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Sexta-feira,
02 de Dezembro de 2011
AFO DISCUTIU FESTAS DA CIDADE
// N.º
417 II Série Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
CDU CONTRA CONCESSÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
27º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA
PARABÉNS PONTINHA CÂMARA APROVOU ORÇAMENTO E GRAND ES OPÇÕES DO PLANO PARA 20 12
DESPORTIVAMENTE GALA DO DESPORTO HOMENAG EOU DIRIGENTES E ATLETAS DA P ON TINHA
JSD QUER CARTÃO MUNICIPAL JOVEM NESTE NÚMERO
● Câmara aprovou orçamento para 2012 ● Simprus, projectos e construções ● 27 Aniversário da freguesia da Pontinha ● Ideia Fixe, Webdesign ● Assembleia Municipal de Odivelas ● Eleições para AE da ESPA ● 13 anos de Nova Odivelas ● CDU contra concessão da água ● NO TV no Facebook ● AFO discutiu Festas da Cidade ● BE Odivelas na greve geral ● JSD quer cartão municipal jovem ● Joclima Ar Condicionado ● Woodsart, arte em madeira ● Escoteiros dão abraços ● Sandra Pereira tomou posse no PSD ● Restaurante Mestre Leitão ● Restaurante Deishas ● Ponto e Vírgula ● Dualidades ● Universidade Sénior ● Kalunga ● Imagens Reais ● Falando de Espiritismo ● Entre Tanto ● Simprus ● Horóscopo ● Hacienda D. Luisa ● Flash do Reino ● Guarda real ● Realmente! ● Nobres Confissões ● Consilcar
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Nova Odivelas
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PODER LOCAL ORÇAMENTO MUNICIPAL 2012
Câmara Municipal de Odivelas aprovou Orçamento para 2012 Na sua reunião extraordinária de 28 de Novembro, excepcionalmente de caracter público, o executivo municipal aprovou o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2012. PS e PSD deram os seus votos favoráveis a este documento, a CDU votou contra e o vereador independente Paulo Aido absteve-se. uma discussão de mais de hora e meia todas as forças políticas esgrimiram os seus argumentos em defesa e contra o documento que totaliza 91.836.736,00 euros e que, segundo Susana Amador na sua declaração de voto, «Representa um decréscimo de cerca de 9,0%, face a 2011. Sendo deste modo, o Orçamento de menor valor desde de 2003. Este facto é ainda mais relevante se levarmos em linha de conta que neste documento estão inscritos, um conjunto de competências delegadas pela administração central nas autarquias, bem como um grupo de infra-estruturas e equipamentos edificados e colocados à disposição dos nossos munícipes, para além do acumulado dos valores de inflação do período e o agravamento do regime fiscal a que temos assistido, que não estavam presentes
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no documento do exercício de 2003». «Este é um Orçamento de responsabilidade social que não descura as Funções Sociais» A presidente da Câmara Municipal de Odivelas disse ainda que «O Orçamento 2012 apresenta, inevitavelmente uma variação negativa das dotações em despesas correntes e de capital, face a 2011, em 0,8% e de 27,1%, respectivamente. De uma forma global o Orçamento de Despesa registou uma diminuição de cerca de 9,1 milhões de euros». A edil sublinhou a inevitabilidade de cortes nas despesas, face aos cortes nas transferências mas garantiu que tudo foi feito «Para manter o nível de investimento no apoio às famílias e às instituições socias, num momento tão complexo em que estas tanto precisam de nós». Um dos pilares deste Orçamento, segundo a presidente, e Equilíbrio Económico-Financeiro com o documento centrado «Na redução da divida global do Município, quer da divida de médio e longo prazo contratualizada com instituições financeiras, quer da dívida a fornecedores, o que vai exigir um elevado grau de rigor na execução orçamental durante o decorrer do ano de 2012». O Desenvolvimento Humano e
Social é outro pilar que Susana Amador definiu para este orçamento que mantém «Um conjunto de medidas de apoio social, nomeadamente, no apoio directo às famílias no campo da habitação/realojamentos e em auxílios no âmbito da acção social, educação e desporto». O terceiro pilar é a Dinamização Económica Local. Susana Amador disse que o PS entende que «O Município deve continuar a manter o seu papel de agente catalisador da economia local irá dar continuidade às acções para Recuperação do Centro Histórico da cidade de Odivelas e na Reconversão da Vertente Sul, que engloba um conjunto de acções de reconversão urbanística, ambiental, social e de dinamização cultural». O último dos pilares definidos e a Participação Pública, Juventude, Cidadania e Governação Local. «Durante o ano de 2012 daremos grande relevo à obra de proximidade, com grande destaque para a conclusão das obras da última edição do orçamento participativo. Para intervenções ao nível da rede viária, sinalização e estacionamento encontra-se previsto 1 Milhão de Euros Retomaremos, igualmente, o Orçamento Participativo, bem como a criação do executivo jovem e orçamento participativo jovem, que terão o objectivo de serem fóruns alargados de discussão do concelho, de apontar
caminhos e chamar os munícipes a pensar, connosco, o futuro do concelho. Ainda para os jovens, teremos o mês da Juventude, PAJO, a dinamização da casa da juventude e o Gabinete Orienta-te». Susana Amador disse ainda que «Este é um Orçamento de responsabilidade social que não descura as Funções Sociais; de coragem no plano da despesa corrente; e comprometido com a necessidade imperiosa de consolidação das nossas contas e redução da dívida a terceiros, que queremos diminuir em 20%, de forma a manter a nossa credibilidade junto dos nossos agentes fiscalizadores e credores. Este é um Orçamento que advoga uma visão estrutural onde se projectam estratégias que vão além da conjuntura dado que as dificuldades financeiras não devem ser uma adversidade em si mesmo, mas um motor para desenvolvermos mais racionalidade nos meios e inovação na acção o Orçamento indispensável para responder às exigências do tempo presente, com visão estratégica de futuro». «A CDU não se revê nas políticas e opções deste orçamento» Para os vereadores da CDU este é um orçamento que «Mantém no essencial as opções constantes nos documentos anteriores» revelando ainda «Um quadro
Fotografias: David Braga
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
ainda mais preocupante e gravoso, para o concelho e para a população, em resultado das políticas que vêm sido prosseguidas, e cujas consequências surgem espelhadas, de forma cada vez mais nítida, nestes instrumentos estruturante». Elaborado «Sob o “pano de fundo” da crise nacional e internacional, das medidas de austeridade impostas ao pais e ao povo, dos compromissos assumidos com a tróica estrangeira e que o Governo PSD ainda amplia, do ataque sem precedentes ao Poder Local Democrático preparado pelo Governo, os efeitos perversos da política desastrosa que vem sendo trilhada no pais e das erradas opções na gestão municipal estão aí de forma cada vez mais acentuada, sem solução à vista, e naturalmente condicionam e perpassam todo o documento agora apresentado». A CDU afirma não se rever e oporse determinantemente as estas medidas e politicas «Para as quais em nada contribuímos e de que não somos minimamente responsáveis e portanto, estando longe de ser o nosso orçamento, o nosso voto só pode ser um voto contra, de protesto e de indignação». São «Os cortes impostos pelo Orçamento de Estado que diminuem em 6,5 % as transferências para o município; É o investimento zero do PIDDAC e a drástica redução das comparticipações e fundos comunitários para projectos essenciais para este território e para a população a quem muito prometeram e diariamente defraudam; são os 4 milhões de euros cortados nas despesas com os funcionários, esbulhados dos seus direitos a uma remuneração justa, aos subsídios de ferias e de natal e à progressão nas suas carreiras; é a diminuição das receitas directas municipais em resultado da profunda crise económica e social que foi infligida ao país, fruto das gravosas e injustas políticas impostas aos trabalhadores, aos comerciantes, às pequenas e médias empresas, aos reformados, aos desempregados, que acentuam as desigualdades sociais e a injustiça fiscal e conduzem este país para uma recessão profunda sem perspectivas de recuperação». A condenação das
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parcerias público-privadas, que só para este ano significam um esforço suplementar de quase 2,5 milhões de euros», continua a ser feita pela CDU que contesta também a continuação da Municipália «Para a qual mais uma vez, tal como vem acontecendo ano após ano, se prevê transferir mais de um milhão de euros, mais precisamente 972 000 a titulo de subsidio e 50.000 para cobrir prejuízos e que muito infelizmente prevemos nem sequer serem suficientes». Para a CDU o resultado resumese facilmente: «São menos 9 milhões num orçamento ainda assim elaborado com algum optimismo, em que só 1/3 se destina a despesas de capital, o que corresponde a menos 27,2 % do previsto para 2011, sendo certo que, mesmo assim, uma boa fatia se destina a encargos já assumidos. E assim se adia o desenvolvimento do concelho». A CDU considera muito expressiva a rúbrica relativa aos juros e outros encargos que passam de 1.138 083,17 euros para 1 897 065 euros, ou seja mais 66,7%, ou seja mais 760.000 euros, «Pese embora o reconhecimento de algum esforço de consolidação orçamental e diminuição da divida, que reconhecemos». Ao nível das receitas «E mesmo com o corte previsto de cerca de 25% nas receitas de capital, assiste-se ainda assim a bastante optimismo e algum empolamento orçamental. Mantêm-se
os 18 milhões devidos há mais de 10 anos pelo Governo, pela instalação do Município, embora não se conhecendo qualquer tomada de posição firme sobre o assunto nem qualquer desenvolvimento do processo judicial; A previsão de venda de bens e serviço sobe 138,5% por cento sem se saber como arrecadará tal montante; Os impostos indirectos, que se prevêem na ordem dos 5 milhões, em que cerca de 3 milhões são provenientes de loteamentos e obras, são naturalmente de grande optimismo já que neste ano de 2011, tendo sido previstos 1,8 milhões, pouco mais de metade, a verdade é que até Outubro só tinham sido arrecadados 68% desse valor». A CDU diz ainda que «À semelhança do que tem vindo a a contecer continua a ser a carga fiscal, muito especialmente o IMI, que continua a permitir que os níveis de receita não desçam de forma ainda mais significativa, com a consequente sobrecarga para os municípios já sufocados com as medidas impostas pelo Governo. Não podemos aceitar este caminho». Ao nível das Grande Opções do Plano a CDU define a realidade como devastadora. «As obras previstas, adiadas ano após ano, assim continuam e até a rubrica para o arranjo dos espaços exteriores dos prometidos centros de saúde foi eliminada. Assumpção de que ainda também não é desta que avança, apesar da confiança manifestada pela Srª. Pre-
sidente e pela Vereadora do pelouro». Os vereadores da CDU reconhecem que «As áreas sociais mantêm alguma importância ao nível dos investimentos» mas afirmam que são «Seguramente muito aquém do necessário para fazer face às necessidades cada vez mais prementes da população». Os valores a pagar pelo arrendamento de instalações onde funcionam os serviços municipais também são criticados pela CDU porque «Apesar de todos os discursos sobre a sua optimização e gestão de rigor, continuam a rondar 1 milhão e 300 mil euros, apesar das repetidas medidas de racionalização dos encargos nesta área, comprovando-se mais uma vez a justeza da nossa discordância pelas opções do PS quanto ao recurso ao mercado para a instalação dos serviços municipais, em detrimento da construção de um edifício para o efeito». Os vereadores da CDU também manifestaram o seu desacordo «Com o Mapa de Pessoal que nos foi presente para votar conjuntamente com os documentos previsionais e que visa reduzir o número de postos de trabalho e suspender os procedimentos concursais em curso e assim responder às normas definidas no OE 2012». Segundo a CDU «São portanto reduzidos 93 postos de trabalho e só se manterão os concursos em curso nos casos em que não implicarão a entrada de novos trabalhadores na autar-
quia. Qual a amplitude e consequências desta decisão? Nada é dito. Serão só preenchidas vagas relativas a regularizações e como tal se atinge em concursos abertos a pessoas com e sem vinculo? Nada é dito. Que número de postos de trabalho e categorias profissionais estão em causa? Nada é dito? Como se compaginam estas medidas com a intenção do Governo de extinguir freguesias, num concelho onde o desemprego registado e a fragilidade social é preocupante? O que acontecerá, a confirmar-se este cenário? Com os trabalhadores afectos às Juntas de freguesia? Não sabemos». «Propostas no âmbito social não foram incluídas no Orçamento» O vereador independente Paulo Aido absteve-se neste orçamento e considerou que o documento não inclui propostas de âmbito social por si feitas a pedido da presidente da câmara dirigido aos vereadores. «Todos nós reconhecemos que estamos a viver um tempo de excepção e por isso exigem-se respostas excepcionais e isso significaria um orçamento extraordinário nas áreas da saúde e acção social» afirmando que tal documento não merece o seu apoio «Porque não é capaz de responder cabalmente às necessidades sociais impostas pela actual conjuntura, optandose por dar maior importância ao
pagamento de uma enorme tranche à banca por causa de um pavilhão multiusos que se insistiu em ter». As propostas de Paulo Aido, que o vereador afirma não terem sido contemplas, iam no sentido da concretização de um Banco Social «Sem a necessidade de grandes investimentos financeiros directos para o município e que englobaria o Banco de dados, o Banco do Tempo, Entreposto Social, Banco do Voluntariado, Programa de Recolha de Bens Doados e Loja Social». O vereador independente recordou ainda que «Em Odivelas existem três destes organismos mas sem um âmbito de integração» dando como exemplo «O caso do Banco de Voluntariado do concelho que tem aproximadamente 190 voluntários inscritos, enquanto só na Paróquia do Campo Grande, em Lisboa, se encontram registados quase 500, naturalmente com uma eficiência de actividade forçosamente maior e tão importante na actualidade». Paulo Aido sublinhou que «Os contributos, feitos por escrito, não foram reconhecidos e para que não me acusem de obstaculizar a gestão municipal, mesmo na presença de um orçamento que não é o meu, exercerei o meu voto através de uma Abstenção Violenta, parafraseando o líder socialista António José Seguro».
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PODER LOCAL 27º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DA PONTINHA
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Para assinalar a passagem do 27º aniversário da criação da freguesia a junta da Pontinha promoveu as duas grandes realizações que já constituem tradição: A Gala do Desporto, criada em 1998 (ver reportagem no Desportivamente) e a Sessão Solene Evocativa da efeméride que se realizou no dia do aniversário da freguesia, 30 de Novembro. ntes da Sessão Solene e após a recepção às entidades convidadas, foi inaugurada uma exposição de artesanato de Manuel Agostinho que apresenta réplicas em miniatura de carros de tracção animal dos séculos XIX e XX e que colheu grandes elogios por
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parte dos visitantes. Esta exposição pode ser vista até 27 de Janeiro de 2012 no horário de expediente da Junta de Freguesia da Pontinha. Seguiu-se a actuação da Banda Maior de Odivelas, projecto da Câmara Municipal de Odivelas que tem conseguido sucesso em todos os locais onde actua. Composta por 25 elementos sénior, a banda canta sucessos conhecidos em inglês e português. O elemento mais jovem tem 55 anos e o menos jovem tem 83. Após a actuação muito aplaudida da Banda Maior, teve lugar o período de intervenções onde usaram da palavra a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador; o presidente da Junta de Freguesia da Pontinha, José Francisco Guerreiro e o presidente da Assembleia de Freguesia da Pontinha, Marco Pina e cujas intervenções tam-
Fotografias: Eduardo Sousa/CMOFotografias: Paulo Almeida/Photovideo
Sessão Solene lembrou a efeméride
bém abordamos nesta edição. O Grupo Coral do Pequenos Cantores da Pontinha, com os coros infantil e juvenil, também ajudou a animar a festa com actuações muito aplaudidas pelos presentes. Seguiu-se a entrega de Certificados de Participação a todos os que participaram voluntariamente na campanha Pontinha Solidária que recolheu alimentos que irão ser distribuídos no Natal a famílias e pessoas carenciadas da freguesia.
A já habitual entrega das Medalhas de Honra da Freguesia e que descrevemos também nesta edição, foi o momento seguinte. Este ano foram distinguidos alguns professores do Agrupamento de Escolas da Pontinha, uma moradora da Paiã, o Agrupamento 1216 do Corpo Nacional de Escutas e Alfredo Paulo de Jesus, a título
póstumo, do Clube Atlético e Cultural da Pontinha. A distribuição de Placas de Menção Honrosa aos trabalhadores da autarquia pontinhense que completaram, 10, 15 e 25 anos de serviço encerrou a Sessão Solene. A noite terminou com o cantar dos parabéns, o soprar as 27 velas, o corte do bolo e o tradicional brinde ao futuro da Pontinha.
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PODER LOCAL 27 ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DA PONTINHA
Estamos a cumprir os desígnios de Abril e daqueles que aqui se empenharam para que tenhamos um País livre e melhor» Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
A Sessão Solene Comemorativa do 27º aniversário da freguesia da Pontinha, decorreu na Quarta-feira, 30 de Novembro, com grande participação da população, representantes de instituições e autarcas municipais e das várias freguesias do concelho. em dúvida que um dos pontos altos desta sessão solene foi o momento do discurso do presidente da Junta de Freguesia da Pontinha, José Francisco Guerreiro, que por motivos de doença tem estado ausente, nos últimos meses, da vida diária da junta. Recebido com fortes aplausos, o autarca, emocionado pela enorme demonstração de carinho, agradeceu a todos e prometeu lutar contra esta adversidade.
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«Uma nova esperança surgiu nos habitantes desta terra» No seu discurso lembrou que, quando a freguesia da Pontinha foi criada, há 27 anos, «Uma nova esperança surgiu nos habitantes desta terra. Uma espe-
rança de crescimento, uma esperança de desenvolvimento, uma esperança de dignidade. Uma esperança que se traduziu, na realidade, em grandes ganhos». O autarca afirmou que desde 1984, ano da criação da freguesia, «A Pontinha melhorou e é hoje uma Freguesia com dinamismo próprio, tanto a nível concelhio como metropolitano. Muitos dos que aqui estão recordam-se e conhecem bem o salto que esta terra deu. A outrora área rural, às portas da capital, ganhou contornos urbanos, mas fomos sábios e prudentes na evolução que temos tido, pois continuamos a ter e a preservar a nossa dimensão rural, porque evolução não significa descaracterização, e na Pontinha a Memória não se apaga. Ou não sejamos nós cidadãos da terra da Liberdade». José Guerreiro reconheceu que «Muitos dos equipamentos necessários à Freguesia e que durante anos e anos foram prometidos por todos os partidos políticos nunca se realizaram, apesar dos pedidos, moções ou abaixo assinados realizados» e perguntou: «Vamos reivindicar agora?» para a seguir dizer que já sabe qual será a resposta: «A crise! Temos que a pagar os
milhões que devemos e que infelizmente pouco ou nada beneficiamos». Para o autarca pontinhense «A junta de freguesia, o órgão político de maior proximidade com os cidadãos por excelência, continua a desenvolver um trabalho com e para as pessoas, razão pela qual, as actividades sociais, culturais e desportivas que desenvolvemos, quer com os mais velhos quer com os mais novos, são uma pedra basilar do nosso mandato» e «Estas políticas justificam-se plenamente no presente momento, dadas as dificuldades que muitas famílias atravessam e que o apoio da Freguesia significa, para muitas pessoas, um apoio indispensável, devido à crise que temos instalada». «A crise financeira também cria dificuldades na Pontinha» Também a junta de freguesia está a sentir mais dificuldades, reconheceu o autarca. «Temos menos verbas, as condições reduzem-se, decorrente de um princípio instaurado pela Administração Central, que a Câmara segue, de cortar verbas e meios» mas mesmo perante este quadro que classificou de grande adversidade, José Guerreiro afirmou que «Nós, na Pontinha, não
abdicamos das Políticas Sociais, pois sabemos, porque lidamos no dia-a-dia com as pessoas, que o apoio e presença da Junta de Freguesia são essenciais. Não teremos as condições de fazer as coisas como gostaríamos, mas não voltamos as costas à luta. Uma vez mais, o Poder Local de proximidade, que as Freguesias tão bem sabem corresponder, é cumprido na Pontinha». Mas, para além das Politicas Sociais a Pontinha tem outras preocupações, segundo sublinhou o seu presidente e nas quais está emprenha em solucionar, como a legalização dos bairros de génese ilegal. Neste capítulo o autarca considerou que as coisas têm corrido bem nos últimos tempos referindo a entrega do Aditamento do Alvará do Casal do Rato, no dia 13 de Novembro, que e o trabalho que se tem desenvolvido com outros bairros, como o Vale Grande. «Esta é uma das áreas na qual o papel da Junta de Freguesia não é de responsabilidade directa, mas o nosso papel tem sido determinante, tanto na ligação e articulação com os moradores, Comissões e Câmara Municipal. E não nos demitimos de tudo fazer para que as aspirações de milha-
res de pessoas desta freguesia, que querem ter a sua casa legalizada, se concretize». José Guerreiro disse que tem havido boa articulação entre a Junta de Freguesia da Pontinha e a Câmara Municipal de Odivelas. «Há domínios, em que dividimos as responsabilidades e a Junta e a Câmara estão empenhados na melhoria das condições, como o Espaço Público. A nossa preocupação com o Espaço Público da freguesia é permanente e é tão importante para nós a qualidade de uma pequena artéria como um grande espaço, como a requalificação da Praça Hermínio Estrela». O autarca sublinhou que «A qualidade e o ambiente do espaço público da Pontinha melhorou, desde a abertura do túnel da avenida 25 de Abril, um sonho e uma batalha de há muitos anos da nossa Freguesia e que na Primavera deste ano se tornou realidade. Mas esta importante conquista, em termos de mobilidade, e que tem impacto na melhoria do Espaço Público, decorrente da conclusão da CRIL, não pode ser deixada de acompanhar com a abertura da Radial da Pontinha (IC 16), e a construção da ligação da Azinhaga dos Besouros, que, por não estarem feitas, continuam a ser um obstáculo para a efectiva melhoria da mobilidade, do ambiente e do espaço público na área ocidental da nossa freguesia. Esta é uma batalha que temos pela frente e pela qual estamos determinados, pois a sua conclusão é tanto do interesse da Pontinha como da Área Metropolitana de Lisboa». «Os moradores dos bairros do Governo Civil merecem respeito e dignidade» Para José Guerreiro «A defesa da melhoria do Pontinha, tanto junto do Governo como da Câmara Municipal e outros organismos nacionais e regionais, continuam na agenda do dia da Junta de Freguesia» considerando os bairros do Governo Civil, uma das preocupações cimeiras. «Para além da falta de investimento nos últimos anos, nestes bairros, com a consequente dissolução dos Governos Civis, deixá-
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PODER LOCAL mos de ter um interlocutor directo. Todavia, continuamos a encetar contactos, quer com o Governo quer com a Câmara de Odivelas, no sentido de se encontrar uma solução para estes bairros, que não podem cair no esquecimento e, pela parte que diz respeito à Junta de Freguesia da Pontinha, não cairão, pois os seus moradores merecem respeito e dignidade». O autarca lembrou que «No verão, quando todo o Bairro Dr. Mário Madeiro se estava a tornar num imenso matagal, foi esta junta de freguesia que procedeu a todos os cortes necessários e mais urgentes». «Os pontinhenses merecem mais e melhores condições de Saúde» A Saúde é um velho problema da Pontinha que continua a preocupar o presidente da junta. «Sabemos que as condições são difíceis, mas também neste ponto continuamos a batalhar pela melhoria das condições, tanto dos profissionais de Saúde que trabalham na Pontinha, como, e sobretudo, pelos pontinhenses, que merecem mais e melhores condições de Saúde. Sabemos que na Pontinha, apesar de todas as limitações e faltas de Profissionais de Saúde existentes em todas as categorias, para prestar assistência a um elevadíssimo número de utentes, conti-
nuam a fazer um trabalho de excelência em todas as áreas, nomeadamente nos Serviços Continuados e a Assistência prestada no exterior das suas instalações».
tuição que enobrece a nossa freguesia e são aliados constantes da nossa segurança e bem-estar, todos os 365 dias do ano, 24 horas por dia».
«O Desporto e o Movimento associativo têm grande importância na Pontinha» No que respeita ao Desporto a junta alegrou-se com os investimentos que a Câmara Municipal de Odivelas tem feito na freguesia, primeiro com o sintético no Tenente Valdez, e agora com um piso sintético que vai ser colocado no Campo do Santa Maria e também com a abertura do Parque Aventura, no Parque da Paiã. «O Desporto, e tudo o que está associado à sua dimensão, desde os equipamentos ao associativismo, tem, para nós, grande importância, não só pelos milhares de pessoas que estão envolvidos, mas também pela promoção de estilos de vida saudável e espírito de solidariedade que se promove, tão determinante nestes tempos que vivemos. O espírito associativo, nas mais diversas vertentes, do desporto à cultura, do mundo cívico e social, às associações de moradores e escuteiros, entre outros, e que a Junta de Freguesia apoia, é uma marca incontornável da Pontinha e é um valor que muito estimamos e promovemos». José Guerreiro saudou os Bombeiros da Pontinha, «Uma insti-
«As Freguesias são há muito tempo um parente pobre, no universo das instituições políticas nacionais» A Reforma Administrativa também passou pelo discurso do presidente da Junta de Freguesia da Pontinha. «De acordo com o Documento Verde da Reforma da Administração Local, a Pontinha não é uma freguesia a extinguir, mas não é por isso que nos devemos remeter ao silêncio, pois desde 1998, quando foi criado o Município de Odivelas, vivemos e convivemos muito bem com outras seis freguesias do concelho. A todas as restantes freguesias do Concelho de Odivelas, em nome da Junta de Freguesia da Pontinha, quero deixar uma palavra de solidariedade, pois este não é um combate de algumas freguesias, é de todas». José Guerreiro considerou que «As Freguesias são há muito tempo um parente pobre, no universo das instituições políticas nacionais. As Freguesias, independentemente da sua dimensão, não podem ser tratadas sem respeito e consideração. Aliás, é tempo de o Poder Central reconhecer o trabalho que desenvolvemos. Infelizmente, não é isso que estamos a verificar».
Fotografias: Paulo Almeida/Photovideo
27 ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DA PONTINHA
O autarca sublinhou que «Não são as Freguesias que gastam uma ínfima parte dos milhões que constam da CRISE, que quanto a nós foi muito empolada e o capitalismo quanto se começa a falar em milhões, todos correm para participarem nos altos juros a que a União Europeia não é alheia, pois também se aproveitou bem da situação. Mas, crises à parte, estamos a perder uma oportunidade histórica para se rever o papel das Freguesias e proceder a uma transferência séria de Delegação de Competências e de promover no seu seio uma discussão sobre a possível diminuição e os limites administrativos que forem julgados necessários e ao mesmo tempo rever todas as leis autárquicas». «Estamos a cumprir os desígnios de Abril e daqueles que aqui se empenharam para que tenhamos um País livre e melhor» A concluir a sua intervenção
José Guerreiro afirmou que «No dia em que assinalamos o 27º aniversário da criação da Freguesia da Pontinha, continuamos a ser fiéis às mulheres e homens que ao longo de muitas décadas batalharam pela dignidade desta terra, mas também estamos a ser leais às futuras gerações, procurando proporcionar melhores condições. Aqui, nesta histórica terra de Portugal, onde há 37 anos a Liberdade começou a ser defendida, estamos a cumprir os desígnios de Abril e daqueles que aqui se empenharam para que tenhamos um País livre e melhor. Como disse o poeta: “Mesmo na noite mais triste, em tempos de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”. Sabemos que os tempos não são fáceis, mas não nos conformamos e, por isso, vamos continuar a trabalhar, pois as Pessoas merecem e a Pontinha também».
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PODER LOCAL 27º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DA PONTINHA
«A esperança nunca desespera» Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Susana Amador, Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e Marco Pina foram dois dos oradores na Sessão Solene Comemorativa do 27º aniversário da criação da freguesia. presidente da Câmara de Odivelas, Susana Amador, iniciou a sua intervenção dirigindo-se ao presidente da Junta de Freguesia da Pontinha, assinalando a forte presença de público neste evento, a maior nos sete aniversários a que já assistiu, na Pontinha, como presidente de câmara, e considerando que isso significa que as pessoas estão a dizer ao presidente da junta e a freguesia que «Acreditam na Pontinha, no Poder Local e que estão consigo neste momento, como estiveram em todos os momentos, e que por isso, com esta força e com esta energia, temos freguesia e temos futuro». Assinalando a presença de representantes das várias áreas da comunidade local, a edil disse «Estão aqui todos aqueles que fazem desta freguesia uma freguesia forte e com grande energia criadora». Susana Amador costuma dizer
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que «O Guerreiro tem a Pontinha no coração mas hoje, querido Guerreiro, é a Pontinha que tem o Guerreiro no coração e por isso esta casa está tão cheia. Também costumo dizer que não é Guerreiro só de nome, é Guerreiro também na vontade, na firmeza e na reivindicação, contra tudo e contra todos». A edil referiu a luta do autarca da Pontinha pela abertura da Av. 25 de Abril «E outras lutas que persistem mas nós iremos com ele continuar a percorrer esses caminhos e seguir essa vontade e essa firmeza. O Guerreiro não é só nome, é fibra, é vontade e é sobretudo um grande homem e um grande autarca e por isso, eu sei, que já venceu tanta coisa e vai vencer também esta adversidade. Estamos todos consigo e ao seu lado iremos ajudá-lo a ultrapassar este momento mais difícil». Susana Amador sublinhou que muitas pessoas já conseguiram vencer esta batalha dando o exemplo dos seus próprios pais «Que são um exemplo vivo dessa perspectiva, a minha mães há dois anos, o meu pai há seis anos. Hoje em dia é possível vencer e eu sei que vai vencer. Tal como venceu sempre na Pontinha vai vencer também este momento particular. Nós acreditamos em si e na sua
força e por isso conta com toda esta energia positiva para os dias bons que vão ver porque você merece que o sol continue a brilhar para si todos os dias do ano». Susana Amador referiu que o município de Odivelas entregou este ano duas Medalhas de Honra e que as duas foram para instituições da Pontinha, a Escola Profissional Agrícola D. Dinis e o Regimento de Engenharia Um. «Isso significa que a Pontinha tem das melhores instituições». A edil lembrou que em 2010 foi distinguida, com a Medalha de Honra do concelho, outra instituição da Pontinha o Centro de Formação Profissional do Sector Alimentar. A presidente disse ainda que «O concelho de Odivelas conseguiu escrever duas páginas maiores na sua história. Tem aqui sepultado um reis mais importantes de Portugal (D. Dinis) e foi aqui, no Regimento de Engenharia Um, o farol da Liberdade. Quer o concelho quer a freguesia da Pontinha têm muitos motivos para se orgulhar do seu passado, do seu presente e também do futuro que queremos construir em conjunto. Com toda esta gente esse seguramente será um futuro de esperança. Como disse Miguel Torga: A esperança nunca desespera». Os tempos de crise e de dificuldades também passaram pelo discurso da presidente da Câmara que disse saber que «Para as famílias, as empresas e as autarquias os próximos dois anos serão anos de dificuldades, com menos recursos financeiros e com quebra de receitas». Em três anos a Câmara Municipal de Odivelas perdeu 4 milhões de euros nas transferências do Estado havendo também perdas nas receitas próprias. «A freguesia da Pontinha já atingiu a idade adulta, mas nem por isso se encontra mais matura» Tal como Susana Amador, também o presidente da assembleia de freguesia, Marco Pina, iniciou a sua intervenção com palavras elogiosas para o presidente da junta, José Guerreiro que «Apesar de alguns problemas de saúde não quis deixar de estar connosco nesta data especial… Como é sabido não partilhamos os mesmos ideais políticos, pelo que algumas vezes
divirjo do seu pensamento e ideias, contudo a minha conduta rege-se por uma máxima da qual não abdico: Combaterei sempre ideias e nunca pessoas. Foi assim que me educaram e só assim sei estar na política. Quero por isso dizer-lhe que nutro por si enorme estima pessoal e desejo-lhe, sinceramente as mais rápidas melhoras. Sei que o senhor não vai baixar os braços neste que é, possivelmente, o seu maior desafio». Marco Pina considerou que «Se é referido que o município de Odivelas entrou no período de adolescência ai contabilizar 13 anos de existência, podemos então admitir que a freguesia da Pontinha já atingiu a idade adulta, mas nem por isso se encontra mais matura». O autarca considerou imperioso, 27 anos depois da criação da freguesia, projecto para o qual muitos lutaram e depositaram esperanças, perguntar se «Terá a Pontinha correspondido às expectativas dos cidadãos que a escolheram para viver e para alimentar os seus sonhos?». Respondendo á sua própria pergunta como morador na freguesia há 33 anos, Marco Pina disse ser evidente o crescimento em alguns parâmetros mas que «Se imporia, pela justiça e necessidade que crescesse em muitos outros mais». Segundo Marco Pina ano após ano, nos
momentos solenes, são sempre elencadas as inúmeras carências da Pontinha mas, como os problemas continuam a subsistir entende por necessário continuar a coloca-los em evidência e por isso voltou a falar do «Mercado de Levante a funcionar em condições inconcebíveis»; do «Grave problema de estacionamento que condiciona em muito a mobilidades dos habitantes»; da carência de espaços verdes; do insuficiente rácio de instalações desportivas; das falhas de abastecimento de água. «Enfim, continuamos com inúmeros e graves problemas de cariz social que enfermam os bairros da nossa freguesia e aos quais temos de saber dar respostas». Reconhecendo que «O momento que atravessamos é grave do ponto de vista económico e financeiro, tornando muito mais difícil a resolução destes e de outros problemas», Marco Pina defendeu que «As dificuldade, que já existiam embora camufladas, não poderão servir, única e exclusivamente, de desculpa para não fazermos, para baixarmos os braços, para desistirmos dos nossos sonhos e para abdicarmos dos nossos direitos». Para o autarca «À ausência de recursos deverá responder a capacidade de imaginação e criatividade».
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Homenagem a Pontinhenses e Funcionários da Junta ntrega de Diplomas aos participantes da iniciativa Pontinha Solidária: Agrupamento 1216 do Corpo Nacional de Escutas, os Alunos da Escola Profissional Agrícola D. Dinis, o Francisco, “os Diogos“, a Alexandra, a Rita, o Gonçalo, a Celeste, o João e a Teresa. «Graças a eles foram recolhidos alimentos que chegarão, neste Natal, às casas das crianças carenciadas da nossa Freguesia».
Curso de Estudos Superiores, Especializados em Educação Especial. Em Setembro de 2007 ficou efectiva no Agrupamento de Escolas da Pontinha, dedicando-se ao ensino especial, com elevada dedicação. «Empenhada na concretização dos princípios do respeito pelo ser humano, sempre tratou o próximo com elevada consideração».
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Medalha de Honra da Freguesia da Pontinha Alínea a) «Pessoas singulares ou colectivas, públicas ou privadas, que se tenham destacado por assinaladas actividades relevantes no desempenho das suas funções, da prossecução dos seus objectivos ou da concretização das suas obras e cujo nome tenha ficado, ou esteja ligado à vida ou à história da Pontinha». Foram distinguidos os seguintes professores do Agrupamento de Escolas da Pontinha
Maria Manuela Rozeira. Nasceu a 30 de Agosto na freguesia de Nossa Senhora da Conceição em Luanda. Em 1976 licenciou-se em História. Leccionou na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Gonçalves Crespo, desde 1982, até ao passado mês de Agosto. Durante 34 anos foi professora de História e Geografia de Portugal. Pertenceu a conselhos de turma e clubes pedagógicos. Exerceu cargos de coordenadora de departamento, vicepresidente do conselho executivo e sub – delegada da disciplina. «No desempenho das funções na acção educativa, destaca-se pelo sentido de responsabilidade, solidariedade e amizade».
Maria Irene Carvalho Nasceu em Vila Nova de Famalicão, na freguesia de Calendário. Licenciada em Filologia Germânica, iniciou funções docentes em 1976. Professora de Português e Inglês, esteve 20 anos na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Gonçalves Crespo e cessou funções no passado mês de Agosto. «Destaca-se pelo seu profissionalismo, sentido de responsabilidade e iniciativa. E pela divulgação e incentivo ao gosto pela leitura, que deixou na comunidade escolar».
Maria Vivaldina Gomes Reside actualmente na freguesia da Pontinha, mas nasceu na Ilha do Pico a 24 de Junho de 1948. Professora do 1º Ciclo do Ensino Básico, completou também o
Vítor Manuel Amaro. Tirou o curso Geral de Artes Visuais e mais tarde obteve a licenciatura de Educação Visual e Tecnológica. Em 1983 iniciou funções docentes na Escola Básica do 2º e 3º ciclo Gonçalves Crespo. Desenvolveu neste espaço escolar a prevenção rodoviária e a iniciação ao ciclismo, onde vários alunos e funcionários aprenderam a dirigir uma bicicleta. Foi professor de Educação Visual e Tecnológica durante 28 anos. Exerceu os cargos de: Diretor de turma, vogal do conselho directivo e coordenador de departamento. «Distinguiu-se pelo seu profissionalismo, sentido de responsabilidade, sensatez e serenidade».
Rosa de Jesus Gomes Cerqueira. Na Rua Pedro Alvares Cabral, mais conhecida pela estrada da Paiã, encontra-se um pequeno espaço empedrado, com a imagem de uma Santa, que embora não se saiba ao certo o nome, poderá ser a Nossa Senhora do Bom Caminho, por estar à beira da estrada, ou a Nossa Senhora do Amparo, por ser a padroeira de uma igreja na Paiã que tinha esta Santa. Pensa que foi mandado construir como cumprimento de promessa feita por um casal, funcionários na Escola Agrícola D. Dinis, que sofreram naquele lugar um grave acidente de viação. É desde 1963 um local de culto, onde se ora a Nossa Senhora, erguida sobre um pequeno canteiro, sempre florido, por lindos ramos, ofertados com a devoção e fé de uma Mãe, que tocada pela fatalidade da perda de dois filhos, roga a Nossa Senhora, pela protecção das Mães e Filhos que ali passam.
duta tenham contribuído para o desenvolvimento sociocultural e associativo na área da Freguesia».
Fá-lo há vinte anos e garante que sempre assim o fará. Porque só a grande vontade de dar de si aos outros lhe permitiu continuar a viver.
Agrupamento 1216 da Pontinha do Corpo Nacional de Escutas. Foi fundado em 29 de Setembro de 2002, com 11 elementos e 4 dirigentes. Ao longo dos seus nove anos de existências, tem realizado um crescimento sustentado, contando actualmente com um efectivo de 59 elementos e 6 dirigentes. Neste ainda jovem percurso, tem contribuído para a promoção dos valores morais, cristãos e de cidadania, dos jovens da freguesia da Pontinha. Participou num vasto conjunto de actividades e iniciativas que têm contribuído para alcançar os objectivos a que se propõem, tanto a nível da formação dos jovens como do serviço e apoio à comunidade da freguesia, como à sociedade em geral. De salientar a participação em diversos acampamentos de âmbito local, regional, nacional e internacional, onde se desenvolvem as várias capacidades dos jovens. Tem-se destacado por assinaladas actividades relevantes no desempenho das suas funções estando intrinsecamente ligado à vida e história da Pontinha. Pelas actividades praticadas e pelo exemplo da sua conduta tem contribuído para o desenvolvimento sócio-cultural e associativo desta freguesia.
Medalha de Honra da Freguesia da Pontinha Alínea b) «Pessoas singulares ou colectivas que por actos ou actividades praticadas e pelo exemplo da sua con-
Alfredo Paulo de Jesus Nasceu na Aldeia de Covanca, em Coimbra, a 14 de Maio de 1960. Fez parte da equipa de veteranos do CAC.
Nossa Senhora do Bom Caminho Eu te peço ó virgem mãe Por minha fé, abençoa e protege quem por ti passa ou de carro ou a pé Nossa senhora do Bom Caminho, eu te peço. Ó virgem Mãe, por minha fé, Ámen.
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Desempenhou, durante 4 anos nos órgãos sociais do clube, o cargo de secretário da Assembleia Geral. Revelou-se um elemento de extrema importância e dedicação, contribuindo efectivamente para o sucesso do conceituado Torneio de Futebol de Formação na Europa. Honesto, empreendedor, trabalhador amigo do seu amigo, que pela sua postura, deixou-nos o exemplo de um homem a seguir. Sócio nº 251. Recebeu a medalha o filho Tiago de Jesus
Ana Maria Ferreira Lopes
Fernando da Silva Gaspar
Fernando Lopes Martins
José Manuel Peixoto da Cunha
Joaquim Mendes Pacheco
Paulo Jorge Paiva Ribeiro
João Gouveia da Silva
Homenagem por anos de Serviço aos trabalhadores da Junta de Freguesia da Pontinha
Menção honrosa pelos 10 anos de serviço:
António Lopes Branco Rola
Susana Rute Rangel Neves da Rocha
Menção honrosa pelos 15 anos de serviço:
Menção honrosa pelos 25 anos de serviço:
Amadeu de Jesus Rodrigues
Maria José Guedes da Silva Pereira
Jorge Alberto Marques Soares
Maria Manuela do Carmo Soares Martins
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João Carvalho
Realizou-se esta terça-feira a 2ª reunião da 5ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Odivelas que começou com um período de intervenção aberto ao público e aprovou a isenção de derrama para novos estabelecimentos comerciais no Centro Histórico de Odivelas, a ratificação da decisão municipal de saída da Odinvest e a discussão pública do Plano de Reabilitação da vertente Sul. o período do público apenas um munícipe usou da palavra. Isabel Pedro, do Bairro dos CTT, na freguesia de Caneças, referiu o fadário dos seus habitantes, porque, sendo o bairro de Odivelas que tem o alvará mais antigo, de 1973, não tem as infra-estruturas viárias e outras, da competência da Câmara, com o mínimo de condições. A câmara tem-se desculpado com o urbanizador, uma cooperativa que há muito desapareceu, e que por isso nunca poderá resolver a questão e muito menos uma misteriosa Comissão de Moradores, que parece só a Câmara conhecer, segundo a moradora. Mário Máximo, vice-presidente da câmara
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informou que está prevista para 2012 uma intervenção nos arruamentos desse bairro. Entrando na Ordem do Dia foi aprovada por maioria, com abstenção do CDS e voto contra do BE, a isenção de derrama novos estabelecimentos comerciais no Centro Histórico de Odivelas. Xara Brasil, do CDS/PP e José Falcão do BE, questionaram sobre o impacto desta medida, em face da experiência do passado recente, e sobre os resultados do portal Odivelas às Compras. Mário Máximo defendeu a Câmara afirmando que se o comércio local se ressentir de alguma coisa será «Da falta dos subsídios de férias e de Natal, para os portugueses aí fazerem compras». O ponto concernente à ratificação da decisão da câmara municipal de sair da Odinvest, que foi aprovado por maioria, com os votos contra do CDS e a abstenção do MPT, gerou uma acesa discussão, com críticas da CDU, através da deputada Lúcia Lemos, que relembrou a posição desta força no passado, quando pôs muitas dúvidas sobre a natureza e contrato com a Lusocapital, abstendo-se na
Fotografia: Arquivo NO
Assembleia Municipal de Odivelas com pouca história
altura, e perguntando quanto se gastou lá. O deputado Luís Salmonete, do PSD, salientou que todos ficaram a saber que, quando a CDU acha que um investimento é uma aventura, como Lúcia Lemos disse que foi o caso, abstém-se. Assumiram a defesa da atitude da Câmara, no passado e no presente, o deputado Achando Ramos do PS, e o Vice-Presidente da Câmara, que informou
que o que a Câmara investiu foram 100 mil euros em 2009 e 50 mil em 2010 e ficará por aqui. O ponto sobre a Ponderação da Discussão Pública do Plano Estratégico de Reabilitação da Vertente Sul foi aprovado por maioria com a abstenção do CDS. Os pontos seguintes e últimos, diziam respeito ao modelo de pagamento de taxas municipais em relação a propostas de alteração dos alvarás de lotea-
mento de alguns lotes nos bairros dos Pedernais, na Ramada, Casal Novo, Caneças e Famões e Casal do Bispo, Famões. Após algumas questões colocadas pela deputada Lúcia Lemos da CDU sobre a política de aprovações de alterações aos alvarás de loteamentos, que lhe parecem pouco uniformes, esclarecidas pelo vereador Paulo César e pelo Técnico Arquitecto António Sousa, os três pontos foram aprovados por unanimidade.
ASSOCIATIVISMO ESTUDANTIL
ealizaram-se no passado dia 22 de Novembro as eleições para a Associação de Estudantes da Escola Secundária Pedro Alexandrino, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião. A este acto eleitoral concorreram 3 listas denominadas D, X e F. Contabilizados os 608 votos válidos que constitui um recorde na participação dos alunos numa eleição para a Associação de Estudantes, a Lista X liderada por Belarmino Silva venceu com 56% correspondentes a 340 votos. A segunda lista mais votada foi a D com 238 tendo a lista F obtido 8 votos. Os votos nulos foram 22. Em declarações ao Nova Odivelas, Belarmino Silva referiu que a lista liderada por si «Disputou com a Lista D intensa-
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mente a associação de estudantes durante a campanha. Circularam várias mentiras, rumores e boatos em torno do nosso nome, no entanto nunca baixamos a nossa guarda e nunca demos importância àquilo que não passavam de mentiras. Enfim, um jogo psicológico que a Lista X soube superar por via da inteligência». Citando Charles Chaplin, o novo presidente da associação de estudantes lembrou que «Não há que ter medo dos confrontos. Até os planetas chocam, e do caos nascem as estrelas». A finalizar, Belarmino Silva disse: «Em suma, ganhamos a campanha. É por isso que com um enorme prazer passarei a assumir a função de Presidente da Associação de Estudantes da ESPA».
Fotografia: Lista X
Eleições para a Associação de Estudantes da ESPA
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CDU contra concessão da Água em Odivelas Na reunião da Câmara Municipal de Odivelas de 28 de Novembro foi aprovada a renúncia da prestação de serviços de fornecimento de água com os SMAS de Loures e aprovado o lançamento de um concurso internacional para a concessão deste serviço a uma empresa privada. Os vereadores da CDU votaram contra e apresentaram uma proposta para que se tentassem de novo negociações com a Câmara de Loures no sentido de uma gestão partilhada dos SMAS, proposta que o executivo municipal rejeitou. ara além desta discordância em reunião do executivo municipal a CDU convocou ainda uma conferência de imprensa para falar desta decisão municipal. Para a CDU «A água é um bem público e assim deve continuar». Na mesa desta conferência da CDU estavam Deolinda Santos, responsável pela organização do PCP em Odivelas, os vereadores Ilídio Ferreira e Rui Francisco, Natália Santos, da lista da CDU para a Câmara nas eleições de 2009 e os presidentes das juntas de freguesia de Caneças e Ramada, Armindo Fernandes e Francisco Bartolomeu, respectivamente. Na proposta apresentada em reunião da CMO a CDU considera que «Os serviços prestados pelos SMAS de Loures no território do Concelho de Odivelas, quer seja no fornecimento de água, saneamento ou recolha de resíduos sólidos, tem vindo a degradar-se de forma absolutamente intolerável, e esta é uma situação que não pode continuar. As faltas de água constantes, a falta de pressão, as rupturas nas condutas ou a muito deficiente recolha dos resíduos sólidos urbanos, com lixo e monos amontoados dias e dias na via pública, são uma realidade com que a população se confronta há tempo demais, que se agrava ano após ano e que natural e muito justamente tem gerado grande des-
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contentamento e indignação. Os consumidores pagam esses serviços, e pagam muito, os preços têm aumentado de forma escandalosa mas sem a contrapartida de qualidade que é exigível. Este estado de coisas tem que ter um ponto final». Para a CDU «Esta é uma situação que tem causas, tem responsáveis e mais do que tudo, em nosso entender, prossegue objectivos precisos. A ausência de investimento na manutenção e reforço das redes, a descapitalização dos SMAS e a degradação dos serviços a níveis intoleráveis, mais do que revelarem a total incompetência do PS na gestão dos SMAS, preparam o caminho para o objectivo político do PS que há muito é conhecido: entregar estes serviços aos privados, privatizar bens e serviços como a água ou o saneamento, que são públicos e que públicos devem continuar. Mas é isso mesmo que o PS em Odivelas agora se prepara para fazer, usando como fundamento a incapacidade de chegar a uma solução consensual, a um acordo com o PS de Loures, quanto à partilha ou a qualquer modelo de gestão conjunto e de se terem revelado infrutíferas todas as negociações havidas ao longo de anos, até mesmo com o envolvimento supostamente mediador do Governo, à época também do PS. Parece que o PS não se entende com o PS e são as populações que sofrem as consequências destas “birras”. No mínimo estranho… se outras não forem as reais motivações». A CDU não concorda com a concessão da água e «Defende a manutenção destes serviços na esfera pública e opõe-se veemente a qualquer opção que passe pela sua entrega aos privados. Os exemplos existentes comprovam a justeza da nossa posição. O negócio da água, assumido pelos privados, tem significado sempre, para os consumidores, aumentos exorbitantes, de 30 e 40%, sem correspondência na qualidade dos serviços ou nos investimentos necessários» e continua a acreditar que, «Bem geridos, os SMAS são economicamente viáveis, têm condições para prestar um serviço de
grande qualidade às populações dos dois concelhos e que a melhor solução passa por uma gestão conjunta, que potencie os recursos existentes e as economias de escala, onde Odivelas tenha assento de pleno direito. Esta é uma solução possível, exequível e o caso de Oeiras/Amadora, mesmo com forças políticas diferentes, com este modelo há mais de 30 anos é disso um bom exemplo. Assim exista essa vontade política». Por isso os vereadores da CDU na Câmara de Odivelas entendem que «Deve ser feita uma séria e derradeira tentativa no sentido de consensualização de uma solução desta natureza e que, estaremos certos, poderá ser vantajosa quer para Odivelas, quer para Loures» tendo proposto que «Sejam encetados contactos entre a CMO e a CML, tendo em vista a participação efectiva no Conselho de Administração dos SMAS, com representação proporcional da CMO e Presidência rotativa. Neste quadro a CDU disponibiliza-se para integrar uma delegação representativa da Câmara Municipal de Odivelas; Seja definido o prazo de 60 dias como data limite para a resposta por parte da CML, após o qual deverá ser remetida à Câmara informação pormenorizada sobre o curso e conclusão das negociações; Findo o prazo estabelecido e na eventual
Fotografia: Henrique Ribeiro
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
ausência de compromisso de entendimento entre os dois municípios, a Câmara Municipal de Odivelas, após respectivas decisões dos órgãos executivos e deliberativo deverá assumir as competências e atribuições actualmente exercidas pelos SMAS no território de Odivelas, com a adopção de uma solução de gestão pública e municipal directa». Na conferência de imprensa a CDU sublinhou que aconteceu o que temiam e têm vindo a alertar. «PS/PSD aprovaram ontem na sessão de câmara, com os votos contra da CDU, a privatização da água em Odivelas. A Câmara Municipal aprovou conceder a privados, por 30 anos, a distribuição da água em todo o Concelho. A água é um recurso escasso, essencial à vida, não deve ser tratado como uma qualquer mercadoria, sujeita à lógica empresarial. PS e PSD vão pelo mau caminho». Para a CDU «Os exemplos em Portugal e em diversos países da Europa têm mostrado que a privatização da água tem resultados desastrosos para as respectivas populações. O negócio da água, assumido pelos privados, tem significado sempre, para os consumidores, aumentos exorbitantes, de 30 e 40%, sem correspondência na qualidade dos serviços ou nos investimentos necessários».
Natália Santos referiu exemplos da «Má experiência de privatização da água em cidades europeias, como Paris ou Berlim, levaram já os responsáveis políticos a arrepiar caminho e voltar a assumir a gestão pública». E acusou PS e PSD de insistirem «Obstinadamente em não querer aprender com o saber adquirido e as experiências testadas e comprovadas». A CDU considera que «A proposta agora apresentada pela presidente da câmara de Odivelas, é o culminar de um caminho que vem sendo preparado pelo PS junto da população do concelho, com o objectivo ontem clarificado de privatizar este fundamental bem público». A CDU «Não entende que dois municípios, ambos geridos pelo PS, não tenham encontrado soluções de gestão conjunta que salvaguardasse os legítimos interesses dos dois concelhos» e considera que se trata «De uma história mal contada, onde a degradação do serviço prestado, as constantes faltas de água no concelho, entraram seguramente neste objectivo, sem qualquer respeito pelas populações e o interesse público». A CDU promete promover um conjunto de acções de protesto contra esta decisão reafirmando que «A água é um bem de todos e não para lucro de privados».
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ASSOCIAÇÃO O CANTINHO DO IDOSO DA PONTINHA
ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011
Rafael Duarte Silva, Presidente da Assembleia-geral da Associação O Cantinho do Idoso da Pontinha vem. Nos termos da alínea a) Nrº 2 do artigo 29º dos Estatutos, convocar a Assembleia-Geral Ordinária Eleitoral., para o dia 20 de Dezembro de 2011, das 14h30 às 18h00, da Sala da nossa Associação, Rua de S. Mateus, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO ÚNICO – Eleição do Novos Corpos Gerentes, para o Triénio de 2012 a 2014. Nota: Os candidatos devem reunir as seguintes condições: - Ter o pagamento das quotas em dia: - Que não tenham pertencido aos dois últimos mandatos - Ser sócio há mais de seis meses.
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Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos Instituição de Solidariedade Social Póvoa de Santo Adrião
CONVOCATÓRIA
Ao abrigo do art.º Nº 30, alínea a), dos Estatutos, convocam-se todos os sócios para Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sede desta instituição, na rua Alzira Beatriz Pacheco – Póvoa de Santo Adrião, no dia 17/12/2011, pelas 15h00. ORDEM DE TRABALHOS: 1– Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2012/2013. - a votação decorrerá entre as 15h00 e as 18h00
- As listas concorrentes deverão dar entrada até às 18h00 do dia 13/12/2011 na secretaria do Centro.
Pontinha, 23 de Novembro de 2011
Póvoa de Santo Adrião, 30 de Novembro de 2011 O Presidente da Assembleia-geral Rafael Duarte Silva
O Presidente da Assembleia Geral António José Achando Ramos
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PODER LOCAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ODIVELAS
Festas da cidade: Muita discussão pouca informação Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Desde Julho que as bancadas da CDU e do PS na Assembleia de Freguesia de Odivelas (AFO) andavam a reclamar a discussão, naquele órgão deliberativo, da decisão de suspensão da Festas da Cidade 2011. Finalmente, a 23 de Novembro a discussão foi feita em reunião extraordinária convocada para esse efeito, mas pouca luz se fez sobre o assunto. oi em Julho que a bancada da CDU tinha requerido por escrito ao executivo municipal que fornecesse alguns documentos e esclarecimentos sobre este assunto. Mais tarde as bancadas da CDU e do PS pediram que fosse agendado um ponto para discussão deste assunto, o que chegou a acontecer, mas até ao início da reunião o executivo não tinha ainda entregue ás bancadas os documentos solicitados e que, segundo os eleitos, eram necessários à discussão e por isso CDU e PS recusaram-se a discutir o assunto, tendo sido marcada a reunião de 23 de Novembro já com os documentos na posse das bancadas.
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«Houve um concorrente o concurso não podia ser declarado deserto» Carla Rosinhas, da bancada do PS, referiu que nos documentos enviados pela Junta de Freguesia de Odivelas não constava a deliberação de aprovados dos documentos do concurso o que
acho estranho. Falta também a deliberação que aceita a rejeição da proposta que aprova o roteiro preliminar e não está explicado porque é que o júri considerou o concurso deserto quando houve um concorrente. Para Carla Rosinhas a não entrega do currículo por parte do concorrente não é factor de exclusão mas apenas factor de preferência contando apenas 25% segundo o caderno de encargos. «Houve concorrente. Os 25% não tinham relevância. Não compreendemos os fundamentos que declararam o concurso deserto. Apareceu um não é deserto» sublinhou a eleita socialista. «Foi desonrado o nome da cidade com este episódio negro na história da cidade e da freguesia». António Pedro, da CDU, sublinhou que o concurso tinha sido
aberto apenas a um mês da realização das festas e deixou no ar a interrogação se não seria mesmo para anular. Disse ainda que a decisão foi anunciada em Junho mas que a deliberação do executivo está datada de 11 de Novembro. «Alguém decidiu sozinho contrariando regras democráticas e até a lei? O eleito da CDU contestou o facto de a junta afirmar que não houve qualquer contrato com a empresa LX Factory perguntando. «Se não havia contrato como aparece o logótipo da empresa no convite enviado pela junta e como pode a empresa montar as estruturas que montou no recinto das festas? Queremos então saber a que título a empresa montou as estruturas e pessoal afecto á empresa ocupou o Parque Urbano do Silvado durante mais de 15 dias só saído por causa da feira semanal».
António Pedro disse ainda que numa reunião com os feirantes o presidente da junta, Vítor Machado apresentou o gerente da empresa como o organizador das festas. «Naquela reunião estavam mais de 60 pessoas. Toda a gente sabe que a empresa recebeu dinheiro em nome da junta. A junta não pode dizer que não sabe. Continuam a querer enganar. Foi desonrado o nome da cidade com este episódio negro na história da cidade e da freguesia». Segundo o eleito da CDU há um conjunto de materiais que não regressaram ao estaleiro da junta. Material eléctrico de alto valor, quadros, fios e cabos. O eleito independente José Maria Pignatelli disse «Estou hoje profundamente triste e magoado, quase defraudado. Lastimo que este relatório final seja uma peça muito mal produzida. Quem esta num lugar
público devia pensar três vezes antes de apresentar isto. Alguma coisa aqui correu mal». «Era preciso criar outro modelo, sustentável, legal e transparente e foi o que fizemos». O presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Vítor Machado, disse ter de «Assumir alguns erros por alguma inabilidade» e considerou que «As festas são o evento de maior importância para a cidade e para o concelho» e afirmou sentir-se triste com a não realização dos festejos. Voltou a falar de dividias que remontou a 2005 e queixou-se da situação insustentável que encontrou, de uma herança pesadíssima. Afirmou que em 2010 as festas deram um prejuízo elevado e que ajunta não estava em condições de repetir o modelo em 2011 e que «Era preciso criar outro modelo, sustentável, legal e transparente e foi o que fizemos». Não respondendo às perguntas formuladas pelas bancadas, Vítor Machado acusou a oposição de levantar suspeições e, referindo-se à exposição que a CDU entregou no Ministério Público sobre as festas, afirmou ir «Aguardar com muita calma por essa exposição chegar junta. Quero toda a verdade. No foro jurídico remeto para os nossos juristas».
Intervenções completas desta assembleia na NO TV em http://91.198.47.172/novaodivelas/2311_afo.wmv
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750 ANOS DE D. DINIS
BE de Odivelas apoiou greve geral
Conferência Dionisius Rex
Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda, em nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas, comenta a greve geral de 24 de Novembro convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT afirmando que «Desde os mais jovens até aos mais velhos, de estudantes a reformados, a adesão aos protestos, contra o retrocesso civilizacional em curso, foi extraordinária». Para a concelhia do BE a greve «Foi absolutamente justificada» pelos motivos que a nota de imprensa aponta e que vão «Do anunciado roubo dos subsídios de férias e natal à redução salarial, por via do alargamento do horário de trabalho e do congelamento de salários e pensões, passando pelos cortes na saúde, educação e protecção social, à redução da oferta de transportes públicos, sem esquecer o aumento de impostos que prejudica sempre os mesmos, as razões para a indignação contra o brutal ataque ideológico da direita ao Estado-Providência e, por con-
o âmbito das Comemorações dos 750 anos de D. Dinis decorreu na Terça-feira na a conferência Dionisius Rex, promovida pelo Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em colaboração com a Câmara Municipal de Odivelas. Segundo nota do município «Neste encontro debateu-se a importância do rei D. Dinis para a construção da identidade portuguesa e do Estado, bem como o seu contributo no impulso da agricultura e do urbanismo». Na sessão de abertura usaram da palavra a presidente da Câmara de Odivelas, o Director da
Fotografia: Bloco de Esquerda
JSD Odivelas propõe a criação do Cartão Jovem Municipal
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ENSINO
POLÍTICA
m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas a JSD de Odivelas dá conta de que na reunião da Assembleia Municipal de Odivelas realizada a 21 de Novembro, a bancada do PSD, através de Paulo Pinheiro, presidente da JSD Odivelas, apresentou uma recomendação para que fosse criado o Cartão Jovem Municipal. Esta recomendação foi aprovada por maioria com os votos favoráveis das bancadas do PSD, CDS, MPT e CDU, registando a abstenção do BE e os votos contra do PS. Segundo a nota, «O Cartão Jovem Municipal é um cartão, que, para além de conferir descontos, ofertas e isenções nos mais variados bens de consumo, com abrangência a nível nacional e europeu, pretende também facultar o acesso a determinados bens de consumo a nível municipal, incentivando a participação juvenil em diversas actividades de índole cultural, desportiva e recreativa, assim como a promoção e valorização do comércio local, através da celebração de uma vasta rede de protocolos». Para a JSD Odivelas «O Cartão Jovem Municipal poderá representar tudo aquilo que o município qui-
Faculdade de Letras e o Director do Centro de História. Os oradores, todos os Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foram os seguintes: Armando Martins, falou sobre D. Dinis e a Universidade de Lisboa, José Varandas, falou de D. Dinis e o Atlântico, José Varandas abordou Algumas perspectivas estratégicas, Margarida Garcez falou A propósito da posteridade das Leis de desamortização de D. Dinis, Manuela Silva de D. Dinis o Povoador, Manuela Mendonça de D. Dinis e o incremento do Comercio Marítimo e Pedro Barbosa, Da Ordem do Templo à Ordem de Cristo.
ser, não existindo limites às vantagens que lhe forem conferidas». A nota da JSD salienta que «Devido a um protocolo estabelecido entre o Instituto Português da Juventude e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, assinado no dia 13 de Dezembro de 2005, a implementação de um Cartão Municipal Jovem não tem quaisquer custos para a autarquia, tendo já aderido na Área Metropolitana deLisboa os municípios de Loures, Sintra, Vila Franca, Setúbal, Almada, Sesimbra, Barreiro e Seixal estando neste momento em processo de adesão o município de Lisboa». A JSD Odivelas considera que «A criação do Cartão Jovem Municipal é, além de uma manifestação de apoio aos jovens por parte do Município e também um incentivo indirecto ao comércio local, permitindo uma mais estreita ligação entre a nossa terra e os jovens do nosso concelho» porque «Poderá funcionar como dínamo no acesso massificado aos recursos disponíveis no nosso
concelho, fomentando o desenvolvimento do conceito de cidade, aplicando-o directamente ao concelho e criando mecanismos competitivosque permitam que os mais jovens não tenham de se deslocar para fora das fronteiras do concelho para acederem em condições mais vantajosas ao mesmo género de serviços». A JSD concluiu a nota considerando que «O Concelho de Odivelas é um dos concelhos mais jovens a nível nacional, com uma percentagem bastante significativa de potenciais aderentes à ideia de Cartão Jovem Municipal e às disponibilidades que o mesmo tem para oferecer» e por isso acha ser altura, depois da criação do Cartão Municipal Sénior, de «Os mais Jovens terem um mais amplo acesso aos serviços no concelho de Odivelas».
Octávio Mateus A magia da paleontologia paleontólogo Octávio Mateus proferiu uma palestra no dia 22 de Novembro, integrada na Semana da Ciência do Instituto de Ciências Educativas que decorreu de 21 a 26 de Novembro, a que tiveram o privilégio de assistir os alunos do 7º ano. Octávio Mateus é um especialista na temática dos dinossauros, investigador da Universidade Nova de Lisboa e está ligado a descobertas significativas sobre aquelas espécies existentes há milhões de anos no nosso país. Parte do seu trabalho pode ser observado no Museu da Lourinhã, hoje já pequeno para conservação, divulgação e conhecimento do público em geral sobre tema tão apaixonante. Octávio Mateus conseguiu de forma simples mas bem fundamentada, encantar a plateia de jovens e professores, discorrer de forma emocionada sobre diferentes tipos de dinossauros, alguns baptizados por ele, da metodologia da paleontologia, de hipóteses colocadas pela
Ciência sobre a Evolução e que os dinossauros se perpetuam nas aves atuais. Os dinossauros são os “filhos” de Octávio Mateus, como apaixonadamente respondeu a uma das muitas questões colocadas pelos alunos e óptimos embaixadores para abrir conhecimento para múltiplas áreas científicas. O notável paleontólogo referiu que nunca tinha tido semelhante recepção em qualquer outro lugar repartida por muitos continentes no seu trabalho de investigador. Afirmou e deixou registado: «Foi uma honra vir a esta escola». ICE
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Fotografia: ICE
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A nota informa que «Desde as primeiras horas da manhã do dia 24, a Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda esteve nas ruas para apoiar a Greve com a energia militante de quem não se conforma. Com efeito, levámos a cabo distribuições de jornais de incentivo à adesão de todos ao protesto». O Bloco diz ainda que «No dia desta Greve Geral, estivemos onde tínhamos que estar: com todos aqueles que não se resignam perante a destruição da economia e da vida dos trabalhadores».
Fotografia: Eduardo Sousa / CMO
sequência, ao conceito de serviço público». No concelho de Odivelas, «Também ele atingido por toda esta brutalidade» o BE considera que «A participação na Greve Geral, em comparação com a de há um ano, foi visivelmente mais significativa. Mesmo perante a decisão injustificada de declaração serviços mínimos de 50% na Carris, os autocarros circularam praticamente vazios e o fluxo de trânsito (mesmo sem metropolitano) não foi superior ao normal».
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QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE
Escoteiros de Odivelas dão Abraços de Natal
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fartura) e que por vezes os pequenos gestos fazem GRANDES diferenças. Fize Com a frase: “”Um abraço de Natal, sabe bem e não faz mal”, fomos distribuindo abraços a quem passava». O Grupo 11 da Associação dos
Escoteiros de Portugal, tem desenvolvido um trabalho ininterrupto junto da comunidade de Odivelas desde 1979, actuando directamente com jovens de idades compreendidas entre os 7 e os 21 anos.
ENSINO
Festa de Natal Sénior em Odivelas Junta de Freguesia de Odivelas vai organizar no dia 16 de Dezembro, com início ás 15h00, no Salão Azul do parque Urbano do Silvado, a sua já tradicional Festa de Natal Sénior, para idosos da freguesia com mais de 65 anos. Nota da junta explica que esta festa «Tem como intuito proporcionar o convívio, a diversão e a promoção do agradável espírito natalício aos nossos idosos». Os interessados em participar deverão fazer a sua inscrição nos dias 5, 6 e 7 de Dezembro, as 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, na sede da junta
que se depararam com várias pessoas que ficaram emocionadas (algumas, bastante) com este pequeno gesto que não nos custou nada, lembrando-nos que há muitas pessoas sozinhas a precisar de “mimos” (que demos com
de Odivelas, na Alameda do Poder Local, 4 ou no Gabinete de Assuntos Sociais no Pavilhão Polivalente, Rua Aquilino Ribeiro. Informações podem ser pedidas pelo telefone: 21 931 90 00
Geração Europa no Instituto de Ciências Educativas ortugal integrou-se na União Europeia há 25 anos (em 1986 designava-se Comunidade Económica Europeia) constituindo um marco significativo para o desenvolvimento e história do país. A presidência da União foi exercida em 1992 (Cavaco Silva), 2000 (António Guterres), e 2007 (José Sócrates). Destas presidências resultou a estratégia de Lisboa e o tratado com o nome da nossa capital. Porém, a construção europeia está longe de estar finalizada, basta termos presente a crise actual, sendo crucial a participação de todos os cidadãos dos 27 estados membros. As gerações mais jovens, já nasceram e cresceram dentro do espírito e vivências europeias, mas o seu envolvimento e conhecimento das questões europeias é bastante escasso, basta observarmos as altas taxas de abstenção quando da realização das eleições para o Parlamento Europeu. Partindo desta constatação o Instituto de Ciências Educativas aceitou o desafio da Associação Geração Cidadania Positiva para
sensibilizar e envolver os jovens do secundário nas questões da união europeia. Assim, no dia 18 de Novembro o deputado Carlos Coelho com a sua experiência de representante do PSD no parlamento europeu, deu uma brilhante conferência sobre o ideal de paz subjacente à construção da união a partir do Tratado de Roma de 1957, os sucessivos alargamentos e transformações da Europa e do mundo até à actualidade e quanto imperioso se torna no momento actual manter a uni-
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Fotografia: ICE
arlos Reis, escoteiro chefe do Grupo 11, disse ao Nova Odivelas que esta iniciativa dos escoteiros de Odivelas «Foi distinguida no presente ano pela Região de Lisboa e Vale do Tejo dos Escoteiros de Portugal com o Prémio de Produtividade 2011». O dirigente escotista disse ainda que no ano passado a iniciativa contou com a participação de cerca de 50 crianças e jovens escoteiros «Tendo provocado um enorme impacto social na comunidade e
nas crianças e jovens que participaram face à exposição e contacto directo com as pessoas». Segundo Carlos Reis os objectivos deste projecto são: «Incutir e reflectir durante o processo educativo os valores sociais da igualdade; conhecer, respeitar e reocupar-se com as necessidades do próximo; disponibilidade para ajudar, sentido de solidariedade, paz e fraternidade; proporcionar momentos de troca de experiências no processo educativo das crianças e jovens e demais envolvidos, consciencializandoos para a importância dos sentimentos/emoções em detrimento dos bens materiais». Carlos Reis descreveu assim a iniciativa em 2010: «Com grande sucesso, a actividade “Abraços de Natal Grátis” decorreu durante uma manhã com várias equipas do Grupo 11 a andar pela nossa cidade a oferecer abraços. Foi muito divertido mas tocante já
Fotografia: Grupo 11
O Grupo 11, de Odivelas, a Associação de Escoteiros de Portugal vai realizar pelo segundo ano consecutivo a sua iniciativa Abraços de Natal Grátis no dia 10 de Novembro de 2011 no mercado de Odivelas e nos centros comerciais da cidade, contando com a participação de todo o efectivo do agrupamento.
dade europeia face aos problemas da globalização. À tarde teve lugar uma competição pedagógica interescolas sobre a união europeia em que as equipas representativas do ICE, Ramada e Odivelas responderam a uma bateria de questões organizadas pela Associação Geração Cidadania Positiva tendo saído vencedora a equipa 2 do ICE. Foi um dia muito positivo, que deixou mais conhecimento e vontade de participar na construção do ideal europeu por parte destes jovens do secundário. ICE
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POLÍTICA PSD
Tomada de Posse da CP do PSD Odivelas Com o auditório do Centro de Exposições de Odivelas completamente cheio teve lugar a tomada de posse dos órgãos concelhios do PSD local numa cerimónia que contou com a presença do secretário-geral do Partido, José Matos Rosa e do o recém eleito presidente da Distrital, Miguel Pinto Luz.
Secção Concelhia de Odivelas do Partido Social Democrata realizou na passada quarta-feira a cerimónia de tomada de posse dos Órgãos Concelhios saídos das eleições de 19 de Novembro. Antes da tomada de posse propriamente dita, Carlos Bodião, presidente da mesa da Assembleia de Militantes da Secção deu palavra a José Matos Rosa, secretário-geral do partido. Começando por felicitar Sandra Pereira pela sua eleição frisou que nos últimos tempos tem percorrido o país para assistir a muitas tomadas de posse mas esta é a primeira em que é uma mulher a assumir a responsabilidade de presidir a uma concelhia. Acrescentou ainda que a sensibilidade muito própria e a inteligência sadia feminina para compreender a política vai ajudar Sandra Pereira a realizar um
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bom trabalho fazendo com que a Secção de Odivelas seja um exemplo para aproximar mais as mulheres da política. Matos Rosa passou depois a temas nacionais referindo a necessidade de também Odivelas ajudar o país a ultrapassar as dificuldades. Abrir o partido à sociedade civil para que esta possa ser ouvida e compreendida é uma obrigação que o secretário-geral do PSD considera prioritária. «Estamos a viver um momento de emergência nacional. Ninguém pode pensar que os problemas económicos, são problemas que dizem apenas aos outros. Todos somos chamados a dar um contributo», refere. Em relação ao Orçamento de Estado considera-o exigente, sem folgas, reformista, com preocupação social e indo ao encontro dos compromissos internacionais assumidos por Portugal. Matos Rosa considera que os portugueses têm razão para se sentirem zangados mas que a culpa da situação que o país atravessa é da governação socialista dos últimos anos que pensou que a emissão de divida era uma solução infalível. O secretário-geral dos sociais-democratas remata a sua intervenção dizendo que «É a terceira vez que um governo socialista pede ajuda para evitar a bancarrota e é a terceira vez que o PSD vem salvar o país. É este o
nosso fado, o PS destrói o PSD resolve!». De seguida usou da palavra o presidente da Distrital de Lisboa do PSD, Miguel Pinto Luz que numa intervenção breve afirmou ser um honra estar presente na tomada de posse de uma amiga, Sandra Pereira. Para o dirigente distrital a agora presidente da concelhia de Odivelas conseguiu construir uma excelente equipa e que por isso o trabalho só pode ter como resultado final o sucesso garantindo ainda o total apoio da distrital de Lisboa. Finalizada a intervenção de Pinto Luz, Carlos Bodião procedeu formalmente à posse de todos os elementos eleitos para os órgãos concelhios do partido.
No último discurso da noite, Sandra Pereira já empossada no cargo de Presidente da Comissão Politica de Odivelas começou por agradecer as inúmeras presença fazendo menção especial a Miguel Xara Brasil em representação do CDS/PP, de António José da Fonseca do PS e Manuel Joaquim Cunha do Movimento Odivelas no Coração. Depois de referir, que por feliz coincidência a sua eleição ter sido no mesmo dia do 13º aniversário do Município de Odivelas e em que o PSD muito contribuiu para a sua concretização, Sandra Pereira está convicta que o partido é alternativa à gestão socialista do concelho. «A nossa grande missão será a preparação do próximo processo autárquico e projectar o futuro do PSD localmente». A vereadora da Saúde da Câmara de Odivelas considera que a «Comissão Politica que agora inicia funções será uma força de trabalho, agregadora e mobilizadora salvaguardando sempre a unidade dentro da diversidade do PSD». Sandra Pereira realça que o PSD de Odivelas tem responsabilidades políticas na governação municipal através do acordo que fez com o Partido Socialista local para permitir a governabilidade autárquica. Garantindo que respeitará na íntegra esse
mesmo acordo, não impedirá que o PSD trabalhe para conquistar a vitória nas autárquicas de 2013. Indo ao encontro do que foi referido por Matos Rosa, Sandra Pereira também quer um PSD mais aberto à sociedade e para isso vai instituir uma plataforma denominada Odivelas tem Futuro que pretende ser um fórum de discussão não só para os militantes mas também para os odivelenses e restante sociedade civil que permita projectar e planear o futuro de Odivelas de uma forma estratégica e sustentada visando a constituição do programa eleitoral do PSD Odivelas para 2013 para que este reflicta as verdadeiras necessidades e anseios da população odivelense. Visitas públicas através do programa PSD Odivelas em Acção que possibilite o conhecimento da realidade autárquica foi outro dos pontos abordados pela agora presidente da CP de Odivelas do PSD. Sandra Pereira mostrou-se ainda preocupada com as questões sociais e o crescente aumento das situações de pobreza e assim propõem a criação de um gabinete de intervenção social que terá como missão o estudo e o diagnóstico do concelho na área do apoio social propondo medidas concretas de acção. A finalizar o seu discurso, a autarca anunciou a criação de um prémio anual que galardoará um projecto que contribua para o desenvolvimento económico do concelho. No culminar da cerimónia e antes do brinde final Sandra Pereira aproveitou a ocasião para oferecer a José Matos Rosa o doce tradicional de Odivelas, a sua famosa marmelada.
Fotografias: David Braga
David Braga davidbraga@simpruspress.pt
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Dualidades
Prescrição por Denominação Internacional (DCI) uando de fala em Prescrição por DCI e particularmente acerca do novo diploma sobre prescrição medicamentosa muito tem sido dito. Tem sido dito que se permite que seja o farmacêutico a trocar os medicamentos, retirando todo esse poder aos médicos; tem sido dito que não dá liberdade de escolha aos utentes; tem sido dito que não asse-
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gura a fiscalização da actuação das farmácias de oficina; e tem sido dito que não garante que sejam sempre dispensados os medicamentos mais baratos. Quanto a estas questões impõe-se uma clarificação. Se o médico prescreve um princípio activo, não há qualquer tipo de troca. O farmacêutico, que agora é obrigado a ter sempre em stock 3 dos 5 medicamentos mais baratos, é obrigado a fornecer um destes. Mais, a prescrição por princípio activo (DCI) far-se-á, praticamente, apenas em situações específicas de doença aguda. Ou seja, continua o poder de escolha do fármaco nas mãos dos médicos. No caso de tratamentos prolongados, em que a receita vem bloqueada para determinada marca, o utente tem o direito de assinar um termo de responsabilidade no qual assume total responsabilidade pela troca por outra marca. Esta troca está proibida em casos em que a segurança do utente poderia estar em causa, nomeadamente quando houve reacções adversas ou intolerância descritas ou ainda nos casos dos medicamentos de margem estreita. No caso em que a prescrição for feita por DCI e em que o fármaco a dispensar é um dos 3 mais baratos, o utente pode ainda assinar
Ponto & Vírgula
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O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula (para que se aprenda a respirar), no entanto menor que a do ponto (para que não se perca a oportunidade de agir).
Sandra Pereira
um termo de responsabilidade em que autoriza a troca por um medicamento mais caro. Neste último caso, o estado apenas comparticipa em função do mais barato, passando o utente a suportar a diferença do preço. Relativamente à fiscalização da actuação de todos os envolvidos, incluindo dos farmacêuticos, será feita atrav é s da
monitorização das prescrições electrónicas, dos registos das trocas nas farmácias e através das informações que os profissionais de saúde e utentes devem fazer chegar às entidades apropriadas. A informatização do sistema permitirá detectar, por exemplo, uma ocorrência excessiva de trocas de medicamentos de uma determinada farmácia de oficina e assim assegurar que sejam desencadeados os adequados procedimentos de auditoria e inquérito subsequentes; Fica claro que os medicamentos a dispensar serão sempre os mais baratos. Ou seja, a não dispensa de acordo com as regras definidas no diploma constitui uma violação da lei e, com a informatização do sistema e a prescrição electrónica, o não cumprimento passa a ser rapidamente detectado. Claro que há sempre lugar a melhoramentos mas estou certa que este diploma da prescrição medicamentosa representa um passo significativo em que coloca as pessoas no centro do sistema de saúde, tornando o utente uma parte integrante do processo de prescrição, assegurando sempre o melhor e mais adequado tratamento, ao custo mais reduzido para o utente assim como para o Estado.
uem achava que o Ponto e Vírgula tinha levado um Teresa Salvado Ponto Final desengane-se. O Ponto e Vírgula esteve de férias, fez uma pausa para assentar ideias, observar e observar o que o rodeia, mas está de volta. E está de folga no rescaldo da Greve Geral e antes da semana de luta convocada pelas centrais sindicais para o início de Dezembro. O Ponto e Vírgula, na realidade a pessoa que o escreve, concorda com o direito à greve. Considera até a greve uma ferramenta de luta produtiva. É um direito adquirido, uma forma dos trabalhadores se fazerem ouvir mais alto. No entanto, admito que no momento que o país atravessa uma Greve Geral que paralisou a produtividade do país só nos faz mal a nós, trabalhadores. Porquê? Foi um dia em que não se produziu para que o país saia da crise (sim, só com produção o Portugal pode avançar num sentido ascendente) e foi um dia em que os trabalhadores em greve perderam o seu salário. Já os patrões perderam na produção, mas ganharam em salários, água e luz. O Metro, por exemplo, pura e simplesmente encerrou todas as suas estações. Depois há que assinalar os sinais pidescos, a lembrar os tempos “da outra senhora”, que se foram registando um pouco por todo o país. Refiro-me por um lado aos famosos piquetes de greve que impediam quem queria trabalhar de o fazer, por outro os “capangas” enviados pelo patronado para dissuadir os que queriam fazer greve. Atitudes que nos envergonham a todos. Para já não falar que já não acredito no discurso oportunista das centrais sindicais e que desprezo o discurso miserabilista do Governo. Na realidade, não temos para onde nos virar. Estamos rodeados de mal feitores. Solução? Ou arregaçamos as mãos e trabalhamos, ou somos nós a levantar Portugal com a nossa capacidade de luta, ou este país vai mesmo ao fundo.
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Universidade Sénior
Pinturas de Maria Amélia Figueiredo
Experiência de vida A minha terra Caneças
> Águas
Contar histórias é quantas vezes uma forma simples de transmitir conhecimentos por experiências vividas. Quantas histórias eu posso contar pelas experiências que tenho vivido na participação social que voluntariamente tenho praticado ao longo da vida. Mas, também posso contar histórias apenas ligadas às minhas origens, aos costumes das gentes da minha terra, às mudanças sofridas pela viragem, dos tempos. Como são diferentes os hábitos e costumes, como parecem distantes os tempos das hortas, das lavadeiras, dos aguadeiros, dos moinhos, dos passeios dos veraneantes, das burricadas e das festas tradicionais.
> Hortas
Lembrar os tempos onde o turismo era vivido, onde os hotéis e as pensões tinham razão de existir pela procura que havia, dá saudade. Pensar na quantidade e diversidade das águas potáveis e terapêuticas, na industria que deu particular e especifica vida á terra, que constituiu a grande economia familiar onde mulher e homem participavam. Recordar os nomes e as famílias que construíram as quintas e nelas viveram em proximidade com as gentes da terra é lembrar muito do tanto que vivi ou ouvi contar acerca da minha terra. Gente saloia, hospitaleira, trabalhadora, que produzia para comer e para vender, que sabia receber e oferecer o melhor da sua cozinha local com características especificas pela qualidade dos produtos e do engenho de os confeccionar. De tudo isto se podem contar histórias ligadas à zona onde estamos e, particularmente, à minha terra, Caneças.
Maria Amélia Figueiredo 31/10/2011 Oficina de Jornalismo > Lavadeiras PUB
Kalunga
41 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho
Acontecia que, periodicamente, ia uma viatura da companhia buscar mantimentos e material diverso a um entreposto, situado numa vilória a uns setenta quilómetros dali. O camião era conduzido pelo encarregado do armazém e iam dois guardas e um número variável de homens para carregar o material. Ora, chegou a altura do abastecimento, durante a ausência do capataz. O encarregado do armazém não se podia deslocar e desde logo se inclinou para encarregar Muteque-Muele da tarefa, entregando-lhe a lista de compras. Era preciso também um motorista, que Muteque-Muele, como quem não quer a coisa, sugeriu, na pessoa de um dos seus companheiros que, efectivamente, sabia conduzir. Faltavam os restantes três. MutequeMuele lá convenceu o encarregado a ser ele a escolher os homens que iriam, e assim, incluiu no efectivo da estiva os seus restantes companheiros e só eles. Antes de partirem, Muteque-Muele combinou com os companheiros a estratégia a seguir. Decidiram a fuga para a viagem de ida, pois lhes daria mais tempo de se afastarem, antes de ser dado o alerta. O camião partiu, aos primeiros alvores da manhã. Na cabina, além do motorista, ia Muteque-Muele e um dos guardas. Na caixa, ia o outro guarda e os três companheiros de Muteque-Muele. O ensejo poderia ser um de vários, a decidir por Muteque-Muele, na altura oportuna, dado que não conheciam o percurso. Quem o indicava era o guarda que ia na cabina. Os primeiros quilómetros eram percorridos quase a corta-mato. Mais para a frente sabiam que entrariam numa picada, que poderia ser mais movimentada. De modo que o golpe teria de ser dado antes disso. Como já se estava na estação seca, a progressão era razoável, apesar dos solavancos. Os três companheiros que iam na caixa, estavam devidamente avisados para disfarçadamente, controlarem, além do guarda que ia com eles, os movimentos na cabina, através do óculo traseiro da mesma. Ao sinal de ataque ao guarda da cabina,
atiravam-se ao outro guarda. Uma das hipóteses era o motorista atirar com o camião para cima de um buraco, de modo a desconcentrar os guardas. E foi isso que aconteceu. Assim que o camião saltou no buraco, o guarda, que levava a arma entre as pernas, ainda o solavanco não tinha acabado, sentiu um braço que lhe apertava o pescoço, enquanto o motorista lhe puxava a espingarda com força. Entretanto, na caixa, o outro guarda não teve melhor sorte, pois, em menos de um ai, lhe saltaram em cima os três angolanos, que lhe tiraram a arma. Prenderam os guardas a duas árvores e levando as espingardas, empreenderam o regresso à Missão de Kamonia, o que lhes levou alguns dias, dado que tiveram que dar algumas voltas, até encontrarem a direcção certa. Mas conseguiram fazê-lo sem serem apanhados. XIII Quase um ano depois, Luís Morgado reencontrou uma Luanda a fervilhar. A guerra tinha acabado na cidade e no Norte de Angola. O MPLA era senhor da situação. Suportado pela ajuda militar da União Soviética e de Cuba, que tinha enviado para Angola milhares de soldados, o MPLA tinha expulso de Luanda e do Norte a FNLA que, a partir daí, deixou praticamente de existir. No entanto, fruto dos combates anteriores, a cidade de Luanda e os seus arredores tinham sido invadidos por milhares e milhares de deslocados e de outros migrantes em geral, que a punham a rebentar pelas costuras. Os novos musseques (33), na periferia, multiplicaram-se, sem nenhuma orientação particular, anarquicamente. Numerosos edifícios no centro de Luanda e muitos prédios habitacionais, com vários pisos, abandonados pelos seus anteriores residentes, tinham sido ocupados por populares, que neles se instalaram, embora em condições pouco melhores que nos musseques, pois as infra-estruturas, elevadores, água canalizada e electricidade entraram em colapso. (33) Musseque – Conjunto de construções abarracadas, na periferia de cidades
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O nascimento do Espiritismo ou doutrina dos Espíritos, começou com Allan Kardec que foi aquele que nós espíritas designamos de Codificador – Organizador da Doutrina Espírita. A obra que nos deixou não é dele, como ele mesmo sempre afirmou, mas dos seus Mestres Espirituais. Allan Kardec foi o pseudónimo de Hippolyte Léon Denizar Rivail. Usou tal pseudónimo para evitar que seu nome, já bastante conhecido nos meios literários ficasse em evidência. Nasceu em Lyon, França em 03 de Outubro de 1804. Filho de pai Juiz e mãe advogada, desencarnou (deixou o corpo) subitamente em consequência de um aneurisma, em 1896 aos sessenta e cinco anos de idade. Era casado, falava quatro idiomas, estudava astronomia e fenómenos ligados ao magnetismo. Estudou na escola de Pestalozzi, o pai da pedagogia moderna. Escreveu vários livros didácticos, dedicando a maior parte da sua vida à educação e instrução da infância e juventude, e ensinava alunos sem recursos financeiros. Nos meados do século XIX já na América se ouvia falar das “mesas girantes” ou da “dança das mesas”, como ficou conhecido entre nós, propagando-se rapidamente por toda a Europa e outras partes do mundo. Em certa ocasião foi convidado por um amigo para assistir a uma brincadeira de salão em evidência na época, as “mesas girantes” que se comunicavam através de batidas com seus pés. Pensando tratar-se de algum fenómeno ligado ao magnetismo aceitou o convite. Após algumas sessões foi-se intrigando. Uma vez descartadas as causas conhecidas ou truques, convencia-se que, por detrás das mensagens, havia alguma causa inteligente responsável pelos movimentos. A causa inteligente que se manifestava dizia que os fenómenos eram provocados por Espíritos de homens que já tinham vivido no mundo. Nunca ninguém até aí se tinha lembrado dos Espíritos. Passou a estudar o fenómeno e numa das reuniões, agora promovidas pelo próprio Kardec, um Espírito que usou o nome de Verdade, dizia que caberia ao professor desenvolver, dar corpo, codificar – organizar uma nova Doutrina filosófica e religiosa. Allan Kardec desempenhou com sucesso as obrigações de que fora incumbido, explicando todos os fenómenos de maneira racional, enfatizando os ensinamentos de Jesus e da Espiritualidade Superior. Utilizou-se de vários médiuns diferentes, que foram cuidadosamente escolhidos, uma vez que o próprio Kardec não era médium. Fazia perguntas aos Espíritos, revendo e comparando repetidamente todas as respostas. Publicou em 18 de Abril de 1857 o “Livro dos Espíritos” que revolucionou a França, a Europa, e todo o mundo, que nunca mais foi o mesmo para todos aqueles que tiveram a sorte de tal obra lhes ter chegado às mãos. Já passaram 154 anos da sua primeira edição, e esta obra continua actual respondendo a todos os problemas existentes na nossa sociedade.
Dourado Evaristo
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ENTRE TANTO
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SEXTA 02 DE DEZEMBRO
Os filmes libertam a cabeça
Sinfonia Imaterial, de Tiago Pereira Na Quarta-feira, 07 de Dezembro, às 21h30, o Centro Cultural Malaposta apresenta o Documentário de Tiago Pereira Sinfonia Imaterial numa sessão apresentada por Sara Morais, [Assistente do Realizador e Directora de Som.
2 Dedos de Comédia A visita mensal da Stand Up Comedy à Malaposta com 2 Dedos de Comédia de Eduardo Ramos, Fábio Carvalho e Marco Rebelo acontece à espera do Pai Natal. Para ver às 21h45 na sala café teatro, Preço único 7 euros. 75’. M/16. SÁBADO 03 DE DEZEMBRO
«O realizador Tiago Pereira percorreu o país de lés-a-lés. Foi de Braga a Porto Santo e, pelo caminho, recolheu fragmentos de um património imaterial vastíssimo que, nos últimos anos, tem tentado preservar e, muitas vezes, resgatar do esquecimento. O resultado é um documentário que apresenta os dizeres e cantares populares, que não estão escritos ou registados, a não ser na memória de quem os vai ensinando às gerações seguintes. O filme mostra um olhar abrangente sobre um lado frequentemente ignorado da cultura portuguesa: o património oral tradicional. A génese para “Sinfonia Imaterial” surgiu com uma ideia-base: a de que o património imaterial de Portugal é não só imenso como extraordinariamente diversificado e disperso pelo território nacional. Urge mostrá-lo, celebrá-lo e necessária e consequentemente preservá-lo. A diversidade do nosso património oral é realçada a cada instante. Os músicos filmados vão dos Pauliteiros de Miranda ao Grupo de Bombos de Erada, das Adufeiras de Monsanto a um tocador de búzio de São Mateus, no Pico. Os instrumentos, esses, são a guitarra, o pífaro, o acordeão, a gaita-de-foles, as violas... Derrubar preconceitos e alertar a audiência para a riqueza da cultura – oral e não só – portuguesa é outro dos objectivos deste filme».
O FILME Documentário, Portugal, 2011 Realização - Tiago Pereira Fotografia e Montagem - Tiago Pereira Som - Sara Morais Direcção de Produção - Ana Xavier | Quiviart Produtora Executiva - Rita Freitas Co-Produção - PédeXumbo Produção - FUNDAÇÃO INATEL
O REALIZADOR «Realizador e visualista português (Lisboa, 1972) reconhecido pelo seu trabalho no âmbito do documentário e do vídeo centrado principalmente no campo da cultura imaterial nacional e em especial no confronto entre o tradicional e o contemporâneo». OUTROS DIAS Entre os seus projectos encontram-se as curtas 11 Burros Caem no Estômago Vazio, com o qual venceu o Grande Prémio Tóbis no Doc Lisboa 2006 e o Prémio de Melhor Filme Etnográfico no Festival Dialektus, na Hungria, e Quem Canta Seus Males Espanta, Prémio de Melhor Realizador nos Encontros de Cinema Documental da Malaposta e B Fachada – Tradição Oral Contemporânea, sobre o músico B Fachada. Vencedor, em 2010, da categoria Missão da primeira edição do Prémio Megafone João Aguardela, criado em homenagem ao falecido vocalista dos Sitiados, que distingue um corpo de trabalho relevante no âmbito da renovação da música tradicional. É o fundador e principal divulgador do projecto A Música Portuguesa a Gostar dela Própria, uma iniciativa que se pretende afirmar como veículo para uma divulgação transversal do património musical português, e que conta já com 235 vídeos com artistas de diversos géneros musicais. Sinfonia Imaterial é o seu mais recente documentário.
Concerto Solidário da Banda Maior No Centro Cultural Malaposta vai ter lugar um Concerto Solidário com a Banda Maior de Odivelas com a receita a reverter na íntegra, para o Centro Comunitário e Paroquial da Ramada, Pólo de Santa Teresinha. DOMINGO 04 DE DEZEMBRO
Cinema Infantil Os Domingos de Animação da Malaposta apresentam o filme, dobrado em português, Gnomeu e Julieta, de Kelly Asbury. Para ver às 11h00 no auditório. Preço único 3 euros. 84’. M/6 TERÇA 06 DE DEZEMBRO
Reunião da CMO Com início às 14h30 nos Paços do Concelho terá lugar uma reunião ordinária, não pública, da Câmara Municipal de Odivelas. Informação sobre a TDT A Câmara Municipal de Odivelas em parceria com a DECO organiza uma sessão de esclarecimento sobre o processo de migração da televisão analógica, o sistema vigente em Portugal e que está a acabar, para a Televisão Digital Terrestre a única a funcionar em breve no país. A sessão tem lugar no Centro de Exposições de Odivelas com início às 15h00. OUTROS DIAS
Igualdade de Género A Câmara Municipal de Odivelas vai promover acções de Formação de públicos estratégicos para a obtenção da especialização em Igualdade de Género. Nota municipal informa que estas acções surgem «Da necessidade de abordar este tema, uma vez que a discriminação deste tipo passa por um fenómeno cultural enraizado transmitido entre gerações. Estas Acções de Sensibilização para a promoção da
Igualdade de Género e de Oportunidades, visam encorajar e fomentar a mudança. Destinado a funcionários da CMO e docentes do ISCE». Tem lugar nos dias 6, 7, 13, 16, 20 e 22 de Dezembro. As bases de um estilo Até 30 de Dezembro está patente no Centro Cultural Malaposta a exposição de pintura de Ivan do Nascimento As bases de um estilo que pode ser vista de segunda a sábado das 11h00 às 23h00 e aos domingos das 14h00 às 19h00 com entrada livre. Retratinho de Darwin No âmbito do projecto Retratinhos, do Teatromosca, a Malaposta apresenta este fim-de-semana o Retratinho de Darwin. Sábado às 16h15 e Domingo às 11h15. Preço único 5 euros. 40’. M/4. Tardes de Cinema O Centro Cultural Malaposta, nas suas Tardes de Cinema, exibe nos dias 7 e 8 de Dezembro, às 15h00, o filme Uma noite em Casablanca, de Archie Mayo. 80’. M/6. Entrada livre. Trio Odemira na Malaposta Nos dias 08 e 09 de Dezembro o Trio Odemira apresenta os seus Grandes Êxitos na Malaposta. Espectáculos às 21h30. Preço, 12,50 sujeito a descontos. 75’. M/13.
E AINDA... >Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras de um soldadinho de chumbo, na Malaposta. Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 31 de Janeiro de 2012: Dom Diniz segundo Virgínia Goes exposição de pintura. Centro de Exposições de Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D. Dinis no seu Tempo (1261-1325). Exposição >Até dia 23 Fevereiro 2012: Exposição Padre António Vieira, na Casa da Juventude em Odivelas. >Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis.
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Escorpião
De 02 a 07 de Dezembro Carneiro Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. Amor: Irá manifestar-se em si uma forte sensualidade. Saúde: Com disciplina e controlo melhorará. Dinheiro: Poderá ter tendência para gastar mais do que habitualmente. Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36 Pensamento positivo: Venço os períodos de sacrifício através da confiança que tenho em mim próprio!
Touro Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Caso esteja livre e descomprometido poderá surgir brevemente a pessoa que idealizou. Saúde: Tenderá a sofrer de fadiga. Durma mais. O cansaço tomará conta de si, procure o seu médico e tome umas vitaminas para revitalizar o seu corpo. Dinheiro: Poderá voltar a surgir uma proposta que estava suspensa há algum tempo. Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48 Pensamento positivo: Eu sou um vencedor, porque sei aprender com as derrotas.
Gémeos Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: Poderá surgir um mal entendido, mas com calma tudo se resolve. Saúde: Este será um período de paz, aproveite para descansar.
Seja o seu melhor amigo! Dinheiro: Momento pouco favorável para grandes investimentos. Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33 Pensamento positivo: Sei que sou capaz de concretizar os meus sonhos!
Caranguejo Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Entre em contacto com os seus familiares e amigos que estão distantes e verá como custará menos a suportar a saudade. Não se deixe dominar por maus presságios! Saúde: Dê mais atenção aos seus ouvidos. Dinheiro: Não espere grandes alterações neste campo da sua vida. Números da Sorte: 9, 11, 25, 27, 39, 47 Pensamento positivo: Afasto a falsidade através do afecto sincero.
Leão Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurança. Amor: Andará muito sentimental e por isso o seu relacionamento amoroso estará colorido e cheio de ternura. Olhe em frente e verá que existe uma luz ao fundo do túnel! Saúde: Espera-o um período isento de preocupações. Dinheiro: Fique atento e evite qualquer tipo de gasto supérfluo. Números da Sorte: 10, 20, 36, 39, 44, 47
Pensamento positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.
Virgem Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça. Amor: Não tenha atitudes infantis relacionadas com ciúmes doentios. Aprenda a trazer para a luz o melhor do seu ser! Saúde: Cuidado com a automedicação. Dinheiro: Época favorável ao investimento em novos negócios. Números da Sorte: 7, 18, 19, 26, 38, 44 Pensamento positivo: Procuro ser justo e bom nas escolhas que faço.
Balança Carta Dominante: 10 de Espadas, que significa Dor, Depressão, Escuridão. Amor: Esteja atento a tudo o que o rodeia. Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena forma. Dinheiro: Algumas dificuldades avizinham-se. Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49 Pensamento positivo: Acredito que toda a dor pode ser vencida através da Fé!
Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada. Amor: Deixe o ciúme de lado e aproveite bem os momentos escaldantes. Que o futuro lhe seja risonho! Saúde: Cuidado com os excessos alimentares. Dinheiro: Período menos favorável para empréstimos. Números da Sorte: 4, 9, 11, 22, 34, 39 Pensamento positivo: A vida é uma viagem cheia de surpresas boas.
Aquário Carta Dominante:O Papa, que significa Sabedoria Amor: Os ciúmes não nos levam a lado nenhum, tenha confiança na pessoa que tem a seu lado. Saúde: Cuidado com a diabetes, não coma muitos doces. Dinheiro: Momento propício para um investimento mais sério. Que o sucesso esteja sempre consigo! Números da Sorte: 7, 11, 19, 24, 25, 33 Pensamento positivo: Sigo a minha intuição, pois sei que ela é a minha mais sábia conselheira.
Sagitário Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Através do diálogo poderá clarificar algumas dúvidas com a sua cara-metade. A felicidade espera por si, aproveite-a! Saúde: Cuidado com os vírus gripais. Dinheiro: Reina a estabilidade neste campo. Números da Sorte: 1, 2, 8, 16, 22, 39 Pensamento positivo: Estou disponível para as alegrias que a amizade me traz!
Peixes Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil. Amor: Procure estar mais tempo com os seus amigos e familiares. Tenha a ousadia de sonhar! Saúde: Faça com maior regularidade análises ao sangue. Dinheiro: Os gastos desenfreados podem prejudicá-lo significativamente. Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49 Pensamento positivo: O diálogo ajuda a resolver todos os conflitos.
Capricórnio Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Período bom para estar com o seu amor. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde: Manter-se-á numa situação estável. Dinheiro: A sua carreira está em alta. Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36 Pensamento positivo: Sei que tenho poder sobre as minhas emoções, não me deixo dominar por elas.
24 HORAS DE NOTÍCIAS
www.novaodivelas.tv www.diariodeodivelas.com VERDADE RIGOR ISENÇÃO
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~ G uard a Re al ~
~ Fla sh d o Reino ~
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Realmente! «Manhã de 1 de Dezembro de 1640. Dos 40 conjurados destacou-se um grupo que foi falar com a duquesa de Mântua, (representante de Filipe III), ordenando-lhe que saísse imediatamente de Portugal. Um dos elementos desse grupo era D. Gil Vaz Lobo. A sua carreira militar na guerra da Restauração, que enfrentámos mais de duas décadas, levou-o a desempenhar vários cargos: capitão de Infantaria em Campo Maior; capitão de Cavalaria no Alentejo; governador de Cavalaria da Corte e do Ribatejo; tenente general de Cavalaria da Beira, governador de Armas da Província da Beira. Era Cavaleiro da Ordem de Cristo, Comendador e Alcaide de Vilar Maior». Maria Máxima Vaz Facebook «Obrigado por recuperar a Memória colectiva. Ironicamente, acordamos no dia da restauração da independência, sendo esse o primeiro dia após o orçamento do estado que abdica da nossa independência. O mesmo orçamento que elimina o feriado que hoje desfrutamos e tantos outros direitos bem mais valiosos». Francisco Pereira Facebook «Sou uma cidadã em funções, apesar de me quererem reformar destas funções que eu escolhi. Não pedi esta reforma, nem tenciono pedir...». Maria Máxima Vaz Facebook «É assim mesmo minha querida professora, terá todo meu apoio. Essas pessoas são de uma mediocridade... Nem vale a pena gastar saliva com essas pessoas. Beijinhos minha querida professora Máxima» Paulo Gonçalves Facebook «Força Dra. Máxima e obrigada por nos trazer por estas viagens pela nossa História! Aquilo que quem de direito não fez, não faz e pelos vistos não quer fazer! Cada vez mais querem que percamos a nossa identidade nacional! Mas, com pessoas como a Dra. a avivar-nos a memória, NÃO VÃO CONSEGUIR!». Fernanda Cabral Facebook
~ No b r e s C o n f i s s o e s C
Confesso, sim confesso…
ada vez gosto mais da Terra de Oportunidades onde é bom viver, investir e mais uma série de coisas que agora não digo, mas penso, e acho que vossas excelências, que me lêem todas as semanas, também pensarão e, quiçá, até dirão em surdina para os vossos botõezinhos, ou cantarão, com música do fado da desgraçadinha, enquanto acariciam os vossos corpos com gel de banho durante o duche matinal. Finalmente a doutora presidenta quase mestra fartou-se de aturar os desmandos dos SMAS de Loures e do engenheiro presidente com prazo de validade até 2013 e anunciou que vai rescindir o contrato de prestação de serviços que a edilidade Odivelense mantem há 13 longuíssimos anos com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Loures, no que respeita à água e aos esgotos domésticos, ficando no ar a possibilidade de o mesmo acontecer a curto prazo com a recolha dos resíduos sólidos urbanos, nome pomposo para aquilo que o comum cidadão apelida, com muita propriedade de lixo. Pois… Mas, a bomba não era só esta. Aquilo quase que parecia Hiroxima no século 21 na Europa falida. Logo de seguida a doutora presidenta disse que a solução apontada, por um estudo, com pouca informação de base porque os malandros de Loures não forneceram dados, seria a concessão da distribuição de água a uma empresa privada. Bom, meus amigos, amigas, inimigos, inimigas e assim-assim. Aquilo é que foi discussão na reunião extraordinária que excepcionalmente foi pública. Obrigado doutora presidenta por esta abebiazita aos munícipes do concelho. Adorei que a reunião tivesse sido pública. Cá a Ricardina adora espectáculos de qualidade e então este… Foi de grande qualidade intrínseca.
E
m quase duas horas de discussão os socialistas e social-democratas argumentaram a favor da concessão através de um concurso internacional e por trinta anos. De todos os argumentos produzidos os de que a Ricardina mais gostou foram do Marquito substituto que mais uma vez entrou mudo e saiu… calado. Tava a brincar. Cá para a Ricardina todos os senhores e senhoras vereadoras falam muito bem, mas, desculpem que eu sou mesmo assim, deliro mesmo é com o Paulinho do Planeamento Estratégico e o Ruizinho da Oposição. Que querem, a razão tem razões que a razão desconhece. É pá parece que não é assim que se diz, mas olhem não sei de outra maneira. De fosse jornalista criminal televisivo (aí que saudades do trovão Hernaninho) até podia dizer: «Temos pena!». Os unitários democraticamente coligados não gostaram nada do rumo da conversa e barafustaram. Não senhor, nada de concessões porque isso seria a privatização da água, que é um bem essencial e, portantos, deve continuar público. Como pessoas de grandes ideias logo apresentaram uma proposta para que Odivelas voltasse a tentar uma gestão partilhada com os SMAS. Pois é, são comunistas mas cheios de crença. Se calhar até põem o sapatinho na chaminé, a 24 de Dezembro, à espera daquele senhor barrigudo e de barbas brancas, com um traje démodé, criado por uma marca americana de refrigerantes. Claro que os rosinhas e os laranjinhas não estavam para aí virados e, portan-
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Maria Ricardina de Marmelo e Sá
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Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
tos, a proposta não passou. Tavam à espera de quê. Milagres? A rainha santa só transformava pão em rosas, caríssimos… vereador independente que jurou pôr as pessoas à frente também não gostou da ideia porque «Não estamos em época de radicalismos e não se entende este desentendimento entre autarcas do mesmo partido, do Partido Socialista». Na ganda Paulinho do Aido. Nem o sucesso anunciado da Primeira Derrota de Salazar impediu mais uma derrota das convicções independentes. Mas como vivemos em democracia, segundo todos os dias me buzinam aos ouvidos, quem tem mais votos ganha e, portantos, a coisa foi aprovada.
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doro quem não manda a toalha ao chão e nunca se considera derrotado. Logo no dia a seguir à reunião do executivo municipal a CDU reuniu tropas, chamou jornalistas e anunciou o início da Grande Marcha Odivelense contra a privatização da água. E mais nada. Bom, três jornalistas do concelho apareceram à conferência o que até não foi mau atendendo as últimas realidades da comunicação social local. Na conferência repetiram-se argumentos da proposta e da declaração de voto e houve algumas engasgadelas quando um jornalista perguntou se a CDU defendia SMAS de Odivelas. Prontos a Ricardina como não é lerdinha percebeu que o assunto não é pacífico entre os azulinhos unitários e democraticamente coligados e quiçá até entre os vermelhinhos da coligação. Mas tá bem lá saiu uma resposta oficial a dizer que não é preciso SMAS e um departamento ou divisão municipal até podiam tratar da coisa. Prontos, cá a Ricardina como de SMAS, e de outras coisas diga-se em abono da verdade, não percebe nada, fica-se por aqui, mas com a reserva de voltar ao assunto de for caso disso. Tou a aprender umas coisas com a Carla Rosinhas do PS, não estou? Sim eu sei que não perceberam nada, porque eu estou a por o carro à frente dos bois e ainda não vos contei as últimas da Assembleia de Freguesia de Odivelas que discutiu as festas da cidade. Ou já contei? Desculpem esta coisa das tróicas e baldroícas, da perda de subsídios, do aumento da carga horária e do IVA da electricidade do meu ar condicionado baralham-me mesmo a cabeça.
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aramba. Falei demais e já esgotei os caracteres. E logo esta semana que tenho a sebenta cheia de apontamentos. Mas prontos, é a vida… Ou como diria o meu querido Hernaninho: Temos pena! Fiquem bem que eu fico também.
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