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MOTIVO PARA SEGUIR A FÉ CENTRALIZADA NO TRONO DE KYOSHU
MOTIVO PARA SEGUIR A FÉ CENTRALIZADA NO TRONO DE KYOSHU
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Meu pai, o Rev. Francisco Jesus Fernandes,
é a pessoa que mais amei no mundo, e certamente o meu grande mestre. Dentre diversas orientações que ele deixou, pude acompanhar de perto suas últimas palestras, onde ele afirmava que precisávamos ficar muito atentos ao que saia da boca do Kyoshu-Sama, nosso Líder Espiritual. Pois, segundo ele, Kyoshu-Sama é o porta-voz das mensagens de Meishu-Sama. É o porta-voz do mundo divino, é aquele que traz as boas novas dos Céus. Logo, uma fé sem Kyoshu- -Sama não faz sentido.
Os últimos minutos de vida do Rev. Francisco
Ninguém sabe disso, mas no dia que meu pai faleceu, o médico messiânico que cuidava dele se levantou assustado, e sentiu que deveria ir ao encontro do meu pai. Chegando no hospital por volta das 4h30 da manhã, ele entrou na UTI e começou a ministrar Johrei no meu pai. Na sequência, perguntou se meu pai estava fazendo a prática do Sonen. Ao que meu pai balançou a cabeça positivamente. Em sequência, ele começou a fazer a prática do Sonen junto com meu pai. Assim que terminou, naquele exato momento, meu pai suspirou profundamente por 3 vezes e retornou ao mundo espiritual.Isso pra mim foi muito significativo, pois em seu retorno para o mundo espiritual ele praticou o que Kyoshu- -Sama orientou.
Sobre as palavras de Kyoshu-Sama
Em uma outra passagem, essa em 2005 ou 2006, um ministro perguntou o que meu pai achava das palestras de Kyoshu-Sama. Meu pai respondeu: “desde que entrei na fé venho esperando por esse momento: escutar Kyoshu-Sam diretamente”. Pois, durante o período com a terceira Líder Espiritual era extremamente difícil o contato com ela. O único livro que meu pai escreveu em vida chama-se Crenças e Diretrizes, que nada mais é do que um manual para um messiânico se tornar membro convicto. Nesse livro, ele reforça o pensamento dele sobre o Trono de Kyoshu, o colocando como aquele que traz as boas novas dos Céus. Certa vez, um ministro africano perguntou se meu pai não tencionava escrever um livro sobre sua vida. Meu pai disse que não. Que o Crenças e Diretrizes era o livro da vida dele, pois ali estava contido tudo o que ele pensava.
Superando o falecimento de meu mestre
Quando meu pai faleceu, eu sofri muito. Tinha perdido um pai, meu melhor amigo e meu mestre. Pensei em me suicidar, e a vida realmente perdeu sentido. Não entendia como alguém que dedicava tanto pela Obra Divina poderia morrer tão cedo. Não entrava na minha cabeça. E dentro da Igreja, os ministros e reverendos também não conseguiam me dar uma explicação satisfatória.No dia do enterro, tive a primeira resposta: Kyoshu-Sama enviou um telegrama lamentando a morte do meu pai e falou que ele havia retornado ao Mundo Celestial para dedicar com Meishu-Sama. Aquelas palavras acalmaram meu coração, mas ainda não entendia porque meu pai faleceu, se ele era uma pessoa útil a Deus. Chegou a nascer em mim o sentimento de culpa, e de achar que meu pai tinha sido punido por Deus por fazer algo errado, afinal, ao meu ver não tinha sentido ele morrer. Vim para o Japão em julho do ano que meu pai falecera, para assistir o Culto às Almas Antepassados. Ao escutar
5- JULHO/2018
Kyoshu-Sama, ele afirmou que salvar as pessoas é conscientizar elas sobre a eternidade da vida. Ali entendi que meu pai tinha consciência disso. Tinha convicção na partícula divina que habitava seu interior, e que estava salvo por entender essa verdade.Aquele sentimento ruim foi embora, e senti profunda gratidão pela existência do meu pai. O sentimento de saudade ainda existe, mas entendo o motivo de sua partida. Quem fez me despertar para essa verdade foi Kyoshu-Sama.Desde então, venho estudando suas palavras com afinco, buscando entender a verdade ensinada por Meishu-Sama através do Trono de Kyoshu.
Planos futuros
Dediquei alguns anos como integrante na África. Naquela época, percebi que esse sentimento de busca não era uníssono dentre alguns integrantes na África. Havia até um certo desinteresse pelo que Kyoshu-Sama falava, o que me deixava muito chateado. Voltei ao Brasil em 2012, pois minha mãe estava muito sentida com o falecimento do meu pai e por não concordar com o caminho que a difusão da África estava tomando. Abri uma empresa com meu irmão, mas vendemos ela em dois anos e resolvemos ir para Nova Zelândia para fazer uma pós graduação. Hoje moro eu, minha esposa e o meu irmão mais novo. A pós graduação termina no final de 2018. Daí pra frente não sei o que faremos. Se voltamos ao Brasil, ou ficamos na Oceania. Mas tenho o sentimento convicto de continuar a fé em Meishu-Sama juntamente com Kyoshu-Sama aonde for. Meu pai sempre falou que nunca poderia virar as costas para o Presidente Watanabe, pois graças a ele conheceu Meishu-Sama. Acredito que meu pai pensava da mesma maneira acerca da fé em Meishu-Sama centralizada em Kyoshu-Sama. Em sua mala, sempre estava a última palestra dele, e ele sempre estudava. Sempre que possível relia, para entender e repassar aos membros.
Essa postura do meu pai que despertou em mim o desejo de buscar as orientações de Kyoshu-Sama através de suas palestras. Eu cultivo esse hábito até hoje, sempre estudando suas palavras para buscar retornar a terra natal da minha alma, renascendo com verdadeiro filho de Deus, Messias. E tendo Meishu-Sama como modelo. Kyoshu-Sama reviveu a minha fé em Meishu-Sama, e desejo continuar junto com ele. Assim como meu pai, não posso virar as costas para aquele que me apresentou uma nova fé em Meishu-Sama. Vim ao Japão pois acredito que se meu pai estivesse em vida, ele estaria aqui. Infelizmente não tive a permissão de estar no evento do dia 15 de junho de 2018, mas estou participando do evento no dia 23, orando junto com os membros japoneses para que possamos fortalecer esse movimento da Era do Dia.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama por essa permissão.
Por Frederico Werpel Fernandes filho do Rev. Francisco Jesus Fernandes
6- JULHO/2018