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Ano brilhante na história do “Matosinhos em jazz”
10 mil pessoas passaram pela quarta edição do festival.
Ao longo do mês de julho, o Coreto do Jardim Basílio Teles recebeu a quarta edição do festival “Matosinhos em Jazz”, com a participação de artistas de jazz de diferentes nacionalidades e estilos musicais.
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Cerca de 10 mil pessoas assistiram aos concertos de Maria João e Mário Laginha, Jonathan Ferr, Yazmin Lacey, Kamaal Williams, Luís Vicente Trio, Amanda Whiting, e Zé Eduardo & Orquestra Jazz de Matosinhos.
“É um ano brilhante na história do Matosinhos em Jazz. Estamos muito contentes com o resultado final, com a adesão do público, com a consistência que criamos numa programação sempre à mesma hora e com nomes cada vez mais atrativos nas mais variantes áreas do jazz”, afirmou o vereador da Cultura da autarquia, Fernando Rocha.
Paralelamente aos espetáculos no coreto, durante todo o mês de julho, o Jardim Basílio Teles acolheu a exposição com o resultado das obras criadas pelos artistas portugueses Ana Garcia de Mascarenhas, Dobra, Mariana Malhão, Tamara Alves e Teresa Rego, que foram convidados a reinterpretar icónicas capas de álbuns de jazz.
“A exposição patente no jardim é cada vez mais uma realidade do festival e apraz-nos essa mais valia extra do evento. Do público aos artistas, estão todos de parabéns”, acrescentou Fernando Rocha.
Paulo Gaspar Professor Doutor FIM DO ANO LETIVO
Cada ano letivo é sempre um processo complexo em que estão envolvidos uma série de agentes educativos que apenas e só devem ter um objetivo: formar os nossos jovens. No entanto, por vezes, as interações que se produzem entre todos os intervenientes são desajustadas. Com efeito, em alguns momentos contextuais, essas mesmas interações não contribuem para o sucesso educativo dos nossos jovens e, simultaneamente, “desgastam” os seus intervenientes. Sendo as relações interpessoais a chave de todo o processo educativo é evidente que face ao descrito, apenas como mero exemplo ilustrativo, todos os agentes educativos chegam ao final de cada ano letivo exaustos. Assim sendo, os últimos trabalhos nas escolas apresentam registos de poucos sorrisos, ao contrário do pautado por todo o caminho do ano letivo, onde se registam momentos de sorrisos e de felicidade. Nesse contexto, a miragem das férias, partilhada por todos os agentes educativos, a partir de uma certa altura do final do ano letivo, torna-se quase obsessiva. Efetivamente, o desgaste físico e psicológico, numa análise feita com base do senso comum experienciado enquanto “habitante de escola”, parece que tem vindo a aumentar a cada ano que passa. Obviamente que subjacente a essa análise, temos de tomar em consideração o “perfil envelhecido” da classe docente, mas também não podemos dissociar os comportamentos disruptivos de jovens, famílias, responsáveis educativos e outros que, cada vez mais desrespeitam quem, em primeiro lugar teriam de respeitar. Todos esses “ingredientes” transformam alguns processos escolares e educativos numa “bola de neve” que, ao interferir na saúde mental e física de alguns agentes educativos, torna, para esses mesmos agentes, o final do ano letivo como uma experiência penosa e pouco confortável para se encerrar um processo que devia ser de “dever cumprido”, com alguma satisfação. Tomando como referência a presente reflexão, importaria que todos os que estejam vinculados à educação se “unissem”, de um modo sequencial, para que se optassem por outros caminhos que, no fundo, transformassem os finais dos anos letivos em momentos de magia e tranquilidade, onde imperasse apenas e só a consciência do melhor trabalho efetuado em prol da formação dos nossos jovens e de se ter contribuído para a construção de uma outra sociedade. Se assim fosse, o final de cada ano letivo, ao contrário de ser penoso, era encarado como uma etapa de sucesso que seria a “base motivacional” para encarar um outro ano letivo, após as merecidas férias. BOAS FÉRIAS para todos os agentes educativos.