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INFORMATIVO EDIÇÃO 24
PREFERÊNCIA A P O STÓ L I C A AMAZÔNIA
ANO 5 AGOSTO 2021 MANAUS - AM
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Retiro Ecológico Inaciano Inter-religioso do CAC
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O tema da degradação ambiental há algum tempo, sobretudo no pontificado de Francisco, propõe aos cristãos a vivência de uma espiritualidade ecológica. O viés apontado na Encíclica Laudato Si’, por exemplo, evidencia a necessidade do ser humano tomar consciência da criação (a origem comum) e do futuro a ser compartilhado para as outras gerações. A partir daí, a crença o mobiliza para uma mudança de estilo de vida, integrando - o com a natureza: no pensar, sentir e viver para um verdadeiro processo de conversão ecológica. O cenário no qual o ser humano se encontra, a Casa Comum - a composição do lugar como diria Santo Inácio de Loyola - é desafiador. Afinal, vive-se em um mundo globalizado, frenético. No entanto, Deus está presente no mundo. Para Inácio o encontro com Deus não se dá de outra forma. Isso siginifica que este encontro se estabelece de inúmeras maneiras, inclusive pelo diálogo inter-religioso. Diante disso, o Centro Alternativo de Cultura - CAC, em Belém - PA, realizou, no mês de julho, o seu Retiro Ecológico Inaciano Inter-religioso. Confira esta e outras notícias no informativo!
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Escola de Fé e Política certifica agentes comunitários...
Ordenação Presbiteral do jesuíta Antônio Anderson na PAAM
Visita Apostólica do Delegado da PAAM ao Núcleo Acre-Rondônia
SIES Manaus realiza Tríduo em honra a Santo Inácio de Loyola
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ACONTECIMENTOS - OBRAS E SERVIÇOS Saída do Pe. Urbano Mueller da missão indigenista em Novo Paraíso - RR Em julho, após quase 10 anos de serviço inserido e convivência com os povos indígenas da Serra da Lua, em Novo Paraíso – RR, o Pe. Urbano Mueller, SJ, dado um longo período de discernimento apostólico, deixou a missão indigenista naquele local. Sua destinação agora será o território indígena (TI) do Vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas. A TI é conhecida por concentrar o maior grupo de indígenas isolados do mundo. Para ele, a participação no seminário em memória de Vicente Cañas, em 2017, fez reavivar o desejo de encarnar-se mais na vida, cultura e desafios dos povos indígenas. O testemunho e compromisso de tantos leigos e leigas que integram as equipes do Conselho
Pe. Urbano Mueller, SJ
Indigenista Missionário (CIMI) no Amazonas e Roraima também o desafiam a ousar mais como jesuíta. Entre outros aspectos de sua reflexão, o pontificado do Papa Francisco, o Sínodo para a Amazônia com seus documentos e símbolos que desafiam a Igreja a “renovar-se, converter-se e amazonizar-se cada dia mais”, como disse ele, foram outros sinais importantes. Com 72 anos de idade e 40 anos de sacerdócio, Pe. Urbano reafirma sua opção pelos pobres e vulnerabilizados. “Eu poderia recuar e ir para uma missão mais amena, mas quero fazer o caminho inverso e encarar novos desafios. [...] Quero doar ainda mais anos de vida aos povos indígenas”, concluiu.
Escola de Fé e Política certifica agentes comunitários, em Santarém – PA Em 2019, a Comissão de Justiça e Paz (CJP) da Diocese de Santarém – PA deu início ao projeto “Escola de Fé e Política Santo Oscar Romero”. Depois de muito aprendizado, ocorreu, no dia 09 de julho deste ano, a formatura e certificação dos cursistas. O projeto tinha como objetivo capacitar lideranças comunitárias para compreender a relação íntima de fé e vida a partir da Doutrina Social da Igreja, dos evangelhos e das prioridades de ação evangelizadora da Igreja de Santarém. Lideranças comunitárias da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro confiada à Companhia de Jesus participaram do processo. Apesar da pandemia, a escola que iniciou na modalidade pre-
sencial prosseguiu a formação com a adoção de encontros virtuais. Dos 32 cursistas matriculados, 14 alcançaram a certificação, entre eles, Maria Colares que participa da Comunidade Menino Jesus ligada a paróquia. Um dos temas escolhidos nos módulos oferecidos foi o estudo sobre a “Realidade conjuntural como retrato da atualidade”. A CJP com esse ato acredita prosseguir colaborando com a formação cristã em busca da justiça e da paz. A ideia é que os cursistas de agora em diante fomentem nas comunidades a discussão entre fé e política. Os jesuítas Pe. Guillermo Cardona e Pe. Marco Antônio também participaram do momento de formatura da Escola.
Cursistas certificados da Escola de Fé e Política Santo Óscar Romero
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Exercícios Espirituais de 8 dias é realizado na Casa de Retiros Irmão Vicente Cañas
Grupo de exercitantes do Retiro de 8 dias de Religiosos
Participantes do Encontro de Comunicadores da PAAM
De 6 a 14 de julho, a Casa de Retiros Irmão Vicente Cañas, em Manaus – AM, ofereceu a religiosos e religiosas o retiro nos Exercícios Espirituais de 8 dias, com a assessoria do Pe. Kleber Barberino Chevi, SJ. Segundo Santo Inácio de Loyola “entende-se, por Exercícios Espirituais, qualquer modo de examinar a consciência, meditar, contemplar, orar vocal ou mentalmente e outras atividades espirituais”. A metodologia desse retiro privilegiava o silêncio e a oração pessoal. Dois eram os momentos
de colocação temática, um pela manhã e outra pela noite e sempre iniciados com um mantra e finalizados com uma poesia. Durante o retiro houve celebrações eucarísticas em todas as noites, e cada dia presidida por um dos padres ali presentes. Uma linha forte de oração proposta na segunda semana dos exercícios era focada na intimidade e confiança em Jesus. Ao todo foram 21 exercitantes, um grupo maduro e comprometido com 6 jesuítas e 15 religiosas de congregações diversas.
Ordenação Presbiteral do jesuíta Antônio Anderson na PAAM No ano em que se comemora os 500 anos da conversão de Santo Inácio de Loyola, a Preferência Apostólica Amazônia – PAAM da Província dos Jesuítas do Brasil e Arquidiocese de Porto Velho acolheram, no dia 24 de julho, na Paróquia São Luiz Gonzaga, a celebração de Ordenação Presbiteral do jesuíta Antônio Anderson Rabelo da Costa. O momento celebrativo contou, entre outros, com a presença do Provincial dos Jesuítas no Brasil, Pe. Mieczyslaw Smyda com sua comitiva de cerimônia; o Delegado da PAAM, Pe. David Romero; e o arcebispo arquidiocesano e presidente da celebração, Dom Roque Palosch. A Paróquia escolhida foi espaço de sociabilidade e amadurecimento da fé durante longos anos da infância e juventude de Antônio Anderson. Durante a celebração, familiares e amigos estiveram presentes e bastante emocionados. Pe. Smyda falou da importância de receber mais um jovem na
Companhia de Jesus e agradeceu a todos pela receptividade e afeto das pessoas da região amazônica, inclusive do apoio do arcebispo. O provincial destacou a trajetória catequética de Antônio Anderson e as pessoas da comunidade deram testemunho do cristão. Dom Roque ungiu o jesuíta com o sacramento da ordem e cumpriu com os ritos litúrgicos. O, então, Pe. Antônio Anderson, ao final da celebração agradeceu a Deus por lhe conceder a graça de ser ordenado religioso, também agradeceu seus amigos e companheiros por onde passou, seus pais e familiares e prometeu se dedicar ao máximo, “de corpo e alma”, ao novo ministério recebido. A primeira missa do jesuíta foi celebrada no dia 25 de julho, na Paróquia Santa Luzia, que é confiada à Companhia de Jesus, em Rondônia. O novo presbítero também a convite do Pároco, Pe. Roque Follmann, SJ, celebrou a missa da festividade litúrgica de Santo Inácio de Loyola, no dia 31.
Padres da Arquidiocese de Porto Velho e Jesuítas presentes na Ordenação Presbiteral
Os pais do novo presbítero, Antônio Anderson, no momento da apresentação das vestes ao filho
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Retiro Ecológico Inaciano Inter-religioso do CAC acontece, em Belém - PA
Grupo Inter-religioso que participou do Retiro do CAC
O diálogo como instrumento cultural, social e espiritual foi um aspecto marcante do Retiro Ecológico Inaciano Inter-religioso do Centro Alternativo de Cultura (CAC). O evento ocorreu, este ano, entre os dias 22 e 25 de julho, na casa de Retiros da Congregação do Preciosíssimo Sangue, localizada na cidade de Ananindeua - PA. Ao todo, participaram 30 pessoas, entre elas, educadores populares, lideranças de diversas frentes religiosas, lideranças comunitárias, jovens, colaboradores, além de promotores formativos convidados para colaborar com o retiro. Devido a pandemia da Covid-19 os protocolos de higienização e cuidados pessoais foram implementados e orientados durante a realização do evento. Os dias de retiro iniciavam sempre por meio de uma mística em diálogo com o “eu, o outro e com a natureza presente”. Sempre também em circularidade, integrando o corpo ao ambiente, em busca da percepção dos elementos ao redor e do sentir as pessoas e a floresta. A conexão com
a natureza era uma proposta fundamental para refletir o ciclo de vida dos animais que pertenciam àquele espaço, escutar o som do vento passando entre as folhas das árvores, o canto dos pássaros e o barulho do movimento do rio; sentir o cheiro da mata e o aroma das flores; além de pisar, tocar e plantar na terra. A proposta era a vivência de um verdadeiro diálogo com os elementos da natureza, imaginários e espirituais. Nesta compreensão, o retiro era entendido como um espaço de reconexão e partilha para uma ecologia integral. De forma lúdica, houve um momento de “brincadança”: temática orientada para a expressão corporal dos participantes com movimentos que envolviam a dança. Crianças, jovens, adultos e idosos traziam para uma roda espiritual suas particularidades e pluralidades em suas performances. A ideia era levá-los a se conectar com a sua criança interior. “Pude resgatar a criança que estava adormecida dentro de mim, e como foi bom voltar a ser criança,
brincar sem pensar em nada, simplesmente brincar e ser feliz”, comentou Ana Cláudia Pacheco, colaboradora do MAGIS Amazônia. A espiritualidade inaciana também ganhou destaque no retiro e foi sugerida por meio de exercícios espirituais e exames de consciência em diálogo com outras manifestações religiosas, respeitando a perspectiva da crença do sagrado de cada um. Os exercícios puderam ser realizados tanto por meio das orações a partir das passagens bíblicas, quanto pela contemplação do sagrado na natureza e na ancestralidade dos povos. E, nesta perspectiva, no momento do exame, os participantes também o realizavam a partir da sua crença. Eles agradeciam por suas vidas, pediam orientação ao seu sagrado para trazer suas memórias do dia, descobrindo o que lhes marcou. Dois eram os elementos fundantes do exame: a consolação (pelos frutos da paz, alegria, amor, esperança, fé...) e a desolação (medo, angústia, tristeza, raiva...). Daí por diante cada participante fazia a
análise e escolha de suas atitudes, suas resoluções para o futuro. Uma iniciativa interessante durante o retiro foi o espaço de “mitopoética”, proporcionado para a vivência da cultura, dança e religiosidade dos povos originários, rememorando suas tradições, histórias e a conexão com o sagrado. A narrativa da cobra grande contada a partir de uma cosmovisão indígena foi ritualizada e envolveu a todos. Outro momento importante foram as colocações das representantes da comunidade quilombola Morada da Paz, do Rio Grande do Sul. Elas foram convidadas para falar sobre “corpo e resistência” acerca da discriminação constante que sofrem as religiões de origem afrodescendente. Segundo Fábio Câmara, educador popular e assessor pedagógico do CAC, o retiro “proporcionou um encontro que permitiu a partilha de realidades, vivências e reflexão sobre questões que passam pelo cuidado com o outro e consigo e aprendizados com as narrativas e resistências dos povos tradicionais.”
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Visita apostólica do Delegado da PAAM ao Núcleo Apostólico Acre – Rondônia Depois de mais de um ano com as visitas apostólicas suspensas devido à alta pandêmica na região norte, Pe. David, o Delegado para a Preferência Apostólica Amazônia (PAAM), retomou as visitas entre 16 e 27 de julho e esteve em viagem nos estados do Acre e Rondônia. Inicialmente, foi ao encontro da comunidade São José de Anchieta e obras e serviços no Acre, e ali ficou até o dia 20, quando seguiu viagem para Rondônia. Em Rondônia, conviveu com os jesuítas da comunidade Dom
Luciano Mendes de Almeida, participou da ordenação presbiteral do jesuíta Antônio Anderson Costa e da roda de conversa com o laicato da família inaciana. Ao retornar para Manaus – AM, dia 27, Pe. David comentou que os encontros virtuais ao longo desse tempo na pandemia foram necessários, mas a presença física é essencial. “A viagem ajuda a ter contato com a família inaciana: jesuítas, leigos (as), religiosos (as), formando esse corpo apostólico que é um corpo criativo, corajoso e perseverante.”
A partir da esquerda: Pe. Henrique Mocellin, Pe. David Romero, Ir. Gianfranco Zanelli e Pe. Francisco Almenar (Acre)
SIES Manaus realiza Tríduo em honra a Santo Inácio de Loyola
Equipe do SIES com alguns padres jesuítas no tríduo inaciano
Mulheres da Equipe do SIES Manaus
O Serviço Inaciano de Espiritualidade (SIES Manaus) realizou um Tríduo em honra a Santo Inácio de Loyola. O encontro aconteceu presencialmente nos dias 29 e 30 de julho, no Espaço Loyola, e ocorreu de forma virtual, no dia 31 de julho, dentro do Encontro Nacional Inaciano promovido pela Rede Servir. Afastados uns dos outros desde o início da pandemia da Covid-19, foi a primeira vez que os membros do SIES estiveram reunidos presencialmente, por isso o momento elevou a tônica celebrativa ainda mais. De acordo com Márcio Fernandes, no primeiro dia do tríduo eles experimentaram rezar o olhar misericordioso de Jesus. “Este primeiro dia nos indagou a pensamos em como podemos ter esse olhar? Como se deixar seduzir e se inspirar pelo olhar libertador de Jesus? Como enxergar além das aparências, encontrando Deus em tudo e em todos?” Depois, Fernandes relata que o segundo dia respondeu, por meio dos passos de Inácio, às inquietações surgidas anteriormente. A
vida de conversão do santo fundador da Companhia de Jesus iniciou com uma parada inesperada, consequência da bala de canhão que lhe atingiu o corpo e transformou a sua alma. “A bala de canhão foi a necessária parada para que o convalescente Inácio pudesse começar a perceber o olhar de Deus em si, o desejo do mestre e o seu chamado a deixar as coisas do mundo e mudar sua trajetória de vida. O silenciar, o escutar e o discernir foram essenciais para que Santo Inácio pudesse ir aos poucos fazendo de seu olhar o olhar de Deus, e assim alcançar o que São Paulo afirma: ‘Já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim’ (Gl 2,20).” No último dia de tríduo, o grupo participou do Encontro Nacional Inaciano. “Fizemos a peregrinação virtual. Visitamos Loyola, Manresa, Jerusalém e Roma. Os três dias do tríduo nos deram a certeza de que o peregrino continua nos animando a irmos em direção a Cristo, a ouvi-lo e a seguir seus passos em nossas vidas”, afirmou Márcio.
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AGENDA
COMPARTILHADA
Este é um espaço reservado para as obras e serviços da Preferência Apostólica Amazônia e parceiros compartilharem seus calendários de atividades, mês a mês. Uma agenda compartilhada oportuniza que outras pessoas possam se planejar para participar de seu evento e colabora para a visão do corpo apostólico em ação na Preferência Apostólica Amazônia. Um trabalho em rede é uma forma de organização em torno de valores e interesses compartilhados. Então, nada melhor que uma Agenda para começar a se organizar no trabalho em Rede. Compartilhe seu calendário!
A G O S T O Domingo Segunda
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Terça
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Quarta
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Início do Curso de Polinizadores. Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental - SARES. Virtual.
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Semana de Mobilização Indígena. Equipe Indigenista. Brasília.
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XX Encontro Interinstitucional da Equipe Itinerante REPAM - CLAR. Semi-presencial. Manaus.
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+ INFORMAÇÕES : Ascom PAAM - BRA Fone: (92) 98842-2588 E-mail: notIciaspaamsj@jesuitasbrasil.org.br
Quinta
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Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental - SARES Fone: (92) 98440-9134 E-mail: sares.paam@jesuitasbrasil.org.br Equipe Itinerante E-mail: equipeitinerante@gmail.com
AVISO:
Pe. David Romero, Delegado para a PAAM, estará no seu período de férias de 11 de agosto a 11 de setembro.
ANIVERSÁRIO
Jobson Ramos, SJ 04 de Agosto
A Rede de Promoção para a Justiça Socioambiental lança nota pública em apoio aos Povos Indígenas do Brasil. O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando um grave caso de violação de direitos humanos que põem em risco os objetivos da República estabelecidos na Constituição Federal de 1988, no que referem a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, “(…) sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (inciso IV, art. 3º da CRFB/1988). Trata-se do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1.017.365, caso que discute uma reintegração de posse movida contra o povo Xokleng, em Santa
Catarina, no qual se reconheceu repercussão geral ao caso, admitindo-se que que a decisão tomada nesse julgamento terá consequências para todos os povos indígenas do Brasil. Ademais, os ministros também vão analisar a determinação do ministro Edson Fachin, de maio de 2020, de suspender os efeitos do Parecer 001/2017 da Advocacia-Geral da União (AGU) que oficializou o chamado “marco temporal” e vem sendo usado pelo governo federal para paralisar e tentar reverter as demarcações das Terras Indígenas (TI). Leia a íntegra da Nota Pública em www.olma.org.br ou aponte a câmera do seu celular pelo App de QR Code.
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Pe. David Hubald Romero, SJ Ana Lúcia Farias Ana Lúcia Farias
PAAM In Foco é um infomativo mensal da PREFERÊNCIA APOSTÓLICA AMAZÔNIA da Província dos Jesuítas do Brasil, produzido pelo Escritório de Comunicação da PAAM - BRA, sem fins lucrativos.
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