Nova Odivelas 413

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Sexta-feira,

04 de Novembro de 2011

PENSAR ODIVELAS

// N.º

413 II Série Ano XII

w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro

SANDRA PEREIRA

APRESENTOU

APRESENTOU

ESCULTURA DE

CANDIDATURA À

D. DINIS EM CHOCOLATE

LIDERANÇA DO PSD

MANUEL VARGES ANALISA ORÇAMENTO DE ESTADO

750 ANOS DO NASCIMENTO DE D. DINIS MÁRIO MÁXIMO FAZ BALANÇO POSITIVO

NESTE NÚMERO ● Mário Máximo faz balanço ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

ASSEMBLEIA DE ODIVE LAS REJEITA VOGAL PROPOSTO POR VÍTOR MAC HA DO

DESPORTIVAMENTE PA R A PAULO PINTO TRE INADOR DE FUTSAL D O A C O FORMAR ATLETAS É PRIORIDADE

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de celebrações de D. Dinis Pensar Odivelas encerra comemorações PCP contesta redução de horário do Metro CDS/PP reuniu com Margarida Vale Sandra Pereira apresentou candidatura ao PSD Pode Haver Luz Universidade Sénior Kalunga Paulo Aide analisa dois anos de gestão municipal Estreito de Magalhães Assembleia de Odivelas rejeita vogal Joclima ar condicionado Woodsart, arte em madeira Nova geração do Yaris Entretanto Horóscopo Restaurante Hacienda D. Luisa Intermitências Flash do Reino Guarda Real Realmente Nobres Confissões Consilcar

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750 ANOS D.DINIS COMEMORAÇÕES CMO

D. Dinis o Rei eterno Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

No dia 09 de Outubro cumpriram-se 750 anos sobre o nascimento do Rei D. Dinis, monarca que se encontra sepultado, por seu desejo, no Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, no hoje concelho de Odivelas. Para assinalar a efeméride a Câmara Municipal de Odivelas (CMO) decidiu elaborar um vasto conjunto de iniciativas que vão terminar em Outubro de 2012. A maior intensidade das comemorações aconteceu em Outubro deste ano e por isso o Nova Odivelas conversou com o vereador responsável por este programa, Mário Máximo, para um primeiro balanço destas comemorações. m dos momentos altos destas celebrações foi sem dúvida o Congresso Internacional sobre D. Dinis que decorreu no início do mês na Sociedade de Geografia de Lisboa e foi por este evento que começámos a nossa conversa querendo saber o motivo do congresso se ter realizado em Lisboa e não em Odivelas. Mário Máximo explicou-nos que a ideia nasceu dos contactos que a CMO foi estabelecendo com João Soalheiro, Director Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo para a celebração de um protocolo para o restauro de um conjunto de monumentos em Odivelas, entre os quais o túmulo do rei, e onde, naturalmente se levantou a questão dos 750 anos do nascimento de D. Dinis. João Soalheiro sugeriu, nesses contactos, a realização deste congresso «Pela grande qualidade dos interventores e por a Sociedade de Geografia de Lisboa ser muito activa em diversas áreas e especificamente na área da história». No entanto, em 2012, um novo congresso internacional sobre D. Dinis vai ser

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realizado e desta feita em Odivelas, anunciou Mário Máximo, em primeira mão, nesta entrevista. O congresso deste ano foi organizado pela Sociedade de Geografia de Lisboa, tendo a câmara de Odivelas se associado ao evento. A presidente da Câmara integrou a Comissão de Honra e Mário Máximo fez parte da Comissão Executiva. No congresso do próximo ano a organização será do município odivelense. O vereador destacou deste congresso a compreensão da importância do legado de D. Dinis «Que é absolutamente insubstituível». Mário Máximo considera que «Ficou perfeitamente evidente que D. Dinis será o rei charneira de todas as dinastias e um dos governantes mais relevantes. Naturalmente que D. Afonso Henriques foi o criador de Portugal e portanto tem sempre de ser celebrado, houve muitos outros reis e depois já com a república muitos outros governantes que merecem

menção honrosa e grande destaque mas sem dúvida que D. Dinis ao oficializar a língua portuguesa em toda a comunicação oficial deu um grande salto para aquilo que é a base identitária do que hoje é Portugal. Eu até diria mais, do que hoje é a lusofonia». Mário Máximo realçou também todo o património que D. Dinis deixou e considerou que, para além de todos os cognomes atribuídos ao monarca, poderia também chamar-se-lhe o Rei Eterno. «É fundamental que sintam os Odivelenses sintam o concelho como fenómeno identitário dentro do seu coração» Será que os odivelenses conhecem o rei que está sepultado no território do concelho? «Há uma parte significativa que conhecerá e outra não. Os odivelenses têm muito turismo a fazer dentro do concelho. Apesar de ter apenas 27 quilómetros quadrados, Odivelas tem uma história muito

rica». Apesar de considerar que Odivelas está muito melhor desde a criação do concelho, Mário Máximo reconheceu que «Ainda há muito a fazer por parte das entidades oficiais em termos da divulgação do património e da obra de D. Dinis mas também há muito a fazer por parte dos habitantes do concelho de Odivelas, porque é fundamental que

sintam Odivelas como fenómeno identitário dentro do seu coração e que procurem também aquilo que está tão perto e que é tão válido». Dificuldades económicas condicionaram programa Para este primeiro mês de celebrações Mário Máximo usou dois


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critérios sendo o primeiro o do coração. «Neste aspecto acompanho a presidente Susana Amador para quem estas celebrações são fundamentais» mas a seguir houve outro critério, o económico. «Vivemos tempos complexos e em termos de disponibilidades financeiras não existem condições para se fazer um conjunto de iniciativas, provavelmente espectáculos, como gostaríamos de fazer». Mário Máximo reconheceu que a maioria dos eventos foram de interior mas sublinhou que as iniciativas de exterior, embora as mais populares, são as que mais dinheiro custam pela logística envolvida. O vereador gostaria, por exemplo, de reproduzir uma feira medieval mas «Isto custaria centenas de milhares de euros. O critério foi celebrar D. Dinis com dignidade gastando o menos possível». Nova postura da direcção do Instituto de Odivelas O vereador da Cultura fez questão de sublinhar a postura de cordialidade da nova direcção do Instituto de Odivelas que permitiu que alguns dos even-

tos destas celebrações pudessem ter acontecido no Mosteiro assim como o retomar das visi-

tas ao monumento. «O envolvimento daquele espaço foi para nós muito importante». O facto

de as visitas ao Mosteiro só terem lugar ao primeiro e terceiro Domingo de cada mês, se-

gundo o Protocolo celebrado entre o município e o Instituto de Odivelas é compreensível para o vereador porque o Mosteiro tem a particularidade de ali funcionar um estabelecimento de ensino. Mário Máximo considera um ganho este protocolo depois «Da situação incompreensível e negativa acontecida em 2010 e da qual não podem ser assacadas responsabilidades à Câmara Municipal de Odivelas». Para o vereador «Este facto de se assinar o protocolo que permite as visitas aos primeiros e terceiros domingos de cada mês e aos dias de semana, desde que devidamente programados, de escolas e de grupos organizados, foi uma grande vitória. A vontade do coronel José Bernardino Serra, que eu aqui saúdo publicamente mais uma vez, é de uma abertura progressiva e está a dar claramente passos nesse sentido. Neste momento há um franco diálogo mas isso tem de ser sustentado para que não venha a colidir com a função de educação do Instituto».

Entrevista completa na NO TV


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750 ANOS D.DINIS MÊS DE D. DINIS

Pensar Odivelas encerra mês de celebrações No dia 28 de Outubro, com um jantar num restaurante da cidade, o Movimento Cívico Pensar Odivelas encerrou o seu programa de celebrações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis, que denominou Outubro Mês de D. Dinis. O evento decorreu ao som de música medieval, onde se destacaram as cantigas de D. Dinis, «Superiormente interpretadas por João Soares», segundo Miguel Xara Brasil. al como os outros eventos deste programa também este contou casa cheia e entre os presentes encontravam-se Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território e Maria Máxima Vaz, historiadora de Odivelas, e Hernâni Carvalho e Paulo Aido, vereadores independentes na

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O Rei D. Dinis é uma inspiração para a Ministra da Agricultura

esta homenagem a este Rei tão importante, não podia deixar de me associar a esta homenagem. Mais uma vez muitos parabéns a todos por este trabalho».

Assunção Cristas na sua intervenção elogiou o trabalho desenvolvido pelo Movimento Cívico Pensar Odivelas e a dinâmica que Miguel Xara Brasil imprime em todas as causas em que se envolve e considerou a historiadora Maria Máxima Vaz «A alma de todas estas iniciativas». No que respeita ao Rei D. Dinis, Assunção Cristas também o considerou como uma inspiração para as áreas governativas de que é responsável e que considerou poderem ser determinantes para ajudar Portugal a sair da situação difícil em que se encontra. A concluir, a membro do Governo afirmou: «Sinto-me honrada por estar aqui a prestar

«É inconcebível a relação do poder local com o Património Histórico e Cultural do Concelho» O dirigente do Pensar Odivelas, Xara Brasil, fez o balanço «Deste intenso mês de actividades» que considerou «Extraordinariamente positivo» elencando três conclusões: «É inconcebível a relação do poder local com o Património Histórico e Cultural do Concelho, o qual para além da inabilidade negocial, fruto de uma vontade eucaliptal, isto é de secar tudo à sua volta, como está a ser o caso da abertura do Mosteiro à população, este executivo liderado pela socrática Susana Amador e apoiado estranhamente pelo

Câmara Municipal de Odivelas.

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PSD local, está a deixar deteriorar todo o património histórico; Pelo que ficou demonstrado pela adesão popular a estas iniciativas e recorde-se que todas elas foram feitas e promovidas sem qualquer apoio de vulto, a política cultural em Odivelas é um enorme desastre. Aposta-se e gastam-se centenas de milhares de euros em futilidades, como a Capital da Lusofonia e relega-se o património, a história, a cultura e as tradições de um povo; Odivelas pode ser a terra de oportunidades para alguns, pode ser até boa para viver, para outros ou para os mesmos, mas ficou claro para todos que Odivelas é a Terra de Dom Dinis». D. Dinis deu grande importância ao conhecimento e à cultura Hernâni Carvalho por sua vez não deixou de ironizar com «O monte de pedras que colocaram na Av. D. Dinis, que pretendem que seja considerada uma estátua e a obra hoje apresentada, esta sim, uma réplica de elevada qualidade da imagem do Rei D. Dinis». O vereador independente fez também «O paralelismo da importância que este monarca deu ao conhecimento e

à cultura e aquilo que são hoje os conhecimentos que têm muitos dos jovens quando acabam os estudos básicos, os quais, como há poucos dias se viu na TV, dizem que África fica a Norte de Portugal» O vereador considerou que «A importância do ensino é tanta, que ainda há pouco foi aprovada uma rectificação orçamental na Câmara, isto porque alguém no orçamento inicial, o qual conduziu à adjudicação, não soube que uma escola precisava de torneiras». Hernâni Carvalho afirmou que «Esta é mesmo a Terra de D. Dinis. Para além do que Xara Brasil afirmou, as terras onde hoje está o Mosteiro foram cedidas por ele». «Estou sempre disponível para ajudar a promover a história desta terra» A última intervenção coube à historiadora Maria Máxima Vaz. Em breves palavras disse ter sido uma grande alegria ter estado presente nestas iniciativas, até porque «Estou sempre disponível para ajudar a promover a história desta Terra e do Rei D. Dinis». PUB


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D. Dinis muito doce Um dos pontos altos deste jantar do Pensar Odivelas foi a apresentação de uma escultura de D. Dinis, em chocolate, executada no Centro de Formação profissional do Sector Alimentar da Pontinha que gastou 40 kg de chocolate e demorou 100 horas a fazer. Miguel Xara Brasil, em declarações ao Nova Odivelas, disse que «Aquando do planeamento de todas as iniciativas de “Outubro - Mês de D. Dinis” e sabendo nós que todas ou quase todas as obras de chocolate que vão para a famosa Feira de Chocolate de Óbidos, embora poucos saibam e menos ainda o valorizem, são executadas no concelho de Odivelas, mais precisamente no Centro de Formação Profissional do Sector Alimenta da Pontinha, não hesitámos em colocar a esta

Fotografias: CFPSA

prestigiada instituição o desafio de fazer uma escultura de D. Dinis em chocolate. Este desafio de imediato aceite, o que temos que agradecer à Dr.ª Fernanda Fitas, responsável pela instituição, Silvino Galvão que coordenou todo o projecto e ao grande artista Osvaldo Piuza que fez a escultura, pois o trabalho não podia ter ficado melhor».


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POLÍTICA TRANSPORTES

«Governo quer roubar o Metropolitano aos Odivelenses» A nota afirma que «O PCP que sempre esteve na linha da frente na luta por este meio de transporte público pelo benefício que trazia às populações, tudo fará para que se levantem contra esta inaceitável medida». Para os comunistas de Odivelas «Tratase de um roubo que provocará um retrocesso civilizacional. Uma decisão terrorista contra as populações do concelho de Odivelas. Com que objectivo? Porquê roubar o metropolitano aos Odivelenses? Em nome de quê? Com que objectivo? Servir os grupos económicos interessados no negócio dos transportes colectivos?. A verdade é que, esta medida que agora anunciam, de redução do Metro (até às 21h) não tem outro objectivo que não seja o terminal da linha no Campo Grande, subtraindo-o a Odivelas». Para o PCP «Este desrespeito pelas populações, pelos trabalhadores faz parte de um plano

de preparação da privatização do Metropolitano e Carris, pelo que de uma cajadada matariam dois coelhos: Libertariam o metro de um percurso que consideram menos rentável e beneficiariam a Rodoviária Nacional, que já se encontra privatizada» Por isso a «A Comissão Conce-

lhia de Odivelas do PCP apela aos trabalhadores e à População de Odivelas que se levante contra este violento ataque que impeça este rumo e que altere esta política». Os comunistas sublinham que «Os Trabalhadores e o povo têm mais força que as Troikas, sejam elas estrangeiras ou

nacionais». A nota comunista termina com a afirmação do «Repúdio por mais esta medida e afirma que tudo fará, para que junto com a população de Odivelas travar estas medidas ilegítimas».

Fotografia: Arquivo NO

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a Direcção Concelhia de Odivelas do Partido Comunista Português recebemos uma nota de imprensa sobre a anunciada intenção do Governo de reduzir para as 21h00 o horário da linha amarela do Metropolitano de Lisboa. Dizem os comunistas que «O Governo quer roubar o Metropolitano aos Odivelenses mas pode contar com a sua luta contra esta indignidade e injustiça». Para o PCP «A expansão do Metropolitano até Odivelas, não foi uma benesse, constituiu uma resposta às aspirações da população do concelho de Odivelas, cuja luta constituí um património na história do povo do concelho que realizou manifestações, cortes de estrada, abaixo-assinados, etc». Segundo a nota do PCP «Foram muitas as acções promovidas pela comissão de utentes dos transportes colectivos de Odivelas (CUTCO)».

POLÍTICA

Hernâni Carvalho volta a acusar Susana Amador m nota de imprensa do gabinete do vereador independente Hernâni Carvalho, enviada ao Nova Odivelas a propósito do relacionamento entre o poder e a oposição na Câmara Municipal de Odivelas, afirma-se que o vereador «Tornou a criticar a Presidente da Câmara por esta ter

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respondido às suas críticas, públicas, através de e-mail dirigido aos Vereadores e a dois funcionários do Município: “Fica claro que a Lei e o Regimento deste órgão são letra morta. A Sra. Presidente reagiu a uma Declaração Política por e-mail e fora do espaço da Câmara, sem nunca responder a nenhum dos factos que enunciei.

E ainda se referiu a um telemóvel que diz que a Câmara me disponibilizou, quando todos sabem que sempre recusei telemóveis, carros e outras “particularidades». O vereador Independente repetiu o que afirmara na última Reunião de Executivo: «Existe deficit democrático no Município de Odivelas». Um relatório detalhado com as queixas sobre a forma como a Câmara lida com os Vereadores da Oposição já tinha sido enviado para a Inspecção-geral da Administração Local. Na mesma nota fala-se ainda da situação do menino Diogo Varela que é portador de distrofia muscular de Duchenne. Há várias reuniões que o Vereador Independente vem alertando para o facto de esta criança não ter transporte escolar, apesar de ter aproveitamento. «Estamos a meio de Outubro e o menino Diogo Varela, continua sem frequentar a escola por falta de transporte», disse Her-

nâni Carvalho que adiantou: «Ele passa os dias sozinho na instituição onde vive, enquanto os outros vão à escola. Apenas porque tem a infelicidade de não ter uma escola adaptada ao seu caso no concelho. Reitero a importância que temos de dar a quem se esforça para ter aproveitamento, como é o caso deste aluno, por quem gosta de ir à escola, por quem tem o direito de frequentar a escola. A nossa missão é saber gerir recursos». O Vereador Independente reafirmou: «Temos de garantir o transporte escolar desta criança. A responsabilidade é nossa e basta de reuniões entre esta e aquela instituição ou organização». A propósito da recentemente nomeação do Director do Departamento de Administração Jurídica Geral, Hernâni Carvalho recordou: «Quando foram nomeados dois Directores Municipais, em Janeiro deste ano, foi afirmado pela Sra. Presidente, conforme consta das

actas, que não haveria lugar a nomeação como a que se acaba de preconizar. Fica agora claro que o compromisso foi quebrado. Mais, esta decisão contraria o Documento Verde da Administração Local, recentemente apresentado pelo governo, que aponta para uma redução dos quadros dirigentes das autarquias e que para Odivelas prescreve uma redução em 50% destes cargos. V. Exa. acrescenta-os». O autarca recomendou «Que seja dada importância à palavra dada e que, ao contrário do actual modelo de gestão, se decida por uma gestão activa, sem esperar pelo amanhã, passivamente».

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POLÍTICA CDS/PP

«A Saúde em Odivelas está doente» E

bleia da República nas últimas Legislativas». Das conclusões desta reunião diz o CDS que «O estado da saúde em Odivelas é preocupante», sublinhando que «As condições de assistência degradam-se particularmente nos últimos dez anos. Vive-se de promessas. Os novos centros de saúde é assunto antigo, inclusivamente já foram lançadas, por duas vezes, as primeiras pedras para a construção do novo edifício de Odivelas e sempre em précampanha eleitoral». Segundo a nota «Existem projectos aprovados para as novas unidades de saúde familiar de Odivelas, Ramada e Póvoa de Santo Adrião. A construção destes dois últimos ainda ameaçou iniciar no início do ano, mas o então governo de José Sócrates, apesar de dar constantes “supostas” garantias de que os fundos se encontrariam cativos, parou a obra por falta de visto do Tribunal de Contas». Desta reunião o CDS/PP de Odivelas concluiu ainda que «A construção das Unidades de Saúde Familiar (USF) de Odivelas e da Ramada são emergentes: Só em Odivelas, nos últimos seis meses registaram-se mais 1.138 utentes, tendo sido ultrapassada a fasquia dos 63.200 utentes, quase 40% do universo dos utilizadores deste agrupamento de

> Manifestação dos Enfermeiros frente ao CATUS

centros de saúde. São demasiadas pessoas para instalações a ntigas, em edifícios de habitação, completamente desajustadas à realidade de um serviço de saúde pública. Também 30 % dos utentes do concelho não têm médico de família. Mas na freguesia da Ramada o problema é também preocupante porque a unidade de saúde se encontra numas instalações exíguas e de condições de acessibilidade desadequadas, no limiar da impossibilidade, aos utentes com acessibilidade limitada. A Dra. Margarida do Vale realçou a

importância da construção das novas instalações em duas vertentes: por um lado, proporcionar atendimento qualitativo e quantitativo dentro dos padrões que se exigem; por outro, estimular a fixação dos quadros de pessoal, nomeadamente médicos e enfermeiros, que naturalmente, podendo, escolhem os locais com as melhores condições de trabalho». O CDS/PP diz também que «A conclusão dos concursos de mobilidade dos enfermeiros, a qual permitirá que se integrem 18 enfermeiros em Odivelas, é determinante e de fulcral importância,

Fotografia: Henrique Ribeiro/Arquivo NO

m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas a Comissão Política Concelhia de Odivelas do CDS/PP dá conta de uma reunião entre o líder centrista do concelho e a Directora Executiva do Agrupamento dos Centros de Saúde de Odivelas, Margarida Vale, pedida pelo CDS para conhecer melhor alguns aspectos da saúde no concelho. Diz a nota que «As últimas notícias vindas a público, relacionadas com a saída de enfermeiros e com o possível encerramento da extensão da Urmeira do Centro de Saúde da Pontinha, para além de não nos darem sinais de melhoras, deixam-no mais preocupados e nesse sentido, até porque o CDS se encontra no governo (tem uma maior responsabilidade), Miguel Xara Brasil, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, voltou a reunir com Maria Margarida do Vale, Directora Executiva do agrupamento dos Centros de Saúde de Odivelas, depois de o ter feito em vésperas das eleições legislativas de 05 de Junho último, na companhia do actual ministro Pedro Mota Soares. Agora levou consigo João Gonçalves Pereira, Deputado na Assembleia da República, e Paulo Aido, vereador independente na Câmara de Odivelas e ex-candidato à Assem-

uma vez que neste momento encontram-se em fase final de contratação 22 enfermeiros que estão em regime de outsourcing. Tal como garantiu a Dr.ª Margarida do Vale, mesmo tendo que substituir mais vezes que o desejável os elementos na equipa, os serviços de cuidados continuados continuam garantidos». O CDS/PP fala ainda da «Falta de segurança junto ao edifício dos serviços básicos de urgência de Santo António dos Cavaleiros, particularmente no período nocturno», garantindo que a situação é conhecida da direcção do ACESO e afirmando que «É do conhecimento geral que esta unidade de urgência não está servida pelos necessários meios de acessibilidade, nomeadamente, o serviço de transportes públicos a partir de Odivelas. Segundo a nota do CDS/PP a Directora Executiva do ACESO garantiu que «A unidade funcional da Urmeira continuará aberta enquanto existirem clínicos, como tal, não há nenhuma indicação que possa levar a pensar que a mesmo vá ser encerrada em breve» A nota centrista termina com a informação de que «As conclusões desta reunião irão ser dadas a conhecer a todo o grupo parlamentar do CDS/PP na Assembleia da República e por outro lado, irão ser analisadas em sede de comissão política local, outras medidas a tomar».


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POLÍTICA ELEIÇÕES NO PSD

Sandra Pereira quer liderar PSD de Odivelas Após a demissão de Fernando Ferreira, foram marcadas para este mês as eleições para a Comissão Política da Secção Concelhia de Odivelas (CPSCO) do Partido Social Democrata. Sandra Pereira, vereadora da Saúde na Câmara de Odivelas e actual vice-presidente da CPSCO laranja já apresentou publicamente a sua candidatura para líder concelhia laranja, em sessão que teve lugar a 27 de Outubro no Pavilhão Polivalente de Odivelas. esta apresentação ainda não foram referidos os nomes que vão acompanhar Sandra Pereira na lista que irá ser concorrer à CPSCO. Só o nome de Sandra Pereira para presidente da Comissão e de Carlos Bodião, para presidente da Mesa da Assembleia de Militantes, cargo que já ocupa, são conhecidos. Sandra Pereira disse ao Nova Odivelas que em breve serão anunciados os restantes elementos. Nesta sessão, que levou ao Pavilhão Polivalente de Odivelas cerca de centena e meia de pes-

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soas, usaram da palavra Ana Sofia Bettencourt, Deputada e Coordenadora dos Deputados de Lisboa, Carlos Carreias, Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD e a candidata à liderança da CPSCO, Sandra Pereira. «Esta candidatura representa uma nova geração» Ana Sofia Bettencourt referiu o percurso de Sandra Pereira, sublinhando ser «Um percurso consistente cujo empenho e dinamismo foram sempre colocados ao serviço do PSD». A deputada afirmou ainda que «Esta candidatura representa uma nova geração que se preparou devidamente para este desafio e fazer uma revolução tranquila na Secção de Odivelas». «Sandra Pereira será uma excelente Presidente da Concelhia» Carlos Carreiras manteve o tom de elogio à candidata e disse «Conhecer Sandra Pereira já há alguns anos» e que «Sempre apreciou as suas qualidades de liderança e dinamismo». O líder distrital de Lisboa do PSD afirmou que Sandra Pereira «Será a pessoa certa para o PSD de Odivelas, e para os desafios que tem de enfrentar, uma vez que sempre colocou toda o seu trabalho e empenho ao serviço da Secção de

Odivelas». O dirigente laranja recordou que Sandra Pereira «Poderia estar eleita na Assembleia da República como deputada, tinha todas as condições para isso, e não quis porque preferiu o seu trabalho autárquico, porque preferiu a sua terra». Carlos Carreiras disse também que «Há cerca de um mês a Sandra foi representar o Presidente da Distrital num jantar com o Ministro da Saúde, onde lhe colocou várias questões sobre o Distrito de Lisboa mas sobretudo de Odivelas e dos Centros de Saúde de Odivelas». Carlos Carreiras afirmou ainda não ter dúvidas de Sandra Pereira «Será uma excelente Presidente da Concelhia e tem as qualidades necessárias para enfrentar as dificuldades que se colocam ao PSD nos próximos 2 anos».

Sandra Pereira agradeceu a presença de todos «Nesta noite de significativa importância para a nossa Concelhia», afirmando que «A presença de cada um de vós aqui, constitui um enorme estímulo e incentivo para mim, para mim e para o percurso que hoje me proponho iniciar, ao vosso lado, ao lado de todos os militantes do PSD de Odivelas, e ao lado de todos os Odivelenses». A candidata retribuiu os elogios recebidos dos dois oradores

Fotografias: PSD/Odivelas

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

que a antecederam lembrando os respectivos percursos no PSD e sublinhando a amizade que os liga. A candidata sublinhou que a sua decisão foi tomada «Num momento que não o é o mais fácil na vida do partido, na vida do país bem como na vida do município de Odivelas» e que «O PSD enfrentará grandes dificuldades nos próximos dois anos». A candidata acredita «Reunir as condições necessárias para honrar o passado desta concelhia, mas principalmente para projectar um novo futuro para o PSD de Odivelas» e que reúne à sua volta «Um conjunto de pessoas competentes e capazes de fazer do PSD a alternativa credível ao governo da Câmara Municipal de Odivelas». Como a candidata considera que «Para cumprir esse objectivo precisaremos de todos, todos sem excepção» a sua candidatura «Será agregadora e mobilizadora, e unirá à sua volta todos os esforços necessários para os grandes e difíceis desafios que se avizinham». Sandra Pereira disse contar com todos e com quem a experiência e responsabilidade de representar o Partido, referindo os nomes de Carlos Bodião, candidato a presidente da Mesa da Assembleia de Militantes e Fernando Ferreira, mandatário da sua candidatura, e presidente da Comissão Política cessante. No que à JSD respeita, a candidata afirmou que «Contamos naturalmente com quem tem a missão de assegurar o futuro do Partido, e por isso conto naturalmente

com a JSD, conto com os Jovens. Eu sou ex Presidente da JSD – em tempos que já lá vão – e naturalmente tenho um particular carinho por todos vós». Sandra Pereira reconheceu que a comissão política que se propões liderar «Tem pela frente o importante desafio autárquico, um desafio que não é fácil, mas o PSD será claramente mobilizador, e saberemos encontrar as melhores soluções para que esse desafio seja vitorioso» e que «O PSD de Odivelas tem responsabilidades politicas na Governação da Câmara Municipal de Odivelas mercê de um acordo de governabilidade celebrado com o Partido Socialista, partido vencedor do último acto eleitoral autárquico». Para Sandra Pereira o PSD é «Um partido vocacionado para o exercício do poder e para a resolução concreta dos problemas das pessoas, e é nessa postura que estamos na Câmara Municipal, e é também com essa mesma postura, de serviço, que cumpriremos o acordo com o PS. Porém, isso não nos impedirá de trabalhar para quem em 2013 o PSD saia vitorioso nas eleições autárquicas». A Comissão Política do PSD de Odivelas, liderada por Sandra Pereira, no caso de vitória eleitoral, vai lançar a Plataforma Odivelas tem Futuro que será «Uma plataforma de reflexão com o objectivo de planearmos e projectarmos o futuro de Odivelas de forma estratégica e sustentada, com a participação activa dos militantes, e dos Odivelenses».


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Pode haver luz. Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mudança e com ela encontrar as soluções que nos permitam inverter esta tendência. Acredito que podemos voltar acender a luz da esperança.

Universidade Sénior

Não começamos no berço nem acabamos no túmulo

Miguel Xara Brasil

Acreditar, acreditar, acreditar! or vezes, com mais frequência nestes últimos tempos, devido às dificuldades que o país atravesse e que se reflectem nas nossas vidas, somos tentados a desanimar, a perder a esperança e a desistir de lutar, pois somos possuídos por um sentimento de impotência perante o escuro cenário que se apresenta no nosso horizonte. Há muito tempo, devia ter uns nove ou dez anos, vi colocado na parede do escritório, de uma prestigiada instituição desportiva, um slogan que dizia o seguinte: «O fácil está feito, o difícil está a fazer-se, o impossível vai fazer-se e milagres não se fazem». É com este espírito, acrescido da minha forte convicção que “crer é poder”, que enfrento as ideias e os projectos que abraço. Vem isto a propósito de um projecto que recentemente, em conjunto com um grupo de cidadãos, abracei, o qual, contra ventos e marés, teve o êxito que todos reconhecem. Estou a falar do “Outubro – Mês de D. Dinis”, integrado nas comemorações dos 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis. Com este projecto foi possível: - Que Odivelas (não só, mas sobretudo) ficasse a conhecer melhor o Rei D. Dinis e a importância do seu Reinado na História de Portugal; - Que mais pessoas ficassem a saber que o Rei D. Dinis está aqui sepultado; - Demonstrar que Odivelas, para além de ser um dormitório e do concelho ter sido transformado num monte de betão, tem história, tradições e cultura; - Demonstrar que Odivelas, mesmo que seja de forma humilde (*), sabe receber e organizar com qualidade e dignidade qualquer tipo de evento cultural; - Que sem se gastar verbas loucas, desde que haja competência, vontade, determinação, dedicação e a necessária capacidade de envolver a população e as forças vivas do Concelho, podemos fazer iniciativas culturais de excelência. Por tudo isto concluo este meu texto afirmando que todos nós podemos e temos que acreditar, só assim poderemos mudar e ajudar a mudar.

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(*) Humildade não equivale a vergonha. Vergonha é roubar e gastar aquilo que de ante mão sabemos não poder vir a pagar ou gastar, ou mesmo, gastar desnecessariamente aquilo que é de todos.

Os Empiristas negam as ideias inatas, dizendo que a mente é uma tábua rasa. Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência. Afirmam que a experiência é a fonte do conhecimento que depois se desenvolve por esforço da razão. Vêm na mente da criança uma tela em branco que o professor deve preencher, fornecendo informações e vivências. A criança não é a tábua rasa dos Empiristas, mas alguém com vontade própria. A criança aparece no mundo com a roupagem da inocência, mas é já uma alma milenar e que por todas as passagens que teve na terra ou noutros planetas, foi adquirindo conhecimentos que jamais os perde, acumulando assim tudo que aprendeu em todas as suas vidas. A Alma foi criada por DEUS, teve seu princípio e não mais terá fim, sobrevivendo à morte. Fomos criados simples e ignorantes, e temos reencarnações (voltar a nascer) sucessivas até atingirmos a perfeição. A natureza do homem é Espiritual e não material. É o Espírito que guarda em gérmen todas as potencialidades do ser. É o Espírito que conserva e regista todos os nossos actos. A inteligência é um atributo do Espírito. O Espírito possui um corpo energético e submete-se ao processo biológico da reencarnação para evoluir como ser, despertando em sucessivas existências as suas potencialidades, e formando o homem consciente do futuro. Os conhecimentos adquiridos em cada existência nunca se perdem. O Espírito liberto da matéria recorda-se sempre. Durante a encarnação (quando estamos no corpo) pode esquecê-los em parte, mas a intuição que lhe fica ajuda o seu adiantamento. Sem isso ele teria sempre de recomeçar. A cada nova existência o Espírito toma como ponto de partida aquele em que se achava anteriormente. Se assim não fosse, que dizer de tantas pessoas que têm lembranças do passado? Como explicar o caso das crianças sobredotadas? Que dizer das crianças que começam a falar línguas que nunca aprenderam? Progresso anterior da alma, mas da qual ela não tem consciência. Os corpos mudam, mas o Espírito não muda, embora troque de vestimenta. «Nascer, Morrer, Renascer ainda, e Progredir sem cessar, Tal é a Lei». Dourado Evaristo Aluno da Oficina de Jornalismo

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Pré publicação semanal da novela de João Carvalho Na região do Sul do Kasai esta prática criminosa está muito disseminada. É impossível que as autoridades do Zaire não saibam disto, mas não parecem ter condições, ou interesse, em resolver o problema ou sequer investigar. Não é para admirar, sabendo-se que muitos grupos armados, ou exércitos, em África, recrutam crianças, à força, para as suas fileiras. Depois aquela região está infestada de pequenos exércitos particulares, uns ao serviço dos coutos mineiros concessionados, outros guerrilheiros exilados de outras zonas ou países, outros grupos “ad hoc”, todos de legalidade mais ou menos duvidosa, todos utilizando os mesmos métodos para obter minério, por si, ou ao serviço de alguém que tenha dinheiro para os contratar. Entre os raptados seguiram dois irmãos de Benilele, pelo que não tive como não a deixar ir à aldeia. Foi acompanhada por outros da Missão, mas, estes regressaram sozinhos. Lá, no Cambondo, decidiram organizar um grupo para ir tentar reaver os rapazes e Benilele lá arranjou maneira de ir com eles. Rezo todos os dias por todos, especialmente por ela. Já não é só a falta que ela aqui faz. É também o que lhe pode acontecer. Você pode imaginar. Por isso não se admire se não receber notícias dela. Se me quiser contactar, ou de algum modo tratar de assuntos para aqui, pode dirigir-se à minha Congregação aí. Reze por todos nós e receba um abraço do Salustiano”

X Luís Morgado pensou, maduramente, no quadro que se desenhava diante de si. De um lado, Angola, Benilele lançada numa aventura que ele receava que fosse desproporcionada para as suas forças. Determinação e coragem não lhe faltavam, mas isso não lhe chegava. Já seria demasiado ir por aqueles matos em tempo de paz e de harmonia entre os povos, quanto mais numa situação de guerra, em que irmão mata irmão, por dá cá aquela palha. Depois o Zaire, que Luís não conhecia, mas sabia, sobejamente, que era uma terra sem rei nem roque, em que prevalecia a lei do mais forte e em que este mudava, constantemente. Depois, como se tudo não bastasse, Benilele era mulher. Colocar uma mulher, ainda por cima jovem e bonita, naqueles caminhos, era o mesmo que expor um tesouro num antro de ladrões. E para Luís Morgado, Benilele era o seu tesouro. Depois havia o padre Salustiano, a quem não faltariam ralações. Como se tudo não bastasse, tinha agora, entre mãos, o rapto dos irmãos de Benilele e a ida dela atrás deles. Era demasiado para o velho padre. Em Portugal, Luís procurava começar uma actividade de advogado. Mas não tinha sossego, porque uma parte da sua vida e principalmente do seu futuro, estava em Angola e tinha a ver com Benilele. Podia ter sucesso na sua actividade, mas nada disso o satisfaria, por completo, pois tinha a sua estabilidade emocional comprometida. Depois, havia o problema Manuel Cosme/diamantes. Tinha que saber o que acontecera ao homem. E como, em Portugal, não havia rasto dele, tinha que o tentar encontrar onde ele começava, em Angola. Além de ter prometido à irmã saber dele, era um assunto de que tinha que ter um desenvolvimento qualquer, por causa dos diamantes. Só havia, pois, uma solução e tomou-a rapidamente: regressar a Angola para resolver a sua vida, de vez, com Benilele e saber o que acontecera a Manuel Cosme. Regressar a Angola, em 1976, era complicado. Teria que encontrar uma via aceitável para isso. Não bastava um passaporte em ordem.


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POLÍTICA VEREADOR INDEPENDENTE PAULO AIDO

«25 Anos de aperto financeiro por causa da público-privada OdivelasViva» Em nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas o vereador independente Paulo Aido dá conta de algumas intervenções em reunião do executivo municipal a propósito da passagem de dois anos do actual mandato da Câmara Municipal de Odivelas. vereador Paulo Aido recordou «A formalização da OdivelasViva, empresa público-privada que, há dois anos, em vésperas das Eleições Autárquicas, escriturou com a Caixa Geral de Depósitos, um empréstimo de 22,5 milhões de euros, com uma taxa de 4,11%, a pagar em 25 anos, para construir uma escola básica/jardim-de-infância e um pavilhão multiusos que a Sra. Presidente insistiu em edificar já em tempo de dificuldades e que só serve para entregar ao desbarato a todos os que o querem utilizar, faltando ainda hoje conhecer o modelo de gestão e, consequentemente, o objectivo para que foi construído». O autarca propôs ao Pavilhão Multiusos de Odivelas «Se passe a chamar ‘Susana Amador, para que, daqui a 25 anos, duas décadas e meia, os nossos filhos e os nossos netos conheçam uma das razões pelas quais o Município continua asfixiado financeiramente ou, como diz o povo, com a corda na garganta». Acerca do balanço intercalar do mandato, o vereador independente afirmou: «Concluíram-se dois anos de mandato deste Executivo. Fez-se um retrato feliz e contente de um Município onde a solidariedade é uma palavra activa

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e tudo corre no melhor dos mundos, sem inquéritos da Inspecção-Geral da Administração Local, IGAL, onde também não se faz mais por culpa do governo que não deixa fazer. Mas deste governo, sublinhe-se. Porque do anterior governo, do Partido Socialista, que sempre mereceu os mais rasgados elogios da Sra. Presidente da Câmara de Odivelas, tudo permitiu, tudo fez, tudo pagou». Na sua declaração, Paulo Aido referiu ainda que «Temos de concluir que a Sra. Presidente não tem melhor Município por culpa do malvado governo actual que se encontra no poder há eternidade de 4 meses, e, como tal, é responsável por tudo o que ficou por fazer: Pela suspensão da construção dos Centros de Saúde da Ramada e da Póvoa de Santo Adrião que aconteceu, ainda antes das eleições de 5 de Junho, por falta do visto do Tribunal de Contas; Pela não construção do edifício para a Divisão da Policia de Segurança Pública de Odivelas, a construir na Urbanização da Ribeirada, uma das bandeiras da campanha do Partido Socialista nas Eleições Autárquicas de 2009; Pelo impasse na reconstrução de um antigo pavilhão escolar na Póvoa de Santo Adrião, para albergar a Divisão de Trânsito da PSP de Loures, fruto de um protocolo que a Sra. Presidente se apressou a celebrar com o Sr. Ministro da Administração Interna pouco antes das Eleições Legislativas do passado dia 5 de Junho; Pelo colapso da sociedade com a agência Odinvest que tanto jeito deu durante a campanha eleito-

ral do Partido Socialista, nas Autárquicas de 2009, com o projecto ‘O Tech’ que proporcionou diversas exposições públicas de maquetas e esboços, nos locais mais emblemáticos do concelho; Pela não apresentação do Plano Municipal para a Igualdade de Género que já passou todos os prazos prometidos; Por se desconhecer ainda as actividades do Banco do Voluntariado de Odivelas, precisamente no Ano Europeu para o Voluntariado que está quase a terminar; Pelas derrapagens nos orçamentos de, pelo menos, duas escolas - a intervenção na Gonçalves Crespo que custou mais 14%, e na Porto Pinheiro, mais 10,9%; Pela sistemática violação do Direito de Oposição seja pela ausência de recursos seja pela negação de respostas a alguns dos 35 requerimentos que fiz; Pela rejeição de mais de 90 recomendações que aqui fiz e que depois, meses mais tarde, algumas são copiadas e aceites como boa. Algumas das recomendações foram apresentadas no âmbito da sinistralidade e circulação rodoviária, segurança nas escolas, anomalias urbanísticas, política de transportes no âmbito da mobilidade, das actividades económicas pela reedição da OdiMostra e estabelecimento de relações com a Confraria da Marmelada visando a certificação que se encontra por fazer, no âmbito social com destaque para as crianças do Bairro Cassapia; Pela reprovação de seis propostas alternativas que apresentei, a exemplo a política fiscal (IRS e IMI) da Câmara Municipal, as taxas a praticar no estaciona-

mento Egas Moniz que, mesmo assim, ainda é muito pouco utilizado, e as remunerações dos patrulheiros reduzidas por este Executivo ao invés da minha proposta». Passaram todos os prazos para apresentação do Plano Municipal para a Igualdade de Género Paulo Aido perguntou pela apresentação do Plano Municipal para a Igualdade de Género da responsabilidade da Conselheira Municipal para a Igualdade e recordou que a apresentação desse plano «Devia ter ocorrido até o dia 30 de Setembro de 2011, conforme descrito no Despacho da Presidência da Câmara nº 204 de 2010 que já prorrogava o prazo anteriormente determinado, 30 de Março de 2010». O autarca lembrou que, nas Opções Estratégicas apresentadas no Orçamento e Plano de 2011 se diz «Que a área da igualdade será objecto de grande expressão com a apresentação do Plano Municipal para a Igualdade em Março» e questionou «Que política quer a Sra. Presidente de Câmara desenvolver para o Município, nesta área social que considerou tão importante, com um gabinete que tem um orçamento de apenas € 3.000,00 anuais». O Vereador Independente recomendou «A apresentação imediata do ‘Plano Municipal para a Igualdade de Género’ que reiteradamente se encontra em falta e a avaliação sobre o desempenho e a necessidade da manutenção da figura de Conselheira Municipal para a Igualdade».

Carros dos Eleitos fazem 1500 quilómetros e gastam 143 euros em assistência em cada mês O vereador Paulo Aido, «A propósito de um pretenso relatório sobre a frota de veículos municipais, apresentado em 4 de Agosto último», recomendou «A apresentação de um relatório que evidencie uma estratégia para uma frota de veículos de média e grande dimensão e não somente com a única pretensão de tentar justificar a substituição das viaturas existentes devido à sua ‘antiguidade’, e que se promova o conhecimento sobre as necessidades actuais e futuras dos serviços do Município nesta matéria, tanto mais que a maioria do parque de viaturas existente tem mais de 9 anos». O autarca disse que é ainda necessário impulsionar «Um calendário e grupos de viaturas cuja substituição é desejável e prioritária e um critério sobre as características dos veículos a adquirir e respectiva e respectiva política energética associada, projectando uma quilometragem a 48, 60 meses (eventualmente 72 meses), patamares enquadráveis na realidade da Câmara Municipal de Odivelas». Paulo Aido sugeriu a racionalização das despesas com os veículos dos eleitos que, «Só nos primeiros 6 meses deste ano, gastaram mais de 9.400 euros em combustíveis e mais de 8.600 euros em reparações, ou seja fazem mais de 1.500 quilómetros por mês, cada um, e gastam mais de 140 euros mensais em manutenção por cada viatura»


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QUOTIDIANOS PODER LOCAL LOCAL PODER

PODER LOCAL SOLIDARIEDADE

Junta de Odivelas atenta às competências da câmara municipal

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programa das comemorações do Mês do Idoso promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas, encerrou no dia 28 de Outubro com um concerto da Banda Sénior de Odivelas que encheu por completo o Pavilhão Polivalente da cidade e que teve um carácter solidário com a receita do espectáculo a reverter integral-

mente para a CEDEMA, Instituição Particular de Solidariedade Social a trabalhar na aérea das pessoas com deficiência, nomeadamente para a construção das instalações dessa instituição que em breve irão nascer no concelho de Odivelas, em terrenos cedidos pelo município e que contou com apoio do PARES III e da CMO.

«A Banda Maior é um projecto municipal com carácter inovador do país, que integra 25 seniores de Odivelas, instrumentistas (três guitarristas, um baixista e um baterista) e cantores, com idades compreendidas entre os 55 e os 82 anos. Neste concerto apresentaram um vasto repertório musical que inclui temas dos Sheiks, Xutos e Pontapés e, até, Elvis Presley».

PODER LOCALECONÓMICAS ACTIVIDADES

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Concerto Solidário Programa de da Banda Maior programa das comem orações do Mês do Idoso promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas, encerrou no dia 28 de Outubro com um concerto da Banda Sénior de Odivelas que encheu por completo o Pavilhão Polivalente da cidade e que teve um carácter solidário com a receita do espectáculo a reverter integralmente para a CEDEMA, Instituição Particular de Solidariedade Social a trabalhar na aérea das pessoas com deficiência, nomeadamente para a construção das instalações dessa instituição que em breve irão nascer no concelho de Odivelas, em terrenos cedidos pelo município e que contou com apoio do PARES III e da CMO. «A Banda Maior é um projecto municipal com carácter inovador do país, que integra 25 seniores de Odivelas, instrumentistas (três guitarristas, um baixista e um baterista) e cantores, com idades compreendidas entre os 55 e os 82 anos. Neste concerto apresentaram um vasto repertório musical que inclui temas dos Sheiks, Xutos e Pontapés e, até, Elvis Presley».

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Educação Artística no Ensino Câmara Municipal de Odivelas em colaboração com o Clube Unesco de Educação Artística, realiza durante o ano lectivo 2011/2012 um Programa de Educação Artística no Ensino, para docentes do 1º ciclo, que teve início no dia 26 de Outubro, no Centro de Recursos e Animação Pedagógica (CRAPO). Este programa insere-se no Projecto mais vasto do Clube Unesco de Educação Artística, denominado Educação Artística para um Currículo de Excelência projecto piloto para o 1º ciclo do Ensino Básico, aprovado e comparticipado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os principais objectivos deste Programa é a aquisição de técnicas e competências básicas na área da educação artística, nas expressões artísticas aplicadas ao currículo do 1º ciclo, tais como expressão plástica, expressão musical, expressão dramática e dança. A carga horária terá um total de 18 horas, distribuídas por 2 horas mensais de Outubro de 2011 a Junho de 2012.

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Programa de Sensibilização Comercial Câmara Municipal de Odivelas promove nos dias 9, 16, 21, 28 de Novembro e 14 de Dezembro, das 19h30 às 21h30, várias acções sobre o Programa de Sensibilização Comercial. As cinco acções serão desenvolvidas no Edifício Parque Maria Lamas, 2 A, freguesia de Odivelas. O programa de sensibilização dirigido a todos os comerciantes do centro histórico de Odivelas vai ser orientado pela Equipa da SalesUp do Coacher João Catalão. Sobre o Coacher, João Catalão: «João Catalão, irreverente, pragmático e visionário. Especialista em Dinmica Comercial, Marketing e Vendas. Speaker e Conferencista nacional e internacional. Organizador e dinamizador de Retail Safaris internacionais nos

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cinco Continentes. Co - Autor dos Livros: “Negociar & Vender” e “Ferramentas de Coaching”». Programa das Acções: Como atrair e reter clientes – 9 Novembro Consciencialização para a necessidade de agir. Audição de comerciantes; especificidades do comércio local do Centro Histórico de Odivelas Comércio Local: Factores de Diferenciação – 16 Novembro Sensibilização dos comerciantes para os factores de diferenciação do comércio local Factores de aproximação e factores de constrangimento Novas tendências de consumo Conceitos Comerciais – Estudos de caso – 21 Novembro Sensibilização dos comerciantes para a importância da modernização dos espaços

comerciais e consolidação da imagem comercial Casos de Estudo de “Comércio com Conceito” Atendimento de Excelência – 28 Novembro Sensibilização dos comerciantes para a importância do atendimento personalizado ao cliente, enquanto factor de diferenciador Tendências mundiais do comércio – 14 Dezembro Perspectivação do futuro do comércio Tendências para o comércio mundial nos próximos anos;

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Oportunidades de Mercados internacionais o dia 27 de Outubro, decorreu no Centro de Exposições de Odivelas, um Encontro de Empresários onde se debateram as Oportunidades em Mercados Internacionais – Mercados Africano e Brasileiro, que teve por objectivo a «Apresentação de nova janelas de oportunidade, ao sector empresarial». Este encontro, contou com a participação de 35 empresários e resultou de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Odivelas (CMO) e a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e, segundo o município, «Foi dirigido a empresários que já actuam nestes mercados ou que os vêem como uma potencialidade para o seu negócio». Este evento contou ainda com a presença de representantes da Mercal e da SOFID; «Empresas com forte conhecimento do ter-

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reno, que abordaram temáticas que foram desde os mecanismos de financiamento a projectos, como a oportunidades de negócio nos diferentes mercados, enquadramento legal e fiscalidade nos diferentes países; entre outras temáticas de relevo». Informação da CMO= dá conta de que «Ciente das grandes dificuldades que atravessamos e da importância de equilibrar a balança comercial do nosso país, a Câmara Municipal de Odivelas considerou ser fulcral criar condições para que os empresários e os empreendedores possam, num ambiente informal, alargar a sua rede de contactos e que de forma mais esclarecida e consciente tomem as suas opções de investimento». Oevento contou com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e Vereador das Actividades Económicas, Mário máximo.


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Estreito de Magalhães PODER LOCAL

Orçamento de estado para 2012 - Uma brutalidade . Estamos a falar de quê? A 21 de Outubro passado Sarsfield Cabral titulava, no Semanário Sol, este O.E 2012 , como uma “Brutalidade necessária”. Com o devido respeito eu prefiro chamá-lo apenas de “uma Brutalidade”. Sejamos claros: Este Orçamento tem um e só um objectivo que o Governo justifica, pela necessidade de «Credibilidade do País perante os nossos parceiros europeus, ou seja: cumprir as metas do Deficit Público do Estado». Este é portanto, só, e apenas, um Orçamento para cumprir as metas do Deficit das Contas Públicas e chegar orgulhosamente ao final de 2013 com um Deficit de 3%, o que hoje me parece que já poucos acreditam. Independentemente da maior ou menor crença de cada um neste Orçamento para 2012 e dos que se lhe seguirem, poucos entenderão que este Governo resuma o País apenas às Receitas e Despesas do Estado, e ao Deficit anual dessa Contas e que os cidadãos sejam todos chamados a emagrecer essa tão malfadada máquina de «Um monstro chamado Estado».

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2. Mas como é que chegámos a esta situação? Desde o 25 de Abril de 1974, valeu tudo para satisfazer a teimosia de muitos que pensaram que, para cumprir Abril, se devia gastar o que se tinha e o que se não tinha só para se concluir que Portugal tinha mudado imenso com o 25 de Abril e que o nível de vida dos Portugueses tinha melhorado substancialmente com as políticas do pós25 de Abril. Claro que a vida dos Portugueses mudou com o 25 de Abril. Mas que fique claro que se cometeram imensos atropelos e disparates que podiam e deviam ser evitados se houvesse o bem senso que Portugal nunca teve. Cumpriram-se apenas dois dos três “D’s” prometidos no 25 de Abril: Democratizar e Descolonizar. E então o “D“ do Desenvolvimento Económico do País ficou onde? Alguém o viu? Quantos funcionários serviam a

Administração Central e Local antes do 25 de Abril! Cerca de 520.000 funcionários! E hoje 37 anos depois quantos temos? Cerca de 750.000! Era bem mais fácil criar empregos no Sector Público, do que fomentar o Desenvolvimento e o Crescimento Económico e criar esses postos de trabalho num novo tecido empresarial, mais moderno, com maior formação e mais produtivo Tanto desperdício nestes 37 anos! Contando com os “desmandos” dos largos meses do P.R.E.C., desde os saneamentos (falo dos milhares de saneamentos injustos decididos em Assembleias, de braço no ar) então ditos “selvagens“, em que muitos jovens da minha idade e da minha geração ingenuamente fomentaram e se empenharam, e em que eu, jovem, cheio de ilusões e ansioso de mudança, assisti e nada fiz para contrariar; tivemos ainda as ocupações em nome de uma dita “reforma agrária” que apenas conduziu a mais abandono e menos produção; as nacionalizações também ditas “selvagens”, que muito pouco ou nada de bom trouxeram ao nosso futuro colectivo que hoje vivemos, a não ser às consequentes privatizações, que continuamos a assistir ano após anos, mês após mês. A Descolonização e o remédio para sarar as feridas de quase um milhão de “Retornados“ saíram caros ao País. O regresso de dezenas de milhar de militares, jovens soldados e oficiais milicianos, que compunham a máquina da guerra colonial, trouxe ao País problemas sociais terríveis. E que dizer, mais tarde, dos largos milhares de milhões de Euros de Fundos Estruturais que Portugal recebeu da então C.E.E. e que nem trouxeram Formação Profissional, nem trouxeram Apoio às Pequenas e Médias Empresas, que se foram perdendo sem controlo nem punição? Ficou-nos o único orgulho de sermos o País da Europa com mais quilómetros de auto-estradas por cada cem habitantes. Ponto!

Onde está o Desenvolvimento Económico desses milhares de milhões? O interior desertificouse e o Alentejo deixou de ser o celeiro do País e vendem-se velhos montes alentejanos, às dezenas, para habitação de finsde-semana. E agora, com o Alqueva concluído os Espanhóis detêm já mais de 60% dos terrenos agrícolas irrigáveis, principalmente, diz-se, para grandes cultivos de oliveiras e a produção de milhares de litros de azeite de qualidade. Onde está a nossa Frota Pesqueira que antes andava pela Terra Nova? Onde está a indústria das conservas, os têxteis, a mera agricultura de subsistência dos anos 40 e 50? Para que serviu tanto e tanto dinheiro? Com as alternativas dos dois principais Partidos no Poder desde os Governos Provisórios aos Governos Constitucionais, até à data, todos esbanjaram e todos gastaram bem mais do que tinham. Esta situação era inevitável, era previsível, mas todos meteram a cabeça na areia. 3. O que nos resta agora? Cumprir um Orçamento, com aprovação já garantida pela maioria P.S.D e do C.D.S./P.P, e a mais que provável (para mim certa) abstenção do P.S., ou não conhecesse eu bem esta nova geração que lidera os destinos do Partido Socialista! Um Orçamento que tem que obedecer criteriosamente aos requisitos da chamada “TRÓICA”, e em que o Governo de Passos Coelho, mais papista que o Papa teve de aumentar para o dobro do que a dita “TRÓICA” exigia inicialmente. Escudando-se (com alguma razão, diga-se) num conjunto de desvios uns agora descobertos outros entretanto aprofundados, desde o já conhecido “buraco” do B.P.N., ao ainda pouco conhecido e pouco falado “Buraco” da Madeira” , (que ao P.S.D. não importa que seja muito badalado), às derrapagens gritantes nas parcerias público-privadas desde as SCUT, às parcerias hospitalares, aos Deficits anuais da TAP, CP, METRO de Lisboa, METRO do Porto, do METRO do

Sul do Tejo agora também descoberto, CARRIS, SOFLUSA, etc… etc… mais os custos dos endividamentos da Administração Local, mais os custos inesperados e desnecessários que entretanto se começam a contabilizar de tantas Fundações, organismos apêndices do Estado, e de mais de uma centena de Empresas Municipais. Relativamente ao aumento da Receita Vs Aumento de Impostos, o falecido PEC IV previa para os dois anos de 2012 e 2013 um aumento pela via dos Impostos de 2mil, 226 milhões de Euros; A Tróica exigia 2 mil 310 milhões de Euros e este Orçamento do PSD prevê pela via, directa e indirecta dos Impostos 3 mil 246 milhões de Euros. Já relativamente ao corte nas Despesas o PEC IV previa cortar na gordura do Estado 4 mil 111 milhões de Euros; a TROIKA exigia 5 mil 245 milhões de Euros e o Orçamento do PSD prevê, imagine-se, 8 mil 580 milhões de Euros. Ou seja pede-nos este Orçamento um sacrifício adicional de 4 mil milhões de Euros em nome de quê? De mais emprego? De mais apoios sociais? De financiamento ao tecido produtivo? De um crescimento económico sustentado para os próximos anos, quando se prevê uma quebra do PIB de 2,8% já em 2012? Não, exactamente ao contrário, mais desemprego; menos apoios sociais desde a educação, à saúde, ao desemprego, à habitação, etc.; Um aumento da recessão económica; um corte drástico nos rendimentos das famílias portuguesas; uma diminuição assustadora da procura das famílias portuguesas e o consequente encerramento progressivo de milhares de pequenas e médias empresas e o aumento assustador do desemprego, essencialmente nas empresas familiares; um crescente aumento no crédito malparado na Banca Portuguesa de particulares e das empresas e de uma diminuição, que para 2011 se estima de menos 10 mil milhões de Euros,

Manuel Varges Economista

nos cortes do crédito da Banca aos particulares e empresas! Em nome de quê? De uma esperança que a partir de 2014 retomaremos o ritmo normal das nossas vidas? Ninguém vai acreditar! Que os sacrifícios deixarão de ser exigidos aos Portugueses depois de 2013? Também ninguém vai acreditar nisso. Tal como diz Sarsfield Cabral, neste momento o Deficit ainda anda pelos 8% e queremos chegar ao fim de 2011 aos 5,9% e 4,5% no final de 2012! Apenas porque se espera recolher, já em 2011, 4 ou 5 mil milhões de Euros com a nacionalização dos Fundos de Pensões de alguns Bancos e com as privatizações e 5 ou 6 milhões em 2012! Então e nos anos seguintes quando não houver mais Fundos de Pensões a nacionalizar e mais privatizações a fazer? E será que ao privatizar não se vai privatizar por 40 milhões de Euros o BPN onde o Governo meteu, directa e indirectamente mais de 5 mil milhões de Euros! É um facto que Portugal não é a Grécia, mas outro facto é que também não somos a Irlanda onde Inglaterra e Estados Unidos apostaram fortemente. Concluindo: Os Portugueses têm que aceitar este Orçamento de Estado para 2012 como um doente a quem o médico diagnostica uma broncopneumonia e o “obriga” a tomar doses industriais de antibióticos que lhe receita para se poder curar-se e não morrer vítima dessa broncopneumonia. Como dizia António Guterres; «É da vida».


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PODER LOCAL PODER LOCAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ODIVELAS

Vogal proposto pelo presidente rejeitado pela assembleia João Carvalho

Na sua reunião extraordinária de 02 de Novembro, de cuja ordem de trabalhos constava a eleição de vogais para a junta de freguesia para preencher os lugares recentemente deixados vagos pela saída dos vogais do PS e do CDS, os eleitos da Assembleia de Freguesia de Odivelas votaram, maioritariamente, à 2ª tentativa, contra a eleição para vogal do executivo da eleita Tânia Bragança do PSD. a mesma reunião os eleitos tomaram conhecimento que a eleita Ana Isabel Gomes do PSD tinha pedido a demissão de vogal da Junta de Freguesia e que na bancada do PSD tinham renunciado ao mandato os eleitos Armando Cunha, José Carlos Moreira, José da Piedade Jordão e Jaime Ferreira Carvalho. Na Ordem de Trabalhos para

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esta reunião constava, em primeiro lugar, a eleição de vogais para o executivo. O presidente da mesa informou que esta votação ia ser feita em dois momentos dado que tinha conhecimento que iam ser propostos eleitos que já faziam parte da assembleia e outros que teriam primeiro que integrar a referida assembleia. De seguida o presidente da junta de freguesia, Vítor Machado, anunciou que a lista dos propostos era constituída pelos eleitos Viriato Caeiro, Tânia Bragança e Carla Nazareth, todos da bancada do PSD. Efectuada a primeira votação respeitante aos propostos Viriato Caeiro e Tânia Bragança, verificou-se que o primeiro foi eleito com 9 votos a favor, 7 contra e 5 votos em branco e que a segunda obteve 8 votos a favor, 8 votos contra e 5 abstenções. Em face deste empate, o presidente da mesa anunciou que teria de haver lugar a uma segunda votação quanto à

eleita Tânia Bragança, nos termos da lei. Entretanto a eleita Carla Nazareth tomou o seu lugar na assembleia pelo que a segunda votação incluiria também o seu nome. Nesta nova votação a eleita Carla Nazareth foi eleita para o executivo com 13 votos a favor, 5 contra e 3 votos em branco. A eleita Tânia Bragança obteve, neste segundo escrutínio, 7 votos a favor, 10 contra e 4 abstenções, pelo que não foi eleita. Dada a palavra ao presidente da junta, este lamentou o resultado, informando que ia fazer uma nova proposta com o mesmo nome. Acrescentou que também lamentava o «Pouco discernimento dos eleitos, pois tinham prevalecido as cores partidárias». O presidente da mesa sugeriu a realização de uma próxima Assembleia para eleição do vogal em falta. Esta posição foi corroborada pela eleita Carla Rosinha do PS.

O eleito António Pedro, da CDU, referiu que este tinha sido um acto normal da assembleia, desejou um bom trabalho aos membros eleitos exortando-os «A subir o nível de eficácia do executivo». Sublinhou também o que considerou «Uma debandada geral da bancada do PSD, fazendo lembrar o mandato anterior em que PS e PSD contribuíram para o descrédito da autarquia». Terminou salientando a falta de elegância do presidente da junta ao falar em «Falta de discernimento da assembleia», quando o que houve foi «Falta de capacidade do PSD em manter intacta a sua bancada, faltando ao compromisso assumido com a população de Odivelas». O presidente da junta reafirmou que, na próxima assembleia que for agendada para a eleição do vogal em falta, apresentará o mesmo nome. O presidente da mesa, após um pequeno intervalo, anunciou que a mesa tinha deliberado

retirar o 2º ponto da Ordem de Trabalhos, Eleição de primeiro e segundo secretário mesa, explicando que este tinha como pressuposto a eleição da primeira secretária da mesa para o executivo o que, não tendo acontecido, motivava a retirada do ponto. A encerrar a assembleia o presidente da mesa anunciou a realização de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária para o dia 10 de Novembro tendo como ponto único o Livro Verde da Administração Local.

PODER LOCAL REFORMA ADMINISTRATIVA

O PCP está contra a liquidação de freguesias no Concelho de Odivelas m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas a Direcção Concelhia de Odivelas do Partido Comunista Português manifesta-se contra a «Reforma Administrativa do Poder Local contida no chamado ‘Livro Verde’» considerando-a «Uma tentativa de fazer voltar o Poder Local ao modelo que existia antes do 25 de Abril». Para o PCP a reforma preconizada pelo Governo vai criar «Poder Local centralizado e afastado do controlo das populações, fazendo só o que o Governo quer, não contando para nada os interesses das populações» e fazer com que o «Poder Local Democrático, amplamente participado, plural e colegial» desapareça. Os comunistas de Odivelas afirmam que «O modelo agora proposto vai agravar profundamente

E

as assimetrias regionais, é um retrocesso da vida democrática no país». Para o PCP «A criação das novas freguesias de Odivelas, depois do 25 de Abril, resultou da grande dificuldade, para não dizer impossibilidade, de gerir eficazmente uma freguesia tão populosa e numa área tão extensa. A concretização destas freguesias teve como suporte anseios da população, consolidados ao longo do tempo, em resultado de um crescimento urbanístico galopante ocorrido após a década de 60. Nestas novas freguesias foi efectuado um trabalho de elevadíssima quantidade e qualidade. As suas populações foram altamente beneficiadas e manifestam um grau de satisfação invulgar. Nunca houve quaisquer indícios de descontentamento».

Os comunistas dizem ainda que «As propostas de criação destas freguesias foram resultado de muitas consultas e discussões públicas, o que não acontece com as propostas que aparecem agora para acabar com elas» e que foi o PCP «O proponente da criação destas freguesias que agora se pretende liquidar» e por isso garantem que «O PCP também estará na primeira linha para defender a sua existência». Segundo a nota de imprensa «Acabar com as freguesias da Ramada, Olival Basto, Póvoa de Santo Adrião e Famões é reduzir o concelho de Odivelas a 3 freguesias. É uma loucura e um crime! Defendemos a manutenção de todas as actuais 7 freguesias do concelho». O argumento de que estas medidas são uma exigência da Tróica, «Por acordo negociado e

assinado pelo PS/PSD/CDS, Tróica nacional», não convence o PCP, para quem «Não há Tróicas. O que há é a exigência de defendermos os interesses dos portugueses e a Soberania Nacional». Para o PCP «O que há é a necessidade de decidirmos, sem ingerências o que é melhor para o nosso País». O PCP lembra que «A comparticipação do Orçamento do Estado para as autarquias, vem sendo limitado a 0,1%, pelo que comparando com a imensidão da sua obra é uma gota de água no oceano» e afirma que «Este processo não admite ‘meias-tintas’. Ou combatemos estas propostas e defendemos as nossas freguesias e o nosso concelho, ou hesitamos, nada fazemos, e este projecto criminoso de extinção de quatro freguesias é concretizado».

A nota finaliza com a promessa de que o PCP se vai colocar firmemente «Ao lado das populações e, com elas, combaterá este projecto maléfico com o qual PS/PSD pretendem acabar com o Poder Local Democrático nascido no 25 de Abril, reduzindo-o a uma instituição ineficaz, afastada das populações e mandarete do Poder Central. A Direcção Concelhia de Odivelas do PCP tudo fará para a unidade das populações e eleitos do Concelho, que contribua para um combate forte a estas medidas redutoras da proximidade do Poder Local com a população e desvirtuantes das profundas características democráticas do Poder Local que é, aliás, considerada uma das mais belas conquistas do 25 de Abril».

www.novaodivelas.tv


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Nova Geração Yaris para se apaixonar outra vez Não foram muitos quilómetros. A viagem ao Algarve foi dividida por dois jornalistas pelo que apenas guiei até Grândola a versão 1.4 a diesel e no retorno ao Prior Velho conduzi de Albufeira a Grândola, debaixo de chuva, a verão 1.0 a gasolina. Mas deu para perceber a garra das viaturas que tinha na mão e confirmar que tudo o que a Toyota nos disse, na sessão de apresentação, era verdade. O slogan é: «Apaixone-se outras vez». Nunca tive um Yaris mas fiquei apaixonado. Para a apresentação da 3ª geração do Yaris, a Toyota Caetano Portugal, no nosso caso através do seu concessionário em Lisboa, Caetano Auto, convidou a imprensa nacional, local e especializada, para dois dias no Algarve onde pudemos conviver com a nova viatura. À imprensa local foram reservados os dias 26 e 27 e de Lisboa foram oito jornalis-

O

tas. Para além do tradicional bem receber característico de todos os funcionários da empresa, o convívio com o novo Yaris é uma boa recordação que trouxemos desta viagem. Mas, mais que a viagem o importante é mesmo falar do Yaris. Socorrendo-nos das explicações do engenheiro António Costa, assessor de imprensa, do departamento de comunicação da Toyota Caetano Portugal, é isso que vamos fazer. Nova Geração Yaris com valor máximo nos testes de segurança Euro NCAP E, vamos começar por uma notícia que chegou no dia em que o Yaris nos era apresentado. A herança que o Yaris tinha conquistado nas duas gerações anteriores manteve e a Euro NCAP, conceituada entidade internacional, voltou a atribuir ao Yaris as 5 estrelas, depois dos últimos testes realizados este ano revelarem o cumprimento das novas e mais restritas exigências previstas para 2012. As 5 estrelas não pontuação geral significam a protecção mais elevada para um veículo testado em 2011 para ocupantes e pedestres.

Desde a primeira geração, o Yaris conseguiu uma excelente prestação nos exigentes testes de segurança, tendo sido nomeado como o Super Mini Mais Seguro em 2000 e em 2005, sendo que também a segunda geração obteve a pontuação máxima de 5 estrelas. Apesar de terem sido realizados os testes em 2012, a Nova Geração Yaris cumpre com os requisitos previstos para obter as 5 estrelas em 2012, com especial

destaque para a maior exigência de segurança para os pedestres. O habitáculo da Nova Geração Yaris foi desenvolvido para dispersar, pela frente, traseira e lateral a energia proveniente em caso de impacto, reduzindo assim a intrusão no interior do carro. No caso de uma colisão frontal, a célula de segurança mantém-se inalterada, graças à supressão e absorção da energia proveniente do impacto

Fotografias: Toyota Caetano Portugal

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

através de estruturas de deformação programada do parachoques frontal, dos guarda-lamas e também pela rigidez do pilar A e da estrutura inferior. Para melhorar a performance dos embates laterais, foram adoptadas medidas especificas, como por exemplo o reforço dos pilares B com aço de elevada resistência. A Nova Geração Yaris encontrase equipada com sete airbags: dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um airbag para os joelhos do condutor. Um dos itens novos na Nova Geração Toyota Yaris assenta nos airbags laterais que agora possuem 2 secções para protegerem a zona do tórax e abdómen, com um volume de 8 litros, e na zona pélvica com 4,5 litros, melhorando assim a protecção contra os embates laterais. Para além da divisão, o volume de cada uma das secções do airbag foram substancialmente incrementadas. A segurança dos pedestres foi também melhorada, reduzindo assim as lesões provocadas no peão em caso de atropelamento. Localizados sob o párachoques estão materiais especiais que permitem a absorção de energia, reduzindo e dispersando a energia proveniente do impacto, reduzindose também as lesões nas pernas do pedestre. Por outro lado, para a protecção do tronco e da cabeça existe no capot uma zona construída em pantógrafo


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que permite colapsar em caso de embate, absorvendo a energia do embate. Os guarda-lamas possuem também uma estrutura de fixação com zonas previamente programadas de deformação de forma a reduzir as lesões no caso de atropelamento. Uma vasta gama de equipamentos de segurança activa reforça a segurança, como o sistema de Travagem Anti-bloqueio (ABS), Repartidor Electrónico de Travagem (EBD), Assistência à Travagem de Emergência (BA), Controlo de Tracção (TRC) e Controlo de Estabilidade (VSC). A Nova Geração Yaris foi desenvolvida para proporcionar a máxima segurança activa e passiva para todos os ocupantes, assim como a protecção de pedestres. Por essa razão, todos os equipamentos de segurança estão incluídos em todos os Yaris comercializados na Europa independentemente da versão. Toyota Touch & Go e Tecto Panorâmico relacionam o condutor com o mundo O novo sistema multimédia Toyota Touch & Go, presente no Nova Geração Yaris, é a resposta a uma sociedade altamente de-

pendente do acesso à informação e da constante procura de ligação a fontes externas, assim como da necessidade de centralizar várias informações no automóvel. A complementar esta ligação ao mundo, desta feita em moldes mais naturais, encontramos também o tecto panorâmico de elevadas dimensões e design distinto, disponível pela primeira vez neste automóvel. O Toyota Touch & Go permite a ponte para o mundo da internet e, ao mesmo tempo, um evoluído sistema de navegação. Quando emparelhado com um telemóvel compatível, permite aos utilizadores fazer uma pesquisa no Google Local Search a maior e mais actual base de dados do mundo. Em complemento, e utilizando o Google Maps, os destinos podem ser colocados remotamente a partir de casa ou do escritório, assim como inserir pontos de interesse descarregados e definidos como destino. No futuro será possivel fazer o download de aplicações específicas para o sistema Touch & Go que permitirão consultar preços de combustíveis, condições climatéricas ou informações sobre parques de estacionamentos.

Para além destes atributos, o sistema também eleva os padrões de segurança no manuseamento do telemóvel. Graças à conectividade por sistema bluetooth de última geração, o Touch & Go permite visualizar a agenda de contactos (podendo utilizar moradas como destino para o sistema navegação), a listagem das últimas chamadas

efectuadas, recebidas e perdidas, assim como ler SMS e responder através de mensagens pré definidas, para além da capacidade de redacção de mensagens originais. A Nova Geração Yaris marca, assim, um novo rumo na marca Toyota, quer pela aplicação de soluções inovadoras, quer pela adopção de avançados equipa-

mentos tecnológicos, apenas possíveis de encontrar até agora em segmentos superiores. O sistema também agrega várias funções como computador de bordo (com indicação de consumos instantâneos, consumos médios - apresentação em gráfico - autonomia, tempo decorrido, etc), a possível personalização de parâmetros do automóvel, assim como a ligação entre vários elementos portáteis, como os telemóveis para leitura de música streaming via bluetooth ou outros leitores de música através da entrada USB. Novo e arrojado design O novo e arrojado design realça a identidade da Nova Geração Yaris, sendo o primeiro veículo a apresentar uma nova directriz em termos de linhas exteriores, mais apelativas, ousadas, dinâmicas e elegantes, em sintonia com um design interior mais voltado para o condutor. Para reforçar a tecnologia e o novo design, a Toyota adicionou o tecto panorâmico de grandes dimensões, permitindo uma maior luminosidade e contacto com o exterior e a natureza por parte de todos os ocupantes, ao mesmo tempo que enaltece o espaço interior. Outra das inovações neste novo automóvel está na incorporação de uma câmara traseira de apoio ao estacionamento crucial nas manobras de marcha atrás, reforçada com a projecção


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no ecrã táctil policromático de 6,1 polegadas. Três motorizações Ao nível de motorizações, a Nova Geração Yaris beneficia da mais recente evolução do programa Toyota Optimal Drive, estando disponíveis três motores: 1.0 litro VVT-i, 1.33 litros com duplo VVT-i, ambos a gasolina, e um motor turbo diesel de 1.4 litros D- 4D. Apesar de possuir uma longa lista de equipamentos distribuídas por três níveis - Active, Comfort e Sport - a Toyota disponibiliza ainda packs de forma a reforçar a personalização de cada Toyota Yaris. No momento de lançamento e reforçando a competitividade de vendas a Toyota oferece pack Style (na motorização 1.0 VTT-i) ou o nível Sport aos clientes que optarem pela versão Compfort (na motorização diesel 1.4 D-4D e 1.33Dual VVT-i).

CAIXA Quer conhecer o Yaris? «A vida é feita de paixões, capazes de nos preencher todos os momentos de cada dia e de nos fazer acreditar que é possível chegar mais além.

Para prolongar esta sensação a Toyota apresenta a nova geração Yaris com a Operação Portas Abertas. Nos fim de semana de 4 a 6 de Novembro os Standes Caetano Auto estão abertos das 10h00 às 19h00 para lhe dar a conhecer a Nova Geração Yaris. Sinta o Yaris e… apaixone-se outra vez! Escolha o Stande mais perto de si em www.toyota.pt/calisboa.


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ENTRE TANTO

AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com

Oficina de histórias, artes plásticas e cinema

Até Oz, pela estrada amarela De 02 de Novembro a 16 de Dezembro o Centro Cultural Malaposta repõe Até Oz pela Estrada Amarela que pode ser visto de Terça a Sexta-feira, às 10h00 apenas para escolas e por marcação. Preço único 3 euros. 120’. Dos 4 aos 7 anos. Grupo com o máximo de 22 participantes. «Quem conhece a estrada amarela que vai ter a Oz? De onde nascem algumas histórias que vemos no cinema? Como é que imaginamos o Leão, o Espantalho, o Homem de Lata e a menina de sapatos vermelhos que querem chegar a Oz? Através de histórias, desenhos e projecções vamos conhecer os caminhos por onde talvez nunca pensámos andar... No início são lidas algumas partes da história d’”O Feiticeiro de Oz”, mas encadeadas para que se entenda toda a narrativa. Cada pai/adulto recebe um pedaço de texto, e cada criança um adereço correspondente a uma das personagens da história. Assim, a leitura construir-se-á com a participação de todos. Será dada especial importância à estrada de tijolos amarelos, que leva os personagens até Oz. Cada criança deve desenhar numa folha de papel de acetato a parte da história que mais gostou, que será posteriormente projetada e apresentada pelo seu autor. Antes de ser descoberto o filme concebido a partir da história partilhada no início do atelier, cada um terá que “vestir” o adereço que obteve no início e caminhar pelo espaço como se fosse na estrada amarela. Este momento será filmado, e durante a projeção do excerto do filme, `fazer-se-á uma montagem onde os participantes do atelier caminharão pela estrada amarela com a Dorothy, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão (através da sobreposição das duas imagens)». O resultado é projectado no final do visionamento do excerto d’O Feiticeiro de Oz” e será enviado por correio electrónico para as escolas (fotografias e filmes). SEXTA 04 DE NOVEMBRO

Dança infanto-juvenil A Companhia de Dança de Almada apresenta na Malaposta o espectáculo de dança Asas e Carapaças, Hastes e Barbatanas, com concepção de Ana Macara. Para ver às 10h30 e 14h30. Para escolas por marcação. Preço único 5 euros. 50’. M/6.

BE promove espectáculo no Polivalente de Odivelas A Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda realiza no Pavilhão Polivalente de Odivelas, com início ás 21h00, um espectáculo musical que denominou de COOLtura para todos e que terá actuações dos Ex-Votos, Chapa Dux e Eletro Entrada livre. SÁBADO 05 DE NOVEMBRO

ATMA na Malaposta Na Malaposta às 21h45 vai ser apresentado o espectáculo musical ATMA, com Hugo Claro: Voz, Guitarra Clássica, Guitarra Portuguesa, Bandolim e Acordeão; Jorge Machado: Percussões (Cajón, Darbuka, Frame Drum, Udu Drum, Tambor d’ Água, Tarola, Gongo) e Taças Tibetanas; Berta Azevedo: Voz e Pequenas Percussões e José Sebastião: Baixo e Coros. Para ver na sala café teatro. Preço único 7 euros. 75’. M/6.

A Junta de Freguesia da Ramada e a Primeira Arte Atelier & Gallery apresentam a exposição III Hmanity Rahed, que estará patente de 05 de Novembro a 02 de Dezembro no espaço da Galeria situada na Rua Alfredo Ruas n.º 75. A inauguração sertá às 18h00 de 05 de Novembro e conta com a presença do writer Rahed. Durante todo o dia será a pintura do Wall of Fame com os writers SHIP e DIKER.

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em

DOMINGO 06 DE NOVEMBRO

Cinema Infantil Os Domingos de Animação da Malaposta apresentam o filme Winnie The Pooh de Stephen Anderson e Don Hall. Para ver no auditório às 11h00. Preço único 3 euros. 60’. M/4. Versão dobrada em Português. TERÇA 08 DE NOVEMBRO

Reunião da CMO Com início às 14h30 tem início nos Paços do Concelho uma reunião pública da Câmara Municipal de Odivelas. QUARTA 09 DE NOVEMBRO

O tempo das graças A rúbrica Os Filmes Libertam a Cabeça, do Centro Cultural Malaposta, apresenta o filme O tempo das graças, de Dominique Marchais, em Extensão do CineEco 2011. Sessão com a presença de Rui Pereira (Diretor Executivo do Festival CineEco). Para ver no auditório, às 21h30. Preço único 3 euros. M/6. 123’. OUTROS DIAS

Dança Nos dias 4 e 5 de Novembro a Companhia de Dança de Almada apresenta o espectáculo Casa do Rio de Benvindo Fonseca. Para ver so Sábado às 21h30 e no Domingo às 16h00. Preço 12,50 euros sujeito a descontos. 90’. M/6. Exposição de Pintura De 5 a 27 de Novembro o Centro Cultural Malaposta tem patente a exposição “indefinidamente” mas com alma... com pintura de Paula Gouveia e escultura de Ricardo Tomás. Para ver de Segunda a Sábado das 11h00 às 23h00 e aos Domingos das 14h00 às 19h00.

E AINDA... >Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras de um soldadinho de chumbo, na Malaposta. Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 31 de Janeiro de 2012: Dom Diniz segundo Virgínia Goes exposição de pintura. Centro de Exposições de Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D. Dinis no seu Tempo (1261-1325). Exposição.

>Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. >Leitura Infantil: Histórias na Palma da Mão. Laboratório de animação do livro e da leitura que emprega as histórias contadas em língua portuguesa e a tradução simultânea em língua gestual; projecto de inclusão e socialização entre crianças surdas e ouvintes. Iniciativa para crianças surdas e ouvintes, entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas por 1 adulto. Decorrem quinzenalmente aos sábados, de Janeiro a Junho e de Outubro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material Pedagógico e Lúdico para os Centros de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens do Concelho de Odivelas, com a recolha a ser feita na Casa da Juventude até 30 de Setembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00. >Todo o ano: Exposições Conhecer para Proteger e Pedras para a História do Território de Odivelas no Centro de Exposições de Odivelas. Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pensar em todos os que querem bem-estar… Terças e Quintas-feiras, das 19h às 20h30, e Sábados, das 08h00 às 09h30, na Casa da Juventude. Informações pelo 219 320 480. >Visitas ao Moinho da Laureana: Às Quartas-feiras, das 10h00 às 12h00. Informações e inscrições pelos telefones 219 320 800. (CMO) ou 219 347 880 (JFF). >Visitas ao Posto de Comando do MFA: Às Quartas-feiras de manhã e Sextas-feiras à tarde mediante m arcação prévia que pode ser feita pelo telefone 219 320 800. >Bibliófilo Vai a Casa Serviço de Empréstimo Domiciliário para residentes no concelho de Odivelas que por dificuldades motoras, visuais ou outras, não se possam deslocar, autonomamente, à Biblioteca Municipal. Informações: Biblioteca Municipal D. Dinis – 219 327 770


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Escorpião

De 04 a 11 de Novembro Carneiro Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: É possível que reencontre um amigo muito chegado que já não via há algum tempo e que passem bons momentos juntos. Saúde: Evite enervar-se demasiado com problemas pouco importantes. Dinheiro: É possível que durante esta semana sinta uma pequena quebra no sector financeiro. Números da Sorte: 4, 5, 9, 7, 3, 6 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

Touro Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade. Amor: Lute sempre pela sua felicidade, não se deixe vencer pelos obstáculos. É possível que conheça uma pessoa muito especial. Saúde: Procure estar mais atento aos sinais que o seu organismo lhe envia. Dinheiro: Todos os projectos que apresentar durante esta semana estarão favorecidos. Números da Sorte: 8, 5, 2, 7, 4, 1 Pensamento positivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta.

Gémeos Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Faça uma surpresa agradável a um familiar muito querido. Saúde: O seu bem-estar físico depende da sua disponibilidade para descansar. Cuidado com as

correntes de ar. Dinheiro: Não haverão grandes alterações neste campo. Evite desperdiçar dinheiro em coisas que não lhe fazem falta. Números da Sorte: 26, 3, 41, 10, 25, 5 Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.

Caranguejo Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: As crianças da sua família necessitam da sua atenção e do seu carinho. Saúde: O seu organismo poderá ressentir-se de uma dieta alimentar desadequada. Dinheiro: O seu esforço no trabalho poderá vir a ser recompensado. É uma boa altura para pedir um aumento, não tenha receio. Números da Sorte: 10, 20, 1, 4, 7, 11 Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.

Leão Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento, Angústia. Amor: Deixe-se levar pelos seus sentimentos. Poderão ocorrer algumas mudanças no seu relacionamento. Saúde: É provável que se sinta um pouco indisposto. Dinheiro: Evite falar com os seus colegas sobre assuntos que não lhe dizem respeito. Poderá solidificar as suas finanças se confiar mais em si.

Números da Sorte: 6, 8, 4, 1, 2, 10 Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz.

Carta Dominante: O Sol, que significa Glória, Honra. Amor: Tenha calma e evite tomar atitudes precipitadas. Pense bem antes de entrar de cabeça numa relação. Saúde: A semana decorrerá sem grandes problemas a nível de saúde. Dinheiro: Uma inesperada entrada de capital poderá fazer com que consiga pagar uma dívida. É um bom momento para negócios. Números da Sorte: 9, 8, 1, 2, 5, 22 Pensamento positivo: Vivo cada momento com felicidade.

Sagitário

Balança

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Colabore em actividades familiares. Pense um pouco mais na sua relação e reflicta bem se é realmente feliz. Saúde: Procure ser mais cuidadoso com o seu sistema gástrico. Evite situações de stress, estas poderão trazer-lhe alguns problemas de saúde. Dinheiro: Evite deixar-se intimidar por ameaças infundadas de um colega. Números da Sorte: 3, 6, 9, 7, 4, 1 Pensamento positivo: A alma não tem idade, jamais envelhece!

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória. Amor: Período em que estará mais virado para si. Evite ser agressivo e demasiado possessivo com o seu par. Saúde: Cuidado com as indigestões. Poderão surgir problemas digestivos. Dinheiro: Proteja as suas economias. Não efectue gastos supérfluos. Números da Sorte: 33, 36, 39, 28, 27, 40 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: A semana promete ser marcada por muito romantismo. Saúde: Período sem grandes problemas ao nível da saúde. Dinheiro: Seja ousado e faça uma proposta arrojada ao seu chefe. Poderá surgir um crescimento inesperado do seu poder material.

Virgem Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Durante esta semana vai conseguir colocar as suas ideias no lugar. Saúde: Tome conta da sua saúde e evite exceder-se. Cuide da sua mente. Dinheiro: Proteja-se de um colega com más intenções. Período de dúvidas profissionais. Números da Sorte: 9, 6, 3, 7, 4, 1 Pensamento positivo: Dedicome às pessoas que amo.

Capricórnio

Números da Sorte: 25, 28, 14, 17, 3, 39 Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!

Aquário Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha. Amor: Evite deixar-se abater por uma discussão com o seu par. Período em que está muito sensível. Saúde: É possível que venha a ter alguns problemas ao nível ocular. Dinheiro: Não se esperam alterações significativas. Saiba resolver situações complicadas. Números da Sorte: 3, 6, 5, 2, 4, 1 Pensamento positivo: O meu coração está disponível para o Amor.

Peixes Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio. Amor: Seja mais compreensivo com a sua cara-metade. Cuidado com os falsos amigos. Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina a si próprio. Atenção ao excesso de exercício físico. Dinheiro: Período favorável à concretização de um negócio. O seu poder financeiro estará estável. Números da Sorte: 2, 5, 4, 10, 11, 13 Pensamento positivo: Eu venço os meus medos!

24 HORAS DE NOTÍCIAS www.novaodivelas.tv www.diariodeodivelas.com


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Intermitências OS FILMES LIBERTAM A CABEÇA

O tempo das graças Na Quarta-feira, 09 de Novembro, o Centro Cultural Malaposta, na sua secção Os Filmes Libertam a Cabeça vai exibir o documentário O tempo das graças, de Dominique Marchais, com extensão do CineEco Seia - Grande Prémio Ambiente CineEco 2011. «Um magnífico filme sobre a agricultura (...) e todas as grandes questões ligadas ao ambiente, ao progresso tecnológico e à economia globalizada» Serge Kaganski - les Inrockuptibles Participações em: Festival de Locarno 2009, États Généraux du Documentaire Lussas 2009, Festival de Belfort 2009, Viennale 2009, CineEco Seia 2011 Documentário, França, 2010, 123’, Digibeta, Vo leg. português Argumento: Dominique Marchais Fotografia: Sébastien Buchmann, Olivier Jacquin Som: Camille Lotteau, Pierre Bompy Montagem: Jean-Christophe Hym, Olivier Garouste Com: Pierre Bergounioux, Lydia Bourguignon, Claude Bourguignon, Marc Dufumier, Matthieu Calame, Lucien Bourgeois Produtor: Thierry Lounas Produção: Capricci Films «Num tempo onde apenas os grandes projectos têm lugar, há uma certa nostalgia relativamente às alterações e perdas que têm vindo a acontecer na agricultura. O conhecimento ou o respeito pela natureza já não são os mesmos. O êxodo rural e as dificuldades financeiras vieram pôr um fim às fazendas de tamanho humano para dar lugar a vastos campos com centenas de hectares; a biodiversidade deu lugar à racionalização da produção. Este filme é uma investigação documental sobre o mundo da agricultura nos dias de hoje, vista através de vários testemunhos: agricultores, pesquisadores, funcionários do governo, escritores. Trata-se de um mundo que tem conseguido resistir às perturbações que enfrenta – tanto económicas, como científicas e sociais – e que continua, apesar de tudo, a manter a ligação entre gerações». Preço único 3 euros. 123’. M/12

Fotografias: www.capricci.fr

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~ G uard a Re al ~

~ Fla sh d o Reino ~


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Realmente!

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Parabéns á Junta de Freguesia da Povoa de Santo Adrião, que está a ser muito bem gerida e onde se nota uma grande diferença, para melhor, na limpeza urbana, nos espaços verdes e pequenas obras! Agregar esta freguesia, que hoje é ágil, tem boa dimensão humana e económica e as “contas em dia”, á freguesia de Odivelas faz algum sentido? O PS foi claro e inequívoco! Sei que a CDU é também uma acérrima defensora das 7 freguesias, e os autarcas do PSD e do CDS, o que pensam sobre este assunto? Estamos todos juntos na defesa do Concelho, do território e da população ou vão estar do lado do poder central que no nosso caso quer criar mega freguesias não geriveis? A população saberá avaliar a posição assumida por cada um e sobretudo os que foram espontâneos e rápidos nessa tomada de posição como o PS Odivelas. Susana Amador no Facebook Este foi um exemplo de que um PS Odivelas forte e coeso é célere na defesa do que mais importa...a população. Manter as 7 freguesias do Concelho é fundamental para um território que se quer desenvolvido, mas é um também um sinal de maturidade e defesa dos odivelenses. Nuno Gaudêncio no Facebook

Creio que qualquer pessoa de bom senso, defende a manutenção das sete Freguesias, pois apesar de umas serem mais povoadas que outras, as populações das Freguesias mais pequenas merecem todo o nosso respeito, e que o poder autárquico tenha uma politica de proximidade com as populações, por isso vamos ver quem é que está ao lado das populações do Concelho de Odivelas ou do poder central. Alcina Trindade no Facebook Para mim seria uma estocada mortal, estragarem um projecto que deu resultados que estão à vista e que seria uma pena perderem a sua identidade! Quem for vivo estará para contar. Estou com as nossas sete freguesias de alma e coração. Para essa cruzada contarão sempre comigo: e viva o concelho de Odivelas e as suas sete freguesias! Manuel Varges no Facebook

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04 Novembro 2011

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