TIAGO NOGUEIRA | Portfólio 2023

Page 1

Tiago Nogueira

+55

2023 Arq& Urb Portfólio
31 991293015
nogtiago.arq@gmail.com

Tiago Almeida Nogueira

+55 31 991293015 nogtiago.arq@gmail.com

Arquitetura e Urbanismo - UFMG Diurno, 7º Período.

Formação

Arquitetura e Urbanismo

Graduando pela Universidade Federal de Minas Gerais 2020 - presente

Automação Industrial

Técnico pelo Colégio Técnico da UFMG 2016 - 2018

Academia

Nascido em 6 de dezembro de 1999. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Graduando do 7º período de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, técnico em Automação Industrial pelo Colégio Técnico, apresenta experiência profissional no processo de elaboração de projetos arquitetônicos executivos, legais e detalhamento, adquiridos por meio da vivência de estágio em escritório. Além disso, também tem experiência em projeto integrado e participativo através de projeto de pesquisa/estágio. Academicamente, participou de projetos de pesquisa, extensão, congressos e seminários.

Atuação Profissional

Brígida Moraes Arquitetura

Execução de projetos legais; residenciais e comerciais. 2022 - 2023

Ângela Roldão Arquitetura

Participação integral na execução de projetos executivos, modelagem 3D e produção de imagens. Contato com fornecedores, clientes e visitas técnicas. 2021 - 2022

Joint Design Studio

(Parceria Institucional - Huazhong University of Science and Technology- China/ UFMG) 2023

FABLAB - EA

(Fabricação Digital; Projeto de Pesquisa -UFMG) 2023

MAPAS - Mapeamento, Análises, Prognósticos e Ações Sustentáveis

(Projeto de Pesquisa UFMG/IFMG/VLI) 2022 - presente

Programa COMPASSO

(Projeto de Extensão - UFMG/Rede Epic-N) 2020 - 2021

https://issuu.com/nogtiago

https://www.behance.net/nogtiago

https://www.linkedin.com/in/nogtiago/ http://lattes.cnpq.br/4644340480619948

Prêmios

4º Inovainfra

Projeto MAPAS. Prêmio de Inovação na Engenharia e Infraestrutura. Revista O Empreiteiro, São Paulo-SP. 2023

CAU-MG: 1º Boas Práticas Urbanas

Premiação do “Projeto de Apoio aos Sistemas Agroecológicos: Unidades Produtivas da Agricultura Urbana (U-AUCL) de BH”.

2021

TETO Minas Gerias (TECHO)

Atuação como Coordenador de Equipe de Comunidade na área de Gestão Comunitária. Trabalho voluntário.

2020 - 2021

Estágio Técnico

Projeto de elaboração de sistema de mensuração de níveis de CO2 em ambiente fechado. COLTEC/UFMG

2018

Idiomas

Relevância Acadêmica e Destaque no 23º Encontro de Extensão da UFMG

Projeto de apoio aos Sistemas Agroecológicos: Unidades Produtivas da Agricultura Urbana (U-AUCL).

2020

Softwares

Archicad

Autocad

Blender

Enscape

Pacote

Qgis

Rhinoceros

Sketchup

V-Ray

Português Nativo Inglês Avançado Espanhol Intermediário Francês Básico
Adobe
cv arq&urb

Casa Aroeira

Moradia Estudantil. Construção a seco. Steel Frame.

da/vilas

Biblioteca e Centro de Referência. Sistema de Andaimes Multidirecional.

Galpão

Espaço multifuncional. Construção em aço.

Bação

Guarita condominial. Sistema misto de gabião.

Térreos

Complexo habitacional. Madeira Laminada Colada (MLC).

Cabana Tênsil

Projeto experimental. Madeira Laminada Colada (MLC) e Membrana de Poliéster.

Casa Esquadros

Residência unifamiliar. Blocos de concreto aparente.

Enshi HeFeng (恩施鹤峰) Urban Plan - Joint Design Masterplan. Análise física e urbana. Projeto Integrado.

Projetos Conceituais

Exploração de ideias. Exercícios de concepção.

Fotografia

Composição visual. Enquadramento. Narrativa

24 22 20 14 18 13 12 10 08 04
Sumário

Casa Aroeira

Moradia estudantil

Projeto Residencial

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil.

Área de implantação: 120m² (10mx12m)

Área construída: 30m²

A experiência de sair de casa para conseguir estudar introduz diversos novos aspectos às vivências de um indivíduo. Isto é, além das demandas de novas responsabilidades, como disciplina nos estudos, gestão financeira, contas e burocracias, um estudante, enquanto morador de uma residência universitária, carece da reconstrução da noção de “lar”.

Nesse contexto, a moradia estudantil, enquanto espaço físico, deve ser bem planejada a fim de se proporcionar como meio da plena integração do estudante com o novo ambiente, e, simultaneamente, adequar-se as múltiplas variáveis de convivência entre os moradores. Para isso, é importante cativar, como trabalhado por Pierre Lévy, a virtualidade dos espaços a partir de suas potencialidades de atualização, destrinchando, além das possibilidades ordinárias, as finalidades do uso. Assim, o projeto da habitação estudantil experimental, toma como ponto de partida esses parâmetros iniciais, buscando-os a partir de experimentações com os métodos construtivos, materiais, e organização público-privada do espaço.

se torna uma alternativa para o estabelecimento de conforto térmico frente a implantação imposta pelo arruamento.

Fig1. Localização de implantação da moradia. A proposta teve origem na demanda de concepção de um condomínio estudantil no Campus Pampulha da UFMG.

Fig.2 A moradia Aroeira, concebida para a ocupação de até 2 estudantes, co labora com a autonomia de escolhas de circulação dos usuários. Esses são capazes de movimentar ou permanecer em pontos de variada exposição, trabalhados a partir de espacialidades
2020
Fig.3 Colagem diagramática. A fachada cega
4

5

A moradia Aroeira, concebida para a ocupação de até 2 estudantes, colabora com a autonomia de escolhas de circulação dos usuários. Esses são capazes de movimentar ou permanecer em pontos de variada exposição, trabalhados a partir de espacialidades mais públicas e outros mais privadas. Essas representadas, respectivamente, pelo deck coletivo de entrada e pelos decks metálicos de cada quarto.

A cozinha é integrada a todos os demais ambiente da casa, por meio de um pátio interno abstrato. Este busca uma desvinculação com a forma e papeis padrões da “sala de estar”, viabilizando as múltiplas atividades do espaço livre e do mobiliário articulado.

A moradia, enquanto construção seca, busca respeitar o ambiente de implantação, área de vegetação nativa no centro urbano, bem como o caráter perene da edificação. Assim, permite, além da fácil construção e desconstrução, uma significativa contenção de gastos e resíduos. Os principais materiais utilizados foram a telha de aço galvanizado (revestimento externo), lã mineral (isolante termoacustico)e placas de osb (revestimento interno).

PB

I

Programa PV PV

E E/I E/I A A A A

Gradação entre internalidade e externalidade na moradia. Recurso para o aproveitamento da ambiência natural e dos uso cotidiano.

PB

Gestão das noções de público e privado. Recursos que visem o estimulo de sociabilidade entre os moradores sem interferir nas respectivas individualidades, bem como a relação com a vida coletiva do campus universitário.

Legenda:

A. Deck de entrada/área multiuso

B. Cozinha

C. Pátio interno

D. Quarto 1

E. Quarto 2

F. Banheiro

G. Acesso privado/deck metálico

0 N 0.5 1 2 12 3 +0,20 +0,20 +0,54 +0,00 +0,72 A A A B C D G E F G N +0,20
Fig. 3 e 4 O uso dos decks busca criar interfaces individuais de acesso e contato com a natureza. A elevação desse dinamiza a circulação e minimiza os impactos no solo do terreno. Já os tapetes em cortiça proporcionam conforto e quebram a artificialidade material da estrutura.
Distribuição dos acessos. Principal recurso na mediação entre as propostas de sociabilidade e privacidade. Bem como recurso de conforto e contato com a natureza. de intenções Externo x Interno Público x Privado Acessos

De forma geral, a habitação foi trabalhada, respectivamente, a partir do: A. Emprego de um método construtivo prático e de custo acessível;

B. Uso de materiais de fácil oferta que proporcionem não só conforto aos usuários, mas a suscetível perenidade da edificação frente a conservação e baixo impacto do espaço original de implementação; C. Manejo das noções de público-privado entre os morados a partir de interfaces de uso mediadas por diferenças de nível e aspectos de internalidade e externalidade; D. Flexibilidade das formas de ocupação a partir de mobiliário e espaços polivalentes; E. Construção de recursos de privacidade a partir da diversificação das possibilidades de entrada na moradia

CORTE AA

A. Cozinha

B. Pátio interno

C. Quarto 1

D. Acesso privado/deck

E. Cobertura

F. Claraboia/caixa d’água

G. Placa solar

CLARABOIA

Solução volumétrica para a caixa d'água associada a passagem de luz para dentro da moradia.

LAJE IMPERMEABILIZADA

Laje revestida com cortiça.

VIGA

Solução de sustentação para a caixa d'água integrada a função de suporte multimídia.

DECK METÁLICO

Deck com tapetes de cortiça como revestimento

PLACA OSB

Revestimento interno.

STEEL FRAME

Solução estrutural.

LÃ DE ROCHA

Isolante termoacustico Revestimento externo.

TELHA DE AÇO GALVANIZADO

LAJE

Laje steel deck com revestimento de ci mento queimado.

PORTA CAMARÃO Porta de acesso entre o quarto e o deck.
D C A B G F E
Fig. 5 Axonométrica explodida. A ideia de construção a seco tem força na busca pelo menor impacto possível na região de implantação, enquanto mata urbana contribuinte para o microclima da região.
6

Esse projeto é fruto da disciplina Fundamentação para Projetos de Arquitetura e Urbanismo II. Nessa, foi apresentada aos alunos a proposta de edificação de um condomínio estudantil experimental no campus da universidade, sorteando um lote a cada aluno e delegando a concepção de uma moradia limitada a 30m². Assim, a partir do acompanhamento orientado, a disciplina buscou desenvolver habilidades processuais de planejamento arquitetônico. Isto é, através do estudo de casos e bibliografias, incentivou-se a necessária análise da proposta contextualizando-a com um rico estudo preliminar. De mesmo modo, mesmo diante do intensivo uso dos meios digitais graças à pandemia, a concepção do projeto foi integralmente acompanhada de sucessivas orientações por meio de diagramas e croquis.

Fig. 6 e 7 Por ser uma construção seca, a moradia busca minimizar os impactos da implantação, preservando e valorizando ao máximo a mata nativa circundante. Fig. 8 Diante das condições de implantação, foi concebida uma fachada cega a casa, recurso para filtrar a incidência solar direcionada e proporcionar privacidade.
7

da/vilas

Biblioteca e Centro de Referência

Projeto de Requalificação

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil.

Área de implantação: 2500m²

Colaboração: Thais Braga

A seguinte proposta de projeto busca elaborar uma intervenção na área do Mercado Distrital do Cruzeiro em Belo Horizonte, MG. Para isso, a iniciativa parte de um processo de leitura socioespacial que abrange não só o estabelecimento comercial mas a história incutidas nas vilas do entorno.

A edificação do mercado distrital do cruzeiro representa, além da materialização da política de retirada da antiga ocupação existente, uma cicatriz no tecido urbano a partir da extensa movimentação de terra. Desse modo, atualmente, o que se observa é a difícil articulação dos moradores das vilas próximas para com os equipamentos urbanos disponíveis, os quais são, em certo grau, inacessíveis e pouco convidativos.

A proposta de intervenção visa incentivar a recuperação do uso do território pelas vilas existentes dando enfoque às crianças da comunidade. Por meio da integração de novas, e mais dinâmicas, formas de circulação, a qual faz proveito dos taludes inutilizados.

2022
8

Assim, propõe-se a articulação de novas entradas ao parque Prof. Amílcar Viana que permitam o acesso ao Mercado Distrital do Cruzeiro a partir da interface de infraestruturas de circulação vertical edificadas no talude. O projeto também sugere a instalação de parques naturalizados nos taludes, enriquecendo as experiências cotidianas das crianças da região ao associar a circulação cotidiana ao brincar. Essas infraestruturas foram concepcionadas em Sistema de Andaime Multidirecional, estes equipamentos são leves e de fácil manuseio, podendo atingir alturas a partir de 0,50 metros. A facilidade do encaixe aliada aos diversos acessórios metálicos proporcionam alta produtividade e confiabilidade à estrutura. Acompanhando o dinamismo do sistema, frente a decisão de uma biblioteca e centro de referência enquanto programa, a concepção das espacialidades se deram por modulação de 2,5x2,5m dimensões essas alinhadas com base nos suportes de comunicação, os quais compreendem todos os elementos orientados verticalmente, que são fixados diretamente nas paredes das salas de aula ou em elementos de fixação apropriado.

9
Fig. 9 a 15 Uma vez que as crianças eram o principal público colaborador para a concepção do projeto, a representação em formato de maquete digital foi utilizada para criar caráter lúdico.

Galpão

Espaço Multifuncional

Projeto Industrial

Localização: Não consta

Área construída: 783m²

Colaboração: Heloísa Sudano

O Projeto Galpão foi idealizado como uma oportunidade de exploração arquitetônica a partir do manejo da construção metálica. Nesse sentido, o processo foi responsável pelo desdobramento dos conflitos entre o fazer espacial e o técnico, requerendo uma alta carga de pesquisa.

Com a intenção de explorar o programa da edificação para além de um depósito industrial, com suporte para carga, descarga e manobras de caminhões de larga escala, desejava-se que o espaço suporta-se a realização de eventos de grande público.

Para isso, a dinâmica espacial foi concebida para um funcionamento de circulação de ponta a ponta, perpassando as espacialidades de acomodação básica e o grão vão.

Em seu volume optou-se por uma plasticidade que convergisse com a oportunidade de iluminação passiva através dos sheds concebidos pela gradação de pé direito, bem como pela inclinação da fachada frontal. Isso é viabilizado pela materialidade, optando-se pela telha ondulada para a execução das curvas e dos vidros esverdeados para filtrar a luz.

2022
Fig. 16 e 17 Desenhos técnicos da implantação e concepção estrutural. Além do sistema em pórticos, foi optado por vigas e pilares treliçados, acompanhados de uma varanda estaiada em cabos de aço na fachada dos fundos.
10
Fig. 18 Fachada frontal com projeto paisagístico. O acesso principal é mediado por uma guarita à esquerda.

O projeto estrutural segue as padronizações de mercado do aço, elaborando vãos de 6, 9 e 12m de comprimento. Complementarmente, para capacitação do suporte das telhas onduladas o sistema foi complementado por uma sequencia de terças de fechamento lateral e de cobertura. Outro desafio foi a inclinação presente no terreno, que foi aproveitada para o estabelecimento de um aterro, onde se implantou a edificação e colaborou para o aspecto monumental da edificação. Condicionante a qual também colaborou para os desníveis das docas de carga e descarga.

Fig. 21 Fachada frontal com projeto paisagístico. O acesso principal é mediado por uma guarita à esquerda.
11
Fig. 19 e 20 Corte e detalhe técnico do sistema de zenital em shed. Um desfaio foi lidar com a inclinação presente no terreno.

Bação

Guarita condominial

Projeto Infraestrutura de Acesso Localização: Bação, Itabirito, Minas Gerias Área construída: 79,8m²

A pedido de um cliente que já possuía um hotel fazenda na região, foi solicitado o projeto de uma guarita condominial para um novo loteamento . Segundo o cliente, era de seu desejo que a guarita tivesse um aspecto moderno mas sem parecer desconexa com a paisagem.

Assim, com essas demandas foi concebido um sistema misto de estrutura de aço com preenchimentos em gabião, reaproveitando pedras do local de posse do cliente. A intenção dessa composição é trazer sintonia com a paisagem local, uma vez que paredões de rochas são pontualmente presentes no local.

Já a volumetria foi racionalizada com o ponto de implantação da guarita, que está na parte mais alta do terreno, lindeira à via de acesso. Com isso, os planos horizontais associados com a permeabilidade do gradil em madeira permite o enquadramento da paisagem durante a chegada ao local.

Assim, como é possível ver na figura 22, o ponto escolhido para o posicionamento da guarita serve também de referência compositiva para a paisagem de quem vê direto do hotel fazenda, ao fim da estrada.

2023
12
Fig. 22 a 24 Imagens do terreno e arredores do loteamento, onde a vista dos morros se destacam, ao lado da imagens produzidas da proposta.

Térreos Complexo Habitacional

Projeto para concurso.

XVII Bienal Aroztegui

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil. Área de implantação: 120m² (10mx12m)

Térreos é um projeto elaborado para participação no concurso de arquitetura bioclimática da XVII Bienal Aroztegui. Nesse concurso, promovido pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente construído-ANTAC, foi proposto um complexo habitacional em um terreno ocioso na Grande BH.

Com uma proposição arrojada de um arranjo modular que se adaptasse às irregularidades do terreno e cumprisse um suporte de programas multifuncional, as estratégias bioclimáticas perpassaram a racionalização dos aspectos de ventilação, iluminação e sombreamento, pontos de rigorosa reavaliação durante a pandemia do COVID-19.

Adotou-se a madeira laminada colada (MLC) de Eucalipto Grandis, apta para uso externo, em função de suas vantagens estruturais, estéticas e ecológicas.

A base estrutural segue um padrão modular, traçado a partir de uma trama quadriculada assentada na topografia natural do terreno.

Impacto positivo

Por responder ao desenho modular, a estrutura polivalente permite o aumento/redução de um módulo básico, seguindo arranjos e combinações distintas.

Dentre as várias estratégias do projeto uma é a garantia da ventilação natural higiênica e de conforto em abundância nos módulos de ocupação.

Brasil Minas Gerais Belo Horizonte Bairro Vista do Sol
Construtivo Flexibilidade
Infraestrutura
Tipológicos Estrutura Módulo Base
Método
Localização Modularidade
Programas
Implantação
2021
13

Cabana Tênsil

Projeto Experimental

Projeto Institucional / Experimental

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil. Área construída: 160m²

Esse projeto parte da proposta de elaborar uma edificação onde é previsto, a apesar da falta de previsões, da implantação de uma nova Escola de Arquitetura no Campus Pampulha da UFMG. Nesse contexto, entretanto, deveria-se elaborar uma edificação de menor proporção, onde o programa fosse dedicado ao exclusivo aprendizado de uma propriedade abstrata, sendo a escolhida o RESPIRAR.

Para isso desejava-se aproveitar a ambiência da mata presente, trabalhando com os aspectos de luz e sombra. Além disso, era desejável que a edificação transmitisse sensação de leveza, o que influenciou diretamente nas decisões de materialidade.

Em seguida, frente a grande área passível de implantação, o ponto escolhido se deu com base em um rigoroso estudo topográfico, de iluminação e visada, utilizando de software que permitiram identificar de onde a edificação seria visível ou não.

2022
810 815 820 825 830 835 Dados: PBH 14
Fig. 25 a 27 Estudo de ambiência elaborado com base na decisão pré-projetual do uso de material tensionado. Para essa concepção buscou-se destacar a importância da luz e sombra, além do aspecto de calma e tranquilidade para o exercício do “respirar”.

O registo processual dos croquis foram muito importantes nessa etapa de produção em razão da liberdade de criação apresentada pela proposta. A ideia era conformar uma ambiência agradável ma que também fosse esteticamente confortável e atrativa, enquanto novo ponto de referência aos estudantes do Campus. Nesse sentido, desejava-se que a estrutura tensionada fosse possível de ser visualizada por cima das árvores, sem revelar toda a edificação, mas apontando a existência do espaço.

Fig. 29 Estudo de visada. Em razão dos percursos pré-existentes, escolheu-se o ponto onde os pontos 3 e 4 conseguiriam visualizar a edificação, ao contrário dos pontos 1 e 2. Fig. 29 Estudo de insolação anual para decisão do posicionamento da edificação frente à incidência do sol.
15
Fig. 28 MDE elaborado para análise topográfica. Esse recurso também foi associado à análise de declividade.

A concepção estrutural assim foi inspirada na arquitetura japonesa, adaptando elementos de experimentação projetual que convergissem com as demandas do programa.

A cobertura tênsil apresenta material em poliéster, sendo tensionada por cabos de aço, os quais dialogam com a varanda estaiada e os contraventamentos.

As vedações, em telha ondulada de polipropileno translúcida convida a interação com o exterior no jogo de luz e sombras sem comprometer a intimidade do interior.

Na parte externa, patamares em gradis metálicos foram instalados para minimizar os impactos sobre o terreno natural e permitir que a própria natureza se aproprie por meio da penetração da vegetação em crescimento.

Em termos de implantação, a leveza da colocação da edificação sobre o solo foi um resultado da fundação proeminente, deixando claro o perfil natural do terreno.

CC CC CC CC Conecto Ferragem DD DD DD DD Barra Parafuso SX RS 1/2" DD DD DD DD Barra Parafuso SX RS 1/2"
Fig. 33 Por ser uma construção seca, a moradia busca minimizar os impactos da implantação, preservando e valorizando ao máximo a mata nativa cir- Fig. 30 No primeiro pavimento apresenta-se uma grande sala de relaxamento acompanhada de um espaço de apoio, com banheiros, copa e escaninhos. Fig. 31 Já no terraço há espaços para apreciar a vista e relaxamento em redes, dialogando com a estrutural tênsil.
16 831 832 832 834 835 Implantação
Fig. 32 Detalhe da fixação do contraventamento estrutural.

O interior, inspirado nos Shoji japoneses pela estruturação em madeira com o componente translúcido. Os contraventamentos auxiliam na distribuição das cargas e dialogam com os componentes tênseis, presentes também na teia de alpinista instalada na cobertura. As lajes são um sistema em MLC em grelha criando uma composição com os planos da fachada. Todo o projeto, uma vez concebido para “aprender a respirar” foi elaborado buscando trazer as sensações de ritmo e contração/descontração presentes no ato da respiração. Em razão disso, a pertinência de materiais leves que interagissem com o entorno e fossem factíveis de serem tensionados , bem como exercerem tensão, estiveram presentes. Isto é, como as redes, a teia de alpinismo, o balanço e a própria cobertura.

Fig. 33 Corte AA. A disposição da implantação permite a composição de um percurso que desloca o usuário da vivência gradualmente mais terrena para a aérea.
17
Fig. 34 a 36 O dialogo entre interior e exterior foi o resultado da composição material e a delicadeza da implantação.

Casa Esquadros

Moradia unifamiliar

Projeto Residencial

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil.

Área de implantação: 120m² (10mx12m)

Área construída: 30m²

A habitação, pensada implantação de um loteamento de 50 unidades, requerendo um perfil comprido e estreito . O programa visa uma família composta por um casal e dois filhos que foi trabalhado a partir da criação centralizada, e perifericamente pontual, dos espaços de iluminação e ventilação. Frente essa demanda, a disposição das internalidades acompanharam, por consequência, essa característica, garantindo a ventilação higiênica, bem como a iluminação e aquecimento dos cômodos frente às baixas temperaturas locais. Esse aspecto de centralidade foi aproveitado como núcleo de interação da moradia, buscado recursos para a possível inclusão mútua das as áreas de permanência prolongada, das de trabalho e, inclusive, nos cômodos de caráter privado, também a possibilidade de integração espacial. Por consequência, também diante da necessidade de compactação da moradia, resulta-se em uma extrema e flexível integração e abertura da moradia, proporcionando ganho espacial e a assimilação do núcleo familiar. Em termos estruturais e materiais, a moradia busca uma fácil e barata implementação com o uso conjugado de blocos de concreto autoportantes, aço e vidro nas paredes cortinas.

“ABRIR PARA DENTRO”

Proposta de intervenção no bairro Jardim Canadá

Legenda:

1- Garagem

2- Sala de estar

3- Pátio Interno

4- Cozinha

5- Espaço comercial

6- Áreas de trabalho

7- Suítes

8- Sacada

9- Jardins de Inverno

10-Reservatório pluvial

11- Células Fotovoltaicas

12- Barrilete

13- Laje impermeabilizada

2020
1 2 3 4 4 5 5 Térreo 6 6 6 10 7 9 9 9 5 8 7 7 7 11 7 1º Pavimento
Fig. 39 O uso de filmes coloridos nas vidraças busca criar uma narrativa com o percurso da luz ao longo do dia, abrindo espaço para interpretações lúdicas por parte dos moradores. Fig. 40 Os paços de trabalhos e longa permanência foram dispostos ao longos dos corredores, conjugando as atividades em família. Fig. 37 O primeiro pavimento se dá ao entorno do pátio interno, garantindo iluminação e ventilação aos cômodos. Os percurso ponta a ponta é aproveitado para instalação da circulação e projetos de marcenaria. Fig. 38 No segundo pavimento jardins de inverno foram instalados permitindo novos pontos de contato com o externo e aumentando a permeabilidade de luz e ventilação.
18
19
Fig. 41 a 45 A proposta buscava replicar a edificação em um “condomínio” aberto de 50 unidades. Para isso também foram concebidos programas urbanos inspirados nas intervenções de Aldo van Eyck em Amsterdã, e uma biblioteca parque, como as em Medelim, Colômbia.

Urban Desing

The process of designing the established zoning initially went through a thorough process of analyzing the terrain of the study area. The objective of this proposal is to use the physical environment as the primary criterion for the elaboration of occupation guidelines. Using reference bibliographies and geoprocessing software, a slope map was created from the local contour lines, the initial criterion for the elaboration of homogeneous patches in the territory.

Enshi HeFeng (恩施鹤峰) Urban Plan - Joint Design

Pranchas 1 e 2 Disciplina de projeto integrado de arquitetura e urbanismo em parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Huazhong University of Science and Technology (Wuhan, China). Em um processo de dois meses de imersão online entre duplas de brasileiros e chineses elaboraram um masterplan para a zona de Kangjialing no condado de Hefeng conciliando as políticas de desenvolvimento das railways chinesas e as leituras urbanas/bioclimáticas brasileiras. Colaboradores: Sarah Dapieve (UFMG); Zhang Jiarui e Ye Fei (HUST).

The result, therefore, was the establishment of a zoning that configures the typology of buildings based on the topographic site. The total cinzo zoning comes with strategies and techniques that enable maximum enjoyment of the lots based on coherent environmental restrictions. The main one is the slope guideline, varying the building typologies. The green and floodplain areas are proposed as non-building areas, in order to provide a safe and environmentally correct occupation.

The establishment of this area aims to preserve the green areas and the most significant floodplains. The establishment of nature trails and the establishment of local temples are encouraged. Areas with low tree density can be used for low scale cultivation.

Area established for watercourse preservation. It encourages small infrastructure along the path, as well as flood plazas and the maintenance of riparian vegetation. A stretch where active mobility should be prioritized, with bike lanes and exclusive stretches for pedestrians.

Hilltops are ideal places where visibility can be enjoyed as a collective natural resource. The maintenance of these areas also corresponds to a good implementation for squares without concerns about hydrological dynamics. Key point for the tourist circuit.

The identification of relevant environmental aspects in the area also served as primary input data for the definition of non-building restriction zones and preservation areas. The reconciliation of these aspects with the urban design process seeks the implementation of an ecological tourism axis, in order to promote a preservation perspective that is not limited to the staticity and little use of the area.

Despite the slope, these areas have potential for low-density, single-family occupancy. Immersive landscaping and the use of traditional construction techniques and design are encouraged.

Flat areas are the most appropriate for building densification, the possibility of not disfiguring the topographic landscape by staggering the buildings, as well as preserving the local soil through the use of pilotis are primary guidelines.

Orthogonal meshes, complemented by stairways and ramps ramps.

Construction of panoramic pathways that exploit the visual Active mobility axes in the valley floor

Top squares connected by paths over the water dividers.

The process of designing the established zoning initially went through a thorough process of analyzing the terrain of the study area. The objective of this proposal is to use the physical environment as the

Existing pedestrian paths and trails for new open spaces; Create parks in the spaces next to existing water bodies.

Areas with native forests, to be designated for conservation

The watershed dividers, destined for ecological public use.

Existing

as guidelines.
Proposed new routes. Contour lines from topography
on tourism.
Ecological trails circuit focused
Routes / Preserved Local Routes
0 - 1 0% river and rain flow Façade and Landscape Treatment Slope (%) Declivity map of the study area Final Zoning Tourist Preservation Areas Priority Densification Areas Final Zoning Valley Bottom Areas Hilltops and Sloping Areas Urban Project Strategies Low Density Areas Environmentally relevant resources Methodology 11 - 25% significant vegetation Façade treatment 26 - 45% 26 - 45% <45% environmental guidelines topography tourism agriculture local technique multiuse guidelines water resources landscape green areas dense occupation economical development long-lived and environmentally aligned occupation Remains Removal 旅游保护区 谷底地区 山顶区 移 移 移 移 移 移 集体 集体 集体 集体 集体 集体 保存 保存 保存 保存 与环境相关的资源 低密度地区 倾斜地区 优先密集化地区 20
城市设计

Uses and Programs 用途和方案

The proposition of uses and programs for urban design in Hefeng County is a resonant byproduct of zoning strategies guided by environmental guidelines. That is, based on the incentive to a tourism-oriented development, it was sought to elaborate a sub zoning of uses in a way that would collaborate to a spontaneous conformation of services and tourist attractions.

This initiative seeks to establish a harmonic mixed use between residential and commercial occupations, in a way that does not condense a single form of seasonality in the occupation of the territory. In this sense, what is expected, allied to the tourist movement in the region, is a greater appropriation of the sites, mainly enjoying outdoor activities.

It is expected that both the programs already established in the region, and those to be implemented, will follow the perspective of adaptation to the natural terrain and conformation of the building typology.

Based on the local reality and the landscape potential of the region, specific programs were established such as:

Circuit of floodable squares

Areas of institutional equipment and promotion of tourism

Single-family residential area

Winery circuit

Professionalizing school for processes of cultivation and commercialization of the region’s tea

Traditional temples

Agricultural gardens

Landscape topography

Permanent preservation areas - building restrictions

Focal point for the tourist activity in the region, concentration of support and commercial services. In addition to establishments that promote local culture. Visiting card for the circuit of trails.

Active preservation area, with a low density proposal.

Commercial and multi-family residential area

Low residential densification point due to steep slopes. Promotion of landscape treatment and staggering of buildings. Opportune region for the establishment of traditional constructions on stilts

High density residential areas - verticalization up to 30m

Promotion of mixed-use areas near those of higher densification. Distribution of services and shortening of commutes.

Using altitude points as a design guideline. Point for establishing squares and landscape views. Key point for temple installation.

Promotion of mixed-use areas near those of higher densification. Distribution of services and shortening of commutes.

Area for leisure and contemplation of nature by the water resources. Use of the local winery as a point of attraction. View to the green wall and flood plazas in respect to the seasonalities of the water course.

Perennial preservation of native forests and maintenance of slopes. With the expansion of the occupation process, the concern with the hydrological dynamics is crucial. Conciliation of environmental project guideline with tourism development opportunity.

方形 方形 旅游 旅游 密度 密度 只有 只有 维护 维护 资产 资产 商业 商业
建筑材料市场 21

Projetos Conceituais

Exercícios de experimentação

2020

Régia

Projeto de Intervenção

Localização: Belo Horizonte, MG, Brasil.

Proposta de intervenção no edifício da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo escolhida a porção sul da edificação, com fachada localizada na rua Cláudio Manuel nº760. A atividade foi desenvolvida com base nas mudanças e paradigmas levantados pela pandemia do vírus COVID-19. Os principais pontos problematizados foram a carência de iluminação natural, precária circulação de ar e a insignificante troca social entre as salas de aula. Como solução, propõem-se a divisão da edificação, deslocando a comunicação entre os espaços internos e externos para passarelas com formatos disformes.

22
Fig. 46 a 48 Colagem da proposição de intervenção no acesso da rua Cláudio Manuel da Escola de Arquitetura da UFMG e capas do caderno de apresentação da proposta.

2020

Playground de papel

Projeto de concepção

Experimentação em papel

Ideia conceitual de playground ou espaço público de lazer/ recreação a partir da modelagem primária de papel sulfite picado e cola bastão. Prosseguiu-se a elaboração trabalhando colagens digitais sobre a fotografia do modelo. O processo experimental teve como objetivo a obtenção de organicidade nas formas bem como a relação dessa com a luz, transcendendo a interação do usuário para o imaterial.

23
Fig. 49 Colagem esquemática de playground conceituado a partir de recortes de papel.

Fotografia

Exercícios de experimentação

2020

Tangerina CO.

Projeto Publicitário Campanha para doceria Tangerina CO.

Ensaio publicitário para a campanha de páscoa da Tangerina, doceria local da cidade de Belo Horizonte. O ensaio foi realizado no Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como espaço cenográfico o revezamento do ambiente natural e fundos de cartolina colorida. As fotos foram feitas com a câmera Nikon D90 e tratadas em softwares como o Lightroom e o Photoshop.

Fig. 50 A ideia do ensaio era trazer um tom de divertimento ao consumir o chocolate da doceria. A paleta verde e laranja foi uma combinação importante para reforçar a identidade da doceria que estava começando seus trabalhos de divulgação.

24
25
Fig. 51 e 52 O exercício de enquadramento foi muito importante de forma que captasse o olhar do espectador diretamente para o chocolate.

Fotografia

Exercícios de experimentação

2021

Laguna

Projeto Publicitário

Campanha para doceria Tangerina CO.

Ensaio fotográfico experimental realizado na orla da Lagoa da Pampulha. Nesse ensaio, a modelo foi convidada para posar em tom de sobriedade sobre os elementos da natureza circundantes. Em adição, essa foi ornada com folhas de eucalipto, figura presente na cultura popular por seu aroma e potencial medicinal. As fotos foram feitas com a câmera Nikon D90 e tratadas em softwares como o Lightroom e o Photoshop. Duas fotos do ensaio foram selecionadas pelo editorial da plataforma Photovogue, da revista Vogue Italiana, para composição de portfólio online.

https://www.vogue.it/en/photovogue/portfolio/?id=258270

26
Fig. 52 e 53 A composição de equilíbrios de tons nesse ensaio foi obtida pelo balanço de saturação e iluminação dos elementos.
27

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.