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PORTUGAL À BRÁS apresenta:
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Olá. Sou o Miguel R. Cardoso e estudo design gráfico na ESAD das Caldas da Rainha. Para quem ainda não conseguiu decifrar os caracteres do título, este volume chama-se Set.’13–Jul.’14 e consiste numa compilação de grande parte dos projectos de comunicação em que estive envolvido durante esse período. Ao contrário do que eu próprio pensava, antes de o construir, está longe de ser um produto da minha presunção, caso estabeleça a ideia de que caramba, que trabalheira dá fazer um portefólio abrangente a todos os outros períodos, se tudo o que faço é bom? Bem, pelo contrário. Este ano foi especialmente desinspirado, repleto de fórmulas ou de profunda insatisfação com os resultados, seguida claro está, de uma busca por vezes demasiado juvenil pela identidade, por registos novos e excitantes. Sobrevive à irrelevância, nem que só sirva o autor e eventuais visitas pró café, pela genuidade da narrativa que vai estabelecendo, numa lógica de potencial mais do que concretização. R. Cardoso diva, parolo, carente, cor-de-rosa. E dançarino.
ÍNDICE 9 Colóquio O Jardim de Orta 29 Campanha ecológica My name is paper 43 Comunicar Design (Proposta) 65 Colóquio Margens da Natureza 73 Uma t-shirt
para a ESADcr 77 O briefing d’A Casa Amarela 85 LComandante & General (Part I) 95 Migas 103 Festas de Lisboa ‘14 113 Caldas Late Night ‘18 117 A Dentada e o
Hotel 125 Comunicar Design (a sério) 135 5 Anos d’A Praceta 139 LComandante & General (Part II, III & IV) 151 A Dentada e o Hotel: Take 2 155 Exame de Projecto TIPOS DE LETRA Novarese e Futura condensada.
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Colóquio O Jardim de Orta Setembro de 2013 C A R TA Z E DE SDOBR ÁV EL PA R A COMUNIC AÇ ÃO E PROGR A M A , RE SPEC T I VA MEN T E , DO COLÓQUIO O JARDIM DE ORTA, ORGA NIZ A DO P OR PROFE S SORE S DA FACUL DA DE DE CIÊNCI A S N AT UR A IS E HUM A N A S DA UNI V ER SIDA DE NOVA DE L ISBOA .
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Capa da primeira edição de Colóquios dos Simples e Drogas da Índia (1563), Garcia de Orta.
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T R A NSCRIÇ ÃO DE E- M A IL DE SE T E MBRO DE 2013.
Olá Miguel, Desejo que esteja tudo bem contigo. Tenho uma encomenda para ti: um cartaz para um colóquio na Biblioteca Nacoional nos dias 24 e 25 de Outubro, intitulado: “O Jardim de Orta. Botânica, Medicina e Cultura nos Colóquios de Garcia de Orta”. De facto, os Colóquios dos Simples fazem este ano 450 anos e este colóquio visa comemorar esse evento. Há vários logotipos de instituições a colocar, mas entretanto podias ir pensando numa imagem e na organização do cartaz. A imagem convém que tenha palmeiras ou cocos, plantas que havia na Índia no século XVI (e que ainda não havia cá). A informação vai incluir data: 24 e 25 de Outubro; local: Biblioteca Nacional de Portugal (e sala, que ainda vou perguntar qual é); nomes e logotipos de instituições envolvidas: BNP, FCT (Fundação para a Ciência e para a Tecnologia), FCT (Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL), Centro de História da Cultura, Centro de Estudos Históricos e duas insituições de Aveiro (que te direi). Claro que eu arranj os logos, a menos que os apanhes na NET e nesse caso tudo bem. Temos duas semanas para este cartaz. Pode ser? Um abraço de nós todos para ti e toda a família, Adelino Cardoso PROFE SSOR DE FILO SOFI A DA FACUL DA DE DE CIÊNCI A S N AT UR A IS E HUM A N A S DA UNI V ER SIDA DE NOVA DE L ISBOA MIGUEL R . C A RDO SO
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Isto não é Miami. É a minha vizinhança, numa pequena localidade nos arredores da cidade de Viseu. 450 anos depois de Garcia de Orta, pioneiro da medicina tropical, cada português tem direito à sua palmeira. MIGUEL R . C A RDO SO
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Dado o pouco tempo, para simular o processo da composição tipografia de 15??, a técnica mais confortável de todas para mim: recorte em cartolina. O objectivo é, tal como no livro, procurar centrar o texto, e desenhar uma espécie de blackletter para o título, e uma espécie de Jenson para a restante composição. SE T.‘13—JUL .’14
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1. Decidi dar uma volta ao nascer da manhã aqui pelas redondezas da povoação em que estamos instalados, e cruzei-me com uma série de palmeiras nos quintais dos vizinhos em que geralmente mal reparo. É um hábito bastante português, e bastante comum nos subúrbios, ter uma palmeira no quintal. Não me refiro a palmeiras junto de piscinas, à sugestão de um ambiente tropical, como perto
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de uma praia; interessaram-me mesmo as dos quintais mais modestos e tipicamente portugueses, talvez provincianos. Não que tenha estudado que espécies de palmeiras vieram da Índia, mas decidi que esse era um conceito gráfico interessante: o de ilustrar o título O Jardim de Orta, e do próprio sentido de comemoração de 450 anos sobre o lançamento da obra, com a ideia de que passados estes anos, cada português tem direito à sua palmeira. Como que de algum modo, passados estes anos, Portugal se tenha tornado ele próprio um pouco mais num Jardim de Orta. Tenho medo que as fotografias que incluí no cartaz confundam o leitor no sentido em que não tem correspondência a nenhum jardim específico com o seu nome. As fotografias ilustram apenas isso: hoje há palmeiras nos quintais portugueses. 2. Interessou-me fundamentalmente a capa do livro, e estava escolhida a disposição do texto: centrado e partido. Para que fizesse jus à referência gráfica que tirei do livro no meu cartaz decidi simular a minha própria tipografia; um método de trabalhar com caracteres móveis, e não me ficar por tipos de letra digitais. Recortei em cartolina mais de 150 caracteres, muitos repetidos e muitos que ficaram por usar, com poucas regras, tosco, mas com base no desenho dos tipos ocidentais daquela época. 3. As duas versões que podem perfeitamente ser usadas em simultaneo, ou seja, 50% dos cartazes impressos podem ser uma versão, e os outros podem ser a outra. Mudam a cor, e as fotografias. Julgo que o resultado tem tanto de formal, como de tosco e português.* SE T.‘13—JUL .’14
* "Esta edição tipográfica foi muito imperfeita, contendo muitos erros. Estes terão ocorrido devido à ausência do impressor principal e ter ficado nas mãos de um companheiro, que não era muito hábil nem sabia do ofício, como foi referido por Dimas Bosque no seu Prólogo no livro." ht tp: //w w w.scielo.oces.mc tes.pt/scielo.php?pid=S 0871- 018X 20110 0 010 0 010 &script=sci _ar t text MIGUEL R . C A RDO SO
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Versões tropicais.
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Olá, O que aconteceu foi que o Comissário da exposição que vai ser inaugurada no dia 24, como parte do Colóquio, e algumas pessoas da BN acham que as imagens não jogam bem com a obra de Garcia de Orta. Como vês, não conduzi bem as coisas, porque devia ter obtido o agreement dessas pessoas. Peço-te que aceites alterar a imagem. Vou enviar-te até às 19h uma proposta de imagem (dei prazo até essa hora para as pessoas se pronunciarem sobre a imagem, tirada da edição que Clusius fez dos Colóquios de Orta). Desculpa esta situação, mas, de facto, não geri bem o miniparlamento de pessoas envolvidas. Um abraço, Adelino QUE P OR AC A SO AT É F OI MUI TO FÃ DA MINH A PROP O S TA
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As imagens de que Adelino falava, ilustrações da edição dos Colóquios de Clusius.
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À DIREI TA Programa planificado (A4
dividido em 3 partes, horizontalmente, conforme sugerido pelo cliente, por motivos de economia). E M BA IXO Manuseamento do programa.
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Campanha ecológica My name is paper Outubro de 2013 N A MING, COP Y E E XPLOR AÇ ÃO GR Á FIC A DE C A MPA NH A ECOLÓGIC A DE T E M A L I V RE . T R A BA L HO AC A DÉ MICO.
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Ideias, no seguimento do raciocínio à direita.
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Optei pelo tema do gasto desproporcionado de papel em junk mail, objecto chave das campanhas de imensas cadeias de supermercados, altamente efémeras. O debate que proponho não é a necessidade de existência de uma certificação florestal, por exemplo, até porque já existe. O objectivo é o despertar para uma ética do papel, que ao defender a sua utilidade e intemporalidade e vantagens frente a outros suportes de comunicação, propõe que a sua utilização seja canalizada para fins culturais, pedagógicos e, acima de tudo, para objectos de comunicação com um prazo de validade alargado. O tom é sempre irónico, porque a campanha assume a contradição de ser maioritariamente fabricada em papel. R A SCUNHO DE COP Y W RI T E
Vamos ser razoáveis. Em plena era da informação, é provável que nunca se tenha gasto tanto papel e tão desnecessariamente. Passámos a gastar nos dois lados. Com uma média de quase 10.000 pieces of junk mail a serem impressos a cada 3 segundos só nos Estados Unidos, as campanhas publicitárias das grandes superfícies comerciais garantem-nos que vivemos a era da sodomia do papel. E pouco nos importa se os catálogos dos supermercados que nos entopem as caixas do correio cumprem com a sustentabilidade florestal e nem por isso deixam de ser ininterruptas, invasivas e descontroladas: - esta é uma questão moral. O papel é precioso, e a sua causa deveria estar a ser enaltecida. O papel deve servir a arte, a literatura, a política, as ideias... ou a lista de compras. MIGUEL R . C A RDO SO
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E M INGL Ê S
Let’s be reasonable. It’s very likely that paper has never been spent so much as now, in the personal computer’s age, and so unnecessarily. With an average of almost 10.000 pieces of junk mail printed every three seconds in US alone, paper is being sodomized. We don’t care if the ad campaigns of the big chain stores are complying with florestal sustainability, if they insist on being uninterrupted, invasive and uncontrolled: this is a question of morality. Paper should be precious in these times, and its cause should be extolled: paper must be serving Art, Literature, Politics, Ideas... or even shopping lists. And in time, hypocrite sensibilization campaigns like this will end accordingly. A BRE V I A DO/ E S T IL IZ A DO
It’s very likely that paper has never been spent so much as now, and so unnecessarily. With 10.000 pieces of junk mail printed every three seconds in US, paper is being sodomized, even when the campaigns are complying with florestal sustainability rules. This is a question of morality: paper should be precious these times and should be serving Art, literature, politics, ideas, or even shopping lists... and accordingly, hypocrite sensibilization campaigns like this will end in time.
À DIREI TA Escrevi o copy a pincel e tinta-da-china de forma a
induzir o espectador à utilidade do papel para registo de ideias/diário. SE T.‘13—JUL .’14
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Senti a necessidade de criar a entidade que promove a campanha. Dei-lhe o nome de um dos slogans do rascunho do copywrite, Let’s Be Reasonable, e concebi o seu logótipo de forma a remeter o leitor ao imaginário das tecnologias de informação digital, assumindo como registo gráfico o pixel e as distorções, proporcionadas pelas perspectivas das fotografias ao ecrã do computador.
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Todo a linha gráfica da campanha vive apenas da comunicação escrita. Com duas estéticas já mencionadas, a da tinta como catalizadora da ideia da escrita; a do pixel sugerindo a utilização de meios informáticos para fins efémeros, e como figura central do projecto gráfico, a imagem da ameaça a que a campanha se refere: o junk mail. SE T.‘13—JUL .’14
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N A S Pร GIN A S A N T ERIORE S
Mupi e pรกgina de publicidade de revista. E M CIM A
Objecto promocional da campanha: o papel ainda merece ser gasto sim, nem que seja em listas de compras. Caderno de papel reciclado. MIGUEL R . C A RDO SO
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Comunicar Design (Proposta) Novembro de 2013 feat. Leonor de Almeida e Marta Almeida PROP O S TA DE IDEN T IDA DE V ISUA L E CONCEP T UA L PA R A A 11ª EDIÇ ÃO DO COMUNIC A R DE SIGN, E V EN TO DA E S A D.CR SOBRE DE SIGN DE COMUNIC AÇ ÃO
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T R A NSCRIÇ ÃO DO PDF DE A PRE SEN TAÇ ÃO DA PROP O S TA .
Conceito Início O Comunicar Design é o Natal da esadcr. É o momento mais alto do ano. É a semana em que acordamos mais entusiasmados do que nunca para ir à escola; o momento em que sentimos que fizemos a escolha certa e que sonhamos em fundar ateliês; quem sabe mesmo um dia ir às escolas mostrar a uma plateia os nossos trabalhos e processos. Para nós, uma conferência é um verdadeiro concerto de rock. E é com esse peso que quando chega a nossa vez de interpretar uma nova edição, sentimos ter uma missão da mais alta responsabilidade nas mãos. Processo E aquilo que a nós nos parece ser o cerne do evento é o debate sobre processo: os caminhos, os imprevistos, as histórias por detrás dos objectos finais e bonitinhos.A os clientes interessa ver os resultados; aos criadores interessa a humanidade de outros criadores. Por isso, a primeira decisão terá sido a certeza de explorar através dos nossos objectos uma questão inerente ao processo, ou mesmo uma redefinição do próprio termo. Tudo é gráfico A primeira ideia para interpretar o processo foi a expressão, que usamos muitas vezes para nos motivar, de que “tudo é gráfico”: no sentido em que não é preciso estar preso a convenções, manuais e metodologias, ou à autoridade dos MIGUEL R . C A RDO SO
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bons trabalhos que já foram feitos. Tudo é gráfico porque temos grelhas na arquitectura, padrões em pavimentos, texturas nas plantas e nas pelagens... e mais uma série de lamechices do género. Pensámos em mesclar registos do género, num processo que nunca se terminaria, coleccionando-os em A4s grayscale (seria mais barato e garantiria um processo infinito). Todos somos gráficos A certa altura, julgámos esta expressão um tanto ingénua de mais para a mantermos como mote para a proposta. A possibilidade de resultados naîve assustou-nos. Se tudo é gráfico, então todos somos gráficos. O design gráfico é provavelmente a disciplina criativa com maior exposição e contacto com as pessoas (publicidade, identidades, editorial), e toda a gente cria objectos gráficos com ou sem consciência de que o está a fazer: seja a desenhar seja a escrever com caligrafia, ou a digitar texto. Para além de haver critérios gráficos na escolha de cores, na disposição de elementos (layouts, decoração), etc... O snack-bar português Todos somos gráficos então, agora é só cruzar isso com a questão do processo. A nossa abordagem tornou-se espacial: onde se reúnem os criativos leigos (odiamos essa palavra, mas enfim) para dar aso à metodologias dos seus projectos criativos do dia-a-dia? Lembrámo-nos imediatamente do snack-bar português: a maior variedade de pessoas reúne-se, entrega-se a conversas, entre o café e o jornal, trocam-se ideias e soluções para o resto do dia e SE T.‘13—JUL .’14
para a vida. Captar esses momentos seria também um veículo para reforçar a ideia de humanidade nos criativos: quantos projectos não nascem do convívio [do café]?
Decisões gráficas Fotografia no Snack-bar A Praceta Declaração de interesses: comemos todos os dias n’A Praceta, muito bem e barato. Talvez seja por isso que a clientela deste snack-bar/restaurante seja diferente de todos os outros estabelecimentos tradicionais das Caldas da Rainha. Desde estudantes a profissionais, a reformados, de todas as classes sociais, etc... Para além da aparência tão tipicamente portuguesa, humilde, e sem grandes preocupações estéticas (para nós é importante o carácter contextual da MIGUEL R . C A RDO SO
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proposta: o Comunicar é um evento português e isso é relevante quando há convidados e alguns espectadores internacionais.) A escolha de grayscale como sistema de cores justifica-se para anular a disparidade cromática do espaço, e para podermos trabalhar da melhor forma as intervenções no espaço, que devem esconder as marcas e trazer informação referente ao evento. É fundamental entender que as fotografias que propomos são resultantes de algumas horas e poucos recursos. É a nossa interpretação no tempo que tivemos. Com mais tempo, recursos, apoio da escola, e pessoas...
Intervenções no espaço.
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VOLUME UM, EDIÇÃO UM
€1,25
Este Comunicar Vai Ser Abusado Esta edição revela o porquê de ser tão saudável para a criatividade ir ao café.
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Tipografia/Logótipo T I M E S NE W ROM A N Na lógica do tema “Todos somos gráficos”, a escolha do tipo de letra foi fácil. Com os processadores de texto informáticos, este tipo de letra tornou-se o lugar-comum da tipografia mais comum de todos, ao ponto de os profissionais deixarem de a usar. No entanto, coordena classicismo e geometria moderna, e dá o tom de design editorial e intemporal que pretendíamos à nossa proposta. Ou seja, tipografia serve sempre de legenda à fotografia, que é a atracção principal. E M BA IXO
Logótipo. À DIREI TA
Proposta frente-e-verso do mupi Teaser.
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Cartazes Programa O cartaz principal pode ser mudado várias vezes ao longo do evento para mudar de fotografia. O programa é corrido, porque tal como todo o resto do copywrite/fotografia, funciona como “uma frase”; corrido como uma conversa. MIGUEL R . C A RDO SO
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À DIREI TA
Lona, em preto e branco. E M CIM A
A grande vantagem do grayscale é que, sem limitar os objectivos e qualidade do trabalho, é bastante mais barato. Os cartazes podem, por exemplo, ser impressos em papel de cor. E mais: uma vez que a grelha dos cartazes é extremamente flexível, é possível fazer-se uma grande variedade de cartazes secundários em A3, por exemplo, para espalhar pela escola. SE T.‘13—JUL .’14
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E M CIM A
O programa consiste num A4 dobrado a meio verticalmente, para simular uma espécie de carta de vinhos ou ementa, e deve ser impresso em papel grosso preferencialmente (>200g). A imagem que optámos para a face exterior do folheto é apenas sugestiva. Se for impresso digitalmente pode até ser diferente em cada exemplar. À DIREI TA
O site desenrola-se verticalmente, em scroll-down. O primeiro screen é o vídeo/spot de abertura do evento. SE T.‘13—JUL .’14
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PÁGIN A S A N T ERIORE S
Projecto de identificação dos espaços durante o evento. Merchandise.
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Vídeos Opening, separadores, teasers Os vídeos, acompanhados da música do Tiago Frutuoso (original, blues e rock’n’roll com a nossa direcção criativa) são a alma da proposta. A tipografia foi animada de forma a entender-se a facilidade da construção da nossa linha gráfica e logótipo. MIGUEL R . C A RDO SO
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Colóquio Margens da Natureza Dezembro de 2013 C A R TA Z E DE SDOBR ÁV EL PA R A COMUNIC AÇ ÃO E PROGR A M A , RE SPEC T I VA MEN T E , DO COLÓQUIO M ARGENS DA NATUREZA, ORGA NIZ A DO P OR PROFE SSORE S DA FACUL DA DE DE CIÊNCI A S N AT UR A IS E HUM A N A S DA UNI V ER SIDA DE NOVA DE L ISBOA .
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Conceito gráfico Recorte e Ilustração Todo o projecto vive da interpretação do termo margem e da sua relação com o que é natural, orgânico, expressivo. Por ser uma técnica que uso frequentemente, desenvolvi uma colecção de recortes avulso, com formas simples ou absolutamente aleatórias, sem nenhuma regra, a partir de impressões A4 a preto-e-branco de texturas, vegetação, padrões, pinceladas (enfim, uma grande variedade de registos que, ora orgânicos, ora mecânicos, pertencem a universos completamente distintos). O recorte, bruto, é uma delimitação: o confinar de parte de uma imagem a uma área perfeitamente definida. A relação entre os recortes de registos tão dispersos reforça a ideia de margem: quando acaba isto, começa aquilo, e isto não é aquilo. Na página anterior, estão documentados alguns dos resultados desse processo. Entretanto, com receio de produzir imagens genéricas que tanto se aplicariam a este projecto como a outro qualquer, voltei à vossa sugestão: a inclusão dos monstros do mar de Aldrovandi, e as margens que lhe apontaram: terra/mar, homem/mulher, realidade/fantasia, etc... E a solução tornou-se simples: fazer dos recortes obtidos peças de um puzzle que resultaria na minha interpretação da ilustração de Aldrovandi (que, com a ideia de margem gráfica do recorte que já referi, reforçaria o sentido pretendido). A única permissão que tinha era rodar e redimensionar as peças à procura de encaixe. MIGUEL R . C A RDO SO
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“Monstra Niliaca Parei”, do volume Monstrorum Historia (1642), Ulisse Aldrovandi
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Francisco Silva e Hugo Fraguito
Adelino Cardoso, Bruno Barreiros,
A fórmula de Sanches Solam naturam sequar ratione condensa admiravelmente o projecto científico da modernidade. No entanto, a consideração da pura natureza revela-se altamente problemática, porquanto a sua apreensão se opera mediante dualidades conceptuais irredutíveis, como sejam a dualidade natural/ artificial, natural/sobrenatural, natural/ para ou preternatural. Tais polaridades assumem significações diversas nos diferentes autores: podem marcar oposições rígidas, mas também complementaridades ou diferentes modalidades de uma mesma natureza polimorfa.
M A R G E N S DA N AT U R E Z A
ORGA NIZAÇ ÃO
30 e 31 de Janeiro de 2014
CO L LO QU E I N T E R N AT I O N AL
Marges de la Nature
Margins of Nature
Margens da Natureza I N T E R N AT I O N AL CO N F E R E N C E
CO LÓ QU I O I N T E R N AC I O N AL
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Margens da Natureza Margins of Nature Marges de la Nature
século XVII ao XVIII”.
médico-filosófico na transição do
“O conceito de natureza no pensamento
projecto PTDC/FIL-FCI/116483/2010
Colóquio organizado no âmbito do
Francisco Silva e Hugo Fraguito
Adelino Cardoso, Bruno Barreiros,
Organização
Avenida de Berna, no 26, piso 0
FCSH/ UNL, Edifício I&D, sala 0. 06,
Local
“Monstra Niliaca Parei”, do volume Monstrorum Historia (1642), Ulisse Aldrovandi
CO LLO Q UE I NTERN ATIO NA L
I NTERN ATIO NAL CON FERENC E
CO LÓ Q UIO I NTERN ACIO N AL
Teresa Tato Lima (UNL) O contrato original e a instituição da sociedade política em D. Hume
Maria Luísa R. Ferreira (UNIVERSIDADE DE LISBOA) David Hume e as leis da natureza
Hugo Fraguito (UNL) O natural e o artificial em “The Origin of Forms and Qualities” de Robert Boyle
Cristina Brito (UNL) The monstruous in Aldrovandi and the natural order of animals
EN T RE A RTE E NATU REZA
31 de Janeiro, 09.30h-12.30h
Adelino Cardoso (UNL) O milagre em Malebranche e Leibniz
Marta Mendonça (UNL) La Mettrie ou a natureza sem margens
Francisco Silva (UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA) Before Knowledge was Rejected: Occult Qualities in Early Modern Medicine
Sentient nature. The great paradox of early modern philosophy
UNIVERSITY OF LONDON)
Guido Giglioni (WARBURG INSTITUTE OF THE
P ODE RE S DA NATU REZA
30 de Janeiro, 14.30h-18h
P R O G R A M A
Concepção gráfica de Miguel Rodrigues Cardoso, com recurso ao tipo de letra Permian Sans. Ilustração do verso/cartaz baseada na figura ao lado.
filosofiamedicinaesociedade.blogspot.com
François Duchesneau (UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL) La controverse entre Andry et Vallisnieri sur les vers parasites de l’homme
Enrico Pasin (UNIVERSITÀ DI TORINO) Potentia naturae. Of mines and men
H OM EM E N ATU REZA
17.00h-19h
Anne-Lise Rey (UNIVERSITÉ DE LILLE I) Comparaison entre le traitement des questions médicales dans les journaux savants dans la seconde moitié du 17e siècle
Bruno Barreiros (UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA) Natural/sobrenatural. A apropriação da cultura popular no discurso médico português (séculos XVII e XVIII)
Nunzio Allocca (SAPIENZA - UNIVERSITÀ DI ROMA) La tradition galiléenne et la complexité de la nature
REPRESEN TAÇÕES
14.00h-17h
Uma t-shirt para a ESADCR Janeiro de 2014 DE SENVOLV ER PROP O S TA DE T-SHIR T PROMOCION A L DA E S A D.CR . O CON T EÚDO DA T-SHIR T DE V E IDEN T IFIC Á-L A E /OU REPRE SEN TÁ-L A . T R A BA L HO AC A DÉ MICO DE SENVOLV IDO PA R A A C A DEIR A DE PR ÁT IC A E É T IC A PROFISSION A L
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O briefing d’A Casa Amarela Fevereiro de 2014 A P Ó S O V ISION A MEN TO DO FIL ME AS RECORDAÇÕES DA C ASA AM AREL A (1989), DE JOÃO CÉ S A R MON T EIRO, DE SENVOLV ER OB JEC TO DE C A R ÁC T ER PUBL ICI TÁ RIO PA R A COMUNIC AÇ ÃO DA AC T I V IDA DE PROFISSION A L DE UM A DA S MÍ T IC A S PER SON AGENS (À E SCOL H A).
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Escolhi precisamente João de Deus, o clássico pobre diabo de César Monteiro. Por não ter propriamente uma profissão, decidi que o tema do meu objecto seria a sua candidatura a presidente da república, dado a sua caracterização estar, de certa forma, associada ao estereótipo do intelectual de esquerda. Comecei por ter a ambição de realizar uma curta (curtinha!) de animação que serviria de spot de propaganda, e cheguei a desenhar estes dois fundos (inspirado pela lógica da animação tradicional). Dado o (mais) curto prazo de entrega, desistiria rapidamente. Optei por conceber apenas um cartaz. SE T.‘13—JUL .’14
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LComandante&General (Parte I) Fevereiro de 2014 feat. Marta Almeida IDEN T IDA DA DE GR Á FIC A (LOGÓT IP O E C A R TA ZE S) PA R A BA NDA P OP E SPA L H A FATO S A .
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1. Identidade Foi do nosso entendimento que a identidade/logótipo/ letreiro para banda fosse desenvolvida/o de forma a criar o maior impacto imediato possível; que de algum modo fosse potenciador da lenda e daí facilmente reconhecível e “explosivo”; e por outro lado, na aproximação às referências glam, synthpop, new wave e kitsch conseguisse remeter à estética estridente da cultura pop dos anos 80, que também caracteriza o vosso som. Isto claro, sendo o mais original e pessoal possível. Para o seu desenvolvimento construímos, caracter a caracter, o nome do projecto com recurso a espuma para cabelo. Foram necessárias duas latas. 2. Cartaz Bem sabemos que o vosso pedido foi a de um cartaz,com o uso da fotografia editada da Rita Chantre,único, e facilmente editável para as seguintes datas. A contrariar o espírito da vossa encomenda quase corporativa, a verdade é que acreditamos que uma banda tem espaço para, dentro do seu universo visual em cada tempo, viver de imagens diferentes, ou de uma que seja mutável, de forma a criar dinamismo, e um culto a partir logo do carácter único de cada cartaz. Na nossa forma de actuar, acreditamos na possibilidade do cartaz artesanal frente à ideia de template, e criámos 3 séries de cartazes (3 hipóteses do que poderá a vir a ser o vosso), e dizemos série porque dentro de cada hipótese, damo-vos opções cromáticas, e não só... Mais uma vez na onda do orgânico, experimental e glam, as caligrafias despreocupadas da Marta foram escritas a batom. MIGUEL R . C A RDO SO
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Somos tão pouco da cena, que nunca testámos os QR Code. Pelos vistos, não funcionam se estiverem dois tão próximos...
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Migas Fevereiro de 2014 SÉRIE DE ILUS T R AÇÕE S A L Á PIS DE COR PA R A CON TO (P SEUDO -) INFA N T IL ORIGIN A L QUE N ÃO CHEGOU A SER T ER MIN A DO. REL ATA RI A , COM UM A E S T RU T UR A T ÍPIC A DE FÁ BUL A , CÍCL IC A E MOR A L IS TA , O S MEUS CONS TA N T E S INSUCE SSO S A MORO SO S, E A FOR M A COMO SERI A M E SSE S A MOL DA R O MEU C A R ÁC T ER .
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Festas de Lisboa ‘14 Março de 2014 PA R A O CONCUR SO A NUA L “QUE S A RDINH A É S T U? ”, NO Â MBI TO DA S FE S TA S DE L ISBOA , DE SENHEI DUA S S A RDINH A S E MEI A .
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Caldas Late Night ‘18 Março de 2014 TODO S O S A NO S, O C A R TA Z DO E V EN TO A R T ÍS T ICO DA S C A L DA S DA R A INH A , C A L DA S L AT E NIGH T, É DECIDIDO P OR VOTAÇ ÃO N A E S A D C R . O MEU, COM MUI TA PEN A , N ÃO CHEGOU A SER EL EGÍ V EL , P OR T ER SIDO COMEÇ A DO TA RDE . PA R A O A NO T ROCO -L HE O 8 PELO 9.
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A Dentada e o Hotel Abril de 2014 IDEN T IDA DE DA COMPA NHI A RECÉ M-N A SCIDA DE T E AT RO RECÉ M-N A SCIDA N A E S A D C R E COMUNIC AÇ ÃO DA SUA PEÇ A DE E S T REI A , “O HOT EL DE GONÇ A LO M . TAVA RE S” (SIM, O AU TOR A INDA DEN T RO DA S A SPA S).
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E M BA IXO
Primeira esboço de logótipo. Apesar da forma de banana e dos caracteres sugerirem caudas de macaco e galhos de árvore, não chegaria a considerar a proposta por sentir que seria demasiado ilegível. À DIREI TA
Logótipo definitivo.
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Comunicar Design (a sério) Maio de 2014 feat. Leonor de Almeida e Marta Almeida AC T UA L IZ AÇ ÃO: FAÇ A SEN T IDO OU N ÃO, A V ERDA DE É QUE FOMO S CONV INCEN T E S, E A NO SS A PROP O S TA V ENCEU.
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5 Anos d’A Praceta Maio de 2014 PA R A BÉNS À PR ACE TA!
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LComandante&General (Parte II, III & IV) Maio e Junho de 2014 IDEN T IDA DA DE S GR Á FIC A S (LOGÓT IP O E C A R TA ZE S) SUCE SSI VA S PA R A BA NDA P OP E SPA L H A FATO S A .
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A Dentada e o Hotel: Take 2 Junho de 2014 A DEN TA DA M AC AC A OP TA P OR UM TA K E 2 DO SUCE SSO “O HOT EL DE GONÇ A LO M . TAVA RE S” COMO F OR M A DE A RREC A DA R DINHEIRO PA R A L E VA R A PEÇ A AO P OR TO.
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Exame de Projecto Julho de 2014
A INDA COM MENO S CON T E X T UA L IZ AÇ ÃO QUE O S ÚLT IMO S PROJEC TO S QUE A PRE SEN TO, SEGUE-SE UM A SUCE SS ÃO DE IM AGENS TA MBÉ M A INDA M A IS BÁ RBA R A : FA LTA UM A HOR A E MEI A PA R A O E X A ME DE PROJEC TO.
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Tradicionalmente concebido, apresentado como algo jovial, a mim soa-me é a palerma, ou pior... o rótulo não é uma coisa nem outra.
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As castas Roupeiro, Antão Vaz, Arinto, Verdelho, Viognier e outras, educadas na região de Estremoz, deram-lhe corpo, forma e feitio. A selecção das melhores cubas deu origem a este vinho de expressão jovial e temperamento irreverente. Contém sulfitos. The Roupeiro, Antão Vaz, Arinto, Verdelho, Viognier and others, grape varieties cultivated in the Estremoz region have given this wine body and shape and moulded its character. The best vats were selected to create this wine of cherry spirit and cheeky nature. Contains sulfites.
Produzido e engarrafado por / Produced and bottled by Tiago Mateus Cabaço e Cabaço, Estremoz – Portugal
Gostavas de ver-te a ti e aos teus amigos numa das garrafas .com? Partilha a tua experiência .com connosco, utilizando o QR code em baixo ou visitando o site oficial da Tiago Cabaço Wines. Ricardo Dantas, sintra
As castas Touriga Nacional, Tr e outras, educadas na região de corpo, forma e feitio. A selecção origem a este vinho de express irreverente. Contém sulfitos.
The Touriga Nacional, Trincad others, grape varieties cultivat have given this wine body and character. The best vats were s of cherry spirit and cheeky nat
Produzido e engarrafado por / Prod Tiago Mateus Cabaço e Cabaço
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As castas Touriga Nacional, Syrah e outras, educadas na região de Estremoz, deram-lhe corpo, forma e feitio. A selecção das melhores cubas deu origem a este vinho de expressão jovial e temperamento irreverente. Contém sulfitos. The Touriga Nacional, Syrah and others, grape varieties cultivated in the Estremoz region have given this wine body and shape and moulded its character. The best vats were selected to create this wine of cherry spirit and cheeky nature. Contains sulfites.
Produzido e engarrafado por / Produced and bottled by Tiago Mateus Cabaço e Cabaço, Estremoz – Portugal
Gostavas de ver-te a ti e aos teus amigos numa das garrafas .com? Partilha a tua experiência .com connosco, utilizando o QR code em baixo ou visitando o site oficial da Tiago Cabaço Wines. Leonor de Almeida, redondo
rincadeira, Aragonez e Estremoz, deram-lhe o das melhores cubas deu são jovial e temperamento
deira, Aragonez and ted in the Estremoz region shape and moulded its selected to create this wine ture. Contains sulfites.
duced and bottled by o, Estremoz – Portugal
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É absurdamente desprovido de ideias que a 17 de Julho de 2014, Miguel R. Cardoso afirma ter nascido em 1991, em Viseu, e pouco mais.
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