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Sexta-feira,
09 de Dezembro de 2011
LANÇADA 1ª PEDRA DO LAR FLORINHAS DA RUA
// N.º
418 II Série Ano XII
w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro
PAULO AIDO LANÇOU NOVO LIVRO
APELO À SOLIDARIEDADE
MARIA DA CONCEIÇÃO PRECISA DE AJUDA O TELHA DI N HO D A C E D E MA VA I SER REA L I DA D E EM 2 0 1 3
CUTPO CONTRA REDUÇÃO DOS TRANSPORTES PÚBLICOS NESTE NÚMERO
● Maria da Conceição ● Simprus, projectos e construções ● Lançada 1ª pedra do Telhadinho ● Ideia Fixe, Webdesign ● Lançada 1ª pedra das Florinhas da Rua ● Encontro da Rede Social de Odivelas ● Restaurante Manjar do Casal ● Assembleia Municipal de Odivelas ● Caneças Solidária ● Pais Natais Solidários ● Assembleia de Freguesia da Pontinha ● NO TV ● CUTPO em protestos ● Fogo e acidente provocam 3 mortos ● Joclima, ar condicionado ● Woodsart, arte em madeira ● 1º Aniversário da Queda D’Água ● Paulo Aido lança novo livro ● Ponto e Vírgula ● Dualidades ● Universidade Sénior ● Kalunga ● Imagens Reais ● Pode Haver Luz ● Entretanto ● Horóscopo ● Hacienda D. Luisa ● Flash do Reino ● Guarda real ● Realmente ● Nobres confissões ● Consilcar
DESPORTIVAMENTE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS TIVERAM O SEU 2º ENCONTRO DESPORTIVO
NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 44 PÁGINAS
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Nova Odivelas
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SOLIDARIEDADE INICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO SALVADOR AJUDA IDOSA DA PÓVOA
O fim mais de dez anos de clausura entre quatro paredes Lina Manso
assa os dias no sofá de casa agarrada aos seus bordados, a devorar programas televisivos, ou na conversa com o marido, e uma ou outra amiga que vai aparecendo. De vez em quando a filha, que mora perto, traz os dois netos, e o lento desfiar de uma rotina limitada a quatro paredes adquire mais sentido. Maria da Conceição Cruz tem 71 anos e é vítima de poliomielite. A doença foi-lhe roubando a saúde (está paralisada há mais
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Fotografias: Lina Manso
Aos 71 anos, Maria da Conceição Cruz não se deixa consumir pelas agruras da vida. A poliomielite derrotou-lhe o corpo mas a persistência venceu barreiras físicas. Depois de concorrer duas vezes a apoios financeiros da Associação Salvador, aguarda finalmente que o seu trepador de escadas entre em fase de financiamento através de uma plataforma criada por aquela IPSS. Está uma única pessoa à sua frente. A partir de Janeiro chegam ao fim mais de dez anos de clausura entre quatro paredes: já se imagina a passear com os netos e a regressar ao voluntariado.
de uma década e já soma 47 cirurgias), e o quotidiano confina-se ao apartamento de 2º andar, onde vive com o marido, na Póvoa de Santo Adrião – num prédio ainda sob a alçada da Câmara de Odivelas, que exige obras urgentes, eternamente adiadas. Se não fosse o vaivém de consultas num e
noutro hospital, com transporte assegurado pela Cruz Vermelha, a realidade era bem mais dura. Afinal, podia nem ter a oportunidade de sair à rua, ver gente, conviver. Mas nem a idade avançada nem o corpo frágil abalaram uma imensa força de vontade, capaz de surpreender mesmo aqueles
que a conhecem bem. Prova disso é a sua esperança num futuro melhor, e a capacidade de mobilizar quem a rodeia. Em 2010, concorreu pela primeira vez à Acção Qualidade de Vida da Associação Salvador que visa, anualmente, atribuir «Apoios directos e pontuais a pessoas com deficiência motora e
comprovada falta de recursos financeiros». Não foi seleccionada e há alguns meses voltou a tentar, de novo sem sucesso. Anexadas à sua candidatura mais recente, destinada à aquisição de um trepador de escadas, seguiam várias cartas de motivação. Emília Boleta, amiga de longa data (há 46 anos), realça o espírito lutador e a preserverança de Maria da Conceição citando um exemplo: «Apesar das limitações de mobilidade» continua os seus trabalhos manuais e artesanato, fazendo «Peças dignas de grande valor». Já José Maria Pignatelli – assessor dos vereadores independentes da Câmara de Odivelas que chamaram a atenção da Comunicação Social para os problemas que afectam o apartamento em que a septuagenária mora com o marido – refere que ela tem «A capacidade de encher uma casa de alegria, fazendo acreditar a todos que ainda é possível encontrar a felicidade». Acredita que quando estiver mais autónoma «Poderá mesmo desempenhar actividade preponderante na área social, ajudando crianças e outros idosos, em actividades relacionadas com a ocupação dos tempos livres». Acção Preencha esta Vida
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SOLIDARIEDADE INICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO SALVADOR AJUDA IDOSA DA PÓVOA
José Carlos Cruz, que pediu a reforma antecipada para tomar conta da mulher, não a deixa esmorecer. O companheiro de todas as horas ampara-a em tudo o que pode. Sem qualquer queixume. De facto, nem a situação de desemprego prolongado da filha Carla – que o casal ainda ajuda financeiramente – lhe retira o bom humor. Contudo, gostaria de ver Maria da Conceição mais autónoma: «Mesmo aqui nas tarefas de casa ela só não faz mais porque não pode». Exactamente por isso ficou satisfeito quando soube que a Associação Salvador decidira incluir a mulher num projecto
complementar à Acção Qualidade de Vida 2011. Chama-se Preencha esta Vida e está associado a uma plataforma de crowdfunding (financiamento colectivo), e tem permitido recolher verbas para adquirir equipamentos a algumas das pessoas que não foram contempladas por aquela acção. Até às 13 horas do dia de fecho do Nova Odivelas (8 Dezembro), 927 pessoas doaram 39.517 euros, permitindo a aquisição de equipamentos a nove pessoas. Quando se angariarem 13.117 euros para o João Monteiro (37 anos, tetraplégico), chega finalmente a sua vez (já é possível consultar alguma infor-
mação sobre o seu caso através do site http://www.preenchaestavida.com). Só nessa altura o trepador de escadas, avaliado em 5.010 euros, entra em fase de financiamento. E não é preciso fazer doações grandes. Se muitos garantirem pequenas verbas, o valor será alcançado. Emília Boleta garante que vai contribuir. «A Maria da Conceição é persistente e lutadora. Tem o meu apoio e o da Associação Portuguesa de Deficientes onde trabalho. Estou atenta ao site e quando a cadeira dela entrar em fase de financiamento não só farei uma doação como irei falar com algumas pessoas para que façam o mesmo (…) Acho que a
nossa sociedade precisa de gente solidária». Duas das suas vizinhas no Bairro Quinta da Quintinha juntam-se a esta causa. Ester Moreira avança que a septuagenária merece o apoio financeiro pois «Está dotada de uma força anímica espantosa» que se reflecte, nomeadamente, no brio que continua a aplicar nos trabalhos manuais. Emília Teixeira acrescenta que «É muito amiga e carinhosa». Trata-se de uma «Pessoa boa que a gente não esquece», adianta. Já José Maria Pignatelli acrescenta que ninguém merece a
situação de clausura em que Maria da Conceição se encontra, pelo que também vai contribuir e ajudar a passar a palavra. «Ela merece sair à rua, até por uma questão de bem-estar psicológico. E creio que seria bom pô-la a agir socialmente: tem provas dadas nessa área». Maria da Conceição já consegue imaginar uma vida sem tantas restrições. «Preciso deste apoio pois sem o trepador de escadas não é nada fácil subir e descer os degraus do meu prédio. Adorava ver os meus dois netos a brincar ao ar livre. E quem sabe, voltar a dar aulas a idosos e crianças!»
Acção Preencha esta Vida – como doar Os donativos são feitos para uma conta da Associação Salvador, através da ligação: http://www.preenchaestavida.com/ Só quando o caso de João Monteiro (Faro) estiver resolvido será a vez de Maria da Conceição Cruz (Póvoa de Santo Adrião). Nessa altura também será possível consultar um pequeno vídeo em que ela explica por que precisa do equipamento em causa. Por enquanto pode observar-se alguma informação clicando no item Os Projectos da página da iniciativa.
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SOLIDARIEDADE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Lançada 1ª pedra do Telhadinho da CEDEMA No bairro das Fontainhas, em Famões, vai nascer no início de 2013 um novo equipamento social da CEDEMA, Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos, em terreno cedido pelo município de Odivelas. A 1ª pedra foi lançada no sábado, 03 de Dezembro, pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, pela presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, pela presidente da instituição Maria Antónia Machado e por vários utentes da CEDEMA. stando já a decorrer as obras de terraplanagem, prevê-se que este novo equipamento social da CEDEMA esteja concluído e seja inaugu-
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rado no início de 2013. O equipamento tem um custo de 1 milhão e 800 mil euros e será financiado pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais III (PARES), com 800 mil euros, da Câmara Municipal de Odivelas, com 150 mil euros, cabendo a CEDEMA conseguir a verba restante de 850 mil euros. O projecto do novo equipamento foi oferecido pela arquitecta Ana Nascimento. Este complexo social, que a CEDEMA denominou de O Telhadinho, vai ter um Lar Residencial com capacidade para receber 24 utentes, duas residências autónomas que terão 10 utentes e um Centro de Dia para 20 utentes. Na simbólica cerimónia de lançamento da 1ª pedra estiveram presentes o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, vários vereadores e deputados municipais, representantes de institui-
ções ligadas á segurança social e solidariedade bem como dirigentes e utentes da CEDEMA. Os oradores foram Pedro Mota Soares, Susana Amador e Maria Antónia Machado, presidente da CEDEMA. «Há muita falta de respostas para as pessoas portadoras de deficiência» Mota Soares iniciou o seu discurso a enaltecer «O trabalho que foi realizado por todos aqueles que tornaram estes projectos possíveis e que hoje lancemos aqui esta 1ª pedra num dia que é tão importante e tem tanto simbolismo, que é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência». No seu discurso de 13 minutos o Ministro da Solidariedade e Segurança Social sublinhou a
Fotografia: site da CEDEMA
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
situação de crise em que o país se encontra dizendo que essa situação obriga o Governo a tomar medidas extraordinárias «Porque sabemos que temos de cumprir o acordo externo que temos com a Tróica, sob pena de não sermos capazes de honrar os nossos compromissos mais básicos como, por exemplo, o pagamento das prestações sociais». No entanto, é nos momentos difíceis «Que nós temos de nos lembrar daqueles que na sua adversidade ainda sentem mais dificuldades, daqueles que num momento económico e financeiro normal já lutam contra adversidades mas que num momento como este, de crise, a ela estão mais expostos». Mota Soares defendeu que «É nestes momentos e para estas pessoas que Portugal tem de saber ser mais inclusivo até porque a inclusão não tem de representar obrigatoriamente um aumento de despesa». Estima-se que a população mundial com deficiência se encontre entre os 6 e os 10%. Estima-se que em Portugal este número se encontre um pouco acima dos 8%. «Tendo em conta que estas pessoas não habitam na sua grande maioria sozinhas mas inseridas num agregado familiar, temos cerca de 20 a 25% da população portuguesa directamente envolvida neste cenário. É, portanto, a maior das minorias que temos». Mota Soares reconheceu que ainda há muita falta de respostas sociais para estas pessoas e que «São básicos direitos humanos». Há dificuldade de inclusão e de oportunidades e «São sujeitas ao estigma da discriminação, mais por via de conquistas que a deficiência não lhes permite alcançar do que pela deficiência em si» e é por isso necessário quebrar este ciclo, disse o ministro.
«Um concelho seguramente mais solidário» Para presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, está a corporizarse o sonho colectivo de fazer crescer no concelho de Odivelas mais equipamentos e mais solidariedade e referiu que o equipamento da CEDEMA e os outros recentemente construídos ou a iniciar construção, representarão mais mil respostas sociais «O que nos tornará um concelho seguramente mais solidário onde para a terceira idade, para a infância e para a deficiência haverá respostas de qualidade que nos prepararão para o futuro quer das gerações mais novas quer das gerações mais velhas e é isso que fará de nós um concelho seguramente mais fraterno». Susana Amador garantiu que a câmara de Odivelas cumprirá os compromissos assumidos e comparticipará com os 150 mil euros prometidos sendo em breve assinado um protocolo nesse sentido. Logo que a obra comece será entregue a primeira tranche de 50 PUB
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eficientes como os outros e basta tirar do D atrás e tornam-se cidadãos eficientes porque todos eles têm contributos para nos dar e basta ver os espectáculos da CEDEMA para percebermos que há tanta qualidade, tanta riqueza dentro de cada um destes jovens». «As pessoas adultas portadoras de deficiência mental acreditam em nós» Maria António Machado referiu a alegria de estar ali, depois de tanta luta e constrangimentos a dar corpo ao sonho colectivo de todos quantos fazem parte da CEDEMA, numa cerimónia cheia de esperança de que possam voltar ali no início de 2013 para inaugurar o novo equipamento «E corresponder às expectativas das pessoas especiais e das suas famílias, tão carentes quanto vulneráveis». Maria Antónia lembrou que «A CEDEMA é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e foi fundada por um grupo de pais que ao verem-se envelhecer temiam o futuro dos seus filhos após o seu desaparecimento. Tem como objectivo o alojamento e o bem-estar da pessoa adulta portadora de deficiência mental assim como as suas famílias» e, é
Fotografias: Henrique Ribeiro
mil euros porque apesar das dificuldades que o poder local atravessa «Não nos costumamos refugiar nos outros nem nos problemas. Seremos sempre parte da solução e iremos cumprir os nossos compromissos para que esta obra nasça e dê ao concelho de Odivelas, sobretudo aos nossos queridos jovens, as soluções que merecem para terem uma vida com qualidade. Poderão contar connosco assim como nós contaremos sempre com a CEDEMA, com as famílias, com os nossos jovens». Este dia, por ser Dia Internacional para as Pessoas Portadoras de Deficiência é um dia especial mas «Para nós mais que os dias únicos é importante que 365 dias por ano nos lembremos dos direitos dos mais vulneráveis e neste caso dos direitos das pessoas com deficiência. Gostamos de trabalhar nesta matéria de forma integrada todos os dias do ano e não só nos dias especiais como este que não deixa de ser importante para despertar consciências, para os chamados sobressaltos cívicos e para que pensemos que temos cada vez mais que trabalhar para que os nossos cidadãos com necessidades especiais sejam cidadãos de plenos direitos e é isso que fazemos, não de forma assistencialista mas de forma integrada e de plena cidadania. É assim que vemos os cidadãos que nasceram diferentes mas são tão
por essa razão «Que aqui estamos a cumprir o nosso compromisso para com as famílias, que o que mais desejam é que os seus filhos reencontrem uma família, que sejam acarinhados e protegidos, gozem de bem-estar e sejam tratados com dignidade e não entregues a depósitos ou familiares que os não desejam e os abandonam. Também o nosso compromisso para com os filhos, eles que pedem tão pouco e que tudo o que desejam é serem felizes, terem uma família reinventada, alegria, igualdade de oportunidades e sobretudo serem
respeitados pela sua condição humana e de cidadãos de corpo inteiro». A presidente da CEDEMA sublinhou que «Este equipamento irá colmatar a carência de respostas neste concelho a pessoas na área da deficiência intelectual em termos de alojamento temporário e definitivo, reabilitação, formação e ocupação». O equipamento, segundo a dirigente associativa vai também providenciar ocupação aos idosos locais em situação de isolamento e irá criar emprego. Conseguir a verba de 850 mil euros que à CEDEMA cabe nesta construção significa, para Maria Antónia Machado um esforço
colossal. A dirigente sublinhou que «Porque ainda temos muita luta à nossa frente para realizar este montante e porque as pessoas adultas portadoras de deficiência mental acreditam em nós, necessitamos que solidariamente unamos as mãos para lhes construirmos um futuro melhor e mais digno. Eles não escolheram esta condição de deficiência e o envelhecimento é inevitável. A protecção às crianças é prioritária mas estes sê-lo-ão toda a vida num corpo de adulto e com necessidades acrescidas pela idade, doença e pela falta de apoio das famílias após o seu desaparecimento ou incapacidade».
Discursos integrais Na Web TV regional do concelho de Odivelas, NO TV, pode ver os discursos integrais proferidos nesta cerimónia. Veja em www.novaodivelas.tv ou seguindo as ligações seguintes: Mota Soares: http://91.198.47.172/novaodivelas/0212ce dema_ms.wmv Susana Amador: http://91.198.47.172/novaodivelas/0212ce dema_sa.wmv Maria Antónia Machado: http://91.198.47.172/novaodivelas/0212c edema_ma.wmv
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QUOTIDIANOS PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS
Lar para crianças e jovens em risco vai nascer em Odivelas Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
No dia do 13º aniversário do concelho de Odivelas, foi lançada a 1ª pedra do Lar para Crianças e Jovens em Risco da Associação Florinhas da Rua que vai nascer, em terreno cedido pelo município de Odivelas, na Av. das Acácias, junto à área comercial na Arroja, freguesia de Odivelas. cerimónia simbólica decorreu nos terrenos onde o novo equipamento vai ser construído e foi brindada com chuva, o que segundo ditado tradicional adaptado às circunstâncias poderá significar «Obra molhada, obra abençoada». No evento participaram o Padre Arsénio Isidoro, pároco da Ramada e presidente da Associação Florinhas de Rua; Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas e Paulo César, vereador do Planeamento Estratégico, que constituíram a mesa da cerimónia. Presentes ainda os vereadores Carlos Bodião, Fernanda Franchi, Hugo Martins, Mário Máximo, Rui Francisco e Sandra Pereira; os presidentes das Juntas de Freguesia de Famões e Odivelas, respectivamente António Rodrigues e Vítor Machado, membros dos órgãos socias do Centro Comunitário e Paroquial da Ramada e da Associação Florinhas de Rua e representantes de instituições do concelho ou liga-
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A Associação Protectora das Florinhas da Rua
«A Associação Protectora das Florinhas da Rua é uma IPSS fundada em 24 de Setembro de 1917 pelo bispo D. João de Lima Vidal com o objectivo de acolher e apoiar as crianças pobres e abandonadas fruto das dificuldades vividas pelas famílias portuguesas na 1ª Guerra Mundial, em que muitos se viram envolvidas. Esta Associação acolhe actualmente 25 crianças e jovens de ambos os sexos, promovendo o seu crescimento e desenvolvimento integrado, dinamizando projectos de vida das crianças/ jovens no sentido de desinstitucionalização securizante e adequada a cada caso. Também apoia as famílias das crianças institucionalizadas,
através do acompanhamento e intervenção semanal, ajudando á gestão da economia doméstica, ao desenvolvimento de boas práticas com vista á reintegração das crianças à família biológica. Neste momento, a Associação tem como objectivo a construção de raiz do lar de crianças /jovens em risco, tendo sido lançada a 1ª Pedra no passado dia 19 de Novembro, na freguesia de Odivelas». O Lar Florinhas da Rua Este novo equipamento social tem capacidade para acolher 25 crianças/jovens, desenvolve-se
Fotografias: Henrique Ribeiro
das à acção social. Em breves palavras dirigidas aos presentes, o Padre Arsénio referiu a sua condição de presidente do Centro Comunitário e Paroquial da Ramada e da Associação Florinhas de Rua e «Como os bens são para irmos partilhando em parceria o Centro Comunitário e Paroquial da Ramada e as Florinhas da Rua encontraram este espaço, cedido pelo município de Odivelas, para acolher estas nossas crianças que precisam de todos». Todos os presentes assinaram uma acta da cerimónia.
em 3 pisos com a seguinte área útil por piso: Piso 0 – Gabinetes, sala de convívio, entrada, arrumos, cozinha, lavandaria, rouparia, instalações sanitárias e balneário do pessoal. Piso 1 – Sala de estudo, arrumos/arquivo, gabinetes, 4 quartos individuais, instalações sanitárias e balneários masculino e feminino. Piso 2 – 7 quartos, arrumos, sala de funcionárias, instalações sanitárias e balneários masculino e feminino.
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QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE
II Encontro da Rede Social de Odivelas
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forma de como podemos ajudar o próximo, neste momento complicado e de grandes constrangimentos a que as famílias portuguesas estão sujeitas». O evento era dirigido a dirigentes e técnicos de entidades que desenvolvam actividade no âmbito da intervenção social, a cidadãos interessados na prática do voluntariado, bem como, a parceiros do Conselho Local Acção Social de Odivelas (CLASO) e à população em geral. Durante o dia foram discutidas diversas temáticas como: o voluntariado no exercício de uma cidadania activa, testemunhos de boas práticas de voluntariado no concelho, redes e parcerias e exemplos de parcerias. A cerimónia contou ainda com dois momentos culturais a cargo do Grupo Recilata, do Centro Comunitário e Paroquial de Famões e da Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos da Póvoa de Santo Adrião. Os painéis da manhã foram de-
dicados à temática do Voluntariado e contaram com a presença da presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Elza Chambel. Na parte da tarde, o encontro teve como tema Redes e Parcerias, e contou com a presença de Roque Amaro, professor do
ISCTE, e Benedita Lima, Coordenadora do Contrato Local de Desenvolvimento Social para a Vertente Sul (CLDS/VS). Segundo nota da CMO «Atendendo ainda que 2011 foi instituído pelo Conselho da União Europeia como a Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que promovam uma cidadania
activa, parte do programa incidiu na abordagem desta temática, de modo sensibilizar os cidadãos para o valor e a importância do voluntariado enquanto expressão de participação cívica, bem como dar visibilidade a alguns exemplos da prática do voluntariado no Concelho de Odivelas».
Fotografia: CMO
ubordinado ao tema Voluntariado e Parcerias: Um Desafio para a Inovação decorreu no dia 29 de Novembro, no auditório dos Paços do Concelho, o II Encontro da Rede Social do Concelho de Odivelas que integra perto de uma centena de instituições do concelho Segundo nota de imprensa do município «Esta iniciativa pretende estimular e capacitar os parceiros da Rede Social, através da reflexão e do debate de metodologias e práticas inovadoras que possam contribuir positivamente para impulsionar e desenvolver o trabalho em parceria». Na abertura do Encontro esteve presente vereadora Fernanda Franchi, com o pelouro da Acção Social na Câmara Municipal de Odivelas, e o Director do Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa, António Carmo. Para Fernanda Franchi «Este encontro serve para aprendermos os benefícios do voluntariado e a IGUALDADE DE GÉNERO
ENSINO
Seminário em Odivelas abordou a violência e a discriminação de género
Workshops de Educação Artística
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a realidade vivida no Concelho de Odivelas, lembrando que, em 2010, o Gabinete de Apoio à Vítima de Odivelas registou um total de 228 processos de apoio, sendo que, em 92% dos casos, as vítimas de crime assinaladas
eram do sexo feminino e o dia 29 de Novembro tinham entre os 26 e os 45 anos decorreu no Centro de de idade. Em 56,5% dos casos, o Recursos e Animação local do crime, dada a relação Pedagógica (CRAPO), no Cenfamiliar entre a vítima e autor(a) tro de Exposições de Odivelas, do crime, foi a residência o 2º Workshop do Programa comum. de Educação Artística no Ensino, destinado a docentes do 1º ciclo e promovido no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal de Odivelas, e o Clube Unesco de Educação Artística. Segundo nota do município «Este programa insere-se no Projecto mais vasto do Clube Unesco de Educação Artística, denominado “Educação Artística para um Currículo de Excelência – projecto-piloto para o 1º ciclo do Ensino Básico”, aprovado e comparticipado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os principais objectivos deste
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Fotografia: CMO
ecorreu no dia 30 de Novembro nos Paços do Concelho, na Quinta da memória, em Odivelas, o Seminário Igualdade e Violência de Género que contou com a partição da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR). Na sessão de abertura, a presidente da Câmara Municipal de Odivelas traçou um quadro negro sobre a real situação vivida ainda hoje em todo o mundo. Susana Amador lembrou que 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica ainda não é considerada crime; lamentou ainda o facto de 6 em cada 10 mulheres, no mundo, já terem sofrido violência física eou sexual; lamentou também que 140 milhões de mulheres e meninas tenham sofrido mutilação genital. Susana Amador abordou ainda
Programa são a aquisição de técnicas e competências básicas na área da educação artística, nas expressões artísticas aplicadas ao currículo do 1º ciclo, tais como expressão plástica, musical, dramática e corporal. A carga horária contempla um total de 18 horas, distribuídas por 2 horas mensais até Junho de 2012».
24 HORAS DE NOTÍCIAS www.novaodivelas.tv www.diariodeodivelas.com
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PODER LOCAL PODER LOCAL
Na Assembleia Municipal PSD demarca-se do PS A reunião da Assembleia Municipal de 7 de Dezembro ficou marcada pela demarcação do PSD em relação aos documentos apresentados pela presidente da Câmara, com críticas á «Falta de equilíbrio dos mesmos que se reflectiram no claro prejuízo do Ambiente» atribuído a um vereador laranja. a apresentação dos documentos a Presidente da Câmara pôs a tónica no facto de o poder local ter menos competências, menos verbas e menos receitas próprias. «Odivelas terá menos 765 mil euros, a que se juntam menos receitas de IMT e de derrama». O orçamento para 2012 será de 91,8 milhões de euros, o mais baixo desde 2003. Como linhas mestras deste Orçamento, Susana Amador apontou: «Equilíbrio Económico e Financeiro; Desenvolvimento Humano e Social; Dinamização Económica Local e Participação Pública e Cidadania». Na discussão dos documentos, José Falcão do BE centrou-se nas alterações que a Câmara pretende efectuar no Skate Parque, junto ao McDonald’s, e em parceria com este, e que, segundo ele, vão condicionar as actividades lúdicas de jovens naquele local, considerado um dos melhores para o efeito. Vários outros deputados municipais se pronunciaram sobre os documentos, uns defendendo as opções do PS, casos de Achando Ramos, Carlos Lopes e Miguel Cabrita, desta bancada, outros criticando algumas soluções e efectuando perguntas. José Carlos Pires, da CDU, criticou o fim de alguns apoios a clubes e associações e questionou sobre o estado do Jardim Botânico de Famões, e as soluções para os Bairros do Governo Civil de Lisboa na freguesia daa Pontinha. Da mesma bancada, o Presidente da Junta de Freguesia de Caneças, Armindo Fernandes, lamentou a discriminação de que foram alvo os jardins, parques infantis e linhas de água de Caneças, e perguntou
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para que servem certas verbas insignificantes tipo 50 euros para Marchas. Lúcia Lemos, também da CDU, questionou a discrepância entre a percentagem de redução de verbas do Governo para a autarquia e os valores que, na prática, constam do Orçamento. E interrogou sobre o tema dos bloqueadores de veículos, números e valores, das verbas para a Municipália, Jardim da Música e especialmente para a Odinvest, sendo que a Câmara tinha decidido a sua saída da mesma. Luís Salmonete, do PSD, leu uma declaração política em que afasta o PSD das opções contidas nos documentos apresentados, vincando que «Estas são as opções do PS», e que o pelouro do Ambiente, a cargo deste partido, «Sofreu um corte de 30%, quando a redução das verbas do Governo foi de 6%» No entanto, tendo em conta o posicionamento do PSD no governo do município iriam votar a favor. Questionou também sobre o futuro da Municipália, em face das anunciadas medidas quanto a empresas municipais, sobre o montante da redução de despesa com o corte dos subsídios dos trabalhadores da Câmara e sobre a capacidade da autarquia suportar em meios humanos o acréscimo de trabalho resultante das anunciadas passagens para as autarquias dos processos de cobrança de alguns impostos. O deputado Paulo Pinheiro, também do PSD, saudou o esforço de redução da dívida do município e sugeriu que o apoio ao associativismo fosse mais imaginativo e abrangesse outras modalidades. Xara-Brasil do CDS/PP, perguntou porque é que as dívidas a fornecedores superiores a 12 meses aumentaram, sobre apoios ao comércio e se era aceitável que todas as crianças das escolas públicas continuassem a ter apoios nos refeitórios escolares, quando alguns, em escolas privadas, talvez também precisassem desses apoios e não os têm. A Presidente da Câmara, nas respostas, debruçou-se sobre as
opções tomadas, ou informou o que tinha por adequado em relação aos diversos assuntos. Quanto ao Skate Parque existirá, de facto, uma redução da área afecta a esta actividade, mas no sentido de contemplar outras necessidades do local, em consonância com a McDonald’s, nomeadamente equipamentos para lazer de idosos, o Castelinho, a exibição de uma estrutura de água e mais estacionamento. Os bloqueadores estarão ainda em fase de estudo, mas serão condimentados com sensibilidade e bom senso na sua aplicação. No capítulo do apoio a programas existentes, alguns ainda estarão em avaliação, mas quer estes quer as rubricas com verbas irrisórias poderão ser revistos em Abril. Quanto à Municipália, entende que não se deve desenhar já um cenário negativo, não só porque só depende de verbas do município em 30%, como porque foi o resultado recente de uma redução de empresas municipais em Odivelas. No que diz respeito à redução de encargos com os subsídios de trabalhadores, o valor será alocado à redução da dívida. Neste âmbito o prazo médio de pagamento ainda está muito elevado, média de 259 dias, mas é uma preocupação constante a sua redução. Os apoios nos refeitórios escolares, informou, têm já uma componente diferenciada em função dos rendimentos das
Fotografia: Arquivo NO
João Carvalho
famílias. Quanto às verbas para a Odinvest, após alguma troca de esclarecimentos com a CDU, chegou-se à conclusão que estava a mais, 105 mil euros, que depois serviram para alguns momentos bem-humorados na Assembleia com o facto de a Câmara ter aqui também uma suposta almofada orçamental. No âmbito de verbas expectantes referiu ainda as relativas à DREL e outras. Também se ficou a saber que, no âmbito do antigo processo em que a Câmara reclama do Governo o ressarcimento da verba para instalação do município houve um pequeno desenvolvimento judicial em termos de fornecimento de elementos ao tribunal a pedido deste. Os Bairros do Governo Civil de Lisboa, na Pontinha, estão agora pendentes de uma reunião com o Ministro Miguel Macedo. Submetidos os documentos a votação foram aprovados com os votos a favor do PS, PSD e MPT, abstenção do CDS e votos contra de CDU e BE. Seguiu-se o ponto relativo ao Protocolo de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia. Na apresentação, a presidente da Câmara referiu que este Protocolo reflecte a diminuição da transferência de verbas do Governo para o município. Assim encontrou-se o valor de 4,397 milhões de euros. Entendeu também deixar a opinião de que as Juntas de Fre-
guesia deveriam ter mais competências próprias e verbas da Administração Central. Na discussão, a CDU, através dos seus presidentes de Junta da Ramada e de Caneças, foi muito crítica em relação á falta de equidade na distribuição das verbas, necessitando de uma profunda reformulação que tivesse em conta o aumento das áreas urbanizadas, bem como a actualização da base de cálculo, que não se percebe porque continua a usar o censo de 2001, quando já estão disponíveis os dados do de 2011. Finalmente, mas principalmente, a Câmara cortou mais às freguesias, 7,12%, do que o Governo à Câmara, 6%. Os presidentes de Junta do Olival Basto e de Odivelas também se referiram às dificuldades comuns com a diminuição de verbas. Luís Salmonete do PSD sublinhou que a Junta de Odivelas é também um exemplo de como o PSD tem que resolver o pagamento de dívidas dos executivos anteriores, referindo-se, em concreto, à dívida à ADSE desta Junta. Pediu também mais fiscalização da actividade das Juntas de Freguesia. O deputado Achando Ramos do PS fez uma intervenção em defesa do Protocolo. Submetido a votação, foi aprovado com os votos a favor de PS, PSD e MPT, abstenção do BE e dos Presidentes de Junta da Ramada e de Caneças e votos contra da restante bancada da CDU e do CDS.
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QUOTIDIANOS PODER LOCAL
PODER LOCAL
na Constituição». No documento a Assembleia de Freguesia da Pontinha manifestam que «As autarquias locais têm um importante papel na promoção das condições de vida local e na realização de investimento público e que a sua extinção em pouco contribuirá para reduzir a despesa pública e constituirá um factor de empobrecimento da vida democrática local». O desacordo dos eleitos da freguesia da Pontinha quanto à intenção de extinguir autarquias existentes no concelho de Odivelas também é sublinhado na Moção. Na discussão a CDU apresentou uma declaração política manifestando a sua «Preocupação com o ataque à democracia que
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Na segunda-feira, 05 de Dezembro, a Assembleia de Freguesia da Pontinha reunião extraordinariamente para discutir o Documento Verde da Reforma da Administração Local, com todos os eleitos a defender a manutenção das sete freguesias do concelho de Odivelas, posição consubstanciada formalmente numa Moção aprovada por unanimidade. a Moção, os eleitos deliberaram não aceitar uma potencial agregação da freguesia de Famões à freguesia da Pontinha e «Recomendar ao Governo uma análise e estudo complementar ao processo de regionalização previsto
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as possíveis alterações representam», bem como com a situação dos trabalhadores das autarquias em questão. Também o Bloco de Esquerda manifestou o mesmo tipo de preocupações. O PS preferiu salientar a falta de objectividade e de realismo do documento considerando que os desideratos que a reforma pretende - eficiência, diminuição de distâncias e respeito pelas especificidades locais – já existem e portanto pretende alcançar o que já está alcançado. O PSD, em várias intervenções, fez notar que existe uma grande diferença entre o Documento Verde que não se refere, em concreto, a extinção de freguesias em particular, e que é o que está em apreciação, e o documento subsequente da ANAFRE
que não tem valor oficial e que, este sim, traça um cenário concreto de alterações. Os eleitos da CDU referiram que o Documento Verde, tendo mais de 3.000 páginas, contém algumas concretizações de movimentos de freguesias, as quais não são do conhecimento geral porque apenas tem sido divulgado o seu texto programático. E que a ANAFRE trabalhou com cenários que extraiu do documento completo. Em contrapartida, referiram como elemento positivo, a ter em conta, que o Secretário de Estado da Administração Local afirmou, recentemente, que o documento e o seu conteúdo são meras propostas de trabalho, para análise e discussão públicas.
protocolo com farmácia m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas a Junta de Freguesia de Odivelas manifesta-se «Sensível e preocupada com as crescentes dificuldades económico-sociais e com a promoção da longevidade não só da população mas também do tecido empresarial» e por isso informa que «Assinou mais um protocolo de cooperação, desta vez com a Farmácia Codivel». Nos termos deste protocolo «A Farmácia Codivel irá proporcionar a redução nos preços de venda dos medicamentos com e sem receituário aos membros da Assembleia e Junta de Freguesia, aos seus trabalhadores, aos utentes do Centro de Convívio Sénior da Junta de Freguesia e às crianças do Centro Infantil da Arroja cuja gestão é da responsabilidade da autarquia». Os descontos a conceder no âmbito deste protocolo serão de 10%.
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SOLIDARIEDADE
ENSINO
Concerto Solidário da Banda Maior
Oficina para Pais, Disciplina Parental
rosseguindo os seus concertos solidários a Banda Maior de Odivelas esteve no Sábado no Centro Cultural Malaposta para um espectáculo que assinalou o Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência e cuja receita reverteu a favor do Centro Comunitário e Paroquial da Ramada Entre a assistência encontravam-se as vereadoras da Acção Social e da Saúde da Câmara Municipal de Odivelas, respectivamente Fernanda Franchi e Sandra Pereira, assim como o padre Arsénio Isidoro e Cristina Gabriel do Centro Comunitário da Ramada. «O Centro Comunitário e Paroquial da Ramada é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, a funcionar desde Março de 1998, com sede na Freguesia da Ramada, Concelho de Odivelas. Face ao aumento de dependentes, e às necessidades do Concelho de Odivelas, vai construir um novo equipamento social – o Pólo Social de Santa
Teresinha – com respostas na área da infância e da deficiência, privilegiando a inclusão social e a intergeracionalidade. Este Pólo, no âmbito das crianças irá comportar um Jardim-deinfância – no edifício B para 150 utentes com capacidade de resposta a crianças portadoras de deficiência e na área da deficiência – o Edifício A irá ter as seguintes respostas: Lar Residencial para 24 utentes, 2 Residências autónomas para 5 utentes cada,
Fotografia: CMO
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um Centro de Actividades Ocupacional para 30 utentes e Serviço de Apoio Domiciliário para 40 utentes. No total, iremos apoiar diariamente mais de 250 pessoas». Além da criação de novas respostas sociais que irão ao encontro das necessidades da comunidade, o Pólo Social de Santa Teresinha irá gerar cerca de 70 novos postos de trabalho.
sta terça-feira, 06 de Dezembro, realizou-se mais uma iniciativa do Projecto SEI Odivelas, a Oficina para Pais, Disciplina Parental que decorreu na Escola Profissional Agrícola D. Dinis, na Paiã, na Freguesia da Pontinha. Segundo a Câmara Municipal de Odivelas «Esta oficina tem como principal objectivo fomen-
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tar a importância da comunicação positiva e apoiante na definição das regras na relação pais-filhos; capacitar os pais com estratégias de diminuição de comportamentos problemáticos e estimular nos pais e encarregados de educação conhecimento sobre os aspectos relacionados com o desenvolvimento do adolescente».
Fotografia: CMO
Assembleia de Freguesia da Pontinha em desacordo com extinção de freguesias no concelho
Junta de Odivelas estabelece mais um
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ASSOCIAÇÃO O CANTINHO DO IDOSO DA PONTINHA
ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011
Rafael Duarte Silva, Presidente da Assembleia-geral da Associação O Cantinho do Idoso da Pontinha vem. Nos termos da alínea a) Nrº 2 do artigo 29º dos Estatutos, convocar a Assembleia-Geral Ordinária Eleitoral., para o dia 20 de Dezembro de 2011, das 14h30 às 18h00, da Sala da nossa Associação, Rua de S. Mateus, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO ÚNICO – Eleição do Novos Corpos Gerentes, para o Triénio de 2012 a 2014. Nota: Os candidatos devem reunir as seguintes condições: - Ter o pagamento das quotas em dia: - Que não tenham pertencido aos dois últimos mandatos - Ser sócio há mais de seis meses.
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Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos Instituição de Solidariedade Social Póvoa de Santo Adrião
CONVOCATÓRIA
Ao abrigo do art.º Nº 30, alínea a), dos Estatutos, convocam-se todos os sócios para Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sede desta instituição, na rua Alzira Beatriz Pacheco – Póvoa de Santo Adrião, no dia 17/12/2011, pelas 15h00. ORDEM DE TRABALHOS: 1– Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2012/2013. - a votação decorrerá entre as 15h00 e as 18h00
- As listas concorrentes deverão dar entrada até às 18h00 do dia 13/12/2011 na secretaria do Centro.
Pontinha, 23 de Novembro de 2011
Póvoa de Santo Adrião, 30 de Novembro de 2011 O Presidente da Assembleia-geral Rafael Duarte Silva
O Presidente da Assembleia Geral António José Achando Ramos
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PODER LOCAL TRANSPORTES PÚBLICOS
CUTPO em acções de protesto A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas está contra a anunciada reestruturação da rede de transportes e a redução de horários e carreiras que servem o concelho de Odivelas e tem desenvolvido várias acções de protesto como um abaixo-assinado e uma Petição On-line. Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas (CUTPO) realizou no dia 01 de Dezembro um plenário com o objectivo de discutir a anunciada a reestruturação dos transportes públicos que irá afectar a freguesia de Odivelas. O evento, que decorreu nas instalações do Centro de Dia do CURPIO, em Odivelas contou com a presença de várias dezenas de utentes com vontade de discutir a situação e a possibilidade da realização de acções de protesto. Na mesa da sessão estavam três elementos da CUTPO, um elemento da Comissão de Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e um elemento da Comissão de Trabalhadores da Carris. Segundo nota de imprensa da CUTPO foram abordadas várias questões, entre elas, «O feroz ataque aos serviços públicos, numa tentativa de privatização do sector; o aumento dos passes; o ataque à mobilidade das populações; e mais concretamente o encerramento do Metro às 21h30; o encurtamento do percurso do 36 e a extinção da 206». Diz a nota que o contributo dado pelos representantes dos trabalhadores das duas empresas de transportes «Revelou-se
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de significativa importância». Os dois dirigentes «Alertaram para a necessidade dos utentes reivindicarem os seus direitos, mas também para as consequências efectivas que os trabalhadores, quer do Metro, quer da Carris irão sofrer, nomeadamente despedimentos em massa». No plenário, «Mostrando que os trabalhadores estão do lado dos utentes» foi referido por Paulo Machado, do Metropolitano de Lisboa, «Que os trabalhadores distribuíram um comunicado aos utentes onde referiam as consequências desta reestruturação». Por seu lado, Manuel Leal, da Carris, «Referiu o exemplo, de outras localidades, onde a população conta com o apoio dos trabalhadores da referida empresa, na sua luta pela manutenção dos autocarros». Por parte da CUTPO, Maria da Luz Nogueira «Acrescentou ainda um facto de grande relevância: o autocarro 36 foi um dos decretados para circular como serviços mínimos, o que mostra a importância da sua existência». No final do plenário, «Os utentes concluíram que é necessário defender os transportes públicos e o direito à mobilidade» e por isso agendaram uma acção de luta que irá ter lugar a 17 de Dezembro em moldes que a CUPTO ainda irá discutir e preparar. A Comissão tem em circulação um Abaixo-assinado, e uma Petição On-line Pela Defesa dos Transportes Públicos no Concelho de Odivelas. O objectivo deste documento, segundo a CUTPO «É recolher largos milhares de assinaturas para contestar as intenções do governo de reduzir o horário do funcionamento do Metro e suprimir ou encurtar o percurso em vários autocarros da Carris que
Fotografia: CUTPO
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
servem Odivelas e a Pontinha». Para além da recolha de assinaturas em espaços públicos, designadamente nas estações de metro e paragens de autocarro, a CUPTO pretende «Estabelecer contactos com instituições e estabelecimentos comerciais para ampliar a rede de recolha de assinaturas». A petição está em http://www.peticaopublica.com /PeticaoVer.aspx?pi=CUTPO A CUTPO criou também um grupo no Facebook – CUPTO – Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas: https://www.facebook.com/gro ups/317330201625977/ No dia 11 de Novembro a CUTPO promoveu uma Acção de Esclarecimento e Protesto que teve lugar na estação do Metro do Sr. Roubado onde «Foram distribuídos mais de 1.000 comunicados aos utentes do Metro, denunciando as medidas previstas no programa de reestruturação dos transportes e as suas consequências para a população do concelho de Odivelas». O comunicado lembrava que «A chegada do Metro a Odivelas, em 2004, foi uma importante conquista da população, que passou a dispor de um meio de transporte rápido e eficaz para a capital, acabando com as “dores de cabeça” que provocava o trânsito na Calçada de Carriche». O comunicado dizia também que «Hoje, passados 7 anos da vinda do Metro ao Concelho, o governo quer voltar atrás no tempo e agravar as condições de mobilidade da população». Por isso a CUTPO questionava: «Como chegarão os odivelenses a casa? Terão de deixar de fazer viagens entre Odivelas e Lisboa no período da noite? Terão de utilizar viatura própria? Ou passarão a recorrer ao Serviço de Táxi?». O comunicado referia ainda que «O Governo impôs, já este ano, aumentos brutais do preço dos transportes e, se estas medidas forem implementadas, os odivelenses serão mais uma vez sobrecarregados com mais aumentos provocados pelos novos passes e tarifários que a Rodoviária Nacional exige. Isto é muito injusto e cruel». Para a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas não restam dúvidas «Que estas medidas têm por objectivo central, a privatização do metropolitano e da Carris, ou seja, o governo
PSD/CDS-PP estáa infernizar a vida dos trabalhadores e populações, para entregar aos privados aquilo que deve ser garantido pelo Estado. O governo está a “limpar” os transportes públicos daquilo que os grupos económicos acham menos rentável, ao mesmo tempo que com estes novos horários reduziriam o número de trabalhadores». A comissão sublinha que «Na última década, o concelho de Odivelas cresceu 7% em população e 19% em número de famílias. Para este crescimento, muito contribuiu a existência do Metro como meio de transporte. A esmagadora maioria da população do concelho desloca-se diariamente para Lisboa, seja para trabalhar, para
estudar ou para usufruto da cultura e do lazer. Reduzir o horário do funcionamento do Metro representará para os muitos milhares de odivelenses um autêntico pesadelo para regressarem a casa quando saem dos seus empregos ou da universidade depois das 21,30. Retirar ou reduzir o percurso das carreiras da Carris dentro de Odivelas, representa voltar aos anos 70 do século passado, pois foi nessa altura que a população conquistou esse direito, quando obrigou os autocarros a entrar em Odivelas, porque até então estes ficavam na calçada de Carriche. Não podemos admitir tal retrocesso!».
O Abaixo-assinado «Contra a Redução do Horário do Metro! Contra a extinção dos autocarros da Carris! O plano de reestruturação dos transportes públicos, que o governo PSD/CDS tem em preparação, estabelece que o Metro passe a fechar às 23 horas (agora encerra à uma da manhã), e às 21H30 no percurso Campo Grande - Odivelas e Pontinha - Amadora. Na Carris, prevê o corte do autocarro 36 entre o Sr. Roubado e as Patameiras e a extinção dos autocarros da Rede da Madrugada: 206 que faz o percurso Cais do Sodré – Odivelas e 205 que serve a freguesia da Pontinha. Supressão do serviço nocturno do 724 que faz o percurso Ajuda – Pontinha e encurtamento do percurso do 726, na Pontinha. Estas medidas vão penalizar a população do concelho de Odivelas e todos aqueles que, morando noutros concelhos, utilizam as linhas de Metro e Carris de Odivelas e da Pontinha. A nova estratégia do governo aposta também na alteração do sistema tarifário (bilhetes e passes sociais) que terá como resultado o aumento brutal dos custos dos transportes a suportar pelos utentes. Por um lado aumentam os preços e por outro querem retirar-nos os transportes. Estas medidas têm por objectivo central a privatização destas empresas. O Metro e a Carris são serviços públicos de transporte, não podem ser transformadas em empresas privadas onde o principal objectivo é o lucro e não o interesse público das populações. Os abaixo-assinados, utentes do Metro e da Carris, manifestam o seu protesto contra estas medidas e exigem do Governo a manutenção da actual rede de transportes públicos no concelho de Odivelas. Exigimos ser tratados com respeito! Não queremos voltar ao passado!»
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PROTECÇÃO CIVIL QUEDA
INCÊNDIO URBANO
Dois Mortos em incêndio na Serra da Luz
Mulher caiu na Ribeira de Famões
a madrugada de sábado, 03 de Dezembro, um incêndio urbano na Serra da Luz tirou a vida a um jovem casal que pereceram vitimas de intoxicação provocada pelos fumos emanados pelo fogo que deflagrou numa divisão da casa diferente daquela onde se encontravam. Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários da Pontinha seriam cerca das 04h10 da madrugada quando, através do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa, receberam a comunicação de um incêndio urbano na Rua D. João I, Nº 453, na Serra da Luz, freguesia da Pontinha. Após a recepção da chamada foram de imediato enviados meios para o local, dois veículos de combate a incêndios e uma ambulância de socorro, com uma guarnição de oito elementos. O comandante das Operações de Socorro, chefe António Nunes, disse ao Nova Odivelas
a madrugada desta Terça-feira uma mulher de 50 anos caiu na Ribeira de Famões, de onde foi retirada pelos Bombeiros Voluntários de Odivelas, sem ferimentos aparentes, numa operação de socorro que começou cerca das 03h55 e terminou às 05h02. Na operação, comandada pelo chefe Luís Joice, estiveram envolvidas duas viaturas e sete bombeiros. A vítima foi trans-
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resistências O Chefe Nunes, dos BVP, confirmou-nos que as vitimas se encontravam na casa de banho da habitação e que o incêndio terá deflagrado no quarto onde ainda se encontravam a arder o édredon e o colchão quando os bombeiros entraram na habitação. Fontes ouvidas pelo Nova Odivelas disseram que o jovem de 26 trabalhava num café junto à Praça Herminio Estrela na Pontinha, onde era estimado por patrões e clientes e que deixa órfãos 4 filhos de relações anteriores. As operações de socorro foram concluídas cerca das 07h40 e para além dos bombeiros estiveram envolvidos a Polícia de Segurança Pública, a Política Judiciária, que continua as investigações, o INEM e o Serviço Municipal de Protecção Civil de Odivelas.
CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
Acidente grave na Pontinha provoca um morto
Acidente na Nacional 250 o Sábado, 03 de Dezembro, cerca das 14h25 os Bombeiros Voluntários de Odivelas foram chamados para um acidente de viação, na Estrada Nacional 250, na Ramada, perto da Unidade de Saúde Familiar. Informações recolhidas no local dão conta de que um automóvel ligeiros de passageiros, um Opel Corsa conduzido por Carla Pedroso, terá perdido o controlo e embatido no autocarro da Rodoviária
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portada ao Hospital de Santa Maria por medida de precaução embora não aparentasse ter qualquer lesão. Segundo os Bombeiros Voluntários de Odivelas não é conhecido o que terá originado a queda mas testemunhos recolhidos nas imediações, sem confirmação oficial, indiciam que a vítima poderia estar sobre efeito de álcool.
Fotografia: Henrique Ribeiro
que se tratava de uma vivenda unifamiliar que estava totalmente tomada pelo fumo. As operações de busca e salvamento desencadeadas pelos bombeiros permitiram detectar, na casa de banho da vivenda, duas pessoas inconscientes tido sido imediatamente desenvolvidas as manobras de reanimação que se revelaram infrutíferas, tendo o óbito sido confirmado pelo médico da Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER) do INEM do Hospital de Santa Maria que também esteve no local. As vítimas mortais foram Paulo Jorge Martins Alves, de 26 anos e Gabriela Mihaela Mursen, de 21. Embora as origens do incêndio permaneçam desconhecidas e estejam a ser investigadas pela Polícia Judiciária, há, segundo conseguimos apurar, a forte possibilidade de o fogo ter começado com um édredon que terá ficado perto de um aquecedor eléctrico de
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s 23h43 desta segundafeira, um choque frontal entre dois veículos ligeiros de passageiros provocou um morto e um ferido ligeiro. O acidente deu-se na rua Francisco Sá carneiro, na Paiã, junto ao quarte dos Bombeiros Voluntários da Pontinha que mobilizaram para a operação 15 homens e seis viaturas, entre veículos de desencarcerarão, prevenção e ambulâncias de socorro. O acidente provocou o corte total daquela via de circulação que liga as estradas Pontinha/Caneças e Pontinha/Odivelas e na operação de socorro estive ainda envolvida a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM do
Fotografias: Aftab Tayob
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de Lisboa que circulava no local. Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Odivelas do acidente apenas terá resultado um ferido ligeiro, a condutora do veículo. Na operação de socorro, comandada pelo Chefe Jorge Santos, estiveram envolvidas três viaturas dos Bombeiros Voluntários de Odivelas (Uma viatura de desencarceramento, uma ambulância de socorro e uma viatura auxiliar para limpeza da estrada) e 8 bombeiros.
> Foto de arquivo
Hospital de Santa Maria. Segundo fonte dos bombeiros da Pontinha a vítima mortal encontrava-se em Paragem Cardio-respiratória quando os meio de socorro chegaram ao local, tendo sido iniciados de imediato as manobras de Suporte Básico de Vida. As duas vítimas do acidente foram transportadas ao Hospital de santa Maria com acompanhamento médico do INEM mas infelizmente a que se encontrava em estado mais grave acabaria por falecer. Desconhece-se o que terá provocado o acidente estando as autoridades competentes a proceder à necessária investigação
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1º Aniversário Marisqueira Queda D’Água Em ambiente de grande festa a Marisqueira Queda D’Água assinalou o seu primeiro aniversário, no dia 25 de Novembro com uma festa que juntou entidades convidadas, amigos e clientes. Apenas com um ano de vida a Queda D’Água é já um dos mais conhecidos restaurantes e marisqueiras do concelho de Odivelas levando às Colinas do Cruzeiro muitos residentes do concelho mas também dos concelhos vizinhos, sendo já um ponto de visita obrigatório para quem não dispensa a boa qualidade gastronómica e um atendimento de excelência. .
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CAMINHOS CRUZADOS LIVROS
«Uma investigação rigorosa e muito pouco ficcionada» O primeiro romance histórico de Paulo Aido fala dos últimos dias da India Portuguesa e da invasão daquela colónia pelas tropas da União Indiana. O livro A primeira derrota de Salazar foi apresentado foi apresentado a 01 de Dezembro na Casa de Goa por Narana Coissoró, que perante mais de uma centena de convidados, classificou a obra como «Uma investigação rigorosa e muito pouco ficcionada»
arana Coissoró, presidente da Casa de Goa foi o convidado para esta primeira apresentação do livro que oito dias depois, depois do fecho desta edição, teve uma segunda apresentação em Odivelas, no Forno da Cidade (ver caixa).
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Um livro que se deve ler e manter nas prateleiras de uma biblioteca para consulta
duzidas em um dos enredos amorosos descritos no livro». Aquele académico explicou o seu ponto de vista sobre a razão que observa no título que «Não é tanto dedicada à derrota militar, previsível em virtude da diferença abismal na correlação de forças no terreno, mas antes pelo visível e crescente isolamento internacional do então chefe do governo António Salazar». Para Narana Coissoró este é um livro que se deve ler e manter nas prateleiras de uma biblioteca para consulta.
Goa, Damão, e Dio constituíam um enclave português na India e o maior engulho de Pandita Nehru. Todo o processo que levou à invasão destes territórios foi fruto de uma rigorosa investigação, que durou quatro anos, embora depois a escrita do livro apenas tive demorado mês e meio. Durante a apresentação, Narana Coissoró sublinhou a autenticidade do livro de Paulo Aido que considera que de ficção apenas poderá ter as tramas românticas «Porque encontramos todos os detalhes até ao mais ínfimo pormenor neste livro, como a descrição do restaurante do hotel, ainda hoje intacta, do que sucedeu aos militares presos nos campos de concentração, passando pelos esforços diplomáticos feitos a partir de Lisboa para evitar a invasão das tropas de Nehru, da União Indiana». Narana Coissoró afirmou que «Este livro de Paulo Aido é um relevante testemunho histórico porque conta um momento da vida de Portugal menos feliz que parece esquecido ou ignorado, mas que assume importância no contexto das relações entre goeses e portugueses, de todas as cores e credos, que eram pacíficas de profunda amizade, aliás tra-
«Quase um acto de gratidão para com os portugueses que viveram aqueles momentos»
Fotografias: JMP e Henrique Ribeiro
Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt
Em entrevista à NO TV (que pode ver em http://91.198.47.172/novaodivelas/paulo_aido_salazar.wmv) o autor que tem já tinha publicado sete livros antes de A Última Derrota de Salazar, explicou-nos os motivos desta sua primeira incursão no romance histórico. «É de alguma forma uma evolução natural do meu trabalho nesta minha faceta de escritor. Todos os livros que até agora publiquei foram de alguma forma uma espécie de prolongamento daquilo que faço profissionalmente que é ser jornalista. Foram trabalhos dados á estampa em formato livro mas podiam ter sido conjuntos de grandes reportagens que fossem publicadas em revistas, por exemplo, ou noutro formato qualquer». Desde que começou a escrever livros que Paulo Aido tinha na mente a escrita de um romance e neste ano, em que passam 50 anos sobre a invasão dos territórios da India Portuguesa pelas tropas da União Indiana, que aconteceu à meia-noite de 17 para 18 de Dezembro, Paulo Aido considerou importante publicar este livro para fazer contar alguns pormenores deste episódio do regime de Salazar que é desconhecido de muitos portugueses. Há cerca de quatro anos o jornalista entrevistou, para a revista onde trabalha, alguns dos cerca de 3.500 militares portugueses que estiveram presos em campos de concentração durante cerca de meio ano. Nessas en-
trevistas o jornalista ficou impressionado «Pela história que eles passaram mas, principalmente, pela enorme ignorância, por esse quase vazio, esse parêntesis estranho que há na história portuguesa sobre este episódio. Não que ele tenha sido corrido dos livros de história mas porque os portugueses o ignoram quase que em absoluto». Por isso, Paulo Aido entendeu
que havia que resgatar este episódio e devolvê-lo ás pessoas. «Era quase um acto de gratidão para com estes portugueses que o viveram e assumi esse compromisso. Levou quatro anos até chegar ao formato livro, com muita pesquisa. Passei dias e dias na Hemeroteca a consultar os jornais da época». O autor leu ainda praticamente tudo o que tinha sido publi-
Apresentação em Odivelas Ligado a Odivelas, o escritor Paulo Aido tem feito questão de apresentar também os seus livros no concelho onde é vereador independente na câmara municipal. Por isso a segunda apresentação do livro teve lugar esta Quinta-feira, já após o fecho esta edição do Nova Odivelas e dela daremos conta na próxima edição. O evento decorreu no restaurante Forno da Cidade, na Urbanização da Ribeirada e a apresentação do livro esteve a cargo de Joaquim Letria, jornalista e professor universitário.
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gostaria muito de, se for possível, fazer disto a minha vida». Para que Paulo Aido possa vir a ser escritor a tempo inteiro é preciso que este livro tenha um bom resultado no seu percurso nas livrarias. «Estou disponível para me dedicar a tempo inteiro aos livros. É um previlégio puder escrever e por muito dolorosa que seja, e é dolorosa no sentido do esforço e da entrega e da dedicação, não há melhor profissão que a de escritor».
Os últimos dias da Índia Portuguesa
cado «Sobre esses dias fatídicos para a presença portuguesa na India e preocupei-me muito em conhecer a India Portuguesa, onde nunca tinha estado. Tinha de conhecer Goa, aquelas ruas, aquelas casas, o ruído da população quando está nos mercados, por exemplo, os hotéis da altura, para que a história pudesse fluir. Eu tinha que me esforçar mais, do que aquilo que eventualmente seria normal, neste livro, porque estive a escrever sobre um tempo que não vivi e uma terra que não conheci». Mas, apesar disso, todos aqueles que conheceram Goa e ali viveram naquele tempo e que leram esta obra de Paulo Aido dizem que o livro retrata com alguma fidelidade esses
dias e meses de algum sobressalto quer culminaram na invasão. Este livro é um romance histórico e não um tratado de história, explicou o autor. «O que eu fiz foi criar alguns personagens». Essencialmente a história é contada por três pessoas, um agente da PIDE, um jornalista e uma hospedeira dos Transportes Aéreos da India Portuguesa. «Os três vão por circunstâncias diversas para Goa em Agosto de 1961, cerca de quatro meses antes da invasão. Eles, como a esmagadora maioria dos leitores, não conhecem Goa. Sabem que existe e vão para lá e nós vamos com eles e vão-nos contando a história á medida que vão tomando conhecimento com a
vida em Goa». Escritor a tempo inteiro, um sonho quase a concretizar-se Em final de conversa quisemos saber se A Primeira Derrota de Salazar vai ser o interruptor que vai abrir os próximos romances de Paulo Aido. «Vou confessar aqui, pela primeira vez uma coisa. Este livro deu imenso trabalho mas deu muito mais gozo que trabalho. Fiquei estafado, no bom sentido, mas fiquei deliciosamente estafado. Trabalhei horas e horas e horas no livro que tomou conta de mim, de alguma maneira, as personagens ganharam vida, tudo isso aconteceu e o resultado é fantástico. Fiquei encantado com a ideia e com o resultado de ter escrito este livro e
«Em 1961, são cada vez mais fortes os sinais de que Nehru não vai ceder na exigência de anexação de Goa, Damão e Diu na União Indiana. Uma hospedeira de bordo, um jornalista e um agente secreto da PIDE embarcam num DC4 da TAIP rumo à Índia. Os seus destinos estão condenados a cruzar-se, numa altura em que nenhum deles imagina os dramas imensos que estão prestes a viver a milhares de quilómetros de distância. A Primeira Derrota de Salazar acompanha os eventos em Goa nos dias do fim desta colónia portuguesa. Lisboa procura, por todos os meios, influenciar os países amigos a interceder a nosso favor contra o colosso indiano, mas, com o passar do tempo, percebe-se que a invasão vai mesmo acontecer. Todos sabem que é impossível vencer militarmente, mas Salazar ordena que só pode haver soldados vitoriosos ou mortos! Nem sequer admite a hipótese da rendição, mas a catástrofe está iminente… Entre Agosto e Dezembro, desenrola-se um drama humano que é aqui testemunhando dia-adia, hora a hora, levando o leitor aos bastidores da política em Portugal, às decisões de Salazar e dos seus ministros, e à impotência de Vassalo e Silva, o general obrigado a desobedecer a Lisboa para salvar os seus soldados e a própria cidade de um holocausto. À meia-noite de 17 de Dezembro, 45 mil soldados da União Indiana invadem os territórios portugueses da Índia. A combatêlos estão 3.500 homens. A resistência dura apenas 36 horas. É o fim de um domínio de 450 anos. Para os nossos soldados, porém, o drama maior ainda está para vir, pois vão ficar encarcerados em impiedosos campos de concentração… A Primeira Derrota de Salazar, um romance histórico de inatacável rigor, marca a estreia de Paulo Aido na ficção e obriga o leitor a fazer uma alucinante viagem no tempo, participando na aventura, nas paixões e nas angústias de todos os que, há 50 anos, viveram esta história que continua tão esquecida entre nós»
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Dualidades Suspensão dos programas de apoio ao associativismo
Ponto & Vírgula
N
O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula (para que se aprenda a respirar), no entanto menor que a do ponto (para que não se perca a oportunidade de agir).
Rui Francisco Vereador da CDU na CMO
Uma má opção política do PS e do PSD! a passada sexta-feira, ouvi, estupefacto o secretário-geral do PS falar em «Hierarquização das prioridades em época de crise». A minha estupefacção tem duas causas: Antes do mais pelo facto de o PS repartir com o PSD (governando o pais à vez nos últimos 30 anos) grande parte das responsabilidades para o momento que o Portugal atravessa, destruindo o aparelho produtivo e a economia nacional ao longo dos anos, tornando assim o nosso pais mais vulnerável à ofensiva dos mercados e da banca internacional e desprotegendo o povo e os trabalhadores em nada responsáveis pelo deficit das contas públicas. A afirmação de António José Seguro deixa-me igualmente estupefacto porque as prioridades dele mudam em função de ser governo ou ser oposição. Foi este PS que, em nome da crise, deu início a uma ofensiva brutal contra os direitos dos trabalhadores. Foi este PS o corresponsável pela degradação do poder de compra da generalidade dos portugueses, canalizando milhões de euros para injectar no BPN e gastando ainda mais milhões na concretização de inúmeras parcerias público-privadas, negócios que se revelaram ruinosos para o futuro das contas públicas. Enfim… mudam-se os tempos… Mas voltemos à hierarquização das prioridades obrigação de quem governa independentemente dos tempos serem de crise ou de fartura. Seja como for a decisão que se toma na definição e hierarquização das prioridades esta é sempre uma decisão politica. E sem hipocrisias os partidos e seus protagonistas devem assumir as suas opções como decisões políticas que são. Também em Odivelas seria importante que os governantes locais assumissem as suas opções, sem tibiezas e fundamentalmente sem hipocrisia. A realidade é que as decisões tomadas são de natureza de classe reflectindo claramente concepções ideológicas. Ou se quisermos, com uma certa forma de estar na vida e na sociedade. Vem tudo isto a propósito da recente deliberação da câmara em suspender os Programas de Apoio ao Associativismo Desportivo, Cultural e Juvenil. É comum ouvirmos da boca dos autarcas do PS em Odivelas os mais rasgados elogios ao papel do associativismo cultural, desportivo e juvenil do concelho. Falam da sua vital importância para a comunidade odivelense. Enaltecem a sua participação cívica e o espírito altruísta dos seus dirigentes, etc., etc. No entanto, contrariando tudo aquilo que publicamente dizem, e sobre o pretexto da diminuição de verbas da administração central, o PS e o PSD em Odivelas aprovaram a suspensão da quase totalidade das linhas de apoio ao associativismo. Na reunião de Câmara onde estes dois partidos aprovaram este rude golpe nas associações do concelho, os vereadores da CDU apresentaram uma
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proposta de manutenção das essenciais linhas de apoio ao associativismo. E fizeramno de uma forma honesta. Procederam a uma previsão da verba necessária para a actividade regular das associações para o ano de 2012 e disseram exactamente onde é que, do lado da despesa, esta verba poderia vir. Com efeito nessa mesma reunião o PS e o PSD aprovaram a manutenção do apoio de 1 080 000 euros à empresa municipal Municipália. Explicámos que se fosse diminuído o apoio à empresa municipal no valor de apenas 5% (metade da redução de apoio imposta às associações de bombeiros, por exemplo), o município teria aqui um ganho de cerca de 54 mil euros verba mais que suficiente para manter as linhas de apoio à atividade regular das associações, já que, considerando os valores de 2011, seriam necessários pouco menos de 30 mil euros, verba que, embora escassa, muito falta faz às associações do concelho. Entretanto, sabe-se já que a câmara municipal se prepara para proceder a uma contratação de uma assessoria técnica num valor superior a 70 mil euros/ano. Ora este valor somado à redução que propomos no subsídio atribuído à Municipália, seria mesmo o suficiente para manter todas as linhas de apoio constantes dos programas de apoio às associações culturais, desportivas e juvenis. Volto mais uma vez à questão da hierarquização das prioridades referida pelo SG do Partido Socialista. Ao rejeitar a proposta da CDU, o PS e o PSD de Odivelas mostram bem que lugar dão ao associativismo na sua (deles) hierarquia das prioridades. Fica claro que estes dois partidos entendem que, manter no orçamento uma residual dotação de 30 mil euros para apoiar o associativismo não é prioritário. Prioritário para o PS e para o PSD é manter a dependência financeira de mais de um milhão de euros de uma empresa municipal que acumula prejuízos. Prioritário para o PS e PSD é contratar assessorias que custam mais de 6 mil euros por mês para projectos como a parceria público-privada e a concessão do abastecimento de água no nosso concelho. Com responsabilidade e honestidade, sem hipocrisia estes dois partidos devem assumir que estas são prioridades que hierarquizam bem acima do associativismo do nosso concelho. A proposta da CDU, reafirmo, requeria um encargo de 30 mil euros e podia abranger mais de 40 associações. O PS e o PSD não quiseram. Não quiseram porque não quiseram tirar 5% a mais de um milhão para a Municipália EM. Não quiseram porque cavam um fosso enorme entre o que dizem defender e o que verdadeiramente defendem. Perante tudo isto, é nosso firme propósito, manter a nossa proposta de manutenção de, pelo menos, as linhas de apoio á actividade regular. Não descansaremos até o conseguirmos!
A união faz mesmo a força
Teresa Salvado teresa_salvado@coisas.info
ais uma vez o povo português mostrou ao mundo que é, acima de tudo, solidário. Mais uma campanha de angariação de bens alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome e mais alguns recordes batidos. No total, entre 26 e 27 de Novembro, foram recolhidas mais de 2 950 toneladas de géneros alimentares, em 1 615 superfícies comerciais. Entre 24 de Novembro e 4 de Dezembro foram doadas online 90 toneladas de alimentos, por 3 135 doadores, num total de 105 292,77 euros. Mais de 36 mil voluntários participaram na campanha de recolha de alimentos, que serão distribuídos pelas mais de 2 047 Instituições de Solidariedade Social, que por sua vez os entregam a cerca de 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas. Mais uma vez os portugueses mostraram que a união faz mesmo a força, que conseguem unir-se em torno de uma causa que é nobre, que sabem como marcar a diferença. Mas, há aqui um número alarmante: 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. A estas somam-se os números da pobreza envergonhada e serão com toda a certeza muito mais. E como será em Maio na próxima campanha do Banco Alimentar? Onde irão parar estes números por essa altura? Gostava de ter a certeza que os nossos eleitos vêem estes números com olhos de ver. Os analisam, os estudam, fazem e refazem as contas para que em Maio este número de pessoas com carências básicas diminua drasticamente. Mas não tenho de todo esta certeza que isso aconteça. Aliás, não tenho sequer esse optimismo. Acho mesmo que em Maio os números serão maiores, mais escandalosos, mais preocupantes. E na realidade temos parte de um povo que vive da solidariedade e da caridade da outra parte do povo que ainda vai podendo ajudar. E pergunto eu. Onde fica o nosso orgulho? Não como indivíduos, mas o nosso orgulho enquanto povo e país soberano? Que imagem têm os outros povos de nós? E que imagem temos nós de nós mesmos? Não. Não se trata de uma questão de aparências. Porque de aparências vivemos nós durante muitos anos. Viveram os portugueses, que se endividaram até não poderem mais para poder conjugar o ver Ter. Viveu Portugal, que escondeu a sua falta de liquidez debaixo do tapete por demasiado tempo e conjugou o verbo Parecer. E como a história se faz ao longo de muitos anos eu pergunto: o que têm a dizer agora, a números como «329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas», os Freitas do Amaral, os Pintos Balsemões, os Mários Soares, os Cavacos Silvas, os Antónios Guterres, os Durões Barrosos, os Santanas Lopes, os Josés Sócrates e os Pedros Passos Coelhos desta vida? Faça-se como nos países do norte da Europa e ponhase a justiça a funcionar. Talvez os imensos silêncios de uns e a verborreia politiqueira de outros leve outro rumo. Um rumo mais justo.
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Universidade Sénior
Palavras… Palavras… Palavras… Através da linguagem o homem ajuda-se ou desajuda-se. Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça carregado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra seja de desequilíbrio para os outros. Cada qual tem a sua necessidade e a sua dor, e não é justo aumentar as aflições do outro com a carga das nossas inquietações. Tenhamos a coragem de eliminar os nossos erros, sem a neces-
sidade de atirarmos aos outros aquilo que temos dentro de nós. É através da palavra que destruímos ou edificamos. Todos nós conhecemos o valor da palavra e a força que costumava ter. Hoje toda a gente dá a palavra, fala da palavra dada, mas ela não vale nada. Quem não se lembra do aperto de mão seguido da palavra para fechar um negócio? A palavra tinha valor. Hoje ninguém acredita na palavra, e assistimos quase todos os dias ao concurso da mentira e constatamos que todo aquele que mais mente é o que vence. Homens sem palavra que quando confrontados com a verdade mentem. Hoje dá-se PUB
a palavra para mentir. A mentira e a falsidade já faz parte do carácter daqueles que usam da palavra para engrandecer a sua existência.
Palavras faladas… palavras escritas… Transita a nosso lado a ignorância e a fraqueza. Como poderemos aprender e ser responsáveis com pessoas des o -
nestas e sem respeito pelo próximo? Indiferentes agarram-se ao poder e comportam-se como senhores absolutos, pensando que têm o mundo a seus pés. Só vêem seu ângulo da verdade enganando deliberadamente todos os que os ouvem. Um dia, ficaremos todos surpreendidos com a palavra verdade. Dourado Evaristo Oficina de Jornalismo
Kalunga
42 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho
A mudança de residentes notava-se pelo colorido das roupas estendidas nas janelas e varandas, dando à cidade uma nova tonalidade garrida. No entanto, respirava-se uma atmosfera alegre, de virar de página, e o que não faltava era o som de música e os ritmos tropicais, por todos os cantos. Luanda era agora uma cidade verdadeiramente africana. Todos os dias havia diversos comícios e todo o tipo de demonstrações políticas, que traziam mobilizados grande parte dos luandenses. Luís instalou-se num dos hotéis da cidade que ainda funcionavam e tratou, imediatamente, de saber qual a melhor maneira de se deslocar para o Dundo. A deslocação, por estrada, era praticamente impossível ou muito demorada. Acabado de sair de uma guerra, o Norte de Angola tinha as suas principais vias em muito mau estado. Piso completamente degradado, pontes destruídas e muitos outros acidentes impossibilitavam deslocações, nomeadamente de particulares. De vez em quando, organizavam-se colunas, escoltadas por tropas, mas a organização das mesmas era muito demorada, sujeita a justificações e burocracias infindáveis. Depois, não ofereciam a disponibilidade da feitura da totalidade do trajecto que, no caso de Luís, era, praticamente, o Norte de Angola, de ponta a ponta. Restava a solução aérea. As dificuldades também existiam. Os grandes transportes aéreos eram, quase exclusivamente, para as tropas e funcionários do governo. Restavam os pequenos aviões particulares, tipo táxi-aéreo, se ainda os houvesse. Luís Morgado foi ao aeroporto de Luanda. Na parte reservada ao antigo Aeroclube de Angola, constatou que a grande maioria dos proprietários e freteiros se tinham ido embora, com ou sem os aviões. Mas lá conseguiu encontrar alguém que o encaminhou para um português que podia fazer o serviço. Depois de saber do que se tratava – Luís Morgado identificou-se como trabalhador da Congregação religiosa a que pertencia o padre do Dundo – o indivíduo, que conhecia o padre Salustiano, disse-lhe que a justificação talvez servisse para obter a autorização de voo, mas pediu-lhe uma elevada quantia, quer para o frete, quer para o combustível, quer para o “resto”. Luís não teve outro remédio, se quis
fazer a viagem, senão esportular-se. XIV Padre Salustiano, irmã Gertrudes e o restante pessoal da Missão do Dundo, que conhecia Luís Morgado, nem queriam acreditar no que os seus olhos viam, quando ele lhes entrou portas adentro. Luís tinha escrito uma carta ao padre Salustiano dizendo-lhe que vinha, mas tinha chegado primeiro que a missiva. É evidente que todos sabiam muito bem a razão daquele regresso de Luís à Lunda. Antes de conversar, em particular, com o padre, para actualizar as notícias e d efinir procedimentos, deu uma volta pelo Missão. Santo Deus! Depois das transformações que tinha visto por todo o lado, ali estava quase tudo na mesma. Respirava-se a mesma atmosfera de paz e serenidade, tudo parecendo rolar dentro da mesma organização e eficiência. O que havia era mais gente, principalmente crianças e muitas salas, antes relativamente desafogadas, estavam agora bem preenchidas, do mais variado material. De resto, tudo cheirava a limpo, como sempre. Apreciou depois a quinta, totalmente cultivada e os estábulos. Padre Salustiano relatou-lhe que a situação, em geral, embora fosse calma, no que diz respeito à segurança, começava a ter algumas cambiantes preocupantes, em relação à inserção e desenvolvimento da Igreja Católica na sociedade angolana actual. As autoridades locais tinham uma certa tendência para dar mostras de alguma incomodidade com a aceitação e sintonia da população em relação às actividades da Igreja. Procuravam levar a população a participar na vida política, mas essa participação, que era acolhida, de início, com entusiasmo, mas depois se diluía, num dia a dia complicado para o bem-estar das pessoas, não incluía a compatibilização da cidadania com as convicções religiosas. E muita gente não compreendia porquê, para se ser um militante ou um cidadão activo politicamente, se tinham de pôr de lado ou em segundo plano as convicções religiosas e as práticas de piedade cristãs. De algum modo, a política começava a ter ciúmes da religião.
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Pode haver luz. Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mudança e com ela encontrar as soluções que nos permitam inverter esta tendência. Acredito que podemos voltar acender a luz da esperança. Miguel Xara Brasil
Separar o trigo do joio. e há coisa que não gosto nada, mesmo nada e cada vez menos é de generalizações, sobretudo quando nos referimos a pessoas. Não podemos afirmar que todos os médicos, advogados, pedreiros, dentistas, políticos, empresários, jornalistas, electricistas, polícias, ou indivíduos pertencentes a qualquer outra classe profissional são bons ou maus. É igualmente verdade se falarmos de qualquer outro grupo, para dar só mais um exemplo, ninguém pode afirmar que todos os portistas, benfiquistas ou sportinguistas são bons ou maus. Definitivamente em todos os grupos, classes e organizações há de tudo.
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Nos últimos tempos tem-se verificado uma cada vez maior tendência para a generalização na classificação de grupos e consequentemente para uma etiquetagem condizente para cada um dos indivíduos que os compõe. Quanto mais se generaliza, mais nocivo se torna, pois isso impede a identificação e a personalização. Para que possamos saber com o que é que contamos urge identificar quem tem valor e quem não o tem, quem é sério e quem não o é. Isolar torna-se essencial, pois só assim poderão ser seleccionados os melhores e os que interessam, caso contrário continuaremos à mercê de medíocres que se escondem habilmente, os mesmos que possivelm ente são os mais interessados nas generalizações ou na sua promoção. É necessário cada vez mais deixarmo-nos de generalizações e sabermos separar bem o trigo do joio, só assim poderemos evoluir positivamente.
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ENTRE TANTO
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SEXTA 09 DE DEZEMBRO
Todos a Bordo! na Malaposta Todos a Bordo tem um pouco de tudo isto... E muito mais! Uma Viagem imaginária ao Mundo Louco do Espectáculo! Shakespeare tinha razão quando disse que o mundo inteiro é um palco, e o palco é o mundo, onde cada actor tem de representar o seu papel! E neste mundo de ilusões que é o teatro, assim como na vida real, tudo pode acontecer! Assim, neste nosso mundo, neste nosso palco, o do Teatro da MALAPOSTA, a nova proposta com “TODOS A BORDO!” é uma viagem musical e imaginária ao mundo do espectáculo, através de um encadeado de situações de comédia, onde se cruzam os mais diferentes estilos: da popular opereta ao burlesco do cabaret e uma revisitação ao mais tradicional de todos os espectáculos, a revista à portuguesa! E porque o nosso passado é riquíssimo e nenhuma altura é uma boa altura para o esquecer, para o pôr de parte, para o fechar num armário como coisa que já não presta, esta viagem inclui clássicos de todos os tempos, e que por isso mesmo continuam bem presentes no nosso imaginário. Assim, em “TODOS A BORDO!” a Lisboa Antiga poderá reencontrar-se com a Lisboa Moderna, a canção de Cabaret com o tradicional Fado, a distinta Opereta com a Canção Ligeira. Personagens e estilos bem diferentes, juntos pela primeira vez neste “TODOS A BORDO”, um divertido e burlesco musical, que uma fantasiosa Companhia de Teatro pretende levar à cena, inspirando-se no clássico de Shakespeare “A Tempestade”. Personagens e Intérpretes Ao longo do espectáculo, o público irá assistir a cenas de bastidores, e ainda à reciclagem de uma série de personagens criadas por Shakespeare, entre as quais: O velho rei Alonso de Nápoles e sua jovem e infiel esposa; Ferdinando, o muito traumatizado filho de ambos, que encontra o amor ao conhecer Miranda, a bela filha de Próspero, dono e senhor de uma ilha paradisíaca habitada por três delirantes Cantoras residentes; O espírito de Sicorax, uma poderosa feiticeira que em noites de lua cheia desce à ilha para confortar seu filho, Caliban, uma criatura com cornos de bode e rabo de dinossauro. OUTROS DIAS Poseidon, o deus dos mares, Baco, o deus do vinho... e ainda a participação especial do próprio William Shakespeare!» Com belos cenários e um fantasioso guarda-roupa, TODOS A BORDO é um divertimento escrito, encenado e interpretado por FERNANDO GOMES, muito bem acompanhado pelo elenco com quem habitualmente trabalha: ISABEL RIBAS, PAULA FONSECA, SARA CAMPINA, JORGE ESTREIA, LUIS PACHECO, RUI RAPOSO, e contando ainda com a colaboração especial do actor MANUEL MARQUES, que o público tão bem conhece dos programas “Estado de Graça” e “Herman 2011” e da actriz CRISTINA OLIVEIRA, presença semanal do “Portugal no Coração”. O público poderá vê-los, ao vivo, todos juntos, neste popular e divertido “TODOS A BORDO”, com estreia a 21 de Dezembro de 2011. No Teatro da MALAPOSTA, de quinta a sábado às 21h30 e domingos às 16h00.
Trio Odemira na Malaposta Mais um espectáculo do Trio Odemira na Malaposta com apresentação dos seus Grandes Êxitos. Para ver às 21h30. Preço, 12,50 sujeito a descontos. 75’. M/13. Jazz na Malaposta Com início às 21h45 na sala café teatro a Malaposta apresenta o espectáculo dos Airbag com João Capinha, saxofone alto; Miguel Picciochi, guitarra eléctrica; Paulo Santo, vibrafone; André Rosinha, contrabaixo e Pedro Felgar, bateria. Preço único 6 euros. 75’. M/12. DOMINGO 11 DE DEZEMBRO
Vodafone e Câmara de Odivelas em Festa de Natal A Vodafone, em parceria com a Câmara Municipal de Odivelas, organiza, na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, entre as 14h30 e as 17h00, uma Festa de Natal para as crianças das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho, segundo nota de imprensa da CMO. «Com entrada gratuita e a cor, o ritmo e a magia do Natal, as crianças das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho de Odivelas terão a oportunidade de vivenciar as experiências mais variadas, como o Espectáculo dos Doutores Palhaços, várias Oficinas de Trabalhos Manuais, lanche e também o Pai Natal com prendinhas para todos». 1º Aniversário da “Primeira Arte Atelier & Gallery” A partir das 11h00 da manha e durante todo o dia vão decorrer várias iniciativas para celebrar o 12º aniversário do 1º Aniversário da Primeira Arte Atelier & Gallery, da freguesia da Ramada. O evento decorre na Rua Alfredo Ruas, 75, nos Pedernais. Jantar de natal Solidário da JS Odivelas A Juventude Socialista de Odivelas, promove o seu habitual Jantar de Natal Solidário com início às na Quinta do Bretão em Caneças. «Esta iniciativa, organizada pela JS Odivelas com a colaboração da CPCO do Partido Socialista, tem já uma longa tradição e sucesso no seu âmbito de acção. Com este jantar pretendemos reunir presentes de todos os participantes para distribuir pelas crianças mais carenciadas do nosso concelho». TERÇA 13 DE DEZEMBRO
Festa de Natal do Clube do Movimento
À semelhança de anos anteriores, o Clube do Movimento da Câmara Municipal de Odivelas celebra o espírito natalício, promovendo a sua Festa de Natal 2011, a partir das 10h00, no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Nota da CMO informa que «O convívio que se pretende de alegria entre todos os alunos, irá fortalecer o conceito de grupo nesta quadra, fomentando a fraternidade, a amizade e também a solidariedade. Além do convívio, seguido de um almoço volante para todos os munícipes inscritos no programa Clube do Movimento, vamos promover, igualmente, uma campanha de solidariedade para angariar alimentos e brinquedos, para posterior distribuição por instituições de carácter social do Concelho de Odivelas». OUTROS DIAS
Igualdade de Género A Câmara Municipal de Odivelas vai promover acções de Formação de públicos estratégicos para a obtenção da especialização em Igualdade de Género. Nota municipal informa que estas acções surgem «Da necessidade de abordar este tema, uma vez que a discriminação deste tipo passa por um fenómeno cultural enraizado transmitido entre gerações. Estas Acções de Sensibilização para a promoção da Igualdade de Género e de Oportunidades, visam encorajar e fomentar a mudança. Destinado a funcionários da CMO e docentes do ISCE».Tem lugar nos dias 6, 7, 13, 16, 20 e 22 de Dezembro. As bases de um estilo Até 30 de Dezembro está patente no Centro Cultural Malaposta a exposição de pintura de Ivan do Nascimento As bases de um estilo que pode ser vista de segunda a sábado das 11h00 às 23h00 e aos domingos das 14h00 às 19h00 com entrada livre. Caneças Solidária A Junta de Freguesia de Caneças vai mais uma vez promover a iniciativa Caneças Solidária com a recolha de géneros alimentícios e produtos de higiene que serão distribuídos na Quadra Natalícia pela Obra do Padre Abel e pelas famílias mais carenciadas da Freguesia através do Grupo Sócio Caritativo da Igreja de São Pedro. A recolha é feita em vários estabelecimentos comerciais nos dias 10 e 11 de Dezembro. As pessoas interessadas em participar voluntariamente nesta recolha deverão contactar a Junta de Freguesia de Caneças ou comparecer nos dias indicados na Casa da Cultura a partir das 09h00.
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Escorpião
De 09 a 15 de Dezembro Carneiro Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Não seja egoísta, pense nos sentimentos das outras pessoas. Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tente relaxar um pouco mais, anda com os nervos à flor da pele. Dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas finanças. Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28, 29 Pensamento positivo: Começo o dia com um sorriso no rosto.
Touro Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade. Amor: A pessoa com quem sonhava há algum tempo poderá surgir inesperadamente. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir mais horas. Dinheiro: Período favorável para novos negócios, poderá surgir uma proposta há muito aguardada. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39 Pensamento positivo: Procuro ser uma pessoa útil àqueles que me rodeiam.
Gémeos Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade. Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita calma e
compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vida espera por si. Viva-a! Dinheiro: Período pouco propício para investimentos em grandes proporções. Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47 Pensamento positivo: Protejo o meu coração pensando no Bem!
Caranguejo Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Os seus filhos sentem a sua falta, dê-lhes mais atenção. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos. Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior. Números da Sorte: 9, 18, 27, 31, 39, 42 Pensamento positivo: Tenho pensamentos positivos, para atrair coisas positivas para a minha vida.
Leão Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade Amor: A sua vida afectiva beneficiará desta sua fase mais sentimental. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Nada o preocupará. Dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens desnecessários. Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48 Pensamento positivo: Sou generoso para com os outros e comigo mesmo.
Virgem Carta Dominante: O Carro, que significa Sucesso. Amor: Cuidado com as atitudes que toma, revelarão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio! Saúde: Não se medique, procure um médico. Dinheiro: Se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura. Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38 Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço!
Balança Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria. Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua volta. A força do Bem transforma a vida! Saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48 Pensamento positivo: Alcanço o poder material começando por ter poder sobre os meus pensamentos.
Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Não deixe que o ciúme estrague a sua relação, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho! Saúde: Não cometa grandes excessos alimentares. Dinheiro: Período menos favorável para empréstimos. Números da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30 Pensamento positivo: O Amor vence todas as barreiras.
Sagitário Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Esclareça as situações conflituosas recorrendo ao diálogo. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena! Saúde: Cuidado para que possa evitar gripes e constipações. Dinheiro: Neste campo nada o afectará. Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42 Pensamento positivo: As minhas ideias dão bons frutos, porque eu acredito nelas!
Capricórnio Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Aproveite este momento de boas energias para estar com o seu companheiro. Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: A este nível nada o perturbará. Arrisque! O sucesso espera por si! Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25 Pensamento positivo: Sou capaz de concretizar os meus objectivos, porque acredito em mim.
Aquário Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada Amor: Para que a sua relação permaneça estável, confie mais no seu amor. Saúde: Evite comer tantos doces para não prejudicar o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projecto, se for esse o seu desejo. Números da Sorte: 2, 17, 19, 36, 38, 44 Pensamento positivo: Encaro cada novo desafio como uma viagem que me traz novos ensinamentos.
Peixes Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade Amor: Não sofra por antecipação, porque assim não viverá as alegrias e felicidades de cada momento que passa. Dedique algum do seu tempo à vida familiar e social. Saúde: Consulte o seu médico para que faça um check-up ao seu organismo. Dinheiro: Não gaste em demasia, poderá precisar de algum dinheiro mais tarde. Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48 Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!
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Nova Odivelas
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~ G uard a Re al ~
O Salmonete demarcou o PSD do PS
Coitada da Sandra que ainda nem aqueceu a liderança concelhia
~ Fla sh d o Reino ~ Vamos construir em Terreno cedido pela Câmara de Lisboa
Deus queira que a Susana Não perceba.
O que vale é que eu tenho poder de encaixe
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Realmente! «O Vereador Independente Paulo Aido pediu informações sobre a veracidade das declarações públicas do Sr. Presidente da Câmara de Loures, Eng.º. Carlos Teixeira, a respeito da decisão do Executivo da Câmara Municipal de Odivelas, tomada por maioria (leia-se, com a abstenção do Vereador Paulo Aido), na Reunião Extraordinária da Câmara de Odivelas, ocorrida no passado dia 28 de Novembro, nomeadamente: “Se é verdade que a Câmara Municipal de Odivelas não promoveu qualquer reunião com a Câmara Municipal de Loures para tratar desta matéria desde o ano de 2006 e se ainda não informou a Câmara de Loures sobre a decisão tomada, por maioria, na Reunião de Executivo do passado dia 28 de Novembro, que propõe a denuncia do contrato com os SMAS, mesmo tendo consciência que ainda se aguarda por decisão da Assembleia Municipal de Odivelas?”. O autarca solicitou que fossem mostradas as actas das reuniões entre os representantes das duas Câmaras Municipais realizadas a propósito dos Serviços Municipalizados e questionou ainda sobre “qual a percentagem dos trabalhadores, dos activos e do passivo que o Município de Odivelas terá de receber na partilha dos SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Loures) de acordo com a legislação”. Mas o Vereador Independente foi mais longe: “Importa conhecer o documento ou estudo que indique as verbas consubstanciadas neste tipo de partilha, ou o rácio relativo aos trabalhadores de que fala o artigo publicado na ‘newsletter’ da Câmara’ de Odivelas de 29 de Novembro último”». De uma nota de imprensa do Gabinete do Vereador Paulo Aido
~ No b r e s C o n f i s s o e s E
Confesso, sim confesso…
stou outra vez muito, mas mesmo muito, baralhadita. Até parece que esta gente tem gosto em baralhar esta pobre e esforçada cronista dos Reinos da Marmelada Branca. Será que também tentaram fazer o mesmo ao célebre cronista Pêro Vaz de Caminha, que cronicou o Achamento do Brasil? É pá assim não dá. Ainda fico como a outra senhora que só num discurso trocou duas vezes Odivelas por Lisboa. Quem foi? Já lá vamos, calminha que a pressa sempre foi má conselheira. «Ricardina, oh Ricardina, não divagues…». Prontos já cá faltava o Grilo Falante. Mas não haverá ninguém que o convença que o Senhor Ministro dos Passos, ou até o senhor presidente da republica das bananas, Tarolo Espinhoso, precisam mais de consciência do que eu? Mas prontos a sina é minha e vou ter eu de carregar esta cruz, ou este grilo, que depois que o Pinóquio cedeu ao caruncho achou que a pessoa ideal para consciencializar era esta pobre cronista. «Ricardina, oh Ricardina, daqui a pouco estás a queixar-te de falta de espaço». Prontos, desisto de tentar fazer desta uma crónica histórica e rigorosa, assim como que o último livro do escritor, jornalista e vereador independente, Paulinho do Aido, embora eu não tenha assistido àquilo que vou descrever, mas o Paulinho também não foi a Goa e escreveu muito bem a Última Derrota de Salazar. É verdade, o meu boss emprestou-me o livro e li tudo numa noite. Sem dúvida que está bem escrito e não se fica atrás do orelhinhas ou dos outros santos jornalistas com veia de escritores de calhamaços. «Quem está quase a desistir sou eu, mulher. Não tens mesmo tino nenhum». Prontos, acabaram-se as literatices. Queres crónica curta e grossa? Então cá vai…
A
doutora presidenta quase mestra (ou será que já é mesmo mestra?) disse que Loures não discute com Odivelas o problema dos SMAS e, portantos, acabava-se o contrato. A Ricardina acreditou e até teve pena dos senhores de Odivelas sempre a caminhar para Loures para resolver o problema. Mas, e um mas bué da grande, o engenheiro amigo dos amigos e da família, segundo os jornais que cá a Ricardina não viu nada, vem agora dizer que desde 2006 que Odivelas não fala com Loures sobre este assunto. É pá… Como é que querem que a Ricardina perceba alguma coisa disto. Acho que vou ter mesmo de pedir umas aulitas, mas a quem? Parece que não é só a Ricardina que não percebe nada desta coisa. Ah já sei… Vou propor à doutora presidenta quase mestra que crie um novo serviço na Biblioteca Municipal D. Dinis onde se ensine aos Odivelenses o politiquês para ver se nós conseguíamos perceber alguma coisa destas conversas de político.
É
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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt
perceberam? É pá não sejam analfabetos funcionais informaticamente falando. Caramba, será que tenho sempre de vos tar a explicar tudo. «O Ricardina, tento na língua. Deixa lá de te armares em Pedro Granger e ser bruta com as pessoas, ou o teu boss ainda contrata o José Manuel Paquete de Oliveira para provedor do leitor e depois é que vão ser elas». Prontos, as minhas mais emocionadas e sinceras desculpas. Que querem tanta vez que vejo O crime Disse ele e o Elo mais Fraco que, como sou fraquita, fico influenciada. Ok, vou explicar. Uso a tecla F5 sempre que quero actualizar o que estou a ver no computador e esta metáfora em relação à Banda Maior tinha a ver com o actualizar, os refrescar o reportório. É pá as músicas são boas mas ver sempre as mesmas acaba por dar uma ideia errada da Banda… Fui esclarecedora? Mas vamos aos que interessa antes que o Grilo me chateie. O apresentador da banda felicitou a junta de… Odivelas, pelo seu centenário. Claro que rapidamente percebeu que estava na Pontinha e que ainda faltavam 73 anos para a celebração do centenário. Mas prontos, como pessoa de bem que é não dourou a pílula e confessou: «É o que dá não ler os papéis». Tá desculpado e merece um repenicado beijinho da Ricardina…, tal como recebeu da doutora presidenta nesse dia. Mas quem eu não desculpo mesmo é a senhora dona Ilda. É pá nem com as palmadinhas que já lhe dei a senhora aprendeu. Vamos aos factos: Depois da gafe já referida, a senhora que oficialmente de devia limitar a cantar mas que na prática ficava bem era calada porque desafina que se farta, vai ao microfone e dá os parabéns pelos 150 anos da Vila da Pontinha. Arre, que não tem tino… E também não terá a noção do ridículo ou a sua sede de protagonismo impede-a ver mais longe. A pedido da Junta de Freguesia da Pontinha a doutora presidenta foi dar um flor ao apresentador e um beijinho. Todos elementos da banda ficaram no seu lugar como era suposto. Todos? Não… A dona Ilda saiu do seu lugar e foi também beijar a presidenta. É pá quanto tempo mais é que o apresentador e melhor cantor da banda vai aguentar esta disputa? Ele é boa pessoa, eu sei, e está mais que habituado a estas coisas mas como sempre digo ao Grilo Falante a paciência tem limites.
M
as, infelizmente o espaço desta crónica também tem limites e portantos vou ter de fechar a loja. Ainda bem que está quase na hora de jantar. Aproveito e vou dar um beijinho ao João Martins e deliciar-me com um bacalhau à Manjar. «Pois, ainda há ricas vidas». Oh grilo não melgues que a crónica já está fechada. Fiquem bem que eu fico também.
pá até mês custa bater na Banda Maior porque é um projecto louvável e que a Ricardina acarinha, mas prontos, a minha mãezinha também gosta muito de mim mas não foi por isso que me deixou de dar umas palmaditas de amor sempre que ficou desagradada com alguma acção da vossa amiga. Assim sendo, vamos lá as palmaditas. No aniversário da freguesia da Pontinha a Banda Maior actuou. E muito bem diga-se em abono da verdade, embora cá a Ricardina ache que já tava na altura de carregaram na tecla F5. Não
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