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CRÓNICA: “BEBER VINHO É DAR DE COMERA UM MILHÃO DE PORTUGUESES”

JOAQUIM QUEIRÓS

“BEBER VINHO É DAR DE COMER A UM MILHÃO DE PORTUGUESES”

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Esta era uma publicidade de há 70 anos e que não se pode chamar de velha, já que na actualidade, se não há um milhão de portugueses a comer à custa do vinho, há muito mais. O que deixou de ha-ver foram os “santuários” e transformaram os “copos de três”, o “neguinhos” ou o “penalty”, por sofis-ticadas taças de cristal e em locais encerados e não na terra batida de então, nem sequer nos ban-cos de madeira corridos e mesas a acompanhar o tamanho. Tão pouco se deixou de ouvir a melodia das torneiras a abrir e fechar das pipas, antes as goelas eram molhadas ao som dos mais enervan-tes ritmos. É natural que quem se tiver dado ao trabalho de estar a ler estas linhas, deve estar a pensar que elas foram escritas por algum “aposentado do copo”, mas a realidade é que se alguém pensar assim está a pensar mal, pois o autor deste copo de opinião cheio de saudade, ao longo dos anos se limi-tou a procurar estimar as coisas boas e os tascos são recordações que estimamos, mesmo sem as frequentarmos, mas sim pelo colorido social que os mesmos representaram na vida das cidades, neste caso, Matosinhos. Não estamos a puxar a brasa à sardinha por sermos um dos associados da AAATP – Associação dos Amigos das Adegas e Tascos do Porto, um grupo importante e já numeroso de diversos extrac-tos da sociedade, desde o funcionário público, ao jornalista, ao escritor e até ao professor universitá-rio, que tem vindo a pretender preservar uns “cantinhos deliciosos” que a ASAE pretende transformar em sofisticados snacks. Tem sido bonita a persistência da AAATP, que tanto gostaríamos de ver surgir igual intenção na nossa terra matosinhense, com também tantos “lugares de culto” – uns ainda vivos, outros já moribundos. E para quem duvidar, já sem falar na famosa – em Portugal – Pharmácia Campos, desde o tempo em que para comer uma isca de bacalhau e para quem quisesse lavar as mãos antes, tinha de pedir ao cliente que vinha atrás para dar à bomba para haver água. E, depois, é quase inenarrável o que de bom, de gostoso ali havia para comer, para além de um espírito solidário em todos aqueles que se sentavam nas mesas comuns e tinham como paisagem, verdadeiros “dinossauros” de madeira, con-tendo no seu bojo o melhor tinto ou branco das videiras lusitanas. O “santuário” da “Adega do Olho” que, por alturas das Festas da Cidade recebia mais “peregrinos” que a Casa dos Milagres do templo do bom Jesus. A Adega Leixões, detentora do anúncio em epí-grafe, a Sagres, em pleno coração piscatório que lavava a alma dos que partiam ou vinham do mar, as iscas do Chaves, o Horácio e a Moriona, o Abilio Azeiteiro, a Adega do Amor, o Maloio, o retiro dos Pacatos, a Loja do sr. Adão, anos e anos, até ser conhecida como a “Loja do Cidadão”. O Farri-pas e o Farrripinhas, a par da Vitorinha como grandes “chefes de cerimónia” ao trepar dos forasteiros em noite de fogo do Senhor de Matosinhos, o “Mata-Porcos” na Fonte do Dois Amigos, o Macário, um nunca mais acabar de pontos de sabor que marcaram e ainda marcam a nossa terra. Podem muitos dizer que este texto vem fora do contexto dos novos tempos. Nada disso, meus ami-gos. Hoje, face à invasão cervejeira, aos mariscos, aos alimentos sofisticados, nada há melhor do que uma bem portuguesa isca de bacalhau ou de fígado de vitela, umas sardinhas de escabeche, uns bolinhos com o “fiel amigo”, umas lascas de presunto, tudo empurrado um bom verde ou maduro, daquele que obriga a um estalinho na língua. Não deixemos morrer tão importantes locais de abrigo e ouvirmos com assiduidade o valor que é “meus amigos, são servidos?”

O AUTOR NÃO ESCREVE SEGUNDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

ZAHARI MARKOV

PASSAMOS UM TERÇO DA NOSSA VIDA NO COLCHÃO

Desde 2005 que a ColchãoNet cuida do sono e descanso dos portugueses. Em entrevista, Zahari Markov, diretor geral da empresa revela como tudo começou e fala dos projetos de futuro.

Como veio da Bulgária para Portugal?

O meu pai era diplomata, trabalhou em vários países e eu tinha de o acompanhar. Vivi no Iraque, Afeganistão, Itália, a última missão do meu pai foi em Portugal. Na altura, entrei no curso de Relações Internacionais, em Lisboa, onde era para ficar apenas um ano, mas, entretanto, conheci a minha atual esposa. Os meus pais, depois de terminar o mandato, voltaram para a Bulgária, e eu fiquei cá. Já passaram 24 anos. Nasci na Bulgária, mas adoro Portugal e é aqui que me sinto bem.

Como começou a ColchãoNet?

O meu sogro tinha uma pequena loja de mobiliário, num bairro de Lisboa. Em 2005, eu e o meu sócio, Carlos Simões, decidimos apostar na venda de colchões. Na altura, as lojas de comércio tradicional começaram a fechar, fruto do aparecimento de grandes superfícies. Contudo, existia ainda a falta de lojas especializadas na venda de colchões. Nesse ano, um espaço que era do meu sogro, de 70 metros quadrados, ficou livre e foi aí que abrimos a primeira loja ColchãoNet. Abrimos também a loja online, porque só desta forma iríamos conseguir chegar a todo lado, mesmo tendo começado numa loja de bairro. Existia de facto uma falha no mercado de lojas especializadas e passado um ano já estávamos a abrir outra loja em Benfica. Neste momento temos 23 lojas em todo o país: Lisboa, Cascais, Alverca, Montijo, Almada, Sintra, Amadora, Norte, duas em Gaia, duas no Porto, uma em Matosinhos e uma em Braga.

Como conseguiram crescer, numa fase, em que o país atravessou uma crise económica e financeira?

Esses anos foram aqueles em que a ColchãoNet mais cresceu. Entre 2008 e 2013 tivemos oportunidades fantásticas em termos imobiliários, conseguimos ter lojas nas melhores localizações do Grande Porto e Grande Lisboa. Alguns concorrentes optaram por vender preço mas nós sempre achámos que devíamos vender qualidade e manter as parcerias com os fabricantes certos em termos de fabricantes. Temos as melhores marcas nacionais e até internacionais: Molaflex,

Pikolin, Mindol, marca líder em termos de bases e estrados mas também em colchões. Temos também a Tempur e Dunlopillo. No total representamos entre oito a dez marcas.

O que vos diferencia é a qualidade?

Sim e a proximidade e relação de confiança que queremos manter com o cliente. Temos a vantagem de estarmos perto das pessoas, temos profissionais que tentam sempre perceber em primeiro lugar as necessidades do cliente. Temos um atendimento personalizado que também se estende à forma como fazemos as nossas entregas, evitamos ao máximo trabalhar com transportadoras.

De quanto em quanto devemos trocar de colchão?

Em Espanha, França e nos países escandinavos as pessoas trocam de colchão de cinco em cinco anos. Em Portugal ainda é de dez em dez ou de 15 em 15, mas o ideal é de seis em seis anos, mesmo em termos de higiene. Hoje em dia os materiais também são diferentes e o colchão não tem nada a ver com o que existia há 15 anos. Há matérias-primas novas e inovadoras, que proporcionam um grande conforto. A época em que mais vendemos colchões é depois das férias do verão, porque as pessoas dormiram bem fora de casa e percebem que está na altura de trocar de colchão. Nós tentamos explicar às pessoas que um bom colchão é importante, é onde passamos um terço da nossa vida.

Que balanço fazem do último ano e quais os planos para o futuro?

O ano passado registamos um crescimento de 8 por cento, faturámos cerca de 7 milhões e meio e estes resultados foram obtidos sem a abertura de nenhuma loja. O nosso objetivo é crescer entre 5 a 8 por cento ao ano. Este ano estamos a planear a abertura de duas lojas, na zona norte e na zona sul, mas ainda há espaço para abrir mais 10 lojas em todo o país. Para 2019 estamos a planear abrir uma megastore no Algarve.

IV CONGRESSO INOVAÇÃO E FORMAÇÃO EM MATOSINHOS “A FORÇA DO MAR”

Irá decorrer no dia 4 de maio, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, o IV CONGRESSO INOVAÇÃO E FORMAÇÃO EM MATOSINHOS “A FORÇA DO MAR”. O evento conta com um painel de figuras ilustres que representam o mar, e não só, no concelho de Matosinhos. Dividido em quatro painéis, o mar será abordado como profissão, passando pela cultura e turismo até à “Força do Mar” como coleção de roupa. O congresso estará repleto de diversas palestras, workshops, descontos, música e, para encerrar, haverá um jantar com um prato dedicado ao tema nos restaurantes aderentes. Alguns dos representantes das entidades presentes no congresso, falaram à NM sobre a importância do mesmo.

MODERADORES

FÓRUM OCEANO

A Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar é uma associação privada sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, responsável pela dinamização do Cluster do Mar Português, reconhecido pelo Governo de Portugal como Cluster de Competitividade. A associação reúne mais de 100 associados de diferentes fileiras da economia do mar, desde as áreas tradicionais às emergentes, designadamente, Empresas, Associações Empresariais, Centros de I&D, Instituições de Ensino Superior, Administração Pública e outras organizações. A Fórum Oceano tem como missão promover o reforço de dinâmicas de cooperação estratégica e a competitividade das principais cadeias de valor que utilizam o mar e os recursos marinhos como elementos centrais da sua atividade de forma a contribuir para o crescimento económico sustentável, para as exportações e para o emprego e para aumentar a importância relativa da economia do Mar na economia nacional. Enquanto associação que tem como objetivo promover o desenvolvimento da economia do mar, faz todo o sentido para a Fórum Oceano estar envolvida numa iniciativa que enaltece o mar, apresentando-o como um motor de oportunidades. O IV Congresso de Formação e Inovação de Matosinhos “A Força do Mar” reúne um conjunto de entidades com um papel importante na valorização do mar e dos seus recursos - algumas são associadas da Fórum Oceano – e aborda temáticas que se enquadram nos Eixos Estratégicos de Atuação do Cluster do Mar Português. Nesse sentido, a Fórum Oceano vê a realização deste congresso como um momento importante de sensibilização e envolvimento da comunidade nos assuntos do mar, através da discussão de temas relevantes como a Inovação, a Formação, a Cultura ou o Turismo.

OLGA VIDE

A FOR-MAR (Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar) surgiu de um protocolo entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional I.P. e a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, decorria o ano de 2008. Trata-se de um dos únicos pólos FOR-MAR certificados a dar formações, em áreas como a Pesca, o Comércio e o Tráfico Local. Olga Vide é Diretora do Departamento de Coordenação Regional da FOR-MAR, e afirma que “o Centro chama pessoas de fora de Matosinhos, congregando as mais diversas áreas”, o que é de grande importância, dado que “a costa portuguesa é banhada pelo Atlântico, desde Viana a Olhão”. Deste modo, “podemos perceber a importância, não só em Matosinhos, como para o resto do país”, defende Olga, Moderadora do Painel “Mar como Profissão”.

LUÍSA SALGUEIRO

PRESIDENTE DA CÂMARA DE MATOSINHOS

HORÁRIO: 09:30H

Logo à saída do novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, junto ao Posto de Turismo Interativo, deparamo-nos com uma escultura de José João de Brito alusiva aos perigos do mar, retratando as viúvas e órfãos das 152 vítimas do naufrágio de 1947. Esta imagem, não sendo exclusiva, retrata muito bem a forma como Matosinhos tem uma relação ancestral com o mar. Até ao final do século XIX, o rio Leça espelhava as lavadeiras, uma comunidade piscatória em expansão e um já existente grupo de veraneantes que disfrutava de um ambiente resultante da fusão entre um litoral tranquilo que se fundia com o campo. A configuração desta paisagem viria a transformar-se completamente durante a primeira metade do século XX com a construção do Porto de Leixões, que não só marca a chegada da revolução industrial a Matosinhos, como é símbolo do início do período de maior crescimento do concelho. A partir do momento que reconhecemos o valor deste ativo estratégico - pelo seu capital simbólico e cultural e papel dinamizador, cada vez mais importante na economia local e regional -, precisamos de consolidar uma estratégia para desenvolvimento do cluster do mar resumida em cinco domínios. Desde logo, e em primeiro lugar, do ponto de vista da valorização do turismo e restauração. Em segundo lugar, do ponto de vista da promoção das qualificações intermédias e do estudo das características do mercado de trabalho. Em terceiro lugar, o acompanhamento do desenvolvimento do Porto de Leixões (porto de pesca, porto comercial, porto de recreio e terminal de cruzeiros). Em quarto lugar, a promoção da nova economia intensiva em inovação e investigação em harmonia com o crescimento de setores tradicionais da economia local. Assim, a formação e inovação relacionadas com a economia do mar apresentam-se como domínios transversais e necessários para o desenvolvimento desta estratégia, sendo este IV Congresso um momento privilegiado para refletir e envolver todos os agentes neste desígnio comum.

VICTOR VASCONCELOS

DIRETOR DO CIIMAR

PAINEL: MAR COMO PROFISSÃO/ FORMAÇÃO MODERADOR: OLGA VIDE I Diretora do departamento de Coordenação Regional For:Mar HORÁRIO: 10:00H

O CIIMAR, Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, é um centro de investigação de interface da Universidade do Porto que estuda o oceano e ecossistemas associados com uma visão inter e multidisciplinar, nos seus aspetos biológicos, físicos e químicos, e também os aspetos legais da conservação e exploração oceânica. A sua investigação integra três grandes linhas de ação: Alterações globais e serviços dos ecossistemas, aquacultura e qualidade dos produtos de origem marinha e biotecnologia marinha. Além da investigação, o CIIMAR contribui de forma direta para a formação pré e pós-graduada, desenvolve um programa de inovação e transferência de tecnologia, dá suporte às políticas públicas nas suas áreas de atuação e desenvolve um vasto programa de divulgação científica. Intervindo num painel sobre o mar e a profissão/formação iremos contribuir para divulgar as oportunidades neste setor e discutir com os demais palestrantes e público as formas como poderemos atuar de modo a tornar o MAR um desígnio nacional.

ANABELA MESQUITA

VICE PRESIDENTE DO ISCAP

PAINEL: MAR COMO PROFISSÃO/ FORMAÇÃO MODERADOR: OLGA VIDE I Diretora do departamento de Coordenação Regional For:Mar HORÁRIO: 10:00H

O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) marca também presença no Congresso. Dispõe de uma extensa variedade de Licenciaturas, Pós-Graduações e Mestrados, nas mais variadas áreas, desde o Marketing, à Comunicação e Contabilidade, entre outras. “As licenciaturas são dadas numa base de banda larga, dando a possibilidade aos alunos, mais tarde, de se candidatarem a outras áreas e de forma a não limitar as saídas profissionais, no final das mesmas”. Quem o diz é Anabela Mesquita, Vice-Presidente do ISCAP, defendendo, também, que os TESP (cursos Técnicos Superiores Profissionais, de nível 4, isto é, entre o ensino secundário e o superior) “são de grande importância, pois, o país também precisa de técnicos e não apenas de doutores”. O Ano Zero é outra das possibilidades para quem se queira candidatar ao ensino superior, mas que ainda não tenha completado o secundário. Num paralelismo entre a palavra forte do Congresso – MAR – e as letras que a constituem, Anabela afirma que “é importante as pessoas ultrapassarem os seus medos e se aventurarem em busca de mais aprendizagem”, associando M a Mudança; A a Aprendizagem; e R a Reflexão.

DIRETORA DO CENTRO DE EMPREGO MATOSINHOS IFP

PAINEL: MAR COMO PROFISSÃO/ FORMAÇÃO MODERADOR: OLGA VIDE I Diretora do departamento de Coordenação Regional For:Mar HORÁRIO: 10:00H

O Centro de Emprego de Matosinhos continua a ser um dos meios mais recorridos pelas pessoas na procura de emprego e está inserido na Delegação Regional do Norte. Celestina Silva é diretora da instituição e revela que “não há grande procura por empregos ligados ao mar”. “Seja pela difícil vida de um pescador, por falta de informação relativamente às áreas em que se pode trabalhar ligadas ao mar, ou até às mais variadas ofertas na restauração e lazer”. Apesar dos motivos enunciados, Celestina acredita que o “congresso vai abanar consciências e fazer as pessoas refletir que o mar não é só pesca e que há muita inovação proporcionada por este, tanto a nível turístico, como em lazer”.

PRESIDENTE DA APAM (associação de pescadores aposentados de Matosinhos)

PAINEL: “A FORÇA DO MAR” MODERADOR: EMÍDIO BRANDÃO I Admnistrador do grupo Emibra HORÁRIO: 16:30H

“A gente ganha amor ao mar”. É assim que demonstra a força que o mar teve na vida. Nascido e criado em Matosinhos, filho e neto de pescadores, Mestre Brandão andou 42 anos no mar, 25 dos quais na pesca do cerco, os restantes 17 na arte do arrasto. Agora é o Diretor da Associação de Pescadores Aposentados de Matosinhos. Uma associação cujas instalações foram inauguradas no ano de 1938 e que existe para apoiar “todos os pescadores e as respetivas famílias”. “Se fosse hoje, se pudesse voltar atrás, continuaria no mar”, revela o Mestre Brandão, confidenciando, ainda, que “é do tempo em que o barco que apresentasse 23 contos (na moeda antiga) dos nove meses de trabalho, era o campeão da doca”.

PROGRAMA: 09:00h| RECEÇÃO AOS PARTICIPANTES 09:30h| ABERTURA 10:00h | O MAR COMO PROFISSÃO / FORMAÇÃO 11:15h | COFFEE BREAK 11:30h | TUDO COMEÇA NESTE CAIS 13:00h | ALMOÇO LIVRE 15:00h | CULTURA E O TURISMO DA NOSSA TERRA 16:30h | A FORÇA DO MAR 17:30h | ENCERRAMENTO 18:00h | PASSAGEM DE MODELOS 20:00h | JANTAR DO CONGRESSO 22:30h | CONCERTO DE BLUES

LOCAL: SALÃO NOBRE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS DIA : 4 DE MAIO SITE: WWW.AFORCADOMAR.WIXSITE.COM/FDMMATOSINHOS/MATOSINHOS FACEBOOK: @AFORCADOMAR

MATOSINHOS FORMALIZA PROTOLOCO PARA CURRÍCULO LOCAL

IMAGENS CMM | TEXTO TERESA TEIXEIRA

O plano vai incluir várias atividades como aulas de surf, iniciação à patinagem e Rope Skipping (salto à corda).

A Câmara Municipal de Matosinhos (CMM) assinou no passado dia 5 de abril os protocolos com as entidades externas que vão colaborar na elaboração do currículo local para as escolas do concelho. O currículo local foi acordado em 2015 com o Ministério da Educação e visa a elaboração de um plano de atividades escolares específicas para o município. Este plano será inserido nas horas destinadas às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) de cada estabelecimento. Das entidades associadas ao novo protocolo fazem parte a Associação Onda do Norte, que será responsável pelo projeto Surfing na Escola, o Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra, que irá disponibilizar aulas de iniciação à patinagem, a Associação Portuguesa de Rope Skipping e a Escola Superior de Educação do Porto, que irá colaborar na conceção do currículo local. O objetivo desta iniciativa é personalizar o plano de estudos dos alunos em função dos seus interesses e das características da comunidade onde estão inseridos. Em comunicado enviado às redações, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, refere que esta medida representa a continuidade da aposta do executivo municipal na educação. “Queremos enriquecer o currículo dos nossos alunos. Não ficamos satisfeitos com a formação curricular tradicional, queremos formar cidadãos comprometidos com a sua comunidade, os nossos alunos vão ter uma relação mais profunda com o seu território”, referiu a autarca.

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