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Sexta-feira,
11 de Novembro de 2011
SEGURO GARANTIU,
// N.º
414 II Série Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
JUNTA DE FAMÕES
EM ODIVELAS,
CONTRA POSSÍVEL
OPOSIÇÃO VIOLENTA
ANEXAÇÃO
DO PS
DA FREGUESIA
JSD APRESENTOU BALANÇO DE DOIS ANOS DE TRABALHO AUTÁRQUICO INSTITUIÇÕES CATÓLICAS DE APOIO SOCIAL VISITADAS PELO NOVA ODIVELAS
IGREJA FORTALECE RESPOSTA JUNTO DA COMUNIDADE CARENCIADA
CÂMARA D E ODIVELAS DEV E MAIS 200 MIL EU ROS À MUNICIPÁLIA
DESPORTIVAMENTE L U Í S VITAL EM ENTREVISTA EXCLUSIVA FALA DA ARBIT RAGEM EM LIS BOA
NESTE NÚMERO
● Resposta social da Igreja mais forte em tempo de crise ● Simprus, projectos e construções ● António José Seguro em Odivelas ● Palavreando a tertúlia dos poetas ● JSD em conferência de Imprensa ● Junta de Famões contra possível anexação ● Reunião Pública da CMO ● NO TV no Facebook ● Petição para a abertura do Mosteiro de Odivelas foi ao Parlamento ● Joclima, ar condicionado ● Woodsart a arte em madeira ● MOC e FAPODIVEL com novas instalações ● BE promove COOLtura para todos ● MOC abandona pretensões políticas ● Universidade Sénior ● Dualidades ● Kalunga ● Entretanto Horóscopo ● Restaurantes Hacienda D. ● Luisa e Deishas ● Flash do Reino ● Guarda Real ● Realmente! ● Nobres Confissões ● Consilcar
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Nova Odivelas
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ACTUALIDADE SOLIDARIEDADE
Igreja Católica reforça apoio social Lina Manso
As medidas de austeridade sucedem-se em catadupa e os próximos anos clamam contenção. Ao mesmo tempo, urge «alertar mais consciências para a necessidade da partilha». O repto é lançado pelo Pároco Rui Valério (Centro Social e Paroquial da Póvoa de Santo Adrião), reflectindo uma das posições da Igreja Católica perante a crise. O Nova Odivelas desvenda uma pequena parte do apoio prestado pelas paróquias locais às franjas mais carenciadas do concelho. o final de Outubro o Fundo Social Solidário da Conferência Episcopal Portuguesa revelou ter distribuído, desde a sua criação em 2010, mais de 330 mil euros por
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1290 famílias. No mesmo comunicado realçava-se o aumento do número de casos de sobreendividamento e do peso, cada vez maior, dos encargos com a habitação (mensalidades relativas a empréstimos bancários, rendas, contas da água, luz e gás). O custo de vida subiu sem que os salários acompanhassem essa evolução, e a taxa de desemprego atinge hoje valores preocupantes (12,5%). Para muitos tornou-se impossível apertar mais o cinto… e foi necessário pedir apoio. Uma das instituições que o garante é a Igreja Católica, através das suas inúmeras paróquias. O Nova Odivelas foi conhecer a realidade concelhia e em particular a ajuda prestada ao nível do Banco Alimentar Contra a Fome. Centro Comunitário e Paroquial de Odivelas
Num edifício anexo à Igreja Matriz de Odivelas (parte integrante do Centro Comunitário e Paroquial), alguns elementos da Conferência Vicentina de Santo Eugénio tratam da distribuição de géneros oriundos do Banco Alimentar Contra a Fome. Na última metade de cada mês, entre Segunda e Sexta-feira à tarde, estão sempre de portas abertas à comunidade. Tanto a responsável, Anatilde Garção, como uma das suas ajudantes, Dionilde Aleixo, cumprem este serviço de voluntariado com espírito de missão. «Isto é um trabalho», diz Anatilde enquanto separa pacotes de leite e sumos, latas de atum, garrafas de azeite, bolachas, ou queijo em fatias (alguns dos bens distribuídos). Já conhece bem as cerca de 250 famílias (700 pessoas) da freguesia de Odivelas que beneficiam deste apoio. Quando chega um
utente – geralmente referenciado por um hospital ou maternidade – é hábito trocar uns dedos de conversa, perguntar se tudo vai bem em casa ou, em muitos casos, se já encontrou trabalho.
«É com vontade que ajudo. E quando estou em casa sinto falta desta azáfama!» - Dionilde Aleixo
Frisa que desde que começou a gerir este serviço, há cinco anos, é notório o aumento do número de desempregados: «Sobretudo entre africanos que não têm a situação legalizada no país». Dionilde, que foi vice-presi-
> Pároco Rui Valério, da Paróquia da Póvoa Sto Adrião, com António Silva, responsável pelo Fundo de Apoio às Famílias Necessitadas
dente dos Vicentinos durante 16 anos, aponta as quantidades de alimentos entregues, bem como novas informações sobre os utentes. Tudo está registado ao pormenor. Muito ligada à Igreja, leva o princípio da filantropia a sério, sem se preocupar se gere ou simplesmente executa. «É com vontade que ajudo. E quando estou em casa sinto falta desta azáfama!», diz, salientando que os pequenos gestos solidários fazem bem à alma e se recomendam. Sobre o trabalho dos Vicentinos, o Pároco João Francisco só tem palavras de apreço. Refere que «Há cada vez mais famílias empobrecidas na cidade de Odivelas» e que o grupo de voluntários encarregue do Banco Alimentar tem conseguido, de forma abnegada, «O milagre da multiplicação». Acrescenta que já planeia abrir uma secção de distribuição de roupas, um Cen-
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tro de Dia com apoio domiciliário (praticamente concluído), e uma Pastoral Social (nesta última irão promover-se encontros de formação e outras actividades de reflexão na área do Serviço Social).
«Onde Portugal se diferencia de outras nações, onde estamos na miséria, é ao nível das elites. A nossa é das piores da Europa! (…)» - Pároco Rui Valério
Centro Social e Paroquial da Póvoa de Santo Adrião Maria Andrade, cabo-verdiana de 36 anos, está desempregada, tem um marido reformado por invalidez, dois filhos para cuidar, e uma renda de casa que ronda os 450 euros mensais. Admite que há um ano atrás estava à beira do desespero: «Ou alguém ajudava ou não sei como seria a nossa vida». Foi nessa altura que a informaram da existência do Fundo de Apoio às Famílias Necessitadas da Paróquia da Póvoa de Santo Adrião. É uma das 645 pessoas (224 famílias) desta freguesia e do Olival Basto que beneficiam do apoio deste grupo caritativo. Além de um saco com géneros alimentares (prove-
nientes, maioritariamente, do Banco Alimentar) atribuído uma vez por mês, tem direito a roupas e a medicamentos. António Silva, responsável pelo Fundo, afirma que o número de interessados tem de facto aumentado: «Em Outubro de 2010 apoiávamos 190 agregados familiares (592 pessoas), em Setembro deste ano já eram 224». Apesar do acréscimo de procura – diz que a crise tem afectado sobretudo a classe média e média/ baixa – salienta que ali «Não há lista de espera». Explica que «Quando as pessoas se apresentam é logo avaliado o caso» mediante o levantamento dos rendimentos e despesas permanentes. Algumas situações merecem ajuda definitiva (como é o caso de pessoas idosas com pensões ou reformas baixas), enquanto outras são auxiliadas pontualmente. Em circunstâncias extremas chegaram a pagar-se propinas ou até rendas para evitar despejos. O Pároco Rui Valério diz que além deste «Socorro imediato», é importante «Alertar mais consciências para a necessidade da partilha». Defende que na Igreja também se transmitem valores, acrescentando, nomeadamente, que «Viver com base na humildade e simplicidade pode ajudar a superar a sensação de pobreza.» Até porque esta, hoje em dia, «Se reflecte mais ao nível do espírito e não tanto em termos materiais». Apesar da «Crise moral» diz que os cidadãos portugueses são geralmente solidários. Dá o exemplo de uma campanha de recolha de material escolar, pro-
> Anatilde Garção (ao centro), responsável pelo Banco Alimentar da Paroquia de Odivelas, com dois dos seus ajudantes (incluindo Dionilde Aleixo)
movida pela Paróquia da Póvoa, que beneficiou crianças do Mindelo, em Cabo Verde. Ou do
caso da jovem Keila Semedo – paraplégica – que graças a uma acção de solidariedade encetada pela Escola Secundária Pedro Alexandrino, recebeu uma cadeira de rodas da Associação Luís Figo e uma nova casa na Arroja, cedida pela Câmara de Odivelas podendo assim sair com os seus pais da habitação degradada que tinha no Barruncho. «Portanto o povo comove-se e sente como seus os problemas dos outros», advoga Rui Valério, colocando no banco dos réus as elites que dirigem o país. «Onde Portugal se diferencia de outras nações, onde estamos na miséria, é ao nível das elites. A nossa é das piores da Europa! (…) Como se alcançam determinados cargos de responsabilidade em países justos e evoluídos? É por mérito, competência, trabalho… Mas não aqui! Salvo algumas excep-
ções, a nossa elite está abaixo do terceiro mundo! Basta ver a obscenidade dos salários ou mordomias de certos administradores. Isto é que é a crise!»
«Cheguei à conclusão que não podia resolver os problemas da Huma nidad e.Não sou Deus (…)» - Júlio Francisco
Centro Comunitário Paroquial de Famões Neste Centro – que em Setembro passou a ter uma nova sede onde se
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concentra uma creche e um centro de dia – o Banco Alimentar serve cerca de 100 famílias. O director executivo da instituição, Júlio Francisco, afirma que se intervém «Em situações de miséria, e não de pobreza» e que quem beneficia do Rendimento Social de Inserção (RSI) geralmente também tem este apoio em géneros. Trabalha no Centro Comunitário Paroquial de Famões desde 2001 e diz que já assistiu a situações dramáticas. Confirma que a actual conjuntura fez aumentar o número de pedidos de auxílio, bem como a necessidade de uma triagem mais exigente. Na altura da entrevista ao Nova Odivelas, pouco depois da abertura das novas instalações, Júlio Francisco recordou ser frequente pedirem-lhe emprego (tanto trabalhadores não qualificados como assistentes sociais, psicólogas, ou educadoras de infância). «Ainda tenho pilhas de
> Júlio Francisco, director-executivo do Centro Comunitário e Paroquial de Famões
> Susana Borges, directora-adjunta do Centro Comunitário e Paroquial da Ramada
currículos no gabinete», desabafa, num tom resignado. «Cheguei à conclusão que não podia resolver os problemas da Humanidade. Não sou Deus (…) E sinto que nunca tenho tempo suficiente para tanta coisa que há por fazer». Entretanto, tanto ele como a equipa do Centro (presidido pelo Pároco Arsénio Isidoro), desdobram-se em apoios aos mais carenciados. O Projecto Igreja Solidária – «Iniciativa do Patriarcado de Lisboa que tem como objectivo apoiar as paróquias, os centros sociais paroquiais, organizações e outros movimentos socio-caritativos a encontrar respostas, de forma rápida e coordenada no contexto da actual crise» – tem sido um recurso valioso. Júlio Francisco avança que através de uma das suas componentes, o fundo monetário, tem sido possível pagar rendas PUB
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de casa, contas de água, luz e água, etc. Nem todas as candidaturas são aprovadas, mas frisa que tem ajudado a suprir algumas necessidades imediatas. Acrescenta ainda que em tempos de austeridade é preciso reforçar os mecanismos de assistência às franjas mais desfavorecidas, cujos problemas adensaram com a crise. Referindo-se em particular à Vertente Sul, onde o Centro Comunitário Paroquial de Famões coordena as quatro vertentes do Contrato Local de Desenvolvimento Social (Social, Emprego, Informática e Novas Tecnologias, Capacitação para a Cidadania) urge criar «Um plano a médio/ longo prazo, que não se limite à duração dos protocolos assinados». Júlio Francisco acredita que só numa perspectiva de continuidade se pode combater o flagelo da pobreza e dar
esperança a uma parte da população com baixas expectativas de futuro.
«Há mais pedidos “envergonhados” de quem nunca antes precisara de apoio» - Susana Borges
Centro Comunitário Paroquial da Ramada Em 2006 esta instituição – presidida pelo Pároco Arsénio Isidoro – abriu a primeira Loja Solidária do concelho (visa sobretudo a distribuição de roupa por crianças carenciadas até aos 12 anos). Uma experiência que expôs outras necessida-
des: muitas famílias não tinham acesso a uma única refeição quente por dia. Foi assim que em 2008 surgiu o Refeitório Social, que além de garantir almoços e jantares já confeccionados, permite a higiene pessoal e o tratamento de roupa a largas dezenas de utentes (beneficiários de RSI , desempregados, pensionistas, sem-abrigo...). Segundo a directora-adjunta do Centro Comunitário Paroquial da Ramada, Susana Borges, a este serviço junta-se o do Banco Alimentar – dirigido pela Paróquia através da Conferência Vicentina – que «Apoia 65 famílias num total de 210 pessoas». O cruzamento de informações assegura a justiça do sistema: em princípio ninguém acumula os dois tipos de ajuda. E quem a recebe foi submetido, previamente, a uma triagem rigorosa. Susana Borges avança que a
> Cristina Gabriel e Padre Arsénio Isidoro do Centro Comunitário da Ramada
Fotografias: Lina Manso
> Pároco João Francisco, da Paróquia de Odivelas
crise se tem reflectido no aumento do número de pessoas que recorrem a ambos os serviços: «Há mais pedidos “envergonhados” de quem nunca antes precisara de apoio». Alguns deles, de cariz financeiro e pontual, são encaminhados, com sucesso, para o Projecto Igreja Solidária. A directora do Centro, Cristina Gabriel, refere que de facto se nota uma grande diferença «Desde 2010 até agora». Afirma que «A Igreja está sempre atenta e geralmente não recusa um pedido de auxílio». É peremptória ao acrescentar que «Tem sido um pilar do Estado português» em matéria social e que o trabalho desenvolvido há décadas é actualmente mais visível pois «Aumentaram as necessidades» e as manifestações públicas de alguns altos responsáveis «Acerca das políticas que se vão instituindo» (ainda esta semana, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, apelou à «Equidade nos sacrifícios e con-
tributos que se pedem a cada pessoa e grupo social»). Numa altura em que a austeridade é palavra de ordem e em que a crise de valores se instalou lado a lado com uma conjuntura socioeconómica desfavorável, Cristina Gabriel afirma que a Igreja Católica tem cumprido a sua missão: «Pode fazer a diferença e faz! Nós olhamos para as pessoas e não para os números. (...) Creio que se tem dado um bom exemplo e contribuído para uma sociedade melhor».
«A Igreja está sempre atenta e geralmente não recusa um pedido de auxílio» - Cristina Gabriel
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POLÍTICA ANTÓNIO JOSÉ SEGURO ENCONTROU-SE COM MILITANTES DE ODIVELAS
No Orçamento de Estado o PS vai ter «Uma abstenção violenta, mas construtiva»
este encontro o líder dos socialistas afirmou que o PS manterá uma postura de responsabilidade, defendendo que o Partido sabe estar no Governo, mas também sabe
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estar na oposição. «Nunca farei a Portugal o que o líder da oposição grega está a fazer à Grécia», afirmou, numa clara alusão à recusa da oposição de direita grega de procura de entendimentos com o governo. «O que se vai seguir no Parlamento não é um mero jogo partidário. O que vai seguir-se no Parlamento é um debate sério, sobre propostas que possam e devam melhorar o Orçamento, a fazer com que haja mais justiça na repartição dos sacrifícios», garantiu dizendo que «O que os portugueses exigem neste momento ao primeiro-ministro de Portugal é que ele mostre disponibilidade, em nome do país, da mesma forma que o Partido Socialista e eu próprio mostrámos disponibilidade para ajudar Portugal a sair desta crise». António José Seguro acusou o
Governo de promover a divisão na sociedade portuguesa afirmando que «No momento em que se exigem tantos sacrifícios, é importante que não se divida os portugueses, que não se lance estigma sobre os funcionários públicos, que não se ponham portugueses contra portugueses», acrescentando que «Não há portugueses que trabalham na função pública e portugueses que trabalham no privado, há apenas portugueses que trabalham diariamente para fazer o melhor pelo nosso país, para ganharem o seu salário e darem de comer à sua família». Anunciou que em sede de discussão na especialidade o PS irá propor que sejam mantidos um dos salários aos funcionários públicos e uma das pensões aos reformados (subsídio de férias ou de natal) e que não seja
agravado o IVA do sector da restauração, através de alternativas concretas, já estudadas pelos socialistas e que muito em breve tenciona apresentar ao executivo governamental. António José Seguro referiu, ainda, que o PS irá propor que seja negociado com o Banco
Europeu de Investimento (BEI) uma linha de crédito de cinco mil milhões de euros para introduzir liquidez nas empresas, nomeadamente as exportadoras, como medida essencial de relançamento do crescimento económico.
Fotografia: Eduardo Sousa
O Secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, no âmbito de uma ronda que está a realizar em todo o país esteve no dia 06 de Novembro em Odivelas, num encontro com militantes socialistas locais, que decorreu no auditório do Centro de Exposições de Odivelas e que teve por objectivo debater o Orçamento de Estado para 2012, apresentado pelo Governo e o sentido de voto decido pelo PS, que será o da «Abstenção violenta, mas construtiva».
JSD VISITOU FREGUESIA DA RAMADA
Juventude laranja em Roteiro de Proximidade
m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas a JSD dá conta que a visita foi guiada por João Pedro Silva, líder da bancada do PSD na assembleia de freguesia e por Carla Sofia Marcelino, da mesma bancada. A visita iniciou-se «Num dos marcos mais emblemáticos da freguesia, o Moinho das Covas, que fica no largo da Escola Secundária da Ramada». Aqui a JSD contou «A colaboração do Sr. Nélson, que se disponibilizou para nos fazer uma visita guiada ao interior do moinho e nos explicar a sua história e funcionamento. Este moinho foi construído há mais de 150 anos e servia para moer o trigo
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para fazer farinha, numa época em que a Ramada era habitada por camponeses e composta por quintas e hortas. Actualmente, o moinho é um monumento histórico, que é mantido com dedicação pelos serviços da escola e visitado todos os anos por muitas instituições, escolas e universidades, inclusive estrangeiras». A comitiva dos jovens laranjas visitou de seguida a sede do Grupo Desportivo dos Bons Dias (GDBD) onde foi recebida pelo presidente da colectividade, António Nunes que mostrou as instalações do ginásio, bar e salas de reuniões e de troféus. «O GDBD é um marco da dinâmica da freguesia na promoção do desporto e conta com a participação de inúmeros atletas em modalidades como o Futsal, Karaté, Krav Maga, Corfebol, Capoeira e Ginástica. Este grupo desportivo foi criado e é mantido com o esforço dos sócios, sem qualquer ajuda financeira dos órgãos autárquicos». A JSD visitou também o Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE), na Serra da
Amoreira, onde foi recebida por Ricardo Martins, em representação da Administração da Pedago, e por Luís Picado, Director da instituição. «Foi-nos possível perceber o funcionamento do ISCE e a sua integração no concelho de Odivelas. O ISCE é a única instituição de ensino superior do concelho e recebe alunos não só de Odivelas, mas também de outros concelhos limítrofes, como Amadora, Sintra e zona norte de Lisboa. O ISCE desempenha um importante papel para a juventude do concelho e enquanto força de desenvolvimento e empregabilidade. Seria, portanto, essencial divulgar mais a sua presença em Odivelas e promover a sua importância enquanto motor de crescimento e iniciativa privada», diz a JSD na sua nota de imprensa. Neste Roteiro de Proximidade, a JSD conheceu também a mais recente colectividade da freguesia da Ramada, Club Desporto Jardim da Amoreira. «Este é um clube recém-formado, mas que conta já com a participação de cerca de 50 crianças, treinadores e
dirigentes, na formação de equipas de futebol. Os jogos são realizados na Arroja e a sede é ainda um café situado na Avenida da República, mas tem muito potencial de crescimento, com a motivação e trabalho dos seus colaboradores e das famílias das crianças». No final da visita, a comitiva laranja visitou o Parque da Serra da Amoreira, «De onde é possível ter uma vista panorâmica sobre a Ramada e a cidade de Lisboa. O Parque está equipado com um circuito de manutenção e mesas de piquenique, de modo a que os odivelenses possam desfrutar do contacto com a natureza e reali-
Fotografia: JSD
No âmbito do seu Roteiro de Proximidade a Juventude Social Democrata de Odivelas visitou no Sábado, 05 de Novembro, a freguesia da Ramada para que os jovens autarcas e militantes social-democratas pudessem conhecer melhor as realidades desta freguesia do concelho de Odivelas
zar algumas actividades ao ar livre». Em conclusão a JSD afirma que «Houve oportunidade para ouvir as forças vivas da freguesia da Ramada, conhecer as suas dificuldades e os anseios e necessidades gerais da população, fortalecendo assim o trabalho a ser desenvolvido pelos autarcas da JSD Odivelas e do PSD Odivelas nesta freguesia e no concelho, bem como conhecer em profundidade o seu património histórico, cultural, social, económico e geográfico, mostrando aos jovens munícipes social-democratas a realidade da Ramada».
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POLÍTICA PARTIDO SOCIALISTA
O país não pode parar... E o metro também não! A Comissão Política Concelhia de Odivelas do Partido Socialista emitiu um comunicado onde contesta a intenção do Governo de alterar a situação dos transportes públicos que servem Odivelas, nomeadamente a redução do horário do Metropolitano de Lisboa para as 21h30 e a supressão de carreiras da Carris e Rodoviária de Lisboa. comunicado afirma que «O Governo PSD/CDS quer fechar as Estações de Metro do Concelho de Odivelas às 21h30» e pergunta «Quantos utentes não serão lesados com esta tomada de posição?». Desde os jovens estudantes nas universidades de Lisboa aos trabalhadores de vários quadrantes com horário laboral
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diferente e que têm este meio de transporte como única alternativa, «Todos serão afectados por esta medida, que contraria toda a aposta no transporte público em detrimento do transporte individual que vinha sendo feita, ainda para mais num momento de grandes constrangimentos financeiros para todos os portugueses», diz o PS acrescentando que «Este Governo propõe estas medidas drásticas sem sequer previamente auscultar as pessoas e, neste caso, os autarcas dos concelhos que serão lesados com estas supressões de serviços públicos». O Metro chegou ao Concelho em primeiro lugar à Pontinha em 1997 e mais tarde, em 2004, «Com a tão aguardada extensão da Linha Amarela e a criação das estações do Senhor Roubado e de Odivelas. Esta foi uma aspiração
legítima e uma grande conquista da população, bem como dos governantes e autarcas do Partido Socialista de então. Indiscutivelmente o metro veio proporcionar enormes benefícios à mobilidade a nível metropolitano e favorecer a intermodalidade de transporte, diminuindo os tempos de deslocação e promovendo a utilização de transporte público e melhorando a qualidade de vida das pessoas». O comunicado sublinha como grave que «Com a chegada do Metro foram suprimidas algumas carreiras da Carris e da Rodoviária de Lisboa que serviam o Concelho de Odivelas, o que deixa agora os seus habitantes e visitantes sem grandes alternativas no período nocturno, em termos de transportes públicos». Por isso, o Partido Socialista, diz neste comunicado «Repudia-
mos veementemente a forma unilateral e prepotente com que este Governo PSD/CDS quer tomar uma decisão de sérias implicações para a mobilidade dos utentes do Metropolitano e nos conduz para uma política de transportes que se volta a fechar dentro da cidade de Lisboa e a desvalorizar a necessidade de servir áreas com grande densidade populacional. Tal decisão provocará graves prejuízos sociais, económicos e ambientais não apenas para Odivelas, mas para o modelo de desenvolvimento,
padrões de mobilidade e qualidade ambiental da Área Metropolitana de Lisboa como um todo». O PS afirma não se resignar e acreditar «Num país com fortes recursos estruturais e de enorme potencial humano» e que «Não queremos voltar a ser um território periférico. Não queremos voltar ao passado…» e perguntando «E você?». O comunicado termina dizendo «Conte com o PS para defender Odivelas… sempre! Mobilize-se!».
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POLÍTICA JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA
Dois anos de trabalho autárquico dos membros da JSD Odivelas que tomaram posse nos primeiros dias de Novembro de 2009 No dia 05 de Novembro a JSD nos vários órgãos autárquicos de Odivelas apresentou em do concelho. conferência de imprensa o ba«Queremos o Conselho Municilanço dos dois anos de Man- pal de Juventude a funcionar» dato Autárquico dos eleitos Desde que tomaram posse os daquela juventude partidária eleitos da JSD têm apresentado nos vários órgãos autárquicos várias recomendações e declapara onde foram eleitos, as- rações políticas e «Já manifestámos muitas vezes o nosso sentido sembleia municipal, assemde responsabilidade relativableias de freguesia e executivo mente a coisas a alterar e a introda junta de Odivelas, para duzir no concelho de Odivelas e onde foram eleitos nas listas nas freguesias onde temos memda Coligação Em Odivelas pri- bros da JSD». Paulo Pinheiro disse que uma meiro das pessoas. das primeiras propostas teve a a mesa da conferência ver com o Conselho Municipal encontravam-se Paulo de Juventude, cuja reivindicaPinheiro, presidente da ção a JSD já vinha fazendo JSD Odivelas e deputado muni- desde o anterior mandato cipal; Bruno Duarte, vice-presi- autárquico. No dia 18 de Fevedente da JSD Odivelas e reiro de 2010 a JSD apresentou deputado municipal; Pedro Ro- em Assembleia Municipal uma berto, vice-presidente da JSD recomendação ao executivo Odivelas e vogal da Junta de camarário para a reactivação Freguesia de Odivelas; Tânia desse órgão que estava há dois Bragança, eleita Assembleia de anos parado. Apesar de esta reFreguesia de Odivelas; Carla comendação ter sido aprovada Marcelino, eleita na Assembleia na Assembleia Municipal pasde Freguesia da Ramada e João sando a ser uma recomendação Correia, eleito na Assembleia de daquele órgão, nada aconteceu Freguesia da Póvoa de santo e o Conselho Municipal de Juventude continua sem funcioAdrião. Para além dos presentes na nar, acusou o dirigente da JSD. mesa da conferência de «Já há perto de quatro anos que imprensa a JSD tem mais autar- o conselho não reúne apesar dos cas, que, segundo explicou esforços que os membros da JSD Paulo Pinheiro, por motivos pro- têm feito nesse sentido nos vários fissionais e pessoais não pude- órgãos autárquicos». ram estar presentes nesta A JSD, disse Paulo Pinheiro, «Enconferência. São eles, Maria cara o Conselho Municipal da JuJoão Nascimento, deputada ventude como uma peça municipal; Carla Nazaré, que fundamental da representativirecentemente entrou para o dade dos jovens bem como um executivo da junta de Odivelas, incentivo à participação demoDaniela Duarte, na Assembleia crática nos destinos do concelho de Freguesia da Pontinha e de Odivelas». Marco Almeida que sendo o 5º A JSD Odivelas também tem da lista Em Odivelas primeiro as feito força junto da Assembleia pessoas para a Câmara Munici- da República «Para que possa pal de Odivelas nas eleições de avançar um Projecto/Lei que 2009, é hoje vereador devido ao possa alterar algumas compepedido de suspensão do man- tências do Conselho Municipal de dato por 40 dias do vereador Juventude, para que os mesmos independente Hernâni Carva- possam retomar as suas actividalho. «A JSD está representada em des nos vários concelhos do país». quatro assembleias de freguesia, na junta de Odivelas e na assem- «Queremos a Biblioteca D. Dinis aberta toda a noite em bleia municipal». Numa intervenção inicial Paulo meses de exame» Pinheiro fez um balanço daquilo Ainda em 2010, em Abril, a JSD que considerou ser a actividade apresentou uma Recomenda-
ção para que a Biblioteca D. Dinis pudesse estar aberta mais horas nas épocas de exames. «Temos vindo a verificar que os alunos do ensino secundário e principalmente do superior, nas alturas de exames e frequências (Janeiro, Junho e Julho), fazem uma fuga para o concelho de Lisboa para recorrerem a espaços que estão abertos durante a noite para que possam estudar». A JSD acha que isso não faz sentido e por isso quer que a Biblioteca Municipal D. Dinis também esteja aberta durante a noite, nesses meses, para que os estudantes não tivessem de ir para Lisboa.
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
«Queremos uma Assembleia Municipal Jovem» Em Junho de 2010 a JSD apresentou na assembleia municipal uma proposta para a criação de uma Assembleia Municipal Jovem a exemplo do que acontece na Assembleia da República onde existe o Parlamento Jovem onde representantes de escolas secundárias simulam uma sessão da Assembleia da República. «Achamos que isso é um instrumento para cativar a juventude que, infelizmente, se encontra um pouco divorciada da política», disse Paulo Pinheiro que afirmou também que a JSD tudo tem feito para que esse divórcio não aconteça.
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Fotografia: Henrique Ribeiro
«Queremos Centros de Explicações para carenciados em todas as freguesias» Nas assembleias de freguesia
onde estão membros da JSD também apresentaram duas recomendações. Uma delas tem a ver com a criação de um Centro de Explicações em cada freguesia do concelho para alunos mais carenciados porque há alunos com dificuldades de aprendizagem e que as dificuldades económicas da família não permitem contratar um explicador ou o pagamento de explicações em centros privados. Segundo a proposta do PSD as explicações seriam dadas em regime de voluntariado sem pagamento de honorários aos explicadores. «O objectivo era evitar o abandono escolar, reduzir o insucesso escolar e, acima de tudo, que os alunos sentissem que alguém se preocupava com eles e se sentissem acompanhados». «Queremos aproveitar as sobras da restauração para alimentar famílias» A outra recomendação apresentada pela JSD nas assembleias de freguesia tem a ver com o aproveitamento dos desperdícios dos restaurantes, uma vez que nem toda a comida confeccionada diariamente é vendida. A JSD quer que essas refeições possam ser aproveitadas e distribuídas a famílias carenciadas e a pessoas sem-abrigo. «Seria interessante nesta altura de crise financeira em que muitas famílias passam dificuldades que houvesse oportunidade, através de uma boa gestão de recolha desse tipo de refeições, sempre com exigência de qualidade, para que
essas refeições pudessem ser distribuídas por quem deles precisasse». Para que pudesse haver esta recolha nas freguesias seria necessário, segundo a JSD um protocolo entre a Associação de Restauração e Hotelaria de Portugal (AHRESP) e o município de Odivelas pelo que já propuserem, na assembleia municipal, que esse acordo fosse feito. «Queremos uma Loja Ponto Já» Em sede de assembleia municipal a JSD também apresentou uma recomendação para que fosse estabelecido um protocolo com o Instituto Português da Juventude (futuro Instituto português para o Desporto e a Juventude) para a criação em Odivelas de uma Loja Ponto Já que é uma loja direccionada a jovens e que pretende na implementação de políticas de juventude e de satisfação de necessidades das gerações mais jovens. Nesta conferência Pedro Roberto, vogal da Junta de Freguesia de Odivelas apresentou também as várias actividades desenvolvidas nos pelouros da sua responsabilidade, como o ambiente e o desporto. Veja a conferência completa na NO TV ou seguindo esta ligação: http://91.198.47.172/novaodivelas/0511jsd.wmv
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PODER LOCAL FAMÕES
Junta contra possível extinção da freguesia A
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dativos facilitaram a implantação de construção urbana ilegal, hoje em total recuperação e legalização. Surgiram empresas familiares e unidades de pequena e média indústria, actualmente em parques empresariais. O comércio também tem sido alvo de investimento, com a criação de armazéns grossistas e de supermercados das grandes marcas que operam em Portugal». Em termos administrativos, a freguesia de Famões, foi criada no dia 25 de Agosto de 1989 e elevada à categoria de Vila no dia 19 de Abril de 2001. A criação da Freguesia de Famões, através da desanexação da Freguesia de Odivelas, «Não foi um acaso, derivou de uma expectação integrada e empenho de uma população que entendeu que chegara o momento de assumir-se como freguesia, procurando responder com brevidade e proximidade aos problemas do Famoenses. Neste gracioso e potencial espaço territorial que é Famões, a actividade económica tem alma própria, que a distingue e identifica, e que permitiu a implantação de espaços de actividades e infra-estruturas industriais, comerciais, de serviços e habitacionais, sectores de importância estratégica para a Freguesia». Na tomada de posição da junta de Famões constata-se que «Existe um aumento constante na freguesia, quer na fixação de novas malhas habitacionais, quer nas actividades económicas, com claros reflexos no crescimento da taxa demográfica e de empregabilidade local, e que acrescentará mais um patamar na escada do desenvolvimento sustentado desta freguesia». Para o executivo da junta «Famões continuará a ser uma das freguesias do concelho com maior crescimento populacional.
É uma terra de futuro, onde a fixação de casais jovens aumenta a população infantil e juvenil, tornando-se a freguesia como maior número de jovens, permitindo o rejuvenescimento da mesma e contrariando a tendência que se verifica no País». O documento lembra que «A extinção de freguesias, a agregação de câmaras e a redução de cargos dirigentes e vereadores estão entre as principais metas enunciadas no Documento Verde do Governo para a reforma da Administração Local. A primeira meta a atingir será a extinção das freguesias, impondo para o Concelho de Odivelas uma redução de sete para três freguesias, sendo Famões uma das quatro a extinguir». O executivo entende que «A agregação da Freguesia de Famões noutra freguesia será prejudicial para o bom funcionamento da vida quotidiana dos famoenses, uma vez que, cada freguesia tem especificidades próprias, que as distingue e identifica, e a resposta de proximidade que se espera mais célere e eficaz, passará a ser mais lenta, ou mesmo, nula. O Documento Verde do Governo para a reforma da Administração Local nada esclarece, não define critérios, nem aponta caminhos conclusivos. O Governo pretende redefinir o território nacional a “régua e esquadro”, sem ter em conta uma avaliação rigorosa. A reforma administrativa local deve ser baseada em razões objectivas, como a melhoria da prestação do serviço público, e não em fins economicistas, onde cada realidade existente nas freguesias é ignorada». O Executivo da Junta de Freguesia de Famões «Está consciente que o País vive momentos conturbados financeiramente, no entanto, não concorda com a proposta de redução de freguesias para reequilibrar
as finanças públicas. Inclusive, consideramos que a redução das mesmas é um factor relativamente acessório e não poupa um cêntimo ao erário público». Dirigindo-se ao Governo o documento afirma que «A reforma administrativa do Poder Local através da extinção de freguesias não melhora os serviços de apoio às populações e não resolve o “buraco” do défice público. A resolução do mesmo passa pela colocação de bons gestores nos lugares certos, pela Regionalização e por uma reforma administrativa do País em geral, consistindo numa reformulação ou extinção de ministérios, institutos, fundações, direcções-gerais, empresas públicas e municipais, câmaras municipais, governos civis, e algumas freguesias, bem como, a redução do número de deputados na Assembleia da República». No que respeita à ANAFRE a Junta de Freguesia de Famões não aceita que esta instituição que agrega todas as juntas de freguesia do país «Vire as costas às freguesias, suas associadas, e facilite a construção de uma
Fotografias: Pensar Odivelas
Junta de Freguesia de Famões, em reunião realizada a 02 de Novembro, analisou o Livro Verde sobre a Reforma Administrativa elaborado pelo Governo e o estudo da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), e «Decidiu por unanimidade, assumir perante os Famoenses uma posição clara contra a proposta de extinção/agregação da freguesia». No documento onde expressa a sua posição e que vai ser enviado ao Presidente da República; Primeiro-Ministro; Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares; Presidente da Assembleia Municipal de Odivelas; Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e Presidente da Assembleia de Freguesia de Famões, o executivo famoense ressalva que «O povoamento da área que hoje é Famões, remonta a épocas pré-históricas, havendo vestígios de ocupação humana pelo menos em datas que se podem situar no 5.º milénio antes de Cristo. Foram encontrados vestígios megalíticos na área que é hoje designada por zona dos Trigaches». A junta lembra ainda que «Famões teve ainda no passado mais recente uma actividade agrícola intensa. A existência de numerosas quintas e casais (Quinta do Alvito, Quinta do Segolim, Casal de S. Sebastião, Quinta das Pretas, Quinta das Dálias, e muitas mais), denuncia bem essa característica. Aí se cultivavam cereais, oliveiras, laranjeiras, pastavam rebanhos de ovinos e se criava gado, sendo o leite e o queijo, a par das cerealíferas e derivados, produtos importantes na economia da população». Este panorama rural «Alterou-se profundamente com a proximidade da grande cidade e, ao mesmo tempo, a abundância de espaço a preços na altura convi-
auto-estrada com passadeira vermelha para que o Governo possa destruir o baluarte da democracia, ou seja, as freguesias. É intolerável e inadmissível tal comportamento por parte da ANAFRE, ao elaborar uma lista de freguesias a “agregar” e a “manter”, baseada numa interpretação errada do Documento Verde, e publicitá-la no seu site, sem ter discutido e apresentado esse documento às freguesias». O documento da Junta de Freguesia de Famões assegura que «Este executivo e toda a comunidade de Famões, não deixará de responder com competência e rigor na defesa dos legítimos interesses da população Famoense, bem como, marcará a sua posição junto da ANAFRE, já no próximo congresso da mesma, a realizar em Dezembro, reiterando a sua posição contra este Documento Verde do Governo para a reforma da Administração Local e os seus critérios errados, centralistas, que provocará menor apoio das juntas de freguesias junto da população».
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PODER LOCAL CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS
Redução de Transportes em acesa discussão em reunião pública divida desde 2006 e que totalizam 98 mil euros. Rui Francisco sublinhou que estas dívidas não vinham referidas em relatórios anteriores e disse estar preocupado com a falta de profundidade da informação que tem sido prestada ao executivo municipal. O vereador perguntou à presidente da câmara se tinha consciência desta dívida e afirmou que adiar o problema não é a melhor solução porque obriga a Municipália a recorrer à conta caucionada com os inerentes encargos financeiros que aumentam a gravidade da situação financeira da empresa municipal. A presidente da câmara, Susana Amador disse que a câmara conhece a situação da Munici-
João Carvalho
A aprovação, por maioria, da 12ª Alteração Orçamental, com os votos favoráveis do PS e PSD, e a abstenção da CDU e do vereador independente Paulo Aido, e de uma Moção sobre as intenções do Governo de reduzir os transportes em Odivelas, com os votos favoráveis de PS e CDU, a abstenção do PSD e o contra de Paulo Aido, foram os pontos mais marcantes desta reunião que teve uma intensa discussão no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD).
A começar o PAOD, que como sempre em todas as reuniões públicas, gerou intensas e calorosas discussões, o vereador da CDU, Rui Francisco falou do Relatório do 3º Trimestre da empresa municipal, Municipália, manifestando a sua preocupação pelos números avançados no documento. Segundo Rui Francisco a situação da Municipália é preocupante e apresenta já um desvio de 100 mil euros. Segundo Rui Francisco o relatório remete para a Câmara Municipal de Odivelas a responsabilidade da não execução orçamental pelo facto de o município ainda não ter transferido para a empresa municipal os 119 mil euros do exercício negativo de 2010. «A não transferência atempada pode ter obrigado ao recurso à conta caucionada o que aumentou drasticamente o défice financeiro». O documento, segundo Rui Francisco, fala ainda da prestação de serviços da empresa ao município que ainda não foram pagos havendo situações de
Fotografias: Henrique Ribeiro
Câmara deve mais de 200 mil euros à empresa municipal
pália e que tem vindo a cumprir um programa de entregas para regularizar a situação. «Concelho de Odivelas regista o maior crescimento de desemprego e os mais baixos salários» O vereador Rui Francisco leu uma declaração política da CDU sobre a situação social do concelho de Odivelas que «É marcado por graves problemas sociais que, não sendo exclusivos, têm aqui a expressão mais acentuada da Área Metropolitana de Lisboa Norte». Segundo o documento «É no concelho de Odivelas que se regista o maior crescimento do desemprego, um aumento de 8,7% entre Setembro de 2010 e Setembro do corrente ano. E falamos do desemprego
registado, que, como se sabe, fica sempre aquém do desemprego real. Nos concelhos limítrofes o crescimento mais próximo foi na Amadora e corresponde a um aumento de 5,9%». Segundo a CDU «É também em Odivelas que os níveis salariais são mais baixos, uma realidade que infelizmente se vem repetindo. Os últimos dados conhecidos indicam que o salário médio corresponde a 63% do registado na Grande Lisboa». Para a CDU «Os baixos rendimentos estão igualmente patentes quando se olha para o número de crianças carenciadas no 1.º ciclo do ensino básico e se constata que estas representam quase 50% do total, sendo que das crianças carenciadas 63% correspondem ao escalão 1 do abono de família». A declaração política da CDU
fala ainda da situação da saúde, com a crónica falta de médicos de família e de enfermeiros e do possível encerramento do CATUS. Também a situação dos transportes e do previsto no Estudo da Reformulação da Rede e a organização administrativa, que para a CDU tem o mote de «Ó tempo volta p’ra trás» são levantadas nesta declaração política. «Das actuais sete freguesias, querem reduzir para três, sendo que duas das que pretendem extinguir – Ramada e Famões – são as que tiveram um crescimento populacional igual ou superior a 20% nos últimos 10 anos e cujo desenvolvimento justificou a sua criação, dando resposta aos anseios da população e por esta via permitindo uma gestão mais próxima, mais célere e eficaz». O
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documento termina afirmando que «A Câmara não pode ficar calada» e que «A CDU não vai ficar». Problemas que tinham deixado de existir vão voltar com a redução dos transportes A CDU apresentou uma Moção que intitulou de Em defesa dos Transportes Públicos e onde depois de vários considerandos que falam dos «Brutais aumentos dos bilhetes e passes sociais que este ano atingiram os utentes dos transportes públicos», de mais aumentos previstos e da «Redução do horário do Metro e dos autocarro 36 e 724 da Carris e a supressão do 206 e 205,– serviço nocturno, pondo em causa o direito à mobilidade, Direito este consagrado na Constituição da República Portuguesa», a Moção aponta as seguintes deliberações: «Repudiar qualquer intenção de alteração na rede de transportes que serve o concelho que imponha prejuízos no acesso aos transportes públicos e na mobilidade; Exigir do governo não só a manutenção da actual rede de transportes públicos no concelho de Odivelas, como a sua melhoria no que se refere aos transportes disponibilizados e à qualidade e adequação dos mesmos; Solidarizar-se com as lutas das populações por uma melhor rede de transportes e contra o aumento insuportável do custo dos mesmos». A presidente da câmara, Susana Amador apresentou uma declaração política onde se fala dos transportes públicos do concelho e da intenção da redução de
horários do Metro e possível extinção de carreiras. Para os socialistas problemas que tinham deixado de existir, como o entupimento da calçada de Carriche e a poluição vão voltar. Susana Amador criticou o facto de o estudo do Grupo de Trabalho não ter sido discutido com as autarquias que o conheceram através da comunicação social. O vereador Ilídio Ferreira, da CDU, interveio sobre o mesmo assunto, pondo a tónica no aumento dos preços dos títulos de transporte e na redução de horários dizendo que tudo não passam de medidas para preparar a privatização das empresas. Salientou que a Moção apresentada pela CDU se pautou por linguagem que a torna susceptível de ser aprovada por todas as forças políticas. O vereador Paulo Aido, referindo-se à Moção, referiu que o seu conteúdo se baseava em notícias e que também tinha uma recente dando conta que o Ministro dos Transportes era contrário ao fecho do Metropolitano às 23h00. Os vereadores Paulo César e Mário Máximo salientaram que a profusão de notícias sobre certos assuntos se destinam muitas vezes a criar cenários muito maus que depois são substituídos por outros, igualmente maus, mas melhores que os anteriores, para amenizar a situação. A vereadora Sandra Pereira do PSD, salientou «As grandes dívidas das empresas de transportes públicos» e afirmou que «Tudo está a ser analisado pelo
Governo». A vereadora disse também que «Estará ao lado da defesa dos interesses da população de Odivelas». A Presidente referiu que o Estudo sobre transportes tinha sido encomendado pelo Governo e que as autarquias tinham de dar parecer até ao dia 11 deste mês, considerando o prazo demasiado curto para uma análise em condições. Informou que o vereador Hugo Martins e técnicos da CMO estão já a trabalhar nesse parecer. O vereador Rui Francisco reafirmou o que já tinha dito sobre o assunto sublinhando que «A mobilidade é um direito inalienável das populações» e que os prejuízos das empresas públicas de transportes derivam de má gestão. O vereador Paulo Aido também fez, de novo, propósito de estar ao lado das populações afectadas, mas sobre má gestão lembrou o Aeroporto de Beja, que custou 74 milhões de euros e não tem movimento. Propôs que Voltas se desloque para bairros onde escasseiam transportes. O vereador Paulo César voltou a intervir para referir que, tendo Paulo Aido feito parte das listas do CDS, este devia intervir junto do governo e deixar de falar de questões que nada têm a ver com Odivelas. Intervieram ainda novamente os vereadores Ilídio Ferreira e Mário Máximo sobre o mesmo tema, afirmando este último que Paulo Aido era especialista de aeroportos mas não de n submarinos.
Referiu também que na inauguração do Centro Social de Famões a presidente da câmara foi esquecida e fez referência à vinda da Ministra Assunção Cristas a Odivelas inaugurar uma estátua de chocolate. A vereadora Sandra Pereira disse que depois de ter lido a Moção da CDU, se ia abster por não se rever nalguns aspectos do seu conteúdo que não levavam em conta a situação que foi criada a Portugal. Referiu, sobre transportes, que tem reunido com bairros, juntas de freguesia e operadores para garantir as melhores respostas às necessidades, referindo novas carreiras da RL que entrarão em funcionamento com a inauguração do Hospital Carolina Beatriz Ângelo. Posta à votação a moção apresentada pela CDU a mesma foi aprovada por maioria com os votos favoráveis do PS e da CDU e as abstenções do PSD e Paulo Aido. Aprovada alteração orçamental O primeiro ponto da Ordem do dia era a 12ª Alteração Orçamental que Susana Amador justificou com a necessidade de dotação em diversas áreas como a Educação, Associativismo, Ambiente e Transportes. Esta alteração foi criticada pela CDU que considerou que se tratava de reforço de despesas de capital em vez de correntes. Neste Ponto Susana Amador manifestou a sua preocupação com os atrasos nas transferências do Ministério da Educação
referindo que a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) deve mais de 2,5 milhões de euros ao município. A alteração orçamental foi aprovada com os votos a favor do PS e PSD, a abstenção da CDU e voto contra de Paulo Aido. Outro dos pontos da Ordem do Dia foi a cedência do Pavilhão Multiusos para o UEFA Futsal Cup. O vereador Rui Francisco referiu que o pavilhão continua à espera de um modelo de gestão, com soluções adoptadas avulsamente em cada realização. O vereador Paulo Aido salientou que se estava a votar um assunto depois de ele já ter sido contratado, referindo também a falta de regulamento de utilização, contratando-se valores diferentes de evento para evento sem se perceber porquê. O vereador Hugo Martins respondeu que este processo tinha levado muito tempo e que este pavilhão não se insere nas regras de utilização dos outros que são propriedade da Câmara. O vereador Paulo César um funcionário municipal para explicar as diferenças de tratamento deste pavilhão em relação aos outros, tendo este referido que a tabela de taxas só se aplica aos pavilhões propriedade do município e que este, não o sendo, leva a que seja a presidente, num uso de competência não delegável, a estabelecer, em cada caso, os preços. Tanto o vereador Rui Francisco, como Paulo Aido reafirmaram a incoerência dos critérios de caso para caso.
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QUOTIDIANOS PATRIMÓNIO
Parlamento discutiu Petição do Mosteiro de Odivelas O Plenário da Assembleia da República discutiu na Sexta-feira, 04 de Novembro, a Petição apresentada pelo Movimento Cívico Pensar Odivelas para abertura ao público do Mosteiro de Odivelas aos Sábado, Domingos e Feriados. Todos os partidos foram unânimes em considerar legitima a pretensão desta petição que renuiu mais de 6.476 assinaturas. epois de ter sido discutida, como na altura noticiámos, na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, a petição foi agora ao plenário, como impõe¬ a lei, para discussão entre todos os deputados. O vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, presidente em exercício nesta sessão, abriu o debate lembrando que a petição 176/11 – 2ª, apresentada pelo Movimento Cívico pensar Odivelas «Solicita à Assembleia da República as medidas adequadas tendentes à abertura ao público aos Sábados, Domingos e Feriados do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, Mosteiro de Odivelas». A deputada Catarina Martins, do Bloco Esquerda, sublinhou que «É importante perceber que
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as populações estão atentas e que exigem o acesso ao património e a sua preservação». A deputada lembrou que «O Mosteiro de Odivelas não tem tido o melhor dos tratamentos» referindo a construção recente «De um edifício em altura dentro do que deveria ser a zona de protecção. Incompreensivelmente construiu-se nessa zona». Catarina Martins disse ainda que o Mosteiro de Odivelas é um monumento que a população não pode visitar e por isso pede que o Ministério da Defesa, que tem a sua tutela, dê acesso ao Mosteiro. Inês Teotónio Pereira, do CDS/PP, considerou a petição bastante pertinente «Tendo em conta que ainda há poucas semanas, a 09 de Outubro, foram celebrados os 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis que é uma figura central do monumento». A deputada considerou ainda as pretensões são tão simples que «Não deveria ser necessário uma petição para as satisfazer. Mas o facto de estar sobre a alçada do Exército e de ali funcionar uma escola tem sido a razão alegada para o seu encerramento, Alegase legitimamente que a abertura poderia prejudicar o normal funcionamento das actividades desenvolvidas pelos militares e pela escola. No entanto, cerca de 6.500 pessoas, de todas as áreas politicas e profissionais, insistem que este Mosteiro, que é de todos, deve poder ser visitado por todos e que as dificuldades que existem devem ser equacionadas mas
devem também ser ultrapassadas». A deputada referiu ainda o Protocolo de Cooperação assinado a 08 de Outubro entre a Câmara Municipal de Odivelas e o instituto de Odivelas «Que estabeleceu um novo regime de visitas», dois domingos por mês, durante duas horas com visita permitida a 25 pessoas. «É certo que este protocolo mostra algum avanço e alguma abertura tanto da CMO como do instituto de Odivelas mas não responde, ainda assim, às pretensões dos peticionários. Com este novo regime de visitas apenas 600 pessoas por ano poderiam visitar o Mosteiro e seriam precisos 200 anos para que toda a população de Odivelas o conseguisse visitar. O objectivo é que não existam tantos condicionalismos para a abertura do Mosteiro aos fins-desemana e feriados para que todos o possam conhecer. E, não
Fotografias: Pensar Odivelas
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
é por capricho ou reivindicação local e exclusivamente porque este monumento é um monumento histórico e nacionalmente desconhecido e é por isso e por concordarmos com as pretensões deste grupo de peticionários que o CDS irá apresentar em breve uma proposta de resolução nesse sentido». José Luís Ferreira, do Partido ecologista Os Verdes, considerou que atendendo a importância do monumento, «É profundamente lamentável que de todo o complexo que envolve o espaço classificado como património nacional apenas a igreja esteja disponível ao publico e mesmo assim só aos Domingos nos horários das missas». Para o deputado é da mais inteira justiça que o referido monumento abra aos Sábados, Domingos e feriados ao público até porque é um factor de dinamização cultural da cidade de Odivelas. José Luís Ferreira finaliza a sua intervenção referindo-se ao facto da petição ter sido assinada por dois ministros do actual elenco governamental, Paulo Portas e Pedro Mota Soares o que por si só é sinal de que o governo tem conhecimento do que se passa. Bernardino Soares da Bancada do Partido Comunista referiu-se em primeiro lugar à necessidade de recuperação do túmulo de D. Dinis dizendo que essa é uma obrigação do governo central e não da autarquia. Quanto à petição, Bernardino Soares foi taxativo. Dado que a mesma foi dinamizada pelo CDS local cabe ao CDS nacional enquanto membro da coligação governamental procurar resolver o pro-
blema. O deputado comunista lembrou ainda o valor patrimonial do monumento enumerando algumas obras literárias que o referem bom como a importância deste no desenvolvimento da doçaria conventual. Inês de Medeiros do Partido Socialista, começou por elogiar os peticionários pela mobilização em prol de um património cultural que querem usufruir e partilhar. A deputada espera que a proposta apresentada pelos mais de 6.000 subscritores «Não se perca num enumerado de questões burocráticas que normalmente só são intransponíveis quando não há um verdadeiro empenho em responder às verdadeiras aspirações dos cidadãos». A finalizar Inês de Medeiros apela ao Ministério da Defesa que continue a estudar uma solução que torne possível a abertura ao público não só da igreja mas dos outros espaços do Mosteiro de Odivelas. Ana Sofia Bettencourt do Partido Social Democrata refere que a petição «É um precioso testemunho para a urgência na valorização e consequente conservação e restauro deste monumento». Para a deputada Social Democrata esta petição é a prova do que a população portuguesa se interessa na defesa do seu património histórico e cultural. Por fim Ana Sofia Bettencourt lembrou ainda a importância que esta petição teve para alertar para a necessidade urgente da recuperação do túmulo de D. Dinis.
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL ENSINO
PODER LOCAL LIVROS
CMO entregou prémio a aluna do Instituto de Odivelas Instituto de Odivelas assinalou no dia 04 de Novembro a abertura do Ano Lectivo 2011/2012 com uma cerimónia que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador e que teve o seu início com a deposição de uma coroa de flores junto ao túmulo de D. Dinis no âmbito dos 750 anos do seu nascimento. O coronel José Serra, director da instituição lembrou, na sua alocução, os 111 anos do
Portugraal, o Reino dos Templários o dia 02 de Novembro, foi apresentado na Biblioteca Municipal D. Dinis o livro Portugraal, o Reino dos Templários, de José Oliveira Dias. A obra aborda a ligação da Ordem dos Cavaleiros Templários e a formação do nosso País, cujo nome é decifrado como uma chave esotérica. Em Portugraal, o Reino dos Templários, «Os protagonistas são desvendados e a singularidade da Ordem do Templo em Portugal e na Península Ibérica é destacada da restante Ordem. «Pode dizer-se que este livro é, portanto, um ensaio despretensioso, feito por
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Instituto de Odivelas e alguns aspectos da história deste estabelecimento de ensino. Como já vai sendo tradição neste Instituto, foram distribuídos vários prémios às alunas que mais se distinguiram no ano lectivo 2010/2011. A Presidente Susana Amador ofereceu o Prémio da Câmara Municipal de Odivelas, à aluna que mais se destacou pelo bom comportamento, lealdade, envolvimento, promoção de valores e de cidadania.
PODER LOCAL IDOSOS
PODER LOCAL IDOSOS
Passeio da Póvoa de Santo Adrião
PODER LOCAL PROTESTO
Magusto em Famões al como tem acontecido nos últimos anos a Junta de Freguesia de Famões vai promover no dia 12 de Novembro uma tarde de convívio para a população sénior da freguesia que terá lugar na Quinta do Alvito a partir das 15h30. No evento, «A junta mantém a tradição desta época do ano, com a castanha assada em lugar de destaque». Neste magusto de convívio podem participar os eleitores de Famões que estejam na situação de reformados ou pensionistas, ou que tenham 60 ou mais anos de idade, devendo ter consigo os documentos de identificação necessários para comprovar, em caso de dúvida, as situações atrás descritas. Conta-se com as presenças do presidente da Junta de Freguesia de Famões e de membros do Executivo e da Assembleia de Freguesia, assim como de representantes da Câmara e Assembleia Municipal de Odivelas. Segundo nota da junta «Mesmo
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o dia 27 de Outubro teve lugar mais uma edição do Passeio Sénior anualmente promovido pela Junta de Freguesia da Póvoa de Santo Adrião e que este ano levou ao Centro Fortuna de Artes e Ofícios de Palmela cerca de 100 idosos da freguesia. A presidente da Câmara de Odivelas, Susana Amador e o presidente da junta de freguesia Rogério Breia acompanharam os seniores nesta visita e no almoço convívio. A tarde foi destinada ao bailarico terminando com o habitual lanche.
Fotografia: Eduardo Sousa/CMO
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alguém que defende os ideais templários».
Fotografias: Eduardo Sousa/CMO
Fotografias: Eduardo Sousa/CMO
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com a necessária contenção de custos, e tentando sempre obter, por isso, contributos da sociedade civil, o Executivo da Junta de Freguesia entende que este tipo de iniciativas deve ter continuidade, mais a mais quando os destinatários são grupos etários que muitas vezes necessitam de incentivos para manterem uma vida social activa e participativa e não se remeterem ao isolamento».
Contra redução do horário dos transportes públicos sta Sexta-feira a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas vai promover Uma acção de Protesto que terá início às 18h00 nunto à Estação do Senhor Roubado, em Odivelas. Em comunicado enviado ao Nova Odivelas a comissão manifesta-se «Preocupada e descontente com o anúncio do Governo relativamente à redução do horário do Metro, na linha Amarela entre Campo Grande e Odivelas, e na linha Azul entre Colégio Militar e Amadora, para as 21h30» e por isso organiza esta Acção de Protesto. Diz o comunicado que «A Comissão de Utentes pretende expor a razão do seu protesto e demonstrar a justeza da sua luta. Esta medida, acrescida da redução do percurso das carreiras 36 e 726, e da retirada dos autocarros 205 e 206 da rede da madrugada, e 724
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do serviço nocturno, seria desastroso para a mobilidade dos Odivelenses». Para a comissão «Estas medidas prejudicariam quem, muito justamente, se desloca à noite a Lisboa para uso do seu tempo livre, mas também quem no dia-a-dia usa estes transportes porque estuda, ou trabalha em horário nocturno». O comunicado avisa que os utentes, alarmados com estas notícias, «Não permitirão ser tratados pelo Governo como objectos sem direitos, pelo que lutarão em defesa dos seus legítimos interesses, conscientes de que o 25 de Abril libertou o povo português do autoritarismo, não sendo aceitável nem compreensível que o governo nos tire o pouco que temos».
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QUOTIDIANOS ASSOCIATIVISMO
A Câmara Municipal de Odivelas assinou no dia 04 de Novembro Contratos de Comodato com o Movimento Odivelas no Coração (MOC) e com a Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Odivelas (FAPODIVEL) através dos quais cede a estas duas associações do concelho instalações municipais que lhes permitirá desenvolver melhor a sua actividade. Ao MOC a autarquia cedeu uma loja, onde já funcionou o Posto de Turismo Municipal, junto ao Cruzeiro e à Casa da Juventude, na Rua Guilherme Gomes Fernandes, 69 A, na freguesia de Odivelas, onde a instituição irá desenvolver as suas actividades de apoio social, nomeadamente o armazenamento e distribuição de bens alimentares, conseguidos nas várias campanhas que desenvolve e também como parceiro do Banco Alimentar Contra a Fome. No que respeita à FAPODIVEL, o espaço cedido é no Centro de Recursos Sociais, na Rua Amália Rodrigues, 10 A, na Urbanização da Ribeirada, em Odivelas. Neste espaço vai funcionar a sede da instituição e permite também que FAPODIVEL disponibilize às associações de pais que a integram um espaço onde reúnam e desenvolvam as suas actividades. Susana Amador, presidente da
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Câmara Municipal de Odivelas assinou os documentos, em nome do município tendo Vítor Peixoto, presidente do conselho directivo da Associação Movimento Odivelas no Coração subscrito o documento em nome do MOC. A FAPODIVEL foi representada nas assinaturas por Alberto Barreiro, presidente e Sílvio Fernandes Mendes, tesoureiro. No Contrato estabelece-se que o município de Odivelas cede as instalações ao MOC, em regime de comodato, que ali apenas poderá desenvolver actividades de apoio social. O contrato tem prazo de validade de 5 anos, automaticamente renováveis a menos que qualquer das partes o denuncie com aviso prévio de 180 dias. O MOC pode proceder às obras que considere necessárias à prossecução da sua actividade, desde que previamente autorizadas pela CMO. As despesas de funcionamento das instalações serão da responsabilidade do MOC. No que respeita à FAPODIVEL a cedência é de um Gabinete para funcionamento da sede da Federação, dentro das atribuições legais da instituição que se compromete a respeitar as normas internas do município relativas aos procedimentos de segurança. As despesas de funcionamento, com excepção das que se referem à água e electricidade, são da responsabilidade
Fotografias: Henrique Ribeiro
Câmara de Odivelas cedeu instalações ao MOC e à FAPODIVEL
da FAPODIVEL. O prazo deste contrato é de um ano, renovável automaticamente se nenhuma das partes o denunciar com um aviso prévio de 90 dias. Ao usar da palavra Vítor Peixoto, em nome do Movimento Odivelas no Coração agradeceu à câmara de Odivelas, «Este gesto, esta decisão, que muito nos sensibilizou» considerando a necessidade do MOC tinha de um espaço que permitisse uma melhor actividade no apoio às de 70 famílias que acolhe nas freguesias de
Odivelas (61), Ramada (6), Póvoa de Santo Adrião (1), Olival Basto (1) e Famões (1). Segundo Vítor Peixoto as instalações que o MOC possui e pelas quais paga uma renda mensal de 350 euros são insuficientes para o desenvolvimento de toda esta actividade. Alberto Barreiro sublinhou que ter uma sede era uma ambição da FAPODIVEL desde o seu início, em 2007 e que «Este dia é de extrema felicidade para nós porque começamos a ter uma casa para poder
começar a arrumá-la». O presidente referiu a dificuldade que as associações de pais têm em conseguir um lugar para reunir e desenvolver o seu trabalho e que estas instalações também vêm suprir essa dificuldade. A presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, sublinhou que a assinatura destes dois Contratos de Comodato exemplifica «A importância que damos às funções sociais e educativas na construção de um concelho melhor». A edil defendeu que «É o poder local que permite melhorar a vida das pessoas e só assim é que faz sentido ter um município ou uma freguesia: para poder apoiar os mais vulneráveis, aqueles que precisam de nós, apoiar a infância e a terceira idade, e ter uma visão estratégica para o desenvolvimento do concelho de Odivelas». Susana Amador considerou que esta «É uma tarefa muito grande e nestes tempos difíceis do ponto de vista do país e do poder local, só juntos é que podemos trabalhar em prol da comunidade, daqueles que mais precisam de nós. O município sozinho não consegue atingir os seus objectivos estratégicos, precisa do tecido associativo e por isso é bom encontrar associações que tenham as suas contas em dia e que sobretudo tenham provas dadas e resultados».
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CAMINHOS CRUZADOS MÚSICA
Concerto pela cultura junta três centenas de pessoas em Odivelas No primeiro evento musical do seu projecto COOLtura pra todos o Bloco de Esquerda juntou mais de três centenas de pessoas no Pavilhão Polivalente de Odivelas para assistir a um concerto que juntou três bandas conhecidas e decorreu em ambiente de muita animação. concerto realizou-se no dia 04 de Novembro com o lema Pelo direito à cultura e no palco, misturaram-se estilos e sonoridades diferentes, com as actuações
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solidárias dos Ex-Votos, Chapa Dux e Eletro Cordel, num espectáculo que durou mais de quatro horas e teve entrada gratuita. Em breves palavras dirigidas aos presentes José Falcão, deputado municipal do Bloco de Esquerda, alertou para o facto de ser necessário «Salvaguardar os direitos das pessoas», apelando à participação na Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro que considerou um «Um momento importante de luta». Durante o concerto houve ainda tempo para recordar Zé Leonel, vocalista dos Ex-Votos recentemente falecido, como um «Amigo da música, amigo dos amigos e sobretudo amigo da liberdade». Nota de imprensa da Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda considera que «A cultura está em todo o lado e todos fazemos parte dela, como
se provou na sexta-feira, no Pavilhão Polivalente de Odivelas. Contudo, reafirmamos que, em Portugal, temos assistido nos últimos anos a um corte radical no apoio à produção cultural e que o preço elevado da esmagadora maioria das actividades culturais deixa de fora um grande número de pessoas. A cultura é hoje um direito que só alguns gozam». Para a Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda «A cul-
tura tem que ser um direito de todos. Nesse sentido, e inspirados pelo enorme sucesso deste
concerto, continuaremos lado a lado com criadores e consumidores de cultura, a lutar pela criação e desenvolvimento de espaços de liberdade e de criatividade, para as diferentes formas de arte». Este foi a primeira de várias iniciativas que, sob o tema “COOLtura pra todos, o Bloco de Esquerda promoverá no concelho de Odivelas, nos diferentes campos culturais.
ASSOCIATIVISMO
MOC abandona objectivos políticos e segue a via da intervenção social e cívica Na sua Convenção Concelhia realizada a 04 de Novembro o Movimento Odivelas no Coração (MOC) aprovou alterações aos seus Estatutos que erradicam a actividade política e eleitoral do seio do movimento ficando-se apenas pelo «Exercício de intervenção social e cívico dos residentes e de outras pessoas ou instituições que exerçam actividade no Concelho de Odivelas». propósito destas alterações o Nova Odivelas ouviu Vítor Peixoto, presidente do Conselho Directivo do MOC para perceber melhor os efeitos e impactos destas alterações na vida do movimento. Nova Odivelas: O Movimento Odivelas no coração teve no seu nascimento uma componente também política. A última convenção concelhia aprovou os novos Estatutos que eliminam por completo esta componente. Vítor Peixoto: Sim é verdade,
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aquando da criação do Movimento Odivelas no Coração houve uma componente maioritariamente política e com objectivos claramente eleitorais, no entanto, e apesar do MOC nunca se ter assumido como uma organização política a sua prática e actividade acabavam por ter uma leitura política, apesar de no dia-a-dia a nossa intervenção passar também por outro tipo de iniciativas e projectos. Lembro, por exemplo, as consultas médicas gratuitas e os cursos de formação na área dos têxteis e do socorrismo, os quais ainda se mantêm. É um facto que a não ida do MOC a eleições levou o mesmo a reflectir sobre o futuro e nesse sentido só havia duas possibilidades ou terminava ali a sua existência ou tomava um rumo diferente abandonando completamente a actividade política dedicando-se a uma intervenção social e cívica no campo e no domínio da sociedade civil e fizemo-lo sem qualquer problema, já que para se trabalhar podemos fazê-lo em qualquer
lugar desde que se queira. É verdade que são precisos meios e por isso mesmo este conjunto de homens e mulheres para além de darem o seu tempo em iniciativas meritórias ainda se voluntariam monetariamente para custear as despesas que temos, designadamente a renda das instalações, água, luz, telefone e internet. Contamos ainda com um pequeno exército de voluntários que nos ajudas nas diversas iniciativas que levamos a cabo. NO: Basicamente o que foi alterado nestes estatutos? Vítor Peixoto: A alteração estatutária aprovada consistiu essencialmente na retirada de toda a carga política que os mesmos continham, na alteração da designação e da constituição dos órgãos sociais e ainda na agilização do funcionamento dos respectivos órgãos e na desburocratização dos procedimentos administrativos. NO: Que actividades tem o MOC neste momento? Vítor Peixoto: O MOC tem neste momento uma grande intervenção social, apoia já 72 famílias
num total de 199 pessoas com alimentos, proporcionamos ainda consultas médicas com periodicidade mensal através do Dr. Fernando Lopes (Coração Cívico 2010) e consultas de psicologia através da Drª. Ana Vaz a pessoas carenciadas do concelho. Recebemos roupas, calçado, brinquedos e livros que entregamos a quem tenha necessidade e as que não conseguimos escoar por esta via entregamo-las em algumas instituições que tenham essa carência. Na restante actividade procuramos suscitar o debate com a realização de alguns fóruns, designadamente no esclarecimento de temas actuais, na iniciação de áreas específicas, na formação de cidadania, na colaboração com as diversas entidades que nos queiram ter como parceiros e ainda na ajuda e no encaminhamento de qualquer cidadão para resolução de vários problemas. NO: Que projectos tem o MOC para o futuro? Vítor Peixoto: O Movimento Odivelas no Coração vai eleger
no dia 4 de Fevereiro de 2012 os novos órgãos sociais e são eles que vão decidir sobre o futuro recente, no entanto e à partida parece-me que a actividade em curso se deverá manter realçando no entanto o papel que queremos ter como uma associação isenta e apartidária na formação de cidadãos para o exercício da cidadania, como sabe o nosso universo é plural e cada um de nós tem o direito de escolher o seu caminho, a nossa função é formar através de valores e princípios.
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Nova Odivelas
11 Novembro 2011
Universidade Sénior
Dualidades
Por um envelhecimento
Intensificar a Luta!
activo A velhice é, sem dúvida, uma etapa da vida especialmente intensa, que exige uma mobilização de energia com vista ao ajustamento ao novo universo de sociabilidades de cada um de nós. Esta fase etária da vida caracteriza-se pela diminuição das capacidades físicas, psicológicas e sociais, devendo ser acompanhada por um estímulo efectivo às capacidades da pessoa idosa, tendo em vista manter o seu papel social como pessoa e a manutenção das suas possibilidades e capacidades de desenvolvimento. Os idosos devem considerar a velhice como um fenómeno natural. Isso ajuda-os a dar mais sentido à sua vida, sendo mais felizes e a integrar-se mais no seu meio e na sociedade. O envelhecimento pode acarretar situações de fragilidade e dependência, mesmo em pessoas que têm uma atitude positiva em relação à sua vida. Um indivíduo, mesmo portador de uma doença, poderá sentir-se saudável, desde que seja capaz de desempenhar funções e actividades, capaz de alcançar expectativas e desejos e ter projectos, procurando manter-se activo no seu meio, ou seja, ter alguma função social que lhe proporcione uma boa qualidade de vida. A reforma favorece o isolamento social, a inactividade e a depressão, uma vez que a retirada do mundo do trabalho, independentemente da sua vontade, gera no indivíduo um sentimento de falta de importância, utilidade e auto-estima, sobretudo numa sociedade onde o estatuto da pessoa idosa está ligado ao trabalho e à rentabilidade. A idade da reforma, entendida no sentido de “deixar de trabalhar”, tem repercussões diferentes em cada indivíduo, o que quer dizer que, se por um lado existem idosos que após a reforma continuam a ter uma vida social activa, por outro lado, a realidade mostra-nos que a maioria acaba por “cair” na inactividade e no desinteresse. A maioria das pessoas idosas tem uma fraca participação na sua comunidade, o que gera sentimentos de solidão e desvalorização, com repercussões quer ao nível da integração sócio familiar quer ao nível da saúde física e psíquica, para além das fracas condições de vida em que a maioria da população idosa portuguesa vive, induzem-na a uma fraca mobilidade e a um consumo passivo de serviços que lhes são oferecidos, sem alternativas de escolha, sendo a pessoa idosa frequentemente dissuadida da actividade e persuadida à inércia quase vegetativa, sendo-lhe assim vedado o acesso à participação e intervenção nas decisões que lhe dizem respeito, como membro activo da sociedade. Por outro lado, ainda hoje prevalece, numa boa parte da população, a visão tradicional da pessoa idosa como sendo alguém inútil, isolado, em declínio biológico e mental, com problemas de saúde e, na maioria das vezes, dependente física e economicamente de alguém. A maior parte dos sinónimos da palavra “velho” carregam uma conotação depreciativa. O “Velho” não pode ser sinónimo duma pessoa que atrapalha as outras, de alguém que perdeu o direito à dignidade, à sobrevivência, à cidadania. A entrada na “terceira idade” significa o início de uma nova etapa da vida que, se bem preparada e estimulada, pode ser promissora em termos de realizações de projectos, planos e sonhos que foram adiados e que, nesta altura, poderão proporcionar grandes benefícios na procura de um novo sentido para a vida. Dedicar o tempo às actividades de lazer, de desporto e de criatividade, deve fazer parte do projecto de vida para esta fase da existência, favorecendo novos espaços de socialização e de participação na vida social, política, económica e cultural. É bem verdade que o homem existe na medida em que realiza o seu projecto de vida e as Universidades Seniores são um dos importantes meios dinamizadores para obtenção desse desiderato. Na “terceira idade” devemos continuar a fazer apelo à mobilização, a continuar a fazer, a criar, a descobrir, ou seja - a viver!
Vasco Lopes da Gama Oficina de Jornalismo
evolução da actual situação revela a necessidade e urgência de combater e rejeitar o pacto de agressão. O pacto (assinado por PS, PSD e CDS-PP), representa o agravamento da exploração, o empobrecimento, as injustiças, o comprometimento do regime democrático, a amputação da soberania nacional, o afundamento do País. O governo PSD/CDS-PP, desde que tomou posse que desenvolve uma política de devastadores ataques aos rendimentos dos trabalhadores e dos reformados; de sucessivos impostos penalizadores do trabalho e do consumo popular; à imposição de novas leis laborais visando a liquidação de direitos fundamentais dos trabalhadores; aos aumentos dos bens, dos serviços públicos e transportes, a tudo isto, sucede-se, agora, um novo e ainda mais violento pacote de medidas inseridas na proposta de Orçamento do Estado para 2012. Desenvolve-se um projecto de privatizações que passa pela energia, telecomunicações, transportes, saúde, educação e pela água Todas estas medidas são de uma enorme gravidade que não pagam nem a dívida, nem diminuem o défice, apenas aumentam a exploração e concentração da riqueza. No concelho Odivelas os efeitos negativos desta política sentem-se de uma forma mais acentuada em toda a AML – Norte: O desemprego subiu 8,7%, no último ano juntando-se uma média salarial baixa. O número de utentes sem médico de família ascende já a 60.000, ou seja 35% da população, continuam a faltar enfermeiros, mas ainda no mês passado foram despedidos 22. Nos transportes pretendem roubar aos Odivelenses o Metro depois das 21.30h, e na Carris pretendem suprimir autocarros e reduzir percursos. Destaca-se a convocação, por parte do Conselho Nacional da CGTP-IN, para o próximo dia 24 de Novembro de uma Greve Geral contra o aumento da exploração e o empobrecimento, uma Greve Geral que reclama um Portugal soberano e desenvolvido, e que afirma a necessidade imperiosa dos trabalhadores lutarem em defesa do emprego, dos seus salários, dos direitos laborais, dos serviços públicos, pelas liberdades e pelos valores fundamentais da democracia. Erguer no dia 24 uma poderosa greve geral é a tarefa fundamental para os trabalhadores. Podem contar os Odivelenses, os trabalhadores e as populações com o combate determinado do PCP, que a seu lado irão derrotar na rua a política de direita. Construindo a solução com uma política patriota e de esquerda, que tenha como objectivos o desenvolvimento económico, a promoção da produção nacional e do emprego, a elevação das condições de vida dos trabalhadores e populações, a defesa e promoção do interesse público e dos direitos dos cidadãos, a defesa do sector empresarial do Estado nos sectores básicos e estratégicos, o apoio efectivo às MPME e a defesa e afirmação da soberania.
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Fernando Henriques Membro da Comissão Concelhia de Odivelas do Partido Comunista Português
Kalunga
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Pré publicação semanal da novela de João Carvalho Para entrar e circular em Angola, tinha que ter um motivo consistente e, mesmo assim, antevia muitas dificuldades. Lembrou-se, então, da referência que o padre Salustiano tinha feito, na sua carta, ao recurso à sua Congregação. Foi, relatou tudo o que tinha acontecido até então. Da situação em Angola e no Zaire, os irmãos do padre Salustiano sabiam mais que ele. A questão era a da obtenção de um estatuto, no âmbito da Congregação e do trabalho desta, em África e em Angola, que lhe permitisse ter uma justificação para se deslocar para lá. Havia a possibilidade de o fazer, evidentemente, como missionário, mesmo sendo leigo, mas isso não podia ser feito de ânimo leve, do pé para a mão. Implicava, em primeiro lugar, uma vocação própria, que Luís não tinha, nem pressentia vir, alguma vez, a ter e, depois, uma formação, que demorava. A espaldas do prestígio do padre Salustiano, que era muito, e, suspeitou ele, de alguma orientação que ele, padre, se encarregara de ter dado, lá conseguiu arranjar documentação que o identificava como voluntário para o trabalho da Congregação em Angola, com destino para a Missão do Dundo. Embarcou para Luanda, logo que obteve um demorado visto.
XI Benilele, Muteque-Muele e os outros companheiros chegaram à Missão de Kamonia, no Zaire, ao entardecer do quarto dia de viagem. Tinham conseguido fazer o percurso, sem incidentes. A região, dos dois lados da fronteira, era habitada por muitos elementos da etnia tchokwe, pelo que, falando a mesma língua, não davam muito nas vistas. Quando utilizavam as vias principais, faziam-no em troços em que havia muito movimento de pessoas a pé e assim, com todos os cuidados, a viagem tinha corrido bem. Benilele conhecia o padre administrador da Missão de Kamonia, pois este era visita frequente da Missão do Dundo. Contou-lhe tudo, inclusivamente o facto de ter vindo para o Zaire, sem conhecimento prévio do padre Salustiano. Embora ainda não lhe tivesse chegado nenhuma indicação do Dundo, o padre de Kamonia, em face dos objectivos da expedição, que envolviam inúmeros perigos, tomou logo a decisão de impedir Benilele de se movimentar dali. Como a Missão de Kamonia ficava relativamente perto da bacia do Kasai, onde proliferavam actividades de garimpo de diamantes, o padre pediu a todos os outros membros da expedição que aguardassem ali alguns dias, enquanto ele diligenciava por obter informações. Ao fim desse tempo, de facto, foi possível coligir um conjunto de indicações, que confirmavam a existência de actividades de garimpo de diamantes, com possibilidade de utilização de crianças, em vários pontos da região. A utilização de crianças era frequente na zona como mão-de-obra, nas perigosas actividades de extracção de pedras e minerais preciosos. Quer os garimpeiros ilegais, quer as empresas concessionárias, utilizavam crianças, nomeadamente na actividade de mergulho de prospecção nos cursos de água. A partir das margens ou de plataformas flutuantes rudimentares, faziam-nos mergulhar, em condições de respiração precárias, com recurso a pequenos tubos, outras vezes, nem isso, de modo a vasculharem o fundo arenoso, à procura de minério. Com estes elementos, Muteque-Muele e os outros prosseguiram para explorar a região e tentar encontrar o rasto dos seus jovens conterrâneos. Numa das noites seguintes, Muteque-Muele e os companheiros dormiam num acampamento improvisado, que tinham montado na mata, quando foram acordados pelo som do engatilhar de armas perto das suas cabeças. Levantaram-se e viram um grupo de homens de espingardas apontadas.
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ENTRE TANTO
AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com
A irmã Maria explica O Centro Cultural Malaposta vai apresentar nos dias 11 e 12 de Novembro, às 21h30, a peça A Irmã Maria Explica com texto de Christopher Durang (Galardoado com um Prémio OBIE) e interpretação de Maria Henrique. «Os perigos do autoritarismo posto em prática por pessoas convictas que impõem as suas crenças como verdades absolutas». «Vencedora de um prémio Obie, e apresentada Off-Off-Broadway pelo New York Ensemble Studio Theater, esta irreverente e tremendamente engraçada sátira, centraliza o seu foco na religião organizada, conseguindo criar momentos hilariantes nos quais nos podemos rever. A Irmã Maria Explica, uma freira e professora muito preocupada com o pecado em todas as suas variadas formas, dá uma palestra cuidadosa aos seus alunos. Um deles, um precioso rapazinho chamado Tomás, consegue enumerar os dez mandamentos quando estes lhe são solicitados. Quando diz cada um deles a irmã gratifica-o com um biscoito. Mas quando alguns dos antigos alunos da irmã aparecem, o quadro torna-se mais negro, assim como o aumento da indignação da irmã. Uma das ex-alunas é mãe de uma filha ilegítima, outro é homossexual, ainda outra fez dois abortos – o primeiro depois de ter sido violada na noite em que a sua mãe morreu, e por último mais um aluno, agora alcoólico contempla o suicídio. As suas histórias são perturbadoras – mas ao mesmo tempo bastante engraçadas – e torna-se rapidamente aparente que o que todos têm em comum é o desprezo que nutrem pela irmã e pela inflexibilidade indiscutível dela durante os seus anos de formação. No final há mutilações e há sangue, mas com tudo isto também nos chega o sentimento que por entre os risos houve grandes verdades que foram reveladas. Esta Comédia promete muita gargalhada, controvérsia, e polémica também. A não perder».
Direcção: Mónica Leite
Elenco: Maria Henrique Cristiana Fonseca Gonçalo da Graça Pereira Ana Francisco Élia Teixeira João Pedro Leal Stage Manager: Maria Amélia Miguel DOMINGO 13 DE NOVEMBRO
Bairro do Casal do Rato, Pontinha No âmbito das Comemorações do 13º Aniversário da Câmara Municipal de Odivelas, a autarquia entrega o Aditamento ao Alvará do Bairro do Casal do Rato, na Freguesia da Pontinha em cerimónia marcada para as 10h00 na Igreja de Santo António. Dança oriental Khan El-khalili O Centro Cultural Malaposta apresenta às 16h00 este espectáculo de
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objectivo sensibilizar os comerciantes para os factores de diferenciação do comércio local e dar a conhecer quais os factores de aproximação e os factores de constrangimento e quais as novas tendências de consumo. Das 19h30 às 21h30. Exposição Padre António Vieira No âmbito das celebrações do Dia Internacional da Tolerância e inserida no programa de Comemoração do 13º Aniversário da elevação de Odivelas a Município, vai ser inaugurada às 17h30 na Casa da Juventude a a Exposição “Padre António Vieira” «Que homenageia aquele que foi uma figura marcante para o diálogo intercultural», segundo a Agenda Municipal. A exposição estará patente até dia 23 Fevereiro 2012. OUTROS DIAS
Actividades de Natal 2011 De 14 de Novembro a 14 de Dezembro estão abertas as inscrições para as Actividades de Natal promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas e destinadas a jovens dos 13 aos 17 anos, residentes no Concelho de Odivelas. As actividades vão ter lugar nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro entre as 14h00 e as 17h00. As inscrições custam 12,00 por participante e devem ser feitas na Loja do Cidadão, Centro Comercial do Odivelas Parque, Balcão da Câmara Municipal de Odivelas. Exposição de Pintura De 5 a 27 de Novembro o Centro Cultural Malaposta tem patente a exposição “indefinidamente” mas com alma... com pintura de Paula Gouveia e escultura de Ricardo Tomás. Para ver de Segunda a Sábado das 11h00 às 23h00 e aos Domingos das 14h00 às 19h00.
Ficha Técnica:
Dança Oriental do grupo Mahtab, Danças Étnicas. Para ver às 16h00 no auditório. Preço 10 euros sujeito a descontos. 80’. M/3. QUARTA 16 DE NOVEMBRO
Programa de Sensibilização Comercial A Câmara Municipal de Odivelas promove no edifício municipal do Parque Maria Lamas uma acção intitulada “Comércio Local - Factores de Diferenciação”, que tem como
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Retratinhos na Malaposta O Teatromosca apresenta no Centro Cultural Malaposta Retratinhos, peças sobre vários nomes da história com o seguinte programa: 11 e 12 de Novembro – Retratinho de Gil Vicente. De 15 a 20 de Novembro – Retratinho de Joana D’Arc. De 23 a 27 de Novembro – Retratinho de Ferreira de Castro. Para escolas por marcação, às 10h30 e 15h00. Aos Sábados 16h15 e Domingos 11h15 para o público em geral. Preço único 5 euros. 40’. M/6
E AINDA... >Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras de um soldadinho de chumbo, na Malaposta. Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 31 de Janeiro de 2012: Dom Diniz segundo Virgínia Goes exposição de pintura. Centro de Exposições de Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D. Dinis no seu Tempo (1261-1325). Exposição >Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. >Leitura Infantil: Histórias na Palma da Mão. Laboratório de animação do livro e da leitura que emprega as histórias contadas em língua portuguesa e a tradução simultânea em língua gestual; projecto de inclusão e socialização entre crianças surdas e ouvintes. Iniciativa para crianças surdas e ouvintes, entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas por 1 adulto. Decorrem quinzenalmente aos sábados, de Janeiro a Junho e de Outubro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material Pedagógico e Lúdico para os Centros de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens do Concelho de Odivelas, com a recolha a ser feita na Casa da Juventude até 30 de Setembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00. >Todo o ano: Exposições Conhecer para Proteger e Pedras para a História do Território de Odivelas no Centro de Exposições de Odivelas. Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pensar em todos os que querem bem-estar… Terças e Quintas-feiras, das 19h às 20h30, e Sábados, das 08h00 às 09h30, na Casa da Juventude. Informações pelo 219 320 480. >Visitas ao Moinho da Laureana: Às Quartas-feiras, das 10h00 às 12h00. Informações e inscrições pelos telefones 219 320 800. (CMO) ou 219 347 880 (JFF).
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Escorpião
De 11 a 18 de Novembro Carneiro Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: Evite precipitar-se nas decisões que toma. Pense bem para que não se arrependa mais tarde. Saúde: Poderá constipar-se. Agasalhe-se bem. Dinheiro: Analise as suas finanças e veja como rentabilizá-las. Números da Sorte: 14, 23, 11, 13, 28, 7 Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança!
Touro Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento. Amor: Procure não ter o seu coração tão fechado. Dê a si mesmo a oportunidade para conquistar a felicidade. Saúde: Previna-se contra as constipações. Dinheiro: Reflicta sobre uma proposta profissional que lhe poderá ser feita. Números da Sorte: 5, 41, 36, 33, 11, 12 Pensamento positivo: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invade a minha vida!
Gémeos Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios. Amor: Procure fazer uma surpresa à sua cara-metade criando um ambiente romântico. Saúde: Procure descansar um pouco mais. Dinheiro: Evite comentar os
seus planos profissionais. Guarde as suas intenções a sete chaves. Números da Sorte: 8, 7, 41, 45, 49, 6 Pensamento positivo: Procuro ser compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.
Caranguejo Carta Dominante: Rei de Espadas, que significa Poder, Autoridade. Amor: Período favorável ao romance. Poderá surgir uma pessoa que se tornará importante na sua vida. Saúde: Cumpra o horário das refeições. Evite estar muitas horas sem comer. Dinheiro: Acautele-se contra possíveis perdas de dinheiro. Previna-se para não sofrer dissabores. Números da Sorte: 8, 9, 4, 11, 13, 5 Pensamento positivo: O Amor invade o meu coração.
Leão Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza. Amor: A sua experiência de vida poderá ajudar um amigo a orientar a sua vida. Seja solidário com quem solicitar o seu apoio. Saúde: Procure o seu médico assistente com maior regularidade. Faça análises de rotina. Dinheiro: Seja mais dedicado ao trabalho. Procure não desistir dos seus objectivos. Números da Sorte: 8, 8, 14, 21, 22, 28 Pensamento positivo: Eu sei que posso mudar a minha vida.
Virgem Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: O pessimismo e a falta de confiança não favorecem a realização pessoal. Saúde: Descanse o máximo que puder. Se tiver oportunidade faça sessões de massagem. Dinheiro: Coloque em marcha um projecto muito importante para a sua carreira profissional. Números da Sorte: 1, 7, 4, 29, 3, 17 Pensamento positivo: Sou optimista, espero que me aconteça o melhor!
Balança Carta Dominante: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida. Amor: Poderá suscitar paixões arrebatadoras, mas pense bem naquilo que realmente quer. Saúde: : Cuidado com aquilo que come. Poderá colocar em risco a sua dieta. Dinheiro: Defenda-se de um colega mal intencionado, sendo honesto e consciente das suas capacidades. Números da Sorte: 5, 8, 7, 4, 1, 10 Pensamento positivo: Eu tenho força mesmo nos momentos mais difíceis!
Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa. Amor: Mantenha a alegria e o optimismo que o caracterizam. Motivará as pessoas que estão ao seu redor. Saúde: Maior tendência para se sentir sonolento e sem vigor físico. Dinheiro: Poderão surgir alguns problemas profissionais. Mantenha a calma, de modo a resolver os imprevistos da melhor maneira. Números da Sorte: 26, 35, 14, 28, 6, 9 Pensamento positivo: Eu acredito que todos os desgostos são passageiros, e todos os problemas têm solução.
Números da Sorte: 3, 6, 9, 19, 28, 4 Pensamento positivo: Vivo de acordo com a minha consciência.
Aquário Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Semana favorável ao convívio. Convide alguns amigos para saírem consigo. Saúde: Poderá sentir-se mais cansado que o habitual. Tome um duche quente e relaxe. Dinheiro: Assente os pés na terra e saiba aquilo com que conta. Pense bem antes de agir. Números da Sorte: 45, 44, 40, 2, 26, 3 Pensamento positivo: O meu único Juiz é Deus.
Sagitário Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha. Amor: O amor marcará esta semana. Faça os possíveis para manter essa estabilidade. Saúde: Propensão para uma pequena indisposição. Se achar necessário consulte o seu médico. Dinheiro: As suas qualidades profissionais serão reconhecidas e poderá ser recompensado. Números da Sorte: 6, 5, 41, 2, 5, 22 Pensamento positivo: O Amor enche de alegria o meu coração!
Peixes Carta Dominante: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização, Respeito. Amor: Aproveite os momentos com a família pois dar-lhe-ão um grande bem-estar emocional. Saúde: Cuide da sua alimentação com maior vigor. Dinheiro: Estará financeiramente estável, por isso, poderá satisfazer um capricho seu. Números da Sorte: 8, 5, 2, 10, 20, 3 Pensamento positivo: Esforçome por dar o meu melhor todos os dias.
Capricórnio Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Dedique mais tempo a si mesmo. Planeie um período de descanso a dois. Saúde: A sonolência e a preguiça irão marcar a sua semana. Tente travar essa tendência. Dinheiro: Seja mais compreensivo com os seus colegas de trabalho. Se agir dessa forma conseguirá conquistar um bom ambiente.
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~ G uard a Re al ~
~ Fla sh d o Reino ~
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Realmente! Serei eu que aqui estou ou é o meu holograma? A propósito do súbito desaparecimento da sua presença no sistema de gestão informática das Reuniões de Executivo da Câmara Municipal o Vereador Paulo Aido questionou: “Recordam-se de eu ter aqui estado sentado no passado dia 4 de Novembro, na sexta-feira da semana passada, aquando da 8ª Reunião Extraordinária deste Executivo e de ter feito um Ponto de Ordem após a abertura dos trabalhos e o anúncio de que se encontrava a ser preparada a documentação para a tomada de posse do Sr. Vereador Marco Almeida? Recordamse de eu ter feito um ‘Ponto de Ordem’ onde abordei os pressupostos em que assentam as reuniões extraordinárias como a necessidade de cumprimento de prazos ou de responder prontamente a factores inesperados que careçam de imediata intervenção?” O autarca esclareceu: “Pois bem: Afinal de contas, parece que não estive na Reunião, pois a minha presença desapareceu do sistema informático de gestão das Reuniões da Câmara Municipal de Odivelas, de nome e-civitas, como se de um milagre se tivesse tratado. Só há uma explicação para isto: Não fui eu que aqui estive sentado na sexta-feira da semana passada. Foi o meu holograma. De repente, isto faz-me lembrar os métodos dos estalinistas que mandavam apagar os opositores das fotografias. Já agora levanta-se uma dúvida: serei eu que estou aqui?” O vereador independente afirmou ainda: “Admito que tenha havido uma falha no sistema e-civitas, deixo aqui o meu alerta para que isto seja corrigido e que o constante neste sistema esteja em sintonia com a Minuta da Acta. Futuramente alguém se poderá interrogar como é que um ausente pode ter proferido uma intervenção na 8.ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Odivelas, de 4 de Novembro de 2011”. De uma nota de imprensa do Gabinete do Vereador Paulo Aido
~ No b r e s C o n f i s s o e s F
Confesso, sim confesso…
iquei agradavelmente surpreendida, diria mesmo surpreendérrima com as reacções das minhas queridas e dos meus queridos leitores à minha forçada ausência da edição da passada semana do melhor periódico de Odivelas e arredores. É verdade, a crónica mais lida e apreciada de Odivelas não foi escrita na passada semana, não porque não houvesse assuntos, (sim que na terra da marmelada os assuntos são mais que muitos) mas porque esta vossa amiga, (para uns), inimiga (para outros) ou assim, assim (para os restantes), esteve muito doentinha e não conseguiu ter cabeça para escrever estas linhas. É verdade, sem CATUS em Odivelas e sem transportes da Pontinha para a Póvoa acabei por ir ao Hospital de Santa Maria, que está mais à mão. Mas, depois de levar com a braçadeira amarela (que significa aguenta aí que há muita gente que está pior que tu e quando a gente tiver tempo lá te atende), acabei por perceber que a minha constipação até nem era importante e que se calhar até passava com aspirinas. Mas prontos o doutor até engraçou comigo e lá me passou uma receita de cavalo com injecções e tudo e rapidamente fiquei fina como um alho e prontinha da silva para escrever esta e outras crónicas. Prontos, diria o Grilo Falante se não tivesse ido passar o S. Martinho a Palmela, «Lá está ela a divagar e não vai ao cerne da questão». Bom aqui tenho de fazer um parêntese… Porque raio é o centro do pinho tem de ser para aqui chamado quando queremos dizer para ir directamente ao assunto e nos deixar-mos de tretas?… Prontos vamos fechar o parêntesis e ir então ao cerne da questão! É verdade fiquei surpreendida porque foram algumas centenas de fiéis leitoras e leitores que através de correio electrónico me manifestaram a sua indignação pelo facto de a crónica não ter sido publicada. Pois, ninguém colocou a hipótese de eu ter estado doentinha e fizeram logo filmes mais compridos que os do Manoel de Oliveira: Que tinha sido despedida, que havia censura no Nova Odivelas, que o meu director se tinha vendido, que a tróica tinha imposto a cessação destas crónicas e etc., etc., etc. e tal. Claro que mesmo doentinha lá tive de responder a todos os e-mails mas como sou esperta só escrevi um e fiz copy e paste para os restantes a explicar que esteve doente. É pá mas que fui eu fazer? Mais umas centenas de e-mails com votos de melhoras e ofertas de ajuda. E prontos lá teve a Ricardina, mesmo doentinha, de fazer mais um correio electrónico e mais umas centenas de copy e paste a responder àquela gente toda. Mas, acreditem que aprendi a lição, mesmo que esteja mais para cá que para lá, ou seja mesmo a morrer, nunca mais vou deixar de escrever estas Nobres Confissões porque já vi que ainda tenho de escrever mais, mesmo com copy e paste, se o não fizer…
Nova Odivelas 27
Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
O
tenham sido cortados por falta de pagamento… «O Ricardina, não seja má-língua rica, que esse direito é só meu» logo me disse a Adélia da Língua Afiada que me tem trazido uns caldinhos de galinha para ver se eu arrebito. Tó Zé Seguro veio a Odivelas reunir com os militantes mas segundo sei toda a gente se fechou em copas e não disse nada aos jornais. Aos jornais locais claro porque aos nacionais alguém disse que a Lusa apareceu e difundiu para tudo quanto era sítio. Pois se calhar tinham medo de alguma pergunta menos discreta porque consideram os jornais da terra ignorantes e que não percebem nada disto Mas prontos eu cá até soube porque o senhor líder da Jota deve pensar que o meu Boss ainda tem idade para andar nas jotas e lá lhe vai mandando as notícias que manda aos militantes. Claro que não fui porque não era público e eu não sou militante rosa, nem de outra cor nenhuma graças a Deus… Mas tive pena porque acho que o discurso do senhor Tó Zé até teve muita piada. É verdade, até aprendi que a abstenção pode ser violenta. Pois… Mas a verdade é que não percebi nada. Nos meus dicionários e enciclopédias não encontrei definição para a abstenção violenta. Será que o senhor Tó Zé vai mandar com a abstenção à cabeça do senhor dos Passos? É pá isto é que seria mesmo tirar uma cartola de um coelho.
P
rontos eu sei que hoje não estão a achar piada nenhuma a esta crónica mas que querem estou ainda doentinha e doentinha ninguém tem piada pois não? É pá mas gostava tanto de ter o espírito da coisa para comentar a última reunião de câmara. Foi tão gira. Adorei o tom revolucionário e contestatário da doutora presidenta e quase mestra acerca do estudo que aponta que os odivelenses só possam andar de metro até dar o Vitinho. É pá estou mesmo desactualizada, o Vitinho já acabou há bué de anos… Mas pronto se não temos o boneco simpático a mandar-nos para a cama às 21h00 temos o senhor primeiro sem simpatia nenhuma a dizer-nos que não podemos ir a Lisboa depois das nove da noite. Prontos, ainda estou chocha, não escrevo mais. Fiquem bem que eu fico também… (mentirinha mas tem de ser para acabar a crónica como de costume).
P
rontos vamos lá então cronicar que foi para isso que o Boss me convidou… Alguns dos e-mails que recebi eram de pessoas ligadas a uma junta de freguesia do concelho. Como os e-mails traziam número de telemóvel ainda pensei ligar e pedir desculpa pessoalmente por não ter escrito a crónica. É pá mas tive azar. Liguei certamente em dia de greve dos operadores de telecomunicações porque todos os telemóveis da dita junta tinham perdido o pio. Sim deve ter sido isso porque não acredito que
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Nova Odivelas
11 Novembro 2011
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