Nova Odivelas 419

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Sexta-feira,

16 de Dezembro de 2011

ALBERTO BARREIRO

// N.º

419 II Série Ano XII

w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro

CONTOS DE

REELEITO

NATAL EM LIVRO

PRESIDENTE DA

NA EB2,3 VASCO

FAPODIVEL

SANTANA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DISCUTIU LIVRO VERDE

CONFERÊNCIA VICENTINA ACUSA

HÁ ABANDONO NO PANCAS

CÂMARA S US PEN D E U P R O G R AM A S DE APOIO A O M O VI M E N T O A S S O C I AT I VO

DESPORTIVAMENTE SU SAN A B A R R O S O C O M O S O L H O S N O S PARA L Í M PI C O S D E L O N D R E S 2 0 1 2

NESTE NÚMERO

● Há abandono no Pancas ● Simprus, projectos & Construções ● AMO discutiu Livro Verde ● Ideia Fixe, Webdesign ● Câmara suspendeu programas de apoio ● Restaurante Manjar do Casal ● Problemas na Barbosa Du Bocage ● Visitas ao Mosteiro ● Colorize Solidária ● Empreendedorismo feminino ● Fapodivel tem novos órgãos sociais ● JSD Odivelas ● Alterações de trânsito ● Caminhos Cruzados ● Rotary Clube de Odivelas ● Joclima, ar condicionado ● Woodsart, arte em madeira ● ICE no Rock In Rio ● Festa de Natal do Clube do Movimento ● Ponto e Vírgula ● Dualidades ● Estreito de Magalhães ● Kalunga ● Imagens Reais ● Falando de Espiritismo ● Entretanto ● Auto Fragonar ● Horóscopo ● Hacienda D. Luisa ● Deishas ● Flash do Reino ● Guarda real ● Realmente! ● Nobres Confissões ● Consilcar

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ACTUALIDADE SOLIDARIEDADE

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

«Há vida no Pancas» é o slogan mais apregoado pela Conferência Vicentina da Sagrada Família da Pontinha (CVSFP), que é também nome do seu blogue, do seu boletim mensal e até de uma exposição fotográfica. Mas o grito mais recente lançado pela presidente da instituição, Cristina Sousa, é «Há abandono no Pancas». m Dezembro de 2010 a instituição chegou ao Olival do Pancas, ma freguesia da Pontinha, fazendo a sua sede e local de trabalho em instalações cedidas pelo município de Odivelas. Neste ano, para além da actividade normal que exerce desde a sua fundação a 02 de Fevereiro de 1968, tem feito um trabalho com vista a integração dos habitantes do bairro e do próprio bairro na comunidade da freguesia. Mas, apesar do sucesso que Cristina Sousa atribui a este trabalho, não há o acompanhamento necessário por parte da Junta de Freguesia da Pontinha e o bairro «Encontra-se completamente ao abandono». A presidente da CVSFP explicou ao Nova Odivelas que um dos compromissos assumidos com a Câmara Municipal de Odivelas aquando da cedência das instalações «Foi o de fazer uma reintegração das pessoas na própria

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comunidade da freguesia. As pessoas até estão a aderir e estamos a fazer um trabalho regular, dentro das nossas possibilidades, que é gratificante». De início sentiu-se alguma resistência por parte de uma ou outra pessoa mas hoje, garante Cristina Sousa, todo o bairro aceita bem a presença e o trabalho da instituição. Cristina Sousa queixou-se que há cerca de dois meses o bairro não é visitado pelos cantoneiros de limpeza da junta e não há qualquer limpeza das ruas. Para além disso, a instituição empenhou-se num projecto de desenvolvimento de Futsal junto dos jovens, orientado pelo colaborador do Nova Odivelas e coordenador do Desportivamente, David Braga, mas apesar de todas as promessas o apoio da Junta de Freguesia da Pontinha ainda não chegou. Cristina Sousa realçou o empenhamento da Câmara Municipal de Odivelas e do vereador do Desporto, Hugo Martins, neste projecto. O vereador prometeu equipamentos, bolas e apoio logístico, como interacção com outros clubes e cumpriu. Também prometeu a utilizações de Pavilhões da Câmara e só ainda não foram utilizados porque ainda não se revelaram necessários. Também foi prometida a Quinta das Águas Férreas para um retiro de fim-de-semana com estas crianças e que está a ser pensado pela CVSFP. Mas, para a instituição o mais necessário e urgente era a lim-

Fotografias: CVSFP

Há abandono no Pancas

peza do ringue existente no bairro para que pudessem começar a ser ali realizados os treinos semanais de Futsal. «Havia lá muito lixo e materiais cortantes e perigosos e não teríamos condições para efectuar essa limpeza» explicou Cristina Sousa. O vereador Hugo Martins esteve no local com Eugénio Marques, presidente em exercício da Junta de Freguesia da Pontinha que, segundo Cristina Sousa, prometeu que em duas semanas os serviços da junta fariam a limpeza necessária no local. Também prometeu a oferta de tintas para que a instituição com o apoio dos moradores procedesse à pintura dos muros e do exterior do ringue. «Nada foi limpo e as tintas também não vieram. Acabámos por

começar o projecto do Futsal a 01 de Novembro, um mês depois do previsto, com o recinto do treino meios ou menos limpo pela conferência com o apoio de alguns jovens e crianças». Os mais

crescidos e alguns pais vão assistir aos treinos mas têm de o fazer do lado de fora porque as bancadas ainda estão cheias de ervas e de lixo, segundo nos disse

Há 49 anos a fazer bem Tudo começou há mais de quatro décadas. O padre Francisco, então pároco da Pontinha e que mais tarde foi bispo de Santarém, pediu às três catequistas que o acompanhavam na paróquia que ajudassem algumas pessoas carenciadas. Mais tarde com o surgimento das Conferências Vicentinas em Portugal nasceu, a 2 de Fevereiro de 1968, a Conferência Vicentina que adoptou o nome da paróquia da Pontinha ficando com a designação de Conferência Vicentina da Sagrada Família. Nos primeiros tempos da instituição o trabalho desenvolvido era essencialmente «Ir a casa das pessoas, dar-lhes apoio, calor humano e cuidados de higiene pessoal e doméstica aos que se encontravam acamados» e fornecer alimentos que eram comprados pela instituição com donativos de vários beneméritos. «Também faziam enxovais. Compravam pano a metro para fazer cobertores e lençóis para dar às pessoas». A primeira barraca a ser construída na Azinhaga dos Besouros, na década de sessenta, foi pela conferência para tirar uma família da Quinta do Diabo que vivia em situação aflitiva com as crianças a ser roídas por ratos. Nos primeiros tempos o apoio era prestado a cerca de 15 famílias e chegou a ser emprestado dinheiro a pessoas com pequenos negócios em situações de dificuldade que mais tarde pagavam esse empréstimo e, em alguns casos passavam também a contribuir com quotas para ajudar outras pessoas. Com o nascimento do Banco Alimentar Contra a Fome, em 1990, foi possível aumentar o número de famílias apoiadas e alargar o apoio utilizando o dinheiro que até ai era gasto na compra de alimentos para outros tipos de apoio, como pagamentos de rendas de casa, água e luz, em forma de empréstimo que na maioria dos casos acabam por ser a fundo perdido. Hoje também é necessário apoiar na compra de medicamentos e outros bens essenciais. Para além do Banco Alimentar a conferência conta também com apoio de particulares e de empresas da freguesia.


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ACTUALIDADE SOLIDARIEDADE

Boletim Há vida no Pancas No dia 15 de Dezembro a Conferência Vicentina da Sagrada Família lançou o número 1 do seu boletim que será mensal e de distribuição gratuita. Para além da distribuição em papel na Pontinha será também enviado por e-mail. Pretende a instituição com este boletim «Dar mais um passo para que o Bairro do Olival do Pancas saia do "isolamento" em que até agora tem estado e que as pessoas que vivem e trabalham na freguesia conheçam melhor a Conferência Vicentina da Sagrada Família da Pontinha». Também pode obter o boletim através da seguinte ligação: www.novaodivelas.pt/pdf/cvsfp_1.pdf

Cristina Sousa. Falámos com Cristina Sousa na Quarta-feira. Na terça, e já depois de terem saído em jornais nacionais noticias sobre este abandono, Eugénio Marques falou com Cristina Sousa e prometeu que na próxima semana, terça e quarta-feira, iria uma equipa da junta para o local para fazer a limpeza necessária. Segundo Cristina Sousa, o autarca questionou-se se valeria a pena investir nesse trabalho «Porque continua o mito que os moradores agridem os funcionários. Há um ano que estamos ali e nunca vimos tal coisa. Pode haver uma agressão verbal, mas se uns não são uns santos os outros também não e às vezes até acabam por despoletar essa situação. As pessoas não podem ser marginalizadas e a limpeza é uma

questão de saúde pública». Os SMAS despejam os contentores mas cai sempre lixo para o chão. «Antigamente eles apanhavam, agora não. Se não vai um cantoneiro limpar, quem limpa?». Nos contentores que estão à porta da instituição, as voluntárias da conferência vão limpando mas no resto do bairro o lixo acumula-se. Os moradores colocam os monos ao pé dos contentores mas como ninguém os tira acabam por pegar-lhes fogo para os destruir. «Isto não é situação», lamenta Cristina Sousa. Recentemente uma casa que estava emparedada foi entregue a uma nova família. Os entulhos do desemparedamento foram postos em sacos e deixados ali. «Como é que nós podemos ser bem-sucedidos na integração e a

própria freguesia não quer integrar o bairro?» pergunta. «Aquele é um bairro como outro qualquer, faz parte da Pontinha e as pessoas têm de ser tratadas como tal. Não querem falar não falem mas limpem». Desde que está no bairro a Conferência Vicentina da Sagrada Família da Pontinha tem trabalhado na integração e já foi criada interacção entre a instituição e os moradores. No verão foi desenvolvido um projecto com crianças e jovens com uma biblioteca e actividades de ocupação de tempos livres. Este mês já foram realizados dois workshops no âmbito de uma parceria da instituição com o Centro de Saúde da Pontinha. Depois de uma avaliação das necessidades e conhecimentos das pessoas perceberam-se algumas situações, entre elas a

vacinação, o planeamento familiar e os cuidados de saúde da mulher e por isso avançaram com os workshops. No primeiro foi focada a saúde da mulher. «Muitas delas desconhecem o

planeamento familiar, nunca utilizaram nem faziam intenções de utilizar. Segundo Cristina Sousa o balanço destes dois eventos é positivo e as pessoas participaram muito.


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PODER LOCAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ODIVELAS

Livro Verde da Reforma da Administração Local discutido e contestado João Carvalho

Em reunião extraordinária realizada esta terça-feira a Assembleia Municipal de Odivelas (AMO) aprovou por maioria uma deliberação sobre o Livro Verde da Reforma da Administração Local (LVRAL) e rejeitou duas Moções da CDU relacionadas com este documento e com a Lei das Autarquias Locais. deliberação da AMO assentou em quatro eixos distintos que foram votados individualmente. No primeiro, sobre o Sector Empresarial Local, analisava-se a importância do documento, o poder supletivo das empresas em relação às autarquias e ao interesse público dos objectivos que as empresas prosseguem; o facto de Odivelas ter apenas uma empresa municipal que não está abrangida por nenhum dos critérios do LVRAL, neste particular e de não ser financiada em mais de 50% por receitas do Município, bem como o facto de município ter reduzido recentemente as duas empresas (Odivelgest e Odivelcultur) para uma (Municipália), através da fusão. Esta parte da deliberação foi aprovada por maioria com os votos favoráveis do do PS, PSD e MPT, os votos contra do BE e CDU e a abstenção do CDS. O segundo eixo referia-se à Organização do Território e a Deliberação da AMO sublinhou que que Odivelas tem 143.755 habitantes com uma densidade média nas freguesias de 5.394 habitante por Km2 estando portanto no nível 1 do LVRAL. Para a AMO os parâmetros do LVRAL não se aplicam a Odivelas. A freguesia sede tem mais de

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20.000 habitantes e das que estão a menos de 10 km nenhuma tem menos de 5.000 habitantes. A Deliberação sublinha ainda que a média das freguesias em número de habitantes é mais do dobro do registado na Área Metropolitana de Lisboa e que as freguesias do concelho têm uma identidade própria, com algumas delas a registar uma longa história. Por isso a Deliberação propugna pela manutenção das actuais freguesias aceitando, pontualmente que sejam repensados os limites em alguns casos. Tal como o eixo anterior, também este conquistou a maioria dos votos favoráveis com o PS, PSD e MPT a votar a favor, a CDU e o CDS a votar contra e a abstenção do BE. O terceiro eixo da deliberação abordava a Gestão Municipal, Intermunicipal e Financiamento e a Deliberação da AMO colocou a tónica no reforço das competências próprias directas do Estado para as freguesias sublinhando que a Câmara Municipal de Odivelas é quem delega mais competências nas suas freguesias e que as freguesias maiores são precisamente as que têm mais dificuldades em cumprir essas competências. A Assembleia Municipal de Odivelas também defende a necessidade de reforço da influência e competências das Áreas Metropolitanas, a eleição das estruturas intermunicipais e a revisão do financiamento das autarquias. Neste eixo registaram-se algumas mudanças no sentido de voto tendo sido aprovado por maioria com os votos favoráveis do PS, PSD e BE, o voto contra da CDU e as abstenções de CDS e MPT. O quarto e último eixo desta Deliberação, Democracia Local,

chamou à atenção que a pretendida redução no número de eleitos locais tem impactos negativos e defendeu que a definição de vereadores a tempo inteiro deve ser deixada ao critério de cada autarquia, o mesmo devendo acontecer em relação ao número de dirigentes municipais. A Assembleia Municipal de Odivelas defendeu também o reforço das capacidades de controlo e fiscalização dos executivos municipais por parte das Assembleias Municipais. Este eixo teve os votos a favor do PS, PSD, BE e MPT, contra da CDU e CDS. Foi anexada a esta Deliberação da AMO uma Declaração aprovada por todos os Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho de Odivelas, contendo o mesmo tipo de preocupações aprovadas pela Assembleia Municipal de Odivelas. Esta deliberação e os seus anexos vão ser enviados às entidades que de alguma forma se relacionem com esta matéria. Antes da discussão entre os deputados municipais, a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, teceu algumas considerações sobre o momento actual de tratamento deste LVRAL pelas autarquias, revelando uma opinião consentânea com as deliberações aprovadas pela AMO nesta sessão extraordinária. Da intensa discussão entre os deputados municipais vamos referir os principais argumentos invocados por cada um. Para o independente Vítor Fonseca (eleito na coligação em Odivelas Primeiro as pessoas) o documento é vago e tem critérios cegos. Duarte Barracas, do MPT, defendeu que é preciso respeitar os direitos adquiridos das popula-

ções, as zonas verdes e corrigir as densidades populacionais. Para João Curvêlo do BE é necessário discutir a democracia mas defendeu que esta é uma discussão enviesada por um pressuposto economicista. Para o deputado do BE «A pretexto da tróica e da economia PSD e CDS procuram impor um velho programa político e um novo paradigma da governação autárquica. Mas que argumento economicista quando o conjunto dos orçamentos das 4259 freguesias é apenas 0,13% do OE?», pergunta. A solução para João Curvêlo é a democracia local e por isso é necessário discutir a Lei 159/99 (que atribui competências às autarquias) mas, segundo o BE nada disto consta no LVRAL. No que se refere às empresas municipais João Curvêlo defendeu que a sua redução não deve por em causa a autonomia local e o emprego dos trabalhadores. Sobre a Organização do Território o BE não tem uma posição fechada sobre se deve haver mais ou menos freguesias e defendeu que o critério tem de ser político. Defendeu ainda a realização de referendos locais em todas as freguesias ameaçadas de extinção. Quanto à eleição de vereadores nas assembleias municipais defendeu ser uma boa ideia que foi toldada pelo intuito economicista e que tem o objectivo de reduzir o número de vereadores e acabar com os vereadores de oposição, bem como o número de deputados prejudicando os partidos mais pequenos. O deputado municipal do XaraBrasil, do CDS/PP, defendeu a necessidade de potenciar os recursos das várias freguesias dando como exemplo as máquinas ou equipamentos

que estão parados numa freguesia a maior parte do tempo e que poderiam ser utilizadas nas outras. Defendeu também a criação de grupos de trabalho para analisar estas questões nomeadamente o número de freguesias que tanto podem ser 7, como 8, ou menos, segundo este deputado municipal. Lúcia Lemos, da CDU, sublinhou a ligação do LVRAL com o Orçamento de Estado para 2012 que trouxe um panorama dramático para as autarquias e considerou que o documento é um ataque à democracia local e não tem intenção séria de dignificar as autarquias. Por isso, a CDU rejeita o LVRAL que considera o ponta de lança da liquidação do poder local. A CDU rejeita também aquilo que definiu como uma campanha na opinião pública para criar a desconfiança nas autarquias e nos autarcas. Lúcia Lemos manifestou a solidariedade da CDU para com os trabalhadores das autarquias, também pelos cortes nos seus rendimentos. Luís Salmonete, do PSD, lamentou a falta de elementos relativos ao que já tinha sido aprovado nas assembleias de freguesia do concelho que já analisaram o assunto e sublinhou que a Reforma da Administração Local está no memorando com a tróica assinado com PS e aceite pelo PSD e CDS. Para Luís Salmonete o que se deve fazer é um debate sério sobre estas matérias não estando nada de concreto definido, além de alguns princípios e não é admissível que a cavalo desta reforma surja mais um foco de ataque ao governo. Miguel Cabrita, do PS, sublinhou que parece existir uma omnipotência PUB


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PODER LOCAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ODIVELAS

Lembramos que o texto da Moção sobre o Livre Verde da Reforma da Administração Local é igual ao que aprovado em reunião do executivo municipal com os votos favoráveis do PS e CDU e os votos contra do PSD e vereador independente Paulo Aido. O texto da Moção da CDU é o seguinte: «A divulgação do chamado “Documento Verde”, elaborado pelo governo PSD/CDS contém algumas propostas que colocam o Poder Local, numa situação mais recuada do que o existente até ao 25 de Abril de 1974, podendo constituir nessa sede um retrocesso na vida democrática no país. Considerando que no concelho de Odivelas, foram criadas novas freguesias e também o concelho, não só em resultado da explosão urbanística após a década de 60 e depois de muitas consultas e discussões públicas, mas também fruto do objectivo de desconcentração e aproximação dos eleitos às populações. Considerando que um dos argumentos para a eliminação de freguesias é o desaparecimento dos seus habitantes, como se compreende que neste concelho, onde houve o aumento galopante da sua população e que continua, ainda hoje em pleno crescimento, se pretenda, reduzir

o concelho de Odivelas a três freguesias segundo documento e interpretação errónea da ANAFRE. O concelho de Odivelas e as novas freguesias não foram um acaso: derivou de uma expectativa integrada e sustentada de toda uma comunidade que entendeu que era chegado o momento de assumir os seus destinos nas próprias mãos. Considerando que, segundo os recentes dados dos Censos 2011, no concelho de Odivelas foram contabilizados 143 455 (cento e quarenta e três mil quatrocentos e cinquenta e cinco) habitantes, assim distribuídos pelas freguesias da Pontinha que hoje tem 22824 habitantes, da Ramada com 19641 habitantes, de Famões com 10885 habitantes, de Caneças com 12346 habitantes, de Odivelas com 59172 habitantes, de Olival Basto com 5840 habitantes e da Póvoa de Santo Adrião com 13047 habitantes. Considerando que é falso o outro argumento utilizado – de que é necessário reduzir custos “eliminar as gorduras do Estado” – não será certamente 0,1%, que representa “o peso” das autarquias no Orçamento de Estado, que contribuirá significativamente para essa redução. Considerando ainda que cada freguesia do município de Odivelas, no que respeita à dinâmica do tecido económicoempresarial, tem uma densidade acentuada. Podemos afirmar que as actividades económicas nestas freguesias têm uma alma própria, que as distingue e identifica, não só ao nível da indústria mas, sobretudo ao nível dos serviços e do comércio local, sector de importância estratégica para o concelho. Mas deve também dizer-se que o tecido associativo, nas suas vertentes sociais, desportivas e culturais possui uma vida também ela intensa e distinta em cada freguesia. Por outro lado, qualquer agregação a colocar-se neste concelho, que é um dos mais densamente povoados do país iria criar freguesias com um número exorbitante de habitantes, o que seria um obstáculo insuperável para o bom funcionamento da vida quotidiana de cada uma delas, até porque a resposta de proximidade que se dá hoje, célere e oportuna, passaria a ser mais lenta e muito menos eficaz.

De facto, todas as sete freguesias do concelho de Odivelas têm características específicas e com identidade própria, alicerçadas num longo e profícuo caminho histórico ao longo de muitas dezenas de anos, reforçado pelo empenho que têm demonstrado nos quase 13 anos de existência do município de Odivelas. Os eleitos municipais sabem que o país vive um momento difícil, e muitas vezes são nestes momentos que se produzem grandes mudanças. Mas também sabem que nenhuma crise se resolve com más opções. E alterar o actual estado administrativo das sete freguesias em causa seria uma péssima opção política, embora os seus limites possam e devam ser redefinidos. Em conformidade com o exposto o que o concelho de Odivelas precisa é de uma estruturação que descomprima a actual freguesia de Odivelas que concentra mais de 40% da população do concelho, pelo que a Assembleia Municipal de Odivelas reunida em Sessão Extraordinária em 13 de Dezembro de 2011 decide não aceitar qualquer redução das freguesias existentes no concelho e recomenda melhor ponderação da reforma administrativa proposta pelo Governo». A segunda Moção da CDU rejeitada pela AMO foi a seguinte: «Alteração à lei Eleitoral para as Autarquias Desde o 25 de Abril de 1974, que o Poder Local tem constituído um valioso contributo para a construção da democracia, sobretudo, devido à participação da população na melhoria da sua

Fotografia: Arquivo NO

das questões financeiras, e até o governo fala muito nisto. Fez a explicação da Deliberação que foi aprovada na Assembleia e que foi preparada pelo PS, após entendimento prévio com o PSD, no seguimento de uma conferência de líderes de bancada. A propósito deste entendimento gerou-se alguma discussão envolvendo a CDU e o CDS que ficaram fora dele. Fátima Amaral, da CDU, disse que se queriam um documento de consenso deviam ter procurado as vias adequadas para o efeito. A deliberação apresentada não é susceptível de aceitação pela sua bancada pelo que apresentou uma Moção alternativa que foi rejeitada com os votos contra de PS, PSD, CDS e MPT e a abstenção do BE. Também apresentou uma Moção sobre a Lei Eleitoral das Autarquias que foi igualmente rejeitada com os votos contra de PS, PSD, CDS, MPT e BE.

qualidade de vida e na eleição directa dos executivos municipais, constituídos de acordo com normas de proporcionalidade que emergem da vontade expressa dos eleitores. Por acordo entre os dirigentes do PS e do PSD, foi apresentado um projecto de lei na Assembleia da República, com vista à alteração da lei eleitoral para as autarquias que constitui em si mesma, uma peça de subversão do Poder Local, tal como hoje se apresenta. - O Poder Local democrático, como foi consagrado na Constituição e a vida nestes últimos 36 anos, se encarregou de demonstrar, é uma das mais importantes e consensuais realizações do regime democrático que nasceu com a revolução do 25 de Abril; - O nosso modelo de Poder Local assenta na eleição democrática, na representação proporcional e na participação plural das várias correntes políticas e de grupos de cidadãos; - Aquela alteração da lei eleitoral autárquica proposta conjuntamente pelo PS e PSD baseia-se em argumentos reconhecidamente falsos, como sejam o de garantir a estabilidade e a governabilidade; - Estes partidos falam da responsabilização e aproximação entre eleitos e eleitores, mas propõem um sistema que, além de eliminar a eleição directa das Câmaras Municipais, visa instituir um sistema de governação unipessoal nas autarquias, impondo, de modo administrativo, uma maioria absoluta a quem detém a presidência; - O seu projecto de lei, não só não reforça os poderes dos órgãos deliberativos, como não cria

melhores condições para o seu funcionamento, antes pelo contrário, torna-os mais dependentes dos órgãos executivos; De referir ainda que a desclassificação dos Presidentes de Junta nas assembleias municipais, impedindo-os de votar nalgumas matérias é reduzi-los a “eleitos de segunda”. O que estes partidos propuseram e aprovaram na Assembleia da República, é um projecto de lei que reduz a margem de fiscalização, adultera o papel das Freguesias e dos seus representantes, na vida autárquica do município. É por tudo isto que afirmamos estar contra esta alteração da Lei, até porque, em mais de trinta anos de Poder Local Democrático, não se verificaram dificuldades que justifiquem tamanha subversão do enquadramento legal actual. Assim, manifestamos: - Que no conceito de democracia, não só cabem as eleições e o voto livre, como igualmente cabe o princípio da proporcionalidade na composição dos órgãos autárquicos, pois é este que respeita a vontade popular expressa nas urnas; - Desacordo quanto ao reforço do poder unipessoal dos presidentes de câmara, à imposição de maiorias absolutas nos executivos e à redução dos poderes de fiscalização dos órgãos deliberativos; - Desacordo quanto ao propósito de retirar aos presidentes das juntas o direito de expressarem o seu voto sobre todos os assuntos inerentes às assembleias municipais».


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PODER LOCAL EXECUTIVO MUNICIPAL

Suspensão dos Programas de Apoio ao Associativismo No dia 06 de Dezembro realizou-se uma Reunião Ordinária Não Pública da Câmara Municipal de Odivelas onde foi aprovada por maioria a 13º alteração orçamental e a suspensão dos programas de apoio ao movimento associativo, PAADO, PACO e PAJO.

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o período antes da Ordem do Dia, segundo nota de imprensa do seu gabinete, o vereador independente Paulo Aido pediu informações sobre a veracidade das declarações públicas do presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira. Paulo Aido quis saber «Se é verdade que a Câmara Municipal de Odivelas não promoveu qualquer reunião com a Câmara Municipal de Loures para tratar desta matéria desde o ano de 2006 e se ainda não informou a Câmara de Loures sobre a decisão tomada, por maioria, na Reunião de Executivo do passado dia 28 de Novembro, que propõe a denúncia do contrato com os SMAS, mesmo tendo consciência que ainda se aguarda por decisão da Assembleia Municipal de Odivelas?». Um dos pontos desta reunião era o Plano de Actividades e orçamento da Municipália para 2012 que foi aprovado por maioria Os vereadores da CDU votaram contra e na sua declaração de voto fizeram «Uma avaliação muito negativa, precisamente por se afirmarem exactamente os mesmos princípios que têm norteado a gestão dos últimos anos desta empresa municipal», dizendo que «É intenção da coligação PS/PSD na Câmara Municipal e do Conselho de Administração, manter a situação de inqualificável dependência financeira da empresa relativamente à tutela ou seja ao município de Odivelas. São mais 1 080 000 € (um milhão e oitenta mil euros) num ano que se prevê de agudização das contas da Câmara Municipal fruto desta crise financeira em que os nossos (des) governos, o actual e o anterior, fizeram mergulhar o País. Depois de em 2011 terem já sido cortados os meios financeiros para os Municípios, estando já anunciados no Orçamento Geral do Estado, novos cortes para as

câmaras municipais. Apenas a Municipália EM parece estar imune a este clima de recessão, vendo o subsídio à exploração do município diminuir em apenas menos de 60 mil euros quando comparado com o ano de 2011. Uma redução de apenas 5,24% num ano em que as associações de bombeiros viram diminuir os apoios do município em 10%, as juntas de freguesia em 6,5% e os programas de apoio ao associativismo são suspensos». A CDU disse também que «Ao contrário do que é referido na memória descritiva do documento, não se vislumbra um grande esforço de adequar a gestão da Municipália a este novo contexto económico, esforço naturalmente exigível a quem gere dinheiros públicos. Estranhamos, e condenamos até, que a Câmara Municipal não tenha um papel mais interventivo na definição das politicas financeiras para a empresa Municipal. Se tal tivesse sido feito certamente que hoje não estaríamos a votar um contrato programa com um peso financeiro tão excessivo para os cofres do município. A falta de intervenção da tutela sobre a gestão da empresa municipal já se verifica há muito o que não se compreende até porque, não obstante a “autonomia administrativa e financeira” referida nos estatutos da empresa, a realidade é que o município é chamado para ainda assim e depois do subsidio à exploração atribuído, ter de transferir mais verbas para repor o prejuízo financeiro resultante de constantes anos de exercício negativo». Sobre os constantes prejuízos acumulados pela empresa, «Temos que referir que na demonstração de resultados apresentados relativamente ao exercício do terceiro trimestre de 2011, a empresa acumulava já aproximadamente 244 mil euros de exercício negativo, embora se reconheça que neste valor está incluído o montante em dívida da Câmara Municipal. Até por este motivo consideramos que o orçamento para 2012 está elaborado em alicerces demasiado optimistas». A CDU aguarda «Pela demonstração dos resultados de 2011 para onfirmar esta tendência. Em suma, quer os documentos previsionais quer o Plano de Actividades não vislumbram uma

adequação ao contexto de crise que vivemos, pois afirmam os primados do tipo de gestão que há muito discordamos. É fundamentalmente a adequação deste às necessidades impostas pelo ambiente de crise económica em que vive o pais e o município que, entendemos nós, deveria ser uma prioridade». Em matéria de tabela de preços a CDU acha «Abusivo alguns aumentos propostos por considerarmos se situarem muito além do previsto para a inflação. Para nós, a opção passa pela adequação do tipo de espectáculos e oferta cultural ao necessário esforço de contenção financeira não podendo nunca ser imputado aos consumidores e população do concelho em geral, tão abusivos aumentos que, no caso da bilheteira pode ir até aos 70%». Os vereadores da CDU também votaram contra a Proposta de Cessação de Procedimentos Concursais relativos a três concursos que estavam em curso, para admissão de 3 técnicos superiores, «Porque para além de defenderem que devem ser proporcionadas condições de estabilidade de emprego, a proposta que foi presente para deliberação deixa igualmente implícito que terão de ser extintos ainda mais postos de trabalho, para cumprir as imposições do orçamento de estado para 2012». Os vereadores lembraram que «Quando recentemente esteve em discussão a proposta de Mapa de Pessoal para 2012, aprovado pela maioria PS/PSD, o mesmo referia já que será necessário reduzir postos de trabalho e que o mesmo se fará através da extinção de muitos lugares do mapa de pessoal que não estão ocupados. Nessa altura questionámos quais seriam as repercussões da aplicação das imposições do OE 2012, nomeadamente em relação aos concursos que estavam a decorrer. Muito pouco foi dito. Agora vem esta proposta para cessação destes três concursos, mas logo a seguir fica implícito que poderá não ficar por aqui e que para cumprir a imposição da tróica nacional por indicação da tróica internacional, o Município terá de diminuir obrigatoriamente em 2% o número de trabalhadores (não contando o pessoal não

docente das escolas) ou seja segundo as contas apresentadas, tem de diminuir em 17 o número de trabalhadores, no ano de 2012. Mas logo a seguir é dito que as aposentações de trabalhadores efectivos previstas são 7 e também se prevê a “caducidade”, ou melhor não renovação, de contratos de trabalho em número de 4. Logo estes 11 não chegam para atingir. Ficamos a saber que haverá mais 6 trabalhadores com ou sem vínculo que ficarão sem trabalho. A CMO entrará também no rol de entidade empregadora a contribuir para o aumento do desemprego neste concelho, que é um dos mais altos da AML, e no país». A declaração de voto conclui manifestando o desacordo da CDU. «Esta não é a nossa atitude nem a nossa política. É com a criação de emprego e de condições de trabalho que se pode aumentar a produtividade de um país e assim contribuir para sair da recessão e da tão propalada crise que continua a ser suportada pelo trabalho, por quem menos pode e menos tem e que não contribuiu para esta situação. É injusto e incorrecto e por estas razões, o nosso voto contra». Nesta reunião foi também aprovado por maioria o Projecto de Alteração do Regulamento Municipal da Edificação e da Urbanização. Na sua declaração de voto a CDU considera que «Estas alterações não alteram a essência e substância global do Regulamento em vigor, pelo que subsistem todas as reservas e questões que colocámos quando da sua aprovação, em Novembro de 2009, e que justificaram na altura a nossa discordância, pelo que, em coerência, só podemos manter a mesma posição e por isso o nosso voto contra. Tal como referimos na altura, este é um instrumento de gestão, da responsabilidade de quem gere os destinos desta câmara e só essa maioria do PS, ajudada pelo PSD, por ele pode e deve ser responsabilizada». A CDU reconhece «A introdução de algumas alterações positivas na actual proposta, como a diminuição de fracções para efeitos de consideração da obra com impacte semelhante a loteamento ou com impacte relevante, ou a introdução de normas para as intervenções do operadores de subsolo, alargando o âmbito do

actual artigo 9º que apenas se referia à colocação de antenas de telecomunicações, o que aliás, importa relembrar, correspondem a sugestões por nós apresentadas e não acolhidas por esta maioria, quando da aprovação da versão do regulamento, ainda em vigor». Contudo, segundo a CDU, «Mantêm-se inalterados aspectos que entendemos essenciais e que, num momento em que se visa alterar e melhorar o normativo municipal em vigor, deveriam em nosso entender, ser objecto de reformulação. É disso exemplo, o caso das obras de impacte relevante que em nosso entender deveriam estar sujeitas a consulta publica em termos idênticos aos loteamentos, proposta que contudo continua sem acolhimento; ou o caso da contabilização das áreas das salas de condomínio e compartimentos para contentores de resíduos sólidos que, em nosso entender e porque tal teria um efeito positivo na área global admitida, mas que mais uma vez não é considerada; ou ainda a situação de definição de regras específicas e distintas no caso da habitação social, que permite que estes prédios não tenham sala de condomínio, obrigatória para todos os outros prédios com mais de 6 fogos, ou a adopção de zonas reservadas a estacionamento preferencialmente descobertas e a imposição apenas de 1 lugar de estacionamento por fogo, independentemente da tipologia. Esta admissão de não existência de sala de condomínio encerra uma profunda discriminação negativa relativamente aos moradores nestas habitações, que consideramos inaceitável, e aberrante num quadro em que, nos próprios serviços municipais, são canalizados esforços no sentido da constituição e gestão de condomínios nos prédios de habitação dita social». A CDU diz ainda que «Por outro lado, é incompreensível que, quando uma das graves chagas deste concelho é indiscutivelmente a falta de estacionamentos, se façam opções que, para além de estigmatizantes, agravam o problema do acesso ao estacionamento, quer para os moradores dos fogos em causa, quer para todos os habitantes, em especial os da área envolvente».


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PODER LOCAL EXECUTIVO MUNICIPAL

Conclusões e Votações 2.1 - 13ª Alteração Orçamental. Aprovado por maioria. 2.2 - Processo Disciplinar DAJG/01/2011. Aprovado por maioria. 2.3 - Proposta de Cessação de Procedimentos Concursais. Aprovado por maioria. 2.4 - Projecto de Alteração do Regulamento Municipal da Edificação e da Urbanização de Odivelas (REMEU). Aprovado por maioria. 2.5 - Proposta de Calendarização das Reuniões de Câmara Municipal para 2012. Aprovado por unanimidade. 2.6 - Proposta para Prestação de Serviços Técnico-Jurídicos de Consultadoria e Auditoria. Retirado da Ordem do Dia 3.1 - Municipália – Gestão de Equipamento e Património do Município de Odivelas, E.M. – Proposta de Plano de Actividades e Orçamento – Tabela de Preços para o Sector da Arte e Cultura – Contrato-Programa para 2012. Aprovado por maioria. 3.2 - Proposta de Protocolo de Cooperação a celebrar entre o Município de Odivelas e a Imoestatística – Sistema de Informação de Imobiliário Lda. Aprovado por unanimidade. 3.3 - Proposta de Protocolo de Parceria a Celebrar entre o Município de Odivelas e a ALC – Associação Lusófona para o Desenvolvimento e Conhecimento. Aprovado por unanimidade. 3.4 - Proposta de Cedência Temporária de Veículos Declarados Abandonados aos Bombeiros Voluntários de Odivelas para Fins de Instrução de Salvamento e Desencarceramento. Aprovado por unanimidade. 3.5 - PAMA - Proposta de Revogação do Contrato-Programa com a Municipália - Gestão de Equipamento e Património do Município de Odivelas, E.M. Aprovado por maioria. 4.1 - Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo de Odivelas (PAADO) – Proposta de Suspensão de Apoios para 2012. Aprovado por maioria. 4.2 - Programa de Apoio aos Agentes Culturais do Concelho de Odivelas (PACO) – Proposta de Suspensão de Apoios para 2012. Aprovado por maioria. 4.3 - Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil do Concelho de Odivelas (PAJO) – Proposta de Suspensão de Apoios para 2012. Aprovado por maioria. 4.4 - Proposta de Aceitação da Doação à Câmara Municipal de Odivelas de Diverso Mobiliário, por Parte da Marvi – Cooperativa de Construção e Habitação, CRL. Aprovado por unanimidade. 4.5 - “Ser Seguro” – Projecto de Educação Rodoviária no Pré-Escolar e Ensino Básico do Concelho de Odivelas – Concurso “Em Odivelas, Segurança…Total!” – Proposta de Aprovação das Normas de Participação e do Patrocínio da Rodoviária de Lisboa. Aprovado por unanimidade. 4.6 - Projecto Sei! Odivelas – Proposta de Prémio “Boas Práticas na Prevenção da Violência Escolar” e respectivo Regulamento. Aprovado por unanimidade. 4.7 - Proposta de Aceitação do Patrocínio da Empresa PaintBiz relativamente ao Fornecimento de Tintas para o Projecto “Arte Urbana”. Aprovado por unanimidade. 4.8 - Subsídios Atribuídos aos Bombeiros em 2011 – Proposta de Reforço de Cabimento. Aprovado por unanimidade. 4.9 - Clube Atlético e Cultural - PAADO – Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo de Odivelas - Medida 6 – Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Dia 17 de Dezembro de 2011. Aprovado por unanimidade. 4.10 - Centro de Karaté-Do Shotokan de Odivelas - PAADO – Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo de Odivelas - Medida 6 – Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Dia 10 de Dezembro de 2011. Aprovado por unanimidade. 5.1 - Proc. 8231/LO – Odivel-Lar – Sociedade de Construções, Lda – Avenida das Acácias – Freguesia de Famões – Proposta de Admissão da Comunicação Prévia das Obras de Urbanização e Respectivo Faseamento – Aprovação das Condições de Emissão do Alvará de Licença de Loteamento e Aceitação da Caução para Garantia da Adequada Execução das Obras de Urbanização. Aprovado por maioria. 5.2 - Proc. 4494/LO/GI – Proposta de Aprovação do Projecto de Loteamento do Bairro Serra Chã – Freguesia de Caneças. Aprovado por unanimidade. GC/CMO


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QUOTIDIANOS ENSINO

Problemas na EB1/JI Barbosa Du Bocage

m dos problemas levantados pelos pais tem a ver com o facto de as crianças praticarem ginástica no mesmo local onde comem. Todos os dias o refeitório é montado e desmontado no ginásio da escola, desde que a mesma sofreu remodelações há dois anos que custaram perto de dois milhões de euros. O improvisado refeitório funciona só no período de almoço, sendo ginásio no resto do dia. Após as refeições as auxiliares desmontam as mesas e lavam o chão para que logo de seguida possam realizar-se as aulas de ginástica, havendo situações de quedas devido ao chão ainda húmido segundo referia a peça da Lusa. Os pais, citados pela Lusa, acusam a Câmara de Odivelas de ter projectado mal este equipamento escolar fazendo coro com algumas vozes políticas do concelho como o vereador independente Paulo Aido e o deputado municipal Xara Brasil, do CDS/PP, que nos seus órgãos

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referem algumas peças reproduzidas pelos órgãos de comunicação social, um “refeitório improvisado no ginásio”». Os critérios adjacentes à programação da sala polivalente suportam uma gestão diária da Escola que não sobrepõe os horários de actividades de componente física com os horários das 3 refeições diárias dos alunos, que são asseguradas pela Câmara Municipal. A Câmara Municipal de Odivelas «Está desde o primeiro momento atenta às preocupações manifestadas pelos pais destes alunos, empenhando-se desde sempre para corresponder às suas expectativas, de que se destaca a construção de mais um espaço de recreio coberto, e a melhoria de todas as acessibilidades e mobilidade de todas as crianças que frequentam este estabelecimento de ensino, pelo que, quer a comunidade escolar, quer os alunos, quer as suas famílias, têm desde sempre contado com a Autarquia na procura de soluções para os problemas que se vão verificando», diz ainda a nota.

autárquicos já levantaram vezes este problema. «Já na altura em que a escola foi inaugurada manifestámos a nossa insatisfação pela falta de condições que a escola oferecia aos nossos filhos. Desde então promovemos várias reuniões com a Câmara Municipal e visitas à escola, mas até agora não obtivemos resposta» afirmou a vicepresidente da Associação de Pais, Maria Ferreira, citada pela Lusa. A publicação desta notícia levou a que a Câmara Municipal de Odivelas emitisse uma nota de esclarecimento onde se afirma que a autarquia «Atenta às condições de enorme precariedade que a EB1 Barbosa do Bocage antes apresentava, priorizou-a, entre outros estabelecimentos de ensino, na requalificação do seu parque escolar, com obras de ampliação e remodelação». A nota explica que «As obras de ampliação e remodelação da escola, ocorridas em 2008/2009, foram objecto de financiamento pelo QREN, e devidamente vistoriadas pela DRELVT e aprovada a sua entrada em funcionamento. Este projecto, dando cumprimento às normas do Ministério da Educação para a concepção e construção de Escolas para o Ensino Básico, previa que o refeitório escolar como “a área destinada às refeições deve estar incluída na sala polivalente em ligação directa com a cozinha…”, …”a sala polivalente seja distribuída por duas salas contíguas…uma delas será devidamente equipada para as actividades de educação física”, pelo que, o refeitório não é, como

Fotografia: JMP

Alguns órgãos de comunicação social nacional nas suas edições de terça-feira, 13 de Dezembro, com base num despacho da Agência Lusa publicaram uma notícia onde davam conta de críticas formuladas por pais de alunos da EB1/JI Barbosa du Bocage, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião, sobre as condições de funcionamento da escola que tem nesta altura 363, sendo 293 do 1º ciclo e 70 do jardim-deinfância.

Quanto às infiltrações a câmara explica que «As quedas das primeiras chuvas no Outono, trazem sempre consigo a queda de folhas das árvores que frequentemente originam o entupimento de caleiras e subsequentemente infiltrações e, como forma de prevenção deste tipo de problemas, a Câmara Municipal contratualiza com as Juntas de Freguesia (Via Protocolo de Delegação de Competências e respectivas verbas) a limpeza trimestral dessas caleiras». Nesta Escola, alertada para a situação de infiltrações, e da queda de parte da estrutura de um tecto de uma sala de aula, «A câmara municipal accionou de imediato os seus serviços, tendo verificado que além de folhas de árvores existia uma bola que estaria a tapar todo o escorrimento de águas». Tratando-se este estabelecimento de ensino de uma obra em Prazo de Garantia, «Também de imediato, a Autarquia alertou o empreiteiro da obra para corrigir a situação, tendo sido acordado entre Escola, Empreiteiro e Câmara Municipal que, por ser uma reparação com alguma dimensão e por forma a não prejudicar o normal funcio-

namento da Escola, esta seria uma intervenção a realizar no período de interrupção lectiva, ou seja, durante as próximas férias de Natal». A nota municipal acrescenta que «A Câmara Municipal de Odivelas tem, nos seus quadros, uma equipa técnica que diariamente acompanha e monitoriza a utilização/ adequação do espaço escolar, tendo em conta o número de alunos a frequen-

tar e o tipo de população escolar, com vista a reforçar as medidas de segurança quer no acesso à escola, quer dentro do espaço do logradouro. Neste quadro e identificando ao longo do tempo algumas situações (portaria, muretes, corrimões e escadas), a Autarquia tem em fase de estudo e projecto, algumas intervenções nesta Escola, tendo em vista a respectiva resolução».

Problema velho Já em 06 de Março de 2010 o vereador Paulo Aido tinha levado este assunto, e outros problemas da escola, à reunião do executivo municipal. Embora alguns dos problemas já tenham sido resolvidos recordamos aqui a intervenção integral do vereador nessa reunião. «Alerta-se para a falta de qualidade e de segurança existentes na nova escola EB1/JI Barbosa du Bocage. Os problemas daquele estabelecimento, que se passam a descrever, são do conhecimento desta Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de Póvoa de Santo Adrião e dos demais responsáveis por aquele, que já debateram o assunto com a Associação de Pais. No entanto, as questões subsistem. A falta de qualidade da obra já esteve na origem de acidentes de alguma gravidade, nomeadamente, um traumatismo craniano e a fractura de uma perna de um jovem do 3º ano, que obrigou ao seu internamento durante 1 mês… ainda recentemente uma criança escorregou e espetou-se num arame junto ao portão da Escola. Vejamos algumas questões essenciais: Falta de auxiliares de acção educativa: no início do ano lectivo contava a escola, com uma população de 286 alunos do primeiro ciclo e 75 do pré-escolar, com 10 auxiliares de acção educativa; destas, 3 estavam destinadas ao pré-escolar, 2 ao ensino estruturado e 5 aos restantes alunos; destas 5 uma é invisual com as limitações inerentes. Horário insuficiente da psicóloga: existem crianças com necessidades urgentes de acompanhamento da psicóloga, devidamente sinalizadas pelos professores e educadores mas que não têm vaga no reduzido horário da mesma. Apesar da CMO se ter comprometido a iniciar a construção do telheiro na interrupção lectiva da Páscoa, o facto é que falta espaço exterior coberto, com a dimensão capaz de albergar mais de 150 crianças em período de recreio. Existência de muros excessivamente altos: esta é uma questão que muito preocupa a comunidade, uma vez que esteve já na origem de acidentes, alguns com gravidade. Espaço comum para ginásio e refeitório: diariamente é necessário montar e desmontar um refeitório que serve mais de 200 crianças. Escadas de entrada em material natural demasiadamente quinado e portanto facilmente cortante, havendo conhecimento de um acidente com um idoso no local. Apesar de ter sido colocada sinalização de proximidade de escola e uma passadeira pintada, falta espaço de estacionamento dedicado à comunidade escolar. Este espaço a ser criado seria utilizável pelos moradores locais fora-dehoras».


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QUOTIDIANOS ACESSIBILIDADES

PATRIMÓNIO

Rodoviária de Lisboa distinguida por boas práticas

Visitas guiadas ao Mosteiro de Odivelas

Rodoviária de Lisboa foi distinguida na categoria das Acessibilidades num evento que pretendeu assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A empresa foi premiada por ser uma das pioneiras em atenuar a exclusão social dos clientes que apresentam limitações sensoriais, através de informação sonora e visual no interior e exterior dos autocarros. O Prémio foi recebido pelo presidente da empresa, António Corrêa de Sampaio na II Gala da Inclusão, em Leiria. A cerimónia, que distinguiu as empresas com preocupações relativamente à inclusão decorreu no passado sábado, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. A Gala teve organização da Câmara Municipal de Leiria e do Instituto Politécnico da cidade, bem como o Alto Patrocínio da 1ª dama, Maria Cavaco Silva. As empresas premiadas foram escolhidas de acordo com um júri composto por Rui Carreteiro, representante dos pais de

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crianças com deficiência, Adalberto Fernandes, do Instituto Nacional para a Reabilitação e Jorge Fernandes da Agência para a Sociedade do Conhecimento. António Corrêa de Sampaio, presidente da Rodoviária de Lisboa, considerou este prémio «Uma honra e o reconhecimento de um longo trabalho levado a cabo pela Rodoviária de Lisboa, no sentido de melhor servir a todos e contribuir para uma maior inclusão dos mais necessitados. Foi com muito gosto que recebemos este prémio, que agradeço em nome todos os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa». Além da categoria Acessibilidades, foram ainda distinguidas empresas na área de Media; Investigação Aplicada; Boas Práticas

de Inclusão no Mundo do Trabalho; Cultura Desporto e lazer e Mérito Regional. No evento, foram ainda entregues 600 brinquedos recolhidos na campanha “Mil Brinquedos, mil sorrisos”.

o âmbito de um Protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Odivelas e o Instituto de Odivelas, é possível visitar o Mosteiro de S. Dinis e São Bernardo com visitas guiadas por técnicos habilitados da Câmara Municipal de Odivelas. As visitas realizam-se no 1º e 3º domingo de cada mês, às 15h00 e às 16h00 e ainda às quartasfeiras, a grupos organizados, às 10h30. A entrada é gratuita, bastando inscrição prévia junto da Divisão de Cultura e Património Cultural, através do número de telefone 21 932 08 00. Historial O Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, fundado pelo Rei D. Dinis, vê iniciada a sua construção em 1295 na sua totalidade em estilo gótico. A igreja do mosteiro compunha-se de três naves, flanqueada por duas torres. Desta construção inicial, restam as capelas absidais, dois dos lances do claustro novo, e o claustro da

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Moura. No séc. XVIII, depois do terramoto, fizeram-se obras que não respeitaram a traça gótica, utilizando-se o estilo neoclássico, quer na igreja, quer nos lanços do Claustro. O Mosteiro de São Dinis, era de freiras bernardas, da Ordem de Cister. As residentes eram filhas da nobreza, que não casavam por não disporem de bens, quando a família não lhes atribuía um dote. Não estando prometidas em casamento a algum nobre, as raparigas recolhiam à sombra protectora dos mosteiros, enriquecidos com as doações dos reis e dos nobres, para aí levarem uma vida segura, em termos económicos. Em 1834 extinguiram-se as ordens religiosas, durante a Monarquia Constitucional, e em 1902 o convento foi entregue ao infante D. Afonso que nele promoveu a instalação do actual Instituto de Ensino. É Monumento Nacional desde 16 de Junho de 1910. GC/CMO

SOLIDARIEDADE

IGUALDADE DE GÉNERO

Colorize organiza recolha solidária

Mulher Criadora, Empreendedorismo Feminino

olorize Copy, no seu espaço Cultural Arnaldo Dias, em colaboração com o Gabinete para a Igualdade e Minorias da Câmara Municipal de Odivelas está a promover uma recolha solidária de bens com destino ao Centro de Acolhimento Temporário, Casa Rainha Santa Isabel e à Associação da Comunidade Lusófona. A Casa Rainha Santa Isabel «É uma instituição particular de solidariedade social acolhe crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos, ainda que actualmente este intervalo etário se estenda até aos 16. Este acolhimento cumpre deliberações dos diversos Tribunais de Família e Menores das jurisdições nacionais, por períodos transitórios, enquanto se procede a diversas apreciações e considerações para definição do projecto de vida que mais se adeqúe aos seus interesses e que garanta o seu saudável

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e pleno desenvolvimento. Necessidades da Casa: Produtos alimentares, produtos de limpeza dos espaços, de higiene, todo o tipo de material de desgaste rápido e quaisquer bens considerados pertinentes e fundamentais para o desenvolvimento de cada uma das crianças». Associação da Comunidade Lusófona «A sua intervenção tem incidido mais sobre as crianças, adolescentes e jovens, muitos deles provenientes de famílias com carências a diversos níveis, residindo algumas delas, em contextos sociais de risco. Acompanhar o percurso destes é promover o desabrochar do potenciar criativo existente em cada um. Servir as vidas tem sido um desafio deveras enriquecedor para todos os que têm cooperado connosco e dedicado do seu tempo, amor e carinho. Necessidades: brinquedos para

bebés e crianças, incluindo adolescentes até aos 15 anos de idade. Devido ao trabalho de apoio escolar que realizamos com alunos do 1º e 2º ciclo, necessitamos de material escolar, incluindo cadernos, marcadores, lápis, borrachas, resmas de papel, entre outros materiais de desgaste. Por outro lado, estamos a necessitar de um armário de escritório com estantes, daqueles que têm portas deslizantes e chave (com dimensoes aproximadas de 190x45x115), para armazenamento seguro dos materiais escolares) e caso seja possível 2 computadores para que os jovens possam beneficiar de apoio na area de informática». As entregas devem ser feitas no: Espaço Cultural Arnaldo Dias Colorize Copy Av. Amália Rodrigues Nº 17A – Urbanização da Ribeirada 2675-432 – Odivelas GPS: N 38º 47’ 48’’ W 9º 10’ 50’’

Câmara Municipal de Odivelas promove, a partir do dia 14 de Dezembro, o Projecto Mulher Criadora dirigido às mulheres residentes nos Bairros da Vertente Sul de Odivelas. A iniciativa conta com a parceria do Centro Local de Desenvolvimento Social e da Associação RUTE, que visa o apoio à criação e desenvolvimento do próprio emprego. A entidade gestora do projecto é a AUDAX, um centro de investigação e de apoio ao empreendedorismo e às empresas familiares, que tem como associados institucionais fundadores o INDEG/ISCTE-IUL e a Fundação da FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Os trabalhos vão decorrer no Centro Local de Desenvolvimento Social – Quinta do Zé Luís, na freguesia de Odivelas, às quartas e quintas-feiras, entre as 10h00 e as 12h00, até Junho

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de 2012. O Projecto Mulher Criadora tem a duração de 75 horas e reúne como objectivos a criação de um plano de negócios, o desenvolvimento de competências pessoais e sociais que se constituirão como importantes ferramentas para a vida. Durante este período, as mulheres contarão ainda com a abordagem de temáticas ajustadas às suas necessidades e, caso existam condições de viabilidade, poderão criar o seu próprio negócio. GC/CMO


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QUOTIDIANOS ASSOCIATIVISMO

FAPODIVEL com novos órgãos sociais A Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Odivelas, FAPODIVEL, realizou no dia 21 de Novembro uma Assembleiageral que aprovou o Relatório de Contas de 2010/2011 e elegeu os novos órgãos sociais para o biénio 2011/2012. ota de imprensa da FAPODIVEL dá conta que a Assembleia-geral decorreu na nova Sede da FAPODIVEL, «Com a sala repleta de associadas e com uma participação muito activa, dando verdadeiros sinais de que os Pais e Encarregados de Educação estão atentos ao desenvolvimento da Educação dos seus filhos». O presidente da mesa António Boa-Nova deu início aos trabalhos, dando as boas vindas aos presentes ao novo espaço e passou de seguida a palavra ao presidente da Comissão Executiva, Alberto Barreiro, que fez a apresentação do Plano Anual

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de Actividades do mandato terminado onde destacou a nova sede, que foi um dos principais objectivos atingidos por esta direcção, fazendo uma análise de todas as actividades onde na maioria dos casos foram concluídos os projectos a que se propuseram. De seguida usou da palavra o tesoureiro Sílvio Mendes, que apresentou o Relatório e Contas e deu explicações sobre as mesmas que teve saldo positivo e foi aprovado por unanimidade. Passou-se de seguida à eleição dos novos órgãos sociais, que teve apenas uma lista candidata encabeçada pelo actual presidente Alberto Barreiro que fez a apresentação do Programa Eleitoral para o próximo mandato, onde destaca como objectivos principais, continuar a chamar as associações à participação e a serem associadas da FAPODIVEL, bem como trabalhar nas parcerias com diver-

sas entidades que possam trazer benefícios aos associados. Falou ainda na criação do “Banco Escolar” para angariar fundos e ajudar os mais carenciados, sublinhando a participação, em parceria com as Colinas Bike Tour, nesta época natalícia. A nova direcção da FAPODIVEL também quer criar a sua independência financeira com recurso a publicidade no Site e Facebook. Vão ainda ser realizadas reuniões alargadas com as associações e vários fóruns sobre diversas temáticas que afectam a sociedade nos dias de hoje. A lista foi aprovada por unanimidade. Após a eleição a assembleia abordou ainda questões que preocupam os pais como o estado dos edifícios escolares, a qualidade e quantidade das refeições e a representação dos pais nos Concelhos Gerais das Escolas.

CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

DIREITOS DE AUTOR

Alteração de circulação do trânsito

SPA em acção de fiscalização no concelho

m nota de imprensa a Câmara Municipal de Odivelas informa que «No âmbito do reforço da segurança rodoviária, vai a partir das 05h00 de dia 19 de Dezembro de 2011 proibir a viragem à esquerda na rua Laura Aires no entroncamento com a Av. das Acácias, sendo que passa a ser obrigatório a viragem à direita e contornar a rotunda que existe a cerca de 50 metros de distância, na Av. das Acácias no entroncamento com a rua Clementina Carneiro de Moura. Quanto aos transportes públicos, a circulação das carreiras urb004, 208,209, 213, 222 e 226, deixará de se realizar na rua Laura Aires e passará para a rua Clementina Carneiro de Moura, onde estarão localizadas as novas paragens junto ao entroncamento com a rua Moreira Feyo.

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m nota de imprensa a Sociedade Portuguesa de Autores informa que participou com um seu inspector numa «Acção da Divisão de Fiscalização Municipal de Odivelas coadjuvada por uma equipa de intervenção da Divisão da PSP de Loures, junto de três armazéns em Odivelas os quais estavam referenciados por realizarem festas ilegais». Segundo a SPA «Da acção resultou a apreensão do material de som e consequente e encerramento dos espaços. Também foi fiscalizada uma discoteca em Famões».

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24 HORAS DE NOTÍCIAS www.novaodivelas.tv

POLÍTICA

JSD Odivelas contribui para o Registo Português de Dadores de Medula Óssea

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de Dezembro, devido à época natalícia, é muito associado a acções de solidariedade social» e por isso os jovens laranjas decidiram «Alertar consciências, dando a conhecer outra realidade e outra forma de ajudar: pessoas que, devido a uma doença oncológica, possam necessitar de um pouco de medula óssea de alguém que lhe seja imunologicamente compatível, para poder sobreviver». A nota de imprensa diz ainda que «É muito difícil encontrar alguém compatível, por isso essa probabilidade aumenta, quanto mais dadores estiverem registados. O primeiro passo é dirigirmo-nos a um centro de recolha, preencher um inquérito e dar um pouco de sangue, de modo a fazer parte de um banco nacional de dadores. Não custa nada e demora não mais de dez minutos».

Os jovens laranjas de Odivelas consideram que «As necessidades da nossa população são muito diferentes e não são sentidas apenas nesta altura, estendem-se pelo ano inteiro. Como é hábito da JSD Odivelas, este projecto JSD Odive-

Fotografia: JSD

m nota de imprensa a JSD de Odivelas informa que no dia 12 de Dezembro no âmbito da sua iniciativa Juventude Solidária foi ao Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea (CEDACE) no Hospital Pulido Valente, no Lumiar, em lisboa «Onde através de uma pequena colheita de sangue, nos podemos inscrever no Registo Português de Dadores de Medula Óssea, que também se encontra integrado numa base de dados internacional». Diz a JSD de Odivelas que «Com este simples gesto poderemos estar a contribuir para salvar uma vida, caso as nossas células sejam compatíveis com as de alguém que esteja numa situação de necessitar de um transplante de Medula Óssea para poder sobreviver» Para a JSD de Odivelas «O mês

las: Juventude Solidária não começa nem termina nesta época festiva. A Solidariedade faz parte do nosso ADN, por isso realizamos várias acções de solidariedade pelo ano inteiro». A nota termina dizendo que

«Um acto vale mais que mil palavras e torna-se imperativo a continuação da ajuda a quem mais precisa. Um pequeno gesto como este, que equivale a uma pequena gota, pode ser a nossa prenda mais preciosa: a Vida».


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ASSOCIAÇÃO O CANTINHO DO IDOSO DA PONTINHA

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011

Rafael Duarte Silva, Presidente da Assembleia-geral da Associação O Cantinho do Idoso da Pontinha vem. Nos termos da alínea a) Nrº 2 do artigo 29º dos Estatutos, convocar a Assembleia-Geral Ordinária Eleitoral., para o dia 20 de Dezembro de 2011, das 14h30 às 18h00, da Sala da nossa Associação, Rua de S. Mateus, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO ÚNICO – Eleição do Novos Corpos Gerentes, para o Triénio de 2012 a 2014. Nota: Os candidatos devem reunir as seguintes condições: - Ter o pagamento das quotas em dia: - Que não tenham pertencido aos dois últimos mandatos - Ser sócio há mais de seis meses.

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Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos Instituição de Solidariedade Social Póvoa de Santo Adrião

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do art.º Nº 30, alínea a), dos Estatutos, convocam-se todos os sócios para Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sede desta instituição, na rua Alzira Beatriz Pacheco – Póvoa de Santo Adrião, no dia 17/12/2011, pelas 15h00. ORDEM DE TRABALHOS: 1– Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2012/2013. - a votação decorrerá entre as 15h00 e as 18h00

- As listas concorrentes deverão dar entrada até às 18h00 do dia 13/12/2011 na secretaria do Centro.

Pontinha, 23 de Novembro de 2011

Póvoa de Santo Adrião, 30 de Novembro de 2011 O Presidente da Assembleia-geral Rafael Duarte Silva

O Presidente da Assembleia Geral António José Achando Ramos


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CAMINHOS CRUZADOS LIVROS

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

Depois das duas primeiras apresentações do livro de Paulo Aido, A Última Derrota de Salazar, na Casa de Goa, por Narana Coissoró e no Forno da Cidade, por Joaquim Letria, foi agora a vez da 3ª apresentação, na FNAC do Colombo por Maria Barroso. sta apresentação contou com a presença de goeses e portugueses que se encontravam em Goa, precisamente quando aconteceu a invasão de Goa, Damão e Diu, em Dezembro de 1961, ex-combatentes, jornalistas, historiadores, amigos do autor, eleitores

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de Odivelas, autarcas, altos dirigentes políticos e dirigentes do município de Odivelas, bem como alguns membros do gabinete da presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador que assim se fez representar. «Temos aqui um grande romancista com uma escrita primorosa», afirmou Maria Barroso durante a apresentação do novo livro A primeira derrota de Salazar referindo-se ao autor, o jornalista e autarca Paulo Aido. Com a sala da FNAC do Colombo completamente cheia, Maria Barroso explicou que «O livro é uma fotografia rigorosa de Goa e que descreve os acontecimentos com enorme precisão». Para a ex-primeira dama portuguesa «Este

romance deve ler-se mais que uma vez e assinala um acontecimento que faz parte da nossa história que não deve ser considerado como um vergonha, mas antes recordado porque os portugueses não tinham alternativa perante um invasor tão poderoso». Mas para Paulo Aido «A derrota de Salazar acontece sobretudo no ponto de vista diplomático, no isolamento de Portugal relativamente ao mundo, na sua perca de influência». O autor precisou que «A União Indiana tinha então um dos exércitos mais poderosos do planeta e, certamente não seriam cerca de 3500 militares portugueses mal armados que conseguiriam fazer frente às tropas de Nehru». Paulo Aido explicou ainda os detalhes e dificuldades da investigação, do rigor que impôs no trabalho e agradeceu a todos os que colaboraram nela. Por isso, acabou por ler a sinopse da obra: «Em Agosto de 1961, quando são

cada vez mais fortes os sinais de que Nehru não vai ceder na sua exigência de anexação de Goa, Damão e Diu na União Indiana, uma hospedeira, um agente secreto e um jornalista embarcam num DC4 da TAIP – Transportes Aéreos da Índia Portuguesa – rumo à Índia. Nenhum deles imagina os dramas imensos que estão prestes a viver a milhares de quilómetros de distância. Escrito num ritmo vertiginoso, A Primeira Derrota de Salazar faznos acompanhar o dia-a-dia em Goa dos dias do fim. Lisboa procura, por todos os meios, influenciar os países amigos a intercederem a nosso favor contra o colosso indiano, mas, com o passar do tempo, percebese que essa é uma guerra perdida. A invasão vai mesmo acontecer. Todos sabem que é impossível vencer militarmente, mas Salazar ordena que só pode haver soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos. Nem sequer admite a hipótese da rendição. A catástrofe está iminente. De Agosto a Dezembro desenrola-se um terrível drama humano que é testemunhando dia-a-dia, hora a hora, levando o leitor aos bastidores da política em Portugal, às decisões de Salazar e dos seus ministros, à impotência de Vassalo e Silva, o general que se viu obrigado a desobedecer a Lisboa para salvar

Fotografias: JMP

Maria Barroso falou de Paulo Aido

os seus soldados e a própria cidade de um holocausto. À meia-noite de 17 de Dezembro, 45 mil soldados da União Indiana invadem os territórios portugueses da Índia. A combatê-los estão apenas 3.500 homens. A resistência dura apenas 36 horas. É o fim do domínio português de 450 anos. Para os nossos soldados, porém, o drama maior ainda está para vir, pois vão ficar presos em campos de concentração, desconhecendo o que lhes irá acontecer… O romance histórico A Primeira derrota de Salazar – Goa os dias do fim, obriga o leitor a fazer uma viagem no tempo, participando também na aventura, nas paixões e nas angústias de todos os que, há cinquenta anos, viveram esta história que continua tão esquecida entre nós».

LIVROS

Contos de Natal N

ria da escola, Cristina Simões explica ao Nova Odivelas esta iniciativa. «Contos de Natal – projecto da BECRE em parceria com os grupos disciplinares de Língua Por-

Fotografias: EB2,3 VS

a Biblioteca da Escola EB2/3 Vasco Santana, na freguesia da Ramada, foi apresentado na terça-feira, 13 de Dezembro o livro Contos de Natal. A professora bibliotecá-

tuguesa e Educação Visual e Tecnológica da Escola EB 2/3 Vasco Santana. A ideia do livro surgiu para envolver a comunidade educativa num projecto da Biblioteca e para, como se diz na Nota Prévia “celebrar a imaginação e criatividade dos alunos do 2º ciclo”. Assim, em Setembro, a Biblioteca propôs aos docentes de Língua Portuguesa do 2º ciclo que elaborassem um texto por turma, que poderia ser individual ou colectivo, para ser posteriormente ilustrado nas aulas de Educação Visual e Tecnológica também, pelos alunos da turma. Os professores de ambas as disciplinas aderiram ao pro-

jecto. Depois de elaborados os textos e as ilustrações, a professora Margarida Cuba realizou toda a composição gráfica de modo a tornar este projecto um verdadeiro livro. Isto significou o envolvimento de 26 professores e 611 alunos. Como havia ilustrações extraordinárias, a professora Taciana Santos propôs que se aproveitassem mais três ilustrações por turma para realizar uma exposição de modo a que a comunidade educativa pudesse usufruir deste trabalho. Desta forma, organizou uma exposição que está patente na biblioteca. Posteriormente, e à medida que o resultado final foi aparecendo

surgiu a ideia de fazer o lançamento do livro que se realizou no dia 13 de Dezembro com a presença de representantes da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e da Associação de Pais da Escola.


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QUOTIDIANOS ASSOCIATIVISMO

RCO reforça ligações á comunidade A presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, lembrou o poema Fernando Pessoa «Põe tudo quanto és no mínimo que fazes» considerando que traduz bem aquilo que é o Rotary Clube de Odivelas. «Vocês põem tudo quanto são no mínimo que fazem e fazem muito bem entregando o vosso coração e as vossas acções à comunidade e a quem precisa de vós». A edil considerou o RCO um parceiro qualificado e qualificador do concelho e uma âncora muito importante. Para Susana Amador este evento revela a importância que o RCO dá à área da Saúde «Que é a preocupação primeira de todos os portugueses e também de todos os munícipes de Odivelas».

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

No dia 07 de Dezembro o Rotary Clube de Odivelas (RCO) realizou um jantar de trabalho onde foram assinados vários protocolos de colaboração e feita a apresentação do Hospital Carolina Beatriz Ângelo e que contou com a presença de inúmeros convidados. s Protocolos prevêem uma colaboração entre o Rotary Clube de Odivelas e as entidades subscritoras em várias acções a desenvolver em conjunto e foram assinados com a Escola Secundária da Ramada; Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas; Associação de Pais e Encarregados de Educação das escolas Básicas do 1º Ciclo e jardim-deinfância de Famões e Veiga Ferreira; Junta de Freguesia de Odivelas e Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Odivelas. A apresentação do Hospital Carolina Beatriz Ângelo, que vai servir também o concelho Odivelas e tem abertura prevista para Janeiro do próximo ano, foi feita pela sua administração. Na mesa de honra do jantar, estiveram Ricardo Simões, presidente e Rui Silva, sócio número 1 e fundador do RCO; Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas; Carlos Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Loures e os representantes do Hospital Carolina Beatriz Ângelo, Ana Isabel, directora de enfermagem, Artur Vaz Administrador Executivo e o Director Clinico.

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Envolver a comunidade

Ricardo Simões explicou aos presentes as origens e os objectivos do movimento rotário interna-

Fotografias: Eduardo Sousa

«O RCO um parceiro qualificado e qualificador do concelho»

cional e o lema deste ano rotário: Conhecer-se a si próprio para envolver a humanidade. Este lema, do ponto de vista da

dimensão do RCO será, para Ricardo Simões, envolver a comunidade local e foi isso que aconteceu no jantar com a

assinatura de protocolos com várias instituições e a apresentação à comunidade, do novo hospital.


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O ICE na Gincana Rock In Rio O Instituto de Ciências Educativas aceitou o desafio da Gincana Rock in Rio pela causa ambiental e deste modo mobilizar a comunidade educativa para uma questão que a todos diz respeito quer localmente quer a nível geral. As tarefas começaram com as embalagens de plástico, metal e cartão e respetiva entrega nos dias 25 e 29 de Novembro à Valorsul por um conjunto de alunos do ensino básico e secundário e professores. Seguiu-se no dia 6 de Dezembro a decoração de 2 árvores de natal no Marquês de Pombal com muita alegria e animação por estudantes do secundário e professores. «Porém já outra etapa se aproxima: o projeto eletrão que irá decorrer durante o mês de Janeiro visando a recolha de equipamentos eléctricos e electrónicos já sem uso. Assim cada um de nós pode fazer a diferença e todos unidos poderemos tornar o mundo melhor e prolongar a ecologia natalícia ao longo do ano».


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Festa de Natal do Clube do Movimento À semelhança de anos anteriores, o Clube do Movimento da Câmara Municipal de Odivelas celebrou o espírito natalício, promovendo a sua Festa de Natal no dia 13 de Dezembro, no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Mais de 300 utentes do Clube juntaram-se no Pavilhão, espalhando uma alegria contagiante e, ao mesmo tempo, fomentaram a fraternidade, a amizade e também a solidariedade. Além do convívio, seguido de um almoço volante para todos os munícipes inscritos no programa Clube do Movimento, a Câmara Municipal promoveu, igualmente, uma campanha de solidariedade para angariar alimentos e brinquedos, para posterior distribuição por instituições de carácter social do Concelho de Odivelas, nomeadamente pelo Centro Local de Desenvolvimento Social da Vertente Sul. O Vereador do Desporto, Hugo Martins, marcou presença no Pavilhão, mostrando-se muito agradado com a celebração da Festa de Natal do Clube do Movimento.

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Dualidades

Ponto & Vírgula

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O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula (para que se aprenda a respirar), no entanto menor que a do ponto (para que não se perca a oportunidade de agir).

A democracia não tem preço João Curvêlo Estudante universitário Deputado municipal pelo Bloco de Esquerda

governo do PSD e CDS decidiu fazer uma reforma administrativa das autarquias locais. Independentemente dos fundamentos do documento, esta é uma excelente oportunidade para voltar a colocar em cima da mesa a questão da democracia, ao nível da sua própria essência e das suas regras. Mas é pena que esta discussão esteja, por definição, enviesada. A discussão é limitada à partida pela imposição de um pressuposto economicista. A pretexto das gorduras do Estado, o governo do PSD e CDS propõe fazer uma dieta da própria democracia. A pretexto da Tróica, da situação económica do país e da necessidade do sempre eufemístico ajustamento financeiro, tenta imporse um velho programa político e um novo paradigma de governação da política autárquica. Contudo, é o argumento economicista que tropeça em si próprio e não passa no teste dos números exactos: na verdade, as 4259 freguesias actualmente existentes não vão além de 0,13% do Orçamento Geral do Estado. E, mesmo aplicando a sugestão da extinção de quase metade das freguesias, está por esclarecer ao certo quanto se pouparia. Mas se a proposta do governo é enviesada no seu fundamento, esta é também limitada na sua consequência, porque é uma proposta pouco corajosa no seu objectivo. É uma pena que o governo esteja tão obcecado no objectivo de cortar na democracia local e tão pouco preocupado em discutir o aprofundamento da própria democracia local. A todo o custo, querem alterar a Lei Eleitoral das Autarquias Locais, mas não têm a ousadia de sequer discutir a Lei 159/99, que regula as competências das autarquias locais e estipula o compromisso destas com os seus eleitores.

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Como é possível que a Lei preveja a obrigatoriedade de uma petição popular ser discutida na Assembleia da República, mas seja absolutamente omissa em relação a essa mesmíssima petição, se esta for direccionada a um órgão municipal? O governo propõe ainda o fim da eleição das câmaras municipais e a sua cooptação pelas assembleias municipais. Contudo, uma ideia potencialmente interessante, é de novo construída em torno de um objectivo economicista: reduzir o número de deputados municipais, em virtude da redução do número de vereadores e do fim dos vereadores da oposição. Reduzir o número de deputados é aniquilar os grupos municipais mais pequenos e, com isso, enfraquecer a democracia. Um órgão democrático, seja ele qual for, é tanto mais forte quanto mais opiniões diferentes for capaz de juntar. E por mais crises e mais tróicas que nos apareçam, a democracia não tem preço. Que pena é que haja um consenso mudo sobre o afastamento da política autárquica dos cidadãos e cidadãs. Discutir democracia é, em primeiro lugar, discutir direitos de cidadania. Mas sobre isso, esta proposta e este governo nada dizem. Termino onde comecei. A discussão é sempre perigosa quando a finança invade a política. E na discussão sobre a democracia não há meios-termos: ou se está do lado do aprofundamento da democracia ou se está do lado do centralismo antidemocrático. Quando querem acabar com a democracia, nós queremos aumentar a democracia. Quando querem afastar os cidadãos da escolha pública, nós estamos do lado da descentralização, da participação, da cidadania e da democracia.

A união faz mesmo a força

Teresa Salvado teresa_salvado@coisas.info

«Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei», afirmou o ex-primeiro ministro José Sócrates, em Paris, numa palestra do pólo Universitário de Poitiers. Esta frase explica muita coisa. Explica o carácter e a forma de estar na vida daquele que os portugueses elegeram para primeiro-ministro por duas vezes. Explica porque é que se diplomou a um Domingo. Mas explica acima de tudo o estado a que a economia do país chegou. Vejamos a situação a um ponto mais pequeno. Por esta lógica, as famílias portuguesas são pequenos estados, pequenos países. Por esta lógica é legítimo que as famílias portuguesas não paguem os seus impostos às finanças, que se vão endividando e gerindo essas dívidas… que na realidade serão eternas. Assim, à semelhança do que José Sócrates defende para Portugal, as famílias vãose financiando. Com o cuidado de não deixarem as suas dívidas aumentar demasiado, devido ao risco de colapso. Pergunto eu. Porque é que à semelhança da Islândia este senhor não está já detido e a responder perante a justiça pelo que fez com os dinheiros portugueses e dos portugueses? Porque não responde em tribunal por gestão danosa? Porque é que este senhor continua a ser ouvido e a dar uma imagem errónea e negativa de Portugal e dos portugueses lá fora? Que estado de direito é este que deixa fugir impune para um exílio dourado em Paris o cidadão José Sócrates? Ainda continuo a ter uma ideia dos portugueses como um povo sério, que cumpre os seus compromissos. Com a mania que é mais esperto que os outros, mas um povo honesto, de palavra, com noção de honra. Por isso me pergunto. O que se passa para que os portugueses permitam que José Sócrates nos envergonhe perante o mundo com teorias económicas de algibeira e de honestidade duvidosa? Se os senhores do BPN, por exemplo, foram detidos e estão a ser julgados, resumidamente, por má gestão e uso indevido e fraudulento do dinheiro dos outros, porque não se faz o mesmo com os antigos governantes? Ao fim ao cabo podemos mesmo comparar o Estado a um banco, onde o Governo faz as vezes de Conselho de Administração. Ou não é o Governo que investe, desinveste, aplica, ou seja, gere os dinheiros dos portugueses individuais e dos portugueses empresas? Deixemos os tribunais, de forma isenta, decidir e julgar. Eu não estou em Paris a estudar e a dar palestras. Eu não tenho sequer um rendimento que me permita tal luxo. Eu e a grande maioria dos portugueses. Porque eu e a grande maioria dos portugueses ficámos em Portugal a trabalhar, a produzir, para que o país saia da tão falada crise e possamos viver todos com mais qualidade de vida. Talvez nessa altura possamos visitar Paris.


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Kalunga

Estreito de Magalhães A enfermagem dá saúde a Portugal

Germano Couto Presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros

os tempos actuais, o saber que a enfermagem detém deve ser mobilizado para proporcionar conhecimentos e soluções de cuidados para todos os cidadãos tendo em vista a equidade. A potenciação de projectos de promoção da saúde que levam a menos gastos, ou seja, tornando a Saúde mais eficiente e sustentável, é também uma oportunidade a não perder. Os enfermeiros devem pensar global e agir local, onde a sua motivação é fundamental para mobilizar projectos com proactividade e empreendedorismo. Acredito que os enfermeiros não se rendem às dificuldades. É verdade que a profissão não tem sido devidamente respeitada pelos políticos e gestores deste país. No entanto, a maioria dos cidadãos residentes em Portugal utilizadores dos cuidados de enfermagem sabem bem qual é o valor destes profissionais, sabem que precisam de nós para terem saúde. Os enfermeiros não irão permanecer passivos a aguardar que os outros façam por si o que desejam; têm e devem ser os enfermeiros, e as suas organizações representativas, onde incluo a Ordem dos Enfermeiros, a dar visibilidade à sua importância e necessidade. É verdade que a maioria dos profissionais não se revêem nesta Ordem. Isto porque existe uma profunda confusão instalada entre o papel regulador da Ordem e o papel de defesa de direitos dos trabalhadores das estruturas sindicais. Sou de opinião que a falta de comunicação interna dos órgãos da Ordem para com os seus membros é potenciadora para este não reconhecimento, embora também alguns enfermeiros, penso que devido a desmotivação, não

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procurem a informação necessária. Por fim, a Ordem nem sempre tem feito as melhores escolhas dos caminhos a percorrer nos momentos correctos, como foi o exemplo do aumento de quotas num momento de crise. Estas situações são incompreensíveis para os enfermeiros! É preciso aproximar a Ordem aos enfermeiros, promover a defesa da sua dignidade e valor social em momentos, como os actuais, em que são constantemente ameaçados e, infelizmente, abusados por pessoas e instituições sem escrúpulos. Lamento ainda que o financiamento das instituições de saúde apenas tem em consideração os actos médicos. O financiamento institucional está desadequado face à realidade actual. Convém esclarecer que a esmagadora maioria dos cuidados de saúde prestados nas instituições é realizado por enfermeiros, sendo que praticamente apenas os cuidados médicos são contabilizados para efeitos de financiamento institucional! A título de exemplo, as consultas médicas, os diagnósticos médicos, as urgências atendidas e as altas dadas, são actos médicos que contribuem para financiar qualquer hospital. Por outro lado, todos os cuidados de enfermagem prestados aos utentes não são considerados nessa contabilização. Ora, sabendo que existem outros cuidados de saúde prestados nas instituições para além dos médicos, é um erro continuar com esta metodologia. Existem diversos países onde as instituições também são financiadas pelas intervenções dos enfermeiros, pelo que não há necessidade de inventar a roda. Porém, também reconheço que esta é uma mudança estrutural, diria mesmo paradigmática, a ser operada.

43 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho

De algum modo, a política começava a ter ciúmes da religião. Depois, embora se respeitassem os bens, as pessoas e as instalações da Igreja que, em geral, não tinham sofrido grandes estragos, o que é facto é que havia sempre franjas da sociedade que, tendo remexido, vasculhado e pilhado em vários lados, olhavam com cobiça para o pouco que tinha sido poupado e que era, na maior parte, o património afecto à Igreja Católica. Padre Salustiano tinha, por diversas vezes, obtido garantias das autoridades que os tempos das pilhagens tinham acabado e que a ordem e a disciplina imperavam, mas sabia que os meios delas eram escassos e as áreas a vigiar muito vastas. Felizmente contava com a ajuda da população e com o apoio de personalidades locais, desde chefes tradicionais, aos mais diversos líderes de bairros populares e de outras organizações de base, muitos deles desde sempre envolvidos nas actividades da Missão. Luís Morgado discutiu com o padre o problema do rapto das crianças e da ida de Benilele ao Zaire. - Conseguiu saber mais alguma coisa, de concreto, padre Salustiano? - O que consegui saber de Benilele, é que ela se encontra na Missão de Kamonia, onde, felizmente, o meu colega de lá a conseguiu reter. Os restantes, que foram com ela, prosseguiram com as buscas. Quanto ao rapto, já apresentei queixa na polícia local e nas restantes autoridades administrativas. Mas pouco ou nada podem fazer. A não ser prevenir futuras acções do mesmo género, mas até para isso não dispõem de meios. - Padre, estou muito impressionado com o que aconteceu e particularmente preocupado com Benilele. E se voltei, foi para tentar ajudar a resolver toda esta situação e não posso esconder-lhe, nem devo, que, agora que Benilele é maior, pretendo colocar-lhe a questão da nossa vida futura, em conjunto. Mas sei que ela não se sentirá em condições de equacionar isso, enquanto não tiver recuperado os irmãos. Vim a pensar no assunto, na viagem para cá, e não tendo havido nenhum desenvolvimento, como não houve, vou ter com ela à tal Missão, no Zaire, onde se encontra, e queira Deus que ainda lá esteja, e depois ajudar, no que puder, na busca dos rapazes. Luís Morgado fez uma pequena pausa,

como que a procurar ter a antevisão do que iria encontrar e prosseguiu: - Padre Salustiano quer fazer o favor de me arranjar um documento em como sou trabalhador da Missão do Dundo, em trânsito para a Missão de Kamonia? Peço desculpa deste subterfúgio, mas, como deve calcular, com a situação actual, é a melhor justificação que se pode arranjar para um homem andar a circular por estas terras. - Claro, evidentemente, bastava até o facto de você ir ajudar a nossa Benilele. Mas as minhas preocupações, infelizmente, vão aumentar. Sei lá as trapalhadas em que você se vai meter. E agora já não tem a cobertura do exército português. Está totalmente por sua conta. Vou dar-lhe uma carta de conforto para se apresentar, se for preciso, no Zaire. Se precisar de dinheiro, também se arranja algum. A propósito, o seu antigo subordinado, Camusenge, é agora o chefe do posto da polícia de Chitato, antiga Portugália. Talvez fosse útil falar com ele, antes de atravessar a fronteira. - Essa é uma excelente notícia. Já que falamos dos meus antigos conhecimentos daqui, diga-me uma coisa, padre. Que foi feito de um comerciante de Portugália, o Manuel Cosme? Algum tempo antes de eu sair daqui, deu-se-me ao conhecimento e acabei por levar algumas lembranças da loja dele. Como era muito expansivo, deu-me a morada dos seus familiares, em Portugal, para eu aparecer lá e me dar um abraço, pois também esperava partir brevemente. Luís Morgado procurava não distorcer muito o fundamento das suas relações com Manuel Cosme, porque entendia que ainda não tinha chegado a altura de partilhar com alguém a história dos diamantes. E continuou: - Alguns meses depois calhei em ir para aquela região de Portugal, onde ficava a aldeia para onde ele iria e deu-me para lhe ir bater à porta. Qual não foi o meu espanto quando a irmã, que lá morava com o filho dele, me disse estar muito preocupada, pois fazia muito tempo que não sabia nada dele. - O Manuel Cosme deixou de ser visto, por estas paragens, mais ou menos, deixa ver..., sim, mais ou menos depois de você também se ter ido embora. Mas, uma vez que vai a Chitato, pergunte por lá, pode ser que alguém saiba mais pormenores.


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As obras que tratam do Espiritismo são necessárias à compreensão da Doutrina Espírita sendo essencial um estudo responsável, que nos ajude a tirar dúvidas, e chegar a algumas conclusões. É só com o estudo que ganhamos conhecimento. O Espiritismo assenta em três pilares fundamentais: Ciência, Filosofia e Religião. Como Ciência, revela a origem, a natureza, e o destino dos Espíritos, assim como a relação entre o mundo Material e o mundo Espiritual. Como Filosofia, compreende todas as consequências morais e derivadas dessas relações. Como Religião, restabelece todos os ensinamentos de Jesus, faz novas revelações, consola os aflitos, orienta a todos no caminho certo para o seu progresso, sua felicidade e sua evolução rumo a DEUS. As cinco obras básicas que fazem parte da Doutrina Espírita e que nós chamamos de codificação são: O Livro dos Espíritos de Abril 1857: Obra de carácter Filosófico. É considerado a espinha dorsal do Espiritismo, já que todas as outras obras partem dele. O Livro dos Médiuns de Janeiro de 1861: Demonstra as consequências morais e filosóficas, decorrentes das relações entre o mundo material e o mundo Espiritual. O Evangelho Segundo o Espiritismo de Abril de 1864: Parte Religiosa e moral da Doutrina Espírita. Ensina a moral cristã através de comentários sobre as principais passagens de Jesus Cristo. O Céu e o Inferno de Agosto de 1865: Trata da verdadeira face do desejado Céu, do temido Inferno, como também do chamado Purgatório. Põe fim às penas eternas, demonstrando que tudo no Universo evolui. A Génese de Janeiro de 1868: Mostra como foi criado o mundo, como apareceram as criaturas e como é o Universo. É a parte científica da Doutrina. Explica a criação, colocando a Ciência e a Religião face a face. A prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio Cristão de que DEUS deve ser adorado em Espírito e Verdade. O Espiritismo não é uma Religião organizada dentro de uma estrutura Clerical. Neste sentido, ele é profundamente diferente das Religiões tradicionais. Não tem sacerdotes nem chefes Religiosos. Não adopta cerimónias de espécie alguma, como baptismo, crisma, casamentos e funerais. Não tem dogmas nem rituais, velas, vestes especiais nem qualquer simbologia. Não tem ornamentação para cultos, nem gestos de reverência. O culto Espírita é feito no próprio coração, é o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante. Somente o pensamento equilibrado nos liga a DEUS. O Espiritismo não proíbe nem obriga ninguém a absolutamente nada. Não faz prosélitos, não violenta nenhuma consciência, nem força ninguém a deixar a sua crença. A fé só é verdadeira quando raciocinada.

Dourado Evaristo


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ENTRE TANTO SEXTA 16 DE DEZEMBRO

Festa de Natal Sénior na Pontinha A Junta de Freguesia da Pontinha vai realizar com início as 14h00, a sua tradicional Festa de Natal para os idosos da freguesia. O evento terá lugar no Salão Nobre da autarquia e será animado pelo Vitinha, do Ipanema. Entrada Livre Festa de Natal Sénior de Odivelas A Junta de Freguesia de Odivelas promove a sua tradicional Festa de Natal para os idosos da freguesia com inicio às 15h00 no Salão Azul do Parque Urbano do Silvado. Esta Festa de Natal tem como intuito proporcionar o convívio, a diversão e a promoção do agradável espírito natalício aos nossos idosos. SÁBADO 17 DE DEZEMBRO

Fado na Malaposta As Noites de Fado do Centro Cultural Malaposta apresentam Francisco Sobral e Nélita Amorim com apresentação da fadista Maria Mendes. Às 21h45 no café teatro. Preço único 5 euros. 75’. M/6. TERÇA 20 DE DEZEMBRO

Reunião CMO Com início às 14h30 nos Paços do Concelho tem lugar Uma reunião pública do executivo municipal. QUINTA 22 DE DEZEMBRO

Operação Marmelada - Sessão de autógrafos Entre as 14h00 e as 22h00 terá lugar na Loja do Turismo do Centro Comercial Odivelas Parque uma Sessão de Autógrafos com a autora de literatura infanto-juvenil Manuela Ribeiro. O livro a autografar será Operação marmelada. OUTROS DIAS

Igualdade de Género A Câmara Municipal de Odivelas vai promover acções de Formação de públicos estratégicos para a obtenção da especialização em Igualdade de Género. Nota municipal informa que estas acções surgem «Da necessidade de abordar este tema, uma vez que a discriminação deste tipo passa por um fenómeno cultural enraizado transmitido entre gerações. Estas Acções de Sensibilização para a promoção da Igualdade de Género e de Oportunidades, visam encorajar e

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fomentar a mudança. Destinado a funcionários da CMO e docentes do ISCE». Tem ainda lugar nos dias 16, 20 e 22 de Dezembro. Jantar de Natal do MOC O Movimento Odivelas no Coração vai realizar o seu convívio de Natal com um jantar no Restaurante Mirante da Amália (Arroja) no próximo dia 17 de Dezembro pelas 20h00, a ementa é composta por dois pratos; Bacalhau Espiritual e Arroz de Pato e o preço do jantar é de 12€. Em nota de imprensa o MOC diz que «A sua presença é para nós um estímulo não só pela companhia e convívio, mas também pelo apoio ao trabalho que estamos a desenvolver no âmbito das nossas actividades sociais e cívicas. Faça já a sua inscrição considerando a lotação do restaurante». A Escola através dos Meus Olhos Integrado nas Comemorações do Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência, a Câmara Municipal de Odivelas tem patente nos Paços do Concelho, até 28 de Dezembro, a Exposição Fotográfica A Escola Através Dos Meus Olhos. A Exposição apresenta o trabalho fotográfico dos alunos da Unidade de Ensino Estruturado da Escola EB 2,3 Vasco Santana, da Ramada, dando a conhecer a realidade da escola vista através do seu olhar, permitindo o encontro com os outros e a descoberta de si próprios como pessoas. Ajudantes de Pai Natal no Odivelas Parque Com o Natal a aproximar-se, o Odivelas Parque vai começar à procura de ajudantes para o Pai Natal. Durante o mês de Dezembro, os duendes estarão no shopping para realizar diversas actividades natalícias onde as crianças, para além de se poderem divertir, vão ainda conseguir ajudar a produzir brinquedos. A animação de Natal do Odivelas Parque passa por diversos workshops gratuitos, para além das iniciativas já habituais da Carta ao Pai Natal, o Desenho Livre, as Pinturas e as tradicionais fotografias com o Pai Natal. Nos ateliers que vão decorrer de 1 a 23 de Dezembro, os mais pequenos vão aprender a fazer um presépio, pinheirinhos para a consoada, um livro de receitas de Natal, anjinhos de papel, cartões mágicos, entre muitas outras actividades.

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Sensibilização na Prevenção e Combate à Violência de Género A Câmara Municipal de Odivelas vai promover nos dias 19, 20, 21 e 22 de Dezembro uma formação de Sensibilização na Prevenção e Combate à Violência de Género e Sensibilização sobre Grupos de auto-ajuda - criação e gestão de grupos. «Formação subordinada ao tema da Igualdade de Género, que surge da necessidade de abordar este tema, uma vez que a discriminação deste tipo passa por um fenómeno cultural enraizado transmitido entre gerações. Estas Acções de Sensibilização para a promoção da Igualdade de Género e de Oportunidades, visam encorajar e fomentar a mudança. Destinado a funcionários da CMO com formação na área das ciências sociais e humanas; IPSS’S de Apoio à Infância e 3.ª Idade». Actividades de Natal 2011 As Actividades de Natal realizam-se nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro 2011 das 14h00 às 17h00 para jovens dos 13 aos 17 anos, residentes no Concelho de Odivelas. Ateliers de Natal De 21 a 23 de Dezembro têm lugar na Biblioteca Municipal D. Dinis Ateliers de expressão plástica que contemplarão cartões de Boas Festas, mobile de Natal, com motivos de Natal, dedoches com pai natal, renas, anjos e desenhos alusivos ao Natal, para crianças dos 5 aos 12 anos. Leitura encenada Yátra Nos dias 16 e 17 a Malaposta apresenta no café teatro o espectáculo Leitura encenada Yátra com texto de Carla Vasconcelos, Hugo Sovelas, Maria João Miguel e encenação de Maria João Miguel. Sexta-feira às 21h40 e Sábado ás 16h15. Preço único 5 euros. 40’. M/12. O Costa do Castelo As Tardes de Cinema da Malaposta apresentam nos dias 20, 21 e 22 de Dezembro o filme português de Arthur Duarte, O Costa do Castelo, sendo a sessão de Sexta-feira para grupos por marcação. Para ver na sala de cinema às 15h00. 125’. M/6. Entrada livre Todos a Bordo De 21 de Dezembro a 16 de Janeiro a Malaposta apresenta mais um grande espectáculo de Fernando Gomes. Para ver de Quinta a Sábado

às 21h30 e aos Domingos às 16h00. Preço 12,50 euros sujeito a descontos .

E AINDA... >Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras de um soldadinho de chumbo, na Malaposta. Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 30 de Dezembro: Exposição de pintura de Ivan do Nascimento As bases de um estilo. Centro Cultural Malaposta >Até 29 de Janeiro: Baldecas, a partir de contos de Isabel Zambujal, com encenação de Hélder Gamboa, na Malaposta. Para ver aos 16h00 e aos Domingos às 11h00. >Até 31 de Janeiro de 2012: Dom Diniz segundo Virgínia Goes exposição de pintura. Centro de Exposições de Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D. Dinis no seu Tempo (1261-1325). Exposição >Até dia 23 Fevereiro 2012: Exposição Padre António Vieira, na Casa da Juventude em Odivelas. >Leitura Infantil: Dois Braços Para Embalar, Uma Voz Para Contar. Laboratório de sensibilização para a leitura, tendo como objectivo fornecer ferramentas e técnicas de animação do livro e da leitura às crianças e aos pais. Esta iniciativa destina-se a crianças dos 9 meses aos 3 anos de idade, requer inscrição prévia e decorre quinzenalmente aos sábados de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. >Leitura Infantil: Histórias na Palma da Mão. Laboratório de animação do livro e da leitura que emprega as histórias contadas em língua portuguesa e a tradução simultânea em língua gestual; projecto de inclusão e socialização entre crianças surdas e ouvintes. Iniciativa para crianças surdas e ouvintes, entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas por 1 adulto. Decorrem quinzenalmente aos sábados, de Janeiro a Junho e de Outubro a Dezembro na Biblioteca Municipal D. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material Pedagógico e Lúdico para os Centros de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens do Concelho de Odivelas, com a recolha a ser feita na Casa da Juventude até 30 de Setembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00.


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Escorpião

De 16 a 22 de Dezembro Carneiro Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: Deverá começar a pensar mais em si. Viva o presente com confiança! Saúde: O seu corpo precisa de descanso, faça o que ele lhe pede. Dinheiro: Evite ser precipitado no que toca à gestão dos seus rendimentos. Números da Sorte: 17, 23, 45, 2, 19, 40 Pensamento positivo: Eu acredito nos meus sonhos!

Touro Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação, Agitação. Amor: Clima romântico e sentimental na relação afectiva. Saúde: Atravessa uma fase de nervosismo e stress. Aprenda a perdoar-se a si próprio! Dinheiro: Não arrisque em negócios que não lhe ofereçam garantias. Seja prudente. Números da Sorte: 49, 15, 39, 22, 1, 30 Pensamento positivo: Sou sincero, e isso tranquiliza o meu coração.

Gémeos Carta Dominante: A Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada. Que a leveza de espírito seja uma constante na sua vida! Saúde: Fase de fadiga excessiva. Descanse mais. Dinheiro: Não se esforce demasiado, pense mais em si. Números da Sorte: 21, 30, 25,

11, 5, 32 Pensamento positivo: Acredito que há uma estrela que olha por mim!

Caranguejo Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Clima de grande harmonia familiar e amorosa, mas seja mais compreensivo. Saúde: Poderá sofrer de stress. Mantenha a calma. Preocupe-se com aquilo que você pensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Dinheiro: Terá de controlar esse seu instinto materialista. Números da Sorte: 12, 41, 20, 36, 4, 17 Pensamento positivo: Dedicome às pessoas que amo.

Leão Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade Amor: Não se intrometa em relações alheias pois poderá ser mal interpretado. Deite fora tudo o que o prejudica e tudo o que está a mais dentro de si. Saúde: Atravessa uma fase equilibrada neste campo. Dinheiro: As suas capacidades de concentração no trabalho poderão trazer-lhe alguns bons resultados. Números da Sorte: 12, 4, 32, 47, 19, 7 Pensamento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.

Virgem Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso

Amor: Dê mais de si aos outros e deixe de se preocupar com as pequenas atribulações diárias. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo! Saúde: Pratique exercício físico suave para relaxar. Dinheiro: Deixe os seus investimentos darem frutos. Números da Sorte: 33, 20, 4, 36, 19, 1 Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço!

Balança Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa Projectos Amor: É provável que atravesse um período um pouco conturbado. Viva de uma forma sábia. Saúde: Não abuse da sua vitalidade e das suas energias pois poderá ficar exausto. Dinheiro: Partilhe as suas ideias com os colegas de trabalho e poderão daí advir algumas oportunidades que deve saber aproveitar. Números da Sorte: 20, 47, 6, 23, 45, 9 Pensamento positivo: Acredito nos meus projectos, sei que mereço ser bem sucedido!

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder Amor: Aproveite bem todos os momentos a dois. É através do exercício diário da bondade que se pode tornar uma pessoa verdadeiramente realizada! Saúde: Poderá sentir alguma fadiga física. Dinheiro: Conserve todos os seus bens materiais com zelo e cuidado. Números da Sorte: 24, 17, 46, 31, 9, 11 Pensamento positivo: Mostro ao Mundo toda a luz que existe em mim.

Sagitário Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio. Amor: Faça um jantar especial e muito romântico para a sua cara-metade. Saúde: Procure não andar muito tenso. Aceite os erros dos outros e os seus. Dinheiro: Poderá ser surpreendido por uma factura que não esperava. Números da Sorte: 41, 23, 47, 36, 21, 27 Pensamento positivo: Procuro agir com equilíbrio em todas as situações.

Capricórnio Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez Amor: Se partilhar os seus problemas com alguém em quem confie verá que se sentirá bem mais leve. Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: Período em que terá uma boa segurança financeira. Números da Sorte: 22, 17, 36, 40, 9, 25

Pensamento positivo: Construo o meu caminho com optimismo e sinceridade!

Aquário Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: Organize um jantar para juntar os seus amigos. Nunca perca a esperança nas pessoas, invista nelas! Saúde: Momento calmo e sem preocupações. Dinheiro: Não haverá nenhuma alteração significativa. Números da Sorte: 14, 19, 23, 46, 2, 42 Pensamento positivo: Tenho Fé em todos os momentos, mas principalmente nos que me parecem ser mais difíceis.

Peixes Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão. Amor: Deixe de lado as mágoas e perdoe o seu próximo. Só erra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa! Saúde: Tendência para problemas de memória. Dinheiro: Continue a saber gerir bem o seu dinheiro para não deixar o barco afundar-se. Números da Sorte: 20, 13, 4, 26, 7, 10 Pensamento positivo: Não sofro por antecipação, o que tiver de ser, será!

24 HORAS DE NOTÍCIAS

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~ G uard a Re al ~

O livro verde prevê a extinção dos guardiões reais ?

Não pá, não te preocupes que não perdes o tachinho!

~ Fla sh d o Reino ~ Já sai da Juuuuntaaa de Freguesiaa aaaaaaaaaaa aaaa.

EEEEuu taambééém.


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Realmente! Há alguns “políticos” em Odivelas que ao invés de exigirem ao Governo que cumpra as suas obrigações para com a população e que pague os cerca de 3 milhões de euros que nos devem ao nível do parque escolar preferem contactar os OCS, para difundirem notícias sobre uma escola onde o ginásio também é polivalente, dado que serve igualmente refeições! Onde é que está a notícia? Porventura os espaços polivalentes não devem ser maximizados desde que certificados legalmente, como é o caso? A CM de Odivelas, é das poucas que serve 3 refeições diárias e oferece os livros e manuais a todas as crianças, mas isso já não interessa! Lamentável, que haja gente que só se esforça para colocar Odivelas no mapa pela negativa. Isso não é oposição, é tão-somente política feita com letras minúsculas. Susana Amador Por uma questão de transparência, dever-se-ia saber quem são esses políticos. Eu, como membro da A. M. entendo que tenho o direito de saber. Vítor Fonseca Basta ler o correio da manha hoje e tem lá a resposta a sua questão! Susana Amador Acabei de ver na SIC Noticias um vereador da Câmara de Odivelas, a prestar declarações criticando a actuação da própria autarquia numa escola do concelho. Rolando Santos Já li, mas confesso que não sei quem é o Paulo Aido. Nunca o vi na Assembleia Municipal. Vítor Fonseca

~ No b r e s C o n f i s s o e s E

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt

Confesso, sim confesso…

stou bué da contente e cheia de espírito natalício. Que querem, sou oriunda de uma família pequeno-burguesa (como me atira à cara o meu tio que foi do MRPP) e educada nos valores da solidariedade e na admiração por aquele senhor gordinho, vestido à Benfica e de barbas brancas como a neve, que não tem nada a ver com o S. Nicolau mas que a Coca-Cola conseguiu impingir à humanidade. E como estou imbuída do espírito de Natal vou ter alguma dificuldade em ser aquela cronista de excelência (como diria a doutora presidenta acerca de tudo mas menos de mim) a que vossemecês estão (mal) habituados. Mas prontos, como diz o boss o jornal não pode sair com páginas em branco e como a tróica não dá pontes nem férias de Natal lá vou ter eu, ainda que a muito custo e sacrifício (palavra tão na moda em Portugal e na Europa) escrever esta bendita crónica.

É

pá o Livro Verde da Reforma da Administração Local está mesmo a dar que falar no concelho de Odivelas onde já quase todas as assembleias de freguesia e até a assembleia municipal discutiram a coisa e contestaram a anunciada intenção de redução de freguesias no reino da marmelada branca. Não sei se já vos tinha dito mas cá a Ricardina ainda não percebe muito destas coisas, mas mesmo assim também faço coro com os autarcas cá do burgo e também não quero que se reduza nenhuma freguesia. É pá já me habituei a ter sete reizinhos no concelho e alguns deles até bem patuscos. Portantos, na opinião da Ricardina nem uma só freguesia a menos. Aliás com algum jeito e partíamos a freguesia da cidade em duas. Sim, e qual era o mal? Aqui bem pertinho temos a cidade de Queluz com três freguesias, Queluz, Monte Abraão e Massamá. Será que Sintra é mais que Odivelas? É? É?...

M

da deliberação os votitos contra foram da CDU e do CDS/PP. Eh pá. Que será que ainda vou ver na Terra da Marmelada? Mas prontos, como vos disse de estratégias políticas cá a Ricardina não percebe mesmo nada.

E

a provar que não consigo atingir mesmo a profundidade da coisa posso contar-vos mais uma que me deixou bué de baralhadita: O Rotary Clube de Odivelas realizou um jantar onde estabeleceu protocolos com várias instituições e apresentou o Hospital Carolina Beatriz Ângelo. Boa iniciativa no espirito que o RCO nos tem habituado. Mas não foi isso que me baralhou. Então o que foi? Perguntarão os senhores e senhoras leitores e leitoras. Cá a Ricardina explica que eu até sou de explicar. Nos últimos anos tenho ouvido os senhores presidentes das câmaras de Odivelas e Loures a dizerem cobras e lagartos, de ar muito zangado, por causa da água que falta nas torneiritas e do lixo que abunda nas ruazitas, pracinhas e avenidinhas do concelho. Imaginava a Ricardina que os senhores, apesarem de serem ambos socialistas, não se podiam ver nem pintados de cor-de-rosa. Puro engano de cronista ingénua e ignorante. Nesse jantar, segundo me contaram, que eu apesar de ser VIP concelhia não fui convidada, (era para mandar um beijinho ao doutor advogado e presidente rotário Ricardo Simões, mas não mando porque se esqueceu de mim quando enviou os convites) e, portantos, não estive lá, eram só sorrisos beijinhos e abraços. Que pena a NO TV não ter lá estado para eu ver o filme do evento. Ia adorar, adorar, adorar. Mas que se há-de fazer na vida nem tudo são rosas, também há os espinhos, os azuis, os verdes, os vermelhos e etc., etc., etc.

P

rontos, isto de escrever crónicas com espirito de Natal não está mesmo com nada e portantos vou comprar um bolo-rei, um bolo rainha e a casa da Adélia da Língua Afiada fazer uma visita porque parece as antes que o grilito me acuse de divagações vamos lá ao osso da coisa, ou seja à cró- que ela faz uns coscorões que são de comer e… pedir nica propriamente dita, ou seja, à análise mais e pode ser que acabe por me convidar para um chazinho acompanhado dos ditos cujos. analítica e objectiva do que tenho de analisar. Na Assembleia Municipal de Odivelas realizada esta semana foi discutido o Livre Verde da reforma da Fiquem bem que eu fico também. Administração Fiscal (ainda não percebo porque é que este tipo de documentos têm o nome de Livro Verde. Será porque começaram a ser feitos no Sporting Clube de Portugal ou porque alguém tem esperança que resolvam alguma coisa?). Bom, mas dizia eu que a AMO discutiu o bendito livro. É pá e aquilo é que foi discussão. Cá a viscondessa da Memória adorou e então os resultados da votação, ui ui. Há quem diga que CDU é de esquerda e o CDS/PP de direita (eu cá não sei, porque não percebo nada destas coisas de política, não sei se já vos tinha dito). Bom nas na votação contra os vários eixos (gosto desta expressão)

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