Relatório FETO 2010 by No Ato

RELATÓRIO

Foto: Iuri Santos (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

Apresentação Em outubro de 2010 aconteceu a 10ª edição do FETO – Festival Estudantil de Teatro. O Festival que acontece desde 1999 em Belo Horizonte chegou à sua décima edição ao lado de antigos e novos parceiros que, assim como a Associação No Ato Cultural, acreditam que acesso a atividades culturais são essenciais durante o período de formação. O FETO 2010 marcou o início de uma importante fase do festival, resultado do trabalho de 12 anos de experiências, da criação de redes colaborativas entre estudantes, arte-educadores, atores e pesquisadores que acreditaram na iniciativa. Foram remodeladas as palestras, os pontos de encontro e a forma de premiação, além de serem inseridas as análises, atividades estas que enriqueceram a reflexão do fazer teatro estudantil. Jovens atores e atrizes de seis estados do país movimentaram a cidade, convivendo e construindo um intenso movimento cultural. Assim, Belo Horizonte se consolida ainda mais como pólo de produção e disseminação das artes cênicas no país.

A décima edição do FETO - Festival Estudantil de Teatro

Ações :: Apresentações de 15 grupos selecionados :: Apresentações de 05 grupos profissionais convidados :: Apresentação de 01 grupo convidado pela Mostra Vivo EnCena de Teatro Jovem :: 09 Oficinas :: 03 Encontros estruturados para conversas :: Circuito de Pontos de encontro em 10 bares da cidade :: Análises dos 07 espetáculos da categoria Escola de Teatro :: Entrega de destaques :: Festa de Encerramento

Foto: Aryella Lira (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

Agradecimentos

Foto: Aryella Lira (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

São os que acreditam no poder transformador da arte e na força dos estudantes que fazem com que o FETO – Festival Estudantil de Teatro aconteça a cada ano. A Associação No Ato Cultural agradece à Vivo e a Rede Vivo Encena; ao Instituto Unimed – BH; à Cemig; e à Contax. Fortalecem esses elos o Ministério da Cultura, a Funarte, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.

Foto: Iuri Santos (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

O FETO 2010 contou com a parceria do ACTO 2. Parcerias são essenciais para o desenvolvimento de cada projeto, de cada ação e de cada pessoa. A Associação No Ato Cultural agradece o apoio contínuo da Gráfica e Editora O Lutador, da Academia Alta Energia e do Galpão Cine Horto.

Rede Vivo Encena Chegando a Minas Gerais pela primeira vez através da parceria realizada com o FETO, O Programa Cultural Vivo EnCena atua nas artes cênicas, promovendo a formação de público, desenvolvimento humano e profissional de jovens artistas e técnicos. A intenção do Programa ao compor esta REDE de pessoas e iniciativas diversas é criar um ambiente fértil para a experimentação e compartilhamento de conhecimento, estimulando o desenvolvimento profissional e a inovação no teatro brasileiro. Além da parceria estabelecida com a Rede Vivo Encena, O FETO 2010 contou ainda com a parceria do ACTO 2. O projeto é uma realização dos grupos Espanca! (MG), Cia XIX de Teatro (SP) e Companhia Brasileira de Teatro (PR), que trouxe para Belo Horizonte três oficinas e quatro espetáculos que integraram a programação do FETO.

Foto: Daniel Protzner

Inscrições e seleção As inscrições para o FETO 2010 aconteceram entre 01 julho e 16 agosto de 2010. No período de inscrições, a décima edição do festival recebeu 907 inscritos de 12 estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará e Pernambuco), com grupos nas categorias Teatro na Escola e Escola de Teatro. As inscrições recebidas representam o panorama diverso de produção das artes cênicas no meio estudantil e contribuem para o mapeamento dessa iniciativa. Após a seleção dos espetáculos por uma curadoria profissional, foram escolhidos 15 grupos de 12 cidades do Brasil, dos seguintes estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco e Paraná. A curadoria responsável pela seleção dos espetáculos foi composta por cinco profissionais das artes cênicas, sendo: o diretor teatral Geraldo Octaviano, o pesquisador e ator Leandro Acácio, a atriz e educadora Gláucia Vandeveld, a atriz e pesquisadora Renata Cabral e o ator e diretor Fábio Furtado.

Espetáculos Selecionados

Abertura A abertura do FETO – Festival Estudantil de Teatro 2010 aconteceu no dia 20 de outubro, com a apresentação do espetáculo Congresso Internacional do Medo, do Grupo Espanca! , de Belo Horizonte. O grupo se apresentou no Galpão Cine Horto para uma platéia repleta de participantes do Festival, imprensa, apoiadores, parceiros e público em geral.

Foto: Daniel Protzner

Foto: Iuri Santos (Cobertura Colaborativa FETO 2010) Foto: Daniel Protzner

Foto: Divulgação

Público As apresentações tiveram ingressos vendidos a R$6,00 a inteira e R$3,00 a meia-entrada. Os grupos participantes, que somaram mais de 200 pessoas, tiveram acesso livre em todas as ações do Festival com a apresentação do crachá. Ainda, as seguintes escolas estiveram presentes aos espetáculos do Festival: Escola Estadual Laurita de Melo Moreira, E.E.Wladimir de Paula Gomes, E. E. Mendes Pimentel, E. E. Paulo Freire, Escola Municipal Monsenhor Artur de Oliveira e E.M. Florestam Fernandes. O FETO 2010 ainda teve a participação das comunidades onde se encontram os espaços que receberam ações do Festival. É comum encontrarmos estudantes que, nessas ações, vão ao teatro pela primeira vez. Esse é um compromisso do FETO desde sua idealização.

CaFETO A quarta edição do CaFETO aconteceu dia 30/10, sábado. Em uma grande roda no palco do Galpão Cine Horto os participantes dialogaram sobre processos de montagem e as diversas realidades de produção teatral no país. A mediação do CaFETO foi feita pela atriz e educadora Kelly Criffer. Kelly é atriz, professora no Galpão Cine Horto e diretora de teatro. Fundou o NósCegos Grupo de Teatro, grupo de atores deficientes visuais, que coordena e dirige.

Durante os 11 dias de atividades do FETO, diversos espaços da cidade foram ocupados, dentre eles teatros, espaços alternativos, centros culturais, parques, praças, bares e restaurantes. As atividades foram desenvolvidas nos seguintes espaços: Galpão Cine-Horto, Esquyna Espaço Coletivo Teatral, Teatro Isabela Hendrix, Teatro Universitário da UFMG (TU)/UFMG, Museu Histórico Abílio Barreto, Parque Ecológico da Pampulha, Praça Duque de Caxias, sede do Espanca!, Centro Cultural UFMG e Escola de Teatro da PUC Minas. Os pontos de encontro foram distribuídos em 10 bares e restaurantes da capital.

Mídias sociais & Web 2.0 Foto: Daniel Protzner

Foto: Iuri Santos (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

Espaços

As atividades de debates, encontros e análises tiveram transmissão em tempo real via internet, além de cobertura simultânea e convergência de pessoas via redes socais: twitter, facebook e site do FETO. A Web 2.0 proporcionou ainda a cobertura colaborativa, uma ação inédita da história do festival que propiciou a análise técnica e crítica dos espetáculos apresentados, feita por estudantes de jornalismo, atores, fotógrafos, participantes e pessoas interessadas em teatro estudantil; criando uma maneira de estabelecer um diálogo entre plateia e grupos para a geração de conteúdo digital.

Foto: Divulgação

Ações espontâneas No decorrer da programação do FETO, os grupos puderam propor ações, vivenciar experiências e formar novas redes em cada nova atividade, potencializando desse modo o festival para novos horizontes. Prova disso foi a vivência compartilhada entre o Grupo Quereres (São Paulo) e o Abreu a Cena (Belo Horizonte). O grupo de São Paulo, que faz parte do Projeto Arrastão e compõe a Mostra de Teatro Jovem Vivo Encena, foi até a comunidade escolar do bairro Ribeiro de Abreu e pôde trocar experiências com os estudantes do Abreu a Cena, um contato sadio entre agentes de diferentes realidades.

Destaques

Foto: Daniel Protzner

Uma importante novidade na edição deste ano foi a escolha de destaques no lugar de prêmios em quesitos previamente estabelecidos, uma maneira de valorizar o aprendizado e o processo de grupos, tendo em vista que o teatro estabelece relações não baseadas na competitividade. Os jurados tiveram liberdade para escolher os destaques e no final do festival, dia 30 de outubro, foram anunciadas as escolhas das duas bancas julgadoras - Escola de Teatro e Teatro na Escola.

Destaques entregues para a categoria Escola de Teatro Pesquisa de Linguagem: Rompimento de Fronteiras Ambientação Figurino Iluminação Jogo Cênico: Integração entre os Atores Momentos Teatrais Categoria Especial: Interação Entre Gerações

Destaques entregues para a categoria Teatro na Escola Conjunto Musical Participação e apoio da escola Criação e Customização dos Figurinos Figurino e Maquiagem Adaptação do Texto Soluções Cenográficas Direção e Execução Musical Momento Teatral Pela Mobilização da Comunidade para o Teatro Coletivo de Atuação Pesquisa e Processo de Trabalho

As bancas de jurados foram compostas pelos seguintes profissionais de artes cênicas: Na categoria Teatro na Escola - Régis Santos (ator e professor da UFMG), Pita Belli (mestre em Teatro pela UDESC e coodernadora do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau), Gláucia Vandeveld (atriz, pesquisadora e arte-educadora do Galpão Cine-Horto), Tula Barcellos (atriz) e Renata Cabral (atriz-pesquisadora e coodernadora do projeto Paisagens Poéticas). Na categoria Escola de Teatro - Gustavo Bones (educador e ator integrante do Grupo Espanca!), Marcos Vogel (diretor de teatro), Denise Pedron (pesquisadora e coordenadora do Festival de Perfomance de Belo Horizonte), Fábio Furtado (ator – pesquisador da UFMG) e Cristiano Araújo (ator e integrante do grupo Armatrux).

Circulação Além dos destaques foram anunciados, pelas bancas de júri respectivamente, os grupos que circularão por cidades do interior de Minas e que se apresentarão em são Paulo. Os jurados indicaram seis grupos, sendo três de cada categoria: Indicados para circulação Categoria Teatro na Escola A Comédia da Esposa Muda | Cia Teatral Solares | Santa Luzia/MG O Casamento da Fia Leiloada | Caderno Teatral Pedro II | Belo Horizonte/MG Um Certo Príncipe - Um Hamlet Itinerante | Grupo Brinquedo Torto | Santo André/SP Indicados para circulação Categoria Escola de Teatro Diário de um Pássaro | Móbile Companhia Circocênica | Belo Horizonte/MG O Homem do Banco Branco e a Amoreira | Minha Nossa Cia de Teatro | Curitiba/PR O Que fazem as Meninas quando Desabrocham |Grupo Okearô de Teatro Independente | Rio de Janeiro/RJ

Foto: Aryella Lira (Cobertura Colaborativa FETO 2010)

Análises Também inédita na história do FETO aconteceram as análises das apresentações da categoria Escola de Teatro. Para refletir sobre o processo de criação dos grupos e suas apresentações no festival, essas análises foram compartilhadas, por meio de debates entre os profissionais e pesquisadores das artes cênicas – dentre eles, Fernando Villar (pós graduado em Direção pelo Drama Studio London, atualmente é professor de mestrado em Arte Contemporânea do IdA/UnB), Ana Fabricio (mestre em Artes Cênicas pela UFBA, atualmente é professora na Faculdade de Artes do Paraná) e Melissa Lopes (atriz pesquisadora, doutoranda em Artes pela Unicamp) - e os grupos, sempre um dia após o espetáculo, com entrada franca, aberta ao público.

Encontros

Foto: Daniel Protzner

Encontro Escola de Teatro Voltando os olhares para o conhecimento acadêmico e sua contribuição para a comunidade, neste ano o FETO abriu espaço para o debate universitário, ocorrido no dia 25 de outubro, às 10 da manhã, no Teatro da Escola de Teatro da PUC Minas. O objetivo desse debate foi estabelecer um diálogo com instituições, educadores e universitários de todo o Brasil sobre a formação de artes cênicas nos campos do bacharelado, licenciatura e nível técnico, além de discutir a relação do conhecimento acadêmico para as práticas no teatro estudantil e sua relação com a comunidade.

Foto: Daniel Protzner

Estiveram presentes: Ana Fabrício - Faculdade de Artes do Paraná (FAP) da Universidade Estadual do Paraná Eduardo Andrade - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Fernando Villar - Universidade de Brasília - UNB Geraldo Octaviano - Teatro Universitário da UFMG Gislaine Regina Pozzetti - Universidade do Estado do Amazonas - UEA Lenine Martins - Centro de Formação Artística – CEFAR - Palácio das Artes Melissa Lopes - Pesquisadora e ex- Coordenadora do curso de bacharelado em Artes Cênicas da Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH) Narciso Telles - Universidade Federal de Uberlândia - UFU Pita Belli – Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB Mediação: Wilson Oliveira Wilson Oliveira é integrante do Grupo Teatral Encena, onde estreou como diretor em 1984, tendo realizado 17 montagens dedicadas ao público adulto e infantil.

Encontro Teatro na Escola No dia 29 de outubro às 20 horas no Cinema do Galpão Cine-Horto, como forma de entender o trabalho pedagógico e artístico desenvolvido pelos grupos da categoria Teatro na Escola, estiveram reunidos em debate profissionais de artes cênicas, educadores com trabalho em teatro e os grupos apresentados naquela categoria. Compuseram a mesa: Fátima Ortiz Atriz, Diretora Teatral, Diretora de Produção, Arte Educadora e Dramaturga. Criadora e diretora do Pé no Palco Atividades Artísticas desde 1995. Reconhecida nacionalmente por seu trabalho dirigido à infância, é uma das mais premiadas diretoras de teatro de Curitiba. Pita Belli Formada em 1993 pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná no curso de Bacharelado em Artes Cênicas com habilitação em Direção Teatral, é Especialista em Ensino da Arte pela Fundação Universidade Regional de Blumenau e Mestre em Teatro pelo Programa de PósGraduação da UDESC, além de doutoranda em Teatro, também na UDESC, professora da Fundação Universidade Regional de Blumenau/SC e coordenadora do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, promovido pela FURB.

Oficinas O FETO 2010 contou com as seguintes oficinas:

Paisagens Poéticas: O Nome Disso é Rua

Foto: Daniel Protzner

Sinopse: A oficina propõe a criação de Intervenções Urbanas a partir de um olhar sensível sobre a cidade. Práticas corporais de composição no tempo-espaço, discussões sobre abordagens contemporâneas do Teatro de Rua e estímulos criativos diversos, serão os princípios para a criação de células cênicas realizadas no espaço-rua, que busquem re-significar poeticamente algum aspecto da vida em comunidade. Carga horária: 20h/aula Público alvo: artistas e estudantes de teatro Vagas: 20 Oficineiros: Os artistas Alexandre de Sena, Daniel Silva, Gustavo Bones, Júlia Branco, Mariana Maioline e Renata Cabral se uniram para realizar uma obra a partir de uma reflexão sobre as possibilidades expressivas do teatro de rua contemporâneo, aliando investigação de linguagem e mobilização social. Os profissionais se formaram na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, exceto Daniel Silva que se formou em Gestão e Comunicação Integrada pela PUC Minas. Mariana Maioline e Júlia Branco atuam também como produtoras culturais.

Prática de Idéias Teatrais Sinopse: Oficina que busca o compartilhamento do estudo de princípios de atuação, cênicos e dramatúrgicos, utilizados nas criações do grupo Espanca!, através do estímulo de “ideias teatrais” que são propostas aos participantes. Carga horária: 12h/aula Público alvo: atores e estudantes de teatro Vagas: 20 pessoas selecionadas pelo grupo, via carta de intenção e breve currículo. Oficineiros Integrantes do Grupo Espanca! Sediado em Belo Horizonte (MG), o Espanca! foi fundado em 2004 e desde então produziu trabalhos ancorados na busca por uma arte contemporânea que reavalie ética e conceitualmente sua linguagem; trabalhos que buscam um teatro contemporâneo preocupado, em mesma medida, com a pesquisa e a comunicação, acreditando que para isso é necessário reavaliar e revalidar o conceito de “comunicação com o público”.

Foto: Daniel Protzner

Culinária Cultural Sinopse: A idéia é simples: enquanto preparamos nosso almoço, estaremos refletindo sobre a importância da formação do gestor cultural, sobre as práticas de gestão e as alternativas para a sustentabilidade de projetos culturais. A proposta parte do princípio que a alimentação é um complexo sistema simbólico de significados sociais, religiosos, políticos, étnicos, estéticos e principalmente culturais. A escolha do prato e o modo como vamos prepará-lo já diz muito de cada um de nós, facilitando a nossa comunicação e o entendimento do outro, ingredientes fundamentais para quem trabalha com arte e cultura. Carga horária: 10h/aula Público alvo: Atores, integrantes de grupos teatrais ou estudantes de teatro. Vagas: 12 Oficineiros Bárbara Vilhena é formada em Cozinha e Confeitaria Internacional pelo Instituto Mausi Sebess (Buenos Aires). Atua como Personal Chef e é propritária da marca "Bárbara Vilhena Cuisine et Patisserie". Fernanda Vidgal é formada em relações públicas e jornalismo (PUC/MG) com especialização em Gestão Cultural (Fundação Clóvis Salgado). É sócia da Agentz Produções Culturais, empresa que atua no mercado de Belo Horizonte desde 1999. Pablo Abreu é formado em Artes Culinárias pelo Instituto Mausi Sebess (Buenos Aires). É Chef de cozinha da Usiminas, atuando também como Personal Chef e consultor gastronômico.

Teatro Plástico Sinopse: A Oficina propõe uma vivência com o fazer artístico lúdico e pluridisciplinar para descobrir e experimentar diversidades da brincadeira cênica. Carga horária: 4h/aula Público alvo: crianças de 7 a 10 anos Vagas: 15 Oficineira: Manuela Rebouças é arquiteta pós-graduada em Arte-educação. Professora na área das Artes Cênicas, atriz, cenógrafa e diretora teatral.

Técnica de Impro - Um Teatro Espontâneo e Lúdico Sinopse: O objetivo desta oficina é proporcionar à criança uma atividade lúdica que favoreça a capacidade de abstração, o desenvolvimento da criatividade, atenção e escuta, acordo grupal e a aprendizagem dos diversos elementos específicos da cena teatral e maneira divertida e espontânea. Carga horária: 6h/aula Público alvo: 11 a 15 anos Oficineira: Hortência Maia é atriz formada pela Fundação Clóvis Salgado CEFAR/Palácio das Artes. Graduada em Teatro – licenciatura - pela Universidade Federal de Minas Gerais. Integrante e fundadora de UMA COMPANHIA, com a qual participou de festivais nacionais e internacionais de teatro.

Dramaturgia e Construção da Cena

Foto: Daniel Protzner

Sinopse: Oficina multidisciplinar de criação teatral. Será abordado o universo de referências teóricas e práticas que formam o repertório da Companhia Brasileira de Teatro. Referências clássicas, dramaturgia contemporânea e exercícios práticos de escrita e criação da cena sob a perspectiva do trabalho do ator são o foco do trabalho proposto com duração de três dias. Carga horária: 12h/aula Público alvo: Estudantes de teatro, literatura, cinema e áreas relacionadas. Vagas: 20 Oficineiro: Marcio Abreu é ator, diretor e dramaturgo, integrou a EITALC - Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe e o Lusco-Fusco Teatro Laboratório. Fundou o Grupo Resistência de Teatro e a Companhia Brasileira de Teatro. Atualmente coordena o Projeto de Pesquisa VIDA – a partir da vida e obra de Paulo Leminski – pesquisa que resultará em uma montagem para 2010.

Foto: Daniel Protzner

Oficineiros: Gláucia Vandeveld é atriz, formada pela Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – EAD/ECA/USP. Especialização em arte-educação pela Fundação Clóvis Salgado/CEFAR – Palácio das Artes. Foi professora de teatro do Ensino Fundamental e Médio de diversas escolas. Reginaldo Santos é coordenador do Projeto Sócio-Cultural Conexão Galpão e Professor do Núcleo Pedagógico do Galpão Cine Horto. Colaborador do Núcleo de Pesquisa em Teatro Educação, também do Galpão Cine Horto. Professor de Metodologias do Ensino de Teatro no curso de Multiplicadores dos Valores de Minas 2010. Graduado em Licenciatura pelo curso de Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG.

Foto: Daniel Protzner

Sinopse: A oficina pretende instrumentalizar o educador que utiliza o teatro como elemento de atuação em sala de aula. A partir de aulas práticas, reflexões sobre o trabalho realizado e discussões de textos teóricos sobre teatro e educação, o educador terá a possibilidade de ampliar e enriquecer sua prática pedagógica, considerando a particularidade e especificidade do exercício teatral, e reconhecendo o teatro como um saber, sem perder de vista seu caráter artístico. Carga horária: 20h/aula Público alvo: Educadores, professores, monitores, alunos de pedagogia e áreas afins, da rede pública e particular. Vagas: 20

Foto: Daniel Protzner

Teatro Para Educadores

Montagem de Redes Sinopse: Construção de redes sociais temáticas com uso de mídias sociais, mídias locativas, espaços urbanos e criação de projetos temáticos em redes de comunicação. Carga horária: 20h/aula Público alvo: a partir de 16 anos. Artistas, estudantes de todas as áreas inscritos individualmente ou em pequenos grupos. Os alunos que puderem deverão levar laptops e celulares. Vagas: 20

Ator Criador

Oficineiro: Carlos Henrique Falci é doutor em literatura eletrônica, mestre em ciência da informação. É professor da Escola de Belas Artes (UFMG) no curso de cinema de animação e Arte Digital. Atualmente trabalha com produção colaborativa em arte e tecnologia e produção de memórias audiovisuais em mídias locativas.

Sinopse: A oficina ator criador, do grupo XIX de Teatro, calca-se nos pilares de pesquisa do grupo: a dramaturgia colaborativa, a investigação do espaço não convencional e a interatividade. Partindo de um tema, uma pergunta, um autor ou obra específica, a oficina pretende trabalhar com o ator investigando e propondo seu material dramatúrgico, sua arquitetura cênica, sua espacialidade, construindo assim um material pleno de potencialidade e propriedade. Carga horária: 12h/aula Público alvo: atores e estudantes de teatro Vagas: 15 vagas Oficineiros: Integrantes do Grupo XIX de Teatro O Grupo XIX de Teatro tem um trabalho contínuo de oito anos, com uma pesquisa temática voltada para a história brasileira, pesquisa estética de exploração de prédios históricos como espaços cênicos e investigação sobre a participação ativa do público. Com sua primeira peça, Hysteria, o grupo ganhou cinco prêmios e foi considerado a revelação teatral pela APCA, além de ter sido indicado para o Prêmio Shell de Teatro.

Circuito de Pontos de Encontro Para criar um ambiente de trocas informais, a 10ª edição do FETO foi festejada pela cidade. Após o último espetáculo de cada dia, os participantes, equipe de produção e público se encontraram em um ponto de encontro diferente. Bares e restaurantes foram escolhidos para celebrar a diversidade de Belo Horizonte e cada um ofereceu um desconto especial para a ocasião. Fizeram parte do circuito de encontros: Clube Mineiro da Cachaça Filé Miau Espetos e Sanduíches Grelhados Uzina II Brasil 41 Dalva Botequim Musical Bar Estabelecimento Nelson Bordello – Bar, restaurante e cabaré Chef Túlio Internacional Butikim Bar do Sr. Orlando Ultrassom O Ultrassom surgiu em 2009 com o seguinte objetivo: colocar todos para dançar. A festa deu tão certo que foi inserida na programação do Festival e nesse ano aconteceu no dia 23 de outubro, no Uzina Lounge.

Emprego e renda A edição do FETO 2010 recebeu ao todo 14 estagiários de produção. Os jovens eram estudantes de Artes Cênicas da UFMG (Belo Horizonte / MG) e da FURB (Blumenau / SC) que vieram à Belo Horizonte exclusivamente para participarem voluntariamente no Festival. Assim, o FETO reafirma o seu compromisso com a formação e capacitação dos jovens na área cultural. Além destes, a cada ano são contratados mais de 50 profissionais que trabalham diretamente na realização do FETO. São comunicadores, pedagogos, técnicos, fotógrafos, cinegrafistas, contra-regras, assessor de imprensa, jurados, banca de seleção, analisadores, debatedores, palestrantes, oficineiros e produtores executivos. Também os teatros em espaço alternativo demandam a contratação de equipamentos e serviços. Para a cerimônia e festa de encerramento são contratados artistas, produtores e empresas de manutenção, limpeza e segurança. O FETO também estimula a contratação e manutenção do emprego de diferentes profissionais nas escolas e organizações que participam do Festival.

Números do FETO 2010 07 apresentações de grupos convidados 15 apresentações de grupos participantes 210 participantes em Grupos 09 oficinas 156 alunos em oficinas 01 café-encontro – CaFETO. 07 análises de espetáculos 02 encontros / debates 10 pontos de encontro 01 Ultrassom Mais de 50 profissionais envolvidos diretamente Aproximadamente 5.5000 pessoas- público direto

Mais informações sobre a edição 2010 e outras edições do FETO no site: www.fetobh.art.br

Ficha técnica

Realização: Associação No Ato Cultural Idealização: Bárbara Bof e Byron O'Neill Coordenação Geral: Bárbara Bof e Rodrigo Soares Coordenação Artística: Alexandre de Sena, Bárbara Bof e Naiara Jardim Coordenação Administrativa: Rodrigo Soares Assistente Administrativo: Aloísio Rodrigues Coordenação Técnica: Eliezer Sampaio Assessoria Técnica: Cristiano Diniz Logística: Bárbara Bof e Cristiane Moreira Produção: Cristiane Moreira, Luana Gonçalves e Naiara Jardim Produção Executiva: Eliezer Sampaio, Marcelo Veronez e Valéria Maria Fernandez Coordenação de Comunicação: Bárbara Bof Coordenação de Assessoria de Imprensa: Bruno Moreno Concepção e Programação Visual: Alexandre de Sena - Picumãh Assessoria de Imprensa: Sóstenes Reis Stencil Alice: Pieter (sob licença Creative Commons) Assessoria Jurídica: Veloso e Vilela Advocacia Stencil Menino: El Chivo (sob licença Creative Commons) Consultoria em Web 2.0: Fábio Santos Desenvolvimento de Web Site: Pedro Veneroso e Alexandre de Sena Fotógrafo: Daniel Protzner Vídeos: Ordem Primeira dos Adoradores de π Cinegrafista e entrevistas: Byron O'Neill Edição de vídeos: Guilherme Reis - Postura Digital Troféu: Paulo Emílio Luz -Terno Teatro Estagiários: Andréa de Fátima Rodrigues Silva, Marcella Santos de Araújo,Pedro Guilherme Silva Amparo, Thaís Maria Campos Coimbra, Willian Araújo. Equipe de apoio: Ana Acácia Schwarz Schuler, Ana Carolina Peres Batista, Anna Paula Moser Mongconan, Bianca Aparecida Dutra Morrete, Fernanda Borges Raupp, Grasiele Carina Mendonça, Juliana Goldfeder, Mariluce Rodrigues de Freitas e Vinícius Bittencourt Ramos da Silva