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HENRIQUE RIBEIRO
Sexta-feira,
01 de Abril de 2011
E HELENA FIGUEIRA
// N.º
386 Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
SAEM DO NOVA ODIVELAS ANTIGOS ALUNOS DA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS PROMOVERAM DEBATE SOBRE SEGURANÇA
CÂMARA DE ODIVELAS APROVOU...
GRANDES SUPERFÍCIES ABREM TODO O DIA AOS DOMINGOS E FERIADOS
NA CASSAPIA CRIANÇAS SOFREM PARA IR À ESCOLA
NESTE NÚMERO
● Entre Tanto ● Horóscopo ● Seminário sobre Segurança ● Posto de Comando ● Directas ● Mestres Angolanos recebem diploma ● Otelo apresentou livro ● Crianças da Cassapia ● Directas ● Pode haver luz ● Dualidades ● Kalunga ● Externato Pica-Pau ● Instituto de Ciências Educativas ● Reunião da Câmara de Odivelas ● Talho e Forno da Cidade ● Directas Desportivas ● 1ª Corridinha da Primavera ● Exibição razoável diante de um adversário difícil ● Espectáculo enorme praticado por pequenos grandes atletas ● Agenda e resultados ● ISCE uma instituição de prestígio no mundo do ensino ● Liberspeed oficina de automóveis ● Restaurante Hacienda D. Luisa ● Demissões no Nova Odivelas ● Realmente ● Nobres Confissões ● Guarda Real ● Flash do Reino ● Consilcar
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Nova Odivelas
01 Abril 2011
ENTRE TANTO SEXTA 01 DE ABRIL
Palavreando Este programa da NO TV apresentado por Alexandre Oliveira é gravado ao vivo no Café Central do Pomarinho, na Rua do Pomarinho, loja Souto, perto da Sede do Rancho do Pomarinho. Poesia e poetas, música e palavras num programa aberto à participação de todos. A partir das 22h00. Está convidado.
Fados Solidários A Associação de Bombeiros Voluntários de Caneças realiza a partir das 21h00 no seu Pavilhão Desportivo o espectáculo Fados Solidários que conta com a participação de Anita Guerreiro e António Pinto Basto bem como os fadistas da Escola de fado da Junta de Freguesia de Odivelas. Na guitarra estará Hugo Afonso e na Viola Nelson Aleixo. Os acessos a este espectáculo podem ser adquiridos no Quartel dos Bombeiros ou reservados pelo telefone 219 817 400, ext. 27.
SÁBADO 02 DE ABRIL
Espectáculo de Stand-Up Comedy com Eduardo Ramos, Fábio Carvalho e Marco Rebelo. «Coisas que nos dão volta ao estômago» para ver às 21h45 na sala Café Teatro. Preço único 7 euros. 75’. M/16.
III Sarau Gímnico das Escolas A Câmara Municipal de Odivelas, em colaboração com a Escola Secundária da Ramada, organiza o III Sarau Gímnico Escolar do Concelho de Odivelas, que pretende ser uma mostra/exibição do trabalho ao nível da Ginástica e Dança desenvolvido pelas Escolas do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário, visando proporcionar um momento de convívio e a troca de experiências entre professores e alunos. Às 21h00 no Pavilhão da Secundária da Ramada.
Palestra “Léguas do Mundo” A Mulher e a Montanha Integrado na Exposição de Fotografia Léguas do Mundo – Imagens que nos fazem sonhar decorre a Palestra intitulada A Mulher e a Montanha, por Luísa Tomé e Inês Guise. Centro de Exposições de Odivelas com início às 21h00.
24 HORAS DE NOTÍCIAS
www.novaodivelas.tv
em
QUINTA 07 DE ABRIL
Teatro Infantil Cala o Bico, Papagaio
Dia Nacional dos Moinhos
Peça do Grupo de Teatro Sénior de Odivelas, encenada por Jan Gomes, para ver na Biblioteca Municipal D. Dinis com início às 15h00, Para crianças dos 5 aos 12 anos, acompanhadas pelos pais. Entrada livre.
Visita ao Moinho da Laurena em Famões. Das 10h00 às 12h00.
DOMINGO 03 DE ABRIL
Até OZ, pela Estrada Amarela Oficina de Histórias, Artes Plásticas e Cinema para crianças dos 4 aos 7 anos. Centro Cultural Malaposta com início às 11h00. Preço único 3 euros, 120’.
Cinema de Animação Os Domingos de Animação da Malaposta apresentam hoje o filme Entrelaçados de Nathan Greno e Byron Howard. Às 11h00 no auditório. Preço único 3 euros. 100’. M/6. Versão dobrada em português. TERÇA 05 DE ABRIL
Desportivamente 2 Dedos de Comédia
AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com
Mais um programa de debate do desporto no concelho de Odivelas com José Carlos Pires e Rui Teixeira. Apresentação de David Braga. Esta semana o convidado é Humberto Fraga o último presidente eleito do Odivelas Futebol Clube. A ameaça de encerramento do maior clube do concelho será o principal tema em análise nesta edição. Gravado ao vivo no Centro de Exposições de Odivelas.
Acção de Formação PORDATA
OUTROS DIAS
A Pérola na Malaposta Até 10 de Abril no auditório do Centro Cultural Malaposta está em cena peça A Pérola uma adaptação de Jorge Gomes Ribeiro partir do conto original de Jonh Steinbeck. Elenco; Joana Furtado, Rita Trindade, Sónia Neves, Pessoa Júnior, Nuno Bernardo, Ruben Santos e Pedro Martinho. Para verde de Quinta a Sábado às 21h30 e Domingos às 16h00. Preço 15,50 euros sujeito a descontos. 65’. M/16.
Um Dia na Quinta Até 08 de Abril estão abertas as inscrições para Um Dia na Quinta, que irá realizar visitas nos dias 11, 13, 15, 18 e 20 de Abril de 2011, à exploração agro-pecuária da Escola Profissional Agrícola D. Dinis na Paiã. As visitas serão para grupos de 20 participantes, no máximo e 10, no mínimo, sendo que as crianças devem ser sempre acompanhadas por um adulto. A idade mínima obrigatória é de 3 anos.
Ciclo Cinema e História O 25 de Abril nos Filmes é o ciclo que vai estar disponível na Malaposta de 4 a 29 de Abril com entrada livre e por marcação.
Tardes de Cinema
Para profissionais da educação do 3º ciclo e ensino secundário que trabalham nos estabelecimentos de ensino do Município de Odivelas. Das 15h00 às 17h00 no CRAPO, Centro de Exposições de Odivelas.
O Grande Elias é o filme português de Arthur Duarte que a Malaposta apresenta nos dias 6 e 7 de Abril, às 15h00 com entrada livre.
Saúde Sénior
No âmbito da Feira do Livro de Autores Lusófonos, está a decorrer, até 02 de Abril, na Biblioteca Municipal D. Dinis, uma Feira do livro de autores moçambicanos.
Acção de sensibilização sobre A Importância de uma Mente Saudável. Das 15h00 às 17h00 no Centro de Reformados, Pensionistas e idosos da Póvoa de Santo Adrião.
Feira do livro de Autores Moçambicanos
QUARTA 06 DE ABRIL
Informalidades Programa da NO TV onde as conversas são como as cerejas com António Pedro, Graça Peixoto, Miguel Ramos e Miguel Xara Brasil. A moderação é de Henrique Ribeiro. Gravado ao vivo no Centro de Exposições de Odivelas.
E AINDA... > Até 03 de Abril na Malaposta: Exposição Colectiva de Artes Plásticas, Suportes da Consciência Contemporânea.
DE 01 A 07 DE ABRIL
CARNEIRO Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa Sorte. Amor: Dê atenção à sua família. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde: Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Elimine gastos supérfluos. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 TOURO Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada Amor: As relações afectivas atravessam um período de estagnação. Quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho! Saúde: Faça caminhadas e passeios. Dinheiro: Possibilidade de encontrar um novo emprego, estão favorecidas as mudanças a este nível. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32
GÉMEOS Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria. Amor: As pessoas mais próximas podem estar a necessitar de si. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam, juntos encontrarão as soluções de que precisam. Saúde: Problemas relacionados com varizes. Dinheiro: Pode receber dinheiro extra. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33
CARANGUEJO Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Dinamize a sua relação. Nunca perca a esperança nas pessoas, invista nelas! Saúde: Em boa fase. Dinheiro: Pode conseguir uma promoção. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34
LEÃO Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento. Amor: Revele os seus desejos à sua cara-metade, a sua relação sexual melhorará bastante. Que a sua Estrela-Guia brilhe eternamente! Saúde: Estável. Dinheiro: Melhore o relacionamento interpessoal. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35
VIRGEM Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: Quebre a rotina, use a criatividade para expressar o que sinto. Que o seu olhar tenha o brilho do sol! Saúde: Cuide do seu lado espiritual. Dinheiro: Não se esqueça das contas por pagar. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36
BALANÇA Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Visite familiares que já não vê há algum tempo. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama! Saúde: Consulte o oftalmologista. Dinheiro: Tenha cautela. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37
ESCORPIÃO Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade. Amor: Não dê confiança a quem não conhece. Não perca o contacto com as coisas mais simples da vida. Saúde: Cansaço e stress acumulado serão prejudiciais. Aprenda a descansar mais. Dinheiro: Situação equilibrada em termos profissionais e financeiros. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38
SAGITÁRIO Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça. Amor: Não seja orgulhoso. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos, e dê o primeiro passo para a reconciliação! Saúde: Agasalhe-se bem. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 39
CAPRICÓRNIO Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Não dê ouvidos a terceiros. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar. Saúde: Tenha atenção com os ouvidos. Dinheiro: Pense bem antes de fazer investimentos. Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40
AQUÁRIO Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha. Amor: Momentos divertidos em família. Que tudo o que é belo seja atraído para junto de si! Saúde: O seu sistema imunitário não anda muito bem. Dinheiro: Não é um período favorável para despesas, procure evitá-las. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41
PEIXES Carta Dominante: A Morte, que significa Renovação. Amor: Proteja-se contra intrigas. Seja verdadeiro, a verdade é eterna e a mentira dura apenas algum tempo. Saúde: Não coma demasiados doces. Dinheiro: Vigie a sua conta bancária. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42
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QUOTIDIANOS
Nova Odivelas 3
EMPRESAS: Encerramento da Agenda para o Emprego na próxima edição e na NO TV.
ASSOCIATIVISMO
Segurança Escolar em discussão em Odivelas A recém-criada Associação dos Antigos Alunos da Escola Secundária de Odivelas (AAAESO) organizou no Sábado, 26 de Março, um Workshop sobre Segurança Escolar que abordou os vários perigos que podem ser encontrados nas escolas e perspectivou soluções. Presidente da AAAESO, Alda Custódio, agradeceu a todos os presentes que «Escolheram uma tarde de sábado para estar a discutir este tema tão importante» e enalteceu «As parcerias que deverão existir para que se discuta a sério o tema da Segurança». O Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Vítor Machado, afirmou que «É preocupação contínua do poder político, nomeadamente da Junta de Freguesia, a segurança das crianças na escola», referindo iniciativas da Junta como sejam a brigada das Escolas constituída por técnicos que regularmente vistoriam os estabelecimentos de Ensino da freguesia e que possui como objectivo melhorar a conservação e as necessidades de manutenção das escolas do ensino básico. «Esta interacção com as Escolas tem proporcionado que seja possível identificar precocemente pequenas e grandes anomalias, permitindo uma intervenção mais rápida e mais eficaz, proporcionado assim uma efectiva noção de segurança dentro e fora das escolas». O Projecto Sei! Odivelas da Câmara Municipal de Odivelas, foi apresentado pela sua responsável Célia Croca. Este projecto, que visa promover o sucesso escolar e a inclusão social, abrange alunos desde o pré-escolar até ao último ano do ensino básico e tem como objectivo a prevenção de situações de comportamentos de risco, exclusão social, absentismo, insucesso e abandono escolar. A oradora, afirmou que «Identificando as situações é sempre mais fácil intervir com as crianças» e realçou que «Todo o trabalho deverá ser sempre feito em parceria com os professores, psicólogos e a comunidade educativa no geral». Um dos eixos essenciais, segundo Célia Croca é «O envolvimento parental na escola a fim de promover a comunicação entre todos, permitindo encontrar soluções conjuntas para os problemas, nomeadamente dos directamente ligados à
A
segurança escolar». Terminou com uma citação «A Educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida é a própria vida». O representante da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais (FERLAP), Isidoro Roque, referiu que «Um dos problemas maiores, hoje em dia, dentro das escolas, é o facto de os adultos no recreio terem desaparecido. Esta situação origina que pequenos incidentes que eram rapidamente sanados pelo auxiliar, são transformados em acontecimentos violentos e por vezes bem graves». Tendo como base esta realidade afirmou que faz todo o sentido a proposta da FERLAP de Animação dos Recreios. Este plano defende a presença de animadores nos recreios, salas polivalentes e todos os locais onde possa haver alunos isolados, com vista a combater a violência entre os jovens. A ideia é fomentar uma relação de proximidade entre crianças e animador, de modo a que este seja aceite no recreio como mais um membro e não como um polícia, o que permitirá uma rápida acção sobre qualquer pequeno incidente, impedindo que este se transforme num acto de violência. O objectivo é que o sistema educativo aja e não apenas que reaja, quanto à questão de violência nas escolas. António Boa-Nova, da Federação das Associações de Pais de Odivelas (FAPODIVEL) fez referência à importância dada às parcerias pelos anteriores intervenientes e afirmou que «Fazendo todos parte da Comunidade Escolar, devemos dar ênfase a um velho ditado que diz que para ensinar uma criança é necessário uma aldeia inteira». O orador disse ainda que «Embora Odivelas não seja dos concelhos mais violentos ao nível de ambiente escolar, deverá ser tido em conta que a sobrelotação das escolas e a escassez de auxiliares, são factores que propiciam a violência», tendo no entanto enaltecido «A boa dinâmica que presentemente existe por parte das autoridades policias em Odivelas, nomeadamente da Escola Segura, embora que a sua escassez de meios seja por demais evidente». António Boa-Nova não acredita nas estatísticas que afirmam que 97% das Escolas a nível nacional não possuem registos de violência, acreditando que nem tudo o que acontece nas escolas é referido por estas, ao sistema electrónico de registo de ocorrências do Ministério da Educação. João Borrego em representação do Comando Metropolitano de Lisboa da Policia de Segurança Pública apresentou o projecto Escola Segura que existe em Odivelas deste 1988 iniciado pelo Chefe Álvaro Marçal, a
quem o agente João Borrego agradeceu publicamente. Estando na assistência o chefe Marçal recebeu aplausos dos presentes. Esta iniciativa que é fruto de um Protocolo entre o Ministério da Educação e o ministério da Administração Interna, existe em Odivelas desde 1998 tendo o agente antes de iniciar a sua palestra, efectuado um agradecimento público ao iniciador do Projecto em Odivelas, o Chefe Álvaro Marçal, que se encontrava na assistência e que foi alvo de homenagem por todos os presentes. Foi referido como essencial a promoção com os variados parceiros de acções de sensibilização e de formação sobre a problemática da prevenção e da segurança em meio escolar. Como objectivo primordial existe a necessidade de prevenir e erradicar a ocorrência de comportamentos de risco e de ilícitos nas escolas e nas áreas envolventes. O agente da PSP sublinhou como factor condicionante o facto de hoje em dia ser mais difícil aos agentes, efectuarem revistas dentro da escola nomeadamente nas salas de aula. Um grupo de alunos do 12º ano da Área Projecto da Escola Secundária de Odivelas, António Simão, Miguel Conceição, Tiago Catarino, Tiago Rocha, João Ramos e João Palma, apresentou o Illuminatus que teve na sua génese um desafio que a Junta de Freguesia de Odivelas propôs à Escola Secundária de Odivelas e que se baseava em se criar um sistema de Segurança Rodoviária, para as Escolas de Odivelas. O projecto é baseado na tecnologia led e visa iluminar as passadeiras e os sinais verticais de trânsito tendo como objectivo prevenir a ocorrência de acidentes nas passadeiras da freguesia de Odivelas, que segundo as estatísticas têm vindo a aumentar nos últimos anos. A Psicóloga da Escola Secundária de Odivelas, Isabel Cardoso, falou sobre o Bullying e as suas causas identificando o problema, a situação da vítima e as condicionantes que levam alguém a ser o agressor. Os agressores são geralmente jovens com problemas emocionais
ou com problemas de aprendizagem. Não conseguem resolver os problemas quotidianos, pelo que humilham o próximo para ter poder. Contrariando a tendência de que o agressor não tem consciência dos seus actos, afirmou que estes são pouco tolerantes à frustração e sem perspectivas de futuro. As vítimas são normalmente alunos inteligentes e sensíveis, não sabendo reagir quando são provocados, possuindo ainda uma auto-estima baixa. Como conclusão alertou para o facto de os pais terem que identificar, não só se o seu filho é vítima de bullying mas também se é o agressor. O Perito em Segurança, Júlio Santos terminou o Workshop falando sobre a temática de Os jovens e as tecnologias de informação e comunicação. As Tecnologias de Informação e Comunicação são hoje uma realidade na vida das nossas crianças, pelo que desde muito cedo os nossos jovens têm acesso a uma grande diversidade de gadgets, TV, jogos, computador, ipods e telemóveis, referindo que a televisão é garantidamente dos primeiros sistemas deste grupo a que as crianças têm acesso. Recordou o tempo em que nos desenhos animados predominavam as situações para rir e em que se assistia a demonstrações de afecto. Nos tempos que correm, esses conteúdos foram substituídos por imagens de violentos combates e expressões faciais de raiva que permanecem no ecrã alguns segundos para, eventualmente, serem bem assimilados. Na mesma linha de violência vão também a maioria dos jogos de vídeo. Raras são as crianças que preferem os jogos de estratégia e/ou de pura distracção. Os preferidos são os de combate. Concluiu que as TIC são o futuro, mas que também escondem demasiados e novos perigos para as nossas crianças, pelo que os Pais e a Comunidade Escolar no geral deverá estar muito atenta.
Como está o processo de classificação Patrimonial do Posto de Comando?
Fotografia: AAAESO
António Boa-Nova
Cerca de um ano após o lançamento do processo de classificação patrimonial do Posto de Comando do MFA, qual é o ponto da situação? Façamos um pequeno historial. O primeiro passo dado nesse sentido foi a nossa iniciativa de colocar uma petição na Internet a entregar à Assembleia da República. Logo após, o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Odivelas veio a público declarar que tinha começado a desenvolver esforços para a classificação do Posto de Comando. Um punhado de odivelenses, cientes de que não podiam ficar de braços cruzados à espera de que as coisas acontecessem, decidiu criar o movimento cívico Posto de Comando Sempre (PCS), para colocar nas mãos da Assembleia da República a tomada de uma posição política iniludível. Recolhidas mais de 1000 assinaturas, o PCS pediu audiências a todos os grupos parlamentares e foi recebido, por esta ordem, pelo PCP, pelo BE, pelo PS e pelo PEV. Informados de que, se tivéssemos 2000 peticionários, os três primeiros signatários poderiam assistir ao debate da petição na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, relançámos a recolha de assinaturas. Neste momento faltam pouco mais de uma centena de assinaturas e pretendemos enviar a petição à Assembleia da República por ocasião das comemorações do 37º aniversário do 25 de Abril. Associado aos nossos esforços de divulgação do Posto de Comando, estamos a promover um ciclo de cinema documental de Diana Andringa, que decorrerá na Malaposta, em Carnide, na Pontinha e em Alfornelos. Assim daremos maior visibilidade ao Posto de Comando, como pretendíamos. E a Câmara Municipal de Odivelas, que passos deu para a classificação do Posto de Comando? Ninguém sabe. Só sabemos que, até esta semana, não deu entrada nenhum pedido de classificação no Ministério da Cultura.
Jorge Martins postodecomando@gmail.com
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Nova Odivelas
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL LUSOFONIA
DIRECTAS Assalto em Odivelas Na tarde de Domingo um homem assaltou uma ourivesaria no Centro Comercial Oceano tendo levado vários relógios e ouro no valor estimado de 15 mil euros, segundo conseguimos apurar no local e informações de fonte policial citada pela Lusa. O assaltante aparentemente estava sozinho, segundo alguns moradores, vestia de escuro e actuou de cabeça coberta. Aproximando-se da montra da ourivesaria partiu o vidro com uma pedra, tendo depois furtado vários relógios de marca e artefactos em ouro. No local estiveram a PSP de Odivelas e a Policia Judiciária que irá proceder à investigação e com recurso às imagens do sistema de videovigilância do centro, tentar identificar e capturar o assaltante.
Novos mestres angolanos graduados em Odivelas
Hora do Planeta O Município de Odivelas associou-se à iniciativa da organização global de conservação de natureza WWF – Hora do Planeta, desligando as luzes do edifício dos Paços do Concelho, entre as 20H30 e as 21H30, do dia 26 de Março. Em Portugal, mais de 80 municípios aderiram à hora do Planeta que este ano contou com 134 países o maior número até agora. PUB
protocolo entre o ISCE e Angola «Materializa o incremento da formação pós-graduada em prol do aumento das qualificações, da promoção e solidificação do sistema educativo angolano». Antes da cerimónia de entrega dos diplomas os novos mestres, Goreth
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envolver ainda cerca de 500 professores angolanos». Ricardo Martins considerou ainda que este «É um momento muito importante pois a formação de professores nesta área e é um passo gigantesco que damos para a abertura do mundo científico. Estes alunos vão formar uma elite que por sua vez também vai formar outros professores dentro da área do ensino». Luís Picado, presidente do ISCE de Odivelas considerou que esta «Foi mais uma iniciativa que visa contribuir para o aumento da qualificação dos professores angolanos, dando prossecução à sua missão de fomentar a transnacional idade do ensino superior e contribuir para a promoção da Educação Integral e o
desenvolvimento sustentável, num esforço de melhoria dos seus produtos e serviços». O embaixador de Angola em Lisboa, José Marcos Barrica, considerou que «Esta cooperação é de grande significado, pelo que contribuirá para a melhoria da qualidade do ensino e aumento de docentes qualificados no país». O representante de Angola disse ainda que «Há uma grande falta de professores nesta vertente. Se conseguirmos aumentar o conhecimento dos nossos professores através dos mestrados, isso é mais um passo para a melhoria da qualidade do ensino a todos os níveis». Os novos mestres são oriundos das províncias de Benguela, Namibe, Huíla, Zaire e Kwanza Sul.
Fotografia: Eduardo Sousa
Fogo destrói viaturas no Chapim Cerca das 03h3O da madrugada desta Quarta-feira, um fogo destruiu três viaturas ligeiras de passageiros na Praça Ordem de Cristo, junto ao Centro Comercial do Chapim. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Odivelas, com duas viaturas de combate a incêndios, uma viatura auxiliar e doze bombeiros. Segundo Carlos Dinis, comandante da corporação, quando os bombeiros chegaram ao local o fogo já tinha tomado completamente três viaturas e estava a propagar-se a uma quarta que a acção dos bombeiros impediu de ficar destruída. No local esteve também a PSP de Odivelas e já esta manhã compareceu também o Piquete da Directoria de Lisboa da Polícia Judiciária que vai proceder á investigação para determinar a origem do sinistro que por enquanto permanece desconhecida.
Oito professores angolanos receberam no passado Sábado, em cerimónia realizada nos Paços do Concelho, em Odivelas, diplomas de mestrado em Gestão e Administração Escolar e em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, atribuídos pelo Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE) no âmbito de um protocolo com o Governo Angolano, através do Instituto Nacional de Formação Quadros do Ministério da Educação daqueles pais africano de língua oficial portuguesa.
Salvador, Costa Numbi, Inácio Tito, Moisés Barroso, Alberto Tito, Laurinda Valdez, Domingos Viúme e David Xavier, defenderam as suas teses perante o júri, presidido pelo presidente do ISCE, Luís Picado tendo obtido classificações entre os 14 e 19 valores. Na mesa da cerimónia estiveram presentes embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica; o vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Mário Máximo, em representação da presidente da edilidade, Susana Amador; os presidentes dos ISCE de Felgueiras e Odivelas, respectivamente Mário Gandra e Luís Picado; Ricardo Martins, administrador da Pedago e Viriato Neto, presidente do Instituto Nacional de Formação Quadros e em representação do Ministro da Educação de Angola, Pinda Simão. Mário Máximo, saudou «O trabalho de excelência desenvolvido pelo ISCE» e sublinhou o facto de os protocolos celebrados com o ISCE nunca ficarem na gaveta e serem sempre aplicados no terreno. Ricardo Martins, considerou que a entrega destes diplomas é «O culminar de uma etapa no processo construtivo da educação em Angola e uma luta pessoal e institucional de cinco anos de trabalho que irá
LIVROS
Otelo apresentou Dia Inicial na Pontinha telo Saraiva de Carvalho, esteve no dia 22 de Março no Posto de Comando do MFA, no Regimento de Engenharia Um, na Pontinha, local onde há 37 anos comandou as operações da Revolução dos Cravos, para apresentar o seu livro O Dia Inicial onde descreve alguns dos acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974. Antes da apresentação, Otelo guiou alunos do 6º ano da Escola Básica Gonçalves Crespo, da Pontinha numa visita ao Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA. Na mesa do evento, acompanharam Otelo Saraiva de Carvalho, o Tenente Coronel Rodrigues dos Santos, 2º comandante do RE1, o
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jornalista Joaquim Furtado, o director-geral da editora Objectiva, Alexandre Vasconcelos e Sá e o vereador da Cultura a CMO, Mário Máximo. A exibição de um filme sobre a revolução antecedeu os discursos. Mário Máximo, referiu que o Núcleo Museológico restaurado pela autarquia, «Foi pensado para a cidadania, com o espírito de missão de serviço público, para a preservação do melhor que a história tem, o 25 de Abril». Alexandre Vasconcelos e Sá, destacou o facto de “O Dia Inicial” ser um livro mais virado para os jovens, um livro didáctico que fala, sobretudo, para um público adolescente. Joaquim Furtado, considerou que
«Esta foi também a revolução da rádio e do telefone fixo», recordando a história de um dos militares carregar um saco de moedas para utilizar a cabine telefónica na Sampaio e Pina, caso os telefones fossem cortados.
O último a usar da palavra foi Otelo que de uma forma empolgada que lembrou passo-a-passo os movimentos da revolução «Com luvas de pelica».
Fotografia: Eduardo Sousa
Fotografia: Pedro Novais
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
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Nova Odivelas 5
SEMINÁRIO: 3º Sector, Contributos para a Inovação na próxima edição. PODER LOCAL EDUCAÇÃO
DIRECTAS
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Cerca de 20 crianças dos 4 aos 9 anos do bairro da Cassapia, na freguesia de Olival Basto, têm de percorrer diariamente cerca de 1.200 metros a pé só para poderem ir á escola. Num extremo do concelho de Odivelas, estão longe das escolas do seu concelho e o bairro não é servido por transportes públicos colectivos. A escola das Galinheiras fica mais perto mas o perigo pode espreitar. sta situação arrasta-se há já vários anos e há cerca de um ano que o vereador Paulo Aido levantou o problema pela primeira vez em reunião da Câmara Municipal de Odivelas. Voltou a fazê-lo mais três vezes, sendo a última na reunião pública realizada esta Terça-feira. Para conhecer melhor a situação a equipa de reportagem do Nova Odivelas e da NO TV acompanhou o vereador Paulo Aido e as crianças num desses percursos, tendo constatado que para além dos cerca de 600 metros que têm de percorrer a pé, para cada lado, à chuva ou ao sol, com escuro nos meses de inverno, estão ainda sujeitas a vários perigos que têm a ver com curvas de pouca visibilidade, falta de passeios, de passadeiras de peões ou de iluminação púbica em alguns troços. Num extremo do concelho, o Bairro da Cassapia está encostado à estrada de divide os concelho de Odivelas e Lisboa, nas freguesias de Olival basto e Galinheiras. Como a escola a que pertencem, no Olival Basto, fica mais longe e com descidas e subidas muito íngremes e sem qualquer transporte público nesse percurso, os pais optam por colocar os filhos na escola Maria de Lurdes Deus Ramos, nas Galinheiras, que dista
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600 metros do bairro, com as dificuldades que já referimos. Soraia Martinho tem três filhos nesta situação. Todos os dias acompanha os filhos à escola e disse-nos que há alguns perigos neste percurso, sem sinalização e sem passadeiras. «Há condutores que passam com muita velocidade». Sónia Silva tem três filhos. Dois na escola das Galinheiras e um na Secundária de Camarate. Também refere a situação de perigo a que as crianças estão sujeitas neste percurso, onde, segundo referiu, já houve atropelamentos e diz que «Se podem vir buscar-nos para votar quando há eleições também podem vir buscar as nossas crianças para estudar no concelho de Odivelas». Queixa-se de falta de apoio e de ter de pagar o passe para a sua filha ir para a escola de Camarate. «Dizem-me que tire a minha filha de Camarate e passe para Odivelas mas eu não quero a minha filha a vir a pé pelo meio do mato. Nem pensar ela só tem 12 anos». Josefina Guicho, da Associação de Proprietários do Bairro da Cassapia considera natural que os pais recorram à escola das Galinheiras porque o bairro está mais perto desta escola do concelho de Lisboa, mas sublinhou a dificuldade dos acessos, que no inverno ainda se tornam piores aliados a situações de assalto que já se verificaram. Reconheceu que a junta de freguesia não tem condições para os transportar para a escola básica do 1º ciclo do Olival Basto ou para a Carlos Paredes e Pedro Alexandrino. «Todos damos um olhinho pelas crianças mas isso não basta e penso que a situação devia ser resolvida com urgência». Com uma mercearia à entrada do bairro, Josefina Guicho vai ouvindo as opiniões dos moradores e disse-nos que as pessoas não se importavam de ter os filhos nas escolas do concelho de Odivelas, onde pertencem, mas nesse caso teria de haver um transporte. A solução podia passar, segundo Josefina Guicho, por a Câmara Municipal de Odivelas disponibilizar algumas das suas carrinhas para esse efeito. «No ano passado
Fotografias: JMP
Crianças da Cassapia sofrem para ir à escola
vieram cá umas professoras a mando da câmara de Odivelas, fizeram o trajecto das crianças mas não sei como a situação ficou». No local ouvimos também o vereador Paulo Aido que sublinhou que logo no início do mandato, em 2009, sinalizou esta situação tendo inquirido os vereadores «Que têm responsabilidades directas nesta questão e até hoje, já estamos em 2011, o problema continua exactamente na mesma». Paulo Aido voltou a levantar a questão nas reuniões de 25 de Janeiro, 22 de Fevereiro e 27 de Março. O vereador defende que «Com um pouco de boa vontade seria possível a câmara encontrar uma solução», que poderia passar pela disponibilização de transporte com recurso a carrinhas da autarquia. Paulo Aido sublinhou que «As crianças deste bairro são duplamente marginalizadas. Por um lado nasceram e vivem num bairro muito problemático e onde falta quase tudo, para não dizer que falta mesmo tudo. São crianças que dificilmente serão felizes e poderão vir a realizar-se como nós gostaríamos que os nossos filhos se realizassem. Para além de tudo isso, que é um direito natural destas crianças ainda são penalizadas para terem acesso ao ensino e à educação». Como já referimos na reunião pública desta Quarta-feira o vereador voltou a colocar a questão, dizendo que em reuniões anteriores a presidente da câmara de Odivelas, Susana Amador, se tinha comprometido a encontrar soluções,nomeadamente junto da câmara de Lisboa, mas que até agora não tinha ainda sido resolvido o
problema. O vereador disse ainda que as imagens da situação podiam ser vistas na reportagem já publicada na NO TV. A vereadora da Educação, Fernanda Franchi, na mesma reunião, informou que a câmara de Odivelas fez um levantamento casa a casa e conhece bem a situação mas que «Há 62 famílias que preferem ter os filhos no concelho de Lisboa porque têm lá os seus empregos e torna-se mais fácil levar as crianças». A vereadora disse ainda que fez reuniões com a Rodoviária de Lisboa para encontrar uma solução de transporte mas que a empresa não deu resposta. Neste momento, segundo Fernanda Franchi, a câmara está a tentar encontrar outra solução que passa pela utilização de uma viatura da Associação de Pais e Encargados de Educação da Escola Básica do Olival Basto para levar as crianças para essa escola e para a Carlos Paredes.
Assembleia-geral da CRPI Realizou-se no passado sábado a Assembleia-geral Ordinária da Comissão de Reformados Pensionistas e idosos da Póvoa de Santo Adrião que tinha como principal ponto em discussão a votação das contas relativas ao exercício de 2010. Francisco Pires, presidente da direcção, informou as seis dezenas de associados presentes que o resultado positivo de mais de 20.000 euros possibilita à instituição ter as facturas todas em dia mas que a divida do edifício e à câmara municipal relativa ao pagamento da água e electricidade (vinda de mandatos anteriores) continua a obrigar a CRPI a ter uma gestão muito apertada e cuidadosa. A renegociação de vários contratos, nomeadamente com as empresas prestadoras dos serviços de refeições e manutenção dos elevadores bem como o combate ao desperdício permitiu este resultado positivo. As contas foram aprovadas por unanimidade e aclamação. Francisco Pires agradeceu a todos os elementos dos órgãos sociais o trabalho realizado durante o difícil ano de 2010 mostrando-se optimista quando ao futuro prometendo continuar a lutar por uma CRPI melhor. Soltem a Poesia que Há em Voz Cerca de 90 pessoas assistiram no dia 25 de Março a mais um espectáculo Soltem a Poesia que há em Voz… na Biblioteca D. Dinis. Mário Máximo, vereador da Cultura e vice-presidente da edilidade também esteve presente. O espectáculo consta de leituras encenadas, acompanhadas por vários géneros musicais, interpretados por elementos da biblioteca. Foram apresentados textos de poetas portugueses, como Luís de Camões, Fernando Pessoa, David Mourão Ferreira, Miguel Torga, e Irene Lisboa, entre outros. Avós e netos Cerca de 160 alunos do Clube do Movimento – desporto sénior de Odivelas acompanhados por 30 crianças, participaram no Passeio Mimosa Avós e Netos, inserido na 21.ª Meia Maratona de Lisboa, promovida pelo Maratona Clube de Portugal.
Reportagem na NO TV
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Projecto MTCARD Convidam-se todos os comerciantes da freguesia da Pontinha para a Sessão de Apresentação do projecto MTCARD – o cartão que ajuda o comércio local, que vai ter lugar às 19h30 do dia 07 de Abril no Salão Nobre da Junta de Freguesia. PUB
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Pode haver luz.
Miguel Xara Brasil
Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mudança e com ela encontrar as soluções que nos permitam inverter esta tendência. Acredito que podemos voltar acender a luz da esperança.
A Mudança ortugal está pobre, está endividado, está descrente, está triste e sem esperança, este é o sentimento generalizado dos Portugueses. Há várias razões para que tal aconteça, não vou agora aqui enumerá-las, muitas delas são do conhecimento geral e do senso comum, mas uma coisa é certa, para alterar este paradigma que é o que importa é necessário antes de mais ter a consciência que algo tem que mudar e que essa mudança é da responsabilidade de cada um de nós. Não nos podemos demitir, pensado que eles só por eles, como é costume dizer quando nos referimos aos nossos governantes, sozinhos alterarão o que quer que seja. Mudança é uma palavra muito fácil de se pronunciar, usamos e abusamos dela, mas a realidade aponta para a constatação que a sua aplicabilidade é de extrema complexidade. Esta acarreta sempre desconforto porque associada a ela está geralmente presente o risco e um esforço suplementar. Na grande maioria das vezes só a aceitamos quando a tal somos empurrados, forçados ou obrigados. Se isto é verdade para cada um de nós, imaginemos a dificuldade da uma mudança colectiva no País, é vital. Uma coisa é certa, neste momento perante o cenário que enfrentamos só há uma alternativa: A mudança. Nunca fizeram tanto sentido as expressões que todos nós proferimos e ouvimos, tais como, «Tem que mudar tudo», «Há muito coisa para mudar» e «Isto tem que mudar», contudo para que algo comece verdadeiramente a mudar temos todos nós (individualmente) aceitar mudar. Temos que ser mais interventivos, participativos, opinativos, construtivos, exigentes, analíticos, mais racionais e menos emocionais, mesmo que isso implique algum risco. Só assim poderemos alterar o paradigma em que Portugal mergulhou, repor a responsabilização, a moralização do estado, da justiça social e fiscal. Não nos podemos escudar em frases tão simples como estas, «Eu sou um, nada posso fazer». Este é o caminho mais fácil e cómodo que cada um pode seguir, porém podemos ir mais além, basta utilizarmos a nossa área de intervenção. Este é o enorme desafio que temos pela frente, como diz o Padre Vasco Pinto Magalhães, «É fácil ver as injustiças no mundo e gritar contra elas, mas tudo passa pela minha e pela tua vontade de lutar».
Kalunga
Dualidades
Pré publicação semanal da novela de João Carvalho O padre Salustiano prosseguiu: - Depois, já me pediu se eu arranjo maneira de trazer para cá os dois irmãos mais novos, que ficaram na aldeia. - Padre Salustiano, espero que não esteja a contar comigo para essa tarefa, porque receio bem que a minha presença, de novo, no Cambondo, seja algo de indesejável.
Diálogo Paula Paçó
«Março, Marçagão. De manhã cara de ouro à tarde escuridão». Esta é uma expressão ancestral, frequentemente utilizada pelos conterrâneos do meu progenitor a seguir às agruras do Inverno. Mal bendizem e exaltam a natureza pela luz solar que pelas manhãs se entranha através das frinchas das paredes, nos sobrados das casas graníticas, anunciando a brandura da temperatura, mas logo escarnece da promessa anunciada com nuvens carregadas no céu, despejando torrentes de água para as serras e para os campos. De facto, este mês de Março, para além de dar sustentabilidade àquela expressão é um mês trágico para a humanidade. Desde o terramoto do Japão, cujas consequências ultrapassam, para já, a inteligência humana, passando pelos levantamentos populares dos povos oprimidos do mundo árabe, contra os tiranos que, imagine-se, algumas forças políticas, supostamente defensoras dos direitos humanos ou silenciam a barbárie cometida contra esses povos ou continuam a apoiar esses tiranos. Irmanam-se na incongruência com este Março, Marçagão que não satisfeito com o rasto de destruição e miséria, trouxe-nos, ainda, notícias da chuva de rockets, arremessados de Gaza sobre o sul de Israel, matando, diz a imprensa, com indiferença, colonos, como se os colonos não fossem seres humanos, esvaziando a convicção dos que procuram a paz entre Israel e a Palestina, culminando estas adversidades com o pedido de demissão do primeiro-ministro. É uma adversidade a demissão do primeiro-ministro em democracia? Não. No entanto o timing não nos parece o mais ajustado. A situação de catástrofe a que fomos conduzidos a que se junta a necessidade de mais pedidos de empréstimos até Junho para pagar dívidas entretanto vencidas, deveria ter contido os nossos políticos de tacticismo que nos pode conduzir à bancarrota, mas José Sócrates e o governo ao esconder o PEC IV da Assembleia da República, do presidente e dos parceiros sociais e ao decidir ausentar-se do debate de Quarta-feira, dia 23, na assembleia, desprezando a casa que constitucionalmente representa o povo português, intuiu-me a convicção de que fez tudo isto para se demitir, justificando-se com argumentos que nos vão infernizar na campanha eleitoral, culpabilizando os outros pelos seus erros. Se esta argumentação for utilizada a sua sustentabilidade é uma verdadeira falácia. O problema não é o PSD, que deu todas as condições, confirmadas pelo próprio primeiro-ministro, nos vários PEC e Orçamento de Estado de que eram suficientes. Mas não eram e não são para este e para qualquer governo, porque não foram criadas as reformas que permitam um crescimento sustentado, porque se continuarmos a crescer ao ritmo da última década, não só não amortizamos a dívida, como tenho dúvidas de que sejamos capazes de pagar os juros da dívida acumulada. Resta-nos uma esperança: diálogo! Porventura, nunca, como agora, o país precisou tanto de diálogo. De diálogo, solidariedade e seriedade e como o mês de Março se esfumou, espero, também, que se esfumem dos políticos a convicção da verdade única e que a partilha dos saberes nos conduza, pelo menos, à esperança de que num período de mais ou menos 10 anos, possamos juntar à esperança a certeza de que valeu a pena os sacrifícios a que fomos sujeitos.
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XV Por aqueles dias, apareceu, em Lóvua, uma camioneta, em que vinham empoleirados vários homens com bandeiras do MPLA. O comando do sector já tinha avisado que, tendo cessado as hostilidades, os movimentos de libertação apareciam agora, decididamente, à luz do dia e que iriam começar a sua propaganda política entre as populações. Existiam, porém, regras, que as direcções dos movimentos conheciam e prometeram cumprir e que o comando do sector se encarregou de transmitir a todos os destacamentos. As acções públicas mais notórias tinham que ser dadas a conhecer aos comandos locais das forças de ordem públicas, que continuavam a ser os centros administrativos tradicionais e os destacamentos do exército português, onde existissem. Era o caso da abertura de sedes e delegações. Comícios e sessões de esclarecimento deviam ser comunicados e autorizados pelas mesmas autoridades. Naquele dia, em Lóvua, o elemento mais categorizado daquela comitiva do MPLA foi à sede do destacamento e informou Luís Morgado que pretendiam, primeiro, distribuir alguma propaganda política entre a população e, depois, fazer uma sessão de esclarecimento, seguida de recrutamento de militantes para o movimento, agora partido político. Luís Morgado lembrou-lhe as obrigações e regras que a situação impunha e assinalou, especialmente os três requisitos mais importantes a observar: 1º - Não era permitido, durante as acções de propaganda, que os activistas fossem portadores de qualquer tipo de arma; 2º - Não era aconselhável consumir, ou tolerar o consumo, de bebidas alcoólicas, durante as mesmas acções; 3º - Também não era aconselhável ter comportamentos verbais ou físicos que levassem ao surgimento de brigas entre os activistas e os assistentes ou outros elementos das populações. Luís Morgado não deixou de salientar as especiais responsabilidades dos dirigentes para que fizessem pedagogia com os seus companheiros em relação a estas questões. Camusenge e todos os soldados africanos que estavam no destacamento, inscreveram-se no MPLA. Correr. Fugir. Vale a pena? Fico-me. A pacassa (18) enroscou-se-me na perna. Ou foi a cobra? A dor não tem cor. E Benilele? Oxalá esteja lá. Onde? Preciso dela. Quem mais precisa dela? A Lunda? Angola? Lama. Só lama. Não consigo sair. O melhor é desistir. Morrer. Vou ao fundo. O que é aquilo? Não, não estou morto. Os mortos são as pacassas. Preciso de desmaiar. Não consigo. Não quero sentir mais nada. Entrar no vazio. Num vazio qualquer. Ficar quieto. Para não sentir as dores. Não me largam. Sufoco. Onde está o espaço que me pertence? Longe? Muito longe.
XVI Antes do Natal de 1974, o encarregado da mina, em Lóvua, resolveu fazer uma festa para o seu pessoal e para a população em geral. Ia convidar, também, algumas autoridades tradicionais das redondezas. A festa constaria, basicamente, num grande churrasco ao ar livre. Comentando os preparativos com Luís Morgado o encarregado disse-lhe que, para o churrasco ser mais típico, iriam caçar pacassas e utilizá-las. Tinha notícia que andava uma manada delas alguns quilómetros ao sul de Lóvua. A zona tinha acesso, quase total, por estrada. Como havia vários dias que não chovia, sabia que não existia muita lama no percurso o que permitia uma deslocação sem grandes problemas. Motivo, aliás, pelo qual se tinham decidido pelas pacassas, pois, caso contrário, teriam que comprar alguns bois domésticos. Assim, iriam dois camiões, para mais rápida deslocação e para o transporte da caça abatida. Dado que a situação envolvia deslocação de pessoal armado e porque, em geral, podia gerar algum malentendido, pedia a Luís Morgado que cedesse alguma tropa para acompanhar a caçada. (18) Pacassa – Búfalo africano.
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ACTUALIDADE PODER LOCAL
Grandes superfícies podem Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Na reunião pública da Câmara Municipal de Odivelas realizada na Terça-feira, foram aprovadas alterações ao Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais e ao Regulamento do PDM e o fornecimento de pequeno-almoço e lanche aos alunos do ensino básico do concelho.
Reportagem do Nova Odivelas contestada pelos vereadores
tinha mandado a todos os vereadores. Embora não tenha referido o conteúdo do e-mail o Nova Odivelas apurou que nessa mensagem Susana Amador manifestava a sua tristeza pelo facto de ter havido uma fuga de informação depois de ter pedido que o assunto não fosse comentado para o exterior. A presidente refere ainda nesse e-mail que a democracia tem regras. O vice-presidente da Câmara, Mário Máximo também considerou deplorável a transcrição em notícia de jornal de diálogos havidos nessa reunião e que era legítimo o direito da presidente da câmara a ficar indignada com a situação. Disse ainda nunca fazer comentários sobre a comunicação social «Mas às vezes é difícil não o fazer. Alguns são jornalistas outros são leitores». Utilização do questionada
Ilídio Ferreira abriu as intervenções comentando a publicação no Nova Odivelas de excertos de intervenções tidas numa reunião extraordinária da CMO que não foi aberta ao público nem aos jornalistas. O vereador pretendia saber como é que o jornalista teve acesso a essa informação. Disse não repudiar a atitude da fonte de informação mas que «A CDU não alinha nessas situações». Também o vereador Paulo Aido se referiu ao assunto considerando a situação lamentável. Disse que estava solidário com a presidente da câmara e que tinha respondido nesse sentido ao e-mail que Susana Amador PUB
Multiusos
O vereador Paulo Aido apresentou um Voto de Pesar pela morte de Artur Agostinho, que foi aprovado por unanimidade e propôs que o nome do comunicador fosse dado a uma artéria, praceta ou rotunda do concelho. Paulo Aido recomendou que seja apresentada à câmara a grelha de eventos em perspectiva e definitivamente agendados para o novo pavilhão multiuso que tem, segu-
ramente, encargos mensais elevados. «É importante conhecer a proposta de modelo de gestão para que se revele transparente a forma como se realizam os objectivos destinados àquele equipamento». O vereador Rui Francisco leu uma Declaração Política sobre o PEC IV onde se lia que «Este PEC apertaria ainda mais o garrote que estrangula o país e o povo, implicando mais cortes aos orçamentos das empresas públicas, novos cortes nas prestações sociais e no subsídio de desemprego, o prolongamento do congelamento do Indexante de Apoio Social (IAS), o corte e diminuição real das pensões e novas diminuições nas comparticipações e apoio à saúde, o agravamento dos impos-
tos sobre o trabalho e pensões, o aumento do IVA em bens alimentares e outros bens essenciais, a redução de verbas para a administração central, no sector empresarial do estado, nas autarquias e nas regiões ao mesmo tempo fomentava a política de privatizações e concessões, a liberalização de diversos sectores, que deixava intocáveis os grandes grupos económicos e a banca».
O vereador Hugo Martins apresentou um Voto de Congratulação, que foi aprovado por unanimidade pela participação da selecção Portuguesa no Campeonato da Europa de Atletismo Pista Coberta para a deficiência. O vereador falou ainda da situação do Odivelas Futebol Clube, informando da decisão de liquidação do clube, conforme noticiámos na última edição. Foram levantadas questões relacionadas com infiltrações de água nas instalações da nova Unidade de Saúde Familiar da Ramada, com um pedido de transportes apresentado pela Associação Comunitária Infantil e Juvenil da Ramada, que desapareceu nos serviços municipais e com o
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AMBIENTE: Verdadeiro crime ambiental em denúncia na próxima edição.
Fotografia: Henrique Ribeiro
abrir ao Domingo à tarde
Centro de Dia do Bairro de Santo Eloy, situações que desenvolveremos em próxima edição. «Rude golpe no comércio local» Nesta reunião a câmara aprovou com os votos favoráveis do PS e PSD e os votos contrários da oposição a proposta de alteração ao Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais que autoriza as grandes superfícies comerciais (mais de 2.000 m2) a abrirem aos Domingos e Feriados entre as 06h00 e as 24h00. Para o vereador Paulo Aido esta medida é «Lesiva da sobrevivência do pequeno comércio do
concelho de Odivelas» e que com a sua aprovação «A câmara perde uma oportunidade em defender o pequeno comércio». O vereador manifestou a sua estranheza pelo facto de este executivo municipal «Que propagandeia uma agenda para o desenvolvimento visitando os pequenos e médios comerciantes», venha agora «Oferecer-lhes a concorrência massiva das grandes superfícies». O argumento apresentado de que este alargamento de horário iria criar emprego foi contrariado por Paulo Aido que apresentou números do Instituto Nacional de Estatística e da Conferência Episcopal Portuguesa, que indicam o encerra-
mento de pequenos negócios e o desemprego de mais de 37 mil pessoas só em 2010. Também o vereador Ilídio Ferreira contestou este alargamento de horário dizendo que «É a desagregação das famílias». Para o vereador da CDU «Trabalhar ao Domingo à tarde é crime». Em Declaração de Voto a CDU considera que «O PS no Governo, em Julho passado e agora o PS na câmara municipal cedem uma vez mais aos interesses da grande distribuição, acabando com as poucas restrições que a lei previa para as superfícies comerciais com mais de 2 mil m2, autorizando a sua abertura nas tardes de domingos e feriados, desferindo assim mais um rude golpe na situação de profunda crise em que se encontra o comércio tradicional e os micro, pequenos e médios comerciantes». Para os vereadores da CDU «Esta é uma decisão feita à medida dos grandes grupos económicos que, não satisfeitos com a escandalosa acumulação de lucros dos últimos anos e o poderoso movimento de concentração que levou a que 4 grupos económicos dominem mais de 80% do comércio retalhista nacional – um sector que só na última década viu abrir mais de 4 milhões de m2 de área bruta comercial – procuram impor o esmagamento do comércio tradicional, abrindo sem restrições novas unidades de grande distribuição e liberalizando horários alargados aos domingos e feriados todo o dia». A CDU disse ainda que «Em 2010 quase 12 mil empresas de comércio encerraram, perderamse entre 10 a 12 mil empregos, que não contabilizados porque “os sócios gerentes não são considerados para efeito de desemprego” e no segundo semestre passaram a fechar 50 lojas por
dia, mais 10 diariamente que no primeiro semestre, ou seja antes da publicação desta Lei». A discordância expressa pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e por algumas juntas de freguesia do concelho de Odivelas também é referida na declaração da CDU. PDM pode vir a estar concluído este ano Nesta reunião foi também aprovada a Proposta de Reformulação da Alteração ao Regulamento do PDM, nos seus artigos 8.º, 45.º e 54.º que contou com os votos contra da CDU que em Declaração de Voto afirma ser «Um voto de princípio e coerência política, já que, passados mais de 12 anos depois da criação do Município de Odivelas, quando uma das primeiras obrigações dos seus órgãos era desde logo a elaboração dos instrumentos regulamentares necessários ao correcto e adequado planeamento e gestão, no quadro das suas atribuições e competências, é agora proposto a este executivo aprovar um conjunto de alterações ao Regulamento do PDM de Loures, um Plano que entrou em vigor há mais de 15 anos e que já estava em fase de revisão quando o Concelho de Odivelas foi criado, por já nessa altura se entender necessário e indispensável a sua adequação e ajustamento às novas necessidades e realidades territoriais». A CDU considera prioritária a elaboração de um PDM para Odivelas «Enquanto instrumento estratégico capaz de responder cabalmente aos novos desafios que se colocam a este território, enquanto nova realidade administrativa».
Em entrevista à NO TV o vereador Paulo César Teixeira explicou que esta alteração «Visa essencialmente tomar algumas medidas de carácter mais preventivo, decorrentes das últimas alterações legislativas que obrigam a introdução de unidades de execução que permitem que exista uma reorganização do espaço público a intervencionar. Isso vai permitir que a Câmara possa fazer um planeamento mais efectivo e mais consequente». Segundo Paulo César a câmara pretende que o PDM esteja concluído até ao final do ano mas tal pode não acontecer por factores externos, como foi a revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa que atrasou o PDM de Odivelas.
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DESPORTIVAMENTE
FUTEBOL Torneio da Pontinha apresentado hoje A conferência de Imprensa de apresentação da 30ª edição do Torneio Internacional de Futebol Infantil da Pontinha realiza-se hoje, dia 01 de Abril, com início às 19h00 no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Pontinha, Av. 25 de Abril 22a - Pontinha. Nesta conferência estarão presentes entidades oficiais autárquicas, antigos jogadores do CAC que se notabilizaram no futebol português e o árbitro homenageado, Pedro Henrique. O Torneio organizado pelo Clube Atlético e Cultural da Pontinha tem este ano como patrono o jogador internacional Cristiano Ronaldo. Odivelas F. C. 8 x Venda do Pinheiro 2 Num jogo bonito para quem gosta da modalidade defrontaram-se as Escolas A do Odivelas Futebol Clube e do Venda do Pinheiro. Futebol bem praticado por jovens de 10 anos, com jogadas de bom recorte técnico e com ligação entre todos os elementos da equipa do Odivelas, que já vem das escolas do clube de anos anteriores, pelo que, tiveram quem os soubesse conduzir e ensinar-lhes as técnicas de bom futebol. O Odivelas, começou por inaugurar o marcador logo nos primeiros minutos, vindo o Venda do Pinheiro, a conseguir a igualdade pouco tempo depois. O Odivelas, agarrou o jogo e chegou ao intervalo a vencer por cinco bolas a uma. No segundo tempo, com algumas substituições, baixou o ritmo, mas mesmo assim o jogo teve mais golos, chegando ao final com o Odivelas a vencer por 8 a 2. Boa arbitragem. António Mota
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DESPORTO ESCOLAR
AGENDA
1ª Corridinha da Primavera
N
(300metros 1” 30”) Escola EB1 Porto Pinheiro. Bambis Masculinos - Helvécio (300metros 1” 07”) Escola EB1 Vale Grande. Benjamins A Femininos – Ana Fernandes (500metros 2” 03”) Escola EB1 nº7 Odivelas. Benjamins A Masculinos - Henrique Almeida (500metros 1”43”) Escola EB1 António Maria Bravo. Benjamins B Femininos – Glória Miqueia (700metros 3” 40”) Escola EB1 nº5 Odivelas. Benjamins B Masculinos – Sérgio Passo (700 metros 3” 14”) Escola EB1 nº5 Odivelas. Classificação por escolas: Escalão Bambis: 1ª Escola EB1 Porto Pinheiro; 2ª Escola EB1 Olival
Fotografia: Henrique Ribeiro
o âmbito do Programa da Actividade Física e do Desporto na Escola promovido pela Divisão de Educação da Câmara Municipal de Odivelas teve lugar na manhã de Sábado a primeira edição da Corridinha da Primavera que contou com a participação de alunos do 1º ciclo das escolas do concelho e foi o culminar das diferentes corridas realizadas nas suas escolas. O evento teve lugar na Ecopista da Escola Profissional Agrícola D. Dinis, na Paiã e nele participaram dezassete escolas do concelho, num total 389 alunos, distribuídos por diferentes escalões, os alunos vencedores foram: Bambis Femininos – Fabiana
FIM-DE-SEMANA [02 e 03 ABR]
Basto; 3ª Escola EB1 nº7 Odivelas. Escalão Benjamins A: 1ª Escola EB1 nº7 Odivelas; 2ª Escola EB1 Maria Lamas; 3ª Escola EB1 Mello Falcão. Escalão Benjamins B: 1ª Escola EB1 nº5 Odivelas, 2ª Escola EB1 António Maria Bravo; 3ª Escola EB1 Maria Lamas. No final houve uma corrida/passeio para país, familiares e professores dos alunos, que contou com 73 participantes. A vereadora da Educação, Fernanda Franchi, procedeu à distribuição dos prémios colectivos.
BASQUETEBOL
Exibição razoável diante de um adversário difícil FICHA DO JOGO JOGO: OBC 38 - Atlético C. P. 67 PAVILHÃO: Escola Secundária da Ramada COMPETIÇÃO: Campeonato Sub-18 Basquetebol ESPECTADORES: 30 ÁRBITROS: Luís Pereira e Bruno Pereira MESA : Rita Mendes e Tomás PARCIAIS : 12-18, 6-17, 11-14 e 9-18 MVP (OBC) – Ricardo Catumbela
A equipa de Sub-18 masculina do Odivelas Basket defrontou no Pavilhão da Escola Secundária da Ramada a forte congénere do Atlético Clube de Portugal. Com um primeiro período em que os Odivelenses deram uma excelente réplica aos adversários
vindos da Tapadinha, pudemos assistir a momentos de grande espectáculo com jogadas vistosas e a concretização de cestos de difícil execução. O parcial de 1218 foi o mais proveitoso de todo o jogo. O segundo período trouxe um Atlético mais concentrado dificultando a vida ao da casa através de uma defesa agressiva e não foi de estranhar que ampliasse o resultado até aos 18-35. A segunda parte do encontro manteve-se com as mesmas características com os treinadores a aproveitar para fazer rodar todos os atletas. O resultado final de 3867 espelha bem a diferença entre os conjuntos mas o trabalho que tem vindo a ser feito pelo Odivelas Basket trará certamente em breve resultados mais positivos. No final da partida Ricardo
Gaspar, treinador do Odivelas Basket, referiu as dificuldades encontradas pela sua equipa diante de um adversário bem mais forte mas estava agradado com a performance dos seus atletas. José Fraga, treinador do Atlético gostou do jogo e da exibição da sua equipa salientando no entanto o adormecimento dos seus jogadores no 1º período. Deu ainda os parabéns ao Odivelas Basket pelo trabalho que tem feito. A arbitragem da dupla Luís e Bruno Pereira não teve qualquer problema num jogo pautado pelo desportivismo entre todos os intervenientes. David Braga
FUTSAL
JOGO: Milharado 0 – PSAAC 2 PAVILHÃO: Pavilhão do Milharado COMPETIÇÃO: Campeonato Distrital, Benjamins - Futsal ESPECTADORES: 30 ÁRBITRO: Nuno Barbosa
A equipa de benjamins do PSAAC deslocou-se ao sempre difícil pavilhão do Milharado com as suas reduzidas dimensões para defrontar a equipa local em mais um jogo a contar para a 2ª fase do respectivo campeonato. Com a táctica bem delineada os comandados de João Marçal e Adriano Torres foram irrepreensí-
FUTEBOL Juniores: Benfica CB ● CAC Juniores: Caneças ● Unidos Juniores: Odivelas FC ● Sertanense Juniores: Cacém ● Tenente Valdez Infantis: Mercês ● CAC Infantis: Sanjoanense ● Caneças Infantis: Torreense ● Caneças Infantis: Domingos Savio ● Santa Maria Infantis: Tenente Valdez ● Bobadelense
HÓQUEI EM PATINS Seniores: Leiria e Marrazes ● Gin. Odivelas Domingo ANDEBOL Infantis: Loures ● Gin. Odivelas FUTEBOL Seniores: Carcavelos ● CAC Seniores: Malveira ● Odivelas SAD Juvenis: CAC ● Belenenses Juvenis: CAC ● Belas Juvenis: Caneças ● Loures Juvenis: Oeiras ● Odivelas FC Juvenis: Mafra ● Tenente Valdez Iniciados: Sporting ● CAC Iniciados: Alhandra ● CAC Iniciados: SJ Brito ● Odivelas FC Iniciados: Odivelas FC ● Sacavenense FUTSAL Seniores fem.: Juv. Castanheira ● Caneças Infantis: ACO ● Arsenal Alverca Infantis: Vilarense ● Patameiras Escolas: Arroja ● Vilarense Escolas: José Mira ● GROB
RESULTADOS
Espectáculo enorme praticado por pequenos grandes atletas FICHA DO JOGO
Sábado ANDEBOL Seniores: Gin. Odivelas ● Zona Azul Juvenis: Gin. Odivelas ● Bairro Janeiro Iniciados: Gin. Odivelas ● Samora Correia
FUTSAL Seniores: Manjoeira ● Famões Juniores: Arroja ● Quinta Pinheiro Juniores fem.: Alhandra ● ES Ramada Juniores: PSAAC ● Quinta Lombos Juvenis: Sassoeiros ● ACO Juvenis: Arroja ● Barroense Juvenis: Silveirenses ● Bons Dias Iniciados: Benfica ● ACO Iniciados: Bons Dias ● Arroja Iniciados: AMSAC ● Casal Rato Iniciados: Metralhas ● GROB Iniciados: CAD ● Patameiras Infantis: AMSAC ● Bons Dias Infantis: Quinta Lombos ● Casal Rato Infantis: GROB ● PSAAC Escolas: Oeiras B ● Bons Dias Escolas: Santana ● Casal Rato Escolas: PSAAC ● Patameiras
Fotografia: David Braga
CAPOEIRA Rodas abertas no Odivelas parque O Odivelas Parque vai acolher rodas abertas de Capoeira, todos os últimos Sábados de cada mês. O primeiro evento aconteceu no Sábado dia 26 de Março. As rodas abertas, gratuitas, estarão a cargo da Abadá Capoeira e podem ser frequentadas por pessoas de todas as idades, praticantes ou ex-praticantes da modalidade, desportistas em geral ou simples curiosos. O objectivo desta iniciativa é divulgar a arte da Capoeira e fornecer aos alunos das escolas do projecto Capoeira nas Escolas, da divisão de educação da Câmara Municipal de Odivelas, numa parceria com a Abadá Capoeira, um ponto de encontro para partilha de experiências e prática da modalidade com alunos de outras escolas e graduados. A Capoeira é uma modalidade que combina artes marciais, dança, música e desporto, implantada no Brasil no século XVI, sob influência dos escravos provenientes de África. Distingue-se pelos movimentos rápidos e complexos, utilizando pontapés golpes circulares e acrobacias.
NO TV: Humberto Fraga fala do Odivelas F C no próximo Desportivamente.
veis na forma de jogar conseguindo durante quase todo o encontro pressionar a equipa adversária fechando as linhas de remate o que obrigou muitas vezes o Milharado a perder a bola e consequentemente tivesse poucas oportunidades de golo. Já os povoenses construíram jogadas de belo efeito, mesmo atendendo às dificuldades de um recinto com pouco mais de 15 metros de largura obtendo 2 tentos e desperdiçando outras tantas ocasiões
Fotografia: David Braga
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flagrantes de golo. A vitória do PSAAC não merece assim contestação. No final da partida foi notório o cansaço dos jogadores utilizados por ambas as equipas mercê da entrega total destes a dar um verdadeiro exemplo de como deve ser praticada esta modalidade. Empenho ao máximo mas sempre com desportivismo. De realçar ainda o exemplar comportamentos do público presente na sua maioria pais afectos à equipa da Póvoa que apoiou os seus atletas do princípio ao fim proporcionando um ambiente fantástico. Parabéns a todos os intervenientes que mais uma vez fizeram de um jogo uma verdadeira festa! Boa arbitragem de Nuno Barbosa. David Braga
FIM-DE-SEMANA [26 e 27 MAR] ANDEBOL Juvenis: Gin. Odivelas 23 ● 41 Pupilos Exército Iniciados: Alavarium 24 ● 35 Gin. Odivelas Infantis: Mafra 29 ● 26 Gin. Odivelas FUTEBOL Seniores: CAC 1 ● 2 Mem Martins Seniores: Odivelas SAD 2 ● 1 Tojal Juniores: Alhandra 1 ● 3 Caneças Juniores: Alverca 4 ● 3 Odivelas FC Juniores: Tenente Valdez 2 ● 4 Fut. Benfica Juvenis: Sporting 5 ● 1 CAC Juvenis: Enc. Olivais 2 ● 2 Caneças Juvenis: Odivelas FC 1 ● 3 Sacavenense Juvenis: Tenente Valdez 3 ● 1 Fonte Grada Iniciados: CAC 2 ● 2 Cascais Iniciados: Carregado 3 ● 0 Odivelas FC B Iniciados: Lourinhanense 1 ● 2 Odivelas FC Infantis: CAC 2 ● 1 Sp. Lourel Infantis: Caneças 0 ● 8 Tenente Valdez Infantis: Caneças 1 ● 1 Juv. Castanheira Infantis: Santa Maria 0 ● 23 Enc. Olivais FUTSAL Seniores: Famões 2 ● 6 Rangel Seniores fem.: Caneças 0 ● 5 Paulenses Juniores: Portela 3 ● 9 ACO Juniores: AMSAC 3 ● 5 Arroja Juniores: Bons Dias [adiado] Forte Juniores: Casal Rato 4 ● 0 ACC Juniores fem.: ES Ramada 4 ● 6 Carnide Juniores fem.: PSAAC 0 ● 13 Leões Porto Salvo
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ISCE uma instituição de prestígio no mundo do ensino Há quase quarenta anos em Odivelas, o Grupo Pedago é provavelmente o único projecto intergeracional do país com instituições que começam berçário e vão até ao ensino superior. Deste universo faz parte o Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE) com instalações em Odivelas, Felgueiras e Mangualde e agora a abrir caminhos também no mundo lusófono. icardo Martins é o administrador da Pedago para o ISCE e falou-nos desta instituição que, como todas as instituições de ensino superior em Portugal, passou recentemente por um processo de reestruturação devido ao Tratado de Bolonha, assinado por 46 países europeus e que, entre outras questões, permite uma mobilidade de estudantes por todo o espaço europeu de ensino superior.
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Corpo Docente como motor de desenvolvimento Esta reestruturação tornou o ISCE mais profissional, com uma organização mais estruturada e com um envolvimento crescente dos professores, disse-nos Ricardo Martins. «Temos na presidência do ISCE, o Professor Doutor Luís Picado, pessoa em quem tenho total confiança e que coordena uma equipa de professores que assumem o seu papel como motor de desenvolvimento da instituição, ou seja não temos aquilo que durante muitos anos aconteceu no ensino em Portugal, onde o docente se limitava a dar aulas. Hoje temos os professores integrados nas diferentes estruturas institucionais, a desenvolverem dinâmicas paralelas à dinâmica formativa e isto faz com que acreditemos que a instituição está no bom caminho». Cursos com grande taxa de empregabilidade Hoje o ISCE tem quatro departamentos: Ciências da Educação, Ciências do Desporto, Turismo e Social e Cultural, que possuem um conjunto de ciclos de estudo,
podendo o próximo projecto englobar Moçambique.
licenciaturas e mestrados que «São cursos com uma taxa de mpregabilidade muito elevada nos primeiros seis meses. Não há praticamente nenhum profissional formado pelo ISCE no desemprego». Inovação tecnológica O ISCE tem um posicionamento diferente no mercado. «Estamos inseridos num concelho periférico a Lisboa, com um grande crescimento populacional nos últimos anos, essencialmente através da radicação de casais jovens. Considerámos que o nosso estudante seria da classe média e por isso as nossas propinas são comparativamente mais baixas que das instituições congéneres. Apostámos também na inovação tecnológica. Os nossos estudantes hoje, para além das aulas presenciais, práticas e laboratoriais, têm uma plataforma de ensino à distancia que lhes permite gerir o seu ritmo de estudo e de aprendizagem. Hoje o nosso estudante vem menos vezes à instituição, mas quando vem o seu tempo é melhor aproveitado com a vivência de experiências formativas diferentes das que tinha anteriormente».
Cerca de 10% dos estudantes do ISCE têm bolsas de estudo atribuídas pelo Governo «O que lhes permite, mesmo com dificuldades económicas, frequentar o ensino superior». Está provado que a deslocação de estudantes para fora do concelho de residência é mais onerosa a nível financeiro, pessoal, profissional, (porque cada vez há mais trabalhadores estudantes) e familiar. Hoje os estudantes de Odivelas e dos concelhos limítrofes não necessitam de ir para Lisboa para ter um ensino superior de qualidade. Isto aplica-se em larga medida aos cidadãos com mais de 23 anos, empregados ou não, que têm agora a possibilidade de frequentarem um curso superior. Um olhar lusófono O ISCE quer também apostar fortemente nos países lusófonos. Ricardo Martins confessou-nos que «Essa aposta está no sangue da instituição. Sempre procurámos a ligação aos países de língua oficial portuguesa devido à ligação histórica entre Portugal e esses países. Desde a década de 90 que temos ligações pontuais com esses países, nomeadamente com Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Durante muitos anos atribuímos bolsas a estu-
dantes oriundos desses países». Actualmente Angola representa cerca de 25% do volume de negócios anual do Grupo Pedago, número com tendência para crescer. «Estamos com apostas concretas no terreno e ainda neste semestre poderá ser uma realidade a criação das Edições Pedago Angola. Sempre procurámos atrair para o projecto intelectuais dos diferentes países de língua oficial portuguesa e isto hoje é visto como um ponto forte». O projecto de formação em Angola é acompanhado por este projecto editorial que dá expressão ao que é desenvolvido ao nível da investigação da investigação produzida. Mas a expansão da Pedago no mundo da lusofonia não se limita a Angola. No dia 06 de Março, Ricardo Martins, em nome daedago, assinou um Protocolo para um projecto de educação superior em S. Paulo, no Brasil, «Onde está previsto um caminho comum para Portugal e Brasil que se estenderá aos outros países de língua oficial portuguesa». Esta será uma realidade já a partir de Junho. Há uma estratégia de triangulação Portugal/ Brasil/ Angola, que será importante para o nosso país mas o ISCE tem também de olhar para os restantes países lusófonos,
Uma instituição importante no concelho Com a sede e a principal actividade do ISCE na freguesia da Ramada, concelho de Odivelas, como se relaciona a instituição com o Poder Local Autárquico, perguntámos a Ricardo Martins. «Sempre tivemos uma relação, quer pessoal que institucional muito positiva. O ISCE funciona muito por objectivos. Estabelecemos objectivos anuais e temos toda a instituição a caminhar para alcançar esses objectivos». O ISCE tem actualmente 1.200 alunos, voltando a ultrapassar a histórica barreira dos mil que tinha conseguido entre 1996 e 2000. «Para o universo do ensino superior em Portugal é muito expressivo e é natural que a autarquia reconheça o nosso papel no concelho». Muito recentemente Pais Martins, fundador do Grupo Pedago, foi distinguido com a Medalha de Ouro do município. Para Ricardo Martins «A própria história do município está muito associada à história da Pedago. Quando há 39 anos a Pedago nasceu, com o Externato de Odivelas, ainda não havia cidade nem concelho e esta zona pertencia à freguesia de Odivelas. Hoje temos a freguesia da Ramada, com um grande crescimento à volta do campus educativo onde estamos, sendo o nosso contributo e papel reconhecido pela autarquia, tanto nas palavras da doutora Susana Amador como em actos concretos». No entanto para Ricardo Martins isso não é suficiente. «Muitas vezes acabamos por olhar para as ligações entre as autarquias e entidades locais em diferentes pontos do país e verificamos que emergem projectos em conjunto que em Odivelas nunca foram possíveis. Sempre manifestámos o interesse à autarquia em ajudar na resposta às lacunas existentes quanto ao número de infra-estruturas educativas do concelho. Ficámos espantados quando tivemos conhecimento de um projecto desenvolvido pela autarquia com outra entidade de fora do concelho, para criar um espaço educativo, tendo a autarquia dado um conjunto de condições que nunca deu à Pedago. Mas acredito que o futuro ainda nos aproximará mais na consecução de projectos comuns em prol do bem-estar dos cidadãos deste concelho».
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ÚLTIMA HORA
Demissões no Nova Odivelas A mudança de gerência da Simprus Press levou a que fossem demitidos dos seus cargos o director de informação, Henrique Ribeiro e a directora geral da empresa Helena Figueira. A próxima edição do Nova Odivelas já será coordenada pela nova equipa entretanto nomeada pela administração da Simprus Press. undado em 1998, o jornal Nova Odivelas passou em finais de 2004 para a titularidade da empresa de Miguel Ramos e Luísa Martins, tendo na altura sido nomeada directora geral Helena Figueira. Em Junho de 2007 Henrique Ribeiro assumiu as funções de director de informação e dos títulos da empresa, Nova Odivelas e Nova Região. Em Maio de 2010 nasceu a NO TV que ficou também sob a direcção de Henrique Ribeiro. Ao longo destes anos o Nova Odivelas tem-se pautado por uma linha de isenção e pluralidade que nos tempos de correm tem riscos elevados. Não dependente de nenhum grande grupo financeiro ou financiamento de estruturas institucionais ou políticas, o Nova Odivelas tem sido mantido pela carolice dos seus proprietários, Luísa Martins e Miguel Ramos. As actuais condições do país e o agravamento da situação financeira geral levou a que se tornasse insustentável para os seus proprietários a manutenção da empresa o que aliado a algumas pressões levou à decisão da venda da Simprus Press a um grande grupo empresarial com interesses comerciais e políticos no concelho de Odivelas. Como a linha editorial que o Nova Odivelas tem seguido não é consentânea com os projectos que a empresa tem para o jornal, os novos proprietários dispensaram os serviços do director de infor-
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mação e da directora geral. Helena Figueira disse-nos que «Compreende a posição mas fica triste por abandonar um projecto que acompanhou desde o início, onde criou laços de amizade com os anunciantes que sempre apoiaram o Nova Odivelas». A ex-directora geral quis deixar o seu «Mais profundo reconhecimento a todos os que colaboraram com o jornal». Henrique Ribeiro também disse compreender esta decisão, sublinhando que «Eu próprio não estaria desposto a ficar se não pudesse definir a linha editorial e os conteúdos do jornal como até agora aconteceu». No entanto, manifestou-se «De certa forma magoado por ter de interromper um projecto onde se entregou de alma e coração, devido a condições financeiras». O ex-director do Nova Odivelas sublinhou que vai continuar a manter a amizade que tem com os ex-proprietários, Luísa e Miguel assim como com todos os colaboradores do jornal. Afirmando que não vai abandonar a profissão deixou no ar a possibilidade de encarar um novo projecto que possa manter as características de informação do projecto que agora deixa. Henrique Ribeiro deixou uma palavra de agradecimento a todos os leitores, colaboradores e instituições que ajudaram semanalmente a fazer do Nova Odivelas a referência que é na informação local.
SER POETA É…. Participar no 1º Concurso do Literário promovido pelo programa da NO TV, Palavreando. Pode concorrer com poesia ou prova e haverá prémios para os três primeiros de cada tema em cada escalão. Tira dúvidas consultando o regulamento em www.novaodivelas.pt
Só tens até 31 de Abril. Está à espera de quê?
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Realmente! «No passado dia 21 de Março o Movimento Odivelas no Coração organizou um debate sobre a Violência Doméstica, tendo sido convidados os seguintes oradores; Dr. Plácido Monteiro (Magistrado do Ministério Público), Drª. Dália Costa (Socióloga e Docente Universitária), Dr. Barra da Costa (ExInspector da Polícia Judiciária), Comissária Luísa Monteiro (Directora do Contrato Local de Segurança de Loures) e uma representante da APAV, todos aceitaram o convite e participaram no mesmo com excepção da representante da APAV. Neste debate de grande qualidade em que todos os oradores deram a sua opinião acerca da situação real e transmitiram contributos que de acordo com a sua visão poderiam vir a melhorar algumas respostas relativamente aos casos denunciados, houve no entanto a denúncia do Dr. Barra da Costa relativamente à APAV e outras entidades que estão mais preocupadas com o lobbie de poder do que com a resolução dos problemas e manifestou ainda a sua desilusão por a APAV não estar presente para a confrontar com alguns procedimentos. Neste debate denunciou-se um caso que o Movimento Odivelas no Coração está a acompanhar e infelizmente poucos dias depois essa vítima foi de novo agredida e como lhe competia participou à polícia, foi ao hospital e à Segurança Social e teve de ser retirada de casa para dormir com as suas duas filhas de 10 e 2 anos na pensão onde costumam pernoitar as vítimas de violência doméstica. Contactada a APAV sobre o acontecido a esta vítima que já estava referenciada nesta entidade por maus tratos físicos, verbais e psicológicos, respondeu a responsável que ia sair para uma reunião numa escola e que ligasse para o 144. Se dúvidas houvesse sobre a inutilidade da existência de uma associação que não cumpre as obrigações para a qual foi criada, bastaram apenas poucos dias para se demonstrar a justiça do que tinha sido denunciado pelo Dr. Barra da Costa. Porque as verdades devem ser ditas, não posso deixar de manifestar a forma extremamente profissional e humana com que a PSP e a Segurança Social trataram do caso no imediato e acrescentar que também a Câmara Municipal de Odivelas logo que recebeu um email enviado em 22 de Fevereiro por mim próprio em nome do Movimento Odivelas no Coração, antecipou uma visita e reunião que estava agendada para o dia 16 de Março, como também após o conhecimento deste desenvolvimento através de telefonema para o Sr. Chefe de Gabinete da Srª Presidente da Câmara, houve da sua parte compreensão e a palavra de que iria junto dos serviços ver o que seria possível fazer. Sobre o comportamento e funcionamento da APAV cada um tirará as suas conclusões, mas talvez se compreenda porque razão a APAV não se fez representar no debate e da inutilidade da existência de uma associação que não cumpre as obrigações para a qual foi criada, bastaram apenas poucos dias para se demonstrar a justiça do que tinha sido denunciado pelo Dr. Barra da Costa».
~ No b r e s C o n f i s s o e s N
Confesso, sim confesso…
ão consigo compreender esta terra onde é bom viver. Há por aí pessoas que não gostam que o jornal fale delas. É pá, que coisa. Cá a Ricardina fica toda contente por sair todas as semanas no jornal. Bom até aqui claro porque segundo o meu boss me disse há pouco esta é a minha última crónica. É pena que agora é que eu estava a apanhar o jeito à coisa. Mas que fazer, como diria o camarada Marx é a lógica do capitalismo selvagem. Vejam bem, eu vítima do capitalismo selvagem. Eu, que até adoro todos os bichinhos, mesmo os mais selvagens. Mas prontos, como diria a minha prima Adelina do Mourigo, o que não tem remédio remediado está. Prontos, para a semana devem por para aqui alguma flausina escanzelada das revistas cor-de-rosa a botar faladura. Mas haja esperança, pode ser que o meu boss consiga alguma coisa e me arranje um tachinho.
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as enquanto ainda tenho o poder de cronista maldizente vou usá-lo. Há, pois vou. Ora tomem lá…. A Adélia da Língua Afiada, Marquesa do Casal Novo, mandou-me um e-mail que até reli três vezes… «Em Caneças o tempo anda para traz, a SMDC voltou a passar filmes. Esta gente está completamente louca e parada no tempo. Então não sabem que hoje qualquer pessoa aluga um filme por uma tuta-e-meia e vê refastelado na sua poltrona sem sair de casa e apanhar frio». Pois é mesmo língua afiada mas não se fica por aqui e continua… «Não conseguem inventar nada e então agarram-se ao passado com unhas e dentes é uma boa desculpa para não termos que inventar o futuro, assim escondem-se atrás das tradições e em vez de fazerem o comboio andar para a frente ficamos a olhar para trás saudosistas e retrógrados».
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a última reunião de câmara aquilo foi muita giro mas tenho já um protesto a lavrar aqui da minha tribuna. Em Odivelas as coisas começam sempre atrasadas. Esta semana cá a Ricardina chegou três minutos antes da hora e já a procissão tinha deixado o Adro. Ganda pinta… Bom quando entrei estava o Rambo da Ramada a discursar. É pá gosto de ouvir o homem. Estava tão indignado que até as barbas brancas mudavam de cor. Dizia ele que era deplorável que o Nova Odivelas tivesse acesso aos conteúdos de uma reunião não pública de câmara. É pá concordo. Não devia de haver necessidade de aceder a conteúdos de reuniões não públicas, porque todas as reuniões de câmara deviam ser públicas porque aqueles senhores e senhoras são
~ Gu ard a R eal ~
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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
eleitos para gerir o património que é de todos e portantos cá os Zés e as Marias Pagantes têm o direito de saber o que por lá se passa. Há um anos vi um filme giro, que não tem nada a ver com isto mas vou aproveitar parte do título e perguntar: Quem Tem Medo do Zé e da Maria? A senhora doutora presidenta não estava e a reunião foi dirigida pelo seu vice o doutor cultural lusófono. É pá aquelas reuniões sem a doutora SA não são a mesma coisa. Mas prontos a senhora também não pode estar em todo o lado. Parece-me que há pessoas que são mesmo incompatíveis com outras. No anterior mandato havia alturas que a coisa até fazia faísca entre o Rambo da Ramada e o vereador do jipe vermelho. Era cada discussão que até o salão nobre abanava e tínhamos vontade de chamar o INEM ao ver aquela vermelhidão que se apoderava do rosto do camarada Ilídio. Com a mudança de vereação pensou-se, e mal, que as coisas acalmariam mas afinal assim não foi. O vereador comunista encontrou outro oponente para a faísca e agora as discussões entre ele e o doutor M&M até descomandam os outros vereadores. É pá, aceitem cá o conselho da Ricardina que é perita nestas coisas. Em vez de água coloquem na mesa da reunião um chazito de camomila. Cá com a Ricardina à vezes resulta. Sempre achei que a concorrência era saudável mas não gosto da concorrência desleal e ainda por cima não licenciada. Não perceberam? Eu explico! As reuniões de câmara estão melhor que ir ao teatro. São um espectáculo completo com todos os géneros num só. Aquilo é comédia, drama, burlesco, enfim… E ainda por cima não temos de pagar o bilhetinho. Só é pena é só haver uma pública por mês. Se fosse três vezes por semana cá a Ricardina nunca mais ia ao cinema ou ao teatro. O independente vereador da coligação desfeita, Paulo Aido, disse que agora com a guerra nacional declarada entre o PS e o PSD as coisas em Odivelas iam aquecer. Sim porque ele não estava a ver que andassem aos tiros até à Calcada de Carriche e continuassem aos beijinhos em Odivelas. É pá o que foi o homem dizer. A vereadora laranjinha tratou-lhe logo da saúde, melhor que no CATUS que fechou para obras e que não se sabe se volta a abrir. Adorei ver a Sandrinha toda abespinhada a responder à letra. É pá façam o que eu digo. Chazito de camomila e já… Prontos… Como sei que fui despedida perdi a vontade de escrever. Vou-me embora. Até qualquer dia num jornal perto de si! Fiquem bem que eu vou tentar ficar também.
~ Flas h d o Re ino ~
Vítor Peixoto Blogue Acreditar para viver melhor
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