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33240 - Esperança Viva
O Escudo do Altíssimo
Fábio
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Em abril de 2014, fiz minha primeira viagem à África, especificamente a Angola. Conheci um país lindo, rico e em processo de reconstrução, pois eles passaram 27 anos em guerra civil, até que, em 2002, a paz foi restabelecida. Viajei durante 30 dias por suas estradas e anunciei as verdades bíblicas em suas cidades. Acompanhado pelo quarteto Arautos do Rei, preguei em igrejas, ginásios e estádios. Todos os dias, milhares de pessoas chegavam de diferentes regiões para ouvir os hinos de louvor e a proclamação bíblica. Antes, eu não conhecia muito da história desse povo hospitaleiro nem de suas necessidades espirituais. No entanto, ao longo de dias de convivência com os angolanos, entendi perfeitamente que algo ainda precisa ser superado ali. Muitos ainda têm raízes no animismo, conjunto de crenças que admite práticas como o vodu, ocultismo e paganismo. Apesar de Angola oferecer liberdade religiosa, milhares de feiticeiros estão encarcerados, considerados culpados de todo tipo de maldades, inclusive de assassinatos. Percebi que pessoas já convertidas ao cristianismo ainda convivem com o medo dos bruxos e de seus “poderes sobrenaturais”. De modo geral, há muito misticismo. Sendo assim, não pensei duas vezes, comecei a apresentar o que a Bíblia fala a respeito do ocultismo em suas mais diferentes formas de manifestação. Quando cheguei à simpática cidade de Lubango, onde ficaríamos alguns dias, soube que aquela cidade era a mais influenciada pela feitiçaria em toda a Angola. Orei bastante a Deus e, em um ginásio para 5 mil pessoas, fiz um apelo para que as pessoas ali presentes se convertessem ao Senhor Jesus e abandonassem a prática da feitiçaria. Pedi que todos os cristãos presentes tivessem a coragem de jogar fora seus amuletos. Emocionei-me porque centenas de pessoas foram à frente escolhendo Jesus como seu único protetor, mesmo lutando contra seus temores mais profundos. Na manhã seguinte ao sermão, percebi que algumas pessoas me olhavam de um jeito diferente. Perguntavam-me o tempo todo se eu tinha 64
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