Diรกrio Eu, Ana Catarina, numa visita de estudo Com alguns alunos da turma 6ยบE da Escola Bรกsica Adriano Correia de Oliveira, em Avintes.
maio de 2013
Agrupamento de escolas de Oliveira do Douro nยบ1
Escola Bรกsica Adriano Correia de Oliveira Rua Castanheira do Ribatejo 4430-784 Avintes V. N. Gaia
Dia 8 de maio Hoje, dia 8 de maio de 2013, embarcamos os 6 alunos, Ana Vieira, David Rodrigues, Débora Sousa, Inês Leite, Ricardo Santos e Tiago França, acompanhados pelos professores Georgina Teixeira, Amélia Macedo e Hilário Marques, no comboio Interregional que faz ligação entre o Porto (Campanhã), onde às 07:30h nos encontramos e Viana do Castelo. As estações em que paramos foram Ermesinde, Trofa, Famalicão, Nine, Barcelos e Barroselas.
Quero agradecer ao revisor Fernando Silva que esclareceu as minhas dúvidas acerca dos comboios.
Quando chegamos a Viana do Castelo, por volta das 09:18h, caminhamos pela beira do rio Lima e avistamos um monumento que era uma homenagem às pessoas vítimas de injustiça (Estado Novo). Seguidamente fomos ao Centro Comercial. Almoçamos lá e andamos a passear. Às 14:06h estávamos na estação e, quando o comboio chegou, fomos até Vila Nova de Cerveira.
A primeira atividade a fazer foi visitar o AquaMuseu.
AquaMuseu
Aprendizagens, a partir da observação dos aquários e da informação transmitida pela guia da visita.
Trutas No AquaMuseu tivemos uma visita guiada feita por uma monitora chamada Catarina que nos deu várias informações sobre a existência de trutas que foram introduzidas no nosso rio e outras que são provenientes de cá. A truta arco-íris cresce muito mais depressa. As trutas arco-íris tinham doenças e as trutas fário ficavam também doentes. Estes peixes só podem ser capturados se tiverem mais de 19 centímetros. As trutas arco-íris podem ser encontradas no rio Coura. Ao «descer do rio» vemos as Bogas e os Escalos. Só os podemos distinguir pela boca. Os peixes migradores têm de vir ao de cima pôr os ovos mas não conseguem visto que as barragens fazem uma barreira. Bogas
Os Catádromos nascem no mar e [as fêmeas] põem os ovos no mar como as lampreias e os salmões. Os Anádromos nascem no rio e põem os ovos no rio, como por exemplo as enguias que podem atingir 1.60 metros. O Ruivaco é um peixe autóctone e tem de competir por alimento com os Pimpões e as Tencas. Os Barbos não estão em perigo. As Carpas são provenientes do continente asiático. Há também o Achigã originário do continente africano que pode comer peixe do tamanho dele. Na margem do rio há o peixe-mosquito oriundo do norte de África. Os Esgana gatos têm na coluna dorsal 2 espinhas duras. No fundo podemos encontrar Linguados que são da cor do fundo do Mar para se confundirem com o meio. Na zona do Sapal há muito lodo e de peixes existem os Negrões e Tainhas pequenos, Douradas, Sargos, Bodiões, Salmonetes, Ranhosas; pousadas na areia há as Solhas. Na espécie dos Bodiões consegue-se distinguir o macho da fêmea. Na praia de Moledo podem encontrar-se estrelas-do-mar, mexilhões, algas, anémonas, sardões, bodiões, robalos e sargos veados. Estes peixes, quando querem comer, levam os ouriços-do-mar para cima e deixam-nos cair. As lontras são espécies quase em vias de extinção. O vison é proveniente da América do Norte. No Museu das Pescas divulga-se as artes e técnicas da pesca artesanal no rio Minho ao longo dos tempos. Mostra redes, armadilhas, utensílios, barcos, fotografias, mantendo viva a memória desta atividade, que atualmente ainda representa um recurso económico importante para a região. Divulgo algumas das fotografias que tirei no Museu das Pescas:
Chegados à pousada, os professores fizeram o check-in e fomos para os respetivos quartos. Estavam arrumados quando chegamos e quando saímos mas durante a nossa estadia… só três segundos após termos arrumado a roupa no armário! Grande confusão! Fonte: Web
Arrumei as minhas roupas e às 20:00h descemos para jantar, não nesta sala mas noutra contígua com vista para o Rio. Fonte: Web
No final da refeição fomos caminhar. E depois fomos dormir, após muita conversa.
Dia 9 de maio Hoje, dia 9 de maio de 2013, acordei às 5:00h e adormeci novamente acordando às 8:00h. Tomei banho e desci para tomar o pequeno-almoço. Perdemos o comboio das 10:00h para Vigo mas apanhamos o das 11:00 para Valença.
Atravessamos a ponte que separa e une Portugal e Espanha e fomos a pé até Tui. Porém a fotografia mostra o nosso regresso de Espanha para Portugal.
Em Tui, almoçamos perto de uma esquadra da polícia e o nosso almoço foram sandes de ovo, bacon, tomate e alface. Só vos digo uma coisa, as sandes eram deliciosas!
Andamos a perguntar a algumas pessoas se comemoravam o Dia
da Europa mas muitas delas nem sabiam da existência desse dia.
Sabemos que o Clube Europeu da nossa escola fez, na ESOD, várias danças de músicas da Europa.
Em Tui há uma catedral de estilo gótico/românico onde tinha uma exposição religiosa com imagens ilustrativas.
Os bancos públicos tinham o brasão de Tui. Em Portugal não assinalamos desta forma os pertences públicos.
Estivemos em Tui até, aproximadamente, as 17:30h e às 18:30h apanhamos, em Valença, o comboio que nos trouxe para Vila Nova de Cerveira. Chegados à pousada fomos para os respetivos quartos para descansar um pouco visto que tínhamos caminhado 12 quilómetros. Às 20:15m fomos jantar: filetes de pescada com arroz de tomate e aletria No fim da refeição fomos até ao parque e andamos a fazer corridas de velocidade e resistência. Deitamo-nos perto da meia-noite e eu logo adormeci!
Dia 10 de maio Hoje, acordei às 8:00, tomei banho e por volta das 09:00h a professora veio chamar-nos para irmos tomar o pequeno-almoço. Viemos para os quartos para irmos arrumar as nossas roupas e quando acabamos deixamos as malas na receção da pousada. Fomos passear por Cerveira. Fomos à Biblioteca Municipal e, sem contarmos, fizeram-nos uma visita guiada. Dividimo-nos: as meninas foram com as professoras e os rapazes com o professor. Nós fomos visitar a muralha do castelo de Vila Nova de Cerveira e entramos em algumas lojas.
Fomos a um castelo e à biblioteca. Sem contarmos, Rui Romeu fez-nos uma visita guiada. Um espaço diferente do CRBE mas com os livros organizados da mesma maneira. Obrigada!
Fomos a uma loja em que as professoras quiseram entrar e aí quem quisesse podia comprar umas lembranças. À hora marcada estávamos todos, sem exceção, esfomeados e então fomos almoçar a um restaurante lá perto. Cada um podia almoçar o que quisesse mas todos tínhamos de beber água. De repente, a professora ao ver a hora para virmos para o Porto disse-nos que tínhamos 5 minutos para irmos à pousada buscar as malas e irmos para a estação. Foi uma corrida contra o tempo. Quando chegamos à estação a professora confirmou e afina lo comboio era às 14:36m. Ainda tivemos tempo para ir comprar um gelado e chegamos ao Porto por volta da 17:00h.
Apanhados
Profª Amélia e Profª Georgina nos seus melhores olhares.
Profª Amélia e Tiago França, no Parque.
Débora Beatriz Sousa.
Inês Gonçalves Leite.
Eu, Ana Vieira…
Tiago França e uma babete bonita.
David Rodrigues e Ricardo Santos em Tui depois de tentarem dialogar com as espanholas.
Emoções sentidas ao longo da viagem
Era uma vez eu. Era uma vez um grupo de amigos. Era uma vez eu que fui a uma visita de estudo. Era uma vez um grupo de amigos que conviveram três dias, vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, como se fosse uma aventura. Aprender durante estes dias era mais divertido. Era uma vez eu que não deixei a professora dormir na primeira noite, porque achava que as paredes dos quartos eram muito grossas mas descobri que eram muito fininhas e que se ouvia tudo. Era uma vez um grupo de amigos que batiam nas paredes dos quartos uns dos outros e que faziam tanto barulho que as ondas mansas do rio Minho se espantavam. Era uma vez eu e as minhas amigas que resolvemos dar banho ao chão da casa de banho inundando-a. Era uma vez um grupo de duas amigas que foram comer gelados para as casas de banho do centro comercial!... Era uma vez eu que me portei muito bem quando fui para a mesa dos professores. Era uma vez um grupo de amigos, que com um professor tiveram que recorrer a um «método de tortura» para outro colega acordar: bom dia, David! Era uma vez eu que, com as minhas amigas, encontramos uma babete com um nome bonito: Tiago! Era uma vez um grupo de amigos que viu um anão espanhol e se começaram a rir: patetas, pensou a professora. Era uma vez eu que estava com as minhas amigas embrulhadas nas toalhas de banho e a professora entrou no nosso quarto ficando surpreendida: iguaizinhas!
Era uma vez um grupo de amigos que viu muita gente a correr, no parque, à noite e ficaram tão surpreendidos que ficaram ali durante uma hora a andar de baloiço, balancé e escorrega… adeus, infância! Era uma vez o David que, quando entrou na casa de banho pensou que estava lá um cordão umbilical e …puxou um fio: seria o autoclismo? Era uma vez o professor Hilário que bateu com o cajado no teto. Era uma vez o Tiago que começou a embirrar porque não tinha secador: «alguém trouxe um secador? Não sei como vou secar este cabelo, amanhã!» Era uma vez um grupo de rapazes que gozou com as raparigas dizendo que tinham secador de cabelo e afinal era mentira. Era uma vez, nós, iguaizinhos a nós, porque só nós… só nós… vivemos isto, que aqui contei.
Em síntese:
O que é semelhante?
Também há feiras.
As peessoas são iguiais fisicamente.
As catedrais.
Pertencem os dois países à União Europeia e à península ibérica.
A moeda.
O clima.
O que édiferente?
Em Portugal não assinalamos os pertences públicos com os brasões das cidades.
As Comidas.
As tradições, apesar de algumas serem semelhantes.
Língua, apesar de a nossa lingua e o espanhol terem a mesma raiz.
Matrículas dos carros.
Sinais de trânsito.