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Nacional
O ensino da Computação vai chegar a crianças de sete escolas de Portugal, entre as quais quatro do concelho de São João da Pesqueira, no âmbito do projeto ZER01, desenvolvido pela NOS e a associação ENSICO. Apostando na literacia e na inclusão social, o projeto permitirá que mais de 400 alunos tenham aulas de Computação durante este ano letivo.
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Em comunicado divulgado, a NOS destacou a participação de seis turmas do primeiro ciclo das escolas de S. João da Pesqueira, Trevões, Ervedosa do Douro e Paredes da Beira, no distrito de Viseu. “Com a ambição de fazer crescer o Projeto ZER01, estão previstos ‘workshops’ em outras escolas, com o objetivo de demonstrar a professores, alunos e encarregados de educação os benefícios associados à aprendizagem desta disciplina”. No primeiro período deste ano letivo irão realizar-se, em parceria com a Associação Bagos D’Ouro (que acompanha crianças e jovens desfavorecidos em contexto escolar da região do Douro), quatro ‘workshops’ sobre esta temática, com o objetivo de “fazer chegar o ensino da computação a cada vez mais alunos”. A NOS explicou que “a Computação é a base científica que explora o poder dos computadores”, permitindo “desenvolver o pensamento lógico, a capacidade de resolução de problemas” e estimulando a criatividade. “É um corpo de conhecimento, independente do uso de máquinas, que pretende dotar as crianças e jovens de competências para atuarem como criadores e empreendedores, acompanhando as mudanças e as tendências sociais, económicas e tecnológicas”, sublinhou. No seu entender, como “o pensamento computacional inclui a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise de algoritmos e o desenvolvimento de processos, de forma integrada”, contribui “para uma melhor capacidade de aprendizagem de outras matérias fundamentais, como a Matemática e a Língua Portuguesa, e para a melhoria do desempenho escolar dos alunos”. Neste âmbito, o ensino da Computação às crianças e jovens em idade escolar é “uma oportunidade ímpar para causar um impacto significativo no sucesso e inclusão das novas gerações”. A diretora de Comunicação Corporativa da NOS, A castanha em Sernancelhe teve quebras de produção de 70%, devido à seca, apesar do maior calibre, disseram os produtores à agência Lusa.
“No mínimo, temos 70% da produção perdida, ou seja, comparada com o ano passado, vamos ter 30% da produção, devido à seca e aos escaldões deste verão, porque o castanheiro não é uma árvore que goste muito de calor”, disse Manuel Gomes. Para este produtor, “é bom que se mantenha esta humidade e não venham temperaturas muito quentes, porque acabariam por destruir a pouca produção, porque a castanha para se conservar deve ser apanhada assim, com
Margarida Nápoles, referiu que, para o grupo de comunicações e entretenimento, “o ensino da Computação contribui para o desenvolvimento de competências, para a igualdade de oportunidades das crianças e jovens e para aumentar o sentimento de excelência e a capacidade de cada um”. “Entendemos ser muito relevante que as crianças e os jovens aprendam a pensar computacionalmente, estando, desta forma, melhor preparados para a inserção na sociedade, através de uma definição clara e atempada da sua vocação”, acrescentou. O presidente da ENSICO (associação que defende o ensino da Computação para todos os estudantes do ensino básico e secundário), Luís Neves, considerou que “a computação é mais um reflexo da imaginação, criatividade e capacidade humanas”. “É a base científica que permite explorar o poder das máquinas. E é esse conhecimento, essa essência, aquilo que pretendemos oferecer às crianças e aos jovens através do projeto Contribui para a melhoria do desempenho ZER01”, realçou. A NOS acrescenescolar dos alunos tou que o ZER01 “não envolve apenas alunos, mas também professores”, sendo as aulas ministradas por licenciados em Matemática, Educação Básica, Engenharia Informática ou Ciências da Computação, “recrutados especificamente para o efeito e abrangidos por um plano de formação para poderem fazer parte do projeto”. CASTANHA DE SERNANCELHE COM QUEBRAS DE 70% NA QUANTIDADE, MAS COM CALIBRE GRANDE
esta humidade”. Este produtor de castanha no concelho de Sernancelhe, a norte do distrito de Viseu, explicou à agência Lusa que, “como não choveu e com todo o calor, o castanheiro acabou por não desenvolver, daí a queda na ordem dos 70%”. Uma queda que José Flora, outro produtor de castanhas no concelho, disse sentir, uma vez que “só deve haver um terço de produção” nas suas árvores de fruto, “mas há alguns que estão a perder um quinto” da produção. “E há outro problema, é que atrasou muito a campanha. Vem aí o São Martinho e vai haver pouca castanha e cara, depois é capaz de baixar o preço um bocadinho, porque depois do ponto alto dos magustos já ninguém liga”, contou.
Um problema de que Manuel Gomes não se queixa, já que, na sua produção, “a que há é boa e até de um calibre maior, porque como eram poucas acabaram por crescer, muito com a ajuda destas chuvas tardias e depois o sol”. Este produtor reconheceu que, com esta quebra na produção, “os preços estão, obviamente mais altos, no mínimo uns 30% a 35% mais cara, no produtor, porque depois o consumidor final acaba por pagar mais, porque o dinheiro fica sempre nos intermediários”.
À agência Lusa, o distribuidor Miguel Santos também se manifestou “descontente” com a produção deste ano, não pelo calibre, “que é maior, o que é bom”, mas porque com uma “quebra muito grande, na ordem dos 60% a 70%”, a castanha não lhe chega às mãos. “O problema nos anos de pouca castanha é o mercado paralelo que existe, porque quando há muita, há fruta para todos, para os distribuidores e para os produtores venderem por fora, junto de clientes, mas, em anos como este, fica toda no mercado paralelo”, apontou. Miguel Santos disse que “muitos produtores vendem diretamente, sem passarem fatura, e a castanha acaba por não chegar ao distribuidor, que trabalha com faturação e não foge aos impostos”. “São sempre situações muito delicadas, porque o produtor também não tem castanha para vender e acaba por vender sem fatura para não pagar impostos sobre uma produção que já não é rentável”, justificou. Isto porque “o Estado também faz mal em contabilizar ao
produtor o hectare de terreno com castanheiros, em vez de o fazer ao peso, pelo quilo de produção da castanha”.
“Entendo muitas situações, mas ficamos todos a perder. Nós, os distribuidores e o Estado, porque os impostos não são pagos, portanto, perdemos todos num ano como este, mais se sente”, apontou Miguel Santos.
EM OURENSE: XANTAR A MAIOR FEIRA INTERNACIONAL GASTRONÓMICA
Xantar, Feira Internacional de Turismo Gastronômico, apresentou a 23ª edição na FITUR, marcada pela chegada da conexão de Alta Velocidade a Ourense, o que dá a este evento, uma maior motivação para o turismo, em toda a Europa, por incentivar os destinos do “eixo do Ave” de Madrid a irem a Xantar.
Enormemente, Xantar contará com os melhores chefes, do mundo, na preparação dos alimentos, em restaurantes dos seus países, que consideram a gastronomia como o melhor cartaz turístico.
Para dar a conhecer este certame, único na europa, o diretor geral da Expourense, Rogelio Martinez, deslocou-se à FITUR, Feira Internacional de Madrid, com a sua vasta e competente equipa organizativa, acompanhado pelo presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins; pelo gerente da Agência Galega de Turismo, Emílio de la Iglesias; e pelo delegado territorial da Xunta de Galiza em Ourense e presidente da comissão executiva da Fundação Expourense, Gabriel Alén, bem como representantes envolvidos nos respetivos sectores da feira: hidroterapia e enogastronomia.
Rogelio Martinez começou por lembrar que Xantar se realizarara entre 9 e 13 de novembro, um mês especial para a cidade de Ourense e província, com a Festa de San Martinho e Magustos, para acrescentar: - “A extensão do Ano Santo Xacobeo será mais uma vez o fio condutor, dando destaque à gastronomia de
Los Caminhos.”
Para mais, defende a qualidade da Gastronomia e do Turismo sustentável na tradição e inovação própria dos territórios representados através de exibições, ementas temáticas, cozinha em direto e mostras mais iniciativas que sucedem durante cinco dias de intensa catividade. Vive a experiência de viajar pelo mundo e conhecendo destinos enogastronómicos de Espanha, Portugal e de América Latina.