciana Silviano Brandão Lopes (MG) ● Manoel Leite (PA) (mediador) ● Nilson Oliveira (PA) ● Paulo Fonseca Andrade (MG) ● Ruth Silviano Brandão (MG) ● Vanisa da Gama Moret Santos (RJ) (mediador)
COLÓQUIO & MOSTRA DE CINEMA
MARGUERITE DURAS: uma poética do transbordamento em celebração ao centenário da escritora
PROGRAMAÇÃO
DIA 25 | QUINTA-FEIRA – LOCAL: CINE OLYMPIA Mostra de cinema Marguerite Duras| 18h30 – Exibição do documentário: “ÉCRIRE” (1993). Direção: Benoit Jacquot. Duração: 45 min 19h30 – ABERTURA DO COLÓQUIO MARGUERITE DURAS 19h30– MESA de abertura: “A escrita do transbordamento em Marguerite Duras” Dayse Rabello (PA): A invenção das índias: Criação e experiência em M.D Elisabeth Bittencourt (RJ): É de tanto não existir que Marguerite Duras existe tanto. Nilson Oliveira (PA): M.D: escrever ou a escrita como vontade. Mediadora: Luciana Brandão Carreira (PA)
PROGRAMAÇÃO CULTURAL 20h30 – Performance: Um chão de palavras – com Juliana Manhães. 21h00 – Noite de autógrafos de livros dos conferencistas DIA 26 | SEXTA-FEIRA – LOCAL: CINE OLYMPIA Mostra de cinema Marguerite Duras| 14h – Exibição do Filme: “INDIA SONG” (1975). Direção: Marguerite Duras Elenco principal: Delphine Seyrig, Michael Lonsdale, Mathieu Carrière. Duração: 115 min
CONFERÊNCIAS 16h – Mesa 1 Flávia Trocoli (RJ): Flor de amor que morde o peito: Lol V. Stein e o efeito Duras Luciana Silviano Brandão Lopes (MG): O ser-a-três e "O deslumbramento de Lol V. Stein". Mediador: Manoel Leite (PA).
17H30 – PAUSA PARA O CAFÉ
CONFERENCIAS 18h: Mesa 2 Paulo Fonseca Andrade (MG): "Aqui é S. Talah, até o rio" – Marguerite Duras e a experiência da escrita Luciana Brandão Carreira (PA): - Entre - dois - rios: a escrita de M.D. e ... a experiência da extimidade. Mediador: Alberto Amaral (PA) Mostra de cinema Marguerite Duras| 19h30 – Exibição do documentário: “A MORTE DO AVIADOR INGLÊS” (1993) Direção: Benoit Jacquot. Duração total: 81 min
DIA 27 | SÁBADO MANHÃ – CINE LIBERO LUXARDO TARDE E NOITE – CINE OLYMPIA
Mostra de cinema Marguerite Duras| 11h – Reapresentação do documentário: “A MORTE DO AVIADOR INGLÊS” (1993). Direção: Benoit Jacquot. Duração total: 81 min. Local: Cine Libero Luxardo.
CONFERENCIAS 16h – Mesa 3 Agostinho Ramalho (MA): Marguerite Duras: variações sobre “um vagabundo não arrependido” Ana Maria Medeiros da Costa (RS): Olhar e errância na poética de Duras. Mediadora: Vanisa Gama Moret (RJ).
17h30 – pausa para o café
CONFERENCIAS 18h – Mesa 4 Dominique Fingermann ( Fr/SP ): Mar a dentro Ruth Silviano Brandão (MG): “La mer écrite: la mer, la mère, l’amer”. Mediador: Nilson Oliveira (PA)
Mostra de cinema Marguerite Duras| 20h- Exibição do filme: “HIROSHIMA MON AMOUR” 1959 . Direção: Alain Resnais. Elenco principal: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud, Bernard Fresson. Duração: 90 min. DIA 28 | DOMINGO
MANHÃ – CINE LIBERO LUXARDO TARDE E NOITE – CINE OLYMPIA
11h – Reapresentação do filme: “HIROSHIMA MON AMOUR” 1959 . Direção: Alain Resnais. Elenco principal: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud, Bernard Fresson. Duração: 90 min. Local: Cine Libero Luxardo.
16h- Reapresentação do filme: “INDIA SONG” (1975). Direção: Marguerite Duras Elenco principal: Delphine Seyrig, Michael Lonsdale, Mathieu Carrière. Duração: 115 min. Local : Cine Olympia.
18h – Reapresentação do documentário: “A MORTE DO AVIADOR INGLÊS” (1993). Direção: Benoit Jacquot. Duração total: 81 min. Local : Cine Olympia. 20h - Reapresentação do documentário. “ÉCRIRE” (1993). Direção: Benoit Jacquot. Duração: 45 min. Local : Cine Olympia.
SOBRE OS CONVIDADOS E CONFERENCISTAS ● ANA MARIA MEDEIROS DA COSTA (RS) Psicanalista, membro da APPOA, Profa. colaboradora do PPG em Psicanálise da UERJ, Pesquisadora do CNPq, Coordenadora da Rede de Pesquisa Escritas da Experiência, autora dos livros "Tatuagem e marcas corporais" (Ed. Casa do Psicólogo), "Clinicando" (APPOA), "Sonhos" (Jorge Zahar), "Corpo e escrita" (Relume-Dumará), "A ficção do si mesmo" (Cia. de Freud). ● AGOSTINHO RAMALHO (MA) É psicanalista, professor universitário nas áreas de Filosofia do Direito e Filosofia Política. Membro fundador do Núcleo de Direito e Psicanálise do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Membro da Academia Maranhense de Letras. Autor do livro A Ciência do Direito: Conceito, Objeto, Método. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, e de vários artigos publicados nas áreas de Filosofia do Direito, Filosofia Política e Teoria Psicanalítica. ● ALBERTO AMARAL (PA) Crítico e pesquisador do Grupo de pesquisa Arte, corpo e conhecimento com experiência em filosofia contemporâne e psicanálise.
● DAYSE RABELO (PA) SEDUC/PA, é pesquisadora da obra de Marguerite Duras, com mestrado na área de literatura e dissertação “ Espaço e Memória em O Vice-cônsul de Marguerite Duras” , UFPA/2010. ●DOMINIQUE FINGERMANN (FR/SP) Formada em Psicologia pelas Universidades de Paul Valéry (Montpellier, França) e AixMarseille (França) em 1978. De 1974 a 1983 trabalhou no sul da França em clínicas especializadas no atendimento a psicóticos e autistas (Centre Psychotérapique Saint Martin de Vignogoul, IMP-CAT, Les Hirondelles, La Peyrade, Herault – França). Residente no Brasil desde 1983, pratica a psicanálise desde 1988. Participou da Biblioteca Freudiana em São Paulo e da Escola Brasileira de Psicanálise (de sua criação até 1998). Desde 1998 participa dos Fóruns do Campo Lacaniano e da criação da ESCOLA DE PSICANÁLISE DOS FÓRUNS DO CAMPO LACANIANO nos quais tem responsabilidades institucionais e epistêmicas local, nacional e internacionalmente. Ex-membro do Colegiado Internacional da Garantia (CIG) e do Cartel do Passe da EPFCL, é autora de diversos artigos publicados em livros e revistas nacionais e internacionais, assim como do livro “POR CAUSA DO PIOR” em coautoria com Mauro Mendes Dias, além de diversos artigos publicados em revistas de vários países. ● ELISABETH BITTENCOURT (RJ) Psicanalista e Escritora. Analista Membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro, onde coordena os Encontros de Psicanálise e Direito da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro. Membro do Núcleo de Direito e Psicanálise do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Autora do livro “A vaidade no feminino” (Cia de Freud).
● FLÁVIA TROCOLI (RJ) Flavia Trocoli Xavier da Silva é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pósdoutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. É membro-fundador do Centro de Pesquisas Outrarte - psicanálise entre ciência e arte, do IEL/UNICAMP. ● JULIANA MANHÃES (RJ) Atriz-performer, dançarina, pesquisadora e arte educadora. Mestre em estudos da performance e doutora em Artes Cênicas . Há quinze anos faz parte do Núcleo de Folguedos Brasileiros As Três Marias –no Rio de Janeiro e do Boi da Floresta do mestre Apolônio Melônio no Maranhão, pesquisando as manifestações populares brasileiras. Realiza a oficina A Roda dos Brincantes Festeiros; atua no monólogo Divino Emaranhado e atualmente realiza o espetáculo Umbigar, inspirado em danças de umbigada afro-brasileiras, selecionado pelo prêmio FUNARTE Klauss Vianna de dança de 2010 e pelo FADA – Fundo de apoio a Dança do Rio de Janeiro em 2011. Ganhou no segundo semestre de 2012 a bolsa PDSE sanduíche de Doutorado e foi pesquisar por cinco meses em Moçambique pela CAPES. No ano de 2014 foi selecionada para o curso École de Sables no Senegal com a coreógrafa Germayne Acogny. ● LUCIANA BRANDÃO CARREIRA (PA) poeta, ensaísta, escritora, psicanalista e psiquiatra. É doutora em Psicanálise pela UERJ, com doutorado sanduíche na Université Paris XIII, bem como pesquisadora da rede internacional de pesquisa Escritas da Experiência (CNPq). É professora adjunto da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e supervisora clínica do ambulatório de Saúde Mental no Cesupa, em Belém. É autora dos livros “Entre “(Verve, 2014) e “Os tempos da escrita na obra de Clarice Lispector – no litoral entre a literatura e a psicanálise” (Cia de Freud, 2014). ● LUCIANA SILVIANO BRANDÃO LOPES (MG) psicanalista e doutoranda em Literatura Comparada na UFMG. ● MANOEL LEITE CARNEIRO JR (PA) Psicanalista, Mestre em Psicanálise pela UERJ, graduado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA. Iniciou formação em psicanálise em 1989 no Rio de Janeiro, passando pelo Corpo Freudiano e pela Escola Lacaniana, fazendo parte hoje das Formações Clínicas do Corpo Lacaniano do RJ. ● NILSON OLIVEIRA (PA) Escritor e ensaísta. Editor da revista Polichinello. Autor de “A literatura e os possíveis da escrita literária” (Lumme Editor, 2011). ● PAULO FONSECA ANDRADE (MG) Paulo Fonseca Andrade é Doutor em Literatura Comparada (2005) pela Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese "Nada no dia se vê da noite esta passagem: amor, escrita e tradução em Marguerite Duras", atualmente é professor de Literatura na Universidade Federal de Uberlândia, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Letras/Mestrado em Estudos
Literários. Realiza pesquisa sobre a experiência literária a partir de Maurice Blanchot e Marguerite Duras. Nos últimos anos, tem se dedicado também ao ensino de Literatura Infantil e Juvenil. ● RUTH SILVIANO BRANDÃO (MG) Doutora em Literatura Comparada pela UFMG, com Pós-doutorado pela Universidade de Paris VIII. É ensaísta, romancista, poeta, tradutora e artista plástica. Dentre seus livros, constam: Mulher ao pé da letra-a personagem feminina na literatura, Machado de Assis leitor (pela ed. UFMG), A vida escrita (7Letras), A mulher escrita (Lamparina), Literaterras (Annablume) e A força da letra (Ed. UFMG), os três últimos em co-autoria com Lúcia Castello Branco. Escreveu romances com,o Minha ficção daria uma vida, poesia: Ventos e sóis alumbram o dia , traduziu O nascimento da poesia - Antonin Artaud, de Jean-Michel Rey (Autêntica) dentre outros,É pesquisadora nível1 do CNPq. ●VANISA DA GAMA MORET SANTOS (RJ) Poeta, escritora, psicanalista, tradutora e professora universitária, doutoranda no programa de Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA-RJ, mestre em psicanálise (UERJ), especialista em Língua Inglesa (UERJ) e em Psicologia Clínica (PUC-RJ). É membro dos Fóruns do Campo Lacaniano do Rio de Janeiro onde coordena alguns seminários. Além disso, é livre docente no Curso de Especialização em Psicologia Clínica na PUC-RJ. Sua dissertação de mestrado integra arte e psicanálise através de sua pesquisa sobre os efeitos do “Estranho” (Unheimlich) na obra de Salvador Dalí. Publicou uma série de artigos e trabalhos acadêmicos relacionados a esse tema. Atualmente, desenvolve uma pesquisa sobre o ato criativo, em especial o ato poético. Tem dois livros de poesia publicados, Fragmentos (edição da autora, 2003) e As faces do tempo (7letras, 2008). Recentemente, lanço u seu terceiro livro de poesias, Amor, ódio e despertar, pela editora Giostri.
Obra da escritora: Livros:
Les Impudents, Plon, 1943 La Vie tranquille, Gallimard, 1944. Un barrage contre le Pacifique, Gallimard, 1950 - Uma Barragem contra o Pacífico Le Marin de Gibraltar, Galimard, 1952 Les petits chevaux de Tarquinia, Gallimard, 1953 Des journées entières dans les arbres, "Le Boa", "Madame Dodin", "Les Chantiers", Gallimard, 1954 Le Square, Gallimard, 1955 (tr. The Square, 1959) Moderato Cantabile, Les Éditions de Minuit, 1958 - Moderato Cantabile Les Viaducs de la Seine et Oise, Gallimard, 1959. Dix heures et demie du soir en été, Paris, 1960 Hiroshima mon amour, Gallimard, 1960 (roteiro) L'après-midi de M. Andesmas, Gallimard, 1960 Le Ravissement de Lol V. Stein, Gallimard, 1964, - O deslumbramento de Lol V. Stein Théâtre I : les Eaux et Forêts-le Square-La Musica, Gallimard, 1965 Le Vice-Consul, Gallimard, 1965 L'Amante Anglaise, Gallimard, 1967 Théâtre II : Suzanna Andler-Des journées entières dans les arbres-Yes, peut-être-Le ShagaUn homme est venu me voir, Gallimard, 1968. Détruire, dit-elle, Les Éditions de Minuit, 1969 - Destruir, disse ela Abahn Sabana David, Gallimard, 1970. L'Amour (Love), Gallimard, 1971. Ah! Ernesto, Hatlin Quist, 1971. India Song, Gallimard, 1973 - India Song Nathalie Granger, suivi de "La Femme du Gange", Gallimard, 1973. Le Camion, suivi de "Entretien avec Michelle Porte", Les Éditions de Minuit, 1977. L'Eden Cinéma, Mercure de France, 1977 (tr. Eden Cinema, 1992) Le Navire Night, suivi de Cesarée, les Mains négatives, Aurélia Steiner, Mercure de France, 1979. Vera Baxter ou les Plages de l'Atlantique, Albatros, 1980. L'Homme assis dans le couloir, Les Éditions de Minuit, 1980 - O homem sentado no corredor L'Été 80, Les Éditions de Minuit, 1980. Les Yeux verts, Cahiers du cinéma, n.312-313, juin 1980 et nouvelle édition, 1987 Agatha, Les Éditions de Minuit, 1981 - Agatha Outside, Albin Michel, 1981 (tr. Outside) L'Homme atlantique, Les Éditions de Minuit, 1982. - O homem atlântico Savannah Bay, Les Éditions de Minuit, 1982, 2ème edition augmentée, 1983 La Maladie de la mort, Les Éditions de Minuit, 1982 - A doença da morte
Théâtre III : -La Bête dans la jungle, d'après H. James, adaptation de J. Lord et M. Duras,Les Papiers d'Aspern,d'après H. James, adaptation de M. Duras et R. Antelme,-La Danse de mort, d'après A. Strindberg, adaptation de M. Duras, Gallimard, 1984. L'Amant, Les Éditions de Minuit, 1984. Was awarded the 1984 Prix Goncourt - O amante La Douleur, POL, 1985 - A dor La Musica deuxième, Gallimard, 1985. Les Yeux bleus Cheveux noirs, Les Éditions de Minuit, 1986 - Olhos azuis, cabelos negros La Pute de la côte normande, Les Éditions de Minuit, 1986. La Vie matérielle, POL, 1987 (tr. Practicalities) Emily L., Les Éditions de Minuit, 1987 - Emily L. La Pluie d'été, POL, 1990 (tr. Summer Rain) L'Amant de la Chine du Nord, Gallimard, 1991 - O amante da China do Norte Yann Andréa Steiner, Gallimard, 1992 Écrire, Gallimard, 1993 C'est tout, POL, 1995 (tr. No More)
Filmes
Les Enfants (1984) - As crianças Il Dialogo di Roma (1982) L'Homme atlantique (1981) - O homem atlântico Agatha et les lectures illimitées (1981) - Agatha ou As leituras ilimitadas Aurelia Steiner (Melbourne) (1979) - Aurelia Steiner (Melbourne) Aurélia Steiner (Vancouver) (1979) - Aurelia Steiner (Vancouver) Le Navire Night (1979) Cesarée (1978) - Cesárea Les Mains négatives (1978) Baxter, Vera Baxter (1977) Le Camion (1977) - O caminhão Des journées entières dans les arbres (1976) Son nom de Venise dans Calcutta désert (1976) India Song (1975) - India Song La Femme du Gange (1974) Nathalie Granger (1972) - Nathalie Granger Jeune le soleil (1972) Détruire, dit-elle (1969) - Destruir, disse ela La Musica (1967) Hiroshima mon amour , 1960 (Alain Resnais) Moderato Cantabile (Peter Brook) Écrire (documantário) A morte do aviador inglês (documentário) L’amant Les grands entretiens de Bernard Pivot – Marguerite Duras (Gallimard /Ina) documentário - réalisation Jean-Luc Leridon 1984 (durée: 1h16)
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