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O homem tem, por natureza, um profundo desejo de Deus: de vê-Lo, amá-Lo e estar em união com Ele. Ainda que viva na superficialidade das coisas exteriores, que opte por uma existência egoísta, ou que chegue mesmo a voltar-se contra o Pai, este desejo permanece latente, jamais se afasta, torna-se ainda maior! Pois, no abismo da alma, temos a imagem de Deus impressa. Ela diz a nós mesmos quem somos e para o que fomos chamados. Com ela nos confrontamos, a ela amorosamente aderimos. Ela revela que “fizeste-nos para Ti, e o nosso coração está inquieto, ó Deus, enquanto não repousa em Ti!” (S. Agostinho). Antes do repouso definitivo no Céu, Deus possui para cada filho um plano particular de amor e de dedicação. E até este se concretizar, a alma do cristão permanece inquieta. Cumprindo-o, recebemos, já nesta vida, “cem vezes mais” (Mt 19,29) em felicidade ao lado de Jesus. Este plano chama-se vocação! Que a Mãe de Deus nos leve a confrontar sinceramente o que somos com a vontade de Deus revelada pela consciência. Que ela ilumine o discernimento sobre onde devemos estar e o que precisamos fazer para servir melhor a Cristo. Que o seu “Faça-se!” seja também o nosso. E assim, com Maria, engrandeceremos o Senhor “muitas vezes mais” (Lc 18,30) agora e na vida eterna! Que Ela nos abençoe!

nesta edição

A vida familiar como experiência de comunhão Pastoral da Família Página 5

Mais de 250 paroquianos participaram do curso bíblico Curso bíblico Página 6


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CATEQUESE

Celibato por Amor

“T

odo aquele que abandonar casa, pai e mãe ou filhos por amor do Meu nome, receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna” (Mt 19,29). Algumas pessoas foram chamadas a viver o celibato “por amor do Reino dos Céus” (Mt 19,12). Escolhidas por Deus para amá-Lo com o coração indiviso, orientaram todos os seus afetos, energias e preocupações para “cuidar das coisas do Senhor” (1Cor 7,32). E não apenas das “coisas”, mas, sobretudo, dos filhos de Deus. Pois, longe de “aniquilarem a liberdade”, “reprimirem os impulsos” ou “abdicarem de

todo prazer”, as pessoas consagradas a Cristo simplesmente dispuseram o seu coração para amar, com alegria, a todos! A sua liberdade, os seus impulsos e o seu prazer foram elevados pela graça: encontram-se justamente em doar-se a Deus por amor, pela salvação do outro. À imagem de Cristo, assumiram uma aliança com a Igreja toda. Abandonaram pequenos amores a fim de anteciparem, aqui e agora, o grande Amor da vida futura, na qual os homens e mulheres “não se casarão e nem se darão em casamento” (Lc 20,35). Esta é a afirmação gozosa do celibato vivido por sacerdotes e religiosos!

Dela, o próprio Jesus alertou: “Nem todos são capazes de entender isto, mas somente aqueles a quem foi dado” (Mt 19,11). Nossa Senhora, exemplo singular de pureza e generosidade de Coração, ensine os religiosos e padres a fazerem de sua entrega uma oferta ardente de amor! Por João Bechara Ventura — seminarista

PARA REFLETIR

Q

Elogio ao celibato

uando o mundo cultua mais do que nunca o ter, o prazer e o poder (riqueza, sexo e autoridade), resulta em sinal de contradição o fato de que milhares de homens e mulheres, livremente, por amor a Deus e ao próximo, optem pela pobreza, pela castidade e pela obediência. A cultura contemporânea precisa, sim, rejeitar semelhante “afronta” a seus principais “valores” numa época em que o processo de despersonalização do humano levou à personalização do sexo, que ganhou nome, vontade, liberdade e razões próprias, e vai acabar reivindicando “cidadania”, título de eleitor e carteira de identidade. Não é pelos sacerdotes católicos, mas por um padrão de conduta que se batem os que investem contra os votos religiosos em geral e contra o celibato sacerdotal em especial. Por isso o descuido ante o fato de que se trata de escolhas livremente feitas, após completo curso superior de filosofia e teologia, concluído estágio como diácono e decorridos ao menos seis meses do seu término, com a idade mínima de vinte e cinco anos e maturidade suficiente. Por isso a desatenção à maioria que se mantém no cumprimento dos deveres assumidos perante Deus e a comunidade. Por isso, também, o

pouco interesse por quantos, de modo reto, e ainda fiel, desejosos de mudar de situação, pedem dispensa e se afastam. Exemplos assim não têm valia quando convém confundir infidelidade com liberdade. O celibato, como exemplo e conselho de Cristo, acompanha a história da Igreja praticamente desde os primórdios e é mais do que milenar norma eclesiástica. Quem opta pelo sacerdócio renuncia à própria família e sabe que não pode pretender as duas coisas. Da mesma forma o leigo, quando casa, escolhe sua mulher e exclui as outras. E não é exatamente “rebelde” o adjetivo adequado para quem quer ficar com ela e com as demais. Estranho que certas pessoas cobrem fidelidade dos políticos a seus partidos (e bem conhecemos uns e outros) enquanto consideram impróprios os nobres vínculos sacerdotais! E se você, leitor, for favorável ao fim do celibato, procure responder às seguintes indagações: “Você acha que seria fácil ser mulher do padre?”; “Você acha que seria fácil ser filho ou filha do padre?”; “Você acha que seria fácil ser amigo ou amiga da mulher do padre?”; “Não lhe parece provável que muitas mulheres teriam problemas em confessar com o marido da amiga?”. E mais: “E se o pa-

dre, ou a sua mulher, ‘pulasse a cerca’?”; “E se o padre acabasse tendo que sustentar muitos filhos?”; “Envolvido com problemas familiares e econômicos, tendo que assegurar o futuro de outras pessoas, quanto de seu tempo acabaria o padre dedicando à comunidade?”; “Metido no mundo do mercado e dos negócios, competindo, talvez, com muitos de seus fiéis, com quantas situações inconvenientes acabaria envolvido?”. É preciso levar em conta que as funções de um sacerdote católico não são as mesmas de um pastor evangélico. Eles não são ministros dos mesmos sacramentos e a maior parte das comunidades evangélicas não tem a multiplicidade de funções desempenhadas por nossas paróquias. São realidades diferentes e é o celibato que possibilita essa diferença. Deus seja louvado por acender em tantos corações jovens o desejo de se dedicarem integralmente à construção do Reino. Toda misericórdia com os que erram e todo louvor aos que permanecem fiéis. Penso que como leigos, em vez de subestimar o celibato, deveríamos demonstrar nosso reconhecimento e apoio a quem opta por se doar inteiramente à comunidade, pelo Reino de Deus. Por Percival Puggina


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VOZ DA IGREJA

Homem e mulher Ele os criou

O

pensamento cristão procura compreender e explicar o ser humano à luz do desígnio de Deus sobre o homem e a mulher; esse desígnio pode ser conhecido pela natureza das coisas e pela revelação divina, recolhida na Sagrada Escritura. Assim, a antropologia cristã afirma que o ser humano é composto de dois gêneros: masculino e feminino. “Homem e mulher Deus os criou” (Gn 1,27), constata o autor sagrado, depois de relatar de maneira poética que Deus decidiu criar o ser humano à sua imagem e semelhança. Afirma ainda a antropologia cristã que o ser humano não é fruto de uma evolução caótica, mas de um querer divino, sábio e bom, que não é difícil de ser reconhecido na própria natureza humana: na sua corporeidade, sua inteligência, vontade e capacidades naturais, orientadas não apenas para a sobrevivência, mas também para a busca da verdade e da plenitude do viver. O homem é dotado de liberdade e tem a capacidade de discernir e de decidir-se pelo bem ou pelo mal. No exercício da liberdade está uma das bases da grandeza e da dignidade do homem. O ser humano, portanto, não é “esta metamorfose ambulante”, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que quer, para que vive, por que é aquilo que é; nem está preso a um determinismo cego, que o acorrenta aos acontecimentos, sem que ele possa fazer-se senhor das próprias decisões. Cabe-lhe tomar conta de si mesmo e viver de forma responsável, conforme sua dignidade e sua natureza. Um aspecto importante desse “viver conforme a sua natureza” consiste em assumir a própria identidade sexual. Há muita confusão sobre isso na cultura atual e a sexualidade já não é levada a sério, como um fato de natureza, mas é tida como um fenômeno cultural. Nem mesmo a diferenciação sexual entre masculino e feminino é levada a sério; corre muito a ideia de que a identidade sexual é moldada pela cultura e pela subjetividade e que cada um “constrói” a sua identidade sexual; a diferenciação

sexual no corpo humano seria apenas um “fato secundário” e contaria mais aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria uma questão de opção. A consequência disso é que aumentam os comportamentos sexuais pouco definidos, nem masculinos, nem femininos. Sempre mais se fala de homossexuais, bissexuais, transexuais... Em tal contexto, ser heterossexual, com identidade definida de homem (masculino) e de mulher (feminina) aparece apenas como uma entre as tantas possibilidades e opções quanto à identidade sexual. A pergunta que fica no ar é se não há um grave equívoco nisso? Vai ficar assim daqui por diante? Aonde vai levar isso?! Para a antropologia cristã, a confusão quanto à identidade sexual, que se espalha sempre mais na cultura, não deixa de levantar uma séria preocupação. Para o pensamento cristão, a diferenciação sexual (homem e mulher) deve ser levada plenamente a sério; a sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de alma e corpo. Ela diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar; de maneira mais geral, diz respeito à aptidão de criar vínculos serenos de comunhão com os outros. Cabe a cada homem e mulher reconhecer e aceitar a própria identidade sexual. As diferenças e complementariedades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e da família. A harmonia do casal e da so-

ciedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementariedade e o apoio recíprocos. A pretensão de mexer nessa harmonia que Deus estabeleceu entre os sexos e de submeter a identidade sexual ao arbítrio da vontade, tão influenciável por fatores culturais e dinâmicas socioeducativas (ou “deseducativas”...), é uma temeridade, que não promete bons frutos para o futuro da humanidade. A Igreja Católica, portanto, vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico. Evidentemente, isso não justifica qualquer tipo de violência e agressão contra homossexuais ou quem quer que seja, mas é um convite a uma reflexão séria. Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério. Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus. Publicado em O São Paulo, ed. de 21/6/2011 Card. Odilo P. Scherer — Arcebispo de São Paulo


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LITURGIA

Agosto: mês das vocações

A

Igreja Católica reserva o mês de agosto para rezar pelas vocações. E o que vem a ser vocação? Vocação, para os cristãos católicos, é um chamado de Deus para seguir um caminho, religioso ou não, para a construção do Seu Reino. Nós temos por obrigação servir a Deus na vocação que Ele nos reservou para a evangelização dos Seus filhos. A nossa vocação é revelada através do Espírito Santo por meio da oração, do jejum, da leitura da Palavra e, principalmente, da aproximação dos sacramentos da Eucaristia e do Crisma. Todos temos por vocação o chamado à santidade; no entanto, cada um deve procurar alcançar a santidade de um modo específico e no local que Deus escolheu. O Catecismo da Igreja Católica relaciona alguns tipos de vocação, quais sejam: vocação da humanidade, vocação dos leigos, vocação para a castidade, vocação para o amor, vocação para o apostolado, vocação ao matrimônio e vocação sacerdotal.

Durante o mês de agosto cada semana a Igreja lembra, reflete e rezar por uma vocação específica: No primeiro domingo de agosto ora-se pelas vocações dos ministérios ordenados, ou seja, sacerdotais e diaconais. Essa comemoração se deve pelo fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos párocos, padres, sacerdotes, e no dia 10 de agosto, o dia de S. Lourenço, diácono e mártir, patrono dos diáconos. No segundo domingo ora-se pelas vocações matrimoniais e pela família. Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando homem e mulher, chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si.

No terceiro domingo ora-se pelas vocações à vida consagrada: religiosas, religiosos, consagrados e consagradas nos vários institutos e comunidades de vida apostólica. Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte. Maria, como mulher modelo de consagração a Deus, dá o tom da comemoração do dia da vocação à vida consagrada. No quarto domingo de agosto lembra-se a vocação dos leigos na Igreja por ser o dia do catequista. O cristão leigo é aquele que auxilia no serviço da Igreja e também que dá testemunho de vida cristã no seu ambiente de trabalho, em casa, onde vive. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, domingo de Cristo Rei.

DÍZIMO

Torne-se um participante ativo na construção do Reino de Deus!

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dízimo é o reconhecimento de que tudo pertence a Deus. Nós apenas administramos o que Dele recebemos. É uma profunda relação entre você e Deus. O dízimo é devolver a Deus uma pequena parte do muito que Ele nos dá. A graça de Deus não tem preço. Nem todo o dinheiro do mundo pode comprá-la. Portanto, o dízimo não é pagamento, mas, sim, devolução. O dízimo coerente é aquele que nasce e cresce pela fé. A plena conversão do cristão ao dízimo está na mesma medida e proporção de sua conversão em Cristo. Com o dízimo, ajudamos a Igreja a cumprir sua missão, em especial a de evangelizar. Quem oferta o dízimo com consciência e fé torna-se evangelizador, mesmo que não possa ou não saiba anun-

ciar a Palavra de Deus. O próprio ato de contribuir com o dízimo já é um ato evangelizador, pois a ação é um complemento da oração. Além disso, contribuir com o dízimo é ajudar a manter e cuidar da igreja, a casa de oração da comunidade. É com o dinheiro do dízimo que se compram as velas para o altar, os cálices, os cibórios, os livros e folhetos litúrgicos, paga-se conta de luz, água, telefone, funcionários e tantas outras despesas. Portanto, o dízimo que você oferece vai se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão, e colaborar na construção do Reino de Deus. Para se tornar um dizimista é muito simples. Preencha com seus dados a ficha cadastral que está à disposição na Paróquia, entregue na Secretaria Paroquial ou coloque nas urnas que estão

na entrada da igreja. Caso já queira fazer sua primeira contribuição, utilize o envelope que também será distribuído na igreja e entregue junto com sua ficha cadastral. O dia da coleta do dízimo em nossa Paróquia será sempre no segundo domingo de cada mês. Saiba mais: (11) 3082 9786 www.nossasenhoradobrasil.com.br


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PASTORAL DA FAMÍLIA

A vida familiar como experiência de comunhão

V

ivemos nos tempos atuais em ritmo de constantes maratonas para conquistar espaços onde possamos crescer intelectualmente e profissionalmente. E passamos este tipo de comportamento, ainda que involuntariamente, para os nossos filhos, impondolhes critérios e valores que nem sempre prezam pela consciência da coletividade, da vida de doação e serviço na sociedade. Acabamos por educá-los mais para receber do que para dar, em função do interesse num determinado objetivo. Sem desmerecer todas as lutas e esforços para adquirir uma boa formação, é preciso recobrar as dimensões da solidariedade na educação de nossos filhos. Eles precisam aprender as práticas de uma ajuda desinteressada a outrem, do respeito a toda e qualquer pessoa, independentemente de sua condição social e da valorização do outro como semelhante a si próprio. E isto só é possível NA INTERNET

Sementes do Espírito lança novo site

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Grupo de Oração Sementes do Espírito está completando 10 anos de fundação e, como parte das comemorações, está renovando o visual de seu site. Os visitantes, além de ter acesso ao acervo de artigos, vídeos e comentários da Palavra, poderão interagir com o grupo pelas redes sociais Twitter e Facebook. O nome “Sementes do Espírito” foi escolhido por ser originado do tradicional Grupo de Oração Espírito Santo, que acontece às quintas-feiras na Paróquia. A proposta é ser uma semente que leva a mensagem do Espírito Santo a mais pessoas, especialmente os jovens. Os encontros com muita música e oração acontecem às segundas-feiras, a partir das 19h30, no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Brasil. Acesse: www.sementesdoespirito.com.br

de acontecer no seio da própria família. “As relações entre os membros da comunidade familiar são inspiradas e guiadas pela lei da gratuidade que, respeitando e favorecendo em todos e em cada um a dignidade pessoal como único título de valor, se tornam acolhimento cordial, encontro e diálogo, disponibilidade desinteressada, serviço generoso, solidariedade profunda. A promoção de uma autêntica e madura comunhão de pessoas na família torna-se a primeira e insubstituível escola de sociabilidade, exemplo e estímulo para as mais amplas relações comunitárias na mira do respeito, da justiça, do diálogo, do amor.” (FC 43) A família é, portanto, o lugar e o instrumento mais eficaz de humanização

da sociedade, colaborando de modo singular para a construção do mundo, guardando e transmitindo virtudes e valores. Que nossas famílias possam ser verdadeiros ninhos de amor, onde nossos filhos possam fazer a experiência da comunhão e transmiti-la onde estiverem. Por Heraldo Duarte — Pastoral da Família

www.casadefamilia.org.br

DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES JULHO Maria de Lourdes Meirelles Maria Stella Abdelmassih do Amaral Leonilda Maria Loge Rose Mari Garcia Negrão Sonia Salotti Ferraz Maria de Lourdes Gomes Mota Antonio Paulo Marão Miziara Christine e Daniel Kamamoto Maria Aparecida Visconti Ana Cláudia Atem

AGOSTO Carolina Menezes Rosa Maria Orlando Caiafa Sonia Maria Sapuppo Edith Franco de Camargo Aranha Izaira Gonçalves de Reiros Maria da Glória Mercer Thereza Junqueira Kati Simone Matias Vianna Mariana Antônia Aguiar


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CURSO BÍBLICO

CURSO DE NOIVOS

Mais de 250 Preparação para o Matrimônio paroquianos participaram do A curso bíblico

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Paróquia Nossa Senhora do Brasil realizou entre os dias 9 de maio e 28 de junho o curso bíblico “As mais belas páginas do Evangelho”, ministrado pelo Pe. Michelino Roberto. O curso teve forte adesão da comunidade, com mais de 250 participantes que lotaram o salão paroquial (veja as fotos abaixo). Para o próximo semestre, os organizadores já estão projetando um novo curso. Aguarde as novidades!

Paróquia Nossa Senhora do Brasil é conhecida como uma das igrejas em que ocorre um grande número de casamentos ao longo de todo o ano. São noivos procedentes de diferentes pontos da cidade de São Paulo que escolhem nesta paróquia como o local para receberem o Sacramento do Matrimônio. Certamente é um dia especial na vida desses noivos que entram com uma promessa e saem comprometidos para uma vida inteira mediante a troca de alianças, agora transformadas num símbolo de fidelidade entre eles e deles para com Deus, mediante o cumprimento das promessas feitas no altar diante de Deus e testemunhadas pelos homens. Tamanha responsabilidade não pode ficar a cargo de preparativos, somente, do aspecto decorativo do casamento. Se para muitos noivos a decoração da igreja, as músicas, o vestuário, além da filmagem, fotos e festas se apresentam como “imprescindíveis” para uma boa cerimônia, é dever da Igreja lembrá-los que o mais importante não se apresenta à vista dos homens, mas no que se fomenta no coração de cada um. A construção amorosa que cresce mediante o conhecimento de um diante do outro num projeto de uma nova vida que nascerá do “sim” livre no altar é o que deve estar no centro das ocupações de ambos. Um projeto que deve estar alicerçado nos valores cristãos, que devem ser conhecidos pelos noivos, e acolhidos livre e generosamente, para que o sacramento recebido possa realmente perseverar na graça. Assim sendo, bimestralmente, realiza-se nesta paróquia o Curso de Preparação de Noivos para o Matrimônio, orientado pelos sacerdotes e com a colaboração da Pastoral da Família. São encontros com aproximadamente cinquenta noivos e diversos assuntos

envolvendo desde o conhecimento da pessoa e a comunicação do casal, passando pela valorização da vida como fruto do amor conjugal manifestada nos filhos, até um breve resumo da Doutrina Católica com ênfase no Sacramento do Matrimônio e nas recomendações do dia da celebração. Observa-se que ocorre grande interesse dos participantes em perceber a oportunidade de rever conceitos, conhecer melhor os valores cristãos, imprescindíveis para a boa convivência familiar, e assumir com responsabilidade consciente o compromisso baseado na liberdade, na fidelidade, na indissolubilidade e na abertura aos filhos. Tudo isso promovido num clima de participação e acolhida pelos membros da Pastoral da Família em sua missão apostólica de levar Cristo a todos, principalmente àqueles que possam circunstancialmente se encontrar um pouco afastados. O trabalho continua nas reuniões das quartas-feiras, que ocorrem quinzenalmente, no intuito de oferecer uma melhor formação aos que se preparam para casar, de apoio aos que se encontram no caminho do casamento e a todos que se interessam em conhecer melhor a riqueza que se encerra na vida cotidiana familiar, na promoção de um mundo melhor.


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PARA LER E CONHECER

Immaculée Ilibagiza

Vermelho Como o Céu

O

E

m Sobrevivi para Contar — o Poder da Fé me Salvou de um Massacre, escrito em forma de depoimento ao jornalista Steve Erwin, Immaculée conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao massacre de sua família, cujos detalhes inacreditáveis ela também revela em sua narrativa de surpreendente final feliz. Jovem africana, que perdeu quase toda a família trucidada, conta em seu livro como escapou de um dos mais sangrentos genocídios da história, com o poder da fé e do pensamento positivo. Salva pelas forças da ONU, Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar para as Nações Unidas, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.

PARA ASSISTIR

Immaculée estará no Brasil nos dias 10, 11 e 12 de outubro, contando sua história. Na próxima edição do Informativo divulgaremos a programação completa. Título: Sobrevivi para Contar — o Poder da Fé me Salvou de um Massacre / Editora: Ponto de Leitura / Páginas: 342

ADQUIRA ESTE LIVRO NA LIVRARIA DA PARÓQUIA!

filme retrata a história verídica de Mirco (Luca Capriotti) que ao sofrer um acidente em sua casa têm a sua visão prejudicada e consegue apenas ver sombras. Obrigado a estudar em uma escola para cegos na Itália, ele procura desenvolver sua habilidade por efeitos sonoros em filmes e com ajuda de um professor monta uma peça com outros colegas formada apenas por diálogos e sons. O filme debate a necessidade de isolar os deficientes em escolas especiais ou permitir que frequentem escolas comuns. Um filme sensível, que fala de superação, com um roteiro excelente. Imperdível! Título original: Rosso come il Cielo / Lançamento: 2006 (Itália) / Direção: Cristiano Bortone / Atores: Francesco Campobasso, Luca Capriotti, Simone Colombari, Marco Cocci / Duração: 96 min / Gênero: Drama

PARA VISITAR

Estação Eugenio Lefèvre

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naugurada em 1919, a Estação Eugenio Lefèvre é uma verdadeira relíquia da história ferroviária do Brasil. Para quem vai para Campos Jordão (14 km antes da chegada), vale a pena fazer um desvio na rota e pegar o caminho que vai para o Sul de Minas. A estação está localizada no trevo de acesso a Santo Antônio do Pinhal. No local há um mercadinho de produtos regionais que vende mel, doces de frutas, cachaça e um delicioso bolinho de bacalhau. Também faz parte do passeio o encontro com uma grande estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, que fica no alto da serra abençoando os viajantes.


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EXPEDIENTE PAROQUIAL

EXPEDIENTE DA SECRETARIA

Em dias úteis: das 8 às 19h. Sábados: das 8 às 14h. BATISMO1

Curso preparatório de Batismo para pais e padrinhos (todo 3º domingo do mês, das 9 às 12h). Inscrições no próprio dia; comparecer munidos de uma lata de leite, para ser doada para instituições de caridade, e documentação — acesse o site da Paróquia nossasenhoradobrasil.com.br/pastoral-do-batismo para saber a lista de documentos. HORÁRIOS E DIAS PARA BATISMO

Sábados, 13 e 15h (individuais)2, e domingos, 9h, 13h30 e 15h30 (individuais)2 e 14h30 (coletivo).

PROGRAMAÇÃO

HORA SANTA SEMENTES DO com Exposição do Santíssimo ESPÍRITO Quintas-feiras, às 9h30 Segundas-feiras, às 20h. (encerramento com Bênção do Santíssimo, 12h), e GRUPO DE ORAÇÃO sextas-feiras, às 11h. AMADOS DO SENHOR APOSTOLADO Terças-feiras, às 20h. DA ORAÇÃO GRUPO DE ORAÇÃO

RECOLHIMENTO FEMININO Dia 19/7, tema “A Igreja e nós”. Dia 16/8, tema “Ordem e aproveitamento do tempo”. Às 14h30.

PASTORAL DA Missa toda primeira FAMÍLIA sexta-feira do mês, às 8h. Dia 6/7, cine debate: ESPÍRITO SANTO Quintas-feiras, às “Prova de Fogo”. Dia ORAÇÃO DAS 14h30. 20/7, tema “Maturidade MIL AVE-MARIAS Todo primeiro sábado do conjugal”. Dia 3/8, tema PLANTÃO DE ORAÇÃO mês, às 13h30, na Capela “Diga sim aos filhos”. Dia Terças-feiras, às 15h. 17/8, tema “Desafios da de N. Sra. do Carmo. É necessário marcar. convivência familiar”. Dia 31/8, tema “Aprender GRUPO DE JOVENS com os filhos”. No salão UNIVERSITÁRIOS paroquial, às 20h. Domingos, às 20h. GRUPO DE ORAÇÃO

CURSO DE BATISMO

Dias 24 de julho e 28 de agosto. MATRIMÔNIO

Informações sobre datas e horários disponíveis para Casamento devem ser solicitadas somente na secretaria pessoalmente. PROCLAMAS — CASAMENTOS

CURSO DE NOIVOS

Dias 6 e 7 de agosto.

HORÁRIOS DE CONFISSÃO3

Segundas, das 10 às 12h; terças e quintas, das 9 às 12h; quartas, das 15 às 17h; sextas, das 10 às 12h; aos domingos, antes e durante as missas. HORÁRIOS DE MISSAS4 Segundas a sextas-feiras: 8h, 9h, 12h05, 17h30 e 18h30. Sábados: 8 e 9h. Missas de preceito às 12 e 16h. Domingos: 8h, 10h, 11h, 12h30, 17h, 18h30 e 20h. Para maiores informações ou esclarecimentos procurar pessoalmente o Expediente Paroquial. 2 É necessário marcar com certa antecedência. 3 É possível marcar horário para Confissão e Direção Espiritual. 4 Para missas individuais, de 7º dia ou outras intenções, verificar outros horários na Secretaria Paroquial. 1

EXPEDIENTE Informativo Nossa Senhora do Brasil Julho/Agosto - 2011 – Ano 2 – Edição 15

JULHO

AGOSTO

vello; André Bernardes David e Ana Paula Sawaya de Castro; Ricardo Castilho Gandarez e Amanda Alves Teixeira; Rafael Couto Melo e Viviane Augusto Pereira; Ricardo Gonçalves da Costa e Aline Maria Lopes Gaspar. 8 Camilo Bumlai Chodravi e Gabriella Gonçalves Gomes. 9 Leandro Lopes Balsalobre Filho e Raquel Garcia Stamm; Ricardo Antonio Palmieri e Renata Cury Farhat. 16 Roodney Forster de Jesus e Carolina Eliane Reina; Felipe Pereira Marchesin e Mariana Matayoshi; Adriano Napoli e Karina Fakri de Assis; Fernando Braga de Satt e Flávia Oliveira Lima; Mario Kaminichi Junior e Patricia Monetti Marques. 21 Flavio Renato Gonçalves e Vanessa Corraini. 23 Gustavo Dorota Carreiro de Mello e Lygia Rodrigues de Moraes de Andrade; Felipe Leal de Barros Monteiro e Isis Salerno Costa; Bruno Bonfiglio Mortarri Davoli e Vanessa Lacerda Gomes; Leandro Manuel Cabrera Barcos e Carolina Correa Lacerda; Tiago Isamu Tozaki e Vanessa Tami Ayabe. 29 Milton Guilherme Rossi Mendonça e Mariana Paiva Willi. 30 João Henrique Guedes Pereira Leite e Bianca Cardareli Comollatti.

Thimoty Garcia e Nicole Cristina Macahiba Colloca; Olivier Maric Catherine Jacques Devaux e Juliane Salami; Mario Alberto Santana Machado e Bruna Gabriela Balleroni Filho; Rodrigo José de Campos Movawad e Vanessa de Souza Cobra Figueira. 12 Christiano Arvaniti Martins e Marina Badra Zogbi. 13 Eduardo Andrés Torretti Schimidt e Adriana Capobianco May Zaidan; Rafael Alves Kobata e Carolina Marques Ferreira Macario; Agostinho Hampf e Brune Toniette; Flavio Cautella Filho e Andressa Maglio; Paulo Roberto dos Anjos e Tatiana Helena Ribeiro. 18 Alex Martins de Freitas e Lidiana Santos de Matos. 19 Michel Timoty Shea e Janaína Raimundo Monteiro Rezende. 20 Ariovaldo Lunardi Filho e Lívia Duarte Teixeira; Caio de Amorim Salles e Mariê Carolinne Freire Tamura; João Zacheu Matheus e Marilia Dorador Guimarães; Rodrigo Dimas de Melo Pimenta e Laís Demarchi Veras. 26 Fernado C. Ferraz de Andrade e Karla M. Machado. 27 Marcos Gusmão Matheus e Fernanda Magalhães Machado; Danilo Ono e Nathalia Faim Vieira dos Santos; Thiago Marchetti de Oliveira e Myrian Schiavon; Fernando Jimenez Ventura dos Santos e Cristyane Frasson; Marcos Paulo Parron e Marianne Amirati S. Munhoz.

1 Gustavo Pinto Giorgi e Carla Nunes Lima. 2 Lucas Lisboa Carramenha e Camilla Cesar Co-

6 Cristian Alexandre Correa e Thaís do Lago; Daniel

Periodicidade: bimestral | Distribuição: gratuita | Tiragem: 2.500 exemplares | Impressão: Gráfica Serrano Responsável: Gisele Munhoz Frey | Projeto gráfico e editorial: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) | Revisão: Marcus Facciollo (marcusrevisor.com.br)

Acesse a versão digital no site: www.nossasenhoradobrasil.com.br/informativo

FALE CONOSCO: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BRASIL – Praça N. Sra. do Brasil – Jardim Paulista, São Paulo – SP, CEP 01438-060

Telefone: (11) 3082 9786 | E-mail: nsbrasil@nossasenhoradobrasil.com.br


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