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Sexta-feira,
25 de Novembro de 2011
CORTEJO D. DINIS
// N.º
416 II Série Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
MOÇÕES E RECOMENDAÇÕES
ENVOLVEU CRIANÇAS
ENCHERAM PAOD
DO ENSINO BÁSICO
DA AMO
NOITE DE FADOS NA POVARTE 13 ANOS DO CONCELHO DE ODIVELAS
ANIVERSÁRIO CELEBRADO EM TEMPO DE CRISE
JOSÉ LAMEG O E S TA N O I TE N O C E N T R O D E EXPOSIÇÕE S D E O D IV E L A S PA R A FA L A R DA CRISE N A U N I Ã O E U RO P E I A
DESPORTIVAMENTE CÂMARA HOMENAGE OU MOVIME NTO A SSOCIATIVO DESPORTIVO
NESTE NÚMERO
● Susana Amador no aniversário do concelho ● Simprus, projectos e construções ● Sérgio Paiva no aniversário do concelho ● Ideia Fixe, Webdesign ● Câmara homenageou cidadãos e instituições ● As tradicionais prendas de aniversário ● Pintura de com D. Dinis oferecida ao município ● Noite de Fados Solidária ● 1º Cortejo D. Dinis ● Joclima Ar condicionado Woodsart ● Assembleia Municipal de Odivelas ● Assembleia de Freguesia de Odivelas ● Restaurante Mestre Leitão ● Restaurante Deishas ● Dualidades ● Universidade Sénior ● Kalunga ● Jazz na SMO ● Entretanto ● Globalidades com José Lamego ● Horóscopo ● Hacienda D. Luisa ● Flash do Reino ● Guarda Real ● Realmente! ● Nobres Confissões ● Consilcar
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13º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA
Apesar das dificuldades câmara garante investimento nos sectores essenciais Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Na Sessão Solene Comemorativa do 13º aniversário do concelho a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, lembrou, na sua intervenção, as dificuldades económicas que o município enfrenta e as obras prometidas pelo anterior governo, como os centros de saúde da Póvoa de Santo Adrião e da Ramada e as esquadras da Divisão de Odivelas da PSP a Construir na Ribeirada e da Divisão de Trânsito de Loures e Odivelas a construir na Póvoa de Santo Adrião. A anunciada redução dos horários e carreiras dos transportes públicos também passou pelo discurso da edil. usana Amador iniciou o discurso lembrando que «O Município de Odivelas entra na idade da adolescência e deixa a idade da inocência» e que, por isso, «Está assim, mais consciente dos seus direitos e sobretudo dos seus deveres na defesa da identidade do território e das necessidades presentes e futuras das pessoas». Mas para a edil a adolescência também sig-
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nifica «Ousadia, espírito crítico, capacidade de construir e desconstruir numa sede constante de questionar o outro e o mundo». Para Susana Amador «Será sem dúvida uma fase criativa e de inconformismo aquela que hoje iniciamos». «Para combater a crise não é necessário retroceder nos direitos fundamentais do Estado Social» O aniversário do concelho, segundo Susana Amador, comemora-se «Sob o signo da mais intensa crise económica, social e financeira de sempre. A questão que se coloca desde logo é se para combater a crise é necessário retroceder de um ponto de vista civilizacional nos direitos fundamentais e pilares vitais em que assenta o nosso Estado Social? A resposta da cidadã, jurista e autarca, afigura-se negativa. É possível, outras respostas, é possível, outras soluções responsáveis». A edil afirmou que «É possível recuperar a economia, é possível assumirmos as nossas obrigações internacionais, é possível estabelecer metas e conseguir a necessária e imperiosa recuperação financeira sem que sejam exi-
gidos tantos e tão injustos sacrifícios sobretudo a quem depende exclusivamente do seu trabalho» e por isso «O diálogo social e a concertação são assim neste momento mais preciosos do que nunca para encontrar caminhos comuns. Portugal precisa de todos e precisa sobretudo de crescer e não empobrecer! É possível viver sem olhar para o chão, é possível viver sem que seja de rastos porque os nossos olhos nasceram para olhar os astros». Para Susana Amador «Em Democracia temos que saber ouvir e ser ouvidos, é este o auditório que nos serve. Em democracia, somos nós, na nossa singular e intransmissível individualidade, que escolhemos, que optamos, sem imposições externas à nossa vontade e à nossa consciência. Existem direitos inalienáveis que fazem parte da nossa matriz constitucional e levaram décadas a conquistar, significaram muito esforço, muitas lágrimas, foram fruto de uma Revolução, tantas vezes evocada, também aqui neste salão nobre por todas as forças políticas. O diálogo entre todos pode efectivamente desempenhar um papel determinante na aproximação
entre os homens, ao promover o respeito pela sua identidade e diferenças no exercício de uma tolerância que não pode deixar de vir a moldar as crenças, as opiniões e os valores da comunidade» A presente da câmara defendeu que «Nos últimos as autarquias em geral (Odivelas tem sido um excelente exemplo disso mesmo), têm-se aliado ao esforço nacional de consolidação orçamental e, apesar dos cortes sucessivos de transferências do estado e da quebra abrupta de receitas próprias, têm conseguido fazer mais com menos e, ao mesmo tempo, cumprir as suas obrigações, encetando uma recuperação de dívida bem mais consistente do que a Administração Central». Sobre a proposta do Orçamento de Estado para 2012, em discussão no parlamento, a edil considerou que «Impõe novos cortes e restrições severas aos Municípios e Freguesias» que preocupam a câmara municipal «Porque significam entraves significativos à nossa capacidade de acção e, consequentemente, ao serviço prestado aos cidadãos e ao apoio prestado às forças vivas do nosso Concelho». A presidente da Câmara referiu
que «À difícil situação financeira das autarquias, que têm sofrido brutais perdas de receita, apesar da assunção de cada vez mais competências e do apelo constante das populações de auxílio social, junta-se o anunciado corte de transferências, a redução de dirigentes e de 2 % pessoal autárquico, e a extinção de freguesias num quadro em que os desafios são cada vez mais complexos e difíceis de gerir». Centros de Saúde, Esquadras e Transportes públicos preocupam Susana Amador Referindo a «Degradação dos últimos anos com o Serviço de Saúde prestado em Odivelas» a edil lembrou que «Os acordos celebrados com o anterior Governo e a ARS permitiram a abertura da Unidade de Saúde Familiar da Ramada, tendo as obras dos Centros de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e da Ramada sido adjudicadas, com a respectiva verba orçamentada e comprometida no Orçamento de Estado de 2011, tendo mesmo começado as movimentações de terras e vedação dos locais de obra». Mas, neste momento as obras ainda não avançaram e a Câmara Municipal de Odivelas aguarda com expectativa o desenvolvimento da situação. Também a Esquadra da Divisão de Odivelas da PSP, a construir na Ribeirada em terrenos cedidos pela autarquia, e a nova Esquadra de Trânsito da PSP que irá nascer na Póvoa de Santo Adrião nas antigas instalações da escola Chafariz D’el Rei, preocupam a presidente porque «O Governo continua sem dar uma resposta concreta». Susana Amador disse também que «Foi com grande apreensão que tomámos conhecimento do Plano de Simplificação Tarifária e Reformulação da Rede de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa, apresentada pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo à Autoridade Metropolitana de Transportes, face aos impactos extremamente negativos que a sua aplicação terá na mobilidade, sobretudo para o Concelho de Odivelas».
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13º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO Neste capítulo a principal preocupação da edil vai para a anunciada redução de horário do Metropolitano para as 21H30 mas a eliminação de algumas carreiras, a redução de percursos e a supressão do horário nocturno também são preocupações de Susana Amador que garantiu a firme oposição do município e referiu «O excelente parecer técnico dos nossos serviços enviado à Autoridade Metropolitana» que está a fazer o seu caminho. A presidente informou que neste momento a autarquia tem elementos que a fazem acreditar que o governo recuará neste processo. Susana Amador também espera que «Se mantenham neste território às freguesias, todas as sete que connosco têm assegurado a coesão e desenvolvimento deste jovem território». Os tempos actuais e próximos não irão ser fáceis, disse a edil. «Serão tempos em que a nossa perseverança, resistência e criatividade serão postas à prova» e por isso o Orçamento Municipal para 2012 «É efectuado com inúmeras condicionantes Durante os próximos dois anos serão, como é sabido, retirados ao Poder Local alguns milhões de euros, sendo que em 2012 são retirados os seguintes valores aos Municípios: 120 milhões de euros, em relação às transferências de 2011; menos 674 milhões de euros, em relação às transferências a que se referia o Orçamento de Estado de 2010 (menos 25% em três anos); menos 847 milhões de euros, em relação à não aplicação da Lei de Finanças Locais desde 2010 (menos 32% em três anos)». Neste cenário Odivelas receberá já no próximo ano menos cerca de 6,5%, relativamente ao ano anterior, a acrescer à quebra sucessiva de diminuição de receita dos últimos anos. «Por isso, não ignoramos, e estamos bem cientes, que serão grandes as dificuldades que as pessoas e o município terão que suportar». Investimento municipal não será suspenso Apesar da diminuição das transferências do OE e das receitas próprias do município, Susana Amador garantiu que «O Município não irá suspender o inves-
Fotografias: Eduardo Sousa/CMO
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timento no Concelho pelo que está previsto a realização de despesas de capital na ordem dos 22.000.000 de euros, de modo a assegurar os projectos em curso e a realização de obras de proximidade para que o nível e a qualidade de vida das nossas populações não seja colocada em causa». Em 2012 a câmara vai retomar o Orçamento Participativo suspenso nos últimos anos, com a «Auscultação às populações sobre a realização de investimentos nas suas áreas habitacionais, nos moldes já anteriormente efectuados». A edil anunciou também a sua determinação em avançar com o Orçamento participativo para a Juventude e com o Executivo Jovem, «De modo a elevarmos o sentido de cidadania dos nossos jovens e em empenhá-los numa activa participação pública na vida concelhia». A discussão pública do PDM, a criação do Executivo Jovem, o Orçamento Participativo e o Orçamento Participativo Jovem são objectivos que Susana Amador salientou defendendo que «Com esta forma de participação, num processo alargado de diálogo e debate, estamos a dar mais um passo no sentido de valorizar a cidadania, como uma
questão decisiva para o futuro da governação ao nível local». Susana Amador disse saber que o município só pode contar com a câmara municipal e as suas sete freguesias, «Com a nossa energia, com o nosso empenho e com o nosso tecido local» e garantiu que «Nestes próximos 2 anos, apesar de todas as limitações não estaremos parados nem resignados». Sublinhando que as necessidades sociais no concelho são imensas, Susana Amador disse que o município estará presente na concretização de equipamentos sociais e que esses equipamentos constituem perto de 1.000 novas respostas sociais, grande parte dedicadas à área da deficiência, «Na qual este Concelho era absolutamente deficitário». As recentes inaugurações das Casas da Granja da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa e do Centro Comunitário e Paroquial de Famões foram sublinhadas pela presidente bem como o lançamento da 1ª Pedra do Complexo de Santa Teresinha, da Associação Florzinhas de Rua que aconteceu no dia do aniversário do concelho. Susana Amador reconheceu que «O espaço público precisa de intervenção e regeneração, por
isso estaremos presentes, no Centro Histórico, na Vertente Sul e nos Bairros. Na Educação, o trabalho deve ser contínuo e por isso estivemos e estaremos presentes, por mais Escola Pública e por mais Igualdade». A edil disse também que a câmara quer um concelho desenvolvido e por isso apostou «Numa agenda de proximidade de desenvolvimento económico, modernização, promoção do emprego e segurança das populações» e que a CMO colocou «Odivelas no mapa internacional da cultura e do desporto, muito alicerçado no novo Pavilhão Multiusos de Odivelas, que tem contribuído para a notoriedade e atractividade do nosso Concelho». A presidente informou que 28.000 pessoas passaram pelo Pavilhão Multiusos, que em dois anos o Centro Cultural Malaposta realizou 1.160 espectáculos que tiveram a assistência total de 75.779 pessoas; que o Centro de Exposições teve 36 exposições e 18.500 visitantes e que a Casa da Juventude teve uma afluência superior a 12.500 utentes, que se distribuíram entre workshops, ateliers, debates, concertos. «Melhorar o ambiente, aumentar as zonas verdes, reabilitar o espaço público e promover a
legalização de AUGI’s e as obras de proximidade, têm sido factores cruciais de desenvolvimento, continuando um trabalho frutífero que vinha já do mandato passado» disse Susana Amador para quem os dois anos de mandato j+á cumpridos «Deixam um rasto de bom trabalho e de mudança gradual e consistente, rumo a um futuro que queremos melhor, mas antevêem-se dois anos pela frente que perspectivamos com muita apreensão mas sempre com esperança e uma vontade inabalável de dar o nosso melhor». Susana Amador terminou a sua intervenção agradecendo «A confiança que os Odivelenses depositaram em nós, convictos de que saberemos, como até aqui, estar sempre à altura dessa mesma confiança, respondendo às dificuldades com trabalho, dedicação e determinação nos objectivos, pois é isto que se espera de um Poder Local de Confiança, um poder local que faz, por isso é, se não fizesse, apenas seria! Acredito num poder local que “não se deixa murchar”, porque tal como diz Manuel Alegre: “É possível o amor. É possível o pão. É possível viver de pé…” Estaremos sempre aqui, convosco, para vós e por vós de costas direitas, porque é “urgente permanecer”».
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«É chegado o tempo de os municípios apostarem na educação, na cultura, no apoio social, na dinamização económica dos seus territórios» A crise da Europa e a convicção de que «A União Europeia como a conhecemos está no fim» e que é preciso que cada cidadão decida hoje que Europa quer deixar aos seus filhos, foram a tónica do discurso do presidente da Assembleia Municipal de Odivelas (AMO), Sérgio Paiva, na Sessão Solene Comemorativa do 13º Aniversário do município de Odivelas, lembrando também as dificuldades económicas que o país atravessa, deixando uma clara rejeição às medidas do Governo. m texto de 1930, que atribuiu a Martin Niemöller, abriu o discurso do presidente da Assembleia Municipal:
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«Primeiro vieram buscar os Comunistas, e eu não disse nada, porque eu não era Comunista. Então vieram buscar os Judeus, e eu não disse nada, porque eu não era Judeu. Então vieram buscar os Católicos, e eu não disse nada, porque eu era Protestante. Então vieram buscar-me, e nessa altura, Já não havia ninguém para falar por mim». Para o presidente da AMO este texto remete-nos para os perigos do conformismo, do individualismo e da arrogância daqueles que se sentem superiores ou intocáveis. «Escrito no advir de um dos períodos mais negros da história Europeia, a Segunda Guerra Mundial
é, arrisco-me a dizer, um texto infelizmente actual e adequado ao período que vivemos. A arrogância do eixo franco-alemão, a míope visão neoliberal e a fraca liderança europeia levaram a uma completa destruição do projecto europeu». «A Europa como a conhecemos acabou» Já no seu discurso da Sessão Solene do 25 de Abril, Sérgio Paiva tinha afirmado que «A visão neoliberal da liderança europeia é uma grave antecâmara dos nacionalismos». Neste discurso de aniversário concelhio o autarca foi mais longe e vaticinou que a União Europeia, como a conhecemos, está no fim. «Porque eram mentirosos, despesistas ou hedonistas, a Europa neoliberal olhou para o problema dos países do Sul com a indolência do pastor luterano de Niemöller. E a crise vai tomando um após outro estado». Por isso «A Europa como a conhecemos hoje é insustentável e a breve trecho se nos colocarão duas opções: a desintegração ou o federalismo». Para o presidente da AMO «A Europa irá, mais tarde ou mais cedo, reerguer-se das cinzas da crise» e aos cidadãos europeus compete a decisão de «Assumir se queremos legar aos nossos filhos e netos uma Europa de cidadãos; uma Europa de estados federados; uma Europa livre, justa, segura e solidaria; uma Europa forte e competitiva, capaz de fazer prevalecer o seu modelo de desenvolvimento social, ou, se esse é um trabalho que queremos endossar às futuras gerações que terão de o fazer após longos anos de crescentes fracturas e nacionalismos, de insegurança e conflitos, de perda de qualidade de
vida e quem sabe de liberdade». «Portugal não precisa de mais horas de trabalho, de menos Estado Social e de redução dos salários» Sérgio Paiva virou-se de seguida para Portugal sublinhando os momentos difíceis que o país vive. «Todos o sentimos na pele, a ninguém é indiferente» e afirmou já não ser tempo de «Diagnósticos ou de análises históricas». Para Sérgio Paiva «É tempo de acção» mas não de qualquer acção. Na visão do presidente da Assembleia Municipal de Odivelas «Portugal necessita de mais competitividade. Portugal necessita de mais produtividade» mas estes dois factores não são fins em si mesmo. «O objectivo último do Estado é garantir a melhoria sustentada da qualidade de vida dos
seus cidadãos» e por isso «O crescimento da economia não pode ser inimigo do desenvolvimento económico e social». Criticando as decisões do Governo de Passos Coelho, o autarca afirmou que «Portugal não necessita de mais horas de trabalho, Portugal necessita de melhores horas de trabalho; Portugal não precisa de piores transportes, pior saúde, pior educação e pior cultura. A racionalização dos serviços do estado não pode ser confundida com a eliminação dos serviços do estado. Portugal não necessita de voltar ao modelo de competitividade dos anos 80 e 90 sustentado na desqualificação e baixos salários». A convicção de Sérgio Paiva é que «Portugal tem que continuar a aposta na criação de valor acrescentado nos seus bens tran-
saccionáveis, tem que manter a aposta na educação e qualificação, na ciência, na inovação e no empreendedorismo». O autarca sublinhou mesmo que «Este é o caminho que temos que trilhar. Este é o nosso desígnio. Temos que cumprir as nossas responsabilidades financeiras, temos que equilibrar as nossas contas públicas», mas salientou que «Jamais poderemos ficar reféns de uma cura que já provou noutros estados ser pouco eficaz, que nos fará regredir às condições de vida da década de 70 e nos imporá mais 30 anos de fraco desenvolvimento». «Defesa intransigente da criação de uma autarquia metropolitana de Lisboa eleita por voto directo e universal» As palavras seguintes foram para o 13º ani-
Fotografias: Eduardo Sousa/CMO
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versário do concelho que «É um dia de festa» que se comemora «Num período em que tudo parece estar em causa no poder local» e por isso é bom lembrar «A importância da criação do nosso município e a melhoria da qualidade de vida que trouxe à nossa população». O presidente da AMO considerou que «Odivelas ao longo dos últimos 13 anos viu melhoradas as suas vias de comunicação, os seus equipamentos, os seus espaços públicos, a sua economia, a qualidade do seu ensino e do apoio social. Odivelas é hoje, sem qualquer duvida, um município melhor para viver fruto do trabalho de todos os que ao longo destes 13 anos se dedicaram à causa do desenvolvimento deste território». Mas, apesar do muito que foi feito, nas palavras de Sérgio Paiva, «Não nos pode distrair dos objectivos e desafios que temos pela frente. O tempo do hardware terminou. Hoje Portugal, e em particular o nosso concelho, está bem dotado de equipamentos e infra-estruturas» e chegou o tempo do «Software, do qualitativo. É chegado o tempo de os municípios apostarem na educação, na cultura, no apoio social, na dinamização económica dos seus territórios». Nesta medida, Sérgio Paiva
defendeu que «A reforma administrativa em curso não deve ser encarada como uma ameaça aos concelhos e às freguesias mas antes deve ser encarada por todos nós como uma oportunidade única para a criação de um novo paradigma do poder local. É nesta medida que devemos enquadrar a defesa intransigente da criação de uma autarquia
metropolitana de Lisboa eleita por voto directo e universal, capaz de agregar de forma racional todas as competências necessárias à gestão do seu território». Sérgio Paiva defendeu ainda «Uma profunda redefinição das competências e sistema de financiamento dos órgãos do poder local» e «A defesa intransigente da manutenção do nosso muni-
cípio e das nossas sete freguesias., entendendo, no entanto, que essa defesa «Não pode nunca ser inimiga de uma avaliação objectiva e criteriosa de soluções territoriais que, mantendo o actual quadro institucional, permitam a melhoria dos serviços prestados às populações das diversas zonas do Concelho».
Em fase final de discurso o presidente da Assembleia Municipal de Odivelas dirigiu-se aos funcionários municipais que «Também hoje vivem particulares dificuldades. Sem eles, no entanto, todo este sonho seria inalcançável» e por isso em nome da AMO Sérgio Paiva deixou «O profundo agradecimento a todos os que ao longo destes 13 anos trabalharam para servir os cidadãos de Odivelas». As últimas palavras desta intervenção foram para Susana Amador, vereadores, deputados municipais e todos os autarcas do concelho. «Muitas vezes nos colocamos a questão se valem a pena os sacrifícios, a exposição pública, as preocupações, as horas roubadas às nossas famílias, ao convívio com os nossos amigos. É nestes dias, quando olho para trás, para o muito que todos em conjunto já realizamos, que entendo a essência do serviço publico. O gosto de dar está no nosso ADN e ser autarca é na essência ter prazer em dar um pouco de nós, por vezes, muito de nós, aos outros. Tem sido um prazer partilhar convosco ao longo destes anos a missão de servir este concelho. Tenho a certeza que apesar das dificuldades que o futuro nos reserva, saberemos todos, nas nossas diferenças, continuar a lutar para que Odivelas seja um concelho de pessoas cada dia mais felizes».
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Câmara distinguiu pessoas e instituições Pelo segundo ano a Câmara Municipal de Odivelas distinguiu com medalhas de Honra e de Mérito Municipal várias pessoas e instituições do concelho de Odivelas em várias áreas de actuação. Deixamos aqui a aqui a lista dos homenageados com excepção das pessoas e instituições ligadas ao Desporto que se encontram no nosso suplemento Desportivamente.
Fotografias: Eduardo Sousa
Medalha Municipal de Bons Serviços Grau Ouro
Direcção, cargo que exerceu por diversas vezes. Em 1958, foi o 1º projeccionista credenciado da Sociedade, proporcionando aos Odivelenses os primeiros contactos regulares com a 7ª Arte, no Cineteatro e na Cine-Esplanada da SMO, que foram durante muitas gerações, as únicas salas de cinema de Odivelas. Foi presidente da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Odivelas e posteriormente presidente da própria junta. É o actual Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Sociedade Musical Odivelense.
Conservatório de Música D. Dinis António Trindade da Cruz – a título Póstumo Foi Presidente da Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Caneças, cargo que desempenhou durante três mandatos, contando sempre com a admiração dos utentes deste Centro de Dia. Foi membro da Assembleia de Freguesia de Caneças e ainda Secretário e Vogal da Junta de Freguesia de Caneças. Cidadão activo no desempenho das suas funções, quer sociais, políticas ou humanitárias, contou sempre com a estima e o reconhecimento de quem o acompanhou. A medalha foi recebida pela Sua viúva Maria de Jesus Cruz.
Medalha Municipal de Mérito Grau Ouro
Deu os primeiros passos no mundo da música em 1991/1992, mas foi em 2000 e já com a criação do Município de Odivelas que a designação inicial foi alterada para Conservatório de Música D. Dinis. A escola dedica-se ao ensino da música, dirigida a todos os alunos que se enquadram, tanto numa perspectiva vocacional, como simplesmente num complemento formativo ou de desenvolvimento das suas capacidades musicais. É uma escola de música com Alvará emitido pelo Ministério da Educação, possui autonomia pedagógica, pelo que os cursos nele leccionados são reconhecidos oficialmente. A formação adquirida, a par com a conclusão do 12º ano, permite o acesso aos Cursos Superiores de Música, Musicologia ou Pedagogia Musical. No âmbito do projecto de actividades de enriquecimento curricular para o 1º ciclo do ensino básico o Conservatório de Música D. Dinis colabora com vários agrupamentos do Concelho. O culminar da função educativa a que se propõe, com grande qualidade, neste projecto, passa necessariamente por preparar o aluno para a vida activa e como tal integrá-lo no meio musical. Receberam a Medalha, os seus Directores Ana Geraldo, Agostinho Pais e Carlos Gomes.
Sebastião Monteiro Freire Habitante de Odivelas desde a primeira hora. Aos 10 anos, iniciou a aprendizagem da música na Sociedade Musical Odivelense. A adolescência é passada entre os bailes, a Banda, a Orquestra e a magia do Cinema. É ainda na adolescência que desperta para o trabalho voluntário nesta razão maior: a Cultura. Foi ainda acompanhado durante vários anos pela Senhora D. Maria Gomes da Silva Santos, ensaiadora do grupo de teatro desta Associação. Em 1964, a par da actividade musical, foi eleito pela primeira vez Presidente da
Rotary Club de Odivelas Pela sua intervenção na comunidade, em especial a do concelho de Odivelas, ao longo dos últimos 20 anos. Faz parte do seu currículo: A atribuição do Prémio D. Dinis ao melhor aluno do concelho, e do Prémio ao “Profissional do ano”; A atribuição de Bolsas de Estudo a alunos do concelho; Elaboração de Cursos Profissionais para pessoas mais carenciadas como é o caso do “Curso de Bordados” e Atribuição de cadeiras de rodas a pessoas ou instituições
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do concelho por intermédio da campanha “Dê uma tampa à indiferença”; É reconhecida pela sua capacidade de organização e mobilização, sendo uma referência no Concelho. Recebeu a Medalha, o seu Presidente Ricardo Simões
Rogério Marques Gomes Obra da Imaculada Conceição e Santo António, mais conhecida por Nasceu na freguesia de Gualtar, Concelho de Braga a 22 de Setembro de 1956. Empresário de carreira, foi sempre considerado um excelente profissional. obra do Padre Abel Instituição Particular de Solidariedade Social que é constituída por dois lares, sendo um destinado à população feminina (em D. Maria) e outro à população masculina (em Caneças). Esta Obra foi fundada pelo Padre Abel Correia Pinto, no início dos anos 50. Começou por ser uma casa com o objectivo de acolher filhos e filhas de doentes de tuberculose. Ao longo dos anos, e devido à evolução da sociedade e do desenvolvimento dos cuidados médicos já não era a tuberculose a causa da vinda de meninos e meninas para a Obra, mas outras causas não menos graves: As “doenças” que eram observadas, eram agora de cariz social, ou seja, eram os filhos e as filhas das vítimas de problemas sociais de diversa ordem, que precisavam da ajuda desta instituição. E assim tem sido desde então! A Instituição não esteve presente na cerimónia sendo a medalha entregue prosteriormente.
Nas Eleições Autárquicas de Dezembro de 1993, concorreu, como independente, nas listas do PSD, em Caneças e foi eleito, ocupando o cargo de Presidente da Assembleia de Freguesia de Caneças, até à data do seu falecimento a 21 de Agosto de 1996. Autarca dedicado à sua causa, com responsabilidade e empenho. Recebeu a Medalha o seu filho João Pedro Gomes
A título póstumo
Miguel Américo Nascimento Braz
António Silva Marques Natural de Lisboa, foi viver com os pais para Famões, onde desde cedo se dedicou a causas públicas, nomeadamente integrando a então Comissão de Moradores do seu bairro – Alto de Famões – e depois a Comissão de Administração da respectiva AUGI. Integrou a Comissão Instaladora da Freguesia de Famões e mais tarde foi eleito para a Assembleia de Freguesia, sendo nomeado presidente deste órgão autárquico em 2004. Por motivo da doença que o viria a vitimar, renunciou a 26 de Junho de 2008. O seu nome está ligado a algumas inovações no sistema bancário português, como, por exemplo, o cheque normalizado com leitura óptica ou a caderneta e arquivo digital. Recebeu a Medalha a sua viúva Maria Rosa Correia Marques
Nasceu a 5 de Março de 1942, na freguesia do Socorro, mas vive no bairro Alcântara, em Lisboa. Cumpriu a tropa em Angola como mecânico de artilharia pesada. Em 1968, casa com Ana Salgueiro Crucho Braz, de quem teve mais tarde um filho, Artur Braz. Nessa altura, a nova família veio viver para o Olival Basto. Foi também nesse ano que entrou para a Sociedade Portuguesa de Lapidação de Diamantes, como Lapidador Principal, onde se manteve até ao seu encerramento no ano de 2000. Em 1989, com a criação da Freguesia do Olival Basto, começa a sua participação cívica para o engrandecimento da sua terra. Inicialmente, como elemento da Assembleia de Freguesia e em 2001, como presidente da Junta. Faleceu a 18 de Julho de 2004, vítima de doença prolongada. A sua maneira de estar na vida, a sua forma de ajudar o próximo e a sua preo cupação com o bem comum fizeram com que fosse respeitado e acarinhado por todos. Recebeu a Medalha o seu filho Artur Braz.
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Intermitências CENTRO CULTURAL MALAPOSTA
Programação Infantil em Dezembro O Centro Cultural Malaposta apresenta, em mês de Natal, um divierfisicada programação para os mais novos AS AVENTURAS E DESVENTURAS DO SOLDADINHO DE CHUMBO Encenação Fernando Gomes Música João Paulo Santos De terça a sexta-feira às 10h30 e 15h00 para escolas por marcação. Para o público em geral aos sábados às 16h00 e aos domingos às 11h00. Sala experimental. Preço único 5 euros. 60’. M/3.
BALDECAS A partir de contos de Isabel Zambujal Associação Tenda. Encenação de Hélder Gamboa De terça a sexta-feira às 10h30 e 15h00 para escolas por marcação. Para o público em geral aos sábados às 16h00 e aos domingos às 11h00 Auditório. Preço único 5 euros. 50’. M/14. «É véspera de natal e na família Baldecas espera-se, ansiosamente, pelo Pai Natal. Laura, Glória e Pedro não conseguem dormir e, este ano, prometem apanhar o Pai Natal em flagrante. Como é o Pai Natal? É grande ou pequenino? Vai trazer muitas prendas? A que horas ele chega? Entre aventuras e peripécias, as 3 crianças vão viajar pelo imaginário dos sonhos. Falta muito para a meia-noite?... ». ATÉ OZ, PELA ESTRADA AMARELA De terça a sexta-feira às 10h00 para escolas por marcação. ATÉ DEZ 16 Preço único 3 euros. 120’. Até aos 7 anos (máximo 22 participantes) De terça a sexta-feira às 10h30 e 15h00 para escolas por marcação. RETRATINHOS Teatromosca «Deseja-se pelo teatro, pela escrita criativa, validar a ideia de que os homens e mulheres que «fazem»/«são» a História possuem uma existência real (frívola, até) e que, em qualquer circunstância, possuímos (nós, os ilustres que os compêndios desconhecem…) méritos suficientes para, também, protagonizar a história (a nossa, a do Mundo)». RETRATINHO DE DARWIN De 02 a 04 de Dezembro. De terça a sexta-feira às 10h30 e 15h00 para escolas por marcação. Para público em geral ao sábado 16h15 e domingo 11h15. Preço único 5 euros, 40’. m/4. OS DOMINGOS DE ANIMAÇÃO GNOMEU E JULIETA De Kelly Asbury Domingo 04 de Dezembro, 11h00 Auditório. Preço único 3 euros. 84’. M/6. Versão dobrada em português
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13º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO MEDALHAS MUNICIPAIS
Medalha Municipal de Mérito
nas áreas da agricultura, agro-indústrias, ambiente, espaços verdes e áreas afins, para responder às necessidades do tecido económico do país e da região em que se inseria. Actualmente, a escola oferece, à sociedade em geral e em parceria com a Câmara Municipal de Odivelas, diversos programas dos quais destacamos pela sua importância: o “Programa do Urbano ao Rural”; “O Projecto de Hipo Terapia” e a “Ecopista”. O desenvolvimento de projectos como “A Horta numa Vida Saudável”, realizado em parceria com a Consulta de Pediatria do Hospital de Sta Maria, tem sido também um sucesso assinalável. Actualmente a escola é frequentada por cerca de 300 alunos. Recebeu a Medalha, o seu director José Aires.
Grau Prata José António Rosado Coelho Proprietário da Pastelaria Faruque que embeleza o centro histórico de Odivelas e adoça a boca a todos os que lá passam. Fiel depositário do legado histórico transmitido pelas Freiras Bernardas de Odivelas, tem-se dedicado de forma notável, à confecção da marmelada, fazendo deste doce um excelente produto de promoção e divulgação do Concelho, tendo contribuído para que o nome de Odivelas, e da sua doçaria, fosse projectado a nível local, regional e nacional.
Regimento de Engenharia Nº 1 - Pontinha Legítimo herdeiro das gloriosas tradições das primeiras Unidades de Engenharia do Exército Português. Com a Restauração em 1640, a Engenharia Militar Portuguesa fundou os seus alicerces. É com natural orgulho que começamos por recordar aqueles obreiros sapadores militares de 1647, já então valorosos pelos seus feitos e trabalhos de Artífices Engenheiros, que constituem as raízes desta Unidade. Em 1947, passa a designar-se Regimento de Engenharia Nº1. Em 25 de Abril de 1974, esteve sediado nesta Unidade o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas, que foi o berço da revolução dos cravos. Em 2001 e em colaboração com o Município de Odivelas foi ali que criámos o Núcleo Museológico do Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas. Recebeu a Medalha, o seu Comandante, Coronel de Engenharia António Luís Nisa Pato.
Prémio de Mérito Rainha Santa Isabel
Medalha de Honra do Município Grau Ouro Escola Profissional Agrícola D. Dinis – Paiã É uma das mais antigas escolas agrícolas do país. Foi criada em 1917, às portas da capital, numa várzea fértil situada no lugar de Paiã, com o nome de “Escola Profissional de Agricultura do Distrito de Lisboa”, para responder à necessidade de acolher e integrar na sociedade os órfãos de combatentes da I Grande Guerra e as crianças abandonadas ou desvalidas da região de Lisboa. A inauguração e a entrada dos primeiros alunos ocorreram em 1919. Em Abril de 1995 ao mudar o nome para Escola Profissional Agrícola D. Dinis – Paiã retomou a sua missão de formar/qualificar técnicos de nível médio
Na Sessão Solene que assinalou o 13º aniversário do concelho de Odivelas a câmara municipal entregou o prémio de Mérito Rainha Santa Isabel que distingue os melhores alunos finalistas do 12º ano na disciplina de Língua Portuguesa. Este ano as premiadas foram:
Ensino Secundário Regular Ana Luísa Freire do Nascimento, do Instituto de Odivelas que obteve a classificação final de 19,33 valores. Na sua ausência o prémio foi recebido pelo pai.
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13º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO MEDALHAS MUNICIPAIS
Prendas em dia de Aniversário
> Eduardo Sousa, fotógrafo
> Joaquim Farinha, presidente da J F Olival Basto
> António Rodrigues, presidente da J. F. Famões
> Eugénio Marques, Vogal J. F. Pontinha
> Vitor Machado, presidente J. F. Odivelas
> Rogério Breia, presidente J. F. Povoa de Santa Adrião
> Susana Amador entrega prenda ao Nova Odivelas pelo seu Aniversário
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Reprodução do quadro oferecido por Eduardo Sousa á Câmara Municipal de Odivelas no 13º Aniversário do Município
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL ASSOCIATIVISMO
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Povarte, Associação de Arte e Artesanato da Póvoa de Santo Adrião organizou no sábado 19 de Novembro uma Noite de Fados com o objectivo de angariação de fundos para esta instituição que promove junto dos seus associados formação nas mais variadas áreas desde a pintura à azulejaria passando pela tecelagem e outras formas de artesanato.
O evento, que contou com o apoio logístico da Câmara Municipal de Odivelas e com a cedência da Casa da Cultura por parte da Junta de Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, fez vibrar a plateia constituída por mais de uma centena de espectadores, entre os quais se encontravam Rogério Breia, presidente da junta de freguesia e os seus vogais Ilídio Lopes
e Luís Sá. Rogério Fonseca foi o apresentador desta noite em que Diana Santos, Ana Carrapisso, Paula Régua, Fernanda Silva, Mário Paulos, Bia Carrapisso, Mariana João foram os fadistas de serviço, e que teve ainda a participação especial de Yoco Cosek, fadista de origem Japonesa e Maria do Rosário, vinda de Espanha.
Fotografia: Eduardo Sousa / CMO
Povarte organizou noite de fados
Helena Raposo, presidente da direcção da Povarte mostrou-se muito satisfeita pelo resultado da iniciativa. Em declarações ao Nova Odivelas afirmou que o evento «Superou todas as expectativas abrindo inclusive a hipótese de novas organizações semelhantes a médio prazo». Helena Raposo não quis deixar passar a oportunidade para PODER LOCAL POLÍTICA
PODER LOCAL GESTÃO FAMILIAR
Sandra Pereira é a nova líder do PSD Odivelas andra Pereira, a vereadora da Saúde na Câmara Municipal de Odivelas é a nova líder da Comissão Política Concelhia de Odivelas do PSD, após as eleições realizadas no dia 19. A lista A liderada por Sandra Pereira, e única lista concorrente, obteve 305 votos. Estas eleições para a concelhia registaram ainda 17 votos brancos e 13 nulos num total de 335 votantes. Para a Mesa da Assembleia de Militantes a única lista concorrente era liderada por Carlos Bodião, vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Odivelas, e obteve 300 votos. Os votos brancos foram 19 e os nulos 16. Tendo-se realizado também eleições para a Distrital os resultados, em Odivelas, foram os seguintes: Comissão Política: Lista A, 284; Lista B, 45; Brancos, 4; Nulos, 2. Mesa da Assembleia de Militantes: Lista A, 284; Lista B, 41; Brancos, 5; Nulos, 0. Delegados à Assembleia de Militantes: Lista A, 307; Brancos, 15; Nulos, 14. Conselho de Jurisdição: Lista A,
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agradecer a todos os envolvidos na realização desta Noite de Fados, particularmente aos fadistas presentes que actuaram todos de forma gratuita. Entretanto a associação cultural sedeada na Vila da Póvoa está a preparar a sua já tradicional exposição/venda de Natal que leva a cabo nas instalações do antigo cinema da freguesia. DB
285; Lista B, 41; Brancos, 5; Nulos, 3. Sandra Pereira disse ao Nova Odivelas que o balanço deste acto eleitoral é muito positivo e que a participação dos militantes foi em bom número, numas eleições em que havia apenas uma única lista o que para Sandra Pereira significa que o PSD de Odivelas se revia nesta lista. A líder concelhia laranja considerou que este facto eleva a responsabilidade dos novos dirigentes que têm de estar à altura das expectativas dos militantes. Sandra Pereira disse-nos ainda que estas eleições tiveram um resultado histórico com 61% dos militantes com direito a voto a participaram na votação. Dos votos expressos a lista de Sandra Pereira conquistou 91% dos votos sendo que os brancos e nulos foram apenas de 9%.
Fazer contas à vida a terça-feira realizou-se na Sala Multiusos do Centro Local de Desenvolvimento Social da Vertente Sul, na Quinta do Zé Luís a sessão informativa Gerir e Poupar – Faça contas à Vida, promovida em parceria pela Câmara Municipal de Odivelas e pela DECO com o apoio Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Segundo nota do gabinete de comunicação da CMO, o objectivo destas sessões é «Cons-
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ciencializar o consumidor para a necessidade de organizar e elaborarem orçamentos familiares; ajudar o consumidor a gerir os seus rendimentos e recursos financeiros de forma mais equilibrada, permitindo a poupança; aconselhar o consumidor sobre os cuidados a ter na negociação e renegociação dos seus créditos e seguros; sensibilizar e dotar o consumidor de informações que lhe permitam adoptar uma gestão de risco,
implementando uma pedagogia de minimização do risco; sensibilizar o consumidor para as consequências nefastas de uma situação de endividamento excessivo; consciencializar o consumidor para as consequências de uma situação de sob reendividamento; informar o consumidor sobre os meios de apoio existentes perante uma situação de sobreendividamento e/ou sobreendividamento».
PODER LOCAL PROTECÇÃO CIVIL
Exercício nacional no Odivelas Parque ecorreu esta Quintafeira no Centro Comercial Odivelas Parque um Exercício Nacional de Preparação para Sismos, iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, através da REDE, Associação de Voluntários de Protecção Civil. Inserida no Ano Europeu do Voluntariado 2011, esta acção está a ter lugar em diversas escolas, centros comerciais e pra-
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ças municipais de todo o País, e tem contado com uma adesão massiva por parte dos cidadãos, que são informados de como actuar em caso de sismo, seguindo os procedimentos do plano de emergência proposto. O objectivo é alertar e sensibilizar para a importância do cidadão estar preparado para a ocorrência de um terramoto, mediante o conhecimento do comportamento a adoptar
para a sua protecção e sobrevivência nos diferentes ambientes: local de trabalho, casa, escola, hospitais ou qualquer espaço público.
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Cortejo D.Dinis
Fotografias: Eduardo Sousa / CMO
No dia 18 de Novembro realizou-se o 1º Cortejo D. Dinis onde participaram 116 crianças das escolas do ensino básico Maria Lamas; João Vilarett; Porto Pinheiro; Nº 7 de Odivelas e Veiga Ferreira. O tempo imprevisível levou a que o cortejo, previsto para ter início e fim no Jardim da Música e percorrer várias artérias da cidade, acabasse por se realizar nos corredores do Odivelas Parque. A criatividade e imaginação das crianças e professores ficaram demonstradas nas coreografias e textos apresentados. Os vereadores da Cultura. Mário Máximo e da Educação, Fernanda Franchi, participaram no evento.
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AQUI AO LADO ASSOCIATIVISMO
Associação Juvenil Geração Cidadania Positiva
evento contou com a participação de cerca de cinco centenas de jovens do concelho de Odivelas e segundo Filipe Sanches, presidente da Associação Juvenil Geração Cidadania Positiva (Gercid+) «A ideia do Projecto Geração Europa surge com a necessidade de aproximar os jovens da realidade europeia e de lhes dar a conhecer as possibilidades que estão hoje ao seu alcance, fruto da evolução de uma comunidade intitulada União Europeia. Esta iniciativa reveste-se ainda de outro significado pelo facto de se
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comemorar este ano os 25 anos da adesão de Portugal à CEE». Na nota de imprensa sobre o evento a Gercid + refere-se ainda que o eurodeputado Carlos Coelho, considerou que «A participação dos jovens na vida activa da sociedade, é um factor determinante para ultrapassar os desafios que hoje enfrentamos e que não conhecem fronteiras». A iniciativa que passou pelo ICE e pelas Escolas Secundárias Odivelas, Ramada e Pedro Alexandrino, integrou também a realização de um Quiz pedagógico entre os diferentes Estabelecimentos de Ensino, com o tema União Europeia, no Auditório do Instituto de Ciências Educativas, a quem foram feitas questões sobre as seguintes temáticas da União Europeia: História da União Europeia; Dados dos Países Membros; Funcionamento da União Europeia; Símbolos da União Europeia e dos Países Membros; Personalidades da construção Europeia.
A GerCid + Geração Cidadania Positiva vai continuar a promover outras iniciativas junto dos jovens do concelho de Odivelas. Nesse sentido, tem já programado um leque de actividades que a breve trecho realizará em estreita colaboração com as escolas.
A Associação Geração Cidadania Positiva (GerCid+) é uma entidade associativa de índole juvenil, sem fins lucrativos, fundada no concelho de Odivelas, que pretende incentivar as Gerações mais Jovens a uma maior participação cívica, pro-
movendo, apoiando e organizando acções desportivas, de educação cultural, de hábitos saudáveis, entre outras, que se coadunem e valorizem os recursos humanos das comunidades em causa e potenciem o seu desenvolvimento.
Fotografia: Gercid +
A mais recente associação juvenil do concelho de Odivelas fez a sua apresentação no dia 18 de Novembro com um conjunto de iniciativas em várias escolas com a participação do eurodeputado Carlos Coelho e da deputada na Assembleia da República Joana Barata Lopes que apresentaram o projecto Geração Europa.
POLÍTICA
JSD celebrou o 13.º aniversário do Município de Odivelas
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sobreviveram ao terramoto de 1755, nomeadamente, na fachada da Igreja, tendo desde então sofrido várias reconstruções. O Mosteiro albergou as monjas de S. Bernardo da Ordem de Cister e chegou a ser considerado o principal mosteiro de Portugal. Foi extinto em 1834, tal como todos os outros mosteiros, mas só encerrou definitivamente com a morte da última freira. Em 1900, o Infante D. Afonso Henriques abre novamente o mosteiro, com a função de internato, para albergar e educar as filhas órfãs dos militares. Só em 1943 passa a designar-se Instituto de Odivelas». A nota diz ainda que «Foi possível à JSD conhecer as instalações do antigo Mosteiro, nomeadamente, o adro, a cozinha e o refeitório. Estas salas contêm ainda peças e mobílias originais, que se encontram preservadas e dispostas para vista do público. A “roda da marmelada” fazia a ligação do Mosteiro com o exterior, sendo possível às monjas enclausura-
das vender a tradicional marmelada e outros produtos, para sua subsistência. No interior do Mosteiro existem dois claustros, o “Claustro da Moura”, que contém alguns vestígios manuelinos e ainda uma parede original da casa de D. Dinis, e o “Claustro Novo”, com elementos góticos e neoclássicos. Visitou ainda a “Sala do Capítulo”, actualmente um pequeno museu que acolhe algumas peças emblemáticas, como um órgão do séc. XIX e algumas sepulturas». A visita terminou «Com uma passagem pela Igreja, cuja construção original é contemporânea do Mosteiro. Contém os túmulos de D. Dinis e da sua filha Maria Afonso, nascida fora do casamento, tendo sido os primeiros túmulos do género a serem construídos. Sabe-se que D. Dinis, no seu último testamento, fez questão de ser sepultado na Igreja do Mosteiro. A sepultura foi destruída, pelo terramoto de 1755, tendo sido reconstruída e posta,
mais tarde, na capela civil, do lado do Evangelho. O concelho de Odivelas, apesar de ser um município suburbano, e por tal, erradamente, muitas vezes encarado como um “município dormitório” e sem história, detém, afinal, nos seus limites, uma história rica e um património cultural vasto, mas que os odivelenses pouco conhecem por tão pouca divulgação.
Fotografia: JSD
m nota de imprensa a JSD de Odivelas deu conta de que assinalou a passagem do 13º aniversário do concelho de Odivelas com uma visita ao Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, «Também no sentido de conhecer e divulgar o património histórico do concelho. O Mosteiro, a Igreja e o Largo D. Dinis configuram um importante legado que contribui para a identidade da cidade e das suas origens. O Mosteiro foi mandado construir no reinado de D. Dinis, que este ano de 2011 celebramos o 750.º aniversário do seu nascimento, embora o seu nome se deva aos santos S. Dinis (um santo nascido em Atenas, que se especializou em matemática e que conseguiu a conversão de muitos descrentes em Paris) e S. Bernardo, cuja protecção havia sido invocada pelo Rei na luta contra um urso – segundo reza a lenda. Mantém ainda vestígios do estilo gótico primitivo, que
A JSD Odivelas encara assim esta visita ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, aliado ao facto de 2011 marcar os 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis, como uma valorização do nosso património e orgulho no nosso passado, um legado que nos dá força para construir um melhor futuro. Entendemos assim, desta forma, celebrar da melhor maneira o 13.º aniversário do nosso município».
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AQUI AO LADO PODER LOCAL
Moções marcam PAOD João Carvalho
Realizou-se na segunda-feira, 21 de Abril a primeira reunião da 5ª Sessão ordinária da Assembleia Municipal de Odivelas que ficou marcada por um Período Antes da ordem do Dia rico em Moções que viriam quase na totalidade a ser aprovadas por este órgão deliberativo concelhio. Bloco de Esquerda apresentou uma Moção de «Repúdio pela redução brutal do serviço de transportes públicos em Lisboa» onde se fala na redução dos horários e da supressão de carreiras e se decide «Repudiar o plano de “reestruturação da oferta” para o serviço de transportes públicos de Lisboa, recusando-se, em especial, a redução anunciada do serviço do metropolitano a partir das 23h00 diariamente e a supressão da oferta de transportes na Carris em mais de metade do serviço actualmente prestado pela Carris; Repudiar o fim do sistema de passes sociais na área metropolitana de Lisboa e, em alternativa, pugnar por uma simplificação tarifária que ponha fim aos títulos de transportes emitidos isoladamente por cada operador, público ou privado, e que, pelo contrário, promova a integração tarifária, a intermodalidade e a multimodalidade nas deslocações dentro da região metropolitana de Lisboa e defender a obrigatoriedade de todos os operadores públicos ou privados, rodoviários, ferroviários ou fluviais, integrarem o mesmo sistema de bilhética, no âmbito do mesmo serviço de transportes de passageiros a operar na AML». Esta moção foi aprovada por maioria com os votos do BE, CDU, PS e deputado independente. O Bloco apresentou também uma Moção contra o aumento do IVA na electricidade e no gás que manifesta a indignação e reprovação da AMO «Pela imposição destes aumen-
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tos, pelo que significam de ataque à economia e empobrecimento das famílias, contribuindo assim para um agravamento da recessão e da crise». O documento foi aprovado por maioria com os votos do BE, CDU, PS e deputado independente. Outra Moção do Bloco de Esquerda, também aprovada por maioria com os votos do BE, CDU e 8 deputados municipais do PS, condenava a posição de Portugal e saudava a «Adesão da Palestina à Unesco apoiada por uma larga maioria dos países membros que representa mais uma etapa no inevitável reconhecimento de um Estado palestiniano». O BE apresentou também uma saudação á greve geral que foi aprovada pelo BE, CDU e PS. A única Moção do BE rejeitada nesta reunião da AMO tinha a ver com a «Condenação dos sucessivos atrasos no pagamento aos professores das AEC’s». A Moção condenava «Veementemente todas as formas de contratação que conduzam à precarização das relações laborais, em serviços públicos básicos, assim como em todos os serviços» e repudiava «Com toda a força o sucessivo desrespeito, que esta associação tem demonstrado ao longo dos anos, pelo direito dos professores, e de todos os seus funcionários, receberem nos prazos contratualizados». Os votos contra do PSD e do PS chumbaram esta condenação. O PS apresentou duas moções, uma relativa aos transportes públicos e outra à alteração do nome do Instituto Camões, que foram aprovadas por maioria. O PS apresentou também um voto de louvor relativo à Menção Honrosa recebida pela Câmara pelo Programa “Ensino Futuro” que foi aprovado também por maioria. O PSD apresentou uma Recomendação, no sentido de ser implementado um cartão
jovem municipal, que foi aprovada por maioria. O deputado Luís Salmonete do PSD, lamentou que na Sessão Solene do aniversário do Município não se tivesse reservado lugar para os líderes de bancada. Como os transportes e as conclusões do Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo estiveram na ordem do dia, este deputado entendeu referir que ainda não existe nenhuma decisão, existindo até algumas posições de membros do Governo discordando das reduções de horários. Referiu-se também a uma entrevista da Presidente da Câmara ao Nova Odivelas, em 2006, em que, quando o governo PS da altura efectuava cortes às autarquias, mostrava compreensão e solidariedade com ele, embora sempre referindo que não abdicava da defesa da população de Odivelas. Também lamentou que a Câmara tivesse agora instalações para ceder ao MOC e à FAPODIVEL, o que considerou aceitável, mas ainda não tivesse correspondido à necessidade de arranjar locais para os grupos da assembleia municipal.
Neste período de salientar também Declarações Políticas de Susana Guerreiro, do PS sobre as realizações da Câmara nos últimos tempos e de Carlos Lopes, também do PS, sobre a actuação da Câmara nos bairros do concelho. A recomendação do PSD sobre o cartão jovem municipal foi defendida pelo deputado Paulo Pinheiro, tendo a mesma suscitado intervenção discordante do deputado Edgar Valles do PS, por considerar que em tempos tinha existido esse cartão e não tinha tido adesão. O deputado Xara-Brasil, do CDS, apresentou uma Declaração Política sobre a responsabilização, no seu entender exagerada, que o PS na Câmara anda a assacar ao Governo, lembrando as lacunas da actuação do executivo em áreas da sua exclusiva competência. Fátima Amaral da CDU leu uma Declaração Política sobre a situação do país apelando à Greve Geral. Nas respostas, a Presidente da Câmara lamentou a questão dos lugares na Sessão Solene, mas explicou que tal se deveu a falta de espaço e de confir-
mações de presença. Quanto à entrevista de 2006, reiterou o que disse na altura no sentido de salientar o que o governo PS fizera bem e de defender o município. Começou-se o ponto 1 da Ordem de Trabalhos, Actividade e Situação Financeira do Município, com a apresentação do relatório por parte da presidente da Câmara. - do qual a Presidente fez a apresentação e vários deputados fizeram perguntas.
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VERDADE RIGOR ISENÇÃO
PODER LOCAL – ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ODIVELAS
Vogal para o executivo eleito à 3ª tentativa Na Reunião Extraordinária da Assembleia de Freguesia de Odivelas, realizada no dia 17 de Novembro, de cuja Ordem de Trabalhos constava, exclusivamente a eleição de um vogal da Junta de Freguesia e do 1º e 2º Secretário da Mesa da Assembleia, o Presidente da Junta de Freguesia Vítor Machado, voltou a indicar a eleita Tânia Bragança do PSD. Efectuada a votação, foi eleita por 13 votos a favor, 1 branco e 7 contra. Após a votação o eleito António Pedro da CDU desejou bom trabalho à vogal Tânia e que re-
feriu que ela entrou com o pé direito ao ter referido, numa conferência de imprensa «Que a Junta estava parada». Acrescentou que, na Assembleia anterior, se tinham levantado dúvidas sobre os motivos da votação maioritariamente contra a sua eleição. Da parte da CDU estes foram exclusivamente políticos. O eleito Luís Gameiro, do PS, desejou igualmente felicidades à vogal. No ponto seguinte foi efectuada a votação dos secretários da Mesa tendo sido eleito para 1º secretário António Faustino
do PSD, com 17 votos a favor, 2 brancos e 2 contra e para 2º secretário Fábio Lourenço, do PS, com 18 votos a favor, 2 brancos e 1 contra. O eleito nas listas do BE, e agora independente, Pedro Lopes referiu que era altura para o PS explicar porque saiu da Junta. As eleitas Ana Isabel do PSD, e Maria de Fátima do CDS felicitaram a nova vogal da Junta. João Carvalho
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Dualidades As freguesias de Odivelas não são descartáveis (1)
Testemunho para memória futura longa e rica a história das autarquias em Portugal. O municipalismo português é o símbolo da defesa mais profunda e democrática do povo perante os poderes instituídos, mesmo face a fortes estruturas monárquicas, nobiliárias ou clericais. Desde muito cedo o povo, organizado nos seus municípios, fez ouvir a sua voz, obteve o que pretendia, ou foi a faísca, ou a força inesperada, ou a afirmação da razão na resolução de conflitos. Mas esta reforma nas autarquias portuguesas parece pender mais para as freguesias. As freguesias são outra forma de organização de base que radicou na figura da paróquia. E enquanto o município é a expressão da força do povo para cima, a freguesia é essa mesma expressão para o lado. A freguesia é a célula base da união próxima das pessoas, da colaboração entre vizinhos, da resolução das pequenas necessidades comuns. É, ou era? Aqui podemos entrar em Odivelas. Quem diz Odivelas, diz as realidades de freguesias urbanas, onde os desideratos da sua constituição se mantêm, embora com outros condimentos ou configurações. As freguesias urbanas enraízam-se noutra dimensão das necessidades das populações. Já não são pequenas ruelas e becos, são ruas movimentadas, com estacionamentos, passadeiras, passeios, comércios, escolas, infra-estruturas diversas. Já não são questões vicinais que se resolvem à mesa da venda, ou no encontro fortuito, são assuntos mais
João Carvalho Jurista jrlcarvalho@sapo.pt
É
Imagens: Livre Verde de Administração local
complexos que envolvem um conjunto de opiniões e de decisores. Enfim, já não é uma Junta de Freguesia que abre quando se vai chamar o presidente ao lameiro. Mas tudo isto não tira, antes acrescenta, necessidade e protagonismo às freguesias. Nada disso tira a conveniência da proximidade em relação às populações, ou o suprimento que uma fre-
guesia, especialmente urbana, constitui em relação a tantas necessidades delas. A freguesia é o primeiro e o ultimo elo de uma cadeia de serviço às pessoas. Existe, em Odivelas, alguma parte da população que se possa dizer que dispense esses elos? Que fica de igual modo bem se, em vez de procurar essa forma de ajuda, de serviço, mas também de identidade – seria tibieza não o referir –, num curto raio de alcance, o tenha de procurar sabe-se lá onde? Foram muitas as motivações que levaram às reformas do mapa autárquico em Portugal. Mas não me consta que alguma tivesse como justificação a questão económica. Porque, se assim for, será uma reforma inglória, mesquinha e que não vai aproveitar a ninguém. Mas o Documento Verde não deixa dúvidas: «Os eixos de actuação têm um tronco estrutural único que tem como objectivo a sustentabilidade financeira, a regulação do perímetro de actuação das autarquias e a mudança do paradigma de gestão autárquica. Somente assim haverá verdadeira autonomia». Veja-se a ordem dos factores – sustentabilidade financeira, logo seguida, leia-se resolvida, com a regulação do perímetro de actuação das autarquias, e com isto, muda o paradigma da gestão autárquica. As autarquias precisam de uma reforma, mas esta tem que começar nas mentalidades que ainda as consideram como parente pobre, descartável, da democracia. A reforma das freguesias deve começar por lhes dar mais meios, mais competências, revolucionar o seu financiamento, mas todos os mapas do Documento Verde apenas falam de áreas, de kms2, de número de habitantes. Nenhum fala de competências e de meios. É apenas uma reforma geométrica imposta pela reforma dos euros. Voltarei a este assunto, à medida dos desenvolvimentos.
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Universidade Sénior
O dom da palavra Desde criança que se aprende que aquilo que diferencia o homem dos animais é a capacidade de raciocínio. No entanto, antes de aprender a pensar, o homem conquistou o dom da palavra. O desenvolvimento da capacidade de falar, aumenta o vocabulário e as formas de podermos usá-lo, faz dilatar o raciocínio, pelo que a palavra pode ser considerada a melhor invenção do homem. Aliás, não é por acaso que o ditado diz que «É conversando que a gente se entende». Que a verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita, é que faz a grande diferença. As palavras, escritas ou faladas, são armas poderosas nas mãos poderosas de quem tem a habilidade de manipulá-las. Podem ser usadas tanto para o bem, como para o mal. Tudo vai depender do carácter de quem possui o dom da palavra. As palavras são ferramentas que se usam e abusam no nosso dia-a-dia, que por vezes surgem em abundância e, em algumas situações, parecem perdidas no nosso inconsciente. Quantas vezes se imaginam momentos, se preparam discursos, se elaboram frases para serem ditas na altura certa e aí elas faltam. Fica-se gago, muitas vezes sem conseguir articular meia dúzia de palavras com sentido, ou então, bloqueia-se, impotente, sem capacidade para fazer ecoar qualquer som. Ao fazer uso da palavra falada deve ter-se em consideração como o fazer duma forma equilibrada, de modo que a sua dicção, melodia, intensidade, ênfase e projecção chegue ao receptor de forma coerente, natural e envolvente. Ao mesmo tempo, pode potenciar-se aquilo que falamos oralmente através da comunicação do nosso corpo, influindo, de forma significativa, a transmissão e entendimento da mensagem, actuando, ainda que inconscientemente no receptor, numa melhor percepção e imagem daquele que PUB
fala, envolvendo-o num misto de eficiência e empatia. Ter o dom da palavra significa, genericamente, falar bem. Saber falar bem em público é uma arte. Um atributo cada vez mais valorizado neste mundo globalizado e competitivo. Falar bem em público é um dom de poucas pessoas, não é verdade? Falar bem implica saber do que se fala e isto remete-nos para o conhecimento e organização do assunto a ser exposto, sendo muito importante que tenham sido feitos estudos e pesquisas sobre o assunto a abordar, a fim de que se possa deixar passar uma imagem de competência, credibilidade, eficácia, autodomínio, persuasão e conhecimento. Hoje, mais do que nunca, é imprescindível, qualquer que seja o contexto profissional, transmitir uma imagem de competência, eficácia e autodomínio. Saber falar em público, exprimindo-se com clareza, é uma mais-valia que nenhum profissional pode dispensar. No entanto, aquilo que se vai constatando, é que o homem está desaprendendo o dom da palavra. As novas gerações, talvez motivadas pela imagem que a televisão utiliza até à exaustão e também pela informática, deixaram de cultivar o prazer da leitura. A quebra na venda de jornais registadas por todo o mundo e os baixos índices de leitura em muitos países – onde o péssimo sistema de ensino abre espaço para a linguagem das aparências − sinalizam um novo desafio para a civilização. Sem dominar plenamente a palavra, o homem poderá entrar em decadência, enquanto ser inteligente. Mas há uma questão pertinente, e não menos importante, que se coloca a quem tem o dom da palavra: De que vale o dom de falar sem o dom de ouvir? Vasco Lopes da Gama Oficina de Jornalismo
Kalunga
40 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho
O material diamantífero recolhido era concentrado no acampamento-base, onde Muteque-Muele e os companheiros se encontravam e periodicamente remetido à fábrica de processamento da companhia. O acampamento-base, para além de cozinha e refeitório, dormitórios, escritório e armazém, dispunha também de uma pequena unidade de triagem. Muteque-Muele, dados os seus conhecimentos, adquiridos no trabalho da mina do Lóvua, rapidamente transitou para a triagem. Isto permitia-lhe passar todo o tempo no acampamento-base e tomar contacto com quem entrava e saía, nomeadamente com os subconcessionários, que vinham entregar minério ou tratar de outros assuntos. Foi assim que se apercebeu que eram especialmente estes que tinham crianças ao seu serviço. Com os dias, as conversas iam fluindo, à vontade, na sua presença. Restavalhe estar atento, para apurar se algum deles teria os rapazes da sua aldeia em seu poder. A informação preciosa surgiu durante uma festa que o capataz deu, no acampamento, aos seus colaboradores, entre os quais se contavam os subconcessionários. Muteque-Muele, embora não participasse na festa, tinha liberdade para cirandar por ali e ouvir as conversas, já que tudo se passava dentro do recinto do acampamento. Muito bem comidos e melhor bebidos, alguns soltavam a língua e Muteque-Muele ficou a saber que um deles se vangloriava de ter “comprado” uma série de crianças a um grupo que se dedicava a esse tráfico. Não sabia de onde elas eram, nem lhe interessava, mas parecia-lhe que não eram da região, pois não falavam o dialecto local. Saber em que local ele tinha a sua exploração, não foi difícil a MutequeMuele. Ficou também a saber que as crianças, quando não estavam a trabalhar, ficavam num abarracamento que ele tinha, a uns vinte quilómetros daquele local, onde estavam perma-
nentemente vigiadas por guardas dele. Comunicou a notícia aos seus companheiros. Mas, para concretizarem os meios para a libertação dos rapazes, precisavam, eles próprios de se libertar. Ou seja, de fugir, pois que estavam, literalmente, presos. Ninguém saía do acampamento sem autorização do capataz. As tentativas de fuga eram severamente punidas. Os fugitivos que conseguiam sair do acampamento, eram perseguidos e como o local ficava muito distante de qualquer outro local habitado, eram rapidamente apanhados pelos guardas da companhia, que tinham, também, bons pisteiros. Aí, se ofereciam resistência, eram imediatamente abatidos, caso contrário, eram trazidos de volta ao acampamento, onde, além de castigos corporais, eram objecto de enormes penalizações, em termos de carga de trabalho gratuito. De modo que a fuga tinha que ser preparada com muito cuidado. O ensejo surgiu, alguns dias depois. O capataz teve que se ausentar do acampamento por alguns dias. Quem o ficou a substituir foi outro mestiço, que era o encarregado do armazém e da triagem, um indivíduo boçal, mas de melhores fígados que o capataz e que tinha engraçado com MutequeMuele. De facto este, como trabalhava bem na triagem e não levantava problemas de qualquer espécie, ganhara alguma consideração da parte do homem, que conversava algumas vezes com ele e lhe disponibilizava alguns bens alimentares, de melhor qualidade que a comida do rancho. Por coincidência, quando MutequeMuele e os companheiros chegaram ao acampamento, este homem estava ausente, só tendo regressado passados dias, de modo que MutequeMuele tinha quase a certeza que ele não o relacionava com os companheiros, o que se afigurou útil para o que depois se seguiu.
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ENTRE TANTO SEXTA 25 DE NOVEMBRO
Globalidades especial José Lamego é o primeiro convidado da edição especial do programa semanal Globalidades da NO TV que tem como comentadores João Carvalho e João Curvêlo. Neste programa José Lamego vem falar sobre a crise na União Europeia. Aberto à intervenção do público o programa começa às 21h00 no auditório do Centro de Exposições de Odivelas. Soltem a poesia que há em voz… A Biblioteca Municipal D. Dinis, no âmbito do seu 14º aniversário, vai apresentar o espectáculo Soltem a poesia que há em voz… que se baseia no programa curricular de língua portuguesa do 10.º ano de escolaridade e consiste na leitura encenada e adaptação musical de textos de poetas portugueses. «Ao som do rock, do reggae, do funk ou do fado, apresentam-se Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, David Mourão Ferreira, Miguel Torga, Irene Lisboa, entre outros autores marcantes da literatura portuguesa. Concebido pela Biblioteca Municipal D. Dinis, o espectáculo visa promover a leitura junto dos jovens utilizando uma abordagem diferente da escolar, surpreendente e divertida». Para ver às 21h00. Sextas de Jazz O Centro Cultural Malaposta apresenta André Santos Quarteto com André Santos, Guitarra; Sérgio Rodrigues, Piano; João Hasselberg, Contrabaixo e Miguel Moreira, Bateria. Início às 21h45 no café teatro. Preço único 6 euros, 70’. M/6.
AGENDA. Mais eventos www.diariodeodivelas.com
Paróquia da Ramada e a Associação Mover Mundos vai realizar no Auditório Paroquial da Ramada uma Noite de Fados que terá início às 20h00 e que tem por objectivo a angariação de fundos para os projectos e actividades destas instituições em Portugal e na Ilha do príncipe. SEGUNDA 28 DE NOVEMBRO
Reunião da CMO Com início às 14h30 tem lugar nos Paços do Concelho uma reunião pública da Câmara Municipal de Odivelas. Programa de Sensibilização Comercial Esta acção intitulada “Atendimento de Excelência”, tem como objectivo sensibilizar os comerciantes para a importância do atendimento personalizado ao cliente, enquanto factor diferenciador. Às 19h00 no Edifício Municipal do Parque Maria Lamas. QUINTA 30 DE NOVEMBRO
27º Aniversário da Freguesia da Pontinha A Junta de Freguesia da Pontinha assinala o seu 27º aniversário com uma Sessão Solene que terá lugar no seu Salão Nobre com início às 21h00 e que será antecedida pela inauguração da Exposição de Artesanato Carros de Tracção Animas dos séculos XIX e XX de Manuel Agostinho. Na Sessão Solene serão entregues as Medalhas de Honra da Freguesia da Pontinha e a animação musical estará a cargo dos Pequenos Cantores da Pontinha e Banda Maior de Odivelas. OUTROS DIAS
SÁBADO 26 DE NOVEMBRO
Um novo pôr-do-sol Este espectácuto do guineense Guto Pires é apresentado no Centro Cultural Malaposta com início às 21h30. Preço 12,50 euros sujeito a descontos. 75’. M/6. DOMINGO 27 DE NOVEMBRO
Fados na Ramada O Movimento Missionário da
Actividades de Natal 2011 Até 14 de Dezembro estão abertas as inscrições para as Actividades de Natal promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas e destinadas a jovens dos 13 aos 17 anos, residentes no Concelho de Odivelas. As actividades vão ter lugar nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro entre as 14h00 e as 17h00. As inscrições custam 12,00 por participante e devem ser feitas na
em
Loja do Cidadão, Centro Comercial do Odivelas Parque, Balcão da Câmara Municipal de Odivelas. Retratinhos na Malaposta O Teatromosca apresenta no Centro Cultural Malaposta Retratinhos, peças sobre vários nomes da história. Os próximos espectáculos são: Até 27 de Novembro – Retratinho de Ferreira de Castro. Para escolas por marcação, às 10h30 e 15h00. Aos Sábados 16h15 e Domingos 11h15 para o público em geral. Preço único 5 euros. 40’. M/6
E AINDA... >Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras de um soldadinho de chumbo, na Malaposta. Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 27 de Novembro: Exposição “indefinidamente” mas com alma... com pintura de Paula Gouveia e escultura de Ricardo Tomás. Para ver de Segunda a Sábado das 11h00 às 23h00 e aos Domingos das 14h00 às 19h00 na Malaposta >Até 31 de Janeiro de 2012: Dom Diniz segundo Virgínia Goes exposição de pintura. Centro de Exposições de Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D. Dinis no seu Tempo (1261-1325). Exposição >Até dia 23 Fevereiro 2012: Exposição Padre António Vieira, na Casa da Juventude em Odivelas. >Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. >Leitura Infantil: Histórias na Palma da Mão. Laboratório de animação do livro e da leitura que emprega as histórias contadas em língua portu-
guesa e a tradução simultânea em língua gestual; projecto de inclusão e socialização entre crianças surdas e ouvintes. Iniciativa para crianças surdas e ouvintes, entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas por 1 adulto. Decorrem quinzenalmente aos sábados, de Janeiro a Junho e de Outubro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material Pedagógico e Lúdico para os Centros de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens do Concelho de Odivelas, com a recolha a ser feita na Casa da Juventude até 30 de Setembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00. >Todo o ano: Exposições Conhecer para Proteger e Pedras para a História do Território de Odivelas no Centro de Exposições de Odivelas. Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pensar em todos os que querem bem-estar… Terças e Quintas-feiras, das 19h às 20h30, e Sábados, das 08h00 às 09h30, na Casa da Juventude. Informações pelo 219 320 480. >Visitas ao Moinho da Laureana: Às Quartas-feiras, das 10h00 às 12h00. Informações e inscrições pelos telefones 219 320 800. (CMO) ou 219 347 880 (JFF). >Visitas ao Posto de Comando do MFA: Às Quartas-feiras de manhã e Sextas-feiras à tarde mediante marcação prévia que pode ser feita pelo telefone 219 320 800. >Bibliófilo Vai a Casa Serviço de Empréstimo Domiciliário para residentes no concelho de Odivelas que por dificuldades motoras, visuais ou outras, não se possam deslocar, autonomamente, à Biblioteca Municipal. Informações: Biblioteca Municipal D. Dinis – 219 327 770
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ção para melhorar a funcionalidade do seu departamento. Números da Sorte: 5, 25, 14, 17, 19, 3 Pensamento positivo: Sou honesto com as pessoas que amo, e isso tranquiliza o meu coração.
Escorpião
De 25 de Novembro a 01 de Dezembro Carneiro Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa Projectos. Amor: Demonstre, com mais entusiasmo, as suas emoções. Procure não ter discussões com o seu companheiro. Não entre em conflitos desnecessários. Saúde: A sua vitalidade estará à vista de todos, mas tenha calma. Dinheiro: Reflicta sobre a sua vida profissional, poderá ser o momento ideal para reciclar os seus conhecimentos. Números da Sorte: 4, 7, 1, 25, 36, 9 Pensamento positivo: Quando quero falar com Deus, abro-lhe o meu coração e digo tudo o que sinto.
Touro Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Não deixe transparecer tanto os seus ciúmes e fraquezas, poderão afectar a sua relação. Saúde: Poderá sentir algum desgaste físico. Tenha cuidado com as mudanças de temperatura. Dinheiro: Poderá surgir uma oportunidade de obter rendimento extra, através de um part – time. Números da Sorte: 22, 36, 3, 2, 1, 20 Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e correcto para com todos os que me rodeiam.
Gémeos Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Tenha cautela, não deixe que a sua vida amorosa caia na rotina. Saúde: O seu sistema nervoso
poderá estar mais abalado, reflectindo-se no funcionamento do seu organismo. Dinheiro: Altura propícia para enfrentar novos desafios. Não seja conformista, avance. Números da Sorte: 47, 45, 41, 40, 2, 5 Pensamento positivo: Sou leal para comigo mesmo e para com as pessoas que amo.
Caranguejo Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Esta semana estará disposto a fazer de tudo para agradar a sua cara-metade. Existirá um clima favorável ao diálogo e ao romance. Saúde: Tudo correrá pelo melhor devido ao seu optimismo e confiança. Dinheiro: Por influência de terceiros poderão surgir alterações neste domínio. Para cumprir os seus objectivos, vai ter que se esforçar a duplicar. Números da Sorte: 8, 5, 2, 3, 6, 9 Pensamento positivo: Tenho Fé e acredito que o Universo nunca se engana.
Leão Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça. Amor: Tente não ser tão possessivo e dominador, para poder reencontrar o equilíbrio que a sua relação necessita neste momento. Saúde: Aja com prudência, não exceda os seus limites físicos. Dinheiro: A sua vida financeira encontra-se num período francamente positivo. Números da Sorte: 1, 4, 7, 10, 41, 2 Pensamento positivo: Retri-
buo com generosidade tudo aquilo que recebo.
Virgem Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: É prioritário que deixe de exigir tanto do seu par. Não se tem dado o devido valor, deve acreditar mais em si, e ver que é uma pessoa com muito valor. Saúde: Não se prive de pequenos prazeres apenas porque deseja ter uma boa aparência física. Dinheiro: Não fique triste se não conseguir atingir o sucesso que merecia profissionalmente. Para atingir os seus objectivos deverá trabalhar com mais afinco. Números da Sorte: 1, 4, 5, 2, 3, 36 Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um acto, é uma virtude.
Balança Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade. Amor: Boas perspectivas neste campo, continue a investir. Aproveite bem este período pois goza um momento favorável. Saúde: Aprenda a controlar os seus nervos, será benéfico para si. Dinheiro: Invista na organiza-
Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Respeite a forma de expressar os sentimentos da sua cara-metade. Deverá falar abertamente com aqueles que ama, não se iniba a expor os seus sentimentos. Saúde: Tendência para se sentir um pouco depressivo. Dinheiro: Deverá agarrar todas as oportunidades que lhe vão surgir, esteja sempre de olhos bem abertos. Números da Sorte: 6, 36, 35, 2, 12, 10 Pensamento positivo: Procuro escolher aquilo que é melhor para mim.
Sagitário Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade Amor: Favoreça a sua relação através do carinho e do companheirismo. Saúde: Controle melhor os seus horários de sono. Deverá visitar o seu médico regularmente, faça um check-up. Dinheiro: Aposte na disciplina e motivação para atingir os seus fins. Obterá benefícios se cultivar o relacionamento interpessoal. Números da Sorte: 5, 4, 10, 23, 26, 29 Pensamento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.
Capricórnio Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio. Amor: Arrisque mais no amor, pode ser que se surpreenda. Lembre-se que só gozará de
uma maior felicidade se for mais aberto a revelar os seus desejos à sua cara-metade. Saúde: Poderá andar com o ritmo cardíaco muito acelerado. Dinheiro: Evite entrar em confrontos com um colega. Seja mais comunicativo, partilhe as suas ideias com os colegas de trabalho e daí poderão advir ideias mais aliciantes. Números da Sorte: 6, 2, 3, 14, 17, 11 Pensamento positivo: Oiço a voz da minha intuição, sei que ela me diz sempre a verdade.
Aquário Carta Dominante: A Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Não ponha em causa a sua relação por coisas de pouca importância. Seja mais afectuoso. Dê uma maior atenção à sua família, é um período que as relações familiares são bastante importantes. Saúde: O seu aparelho digestivo poderá estar mais vulnerável. Dinheiro: Ouça com mais atenção a opinião dos seus colegas. Deve gerir bem os seus negócios se não quer ter surpresas desagradáveis. Números da Sorte: 13, 15, 26, 30, 6, 5 Pensamento positivo: Fazer o Bem dá alegria ao meu coração!
Peixes Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: Esta poderá ser uma semana muito intensa a nível do romantismo e da aventura. Saúde: Psiquicamente poderá sentir-se cansado. Tenha mais atenção ao seu sistema nervoso, não deixe que o stress tome conta de si. Dinheiro: Momento favorável para aplicações financeiras. Números da Sorte: 5, 7, 41, 10, 20, 30 Pensamento positivo: A felicidade espera por mim!
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~ G uard a Re al ~
~ Fla sh d o Reino ~ Ser達o as novas Anjos de Charlie?
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Realmente! Paulo Aido pediu informações sobre os motivos pela qual a licença de utilização do novo edifício da APCL, Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, conhecido por Casas da Granja, em Odivelas, só foi emitida no passado dia 18 de Novembro, 4 meses depois da inauguração do equipamento que aconteceu a 26 de Julho na presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e de Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social. E o autarca justificou: “Que a licença de utilização é documento fundamental para completar o processo a enviar ao Instituto de Segurança Social, para posterior obtenção da Licença de Funcionamento e conclusão do Acordo de Cooperação, para que ‘Casas da Granja’ possam ser ressarcidas de parte do investimento e das prestações que permitirão servir mais de 380 cidadãos, muitos deles com limitações de mobilidade extremas”. O Vereador Independente referiu: “Que deve a Câmara de Odivelas colaborar sobretudo com estas instituições de forma a evitar que se repitam ocorrências destas que impedem que equipamentos do género, que custam milhões de euros, desempenhem a sua função social em tempo útil e, ao mesmo tempo agir para que estas instituições, pelas suas características, não fiquem asfixiadas financeiramente pelos inevitáveis atrasos na conclusão dos processos junto da Segurança Social”. E adiantou: “Que ‘casas da Granja’ inclui uma creche para 66 crianças, um lar residencial para 24 deficientes, duas residências autónomas para outros 10, e serviço de apoio domiciliário para 100 pessoas em dificuldade”. Paulo Aido precisou que “a instituição também necessita urgentemente de receber verbas do Acordo de Cooperação com a Segurança Social, para poder concluir a obra da piscina terapêutica, importante equipamento para serviços de hidroterapia, tão importante nesta patologia”. Por fim o autarca perguntou também pelos montantes da comparticipação da Câmara Municipal de Odivelas, para além da cedência do terreno. De uma Nota de Imprensa do Gabinete do Vereador
~ No b r e s C o n f i s s o e s É
Confesso, sim confesso.
pá estou bué de surpreendida. É verdade, verdadinha… Então não é que o Bloco de Esquerda apresentou uma carradinha de moções na última reunião da Assembleia Municipal de Odivelas e só uma foi rejeitada? É verdade mesmo, mas o Zé Falcão podia ter conseguido a unanimidade se não mexe-se com as AEC’s. É que isso também tem a ver com o município e, portantos, o PS nunca votaria a favor. Erros de cálculo! Mas mesmo assim já se pode dar muito muito feliz por ter conseguido falar da greve geral, dos transportes, do aumento do IVA no gás e electricidade e no reconhecimento da Palestina pela Unesco. Acreditem, gosto mesmo de Odivelas….
E
por falar na AMO, adorei ver em plena reunião e com a assembleia a funcionar, a doutora presidenta e quase mestra levantar-se e com um ramo de flores na mão ir entregá-lo à Sandrinha Saudável não Pera Doce. Cá a Ricardina que tinha ido àquela assembleia ainda tentou pensar nos motivos de tão inusitado procedimento mas o doutor Sergei de Paiva apressou-se a esclarecer, alto e bom som, cá a surpreendida Ricardina, dizendo que eram os parabéns pela eleição da Sandrinha para presidente do PSD Odivelas. É pá como diria a minha prima Deolinda, já não há decoro… Estes Tempos Modernos são mesmo a abrir. Ah pois são.
C
omo ando com vontade de me candidatar a presidente não perco uma reunião pública e na terça-feira lá fui aos Paços do Concelho para assistir á reunião pública da câmara municipal. É pá estou a adorar aquilo. É muito melhor que a maioria dos espéculos das melhores casas do país. Vão passar se calhar é a ter de meter bolinha vermelha no canto superior direito do Salão Nobre. Pois… Mas além de algumas das discussões serem impróprias para menores de 18 anos também são impróprias para cardíacos e viscondessas cronistas. Mas prontos se quero ser presidenta tenho de me habituar.
A
dorei ver o Marquinho substituto na sua primeira reunião do executivo municipal. Pois adorei ver mas ficou-se por aí porque em toda a reunião o senhor vereador avençado da cidade não abriu a linda boquinha nem para dizer «Olá mãe, olha para mim aqui tão lindo na reunião de câmara». Mas a Ricardina compreende o moço, deve ser daqueles que tem a convicção que de boca fechada não sai asneira e ao ver algumas das discussões entre os senhores vereadores acho que mais valia ficar calado. Mas fez mal. Com aquele charme todo deve ter uma voz tão melodiosa como o rouxinol da Ribeira e cá a viscondessa da memória adoraria ouvi-lo. Mas prontos pode ser de noutra ocasião dê, mas tem de se apressar rico que o doutor Hernâni criminalista e vereador independente só pediu suspensão do mandato por quarenta dias. Oh o rico também pensa como a Luisinha da Codivel que diz que o Hernaninho já não volta mais. Espero bem que não seja assim porque cá a Ricardina gosta de ver o Marquinho mas adora ver aquelas autênticas batalhas verbais do independente que pois as pessoas à frente.
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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
câmara é mesmo cada tiro cada melro, até dá dó. Requerimentos, contestações, propostas e mais não sei o quê. Cá para mim o senhor deve uma daquelas doenças tipo bicho-carpinteiro, sabem, que não deixa as pessoas pararem? Pois no caso do vereador escritor é mesmo não deixar calar. Ainda gostava de saber onde vai o homem desencantar tanta coisa. Ainda há pessoas com tempo. Cá a Ricardina é tão ocupada que até o chá tenho de beber à pressa com as óbvias consequências. Calma que eu sou cronista de escrita e não de fala, portantos, mesmo queimando a língua ela continuará afiada para cronicar aqui semanalmente.
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as ainda no vereador Paulinho do Aido. É pá essa história das taxas e tarifas do multiusos já começa a chatear… organizem-se. Se não se entendem recorram a um árbitro internacional de renome que pode ser que a coisa se esclareça. Ou então chamem a Tróica que parece que anda com vontade de resolver por ai umas coisas nas autarquias.
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senhor vice-presidente e doutor cultural lusófono não está por cá e portantos quando a doutora presidenta teve momentaneamente de abandonar a reunião de câmara o seu lugar foi ocupado pelo vereador Hugo Martins. Éh pá, descontando o inchaço que quase empurrava a secretária para a frente cá a Ricardina adorou a prestação do Huguinho e até, sem ofensa para ninguém, recomendava que fosse sempre o doutor matemático a substituir a doutora presidenta. «Tás tola oh Ricardina. O substituto tem de ser sempre o número dois a menos que não esteja como foi o caso» disse-me logo o Grilo Falante no intervalo da degustação do meu Pata Negra de Chaves que me custou dos olhos da cara. Pois, cá a Ricardina não percebe estes protocóis mas será que o doutor cultural não podia dar assim que como uma abebiazita?
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iz o nosso povo e com muita razão e discernimento que à terceira é de vez e mais uma vez o ditado se cumpriu. Sufragada na penúltima reunião da Assembleia de Freguesia de Odivelas Tânia Bragança lá entrou para o executivo da junta. Mas, como demorou a entrar se calhar pensou que também deveria demorar a chegar e na reunião desta quarta-feira foi a última a chegar já com o pessoal todo a discutir as festas da cidade. Desta reunião ainda tenho muito mais a dizer mas fica para a semana. Tá bem? Fiquem bem que eu fico também.
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, por falar em independente. Também adoro o vereador escritor religioso e agora também romancista Paulinho do Aido. É pá o homem se continua assim ainda vai ter o cognome de Rambo da Memória. Nas reuniões de
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