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DESCOBERTO ANTIGO AQUEDUTO SUBTERRÂNEO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS

Em Mangualde

Um antigo aqueduto subterrâneo de distribuição de águas, cuja data de construção é ainda desconhecida, foi descoberto em Mangualde, informou a Câmara daquela cidade do distrito de Viseu.

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O aqueduto foi descoberto “no âmbito da requalificação do Largo do Complexo Paroquial do Município de Mangualde e áreas adjacentes, durante o acompanhamento arqueológico à obra, efetuado pelo Gabinete de Arqueologia e Gestão do Património Cultural” da câmara.

Localizado entre a Avenida da Liberdade e a Rua do Antigo Município, o sítio arqueológico do antigo aqueduto subterrâneo “poderá ser visitado e observado por um vidro colocado no solo, acompanhado por um painel identificativo e informativo da estrutura hidráulica, bem como o desenho do passeio do aqueduto”, explicou.

Segundo a autarquia, “a visita exploratória da estrutura poderá ser concretizada através da visualização de um vídeo que percorre 162 metros do aqueduto subterrâneo, disponibilizado pelo município”.

Liga De Clubes Levantou Interdi O Do Relvado Do Est Dio Do Fontelo

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) levantou a interdição sobre a utilização do relvado do Estádio do Fontelo, ‘casa ‘ do Académico de Viseu, da II Liga.

A decisão foi tomada após a vistoria realizada por parte de técnicos da Liga, que, em ofício enviado à SAD do clube beirão, a que a Lusa teve acesso, justificavam o levantamento da interdição do relvado depois de concluírem que “o relvado apresenta um aumento de densidade considerável, não pondo em risco o normal desenrolar do jogo, bem como a integridade física dos intervenientes no jogo”, pode ler-se.

O relvado do Fontelo estava ‘interdito’ a jogos oficiais organizados pela LPFP desde 21 de janeiro, após o jogo da 17.ª jornada da II Liga entre Académico de Viseu e Nacional, que terminou com um empate a um golo, com o delegado da Liga a atribuir-lhe nota negativa, a segunda em três jogos consecutivos, que então ditou o impedimento.

A comissão técnica atribuiu nota 3 ao estado do relvado.

Viseu D O Laf Es Promove Separa O De Biorres Duos

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões anunciou que assinou contratos que promovem a separação de biorresíduos, num investimento superior a 540 mil euros para aquisição de material e infraestruturação.

“Os biorresíduos estão presentes no dia-a-dia de todos os cidadãos e representam mais de um terço do nosso caixote do lixo”, lembrou o presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas. No entanto, continuou, “quando são recolhidos de forma seletiva, e devidamente encaminhados para tratamento e valorização, têm um potencial positivo, tanto a nível ambiental como económico, que deve ser aproveitado”.

Neste sentido, defendeu que estes contratos são “um passo importante para continuar a promover a transição verde”, num território que os autarcas querem “cada vez mais sustentável, inteligente e economicamente competitivo”.

A CIM promoveu, em Vila Nova de Paiva, a assinatura de contratos no âmbito do Programa “RecolhaBio - Apoio à Implementação de Projetos de Recolha Seletiva de Biorresíduos”, num investimento superior a 540 mil euros.

“O “RecolhaBio” é um programa apoiado pelo Fundo Ambiental, que visa aumentar a quantidade e a qualidade da recolha e reciclagem dos biorresíduos”, explicou a CIM.

Segundo uma nota de imprensa, são considerados biorresíduos os resíduos de origem alimentar e os biodegradáveis de jardins e parques e o objetivo do programa é serem “reciclados na origem, reduzindo a deposição nos aterros”.

Deste modo, defendeu a CIM, estes biorresíduos “obtêm benefícios ambientais da sua valorização e evitam, por outro lado, os custos e impactos decorrentes da necessidade da sua eliminação”.

“Os investimentos aprovados incluem a infraestruturação e aquisição de equipamentos associados a esse serviço, assim como a sensibilização dos utilizadores para melhorar as suas práticas”, especificou a CIM.

No território de Viseu Dão Lafões, que contempla 14 municípios, “o financiamento do Programa “RecolhaBio” ascende aos 540.976,49 euros, com uma taxa de cofinanciamento de 100%”.

O programa “RecolhaBio” tem como intuito “promover projetos ou iniciativas que incidam no aumento da capacidade dos municípios para assegurar o desvio na origem e a recolha seletiva de resíduos urbanos, com particular ênfase nos biorresíduos”.

Este programa, explicou no comunicado a CIM, contempla, entre outros, “apoios para projetos de recolha seletiva de biorresíduos; projetos de compostagem comunitária ou doméstica e sensibilização para a separação dos biorresíduos”.

Reabilita O Do Antigo Orfe O De Viseu Conclu Da No Final Do Primeiro Trimestre

As obras de reabilitação do edifício do antigo Orfeão de Viseu, que integram a estratégia de revitalização do centro histórico, deverão estar concluídas no final do primeiro trimestre do ano, anunciou a autarquia.

“Esta é uma obra relevante para trazer mais dinamismo à Rua Direita, reabilitando um imóvel histórico de grande importância para o concelho e para o centro da cidade”, afirmou o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas.

No entender do autarca social-democrata, “este é mais um excelente exemplo de reabilitação urbana e que está a avançar bem e de forma consistente”, prevendo a empresa municipal Viseu Novo Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) que esteja concluída em breve.

Segundo a autarquia, a intervenção está a seguir “os princípios da reabilitação sustentável, com respeito pela identidade, memória e traça original do edifício”, estando a ser mantidos “elementos distintivos como a cobertura, o conjunto de azulejos, as escadarias, os tetos, o lanternim, as alvenarias de tabique, as carpintarias interiores e exteriores e pavimentos de soalho de madeira”.

“A empreitada está também a contemplar o reforço estrutural do desvão e estrutura da cobertura, paredes de tabique e de granito incluindo a substituição do seu revestimento da cobertura com telha de barro, aplicação de todas as infraestruturas necessárias ao seu funcionamento, ampliação com um novo corpo (na sua parte posterior) e arranjo geral do logradouro”, acrescentou.

As obras de reabilitação do edifício do antigo Orfeão vão permitir à Câmara e à SRU dar continuidade à estratégia de revitalização do centro histórico através da criação de novas âncoras.

Com estas obras, que representam um investimento de 1,7 milhões de euros e têm um prazo de execução de 18 meses, será possível devolver à comunidade aquele que é considerado um dos edifícios mais emblemáticos do centro histórico de Viseu, na Rua Direita.

O município pretende “recuperar a atividade cultural inerente ao uso dos salões existentes (e que estão a ser reabilitados com a preservação das suas características originais), de modo que seja possível o funcionamento” de várias atividades, como a Universidade Sénior do Rotary Club de Viseu.

VENDE-SE

DR. ADELINO BOTELHO

Alexandre Lib Rio Teresa Loureiro

Aconteceu num bar que frequentava, ao conhecer Álvaro Virgílio de Franco Teixeira. Rapaz novo, boa figura, advogado de profissão, com valores acima da média, também gerente de uma fábrica.

Com tantos predicados, o conhecimento não tardou a serem bons amigos, ficando ainda a saber que era homem de dinheiro e com nome de família, neto materno do visconde da Falcarreira. Carente, pois, de alguém que a merecesse, outros encontros se sucederam, não tardando que Judith proporcionasse a entrega do seu amor, abrasada e dadivosa, acabando por ser acusada de adultério que lhe viria a facilitar a dissolução e consequente separação, por abandono do lar, indo então viver com o seu novo namorado, assumindo, obtendo a separação, ou seja a dissolução do casamento com Jaime Levy Azancot, em 8 de março de 1913.

Judith estava nas suas sete quintas, viver finalmente com quem amava, sentia algo forte que a inspirava, fazendo um namoro feliz, vivendo noites de amor, estendida com o amante na cama.

DO LIVRO:

JUDITH TEIXEIRA, DE CONSAGRADA A HUMILHADA

Por Fernando De Abreu

CAPÍTULO I - PARTE 2

contrafortes penedios da Gralheira e Montemuro, numa perspetiva de influenciar o marido em passarem a lua de mel na região de Viseu.

Sabedora da história da região, Judith destacou tudo o que a capital da Beira Alta tinha para pressionar o marido a aceitar, propondo que a lua de mel fosse em casa dos pais.

Viseu é capital de uma vasta região, com beleza a jorros, envolta em verso verde, guardado pelos contrafortes elevados das alturas das serras. Precisamente no meio de uma banheira, existem extensos planaltos, vários rios a correrem em vales profundos, com caminhos romanos à mistura, num vaivém, sobes e desces, a ligar lugar a lugar, tudo isto, emprestando beleza paisagística de luxo.

-Não digas mais querida, senão acabas por me convencer.

Martha Santos

A família ilustre da parte do Visconde de Falcarreira, não desejava que a vida de amante que levava, não dava com os sentimentos da sociedade dado o modo depreciativo em que a palavra amante era considerada, longe do seu verdadeiro significado de amor por amor, apenas e quando existe unicamente, numa entrega total, e não para reprovar ou por troca de favores. Assim, Álvaro Teixeira decidiu celebrar cerimónia de casamente com Judith, um ano depois, mais precisamente, em 22 de abril de 1914, proposta que deixou a poetisa viseense com enorme felicidade, abraçando com ambos os braços, num aperto enorme, crivado de beijos bem molhados, sendo o lugar escolhido na linda mata do Buçaco, ficando a primeira noite no maravilhoso hotel,ali existente.

Aproveitando a proximidade de Viseu, Judith utilizou a subtileza para falar da cidade de Viriato, onde orgulhosamente tinha nascido, situada nas faldas da Serra da Estrela, entre o Caramulo e

Orgulhosamente, Judith sentia vaidade em ter nascido numa cidade pequena, com poucos habitantes e, ao tempo, essencialmente agrícola, mas com história deixada pelos romanos, que Viriato, pastor dos Montes Ermínios, expulsou da Lusitânia, ainda antes de Cristo, daí toda a empolgância.

Quanto isso é honroso, por esse bravo pastor, ter nascido em Folgosinho. Aldeia encravada na Serra da Estrela, onde ainda hoje se conserva a casa onde nasceu - acrescentou Judith.

- Quanto me sinto vaidoso pelo prazer que sentes ao falar da tua cidade.

Curvo me perante esse teu bairrismo - acrescentou Álvaro.

- Mas, na história de Portugal, Viseu está também orgulhoso dos homens do passado que nasceram na região, como foi o caso de Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal e de Dom Duarte, entre outros vultos da história mundial.

(Continua na próxima edição)

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