Revista Nós Somos Um Só Edição 8

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Pagina 3 Minha Cidade, Minha Cultura Pagina 4/5 – Nossa Cultura H2 - GH Pagina 6 – Reflete AI!

Nós Somos Um Só Ano:01 Edição: 08/2012 Produção: AMH2P - Associação do Movimento Hip Hop do Paranoá Finalização: Tiago Santos (TG) Anderson Benjamim Revisão: Isabel de Castro Capa: Anderson Benjamim Fotos: Higo Melo; Matérias: Anderson Benjamim Tiago Santos (TG) Negro Jonas Dj TyDoZ Isabel Castro Assessoria Casa Viva Coletivo B.Rocker´s

Pagina 7 – Coletivo B.Rocker´s Pagina 9 – CAPA Pagina 10/11/12/13/14/15 – Ninne Pagina 16/17 – 10 Anos sem Jam Master Jay Pagina 18/19 – Arte em Movimento Pagina 21 – Mostre a Mídia – DurapDF Pagina 22/23 – Divulgando Pagina 24/25 – Casa Viva Pagina 26 #HIPHOPBR Pagina 27/28 Fragmentando


Minha Cidade, Minha Cultura

Por: Tiago Santos TG

“Escusa”

Muitas vezes nos deparamos com algumas situações complicadas em nossas vidas e eventualmente nos expressamos da forma que acreditamos ser a mais correta Existem momentos que cobramos algo em busca de uma mudança, uma nova postura ou com a intenção de dar uma injeção de ânimo em pessoas que estão à nossa volta. Na 6ª edição da revista “Nós Somos um Só” do mês de agosto, escrevi um texto com o nome “TERRA DOS DESANIMADOS”, falando sobre um situação que infelizmente, faz parte de vários movimentos sociais e da cultura hip hop, não só no Paranoá, mas em todo o DF. No texto mantive o foco da minha tristeza em ver inúmeros projetos se iniciar com muita empolgação e com pouco tempo já chegar o fim. Mas o lance aqui nesse texto é outro, quero, por meio desta coluna, pedir desculpas para a pessoa de ANDERSON GLOCK, amigo de longa data, que teve outra interpretação do texto apresentado na 6ª edição. Em nenhum momento quis expor a vida de ninguém, ou ao menos denegrir a imagem de nenhuma pessoa como já citei. Todos que conhecem a corrida do movimento hip hop do Paranoá, sabem muito bem o quanto já sofremos com problemas externos e quanto a união deste grupo foi fundamental para continuarmos a nossa batalha. Portanto pelo mesmo meio de comunicação, deixo o meu pedido de desculpas. Por: Tiago Santos TG

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Nossa Cultura H2

Por: Tiago Santos TG

H G

Rap Brasileiro

Gilberto Henrique vulgo GH começou no rap no ano de 1997 com o grupo Destinos Opostos onde fez varias apresentações no DF e Entorno. Em sua primeira apresentação dividiu o palco com o rapper GOG, uma de suas grandes influencias. No ano de 1998 também dividiu o palco com o consagrado grupo paulista Consciência Humana. No 2000 participou do Abril Pro Rap (concurso de rap nível nacional) ficando entre os 11 melhores dentre 200 grupos inscritos de todo Brasil. Começou em 2002 seu trabalho solo trazendo como inspiração musical Zé Ramalho, fazendo apresentações em varias cidades como Goiânia/GO, Formosa/GO, Arraias/TO entre outras. Em 2005 participou mais uma vez do Abril Pro Rap com a musica PRA SOMAR, e ficou entre os 10 primeiros, tento sua musica lançada na coletânea Abril Pro Rap 2005. Nesses 15 anos de correria com o RAP fez participação no CD Atitude Pro Bem, do grupo Radicalibres e participou de varias apresentações com grupos já conhecidos no cenário do hip hop brasileiro entre eles MV Bill, GOG,Viela17 entre outros. Seus últimos trabalhos foram as musicas “D´role” e “Minha Opinião” lançadas com TG Rapper, do grupo Diga How, bastante executadas na internet e rádios comunitárias. No momento esta escrevendo novas musicas para começar a trampar em seu EP, ainda sem titulo.

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Fotografia : Higo Melo

O que procura passar aos seus ouvintes quando esta produzindo uma nova musica? Bom, alem de informação com letras conscientes diversão, pois rap não é só ficar falando de problemas tem que mostrar a solução e divertir quem ouve apesar das dificuldades do dia a dia. Sabendo que o rap já salvou muitas vidas, o que acha das novas linhas de produção que muitos estão fazendo, você acredita ainda na salvação através desses novos rap´s? É complicado o cenário do rap atual, mas eu acho que há muitos grupos que fazem um rap de qualidade hoje sim e que ainda ajuda a salvar muitas vidas do crime e das drogas.

“EU SEMPRE FIZ

UM RAP CONSCIENTE FALANDO DA QUEBRADA

Com quem gostaria de ter uma como participação em uma musica?

Maluco tem vários no cenário do rap mas quem eu gostaria mesmo não é do rap mas se identifica é o grande Zé Ramalho.

Qual seu trampo mais marcante pra você? Porque?

“felicidade” foi assim uma letra que eu fiz em mais ou menos 40 minutos que na hora eu estava bastante inspirado e ao mesmo tempo passando por uma dificuldade emocional então a letra saiu do coração mesmo com muita emoção e a produção do Higo Melo também conseguiu transmitir essa emoção.

O que acha do espaço para a cultura Hip Hop no DF e especialmente na sua quebrada?

Já foi melhor hoje em dia ta terrível, quando comecei em 1997 apesar das dificuldades tínhamos mais espaço tinha o lazer nas quadras hoje nem isso temos.

Como você vê a facilidade de divulgação através da Internet? Muito bom, talvez não para as gravadoras que na verdade poucas delas deram valor ao rap de verdade, com a internet fica mais fácil você ta aqui no DF divulga seu som em poucas horas o cara lá no Maranhão já ta ouvindo sua

O que pretende abordar em suas novas composições? Deixe aqui seus contatos:

Email: ghparanoa@gmail.com Fones: 9276-7543/8454-7194

Eu sempre fiz um rap consciente falando da vida na quebrada falando do role na noite de amor... RS abordando diversos assuntos nem posso falar o assunto especifico pois quem compõe sabe que sai naPagina 05


Reflete

ai

Acesse: www.mh2p.k6.com.br

Produtos

amh2p

CD Diga How Homonimo R$ 10,00

EP - Diga How -

Caneca - DIGA HOW R$ 22,00 Pagina 06

De Pé e Na Fé R$ 5,00

CD Radicalibres Atitude Pro Bem R$ 10,00

Sandalias Personalizadas

R$ 25,00

EP - Benjamim

Cada Cabeça Um Universo R$ 5,00

CD Mano D Regenerado

O Dia e a Hora São Desconhecidos


COLETIVO B.Rocker´s ,

A

conteceu no dia 26 de Outubro a IV Sexta do Rock na Cidade do Paranoá, promovida pelo Coletivo B.Rocker´s. O evento contou com o apoio do "O Escritório", que cedeu o espaço para o evento, Don Pablo Tattoo, que cedeu uma tatuagem como um dos prêmios sorteados na noite e a CUFA DF e a Gerencia de DST/AIDS pelo material de Redução de danos (onde foi montado um stand informativo sobre o uso do preservativo e prevenção quanto ao uso de drogas,uma preocupação constante do B.Rocker´s) Nos encontros sempre há a presença de muitas bandas representadas pelos seus integrantes como a Banda Lis Negra, Buzz Tribus, Dez Feitos, Marmitex S/A, Minerva, Rajada Morgana, Ccio e outras. Todas da nossa região (Itapoã e Paranoá). E o coletivo B.Rocker´s, ouvindo a demanda do público resolveu inaugurar em Dezembro a primeira PUB ROCK do Paranoá. O B.rocker´s PUB, Onde terá espaço para as apresentações de bandas e realização de projetos voltados para o público roqueiro. Aguardem muitas novidades!

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10 anos sem Jam Master Jay

Há exatos dez anos morria Jam Master

Jay, um dos nomes mais importantes da história do hip-hop. Atrevo-me a dizer que, naquele outubro de 2002, uma parte considerável do encantamento que muitos tinham pela cultura também morreu. No meu caso, foi a primeira e uma das poucas vezes em que verti algumas lágrimas por causa de algo relacionado ao hip-hop. Eu já usava ativamente a Internet naquele tempo e a notícia se alastrou rapidamente na lúgubre noite de 30 de outubro de 2002. Fico imaginando até hoje por que motivo um idiota faria uma coisa daquelas com um ícone como Jason Mizell. Jason “Jam Master Jay” Mizell, fundador do grupo Run-D.M.C., talvez tenha sido o mais emblemático de todos os djs de grupos de rap americanos. Seu envolvimento com a cultura hip-hop é muito mais significativo do que muitos pensam. Além da técnica apurada nos toca-discos, Mizell tinha uma sensibilidade e uma noção estética raras, que ajudaram a levar seus parceiros Run e D.M.C. ao estrelato. Foi seu centrado senso de estilo que deu ao Run-DMC a temática e o visual que imortalizaram o grupo. Letras fortes, tênis Adidas e roupas de couro foram sugestão de JMJ . Os rappers do grupo queriam seguir a tendência criada por caras como Whodini e UTFO, que buscavam letras e um visual mais limpos e aceitáveis. Jay sempre achou que um grupo de rap deveria falar e se vestir de forma natural, sem querer parecer algo que não é. Deu no que deu. Musicalmente falando, JMJ provou que um ótimo dj tende a ser um ótimo produtor. Ao lado de Russel Simmons e Rick Rubin, foi um dos arquitetos do som visceral do Run-D.M.C. Um dos melhores discos do trio, Tougher than Leather, foi produzido por ele. Sucessos como Mary, Mary e Beats to the Rhyme têm a assinatura e os riscos precisos de Jam Master Jay. E a técnica do cara riscando vinis? Seu estilo nas picapes, preciso pra caramba, serviu de referência a milhões de djs iniciantes no mundo inteiro, eu incluído. Eu ficava horas e horas tentando repetir os feitos de Jam Master Jay em músicas como Run’s House, Peter Piper e Hit it Run.

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Por: DJ Tydoz


Quanto à personalidade, há uma história muito interessante que mostra bem o caráter de Jam Master Jay. Fundador e parte vital do Run-D.M.C., ele não se incomodou quando o tiraram da capa do primeiro disco do grupo por supostas razões comerciais. Só na contracapa é que aparecia. Em vez de deixar o ego falar mais alto, seguiu adiante. O próprio nome do grupo fazia referência apenas aos dois mcs. Nada disso fez a menor diferença pra ele. A vida seguiu, e bem. Como produtor e dono de sua própria gravadora, JMJ descobriu e lançou talentos como Onyx. Criou também a Scratch DJ Academy, destinada a ensinar a arte da discotecagem a pessoas de todas as idades. Outra atitude bacana do cara foi o fato de nunca ter abandonado sua quebrada, inclusive mantendo um estúdio de primeira linha na Merrick Boulevard, rua que corta o bairro Jamaica no Queens. Tragicamente, lá mesmo seria assassinado e, mais trágico ainda, por causa de um de seus novos contratados. Foi Jam Master Jay quem descobriu 50 Cent. Acabou morrendo por causa disso. 50 Cent havia gravado em seu estúdio uma música de título Gueto Qu’ran, na qual narra sua trajetória e a de vários “correrias” do Queens, um dos distritos de Nova Iorque. Um sujeito de nome Keneth McGriff, vagabundo conhecido na região, não gostou da história que Curtis “50 Cent” Jackson narrava e exigiu que Jam Master Jay tirasse a música no mercado. Jay considerou a censura uma afronta à liberdade artística de seu pupilo e simplesmente ignorou o veto. Não acabou bem. No início da noite de 30 de outubro de 2002, supõe-se que McGriff e um comparsa entraram no estúdio de JMJ no Queens e o assassinaram friamente. Obviamente, para terem tido acesso ao local, tinham de ser conhecidos ou de Jay ou do auxiliar de estúdio, Urieco Rincon , que também estava lá e abriu o portão eletrônico. O comparsa de McGriff rendeu Rincón para que ele atirasse em JMJ, na cabeça, à queima roupa. Até a presente data ninguém foi condenado, como é comum nos EUA. Lá, se você mata alguém vinculado ao hip-hop, geralmente não acontece nada. Os assassinatos de Tupac Shakur e Notorious Big são prova disso. No Brasil não é nada diferente. Cadê os assassinos de Sabotage e Félix? É fato que mortes violentas e prematuras sempre dão uma aura especial a celebridades. Tem gente que vira santo depois de morto. No caso de JMJ, foi seu talento, apenas ele, que deixou uma saudade enorme e indelével. Foi em defesa da integridade artística que ele deu sua vida. A morte Jam Master Jay marcou o fim de uma era especial para o rap estadunidense. Santo certamente Jam Master Jay não foi, mas a marca que deixou permanecerá em nossas mentes e corações. JMJ mostrou, melhor que ninguém, que o DJ foi, é, e sempre será a coluna vertebral do hip-hop. Dedico este texto a três deles, que como JMJ, foram fundamentais em minha formação. Não posso deixar de render minhas homenagens a caras que me inspiraram e ensinaram muito. Um grande salve para Romix, Jamaika e Celsão. Sem esses três provavelmente eu estaria fazendo outra coisa. Que Jam Master Jay e o rap estadunidense de qualidade descansem em paz. Vocês fazem muita falta.

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ARTE EM MOVIMENTO

Por: Isabel Castro

PROJETO- ATELIÊ: ARTE EM MOVIMENTO O que é Arte? Para que serve a Arte? Onde a encontramos? Em algum momento de nossa vida, já nos deparamos com estas questões. Talvez isso sempre tenha despertado em mim o desejo de fazer algo diferente nas escola onde trabalhei no decorrer de minha carreira como professora de Ensino fundamental da Secretaria de Educação. Vivemos em um ambiente cercado de objetos e verificamos que cada um deles foi feito com uma finalidade. Eles facilitam nossa vida de forma inquestionável. Ao longo da história, o ser humano sempre produziu ferramentas para ajudá-lo a superar suas limitações físicas. A vara, o anzol, nada mais são do que prolongamentos dos seus braços; o guindaste, por sua vez, facilita o levantamento de pesos que não poderiam ser movidos apenas com força muscular. Assim, um animal que poderia ser facilmente vencido pelos elementos da natureza, produziu inúmeros artefatos que lhe possibilitaram dominar e transformar o meio natural. Conhecemos a história da humanidade, seu modo de vida, sua cultura, por meio dos instrumentos encontrados pelos arqueólogos. Muitos dos objetos expostos em museus ou que fazem parte de nossa rotina, têm uma finalidade: Ao vê-los, logo sabemos para que servem; outros, por serem mais complexos, exigem que alguém nos explique seu funcionamento e sua finalidade. O ser humano, também, produz coisas que, apesar de não terem uma utilidade imediata, sempre estiveram presentes para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais ainda, para expressar sua visão do momento histórico em que vive, seus anseios, suas alegrias, suas tristezas, suas frustrações, suas indignações. É a respeito delas que nos perguntamos por que e para que foram feitas. Essas criações constituem as obras de arte e também nos contam, de forma muito fiel, sua história ao longo dos séculos. Dessa forma, as obras de arte não devem ser encaradas como algo extraordinário dentro da cultura humana, mas serem vistas como parte integrante da cultura de um povo. Algumas vezes retratam elementos do meio natural (pinturas nas paredes das cavernas), ora expressam os sentimentos religiosos ou capitalistas do artista (pinturas sacras), feitas por fé ou por encomenda das igrejas e tantos outros sentimentos. Apesar de não haver no quadro da rede pública de ensino, o professor de Arte, constam nos currículos oficiais, conteúdo extenso a ser trabalhado com os alunos. Infelizmente o sistema educacional não disponibiliza para os professores de Atividades, chamados polivalentes, acesso à capacitação profissional para desenvolver esses conhecimentos específicos na área de Arte.

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Sendo assim, a mesma é deixada de lado, como uma “aprendizagem menor” e sem importância. Alguns (as) professores (as) acabam desrespeitando etapas no desenvolvimento gráfico infantil, distribuindo desenhos mimeografados para que os alunos pintem, ou exercícios de recorte e colagem e bolinhas de crepom, feitos de maneira mecânica, onde as crianças não desenvolvem a observação, a criatividade nem o senso crítico. Quem não conhece arte, tem uma experiência de aprendizagem limitada! A eles escapa a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante de uma poesia, de uma música, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida...


ARTE EM MOVIMENTO

A Arte permite ao ser humano relacionar-se criativamente com outras disciplinas do currículo. Quem a conhece bem, pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico e, exercitando continuamente sua imaginação, estará mais habilitado a construir um texto, desenvolver estratégias para resolver um problema matemático, interessar-se cientificamente pela mágica mistura das cores ou localizar a cidade, o estado ou o país de um (a) artista no mapa. Os esteriótipos (desenhos mimeografados) continuarão nas salas de aula por muito tempo, porém há professores(as) fazendo projetos voltados para a área de Arte e continuarão se esforçando para reverter esse quadro. Acreditamos nisso e afirmamos que o esforço não é em vão. Inventamos maneiras originais de trabalhar, driblando a falta de materiais, munidos apenas de nossa própria iniciativa e pesquisas autodidatas, visto que não tivemos essa formação por parte das instituições que nos formaram.

Por: Isabel Castro

O pagamento imaterial desse esforço é nunca mais ouvir uma criança, no auge de seu processo criativo, dizer em pânico que não sabe desenhar, cantar ou dramatizar. Agradeço aos meus mestres: Seu Lourenço e dona Francisca, Gersion de Castro, Higo Melo, Alisson Melo, TG Diga How, Anderson Benjamim, Anderson Glock, Magú Diga How, Dj Carlão, DJ Chokollaty, Handriell X, X Câmbio Negro, Gog, Elena Teles, Kedma Mariano, Zezé Leitão e tantos outros que me ensinaram o valor dessa coisa tão inexplicável e ao mesmo tempo tão imprescindível, chamada ARTE. Repudio veementemente as ações de quem desrespeita a Arte como forma de expressão. Ela é para ser livre, leve, solta, natural e denunciadora, doa em quem doer. Isabel de Castro Silva, arte-educadora da Escola Classe Córrego de Sobradinho, CRE Paranoá, atuando na secretaria de Educação desde o dia 08/02/1982.

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MOSTRE A MÍDIA

Por: Negro Jonas

www.durapdf.blogspot.com

Mostre a Mídia - Esta é uma pequena alusão aos grandes trabalhos que são feitos aqui DF e no entorno

no meio virtual, a favor do HIP HOP/Rap/R&B/Soul entre outras vertentes ligadas ao nosso movimento.A revista “Nós somos um só” é parte disso, então nada melhor do que nós mesmos mostrar o que nós somos, e apresentar os que também fazem pela cultura direta ou indiretamente.

E para abrir os nossos trabalhos nesse mês, vimos com o enorme prazer! Trazer a todos vocês amantes,

representantes e até mesmos os que procuram “gorar” o movimento, um trabalho muito bem elaborado e realizado pala galera do Blogspot Du Rap DF.

Criado em 2011 com o intuito de fazer da cultura periférica um lugar melhor e mais informado ainda,

valorizando não só o elemento Rap, mas também a importância social que cada um exerce no seu dia a dia. Parte desse pensamento está dito no próprio Blogspot onde cita: “A consciência, moral, humana/coletiva. Há a necessidade de repensar os valores de nosso país, tratar não só de questões como a violência e a pobreza, mas a questão da corrupção, da saúde, a necessidade de melhoria da educação, da qualidade de vida, dos próprios valores morais das pessoas e das famílias”.

As mulheres que formaram este canal midiático (social) voltado para o Rap merecem mais do que

menção, fazem jus também aos aplausos da equipe da “NSUS” e espaço garantido no nosso canal quando necessário. Esta é uma recomendação da revista “Nós somos um só” e mostrando que realmente o nome do nosso trabalho representa os fatos.

Parabéns às idealizadoras e criadoras do Blogspot Du Rap DF Lorena (Looh), Vivi Rocha e Luana Eu-

zébia, também a todos os artistas que participaram e participam deste projeto a cultura agradece. Pagina 21


DIVULGANDO

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DIVULGANDO

Envie Flyer de eventos para:

amh2pa@gmail.com

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CASA VIVA

O QUE ROLOU NA CASA VIVA EM OUTUBRO

A CASA VIVA realizou o “Tributo aos Pioneiros - com amostra de quadros de Gersion de Castro”, em comemoração ao aniversário de 55 anos do Paranoá/DF.

Muitas pessoas visitaram a Casa para acompanhar belas artes que mostram vários pontos marcantes da história dos moradores do Paranoá.

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CASA VIVA

AGENDA CULTURAL DA CASA VIVA EM NOVEMBRO #fiquepordentro!

- Até 10/11 (sábado), de 3ª a sábado, das 09h às 18h: Exposição "Tributo aos Pioneiros", por Gersion de Castro, em homenagem aos 55 anos do Paranoá/DF, na galeria popular "Arte de Garagem". Entrada franca. ... - 09/11 (sexta-feira) das 19h às 23h: Côco com Tapioca, no projeto Palco com Vida, com Martinha do Côco e o grupo Tamnoá -Tambores do Paranoá. Entrada franca. - 10/11 (sábado), das 16h às 20h: Oficina "Tecendo a Identidade" em homenagem aos mês da consciência negra, para a confecção de colares africanos, com a artesã Yalê Garcia e pocket show de encerramento com o músico baiano Bebeto Cerqueira. Inscrições abertas! Taxa de material R$10,00. - 16/11 (sexta-feira), das 19h às 22h: Inauguração do projeto Cine-Debate Com Vida, com o provocador Wilnean Melo. No mês de novembro o filme exibido será "Meu amigo Nietzsche" do diretor Fauston da Silva, premiado no 45º Festival de Cinema de Brasília. Para essa sessão, contaremos também com a presença do diretor. Entrada franca e pipoca liberada! - 23/11 (sexta), das 19h às 23h: Inauguração do projeto Sarau de Quintal. Neste mês, o destaque é para o lançamento do livro de poesias "Arrepios Poéticos", de Cleudes Pessoa, pela editora popular Abadia Catadora, da Estrutural/DF. Entrada franca. - 24/11 (sábado), das 19h às 23h: Tributo à Elas, no projeto Palco Com Vida, em homenagem às contoras brasileiras, com Mona Louise e Rafael Jacob. Entrada franca. Mais informações: 3049-5972 (Casa Viva) Divulgue para @s amig@s e participe!

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#HIPHOPBR

Por: Tiago Santos TG Prêmio Candango de Musica 2012

Os Grupos DIGA HOW e ATAQUE BELIZ estão concorrendo ao prêmio de Melhor Artista Hip Hop 2012 no Prêmio Candango de Musica, entre os concorrentes tambem estão Markão Aborigine, Viela 17, Tribo da Periferia e muitos outros. Para votar acesse o site http://premiocandangodamusica.com.br O DISCO lançado coloca “as bira” pra gelar tem o ritmo predominante de Rap Charme, com batidas pesadas e uma mistura com outros gêneros como reggaeton, dance, e ritmos acelerados sem perder o compasso da musica e o charme do original RAP de raiz. Um novo estilo pra quem aprecia um bom rap charme.

Verdade Relatada "E ai Pastor" A galera de Brasília sabe e conhece a caminhada deste grupo que há mais de 12 anos na estrada tem levado sua mensagem através de suas rimas para periferia do DF e de todo o brasil. Estamos falando de nada mais nada menos verdade Relatada. Com três cds gravados e produzindo o quarto álbum, que esta previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2013 pelo selo independente 1TQ e com produção musical de Duckjay este novo álbum promete. Com uma nova formação que conta com Nego Hud’som, Digão, Lidhy 7 e Cledê, o grupo esta em fase de finalização do videoclipe de sua nova musica de trabalho “E aí pastor”.

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Eduardo Lança site exclusivo para seu livro O grupo mais cotado do rap nacional na atualidade “facção central” tem trabalhado muito entorno de seu mais novo Cd. Mais além de ter que se desdobrar entre, uma agenda cheia de shows, entrevistas, e a escrita de letras e produção para o novo disco, Eduardo (vocalista/ líder) do grupo ainda encontrou tempo para se dedicar ao seu mais recente trabalho. A guerra não declarada na visão de um favelado , este é o nome do livro lançado pelo rapper que conta ao seu ponto de vista detalhes sobre nossa triste realidade. Mais oque você realmente precisa saber é que para comprar deste livro é muito simples é só acessar o site http://www.aguerranaodeclaradanavisao.com. br/ e garantir já o seu.


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