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25 DE ABRIL NO BERÇO DA
Sexta-feira,
29 de Abril de 2011
// N.º
390 Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
ASSEMBLEIA MUNICIPAL CELEBROU
25 DE ABRIL
LIBERDADE FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIAS IMPÔS-SE NA CIDADE
Famões Ramada
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Aniversário da vila
REAL MADRID VENCEU TORNEIO DA PONTINHA
NESTE NÚMERO
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Entre Tanto Horóscopo Feira de Velharias 25 na Assembleia Municipal 25 de Abril na Pontinha Corrida de Toiros em Caneças Momento de Dar Kalunga Instituto de Ciências Educativas Externato Pica-Pau Aniversário da Vila de Famões Aniversário da Vila da Ramada Torneio do CAC Torneios de Futsal Corrida da Liberdade Optiface Marisqueira Queda D’Água Clinicas Dr.Pedro Choy Restaurante Hacienda D. Luisa Destaques NO TV HC Fitness Realmente Nobres Confissões Guarda Real Flash do reino Consilcar
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Nova Odivelas
29 Abril 2011
ENTRE TANTO SEXTA 29 DE ABRIL
Palavreando O programa da NO TV dedicado à poesia e aos poetas volta a ser gravado ao vivo no Centro de Exposições de Odivelas com início às 22h00. Apresentado por Alexandre Oliveira tem música, conversas e rodinhas de poesia. Está convidado a participar.
Fórum Formação Cívica A Federação das Associações de Pais do Concelho de Odivelas, FAPODIVEL, vai promover no Pavilhão Polivalente de Odivelas o Fórum Formação Civica que terá início às 21h00. Na Sessão de abertura usarão da palavra Alberto Barreiro, presidente da FAPODIVEL e Vítor Machado, presidente da Junta de Freguesia de Odivelas. Os painéis terão como oradores Maria Máxima Vaz, Adalberto Fernandes e Francisco da Costa Ramos. A moderação estará a cargo de Fernanda Ramos.
Assembleia de Freguesia de Odivelas Começa às 20h30 na Escola Rainha Santa, nas Patameiras, uma Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Odivelas que terá um período de intervenção aberto aos fregueses. DOMINGO 01 DE MAIO
Exposição de Pintura No largo da Igreja de Olival Basto estará patente uma exposição de pintura de Jorge Seabra Parreira.
Felizmente há Luar Esta peça de Luís Sttau Monteiro será apresentada pela Escola Secundária da Ramada, no Centro Cultural Malaposta, com início às 21h30 no âmbito do projecto Escolas no Teatro da Malaposta. Preço único 2,50 euros. 60’. M/12.
24H S.A. Peça de de Liliana Mangas e Graça Câmara pela Escola EB 2,3 Mães d’Água (Amadora). Às 21h45. Preço único 2,50 euros. 60’. M/6. Centro Cultural Malaposta. SEGUNDA 02 DE MAIO
Francisco Louçã em Odivelas O Bloco de Esquerda promove às 21h30 no Salão Azul do Parque do Silvado uma Sessão Pública com Francisco Louçã, subordinada ao tema: «Com o FMI quem paga és tu».
Pop: Exercícios práticos sobre a cultura portuguesa Peça de teatro apresentada pelo Instituto Superior de Ciências Educativas. Para ver às 21h30 na Malaposta. Preço único 2,50. M/12.
III Bienal de Culturas Lusófonas Às 15h30, terá lugar no Centro de Exposições de Odivelas a Sessão Solene Inaugural da III Bienal de Culturas Lusófonas com várias intervenções «Em prol do ideal Lusófono» e uma homenagem a Malangatana e ao embaixador Lauro Moreira. Haverá ainda um momento musical com o saxofonista Otis e a cantora Cao Bei.
Exposição Colectiva de Artes Plásticas Às 15h30 será inaugurada a exposição colectiva de Artes Plásticas de vários autores lusófonos nas áreas da pintura, fotografia e escultura. A exposição ficará patente até 05 de Junho.
«Sonhar Malangatana» Também às 15h30 será inaugurada esta exposição composta por 27 desenhos, 9 pinturas e 3 cerâmicas, que irá estar patente na Sala António Lino do Centro de Exposições de Odivelas até 18 de Setembro.
AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com
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Culturas Lusófonas, que contará com um momento poético com Paula Nunes. A Feira estará patente até 28 de Maio.
Lugares Alentejanos na Literatura Portuguesa Às 18h30 será inaugurada na Biblioteca Municipal D. Dinis esta exposição onde 14 autores portugueses, com as suas palavras, retratam o Alentejo antigo e moderno. Patente até 28 de Maio.
Desportivamente O Desporto em Debate com José Carlos Pires e Rui Teixeira. Programa da NO TV gravado ao vivo com moderação de David Braga.
Vidas fragmentadas Peça apresentada pelo Conservatório de Música D. Dinis, na Malaposta, com início às 21h00. Preço único 2,50 euros. 50’. M/3.
Viva a república Peça apresentada pela Escola Secundária São João da Talha, às 21h45 na Malaposta. Preço único 2,50 euros. 60’. M/6. QUARTA 04 DE MAIO
Informalidades Programa da NO TV gravado ao vivo no Centro de Exposições de Odivelas.
Exposição «Viagem a São Tomé e Príncipe»
Contos e Lendas da Lusofonia
Construída a partir do espólio do Instituto Marquês de Valle Flôr, esta Exposição é uma tentativa de revelar um momento da história Santomense. Recorrendo a um conjunto de fotografias raras, feitas à época, e de um filme que se pensa ter sido realizado cerca de 1920, a pedido do Marquês de Valle Flôr, torna-se possível conhecer o dia-a-dia da vida nas roças no início do século XX. Patente até 1 de Junho nos Paços do Concelho.
Às 15h30 na Biblioteca Municipal D. Dinis será apresentado o livro Contos e Lendas da Lusofonia, de M. Margarida Pereira-Müller. Iniciativa dirigida a alunos do 1.º e 2.º Ciclo.
TERÇA 03 DE MAIO
Disciplina Parental A Chave para o Sucesso Às 18h00 na Escola Secundária Pedro Alexandrino – Auditório, terá início a oficina para Pais Disciplina Parental – A Chave para o Sucesso, integrada no Projecto SEI! ODIVELAS
A Rapopeia Peça apresentada pelo Instituto de Odivelas, às 21h30 na Malaposta. Preço único 2,50 euros. 60’. M/12.
Arte, de Yasmina Reza Peça apresentada pela Escola Secundária da Amadora, às 21h15 na Malaposta. Preço único 2,50 euros. 90’. M/12. QUINTA 05 DE MAIO
Nutrição para Idosos Com início às 15h00 no CURPIO em Odivelas terá lugar esta acção de sensibilização que se realiza no âmbito do Programa Saúde Sénior Saber Envelhecer Para Melhor Viver.
Feira do Livro de Autores Lusófonos
Sala de jantar
Ás 19h00 será inaugurada na Biblioteca Municipal D. Dinis a Feira do Livro de Autores Lusófonos no âmbito da III Bienal de
Peça apresentada pela Escola EB 2, 3 Carlos Paredes, às 21h00 na Malaposta. Preço único 2,50. 45’. M/3.
DE 29 A 05 DE MAIO
CARNEIRO Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa que deverá manter-se sempre alerta. Amor: Andará muito exigente em relação ao seu par. Liberte toda a criatividade que existe dentro de si e aprenda a contemplar o Belo. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia. Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31
TOURO Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Organize um jantar para reunir os seus amigos. Procure gastar o seu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressivos. Combata-os com optimismo! Dinheiro: Não se precipite nos gastos. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32
GÉMEOS Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades. Amor: A seta do Cupido espera por si. Que a beleza da Aurora invada a sua vida! Saúde: Tendência para dores musculares. Dinheiro: Boa altura para comprar casa, desde que aproveite as oportunidades certas. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 CARANGUEJO Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição. Amor: Aproveite com muita sabedoria os conselhos da sua família. Perdoe aos outros e a si próprio. Saúde: Coma alimentos com mais vitaminas. Dinheiro: Não misture a amizade com os negócios, poderá vir a arrepender-se se o fizer. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34
LEÃO Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos. Amor: Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimentos e amar livremente. Que o seu tempo seja gasto a amar! Saúde: Estará melhor do que habitualmente. Dinheiro: Boa altura para pedir um aumento ao seu chefe. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35
VIRGEM Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação. Amor: Dê mais atenção à pessoa que tem a seu lado. Não deixe que os assuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa. Saúde: Faça exames médicos. Dinheiro: Pode fazer aquele negócio que tanto deseja. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36
BALANÇA Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Irá ter notícias de uma pessoa muito especial, com a qual não mantém contacto já há algum tempo. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida! Saúde: Momento calmo, sem preocupações. Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37
ESCORPIÃO Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia. Amor: Demonstre o seu amor através de um jantar romântico. Que os seus mais belos sonhos se tornem realidade. Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente. Dinheiro: Momento favorável. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38
SAGITÁRIO Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória. Amor: A sua vida amorosa dará uma grande volta brevemente. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida! Saúde: Consulte o seu médico. Dinheiro: Evite gastos supérfluos. Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 39
CAPRICÓRNIO Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força. Amor: Não deixe que a pessoa que tem ao seu lado sinta a falta da sua atenção e carinho. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçarse para a alcançar. Saúde: O seu sistema nervoso anda um pouco alterado. Dinheiro: Os investimentos estão favorecidos. Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40
AQUÁRIO Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento. Amor: Não se deixe iludir pelo aspecto físico, procure ver primeiro quem as pessoas são realmente por dentro. Seja verdadeiro, a verdade é eterna e a mentira dura apenas algum tempo. Saúde: Poderá sofrer de alguma retenção de líquidos. Dinheiro: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41
PEIXES Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários. Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, que o vai deixar melancólico. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos! Saúde: Previna-se contra constipações. Dinheiro: Nada o preocupará. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42
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Nova Odivelas 3
QUOTIDIANOS CULTURA E LAZER
Feira de Velharias impôs-se no quotidiano da cidade Em Junho de 2010 a Junta de Freguesia de Odivelas começou a realizar ao segundo Domingo de cada mês a Feira de Antiguidades e Velharias que começou no Largo D. Dinis e recentemente passou para junto ao Jardim do Rio da Costa. ítor Machado, presidente da junta de Odivelas, explicou-nos a origem do evento e fez um pequeno balanço das feiras até agora realizadas. A realização desta feira estava nos planos deste executivo logo desde o início do mandato e por isso foram visitadas várias feiras deste género «Para verificar como é que eles faziam e se organizavam e para convidar os feirantes a virem a Odivelas». Segundo o autarca a recepção dos feirantes foi excelente. A feira arrancou com 38 feirantes e neste momento está com 25 «O que é muito bom no panorama das feiras que se fazem aqui perto». A diminuição do número deve-se, segundo Vítor Machado à coincidência de datas com outras feiras que se realizam na área da grande Lisboa. A junta escolheu para a realização da feira o Largo D. Dinis, junto ao Mosteiro de Odivelas, pelas suas características emblemáticas. «Informámos o Instituto de Odivelas da realização da feira, por escrito, pedimos uma reunião com a senhora directora e fomos recebidos, tendo explicado que queríamos
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dinamizar o centro histórico com a feira de antiguidades e velharias que seria muito bem enquadrada naquele Largo» A directora do Instituto, segundo o autarca, acolheu bem a ideia da feira naquele local e que iria analisar a proposta da junta para abrir o Mosteiro no segundo Domingo de cada mês e colocar á disposição da população e dos visitantes o parque de estacionamento do Mosteiro, garantindo a junta a vigilância necessária do parque. «A senhora directora disse que iria colocar a questão ao senhor general e deu os parabéns à junta pela iniciativa que iria engrandecer o local». No entanto, vários meses depois a junta não tinha ainda recebido qualquer resposta e considerou que sem o apoio do estacionamento e a abertura do Mosteiro, não fazia sentido manter a feira naquele local e no início deste ano resolveu mudar a feira para a Rua Comandante Augusto Santos Jorge, junto do Rio da Costa. «Fiquei muito indignado com a situação. Se queremos dar vida àquele espaço, tirar dali o estacionamento, e requalificar aquela zona porque não abrir o Mosteiro e a capela aos visitantes. Aquilo é um monumento histórico, está lá o túmulo de D. Dinis. Não concordo com o Mosteiro fechado. Como presidente de junta estou indignado e acho que é ridículo quem visita o concelho não poder visitar o Mosteiro». A mudança de local «Aumentou muito significativamente o número de visitantes. Aquele é um local agradável, de lazer, com o parque infantil, sombras, o rio e o jardim e ali essa feira enquadra-se perfeitamente». É intenção da junta manter a feira neste local, a menos que o Mosteiro abra ao público e se justifique o
Associação 25 de Abril apoia petição pela classificação do Posto de Comando
desse tipo de equipamento e na redacção do Nova Odivelas já recebemos alguns e-mails falando de situações menos correctas em que as pessoas utilizavam o rio para a satisfação de algumas necessidades. «Até hoje nenhuma entidade se preocupou em colocar ali sanitários o que é desagradável. Quando aquele jardim foi construído exigiram mundos e fundos ao urbanizador para fazer ali uma coisa megalómana mas esqueceram-se de uma coisa que era importante e que são os sanitários. Um jardim público, que até tem um parque infantil e um percurso pedonal que é muito bom e onde as pessoas vão fazer caminhadas não faz sentido não ter sanitários, obrigando as pessoas a ir aos cafés». A junta está a equacionar a possibilidade de alugar sanitários para os dias de feira porque os encargos são elevados. Vítor Machado deixou a pergunta: «Alguma vez alguém fez com que a câmara ou outra instituição colocasse ali os sanitários». Para o autarca «Não é a junta que vai agora colocar ali uns sanitários permanentemente. Não temos condições para isso». Segundo orçamentos que a junta já pediu, a colocação dos sanitários custará por feira cerca de 500,00 euros. Vítor Machado defende que a Câmara Municipal de Odivelas deve equacionar a possibilidade de colocar ali uns sanitários permanentes uma vez que ali funciona diariamente o jardim.
regresso ao Largo D. Dinis. A margem da feira de velharias, Vítor Machado adiantou-nos que gostaria muito de fazer uma Feira Medieval no Largo D. Dinis havendo já um acordo com a Escola dos Pombais para ali esse efeito. O autarca também defende que naquele local se pode fazer uma feira de doçaria conventual e lançou o desafio as duas confrarias da marmelada para que avancem com essa iniciativa dando vida àquele espaço nobre da cidade de Odivelas. Achando que não cabe à junta organizar este tipo de eventos, Vítor Machado disponibilizou o apoio da autarquia se uma das confrarias entender avançar com essa feira. Se no largo D. Dinis existem os sanitários públicos da junta de freguesia, o novo espaço não dispõe
Fotografia: JFO
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
24 HORAS DE NOTÍCIAS
www.novaodivelas.tv
Durante as recentes comemorações do 37º aniversário do 25 de Abril realizadas pela Junta de Freguesia da Pontinha no Posto de Comando, pudemos ouvir com muito agrado as palavras de apoio e de solidariedade em relação ao movimento cívico Posto de Comando Sempre e ao nosso objectivo primordial da classificação do Posto de Comando o monumento nacional. Na manhã do dia 25 de Abril, na tradicional cerimónia de entrega dos cravos ao comandante do RE-1, ouvimos do presidente da Junta de Freguesia da Pontinha uma palavra de apoio e de estímulo para com o nosso movimento cívico. Não admira, pois José Guerreiro há vários anos que defende a classificação patrimonial do Posto de Comando. Na verdade, esboçámos a criação deste movimento cívico há 7 anos, tendo como núcleo fundador quatro pontinhenses: Fernanda Carvalho, Henrique Ribeiro, Jorge Martins e José Guerreiro. Nessa altura não foi possível concretizar o projecto. Mas ficou a semente, que está hoje a dar frutos. Na mesma sessão solene da entrega dos cravos também ouvimos e agradecemos a referência elogiosa do vereador da cultura da Câmara Municipal de Odivelas ao importante papel do nosso movimento cívico nos esforços pela classificação do Posto de Comando, para a qual reafirmou estar aquela edilidade a trabalhar, o que aplaudimos. Ainda desse dia realizou-se a sessão solene da Junta de Freguesia da Pontinha, onde voltaram a ouvir-se referências favoráveis ao nosso movimento cívico. Finalmente, no dia 26, na homenagem ao coronel Vítor Alves, que o nosso movimento cívico organizou em parceria com a Junta de Freguesia da Pontinha, ouvimos o coronel Vasco Lourenço declarar o apoio da Associação 25 de Abril à nossa petição pela classificação do Posto de Comando. Este é, sem dúvida, um apoio que dar uma nova dimensão ao nosso objectivo.
Jorge Martins postodecomando@gmail.com
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Nova Odivelas
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL 25 DE ABRIL DE 1974
Assembleia Municipal comemorou a Revolução dos Cravos Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
A Assembleia Municipal de Odivelas realizou uma Sessão Comemorativa do 37º aniversário do 25 de Abril que teve lugar nos Paços do Concelho e onde usaram da palavra os representantes de todos os partidos representados neste órgão municipal. penas duas dezenas de pessoas se encontravam na assistência e registou-se a falta de três deputados municipais. Os discursos lembraram Abril e não dispensaram a análise da actual situação que Portugal vive. A abrir as intervenções usou da palavra o vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Mário Máximo, em representação da presidente Susana Amador.
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«Rara excepção no mundo» Mário Máximo iniciou a sua intervenção classificando o 25 de Abril como um dos momentos mais importantes da história portuguesa do século XX comparando-o ao 05 de Outubro de 1910. «Há diversas similitudes entre as duas revoluções: em ambas se mudou de regime (em 1910 de Monarquia para a República; em 1974 de Ditadura para a Democracia), e em ambas as Revoluções o atingimento de cidadania plena foi o grande objectivo estratégico». Para o vice-presidente da câmara «O 25 de Abril de 1974 constituiu uma rara excepção no Mundo; nem um tiro foi disparado pelos vencedores. Foi uma revolução sem violência». No que ao Poder Local respeita a situação vivida 37 anos depois da Revolução, o orador considerou que «Contribuiu para um avanço sem precedentes dos índices de desenvolvimento do país. Qualquer semelhança entre o Portugal do 24 de Abril e o Portugal de hoje será pura coincidência. Dirão alguns que afinal tal mudança não chegou para que ficássemos definitivamente
nos caminhos do desenvolvimento. Teria sido preciso mais e melhor? Julgo que sim. Então devemos dizer que é esse o desafio do futuro. O desafio que nos é colocado a todos. Independentemente do género, do grau etário ou da classe social. Ou da crise que vivemos». Mário Máximo concluiu afirmando que «Celebrar o 25 de Abril não é celebrar o passado. É recorda-lo para que tenhamos direito a celebrar o futuro. Assim em Portugal. Assim em Odivelas». «É preciso percorrer o caminho da mudança» Sérgio Paiva, presidente da Assembleia Municipal começou a sua intervenção dizendo que «Comemorar Abril no actual contexto de crise generalizada que vivemos, em Portugal, na Europa e no mundo, reveste-se de particular significado político. Várias são as vozes que, deslizando na espuma dos dias, se levantam questionando a utilidade daquele que foi acima de tudo um movimento de cidadãos que ao longo de vários meses levou ao fim um regime ditatorial, impediu uma derivação de sentido oposto e colocou Portugal no caminho da liberdade e do desenvolvimento». Para o orador «Não podemos embarcar em discursos populistas, derrotistas e demagógicos. Tal não deve impedir, ainda assim, que questionemos as razões e apontemos o caminho. Espanha, França, Inglaterra ou mesmo os Estados Unidos estão a braços com problemas em tudo semelhantes aos nossos. Deficits tão ou mais elevados que o português. Níveis de Divida Pública tão ou mais elevados que os nossos. O que os diferencia?». O presidente da AMO afirmou que «Portugal é hoje uma nação pouco competitiva à escala global com um baixo índice de exportação de bens transaccionáveis. Não conseguimos infelizmente, nos últimos 40 anos fazer a transição de uma economia assente no baixo custo da mão de obra para uma economia de valor acrescentado. É de elementar justiça reconhecer que estávamos no caminho certo quando fomos tomados por uma crise, que não originámos, mas que trouxe à tona todas aquelas que são, ainda, as nossas fragilidades».
Sérgio Paiva considera que o caminho da mudança é conhecido e que temos agora de o percorrer. «A independência energética; O aumento das exportações de bens de valor acrescentado; Capitação para a produção de bens de elevado valor de mercado através da qualificação de trabalhadores e empresários; Dedução dos custos de contexto por via da desburocratização do Estado e da agilização da justiça; A racionalização como garantia de preservação do Estado Social». Esta crise não é só financeira, mas também uma crise de valores, sublinhou o orador. «Uma crise de sublimação do eu, da entronização dos individualismos, assente na política neoliberal europeia que lida à escala das nações, nos aproxima perigosamente do recrudescer dos nacionalismos que hoje ameaçam não apenas a construção europeia mas o seu maior benefício: Os já quase 70 anos de paz e prosperidade». «É fundamental ter coragem para mudar». O deputado Independente Vítor Fonseca começou a sua intervenção, que intitulou de Comemorar Abril num tempo sem tempo, citando Chico Buarque, Patix Andion e Manuel Alegre, recheando o discurso de citações e metáforas. Para o orador «Falar de Abril, comemorar Abril, não pode ser uma ideia redutora da data, transformada cada vez mais num feriado que serve para fazer ponte e ter mais uns dias de férias. Falar de Abril é falar do futuro, é ter uma concepção dinâmica da sociedade portuguesa, dizer o que se quer, para onde vamos e como podemos lá chegar». «Onda de choque, de liberdade e de esperança» Duarte Barracas do MPT, lembrou alguns dos momentos históricos do 25 de Abril considerando que «Foi uma onda de choque, de liberdade e de esperança quanto ao futuro de Portugal, alterando para sempre a vida de todos nós e também dos países da CPLP que fizeram o favor de continuar a utilizar a língua de Camões». «Passadas três décadas ainda há muito a fazer» Paulo Gonçalves, do BE, considerou que o aniversário do 25 de Abril se celebra «Num momento particularmente difícil da nossa vida democrática. Quem se dedica a servir os outros, quem elege a causa pública
como prioridade, tem de ser isento, com honestidade e dedicação». O representante do BE afirmou que «37 anos depois de Abril o partido do Governo e direita não podem ter o mesmo tipo de discurso, não podem continuar a apresentar as mesmas soluções para problemas que com a evolução de três décadas, não são os mesmos. Nesta crise económica e social que compromete o futuro de todos nós é inaceitável que se diga que se cumpriram os ideais de Abril. Passadas três décadas ainda há muito a fazer». «Lutar pela liberdade de escolha» André Carreira, do CDS/PP considera que «A liberdade de escolha é uma das liberdades pelas quais ainda temos de lutar porque temos o Estado a escolher por nós (…) não nos deixa escolher a escola dos nossos filhos, não nos deixa escolher o que fazer com o nosso dinheiro e não deixa as nossas empresas florescerem. Com uma carga fiscal tão elevada o estado não nos deixa escolha, temos de trabalhar para pagar os impostos, o que ganhamos não é nosso é do Estado e o benefício que temos com isso é pouco». «Perpetuar os ideais de liberdade e de justiça» Para Vítor Machado, do PSD, «Comemorar o 25 de Abril significa antes de mais actualizar e tornar presente os ideais de Abril; Reconhecer e agradecer a todos, todos sem excepção, a todos, os cidadãos anónimos que imbuídos por um espírito de mudança livremente decidiram pôr em causa a sua liberdade, a sua vida e da sua família, para nos devolverem um dos mais nobres valores da vida humana a … liberdade». Para o representante do PSD «É necessário, hoje mais do que ontem, hoje tanto quanto há 37 anos trás, o empenho de todos, para que consigamos o desenvolvimento económico necessário ao nosso país, porquanto ele é garante desses ideais de liberdade e de justiça, que nos compete a nós perpetuar». «Uma longa e heróica luta dos trabalhadores, do povo e das forças democráticas» Fátima Amaral, da CDU sublinhou que «A revolução de Abril impôs-se como um facto histórico brilhante e marcante na História de Portugal e a sua força dinâmica e actualidade
das suas propostas resultam da sua profunda ligação às aspirações e aos sentimentos do Povo» e foi o culminar de «Uma longa e heróica luta dos trabalhadores, do povo e das forças democráticas, que pôs fim a 48 anos de ditadura fascista, pôs fim à guerra colonial reconhecendo aos povos em luta, há séculos submetidos ao colonialismo português, o direito à completa e imediata independência, alterou profundamente o enquadramento de Portugal na cena internacional e realizou profundas transformações políticas, económicas, sociais e culturais que constituem componentes de um sistema e de um regime que abriram na vida do País a perspectiva de um novo período da história marcado pela liberdade e pelo progresso social». «À direita e à esquerda, é preciso estar à altura das circunstâncias» Miguel Cabrita, do PS, centrou a sua intervenção numa análise da situação que levou à actual crise afirmando que «Que a nossa situação não se compadece nem com a miopia das tácticas de curto-prazo, nem com a mesquinhez dos interesses particulares, nem com o enfoque dos debates em questões laterais. “Na luta entre ti e o mundo, escolhe o mundo”, mais uma vez. Este é sempre, mas ainda mais em situações críticas, o imperativo ético dos agentes políticos». Para o socialista «À direita e à esquerda, é preciso estar à altura das circunstâncias. E seria um bom sinal que não escasseassem propostas concretas e soluções positivas, por exemplo na negociação em curso com o FMI – mesmo da parte de quem não concorda com os seus termos, porque é a oportunidade que tem de os amenizar Não está em causa a dissensão e a diferença, que são fundamentos essenciais da democracia. Mas está em causa uma opção de fundo entre agir de acordo com interesses próprios ou em função do interesse colectivo, mesmo quando eles possam conflituar no curto prazo. A qualidade e maturidade de uma democracia mede-se por esta capacidade em momentos críticos. E as respostas que formos capazes de dar serão julgadas pelos cidadãos com a justa severidade das suas consequências. A nível europeu, os sinais não têm sido animadores; em Portugal, cabe-nos a nós – a todos – decidir».
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PODER LOCAL 25 ABRIL DE 1974
Sessão Solene no Berço da Revolução A Junta de Freguesia da Pontinha assinalou o 37º aniversário da Revolução de Abril com a já tradicional entrega de cravos vermelhos ao general António Pato, comandante do Regimento de Engenharia Um e a Sessão Solene Comemorativa que este ano teve lugar no Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA. ara além destas duas iniciativas a junta apoiou a Corrida da Liberdade, que teve partida do Regimento de Engenharia Um com destino aos Restauradores; e realizou em parceria com o Movimento Cívico Posto de Comando Sempre, um ciclo de cinema de Diana Andringa e uma homenagem ao major Vítor Alves que contou com a presença do coronel Vasco Lourenço, da Associação 25 de Abril e que teve lugar no dia 26 no Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA. Na Sessão Solene Comemorativa usaram da palavra Mário Máximo, vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, em representação da presidente Susana Amador; Marco Pina, presidente da assembleia de freguesia; José Guerreiro, presidente da junta e os representantes dos partidos com assento na assembleia de freguesia.
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«A Pontinha foi sempre uma terra de Liberdade» Mário Máximo considerou que «Celebrar Abril neste local tão simbólico é uma honra especial para todos os presentes» e saudou «Os gloriosos capitães de Abril que souberam ser os protagonistas do bom caminho que a história de Portugal há tantos anos procurava». O vereador sublinhou que «A Pontinha foi sempre uma terra de Liberdade, uma terra de tradições democráticas, de grandes combatentes pela liberdade» afirmando que «Há 37 anos que a Pontinha, através do trabalho dos seus autarcas vem assumindo o seu papel de relevo». Dirigindo-se ao presidente da junta, Mário Máximo disse: «Caro José Guerreiro, todos sabemos que corre nas suas veias o sangue da plena cidadania e do desempenho das altas missões de serviço público». O vereador referiu-se ainda à criação do Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA, por
iniciativa do município de Odivelas, presidido por Manuel Varges e tendo Carlos Lourenço com o pelouro da Cultura, inaugurado no dia 25 de Abril de 2001. Lembrou também que ao longo destes anos têm passado crianças das escolas do concelho e de fora dele, bem como «Praticamente todos os militares de Abril que a história consagrou, quer para a realização de conferências, quer para a inauguração de exposições ou lançamento de livros». Também o vice-presidente da câmara falou da actual crise, tónica de quase todos os discursos destas comemorações. «Vivemos um momento de grande delicadeza política em Portugal, na europa e no mundo. Um momento em que muito do que até aqui se julgou adquirido e sólido deixou de o ser. Um momento em que sentimos que a dúvida e a ausência de confiança alastram pelas pessoas e pelas sociedades». «O povo é que tem sempre razão» O presidente da Junta de Freguesia da Pontinha, pôs de parte o discurso que previamente havia escrito optando por comentar alguns dos discursos efectuados pelos representantes dos partidos, especialmente o de António Gaito, do CDS/PP. Acerca da adesão à União Europeia disse: «Aprovaram a adesão e depois vêm aqui com certas conversas que realmente não têm cabimento nenhum. Nós ou estamos lá ou não estamos. Andar constantemente com invenções, não». Dizendo que ninguém é dono da verdade, José Guerreiro afirmou que «Temos de acreditar no nosso companheiro do lado que é o povo português. O povo é que tem sempre razão». Para José Guerreiro «Pedir responsabilidades ao PS pela geração à rasca dos anos 80 não cabe na cabeça de ninguém. Quem é que estava em primeiro-ministro?». «Refundar o regime democrático» Marco Pina, presidente da assembleia de freguesia, sublinhou o facto de «Estarmos pela primeira vez a realizar a Sessão Solene Comemorativa da Revolução que nos devolveu a liberdade, no próprio local onde esta teve o seu início há 37 anos». O presidente da assembleia de freguesia considerou que «Temos tirado muito mau partido» do regime democrático que Abril trouxe aos portugueses e afirmou que realizar esta sessão no maior símbolo democrático que a freguesia possui «Poderá ser um sinal para a necessidade de refundar o
nosso regime democrático que tão mal utilizado tem sido ao longo dos últimos anos e esse exercício apenas dependerá de nós». «Esperança nas capacidades do povo português» Susana Neves, representante do PS, nasceu «No ano em que Abril se tornou canção e os seus cravos libertaram o coração dos portugueses. Não conheci esses tempos sussurrados pela memória dos livros lidos na escola ou pelas vidas partilhadas por aquelas vozes mais experientes que me ajudaram a crescer». Para Susana Neves o 25 de Abril representa «A esperança nas capacidades do povo português, enquanto construtor de uma vida presente e futura cada vez melhor. Abril ensinoume a acreditar na sua capacidade de escolha, de opinião, na força da sua voz e das suas acções, na liberdade das suas decisões». «Criar e desenvolver mecanismos de consolidação da democracia» Daniela Duarte, representante do PSD, considerou que «Esta é a melhor forma de todos prestarem a sua homenagem a Abril, à liberdade e à democracia e é também o melhor local para o fazer», sublinhando que «Foi a coragem e a determinação do povo que permitiu a Revolução dos Cravos. Foi o povo português que em 25 de Novembro de 1975 saiu à rua e disse não a um regime ditatorial que alguns, os mesmos que se arrogam de donos da revolução, queriam forçosamente impor». Para Daniela Duarte «A democracia só existe verdadeiramente quando assegura a todos, sem excepção, a possibilidade de exercerem os seus direitos e deveres enquanto cidadãos».
«A madrugada da liberdade chegou tingida de vermelho sangue vivo» Sandra Benfica, do PCP, considerou que «A Liberdade alcançada em Abril foi conquistada a pulso, foi forjada na luta, em muitas lutas, pequenas e maiores, mas todas imprescindíveis e corajosas. Aconteceu nos campos, nas fábricas, nas universidades, no seio das forças armadas, na frente eleitoral, nos meios culturais, nos cárceres, na clandestinidade forçada... A Liberdade foi conquistada todas e cada uma das vezes que um homem disse não! Todas e cada uma das vezes que uma mulher exigiu pão para os filhos! A liberdade conquistada em Abril tem pois muitos “berços” tantos quantos os corações dos homens que durante a longa noite fascista acalentaram a esperança de um dia serem livres». «Único país do mundo com crescimento negativo» Agostinho Teixeira, do BE, referiu que «Após estes anos olhamos para o passado e perguntamos se os nossos militares arriscaram as suas vidas e o povo saiu à rua para ver um país a pedir esmolas ao FMI para tapar os buracos económicos que a banca provocou num capitalismo selvagem sem precedentes na história de Portugal, sugando o estado e explorando os clientes». Para o representante do BE «O 25 de Abril não foi feito para sermos o único país do mundo com uma taxa de crescimento negativo, para termos a maior
taxa de desemprego dos últimos 90 anos». «Estamos a pagar 37 anos de “voto útil”». António Gaíto, do CDS/PP disse que «Hoje sabemos que o sonho nascido em Abril de 1974 não se cumpriu e sabemo-lo da pior forma: Não temos uma posição negocial honrada com os nossos parceiros internacionais (quem ler regularmente a imprensa internacional reconhece a forma humilhante como somos tratados), não temos forças armadas devidamente equipadas para assumir os compromissos da aliança atlântica nem defender os recursos naturais presentes nas 350 milhas da nossa plataforma continental; não temos tribunais verdadeiramente independentes; não temos certezas quanto ao futuro da educação pública, do ensino público; do serviço público de saúde ou da segurança social pública. Estamos ainda hoje a sofrer as consequências das nacionalizações, da reforma agrária e da euforia comunista dos anos 70, a que se juntou o despesismo socialista dos anos 80, as extravagâncias e esbanjamentos cavaquistas dos anos 90 e o eleitoralismo caridoso de Guterres e Sócrates na última década. Estamos a sofrer as consequências do voluntário desmantelamento da agricultura, das pescas, da pecuária, das minas e da indústria; da negligência em investigação e desenvolvimento; da distribuição de riqueza para caçar votos… Estamos a pagar 37 anos de “voto útil”».
Fotografia: António Mota
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
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QUOTIDIANOS
Kalunga
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Pré publicação semanal da novela de João Carvalho TOIROS
Corrida em Caneças com praça cheia O Domingo de Ramos foi diferente na vila de Caneças com a realização de uma Corrida de Toiros numa praça desmontável instalada num terreno perto da escola dos Castanheiros, onde foram lidados 6 toiros das casas Ribeiro Telles e Vale Sorraia.
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público encheu por completo o recinto onde António Ribeiro Telles, Alberto Conde, Gilberto Filipe e Manuel Ribeiro Telles Bastos, receberam os aplausos do público pelas lides excelentes que efectuaram. O espectáculo abriu com um conjunto de amazonas a cavalo ao som do pasodoble. O primeiro touro tinha 500 quilos, veio da ganadaria de David Ribeiro Telles e foi lidado a dois por António Ribeiro Telles e seu sobrinho Manuel. O segundo touro pesava 440 quilos e coube a Alberto Conde a sua lide. O terceiro touro a entrar na arena foi da ganadaria do Vale Sorraia e pesava 475
quilos. Foi lidado por Gilberto Filipe. António Ribeiro Telles voltou à arena para lidar o quarto touro, de 460 quilos da Ganadaria Vale Sorraia. Manuel Telles Bastos lidou o quinto touro de 440 quilos. O último toiro deste espectáculo, de 480, veio da ganadaria de David Ribeiro Telles e foi lidado por Alberto Conde e Gilberto Filipe. Aos forcados amadores de Tomar e da Póvoa de S. Miguel estiveram bem entregues as pegas. De Tomar foram caras, todos à primeira tentativa, Paulo Parcas, Henrique Ferreira e Pedro Miguel. De S. Miguel Bruno Aljustrel precisou de uma segunda tentativa e os seus companheiros
Fábio Madeira e André Batista. Parte das receitas desta corrida reverteram a favor da Obra da Imaculada Conceição, da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Caneças e da Banda da Sociedade Musical e desportiva de Caneças que abrilhantou o espectáculo.
SOLIDARIEDADE
Momento de Dar 2011
M
omento de Dar 2011 – Gesto Amigo é a mais recente campanha lançada pela Câmara Municipal de Odivelas, desde o dia 18 de Abril, em virtude da iniciativa Odivelas Jovem, que está a decorrer desde dia 11 de Abril, com diversas actividades para a população mais jovem do Concelho de Odivelas. Esta campanha tem como principal objectivo a angariação de recursos materiais (didáctico, escolar e pedagógico) para os Centros de Acolhimento Temporário (CAT) do nosso
Concelho, que poderão ser entregues na Casa da Juventude, em Odivelas. Esta iniciativa visa dotar os Centros de Acolhimento Temporário do Concelho de alguns materiais lúdicos e pedagógicos, mas também fomentar na camada juvenil e na população em geral uma crescente consciencialização social, bem como, a participação mais solidária e activa na sociedade onde se inserem. A campanha de angariação decorrerá até ao fim do mês de Setembro de 2011 e, posteriormente, o material
ENSINO
EXCLARECIMENTO
Um dia na Quinta
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será doado ao Centro de Acolhimento Temporário Rainha Santa Isabel, à Obra do Padre Abel e ao Centro de Acolhimento do Centro Comunitário Paroquial da Ramada. Numa sociedade onde cada vez as mudanças se operam com uma maior rapidez, onde o individualismo, a competição e o egocentrismo é uma realidade que não podemos ignorar, é fulcral trabalhar nos jovens e na população, em geral, valores intemporais como o acto de dar, a partilha e a interajuda. GC/CMO
os dias 13, 15, 18 e 20 de Abril, a Câmara Municipal de Odivelas levou a cabo mais uma edição da iniciativa, Um Dia na Quinta, no âmbito do Programa do Urbano ao Rural, proporcionando aos visitantes um dia diferente em contacto com o mundo rural, permitindo usufruir de um conjunto de actividades de lazer contextualizadas com a sensibilização para os problemas do mundo rural e ambiente em geral. O Programa do Urbano ao Rural
diversificou a sua oferta através da abertura de visitas à exploração agro-pecuária, da Escola Profissional Agrícola D. Dinis, na Paiã para a família e a comunidade, em geral. A visita englobou a observação das instalações do sector animal, nomeadamente ovil, vacaria, pocilga, cavalariças e gaiolas (com aves e coelhos) e, foi complementada com passeios de pónei, atelier de fantoches para dedos, atelier de queijo fresco ou atelier agrícola.
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Junta da Ramada corrige a última edição do Nova Odivelas, numa peça sobre a reunião da Câmara Municipal de Odivelas citámos a vereadora da Saúde, Sandra Pereira que lamentou que a Junta de Freguesia da Ramada tivesse realizado um colóquio, em parceria com a Unidade de Saúde Familiar e que não tivesse convidado a câmara. De Francisco Bartolomeu, presidente da junta de freguesia, recebemos a informação de que a organização do evento foi da Unidade de Saúde Familiar e que a autarquia da Ramada apenas apoiou, por solicitação da USF, não sendo por isso responsável pelos convites.
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Benilele tinha já a perfeita noção de que algo muito profundo a ligava a Luís. Gostava de estar ao pé dele, claro, mas era mais do que isso. Não eram sentimentos parcelares, embora agradáveis, como os que sentia ao pé de outros homens, quer fossem os da sua família, os colegas da Missão ou o padre Salustiano, por exemplo. A uns tinha amizade, por outros sentia carinho, com outros, ainda, partilhava brincadeiras e boa disposição, ou cumplicidade, nos estudos e no trabalho. Com Luís, não encontrava parcelas, mas um todo. Um homem, por quem todo o seu ser feminino vibrava. Não só o coração, mas todo o seu corpo. Pensava, por vezes, como é que as outras mulheres se entregavam aos homens, aquelas que o faziam de livre vontade, evidentemente. Qual era o apelo do seu corpo a que elas respondiam? Benilele sabia agora. E não era por Luís ser branco. Conhecia, agora, muitos outros brancos mas, mesmo em relação aos que a tratavam com respeito, não sentia nada do que sentia em relação ao alferes. E admirava-se por, ao fim de tão pouco tempo, ter encontrado esse homem. Quando estava na sua aldeia, e reflectia nestes assuntos, achava que tarde, ou nunca, encontraria um homem de quem gostasse e com quem tivesse vontade de partilhar a sua vida. Até por isso, tinha desenvolvido o gosto de se interessar por outras coisas. Enquanto muitas raparigas da idade dela só pensavam em casar, mesmo que fosse por imposição da família, ela passava muito tempo junto da avó e de outros velhos e velhas da aldeia, ouvindo as histórias do seu povo e dos outros povos conhecidos. A que mais a fascinava, era a lenda de Nzambi. Nzambi era o deus supremo para os tchokwe. Tudo tinha sido criado por ele. Tinha sido ele, também, que tinha espalhado a raça humana pela Terra. Mas tinha-o feito de uma maneira que impressionava, negativamente, Benilele. Nzambi tinha tido uma filha, Kalunga, e a maneira que ele arranjou de criar homens e distribuí-los pela terra foi ter filhos de Kalunga. Ela, inicialmente, tinha resistido, chorado muito. Ela e a mãe, Ná-Kalunga. Esta, inclusivamente, tinha-se suicidado, depois, com o desgosto. Kalunga acabou por ir obedecendo aos desejos e caprichos do pai. Benilele punha-se na pele de Kalunga, que tinha sofrido por causa da vontade absurda do pai. E pensava que, ela própria, quase que tinha sido obrigada a fazer o que o seu pai queria, casando-a com um homem de quem ela não gostava. Também lhe fazia um bocado de confusão que o seu povo aceitasse e adorasse um deus que se tinha comportado com a própria filha da maneira como Nzambi o tinha feito. Mas depois percebeu que o faziam com todas as divindades, maiores ou menores, as quais eram, invariavelmente, caracterizadas por lados bons e maus, estando o seu culto às mesmas marcado, precisamente, por processos que visavam aplacar-lhes as iras e incrementar-lhes as boas disposições. Por isso gostava muito do Deus cristão, que não tinha, no Seu passado, nenhuma história como a de Nzambi, nem era caprichoso. Falava, também, muito com as mulheres dos homens que trabalhavam nas minas, que lhe contavam o modo de vida e as coisas diferentes, que se encontravam nesses locais. E o que mais a atraía, era saber que havia um local onde as crianças aprendiam a ler e a escrever. E não só as crianças. Alguns homens da aldeia tinham também aprendido as mesmas coisas. E, agora, ali estava ela, transformando o sonho em realidade, ao pé do homem de quem gostava. Mas uma sombra pairava sobre este cenário. Se ela reconhecia que era aquele o homem que lhe podia pedir tudo, seria que ele queria dela o mesmo que ela queria dele? A verdade é que, até agora, ele se tinha comportado com ela de maneira que não deixava transparecer nada nesse sentido. Mas Benilele sentia que não podia fazer mais nada. Não. Se Luís gostava dela, teria que o descobrir por si próprio e manifestá-lo. Tinha a perfeita consciência que um amor verdadeiro é o ponto intermédio onde se encontram as linhas que vêm do coração de um homem e de uma mulher.
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ACTUALIDADE PODER LOCAL
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Famões está a celebrar o 10º aniversário da elevação a vila e o 22º aniversário da criação da freguesia com um conjunto de iniciativas que se iniciaram a 16 de Abril e vão terminar a 01 de Maio. O ponto alto das celebrações, a Sessão Solene Comemorativa, teve lugar a dia 19 de Abril no Salão Multiusos da freguesia.
A
já tradicional Noite de Fados teve lugar a 16 de Abril e encheu o Salão Multiusos com as pessoas a aplaudir os fadistas da freguesia, amadores e profissionais. No dia 19, o salão voltou a encher para a Sessão Solene Comemorativa onde usaram da palavra o vereador Paulo César Teixeira, em representação da presidente da câmara, Susana Amador, o presidente da assembleia de freguesia, João Martins e o presidente da junta, António Rodrigues. «Mobilização para vencer a crise» O vereador Paulo César, na sua intervenção, sublinhou os muitos investimentos que a Câmara Municipal de Odivelas fez na freguesia de Famões e afirmou que «A junta de freguesia tem sido, ao longo de todo este tempo, um parceiro de excelência da câmara municipal». Paulo César disse ainda que a câmara encontrou a freguesia e também o concelho «Com carência várias ao nível da educação, acção social e espaços verdes, bem como na área empresarial e de desenvolvimento de todo este território e esta freguesia». Por isso, disse Paulo César, foi feito um investimento na educação e em novos espaços verdes. «AjudáPUB
mos a junta com o protocolo de excelência que temos com as juntas de freguesia, para quem nos últimos anos temos transferido vários milhares de euros». Todo esse investimento «Fez a diferença em todas as pessoas que vivem diariamente na freguesia». Para o vereador «É tempo de em Odivelas arregaçar as mangas. Vêm ai tempos difíceis, não tenhamos dúvidas sobre isso., tempos em que vai ser necessária a nossa união e trabalharmos cada vez mais juntos com todas as juntas de freguesia e com todas as forças vivas do concelho». Paulo César defendeu que o Poder Local de proximidade é cada vez mais importante e foi «Neste poder que nos habituamos a ter a segurança das populações. As pessoas sabem que quando têm um problema têm um presidente de junta disponível, que têm eleitos locais nas assembleias de freguesia. Cada vez mais as respostas sociais estão ao nosso nível, ao nível dos companheiros de todos os dias. Nestes tempos difíceis todos somos poucos e é preciso dar as mãos para termos força para vencer a crise». O vereador considerou que ninguém vem de fora resolver os problemas. «Temos de ser nós portugueses, temos de ser nós em Odivelas, cada um em sua casa, a mobilizarmo-nos e a pensar no que mais podemos fazer. Não é dar mais dinheiro ou pagar mais impostos é, por exemplo nas associações, exercer a nossa cidadania, como estamos a fazer hoje». «Freguesia de excelência para o investimento, para o emprego e para viver» António Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Famões, começou a sua intervenção afirmando a certeza de que «A população da freguesia reconhece todo o trabalho que foi realizado nos últimos dez/doze anos, nas seguintes áreas: legalização dos bairros de génese ilegal; arruamentos, zonas pedonais, parqueamentos e estacionamentos; construções
de novas habitações e urbanizações e remodelações de algumas escolas e construção de uma nova escola e jardins-de-infância; parques infantis e de lazer; zonas verdes e de meio ambiente em geral; sinalização e semáforos, isto para além de outras áreas não mencionadas». O autarca afirmou também que «Famões irá, como nos últimos anos, continuar o caminho do desenvolvimento, da qualidade, da inovação, com a sustentabilidade necessária pelo reforço cada vez maior de investimento no mundo empresarial», lembrando «As potencialidades que Famões ainda possui para crescer muito mais em outras áreas». O presidente da junta lembrou «A crise instalada no nosso país, assim como na europa e no mundo» sublinhando que «É preciso haver grande contenção na despesa e uma forte gestão de rigor nas prioridades. Assim sendo, não podemos desanimar como autarcas e muito menos contribuir para que os portugueses percam a confiança no seu país, no seu concelho e na sua freguesia». Para António Rodrigues torna-se necessário «O empenhamento de todos nós no investimento entre outras áreas, nomeadamente na social para os mais desfavorecidos, assim como no empreendedorismo e na criação de emprego. Neste caso contamos, para além de todos, com uma grande mulher, forte de espírito, de confiança inovadora, com coragem e com provas dadas, refirome à nossa amiga presidente da CMO, Dra. Susana Amador, assim como dos senhores empresários». O autarca sublinhou que «Famões ainda tem mais potencialidades de terrenos disponíveis para mais investimentos. Somos defensores de que devemos restringir a construção de habitação só às zonas já previstas e criar novos pólos industriais ou comerciais». Lembrando que existem habitações já construídas e não habitadas «O que quer dizer que a oferta é superior à procura», e que as áreas empresariais estão todas ocupadas, António Rodrigues afir-
Fotografias: Eduardo Sousa/CMO
Famões quer mais desenvolvimento empresarial
mou que a junta de freguesia continua a ser contactada por empresários interessados no investimento em Famões. «Assim sendo pensamos ser importante criar as condições necessárias nesta freguesia e no concelho, para promover a disponibilidade existente, assim como a ajuda possível para atrair mais investidores na área empresarial, assim como abreviar os processos de projectos para os novos investimentos». Quanto ao futuro, o autarca de Famões lembrou a necessidade de «Construção de alguns equipamentos nesta freguesia que estão em projecto, nomeadamente nas áreas da Saúde (Centro de Saúde), Desporto, Cultura e História, Vias estruturantes (T14 e L13), miradouro no Marco Geodésico, escolas EB 2,3 e secundária, zonas verdes e legalização dos dois últimos bairros de génese ilegal». António Rodrigues quer ainda mais um jardim-de-infância na EB1 da Quinta das Dálias a funcionar no Ano Lectivo 2011/2012. Em final de discurso António Rodrigues deixou a certeza de que «Famões continuará a ser uma freguesia de referência e de excelência para o investimento, para o emprego e para viver». João Martins, presidente da Assembleia de Freguesia de Famões agradeceu «A todos os Famoenses, do passado e do presente, que se dedicaram à causa pública e à Vila de Famões» e felicitou «Os trabalhadores desta Junta pelo seu trabalho e profissionalismo ao longo dos anos, pois sem eles não teria sido possível
atingir alguns dos objectivos para o bem estar dos Famoenses». O presidente da assembleia de freguesia reforçou o apelo já feito na sessão de 2010 de que «Este momento de comemoração, seja ao mesmo tempo um momento de união e que nos habilite a formar um olhar abrangente e realista sobre o futuro resolvendo as dificuldades que todos sabemos nos esperam. A nível Nacional não nos deve interessar neste momento, quem foi o mais ou menos culpado da situação a que o nosso país chegou, pois tenho a certeza que todos têm culpa». O autarca comentou o corte das verbas do Orçamento de Estado para as freguesias dizendo que «Estas transferências do Fundo de Financiamento das Freguesias sempre foram na minha opinião uma ofensa à democracia e um atentado à dignidade dos autarcas, com reflexos na vida das populações. Não é por aqui que o país tem problemas, não é por aqui que há desequilíbrio nas contas públicas, porque as verbas que as Freguesias administram são ridículas e diminutas». João Martins apelou à preocupação «Com a qualidade de vida e a promoção da auto-estima de todos os cidadãos como razão primeira da nossa actuação. Penso, aliás, ser essa entre outras, uma das principais obrigações de todos nós. Promover a auto-estima, dizer bem da nossa terra e da nossa gente, poderá, assim, dar corpo a uma força mobilizadora que nos vai catapultar para a frente e ajudar a vencer obstáculos. Mais do que apontar erros é preciso lutar por caminhos!».
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PODER LOCAL
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
A Ramada assinalou o 10º aniversário da elevação a vila e o 22º aniversário da criação da freguesia com um conjunto de iniciativas que culminaram com a Sessão Solene Comemorativa que teve lugar a 19 de Abril.
A
s comemorações tiveram início no dia 15 de Abril, com uma noite de fados com a Escola de Fado da Junta de Freguesia de Odivelas. O dia 16 foi dedicado ao desporto com um Torneio de Chinquilho, uma caminhada, Futsal, Natação, na piscina do Externato Flor do Campo, demonstrações de Artes Marciais, ginástica e dança. A Sessão Solene, encheu o Salão da Assembleia de Freguesia. Entre os presentes estiveram Vanessa Porto, Secretária da Assembleia Municipal e em representação do presidente da AMO, Sérgio Paiva; Fernanda Franchi, Ilídio Ferreira, Rui Francisco e Sandra Pereira, vereadores da CMO; Rui Nascimento, presidente da Municipália e José Guerreiro, presidente da Junta de Freguesia da Pontinha. Na mesa da cerimónia estiveram Fernanda Franchi, em representação da presidente da Câmara, Susana Amador; Susana Guerreiro, presidente da assembleia de freguesia e Francisco Bartolomeu, presidente da junta. Para além dos membros da mesa usaram da palavra os representantes dos partidos com assento na Assembleia de Freguesia com excepção do CDS/PP que não esteve presente. «Um nível de desenvolvimento assinalável» Fernanda Franchi considerou que «A freguesia da Ramada tem ao longo destes 10 anos conseguido
atingir um nível de desenvolvimento assinalável, sem contudo deixar de preservar a sua história, a sua cultura e a sua identidade». Para a vereadora «A Ramada é hoje uma terra que consegue aliar a modernidade e o progresso com as tradições e as suas raízes e detém um enorme potencial de desenvolvimento que permite encarar o futuro com confiança». A vereadora sublinhou que a câmara reconhece e tem fomentado esse potencial «Através da realização de investimento nas áreas fundamentais do desenvolvimento, nomeadamente a educação». Fernanda Franchi referiu a obra feita como as escolas Eça de Queiroz e dos Apréstimos. A vereadora referiu também a Unidade de Saúde Familiar da Ramada e um trabalho regular no urbanismo sublinhando a aprovação da recepção dos bairros da Carochia e Sítio da Várzea e a previsão de conclusão em 2011 dos processos de reconversão dos bairros do Girassol e Casalinho do Outeiro. Fernanda Franchi referiu ainda outras áreas como a mobilidade e acessibilidade, as obras de proximidade e o Projecto Amoreira destinado a idosos. «A Câmara deve-nos dezenas de milhares de euros» Francisco Bartolomeu começou por afirmar que «Mais que um mero olhar para o passado queremos hoje planificar o presente e perspectivar os próximos tempos. A rememorar alguns aspectos da longa história da Ramada pretendemos fortalecer a nossa confiança na capacidade de intervenção no momento actual e no futuro». O autarca considerou que em 2010 a junta conseguiu realizar tudo o que tinha previsto indo mais longe criando condições para que a Ramada tenha um espaço dedicado à arte urbana, localizado nos Pedernais. O presidente da junta sublinhou a perda de 185 mil euros em 2011, com retirada de competências e cortes de verbas da parte da
câmara e do Governo. No entanto, o autarca afirmou que apesar destes cortes a junta vai continuar a realizar as colónias de férias, infantil e juvenil; a marcha da ramada e a apoiar os bombeiros de Odivelas na aquisição de uma ambulância. «Este é o reflexo do rigor que usamos na gestão dos dinheiros públicos». Francisco Bartolomeu sublinhou também «O trabalho insubstituível e que a população já não dispensa» dos trabalhadores da junta que «De forma empenhada e dedicada cumprem as suas tarefas». Segundo o autarca a junta da Ramada «Não só não deve dinheiro a ninguém como é credora da câmara em dezenas de milhares de euros» situação que causa problemas. No que aos transportes diz respeito o autarca afirmou que a junta criou condições que permitem o prolongamento da carreira 211 até ao fim da rua Guilherme Marconi. «Agora têm a palavra a câmara e a Rodoviária. A junta já cumpriu o que prometeu». Para Francisco Bartolomeu «A EN 250 constitui uma ameaça à integridade física dos cidadãos, a menos que seja urgentemente requalificada e equipada com semáforos». O autarca deixou a promessa de que a junta de freguesia continuará a apoiar a acção social, a cultura, o desporto e juventude e a dar atenção aos problemas da freguesia. «Ramada é terra de Cidadania Activa» Susana Guerreiro, presidente da Assembleia de Freguesia, sublinhou o grande desenvolvimento da freguesia da Ramada desde a sua criação, em acessibilidades, em escolas e jardins-de-infância, em equipamentos sociais, «Com um hospital a crescer às portas da freguesia e um novo Centro de Saúde prestes a arrancar». Para a autarca «A Ramada também evoluiu muito no sentido do desenvolvimento humano e cívico» destacando como característica diferenciadora da Ramada a cidadania activa, que para Susana
Fotografias: Henrique Ribeiro
Ramada 22 anos de desenvolvimento
Guerreiro é visível nas instituições de apoio social, nas comunidades religiosas, nas associações juvenis, culturais e desportivas, nas comissões de administração dos bairros e associações de moradores, nas associações de pais, nos empresários, nos autarcas e nos funcionários da autarquia. «Gestão rigorosa» António José Brás Marques, representante do PCP, sublinhou a satisfação do seu partido e da coligação que integra, a CDU, pelo «Trabalho desenvolvido em benefício dos níveis atingidos onde já vivem cerca de 20 mil habitantes». Das zonas verdes às novas urbanizações, o orador destacou a qualidade da Ramada, sublinhando que «A CDU tem sido a força política reiteradamente distinguida pelo voto dos eleitores da freguesia em todas as eleições autárquicas». José Brás destacou ainda que nas Contas de 2010, da junta de freguesia, recentemente aprovadas, existia um «Saldo positivo de alguns milhares de euros. É a marca inconfundível da gestão responsável da junta de freguesia, sem quaisquer dívidas a fornecedores ou entidades oficiais». «A crise afecta todos» José Esteves, representante do PS, referiu a crise «Que a todos afecta» e que leva a que os tempos sejam «Mais de actos do que de palavras» e sublinhou as queixas da câmara de Odivelas pelos milhões de euros que recebeu do Estado «Para poder corresponder àquilo
que é a sua tarefa». Para José Esteves esta crise, que só tem paralelo nos anos 30 do século passado, «É um ataque aos pilares do sistema democrático, tal como o conhecemos, em que entidades que nunca foram eleitas, quer não conhecemos, que não vemos, querem substituir o poder legitimo dos eleitos pelo voto popular». «Celebrar o esforço de todos» João Pedro Silva, representante do PSD, sublinhou que esta comemoração celebra «O esforço de todos os que contribuíram com o seu emprenho e dedicação para que a Ramada se desenvolvesse e fossem aqui criadas as melhores condições de vida possível para quem cá mora, estuda ou trabalha». Esse esforço foi também dos funcionários da junta e dos eleitos nos órgãos da freguesia, segundo João Pedro Silva. «Com esforço de todos houve investimento público e privado que permitiu o desenvolvimento da freguesia e desde modo o consequente crescimento demográfico. Num modo geral, com boas condições para viver, muitos foram os que escolheram a Ramada para morar e trabalhar». Para além das intervenções teve lugar um apontamento musical com a acordeonista Inês Vaz, e distinção a funcionários com 10, 15 e 20 anos de serviço e a entrega da Medalha de Honra da Freguesia ao agrupamento 1242 do Corpo Nacional de Escutas, a Eulália Rodrigues, madrinha da Marcha da Ramada e à Escola Secundária da Ramada. PUB
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29 Abril 2011
DESPORTIVAMENTE FUTEBOL
AGENDA
Real Madrid venceu torneio da Pontinha
FIM-DE-SEMANA [30 ABR a 1 Maio] Sábado ANDEBOL Seniores: Gin. Odivelas ● Sines Juvenis: Gin. Odivelas ● Paço Arcos Iniciados: Gin. Odivelas ● AD Travassô
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
FUTEBOL Juniores: CAC ● Loures Juniores: Mafra ● Tenente Valdez Infantis: CAC ● Fut. Benfica Infantis: Caneças ● Sacavenense Infantis: Catujalense ● Caneças Infantis: Santa Maria ● Palmense Infantis: Águias Musgueira ● Tenente Valdez
epois de dois dias de jogos bem disputados e com um razoável número de espectadores, chegou-se o Domingo com as duas meias finais logo pela manhã que colocaram frente a frente o Real Madrid e o Porto, que terminou empatado a uma bola e seriam os penáltis a resolver o resultado com 3-2 a favor do Sporting que assim ficou apurado para a final e o Nacional da Madeira e o Benfica, com a vitória para o clube a Luz, por 3-1, assegurando também o seu lugar na final. Ainda durante a manhã fez-se o apuramento do 7º e 8º lugar com o CAC a vencer o Andorinha por 3-0 e o apuramento do 5º e 6º lugar com o Manchester a vencer o Sporting por 1-0.
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Fotografias: Henrique Ribeiro
Como já acontece há 31 anos, o fim-de-semana da Páscoa é de festa do futebol jovem com a realização do Torneio Internacional de Futebol Infantil da Pontinha. A 30ª edição deste evento decorreu nos dias 22, 23 e 24 de Abril e mais uma vez transformou a Pontinha na capital do futebol infantil levando ao campo do Clube Atlético e Cultural da Pontinha alguns milhares de entusiasmados adeptos.
Classificação
HÓQUEI EM PATINS Seniores: Ac. Coimbra ● Gin. Odivelas
1º - Real Madrid CF 2º - SL Benfica 3º - FC Porto 4º - CD Nacional 5º - Manchester City 6º- Sporting CP 7º - Clube Atlético e Cultural da Pontinha 8º - CF Andorinhas
Domingo
De tarde realizou o jogo de apuramento do 3º e 4º lugar onde o Porto defrontou o Nacional e venceu por 3-1. A final foi ibérica com o Real Madrid a defrontar o Benfica num jogo que chegou ao apito final com um empate sendo a partida resol-
ANDEBOL Infantis: Benfica ● Gin. Odivelas
vida a penáltis que deram a vitória do torneio ao Real Madrid. Para além dos jogos o torneio contou com momentos de animação a cargo do imparável pintas, a mascote do CAC, com o Grupo de Bombos O Sarrafo – Bardoada, com
FUTEBOL Seniores: Agualva ● CAC Seniores: Tojal ● Odivelas SAD Juvenis: Lourel ● CAC Juvenis: Belas ● CAC Juvenis: Caneças ● Águias Musgueira Juvenis: Odivelas FC ● Belenenses Juvenis: Povoense ● Tenente Valdez Iniciados: CAC ● Lourel Iniciados: CAC B ● Alhandra Iniciados: Ponterrolense ● Caneças Iniciados: Sporting ● Odivelas FC Iniciados: Odivelas FC B ● Povoense Iniciados: Tenente Valdez ● Frielas Iniciados: Tenente Valdez B ● Operário Lisboa
a fadista Filipa Cardoso que cantou à capela o Hino Nacional e com uma largada de pombos pela Sociedade Columbófila de Santa Maria. Hoje ainda a homenagem ao árbitro Pedro Henriques e ao patrono do Torneio Cristiano Ronaldo.
FUTSAL Infantis: Liberdade ● Patameiras Escolas: José Mira ● Arroja
FUTSAL
RESULTADOS FIM-DE-SEMANA [23 e 24 ABR]
Torneios da Páscoa D
Professor Freitas, pessoa ligada há muito ao movimento associativo da freguesia e um dos mentores do projecto dos Jogos da Cidade de Lisboa, participaram as equipas de infantis do PSAAC e do ACO. A equipa odivelense venceu o torneio ganhando na final à sua congénere do 18 de Maio por 4-0. O PSAAC alcançou o 4º lugar tendo ganho ainda a Taça Disciplina. Para além das equipas referidas participaram ainda o Núcleo de Sintra, o CRC Forte da Casa e claro a equipa da casa. De destacar a excelente organização do evento que já vai na 4ª edição. No torneio de infantis do Grupo Desportivo e Cultural Fonsecas da Calçada que se disputou no ringue coberto da colectividade mencionada as equipas do município de Odivelas dominaram por
> Hugo Martins, vareador do Desporto da CMO
completo conseguindo arrebatar todos os lugares do pódio. Na final da competição a Associação da Arroja levou de vencida o ACO no desempate por grandes penalidades dado que no final da partida subsistia uma igualdade a 2 golos. No jogo de atribuição do 3º e 4º lugar o PSAAC venceu a equipa da casa por 32. Participaram ainda neste torneio o AMA Zona Sul e o Ginásio Alto Pina. Nota final para o ambiente de grande desportivismo que foi vivido em ambos os torneios proporcionando a todos os atletas e respectivas equi-
FUTEBOL Seniores: Odivelas SAD 1 ● 2 Oeiras
ATLETISMO 34º Corrida da Liberdade Da Pontinha saíram mais de um milhar de atletas em direcção aos Restauradores em mais um Corrida da Liberdade, iniciativa da Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto e da Associação 25 de Abril.
Fotografias: David Braga
isputaram-se no fim-desemana de Páscoa dois torneios de infantis de futsal em Lisboa que tiveram a presença de três clubes do concelho de Odivelas. No torneio organizado pelo Clube Recreativo Escorpiões Futebol Clube disputado no Pavilhão Desportivo do Bairro Padre Cruz em Carnide cujo patrono foi o
FUTSAL Juniores: Arroja ● Barroense Juniores: Casal Rato ● Loures Juniores: GROB ● Tunelense Juvenis: Bons Dias ● CAD Juvenis: Casal Rato ● Silveirenses Iniciados: ACO ● Forte Iniciados: Arroja ● Portela Iniciados: ACC ● Casal Rato Iniciados: Patameiras ● Arcena Infantis: Benfica ● ACO Infantis: Arroja ● Escorpiões Infantis: Bons Dias ● Quinta Lombos Infantis: Tercena ● Casal Rato Infantis: Boa Hora ● GROB Infantis: Queijas ● PSAAC Escolas: Alenquer e Benfica ● Bons Dias Escolas: Casal Rato ● Vinhais Escolas: GROB ● ACC Escolas: Milharado ● Patameiras Escolas: Frassati ● PSAAC
pas técnicas uma Páscoa cheia de futsal e muito convívio. DB
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Queda D’Água Há seis meses Carla Simões e Paulo Viegas cumpriram um sonho de criança e abriram nas Colinas do Cruzeiro, em Odivelas o restaurante e marisqueira Queda D´Água, que se tornou já num ponto de encontro gastronómico indispensável para quem aprecia a boa comida e o serviço de excelência. m espaço onde o bom gosto se identifica logo à entrada e o ambiente é propício a uma refeição de negócios, romântica ou apenas de rotina, a festas de aniversário, casamento ou baptizado ou a encontros de amigos. Quando entramos os nossos olhos são forçosamente atraídos pelo grande viveiro de mariscos vivos e pela montra de peixes. À mesa também nos sentimos bem. As ementas coloridas e de uma simplicidade elegante indicam-nos os caminhos
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de uma festa gastronómica. Presunto Pata Negra, das melhores origens. Açorda em casqueiro alentejano. Ao ouvido segredamnos que mais ninguém serve açorda assim. Divinal. Mariscada muito bem composta e com um preço que não assusta. Bife tradicional com a opção por vários molhos. Amêijoas à Queda D’Água. O que têm de especial? Perguntámos. Ficámos a saber que era segredo. Mandámos vir, provámos. Continuamos sem saber o segredo mas adorámos e pensámos «Acho que ainda não tinha comido nada assim». E o bacalhau à Queda D’Água? Só mesmo provando. Não resistimos a ver as sobremesas. O deslumbramento continuou. Sopa de chocolate com gelado de menta. Carpaccio de ananás gelado. Quase que já me esquecia das bebidas. Uma carta de vinhos bem recheada e aquela cerveja em caneca especial, acompanhamento indispensável ao marisco. Quanto ao atendimento, temos apenas uma palavra para o definir: Excelente! Basta uma visita para ficarmos fãs da Queda D’Água. Com capacidade para 150 pessoas, a Queda D’Água dispõe também de serviço de Take-Way para aqueles dias em que prefere estar em casa e ter uma boa refeição sem ter de cozinhar. Seis meses depois da abertura conversámos com Carla Simões que se mostrou satisfeita com o sucesso obtido pela Queda D’Água que superou todas as expectativas. «Estamos muito contentes com a aceitação que temos tido. Muitas pessoas vêm de fora do concelho e voltam e trazem amigos e conhecidos». Segundo a jovem empresária já se formam grupos de amigos para virem fazer a sua refeição à Queda D’Água. «Temos muitas reservas para grupos, que optam pelas nossas ementas especiais para essas situações e que podem ser consultadas no nosso site». Todos os finsde-semana a Queda D’Água «Vêm pais, vêm a família, trazem os filhos, os netos…». Aberta até à meia-noite a
Sucesso comprovado
Queda D’Água está pronta a servir refeições completas a quem prefere ou tem de comer mais tarde e segundo Carla Simões são muitos os clientes que o fazem. «As 23h00, 23h30 ainda chegam clientes para jantar ou apenas para comer um prego ao balcão». Sempre a inovar, a Queda D’Água tem agora mais um motivo de interesse. As Sextas-feiras e Sábados à noite a Queda D’Água
todas as semanas vão jantar á Queda D’Água também para ver o espectáculo. Se já não dispensava este excelente restaurante e marisqueira tem agora mais um motivo para a sua visita semanal ao Queda D’Água.
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DESTAQUES Sessão Solene do 25 de Abril na Pontinha A Junta de Freguesia da Pontinha assinalou o 37º aniversário do 25 de Abril com a entrega de cravos no Posto de Comando do MFA e uma sessão solene. As intervenções integrais podem ser vistas na NO TV. Sessão Solene do Aniversário da Freguesia da Ramada Também já pode ver na sua Web TV regional as várias intervenções da Sessão Solene que assinalou o 10º aniversário da vila e o 22º aniversário da freguesia da Ramada. Globalidades Este programa da NO TV é emitido aos Sábados e dedica-se a análise da política nacional e internacional com Fernando Tudela e José Maria Pignatelli. A moderação está a cargo de João Carvalho. Odivelas Livro de Reclamações Estreou esta semana um novo programa quinzenal apresentado por Paulo Aido, vereador independente da Câmara Municipal de Odivelas. Neste programa são apresentadas várias reclamações de munícipes sobre diversos assuntos. O primeiro programa aborda o problema do estacionamento. Novo livro de Paulo Aido Rezar com o Papa de Fátima, tributo a João Paulo II é o último livro do jornalista Paulo Aido. Em entrevista a Henrique Ribeiro o autor fala do livro e das razões para o escrever. Posto de Comando do MFA Inaugurado a 25 de Abril de 2001 o Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA comemorou o seu 10 aniversário. A NO TV ouviu Mário Máximo, vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, José Guerreiro, presidente da Junta de Freguesia da Pontinha e Jorge Martins, autor do projecto. Feira de Velharias Em entrevista, Vítor Machado, presidente da Junta de Freguesia de Odivelas fala desta feira que se iniciou em, Junho de 2010, no largo D. Dinis e está agora no jardim do Rio da Costa, todos os segundos domingos de cada mês. Conferências da Liberdade Esta Quinta-feira realizou-se no Posto de Comando do MFA mais uma Conferência da Liberdade que teve como oradores Mário Máximo e António Valdemar. As intervenções integrais estão na NO TV. Desportivamente especial No final do Torneio Internacional de Futebol da Pontinha gravamos um Desportivamente especial de primeiro balanço. Para além dos dois comentadores residentes, José Carlos Pires e Rui Teixeira, participaram o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, o padrinho do Complexo Desportivo do CAC e um dos fundadores do clube e do torneio, Carlos Lourenço, o capitão da equipa de infantis, Tomás Nunes, o Coordenador Técnico do Departamento de Futebol Infantil, Henrique Marques e o presidente do CAC. Vítor Cacito.
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Realmente! Depois de ter sido excluída do protocolo para a utilização do Centro de Dia, o que se traduziu numa “acção de despejo” feita pela Câmara Municipal de Odivelas, a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Bairro de Santo Eloy (ARPIBSE) viu-se obrigada a alugar um espaço, no qual paga 600€ por mês para se manter em funcionamento e prestar o apoio aos seus associados. Enquanto isto, as instalações do Centro de Dia, construído e apetrechado com dinheiros públicos, está longe de dar as respostas para as quais está equipado. O seu custo para o erário público totalizou, no mínimo, 440 mil euros. O tortuoso processo da gestão deste Centro de Dia teve um episódio absolutamente condenável, que agora foi tornado público. De acordo com a denúncia feita pela Associação de Reformados, “…foi-nos apresentada uma carta pelos serviços do Município em que nós considerávamos necessário obter instalações só para nós nem que fosse regressar às velhinhas instalações da Escola. A carta não foi feita por nós, mas apresentada pelo Município como forma de pressão para deixarmos as instalações partilhadas com a Cruz Vermelha Portuguesa e que acabámos por aceitar na convicção de que nos ia ser cedido outro lugar. Mais um engano!”. A ser verdade, trata-se de uma atitude desprezível e condenável na forma como alguém na Câmara Municipal de Odivelas se acha no direito de lidar com qualquer instituição, muito menos com idosos que devem merecer todo o respeito e apoio. Em bom rigor, a construção deste equipamento, cujo projecto remonta a 2003, tinha como finalidade ser a «casa» da Associação de Reformados, instituição enraizada no Bairro e conhecida pela comunidade envolvente. Acontece porém que a dada altura a Câmara Municipal de Odivelas considerou que esta Associação não era merecedora de administrar tal equipamento e entrega a sua gestão à Cruz Vermelha Portuguesa. Só com muita pressão, a ARPIBSE foi equacionada no protocolo tripartido, mas numa posição de clara secundarização, atribuindo-lhe apenas um espaço mínimo de utilização nas instalações do Centro de Dia.
~ No b r e s C o n f i s s o e s A
Confesso, sim confesso…
peteceu-me sair à rua, misturar-me com as multidões, suportar estoicamente o cheiro a sovaco mal lavado e disfarçado com Hugo Boss, e gritar a plenos pulmões «25 de Abril sempre!», «FMI fora daqui» e mais umas quantas palavras de ordem que ouviria nas manifestações. Mas, a desilusão tomou conta da minha alma de cronista logo às 09h00 da manhã. Fiz o sacrifício de me levantar cedinho e ir para o antigo Quartel dos Bombeiros da Pontinha disposta a fazer o percurso a pé, em cortejo, com os senhores autarcas, até ao Posto de Comando do MFA ao som dos bombos e clarins. Pois… Afinal não havia fanfarra, segundo o senhor presidente Guerreiro os fanfarristas estavam de férias. É pá, contem lá outra que essa a Ricardina nem com vinho espumante engole. Mas prontos, mudam-se os tempos mudam-se as vontades como diz o cantor de que não me alembro o nome. Mas continuemos. A senhora doutora presidenta estava em gozo mais que merecido de umas fériazitas e portantos foi o doutor cultural lusófono a representar a edilidade na entrega dos cravos e na Sessão Solene. Gostei do discurso, claro e objectivo. Também gostei da postura. Cravos entregues e colocados na jarra, partiu-se para a partida da corrida da liberdade. Ali não ouve tiro de partida e o momento da abalada a caminho dos Restauradores foi dado com um apito tipo árbitro mas muito fanhoso. Cá a Ricardina percebe a exigência de não haver tiros. Então se a corrida assinala a Revolução dos Cravos faz todo o sentido não haver tiros. Já começo a perceber umas coisas dos raciocínios políticos, não começo? Depois os atletas partirem voltou-se ao Posto de Comando. Pela primeira vez a Sessão Solene ali se fez. Ingénua como sou pensei «Agora é que a casa enche». Querias? Dezasseis pessoas a contar com os políticos. O povo da Pontinha não saiu à rua num dia assim. No berço da liberdade há democracia e todos os representantes dos partidos botaram faladura na Sessão Solene. Um jovem centrista de nome Gaíto mais uma vez fez um discurso que baralhou a Ricardina e pôs o presidente Guerreiro em ponto de rebuçado. Eu cá até tive medo que lhe desse alguma coisa, caladinho, a engolir a revolta visível até à sua vez de botar discurso. É pá nessa altura abandonou no púlpito o se calhar brilhante discurso que tinha feito e quebrando todos os protocolos desancou furiosa e verbalmente no Gaíto. «Oh camarada Guerreiro, és cá dos
~ Gu ard a R eal ~
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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
meus. Desaforo para casa é que eu nunca levo» grita logo a minha vizinha Leonilde que tinha ido lá casa pedir uma bandeira nacional emprestada para levar para o Rossio. Concordo com ela. Ah Ganda Guerreiro, se os políticos fossem todos tão verdadeiros nos actos certamente não haveria tantas omissões e palmadinhas nas costas com intenção de facada mortal. Digo-vos do fundo do meu coração de viscondessa. Gosto do meu presidente!
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rontos, convenci-me que de manhã não tinha o suor das multidões mas esperancei-me que à noite, no Salão Nobre dos Paços do Concelho me ia desforrar e que o espaço iria ser pouco para tantos celebrantes de Abril. Puro engano. Para além dos senhores deputados municipais, e faltaram três, dos senhores vereadores, e faltaram quatro, dos órgãos de comunicação social, e faltaram muitos, do fotografo de serviço, que nunca falta, estavam na sala 22 pessoas e todos eles dos aparelhos partidários. É pá mas e o povo? Pois… O povo de Odivelas não saiu à rua num dia assim… Tenho que vos confessar que vim deprimida. Num dia que se celebrava a esperança da liberdade deram-me com discursos da crise. É pá foi crise para aqui, crise para ali que até eu tive uma crise, de ansiedade… Mas adorei alguns discursos. O senhor deputado independente e ex-laranja recheou o seu discurso de poemas, referências a poetas e metáforas. Aliviou-me a alma. Mas o senhor professor socialista e ex-assessor de ministro resolveu meter o Kafka ao barulho e encher o seu discurso de referências filosóficas que até me deixaram tonta. É pá acho que foi erudição a mais cá para a pobre cronista. Mas que ficou fino lá isso ficou. E prontos tou cá preparadinha para sair mas antes ainda vos tenho de dizer uma coisa. Como pontinhense com consciência de cidadania fui na Terça-feira à Assembleia de Freguesia da Pontinha mas vim de lá muito baralhadita. Um senhor que já foi vereador e ainda é socialista, parecia quase a oposição. Então não é que foi para lá falar do Centro de Saúde que nunca mais era, do mercado que não há e do pavilhão que o secretário de estado não deixou construir? É pá, tenham pena de mim, não me baralhem. Tá bem? E prontos, agora é que vou.
Fiquem bem que eu fico também.
~ Flas h d o Re ino ~
De uma Nota de Imprensa da CDU Publicada na íntegra em www.diariodeodivelas.com
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