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SAÚDE AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL
UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS VAI TER UMA NOVA UNIDADE DE AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL
IMAGENS | TEXTO UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS
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Este ano, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos completa duas décadas de atividade. Nada melhor neste ano de aniversário do que a concretização de projetos antigos com a ambição de prestar mais e melhores cuidados aos utentes. É com este objetivo que está a ser construída a Unidade de Ambulatório de Saúde Mental, um investimento de 100 mil euros, que vai permitir uma nova resposta de qualidade nesta área assistencial. A criação de um serviço de raiz que permita concretizar, num espaço adequado, as novas abordagens na área da Saúde Mental, dar resposta às necessidades dos doentes e do corpo clínico, era já uma vontade antiga do Departamento de Saúde Mental da ULSM. Um projeto que foi sendo adiado pela falta de espaço, mas que agora começa a ganhar forma,
à medida que a obra avança no Hospital Pedro Hispano. As obras tiveram início em final de dezembro, mas transformar o espaço onde até há pouco tempo funcionou o arquivo “morto” da ULSM na nova Unidade de Saúde Mental vai demorar cerca de cinco meses, prevendo-se a sua conclusão entre abril e maio próximos. Com um investimento na ordem dos 100 mil euros, a obra prevê a instalação naquele espaço de um Hospital de Dia (para tratamentos que é necessário realizar no hospital mas que não necessitam de internamento), gabinetes de consulta, gabinetes de enfermagem, salas de trabalho e salas adequadas a terapias de grupo. De referir ainda que os utentes vão ter acesso direto à unidade a partir do exterior. Com o Serviço de Saúde Mental da ULSM a completar em 2019 dez anos de atividade assistencial, a criação desta unidade é um “presente” há muito desejado, ao possibilitar melhores condições de atendimento para os utentes e de funcionalidade para os profissionais, na continuidade do trabalho que vindo a ser desenvolvido nesta área.
Obras de modernização do átrio do HPH
Ao mesmo tempo estão a decorrer obras de remodelação do átrio de entrada do Hospital Pedro Hispano com o objetivo de tornar mais acolhedor aquele espaço de recepção aos utentes. Em resposta às queixas recorrentes sobre o frio que se fazia sentir naquele espaço, e cumprindo uma reivindicação já antiga dos utentes e também dos profissionais, a obra começou pela mudança das portas que foram substituídas por outras automáticas. Ao mesmo tempo foram instaladas cortinas de calor que evitam as diferenças de temperatura e tornam o ambiente mais acolhedor. Num investimento superior a 40 mil euros, esta remodelação do espaço prevê ainda a realização de uma intervenção técnica no teto para melhoria e substituição da iluminação existente, que acusa já algum desgaste de utilização. A modernização deste espaço adequa-se já às mudanças que irão acontecer com a construção do acesso pedonal e instalação de um elevador na entrada do Hospital. Quase a completar 22 anos (a 20 de março) de atividade assistencial, o Hospital Pedro Hispano dá resposta à população de Matosinhos e é ainda referência para os concelhos da Póvoa do Varzim e Vila do Conde, servindo um total de 318 mil utentes.
PROFESSOR DE HISTÓRIA
EI-LOS QUE VOLTAM
Ao contrário da notável música de Manuel Freire que glosava a penosa vida dos nossos compatriotas que partiam à procura de um futuro mais risonho, eis que aparecem, saídos do nada, mas não por certo de uma vida penosa, os mestres do taticismo político, que há um ano atrás se mostraram incapazes de se candidatar democraticamente à liderança do PSD. Ora, uma análise superficial levar-nos-á à conclusão de que as razões pessoais então invocadas pela figura de proa desta “elite”, Luis Montenegro, foram rapidamente ultrapassadas, mostrando agora uma disponibilidade que porventura careceria de explicação séria. No entanto, se olharmos com atenção ao teor das suas aparições periódicas na TVI, rapidamente concluiremos que não faltavam indícios de que algo se preparava nos bastidores e de que não estaria sozinho nesta tragicomédia. Num repente, alguns dos maiores responsáveis pelo “caterpílar” que nos esmagou sem dó nem piedade durante quatro anos, eis que, num espaço de 48 horas, se sucedem declarações no mesmo sentido de Maria Luís Albuquerque, Hugo Soares, Almeida Henriques, José Pedro Aguiar-Branco e Miguel Relvas, quais ventríloquos de um deus maior. Enganem-se no entanto os que pensam que o que parece é. Na realidade estamos a assistir, sim, a alguns tiros de pólvora seca, que não matando, vão moendo, na esperança de que um mau resultado nas Europeias de maio permita abrir de par em par portas e janelas da São Caetano à Lapa. Curioso no entanto é perceber que os principais objetivos que os movem, embora complementares, são oriundos de sentimentos distintos, a saber: o poder, que, trazendo consigo uma fragância inebriante vicia quem dele se acha legítimo proprietário; a vingança, que após quatro anos de levedura, estará pronta a confecionar uma receita em que o azedume e a acidez são ingredientes principais.
MUNDO SECRETO
IMAGENS MUNDO SECRETO | TEXTO FÁTIMA CASTRO
Leceiros com orgulho e quase a completar 20 anos de carreira, os Mundo Secreto estão concentrados no processo de criação do próximo álbum. Atualmente a banda é composta pelos MC ´s Miguel Moreira, Diogo Moreira e Durval Neves, na guitarra Nuno Melo e na bateria João Rebelo. “Põe a Mão no Ar”, “Chegámos à Party” e “Põe Aquele Som” são alguns dos hits mais badalados dos artistas.
Como é que começou esta aventura?
Os Mundo Secreto começaram em 1999, ano em que realizamos o nosso primeiro concerto, na Escola Secundária da Boa Nova. Nesse mesmo concerto participaram também os Expensive Soul e muitos outros mcs/grupos de hip hop. Esta aventura começou à semelhança de tantos outros grupos, ou seja, éramos um grupo de amigos com o mesmo interesse musical e decidimos formar um grupo. Os Mundo Secreto eram cinco elementos, quatro MCS e um DJ (Miguel, Diogo, Durval e Sistema) mas depois, conhecemos o Nuno, João, Pedro e Alexandre e expandimos para o formato de banda. Esta identidade é a que mantemos até aos dias de hoje.
Quais são as vossas maiores influências?
Por sermos vários elementos e com backgrounds diferentes as influências são muitas e variadas. No entanto todos “bebemos” um pouco da cultura Hip Hop e Rock. Jay-z, The
Roots, Snoop Dogg, Beatles, Rolling Stones ou Wu-Tang, são alguns dos nomes que nos “guiaram” na composição musical e sobretudo na criação do nosso espetáculo ao vivo.
Vocês estão a preparar um novo álbum? Os fãs já têm saudades vossas.
Nós próprios temos saudades de estar com os nossos fãs! Estamos a trabalhar num novo álbum. A verdade é que também estamos a dar o tempo necessário para fazer um disco que acrescente mais um passo na nossa carreira. Não vale a pena forçar, estamos a trabalhar para que façamos algo que nos orgulhe uma vez mais!
Vocês compõem juntos? Qual o processo de criação?
Sendo os Mundo Secreto uma banda na verdadeira aceção da palavra, procuramos que o processo de criação envolva toda a gente. Muitas vezes o que acontece é um de nós trazer uma ideia solta de melodia, beat, refrão e a partir daí construimos em conjunto a música. Este é o processo mais usual, mas por exemplo, fizemos a música “Põe a Mão no Ar” num ensaio e em 10 minutos, foi uma uma sessão que se transformou num Single monstruoso!
Já têm concertos agendados para este ano?
Este ano estamos concentrados em compor e criar um novo disco. Com certeza teremos concertos neste verão mas neste momento o foco é o trabalho de estúdio.
Prémios e distinções?
Já tivemos um prémio RFM e já tivemos uma nomeação para best act da MTV. A música “Põe a Mão no Ar” integrou a compilação “temas do século” no Jornal o Público. Se calhar estamos a esquecer-nos de mais algum, mas mais importante que os prémios e nomeações é o facto de termos quase 20 anos de carreira, com muitos momentos incríveis e partilhados entre amigos.
Têm algum momento da vossa carreira com um significado especial?
Cada um de nós terá certamente um momento especial. No entanto acho que o lançamento do 1º disco foi muito especial. Ver o nosso primeiro álbum espalhado em todo o país e em todos os jornais, revistas e televisão foi um orgulho. Hoje em 2019, parece banal, mas em 2007, era algo difícil de conseguir e nós fizemo-lo.
Têm alguma música que tenha marcado o vosso percurso?
“Põe a Mão no Ar” foi sem duvida a música que mais marcou. Eramos tão novos que não tinhamos sequer noção do alcançe que teve. Pena que que naquela altura não havia Youtube; se houvesse, os números seriam absurdos. Sabemos que essa música marcou uma geração. Ainda hoje qundo a tocamos sentimos o poder que ela tem. Às vezes mandam-nos videos de discotecas cheias a cantar essa música, é um orgulho e um prazer saber que fizemos algo que marcou uma geração inteira! “Mundo Secreto is for the kids”.
Qual a importância de Leça da Palmeira para vocês?
Os leceiros amam de verdade esta cidade. É um sentimento inexplicável e quem é de Leça da Palmeira sabe bem o que estamos a falar. Aliás vejam o caso do Rui Reininho, ele não nasceu cá mas fixou-se aqui porque sentiu essa vibe! Quer nós, quer os Expensive Soul ou os Souls of Fire fazemos questão de colocar Leça no mapa, porque temos orgulho nela e porque esta cidade foi desde o início uma inspiração na nossa musica e vida. Na cultura hip hop existe muito o “representar de onde vens”, quando damos concertos, pomos Leça no mapa e hoje, esta cidade não passa despercebida.
REVELAÇÃO
Os Mundo Secreto estão atualmente a trabalhar num novo álbum e confessaram à Revista NM Matosinhos que já sentem saudades de estar com os fãs e que o próximo disco poderá ser lançado na comemoração dos 20 anos de carreira.
Querem deixar alguma mensagem?
Não somos muito bons a dar conselhos, no entanto, acho que seria importante incentivar as novas gerações a serem livres de escolher aquilo que realmente querem fazer. A música é para ser experimentada, transformada, samplada, recriada e produzida de forma livre e sem pressões. Olha este exemplo: Quando nós começamos fomos uma das primeiras bandas Hip Hop a integrar a banda sonora de uma novela. Nessa altura tínhamos a sensação que era uma oportunidade incrível mas ao mesmo tempo fomos muito rotulados pela comunidade mais underground que dominava a opinião. Deveríamos ter sucumbido a esses tipos? Não, fomos por nós e foi uma das melhores decisões que tomamos. Hoje, vemos com satisfação que a nova geração é muito mais open minded em relação a esses estereótipos. Temos a certeza que contribuímos para essa mudança de mentalidades. Confia em ti, “faz a tua cena”, o resto vem naturalmente!
IMAGENS FELICIANO LIMA | TEXTO FÁTIMA CASTRO
Chama-se Vítor Santos, é campeão europeu e mundial de kickboxing, tem apenas 15 anos e é natural de Matosinhos. O pequeno grande atleta sagrou-se campeão europeu em 2017, em Santorini, na Grécia, e venceu o campeonato de kickboxing em Buenos Aires, na Argentina, em 2018. Desde muito novo, Vítor Santos, começou a interessar-se pelo boxe e pediu aos pais para experimentar esta modalidade. Quando chegou à academia, o treinador César Moreira, viu um grande potencial no pequeno atleta. O jovem, começou a treinar kickboxing aos dez anos pratica todos os dias da semana. Já trouxe para Portugal duas medalhas de ouro e assume que é necessário muito esforço e dedicação. César Moreira, acredita que o jovem terá um futuro promissor pela frente. “Se continuar como tem feito até aqui, com talento natural, acompanhado de trabalho e dedicação, acredito que terá muito sucesso”, explicou o treinador do atleta à revista “Men´s Health”. Para além de ser um atleta português mundialmente reconhecido, “o Vítor é também um excelente aluno. Está nos quadros de honra e tem uma bolsa de mérito”. É um orgulho inexplicável, confessa com satisfação a mãe, Andreia Santos. Sem dúvida que o esforço e a dedicação são o segredo para tamanhas conquistas.
Vítor, como é que tudo começou, como surgiu a tua paixão pelo kickboxing?
Desde pequeno que sempre gostei de desportos de combate, comecei com apenas quatro anos a praticar karaté e capoeira. Depois comecei a ver os filmes do famoso Rocky Balboa e foi aí que comecei a interessar-me pelo desporto e a sentir aquele bichinho. Pedi aos meus pais para experimentar e aos 10 anos comecei a praticar kickboxing.
Como é que um menino de 15 anos já conquistou um título mundial de kickboxing?
Com muito treino, esforço e dedicação tudo é possível. Treino todos os dias da semana, muitas horas. Atualmente treino kickboxing três vezes por semana e boxe duas vezes. Cada treino tem cerca de duas horas.
COM MUITO TREINO, ESFORÇO E DEDICAÇÃO TUDO É POSSÍVEL. ATUALMENTE TREINO KICKBOXING TRÊS VEZES POR SEMANA E BOXE DUAS VEZES
Quais os prémios e distinções que já ganhaste e em que países?
Fui campeão regional nacional no nosso país, campeão europeu na Grécia em 2017 e campeão mundial na Argentina em 2018, em Kickboxing.
Como te sentes ao ser um jovem prodígio?
Não me considero um jovem prodígio, simplesmente esforço-me muito para conquistar os meus sonhos. É preciso muito empenho e dedicação da minha parte.
O teu treinador, o César, é muito exigente? Juntos conseguiram chegar a grandes vitórias, como explicas esse feito?
Sim, o César é muito exigente mas também tem que ser. Penso que conseguimos alcançar estes títulos devido à minha vontade e ambição juntamente com a dedicação do César - não só comigo mas com todos os atletas. Como trabalhamos arduamente os resultados acabam por aparecer.
Quem é a tua inspiração no Boxe? Será o Rocky Balboa?
Sim, sem dúvida que foi uma grande inspiração para mim e incentivou-me a começar a praticar este desporto. Quando via filmes de combate sentia uma adrenalina especial e foi um dos motivos que me levaram a praticar este desporto.
ESFORÇO-ME MUITO PARA CONQUISTAR OS MEUS SONHOS
O que gostas de fazer para além do kickboxing, nos teus tempos livres?
Como é normal na minha idade gosto de jogar videojogos e conviver com os meus amigos. No entanto, o tempo livre não é assim tanto pois tenho que ter uma rotina organizada entre a escola, o centro de estudos e os treinos de boxe e kickboxing. Com tudo isto não sobra assim tanto tempo. Quais são os teus planos para o futuro? No futuro pretendo seguir o curso de Gestão Desportiva, é uma forma de manter-me sempre ligado ao kickboxing. Uma das minhas ambições é poder conciliar a atividade profissional com a minha grande paixão.