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ser s/a]
Prefácio
Sempre acreditei que palavras funcionam como verdadeiras pontes transmissoras de emoções, sensações e, consequentemente, ações. Mi‑ nha vida artística é muito bem fundamentada nisso, vivo para impactar a vida das pessoas de alguma maneira. Quando o amigo Janguiê Diniz me convidou, há um tempo, para fazer o prefácio deste livro, eu pensei: como posso usar dessas mesmas pontes de estímulo para ajudar em uma obra que sei que tem a missão de encorajar e transformar a vida de muitos empreendedores? Cheguei à conclusão de que seria mais fácil falar de alguns preceitos que carrego comigo e que foram fundamentais na minha trajetória, afinal, indepen‑ dentemente do segmento e do estilo, como bem diz o próprio Janguiê, empreender tem muito mais a ver com postura do que com abrir um negócio. A vida de todo e qualquer empreendedor não é fácil. Mas quem disse que viver é? E, mesmo assim, desistir da vida é praticamente impossí‑ vel. Quando uma pessoa decide empreender, ela deve se dar conta de que, além da vontade de realizar seu objetivo, ela também precisará lidar com diversos fatores externos, muitos, inclusive, impossíveis de serem controlados ou evitados. Mas o que ela precisa ter em mente é que nada pode ser maior que a vontade de ver o sonho dela realizado. As pessoas não começam grande. Começam pequeno, juntam tijo‑ los – estes nomeados de erros e acertos – e constroem suas fortalezas. Esse é um processo contínuo. Não existe chegar ao topo e acreditar que o trabalho foi concluído, mas existe uma eterna construção e manuten‑ ção do caminho que deseja ser trilhado. Afinal, o mesmo tempo que te dá o momento certo para conseguir as coisas também é o que corrói tudo e abre espaço para novas mudanças e situações. Talvez muitas pessoas não saibam, mas a minha carreira teve tanto tijolo revestido de dificuldade, que seria impossível dizer na época que [9]
