O que vimos na Noite de Natal que merece ser contado e festejado? Uma Virgem deu a luz. Já não seria pouco... Mas, à luz deu a verdadeira Luz como por um prisma sagrado, sem perder a virgindade. Deus nasceu homem! “O Senhor veio ao que Lhe era próprio” (Jo 1,11); o Criador à criatura; o Santo à humanidade caída; “e a Luz brilhou nas trevas” (Jo 1,5)! E, “como as trevas não a quisessem receber” (Jo 1,5), a glória do Senhor rodeou de luz a uns pobres pastores que vigiavam no escuro, a fim de poderem ver “Maria, José e o Menino na manjedoura” (Lc 2,9.16). É esta a distinção que Cristo veio fazer: “os que não veem vejam; os que veem tornem-se cegos” (Jo 9,39). Quem se apega à pirotecnia do consumo, da autossatisfação e das outras paixões desordenadas não apreende a Luz do Natal. A vista embotada por um brilho ilusório não é capaz de enxergar Jesus. Mesmo fixada sobre o presépio mais rico e iluminado, “por mais que olheis, nada vereis, pois o coração se endureceu” (Mt 13,14). O verdadeiro brilho — a glória — do Natal é a Sagrada Família de Belém. Pobre como os pastores, sem nada e ao mesmo tempo com tudo: José, Maria e Jesus na manjedoura. Que nos preparemos, durante este Advento, para um feliz — verdadeiro — Natal! O Menino nos abençoe!
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As urgências da Evangelização Pág. 3 Programação de final de ano na Paróquia Pág. 4
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CATEQUESE
A oração pelos mortos e o Purgatório
C
om a morte, o corpo perece sem vida na terra aguardando a ressurreição final. A alma humana, no entanto, comparece imediatamente à presença de Deus. Se estiver na Sua graça — na fé em Jesus, na esperança da salvação, no amor a Deus e ao próximo, e no arrependimento de seus pecados —, ela é destinada à felicidade eterna. Entre as almas salvas há muitas que, marcadas pelos pecados veniais ou pelas feridas deixadas por pecados graves do passado, precisam de purificação. Face a face com Cristo, a sua fé, esperança e caridade debilitadas são inaptas à luz da visão, à atualidade da posse e ao gozo do amor a que somos chamados no Céu. Então, por meio do Fogo do Olhar do Senhor, vem à tona a verdade sobre a vida inteira da alma, e também sobre Cristo, o Pai e o Espírito presentes nela desde a criação e, especialmente, desde o Batismo. Fitando-a como a Pedro, o Senhor lhe torna manifesta a triste contradição de amá-Lo, adorá-Lo, e,
simultaneamente, esquecê-Lo ou até O rejeitar... Ela então, como o Apóstolo, “chora amargamente” (Lc 22,62) as suas infidelidades. Este embate doloroso, em que a verdade e a misericórdia suprimem definitivamen-te a mentira e o pecado em nós, é o que a Tradição chama Purgatório. Daí recomendar-se vivamente a oração em sufrágio das almas dos fiéis defuntos, sobretudo a Santa Missa, para abreviar o seu sofrimento purificador. Além disso, a Igreja aconselha que por eles se ofereçam mortificações e boas obras, sobretudo aquelas que, por decreto do Santo Padre, são enriquecidas com Indulgências. Que Nossa Senhora, Consoladora dos Aflitos e Porta do Céu, disponha
nossos parentes e amigos falecidos à visão da glória celeste. Por João Bechara Ventura — seminarista
FESTA LITÚRGICA
Festa de Cristo Rei — Dia do Leigo
N
o último domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra a Festa de Cristo, Rei do Universo. Qual é o reino de Jesus Cristo? Poderíamos imaginá-lo sob a forma de um reino terreno, onde os valores como riqueza e poder são os critérios de julgamento? Certamente que não... Diante de Pilatos, Jesus vai afirmar: o Meu reino não é deste mundo (Jo 19,36). Sim, não pode ser deste mundo um reino que prefere o pobre, o excluído, o cativo. Não pode ser deste mundo o reino onde a justiça é instalada permanentemente, onde o amor ao próximo é a medida de julgamento, onde todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades. Por isso o confronto de nossa humanidade com a proposta de Jesus. Instalar um reino nesses moldes entre nós ainda é um desafio. É desafiador reconhecer Jesus Cristo naquele mais pobre, mais necessitado, naquele que cheira mal ou que nos interpela por justiça. É desafia-
dor pensar em um reino onde todos possam ser iguais, onde o que prevalece é o poder de serviço e não o poder autoritário que esmaga o outro. Saberemos um dia viver assim? Seremos capazes de assumir esta proposta em toda a sua radicalidade? Seremos, nós, ativos construtores dessa nova ordem? Este é o convite que a festa de Cristo Rei nos faz. Que saibamos responder afirmativamente a ele. Que possamos reconhecer em Jesus Cristo o convite à implementação de um novo reino e que sejamos seguidores fiéis de um rei de amor e de bondade. Junto com a festa de Cristo Rei, celebra-se também o Dia do Leigo e da Leiga. Vocação especial, muitas vezes esquecida (tendemos a acreditar que vocacionados são somente os sacerdotes e freiras), ser leigo ou leiga no mundo de hoje é um permanente desafio. Desafio de vida e testemunho: como ser do mundo sem ser do mundo,
como nos conclama São Paulo? Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família — e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de serem pessoas diferentes no meio de tantas. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes solitariamente ao outro mais necessitado. Enfim, leigos e leigas assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do reino que Cristo Rei vem implementar. Fonte: site Amai-vos.
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VOZ DA IGREJA
As urgências da Evangelização N o dia 29 de outubro tivemos nossa assembleia arquidiocesana de pastoral; ao mesmo tempo que avaliamos o caminho feito ao longo de 2011, marcado pelo destaque pastoral — “Paróquia, comunidade de comunidades” —, começamos a pensar o caminho pastoral da Arquidiocese em 2012. O levantamento feito sobre as paróquias, ainda que incompleto, revelou que há muitas coisas boas acontecendo; ao mesmo tempo, notamos que elas precisam aprofundar o processo de conversão pastoral — “paróquia, torna-te o que tu és!” —, para serem comunidades de comunidades onde a vida e a missão da Igreja sejam realidades sempre mais perceptíveis e eficazes. De fato, é nas comunidades paroquiais que o rosto e o jeito da Igreja aparece mais concretamente. Ou fica descaracterizado. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015 nos ajudarão a dar passos no próximo ano; tentaremos levar a sério as urgências pastorais nelas apontadas, tomando consciência delas e respondendo a elas com o desejo de ser fiéis à missão da Igreja aqui, concretamente, em nossa Arquidiocese, conforme é propósito do nosso 10º Plano de Pastoral: “Ser Igreja discípula e missionária na cidade de São Paulo”. A primeira urgência é que precisamos ser uma Igreja em estado permanente de missão. Não se faz missão apenas de vez em quando, pois a Igreja é missionária por sua própria natureza e por vontade de seu fundador: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Devemos passar de uma pastoral apenas de conservação para uma pastoral decididamente missionária, em todas as iniciativas e em todos os momentos da vida das nossas comunidades, onde a preocupação missionária esteja sempre presente. Outra urgência é fazer com que a Igreja, em nossas paróquias, seja “casa de iniciação à vida cristã”. É fato que a maioria dos nossos batizados nunca fez uma verdadeira iniciação à vivência cristã e eclesial e, por isso, sente-se distante
“
A primeira
urgência é que da fé e da vida da Igreja, cristãos, não apenas indiprecisamos ser não se identificando com vidualmente, mas memuma Igreja em elas. Como superar isso, bros da “família de Deus”, a não ser por meio de um estado permanente que se manifesta nas muitas envolvimento multiforme, expressões do viver comunide missão. intenso, alegre, verdadeiro e tário da Igreja. As paróquias pregratificante na experiência da fé e da cisam continuar a formar mais comunivida eclesial? Nossas comunidades pre- dades; pequenas comunidades dentro da cisam ser esses espaços e “lugares” da ex- grande comunidade, onde seja mais real periência cristã, que leva a ser discípulos esse “viver como irmãos”, que aprendemos missionários de Cristo. de Jesus no Evangelho. Quinta urgência é trabalhar para a A terceira urgência mostrada pelas Diretrizes é fazer a animação bíblica da vida plena para todos. Jesus disse que veio pastoral e da vida da Igreja. Esta tem sua “para que todos tenham vida e a tenham base na Palavra de Deus e não num dis- em abundância”; hoje, a vida humana e curso que ela mesma produz, ou que ela a da natureza, dom de Deus e casa que inventa conforme o gosto e as tendên- nos abriga e sustenta, estão ameaçadas cias do momento. A Igreja e cada cris- de muitas formas, são desprezadas e até tão precisam orientar-se pela Palavra esmagadas. A fé no Deus da vida nos leva de Deus e nela buscar continuamente a valorizar, defender e amar a vida, em o fundamento e a força do seu agir no todas as suas expressões, mas, de maneimundo. Temos muito que trabalhar ra especial, a vida humana. E, com esta para que a Palavra de Deus seja mais urgência, acrescentamos ainda a atenção conhecida, acolhida e vivida! Desco- especial à juventude. A evangelização da nhecer a Escritura é desconhecer a Cris- juventude é crucial para o presente e o futuro da Igreja e da sociedade. E temos to, já dizia São Jerônimo. A quarta urgência nos confirma na- uma ocasião ímpar para fazê-lo, mediquilo que estamos procurando fazer: que ante a preparação da Jornada Mundial nossas paróquias sejam, de fato, comuni- da Juventude de 2013, no Rio de janeiro. dades de comunidades. O individualismo Publicado no jornal O São Paulo, edição de 1°/11/2011 Cardeal Odilo Pedro Scherer da cultura atual pode tomar conta tamArcebispo de São Paulo bém da vida cristã; no entanto, nós somos
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TEMPO LITÚRGICO
O Advento segundo o Cardeal Ratzinger
(texto do atual Papa Bento XVI antes de sua nomeação)
O
Advento significa a presença ini- já iniciada deve continuar a crescer por ciada do próprio Deus. Por isso, nosso intermédio. Quando, na Noite recordanos duas coisas: primeiro, Santa, ressoar uma e outra vez o hino que a presença de Deus no mundo já Hodie Christus natus est, devemos começou, e que Ele já está presente de lembrar-nos de que o começo que se deu uma maneira oculta; em segundo lugar, em Belém há-de ser em nós um começo que essa presença de Deus acaba de permanente, que aquela noite santa volta começar, ainda não é total, mas está em a ser um “hoje” cada vez que um homem processo de crescimento e maturação. permite que a luz do bem faça desaparecA Sua presença já começou, e somos er nele as trevas do egoísmo [...]. O Menós, os Seus fiéis, que, por Sua vontade, nino-Deus nasce onde se atua por insdevemos torná-Lo presente no mundo. piração do amor do Senhor, onde se faz É por meio da nossa fé, esperança e amor algo mais do que trocar presentes. que Ele quer fazer brilhar a luz de forma Advento significa presença de Deus já contínua na noite do mundo. Assim, as começada, mas também apenas começaluzes que acendermos nas noites escuras da. Isto implica que o cristão não olha do inverno serão ao mesmo tempo con- somente para o que já foi e já passou, mas solo e advertência: certeza consoladora também para o que está por vir. No meio de que “a luz do mundo” já se acendeu na de todas as desgraças do mundo, tem a noite escura de Belém e transformou a certeza de que a semente da luz continua noite do pecado humano na noite santa a crescer oculta, até que um dia o bem do perdão divino; e, por outro lado, a triunfará definitivamente e tudo lhe esconsciência de que essa luz só pode — e tará submetido: no dia em que Cristo só quer — continuar a brilvoltar. O cristão sabe que har se for sustentada por a presença de Deus, que A luz de aqueles que, por serem crisacaba de começar, um Cristo quer tãos, continuam através dos dia será presença total. E tempos a obra de Cristo. essa certeza torna-o livre, iluminar a noite presta-lhe um apoio deA luz de Cristo quer do mundo através finitivo. iluminar a noite do munda luz que do por meio da luz que Sentido del Adviento, Ediciones Encuentro, somos nós. Madrid, 2003; Encuentra.com, 17.12.2003 somos nós; a Sua presença
“
PROGRAMAÇÃO DE FINAL DE ANO 11/12/2011 Terceiro domingo do Advento, que é chamado Gaudete, quando na liturgia se manifesta a alegria pela proximidade do Natal. Teremos a Bênção do Menino Jesus em todas as Missas, nas quais as famílias trarão suas imagens para serem abençoadas. 24/12/2011 19h30: Missa solene com o Coral N. Sra. do Brasil. 25/12/2011 Não haverá expediente na secretaria. Abertura da igreja às 9h, fecha às 13h30 e reabre às 17h30. Missas (e referentes corais): 10h: Coral Genesis; 11h: Coral Baccarelli; 12h30: Coral Del Chiaro; 18h30: Coral N. Sra. do Brasil; 20h: Coral Allegro. 31/12/2011 19h30: Missa solene com o Coral N. Sra. do Brasil. 1/1/2012 Não haverá expediente na secretaria. Abertura da igreja às 10h, fecha às 13h30 e reabre às 17h30. Missas às 11h,12h30 e 18h30 (sempre com o Coral N. Sra. do Brasil).
Celebração em família com a coroa do Advento
E
xistem várias formas de celebrar bem o tempo litúrgico do Advento. Prestando atenção à Liturgia Eucarística que é a Liturgia por excelência, nortar-se-á que tudo concorre para um mergulho em profundidade na riqueza que encerra esse período de preparação à vinda do Senhor. Outra forma é rezar em família com a Coroa do Advento. É um modo de introduzir a família na celebração deste mistério. Na liturgia chamamos isto de “mistagogia”, fazer a pessoa adentrar no mistério celebrado. A Coroa do Advento é uma tradição antiga e muito simples de se fazer. Vejamos os elementos necessários. Ramas verdes que significam a Esperança e as bênçãos derramadas pelo Senhor em sua primeira vinda e que nos remetem à Esperança na Parusia. A Coroa em sua forma circular indica que não tem princípio nem fim, semelhante ao amor de Deus, que é eterno por cada um de nós. Dentro da Coroa põem-se quatro velas, simbolizando as quatro semanas do Advento. A cor das velas pode ser roxa, cor utilizada para este período. Cuide-se para que uma das velas seja de uma tonalidade mais clara, pois representa o domingo Gaudete ou da alegria, o terceiro na semana do Advento.
A Paróquia N. Sra do Brasil deseja a você e a sua família um santo Natal e um Ano Novo repleto das graças de Deus!
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PASTORAL DA FAMÍLIA
Acolher o Senhor em nossos lares A A Coroa do Advento deve ser colocada num local privilegiado da casa (pode ser onde se faz em refeições) e deve ser escolhido um horário no qual todos possam rezar diante dela. A cada semana acende-se uma vela, gesto que deve ser repetido durante toda a semana. A cada domingo um membro da família acende a vela. Pode ser dividido desta forma: na primeira semana, o filho mais novo; na segunda, o filho mais velho; na terceira, a mãe e na quarta o pai, ou outra forma que a família achar conveniente. No acendimento da vela pode-se cantar uma música de Advento e fazer uma breve oração. Para isso podem ser escolhidas quatro intenções especiais para se rezar naquela semana, não esquecendo de pedir pela paz em Israel, pela iluminação de nossos irmãos judeus e pela Igreja. Por Arquidiocese de Campo Grande, MS
credito que estamos entrando no período mais belo e significativo de todo o ano. Embora para o cristão a Páscoa seja a grande celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Natal é uma festa sem igual. Há um encantamento nesta história, que ultrapassa um certo “tempo mágico”, se assim podemos denominar, mergulhando no sagrado de modo tão singelo que nenhum outro acontecimento pode ser comparado. É este tempo de Advento. Tempo de chegada do Senhor, em que começa a se desenhar uma paisagem numa atmosfera de alegria, esperança e de fé. As narrativas do Evangelho desde a concepção de Maria pelo Espírito Santo, após o anúncio-convite do Arcanjo Gabriel , inicia a redenção de toda a humanidade que esperava por séculos. Pelo “sim” de Maria, começamos a participar da esperança de recuperar o convívio com
Deus em toda a sua intimidade e esplendor, que havia sido perdido pelos nossos primeiros pais. A presença quase oculta e calada de José acompanha os acontecimentos num exemplo de humildade, obediência e fé. Convido a todos a lerem pausadamente neste período os trechos que falam da vinda do Senhor. Saborear cada palavra e passagem. Sentir-se um caminhante… Preparar com alegria o coração para que o Senhor possa na noite de Natal encontrar morada na nossa casa indigna, mas que conta com o amor e misericórdia divina. Que cada um inicie a preparação familiar, não se esquecendo de montar o presépio com os pequenos. Contar as histórias para as crianças antes deles dormirem. Colocar este clima de santa ansiedade pelo Amigo que vai chegar, e não pelo presente que vai ganhar. É certo que na alegria há de existir o presente, conforme a possibilidade de cada um, e não se esquecendo de oferecer àqueles que nada têm. Porém, jamais transformar o Natal numa comemoração comercial… As igrejas já convidam a organizar a novena de Natal com os amigos. Um grande tempo e meio apostólico para aproximar aqueles que possam estar um pouco distantes. Advento. Tempo de espera e esperança, mas tempo de trabalho, trabalho para anunciar a todos os homens de boa vontade as maravilhas do Senhor. Por Dr. Valdir — Pastoral da Família
www.casadefamilia.org.br
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PARA REFLETIR
GRUPOS DE ORAÇÃO
Sair da Igreja depois de 3 minutos da Comunhão?
Seminários seguem até dezembro
V
em-nos assinalando um triste hábito dos fiéis que comugam. Na Comunhão nós recebemos o Corpo e o Sangue de JESUS e sabemos que a dissolução no corpo humano daquela hóstia tão sutil ocorre cerca de 10 minutos depois. Naqueles minutos somos tabernáculos vivos de JESUS, que é DEUS, hóspede de nossa casa. De costume entre a comunhão e a despedida Ide em Paz, transcorrem 3 minutos; logo depois os fiéis saem da Igreja, talvez com ar desatento e distraído, falando também coisas banais, sem levar em conta o mistério que guardam. É tolerável em pessoa de fé esta profanação, que demonstra tão grande rapidez com relação à presença de JESUS em nós ? Que nos priva de um especial momento de graça ??? Que pode servir de escandâlo aos incrédulos e aos fracos? Sabemos como reagia São Felipe Neri diante daquela senhora que saía logo da Igreja depois da Comunhão : ordenava aos clérigos que corressem atrás dela e a acompanhassem com as velas acesas, porque levava embora o SS. Sacramento. Propomos aos sacerdotes um gesto autêntico, de qualidade, fazendo prolongar o silêncio depois da Comunhão, para fazer companhia a um hóspede tão grande, até cerca de 10 minutos. Que sugiram aos fiéis como usar àquele tempo, recordando a Palavra ouvida durante à Santa Missa , ouvindo os desejos do Senhor, confiando-Lhe as ocupações do dia ou as pessoas ou os acontecimentos, ou na reza de um mistério do terço,para que a Virgem MARIA agradeça e reze conosco. Encontrarão uma surpreendente correspondência da parte dos fiéis, que assim recuperarão a fé no valor da Eucarístia e dELA experimentarão os maravilhosos efeitos e as muitas graças unidas, com um inegável crescimento na maturidade cristã. A quem tem será dado!
O
s Grupos de Oração da Paróquia Nossa Senhora do Brasil iniciaram em outubro uma programação especial de seminários voltados ao aprofundamento da experiência com Deus e conhecimento da Igreja. O Seminário com o tema “Vinde, ouvi-Me e tereis vida nova”, promovido pelo Grupo Espírito Santo, acontece até o dia 24 de novembro (às quintas-feiras, às 14h) e traz a participação de Pe. Alberto Gambarini, Pe. João Henrique, Pe. Valeriano e Prof. Felipe Aquino. E até o dia 12 de dezembro o Grupo Sementes do Espírito segue com o tema “Reinflama o carisma de Deus que está em ti” e as participações de Márcio Mendes, Prof. Felipe Aquino, Ítalo Fazaella, Maria Tereza, Pe. Matheus Bernardes, Pe. Michelino Roberto e Willian Alves — às segunda-feiras, às 20h. Com essa programação tão rica e com duas opções de horários, é uma excelente oportunidade para você se organizar, convidar os amigos e participar de uma experiência renovadora com a graça de Deus. Participe! ADORAÇÃO EUCARÍSTICA
Venha ao encontro do Senhor para adorá-lo
A
adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. A Paróquia Nossa Senhora do Brasil está de portas abertas para os
fiéis que quiserem ter seu momento de oração diante do sacrário e também expõe o Santíssimo Sacramento semanalmente em dois momentos: todas as quintas-feiras, com início às 9h30 e encerramento com a benção às 12h, e todas as sextas-feiras, às 11h.
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES NOVEMBRO Cláudia Maria Ticianeli Maria Apparecida Munhoz Maria Izabel Gedeon Izar Marina Lia Ribeiro Vairo Maria Virgínia Frizo Pupo Mônica Munhoz
DEZEMBRO Dorothy Frascino Helena Sá Cunha Ingrid Orglmeister Kasuo Miyake Lela Hannud Apovian Luiz Otávio Rafael Munhoz Nastari
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PARA LER
PARA ASSISTIR
A caminho de Belém O Palhaço U A vida é uma jornada a caminho de Belém. Durante toda a sua vida, o cristão é chamado a preparar a sua alma para o nascimento de Cristo. Apesar de O ter dentro de si pela graça, possuindo-O e sendo possuído por Ele, não pode descansar enquanto Cristo não se tornar completamente seu e ele de Cristo, tal como o era Maria em Belém. Toda a vida é, pois, uma preparação para ver Cristo na carne, como Maria o viu. O nosso Belém somente será no Céu; só lá havemos de ver o Verbo glorificado na carne, tal como Maria O viu pela primeira vez em Belém, no Seu corpo de criança. Nesta jornada para ver a Deus, todos temos o nosso quinhão de vicissi-
tudes; todos devemos aprender a sofrê-las e a suportá-las. E a todos foram dados os meios para o conseguir: inteligência e vontade, corpo, família, amigos e mesmo inimigos, cuja utilidade é maior do que pensamos; numa palavra, todas as coisas que existem neste mundo que Deus fez, tanto naturais como sobrenaturais. Tudo deve ser acolhido como um tesouro e usado como Deus deseja; tudo é para ser recebido com alegria, como meio para chegar à alegria sem fim. Título: A caminho de Belém Autor: Dorothy Dohen / Editora: Quadrante / Páginas: 72
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m forte encantamento toma conta da plateia assim que as primeiras imagens e os primeiros sons de O Palhaço invadem a tela e as caixas acústicas do cinema. Da cena inicial aos créditos finais, o filme é uma preciosidade. Além de dirigir o filme, Selton Mello faz o papel de Benjamin, mais conhecido como o palhaço Pangaré de um circo mambembe significativamente batizado de “Esperança”. Ou seja, tanto na tela como na vida real, além de carregar o difícil fardo de fazer rir, Selton/Benjamin/Pangaré também administra o negócio. Que, nesta ficção, passa de pai para filho. Um pai também palhaço, vivido por Paulo José, numa interpretação que deveria ser assistida de joelhos por todos os presentes. Pangaré é um palhaço estressado. Não apenas não se sente à vontade no picadeiro como também não consegue tirar da cabeça as reivindicações de sua trupe, tais como um ventilador e um sutiã tamanho gigante. Seu incômodo com a vida gera no filme um humor arrebatadoramente cruel, refinado, sarcástico e não raramente nonsense. Um jeito de fazer rir e pensar que remete às comédias sociais do Leste Europeu. É isso: O Palhaço tem ares de cinema romeno. Mas com afetividade brasileira. Tudo no filme é caprichado. A direção de arte cria com talento o clima ao mesmo tempo onírico e despojado do pequeno circo que perambula por um Brasil empoeirado. A fotografia dá tons pastel amarelados à trama, enquanto a trilha une escancarados sopros com ares de banda a divertidas canções bregas dos anos 70, época em que a ação de se situa. De quebra, proporciona ao ator/cantor Moacyr Franco, no ano que completará 75 anos, a melhor interpretação de sua carreira, aplaudida em cena aberta quando o filme foi exibido no Festival de Paulínia. Foi a estreia de Moacyr no cinema. Antes da exibição neste mesmo Festival, Selton Mello havia dito no palco do evento que esperava que a delicadeza de O Palhaço se espalhasse por todos os presentes, “como uma coceira”, em suas palavras. A julgar pela qualidade do filme, o Brasil todo irá se coçar com esta estreia. Crítica de Celso Sabadin (Cineclick) Título: O Palhaço Gênero: Comédia / Duração: 90 min / Ano: 2011 Site: www.opalhacofilme.com.br
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EXPEDIENTE PAROQUIAL
EXPEDIENTE DA SECRETARIA
Em dias úteis: das 8 às 19h. Sábados: das 8 às 14h. BATISMO1
Curso preparatório de Batismo para pais e padrinhos (todo 3º domingo do mês, das 9 às 12h). Inscrições no próprio dia; comparecer munidos de uma lata de leite, para ser doada para instituições de caridade, e documentação — acesse o site da Paróquia nossasenhoradobrasil.com.br/pastoral-do-batismo para saber a lista de documentos. HORÁRIOS E DIAS PARA BATISMO
Sábados, 13 e 15h (individuais)2, e domingos, 9h, 13h30 e 15h30 (individuais)2 e 14h30 (coletivo).
PROGRAMAÇÃO GRUPO DE ORAÇÃO
SEMENTES DO ESPÍRITO Segundas-feiras, às 20h. Seminário “Reinflama o carisma de Deus que está em ti”: até 12/12. GRUPO DE ORAÇÃO
ESPÍRITO SANTO Quintas-feiras, às 14h. Seminário “Vinde, ouvi-Me e tereis vida nova”: até 24/11. PLANTÃO DE ORAÇÃO Terças-feiras, às 15h.
HORA SANTA
GRUPO DE JOVENS
ORAÇÃO DAS
PASTORAL DA FAMÍLIA Dia 23/11, tema “Desfrutar o lazer em família”. No salão paroquial, às 20h.
UNIVERSITÁRIOS Quintas-feiras, às 9h30 Domingos, às 20h. (encerramento com Bênção do Santíssimo, RECOLHIMENTO 12h), e sextas-feiras, às 11h. FEMININO Dia 22/11, tema “Paciência e Mansidão”. APOSTOLADO Dia 13/12, tema DA ORAÇÃO “Preparação para o Missa toda primeira sexta-feira do mês, às 8h. Natal”. Às 14h30. com Exposição do Santíssimo
MIL AVE-MARIAS Todo primeiro sábado do mês, às 13h30, na Capela de N. Sra. do Carmo.
É necessário marcar.
CURSO DE BATISMO
Dias 20 de novembro e 18 de dezembro. MATRIMÔNIO
Informações sobre datas e horários disponíveis para Casamento devem ser solicitadas somente na secretaria pessoalmente. PROCLAMAS — CASAMENTOS 24 Juan Antonio M. Lázaro e Maria Eugênia de Andrade Carvalho. NOVEMBRO 4 Rodrigo Seixas Guerrero e Maria Carolina Russo; Fer- 25 Daniel Karam Abdallah e Deborah Sabbato Celli; Carlos
CURSO DE NOIVOS
Dias 3 e 4 de dezembro. HORÁRIOS DE CONFISSÃO3
Segundas, das 10 às 12h; terças e quintas, das 9 às 12h; quartas, das 15 às 17h; sextas, das 10 às 12h; aos domingos, antes e durante as missas. HORÁRIOS DE MISSAS4 Segundas a sextas-feiras: 8h,12h05, 17h30 e 18h30. Sábados: 8 e 9h. Missas de preceito às 12 e 16h. Domingos: 8h, 10h, 11h, 12h30, 17h, 18h30 e 20h. Para maiores informações ou esclarecimentos procurar pessoalmente o Expediente Paroquial. 2 É necessário marcar com certa antecedência. 3 É possível marcar horário para Confissão e Direção Espiritual. 4 Para missas individuais, de 7º dia ou outras intenções, verificar outros horários na Secretaria Paroquial. 1
EXPEDIENTE Informativo Nossa Senhora do Brasil Novembro/Dezembro — 2011 – Ano 2 – Edição 17
nando Fidalgo Esquerdo e Simone Santos Freire. 5 Fabio Stagni Viana da Silva e Monica Molinar de Almeida; Edgar Daniel de Carvalho e Danielle Bernardes Zuquim Nunes; Anderson Carvalho de Vasconcelos e Joana Maria da Silva Mello; José Augusto Nunes Brasil e Maria Ligia Gomes Marin; Thiago da Cruz Rodrigues e Mércia Silva de Moura. 10 Pedro Javier Martinez Jimenez e Maria Ticiana da Nóbrega Soares. 11 Ricardo de Souza Pereira e Michelle Moura de Farias; Wellington Rodrigues Miranda e Valdisia Silva de Alexamdria; Diego Reneri Maia e Aline Fernanda Rodrigues Cordioli. 12 Nelson Rogério Honorato Junior e Mariane Rosa Correia Dourado; Rogério Silva Shih e Karina Gomes de Barros; Gilberto de Lima Branco e Flavia Rocha Scarpetti; Meisson Real Martelli e Vanessa Toledo; Eduardo Gaspar Tunala e Lais Karina Moraes Rego Gago; Lucio Flavio Araujo Maia e Erica Peixoto Magalhães. 14 Danilo Araes Franco Lima e Fernanda de Pieri Mielli; Roberto Jun Ohara e Jéssica Pereira Muniz; Alex Koji Yamamoto e Daniela Akemi Yoshida; Gustavo de Lucas Bertolini Ferreira e Fabiola Bernardelli Lanfredi. 18 Victor Manoel Macedo Diniz e Juliana Soares Pereira; Henrique de Almeida Avila e Renata Rezende de Souza; Giuliano Tavares Tosello e Karina Garbim. 19 Luiz Eduardo Andrada Pinheiro de Carvalho e Fernanda Tegacini; Luis Gustavo Canevari e Karina Cavalcante Rodrigues; Carlos Eduardo Haddad Raia e Katia Ordem Magro; Luiz Aurichio Junior e Aline Carolina Scremin; Jorge Eduardo de Oliveira e Danielle Tomé; Guilherme Augusto Rufino e Monise Batista Pezzo.
Aurélio Saralegui Thomas Junior e Nathalia Fromme Ferreira. 26 Pedro Alberto Vital Brazil Tepedino e Mariana Rocha Kanner.
DEZEMBRO
2 Guilherme Ferreira Marangoni e Patricia Calfat Jafet; Humberto Braz Tamazato e Danielly Pierri Gomes Fernandes; Jurandi Beritelli e Nalu Rodrigues de Oliveira. 3 Claudio Martinez Junior e Tatiane Cristina Adail; Marcelo Pereira Rivero e Aline Cardoso Terencio; Carlos Alexandre Ruffo e Paula Martine Boksato; Jonatas Castro Barbato e Larissa Helena P. Fonseca. 9 Fabio Modesto Freitas Silva e Nadia Premice; Álvaro Bruno Castro Garcia e Priscila Leite Rhormens Natel; João Carlos Maradei Junior e Nathalia Alves de Azevedo. 10 Esbjorn Larson e Clarice Aparecida Alves de Souza; Leandro Aizcorbe Casella e Gabriela Salgado Forni; Marcus Vinicius Monpean de Matteos Botelho e Livia Martins Beltrame; Renato Tardioli Lúcio de Lima e Mariana Rinaldi de Miranda; Roberto Fuzinato Neto e Samara Lilian da Silva; Airton Gonçalves e Silvia Pardini Gonçalves. 16 Mauricio David Miero Junior e Ágda Patricia Tavares Camelo; David Sanz Calvo e Adriana Rodrigues de Oliveira. 17 Leandro Chaves Wicher e Luciana Righettida Silva; Pedro Bueno Lopes de Oliveira Ferreira e Fernanda Rojo Rodrigues; Dgiovani Massarotti e Marcela Ramacciotti Arcello; Mauro Toso Piazza e Helena Bianca Gandolfo; Marcelo Tanus Miguel José e Danielle Nascimento de Andrade; Gilberto Cesar da Cruz e Juliana da Silva Malimpensa. 27 Marcelo Perez Camarero e Wanusse de Campos Peixoto.
Periodicidade: bimestral | Distribuição: gratuita | Tiragem: 2.500 exemplares | Impressão: Gráfica Serrano Responsável: Gisele Munhoz Frey | Projeto gráfico e editorial: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) | Revisão: Marcus Facciollo (marcusrevisor.com.br)
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