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OLEÕES
Sexta-feira,
02 de Setembro de 2011
// N.º
404 II Série Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
VERÃO EM OBRA
PRESERVAM
AMBIENTE
BIZ CAMP NA QUINTA DAS ÁGUAS FÉRREAS CÂMARA COMPROU FONTE DAS PIÇARRAS
NESTE NÚMERO
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SALVAGUARDAR O PATRIMÓNIO suplemento D E S P O R TIVAMENTE COM de 8 páginas E N T R E VISTA EXCLUSIVA A L UÍ S B ATISTA DO ODIVE LAS SAD
MOSTEIRO DE ODIVELAS E POSTO DE COMA ND O DO M FA FORAM A S. BENTO
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Entre Tanto Universidade Sénior Directas Mosteiro de Odivelas Posto de Comando do MFA Directas Directas Oleões apresentam bons resultados Verão em Obra Simprus Projectos Biz Camp Restaurante Manjar do Casal Fornecedores bloquearam empresa Imagens Reais Pode Haver Luz Dualidades Kalunga Câmara Comprou Fonte das Piçarras XPTO um ano de crescimento NO TV – destaques Posto de Comando Woods Art, arte em Madeira Joclima, ar condicionado Tarot Forno e talho da Cidade Kaué, arte e cultura Fogo em Oficina de Pneus Restaurante Hacienda D. Luisa Editorial Realmente! Nobres Confissões Guarda Real Flash do Reino Consilcar
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ENTRE TANTO
AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com
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Lena D’Água no Centro Cultural Malaposta
Um espectáculo intimista com sucessos de carreira A nova temporada do Centro Cultural Malaposta começa em cheio. Para Sábado, 03 de Setembro, está marcado um espectáculo com Lena D’Água que vai á sala do Olival Basto apresentar «Uma viagem musical aos anos 80, num formato intimista, com voz e guitarra onde serão recordados todos os seus grandes êxitos». Para ver no auditório com início às 21h30. Preço 12,50 euros sujeito a descontos. 90’. M/6. Recordemos a discografia da cantora: 2008 – Perto de ti (CD) 2007 – Sempre, ao vivo no Hot Clube (CD e DVD) 2004 – Terra Prometida/Tu Aqui (CD) 1996 – Demagogia (colectânea) 1996 – Sempre Que o Amor Me Quiser - O Melhor de Lena d'Água (colectânea) 1993 – As Canções do Século - Ao Vivo no Casino Estoril (com Helena Vieira e Rita Guerra) 1992 – Ou Isto ou Aquilo (para as crianças) (LP e CD) 1989 – Tu Aqui (LP e CD) 1987 – Aguaceiro (LP) 1986 – Terra Prometida (LP) Com a Banda Atlântida 1984 – Lusitânia (LP) 1983 – Papalagui/Jardim Zoológico (single) 1982 – Perto de ti (LP) 1981 – Vígaro cá, vígaro lá/Labirinto (single) Com os Salada de Frutas 1981 – Robot/Armagedom (Single) 1980 – Sem Açúcar (LP) A solo 1979 – Qual é Coisa, Qual é ela? (LP para as crianças) 1979 - O nosso Livro/ A cantiga da Babá (Single)
TERÇA 06 DE SETEMBRO Exposição de Escultura no CEO Às 19h00 s e r á inaugurada no centro de Exposições de Odivelas uma Exposição Colectiva de Escultura de Alunos da Faculdade de Belas Artes que «Apresentará diversas obras de escultura desenvolvidas ao longo do corrente ano lectivo dos alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, nomeadamente na área de escultura». A exposição estará patente até 25 de Setembro. QUINTA 08 DE SETEMBRO
SÁBADO 03 DE SETEMBRO O Impacto da Doença Crónica na Criança e Família A Por Amor à Diferença, Associação de Famílias e Amigos de Crianças com Doença Crónica, vai promover um conjunto de tertúlias com o objectivo de divulgar a associação e de sensibilizar as pessoas para está temática. O Impacto da Doença Crónica na Criança e Família é o tema genérico destas tertúlias e a primeira vai acontecer a 03 de Setembro, com início às 15h00 no Pavilhão Polivalente de Odivelas, com testemunhos de pessoas que viveram esta situação.
Exposição de Pintura É hoje inaugurada na Malaposta a exposição individual de Pintura, Mandalas, de Isabel Bieger que vai ficar patente até 25 de Setembro e pode ser vista de Segunda-feira a Sábado das 11h00 às 23h00 e aos Domingos das 14h00 às 19h00. M/3. Entrada Livre. DOMINGO 04 DE SETEMBRO
Centro Comunitário de Famões O novo edifício que vai acolher a Creche e Centro de Dia do Centro Comunitário de Paroquial de Famões é hoje inaugurado. Às 11h00 Será a Celebração da Eucaristia seguida da Bênção do edifício e da Sessão Solene. Às 13h30 terá lugar o almoço e a partir das 14h30 Tarde de Convívio com animação.
21 do Outro Lado do espelho Às 15h00 será inaugurada no Centro de Exposição de Odivelas a Exposição Colectiva 21 do Outro Lado do espelho. Segundo a Câmara Municipal de Odivelas esta exposição pretende «Criar uma interacção entre as várias vertentes da arte, com docentes que diariamente trabalham no Concelho de Odivelas e fazem crescer nas crianças e jovens o gosto por aprender, por inovar e por serem melhores cidadãos. Iniciativa integrada na iniciativa da Abertura do Ano Lectivo 2011/2012, dos estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho».
E AINDA... >Quiosque de Leitura: Igualdade e Cidadania. Até 09 Setembro de 2011, das 10h00 às 12h00 e das 16h00 às 18h00, no Jardim da Música. >Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do
livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. >Leitura Infantil: Histórias na Palma da Mão. Laboratório de animação do livro e da leitura que emprega as histórias contadas em língua portuguesa e a tradução simultânea em língua gestual; projecto de inclusão e socialização entre crianças surdas e ouvintes. Iniciativa para crianças surdas e ouvintes, entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas por 1 adulto. Decorrem quinzenalmente aos sábados, de Janeiro a Junho e de Outubro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material Pedagógico e Lúdico para os Centros de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens do Concelho de Odivelas, com a recolha a ser feita na Casa da Juventude até 30 de Setembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00. >Todo o ano: Exposições Conhecer para Proteger e Pedras para a História do Território de Odivelas no Centro de Exposições de Odivelas. Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pensar em todos os que querem bemestar… Terças e Quintas-feiras, das 19h às 20h30, e Sábados, das 08h00 às 09h30, na Casa da Juventude. Informações pelo 219 320 480. >Visitas ao Moinho da Laureana: Às Quartas-feiras, das 10h00 às 12h00. Informações e inscrições pelos telefones 219 320 800. (CMO) ou 219 347 880 (JFF). >Visitas ao Posto de Comando do MFA: Às Quartas-feiras de manhã e Sextas-feiras à tarde mediante marcação prévia que pode ser feita pelo telefone 219 320 800. >Bibliófilo Vai a Casa Serviço de Empréstimo Domiciliário para residentes no concelho de Odivelas que por dificuldades motoras, visuais ou outras, não se possam deslocar, autonomamente, à Biblioteca Municipal. Informações: Biblioteca Municipal D. Dinis – 219 327 770
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QUOTIDIANOS Detidos autores de disparos em Famões Em Fevereiro de 2011 três homens dispararam vários tiros de caçadeira no 7ª Arte, em Famões tendo provocado o pânico nos clientes e ferimentos irreversíveis no segurança daquele estabelecimento de diversão nocturna. No dia 10 de Agosto, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de três homens acusados da autoria do crime. Segundo comunicado da PJ, a Directoria de Lisboa de Vale do Tejo desta polícia, «Após complexa e prolongada investigação, identificou e deteve três homens, com idades entre os 20 e os 23 anos, dois sem profissão conhecida e um, talhante, o qual na madrugada do passado dia 27 de Fevereiro último, empreenderam uma violenta acção criminosa num estabelecimento de diversão nocturna na localidade de Famões, Concelho de Odivelas». De acordo com a Polícia Judiciária e conforme na altura noticiámos, «Os suspeitos, munidos de uma espingarda caçadeira, uma botija de gás nocivo e uma catana, entraram no interior do citado estabelecimento, executando vários disparos de espingarda caçadeira, na direcção dos respectivos elementos da segurança, vindo a causar graves ferimentos num destes, alguns dos quais com efeitos irreversíveis». De seguida, para evitar que outros seguranças e clientes que se encontravam no interior do estabelecimento viessem em perseguição dos agressores, «Um dos suspeitos fez uso da botija de gás, pulverizando o interior do estabelecimento, impedindo assim a saída das pessoas que nesse momento se encontravam no seu interior, vindo a causar uma situação de pânico nas várias dezenas de clientes e funcionários aí presentes». O comunicado da PJ esclarece que «Esta acção criminosa surgiu como retaliação a um desentendimento mantido ao início daquela madrugada, entre um dos seguranças do estabelecimento e um dos indivíduos do grupo agressor». Na ocasião, a principal vítima foi atingida na região abdominal, ficando gravemente ferida, tendo sido transportada ao hospital de Santa Maria pelos INEM dos Bombeiros de Odivelas, em risco de vida. «Os detidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coacção de detenção domiciliária com pulseira electrónica para dois, e ao terceiro a imposição de apresentação periódica em posto policial, bem como a proibição de frequentar a freguesia do local dos factos», diz ainda o comunicado. PUB
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Comissão Parlamentar recebeu promotores da petição pelo Mosteiro de Odivelas Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
A Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República recebeu na Terça-feira, 23 de Agosto, os primeiros quatro subscritores da Petição Pública pela Abertura ao Público do Mosteiro de Odivelas aos finsde-semana e feriados. oi a 01 de Abril deste ano que o Projecto Pensar Odivelas, liderado por Miguel Xara Brasil, entregou no parlamento, ainda na anterior legislatura, cerca de 6.500 assinaturas, para que o assunto seja levado ao plenário da Assembleia da República e discutido por todas as forças políticas. A delegação que ontem foi a S. Bento era composta por Miguel Xara Brasil, Paulo Aido, Madalena Varela e Maria Máxima Vaz, os quatro primeiros subscritores da petição. Em entrevista exclusiva concedida à NO TV após a reunião com os deputados, Xara Brasil fez um balanço positivo desta audiência considerando que todos os grupos parlamen-
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tares aceitaram bem os objectivos da petição. «Todos perceberam a mais-valia que o Mosteiro de Odivelas representa, para o concelho e para o país, todos perceberam quando perde a população de Odivelas e de Portugal por ter este monumento fechado ao público». Xara Brasil considera que foi dado mais um importante passo para que o Mosteiro possa abrir ao público, que o peticionário considera ter ficado demonstrado ser desígnio municipal na recolha das assinaturas sublinhando que do total entregue apenas cerca de 1.000 foram conseguidas On-line e as restantes foram obtidas em papel junto da população de Odivelas. «Os deputados da comissão ficaram muito sensibilizados porque perceberam que a abertura do Mosteiro é mesmo a vontade da população de Odivelas». O líder do Pensar Odivelas sublinhou que «Embora não tivessem querido aprovar na Assembleia Municipal de Odivelas a proposta que apresentei nesse sentido, ficou demonstrado na Assembleia da República que a abertura do Mosteiro é efecti-
Fotografias: Henrique Ribeir
DIRECTAS
vamente um desígnio municipal». Xara Brasil acredita que após a elaboração do relatório por parte da comissão o assunto irá a plenário e a pretensão dos odivelenses será aprovada pelo parlamento. Xara Brasil disse também que nesta reunião foi informado de que a Câmara Municipal de Odivelas está em conversações com o Ministério da Defesa desde Maio e que em Outubro, no dia do aniversário de D. Dinis, será assinado um Protocolo entre as duas instituições a propósito do Mosteiro de S. Dinis e São Bernardo. «Lamentamos que, depois de em Setembro de 2010, termos dito à senhora presidente da Câmara que íamos avançar com a petição, de termos iniciado a recolha de assinaturas em Fevereiro, de a senhora presidente não a ter assinado, depois de a termos entregue na Assembleia da República a 01 de Abril, que tenham começado conversações em Maio sem dizer nada a ninguém». O peticionário criticou o facto de se «Pedir o envolvimento das pessoas, a participação da sociedade civil e depois esses mesmos que pedem e que defendem os valores de Abril e da democracia, estão por detrás a dar coices. Continua-se a ter um discurso demagogo e depois faz-se uma pouca-vergonha destas». Voltando a uma expressão que já deu polémica em reunião do executivo municipal Xara Brasil utilizou a expressão Copy e Paste afirmando que as ideias do projecto Pensar Odivelas estão a ser copiadas pela câmara. «Pensei que era só a atitude de um vereador mas agora vejo que também a presidente da câmara é mestra em Copy e Paste».
Xara Brasil defendeu que a presidente da câmara «Em vez de andar por detrás, pelos labirintos, numa corridinha, que parece uma barata, a tentar puxar o trabalho que a população está a fazer» devia estar a trabalhar noutro projecto «No qual empenhou um milhão de euros, que é a casa das antigas alunas do Instituto de Odivelas que está a cair de podre». O líder do Pensar Odivelas considerou correcto que a câmara defenda a abertura do Mosteiro mas acusou os executivos municipais, desde a criação do concelho, de se «Terem demitido desse papel durante todos estes anos». Xara Brasil considera que agora que há todo este movimento da população «Não faz sentido recebermos a informação de que a câmara está a negociar com o Ministério da Defesa, na Assembleia da República. Acho que isto é vergonhoso». Para Xara Brasil é possível que o Mosteiro, com todos estes desenvolvimentos ainda possa abrir ao público este ano encerrando esta luta do movimento Pensar Odivelas, mas o líder dos pensadores de Odivelas diz que o movimento não pára e serão apresentados outros projectos que estão a ser desenvolvidos há vários meses.
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Petição do Posto de Comando na Assembleia da República
No dia 30 de Agosto os representantes do Movimento Cívico Posto de Comando Sempre (MCPCS) estiveram na Assembleia da República onde foram ouvidos pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura acerca da Petição pela classificação do Posto de Comando do MFA como monumento nacional.
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orge Martins, do secretariado do movimento apresentou as razões que levaram a criação do Movimento Cívico e ao lançamento da Petição. Estando o Posto de Comando do MFA dentro o Regimento de Engenharia 1 (RE1), na Pontinha, há o receio de que, em caso de desmantelamento daquela unidade militar, se perca as instalações onde esteve montado o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas que dirigiu a revolução de 25 de Abril de 1974 e onde desde 24 de Abril de 2001 funciona o Núcleo Museológico criado pela Câmara Municipal de Odivelas (CMO) em resultado de um protocolo celebrado entre a CMO e o RE1. A relatora encarregada deste processo, deputada Inês Teotónio Pereira, do CDS-PP, informou os representantes do movimento que tinham recebido um ofício da Câmara Municipal de Odivelas onde se dizia que «Recebemos um ofício do Estadomaior do Exército com a resposta conclusiva a todo este processo: “ (…) é parecer do Exército que não deverá haver lugar à classificação do PCMFA, bem como do restante espaço ocupado pelo Regimento de Engenharia 1”. O fundamento desta decisão tem a ver com o
facto da classificação patrimonial (doo quartel, do PCMFA ou de ambos) “interferir com o normal funcionamento e cumprimento da missão atribuída ao Regimento de Engenharia 1 como unidade militar, porque ficará a existir um espaço de responsabilidade de uma entidade civil (IGESPAR) dentro do Prédio Militar, não sendo assim garantidas as condições de segurança e reserva de uma instalação militar». No entanto, este argumento do Exército, invocado pelo município, não colheu muitos adeptos no seio da comissão tendo mesmo o seu presidente José Ribeiro e Castro afirmado que não lhe parecia que houvesse interferência até porque há dez anos que o Núcleo Museológico funciona sob gestão de uma entidade não militar, a CMO, sem que tivessem havido problemas. «A classificação não contende com o funcionamento do quartel, apenas inibe a alienação daquele património», disse o deputado do CDS/PP. A deputada socialista Odete João, perguntou se o PCMFA não poderia ser desanexado da Unidade Militar, tendo Jorge Martins respondido que não sua opinião era viável visto que se encontra numa ponta do Quartel e perto de um portão de acesso ao exterior. O deputado do PSD prometeu que o seu grupo parlamentar irá dar a melhor atenção a este assunto. Miguel Tiago, deputado do PCP disse que devem ser feitos todos os esforços para salvaguardar o património histórico. Para o deputado independentemente do tipo de classificação, que compete ao IGESPAR, o importante é garantir que o Posto de Comando se mantém aconteça o que acontecer aos terrenos do quartel no futuro. Disse ainda a Assembleia da República deve pressionar o
Governo no sentido da classificação do PCMFA. Também Rita Calvário do Bloco de Esquerda concorda com a classificação para proteger o património porque «Temos o dever da memória». Disse ainda que o seu Grupo Parlamentar «Irá tomar todas as medidas adequadas para a concretização do processo de classificação». Um ofício do Secretário de Estado da Cultura, assinado pelo seu chefe de Gabinete, Rui Mateus Pereira, dá conta de que «Na sequencia desta Petição e nos termos do artigo 4º do Decreto-Lei nº 309/2009, de 23 de Outubro, o IGESPAR I. P., vai desencadear os procedimentos conducentes à abertura do mesmo procedimento de classificação, por via oficiosa, em articulação com as demais entidades competentes». No final da reunião o Nova Odivelas ouviu Jorge Martins, sobre os resultados desta audiência. O membro do MCPCS sublinhou o facto de o movimento ter sido confrontado nessa reunião «Com uma informação não muito positiva» e que o movimento não conhecia e que se referia ao parecer negativo do Estado-maior do exército que
Fotografia: Arquivo NO/Henrique Ribeiro
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atrás referimos. Jorge Martins lamentou que sendo o MCPCS parte interessada a câmara de Odivelas não lhes tivesse dado conhecimento desse documento. «Nós não tínhamos conhecimento. O documento da CMO está datado de 17 de Agosto portanto havia tempo para nos ter sido dado esse conhecimento. Se a câmara quer efectivamente a classificação, e eu acredito que sim, devíamos ter dito que nós teríamos ido melhor preparados para defender o projecto». Jorge Martins disse ainda que isto é prática comum da CMO neste processo. «Nunca nos foi dado conhecimentos dos esforços que nós sabemos que a câmara está a fazer para a classificação do Posto de Comando». Para o MCPCS «Se quisermos ultrapassar dificuldades temos de estar todos juntos porque há um complemento naquilo que a CMO pode fazer por parte do nosso movimento cívico. Nós podemos fazer pressão junto de determinados organismos e exigir que tratem deste problema a sério e que assumam as suas responsabilidades políticas, coisa que a câmara, como instituição, não pode».
Fogo destruiu oficina de pneus na Pontinha Um violento incêndio destruiu na madrugada de 11 de Agosto as instalações da Pneumacor, no Bairro Novo de Santo Eloy, freguesia da Pontinha, tendo provocado prejuízos avaliados em meio milhão de euros. Eram 00h40 de Quinta-feira, 11 de Agosto, quando a Central dos Bombeiros da Pontinha recebeu a comunicação deste sinistro tendo de imediato enviado para o local os primeiros meios de combate ao incêndio. Pedro Santos, 2º comandante do corpo de bombeiros disse-nos que quando os primeiros bombeiros chegaram ao local o edifício estava completamente tomado pelas chamas sendo prioridade dos bombeiros o evitar que alastrasse às construções contíguas. Segundo Jorge Landeiro, proprietário da empresa Pneumacor, dentro da oficina estavam três viaturas e no armazém estavam armazenados cerca de 1.800 pneus no valor estimado de 180.000, euros. Numa primeira avaliação aos prejuízos Jorge Landeiro fala em cerca de meio milhão de euros contabilizando também as máquinas que ficaram completamente destruídas. Apesar de a origem deste sinistro ser ainda desconhecida, Jorge Landeiro admite como forte possibilidade um curto-circuito numa das viaturas, uma vez que as instalações estavam fechadas e não se encontrava ninguém. Por cima da oficina existem quatro habitações, estando três delas ocupadas com famílias mas segundo conseguimos apurar as chamas não chegaram à estas habitações e os residentes conseguiram sair antes que o fumo tivesse provocado vítimas humanas. O fogo foi combatido por 64 bombeiros e 28 viaturas de 8 corpos de Bombeiros. Para além das três corporações do concelho, Caneças, Odivelas e Pontinha, estiveram ainda os corpos de bombeiros da Amadora, Queluz, Sacavém, Carnaxide e Estoril. Para além das viaturas de combate a incêndios estiveram ainda ambulâncias de socorro, que felizmente não foram precisas, uma auto-escada e uma viatura para enchimento dos ARICA – Aparelho Respiratório Individual de Circuito Aberto. Os bombeiros deram o fogo por dominado às 05h00 mas as operações de rescaldo, dada a natureza da matéria incendiada, ainda duraram todo o dia. PUB
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Assalto provoca ferimentos a idoso Ferimentos ligeiros em resultado de um assalto por esticão levaram um idoso de Odivelas a receber tratamento no Hospital de Santa Maria. Felizmente os ferimentos foram ligeiros e a vítima de 65 anos regressou logo a casa. O assalto ocorreu na noite de 18 de Agosto na praça Capitão Manuel Gomes Coelho, na freguesia de Odivelas. A vítima foi abordada por dois homens que o agrediram e roubaram por esticão um fio e uma pulseira de ouro, fugindo de seguida a pé. Idoso assaltado em Odivelas Ao final da tarde deste Sábado, um munícipe de Odivelas, com cerca de 80 anos de idade foi assaltado no átrio do seu próprio prédio na freguesia da cidade quando se preparava para entrar no elevador. Eram perto das 19h00 quando a vítima foi abordada por três indivíduos de etnia africana e ainda jovens que lhe roubaram, pelo método de esticão, um fio de ouro que o idoso levava. Ainda tentaram roubar também a carteira mas os gritos do ancião, com pedidos de ajuda, acabaram por dissuadir os assaltantes que se puseram em fuga. Nenhum dos restantes inquilinos deste prédio da Rua Aquilino Ribeiro se apercebeu do sucedido.
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Susana Amador visitou obras municipais Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
A presidente da Câmara Municipal de Odivelas, acompanhada por vereadores e técnicos municipais, realizou nos primeiros dias de Agosto a agenda “Verão Em Obra” que a levou a vários locais do concelho para «Acompanhar no terreno, no terreno, as diversas obras com investimentos feitos pela autarquia, nomeadamente nos espaços verdes e parque escolar». o primeiro dia desta agenda a comitiva visitou a urbanização Colinas do Cruzeiro, em Odivelas, o Jardim Botânico, em Famões, o Jardim das Escadinhas e o Parque do Rio da Costa, ambos em Odivelas. O segundo dia de visitas foi dedicado essencialmente ao parque escolar com a presidente da câmara a visitar as Escolas Básicas do 1º Ciclo Mário Madeira e da Azenha, nas freguesias da Pontinha e da Ramada, respec-
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tivamente e o Jardim-deInfância Álvaro de Campos, em Odivelas, que sofreram obras de remodelação, limpeza e alterações a nível estrutural. Ainda houve tempo para visitar a Praça de São Bartolomeu, na freguesia da Pontinha que foi alvo de intervenção no âmbito dos espaços verdes e da zona de estar e de lazer. O último dia desta agenda permitiu a Susana Amador visitar mais três escolas e o Parque das Rolas situado na freguesia da Póvoa de Santo Adrião. Na Escola Básica de 1º Ciclo e Jardim-de-infância (EB1/JI) Cesário Verde, em Caneças, a Presidente, comprovou o avançar das obras de reparação no refeitório que irão permitir a criação de uma sala para as actividades de enriquecimento curricular (AEC). Já na EB1 Quinta das Dálias, em Famões, as obras concentramse na criação de uma nova sala de pré-escolar que permitirá a entrada de 25 crianças. Uma rampa de acesso a deficientes também está a ser construída. Na EB1/JI dos Apréstimos, na Ramada, as obras efectuadas
Fotografia: Eduardo Sousa/CMO
Policias agredidos No dia 14 de Agosto um homem de 66 anos, agente da PSP na situação de aposentado, agrediu dois colegas no activo, da Esquadra da PSP de Caneças. Segundo o Nova Odivelas conseguiu apurar tudo começou quando o agressor tinha a sua viatura estacionada em local indevido (faixa de rodagem) no Largo Viera Caldas, dificultando o trânsito, nomeadamente dos autocarros da Rodoviária de Lisboa que circulam naquele local. Uma patrulha da PSP que passava no local pediu ao condutor que retirasse a viatura tendo começado uma acesa troca de palavras, tendo o agressor dado uma cabeçada num dos agentes e reagindo à detenção sendo necessário o uso de gás pimenta para o imobilizar. Agressor e vítima tiveram de ser assistidos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
vão de encontro a solicitações feitas pela Associação de Pais, e também outras necessidades que a câmara identificou. No Parque das Rolas, na Póvoa de Santo Adrião, a Presidente da Câmara confirmou “in loco” as pequenas e médias obras de conservação e de manutenção que este Parque tem tido, desde que foi inaugurado em 2009. Segundo Susana Amador «Só neste Verão as obras levadas a cabo pela câmara implicam um esforço e um investimento financeiro na ordem dos 250 mil euros». A edil, em entrevista à NO TV sublinhou que «Estas
visitas são um exercício de humildade e de vontade de fazer melhor, tendo unido vários departamentos da câmara, optimizando, claramente, os meios». Susana Amador esclareceu que «Os espaços públicos e o parque escolar são objectivos estratégicos deste mandato e implicam um trabalho muito próximo com as Juntas de Freguesia. Temos de ter orgulho no nosso território. Quem nos visita já não vê um concelho periférico ou dormitório». A presidente lembrou o mais recente slogan do concelho: Odivelas, bom para Viver!
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Concelho sensibilizado para recolha de óleos alimentares usados Câmara Municipal de Odivelas faz um balanço positivo da utilização dos 29 oleões já colocados nas sete freguesias do concelho e considera que «A adesão ao projecto demonstra que existe cada vez mais uma consciência ambiental por parte dos cidadãos». A informação do município chegou ao Diário de Odivelas em forma de nota de imprensa onde se lê que «A Câmara Municipal de Odivelas criou em Setembro de 2010 a campanha de recolha de óleos alimentares usados, que disponibiliza em vários locais do concelho pontos de deposição destes resíduos». Para o concelho está prevista a colocação de 105 oleões ao abrigo de um protocolo assinado com a empresa Biosys – Serviço de Ambiente Lda em 2010, dos quais 29 foram instalados durante a primeira fase que terminou em Abril deste ano. Foi na freguesia de Caneças
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que foi instalado o primeiro oleão em 23 de Setembro de 2010. Para além dos espaços públicos, junto aos ecopontos, os oleões foram também colocados em espaços escolares, de restauração e alguns condomínios. A informação disponibilizada pelo município contabiliza em 2074 litros a quantidade de óleos alimentares usados recolhidos nos oleões públicos já existentes, sublinhando o resultado da freguesia da Ramada que entre Novembro de 2010 e Junho de 2011 recolheu 1170 litros. No que se refere aos oleões em locais não públicos a recolha, entre Setembro de 2010 e Agosto de 2011, foi de 2076 litros. Depois de usados, os óleos alimentares que utilizamos nas nossas cozinhas tornam-se num poluente bastante nocivo. O destino dado a estes óleos é uma questão que surge com frequência e que fica normalmente sem resposta. A coloca-
Fotografia: Eduardo Sousa/CMO
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ção numa garrafa de plástico, que é deitada no lixo, ou a descarga na rede de esgoto são as soluções mais comuns, mas ambas comportam problemas para o ambiente, além de poderem provocar entupimentos na rede interna dos edifícios. A recolha selectiva deste tipo de
resíduo tem inúmeras vantagens, tanto a nível ambiental e de saúde pública, como económico, pois pode ser rentabilizado através da produção de biodiesel, uma energia alternativa que contribui para a redução do aquecimento global.
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL JUVENTUDE
Biz Camp estimula empreendedorismo jovem Lina Manso
Estimular o empreendedorismo jovem foi o grande objectivo do campo de férias que juntou cerca de 20 rapazes e raparigas na Quinta das Águas Férreas, em Caneças. Entre as actividades esteve um Workshop de Expressão Teatral, dinamizado pela actriz Amélia Videira, que mostrou as virtudes de uma atitude criativa e pró-activa perante os desafios da vida.
Fotografia: Eduardo Sousa/CMO
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erca de 20 jovens dos bairros da Vertente Sul participaram num Workshop de Expressão Teatral, integrado no Campo de Férias de Empreendedorismo Biz Camp, que decorreu entre 22 e 26 de Agosto na Quinta das Águas Férreas, freguesia de Caneças. Coube à actriz Amélia Videira, com experiência na área de formação, dinamizar o workshop, que pôs à prova a criatividade dos jovens com idades entre os 13 e os 17 anos. A aula começou por um diálogo simples onde só podiam entrar quatro palavras, escolhidas pelos participantes. Era importante perceber que a forma como cada vocábulo é entendido depende muito do tipo de emoção que se lhe aplica. Os quatro termos acabaram por se multiplicar, e chegados às 32 palavras os alunos tiveram de construir um texto criativo. Amélia Videira afirmou que estes pequenos desafios de imitação da vida ajudam a desinibir e a puxar pela imaginação, ao mesmo tempo que mostram as virtudes do Teatro como uma «Arte completa». Nesta forma de expressão tudo interessa: «É a palavra, o gesto, o corpo… As emoções também». Segundo a actriz – que este mês vai estar no Centro Cultural Malaposta como protagonista da peça Zen ou O Sexo em Paz – um dos objectivos do workshop foi estimular o empreendedorismo dos jovens, que muitas vezes desconhecem a sua própria capacidade de intervir e criar. O vice-presidente da Câmara de Odivelas, que esteve na iniciativa, defende o mesmo. Mário Máximo adiantou que a palavra empreendedorismo, no contexto deste campo de férias, vem no sentido de «Motivar este grupo de jovens para que tenham uma
atitude pró-activa perante a vida», o que passa pela comunicação dos seus sentimentos e «Daquilo que é a sua verdade». Disse que esta foi uma semana diferente, «De abertura ao mundo», que visou também encorajar o desenvolvimento do sentido cívico e do espírito de camaradagem. Regeneração da Vertente Sul Organizado pela Câmara, o Biz Camp foi uma das acções imateriais do Programa Parcerias para a Regeneração Urbana da Vertente Sul – POR Lisboa. Ao todo, foram cinco dias em regime de internato, com a supervisão de formadores da Associação Rute, com sede no Bairro Serra da Luz e integrada no Conselho Local de Acção Social de Odivelas. Durante esta semana os jovens participaram em actividades diversificadas sobre a importância do empreendedorismo, o mundo em mudança, novos desafios mundiais e locais, o associativismo, a responsabilidade social, a criatividade e a inovação, ou a criação e gestão de projectos. Uma das metas principais era dotá-los de ferramentas para a criação de uma associação juvenil, capaz de agregar os seus interesses e as necessidades. «É importante que se sintam integrados e com algo a dizer», referiu Mário Máximo.
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QUOTIDIANOS PODER LOCALECONÓMICAS ACTIVIDADES
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Seis fornecedores da Manuel Nunes & Fernandes II bloquearam na manha do dia 24 de Agosto, com três camiões frigoríficos, os acessos às instalações da empresa depois de terem tentado infrutiferamente reunir com a administração deste Cash & Carry de Famões para receberem facturas que no total ultrapassam os 800 mil euros. ogo pela manha e após a entrada nas instalações de elementos da administração, os fornecedores bloquearam as entradas e saídas da empresa, já em desespero de causa para obrigarem a uma tomada de posição dos administradores. O bloqueio viria a ser retirado após uma intervenção mediadora da PSP e da aceitação da administração de reunir com os manifestantes. Vasco Pinto, gerente de uma das empresas envolvidas neste protesto e falando em nome das seis empresas, disse à nossa reportagem que só a este grupo, fornecedores de frutas e hortaliças, a Manuel Nunes & Fernandes II tem uma divida superior a 800 mil euros, havendo já factu-
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ras vencidas há perto de um ano. Algumas destas empresas já tinham mesmo cortado os fornecimentos pelo insustentável da situação. Vasco Pinto disse que até há alguns anos este grupo empresarial era muito respeitado cumprimento a tempo e horas com os seus pagamentos, factor que levou a que alguns fornecedores tivessem tido alguma condescendência e por isso as dividas serem tão antigas e elevadas. A reunião do grupo de manifestantes com um dos administradores da empresa, Carlos Martins, foi inconclusiva. Segundo Vasco Pinto o administrador alegou que a empresa não tem condições para pagar e que já tentou obter empréstimos em várias fontes sem o ter conseguido. Uma nova reunião ficou agendada para ontem, 01 de Setembro, mas este grupo de fornecedores não tem esperança de que dela possa resultar o pagamento das dívidas. Até ao fecho desta edição não conseguimos ter pormenores da reunião mas continuaremos a acompanhar o assunto. Os jornalistas presentes no local tentaram obter declarações da administração da empresa mas através do director de operações foram informados de que
Fotografias: Henrique Ribeiro
Fornecedores em desespero de causa bloquearam instalações de empresa em famões
ninguém prestaria declarações. Perante as insistências dos jornalistas e novos contactos com o director de operações obtivemos como resposta que já não se encontrava nenhum administrador nas instalações. Vasco Pinto lamentou que tenham tido de tomar esta atitude de força para conseguirem falar com a administração e elogiou a forma como a Polícia de Segurança Pública conduziu a situação evitando situações de mais gravidade. Estes empresários estão apreensivos e preocupados com esta situação que
está a pôr em causa as suas próprias empresas e os cerca de 100 postos de trabalho que detêm. Fontes que preferiram manter o anonimato adiantaram à nossa reportagem que a empresa está em situação de insolvência e
que poderá mesmo fechar portas em breve. Tentámos saber em que situação ficarão os cerca de 500 trabalhadores do grupo Manuel Nunes mas não conseguimos até agora qualquer informação credível.
O Grupo Manuel Nunes O Grupo Manuel Nunes opera no sector da distribuição em Portugal há cerca de 30 anos, possuindo, segundo o site da empresa, «Possuindo uma estrutura de capital 100% nacional e familiar» A Manuel Nunes & Fernandes II, criada há 10 anos, detém em Portugal «Oito unidades grossistas, sob a insígnia Manuel Nunes - Cash & Carry, localizadas em Lisboa, Odivelas, Cacém, Corroios, Montijo, St. André, Coimbra e Fundão, empregando directamente mais de 500 colaboradores». A empresa desenvolveu também o projecto das lojas GI – Gestão Integrada que envolve cerca de 400 unidades em todo o país. Ainda segundo o site da empresa «A Manuel Nunes & Fernandes lançou, através da empresa Bom Dia sua participada a insígnia SUPERSOL, uma cadeia de Supermercados de média dimensão, contando já com cinco unidades, entre os 800 e os 1500 m2 de área de venda. No campo da internacionalização a Manuel Nunes & Fernandes estendeu a sua actividade a Moçambique onde conta com duas unidades grossistas, sob a insígnia Mega - Cash & Carry, empregando mais de 80 colaboradores. Em finais de 2008, é constituída a Mega Madeira Distribuição Lda, empresa também participada pelo Grupo Manuel Nunes, que explora actualmente uma unidade de Cash & Carry no Funchal».
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Nova Odivelas
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Pode haver luz. Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mudança e com ela encontrar as soluções que nos permitam inverter esta tendência. Acredito que podemos voltar acender a luz da esperança. Miguel Xara Brasil
Curto período – pequeno balanço. á cerca de dois/três meses com a realização de eleições, com a escolha que os portugueses fizeram e com a consequente tomada de posse de um novo governo iniciou-se um novo ciclo político em Portugal. Penso que pela gravidade da situação, a qual a foi tão falada, comentada e esmiuçada ninguém votou no escuro e por isso mesmo não deve haver muitos que possam afirmar que não sabiam o que aí vinha. Estou convicto que os portugueses no seu voto disserem qualquer coisa como isto: estou disposto a esforçar-me e a sacrificar-me, mas tirem-nos desta situação. Esta é sem dúvida a expectativa e a esperança legítima daqueles que votaram no PSD e no CDS e penso que também será a de muitos outros que não os escolheram. O cumprir destes anseios é a grande responsabilidade que tem este governo e ambos os partidos, porém estou convicto que os elementos que agora estão no poder, para além de tudo o resto, possuem essa consciência e sabem perfeitamente que ninguém lhes perdoará um falhanço. Fez agora apenas dois meses que este governo tomou posse, o período de ambientação e de adaptação às novas funções que cada governante necessariamente tem está a esgotar-se e a partir deste momento entraremos numa nova fase. Não posso deixar de realçar nesta arrancada a importância de alguns exemplos, como: o corte de algumas regalias que havia para estes cargos, os custos de funcionamento dos gabinetes governamentais e o facto dos membros do governos terem abdicado das suas férias. Podem em termos globais ser exemplos simbólicos, sem grande significado na conta geral do estado como alguns apregoam, mas entendo, para que se possa exigir e ou solicitar o que quer que seja, nomeadamente mais sacrifícios, se torna imperioso que haja legitimidade para o fazer. A legitimidade no sentido democrático do termo pode ganhar-se nas eleições, mas objectivamente conquista-se com exemplos e esse estão inequivocamente a ser dados. Neste período inicial também nos foram dados sinais objectivos que muito daquilo que foi dito antes das eleições é verdade, ou seja, isto vai ser muito duro. Porém, estou convencido que desta vez será para todos, por isso creio que todos os portugueses, percebendo isso, estão dispostos a sacrificarem-se e a esforçarem-se, até porque evidentemente sabemos que tudo isto, para além de depender de uma dúzia de ministros, depende sobretudo de cada um de nós. Roma e Pavia não se fizeram num dia e a situação de Portugal também não se resolverá num ápice, mas se Roma e Pavia se ergueram …
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Kalunga
Dualidades
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Pré publicação semanal da novela de João Carvalho
Reivindicações Paula Paçó
ivemos, hoje, tempos de grande angústia e incerteza em relação ao nosso futuro e dos nossos filhos. O país está pobre, doente, endividado e mesmo assim, assistimos a um turbilhão de reivindicações e de direitos que se não forem estancados, transformar-se-ão em enxurradas de proporções facilmente adivinháveis. Todos aprendemos a proclamar bem alto aquilo a que, supostamente, temos direito, esquecendo, habilmente, as nossas obrigações e os nossos deveres. Da Intersindical nada se espera a não ser reivindicações, reivindicações, reivindicações! O mundo está continuamente a mudar. A intersindical continua igual à década de 70. Em todas as contratações colectivas assiste por dentro, mas fica sempre de fora. Carvalho da Silva, na liderança há 26 anos é um privilegiado. Deve ser o único português a quem nunca são pedidas responsabilidades, porque não é capaz de assumir compromissos de responsabilidade com o estado. Sempre hábil na sua retórica de muito dizer, desvalorizando sempre o essencial. O essencial seria um compromisso colectivo de responsabilização do saneamento da dívida pública e o exemplo é o maior trampolim para esse desiderato, mas do alto da sua sabedoria, não se convenceu de que a grande maioria do povo não se convence da bondade das suas propostas. Admitindo que o faz por convicção, nunca se perguntou porque é que o povo nunca dá razão à razão que pensa ter? Faz manifestações de 100 mil pessoas. É verdade, mas o partido a que pertence e a CGTP que lidera já as faziam a seguir ao 25 de Abril, no entanto, nas urnas e seja qual for o líder, dificilmente ultrapassam os 8%... Não está sozinho Carvalho da Silva nas pseudo soluções que lhe invadem o travesseiro e pode, como consolação, irmanar-se no fracasso com Francisco Louça que lhe está tão próximo e se viu na necessidade de reduzir em 25% os funcionários do partido, por receber menos 68.000,00 de subvenções mensais, dos nossos impostos, em consequência da diminuição de deputados na Assembleia da República. Este arauto das soluções que publicamente clamava pela defesa dos postos de trabalho um a um, não foi capaz, pasmese, de encontrar soluções para manter os postos de trabalho da sua responsabilidade. Entre dizer, no que é mestre e fazer, no que é medíocre, vai uma diferença abismal. O que se estranha é que João Proença, reivindique, também, uma maioria social superior à maioria que sustenta e subscreveu o memorando da Tróica que se aproxima dos 88%. Partindo do pressuposto de que todos estão de boafé, como vai João Proença suplantar esta maioria? Mas o país está louco a reivindicar. Manuela Moura Guedes reivindica a demissão do Procurador-Geral da República e é tão contundente nas suas acusações que a serem verdadeiras, sufocariam a consciência de qualquer pessoa de bem «Um Procurador-Geral da República deve ser uma espécie de super-herói da luta contra o crime. Mas, o que temos, é uma auto proclamada Rainha de Inglaterra que aspira ao absolutismo, numa corte com “favoritos”. E para os proteger, esconde, desmente, baralha, faz tábua rasa e batota de princípios básicos. Foi assim com o Freeport, que deu por findo da forma mais vergonhosa. Foi assim no Face Oculta. Arquivou, desvalorizou, escondeu». Não vos vou cansar com o resto do artigo publicado no Correio da Manhã que continua com acusações contundentes. Para situações desta gravidade, diz o povo, na sua imensa sabedoria «Quem cala e consente»…
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Que fazer? Não foi preciso pensar muito para se convencer que talvez assim tivesse sido melhor. No fundo, todo aquele seu envolvimento com o transporte dos diamantes, apesar da ambição que o dominava na altura da decisão, era um peso enorme, que esta inesperada situação viera remover. Daí que sentisse, apesar de tudo, um grande alívio. Tinha era que arranjar um comprovativo, credível, para se justificar perante Manuel Cosme. Para isso, pediu uma cópia do relatório da ocorrência, ao qual fez questão que se anexasse uma lista dos bens roubados, onde se incluía o seu caixote. E, nessa noite, antes de adormecer, pensou em quantas vezes teria oportunidade de se afligir, ao antecipar o reencontro com Manuel Cosme e o impacto que a má notícia teria nele. Não era brincadeira nenhuma dizer a um homem que a sua fortuna tinha, num ápice, ido por água abaixo, principalmente conhecendo a fixação que o comerciante português tinha pelos diamantes e pelo seu transporte. Também não era seguro que o seu “sócio” aceitasse, pacificamente, que as coisas se tivessem passado, como, efectivamente, se passaram e que tudo não fosse mais que uma história inventada para Luís Morgado ficar com os diamantes. Mas aqui, o alferes contava que falasse mais alto a grande confiança que Manuel Cosme depositara nele. Não era muito, mas também não tinha mais nada. No dia seguinte, como o ambiente, em Luanda, se apresentasse calmo, sem tiros, Luís Morgado e mais alguns militares portugueses decidiram ir, à civil, dar uma volta pela parte velha da cidade. Alguns deles, entre os quais Luís, não tinham tido oportunidade de conhecer Luanda e esta seria a última oportunidade para o fazer. No caso de Luís, o passeio serviria, também, para espairecer do transe que tivera no dia anterior e tentar esquecê-lo. Passearam pela Avenida Paulo Dias de Novais (Marginal) e por outras artérias da baixa luandense. Aproximando-se a hora de almoço, decidiram procurar um restaurante. Deram-se conta que não havia nada disponível, uns fechados, outros sem serviço em condições. Na verdade, era difícil manter a funcionar o que quer que fosse relacionado com alimentos, dada a escassez dos mesmos e as constantes pilhagens dos locais onde se suspeitasse da existência dos mesmos. Tiveram, no entanto, notícia, de que talvez o restaurante Astória, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, estivesse aberto, porque costumava abrir nos dias em que não houvesse escaramuças, e porque era frequentado por militares, o que lhe assegurava alguma segurança. Dirigiram-se para lá. No trajecto passaram pelo Mercado Municipal dos Lusíadas. As bancas do Mercado encontravam-se praticamente vazias, pois não havia quase nada para vender. Mas, nos acessos e nas imediações, algumas pessoas tinham estendido pequenos panos e esteiras, em cima dos quais colocaram os mais diversos produtos para venda. Luís Morgado e os outros militares seguiam o seu caminho com olhar despreocupado quando, num dos improvisados expositores, Luís estacou. Em cima de uma esteira, várias estatuetas do deus Nzambi olhavam para ele, com um olhar que lhe pareceu provocador. Caramba! Eram, tal e qual, as estatuetas que ele trouxera da Lunda. Numa fracção de segundos, recobrou a presença de espírito e dirigindo-se à vendedora, uma mulher angolana, baixa, de meia-idade, grandes dentes brancos, olhos vivos e abundante busto, perguntou-lhe se podia ver melhor as estatuetas. Pegou em duas, procurou ansiosamente a marca que identificava as que tinham os diamantes e ela lá estava, numa delas. Contou as estatuetas que ali estavam. Eram sete. Todas as que ele tinha trazido! Escolheu as que tinham as marcas, que eram três e estavam intactas, juntou-lhes mais duas. Depois, displicentemente, perguntou à vendedora qual o preço. Regateou-o, com ar de quem estava mais virado para as deixar do que para as comprar. Daí a pouco, os seus companheiros de passeio viram-se acompanhados por um saco de plástico contendo cinco Nzambis. - Para que é que queres esses camafeus? - São representações do deus dos tchokwe para me darem sorte. E pensou de si para si: “ querem ver que Nzambi engraçou comigo?” No dia seguinte, Luís Morgado entrou no avião sobraçando um malote onde, aconchegados no meio de várias peças de roupa, descansavam, pachorrentamente, cinco Nzambis.
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Nova Odivelas
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ACTUALIDADE CANEÇAS
Câmara de Odivelas adquiriu a Fonte das Piçarras Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Em reunião extraordinária realizada a 09 de Agosto a Câmara Municipal de Odivelas aprovou, por unanimidade, a aquisição da Fonte das Piçarras, na freguesia de Caneças com o objectivo de preservar a memória dos aguadeiros e da água de Caneças. A fonte custou 250.000 euros e vai ser paga em três tranches até Novembro. ara saber mais sobre esta aquisição o Nova Odivelas falou com Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas, que nos explicou os parâmetros da compra e os projectos futuros. Damos também conta das po sições da CDU e do vereador independente, Paulo Aido, através das respectivas declarações de voto apresentadas eu reunião do executivo municipal.
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As fontes são importantes para o turismo no concelho
Fotografias da: Site CMO
Susana Amador começou por dizer que desde o início do seu primeiro mandato com edil, em 2005, já se falava muito da importância das fontes, do turismo e das potencialidades da freguesia de Caneças. «Podíamos continuar a falar dessas coisas e nada fazer ou podíamos mudar a agulha e foi isso que entendemos, que era fundamental concretizar». Desde Outubro de 2005 que foram identificadas duas fontes como disponíveis e passiveis de recuperação, situação que já não
acontece com as outras cinco. Essas fontes eram a das Piçarras e a dos Passarinhos. Segundo Susana Amador foi de imediato iniciado o processo negocial com vista à aquisição de uma delas por parte do município. A Fonte das Piçarras teve um processo, apesar de lento, mais claro, disse a edil, porque estabelecia um preço. No caso da Fonte dos Passarinhos as propostas implicavam apoio á família proprietária, em termos de Lar e medicamentos, o que não seria viável devido à falta de enquadramento jurídico, segundo a presidente e por isso a edilidade virou-se para a Fonte das Piçarras. «Foi um processo complexo, com avanções e recuos mas chegámos a bom porto». Para Susana Amador esta aquisição tem um duplo interesse: a fonte em si com a sua importância histórica e de memória, com a própria Direcção Geral de Cultura a dizer que o seu valor é incalculável, que tem a ver com a identidade da freguesia e interesse municipal e até nacional e o edifício adjacente onde vai poder ser instalado o Museu da Água e muito possivelmente a sede da Associação dos Amigos de Caneças. A Câmara vai pagar 250.000 euros pele fonte e edifício, «O que representa um grande esforço» reconheceu a edil que sublinhou, no entanto, que os valores são razoáveis e se situam abaixo dos que foram anunciados em vários sites de imobiliário e das cotações para aquela zona. A edil sublinhou ainda que «Foram acauteladas todas as questões, desde as propostas iniciais ao processo negocial e valores de mercado para que deliberássemos com total segurança jurídica e transparência e obtivéssemos o que eu desejava que era unanimidade de todas as forças politicas porque acho que este tipo de opções estratégicas, acima de tudo servem o concelho de Odivelas e os seus habitantes. Fico muito contente quando todas as forças políticas de unem naquilo que é essencial». Nos últimos anos a fonte não tem tido os cuidados desejáveis e por isso a primeira acção da câmara através do técnicos da Cultura é proceder à sua lim-
peza e recuperação. O Orçamento Municipal para 2012 já irá incluir as verbas necessárias para esse efeito.
CDU tem dúvidas quanto ao futuro do património agora adquirido Na sua Declaração de Voto os vereadores da CDU afirmam que «A defesa e salvaguarda das Fontes de Caneças, enquanto importante património histórico a nível regional» foi e sempre será uma preocupação dos seus eleitos em todos os órgãos autárquicos. Por isso, lembram, já em 2004 tinham votado a favor da proposta de classificação das Fontes como imóveis de interesse municipal, «Facto com que nos congratulámos na medida em que abria caminho a um processo mais fácil no sentido da sua recuperação e usufruto por parte da população de Caneças, do Concelho e da Região». A CDU lembrou ainda que «O processo de contactos com os proprietários teve inicio há já vários anos, quer na Comissão Instaladora quer depois no primeiro mandato da Câmara Municipal, inicialmente através do Departamento do Ambiente e depois do Gabinete de Turismo, unidades orgânicas na época sob a responsabilidade de eleitos pela CDU». Apesar de manifestarem o seu contentamento pela aquisição das fontes, os vereadores da CDU sublinham que «Ao contrário do que seria importante e desejável, nada nos é adiantado sobre as intenções desta câmara relativamente ao futuro, o destino a dar ao património que irá ser adquirido, os encargos previstos com a recuperação quer das Fontes quer da casa de habitação, e qual a opção perspectivada para a sua concretização». Seguindo a CDU há «Exemplos recentes justificam a nossa apreensão e o que esperamos é que não se repitam os erros cometidos, por exemplo com a Quinta do Espírito Santo, em Odivelas, igualmente adquirida a particulares, igualmente importante do ponto de vista patrimonial e histórico mas que, ao fim de mais de 3 anos, continua ao abandono e em continuado pro-
cesso de degradação, enquanto a maioria que gere esta câmara tenta desesperadamente cede-la a privados, que dela farão uso quase exclusivamente comercial, furtando assim à população da cidade e do município a possibilidade de a ver recuperada e transformada num equipamento público, para uso público». Preservar os valores de natureza histórica O vereador independente Paulo Aido na sua declaração de voto diz que «A importância e o valor da Fonte das Piçarras, remete-nos para a esfera do património histórico, cultural, social, sentimental e até de pertença que em si mesmo abarca, assim como outros imóveis no concelho também tal representam», sublinhando que «A preservação em si mesmo é uma motivação que representa uma vontade positiva, pois na essência visa garantir a perpetuação para as gerações vindouras de valores de natureza histórica, cultural e social, que neste caso se repercutem no ideário popular, revelado no valor histórico-patrimonial das Fontes de Caneças». O vereador independente tam-
bém questionou o futuro do património agora adquirido lembrando que «O desejo de preservação não é garante de que esta vá ocorrer. Pelo que apesar do sentido de voto, que visa aquilo que se considera ser um primeiro passo para a preservação, existe a preocupação com a realização dessa preservação». Tal como os vereadores da CDU também Paulo Aido manifestou o seu receio de que esta aquisição «Tenha o mesmo percurso da Quinta do Espírito Santo, mais conhecida por antigo Lar das Alunas do Instituto de Odivelas: também foi adquirida para preservar, recuperar e dar uso, contudo a degradação é uma soma de dias e está à vista».
A Fonte das Piçarras foi construída por volta de 1898, e é uma das mais belas de Caneças. Anteriormente no seu local, existia um poço que abastecia a população local. Antiga propriedade de António e Armando Mateus dos santos, a Fonte das Piçarras é também conhecida por Fonte de Santo António. Fonte com corpo avançado de estilo Neomanuelino, e uma parede de azulejos em alto-relevo, com representações de índios, fauna e flora, onde se pode ler: Esta Fonte das Piçarras Tem utilidade e graça: Está entre três caminhos E mata a sede a quem passa. A autorização para a exploração e venda de água, chega através da portaria de 5 de Abril de 1933; a partir de 1960 perde esta autorização e finda a sua actividade.
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Nova Odivelas 13
ACTUALIDADE CANEÇAS
As fontes fazem parte do património de Caneças e das suas gentes
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Armindo Fernandes considera que esta aquisição pode revitalizar a memória da água na freguesia de Caneças e, mais que isso, «É a defesa de um património que estava no privado, que se estava a degradar e que faz parte da história dos habitantes de Caneças». O autarca lembrou que «O comércio da água começou com esta fonte onde estamos (Fontainhas), Castanheiros, Piçarras, Passarinhos e Castelo de Vide. Estas cinco fontes fazem hoje parte da história de Caneças no que diz respeito ao negócio da água e a aquisição da Fonte das Piçarras vai ajudar a preservar essa história». O autarca admitiu que «Pode haver
quem ache que foi um valor alto em tempo de crise mas amanhã poderia ser mais caro e mais caro ainda seria deixar destruir aquele património, que era o que estava a acontecer». Para Armindo Fernandes apesar do atraso na aquisição mais vale tarde do que nunca. «Conseguiu-se aquele património, enriqueceu-se mais a história de Caneças e naturalmente do concelho de Odivelas. Caneças ainda tem traços de história que vale a pena preservar para enriquecer o património cultural do concelho». Armindo Fernandes considera que esta foi uma boa decisão da câmara mas tem pena que o município não possa também investir noutro património existente na freguesia como a Vila Amélia «Que se está a degradar e é de uma riqueza imensa». O autarca lembrou que há uns anos a câmara de Loures, onde então Caneças pertencia, comprou a Quinta das Águas Férreas mas «Faltou o fôlego municipal para chegar à Quinta da Fonte Santa que entretanto foi adquirida pelo Banco de Portugal que tem cuidado do seu rico património e ainda bem. Mas há outros casos onde o património está a degra-
dar-se com muita pena, para mim particularmente, mas também para a população de Caneças, aqueles que viveram esta história intensamente».
Fotografias: Henrique Ribeiro
ue perspectivas para a população de Caneças se abrem com a aquisição, por parte do município, da Fonte das Piçarras? Foi para saber isso que a nossa reportagem foi a Caneças conversar com Armindo Fernandes, presidente da junta de freguesia, tendo como pano de fundo a fonte das Fontainhas, até agora a única fonte pública da freguesia.
A Quinta das Águas Férreas Como Armindo Fernandes trouxe à conversa a Quinta das Águas Férreas não resistimos a perguntar-lhe se veria com bons olhos que naquele património municipal fosse instalado uma pousada ou outro equipamento de turismo rural. O autarca disse-nos que sim, que veria com muito bons olhos uma solução desse tipo e lembrou que quando a quinta foi adquirida havia a intenção de lá levar a passar férias os idosos e a juventude do território que é hoje o concelho de Odivelas. «O cruzamento de conhecimentos dos mais idosos com o dos mais jovens, em oficinas próprias, no que diz respeito ao artesanato era uma mais-valia que estava pensada para aquele espaço mas que não foi possível». O presidente da freguesia de Caneças defendeu a continuação da quinta como pousada ou espaço de acolhimento de individualidades que visitem a freguesia ou o concelho ou de grupos culturais ou recreativos que venham de fora. Armindo Fernandes lembrou que D. Ximenes Belo, bispo de Timor, ficou na Quinta das Águas Férreas quando se deslocou a Odivelas para assistir ao Torneio Internacional de Futebol Infantil da Pontinha, do qual foi patrono na edição do ano 2000, quatro anos depois de ter ganho o Prémio Nobel da Paz. O autarca considera que a quinta tem, óptimas condições e lamenta que que não tenha tido o aproveitamento dessas condições. Armindo Fernandes considera que há outras situações no concelho e na freguesia que podiam ser apro-
veitadas, lembrando o «Mamarracho que está no Lugar D’Além, que era do BES e que foi embargado, e bem, porque ultrapassou aquilo que já era um exagero» e que podia ser aproveitado para uma pousada ou para um pequeno hotel «Que trouxesse o turismo à área rural, onde já esteve em tempos». Armindo Fernandes lembrou que Caneças, até 1950, «Era o Estoril actual. As pessoas não iam passar férias aos Estoril, vinham passar férias a Caneças que tinha este condão de as pessoas virem para cá passar o fim-desemana». Voltando à Quinta das Águas FérDIVULGAÇÃO
reas quisemos saber se Armindo Fernandes veria com bom olhos que a Câmara Municipal de Odivelas delegasse na Junta de Freguesia de Caneças a gestão deste equipamento municipal. O autarca canecense disse-nos que «É sempre um desafio que qualquer autarca gosta de percorrer e naturalmente que veríamos isso com bons olhos. Estou certo de que se tivéssemos condições e meios daríamos àquele espaço, em conjunto com a câmara, mais utilidade, mais ocupação e maior rentabilidade. E com certeza que aquele património, que hoje de alguma forma se está a degradar, estaria muito melhor conservado».
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ACTUALIDADE CANEÇAS
Os Canecenses sentem a sua terra A Associação dos Amigos de Caneças (AAC) teve um papel importante no processo que levou à aquisição, por parte do município, da Fonte das Piçarras e certamente que irá também ter esse papel na sua recuperação e na criação do Núcleo Museológico que ali irá nascer. Por isso impunha-se ouvir esta associação e foi isso que fizemos, num ameno fim de tarde, na Fonte das Fontainhas ao som da água que ia percorrendo o seu interminável caminho. oi uma animada conversa onde cada um dos elementos da associação, presidida por Fátima Morgado, ia dando o seu contributo para a construção da história, quer da AAC quer do processo que levou a esta decisão municipal. Logo após a fundação, a 27 de Julho de 2005, e nas primeiras reuniões que fizeram tiveram conhecimento de que a fonte estaria à venda e de imediato pediram uma reunião à Câmara Municipal de Odivelas, tendo sido recebidos pela sua presidente, Susana Amador, a quem deram conta da situação e propuseram a elaboração de um Protocolo de Parceria entre as duas instituições para a recuperação daquele património de Caneças fazendo assim um Núcleo Museológico ligado à água e a outras tradições de Caneças, como a agricultura e os viveiristas, por exemplo, porque «Aqui as vivências são muitas e acabam todas por estar ligadas à terra e à água e seria inte-
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ressante o núcleo ser mais abrangente», defendeu Fátima Morgado. Nessa reunião a câmara solicitou à associação que fizesse uma proposta por escrito, o que foi feito, iniciando-se um ciclo de reuniões com o proprietário da fonte, representantes do município e da associação, processo que se foi arrastando ao longo destes anos, com altos e baixos, até que «Acabámos por receber a boa notícia, porque nós nunca desistimos, fomos sempre insistindo». Fátima Morgado sublinhou a importância do vereador Mário Máximo neste processo, «Que neste mandato também foi incansável e se mostrou sempre interessado e disponível para que chegássemos a bons resultados, logicamente que com o conhecimento e o apoio da presidente da Câmara». Agora que a fonte vai ser municipal, novo papel e novas responsabilidades esperam a Associação dos Amigos de Caneças. «Não temos dinheiro mas podemos colaborar encontrando parcerias. Sendo um património que está em Caneças a junta de freguesia também tem de ser envolvida e depois todas as demais pessoas e instituições que possam ajudar na recuperação». Fátima Morgado referiu ainda a possibilidade de a associação se candidatar a vários apoios para a recuperação da fonte e do edifício adjacente onde pode vir a funcionar a sede a AAC, segundo admitiu a presidente da câmara, e o Núcleo Museológico com a que associação sonha. Para a AAC a preservação e recuperação da Fonte das Piçarras não é só um sonho e um desejo da associação e dos autarcas sendo também da população de Caneças e por isso acreditam que todos se vão mobilizar para tornar possível a recuperação deste património edificado e histórico. «As pessoas independente-
Fotografias: Henrique Ribeiro
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
mente de terem ou não nascido aqui e de terem uma história ligada às fontes sentem a sua terra. Já existe um envolvimento da população. As pessoas vão-nos procurando para saber do andamento da situação». Fátima Morgado lembrou que Caneças tem muito mais património histórico e sublinhou o Aqueduto das Águas Livres, que nasce em Caneças, e toda a ligação que pode ser feita entre o interesse das pessoas e a história de Caneças. A AAC acredita que aquisição da Fonte das Piçarras vai permitir um desenvolvimento mais acentuado na recuperação do restante património e que a partir da fonte podem ser criadas novas ofertas turísticas que levem as pessoas a Caneças. «Desde que a associação existe temos feito algumas visitas que envolvem o aqueduto e as fontes, que sendo privadas os seus proprietários têm sido muito acessíveis, em parceria com o Museu da Água, e as coisas têm corrido muito bem. O ano passado por ocasião do Festival da Sopa fizemos uma exposição sobre as lavadeiras de Caneças, na Casa da Cultura, e foi muito curioso porque veio um grupo muito numeroso de uma visita de estudo organizada pelo Museu da Água e os visitantes ficaram encantados. Podem-se recriar situações muito apelativas para as pessoas não só de Caneças, que conhecem o que cá existe, como as que vêm de fora». Fátima Morgado sublinhou que Caneças é muito conhecida mesmo fora do concelho porque «Muitas famílias vinham para cá fim-desemana, onde ficavam em hotéis, casas ou quartos alugados, para além daqueles que vinham só aos piqueniques. Na altura em que existia o Hotel Progresso havia mesmo quem fizesse marcação para que o
almoço fosse levado ao salão no Bairro Arco Maria Teresa». Estes finsde-semana tinham divertimentos próprios como as burricadas e as cavalhadas. Outro elemento da associação, que não é de Caneças, reforçou o já dito por Fátima Morgado: «Eu falo com muitas pessoas que não são daqui e as pessoas de facto conhecem Caneças e conhecem-na como local de veraneio e como um sítio com bastante potencial turístico. Deve ser dos sítios mais conhecidos na área da grande Lisboa. As pessoas ainda se lembram de muitas coisas, inclusivamente do salão que a Fátima referiu. Caneças tem muito potencial turístico se for bem aproveitado. Tem muitas preexistências ligadas à água, que é o essencial da vida, e o Aqueduto das Águas Livres que pode ser aproveitado. Há muitas coisas que se podem fazer aqui e que já se fazem noutros sítios». Todo o trabalho de estudo e reco-
lha que a Associação dos Amigos de Caneças tem feito desde a sua fundação pode agora ser disponibilizado e potencializado com a Fonte das Piçarras e o Núcleo Museológico que «É fundamental para chamar a atenção das pessoas para a história de Caneças e divulgação do espólio que a associação recolheu, desde objectos a documentos passando pela recolha oral com gravações que têm vindo a ser feitas e que interessa divulgar».
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Nova Odivelas 15
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Escola de Condução XPTO
Um ano de crescimento sólido Foi a 23 de Agosto de 2010 que o concelho de Odivelas recebeu uma das mais modernas e qualificadas escolas de condução do país. Com um novo conceito, que assenta na transparência e prima em absoluto pela qualidade de ensino. A XPTO celebra o primeiro aniversário registando um forte crescimento e atingindo a média de um novo cliente por dia.
A
XPTO, foi a concretização de um sonho de um grupo de amigos e colegas de trabalho, que com larga experiência no ensino de condução automóvel e com um vasto conhecimento do território de Odivelas e das necessidades existentes neste mercado. A criação da XPTO e a escolha do concelho de Odivelas para a sua primeira escola revelou-se, um ano depois, uma opção certa com um crescimento sólido e a obtenção de novos clientes todos os dias. Um ano depois da abertura o número de alunos conquistados é de 365, o que dá uma média superior a um por dia se tivermos só em conta os dias de abertura da escola que, como é natural, encerra aos domingos e feriados. Localização privilegiada
Para além da qualidade do ensino, dos preços, e do atendimento de excelência que a XPTO proporciona, há também o factor da localização da escola à entrada das Colinas do Cruzeiro, perto de grandes superfícies comerciais e servida pelas carreiras de autocarros 004, 206, 208, 213, 222, 226 e 230 da Rodoviária de Lisboa. Gabriel Perfeito, da gerência da XPTO, com a emoção natural, disse-nos que «Um ano já passou e parece que foi ontem que o sonho se tornou realidade e pela primeira vez a porta da XPTO abriu público». Lembrou que «Foi um parto difícil este, após todas as contrariedades criadas pelas entidades responsáveis, mas finalmente nasceu este símbolo de sucesso em todas as suas vertentes». Para além do número elevado de clientes conquistados, sublinhou ainda que num ano a XPTO «Aumentou para mais do dobro o
número de instrutores existentes à data de abertura, tendo duplicado também a frota disponibilizada aos alunos». Mas o êxito da XPTO assinala-se também noutras vertentes. Gabriel perfeito destacou também a taxa de sucesso em exames que «É uma das melhores do país, se não for mesmo a melhor». Os números revelam que 99,5% dos candidatos terminou com êxito a sua formação o que, segundo a XPTO se deve «À estabilidade existente a nível pessoal e profissional neste estabelecimento de ensino». Sabendo que o sucesso da XPTO resulta do colectivo, Gabriel Perfeito enviou votos de parabéns «A todos os funcionários e colaboradores, aos fornecedores pela atenção e carinho que sempre tiveram connosco e a todos os alunos e ex-alunos» afirmando que «Sem eles nada disto era possível». Total Transparência e exames em Centros privados Na XPTO há uma política de total transparência de preços, o que segundo Gabriel Perfeito, não é muito comum neste mercado. Quando a XPTO diz que a carta de condução custa um determinado preço, é esse o preço que o cliente vai pagar, não havendo surpresas de última hora como suplementos para exame em centros privados ou outros, afirmando ainda, que todos os exames são marcados para centros privados. Para além de serem transparentes os preços da XPTO são também, garante a escola, os mais baratos do mercado pelo facto de incluírem no preço os valores dos exames em centro privado. Há formas de trabalhar menos sérias em alguns locais, lembram, «Depois de iniciado o ensino teórico e/ou prático é que é explicado aos alunos que os exames de código e condução no centro privado são mais caros, acrescendo no que já foi acordado e pago, uma quantia que ronda os 100 euros», no entanto na XPTO está tudo incluído no preço apresentado. Na XPTO existem duas modalidades de pagamento, pronto pagamento ou pagamento faseado. Neste último atendendo às possibilidades financeiras de cada um. «Temos uma forma de trabalhar séria e transparente. Aqui os alunos não são números
mas pessoas». Para além disso, têm também desconto em pré inscrição online em www.x-pto.com, bem como, promoções para grupos, desconto cartão jovem e de estudante. Frota optimizada e sem simuladores A XPTO dispõe de uma frota de viaturas a gasóleo e gasolina, estudadas para facilitar o ensino e a aprendizagem do aluno, que sairá da escola habilitado a conduzir qualquer viatura ligeira. São viaturas comuns, recentes e de dimensão média. A escola dispõe de um quadriciclo (16 anos) para instrução bem como de um ciclomotor (14 anos), os únicos em todo o Concelho. Todas as 32 aulas de condução são dadas em viaturas. Na XPTO não há simuladores de condução, ao contrário de outras escolas onde chegam a ser dadas algumas aulas em simuladores, diminuindo o número de aulas do instruendo no exterior. «Não usamos simuladores de condução que, embora permitidos por lei, acreditamos não serem a solução mais real para
a prática do ensino da condução», diz Gabriel Perfeito. Para além disso é prática de algumas escolas retirarem aulas para a deslocação a exame, na XPTO isso não acontece. O aluno paga 32 aulas de condução e recebe efectivamente as 32 aulas em viaturas e de forma individual, o instrutor dedica a aula única e exclusivamente ao aluno não se verificando partilha da aula com outros alunos da mesma categoria ou não. A XPTO tem também viaturas sem publicidade para os alunos que pretendam uma maior discrição no período da sua aprendizagem. As aulas de código são dadas em sala concebida e optimizada, para esse efeito, sendo isolada da sala de preparação para testes de exames para que os alunos não sejam incomodados. Para além do programa oficial de apoio, a XPTO dispõe de um programa próprio, desenvolvido na escola, para apoio ao ensino, com o objectivo de facilitar o processo de aprendizagem. Objectivos claros e comprovados
O objectivo da XPTO é formar condutores seguros, competentes e confiantes. Os instrutores são altamente qualificados e têm uma abordagem estruturada ao processo de ensino, no qual estão contemplados todos os níveis de alunos, desde iniciantes a candidatos a exame transferidos de outras escolas de condução, passando ainda pelo treino a encartados. Num ambiente informal e descontraído, onde os alunos podem fazer sugestões, os ensinamentos são melhor recebidos e o sucesso alcançado pela XPTO em apenas um ano de actividade mostra que está no caminho certo. A XPTO, continua a optar por uma estratégia de publicidade pouco agressiva, dado que, não tem necessidade de espalhar os veículos pelo Concelho, para se mostrar. Com pouca publicidade, a grande divulgação desta escola de condução é feita pelos 365 alunos satisfeitos. A confiança na competência da XPTO é tal, que esta assume todos os encargos de taxas de transferência se algum aluno não estiver satisfeito com os métodos de ensino praticados.
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Nova Odivelas
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DIVULGAÇÃO
JUNTA DE FREGUESIA DA RAMADA
SAUDAÇÃO Na passagem do 22º aniversário da elevação da Ramada a freguesia o Executivo da Junta saúda a sua População. Mesmo em tempos de dificuldades financeiras que nos são impostas, mantemos o compromisso de defender os interesses da população, contribuindo assim para o seu bem-estar e o desenvolvimento integrado da Ramada. O Executivo da Junta de Freguesia
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NOtv
Nova grelha, mais informação! A partir de 05 de Setembro a NO TV estreia a nova grelha de programação onde permanecem os programas que já fizerem “carreira” e surgem novos programas e novos colaboradores. Mantendo a filosofia da informação com rosto vamos estar cada vez mais perto da notícia e dos nossos webespectadores, com actualidade, rigor e isenção. No período compreendido entre as 21h00 e as 24h00 serão sempre transmitidos programas em estreia. As restantes horas de emissão serão preenchidas por programas em repetição, com excepção dos flashes noticiosos que entram em emissão sempre que se justificar, dos directos ou programas e reportagens não regulares e que por isso não constam da grelha. O projecto da NO TV Ligada ao Grupo Simprus Press proprietária do jornal Nova Odivelas, (criado em 1998) e do Nova Região, (criado em 2006) a NO TV surgiu (em Maio de 2010) como complemento informativo da informação impressa e do Diário de Odivelas, órgão digital parceiro da Simprus Press, nascido em 2003. Com o objectivo de preencher um espaço próprio na informação do concelho de Odivelas e das suas sete freguesias, a NO TV aposta numa informação de proximidade, com actualização constante sem se ater aos horários pré destinados uma vez que na NET os horários se esbatem e a informação está disponível a todas as horas. Assim os espaços noticiosos da NO TV surgirão ao longo de toda a emissão sempre que seja necessário. Para além dos normais apontamentos noticiosos produzimos informação mais alargada de eventos onde tal se justifique como debates, conferências, espectáculos, etc. Na nossa actividade diária privilegiamos a informação do concelho de Odivelas e mesmo na programação lúdica e cultural daremos especial atenção ao que em Odivelas se produz. Estamos abertos a parcerias com qualquer entidade pública ou privada para a produção de conteúdos, de carácter informativo, de divulgação, formação ou sensibilização.
Alguns programas Odivelas dia-a-dia As imagens de cada dia no concelho de Odivelas. Os acontecimentos, os eventos, as pequenas reportagens. Periodicidade: Diário Duração: Até 15’ Programa da Direcção de Informação. Informalidades Programa de debate onde as conversas são como as cerejas. Teve o seu início em Novembro de 2007 no Centro Cultural Malaposta passando depois para o Centro de Exposições de Odivelas tendo também feito itinerância nas sete freguesia do concelho. É agora gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV e aberto à participação do público. Transmissão em diferido às Terça e Sexta-feira às 22h00. Periodicidade: Bissemanal. Duração: 60’. Moderação: Henrique Ribeiro. Painel Residente: António Pedro, Graça Peixoto, Miguel Ramos e Xara Brasil. Dois comentadores por programa de forma rotativa. Sempre que se justificar o programa terá convidados.
Desportivamente Programa de Debate sobre o desporto no concelho. Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV, aberto à participação do público. Sempre que se justifique poderá ser gravado na sede dos clubes ou outros lugares públicos do concelho. Transmissão em diferido à Quarta-feira às 22h00. Periodicidade: Semanal. Duração: 90’. Moderação: David Braga. Painel Residente: José Carlos Pires e Rui Teixeira. Todos os programas terão convidados ligados ao movimento associativo desportivo ou à prática desportiva. NO tempo da Reportagem Programa com grandes reportagens sobre os mais variados temas mas sempre no âmbito do concelho de Odivelas. Transmissão à Quinta-feira às 22h00. Periodicidade: Semanal. Duração: Até 60’. Programa da Direcção de Informação. Globalidades Programa de comentário político à situação nacional e internacional. Comentadores: João Carvalho e João Curvêlo Periodicidade: Semanal. Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV. Duração: 60’. Transmissão em diferido ao Sábado às 22h00. Uma vez por mês terá uma edição especial de 120’ com um convidado e será gravado ao vivo num local público do concelho. Palavreando Tertúlia de poesia, arte e cultura, com apontamentos musicais. Gravado ao vivo nos Estúdios NO TV e em vários locais do concelho ou fora dele. Aberto à participação do público. Transmissão em deferido à Segunda–feira às 22h00. Periodicidade: Quinzenal. Duração 60’. Apresentação: Alexandre Oliveira. Mas que piada tem isso Programa humorístico para sorrir, rir ou gargalhar. Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV e em vários locais do concelho ou fora dele. Aberto à participação do público. Transmissão em deferido à Segunda–feira às 22h00 Periodicidade: Quinzenal. Duração 60’. Apresentação: José Duarte. Conversas Reais Programa humorístico e de crítica social e política. Desenhos de Sofia Mendes. Realização e textos de Henrique Ribeiro Periodicidade: Diário Duração: Até 2’ As Cartas de Elleanor Programa de Tarot. Produzido por: Elleanor Periodicidade: Semanal Duração: Até 2’ Transmitido à Sexta-feira
Reunião com a Comissão Parlamentar Dois representantes do Movimento Cívico Posto de Comando Sempre – Henrique Ribeiro e Jorge Martins – estiveram, no passado dia 30, presentes na reunião para que fomos convocados pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura (CPECC). Ficámos a saber, através daquela comissão parlamentar, que tinham conhecimento de respostas a pareceres que a Câmara Municipal de Odivelas (CMO) tinha solicitado no âmbito do processo de classificação patrimonial do Posto de Comando do MFA. E o primeiro comentário que fazemos a este facto é o de que, lamentavelmente, a CMO não nos respeitou enquanto movimento cívico. Não adianta pedir aos cidadãos que intervenham no seu concelho, se, quando isso acontece, são completamente ignorados na sua acção. Não foi por acaso que os primeiros esclarecimentos que os deputados nos solicitaram foram se sabíamos de um parecer negativo do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) sobre a classificação do Posto de Comando e qual era a relação que tínhamos com a CMO. Obviamente, tivemos que dizer que, para haver um bom relacionamento, ambas as partes têm de estar disponíveis e, da nossa parte, sempre houve essa disponibilidade. Como aqui se tem relatado, a CMO nunca nos manteve ao corrente do andamento do processo. Em consequência, enviou uma informação à CPECC no passado dia 17 (que não nos deu a conhecer), onde consta uma citação do referido parecer do CEME, com a qual nos confrontámos e a que tivemos de responder sem a ter lido. Simplesmente lamentável! A partir de agora, vamos fazer duas coisas: 1ª) solicitar uma reunião à CMO para saber se está disposta a continuar o processo de classificação (o que não é claro no documento que enviou à CPECC) e pedir cópia integral do parecer do CEME; 2ª) intervir junto de todas as instituições interessadas no processo (CMO incluída), de forma a ultrapassar as dificuldades criadas pelo parecer do CEME.
Jorge Martins postodecomando@gmail.com
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Horóscopo Previsão para a semana de 02 a 8 de Setembro de 2011
Carneiro O Imperador O Carneiro vai ter uma semana em grande, com uma enorme força vital, vai sentir-se capaz de comandar o mundo. Aproveite. À sua volta as pessoas vão vê-lo como um chefe e organizador. Mas penso que já está habituado a isso, certo Carneiro?
Touro A Morte Contrariamente ao que se pensa desta carta inicialmente, a Morte é uma excelente carta. Vamos lá deitar fora o que não interessa e abraçar novos projectos e novas oportunidades, que serão de certeza bem melhores do que o que tinha. O importante é não lamentar as perdas que julga ser importantes. Tudo o que vem é certamente melhor do que o que vai perder.
Gémeos A Lua Então gémeos a esconder-se atrás de si próprio??? Vamos lá mostrar quem somos na realidade. De
nada vale esconder sentimentos se eles dentro de si prevalecem. É com certeza bem melhor viver de acordo com o que pensa e dizer aos outros quem é e o que pensa. Coragem!
Caranguejo A Força Atenção Caranguejo ao que exige a si próprio, muitas vezes é você o seu pior inimigo. Tem que saber desculpar-se quando não atinge os objectivos a que se propôs. As suas capacidades não o traíram, mas nem sempre temos tudo o que queremos. Calma e continue a insistir a sua força não o abandonou.
Virgem O Papa Virgens, esta carta indica que tudo será vosso se cumprirem as regras. Bem… As regras são as da vossa consciência, talvez as universais. Está protegido nesta semana, por isso aproveite para solidificar situações e fortalecer laços.
Balança O Julgamento Balanças, estão em fase de ponderação, a ver prós e contras… Terá com certeza o apoio necessário para isso. Verá situações esclarecidas. Boa fase para buscar também o autoconhecimento. Boa semana!
Leão O Diabo Cuidado com tudo o que é ilusão… tende a pensar no rápido e no fácil. Apesar de estar com o seu instinto no auge, deve ter cuidado com os falsos amigos e o que as confusões e ilusões que esta carta indica. Leão, cuidado com o que aparenta e com a aparência dos outros.
Ellanor
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Escorpião Os Enamorados Escorpião, e que tal confiar um pouco, nem que seja em si!!! Fase de muitas dúvidas de muitas incertezas. Deverá ter calma, pois vai ser posto perante escolhas que terá que fazer, de nada vale adiar para o dia seguinte. Coragem!!! Você tem um coração cheio de amor!!!
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Aquário A Imperatriz
Sagitário O Enforcado Sagitário, fase de paragem…também faz falta! Mas não se deixe invadir pela estagnação desta carta, aproveite para retomar forças, mas não fique muito tempo parado. Cuidado com as escolhas, poderão não ser as correctas. Tendência para um maior stress.
Aquários, semana de entrada de dinheiro, verá os seus esforços serem compensados. Profissionalmente também se irá verificar um crescimento notório. Sente-se responsável pelos que o rodeiam… Calma… Não consegue cuidar de todos… É uma semana de decisões!
Peixes A temperança
Capricórnio O Sol Que bela semana se avizinha Capricórnio. Não há muito a dizer, é tudo bom, o Sol não tem nenhum lado negativo. Portanto, toca a aproveitar a protecção divina e viver em pleno!
Peixinhos, vamos cá levar as coisas com mais calma. Tire o pé do acelerador e respire antes de avançar. Aproveito os momentos de paz que a Temperança lhe traz para se harmonizar, consigo com os outros e com o mundo. Semana positiva, com a protecção dos anjos.
Paz e muita Luz para todos!
Elleanor
Para saber mais contacte-me: 926 428 000
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CAMINHOS CRUZADOS CULTURA E LAZER
Kaué Arte & Cultura quer animar a cidade ção cultural. Fomos falar com o novo responsável do Kaué para conhecer melhor estre programa. Raul Melo sublinha que «Este é um centro comercial de bairro que pela sua localização e estrutura se tem aguentado e ainda não foi abaixo. Se fosse noutro local já teria ido abaixo há muito tempo». Após a mudança de gerência já abriram algumas lojas que se encontravam fechadas e outras ainda surgirão este mês. O novo proprietário considera que o Kaué é muito conhecido mesmo fora de Odivelas e que é possível colocar o centro com o vigor dos primeiros anos, embora reconheça que a sala de cinema já não seria rentável e por isso irá ser reconvertida possivelmente num espaço multiusos que poderá albergar também algumas iniciativas culturais e recreativas do programa cultural e artístico.
vivas a que foi dado o nome de Kaué, Odivelas Viva e que tem como tema Odivelas memória D’ontem. O vestuário e adereços das estátuas estará relacionado com os saloios. «O meu objectivo é andar sempre à volta do concelho de Odivelas. Qualquer evento deste programa será sempre com pessoas, artistas, entidades e temas de Odivelas», sublinhou Raul Melo que espera que este primeiro evento seja um êxito estando prevista a participação de 12 estátuas vivas. No último dia do festival serão eleitas e premiadas as três melhores participações.
O
Kaué está em Odivelas desde 1997 e foi um dos primeiros centros comerciais do país. Até 2004 teve sala de cinema que acabou for fechar assinalando o declínio que o Kaué viria a conhecer em resultado desse encerramento e também da concorrência dos grandes espaços que entretanto foram abrindo perto de Odivelas. Recentemente o empresário Raul Melo adquiriu a empresa que gere o Kaué e pretende inverter a situação existente com várias iniciativas entre as quais este programa de anima-
1º Festival de Estátuas Vivas 2, 3 e 4 de Setembro O programa Kaué Arte & Cultura abre com um festival de estátuas
1ª Mostra de Arte Grafity 9, 10 e 11 de Setembro No segundo fim-de-semana o Grafity vai invadir o Kaué com a 1ª Mostra de Arte Grafity que recebeu o nome de Kaué, Odivelas, Arte de ontem no mundo de hoje e será subordinada ao tema Odivelas arte urbana. Raul Melo disse-nos que o evento «Pretende divulgar esta forma de expressão
no âmbito das artes visuais». Os artistas irão desenvolver a sua arte ao vivo, durante os três dias, grafitando em placas de pladur adquiridas para esse efeito e que depois serão expostas no centro comercial.
1º Festival Folclórico Saloio 16, 17 e 18 de Setembro O Kaué Arte & Cultura dedica o terceiro fim-de-semana de Setembro ao folclore saloio realizando um festival denominado Kaué, folclore saloio que vai contar com a presença de vários ranchos e grupos da região saloia e que irão disputar o título Danças e Cantares Saloios. Raul Melo disse-nos que «Foram convidados 32 ranchos e grupos e embora nem todos tenham ainda confirmado a presença espero que haja uma boa participação». Raul Melo tem uma paixão especial por este evento porque dançou durante 18 anos nos Camponeses de D. Maria. As actuações terão lugar na praceta situada nas traseiras do centro comercial.
1º Festival de Body Painting 23, 24 e 25 de Setembro A pintura do corpo ocupará o penúltimo fim-de-semana de Setembro. Kaué Odivelas Paint será subordinado ao tema Luz e «Buscará a arte ao serviço da criatividade integral da pintura do corpo», estando já inscritas várias equipas. 1ª Mostra de Artes Plásticas 30 de Setembro, 1 e 2 de Outubro Os artistas plásticos do concelho de Odivelas também vão ter o seu próprio espaço neste programa cultural do Kaué com mostras regulares do seu trabalho. A 1ª mostra acontece no final do primeiro mês de programação do Kaué Arte & Cultura. A mostra, que tem por tema Kaué, Odivelas arte sua vai apresentar trabalhos de pintura, escultura, desenho, fotografia e artesanato estando já confirmada a presença de vários artistas e estando abertas as inscrições (Até 25 de Setembro) para todos os interessados.
Imagens: Kaué
Arranca hoje um novo programa de animação cultural na cidade de Odivelas. Denominado Kaué Arte & Cultura o programa pretende animar os fim-de-semana dos odivelenses com eventos temáticos que irão continuar ao longo dos meses promovidos pelo centro comercial que á nome ao programa. .
QUOTIDIANOS CIDADANIA
Fogo perto de Posto de Combustíveis alarmou população Bairro Olival do Pancas, à entrada da Pontinha. Pedro Santos, 2º comandante dos Bombeiros Voluntários da Pontinha, que dirigiu as operações de combate, disse-nos que estiveram envolvidos 40 bombeiros e 13 viaturas das corporações da Pontinha, Caneças, Odivelas e Amadora, bem como 8 elementos da Policia de Segurança Pública. Pedro Santos afirmou que apesar de se ter gerado algum pânico nas pessoas devido à proximidade do posto de combustíveis, nunca houve risco de
propagação aos depósitos, devido à protecção perimétrica e defensiva montada, logo no início das operações, pelos bombeiros, que se estendeu também a uns depósitos de gás butano e propano que se encontra nas imediações. O 2º comandante disse ainda que o posto de combustíveis tem dois bons mananciais de água que em caso de necessidade permitiriam um bom desempenho dos bombeiros. Pedro Santos sublinhou a natureza estranha deste incêndio dizendo que ao longo da semana
deflagraram naquele local vários pequenos incêndios que rapidamente foram debelados pelos bombeiros. Quanto ao incêndio deste Sábado as proporções foram maiores porque teve origem simultânea em três pontos diferentes. Já foi pedida ajuda à Policia Judiciária de Lisboa para analisar a situação e apurar causas e autores. A PSP pre-
sente no local ainda procedeu à identificação de alguns indivíduos mas aparentemente sem resultados conclusivos. HR
Fotografias: Henrique Ribeiro
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Cerca das 20h3O de Sábado, 27 de Agosto, um fogo numa zona de mato perto de um Posto de Abastecimento de Combustíveis, à entrada da Pontinha, alarmou a população mas os Bombeiros da Pontinha garantem que o posto e os respectivos depósitos nunca estiveram em risco. O fogo, oficialmente de origem desconhecida mas que várias fontes admitem a possibilidade de ter tido mão humana, deflagrou numa zona de mato nas traseiras do Posto da Total e do
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Nova Odivelas
02 Setembro 2011
> Editorial Mais perto do leitor e com mais informação
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egressámos de férias com alterações na forma como chegamos aos nossos leitores. A partir desta edição o Nova Odivelas deixa de ter suporte impresso e passa a chegar aos seus leitores apenas no formato PDF. Respondendo aos novos tempos, das tecnologias, da protecção do meio ambiente e da crise económica, que se reflecte nos nossos anunciantes, obrigando a cortes no investimento publicitário que criam enormes dificuldades na sobrevivência do Nova Odivelas, decidimos abandonar o suporte papel, com substancial redução de custos porque a maioria desses custos eram com a tipografia, e optar pela edição electrónica. Com esta decisão não prejudicamos o acesso à informação por parte dos nossos leitores porque hoje em dia o acesso à internet está facilitado e praticamente todas as pessoas têm a possibilidade de aceder ao jornal desta forma. Pensamos até que iremos chegar a muito mais leitores do que até aqui, porque a edição impressa era de 20 mil exemplares e só a nossa lista de endereços electrónicos é de perto de 30 mil actualmente e com tendência para crescer semana após semana. Vamos também contar com o apoio dos nossos leitores a quem pedimos que reenviem para a sua lista de correio electrónico cada edição do Nova Odivelas que irão receber. Ler jornais em formato electrónico não é novidade e, segundo informações que recolhemos, mais de 80% das pessoas que lêem jornais já o fazem nas versões electrónicas relegando o papel para um plano muito secundário. Há até jornais nacionais de referência que estabeleceram assinaturas para as versões electrónicas que foram bem aceites pelos leitores e que representam já uma elevada quota no número de assinantes desses jornais. Para além da eliminação dos custos da tipografia e de chegarmos a mais leitores, esta decisão permite o alargamento dos conteúdos informativos. Das 16 páginas habituais, esta semana já passamos a 32. O jornal tem 24 páginas e temos um suplemento desportivo com mais 8. Para a semana, além do suplemento desportivo teremos também o suplemento Odivelas Life, em formato revista, para abordar outros aspectos da vida Odivelense. A Misse Concelho de Odivelas 2011, Irina Pedroso, será a capa mas outros conteúdos de interesse compõem este novo suplemento. E, na terceira semana de cada mês um outro suplemento vais chegar aos nossos leitores. Portanto, apesar de não ser impresso, o Nova Odivelas será cada vez mais um jornal de referência na imprensa local, porque há coisas que nunca mudarão: o rigor, a actualidade, a isenção e a pluralidade. Henrique Ribeiro Director do Nova Odivelas
02 Setembro 2011
Realmente! Famões completa 22 anos como Freguesia No dia 25 de Agosto assinalam-se os 22 anos da criação da Freguesia de Famões, decretada pela Assembleia da República com a publicação em Diário da República da Lei 66/89, desanexandose da Freguesia de Odivelas (na altura Concelho de Loures), a que então pertencia. Posteriormente, a 19 de Abril de 2001, a localidade de Famões foi elevada à categoria de Vila. Embora o reconhecimento como Freguesia só surgisse em 1989, Famões tem povoamento conhecido desde épocas pré-históricas, havendo vestígios de ocupação humana em datas que se podem situar no 5.º milénio antes de Cristo. Pelo menos até 1944, a economia local era de carácter predominantemente rural, actividade que actualmente é praticamente nula, dando lugar à pequena e média indústria, comércio e serviços. O tipo de habitação, na sua esmagadora maioria, caracteriza-se por vivendas unifamiliares de dois ou três pisos. Em termos populacionais, sabe-se que, em 1758, Famões tinha 44 habitantes e em 1944 cerca de 200. Na actualidade, e sem serem ainda conhecidos os resultados finais dos Censos 2011, os residentes andarão perto da dezena e meia de milhar, sabendo-se, dos resultados preliminares já publicados, que no Concelho de Odivelas apenas Famões e Ramada apresentam variações populacionais iguais ou superiores a 20%, relativamente aos Censos de 2001.
~ No b r e s C o n f i s s o e s A
Confesso, sim confesso…
té fiquei toda arrepiadinha com uma coisa que me contaram no outro dia. Fiquei mesmo. Ainda hoje, quase uma semana depois, fico com os cabelos em pé quando me alembro. Mas prontos, a Terra da Marmelada Branca é pior que o Entroncamento que era conhecida como a terra dos fenómenos. «Porque é que a viscondessa ficou arrepiada» é o pensamento que certamente já atravessou as mentes laboriosas das minhas leitoras e dos meus leitores. Eu sei… Já vos conheço! Afinal sou cronista social na Terra Onde é Bom Viver há já dois anos. «Oh Ricardina, não enroles e diz lá porque ficas-te arrepiadinha, porque arrepiado já estou eu com tanto enrolanço». Prontos, afinal ainda não me livrei do Grilo Falante. E eu a pensar que ele, que foi passar férias à Baia, se apaixonava por uma baiana e não voltava mais. «Continuas a enrolar, oh viscondessa». Prontos, este tipo não se cala e eu vou ter de dizer mesmo o que me arrepiou. Então lá vai. Segundo me contaram, um certo autarca do concelho de Odivelas, certamente pouco feliz com a vida, ameaçou todos os seus colaboradores dizendo: «Em Setembro vai haver sangue. Quem não quiser trabalhar à minha maneira vai ver». É pá digam lá se isto não é mesmo pior que um filme do Conde Drácula. E eu, até que nem de cabidela gosto. Não sou sindicalista, nem esquerdista… lagarto, lagarto, lagarto, mas sou humana, viscondessa e cronista e por isso tenho de gritar assim o meu veemente protesto contra esta forma de tratar os trabalhadores por conta de outrem. E pá já não chegavam as consequências da crise que nos tem ido à carteira como ainda temos de levar com palavras tão desagradáveis? Pois… Por falar em crise que nos tem ido à carteira. Cá a Ricardina anda mesmo tesinha, tão tesinha que até já teve de meter vales à caixa. E, segundo parece não é só a Ricardina… Mas prontos… Melhores dias virão!
P
rontos, agora que já expliquei o arrepiadinha tenho de vos dizer que estou preocupadita… É verdade, a vida de cronista e a matéria-prima com que trabalho é muito inconstante. Se há semanas em que precisava de um suplemento só para mim, outras há em que quase não tenho substância activa para produzir uma crónica que se veja. Pois é… Cronista sofre. Ah pois sofre!
~ Gu ard a R eal ~
Nova Odivelas 23
Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
M
Toda a gente foi de férias em Agosto e ninguém se preocupou em fornecer matéria-prima para que esta cronista pudesse trabalhar e justificar o vencimento. Mas prontos, o que tem de ser tem muita força!
as também estou muito preocupadita com outra coisa. A Câmara Municipal de Odivelas anda há muito tempo a falar de alargamento do cemitério da freguesia da cidade, de forno crematório e mais umas modernices. Como não há pilim para as obras decidiram fazer um concurso para concessionar aquele equipamento municipal e até havia, segundo parece, empresas interessadas. Mas, dizem as más-línguas, demoraram tanto tempo a fazer o concurso que entretanto a lei mudou e parece que quem constrói não pode explorar e, portantos, o concurso público ficou às moscas e ninguém concorreu. E agora? Eu que até queria que quando Deus me levasse, ser cremadita como vai ser? Tenho de ir para uma campa rasa como qualquer pindérica? É pá assim recuso-me a partir e vão ter de levar comigo pelo menos até ao Século XXIII DC. Ah pois é…
M
as, apesar de tudo há motivos de felicidade para os munícipes desta terra lusitana e odivelense. Pois há… Pela televisão cá do burgo fiquei a saber que em Agosto nem toda a gente foi de férias e a doutora presidenta andou pelo concelho a ver obra que se está a fazer. “Verão em Obra” foi o título imaginativo desta agenda mas será que não queriam dizer… Verão obra? Ou seja não seria um recadinho para munícipe ver que afinal há… Obra? E prontos, a crónica está curta mas não consigo enrolar mais. Portantos a Soraia Lopes que estique isto de maneira a ocupar o espaço todo. Fiquem bem que eu fico também.
~ Flas h d o Re ino ~
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