NINA SIMテグ PORTFOLIO
SOBRE A ARTISTA
No trabalho de Nina Simão, percebe-se a sutileza na abordagem da temática, o observador se vê diante de proposições que enaltecem os caminhos acerca de um assunto em que a densidão é inerente. Os materiais são de distintas plasticidades, no entanto conversam entre si. Entre as obras nota-se o desenho, o reflexo, a rigidez, a elasticidade, o mensurável, o imensurável - uma pluralidade que flerta com o inesgotável, que se ressignifica diante da experiência do olhar. Entre um ponto e outro, Nina nos convida à extrapolar o reto e nos incita à curva, isto é, às possibilidades. Airton Barros, Fevereiro de 2015.
Sobre a exposição: Campo Aberto
São Paulo, 1990 / Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
ÍNDICE
Situação para Yves Klein
04
Occupying Spaces
06
Organização Cotidiana
08
Muro
10
Volume Plano
12
Vazio Subtraído
14
Situação para Yves Klein
Rue Gentil-Bernard, Fontenay-aux-Roses, Paris
Situação para Yves Klein é um trabalho proposto na Rue Gentil Bernard , Fontenay-aux-Roses em Paris, onde em outubro 1960, Harry Shunk realizou uma fotomontagem a partir da perfomance de Yves Klein, Salto no Vazio. A proposição realizada em 2015 demarca o territótio onde possivelmente Yves Klein iria cair.
Situação para Yves Klein, 2015, vídeo, 9’14”, 1/5. Pode ser visto integralmente no link https://vimeo.com/139886047
05
Occupying Spaces Praga, República Tcheca | Nice, França
Praga, República Tcheca. Occupying Spaces, é uma série que se iniciou em paralelo a Prague Quadrennial of Performance Design and Space de modo independente ao evento. As intervenções realizadas caracterizam-se como um work-in-progress, o espaço é esférico no sentido em que se assume como lugar transitório, imaginário, no qual está em constante transformação. Essa série traz à tona o sentido de que nada está ileso na circustância que se relaciona o espaço público, a arte e a sociedade.
Promenade des Anglais, Nice, França.
Malá Strana (Série Occupying Spaces), 2015, patos de borracha sobre tijolos, intervenção, dimensões variáveis.
Satlava (Série Occupying Spaces), 2015, patos de borracha sobre poça de água, intervenção, dimensões variáveis.
Andel (Série Occupying Spaces), 2015, patos de borracha sobre asfalto, intervenção, dimensões variáveis.
Promenade des Anglais (Série Occupying Spaces), 2015, patos de borracha sobre guarda-corpo, intervenção, dimensões variáveis.
07
Organização Cotidiana
Rua Bartira, Pinheiros, São Paulo
Organização Cotidiana é um trabalho que acontece no movimento, no deslocamento, na passagem, no transitório de um territótio a outro, bem como estar atento a não se limitar a enxergar um espaço como pronto, já territorializado, engessando as possibilidades de movimento e fluxo. A proposição reconfigura o lugar e sua ordem.
Organização Cotidiana, 2015, 218 unidades de piso de bloco de concreto, intervenção, dimensões variáveis.
09
Muro Galeria do Instituto de Artes da Unesp, São Paulo
Muro é o trabalho proposto para a convencional entrada da galeria do Instituto de Artes da Unesp, localizado no primeiro andar do prédio. Constitui-se de fita de vinil adesiva zebrada, destinada ao isolamento da área. A proposição, coloca o muro não como divisor, mas, como possibilidade de relacionamento e deslocamento do observador no território, bem como uma espécie de mistura entre fora e dentro, estabelecendo novas dinâmicas em torno do limite.
Muro, 2014, fita de vinil adesiva zebrada, intervenção, 500 x 200 x 500 x 210 cm.
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Volume Plano Galeria do Instituto de Artes da Unesp, São Paulo
Em Volume Plano, é possível notar uma nova proposição da percepção do espaço ocasionada por uma breve vertigem através da incidência da luz, são sugeridas formas além das presentes no espelho, os reflexos não são táteis, apenas visíveis. Como se as arestas prolongassem verticalmente para que a permanência efêmera da imagem fosse permitida, de modo a construir nichos, relevos, lugares.
Volume Plano, 2015, espelho, eletrocalha, parede e piso, instalação, dimensões variáveis.
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Vazio Subtraído
Quinto andar do Instituto de Artes da Unesp, São Paulo
Este trabalho foi realizado na minha segunda participação do L.O.T.E., escolho o quinto andar para ser suporte das pesquisas que estava fazendo a cerca de espaço, estrutura e deslocamento. A partir desses pressupostos, escolhi a parede em frente aos elevadores, não como espaço expositivo, mas, tornando a parede parte da própria obra, devido a relação arquitetônica aparente no andar, como as tubulações, treliças e tijolos.
Vazio Subtraído, 2013, fita de papel adesiva branca, madeira e tijolos, intervenção, dimensões variáveis.
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