Relat贸rio Belo Horizonte, Minas Gerais - Brasil
Agradecimentos O FETO acontece porque pessoas e entidades com interesses em comum pela arte, pela educação e pela cultura se aliam para sua concretização. Agregaram forças para a realização do Festival: O Instituto UNIMED BH e seus médicos cooperados; A Oi e a Oi Futuro; A Cemig; A Caixa Econômica Federal e a CAIXA Cultural; O Teatro Oi Futuro Klauss Vianna; A Imerys A Fecomércio MG (Sesc/Senac) O TU – Teatro Universitário da UFMG A Brow Iluminação A Alta Energia Fitness A Funarte; O Galpão Cine Horto; O Teatro Alterosa; A Cia Pierrot Lunar O Esquyna – Espaço Coletivo Cultural; E, especialmente, cada grupo participante, Professor, Artista e Pesquisador. Agradecemos imensamente à todos por sua contribuição.
Agradecimentos Apresentação ...................................................................................................................................................................................................7 Inscrições .........................................................................................................................................................................................................11 Abertura ...........................................................................................................................................................................................................15 Espetáculos Participantes ......................................................................................................................................................................17 Teatro na Escola ......................................................................................................................................................................................17 Escola de Teatro ......................................................................................................................................................................................19 Espetáculos Convidados ....................................................................................................................................................................19 Ações Formativas ........................................................................................................................................................................................21 Oficinas.........................................................................................................................................................................................................21 Cobertura Colaborativa .......................................................................................................................................................................37 CaFETOs .......................................................................................................................................................................................................39 Olhares ........................................................................................................................................................................................................45 Críticas e Resenhas ...............................................................................................................................................................................47 Encerramento ................................................................................................................................................................................................49 Cerimônia de Encerramento .............................................................................................................................................................49 Destaques Artísticos .............................................................................................................................................................................51 Comissão Artística do FETO 2013 ......................................................................................................................................................57 O FETO e as pessoas ..................................................................................................................................................................................65 Público .........................................................................................................................................................................................................65 Emprego e renda ....................................................................................................................................................................................67 Números ......................................................................................................................................................................................................69 O FETO e a cidade .......................................................................................................................................................................................71 Reais e virtuais ........................................................................................................................................................................................71 Os participantes e a cidade ..............................................................................................................................................................73 Locais de Realização .............................................................................................................................................................................73 O FETO e sua engrenagem .....................................................................................................................................................................75 Ficha técnica .............................................................................................................................................................................................75
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Apresentação Apresentar um panorama nacional da produção teatral em um ambiente de reflexão é uma construção – além de coletiva – permanente. Ainda que sempre surjam questões mais urgentes, a própria história do festival nos oferece alicerces para pensar o teatro, seu caráter formativo, desafios e potências. Para construir o FETO, nos propomos o exercício constante de retomar, somar, aprofundar, (re)ver, considerar apontamentos surgidos no caminho para, assim, vislumbrar um (novo) ponto de chegada. Como uma memória que projeta para o futuro. Idealizado em 1999 e realizado em Belo Horizonte, o FETO – Festival Estudantil de Teatro tem como objetivo ser um espaço de valorização, visibilidade e fomento do teatro produzido nas escolas, universidades e cursos livres e técnicos. Sendo um festival estudantil por excelência, também abriga em sua programação atividades formativas, intercâmbios culturais e encontros com profissionais das artes cênicas. Soma-se a isso, um trabalho de formação de público direcionado, principalmente, a crianças e jovens. Nesses 15 anos de existência, o FETO recebeu 720 inscrições de todas as regiões do país e abriu espaço para a apresentação de 220 espetáculos entre produções selecionadas e convidadas. Aproximadamente 2754 estudantes participaram do festival que contabiliza, ainda, um público de 51.200 espectadores. O Festival Estudantil de Teatro conta com a gestão e a realização da Associação No Ato.
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Apresentação
A trajetória do teatro estudantil no Brasil, passando pela própria história do FETO, foi um dos eixos conceituais desta 13ª edição que aconteceu de 9 a 19 de outubro de 2013. Não pretendiamos tratar a história por um viés saudosista ou entendê-la como algo estático, mas sim em constante construção. Ao colocá-la em perspectiva, buscamos suscitar discussões sobre o presente e vislumbrar caminhos para o futuro. Concomitantemente, o FETO publicou o site Teatro, Encontros e Memórias (www.fetobh.art.br /memória), projeto que lançou, na edição anterior, um catálogo e um vídeo-documentário sobre o festival, e o primeiro fascículo da coleção Personalidades do Teatro Estudantil que traz depoimentos de personalidades do teatro mineiro e nacional. Além de um registro, os produtos do projeto são um convite à reflexão sobre questões como ensino de teatro no Brasil, cursos profissionalizantes, políticas públicas e estímulo às artes cênicas. Este relatório é resultado do FETO 2013 e de onde chegamos após 15 anos. É também já o início do pensamento da edição 2014. Que venha o próximo!!!
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Inscrições As inscrições para a 13ª edição do FETO – Festival Estudantil de Teatro ficaram abertas ao longo de mais de dois meses, desde o dia 13 de maio até 19 de Julho. Para fazer o edital circular, o FETO em conjunto com a Canal C – Assessoria de Imprensa e Comunicação - elaborou um plano de mídia que possibilitasse que a notícia sobre o festival viajasse pelo país. Para que esse plano se concretizasse, contamos com o apoio dos jornalistas e veículos de imprensa que se interessam pela pauta, das universidades e escolas, das secretarias estaduais de educação e cultura, dos grupos que já passaram pelo festival e das pessoas e instituições que contribuem compartilhando pelas redes sociais. O Festival Estudantil de Teatro recebeu 142 inscrições de 17 estados brasileiros, além do Distrito Federal. As inscrições recebidas abrangem 63 cidades brasileiras. Belo Horizonte, cidade-sede do Festival, conta com 22 inscrições, e Brasília com 15. O interior de Minas também foi destaque com 23 inscrições. Apesar do edital ser nacional, foram recebidas também duas inscrições vindas de Buenos Aires, na Argentina. Já do Nordeste, foram 17 inscrições dos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. O FETO ainda recebeu inscrições do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os grupos se inscreveram nas categorias Teatro na Escola, destinada a estudantes de qualquer nível nas redes de ensino fundamental, médio e superior; ou Escola de Teatro, voltada para estudantes de Teatro e Artes Cênicas em qualquer nível de formação. 11
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Inscrições
Grande parte dos trabalhos apresentados são autorais – ainda que com pequenas adaptações/inserções de trechos de textos não-inéditos – possibilitando um olhar bastante próximo sobre uma dramaturgia mais contemporânea. Além disso, vistos em conjunto, destacam-se pela potência da diversidade de apresentações artísticas. Através do apoio de uma curadoria composta por profissionais das artes cênicas - Ana Fabrício, Bárbara Bof, Paulo Celestino, Reginaldo Santos e Rita Gusmão - foram cuidadosamente selecionados 15 espetáculos vindos de Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal que participaram do festival com trabalhos direcionados aos públicos adulto, infanto-juvenil e infantil. A rede formada desde então, agrega alguns dos mais representativos profissionais interessados em teatro no meio estudantil, seja nas pesquisas acadêmicas, escolas regulares e práticas universitárias.
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Abertura
Para a abertura, o FETO recebeu como convidado o espetáculo Os Bem- Intencionados, peça do LUME Teatro que tem direção da atriz e dramaturga mineira Grace Passô. As apresentações, inéditas em Belo Horizonte, foram realizadas de 9 a 11 de outubro, no Galpão Cine Horto, centro cultural do Grupo Galpão. A escolha veio da importância do trabalho de um grupo criado durante o curso superior de artes cênicas da Unicamp e que se tornou referência internacional para artistas e pesquisadores no redimensionamento técnico e ético do ofício de ator. Ao longo de quase 30 anos, tornou-se conhecido em mais de 26 países, tendo atravessado quatro continentes, desenvolvendo parcerias especiais com mestres da cena artística mundial. Criou mais de 20 espetáculos e mantém 14 em repertório, com os quais atinge públicos diversos de maneiras não-convencionais. A participação do LUME Teatro colocou em evidência a necessidade de tratar os espaços acadêmicos como ambientes de pesquisa, desenvolvimento cultural e formação de grupos profissionais. O trabalho emocionou a todos e contribuiu para que o FETO atingisse um dos seus objetivos: o de permitir a troca de conhecimentos entre grupos estudantis e profissionais. As apresentações tiveram lotação máxima tendo inclusive sido abertas cadeiras extras para atender à grande demanda de público. :: Essa ação contou com a parceria do Teatro Universitário da UFMG. 15
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Espetáculos
Foram 15 espetáculos selecionados, além dos 2 espetáculos convidados. Desses, oito são da categoria “Teatro na Escola” e sete da categoria “Escola de Teatro”:
Teatro na Escola O Diamante de Grão-Mogol – Grupo TEIA| Nova Friburgo – RJ O Menino do Pijama Listrado – Núcleo de Teatro Colégio Jean Piaget| Santos – SP Cartas para além-mar... – Sexteto Variável |Belo Horizonte – MG No meio a rua – VI Turma do Curso de Preparação para Atores da Cia Teatral Manicômicos – CPPA| São João Del Rey – MG Os Bestas do Apocalipse – Alles Clown| Blumenau – SC O Bem-Amado – Cia de Teatro Língua de Trapo | Planaltina – DF A Flor Vermelha – Grupo Klap de Teatro| Limeira – SP O Causo de Pitangueira do Norte – Trupe Catavento | Boituva – SP
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Espetáculos Escola de Teatro AMASSA! – Cia Contém Glúten |Brasília – DF Marat/Sade – Cia Chicote de Teatro | São Paulo – SP Vazio é o que não falta, Miranda – Teatro Inominável | Rio de Janeiro – RJ Estilhaços e [...] algo assim – Uma (Certa) Cia Cênica | Curitiba – PR Só não viu quem não quis – Realizadora Miúda | Rio de Janeiro – RJ 15 Centímetros – Cia 15 de Teatro | Belo Horizonte – MG Propriedade Condenada – Cia de Teatro da UFBA | Salvador – BA
Espetáculos Convidados Os Bem Intencionados – LUME Teatro | Campinas - SP Auto-Escola de Arte Dramática - Roberto Mallet | São Paulo - SP
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Ações Formativas
Oficinas Neste ano, o FETO realizou dez oficinas, que tiveram início no dia 27 de Agosto, antes mesmo da abertura oficial da 13ª edição, na cidade de Doresópolis. A oficina Motes de Criação foi ofertada aos alunos da Escola Estadual Maria Eulália de Jesus, e devido ao grande número de interessados, foram organizadas 3 oficinas em horários diferentes. O objetivo foi colocar os alunos em contato com o jogo teatral, propiciando vivências que alimentassem o espírito imaginativo, exploratório e inventivo dos alunos. As oficinas em Belo Horizonte tiveram início no dia 7 de Outubro e estenderam-se até o dia 18 de outubro. Voltadas a um público diverso – entre crianças, adolescentes, professores, produtores, atores, bailarinos e performers –, as oficinas foram gratuitas e realizadas nos Galpões 3, 4 e 6 da Funarte MG; no Espaço Aberto Pierrot Lunar; e na No Ato Cultural. A opção por iniciar as oficinas antes da abertura oficial do Festival foi uma proposta de promover maior mobilização das escolas e participantes, possibilitando que estes pudessem acompanhar a programação completa de forma mais efetiva.
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Ações Formativas >> Descobrindo meu Pequeno Corpo Criativo Público: crianças de 3 a 10 anos Local: Espaço Aberto Pierrot Lunar (Rua Ipiranga, 137, Floresta) Um convite para as crianças mergulharem nas possibilidades de criação em arte e descobrirem o seu corpo por meio de linguagens artísticas. O objetivo desse trabalho foi vivenciar, por meio de práticas corporais e lúdicas, possibilidades de criações e expressões cênicas dentro do universo infantil. Jogos teatrais, exercícios de expressão corporal, improvisação, pequenas acrobacias, noção de ocupação de espaço, relação com o coletivo, diagonais com movimentação, cantigas de roda e criação de pequenas cenas são alguns exemplos de exercícios que foram condutores desse processo. MAR SIM: ator, bailarino, circense e professor, tem como foco principal de sua pesquisa o universo criativo infanto-juvenil. Formado em Teatro pelo Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar), licenciado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e formado pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), é arte-educador desde 2000. Diante de uma grande número de inscrições para esta oficina, optamos por abrir mais uma turma em horário alternativo. Esta, atendeu aos alunos da Escola Municipal George Ricardo Salum e foi realizada nas próprias dependências da escola. 23
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Ações Formativas >> Motes de criação (para professores) Local: Galpão 6 da Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) Essa oficina foi pensada a partir de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida pelos ministrantes, inspirados no “Modelo de Ação” de Bertolt Brecht. Os Motes permitem a elaboração de efeitos de estranhamentos e utilizam além do texto, espaços, objetos, imagens, sonoridades e músicas como estimuladores de processos de criação. Motes que instigam e provocam o jogador a experimentar o jogo no teatro de forma coletiva e dialética. Realizada paralelamente à oficina para estudantes, esse trabalho foi também um espaço de encontro e trocas de experiências. Gláucia Vandeveld: atriz, formada pela Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (EAD. ECA. USP), com especialização em arte–educação pelo Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar). É coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Teatro para Educadores do Galpão Cine Horto. Reginaldo Santos: mestrando pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é formado em Teatro pela Escola de Belas Artes da mesma instituição. É coordenador e ator do “Conexão Galpão”, projeto sociocultural do Galpão Cine Horto, onde também ministra oficinas do Programa de Ações Formativas para educadores.
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Ações Formativas >> Motes de criação (para estudantes) Público: estudantes de 13 a 17 anos Local: Galpão 4 e Galpão 6 da Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) Essa oficina foi pensada a partir de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida pelos ministrantes, inspirados no Modelo de Ação de Bertolt Brecht. Os Motes permitem a elaboração de efeitos de estranhamentos e utilizam além do texto, espaços, objetos, imagens, sonoridades e músicas como estimuladores de processos de criação. Motes que instigam e provocam o jogador a experimentar o jogo no teatro de forma coletiva e dialética. Realizada paralelamente à oficina para professores, esse trabalho foi também um espaço de encontro e trocas de experiências. Gláucia Vandeveld: atriz, formada pela Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (EAD. ECA. USP), com especialização em arte–educação pelo Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar). É coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Teatro para Educadores do Galpão Cine Horto. Reginaldo Santos: mestrando pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é formado em Teatro pela Escola de Belas Artes da mesma instituição. É coordenador e ator do Conexão Galpão, projeto sociocultural do Galpão Cine Horto, onde também ministra oficinas do Programa de Ações Formativas para educadores. 27
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Ações Formativas >> Produção Cultural Público: interessados em experienciar a produção executiva do FETO 2013 Local: de 7/10 a 9/10, No Ato Cultural (Rua Monte Carmelo, 20, Floresta) 10/10 a 19/10 ao longo do Festival A oficina foi dividida em duas partes. Na primeira, a ministrante Luana Gonçalves introduziu os participantes no universo da produção cultural em geral e, mais especificamente, do Festival Estudantil de Teatro. Na segunda, os participantes acompanharam toda a programação do FETO 2013 sob orientação da equipe da No Ato Cultural, responsável pela realização do festival. Luana Gonçalves: pós-graduada em Produção e Crítica Cultural pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, formou-se em Comunicação Social Integrada, pela mesma instituição. Trabalhou na produção do FETO 2009 e 2010. Atualmente, trabalha como analista de produção do Sesc Minas, com projetos nas áreas de artes plásticas, audiovisual e artes cênicas.
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Ações Formativas >> O figurino como máscara, a rua como palco Público: atores, bailarinos e performers Local:Galpão 6 da Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) Vestir-se é caracterizar-se não só levando em consideração a função social da roupa, mas também sua materialidade. Ao apropriar-se desses elementos, o participante potencializa a relação com seu figurino, ampliando seu aparato técnico e seu repertório criativo. A partir de exercícios de mascaramento e da criação de ações cênicas, o participante ocupou a rua reafirmando ou reconstruindo a simbologia de uma veste. O desafio foi justapor as ações-imagens nos espaços escolhidos e gerou para o transeunte uma leitura poética tanto das vestes quanto dos espaços. Lenine Martins: diretor, ator e professor teatral. Leciona na Disciplina de Interpretação do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar) e é fundador e integrante do grupo Maldita Cia. e artista parceiro da Cia dos Aflitos. Tem como eixos de trabalho o mascaramento pelo objeto, a narrativa e o corpo sonoro. Cia dos Aflitos de Teatro: criada em 2009 com o principal objetivo de aprofundar a pesquisa em treinamento do ator e criação cênica iniciada por seus integrantes em cursos de graduação, livres e técnicos. Sua estréia nos palcos foi em 2010 com a peça Pessoas ou coisas podem mudar o mundo... mas hoje nada aconteceu e, em 2012, estreou Essa Peça Não Tem Preço, com direção de Lenine Martins. 31
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Ações Formativas >>Pensamento – Palavra – Ação Público: gestores de escolas de artes; gestores de grupos de artes que trabalham com formação cidadã/profissional; estudantes de artes. Local:Espaço Aberto Pierrot Lunar (Rua Ipiranga, 137, Floresta) O curso propôs um estudo teórico-prático das relações entre arte e educação e da influência destas na formação do artista cênico e do espectador. Foram feitas análises da inter-relação entre arte e educação no Brasil e das políticas públicas em andamento para esta interlocução, bem como dos programas e projetos da esfera governamental voltados para esta relação, buscando compreender a influência destes programas e projetos na formação do artista cênico. Rita Gusmão: graduada em Educação Artística pela Universidade de Brasília (1994) e Mestra em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é Professora Assistente da Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Belas Artes, Curso de Graduação em Teatro, onde participa das modalidades de Bacharelado e de Licenciatura. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Cênicas, atuando principalmente nos seguintes temas: performance, teatro, ensino e pesquisa em artes cênicas. É atriz, palhaça e encenadora.
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Ações Formativas >> Poética da Ação - a função e o sentido da ação dramática no trabalho do ator Público: interessados em geral acima de 16 anos Local:Galpão 3 da Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) O curso fez uma reflexão sobre os fundamentos da representação teatral a partir da ação, matéria prima da interpretação, o que propiciou uma visão da formação e do trabalho do ator em diálogo com a sociedade e a cultura. O objetivo foi redimensionar e aprofundar o sentido e a importância do ofício. A oficina foi finalizada com o espetáculo Auto-escola de arte dramática, que foi aberto ao público e apresentado no dia 18/10, às 18 horas, no cinema do Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613, Sagrada Família). Roberto Mallet: ator, diretor e professor de teatro. Estudou artes cênicas na UFRGS. De 1981 a 1986 trabalhou com Maria Helena Lopes, no Grupo Tear. Em 1992 fundou, em São Paulo, o Grupo Tempo. É professor no Curso de Artes Cênicas da Unicamp.
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Ações Formativas Cobertura Colaborativa Desde 2010, é possível vivenciar de perto o FETO por meio da Cobertura Colaborativa, atividade que abriu espaço para registros fotográficos e textuais produzidos pelo público, estudantes de comunicação e interessados em fotografia e jornalismo. Esta ação possibilita que cada colaborador publique fotografias e textos em seus próprios canais e no site do FETO, potencializando a divulgação do trabalho dos participantes.
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Ações Formativas CaFETOs O CaFETO é o café-encontro do Festival. Foi criado em 2007 e tornou-se uma ação permanente do FETO. É um momento para grupos participantes, produção, técnicos e interessados em geral conversarem e trocarem experiências a respeito dos processos de construção dos espetáculos, do próprio festival e de assuntos diversos relativos ao teatro e ao universo estudantil ou político no nosso país. Ao longo da história do FETO, os CaFETOs tornaram-se encontros memoráveis para trocas de experiências, saberes e diálogos entre todos os participantes. Nesta edição foram realizados dois CaFETOs nos dias 12 e 17 de outubro, que promoveram o diálogo sobre a inter-relação entre arte e educação no Brasil atualmente e sobre a necessidade de políticas públicas que estimulem o teatro em sua base. Os encontros contaram com a presença do presidente da Fundação Nacional das Artes, Guti Fraga, do historiador e administrador cultural, Célio Turino, da representante do Ministério da Cultura, Juana Nunes, e da representante do Ministério da Educação, Sueli Mello.
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Ações Formativas >> CaFETO Lunar: Pensamento - Palavra – Ação Local: Espaço Aberto Pierrot Lunar(Rua Ipiranga, 137, Floresta) Convidadas: Juana Nunes (MinC) e Sueli Mello (MEC) Mediadora: Rita Gusmão Integrado à Oficina Pensamento - Palavra - Ação, este CaFETO, idealizado e empreendido em conjunto com a Cia. Pierrot Lunar, abordou, analisou e debateu proposições para a inter-relação entre arte e educação no Brasil atualmente. Por meio da análise de programas e projetos da esfera governamental, de políticas públicas em andamento e dos desdobramentos dessas ações na formação do artista cênico, este encontro versou sobre temas como formação cidadã, formação profissional e interlocução entre arte e cultura. Juana Nunes (MinC): graduada em Artes - História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestre pela mesma instituição, atua há mais de 10 anos na área de formulação de Políticas Públicas – nos últimos seis anos com ênfase na área Cultural. Foi coordenadora do Ponto de Cultura CUCA-UNE/RJ, do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura (2005-2007) e sub-coordenadora de Políticas Públicas de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (2000-2002). Atualmente exerce o cargo de Diretora de Educação e Comunicação para a Cultura na Secretaria de Políticas culturais do Ministério da Cultura. Sueli Mello (MEC): socióloga, especialista em Políticas Públicas em Educação, com Ênfase em Monitoramento e Avaliação. Técnica em Assuntos Educacionais (TAE) é, desde 1998, Assessora da Coordenação Geral de Ensino Fundamental (COEF), vinculada à Diretoria de Currículos e Educação Integral (DICEI), da Secretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação (MEC). Seu trabalho no MEC direciona-se à elaboração e acompanhamento das políticas públicas e da legislação educacional, bem como ao gerenciamento de programas e projetos no âmbito da Educação Básica e do Currículo do Ensino Fundamental. 41
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Ações Formativas >> CaFETO As bases de hoje, o teatro de amanhã Local: Galpão 1 da Funarte/MG (Rua Januária, 68, Floresta) Convidados: Guti Fraga (Funarte) e Célio Turino Mediador: Paulo Celestino O objetivo desse encontro foi criar um diálogo entre a sociedade civil e a esfera pública no sentido de refletir sobre a criação de estruturas e conjunturas sólidas, com foco em resultados de médio e longo prazo, e nas reais necessidades de investimento na formação de público para o teatro. Guti Fraga (Funarte): é um ator e diretor de teatro brasileiro . Formado em Jornalismo, começou a trabalhar em teatro em 1977, quando se mudou para o Rio de Janeiro, depois de um ano morando na Argentina. Em 1986 fundou a ONG Nós do Morro, da qual foi presidente, diretor artístico, professor e administrador. À frente da organização, formou atores para o filme Cidade de Deus, entre eles Jonathan Haagensen. Também firmou convênios com a Royal Shakespeare Company3 . Em 2013, assumiu a presidência da Funarte. Célio Turino: historiador, administrador cultural e escritor. Foi Secretário Municipal de Cultura de Campinas (1990-1992), diretor do Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esportes, na gestão de Marta Suplicy, e Secretário na Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura (2004-2010), período em que criou o Programa Cultura Viva, política do Ministério da Cultura que marca uma mudança de paradigma na elaboração de políticas públicas para a Cultura no Brasil viabilizando a criação de mais de dois mil Pontos de Cultura espalhados em mais de mil municípios do Brasil, beneficiando mais de 8 milhões de pessoas e criando 30.000 postos de trabalho. 43
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Ações Formativas Olhares Os Olhares são encontros entre artistas, profissionais, pesquisadores e professores de Artes Cênicas com os grupos de estudantes integrantes da programação do Festival. As conversas são realizadas sempre um dia após o espetáculo apresentado. Na categoria Teatro na Escola, as conversas são exclusivas para o grupo com os artistas/pesquisadores. Já na categoria Escola de Teatro, os Olhares são abertos ao público e transmitidos ao vivo pelo site do Festival. O intuito desta ação é desenvolver um diálogo sobre o processo de criação e a proposta de encenação realizada pelo grupo. Esta é uma das formas de dar um retorno aos grupos sobre seus trabalhos, apontando caminhos e acendendo idéias para a continuidade das pesquisas. Neste ano, a comissão artística do FETO foi formada por Ana Cristina Fabrício, Cristiano Peixoto, Cida Falabella, Leonardo Lessa, Paulo Celestino, Pita Belli, Reginaldo Santos, Ricardo Carvalho de Figueiredo, Rita Gusmão, Roberto Mallet, Soraya Bellusi e Walter Lima Torres. Voltadas a um público diverso – entre crianças, adolescentes, professores, produtores, atores, bailarinos e performers – as Ações Formativas foram gratuitas e estiveram alinhadas à proposta do festival de fomentar diálogos entre diferentes vozes e canais de comunicação entre público e crítica, seja em encontros presenciais ou em universo online.
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Ações Formativas Críticas e Resenhas Com o propósito de estimular o desenvolvimento da criação e pesquisa dos estudantes, e motivar a escrita crítica sobre espetáculos, o FETO trouxe em sua 12ª edição, a novidade das críticas e resenhas. Esta ação teve um retorno bastante positivo por parte dos grupos e do público, o que nos levou a manter a ação nas edições seguintes. Nesta 13ª edição, a produção dos textos sobre as mostras da Categoria Escola de Teatro ficou a cargo da jornalista cultural Soraya Belusi e o pesquisador Ricardo Carvalho foi o responsável por escrever sobre os trabalhos apresentados nas mostras da Categoria Teatro na Escola. Todas as redações estão disponíveis no site www.fetobh.art.br
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Encerramento Cerimônia de Encerramento O encerramento é o momento de celebração de cada edição do Festival. Um encontro, com música e dança, reúnem-se grupos participantes, comissão artística, oficineiros, equipe de produção e todos os envolvidos para se despedir, reforçar os laços criados durante os 11 dias do Festival e dizer “até o ano que vem”! Em 2013 o encerramento do FETO aconteceu no Esquyna, um espaço voltado para a criação, pesquisa, difusão e compartilhamento de atividades teatrais. O espaço é gerido pelos grupos Teatro Invertido e Mayombe Teatro, foi inaugurado em 2010 e oferece uma programação constante de espetáculos e oficinas realizados por diversos artistas e grupos parceiros. No encontro, a comissão artística, apontou ainda destaques dos espetáculos das Categorias Escola de Teatro e Teatro na Escola. Houve também a exibição do vídeo com uma síntese das atividades do Festival, além de entrevistas com participantes e profissionais envolvidos.
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Encerramento Destaques Artísticos Sempre se aprimorando e em busca de uma identidade que promova bons encontros e reflexões, o FETO não utiliza mais categorias definidas de premiação. Desde 2010, as comissões artísticas (artistas, professores e pesquisadores das artes cênicas) assistem aos espetáculos e, ao final do Festival, destacam momentos, idéias, percepções ou características que possam servir de apontamentos para as pesquisas dos grupos participantes das Categorias Escolas de Teatro e Teatro na Escola. Comissões artísticas fixas do FETO 2013, responsáveis pelo apontamento dos destaques: Categoria Escola de Teatro: Leonardo Lessa, Rita Gusmão e Paulo Celestino. Categoria Teatro na Escola: Ana Fabrício, Cristiano Peixoto e Reginaldo Santos.
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Encerramento Destaques Artísticos Destaques do FETO 2013 Teatro na Escola :: O Bem-amado | Cia de Teatro Língua de Trapo (Planaltina/DF) Destaque pela construção do universo simbólico do espetáculo através dos elementos cênicos escolhidos pelo grupo. :: O causo de Pitangueira do Norte | Trupe Catavento (Boituva/SP) Destaque pela generosidade do jogo entre o diretor, os atores e o público. :: O Diamante do Grão-Mogol | Grupo TEIA (Nova Friburgo/RJ) Destaque pela dinâmica relacional entre direção, atores e espetáculo. :: Cartas para além-mar | Sexteto Variável (Belo Horizonte/MG) Destaque pela construção poética do espetáculo. :: No meio a rua | VI Turma do Curso de Preparação para Atores da Cia Teatral ManiCômicos – CPPA (São João Del-Rey/MG) Destaque pela vitalidade, o jogo e a composição cênica do conjunto de atores.
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Encerramento Destaques Artísticos Escola de Teatro :: Marat/Sade | Cia. Chicote de teatro (São Paulo/SP) Atuação em conjunto Pela a harmonia do trabalho coletivo que é ressaltada nas cenas musicadas do espetáculo. :: Vazio é o que não falta, Miranda | Teatro Inominável (Rio de Janeiro/RJ) Pesquisa de linguagem Pela investigação sobre elementos da arte contemporânea relacionando-os ao teatro: através da presentificação da relação com o espectador, da não linearidade na dramaturgia e da criação de atmosferas em lugar da narratividade. :: estilhaços e [...] algo assim | Uma (Certa) Cia. Cênica (Curitiba/PR) Proposta de pesquisa. Pela utilização de elementos do teatro contemporâneo numa investigação sobre o teatro para a infância dentro de um processo formativo universitário. :: Só não viu quem não quis | Realizadora Miúda (Rio de Janeiro/RJ) Atuação de Rafael Lorga. Pela articulação coerente dos elementos épicos e poéticos com a temática escolhida na construção coletiva do espetáculo. :: 15 centímetros | Cia. 15 de Teatro (Belo Horizonte/MG) Interface de linguagens. Pelo o uso da tecnologia de projeção de imagens como elemento de construção dramatúrgica.
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Comissão Artística Ana Cristina Fabrício: Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, é atriz e iluminadora, atua há quatorze anos como docente no Curso Superior de Artes Cênicas da Faculdade de Artes do Paraná UNESPAR, nas disciplinas Improvisação e Jogos e Projeto de Investigação da Cena - PINC III . É integrante do Grupo de Pesquisas Artes e Performance, coordena o Grupo de Estudos Improvisação e Espetacularidade. É representante do Colegiado de Artes Cênicas no Comitê de Iniciação Científica da FAP. É representante para a área de teatro do Mecenato Subsidiado Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Curitiba e no CEPROFICE Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Paraná. Bárbara Bof (curadoria): Sócia-fundadora da Associação No Ato Cultura Educação e Meio Ambiente, onde atua na coordenação geral dos projetos e idealizadora e coordenadora do FETO – Festival Estudantil de Teatro. Atriz, formada na Fundação Clóvis Salgado e bacharel em Gestão em Comunicação Integrada pela Pontifícia Universidade Católica/MG, integrou a comissão de seleção e júri de diferentes festivais estudantis do país. Pesquisadora em Gestão Cultural e em atividades ligadas à formação e cultura. Cida Falabella: É atriz, professora e diretora de teatro, uma das fundadoras e coordenadoras da ZAP 18. Integrou a Cia. Sonho & Drama desde 1981. Mestre em Artes pela EBA/UFMG, orienta e dirige diversos projetos no grupo e em outros coletivos teatrais da cidade. Seus principais trabalhos são: A hora da estrela, O sonho de uma noite de verão, Não desperdice sua única vida, Esta Noite Mãe Coragem, 1961-2013, As rosas no jardim de Zula, entre outros. Coordenou o Curso de Teatro da Usina da Arte em Rio Branco, Acre, 2009 e 2010. É Conselheira Municipal de Cultura, Setor Artes Cênicas, 2012/2013.
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Comissão Artística Cristiano Peixoto: É ator e diretor. Mestre em teatro pela UFMG e professor de teatro pelo CEFAR / Palácio das Artes. Estudou com Maud Robards (Haiti), James Slowiak (EUA), Francois Khan (França), Fernando Montes (Colômbia); Integrou os grupos "Laboratório Permanente de Ricerca sull'arte dell'attore" (Italia) e "Studium Teatralne" (Polônia) com o qual atuou no espetáculo "Czlowiek". É cofundador do Grupo Teatro Pontífex tendo atuado nos espetáculo Caim e Abel, Moby Dick e Zênite. Dirigiu o show musical "!Evoé - música para ser vista" e fez a assistência de direção da ópera "A Menina das Nuvens" de Heitor Villa Lobos e regência de Roberto Duarte. Foi Coordenador de Eventos Especiais e Atividades Formativas do FIT-BH 2012. Atualmente, dirige o espetáculo "Adeusàmorte" com a Cia do Desassossego e trabalha com a preparação de atores de grupo. Leonardo Lessa: É ator, integrante fundador do Grupo Teatro Invertido. Concluiu em 2004 a licenciatura em teatro pelo Curso de Artes Cênicas da UFMG. Foi integrante de 2002 a 2003 do GRUPA (Grupo de Pesquisa-prática em atuação). No ano de 2003 foi bolsista de Iniciação Científica do CNPQ com o projeto “A preparação técnica e a criação de uma dramaturgia do ator contemporâneo”. Integrou em 2000 o Oficinão do Galpão Cine Horto. Profissionalizou-se pelo Sated-MG no ano de 1999. Concluiu o Curso de Formação de Atores da Companhia de Teatro – Escola de Arte em 1998. Atualmente é Coordenador Geral do Galpão Cine Horto, centro cultural do Grupo Galpão. Paulo Celestino: Ator, diretor da Cooperativa Paulista de Teatro e artista integrante do Grupo XIX de Teatro, criando as peças Hygiene, Arrufos, Marcha para Zenturo e a mais recente Nada Aconteceu, Tudo Acontece, Tudo Está Acontecendo. Formado como ator pela EAD, Escola de Arte Dramática da USP. Trabalhou em diversos projetos do poder público em SP, ligados à área artístico-pedagógica. Foi também organizador e curador do Universidade em Cena – Festival Nacional de Teatro Universitário da USP em suas três edições, 2001/02 e 03. Participou da curadoria do FETO nos últimos dois anos (2011/12).
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Comissão Artística Pita Belli: Graduada em Direção Teatral pela PUC/Paraná, com Especialização em Ensino da Arte pela FURB e Mestrado em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina. É doutoranda no Programa de Pós-Graduação da UDESC, com pesquisa na área da Improvisação Teatral. Pesquisadora do CNPQ (Teatro e Transdisciplinaridade). Professora titular da FURB, coordena o Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau e dirige o Grupo Teatral Phoenix e o Grupo Fãs de Teatro. Reginaldo Santos: É mestrando pela Faculdade de Educação da UFMG, bolsista CAPES/REUNI. Graduado em Teatro pela Escola de Belas Artes da UFMG. É coordenador e ator do “Conexão Galpão”, projeto Sociocultural do Galpão Cine Horto, onde também ministra oficinas do Programa de Ações Formativas para educadores. Orientador dos alunos de graduação participantes do PEI – TEATRO da UFMG. Integrante do Grupo musical Serelepe. Foi professor colaborador do Núcleo de Pesquisa em Teatro para Educadores e professor do Núcleo Pedagógico do Galpão Cine Horto, onde trabalhou com crianças e adolescentes. Foi Professor do Programa Valores de Minas do Governo de Minas Gerais . Ricardo Carvalho de Figueiredo: É professor do curso de Teatro da UFMG. Atua na área de formação de professores de teatro e desenvolve projetos de pesquisa e extensão universitária que lidam com o teatro na escola (educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos).
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Comissão Artística Rita Gusmão: Graduada em Educação Artística pela Universidade de Brasília (1994) e Mestra em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é Professora Assistente da Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Belas Artes, Curso de Graduação em Teatro, onde participa das modalidades de Bacharelado e de Licenciatura. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Cênicas, atuando principalmente nos seguintes temas: performance, teatro, ensino e pesquisa em artes cênicas. É atriz, palhaça e encenadora. Roberto Mallet: É ator, diretor e professor de teatro. Estudou artes cênicas na UFRGS. De 1981 a 1986 trabalhou com Maria Helena Lopes, no Grupo Tear. Em 1992 fundou, em São Paulo, o Grupo Tempo. É professor no Curso de Artes Cênicas da Unicamp. Soraya Belusi: Jornalista cultural, crítica de teatro e mestranda em artes cênicas na UFMG. Atualmente, é editora do blog Horizonte da Cena e somou vasta experiência na área atuando, de 2004 a 2012, como repórter e redatora no jornal O TEMPO. Realizou coberturas dos mais importantes eventos de artes cênicas do país, entre eles o Festival de Curitiba, Filo, FIT-BH, FID e ECUM, além de ter integrado diversas comissões artísticas. Integra ainda o Núcleo de Pesquisa em Jornalismo Cultural, promovido pelo Galpão Cine Horto. Walter Lima Torres: É ator, diretor e professor de teatro. Com doutorado em Artes do Espetáculo pelo Instituto de Estudos Teatrais da Universidade de Paris III, Sorbonne Nouvelle. Ele foi coordenador e professor do Curso de Direção Teatral da ECO / UFRJ. Atualmente é professor de Estudos Teatrais no Departamento de Letras Estrangeiras Modernas e do Programa de Pós Graduação em Letras da UFPR.
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O FETO e as pessoas
Público Em 2013, o FETO recebeu cerca de 6.000 pessoas, entre público de espetáculos alunos de oficinas, e participantes de encontros e CaFETOs. Do público diretamente atingidos recebemos as instituições: Escola Municipal George Ricardo Salum, Escola Estadual de Ensino Médio (Betim), Escola Municipal Professor Daniel Alvarenga, Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa, Escola Estadual Francisco Brant, Escola Estadual Alizon Themoter da Costa, Escola Estadual Princesa Isabel, GASS- Grupo de Apoio Social Solidariedade e Lar Dona Paula. Somando a estes, contamos também com 19.000 pessoas de público indiretamente atingido.
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O FETO e as pessoas
Emprego e renda O FETO – Festival Estudantil de Teatro, a cada ano, agrega mais profissionais para a realização das ações com qualidade artística, técnica e responsabilidade em relação à formação de jovens profissionais, pesquisadores e estudantes. O FETO 2013 reafirma também seu compromisso em receber jovens interessados em vivenciar, no inicio da vida profissional, a realização de um Festival nacional. Para isso, recebeu 15 estudantes de artes cênicas e comunicação. Além dos estudantes, cerca de 50 profissionais trabalham diretamente no Festival. Entre eles: pedagogos, técnicos, fotógrafos, cinegrafistas, contrarregras, assessores de imprensa, jurados, analisadores, debatedores, palestrantes, oficineiros, motoristas e produtores executivos. As atividades realizadas em espaço alternativo demandaram a contratação de equipamentos e serviços.
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O FETO e as pessoas
Números Ações 15 espetáculos selecionados 02 espetáculos convidados 07 estados representados pelos grupos participantes 07 olhares de espetáculos abertos ao público 08 olhares de espetáculos entre grupos e comissão artística. 15 críticas e resenhas dos espetáculos 02 CaFETOs 10 oficinas 01 vivência de produção 01 cobertura colaborativa 01 encerramento Pessoas 204 participantes de grupos estudantis 201 pessoas capacitadas pelas oficinas e vivência 21 especialistas participantes como analisadores e integrantes da comissão artística 50 profissionais diretamente envolvidos + oficina produção e cobertura colaborativa 6.000 pessoas de público diretamente atingido 19.000 pessoas de público indiretamente atingido
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O FETO e a cidade
Reais e virtuais Com tantos espaços para trocas pessoais, o FETO possui também espaços para troca e interação virtual. As atividades de debates, encontros e análises tiveram transmissão em tempo real via internet, além de cobertura simultânea via redes socais: twitter, facebook e site do FETO. As críticas e resenhas dos espetáculos, também foram disponibilizadas no site, um dia após as apresentações. A cobertura colaborativa, pelo quarto ano, convidou estudantes de comunicação e interessados em fotografia e jornalismo para cobrirem o Festival e abastecerem o site oficial com textos e imagens. Endereços virtuais :: www.fetobh.art.br :: Facebook :: Twitter :: Flickr :: Youtube :: Ustream TV Veja aqui o vídeo relatório desta edição.
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O FETO e a cidade
Os participantes e a cidade Além de participar das atividades do FETO, os grupos vivenciaram intensamente Belo Horizonte, indo a feiras, mercados, museus e conhecendo a dinâmica da cidade. Os grupos ultrapassaram os limites do município, e visitaram também cidades históricas, voltando para os seus locais de origem com conhecimentos artísticos, acadêmicos e novas vivências na bagagem.
Locais de Realização :: Espaço AbertoPierrot Lunar (Rua Ipiranga, 137, Floresta) :: Esquyna – Espaço Coletivo Teatral (Rua Célia de Souza, 571, Sagrada Família) :: Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) :: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613, Sagrada Família) :: No Ato Cultural (Rua Monte Carmelo, 20, Floresta) :: Teatro Alterosa (Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta) :: Teatro Oi Futuro (Av. Afonso Pena, 4001, Mangabeiras) :: Sesi Holcim (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia)
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O FETO e sua engrenagem Ficha técnica Realização: Associação No Ato Coordenação Geral: Bárbara Bof e Rodrigo Soares Direção de Arte e Webdesign: Alexandre de Sena Técnica: Eliezer Sampaio, Cristiano Diniz, Lucas Pradino, Chico Cereno e William Araujo Produção: Michelle Barreto Produção executiva: Luisa Leandro Logística: Elisa de Sena Design: Cadu Braga Assessoria de Imprensa e Comunicação: Canal C - Comunicação Assessoria Jurídica: Drummond & Neumayr Secretariado: Lourdinha Almeida Fotógrafo: Daniel Protzner Cinegrafista: Byron O' Neill – Ordem Primeira dos Adoradores de π Edição de vídeo: Guilherme Reis/ Postura Digital Motorista: Márcio da Silva Luz Laboratório de Produção: Daiane Fernanda, Felipe Fagundes, Isadora Rodrigues, Josiane Alves, Mariana Pires, Marlon Lacerda, Ramon Brant, Rodrigo Pinheiro, Sérgio Costa e Thiago Amador Cobertura Colaborativa: Bremmer Augusto Quintela Guimarães, Felipe Baptista Soares, José Gomes de Oliveira Junkor, Jéssica Saliba Sampaio, Natália Cristina Ferreira Cardoso, Ramon Resende Brant e Renata Andrade.
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Patrocínio:
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