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Sexta-feira,

13 de Janeiro de 2012

PCP QUESTIONA

// N.º

423 II Série Ano XII

w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro

GOVERNO SOBRE RECENSEAMENTO NA RAMADA

PADRE DA RAMADA CONCORRE A PRESIDENTE DA CNIS

CASA RAINHA SANTA ISABEL DEVOLVER ÀS CRIANÇAS O QUE LHES FOI TIRADO

AUGI D O VAL E G R A N DE COMEM O RO U 32º AN I V ER SÁ R I O

DESPORTIVAMENTE SENIORES OD IVELENS ES ADE REM AOS CIRCUITOS BIO-SAUDÁ VEIS

CONCERTO DE ANO NOVO NA RAMADA NESTE NÚMERO

● Casa Rainha Santa Isabel ● Simprus, projetos e construções ● Associação CulturFACEIS ● Ideia Fixe, Webdesign ● 32º aniversário da AUGI do Vale Grande ● Restaurante Manjar do Casal ● Padre Arsénio candidato a presidente da CNIS ● Exposição na Ramada ● PCP inquere Governo sobre os Censos na Ramada ● Requalificação do Centro Histórico ● Woordsart, arte em madeira ● Tertúlia de Rui Lóio ● Projecto SerSeguro ● Joclima, ar condicionado ● Concerto de Ano Novo ● António Sem expõe na Ribeirada ● Ponto e Vírgula ● Dualidades ● Universidade Sénior ● Kalunga ● Imagens Reais Falando de Espiritismo Entre Tanto Todos a Bordo Horóscopo Restaurantes Deishas e Hacienda D. Luisa Flash do Reino Concerto na SMO Guarda Real Realmente! Nobres Confissões

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ATUALIDADE PROTECÇÃO CIVIL A IDEOLOGIA DO PODER

Casa Rainha Santa Isabel recebe prendas Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

No dia de Reis, uma empresa e uma associação do concelho de Odivelas uniram-se para levar um pouco mais de alegria às 13 crianças da Casa Rainha Santa Isabel, em Odivelas e viram retribuído o seu gesto com o sorriso das crianças e as prendas que elas próprias criaram. Centro de Atendimento Temporário para Crianças em Risco (CAT) Casa Rainha Santa Isabel, gerido pela Associação Jardins-Escolas João De Deus (AJEJD), em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Odivelas a 19 de Novembro de 2008, iniciou o seu funcionamento a 01 de Outubro de 2009. Segundo a AJEJD «É um local de passagem, que as crianças habitam até que essa necessidade seja reconhecida pelas entidades competentes.

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Neste período de tempo que contempla a possibilidade de reorganização das famílias de origem, as condições necessárias ao pleno desenvolvimento das crianças vão sendo avaliadas e considerados os projectos de vida mais adequados. Assim, será um esforço da equipa a manutenção dos laços familiares, sempre que se revelem benéficos». As crianças acolhidas na Casa Rainha Santa Isabel «Frequentam os equipamentos envolventes numa tentativa progressiva de nos incluirmos cada vez mais, através de uma participação ativa na comunidade em que estamos inseridos. Desta forma o CAT é um espaço aberto a opiniões e ao crescimento, procurando beber de todas as restantes instituições, num processo de constante partilha. É por isso que recorremos regularmente ao apoio de parceiros, nomeadamente na integração das nossas crianças nas diversas actividades

desenvolvidas». «Todas as crianças devem receber todos os dias amor, carinho e estabilidade afectiva» Essa ligação à comunidade local teve mais um ponto alto no dia 06 de janeiro. A empresa Colorize, sedeada na Urbanização da Ribeirada, e a Associação CulturFáceis estiveram na Casa Rainha Santa Isabel para entregar às crianças algumas lembranças recolhidas entre clientes e associados das duas entidades. Nesta simbólica cerimónia esteve também presente a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador e o presidente da Associação Jardins-Escolas João de Deus, António Ponces de Carvalho. Mas, como disse a Diretora Técnica do CAT, Laura Domingos, na casa gostam de receber mas também dar e por isso todas as pessoas presentes, incluindo o jornalista, receberam prendas produzidas pelas crianças com materiais reciclados. Susana Amador recebeu um presépio. Uma caixa de cartão forrada a tecido verde suportava as figuras feitas com rolhas de cortiça, arame e restos de tecido. Para a presidente da

câmara «É um presépio muito especial feito por crianças muito especiais, por quem tropeçamos de ternura todos os dias, que são as crianças da Casa Rainha Santa Isabel». Para a edil neste dia assistiu-se «A um fenómeno que está em crescimento e que tem a ver com a com a fraternidade e com as boas práticas, quer de empresas quer de associações, que estão cada vez mais fraternas. Isso é

visível em todo o país e neste concelho em particular, ou seja, recebe-se muito bem quem vem por bem, e nomeadamente instituições desta natureza, e sobretudo há uma preocupação em proteger, em apoiar e acarinhar crianças que têm este tipo de vulnerabilidades. A Colorize e a CulturFáceis vieram demonstrar aqui, neste dia de Reis, o seu especial carinho por


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estas crianças e o reconhecimento pelo trabalha da Associação Jardins-Escolas João de Deus que tem feito uma gestão de excelência nesta casa». Susana Amador referiu o seu orgulho e da câmara municipal «Por ter aberto portas a um projecto desta natureza e de ter uma casa como esta no nosso território» e realçou a importância de se voltar a olhar para as pessoas e não para as coisas. «É muito mais importante Ser do que ter. Acho que estas crianças nos demonstram isso todos os dias. Acima de tudo aquilo que viemos aqui receber da parte delas foi muito, mas muito, superior àquilo que nós possamos dar do ponto de vista material. Receber assim tanta alegria e tanto sorriso não há melhor sensação e não há melhor sentimento de serviço público cumprido quando vemos que estamos minimamente a servir de catalisador ou a propiciar este tipo de sentimentos e sobretudo a formar crianças para serem bons cidadãos». A edil sublinhou que «Estas crianças precisam dessa formação ainda mais que as outras. O desenvolvimento integral a que têm direito, neste caso em particular é mais complicado porque não há uma família estruturada e porque faltou muita coisa no seu percurso de vida. A vida tirou muito,

mas mesmo muito, a estas crianças e nós temos de trabalhar muito mais e correr muito mais por elas para compensar tanta coisa que a vida lhes tirou. Todas as crianças devem receber todos os dias amor, carinho e estabilidade afectiva e estas não o recebem do sítio natural, da célula base que é a família e portanto ter instituições que ajudem a colmatar esses vazios e esses laços que foram quebrados é muito importante e ainda bem que há tanta gente desperta e a querer abraçar este mar de dificuldades que estas crianças atravessam dando-lhes marés de esperança». «Toda a cidade ajuda para que estas crianças sejam o mais felizes possível» António Ponces de Carvalho, presidente da Associação Jardins-Escolas João de Deus, disse-nos que todos os dias na Casa Rainha Santa Isabel tentam devolver às crianças aquilo que lhes foi tirado. «São crianças que por qualquer razão a família entrou em disfunção e não encontraram na família aquilo que qualquer criança necessita, de amor, de atenção, de afecto, de atendimento e de resposta às suas necessidades». Por essa razão o tribunal retirou essas crianças às suas famílias e Pon-

ces de Carvalho espera que elas estejam o menor tempo possível à guarda desta instituição porque «É sinal que se conseguiu encontrar uma solução, se não a família biológica pelo menos uma família de afecto. Estas crianças não podem ser filhas da Casa Rainha Santa Isabel, que apesar de ser uma casa de afecto é, como o nome indica, um Centro de Atendimento Temporário, e como tal não deveria ter aqui crianças há três anos. Connosco estão bem mas deveriam estar numa família que lhes pudesse dar uma projeção de vida de afecto e de continuidade enquanto esta casa é sempre um espaço temporário». O presidente da AJEJD sublinhou que estes centros são «Uma resposta que a sociedade encontrou quando as famílias biológicas, por diversas razões, não conseguem dar aos seus filhos aquilo que eles necessitam. Não é a resposta ideal mas é a resposta boa e nós tentamos dar, dentro daquilo que nos é possível, o melhor a estar crianças porque as crianças merecem o melhor. Não podemos dar menos do que isso, o nosso melhor e é isso que tentamos fazer». A Casa Rainha Santa Isabel «Proporciona toda uma série de experiências, de viagens, de idas a museus, ao cinema, e temos con-

seguido aqui nesta cidade um espirito solidário e fraternal absolutamente exemplar que poderia ser um exemplo para o resto do país. Desde o senhor do cabeleireiro, da mercearia, às diversas instituições todos dão aquilo que podem e contribuem para experiências e vivências novas a estas crianças de maneira a que tenham um projecto educativo enriquecido quer com visitas de estudo quer com brinquedos, exercícios e actividades que permitem esse plano de desenvolvimento integral que as crianças tanto precisam». Ponces de Carvalho referiu que o facto de a AJEJD ter 50 centros permite «Canalizar esforços e levar as crianças a Tomar ou ao Algarve e ficar no jardim-escola dessa localidade. Por outro lado na semana de Natal tivemos aqui em Odivelas crianças dos nossos jardinsescolas que têm a felicidade de ter uma família estruturada e que vieram aqui dar as suas prendas as estas crianças que têm a infelicidade de não ter essa família. As crianças têm uma capacidade extraordinária de encontrar felicidade, bem-estar e estarem bem uns com os outros e consigo próprias mesmo que numa situação de adversidade como estas têm». Ponces de carvalho considera que as crianças do CAT não são intrusos em Odivelas. «Sentimos nesta cidade a verdadeira essência daquele ditado africano que

diz que para educar uma criança é preciso toda a aldeia. Neste sentido encontramos isto em Odivelas. Toda a cidade de Odivelas contribui, com o que tem e pode, para a educação e o bem-estar destas crianças. É o afecto, é a palavra, é a dedicação. Todas as instituições têm carinho e afecto e dá gosto, enquanto responsável pela instituição, receber no dia-adia o apoio das pessoas, desde os vizinhos que vêm colocar uma lâmpada ou pendurar um quadro, há realmente esse sentido de família alargada de toda a cidade que ajuda para que estas crianças sejam o mais felizes possível». «Trazer um pouco da nossa alegria e satisfação àqueles que mais necessitam» Celso Soares, presidente da Associação CulturFáceis dissenos que na componente social a associação tem por objectivo estes gestos solidários e «Trazer um pouco da nossa alegria e satisfação àqueles que mais necessitam. A nossa relação com o outro é muito mais importante. Para nós as crianças estão em primeiro lugar e é através delas que a nossa sociedade vai melhorando». Para Celso Soares é importante que «As crianças percebam o que anda à sua volta dentro da sociedade e para isso é necessário diálogo, é


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necessário comunicar, é necessário que haja uma relação cultural com o meio e é isso que leva a nossa associação a estar presente neste projecto». O presidente da CulturFáceis sublinhou que todos têm a obrigação de participar neste tipo de acções. «Se cada um de nós fizer um pouco a sociedade será realmente melhor. Não esperar pelo outro, começamos sempre nós, só assim teremos um futuro mais saudável». «Abrir uma luz ao fundo do túnel e perspectivar um futuro melhor» Carlos Alberto Henriques, gerente da Colorize, explicou ao Nova Odivelas que o facto de a empresa participar nesta iniciativa «Tem um pouco a ver com a nossa origem, com os nossos

amigos. Nós achamos que o país tem imenso potencial, mesmo sendo um país pobre e que as pessoas, com o pouco que têm, podem partilhar com a sociedade que os rodeia. Normalmente dizemos que estamos mal mas olhando para o que estamos aqui a ver nós somos ricos de espirito e de entre – ajuda». O gerente da Colorize considera que as empresas têm a obrigação moral de olhar á sua volta. «Nós vivemos com a sociedade que nos rodeia e temos de devolver alguma coisa àqueles que nada têm. Estes miúdos não têm nada». A Colorize quer colaborar com as instituições do concelho. Com vocação para a formação em televisão e cinema a empresa vai proporcionar essa formação, de forma gratuita, a jovens dessas instituições para «Abrir uma luz ao fundo do túnel e perspectivar um futuro melhor».

«Não podemos usar a crise para desmantelar aquilo que são conquistas fundamentais de um Estado de direito democrático» Aproveitámos a nossa conversa com a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, para solicitar uma mensagem para os munícipes neste início de 2012. A edil disse-nos que «As dificuldades, as adversidades e os problemas podem e devem ser ultrapassados se estivermos unidos, coesos e trabalhar em equipa e sobretudo quando conseguirmos junto das nossas empresas, instituições e associações, fazer com que cada um dê o melhor que tem dentro de si. Eu acredito na natureza bondosa de cada ser humano, acho que toda a gente tem algo bom para dar e neste momento, em particular, temos de encontrar o lado humano, o lado mais fraterno de cada um e fazer com que o lado lunar desapareça porque nós precisamos, acima de tudo, de sol e de raios de esperança. O município de Odivelas que ser um pequeno raio de sol na vida de todas as pessoas e é isso que faremos e é isso que continuaremos todos os dias a dizer às pessoas e a passar esta mensagem, sabendo que muitas famílias e quem está desempregado e quem está a viver abaixo do limiar de pobreza se sente sem esperança e o que nós podemos fazer, além de passar essa mensagem, é encontrar soluções, é ser uma âncora, um catalisador, sabendo também das nossas dificuldades. Penso que, acima de tudo, os bons autarcas, os bons gestores, os bons presidentes de associações, revelam-se quando há dificuldades. Gerir com dinheiro e abundância é relativamente fácil. Eu costumo dizer que tenho tido sete anos de dificuldades mas isso não fez, antes pelo contrário, que cruzássemos os braços. Este é um ano difícil, sabemos isso, e temos de combater tudo o que é injustiça e, sobretudo, evitar que a crise, o défice e as dificuldades sejam uma obsessão em si mesmo. Temos de pagar a quem devemos. Nós aos nossos credores, o estado português a quem deve mas o pagamento das nossas dívidas é instrumental, não podemos perder a essência das políticas. A essência da definição é que é importante e eu continuo a dizer que a educação e a cultura são essenciais para uma sociedade mais cidadã, mais desenvolvida e mais ciente dos seus próprios direitos. Não podemos usar a crise para desmantelar aquilo que são conquistas fundamentais de um Estado de direito democrático e aqui no concelho de Odivelas isso não irá servir para atrasarmos políticas de desenvolvimento e por isso é que não houve nenhuma redução na educação e nas áreas sociais, antes perlo contrário, houve reforço porque entendemos que é ai que tudo se joga. Esperemos que estas dificuldades se ultrapassem mas não sirvam de desculpa para fazer com que certos direitos fundamentais possam passar a ser letra morta na nossa constituição, que para mim, a par de outros livros essenciais, é uma bíblia. Acho que levámos muito tempo a tornar-nos uma sociedade democrática e é bom que todos consigamos encontrar esse equilíbrio dos direitos e sobretudo que as crianças possam continuar a ter uma escola pública de qualidade, que possamos ter um serviço público de saúde de qualidade e uma segurança social sustentável. É bom que continuemos a lutar por esses direitos sabendo que temos todos de gerir com menos recursos financeiros. A mensagem que quero deixar é que a câmara municipal será sempre parte da solução, não é uma câmara de protesto, é uma câmara de trabalho e de soluções, é um catalisador e uma âncora para o futuro. Estamos aqui para esta caminhada e para estes desafios de forma sempre trabalhadora, empenhada e determinada. A mim os problemas fazem-me sentir ainda mais motivada, é a minha forma de estar.

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CulturFACEIS-Associação Cultural Para o Desenvolvimento Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

A CulturFACEIS foi uma das entidades intervenientes na acção solidária do Dia de Reis para com a Casa rainha Santa Isabel. Celso Soares, presidente da instituição apresentanos esta associação. ulturFACEIS é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, constituída por um grupo de amigos e profissionais com iniciativas culturais, artísticas e sociais que se uniram com a grande missão de projectarem as mais valias do mundo lusófono, menos visíveis, em Portugal. O seu nome resulta da fusão dos nomes dos seus principais mentores, todos formados em diferentes áreas profissionais, mas partilham ideias comuns no domínio de acção artística, cultural e propõem produzir eventos com grande visibilidade.

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Principais objectivos Produzir eventos socioculturais e artísticos no concelho de Odivelas e fora dele. Desenvolver e editar estudos relacionados com os afins propostos para divulgar e promover os valores da cultura lusófona recorrendo às novas tecnologias de informação. Incentivar, desenvolver e promover o diálogo cultural entre os povos através das múltiplas disciplinas artísticas. Estabelecer parcerias e intercâmbio com outras organizações congéneres nas áreas da cultura, arte, educação e desen-

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volvimento para imprimirem uma maior dinâmica. Odivelas, como qualquer outra cidade portuguesa, caracterizase por uma estagnação em termos de participação sociocultural da população imigrante que, lentamente vem produzindo eventos locais com algum interesse a fim de aproximar os vários grupos imigrantes residentes neste concelho em particular e no país em geral. A CulturFACEIS tem realizado atividades pontuais e também sido convidada a participar em atividades que permitem a sensibilização artística e cultural de interesse a fim de ajudar na aproximação cada vez mais de vários grupos imigrantes residentes neste concelho em particular e nas zonas limítrofes da Região de Lisboa. A organização procura ir de encontro às comunidades através de ações que se identificam com os grupos e pessoas dando a importância a relação interpessoal - sociabilidade. Este Concelho possui uma população de origem muito heterogénea e naturalmente a CulturFACEIS procura contribuir para a construção de uma nova identidade do concelho Promoção e a valorização da Diversidade. A associação pretende trabalhar em torno de três eixos principais: Iniciativas socioculturais orientadas para os problemas e necessidades dos criadores no concelho de Odivelas. Desenvolver projectos com pessoas da comunidade africana do concelho e criar uma interação/ligação com o país de origem.

Estimular os santomenses na comunidade odivelense a tomarem iniciativas e serem mais participativos nos problemas do concelho. Promover, através das artes, o diálogo e a participação activa em questões de interesse comunitário quanto a interculturalidade, a igualdade de género e sensibilização ambiental. Atualmente a CulturFACEIS é parceira de várias entidades de referência nacional com o destaque para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do Espaço Santa Casa, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Odivel a s , C T T-Projecto Luta Contra a Pobreza, PROSAUDESC - Associação de Promotores de Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sociocultural e Grupo AUCHAN, a quem agradece pelos artigos doados. Fundada em 29

de Abril de 2009 e registada em 4 de Maio do mesmo ano, a CulturFACEIS ja realizou e foi convidada a participar em várias iniciativas com destaque nacional (NATALIS - Feira Nacional de

Solidariedade, promovida pela FIL- Feira Internacional de Lisboa e internacional, Dezembro 2010) e internacional (Espanha, Maio 2010 e Brasil Dezembro 2010).


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QUOTIDIANOS BAIRROS

AUGI do Vale Grande assinalou 32º aniversário Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

Com uma festa muito participada o Vale grande assinalou no sábado, 07 de Janeiro, a passagem do 32º aniversário da constituição da AUGI, Área Urbana de Génese Ilegal. ram 15h00 quando a Fanfarra dos Bombeiros da Pontinha entrou no Vale Grande e começou a percorrer as ruas que levavam à sede da Associação Sociocultural e de Melhoramentos do Vale Grande onde os festejos decorreram ao longo de toda a tarde e noite com a presença de cerca de quatro centenas de pessoas, entre as quais o vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Odivelas, Paulo César Teixeira e o presidente em exercício da Junta de Freguesia da Pontinha, Eugénio Marques. À porta da sede um porco rolava no espeto à espera de ser consumido pelos presentes. Na sede a música animava e pedia uns pézinhos de dança. Primeiro dois acordeonistas, Manuel Arcos e Joaquim Ramos,

Fotografias: Henrique Ribeiro

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acompanhados por Adriano Silva que ia cantando algumas modas. Depois chegou o Rancho Folclórico da Casa do Concelho Pampilhosa da Serra para continuar a festa. Após a

exibição do rancho actuou ainda o acordeonista Venâncio e um grupo de concertinas constituído por vários amigos. O soprar das 32 velas e o cantar dos Parabéns a Você aconteceu

por volta das 20h00 mas a festa só terminou quando os ponteiros do relógio se aproximavam da meia-noite. José Fontinha, presidente da AUGI do Vale Grande e também

da Associação de Sociocultural e de Melhoramentos, fez-nos um balanço muito positivo da festa e da adesão dos moradores à iniciativa. Para todos os membros da direcção da associação e da AUGI os últimos dias têm sido de alegria mas também de grande azáfama. Para além da festa, «Que deu muito trabalho e canseira» também os últimos preparativos para a recepção provisória do bairro por parte da Câmara Municipal de Odivelas tem ocupado José Fontinha e os seus companheiros dirigentes. Estando na sede da associação era indispensável falar do grande empreendimento em que a instituição está envolvida, o edifício sede onde vai também funcionar um centro de dia e uma policlínica. José Fontinha disse-nos que o edifício já está concluído, inclusive os arranjos exteriores, oferecidos pela Junta de Freguesia da Pontinha. Mas apesar da obra feita ainda não vai ser tão cedo que o sonho se concretizará por completo porque ainda falta todo o equipamento neces-


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sário ao funcionamento e que está orçado em cerca de 90 mil euros. O presidente da associação disse-nos que falta o ar condicionado, o elevador e a cozinha, bem como mesas, cadeiras e sofás para que o Centro de Dia possa funcionar em pleno. Já foram dirigidos apelos à câmara e só se vier essa ajuda é que a associação vai poder fazer as aquisições do equipamento

em falta porque assumir um empréstimo está fora de questão. «Sem ajudas exteriores não tenho qualquer perspectiva de quando poderemos ter tudo a funcionar». Se a aquisição do equipamento ainda demorar muito José Fontinha admite a possibilidade de com algumas mesas e cadeiras e uma televisão começar a abrir o espaço aos idosos embora sem o fornecimento de

refeições. Quanto à policlínica, embora seja feita com investimento dos concessionários, o presidente da associação diz que só avan-

çarão para a sua conclusão depois de tudo o resto já estar a funcionar, para além de faltar ainda pavimento que será por conta da associação. Quanto

aos concessionários as coisas estão bem encaminhadas e logo que tudo o resto esteja resolvido a policlínica pode abrir.


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QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE

O pároco da Ramada e presidente da Casa do Gaiato, Arsénio Isidoro, vai candidatar-se a presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) nas eleições para órgãos sociais daquela instituição, no triénio 2012-2014, marcadas para 04 de fevereiro deste ano m carta dirigida às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) filiadas na CNIS e assinada pelo padre Arsénio Isidoro, o Movimento Juntos Pela Solidariedade Solidária afirma acreditar «No esforço e na criatividade de cada um diante das dificuldades» e que encontra «Dispersão e descontentamento das IPSS», para além de sentir «A frágil actuação da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade na defesa da autonomia e identidade das IPSS» e de não se rever «No modelo de ação da actual CNIS». Do programa de acção com que se apresenta às eleições para a CNIS, o padre Arsénio Isidoro destaca situações que considera urgentes como a «Revisão dos acordos de cooperação de forma a acertar os custos reais das valências;

Fotografias: Eduardo Sousa

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revisão de todas as matérias sobre isenções e benefícios fiscais das IPSS; promover o saneamento financeiro das IPSS; defender a autonomia e identidade das IPSS e criar um fundo de apoio e resgate para as IPSS. Arsénio Isidoro comprometese a «Servir efetivamente as Instituições, preparando-as para as exigências dos próximos tempos e do futuro» bem como a «Desenvolver uma cultura de solidariedade solidária e um novo modelo socia e capacitar e reorganizar a CNIS como rosto do terceiro sector». A apresentação da candidatura do padre Arsénio à presidência da CNIS está marcada para o dia 14 de janeiro, às 15h00 no auditório da Quinta da Caverneira, em Águas Santas, na Maia. Sobre a sua candidatura o padre Arsénio afirma que «Este caminho que agora percorro não é um projeto pessoal, mas uma resposta positiva ao desafio lançado por muitos dos colegas dirigentes de várias IPSS’s de todo o país». O candidato lembra que é presidente da direcção de dois centros comunitários paroquiais, três associações de cariz social e

Fotografia: Henrique Ribeiro

Padre Arsénio candidata-se à presidência da CNIS

> Com Susana Amador e Paulo César no lançamento da 1ª pedra da Associação Florinhas da Rua.

uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) e que é nessa qualidade que «Desejo partilhar com todos esta hora, sabendo que havemos de combater dificuldades e restaurar a esperança da solidariedade em Portugal». No final da missiva o pároco da Ramada afirma acreditar que «Juntos por uma Solidariedade verdadeiramente Solidária, seremos capazes da mudança!».

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade é a principal organização representativa das IPSS’s em Portugal tendo como filiadas mais de 2.600 instituições. O seu atual presidente, o padre Lino da Silva Maia, em artigo publicado no jornal mensal da instituição, Solidariedade, define a CNIS como «O elo unificador de um sem número de respostas de integração social e comunitária,

> No programa da NO TV Palavreando com Cristina Gabriel.

de protecção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho, de educação e formação profissional e resolução dos problemas habitacionais das populações e de iniciativas de promoção da saúde, nomeadamente através da prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação».


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QUOTIDIANOS JANEIRAS

Alunos do Ensino Básico cantaram nos Paços do Concelho Cumprindo a tradição do Dia de Reis cerca de 120 alunos de três agrupamentos de escolas de Odivelas foram aos Paços do Concelho cantar as Janeiras á presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador e a vários membros do executivo municipal. s primeiros alunos a fazer ouvir a sua voz representaram o Agrupamento de Escolas D. Dinis e vieram da Escola Maria Lamas. A professora Vanessa Silva, explicou ao Nova Odivelas que aqueles meninos eram o coro da escola com trabalho regular. E, o trabalho viu-se na excelente actuação que fizeram, transformando as tradicionais num moderníssimo Rap que encantou todos os presentes. Os próximos cantadores vieram da EB!/JI de Olival Basto e representavam o Agrupamento de Escolas Avelar Brotero. Carla Lourenço, coordenadora da escola explicou que foram escolhidos um menino e uma menina de cada ano, do jardim-de-infância ao 4º ano. No meio dos meninos uma cara menos jovem mas também muito sorridente sobressaia. Adélia Preciosa Reis, de 75 anos, a quem as crianças já chamam carinhosamente avó Adélia, é a patrulheira da escola desde o início deste projecto e todos os dias comparece no seu posto para ajudar os

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> EB1/JI Maria Máxima Vaz

meninos e meninas a chegar com segurança á escola. Fazendo parte da vida escolar, Adélia também fez questão de acompanhar as crianças e cantar as Janeiras ao executivo municipal. Os cantares terminaram com a actuação das crianças da EB1/JI Maria Máxima Vaz, que representaram o Agrupamento de Escolas Carlos Paredes. Para além das Janeiras os jovens cantaram ainda, em português, um tema do filme Música no Coração, que enterneceu a presidente Susana Amador. David Cristóvão, professor de música nas Actividades de Enriquecimento Curricular da Escola, foi o responsável pela escolha dos temas e preparação das crianças, que revelaram grande qualidade na sua actuação. No final, e porque os tempos são de poupança, Susana Amador distribuiu a cada uma das crianças um porquinho mealheiro, com alguns rebuçados, num apelo a que as crianças iniciem hábitos de poupança. A presidente da câmara esteve acompanhada pelos vereadores Fernanda Franchi, Hugo Martins, Mário Máximo e Paulo César Teixeira. A cada um dos grupos de crianças Susana Amador dirigiu palavras de agradecimento, formulando votos de um bom ano de estudo mas também de brincadeiras. Para os professores e pessoal não docente, bem como para os pais das crianças a edil deixou votos de um Ano Novo muito feliz e com muita paz.

> EB1/JI Maria Lamas

Fotografias: Henrique Ribeiro

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

> EB1/JI Olival Basto


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QUOTIDIANOS JANEIRAS

Crianças e adultos cumprem tradição No Dia de Reis foram vários os cantares de janeiras um pouco por todo o concelho. Aqui deixamos imagens daqueles que tivemos conhecimento.

Fotografias: JFP

Na Junta de Odivelas

Depois dos alunos de vários agrupamentos terem estado nos Paços do Concelho a cantar as Janeiras, como noticiamos na página 12, foi a vez do Grupo de Danças e Cantares do Casal do Rato se deslocar à Quinta da Memória onde foi recebido pela presidente Susana Amador acompanhada dos vereadores Fernanda Franchi, Hugo Martins, Mário Máximo e Sandra Pereira.

Fotografias: CMO

Ainda na Pontinha

Os alunos do Agrupamento de Escolas Avelar Brotero, JI Álvaro de Campos e do Agrupamento de Escolas D. Dinis, EB1/JI Maria Lamas deslocaram-se à sede da Junta de Freguesia de Odivelas para cantar as Janeiras e dar assim as boas vindas ao novo ano de 2012 ao Executivo e funcionários da autarquia.

Na Junta da Pontinha

Na Junta de Freguesia da pontinha realizou-se o já tradicional lanche convívio entre os trabalhadores e o executivo que contou com a animação musical da Banda Maior. Encontrando-se com problemas de saúde, José Francisco Guerreiro, presidente da autarquia conseguiu estar presente para desejar a todos um bom 2012.

Fotografias: JFO

Grupo de Danças e Cantares do Casal do Rato também foi à Junta de Freguesia da Pontinha para, na companhia de um Grupo de Moradores da Serra da Luz, cantarem, durante trinta minutos, as Janeiras e algumas canções tradicionais. Os cantadores foram recebidos pelo presidente em exercício, Eugénio Marques, acompanhado das vogais Corália Rodrigues e Gracinda Pinho bem como alguns funcionários da autarquia.

Fotografias: JFP

Na Câmara de Odivelas


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QUOTIDIANOS ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Grupo Parlamentar do PCP interroga MAI

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Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português teve conhecimento, através do órgão executivo da Freguesia da Ramada de que, inevitavelmente por lapso dos serviços competentes do INE, as operações de recenseamento, realizadas no presente ano no concelho de Odivelas, voltaram a considerar o Bairro de São Jorge, da área territorial da Freguesia da Ramada, como integrado na Freguesia de Loures. Ocorre que tendo a Junta de Fre-

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guesia alertado para o facto a Câmara Municipal de Odivelas, a cujo concelho o Bairro pertence desde 1999 (e à Freguesia da Ramada desde 1989) e a delegada municipal do INE, foi garantido que a justeza da observação seria tida em conta, com as necessárias consequências Entretanto, até ao presente, nada se verificou em concreto continuando a Freguesia da Ramada a evidenciar uma população recenseada de 19.641 habitantes, excluindo o Bº de S. Jorge cujos moradores, por si sós, seriam mais do que suficientes para que a Freguesia ultrapassasse o número significativo de 20.000 cidadãos residentes. Mais ocorre que esta correcção não só não é despicienda à luz da verdade e do necessário rigor jurídico-administrativo como, além do mais, terá inevitáveis repercussões do ponto de vista do exercício do mandato de eleito no órgão executivo da

Freguesia, nos termos e para os efeitos do disposto na Lei nº 11/96, de 18 de Abril. O Instituto Nacional de Estatística foi a entidade responsável pela preparação e realização dos Censos 2011 sendo, nos termos e para os efeitos do disposto nos nºs 1 e 2 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 166/2007, de 3 de Maio, de um instituto público, integrado na administração indirecta do Estado dotado de autonomia administrativa e que prossegue as atribuições da Presidência do Conselho de Ministros, sob superintendência e tutela do Primeiro-Ministro ou de outro membro do Governo integrado na Presidência do Conselho de Ministros. Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicitamos ao Governo que por intermédio do Ministério do Ministro da Administração Interna nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1. Identificado que está o erro do Instituto Nacional de Estatística como vai o MAI agir para garantir a justa caracterização e dimensionamento da Ramada com as necessárias correções aos resultados coligidos aquando das operações censitárias do XV Recenseamento Geral da População e constantes do QUADRO DE RESULTADOS (resultados Provisórios) publicado (ISSN 2182-4215) em 2011 no que se reporta aos con-

Fotografia: Henrique Ribeiro/Arquino NO

Em requerimento apresentado na Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PCP interrogou o Ministério da Administração Interna sobre uma imprecisão do Instituo nacional de estatística na caracterização da Freguesia da Ramada no concelho de Odivelas. Publicamos na íntegra o texto desse requerimento

celhos de Odivelas e de Loures? 2. Pretendendo o Governo promover uma Reforma da Administração Local que, no que tange às Freguesias, assentará um dos critérios de ponderação no número de habitantes, com base em que operação censitária pretende o Governo operar: nos Censos de 2001 ou nos definitivos de 2011 que refletirão, naturalmente, com mais rigor e actualidade a realidade portuguesa do presente?


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QUOTIDIANOS URBANISMO

Requalificação do Centro Histórico de Odivelas

«O Centro Histórico de Odivelas é, por excelência, a referência cultural deste Município. Ao longo dos últimos anos a Câmara Municipal de Odivelas tem vindo a trabalhar no sentido da sua reabilitação, e efetuou uma candidatura ao PORLisboa para a requalificação do Largo D. Dinis, que prevê ainda a valorização dos arruamentos e dos elementos patrimoniais existentes no Centro Histórico, contribuindo para a revitalização do PUB

comércio local e para a devolução do espaço ao público. No âmbito dessa candidatura, vão iniciar-se os trabalhos de requalificação a partir do próximo dia 11 de janeiro de 2012. A intervenção prevê obras de requalificação nas Ruas Alberto Monteiro e Rua da Igreja, na freguesia de Odivelas, durante um período de 122 dias. Para o efeito, e para melhoria da segurança e mobilidade na zona, temos a necessidade de proceder a alterações do trânsito local, pelo que, será realizado um desvio de trânsito pela Rua Guilherme Gomes Fernandes/Rua Combatentes da Grande Guerra (que terá os dois sentidos de circulação no troço compreendido entre o entroncamento com a Rua do Neto e o entroncamento com a Rua Professora Olga Passos), encontrando-se o local

devidamente sinalizado. Certos da sua melhor compreensão, continuamos a trabalhar

para que Odivelas seja Bom para Viver e Desfrutar, contando sempre consigo!

Um abraço fraterno da Sua Presidente Susana Amador»

Legenda da foto: zona de trabalhos (corte de via total) Desvio provisório (troço de via com dois sentidos). Trânsito local

Imagem: CMO

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Câmara Municipal de Odivelas distribuiu aos moradores do Centro Histórico de Odivelas, um comunicado assinado pela sua presidente, Susana Amador, onde fala do início dos trabalhos de requalificação daquela zona da cidade. Publicamos na íntegra esse comunicado.


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QUOTIDIANOS PREVENÇÃO RODOVIÁRIA

TERTÚLIA

Janeiras e Sr. Roubado O Fantástico Mundo do SerSeguro

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urante o mês de Janeiro, a Fada Verde e o Feiticeiro Inseguro trazem Educação Rodoviária aos mais pequenos. Cerca de vinte Jardins de Infância do Concelho de Odivelas recebem a peça de teatro “A Fada Verde e o Feiticeiro Inseguro”, uma iniciativa inserida no Projeto Municipal SerSeguro – Educação Rodoviária para o Ensino Básico, que pretende levar as primeiras e mais importantes noções de Segurança e Prevenção Rodoviárias às crianças mais pequenas. Esta peça é representada por uma turma do Curso Profissional de Artes do Espetáculo da Escola Secundária do 2,3 Ciclos de Passos Manuel, de Lisboa, estando marcada a primeira sessão para o dia 10 de Janeiro, pelas 10h00, no Jardim de Infância Porto Pinheiro, em Odivelas. Todos os anos, a Floresta Segura é atacada com feitiços e malandrices protagonizadas pelo

Feiticeiro Inseguro e o seu fiel criado Elfo, às quais nem o Rei consegue escapar... Mas este ano tudo será diferente. Os planos do Feiticeiro e do Elfo não vão correr como planeado. O Elfo será o novo aliado das três irmãs, as fadas verde, vermelha e amarela que, em conjunto com o cavaleiro de farda azul e o dragão, trarão de novo a segurança à floresta...

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Fotografia: Henrique Ribeiro

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entre as quais a conhecidíssima O Sole Mio; e da historiadora Maria Máxima Vaz que, aproveitando a existência de um painel do Sr. Roubada na sala, falou sobre este monumento. Rui Lóio, organizador da tertúlia fez um balanço positivo desta terceira edição e anunciou a realização da próxima tertúlia para 04 de fevereiro, com início às 14h30 também na Quebra Nozes.

Imagem: CMO

o sábado 07 de janeiro, teve lugar mais uma tertúlia promovida por Rui Lóio na pastelaria Quebra Nozes, em Odivelas. Por estarmos em início o tema foram as janeiras. Numa tarde bem passada os poetas foram falando sobre o tema e dizendo poemas seus ou de autores de que gostam. Para além dos poetas a tertúlia contou com a presença do tenor Manuel Almeida que cantou várias áreas de ópera

O Projeto SerSeguro - Educação Rodoviária no Ensino Básico, da Câmara Municipal de Odivelas, teve início em 2003, e desenvolve-se em parceria com os Agrupamentos de Escolas, as Associações de Pais e Encarregados de Educação, Forças de Segurança do Concelho, as Juntas de Freguesia, a Rodoviária de Lisboa e com o apoio da Impala. GC da CMO


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Concerto de Ano Novo No dia 07 de janeiro a Câmara Municipal de Odivelas em parceira com o Conservatório de Música D. Dinis, promoveu o tradicional Concerto de Ano Novo que teve lugar na Igreja da Ramada. O concerto contou com as actuações da Orquestra de Cordas, sob a direcção de Agnieska Dziuba; do Ensemble de Clarinetes dirigido por Joaquim Ribeiro, do Coro D. Dinis, com direcção de Eduardo Castanheira, da Orquestra de Sopros, dirigida por Joaquim Ribeiro; dos coros das turmas 6ª da EB 2,3 Vasco Santana e da turma do 7ºD da EB 2,3 João Villaret, sob a direcção de Mafalda Duarte; da Orquestra de Câmara D. Dinis, com direcção de Nuno Sá, da pianista Joana Barata e dos coros das classes dos professores Bruno Campos, Humberto Castanheira, Mafalda Duarte e Pedro Ferreira, do CMDD.


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CAMINHOS CRUZADOS PINTURA

Viagem ao Mundo da Cor e da Forma No Espaço Cultural Arnaldo Dias, da Colorize, foi inaugurada a 07 de janeiro a Exposição Individual de Pintura de António Sem, Viagem ao Mundo da Cor e da Forma que pode ser vista até 03 de fevereiro.

Fotografia Mário Cerdeira

A Exposição «Esta VIAGEM AO MUNDO DA COR E DA FORMA é um tempo de ontem, de hoje e para sempre. São as minhas memórias em tela abraçadas em determinados períodos de criação num diálogo plástico com o íntimo. São linguagens estéticas que emergem para uma plena edificação inevitável e iniludível. Cada percurso da minha pintura é uma imagem de uma época, dum estado anímico. E quem as observa poderá navegar com o criador nas sucessivas etapas que têm caracterizado o seu percurso marcado pelo seu campo de tensão pessoal, personificando nas suas telas um sentimento de tempo e de espaço. Pretendi com esta viagem tornar a pintura habitável para que ela se edifique nos olhares e se misture na atitude contemplativa das personagens como reflexo do eu emotivo». António Sem/2011

Alberto Caeiro Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 30 x 40 cm Data: 2011

Encruzilhada Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 65 x 80 cm Data: 2011

Fernando Pessoa Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 50 x 60 cm Data: 2011

Ícaro Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 80 x 100 cm Data: 2005

Devaneio Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 80 x 65 cm Data: 2011 «Liturgia sem missal, mas com laúde e culto. Liturgia do universal e do cósmico, onde tudo é beleza e harmonia a dizerem Amor naquela “língua de réstia de sol” de que falava Fernão Mendes Pinto. Esta cosmologia, em visão integral e integradora do universo, implica uma sinopsia em que vendo-se se ouve, ouvindo se vê e sentindo-se se sabe». Pe. Vítor Melícias

Fruto Proibido Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 60 x 80 cm Data: 2007

Concerto Técnica: Técnica mista s/ tela Dimensões: 50 x 40 cm Data: 2010 Encruzilhada Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 65 x 80 cm Data: 2011 Fotografias: Colorize

O pintor Pseudónimo de António Manuel Gonçalves Filipe. Académico de Mérito da Academia de Artes e Letras de Pontzen de Nápoles e Membro Honorário da Fundación Abelló de Barcelona. Tem desenvolvido actividade profissional no campo da literatura, publicidade, decoração, teatro, pintura e jornalismo. Em 1985, funda e é eleito primeiro presidente da ARTLE – Sociedade Portuguesa de Artes e Letras e da LIZ-ARTE – União dos Artistas Plásticos de Lisboa. Foi director artístico de diversas galerias de arte. Em 1994 editou um livro de poemas com o título Os Rostos do Tempo e foi co-autor do livro Portugália 75 anos, em 2001. Em Julho de 2001 publica o seu segundo livro de poemas intitulado Momentos e Fragmentos, editado pela Universitária Editora e apresentado pelo Ministro da Presidência Guilherme D’Oliveira Martins. Em 2003 publica mais um livro de poemas intitulado Analogias, apresentado na Sociedade de Geografia de Lisboa pelo padre Vítor Melícias e por Maria Barroso e editado pela Universitária Editora. Exerceu o cargo de comissário nacional em diversas exposições nacionais e internacionais e organizou inúmeras iniciativas culturais. Tem hoje um extenso “curriculum” com presença assinalável em exposições individuais e colectivas, no país e no estrangeiro (35 individuais e 228 colectivas). Obteve diversos prémios a nível nacional e inter-

como se eles fossem resultado, expressão, talvez, de dialéctica e insatisfeita procura de uma harmonia esteticamente escondida algures, entre a emoção de natural expressão poética e uma persistente racionalidade de insatisfação e procura». Gen. Ramalho Eanes

nacional e está representado em inúmeros museus e instituições tanto no país como no estrangeiro.

«Na verdade, e muito pessoalmente, vários são os trabalhos de António Sem que têm dado asas à minha imaginação emotiva, para voar num horizonte de poético agrado. Muitos são, também, aqueles cuja beleza me interroga, desafia,

Flauta Mágica Técnica: Acrílico s/ tela Dimensões: 90 x 75 cm Data: 2010 «A afectividade, a atracção passional e certo pendor supra-natural (à lattere de eventuais concessões naturalistas) preponderam, na hipersensibilidade, poética e inundante, da linguagem plástica intimista de António Sem». José-Luis Ferreira (Sociólogo/Crítico/Ensaísta de Arte)

Melodia para Ti Técnica: Técnica mista s/ tela Dimensões: 65 x 80 cm Data: 2009 Av. Amália Rodrigues 17A, 2675432 Odivelas, (ao lado do stand da Citröen Auto Infantado). Tel.: 219 322 784 | fax: 219 312 914. Segunda a Sábado das 09h00 às 20h00 e Domingo das 14h00 às 20h00. Encerra aos Feriados.

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Dualidades

Ponto & Vírgula

Querem a escravatura de volta António Pedro

objectivo da desregulamentação dos horários de trabalho e do seu prolongamento sempre foi prosseguido com processos de alteração da legislação, tentativas de imposição de bancos de horas e violação sistemática da lei, mas, agora com toda a brutalidade, PSD e CDS colocam a questão do chamado aumento de meia hora diária, duas horas e meia por semana, que visa acabar com um dos dois dias de descanso semanal e que, com a eliminação de alguns feriados e a redução de dias de férias, significaria na prática um mês de trabalho por ano sem salário. Trata-se de uma tentativa de regressão que teria como consequências o aumento do desemprego, a destruição de mais de 250 mil postos de trabalho e o brutal aumento da exploração, com mais de 7,5 mil milhões de euros de riqueza produzida pelos trabalhadores apropriada a favor do grande capital. É uma medida inadmissível e que tem de ser rejeitada. Este argumento de prolongar os horários de trabalho, de imposição do banco de horas na relação individual com o trabalhador, que afecta a organização da vida pessoal e familiar e torna a organização da vida do trabalhador dependente da vontade discricionária do patrão. Banco de horas que actualmente está limitado pela exigência de negociação colectiva. Banco de horas que pode levar a que um trabalhador possa trabalhar 12 horas por dia e 60 horas por semana, dias e semanas a fio. O que querem fazer é desregular e prolongar os horários de trabalho, infernizando a vida aos trabalhadores e aumentando o desemprego, um retrocesso social e civilizacional contrário ao progresso dos últimos cento e cinquenta anos de redução progressiva do horário de trabalho. Foi a luta do movimento operário que impôs na prática a redução do horário de trabalho a que se seguiu a sua consagração na lei. Será a luta dos trabalhadores quem agora travará o propósito do seu aumento. Voltam à carga com o velho projecto de liberalizar os despedimentos individuais sem justa causa, em grosseira violação da Constituição da República e pondo em causa questões essenciais da estabilidade e dignidade no trabalho e da vida dos trabalhadores e das suas famílias. Atacam e querem pôr em causa a contratação colectiva, procurando envolver estruturas das empresas com o objectivo de liquidar direitos e reduzir as remunerações dos trabalhadores. As sucessivas alterações da legislação de trabalho sempre foram justificadas pelos mesmos

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objectivos e as suas consequências desastrosas estão à vista. Com o governo de Passos e Portas, volta o argumento da competitividade, envolto no também eterno discurso das reformas estruturais. Falsas reformas que mais uma vez não contribuirão, nem para aumentar a produtividade, nem a competitividade da economia nacional, apenas o aumento da exploração do trabalho. Falsas reformas que não respondem aos nossos verdadeiros problemas. Desde logo porque a produtividade e competitividade não se podem resumir como se pretende à produtividade do trabalho e nem esse é o factor principal e determinante da nossa baixa produtividade e competitividade. Essas são soluções que levam a prazo o país para um beco sem saída e ao nivelamento por baixo do seu desenvolvimento, à continuação do aumento das desigualdades com a desvalorização do trabalho e ao aumento dos rendimentos do capital, fomentando a concentração da riqueza. Rios de dinheiro que não pagam impostos, mas que nem por isso não deixa de nos indignar, como o que está acontecer com a deslocalização para a Holanda da sede da Sociedade Gestora de Participações Sociais da Jerónimo Martins/Pingo Doce, seguindo o caminho da generalidade dos grandes grupos económicos e financeiros cotados no PSI 20. Fazem todos eles declarações patrióticas, apelando aos sacrifícios em nome do país, mas nunca estão com o país, apenas com os seus interesses egoístas. Este programa de agressão, assente no agravamento da exploração, mostra bem a natureza do capitalismo, do processo de integração da UE e da continuação da política de direita. A brutalidade deste processo é evidente, mais empobrecimento, mais desemprego, recessão e mais falências, menos produção, mais dependência e afundamento do País. A exigência de parar este rumo é cada vez mais necessária. Impõe-se derrotar o pacto de agressão se queremos um Portugal com futuro.

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É tão bom… não foi?

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O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula (para que se aprenda a respirar), no entanto menor que a do ponto (para que não se perca a oportunidade de agir).

Teresa Salvado teresa_salvado@coisas.info

stamos em plena Era do Imediatismo. Carregamos em meia dúzia de botões e sai dinheiro de uma caixa (se o tivermos). Carregamos nas teclas do computador e temos o Mundo à distância de um olhar (se tivermos um computador e se soubermos ler). Entramos numa rede social e temos em poucos dias montes de amigos (alguns deles que não vemos há anos, nem vamos voltar a ver). Mas imediatamente temos a sensação de estar dentro, de pertencer. A quê? Nem nós próprios o sabemos. Mas ficamos a conhecer a prol dos nossos antigos colegas de escola, o que os colegas de trabalho comeram ao jantar e os estados de alma de todos juntos. E eu estou contra? Claro que não. Adoro ver as fotos de férias da malta, poder estar sentada na minha sala a ler a Fortune ou o New York Times, e tirar dinheiro da caixinha, quando preciso (e quando o tenho) e sem ter de andar com a carteira a gritar: “Senhores ladrões, carteiristas e afins!!!! Fui buscar dinheiro ao banco!!!!”. A Era do Imediatismo tem vantagens… muitas. Os resultados eleitorais já não demoram dias para se saber, os impostos já se podem pagar sem termos de estar em filas demoradas, a cultura está cada vez mais ao alcance de todos. Podemos viajar sem sair do lugar. Mas a Era do Imediatismo também tem os seus senãos. Tudo é feito a correr, há poucos tempos para se respirar. Entre o trabalho, cada vez mais exigente (e um achado para quem o tem), e a casa, as responsabilidades tomam conta dos nossos dias, do nosso humor, do nosso estar connosco próprios e com os outros. Não é por acaso que a cada vez mais famosa depressão é a doença que mais portugueses atinge. De quem é a culpa? Não, não é dos computadores, nem da crise, do desemprego ou dos baixos salários. A culpa não é dos chefes que nos pressionam, ou dos assalariados que amolengam e não produzem o que devem, nem do trânsito na hora de ponta (que agora já é a qualquer hora do dia). A culpa é de cada um de nós. A culpa é dos que se lamentam e se arrastam pela vida. Sem dar valor ao que de bom têm. E em contraponto aos que estão pior dizem: «Com o mal dos outros posso eu bem!!!». Os portugueses são sem dúvida o povo do Fado, no pior sentido que essa conotação tem. E tudo entra numa bola de neve em que estamos sempre cansados e a culpa é sempre dos outros. E não aproveitamos a maioria dos bons momentos. Porquê? Porque nem damos porque eles estão a passar. E o ontem é que foi bom. E hoje, vai-se andando. E amanhã, logo se vê. E que tal criar um movimento? Qualquer coisa como: Abaixo o foi tão bom… não foi!!! Viva o foi tão bom… não é!!!

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Universidade Sénior

O Sonho de Consumo Qual é o seu sonho de consumo? As respostas são muitas e variadas. O automóvel e a casa própria, são as respostas mais tradicionais no imaginário das pessoas, dividindo o espaço com as viagens para o estrangeiro, ou as novidades tecnológicas, como sejam: os computadores portáteis, os telemóveis, os televisores, os MP3, os iPod e os iPad, etc. Alguns destes sonhos de consumo podem ser justificados por uma necessidade premente, como a dificuldade motivada pelo facto de depender apenas do transporte público, ou para fugir das despesas de aluguer duma casa. Mas outros sonhos são fruto dum desejo que visa pura e simplesmente aumentar o ego e a satisfação pessoal de quem os recebe. Na maior parte das situações, ao falarmos nos sonhos, o que sobra em criatividade, falta, quase sempre, em recursos financeiros para torná-los realidade. Por isso, torna-se importante e absolutamente necessário que, cada um de nós, verifique se aquilo que quer, ou com que sonha, é compatível com a sua realidade e se o sacrifício exigido para a sua obtenção vale verdadeiramente a pena, pois o consumo por impulso é um dos grandes problemas da nossa socie-

dade e do seu endividamento. Atualmente, um dos problemas que impedem muitas pessoas a melhorar a sua vida é que elas preferem ver os outros pelo que têm, em vez de procurar ver o que os outros fizeram para conseguir aquilo que possuem, ou até mesmo ver o que eles próprios poderiam fazer para também o vir a alcançar. O caminho mais curto para realizar o sonho de consumo, seja ele qual for, passa por organizar a vida financeira. E uma das formas para chegar a esse desiderato será a aplicação do chamado método DISOP, que assenta nos seguintes quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçamentar e poupar. No entanto, a atitude mais correta é, antes de fazer as outras despesas, calcular o preço do sonho e deduzir o valor do salário. Assim, para que o nosso sonho seja viável, é preciso que ele seja compatível com a nossa efetiva realidade. Vasco Lopes da Gama Oficina de jornalismo

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Kalunga

47 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho

Neste ponto, Benilele soltou um profundo suspiro. - Eu também saí, mas porque fui obrigada. Apesar disso, sinto a minha aldeia e o meu povo, em todo o meu ser. Quando cheguei a Cambondo, depois do rapto, percebi logo que alguém tinha que espicaçar aquela gente, que estava adormecida. Só se lamentavam, mas não faziam nada, nem o soba. E já não bastava falar, chamá-los à luta, envergonhá-los. Tive que dar o exemplo e dispor-me para tudo, até a vir, eu mesma, procurar os meus irmãos e os outros rapazes. E aí é que houve alguma reacção. Uma mulher decidir fazer aquilo que, entre os tchokwe, sempre competiu aos homens? Felizmente que estava lá Muteque-Muele, que ajudou a organizar tudo. E aqui está, meu Luís, porque estou aqui e digo-te, do fundo do meu coração, que a tua chegada, e o saber que vens para o pé de mim e ajudarme, faz de mim a mulher mais feliz deste mundo. XVIII O Kasai é um dos principais afluentes do rio Congo. É, também, um dos rios com maior caudal do continente africano. Na sua corrente, na estação das chuvas, são arrastadas toneladas de detritos, parte dos quais se vão depositando nos seus fundos, ao longo do percurso. Na estação seca, em muitos locais deste rio e dos seus afluentes, ocorre a mineração, a qual utiliza, em larga escala, a técnica do mergulho para procurar minério nos referidos detritos. Os primeiros exploradores europeus, que percorreram os grandes rios da região Centro-Sul africana, sentiram, certamente, que tinham encontrado o paraíso na terra. Isto, evidentemente, no que diz respeito à fauna e à flora, pois que, em relação aos humanos, o paraíso mostrou-se-lhes um pouco mais complicado A água, seja em rios, seja em lagos, é o centro de toda a vida nesta região. Nela se bebe, nela se toma banho, com ela se fertilizam as margens e os campos, onde, depois, cresce a alimentação de toda a comunidade, nela se vive e nela se morre. Sulcando os rios, ou progredindo nas

margens, como não ficar extasiado com os crocodilos africanos, grandes colossos que, boiando ao sabor da corrente, ou descansando, nas margens, nos fazem lembrar quão antiga é a terra. Senhores das águas, também, os hipopótamos, que, durante o dia, mais parecem troncos estacionados em grandes grupos que, tal como os crocodilos, têm à tona de água os dois olhos vigilantes. Ao anoitecer, saem da água e vão pastar para o interior das savanas, regressando, depois, à água, para digerir a refeição. Nas margens, por vezes com água até ao ventre, os elefantes recolhem a nutritiva vegetação que aí abunda E depois a restante fauna, pacaças, antílopes de diversas espécies e seus predadores, leões, hienas, leopardos, chitas e uma infinidade de macacos e, principalmente, de aves. As aves são os animais que emprestam ao ambiente fluvial a maior diversidade, dada a imensa variedade de espécies e o colorido com que pintam o cenário. A Luís Morgado e ao seu grupo, percorrendo o Kasai, já não é dado ver a maior parte deste espectáculo. Cerca de cem anos depois das primeiras explorações da parte central do continente africano por europeus, a ambição desmedida e a procura do lucro fácil levou à rapina dos recursos naturais e à alteração da paisagem, da fauna e da flora daí decorrentes. A floresta diminuiu, consideravelmente, com o corte intensivo de árvores. Muitas espécies animais foram dizimadas, extinguindo-se e levando outras à quase extinção, com crocodilos e elefantes à cabeça, os primeiros para recolha da pele, os segundos para obtenção de marfim. Os crocodilos de maior nomeada, como os do Nilo, que existiam na maior parte dos grandes rios centro-africanos, já só subsistem em raros santuários. Muitos rios da bacia do Congo, principalmente os que correm do Sul para Norte, como o Kasai, ficaram com uma parte do seu percurso, especialmente das suas margens e arredores, esventrados pela exploração mineira, alterando completamente a paisagem e modo de vida natural dessas terras.


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Do Livro dos Espíritos vamos abordar as perguntas feitas acerca do Espírito para ficarmos a conhecer melhor o que somos, a nossa origem e natureza, uma vez que é o elemento essencial da Doutrina, pois que sem Espíritos não haveria o Espiritismo. Cabenos aqui também referir que o Espiritismo, ou Doutrina dos Espíritos, procede exactamente da mesma forma que as ciências exactas, aplicando o método experimental. Vou passar a citar algumas perguntas que seleccionei para melhor compreenderem de que se trata: «Pergunta: Que é o Espírito? Resposta: O princípio inteligente do Universo. Pergunta: Qual é a sua natureza íntima? Resposta: Não é fácil analisar o Espírito na vossa linguagem. Para vós ele não é nada, porque não é coisa palpável, mas, para nós é alguma coisa. Ficai sabendo, nenhuma coisa é o nada, e o nada não existe. Pergunta: Espírito é sinónimo de inteligência? Resposta: A inteligência é um atributo essencial do Espírito, mas um e outro se confunde num princípio comum, de maneira que, para vós, são uma e a mesma coisa. Pergunta: Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante? - Resposta: Aos vossos olhos, não, aos nossos sim. Eles são se o quiseres, uma flama, um clarão ou uma centelha etérea. Pergunta: O Espírito propriamente dito vive a descoberto, ou como pretendem alguns, envolvido em alguma substância? Resposta: O Espírito é envolvido por uma substância que é vaporosa para ti, mas ainda muito grosseira para nós. Suficientemente vaporosa, entretanto, para que ele possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser. Pergunta: De onde tira o Espírito o seu envoltório semimaterial? Resposta: Do fluído universal de cada Globo. É por isso que ele não é o mesmo em todos os mundos. Passando de um mundo para o outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa». Sempre que nos referimos ao Espírito é revestido de seu corpo fluídico, a que se dá o nome de Perispírito. É sempre com este corpo que ele nos aparece. Como se pode ver o Perispírito é o invólucro do Espírito. É através do Perispírito que o Espírito transmite ao Corpo Físico a sua vontade, e é o Espírito que regista todos os nossos actos durante todas as nossas existências. É o Perispírito que liga o Espírito molécula a molécula ao nosso Corpo Físico. Podemos assim concluir que o homem se compõe de Espírito, Perispírito e Corpo Físico. O Espírito é o ser principal, racional, inteligente, o Perispírito é o invólucro semimaterial que envolve o Espírito, o Corpo Físico é a vestimenta material que reveste o Espírito temporariamente para poder executar sua tarefa na Terra, trabalhando para o seu adiantamento. O Corpo Físico destrói-se e o Espírito sobrevive a essa destruição. Dourado Evaristo.


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MAIS EVENTOS. Consulte diariamente a agenda do Diário de Odivelas

ENTRETANTO Um olhar ao longo de 10 anos de Geminação Paroquial No dia 17 de janeiro às 17h00 vai ser inaugurada nos Paços do Concelho, na Quinta da Memória, em Odivelas, a Exposição Documental e fotográfica Um olhar ao longo de 10 anos de Geminação Paroquial no âmbito das comemorações dos 10 anos de geminação paroquial entre a Paróquia da Igreja da Ramada e a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, da Ilha do Príncipe, em S. Tomé e Príncipe. A exposição foi criada pela a Associação Ligar à Vida e que conta com um leque diversificado de materiais ilustrativos de São Tomé e Príncipe e estará patente até 12 de fevereiro.

Concerto de Ano Novo A Sociedade Musical Odivelense vai realizar no sábado, 14 de janeiro, o seu habitual concerto de Ano Novo com início ás 21h30. «Sob a Direcção do Maestro Fernando Palacino, a Banda da SMO vai conduzir-nos pelo sublime universo da Música. Com este concerto queremos proporcionar um momento de PUB

Teatro Infantil na Malaposta No Centro Cultural Malaposta continuam as peças infantis Baldecas e As Aventuras e Desventuras do Soldadinho de Chumbo. Para ver aos sábados às 16h00 e aos domingos às 11h00. Preço único 6 euros. 50’. Todos a Bordo continua na Malaposta Todos a Bordo é a peça de Fernando Gomes que continua de quinta-feira a domingo no Centro Cultural Malaposta e pode ser vista até 12 de Fevereiro às 21h30 com excepção de domingo dia em que sobe ao palco às 16h00. Preço 12,50 euros, sujeito a descontos. 120’. M/12. Olhares diferentes – diferentes olhares

Fotografias: Malaposta

Pais e Filhos: Sábados com Histórias A Biblioteca Municipal D. Dinis está a promover a iniciativa Sábados com histórias”, atividade destinada a famílias que querem passar uma manhã diferente na biblioteca estimulando assim, momentos de afeto e cumplicidade através da leitura. Entre janeiro e julho, aos sábados de manhã, pais e filhos ouvem histórias e partilham alegrias dando asas à criatividade promovidas por ateliês alusivos à história. Dia 21 janeiro – Crianças dos 5 aos 9 anos. É necessária marcação prévia.

magia onde o som de cada peça musical seja inspirador para este Novo Ano».

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são digital visual. Cada olhar é, simultaneamente, igual porque serve para ver, mas diferente, pois cada um alcança de modo peculiar aquilo que o circunda. Cada obra de arte é única, cada momento é excepcional, cada diferença é representativa, cada peça tem uma mensagem especial. Todos estes olhares são sobre situações banais e quotidianas, contudo o olhar do criativo atinge uma dimensão que transcende o que o cidadão vulgar observa e repara. Os objectos e as funções do dia-a-dia transfiguram-se e adquirem uma nova linguagem que nos transporta para um patamar mais elevado do olhar, para o cristal da intimidade, para um lugar comum que é só nosso e só sentido por quem sabe olhar e ver. Não encontramos, nesta exposição, nem uma técnica nem um estilo definido, mas sim um caminho que leva a novas e enriquecedoras experiências, dos sentidos e das emoções, traduzindo-se em diferentes olhares, que nos deliciam e nos fazem saborear um olhar, de modo diferente, sobre aquilo que nos é mostrado». Guida Valle

2 Dedos de comédia

Esta Exposição Individual de Pintura de João Mota pode ser vista na Malaposta até 31 de janeiro com entrada livre. De segunda-feira a sábado, das 11h00 às 23h00 e aos domingos das 14h00 ás 19h00. «O olhar, espelho da alma, pode reflectir todos os estados de espírito. Esse mesmo olhar rodopia e abarca tudo o que o rodeia. Cada um tem o seu olhar, o seu modo de identificação, a sua impres-

O espectáculo mensal de Stand Up Comedy com Eduardo Ramos, Fábio Carva-

lho e Marco Rebelo, 2 Dedos de Comédia acontece no dia 14 de janeiro às 21h45 na sala café teatro do Centro Cultural Malaposta. Preço único 7 euros, 75´. M/16. «2 Dedos de Comédia recebem, vindo das longínquas terras da Amora, Gustavo Vieira! Um espectáculo diferente, em que poderá apreciar a magia da margem sul e ficar com todos os seus pertences. (Garante-se a protecção do público com uma “caixa de segurança”)». Tardes de Cinema com Sinfonia Imaterial

As tardes de cinema da Malaposta exibem o documentário de Tiago Pereira, Sinfonia Imaterial. Para ver nos dias 18 e 19 de janeiro com início ás 15h00. 60’. M/6. Entrada livre. No dia 20 haverá uma exibição especial para grupos mediante marcação prévia. «O realizador Tiago Pereira percorreu o país de lés-a-lés. Foi de Braga a Porto Santo e, pelo caminho, recolheu pedaços de um património vastíssimo que, nos últimos anos, tem tentado preservar e, muitas vezes, resgatar do esquecimento. O resultado é um documentário

que apresenta os dizeres e cantares populares, que não estão escritos ou registados em lugar algum, a não ser na memória de quem os vai ensinando às gerações seguintes. O filme mostra um olhar abrangente sobre um lado frequentemente ignorado da cultura portuguesa: o património oral tradicional. A génese para “Sinfonia Imaterial” surgiu com uma ideia-base: a de que o património imaterial de Portugal é não só imenso como extraordinariamente diversificado e disperso pelo território nacional. Urge mostrá-lo, celebrá-lo e necessária e conse-

quentemente preservá-lo. A diversidade do nosso património oral é realçada a cada instante. Os artistas filmados vão dos Pauliteiros de Miranda ao Grupo de Bombos de Erada, das Adufeiras de Monsanto a um tocador de búzio de São Mateus, no Pico. Os instrumentos, esses, são a guitarra, o pífaro, o acordeão, a gaita-de-foles, as violas... Derrubar preconceitos e alertar a audiência para a riqueza da cultura – oral e não só – portuguesa é outro dos objectivos assumidos pelos responsáveis pelo projecto».


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Escorpião

De 13 a 20 de Janeiro Carneiro Carta Dominante: a Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Cuidado com os amores que só causam sofrimento e dor. Pense mais em si. Saúde: Tenderá a ter dores de cabeça. Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Período favorável no que concerne a situação laboral. Poderá vir a receber benefícios. Números da Sorte: 01, 08, 10, 14, 19, 22 Pensamento positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim!

Touro Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera Amor: Dedique mais tempo à sua família e à pessoa amada pois eles sentem a sua falta. Saúde: Poderá ser afectado por dores musculares. Dinheiro: Neste período será caracterizado por dúvidas profissionais que poderão fazêlo tentar ser mais contido relativamente aos seus gastos. Números da Sorte: 05, 15, 20, 28, 35, 39 Pensamento positivo: A sinceridade domina as minhas relações com os outros, sei que tenho amigos verdadeiros!

Gémeos Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício Amor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada. Saúde: Atravessa um período regular a este nível, sem sobressaltos nem surpresas. Dinheiro: Poderá, em breve, ver os seus objectivos alcançados. Números da Sorte: 19, 24, 26, 38, 39, 42

Pensamento positivo: Venço os períodos de sacrifício através da confiança que tenho em mim próprio!

Caranguejo Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Não se deixe levar por pensamentos negativos, melhores tempos virão. Saúde: Fase de fadiga excessiva. Descanse mais. Dinheiro: Não seja demasiado auto-confiante neste domínio, pois as coisas podem não correr como o previsto. Números da Sorte: 03, 09, 15, 18, 27, 29 Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força.

Leão Carta Dominante: o Papa, que significa Sabedoria. Amor: Neste momento estará mais confiante e, por isso, encontrará facilmente um clima de equilíbrio nas suas relações. Saúde: Cuidado com a alimentação que faz, opte por alimentos mais saudáveis e menos calóricos. Dinheiro: Boas perspectivas avizinham-se a este nível, por isso defina cuidadosamente os seus objectivos e empenhe-se na sua concretização. Números da Sorte: 18, 25, 29, 33, 36, 39 Pensamento positivo: Sigo a minha intuição, pois sei que ela é a minha mais sábia conselheira.

Virgem Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade. Amor: A sua facilidade de

comunicação e o à-vontade com que aborda as pessoas e as situações traduzem-se num clima tranquilo na vida sentimental. Saúde: Encontra-se num momento favorável, mas em que cometerá alguns excessos. Dinheiro: Aposte na projecção profissional e poderá alcançar os seus objectivos, mas não gaste demasiado. Números da Sorte: 01, 09, 11, 28, 31, 34 Pensamento positivo: A felicidade alegra o meu coração!

Balança Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação. Amor: Surgirão óptimas oportunidades para o compromisso afectivo. Poderá encontrar um novo amor ou solidificar o actual. Saúde: A sua alimentação deverá ser um pouco mais equilibrada. Dinheiro: Não se exceda nas suas compras, pois não está no momento indicado para o fazer. Números da Sorte: 13, 19, 24, 29, 35, 36 Pensamento positivo: Graças ao meu espírito de iniciativa alcanço aquilo que desejo.

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal. Amor: Serão vividos nesta fase muitos momentos de harmonia familiar e sentimental. Saúde: Não apresenta quaisquer motivos de preocupação neste plano. Dinheiro: Dê um passo de cada vez e alcançará os seus objectivos. Números da Sorte: 02, 04, 07, 12, 16, 17 Pensamento positivo: Graças ao meu esforço e confiança em mim próprio consigo vencer todos os obstáculos.

Aquário Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Não deixe que a criatividade e a imaginação desapareçam da sua relação afectiva, cultive-as constantemente. Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenha de enfrentar alguns problemas financeiros, mas tudo se resolverá. Números da Sorte: 14, 27, 30, 34, 36, 38 Pensamento positivo: Tenho força para superar todos os desafios.

Sagitário Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão. Amor: Uma paixão actual poderá acabar com o passar do tempo, mas não se preocupe pois haverá óptimas novidades a nível afectivo no futuro. Saúde: Gozará de grande vitalidade neste período. Dinheiro: Siga os conselhos de peritos antes de iniciar algum negócio, não se atire de cabeça sem avaliar as consequências. Números da Sorte: 14, 26, 28, 31, 37, 42 Pensamento positivo: Não sofro por antecipação, o que tiver de ser, será!

Peixes Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Visite com maior regularidade os seus familiares mais próximos. Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de pernas e musculares. Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados, planifique muito bem as suas despesas.. Números da Sorte: 02, 25, 29, 30, 34, 42 Pensamento positivo: : Sei que consigo concretizar os meus objectivos!

Capricórnio Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Não deixe que a criatividade e a imaginação desapareçam da sua relação afectiva, cultive-as constantemente. Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenha de enfrentar alguns problemas financeiros, mas tudo se resolverá. Números da Sorte: 04, 08, 11, 19, 23, 27 Pensamento positivo: Tenho força para superar todos os desafios.

24 HORAS DE NOTÍCIAS

www.novaodivelas.tv www.diariodeodivelas.com VERDADE RIGOR ISENÇÃO


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13 Janeiro 2012

~ G uard a Re al ~

Isto está mesmo murchinho!

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Pois é pá, não acontece nada!


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~ Flash d o Reino ~

Tanto cart찾o vermelho

e n찾o houve expuls천es!

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Realmente! Recebi a minha factura dos SMAS de Loures correspondente ao período de 33 dias entre 26 de novembro e 26 de dezembro de 2011. A água que consumi custou 18,96 euros. Tudo bem. cara mas foi gasta. Mas, ainda na factura a verba de 11,15 euros para taxas de águas residuais e mais outra de 10,77 euros de resíduos sólidos. Total da factura, 46,99 euros. Isto é justiça social? Américo Gonçalves Mensagem enviada ao Nova Odivelas A Junta de Freguesia de Odivelas em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Ministério da Saúde promovem no próximo dia 13 de Janeiro, das 15h30 às 19h30, no Pavilhão Polivalente de Odivelas (Rua Aquilino Ribeiro) a campanha de recolha de sangue com o lema “Dar Sangue Salva Vidas”. Venha participar, salvando vidas. JFOdivelas - Facebook Acabei de ver Catroga na TV com a maior cara de pau a dizer que fez descontos 41 anos e que se a lei permitir vai continuar a receber a reforma. Então mudem a lei. Uma grande parte dos autarcas de Juntas de Freguesia e de Câmaras também eles já reformados, com largos anos de descontos, se calhar alguns até com mais que Catroga, têm de abdicar de um ordenado ou da reforma, como foi o meu caso que também estou reformada depois de ter descontado 41 anos e quando fui presidente de Junta a tempo inteiro tive de abdicar de um dos ordenados que qualquer deles não excediam 1.600 euros e passei a receber a subvenção da junta de 350 euros. E, os autarcas são eleitos não são nomeados! As injustiças fazem-se sempre pelos mais fracos! Mas cumpri o meu mandato para que fui eleita até ao fim!. Graça Peixoto Facebook

~ No b r e s C o n f i s s o e s Confesso, sim confesso… Estou sem vontade nenhuma de escrever crónicas, entrei em depressão e da minha brilhante cabecinha de cronista odivelense nada sai. Bom também parece que terra da marmelada anda meio como eu e não tem acontecido nadinha. Portantos, o que resta? Pois… Como a página não pode sair em branco e como estou a ouvir a rádio Nostalgia aqui vai um texto publicado há um ano. Mas olhem que…

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stou bué da triste, tristinha, tristonha, tristérrima. E tenho muita razão para isso, sabeis? Então não ando eu aqui, arrastadinha, semana após semana, em regime de voluntariado absoluto a animar os odivelenses com as minhas mui nobres confissões de viscondessa, num trabalho notável de cidadania e depois ninguém se alembra de mim? Magoei, sim magoei… O Movimento Odivelas no Coração fez três aninhos, soprou as velinhas e entregou corações solidários. Parabéns aos moquistas e seus apoiantes por este aniversário em maré solidária. Mas, tenho de deixar aqui os meus mais veementes protestos pelo imperdoável esquecimento da Ricardina. Então não sobrou nenhum coraçãozinho para mim, logo para mim que adoro estas coisas? Doutor Fernando Lopes? Tá bem o homem dá uma consultas de borla, mas que tem isso de perder umas horas a dar consultas em vez de cobrar? Sim, a própria palavra diz tudo, dar consulta, DAR, perceberam. Prontos eu sei que andam um bocado lerdinhos. É do tempo… Mas gostei de ver o doutor a receber o coração e como é da Pontinha, prontos, tá bem entregue… Um beijinho repenicadinho para o doutor Lopes, que desde que saiu da CMO não tenho tido o prazer de ver. Para a Pontinha também foi o segundo coração. A minha terra é mesmo de arrasar! Parabéns à Conferência Vicentina da Sagrada Família e à Cristininha que foi ao MOC receber o coração… «Credo suou tão mal oh Ricardina» gritou-me logo o Grilo Falante. «Aquilo é um movimento cívico não é um bloco operatório». Também esta suou mal oh Grilo. Além disso a Cristininha tem um bom coração… Ah pois tem que eu sei. Prontos a moça também era da Pontinha embora agora tenha imigrado para terras de D. Rodrigues do Moinho. Mas oh Cristininha deixa-me dizer-lhe uma coisa: Foste mesmo mal vestidinha para cerimónia. Podias ter levado um vestidinho preto com lantejoulas. Até me pareceste o meu Boss, que não liga a essas coisas. O terceiro coração foi para o Gonçalinho. Mereceu… O homem é mesmo Cabecinhas e o Limpar Portugal até que foi giro. Pecou por defeito em Odivelas mas não se pode ter tudo. Se fosse cá a Ricardina a limpar, oh senhores, tinha sido cá uma limpeza que nem calculam, das avenças às mordomias… era limpinho! Um beijinho muito repenicado também para o Gonçalinho. E prontos. Deixemos os corações em paz e mudemos de assunto. Péra, não mudemos ainda. Mais uma vez vos digo: A Ricardina merecia um coraçãozinho! Nem que fosse assim muito canininho. Ouviram!

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt

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de um certo local. Bom… Desaparecimento não total que cá a Ricardina sabe bem onde as coisitas estão mas por enquanto não diz… Mas olhe senhor doutor que eu cá sei. Ah pois sei!

ontinuemos. A Malaposta apresentou a programação. Cá a Ricardina ainda não percebeu porque é que numa conferência para apresentar a programação tem de estar todo o Conselho de Administração da Municipália. Pois eu sei que não é para eu perceber e que sou muito tapadinha nestas coisas. Mas já agora perdoem a minha ingenuidade e expliquem lá se aquelas cerimónias também têm senhas de presença. Gostei de ver o Manelinho com a nova etiqueta de Assessor do concelho de Administração. Pois acho que é nomenclatura legal e como Dura Lex, Sede Lex, amén… Prontos pá não chateiem que eu explico, mas olhem que deviam aprender um pouco de latim que afinal está na origem do português: A lei é dura, porém é a lei. Portantos, assim seja. Mas, cá para mim, o Manelinho, que sem dinheiro continua a tirar bons coelhos da cartola, continuará a ser o senhor Director Artístico do Centro Cultural da Malaposta. É bom ver que a bandida da crise, aliada da Máfia russa, tailandesa, romena e chinamarquesa não fez das suas na Malaposta. Sim eu sei que houve redução orçamental mas com os coelhitos que o Manel vai tirando da cartola não se notou muito na programação. Parabéns Manel e aceita um beijinho repenicadinho da viscondessa da Memória. Com respeitinho claro que eu cá não quero que a Susaninha se zangue comigo porque eu gosto muito dela.

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udemos de novo de agulha. Eh pá há que tempos que não ouvia esta expressão. Mudar de agulha, tarefa braçal em tempos idos e que hoje caiu em desuso. É verdade, cá em Odivelas muda-se de camisola, faz-se o pino, vira-se o bico ao prego mas também se muda de agulha… «O Ricardina, pá, tem lá calma contigo, estás sempre com esses devaneios» grita-me o Grilo Falante enquanto vai petiscando do meu Pata Negra, sim que é grilo mas não é parvo e trata-se bem. Há por ai uns rumores de que em breve se registarão alterações climáticas no panorama político e autárquico cá do burgo mas como a Ricardina ainda não tem certezas não vou ainda dizer nada. Prontinhos… Acabei a crónica e posso ir-me embora, mas antes de me ir quero lembrar-vos que Domingo é dia de deitar o votinho na urna. Não fique em casa. Escolha o candidato que melhor lhe encha as medidas e vote. Vote. Vote. Vá lá, não custa nada e o dia até vai estar bonito. Fiquem bem que eu fico também.

A

Marmelada Branca de Odivelas… Prontos, vá lá, tava a brincar. Não, não vou falar outra vez da marmelada branca embora me apetecesse falar de outras marmeladas da Terra de Oportunidades como os misteriosos (ou tal vez não) desaparecimentos de documentos e acervo histórico

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