Meditação Doutrinária

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LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária

MEDITAÇÃO DOUTRINÁRIA Leandro Bertoldo


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária

Dedico este livro Aos pastores João Batista da Silva e Adeilton Carlos Silva pelo exemplo de espiritualidade e amor cristão.


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Toda alma que Cristo salvou, é chamada a atuar em Seu nome pela salvação dos perdidos. Ellen Gould White Escritora, conferencista, conselheira, e educadora norte-americana. (1827-1915)


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ÍNDICE

Prefácio 1. Bíblia Sagrada 2. Profecias sobre Cristo 3. História do mundo num sonho 4. Jesus voltará 5. Breve Jesus voltará 6. Vigiar 7. Ressurreição dos justos 8. Destruição dos ímpios 9. Milênio 10. Um novo mundo 11. Plano da Salvação 12. Passos para Salvação 13. Perdão dos pecados 14. Que recebemos como Cristãos 15. Oração 16. Jejum e Oração 17. Fé e Obras 18. Mandamento do amor 19. Sofrimento 20. Rebelião de Lúcifer 21. Estado dos mortos 22. Espiritismo 23. Inferno 24. Anjos Bons 25. Anjos Maus 26. Como foi dado o Decálogo 27. Lei de Deus 28. Veneração de Imagens 29. O Sábado 30.O Sábado e o cristianismo 31. O primeiro dia da semana 32. Apostasia da Igreja 33. Iniqüidade e a Lei de Deus 34. Sinal da Besta 35. Falsas igrejas 36. Igreja Remanescente 37. Igreja de Deus 38. Santuário 39. Setenta semanas 40. Juízo investigativo 41. Justificação, Graça e Fé 42. Justificação e a Lei 43. Santificação 44. Lava Pés e Santa Ceia 45. Dízimo 46. Ofertas


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária 47. Temperança 48. Casamento e Divórcio 49. Adultério 50. Conduta cristã 51. Dom de profecia 52. Espírito de profecia 53. Os reinos do mundo 54. O reino da ponta pequena 55. Profecia de Daniel oito 56. Fins dos tempos 57. Pecado imperdoável 58. Enfrentando objeções 59. Batismo 60. Grande comissão 61. Atividade missionária


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PREFÁCIO Assim como um navio sem leme e ancora é levado de uma para outra parte ao sabor das ondas, assim também é o cristão sem doutrina que, por não estar ancorado, é levado “em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. (Efésios 4:14). O livro “Meditação Doutrinária” faz um comentário sistematizado das principais doutrinas bíblicas, que é a primeira providência e mais importante na conversão do pecador a Deus, sem a qual o processo de conversão geralmente não se completa com a devida solidez. A obra visa auxiliar os interessados que não possuem prévios conhecimentos teológicos bíblicos, e que muitas vezes se defrontam com conceitos de difícil compreensão. Este livro compreende sessenta e uma meditações e apresenta os principais temas doutrinários como uma ferramenta prática e de fácil consulta, todavia, sem prejuízo do rigor técnico exigido no tratamento das doutrinas bíblicas. As controvérsias teóricas, transcrições doutrinárias e as referências supérfluas foram evitadas, na medida do possível, para não fugir ao espírito sucinto da presente obra; não obstante, o livro contém a síntese das mais avançadas posições sobre os mais variados aspectos das doutrinas bíblicas. Esta obra resulta da vasta experiência do autor como professor de classe bíblica. Sendo que o exercício nessa atividade há mais de 10 anos motivou-o a elaborar este trabalho em estilo claro, objetivo e conciso. Aqui o autor aproveita a oportunidade para agradecer à sua amada esposa Daisy Menezes pela dedicada análise crítica e pelas “dicas” para simplificar a linguagem da obra, tornando-a mais acessível ao leitor não familiarizado à terminologia técnica teológica. O livro foi especialmente preparado para leigos, estudantes da Bíblia, professores, evangelista e para os demais membros do povo de Deus. Ele tem por objetivo fundamental orientar o leitor na compreensão das principais doutrinas bíblicas através de uma rápida leitura. “Meditação Doutrinária” traça uma reflexão das doutrinas bíblicas em texto curtos, tendo como ênfase a consagração do leitor. Também trabalha com o objetivo de levar o leitor a ler, pesquisar e praticar as mensagens das Escrituras Sagradas, trazendo orientações para questões doutrinárias, de maneira a tornar a compreensão da Bíblia Sagrada cada vez mais fácil. Que o Senhor nosso Deus possa usar esta pequena obra para levar muitas pessoas sinceras a Cristo e à “santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12:14).

Leandro Bertoldo leandrobertoldo@ig.com.br


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Meditação 1 BÍBLIA SAGRADA “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. II Timóteo 3:16-17 A Bíblia Sagrada, também conhecida como Escrituras Sagradas, é composta por sessenta e seis livros distribuídos em dois Testamentos: o Antigo Testamento é composto por trinta e nove livros, enquanto que o Novo Testamento apresenta vinte e sete livros. Cada um dos livros que compõem a Bíblia Sagrada encontra-se dividido em capítulos e versículos. Essa divisão (livro-capítulo-versículo) fornece uma “coordenada bíblica” que permite a rápida localização de qualquer passagem bíblica. As Escrituras Sagradas foram produzidas durante um longo período de dezesseis séculos, sendo que o seu primeiro livro foi escrito por Moisés há, aproximadamente, 1500 anos a.C., e o último foi concluído próximo ao ano 100 da era cristã pelo apóstolo João. Cerca de quarenta autores contribuíram na produção dos sessenta e seis livros que compõem a Bíblia Sagrada. Entre eles encontramos juízes, reis, legislador, sacerdote, ministro, escriba, boiadeiro, médico, pescadores etc. Todavia, apesar da enorme diversidade de escritores e do enorme período decorrido na produção das Sagradas Escrituras, não existe nelas nenhuma contradição. Essa harmonia entre os livros sagrados se deve ao fato de que o seu verdadeiro autor é Deus. Toda a Escritura – desde o primeiro livro até ao último – é divinamente inspirada por Deus. Isso significa que nenhuma de suas mensagens foi produzida pela vontade humana, mas homens consagrados a Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. O conteúdo bíblico é divinamente inspirado e não a forma como as mensagens bíblicas foram expressa pelos santos homens de Deus. Ou seja, o Espírito Santo inspirou a substância da mensagem e o homem a expressou de acordo com a sua educação e vocabulário. É por essa razão que as Escrituras Sagradas apresentam a mensagem de Deus expressa em diferentes formas e estilos literários, que refletem a característica peculiar de cada escritor. Como o papel aceita qualquer coisa escrita, torna-se necessário buscar uma evidência confiável que venha demonstrar a veracidade da origem divina do Livro Sagrado. Entre as muitas evidências existentes, a mais forte é encontrada nas profecias bíblicas. O fato de que centenas de profecias bíblicas, escritas com séculos de antecedência, se cumprirem com exatidão, têm gerado na mente humana a plena convicção de que a parte ainda não cumprida também se concretizará com precisão absoluta. Além disso, o cumprimento perfeito das profecias demonstra claramente que a mensagem espiritual da Bíblia Sagrada é verdadeira e, portanto, totalmente digna de crédito. As Escrituras Sagradas foram produzidas pela vontade de Deus com objetivos específicos: ela é proveitosa para ensinar aqueles que desconhecem o único caminho que conduz a Deus; serve de réplica contra todas acusações levantadas pelo inimigo da verdade; ela corrige todos aqueles que andam por caminhos errados; ela também instrui o homem na prática de tudo aquilo que é honesto, justo e verdadeiro. Destarte, todos que desejarem fazer a vontade de Deus se tornarão perfeitos e instruídos na prática de toda espécie de boa obra. Milhões de pessoas no mundo todo têm aceitado os ensinos da Bíblia Sagrada. E se você também os aceitar, sua vida será iluminada e abençoada. Você será libertado do poder tenebroso das


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária trevas e encontrará a tão desejada paz de espírito. Seu coração encontrará o conforto produzido pelas Escrituras Sagradas e você terá esperança. Ao ouvir e praticar as instruções sagradas, você terá fé. Venha conhecer o que milhões de pessoas já tem experimentando em suas vidas no decorrer dos milênios.


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Meditação 2 PROFECIAS SOBRE CRISTO “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2 O perfeito cumprimento das profecias bíblicas tem servido de referência para milhões de cristãos como uma das grandes evidências que demonstram a origem divina das Sagradas Escrituras. Uma das primeiras profecias registradas nas Sagradas Escrituras ensina que o Messias seria a semente da mulher que feriria a cabeça da serpente, e esta Lhe feriria o calcanhar (Gênesis 3:15). A semente da mulher é universalmente interpretada como sendo o Cristo e a serpente como sendo Satanás (Apocalipse 12:9). Essa profecia, anunciada a Adão e Eva se cumpriu com exatidão quando Jesus Cristo foi crucificado. Ao instigar os ímpios a crucificarem a Jesus, Satanás estava apenas ferindo Seu calcanhar, mas quando Jesus morreu e ressuscitou vitorioso, Ele adquiriu todo poder para, com justiça, esmagar a cabeça dessa antiga serpente. Aproximadamente dois mil anos antes de Cristo nascer, o patriarca Jacó teve um sonho profético. Ele sonhou que uma escada fora posta sobre a terra, tendo as suas extremidades tocando os céus, e que os anjos de Deus subiam e desciam por tal escada. A símile dessa escada mística representa o Messias que, com a Sua obra de redenção, ligaria a Terra ao Céu. Foi Jesus quem aplicou a símile da escada a Si mesmo ao dizer: “Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do homem”. João 1:51. Mais tarde, numa outra profecia, Jacó anunciou que o poder real (reino) não se apartaria de Judá até que Siló viesse. Siló é uma clara referência ao Messias. Jacó havia profetizado que, enquanto o Messias não viesse, Judá continuaria existindo como um reino. No leito de morte Jacó havia abençoado seus doze filhos, os quais deram origem às doze tribos de Israel. Para cada um de seus filhos Jacó proferiu uma bênção profética. O curioso é que a benção de Siló caiu justamente sobre o seu filho Judá. E no decorrer da história do povo israelita, dez tribos se perderam, quando foram conquistadas pelos Assírios, mas não a tribo de Judá. E exatamente conforme profetizado por Jacó, o Messias nasceu na tribo de Judá. Somente quarenta anos após a morte do Cristo é que a tribo de Judá foi destruída pelo exército romano no ano 70 da era cristã. Setecentos anos antes de Cristo, o profeta Miquéias havia profetizado que o Messias nasceria em Belém, uma pequena cidade entre milhares de outras existentes em Judá. Mais uma vez a história comprova que Jesus nasceu em Belém e foi criado em Nazaré, razão pela qual era chamado de nazareno. Sete séculos antes do nascimento de Cristo, o profeta Isaías anunciou que o Messias nasceria de uma virgem. Novamente o Novo Testamento confirma a maneira milagrosa como Jesus foi concebido da virgem Maria, através do Espírito Santo. Com séculos de antecedência, o profeta Zacarias previu a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém (Mateus 21:6-11) com as seguintes palavras: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta”. (Zacarias 9:9). Zacarias ainda previu que o Messias seria traído por trinta moedas de prata. De fato, Judas o traiu por trinta moedas, as quais mais tarde foram empregadas na compra do campo de um oleiro.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária O rei Davi profetizou a crucifixão do Messias com as seguintes palavras: “traspassaram-me as mãos e os pés”. “Repartem entre si os meus vestidos, e lançam sortes sobre a minha túnica”. Hoje, tudo isso é história. Essas profecias e muitas outras sobre Cristo se cumpriram com perfeição e exatidão matemática. As profecias cumpridas geram, no coração do homem, a convicção de que as profecias ainda não cumpridas irão se concretizar com precisão absoluta. Além disso, geram a certeza de que toda mensagem bíblica é verdadeira e digna de confiança. Crê você nas mensagens da Bíblia Sagrada?


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Meditação 3 HISTÓRIA DO MUNDO NUM SONHO “E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono. E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei”. Daniel 2:1-2 Certa noite do ano 465 a.C. o rei de Babilônia, Nabucodonosor, teve uns sonhos misteriosos. Sobressaltado, acordou; e percebendo que havia se esquecido do sonho, acabou por perder o sono. Angustiado pelo presságio do sonho mandou chamar os sábios de Babilônia para que lhe dissesse qual tinha sido o sonho, bem como a sua interpretação. Naquela noite fatídica, a elite intelectual de babilônia foi intimada a comparecer à presença do rei Nabucodonosor. Esses homens eram grandes magos, astrólogos, encantadores e caldeus. Eles ocupavam uma posição social extremamente elevada e viviam com regalias às custas do governo babilônico. Essa orgulhosa elite intelectual alegava possuir os dons dos deuses. Tinham o poder para laçar encantamentos maléficos sobre adversários, anunciavam agouros, interpretavam presságios, faziam prognósticos, praticavam artes mágicas, comunicavam-se com espíritos adivinhantes, consultavam os mortos etc. Mas, naquela noite trágica, essa elite foi totalmente incapaz de dizer ao rei qual tinha sido o seu sonho. Indignado por não ter a sua ordem prontamente atendida, o rei condenou à morte todos os sábios de Babilônia. Entre eles se encontrava Daniel, fiel servo de Deus e seus três amigos que haviam sido deportados de Jerusalém para Babilônia. Estes jovens estudaram em Babilônia e foram sabatinados pelo próprio rei Nabucodonosor que os achou “dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino”. (Daniel 1:20). Diante do decreto de morte promulgado por Nabucodonosor, Daniel – mostrando presença de espírito – solicitou um prazo para atender ao pedido do rei, o que lhe foi concedido. A seguir ele foi para sua casa e, juntamente com seus três amigos, suplicou a Deus para que lhe revelasse a solução do problema do rei. Foi então que Daniel teve uma visão noturna do sonho que o rei havia tido. Rejubilando, Daniel louvou a Deus pela graça recebida. E depois se apresentou diante do rei para lhe dizer qual tinha sido o sonho e sua interpretação. Daniel disse que Nabucodonosor estava sonhando com uma grande estátua constituída por diferentes metais: a cabeça de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e as coxas de cobre, as pernas de ferro e os pés em parte de ferro e em parte de barro. Ele ainda disse que o rei estava admirando o esplendor da estátua quando uma pedra a atingiu nos pés, transformando-a num monte de entulho. Após revelar o sonho, Daniel passou a interpretá-lo: a cabeça de ouro representa o império babilônico; o peito e os braços de prata representam um outro reino inferior ao de babilônia: o império medo-persa; o ventre e as coxas de cobre representam um terceiro reino: o império grego que teria domínio sobre toda terra; as pernas de ferro representam o quarto reino: o império romano que seria forte como ferro; e os pés, em parte de ferro e em parte de barro, representam o reino dividido que resultou da fragmentação do império romano com a sua queda em 476 d.C., dando origem aos reinos da Europa. O profeta ainda diz que haveria muitas tentativas para reunificar os reinos da Europa, todavia todas seriam infrutíferas, uma vez que o ferro e o barro não dão liga. A


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária pedra, que atinge a estátua nos pés, representa o reino de Deus que será estabelecido para sempre no planeta Terra. A História Universal confirma o perfeito cumprimento da profecia anunciada por Daniel, com exceção do estabelecimento do reino de Deus. Mas em face do exato cumprimento da profecia com relação à sucessão dos impérios, temos a certeza absoluta de que um dia reino de Deus será estabelecido para sempre na face da terra. Você gostaria de fazer parte do reino de Deus? Então aceite o plano de Deus para a sua vida, conforme está limpidamente revelado nas páginas das Sagradas Escrituras.


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Meditação 4 JESUS VOLTARÁ “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”. Mateus 24:30-31. Quando Jesus esteve peregrinando entre os homens há mais de dois milênios, Ele prometeu a todos os Seus seguidores que voltaria uma outra vez a este mundo para levar os Seus fiéis adoradores para as moradas que iria preparar na casa do Pai. Jesus foi arrebatado aos céus quarenta dias após a Sua ressurreição. Naquele quadragésimo dia dois anjos na forma de homens apareceram diante dos desalentados discípulos e lhes trouxeram a confortadora esperança: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. (Atos 1:11). Dessa forma, Jesus voltará do mesmo modo como subiu para o céu. Ele subiu em carne e osso e voltará em carne e osso. Ele foi arrebatado de forma visível e voltará de forma visível. A segunda vinda de Jesus foi profetizada desde a mais remota Antigüidade por Enoque, o sétimo descendente depois de Adão. Já naquela época, esse santo homem de Deus havia anunciado a segunda vinda de Jesus com milhares de Seus santos anjos para fazer justiça contra todos os ímpios. Jesus voltará a este mundo numa nuvem de anjos, em meio às nuvens do céu. Virá com poder ilimitado e grande resplendor, que iluminará toda a Terra. Quando Ele aparecer nas nuvens do céu, todos os seres humanos O verão, mas todas as nações da Terra se lamentarão amargamente por terem rejeitado os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo. O retorno de Jesus a este mundo não tem nada de secreto ou oculto. Sua vinda será tão visível que ninguém precisará ser avisado de que Ele retornou. Portanto, se alguém disser que Ele voltou e que está em determinado lugar não devemos acreditar, porque quando Ele voltar todos os olhos O verá. Jesus comparou a visibilidade de Sua vinda “como o relâmpago que sai do oriente e se mostra até ao ocidente”. (Mateus 24:27). Jesus retornará pela segunda vez a este mundo e trará consigo a Sua recompensa para dar a cada pessoa, conforme a natureza das obras que praticaram. Quem perseverou na prática do bem, receberá o galardão da vida eterna, e quem praticou o mal receberá o galardão da condenação. Jesus retornará acompanhado por todos os santos anjos do céu, cujo número é de milhares de milhares e milhões de milhões (Apocalipse 5:11). Então, o céu se esvaziará e ficará em silêncio por quase meia hora profética (Apocalipse 8:1), o que corresponde a sete dias literais. Quando Jesus e Sua comitiva angelical chegarem a Terra, Ele enviará, sob o comando de intenso toque de trombeta, os Seus anjos em todas as direções da Terra para ajuntar todos aqueles que herdarão a vida eterna. A seguir, todos os justos serão arrebatados pelos seus anjos para se encontrarem com Jesus nas alturas do céu. No dia em que Jesus retornar, o mundo estará dividido em duas classes de pessoas: ímpios e justos. Naquele dia os ímpios se lamentarão amargamente e desejarão a morte. Eles procurarão esconder-se da presença espantosa do Senhor nas rochas e nas cavernas. Já os justos se alegrarão e exclamarão: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos e ele nos salvará: este é o Senhor, a quem aguardávamos: na sua salvação gozaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Eu desejo estar junto daquela classe de pessoas que aguarda a volta de Jesus. Então pergunto: Em que classe de pessoas você deseja estar naquele grande dia? Na classe dos que se esconderão do Senhor ou na classe daqueles que se alegrarão no Senhor? Pense bem antes de responder. Pois da sua decisão depende a salvação de sua vida.


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Meditação 5 BREVE JESUS VOLTARÁ “E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”. Mateus 24:3 Jesus prometeu aos seus seguidores que voltará uma segunda vez a este planeta. E que a sua volta implicará no fim do mundo e da civilização. Esse sermão despertou o interesse dos discípulos e eles sentiram a sua curiosidade aguçada. Mais tarde, estando Jesus assentado no Monte das Oliveiras, os discípulos, em particular, solicitaram ao Mestre que lhes indicasse alguns sinais que antecederiam a Sua vinda e o fim do mundo. Em Sua resposta, Jesus esclareceu aos discípulos que o dia e a hora da Sua vinda, com poder e grande glória, jamais foi revelado a qualquer ser vivo, nem aos anjos do céu e nem mesmo Ele sabia o dia do Seu retorno a este mundo. Mas, apesar de não saber precisar o dia e a hora de Sua vinda, Jesus indicou uma série de sinais e eventos que estariam ocorrendo no planeta pouco antes do Seu retorno. Jesus fez menção a sinais no mundo religioso, quando disse que surgiriam falsos profetas que realizariam grandes prodígios com o objetivo de enganar. E, se possível fosse, enganariam até mesmos os fiéis seguidores da Palavra de Deus. Ele também deixou a certeza absoluta de que o evangelho será pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as pessoas e somente então é que o mundo chegaria ao seu fim. Entre os sinais que ocorreriam na sociedade, Jesus disse que, assim como foi nos dias de Noé, assim também será no dia de Sua volta; do mesmo modo como ocorreu nos dias anteriores ao dilúvio, assim também os homens que estariam vivendo nos últimos dias pouco se importariam com a Palavra de Deus, pois estariam mais interessados nos prazeres do mundo, comendo, bebendo, casando e dando-se em casamento, até que aquele dia venha pegá-los de improviso. A Palavra de Deus revela que nos últimos dias haverá homens escarnecedores, que viverão conforme as suas paixões carnais, e que muitos duvidarão da promessa da vinda de Jesus, sob o argumento de que desde o princípio do mundo todas as coisas permanecem do mesmo modo como foi criado. Na verdade, Deus não retarda a Sua promessa, mas é longânimo, querendo que todos tenham a oportunidade para se arrepender e serem salvos. Jesus deixou claro que, antes do Seu retorno, alguns sinais estarão ocorrendo entre as nações do mundo. Segundo Jesus levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino; essa profecia representa as guerras universais. E quando os homens se organizarem e disserem que há paz e segurança no mundo, então acontecerá uma repentina destruição da civilização. Em muitas regiões ocorrerão grandes terremotos que devastarão cidades inteiras. Milhares perecerão de fome, e muitas pestes surgirão e dizimarão grande parte da população mundial. Os homens desmaiarão de terror ante a expectativa das coisas que estarão acontecendo no mundo. E a Terra se deslocará de sua órbita, causando o chamado abalo das virtudes do céu. As Escrituras Sagradas ainda informam que nos últimos dias da história deste mundo, os tempos serão difíceis porque os homens serão egoístas, avarentos, destituídos do afeto natural, cruéis, orgulhos, mais amigos dos prazeres oferecidos pelo mundo do que amigos de Deus. E por aumentar a violência no mundo o amor de muitos esfriará.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Jesus disse que ao começarem a suceder tais sinais, deveríamos ficar mais alertas do que nunca, porque Ele está às portas para retornar a este mundo. Deus nos orienta a vigiar e orar a todo o tempo para que possamos escapar de todas essas coisas que vão acontecer e permanecer em pé diante de Jesus quando Ele retornar com milhares de anjos ao seu redor. Sabendo que a maioria desses sinais já estão ocorrendo no mundo, não quer você estar preparado para estar com Jesus quando Ele voltar?


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Meditação 6 VIGIAR “Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais”. Lucas 12:39-40 Jesus Cristo é o Todo-poderoso que há de vir a este mundo para resgatar todos aqueles que amam e buscam a Deus. Mas Ele disse que virá como o ladrão, o qual normalmente costuma atacar à noite quando todos estão desprevenidos. Portanto, a vinda de Jesus ocorrerá quando as trevas morais e espirituais estiverem adensadas no mundo e os homens estiverem descuidados de sua vida espiritual. Foi por essa razão que Jesus recomendou a todos os cristãos que vigiassem porque ninguém sabe o dia em que Ele irá voltar. Se alguém soubesse o dia em que o ladrão viria para furtar sua residência, com certeza estaria alerta e vigilante para evitar que sua casa fosse furtada. Todavia, como os cristãos não sabem o dia em que Jesus voltará, eles são exortados a estarem constantemente apercebidos porque o Senhor Jesus virá numa hora que ninguém pode imaginar. Para preparar-se para a volta de Jesus é necessário que o cristão evite o secularismo e o materialismo. Deve ter especial cuidado para que o seu coração não venha a se enredar pelos caminhos da glutonaria, embriaguez e nos cuidados da vida, pois caso contrário, o dia da vinda de Cristo o pegará de surpresa. A Bíblia ensina que sem santificação ninguém verá o Senhor Jesus (Hebreus 12:14). Por essa razão é necessário que os crentes estejam santificados na verdade; e a verdade é a Palavra de Deus (João 17:17). Portanto, o cristão deve, diariamente, estudar e praticar os ensinos das Escrituras Sagradas para que seu caráter seja moldado em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todos os cristãos devem aguardar o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo todos os dias, em todos os instantes de sua vida, como se o Senhor fosse voltar a qualquer instante. Com isso em mente, os cristãos estarão sempre bem preparados para aquele grande dia da volta do Senhor. E, embora possa parecer que o Senhor esteja demorando, o cristão deve ser paciente até o fim, aguardando “o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). Pouco antes da volta de Jesus, haverá na Terra um tempo de angústia, qual nunca houve outro igual na história da civilização. Esse tempo de aflição é conhecido pelo nome de “angústia de Jacó”. Naquele tempo, quando as pragas estiverem caindo, a carestia se intensificando, a perseguição aos servos de Deus ficando cada vez mais severa e os inimigos da verdade realizando sinais e prodígios para enganar os homens, então Deus promete que todos aqueles que tiverem o seu nome registrado no livro da vida serão livrados de sucumbir nessa grande aflição que envolverá o mundo inteiro. Para aquele que for paciente em aguardar a vinda do Senhor e que estiverem praticando os preceitos da Palavra de Deus, Jesus promete que serão protegidos na hora da tentação que virá sobre todo o mundo. “Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra”. (Lucas 21:35). Como a Bíblia Sagrada ensina “que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”, fica claro que os cristãos não são filhos da noite e nem estão mais em trevas, para que aquele dia não os


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária surpreenda como um ladrão. Portanto, todos os fiéis devem vigiar e ser sóbrios para estarem preparados para aquele grande dia do Senhor. Devemos permanecer em Cristo, para que, quando Ele se manifestar nas nuvens do céu, tenhamos confiança de que Ele nos salvará para o Seu reino eterno de glória. Não quer você também estar preparado para aquele grande dia do Senhor?


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Meditação 7 RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão: e por isso os meus rins se consomem dentro de mim”. Jó 19:25-27 A existência da morte tem sido motivo de grande ansiedade para os seres humanos. Ela é tida como um poderoso inimigo que põe termo à vida. Por essa razão os homens têm empregado toda sua ciência e recursos visando encontrar soluções para prolongar a vida. Na mais remonta Antigüidade, o patriarca Jó questionou: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” Jó 14:14. A resposta bíblica para essa pergunta é um retumbante sim! Aquele que morre tornará a viver através de um processo conhecido como “ressurreição”. Jesus ensinou que todos os mortos ressuscitarão. E ainda mais, que haverá duas ressurreições: a ressurreição da vida e a ressurreição da condenação. Os que forem havidos por dignos de herdarem o reino de Deus irão para a ressurreição da vida. A ressurreição é uma crença muito antiga entre o povo de Deus e que se encontra registrada nas páginas das Escrituras Sagradas. Jó tinha fé num Redentor que o resgataria da morte. Ele acreditava que mesmo depois de consumido o seu corpo, ainda assim ele veria a Deus com seus próprios olhos, ou seja, em sua própria carne. Isto porque ele acreditava em sua ressurreição. O profeta Isaías foi explícito em cantar a grande esperança de todos os crentes: “Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão”. (Isaías 26:19). Portanto, a ressurreição era a grande esperança para o povo de Deus. Jesus pregou e ensinou que todos aqueles que nEle crerem serão ressuscitados para receber a vida eterna. Também ensinou que a ressurreição ocorrerá no último dia da história da civilização humana, quando Ele retornar a este mundo com poder e grande glória. Paulo ensinou que Jesus Cristo descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e ao toque da trombeta de Deus, todos os que morreram na fé em Cristo irão ressuscitar transformados, com corpos incorruptíveis e imortais. Os justos que estiverem vivos naquele grande dia também terão os seus corpos transformados em incorruptíveis e imortais. A seguir os “justos vivos” juntamente com os “justos ressuscitados” serão arrebatados para se encontrarem com o Senhor nas alturas do céu. E assim, todos estarão para sempre com o Senhor Jesus. Muito embora todos os crentes se tornam filhos de Deus a partir do momento em que crêem em Jesus, todavia eles ainda não possuem corpos incorruptíveis e imortais. Mas, quando Jesus voltar a este mundo, Ele transformará o corpo abatido de cada cristão para ser conforme o seu próprio corpo glorioso. O salmista Davi regozijou-se na esperança da ressurreição ao declarar a Deus em oração: “contemplarei a tua face na justiça; satisfar-me-ei da tua semelhança quando acordar”. (Salmos 17:15). Ele manifestou sua esperança em alcançar a ressurreição com um corpo transformado à semelhança do corpo do Senhor. No mundo vindouro, quando o reino de Deus estiver estabelecido para sempre na face da Terra, todos os que forem havidos por dignos de alcançar a “ressurreição da vida” nunca mais se casarão ou serão dados em casamento. Primeiro, porque já não podem mais morrer e a Terra já estará preenchida com a quantidade de habitantes que pode comportar. Segundo, porque os filhos da ressurreição são iguais aos anjos, que não se casam e nem se dão em casamento.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Quando Cristo retornar pela segunda vez a este mundo, você também poderá se manifestar com Ele em glória. Mas para isso é necessário que você creia que Ele virá para transformar o seu corpo abatido pelo pecado num corpo incorruptível e imortal. Crê que Cristo pode fazer isso por você?


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Meditação 8 DESTRUIÇÃO DOS ÍMPIOS “E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos. Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele”. Judas 14-15 O retorno de Jesus a este mundo será inesperado para a maioria das pessoas. Vários versículos das Escrituras Sagradas afirmam que “o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (II Pedro 3:10). No dia em que Jesus voltar, vários fenômenos ocorrerão na natureza. A Bíblia Sagrada prevê intensa chuva de granizo, cujo peso das pedras geladas chegará aproximadamente a 27 quilos; e por causa dos grandes estragos e mortes causadas pela saraiva, os homens blasfemarão de Deus. A seguir, o hidrogênio da atmosfera do planeta irromperá numa grande explosão incendiando os gases atmosféricos (Apocalipse 6:14). E tudo o que há na Terra arderá nas chamas desse fogo e se desfarão. (II Pedro 3:12). Naquele dia, os montes e as ilhas serão removidos de sua posição geográfica, pois haverá “um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra”. (Apocalipse 16:18). Finalmente chegou o grande dia da retribuição e ninguém escapará. Nesse dia, Deus irá destruir “os que destroem a Terra” (Apocalipse 11:18). O patriarca Enoque, profetizando a vinda do Senhor Jesus com milhares de Seus santos anjos, disse que Ele virá fazer juízo contra todos os ímpios, que serão condenados à perdição por causa de suas obras ímpias. O apóstolo Paulo vaticinou que Jesus aparecerá nas alturas do céu com os Seus anjos; e que se manifestará como labareda de fogo e tomará juízo contra todos aqueles que não conhecem a Deus e contra todos aqueles que não obedecem ao Evangelho de Cristo, pois não tiveram amor pela Palavra de Deus para poderem ser salvos. Sem nenhuma exceção, os ímpios sofrerão o castigo da eterna perdição ante a face e a glória do poder de Jesus Cristo. Todos eles serão desfeitos pelo assopro da boca de Jesus e aniquilados pelo esplendor fulgurante de Sua glória. Quando o Senhor Jesus voltar, todas as nações da Terra se lamentarão amargamente. Ao perceberam que Jesus está voltando nas nuvens do céu, os ímpios procurarão um esconderijo nas rochas. Entre eles haverá representantes de todas as classes sociais: presidentes, governadores, generais, poderosos, famosos, ricos, juízes, trabalhadores, humildes etc. Todos eles se lamentação e desejarão a morte a ter que enfrentar a condenação de Jesus Cristo. Mas ainda que os ímpios cavem até às profundezas da Terra, o Senhor nosso Deus os fará sair dali. Ainda que eles procurem fugir para o espaço sideral, o Senhor os fará descer (Amós 9:2). No dia em que Jesus retornar, a Terra inteira será devastada, e todos os pecadores serão mortos. Então a arrogância dos atrevidos cessará e a soberba dos tiranos será definitivamente abatida. Naquele dia todos os astros do céu estarão em trevas: as estrelas não brilharão; o sol se escurecerá ao nascer e a lua não fará brilhar a sua luz. Naquele dia os ímpios serão destruídos em toda a extensão do planeta. Ninguém ficará na Terra para chorar pelos mortos, estes não serão recolhidos ou sepultados, mas ficarão apodrecendo sobre a superfície da Terra. Isto porque todos os ímpios estarão mortos e os justos terão sido arrebatados para o céu. E nenhum ser vivo sobrará na face da Terra.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária E você? De que lado estará quando Jesus voltar? Do lado dos justos ou dos ímpios? Daqueles que serão arrebatados para o céu ou daqueles que serão aniquilados na Terra? A escolha é somente sua. Decida a favor dos justos.


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Meditação 9 MILÊNIO “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. Apocalipse 20:5-6 Jesus ensinou aos seus seguidores de que haverá duas espécies ressurreições: a “ressurreição da vida” e a “ressurreição da condenação”. A ressurreição da vida ocorrerá no dia em que Jesus retornar a este mundo. Essa é a primeira ressurreição, na qual a segunda morte não tem poder algum. Naquele dia, os mortos em Cristo ressuscitarão incorruptíveis, imortais e no frescor da eterna juventude, e serão arrebatados para estarem com Cristo durante um período de mil anos. A ressurreição dos santos dará início à contagem do período de mil anos. Quando Jesus voltar, todos os ímpios vivos, em toda a extensão da Terra, serão aniquilados pelo esplendor da glória do Senhor. Eles não serão recolhidos, nem sepultados, posto que todos os ímpios estarão mortos e todos os justos estarão no céu. Os ímpios somente serão ressuscitados quando os mil anos se acabarem. Essa é a segunda ressurreição, também chamada de ressurreição da condenação, que põe fim ao período de mil anos. Devido à cadeia de circunstâncias que ocorre com a morte dos ímpios e com o arrebatamento dos justos, Satanás ficará preso na Terra pelo referido período de mil anos. Destarte, não enganará mais a ninguém, porque não haverá mais ninguém para ser enganado. Todavia, com a ressurreição dos ímpios, ao final dos mil anos, Satanás ficará solto por um pouco de tempo. Durante o período de mil anos, os santos estarão no céu com Jesus, e receberão autoridade para julgar todos os ímpios, inclusive os anjos que se rebelaram contra o governo de Deus. Nesse julgamento os santos determinarão - com justiça - a pena que cada ímpio deverá receber no juízo executivo, que ocorrerá pouco tempo depois dos mil anos. No decorrer do período de mil anos, a Terra estará totalmente devastada e deserta. Todas as cidades das nações do mundo estarão destruídas, e a terra que era fértil se transformará num vasto deserto seco. Naquele período, não haverá animais ou aves vivendo na Terra, mas somente Satanás e seus anjos estarão peregrinando nela. Quando os mil anos chegarem ao fim, a Nova Jerusalém descerá do céu e pousará no monte das Oliveiras, que ao toque de Jesus se fenderá ao meio e formará uma vasta planície. Jesus ordenará que todos os ímpios retornem à vida. Esta é a segunda ressurreição, também chamada de ressurreição da condenação, sobre a qual a segunda morte tem poder absoluto. No mesmo instante, Satanás sente-se livre de sua prisão milenar e sai para enganar as nações dos ímpios que tornaram a habitar o globo terrestre. Instigados por Satanás, os ímpios tomam a decisão inusitada de atacar a Nova Jerusalém; mas, enquanto estão cercando a cidade amada, desce fogo do céu e a Terra é repentinamente transformada num vasto lago de fogo. Esse fogo consome todos os ímpios, destruindo-os para sempre. Esta é a segunda morte. E todo aquele que não tiver o seu nome registrado no livro da vida será lançado no lago de fogo. O fogo que desce do céu purifica a Terra inteira. Nesse momento Deus passa a renovar os céus e a Terra restaurando todas as coisas como eram no princípio do mundo (Atos 3:21). Agora a


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Terra renovada será o eterno lar dos salvos e o reino de Deus é estabelecido para sempre. Deste momento em diante já não mais haverá morte, pranto ou dor. O milênio começa com a primeira ressurreição: a ressurreição dos justos e termina com a segunda ressurreição: a ressurreição dos ímpios. Em qual das duas ressurreições você deseja participar? Desejo de coração que você escolha a ressurreição da vida. Assim você poderá se tornar um cidadão na nova Terra.


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Meditação 10 UM NOVO MUNDO “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido”. Apocalipse 21:1-2 Quando o mal tiver sido erradicado para sempre no lago de fogo, Deus promete renovar os Céus e a Terra. Na nova Terra somente haverá a prática da justiça, e de tudo o que é honesto, bom e verdadeiro. Ali não mais haverá recordação das coisas que os salvos passaram neste mundo de dor, aflição e sofrimento. Na nova Terra o mar não existirá do modo como o conhecemos nos dias de hoje, mas será totalmente diferente. Além disso, todo o globo terrestre será canalizado com águas potáveis, que manterá o clima estável e uniforme em todos os lugares, posto que um vapor subirá da terra e regará toda a face do planeta, como era originalmente (Gênesis 2:6). Na nova Terra o reino de Deus será estabelecido para sempre e jamais será destruído (Daniel 2:44). Os santos do Altíssimo herdarão esse reino e o possuirão de eternidade em eternidade. Naquele tempo o Senhor será rei sobre toda a Terra e todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão. Deus também já tem preparado uma cidade, a qual será a capital universal do Seu reino. O artífice e construtor dessa cidade é o próprio Deus e, atualmente, ela se encontra nos céus. Quando os mil anos chegarem ao fim, essa santa cidade, também conhecida por nova Jerusalém, descerá do céu e pousará no local onde hoje se localiza o monte das Oliveiras. A beleza da nova Jerusalém é incomparável e indescritível. Ela é fabricada de puro ouro resplandecente e totalmente iluminada pela glória de Deus. A luz emanada da santa cidade é semelhante a uma pedra preciosa de jaspe, como a de um cristal ofuscante. A santa cidade não necessita da luz do sol ou da lua para ser iluminada, porque a glória de Deus a ilumina inteiramente. A referida cidade tem um muro alto com doze fundamentos e com doze portas, as quais nunca se fecharão. Esse muro é fabricado de jaspe, e as doze portas de pérolas. A cidade também possui uma praça de ouro puro, como vidro transparente e no meio desta praça está localizada a árvore da vida, que produz seu fruto de mês em mês. A praça é atravessada pelo puríssimo rio da água da vida, que é claro como cristal, cuja fonte procedia do trono de Deus. Nessa grande cidade – capital do reino de Deus – nenhum maligno entrará; ali somente entrará quem tiver o seu nome registrado e mantido no livro da vida. Na nova Jerusalém Deus estabelecerá perpetuamente o Seu trono, símbolo do seu governo universal. Quando o reino de Deus estiver estabelecido definitivamente na Terra nunca mais haverá maldição contra qualquer pessoa, porque o mal não se levantará pela segunda vez. Na Nova Terra todos os santos servirão a Deus e verão o Seu rosto porque desde um Sábado até ao outro, todos os salvos virão à nova Jerusalém para adorar a Deus. Na nova Terra haverá animais de todas as espécies e todos eles serão mansos. A natureza feroz dos animais será modificada: o lobo e o cordeiro morarão e apascentarão juntos; a vaca e a ursa pastarão juntas. Como não haverá mais morte de nenhuma espécie animal, o leão comerá feno, do mesmo modo como o boi o faz. Não haverá nenhuma forma de perigo, posto que as crianças de colo poderão colocar a sua mão na cova do basilisco – grande lagarto – e nenhum mal sofrerão. Aquele que vencer o pecado e permanecer fiel a Jesus até à morte, herdará a vida eterna e viverá na nova Terra. Não somente herdará a vida eterna, mas também todas as coisas que Deus tem


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária preparado para aqueles que O amam. Ali não haverá mais morte, pranto ou dor porque o pecado foi extinto e tudo foi renovado por Deus. Você também poderá ser um herdeiro do reino de Deus, basta que você aceite o plano de Deus para a sua vida e seja um vencedor. Não quer você viver num lar onde não há mais morte, dor ou sofrimento? Não quer você herdar o reino de Deus? Então aceite as verdades ensinadas limpidamente nas páginas das Sagradas Escrituras e as coloque em práticas em sua vida.


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Meditação 11 PLANO DA SALVAÇÃO “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. João 3:16-17 A Bíblia Sagrada afirma categoricamente e sem margem de dúvidas que todos os homens são pecadores. Todos nascem com uma propensão natural para a desobediência e para cometer pecado. Todos descendentes de Adão herdaram uma deficiência espiritual que está em aberta rebelião contra Deus e contra Sua Palavra. Todo aquele que diz que não tem pecado está totalmente equivocado e não fala a verdade. O homem foi criado para viver para sempre. Porém, quando Adão e Eva pecaram, desobedecendo a Deus, a morte entrou no mundo e passou a todos os seus descendentes. Por essa razão o homem se tornou uma criatura mortal. A Bíblia ensina que o salário do pecado é a morte. Todavia, Deus em sua infinita sabedoria e misericórdia pela raça humana, oferece a todos os homens o dom da vida eterna, mas esse dom é concedido somente através Cristo Jesus. O amor de Deus pela humanidade foi tão incomensurável, que Ele enviou o Seu único Filho para salvar o mundo do abismo da morte eterna. E todo aquele que crer em Cristo jamais perecerá eternamente, mas receberá a vida eterna. Sobre o madeiro da cruz do Calvário, Jesus Cristo levou em Seu corpo todos os nossos pecados. Ele morreu por todos os seres humanos. E, segundo as Escrituras Sagradas, Cristo nunca cometeu qualquer tipo de pecado, todavia Ele morreu por causa dos nossos pecados. Muito embora Cristo tenha morrido pelos pecados de todos os homens, somente aquele que nEle crer é que alcançará a salvação. Quem não crer em Jesus Cristo já está condenado à morte eterna, devido a sentença proferida pelo Senhor, no Jardim do Éden, quando Ele disse: “Certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Portanto, quem crer em Jesus Cristo terá a vida eterna, mas quem não crer em Cristo não terá a vida eterna, mas a condenação de Deus sobre ele permanece. E mesmo que o crente em Cristo venha a morrer, Jesus promete que o ressuscitará no último dia da história deste mundo, quando Ele voltar com milhares e milhares de anjos. Se você não O aceitar, você estará perdido para sempre. Não adianta você acreditar em outra pessoa que não seja Jesus Cristo, pois em mais ninguém há virtude ou mérito para a salvação do pecador. Nenhum outro nome foi dado para a salvação da humanidade, a não ser o nome de Jesus. Isto porque só Jesus é o mediador entre Deus e os homens e ninguém mais. Ele mesmo deixou bem claro que ninguém vem ao Pai a não ser por Seu intermédio. Somente Jesus pode salvar o pecador, porque Ele é o Filho de Deus em essência e substância. Somente Ele foi enviado para ser o Salvador do mundo, pois foi Ele quem morreu pelos nossos pecados, e ninguém mais. Esta é a razão pela qual somente Cristo pode salvar. O plano da redenção é complementar. Isto é, Jesus fez a Sua parte morrendo pelos nossos pecados; agora, cabe a cada um, individualmente, crer em Cristo para receber os méritos de Sua morte, integrando, dessa forma, o plano da salvação. Jesus realizou um grande sacrifício expiatório para tirar o pecado do mundo. Agora Ele está batendo na porta do seu coração e se você ouvir a Sua voz e abrir a porta, Ele promete entrar e ter


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária comunhão contigo. Portanto, abra a porta agora mesmo a porta do seu coração e deixe o Salvador entrar em sua vida. O Espírito Santo e a Igreja de Deus te chamam: Vem! Se você ouvir a suave voz do Espírito Santo, então venha. Se você tem sede de vida eterna, então venha e tome de graça da água da vida. E sua sede será saciada para sempre.


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Meditação 12 PASSOS PARA SALVAÇÃO “Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irarse, e grande em beneficência, e se arrepende do mal”. Joel 2:12-13 Na face da Terra não existe nenhum ser humano que seja justo diante de Deus. Não há ninguém que viva e que nunca venha a cometer pecado. Todos nascem em pecado, todos possuem uma inclinação natural para a prática do pecado e o salário do pecado é a morte eterna do pecador. Para dar fim ao pecado e à morte, Deus elaborou – antes mesmo da fundação do mundo – um “plano de salvação”. Conforme esse plano, Jesus Cristo viria ao mundo, viveria uma vida santa e morreria pelos pecados de todas as pessoas para que, no dia em que elas cressem nEle, recebessem o perdão dos pecados e a vida eterna. No dia em que crer em Jesus, você precisará dar três passos fundamentais em sua carreira cristã, a saber: arrependimento, confissão e conversão. O Primeiro passo é o arrependimento – o qual é uma genuína tristeza pelo pecado cometido. Essa tristeza não se origina na vontade do homem, mas é uma influência produzida na consciência do pecador pelo Espírito Santo, o qual conduz a um sincero arrependimento, que resulta no perdão dos pecados e na salvação. Uma vez arrependido, o pecador não procura justificar seus atos pecaminosos, mas se reconhece transgressor e culpado à vista de um Deus Santo e Justo. Existe também um falso arrependimento, conhecido pelo nome de “remorso”, o qual consiste numa tristeza pelo pecado, mas segundo os padrões do mundo. Essa tristeza não atinge a consciência do pecador, mas tão somente suas emoções; não leva ao perdão de Deus, mas opera a morte do pecador. O remorso é um sentimento de culpa que leva o pecador a ter medo das conseqüências dos seus atos perante as pessoas, mas não diante de Deus. Não há no remorso genuína reforma interior, e numa nova circunstância o pecador cometerá o mesmo erro. O segundo passo consiste na confissão dos pecados. Para que o pecador possa alcançar a misericórdia de Deus e prosperar em sua vida espiritual é absolutamente necessário que ele venha a confessar os pecados que cometeu. É muito importante lembrar que a confissão dos pecados deve ser de forma específica, nunca genérica. Destarte, Deus pode ser fiel e justo para perdoar. Ainda que os seus pecados sejam abomináveis, atrozes e terríveis, eles serão perdoados quando você, de todo o seu coração, vier a confessá-los diante do Senhor nosso Deus através da oração. Além de confessar os pecados a Deus, também é necessário reparar as faltas cometidas. Se o pecado cometido foi na esfera privada, a reparação deve ser em particular; se foi na esfera pública, a reparação deve ser em público; se praticado às escondidas, a reparação deve ser em oculto, somente entre o pecador e Deus. O terceiro passo para salvação consiste na conversão. Ela coroa os dois passos anteriormente dados. De nada adianta o arrependimento e a confissão se o pecador continuar vivendo na prática do pecado. Sem genuíno arrependimento não há conversão. A conversão é uma mudança do rumo da vida do pecador em direção a Deus. Ao converterse o pecador abandona definitivamente a prática do pecado do qual se arrependeu e confessou. A Bíblia Sagrada diz que o Senhor nosso Deus não tem nenhum prazer na morte do pecador, mas Ele deseja que todos se convertam, pois Ele é misericordioso, compassivo e grandioso em perdoar.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A conversão deve ser de todo o coração, muitas vezes com jejuns, choro e pranto. Quando ocorre a verdadeira conversão, o coração do pecador é rasgado de tristeza pelo pecado cometido, não é apenas uma manifestação exterior. Portanto, se você quiser ser salvo, deverá crer no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, arrependendo-se dos seus pecados, confessando-os a Deus e convertendo-se ao Senhor nosso Deus.


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Meditação 13 PERDÃO DOS PECADOS “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados me não lembro. Procura lembrar-me; entremos em juízo juntamente: apresenta as tuas razões, para que te possa justificar”. Isaías 43:25-26 Desde que volveu seus pés para fora do Jardim do Éden, o homem adquiriu uma natureza com tendência para a desobediência e para a prática do pecado. Com isso ele entrou em direta rebelião contra o Seu Criador, e agora se compraz em satisfazer os desejos carnais do seu coração não regenerado. Se alguém disser que não comete pecado, faz com que Deus passe por mentiroso, porque a Bíblia Sagrada diz que todos pecaram e destituídos estão da glória (caráter santo) de Deus. Todo pecador é escravo do pecado e está preso sob o poder e vontade do diabo. Foi para libertar o homem do salário e da escravização do pecado que Jesus deu a Sua vida em resgate de muitos. A Bíblia Sagrada informa que Jesus é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). E que Ele “se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado” (I João 3:5). E todos os que crêem em Jesus receberão o perdão dos pecados (Atos 10:43). Se Cristo não houvesse vindo ao mundo e morrido pelos nossos pecados não haveria nenhuma possibilidade para que a justiça de Deus pudesse conceder ao homem o perdão dos pecados. Conseqüentemente, toda a humanidade estaria sem esperança e condenada à morte eterna. Portanto, o perdão de Deus só se tornou possível porque Cristo morreu como um cordeiro – em holocausto – pelos nossos pecados. Agora que Jesus desfaz as obras do diabo, todo pecador pode ir diretamente a Deus – unicamente por intermédio de Jesus Cristo – e confessar todos os seus pecados. Segundo o Senhor nosso Deus, ainda que os nossos pecados sejam abomináveis, desagradáveis, imorais, vergonhosos; ainda assim, nós seremos inteiramente perdoados, libertado e purificado da imundícia dos nossos pecados. Em Cristo Jesus, Deus mostrou ao Universo a Sua boa vontade para com os homens do planeta Terra. Agora Ele está pronto para justificar todo e qualquer pecador verdadeiramente arrependido. Na realidade, o Senhor está mais disposto em apagar nossas transgressões e esquecer nossos pecados do que nós mesmos estamos dispostos a pedir que Ele nos perdoe. Na cruz do Calvário, Deus, em Cristo Jesus, tornou-se justo para poder dissipar nossos pecados como a névoa que se dispersa. Naquele lugar, onde Cristo deu a Sua vida pelo salário dos nossos pecados, Deus adquiriu méritos para desfazer todas as nossas transgressões como a nuvem que passa e se desfaz. Em virtude disso, podemos retornar ao Jardim do Éden porque, por intermédio de Jesus Cristo, fomos remidos da maldição do pecado. Através do “Plano da Salvação”, Deus fez a Sua parte para poder perdoar nossos pecados. Agora, cabe a cada um de nós desejar ser perdoado. Para isso é necessário que venhamos a crer, arrepender-se, confessar e abandonar nossos pecados. Destarte, Deus torna-se fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça de nosso coração. Sobrecarregado e cansado pelo fardo do pecado, o salmista em contrição clamou a Deus: “Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados” (Salmos 25:18). A confissão dos pecados precisa ser específica, e o salmista tinha consciência disso. Seguindo o seu exemplo, também podemos clamar a Deus e Ele nos ouvirá e perdoará todo os nosso pecados.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A confissão dos pecados é uma questão de consciência e não de palavras da boca para fora. Não é porque Deus está pronto para perdoar nossos pecados que vamos viver em pecados. E se porventura viermos a cometer algum pecado, podemos estar certos de que temos perante o Pai, um grande Advogado que nunca perdeu uma causa. Seu nome é Jesus Cristo. As Escrituras Sagradas ensinam que se você andar na luz da Palavra de Deus, o sangue – vida – que Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário, te purificará de todo o pecado. Aceite o sacrifício expiatório que Deus realizou por você.


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Meditação 14 QUE RECEBEMOS COMO CRISTÃOS “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome”. João 1:12 Quando o homem se converte a Cristo e à Palavra de Deus, ele se torna uma nova criatura, regenerada pelo poder do Espírito Santo. A partir desse momento em diante, ele passa a receber uma série de benções espirituais, algumas das quais serão comentadas brevemente no presente texto. Jesus Cristo é a Luz que veio para iluminar o mundo. E todo aquele que crê e segue a Cristo não permanecerá mais nas trevas espirituais que cobrem a humanidade, mas será filho da Luz. Jesus prometeu conceder vida eterna àqueles que nEle crêem. Quem tem a Jesus, possui a vida eterna, a qual lhe será outorgada quando Jesus retornar a este mundo; todavia, quem não tem a Jesus, também não possui a vida eterna. Os cristãos não podem deliberadamente cometer pecado. Todavia se, eventualmente tentados, vierem a cair em pecado, eles podem estar certos de que estão bem representados perante o Pai, por um Advogado que sempre ganhou todas as causas em que esteve envolvido. Somente através do nome de Jesus Cristo é que os cristãos podem alcançar o perdão de todos os seus pecados. Toda a pessoa que crê no nome de Jesus Cristo e O tem como Salvador e Senhor de sua vida, recebe o poder para se tornar filho de Deus. Assim apregoou o apóstolo dos gentios: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26). Como o homem se torna filho de Deus somente a partir do instante em que crê em Cristo, isto implica que aquele que não crê em Cristo não é filho de Deus, mas sim uma simples criatura condenada à segunda morte. Isso porque quando o homem transgrediu o mandamento de Deus no Jardim do Éden, ele perdeu sua paternidade divina, tornando-se filho da ira. Todavia, mediante a fé em Cristo Jesus, todos podem novamente ser reintegrado à família de Deus, recebendo a adoção de filhos e filhas de Deus. Aquele que se converte a Jesus Cristo possui uma paz interior que ultrapassa todo entendimento humano. A paz que Jesus deixou a todos os cristãos não é como a paz do mundo, a qual consiste apenas numa aparência exterior de cessação de conflito, que muitas vezes é apenas fugaz; mas a paz deixada por Jesus apazigua todo conflito interior que o homem possui dentro d’alma. Essa paz traz saúde, física, mental e espiritual. O coração daquele que está em paz com Jesus jamais ficará desassossegado ou atemorizado diante de qualquer adversidade ou perigo. Quanto maior for a comunhão e o conhecimento que o cristão adquire de Deus e de Jesus Cristo, tanto maior será a sua paz interior. A vitória na oração é concedida somente àqueles que estão santificados na verdade – Palavra de Deus – e estão em Cristo Jesus. Destarte, eles podem pedir tudo o que quiserem e lhes será concedido pelo Pai. Os cristãos não precisam ficar inquietos por nada que venha a aborrecê-los, mas todas as suas ansiedades e preocupações devem ser apresentadas diante do Pai pela oração e súplicas. Quando o homem entrega a sua vida a Cristo pelo santo batismo e passa a guardar os mandamentos de Deus, ele recebe uma natureza espiritual que precisa ser alimentada pela oração, pelo estudo da Bíblia e pelo testemunho pessoal, caso contrário sua antiga natureza carnal prevalecerá.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária As Escrituras Sagradas ensinam que nenhuma condenação pesa sobre aqueles que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo sua inclinação carnal natural, mas andam segundo sua nova natureza espiritual. Portanto, quem está em Cristo tornou-se uma nova criatura e as coisas que determinavam seu antigo modo de viver pertencem ao passado, e agora tudo se tornou novo. Diante de tantas e maravilhosas bênçãos que Deus concede a todos aqueles que se tornam cristãos, não tem você o desejo de se tornar um cristão feliz e abençoado por Deus?


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Meditação 15 ORAÇÃO “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”. Daniel 6:10 A oração é um exercício tão necessário à saúde espiritual como é a respiração para a saúde física. A Bíblia Sagrada é muito rica e detalhada em ensinar como o cristão deve orar. Basicamente existem duas formas de oração: a privada e a pública. Nesta meditação será considerada apenas a oração privada. Na oração particular, Jesus aconselhou os crentes a entrarem em seu aposento e fechando a porta dirigir suas orações ao Pai Celestial, que muito embora esteja em oculto, recompensará o suplicante. Toda verdadeira oração cristã é sempre dirigida ao Pai, e para que a oração seja eficaz, tudo deve ser pedido em nome de Cristo. É fundamental que o cristão sempre ore ao Pai, mas sempre solicitando a mediação de Jesus Cristo, porque ninguém vem ao Pai a não ser por intermédio de Jesus. O cristão é exortado a orar sempre, no mínimo três vezes ao dia. Davi, o rei de Israel, costumava orar de manhã, ao meio-dia e de tarde. O profeta Daniel tinha o sagrado costume de entrar no seu aposento, trancar a porta e orar três vezes ao dia de joelhos. Que belos exemplos para todos os cristãos! O cristão nunca deve estar ansioso por coisa alguma, mas tudo deve ser levado ao Senhor nosso Pai em oração. Como amados filhos de Deus, podemos pedir todas as coisas como, por exemplo, o pão de cada dia, o perdão dos pecados, livramento do mal, cura de uma enfermidade, discernimento espiritual, o Espírito Santo etc. Além disso, o cristão deve orar por todas as pessoas, especialmente pelas autoridades constituídas, bem como por aquelas que os maltratam e os perseguem. Um dos requisitos básicos para que a oração seja eficaz é a fé. É necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que Ele existe e que recompensa todos os que O buscam; também é preciso que ele creia que terá o seu pedido atendido, antes mesmo de vê-lo concretizado, somente então Deus honrará a fé do suplicante, atendendo ao seu pedido. São Tiago orienta os cristãos a orarem com fé, não duvidando, porque aquele que duvida jamais terá a seu pedido atendida pelo Pai. O Pai está sempre disposto em atender as nossas orações; todavia, muitas vezes, Ele não nos ouve porque os nossos pecados criam uma barreira entre nós e o nosso Pai celestial. Os nossos pecados impedem que o Pai ouça a nossas orações. O salmista proclamou: “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá”. (Salmos 66:18). A Bíblia Sagrada também ensina que se os nossos ouvidos se desviarem de ouvir e de praticar os ensinos da Palavra de Deus, até mesmo as nossas orações serão abomináveis diante de nosso Pai Celestial. Portanto, antes de orarmos, precisamos examinar nossa consciência e nos arrependermos dos nossos pecados para estarmos em paz com Deus. Para que a oração seja eficaz é necessário que o cristão guarde os mandamentos de Deus e pratique tudo aquilo que é agradável à vista do Pai. Podemos ter a certeza absoluta de que nossas orações serão sempre ouvidas, quando pedirmos alguma coisa que seja segundo vontade do Senhor.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária E a Bíblia Sagrada contém centenas de promessas, as quais são da vontade de Deus conceder aos Seus filhos. Os cristãos podem pedir tudo o que quiserem e serão atendidos pelo Pai, mas existem duas condições fundamentais a serem observadas: precisamos estar em Cristo e suas Palavras precisam estar em nós. Desse modo, seremos justos diante de Deus e a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Não quer você ser um justo? Não quer você ter poder na oração? Então experimente orar!


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Meditação 16 JEJUM E ORAÇÃO “Porém tu, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto. Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará”. Mateus 6:17-18 O jejum é a voluntária abstinência de alimentos por um determinado período de tempo. Quando o jejum tem um propósito sagrado, ele deve iniciar-se com uma oração de dedicação a Deus e encerrar-se com uma oração de agradecimento, caso contrário não passará de um simples regime alimentar. O santo jejum visa alcançar determinadas vitórias espirituais, morais e materiais; também tem por objetivo a purificação da mente, para que ela possa se tornar mais receptiva aos apelos do Espírito Santo e ao discernimento espiritual. O jejum é uma prática religiosa tão antiga quanto a própria civilização. As grandes religiões do mundo, tanto as mais antigas como as mais novas, praticam o exercício espiritual do jejum. A Bíblia Sagrada registra que o profeta Daniel buscava a Deus com oração e jejum. Em períodos de crises, Neemias jejuava e orava “perante o Deus dos céus”. Foi o Senhor quem disse: “E buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. (Jeremias 29:13). Antes de iniciar seu ministério evangelístico, Jesus Cristo jejuou durante quarenta dias e quarenta noites no deserto. Antes de receber o decálogo, Moisés jejuou durante quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai. O profeta Elias ficou quarenta dias e quarenta noites sem se alimentar. Os discípulos de João Batista e os fariseus tinham o costume de orarem e jejuarem muitas vezes. Os fariseus mais rigorosos se vangloriavam de jejuar “duas vezes na semana” (Lucas 18:12). Jesus aprovou a prática do jejum ao ensinar que o crente não deveria ficar se gabando diante dos homens quando estivesse jejuando, mas quando jejuar deverá procurar eliminar todas as indicações de tal exercício espiritual, lavando a sua cabeça e o seu rosto para evitar que se pareça desfigurado pelo jejum. Os cristãos devem jejuar não para se gloriarem diante dos homens, mas sim para que o Pai, que está em oculto, possa ver e recompensar o jejum sincero. O jejum sagrado também tem um propósito espiritual bem específico. Jesus disse que uma certa casta de demônios somente poderia ser expulsa pela oração e pelo jejum (Mateus 17:21). A Bíblia diz que em favor dos enfermos, o salmista Davi jejuava e orava voltando seu coração para Deus (Salmos 35:13). Após a morte de Jesus Cristo, os apóstolos passaram a jejuar com mais freqüência. A Bíblia Sagrada registra que em certa ocasião, quando os apóstolos serviam a Deus e jejuavam, o Espírito Santo falava com eles. E quando designavam lideres para dirigirem o ministério evangelístico da igreja, eles também jejuavam e oravam. O livro de Ester registra que, numa época de terrível crise, o povo de Deus jejuou durante três dias e três noites para que a rainha Ester pudesse encontrar favor diante do rei Artaxerxes em benefício do povo de Deus. E segundo o testemunho das Escrituras Sagradas ela alcançou a benção desejada. Nos últimos dias, quando o povo de Deus estiver cada vez mais no mundo e menos na igreja; quando estiverem se tornando mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, então mais do que nunca é o momento para a Igreja santificar um dia de jejum. Tanto a liderança como todos


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária oficiais e membros devem se congregar na casa do Senhor nosso Deus e, todos juntos, devem confessar os seus pecados e clamar ao Senhor por misericórdia, perdão e reavivamento. Todo cristão, em bom estado de saúde física e mental, deveria jejuar pelo menos uma vez por semana, durante um período de 24 horas. Aqueles que possuem uma saúde debilitada podem jejuar por 12 horas. Quem jejua pode se abster de alimentos e água ou somente de alimentos. Sabendo que o jejum é um exercício espiritual aprovado por Jesus, e que tal exercício leva o cristão para mais próximo de Deus; e que também o jejum com a oração é uma poderosa fonte de poder contra as forças das trevas, não deseja você começar a praticar o jejum?


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Meditação 17 FÉ E OBRAS “Mas dirá alguém: Tu tens a fé e eu tenho as obras: mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago 2:18 Fé é a firme e inabalável convicção de que as mensagens provenientes das Sagradas Escrituras constituem a verdade absoluta. A fé é a inabalável confiança na existência de Deus. É a certeza de que as coisas reveladas nas páginas da Bíblia Sagrada que ainda não ocorreram vão se concretizar no devido momento. Para que alguém possa adquirir confiança é necessário que venha a conhecer e relacionar-se com o objeto de sua confiança; portanto, para ter fé em Deus é necessário que a pessoa venha a conhecer o caráter de Deus através das páginas da Bíblia Sagrada. Somente desse modo ela poderá adquirir a verdadeira fé em Deus. A Bíblia ensina que a fé de uma pessoa pode crescer. Em certa ocasião, os discípulos, por causa de sua “pouca” fé, não conseguiram expulsar certa casta de demônios. Porém, Jesus afirmou que se eles tivessem fé, do tamanho de um grão de mostarda, poderiam dizer aos montes para passarem de um lugar para outro, e os montes obedeceriam. Com esse “tamanho” de fé, praticamente, nada lhes seria impossível. As Escrituras Sagradas ensinam que a fé é a convicção da existência de coisas que os olhos não vêem; ela é o firme fundamento das coisas que os crentes esperam que ocorram. Desse modo pela fé - o crente entende que os planetas foram criados pela Palavra de Deus; que a salvação é unicamente pela graça; que Jesus virá outra vez a este mundo; que os justos mortos ressuscitarão para a vida eterna etc. A Palavra de Deus revela que sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que a pessoa que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é recompensador daqueles que O buscam. A fé é um dom gerado na mente espiritual do homem por influência do Espírito Santo. E isto ocorre quando o homem passa a ouvir a Palavra de Deus. A fé pode ser viva ou morta. É morta quando não passa de uma simples adesão intelectual às verdades bíblicas, sem nenhum compromisso por parte do simpatizante da mensagem; enquanto que a fé viva é a firme convicção que se compromete com as verdades bíblicas e se manifesta em obediência e obras. Se não tiver obras, a fé é morta em si mesma. Aquele que diz que possui fé também precisa possuir as correspondentes obras, pois estas são produtos daquelas; e, por sua vez, a fé se consolida pela prática de obras. Se a fé de alguém não estiver acompanhada de obras, isto é indicação clara de que ela está morta. É somente pelas obras que podemos evidenciar a nossa fé. A Bíblia Sagrada mostra que Noé possuía uma fé viva, pois quando soube que Deus iria destruir o mundo com um dilúvio, ele colocou as mãos à obra, preparando uma arca. Se sua fé se limitasse a acreditar sem a respectiva obra, ele teria sido varrido pelo acoite do dilúvio, participando do mesmo destino dos incrédulos antediluvianos. Quando Abraão foi chamado por Deus, para sair do meio dos seus parentes e de seu povo, ele obedeceu, saindo para um lugar que haveria de receber por herança, mas ele foi sem saber para onde deveria se dirigir.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária José, filho de Jacó, tinha a firme convicção de que o seu povo algum dia partiria da terra do Egito para receber a herança da terra prometida por Deus e, próximo de sua morte, solicitou que levassem os seus restos mortais com eles, quando saíssem do Egito. A fé viva leva à prática das obras correspondentes, e por sua vez, com a prática das obras vêm o aperfeiçoamento da fé. Desse modo, as obras aumentam a convicção nas verdades eternas, levando a fé a crescer cada vez mais. Tiago faz uma interessante comparação da fé viva e da fé morta. Ele diz que “assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”. Tiago 2:26. Paulo comparou a fé do cristão a uma couraça ou escudo que pode apagar todos os dardos inflamados do diabo. Você não deseja possuir essa fé ensinada na Bíblia Sagrada? Então estude as Escrituras Sagradas!


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Meditação 18 MANDAMENTO DO AMOR “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Mateus 12:30-31 No monte Sinai, Deus havia dado ao Seu povo dois grandes mandamentos, os quais representavam o espírito com que todas a leis de Deus deveriam ser observadas pelos fiéis de Seu povo, em todas as épocas. Esses dois grandes mandamentos eram, verdadeiramente, uma “constituição”, na qual todo o restante da lei deveria ficar vinculada e subordinada. O primeiro grande mandamento está registrado nos livros que constituem o Pentateuco e diz que o crente deve amar “ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Deuteronômio 6:5). Esse grande mandamento reflete o espírito com que todos os cristãos devem observar os quatro primeiros mandamentos do decálogo, os quais referem-se ao nosso dever para com Deus. O segundo grande mandamento, também registrado no Pentateuco, diz que o crente “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). Esse grande mandamento reflete o espírito com que devemos observar os seis últimos mandamentos do decálogo, os quais referem-se ao nosso dever para com o nosso semelhante. Se o decálogo não estiver sendo observado no espírito dos dois grandes mandamentos: “amor a Deus” e “amor ao próximo”, então a lei de Deus não está sendo observada com o devido espírito, pois “o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:10). Aquele que cumpre a lei de Deus, no espírito do amor, não faz nenhuma espécie de mal ao próximo. Por exemplo, ele não matará o próximo, não dirá falso testemunho contra o próximo, não cometerá adultério contra o próximo, não cobiçará o cônjuge do próximo ou as coisas do próximo etc. Esse amor deve abranger até mesmo os inimigos, posto que o cristão deve fazer o bem e orar até mesmo por aqueles que o aborrece. O amor a Deus e ao próximo não faz exceção de pessoas. Se os cristãos amarem somente aqueles que os amam, eles não possuem nenhum galardão diante de Deus, posto que somente estão retribuindo aquilo que receberam de outros; até mesmo os ímpios fazem bem àqueles que lhes fazem bem, e nem por isso possuem algum mérito diante de Deus. Jesus orientou os cristãos a amarem os seus inimigos, a fazerem bem aos seus adversários e a emprestar sem esperar nenhuma retribuição, pois, desse modo, grande será a sua recompensa diante de Deus, porque mesmo Deus “é benigno até para com os ingratos e maus” (Lucas 6:35). A pessoa que pode fazer bem ao seu próximo necessitado e não o faz, está cometendo pecado por deixar de cumprir o espírito do segundo grande mandamento da lei, que é amar o próximo como a si mesmo. Todo aquele que comete qualquer tipo de pecado é escravo do pecado e está preso ao poder do diabo. Foi justamente para desfazer as obras do diabo, que Jesus Cristo veio ao mundo e deu a sua vida em resgate de muitos. Aquele que faz bem ao próximo sem ver a quem – de modo natural e espontâneo – dando comida ao faminto, roupas ao nu, remédio ao doente, hospedando o desabrigado e visitando os presos, herdarão o reino de Deus que está preparado desde a fundação do mundo para aqueles que


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária serão salvos. Cada ato de bondade praticado àqueles que necessitam é feito como se fosse ao próprio Cristo. Aquele que deixa de fazer o bem ao seu próximo está deixando de fazer o bem a Cristo. Não quer você amar aos outros como ama a si mesmo, praticando todos os mandamentos de Deus?


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Meditação 19 SOFRIMENTO “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio: ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica: assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento”. Eclesiastes 9:2 O sofrimento a que todos os homens estão sujeitos na face da Terra tem sido causa de grande assombro por parte dos filósofos, sociólogos e religiosos. Mas somente a Bíblia Sagrada tem a resposta correta para explicar a causa do sofrimento a que todos os seres vivos estão sujeitos, tanto homens como animais. O homem foi criado para ser feliz: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31). Todavia, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus – transgredindo o mandamento divino – comendo da árvore da ciência do bem e do mal, eles lançaram a humanidade juntamente com toda a criação num profundo abismo de pecado, sofrimento, pranto, dor e morte. Com a entrada do pecado no mundo, houve uma separação entre Deus e os homens. Dessa forma, todos igualmente ficaram sujeitos ao sofrimento e submetidos às mesmas circunstâncias e oportunidades, pois “o tempo e a sorte pertencem a todos” (Eclesiastes 9:11). O sábio Salomão ensina que todas as coisas – sejam boas ou ruins – sucedem igualmente a todas as pessoas. Pouco importa se a pessoa é justa ou ímpia, religiosa ou pecadora. No mundo, todos estão submetidos às mesmas circunstâncias. Assim “há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos” (Eclesiastes 8:14). Jesus não prometeu aos cristãos um mar de rosas, pelo contrário, Ele disse que todos os que estiverem nEle terão uma paz interior que excede a toda compreensão humana. Cristo também disse que no mundo os cristãos passariam por muitas provações e aflições, mas que deveriam ter bom animo porque Ele também passou por provações e venceu o mundo. A Bíblia ensina que os justos também passam por muitas aflições, mas o Senhor o livra de todas. (Salmos 34:19). O cristão deve ser sóbrio e vigilante porque o diabo é um poderoso adversário que anda em redor do crente, bramando como um feroz leão, buscando a quem possa destruir fisicamente, moralmente, emocionalmente e espiritualmente. Mas a Bíblia Sagrada exorta o cristão a permanecer firme na fé, apesar das adversidades; e se estiver passando por provações, deve sempre se sujeitar a Deus, e ao mesmo tempo resistir ao poder do diabo, o qual fugirá da presença daquele que for sincero à verdade. A Bíblia ensina que é melhor o sofrimento e a tristeza do que o riso ou a alegria, pois aqueles são remédios bastante eficazes para transformar um coração orgulhoso e vaidoso num coração humilde e doce, o que é muito valioso para Deus. O salmista Davi testemunhou que tinha uma vida totalmente errada, mas somente passou a guardar a Palavra de Deus depois que foi afligido pelo sofrimento. Esse é um típico caso em que as aflições redundaram num bem maior. Foi isso que o salmista disse: “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Salmos 119:71). Jó era um homem temente a Deus, mas apesar disso não foi poupado da aflição. Ele perdeu sua fortuna, seus filhos morreram, sua esposa o abandonou e seus amigos tentaram-no a negar a sua fé. Mas ao final, sua firme perseverança na verdade o levou à vitória. Deus o livrou da aflição, abençoando-o abundantemente.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Tudo o que ocorre na vida do cristão – seja bom ou ruim – de uma forma ou de outra, contribui para o bem espiritual de todos aqueles que amam a Deus. Mesmo diante das aflições ou tribulações, o cristão pode estar certo de que “o Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia” (Salmos 9:9). Quer você confiar sua vida a Jesus Cristo? Quer entregar a Ele os seus problemas pessoais? Então faça isso agora através de uma oração, e agradeça a Deus por tomar conta dos seus problemas.


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Meditação 20 REBELIÃO DE LÚCIFER “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci: no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti”. Ezequiel 28:14-15 A Bíblia Sagrada é clara em ensinar que Jesus Cristo e os santos apóstolos criam na existência de uma criatura pessoal e maléfica identificada pelos nomes de Satanás, demônio, diabo, príncipe das trevas, dragão, serpente etc. O diabo peca desde o princípio, e foi para desfazer suas obras malignas, que Jesus Cristo veio ao mundo e morreu pelos nossos pecados. Bem no princípio, o diabo chegou por algum tempo a andar em conformidade com a Palavra de Deus, todavia ele não permaneceu na verdade, a qual é a perfeita descrição da realidade das coisas. No princípio, quando o Universo ainda não estava contaminado pela mancha do pecado, Lúcifer era puro e santo. Além de andar santificado na verdade, ele também era cheio de sabedoria e perfeito em formosura. E como indica o significado do seu nome, ele era o “portador de luz”. Ele era “porta voz” de Deus para os demais anjos celestiais, por isso mesmo era persuasivo e eloqüente. Lúcifer já esteve no Éden, Jardim de Deus. Ele era uma criatura tremendamente exaltada e imitada pelos anjos. Além de portador de luz, ele também era regente dos coros angelicais. A Bíblia Sagrada ensina que no dia em que ele foi criado, Deus também lhe preparou instrumentos musicais, concedendo-lhe em alto grau a sensibilidade necessária para o dom musical. Lúcifer era um querubim de alta hierarquia, que exercia suas funções no monte santo de Deus, sede do governo divino. Ele andava no meio de pedras afogueadas do mar de vidro e no meio das chamas de fogo do trono de Deus. Esse exaltado querubim vivia em perfeita conformidade com a verdade, desde o dia em que foi criado. Infelizmente, ele não permaneceu fiel aos preceitos da Palavra do Senhor e em seu coração Deus encontrou a iniqüidade. Devido ao livre arbítrio de que era dotado, Lúcifer resolveu se rebelar abertamente contra o governo divino. Ele planejou estabelecer o seu próprio governo ao norte do trono de Deus; desejou ser superior a qualquer anjo de Deus; planejou subir acima das mais alta sabedoria e desejou ser semelhante ao próprio Altíssimo. O orgulho, a vaidade e o egoísmo dominaram profundamente o coração de Lúcifer por causa de sua extrema formosura; e, devido a sua elevada posição ele corrompeu a enorme sabedoria que possuía. Foi nesse momento que, distorcendo o conteúdo da verdade divina, ele veio a se tornar o “pai da mentira”. Com o aumento de sua atividade de rebelião contra Deus, ele se tornou violento e veio a pecar. Foi a partir desse instante que Lúcifer passou a ser conhecido como o diabo, o adversário de Deus. Com a sua astúcia o diabo pregou a mentira no céu, durante um certo tempo, enganando milhões seres angelicais. Foi então que o Filho de Deus – Segunda Pessoa da Santíssima Trindade – tomou a forma de arcanjo para poder colocar em operação o “plano da salvação” dos anjos que foram enganados pelo diabo. Ele recebeu o nome de Miguel, que significa: “quem é semelhante ao Altíssimo”, numa clara alusão ao desejo de Lúcifer. Nessa guerra de ideologias, milhares de anjos reconsideram sua posição e tomaram lugar ao lado de Miguel. Depois que todos formaram suas convicções e tomaram suas decisões, a porta da


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária graça de fechou e os anjos rebeldes não puderam prevalecer no céu com a sua filosofia, acabando por ser precipitados na Terra. A Bíblia Sagrada ensina que no juízo final o fogo eterno consumirá o diabo e seus anjos, os quais se tornarão cinzas sobre a face da terra, deixando de existir para sempre. Após o aniquilamento total do diabo com os seus anjos e de todos os perversos, a angústia, originada pela rebelião contra o governo de Deus, jamais se levantará novamente no Universo. Tudo será – de eternidade em eternidade – paz, harmonia e felicidade sem fim.


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Meditação 21 ESTADO DOS MORTOS “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma, nem tão pouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5-6 Para compreender o que ocorre com o homem quando se encontra “morto” é necessário saber como ele veio a ter “vida”. A Bíblia ensina que o homem foi formado do pó da terra; nessa situação, não passava de um corpo sem vida. A seguir, Deus soprou no nariz do homem o fôlego da vida, quando então ele se tornou uma alma vivente, passando a ter lucidez, consciência, sensação, percepção etc. Assim fica claro que Deus não colocou no homem uma alma, mas sim que o homem passou a ser uma alma vivente. Após trazer o homem à vida, Deus concedeu-lhe a imortalidade mediante o comer da árvore da vida. A seguir, visando desenvolver suas faculdades morais e espirituais, Deus o proibiu terminantemente de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Se o homem fosse obediente ao mandamento de Deus, ele permaneceria imortal; mas se fosse rebelde, ele tornaria à condição de mortal. Satanás, empregando uma serpente como médium, persuadiu Eva a desobedecer ao mandamento de Deus, sob o argumento de que o Senhor estava sonegando informação de que o fruto da árvore da ciência do bem e do mal a tornaria semelhante ao Altíssimo. Destarte, a mulher enganada pela astúcia da serpente tomou do fruto e o comeu; a seguir, levou-o ao seu marido que, desobedecendo a Deus, também comeu. Foi assim que o pecado entrou no mundo e o primeiro casal se tornou mortal, transmitindo essa característica a todos os seus descendentes. Como conseqüência da desobediência, o homem teria que trabalhar para o seu próprio sustento até o dia de retornar ao pó da Terra, visto que ele foi formado do pó da Terra e ao morrer tornará ao pó da Terra. Disso se infere que o homem ao morrer não vai imediatamente para o céu ou para o inferno, mas retorna ao pó da Terra. Na morte o homem deixa de existir, posto que antes de ter recebido a vida ele não existia e nem estava em nenhum outro lugar do Universo. Em Seus ensinos, Jesus comparou a morte a um profundo sono. E como tal, na morte, o indivíduo não possui consciência de tempo, espaço ou eventos. A Bíblia Sagrada ensina que os vivos sabem que vão morrer, e isto porque eles possuem consciência, mas os mortos não sabem coisa alguma, e isto porque eles não possuem consciência de nada. No dia em que a pessoa morre, até mesmo os seus sentimentos perecem com ela. O morto não participa em nada do que se faz na Terra. Na sepultura não há obra, indústria, conhecimento e nem sabedoria alguma. Os mortos não possuem nem mesmo qualquer lembrança de Deus; somente os vivos podem louvar ao Senhor, mas os mortos não O louvam, pois estão inconscientes no sono da morte. Na morte, o que sucede aos homens também sucede aos animais. Assim como morre o homem, também morre o animal. Ambos possuem um mesmo fôlego de vida. E na morte, tanto homens como animais estão na mesma situação, todos vão para um mesmo lugar: ao pó da terra, pois todos vieram do pó e ao pó tornarão. Essa seria a situação eterna e desesperadora do homem se Deus não houvesse intervindo na história da humanidade enviando Seu Filho Unigênito ao mundo para morrer pelos pecados de todos


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária os seres humanos. E isso para que todo aquele que nEle crê não venha a perecer eternamente, mas que receba a vida eterna. No dia em que Jesus retornar a este mundo com milhares de santos anjos ao Seu redor, ante ao toque da última trombeta, os mortos em Cristo ressuscitarão incorruptíveis, imortais e no frescor da eterna juventude. E todos os salvos viverão com Jesus para sempre e nunca mais haverá morte, pranto ou dor. Se você quer viver eternamente, aceite o sacrifício que Jesus fez por você.


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Meditação 22 ESPÍRITISMO “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva”. Isaías 8:19-20 O Espiritismo é a religião cujos adeptos supõem comunicar-se com os espíritos dos mortos. Mas o que diz as Escrituras Sagradas a respeito desse assunto? Se a Bíblia é a única regra de fé, doutrina e conduta para todos os cristãos, então é unicamente por intermédio dela que o crente deve buscar conhecer os fundamentos do Espiritismo. As Escrituras advertem a todo homem a tomar cuidado com certos caminhos religiosos. Isto porque existe religião que aos olhos do homem parece correta, por aparentar uma certa piedade, mas que na realidade não conduz à vida eterna, e sim à morte. Muito cuidado! Quando alguém quiser que você consulte um espírito, a orientação divina é para que você recorra unicamente a Deus; e que nunca interrogue os mortos a favor dos vivos. A religião que não estiver em harmonia com a Bíblia jamais terá luz. E a Bíblia ensina que Deus despreza aqueles que praticam e consultam as artes espiritualistas. O Senhor abomina adivinhadores, prognosticadores, agoureiros, feiticeiros, magos, encantadores, e condena severamente todo aquele que consulta os mortos. O Espiritismo existe desde a mais remota antiguidade. Era uma prática pagã severamente condenada por Deus. Ele proibiu os crentes de consultarem adivinhos e encantadores porque ficariam contaminados moralmente e espiritualmente com o conhecimento e prática de tal arte. A condenação divina contra o Espiritismo é tão severa que, na época do Regime Teocrático Israelita, se alguém fosse médium, seria preso, julgado e condenado à morte por apedrejamento. O Novo Testamento relata que os pagãos que se convertiam ao cristianismo traziam seus caríssimos livros de artes espíritas e os queimavam na presença de todos. Em certa ocasião o apóstolo Paulo estava anunciando o evangelho na cidade de Filipos quando uma jovem possuída por um espírito passou a acompanhá-lo. Perturbado com aquela possessão, Paulo libertou a jovem expulsando o espírito. Pois essas atividades não têm a aprovação divina. Deus condenou a consulta aos mortos, simplesmente porque os mortos não podem retornar ao mundo dos vivos. A Bíblia Sagrada ensina que os mortos não sabem de coisa alguma, e que até mesmo o seu amor, ódio, inveja pereceram com eles. Segundo as Escrituras, os mortos não participam de coisa alguma que se faz no mundo. A pessoa que morre não está em lugar algum. Ela simplesmente deixou de existir. Então alguém pode perguntar: Se não são os mortos que retornam e se comunicam com os vivos, então quem são aquelas entidades que aparecem nos centros espíritas? A Bíblia responde que são “espíritos de demônios” que fazem prodígios. Portanto, é Satanás e seus anjos que simulam os espíritos dos mortos em todos os centros espíritas, com o único propósito de enganar as pessoas, afastando-a do Evangelho Redentor de Cristo Jesus. As Escrituras afirmam que nos últimos dias alguns apostarão dos claros ensinos bíblicos para darem ouvidos a doutrinas de demônios. As Escrituras revelam que os ensinos espíritas são doutrinas de demônios. Isso porque o Espiritismo anuncia um evangelho diferente do Evangelho de Cristo. Este ensina que Jesus morreu


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária por nossos pecados para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Já o Evangelho Espírita ensina que todos possuem vida eterna, independentemente do que crêem. Paulo advertiu que se alguém ou mesmo um anjo do céu anunciar um outro evangelho além daquele que a Igreja Cristã recebeu de Jesus, que seja considerado maldição. A Bíblia é clara! O cristão não pode ser participante da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. O cristão não pode servir a Deus e aos demônios, mas todos devem se revestir da armadura de Deus para que possam estar firme contra as astutas ciladas do diabo. Essa armadura inclui o estudo da Bíblia, a prática da oração e o testemunho pessoal. Não quer você revestir-se de toda armadura de Deus e precaver-se das forças das trevas?


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Meditação 23 INFERNO “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”. Apocalipse 21:8 Jesus ensinou que haverá duas espécies de ressurreições. A primeira foi denominada por Ele de “ressurreição da vida” e a segunda foi chamada de “ressurreição da condenação”. Quando Jesus vier a este mundo segunda vez, todos aqueles que morreram na fé em Cristo – os justos – voltarão à vida na “primeira ressurreição”. Eles viverão e reinarão com Cristo durante mil anos. A Bíblia diz que sobre os justos ressuscitados a segunda morte não tem nenhum poder. Somente mil anos após a primeira ressurreição é que os demais mortos – os ímpios – retornarão à vida, na segunda ressurreição, para receberam a pena por seus pecados e a sentença de morte eterna. Todos eles morrerão – segunda vez – no lago de fogo e enxofre. Ao final do milênio, instigados por Satanás, os ímpios ressuscitados marcharão contra a Nova Jerusalém, mas quando a santa cidade estiver cercada, descerá fogo do céu e os consumirá para sempre; destarte, todos os ímpios sofrerão a pena da segunda morte. As Escrituras Sagradas ensinam que todos os ímpios perecerão, que desaparecerão, que em fumo se desfarão (Salmos 37:20). O livro sagrado é claro em dizer que os ímpios serão totalmente destruídos (Salmos 145:20), que serão transformados em cinzas naquele grande dia do Senhor (Malaquias 4:3). A Bíblia nunca ensinou que os ímpios ficarão penando num lago de fogo por toda a eternidade, mas ensina claramente que todos os ímpios serão aniquilados para sempre. Quando descer fogo do céu, a Terra inteira arderá num lago de fogo. Esse é o “inferno” onde todos os ímpios serão lançados (Salmos 9:17). Todos que não tiverem o seu nome registrado e mantido no livro da vida serão lançados no “lago de fogo” (Apocalipse 20:15). A Bíblia Sagrada é clara em mostrar que “inferno” e “lago de fogo” são nomes diversos para a mesma coisa. A palavra inferno significa sepultura, que no hebraico corresponde a Sheol e em grego a Hades. Assim, o lago de fogo representa a sepultura final onde todos os ímpios serão lançados para nunca mais voltarem à vida. O “lago de fogo”, além de ser conhecido como “inferno”, também é conhecido como “fogo eterno”. É assim chamado porque as “conseqüências” causadas pelo lago de fogo são eternas, posto que os ímpios serão destruídos para sempre. O termo “fogo eterno” também foi empregado pelos escritores sacros para designar a destruição eterna das cidades de Sodoma e Gomorra (Judas 7), que foram reduzidas a cinzas (II Pedro 2:6); portanto, o termo “fogo eterno” não passa de um idiomatismo, comum na língua hebraica, significando que os efeitos do fogo são eternos. Os que supõem que as almas dos ímpios vão para o inferno logo após a morte, tacitamente, estão admitindo que os ímpios possuem vida eterna inerente, independentemente do que crêem. Com essa atitude negam abertamente os claros ensinos da Palavra de Deus, senão vejamos: 1º) a palavra “alma” indica “pessoa viva” e nunca alguma entidade consciente e eterna; 2º) os mortos não sabem coisa alguma; 3º) somente aqueles que crêem em Cristo é que têm a vida eterna. As Escrituras Sagradas são pacíficas nesse ponto: “Quem tem o Filho tem a vida: quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I João 5:12). Como o ímpio não crê em Cristo, ele não pode ter a vida eterna, nem no céu, nem no inferno e nem em lugar algum, pois a vida eterna é um dom concedido por Deus, mediante Cristo Jesus, àquele que crer.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Além do mais, quem crer em Cristo receberá o galardão da vida eterna somente quando Ele voltar a este mundo e será arrebatado para o céu, onde reinará com Cristo durante mil anos. Quem crer em Cristo jamais irá para o inferno; mas quem não tiver o nome no livro da vida será lançado no lago de fogo e será consumido para sempre. De qual das duas ressurreições você deseja participar: da ressurreição da vida ou da ressurreição da condenação? Hoje você tem a oportunidade de escolher de que lado estará. Peço que escolha a vida!


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Meditação 24 ANJOS BONS “Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão, e, tirando-os para fora, disse: Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida”. Atos 5:19-20 Depois que o pecado entrou no mundo, Deus não abandonou a raça humana à sua própria sorte. Mas Ele enviou anjos para proteger todos aqueles que escolhessem estar do lado do Senhor, para livrá-los do poder das trevas e dos demônios. A Bíblia Sagrada ensina que os anjos são mensageiros de Deus enviados aos homens que O amam. Os anjos foram criados por Deus muito antes do homem existir sobre a face do planeta Terra. Quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Deus imediatamente colocou querubins para guardar o caminho da árvore da vida. Isto bem antes de qualquer ser humano nascer ou morrer. Segundo as Escrituras, os homens foram criados um pouco menor do que os anjos. Disso infere-se que os anjos são maiores do que os homens, tanto em força como em poder; possuem muitos dons que os homens não possuem, e apresentam capacidade intelectual e espiritual superior a qualquer ser humano. Os anjos estão organizados numa certa hierarquia: existe a ordem dos anjos, a ordem dos querubins e a ordem dos serafins. Conforme os teólogos clássicos, os serafins são anjos de primeira hierarquia, os querubins são anjos de segunda hierarquia e os anjos mensageiros são de terceira hierarquia. Conforme os ensinos da Bíblia Sagrada, os anjos são magníficos em poder e beleza. Eles cumprem amorosamente as ordens de Deus, obedecendo com prazer e perfeição todas as orientações divinas. Para os anjos não existe maior regozijo do que atender e cumprir todos os mandamentos de Deus. A quantidade de anjos existentes no Universo é muito grande. Segundo a Bíblia Sagrada o seu número é de “milhões de milhões e milhares de milhares” (Apocalipse 5:11). E cada um deles foi criado individualmente por Deus. Jesus disse que os anjos não se casam e nem são dados em casamento. Os anjos são seres espirituais que podem tomar a forma de seres humanos. Sem saber, muitas pessoas hospedaram anjos na forma de homens (Hebreus 13:2). Eles apresentam uma glória extremamente ofuscante. Segundo o relato de um dos apóstolos de Jesus que descreveu a visão de um anjo: “o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como neve” (Mateus 28:3). Um anjo da guarda é enviado para proteger e acompanhar individualmente cada ser humano que teme o nome Senhor. Segundo Jesus Cristo, os anjos da guarda sempre vêem a face de Deus que está nos céus (Mateus 18:10), e o apóstolo Paulo reconheceu que o seu anjo da guarda esteve com ele num momento de grande perigo (Atos 27:23). Quando o profeta Daniel foi jogado, pelos seus inimigos, numa cova cheia de leões para ser devorado, ele testemunhou que Deus enviou um anjo para fechar a boca dos leões para que ele não viesse a sofrer nenhum tipo dano. Em outra ocasião, os apóstolos de Jesus foram injustamente presos, “mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão, e, tirando-os para fora, disse: Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida” (Atos 5:19-20). Por ordem do rei Herodes Pedro foi colocado na prisão, “mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus” (Atos 12:5). Então Deus enviou um poderoso anjo para libertar o apóstolo da prisão.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A Bíblia Sagrada ensina que o anjo do Senhor acampa-se ao redor de todos aqueles que reverenciam o nome de Deus, e os livra do mal, pois todos os anjos são espíritos ministradores, enviados por Deus para servir em benefício daqueles que herdarão a vida eterna (Hebreus 1:14). E você? Não quer a proteção de um anjo da guarda? Se quiser, então entregue a sua vida a Cristo. Aceite-o como seu Salvador pessoal e obedeça a seus mandamentos. Então Deus enviará um anjo para estar ao seu lado para sempre?


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Meditação 25 ANJOS MAUS “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Mateus 25:41 Para saber de onde vieram, como surgiram e qual será o fim dos anjos maus, é necessário saber qual foi a sua origem e de onde eles vieram. A Bíblia Sagrada ensina que Lúcifer era um querubim “cheio de sabedoria e perfeito em formosura”. O seu nome significa “portador de luz” e, por ser o portador do conhecimento transmitido por Deus, ele possuía uma formidável eloqüência. Todos os anjos do Universo se espelhavam nele, pois ele era o aferidor da medida do padrão divino. Desde o dia em que ele foi criado, o seu relacionamento para com Deus era perfeito, e assim continuou por um bom período de tempo, mas num determinado momento o pecado brotou em seu coração. Lúcifer havia deixado de contemplar o Seu criador para contemplar a si mesmo. Viu-se como um ser perfeito, cheio de sabedoria e formosura. Nesse momento o orgulho nasceu em seu coração e, ao alimentar esse sentimento, teve inveja de Deus. Isso o levou a cobiçar a posição de Deus. Desejou estar acima de todos os anjos; planejou estabelecer no monte Santo de Deus, um reino cheio de glória e honra. Em seu coração ele só tinha um intento e só pensava numa coisa: “serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:14). Para atingir seus propósitos escusos, Lúcifer criou uma poderosa arma: a mentira. Foi por isso que Jesus o chamou de “pai da mentira” (João 8:44). A partir desse momento em diante, Lúcifer passou a ser conhecido como Satanás. Empregando toda a sua astúcia e mentira, passou a distorcer abertamente a Palavra de Deus. Destarte, conseguiu enganar milhões de milhares de anjos, enquanto que outros milhões de milhares permaneceram do lado do Criador, e outros tantos ficaram no vale da decisão. Foi nessas circunstâncias que um plano de salvação para os anjos entrou em operação. O Filho de Deus, assumindo a forma de anjo, na figura do arcanjo Miguel, passou a batalhar pela verdade de Deus. Numa clara alusão ao desejo de Lúcifer, o nome Miguel significa “quem é semelhante ao Altíssimo?”. Miguel e os seus anjos travaram uma tremenda batalha de “ideologias” contra Satanás e os seus anjos. Muitos dos anjos que haviam sido enganados por Satanás reconheceram que Miguel estava com a verdade e retornaram para o lado de Deus. Depois que o plano de salvação foi apresentado a todos os anjos, e todos feitos as suas respectivas escolhas, a porta da graça se fechou para eles. Um terço dos anjos celestiais haviam se decidido a permanecer do lado de Lúcifer. Com essa decisão, não puderam ficar nos céus. Então Satanás e seus anjos foram lançados para a Terra. Esses anjos rebeldes, sob o comando de Satanás, são os anjos maus, popularmente conhecidos como “demônios”. São poderosos adversários de Deus e dos homens, e andam em derredor dos cristãos, buscando a quem possam destruir. A única maneira de estar firme contra as astutas ciladas de Satanás consiste em revestir-se de toda a armadura de Deus: oração, estudo da Bíblia e testemunho pessoal. Visando enganar os incautos, “o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14). E isto não é algo maravilhoso para o cristão, pois o próprio Satanás já foi um anjo de luz! Esse poderoso ser é o pai da mentira e engana os homens através de maravilhas, milagres, curas,


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária revelações etc, mas a Bíblia Sagrada lança luz sobre as suas atividades: “são espíritos de demônios, que fazem prodígios”. (Apocalipse 16:14). Depois que a porta da graça se fechou para os anjos rebeldes, Deus não pôde mais perdoálos, e eles foram lançados para a Terra, onde aguardam o dia do juízo executivo. Naquele dia Jesus dirá a todos os ímpios: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). No dia do juízo executivo de que lado você estará? De Jesus e de seus santos anjos ou de Satanás e de seus anjos maus? Eu quero estar ao lado dos anjos de Jesus e você?


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Meditação 26 COMO FOI DADO O DECÁLOGO “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte de Sinai), as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. Êxodo 31:18 A Santa Lei de Deus, também conhecida como “decálogo”, tem sido o grande código moral em que se basearam as leis civis e criminais da maioria das nações do mundo civilizado durante séculos. A história de como o decálogo foi dado ao homem é muito interessante. Estando o povo de Deus vagueando pelo deserto, o Senhor ordenou que Moisés subisse no monte Sinai para receber duas tábuas de pedra contendo os dez mandamentos, que serviriam de base moral e espiritual para o Seu povo. Obedecendo à ordem divina, Moisés subiu no monte Sinai e ficou naquele lugar durante quarenta dias e quarenta noites. Nesse período de tempo, ele jejuou rigorosamente. Nada comeu ou bebeu durante todos aqueles dias. Ao findar os quarenta dias o Senhor apareceu a Moisés. Foi quando o monte Sinai passou a arder em chamas de fogo pela presença de Deus. Ali, o Senhor entregou a Moisés as duas tábuas de pedra, também chamadas por tábuas do testemunho ou tábuas do concerto. Deus havia cinzelado, naquelas duas tábuas de pedra, os “dez mandamentos”, com o Seu próprio dedo. Esses dez mandamentos materializam a prática dos dois grandes mandamentos: “amor a Deus” e “amor ao próximo”. Estando Moisés ainda no monte Sinai, Deus ordenou que ele descesse e retornasse para o acampamento israelita porque o povo havia se desviado do caminho de Deus para o pecado da idolatria. Longe de Moisés, o povo havia fundido um bezerro de ouro, o qual passaram a adorar como se fosse o próprio Deus. Retirando-se da presença do Senhor, Moisés desceu do monte levando as duas tábuas de pedra em suas mãos. Quando chegou no acampamento israelita ele ficou profundamente abismado pela orgia idolátrica que viu. Cheio de indignação lançou as duas tábuas de pedra no solo, quebrando-as à vista do povo. Mais tarde, quando foi restabelecida a ordem no acampamento, o Senhor ordenou que Moisés lavrasse duas novas tábuas de pedra, idênticas às primeiras, para que Ele pudesse escrever novamente os dez mandamentos, com as mesmas palavras que estavam nas tábuas originais que Moisés havia quebrado. Bem de madrugada, Moisés subiu ao monte Sinai levando as duas novas tábuas de pedra que havia lavrado, e o Senhor as tomou de suas mãos e escreveu nelas os dez mandamentos, conforme estavam escrito nas primeiras tabuas, e as devolveu a Moisés. Então, Moisés saiu da presença do Senhor e, descendo do monte Sinai que fumegava, trouxe em suas mãos as duas tábuas de pedra. Até então ele não havia percebido que o seu rosto estava resplandecendo em glória, fenômeno que surgiu após ele ter estado na presença de Deus. Essa glória foi se dissipando com o decorrer dos dias até extinguir-se. Quando chegou ao acampamento, Moisés colocou as duas tábuas de pedra na arca da aliança, conforme o Senhor havia o ordenado a fazer. Posteriormente, quando Moisés – divinamente inspirado – registrou a história do povo israelita no livro do Êxodo, ele também transcreveu para aquele livro os dez mandamentos, conforme estavam registrados nas duas tábuas de pedra.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A arca da aliança, contendo as duas tábuas de pedras, escritas pelo próprio dedo de Deus, permaneceu em poder do povo israelita durante muitos séculos. Por ocasião do cerco de Jerusalém pelo exército do rei Nabucodonosor, o profeta Jeremias escondeu a arca da aliança, com o seu precioso conteúdo. E desde então, a arca e as tábuas de pedra nunca mais foram encontradas.


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Meditação 27 LEI DE DEUS “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei”. Tiago 2:10-11 A lei é uma norma de conduta que contém uma pena a ser aplicada ao seu transgressor. Ela é sempre emanada por uma autoridade competente, com força suficiente para punir o transgressor. A Bíblia Sagrada ensina que ninguém será salvo por praticar a Lei de Deus, pois ela não foi dada como método de salvação para ninguém. Desde o começo do mundo, a salvação sempre foi pela graça de Deus mediante a fé do crente no Cordeiro de Deus. A função da Lei consiste em trazer à consciência do homem o conhecimento do pecado. Destarte o homem sabe que adultério é pecado porque na Lei de Deus está escrito: “Não adulterarás”. Pecado é a transgressão da Lei de Deus, e o salário do pecado é a morte do transgressor. Logo, a pena aplicada pela transgressão da Lei de Deus é a condenação do pecador à morte eterna. “Onde não há lei também não há transgressão” (Romanos 4:15). Por não haver norma que possa informar ao homem que determinada conduta é certa ou errada, ele é livre para fazer ou deixar de fazer aquilo que não está regulamentado. Se a Lei de Deus não estivesse vigorando nos dias de hoje, os cristãos poderiam cometer qualquer tipo de atrocidade e nada teriam transgredido; todavia, como a Lei de Deus ainda está em vigor os cristãos são exortados a lutar contra o pecado resistindo até ao sangue (Hebreus 12:4). Desde a fundação do mundo a Lei de Deus sempre esteve vigorando, caso contrário, o pecado dos primeiros habitantes do mundo não lhes poderiam ter sido imputados, porque o pecado não é imputado não havendo Lei. O pecado somente pôde surgir porque a Lei de Deus sempre existiu para mostrar e condenar o pecado. A graça e a fé não anulam a Lei de Deus, pelo contrário, aqueles que estão debaixo da graça, mais do que nunca, estabelecem a Lei de Deus em suas próprias vidas. Se antes de se tornarem cristãos, viviam na carne transgredindo a Lei de Deus agora, debaixo da graça, a obedecerão porque pecado é transgressão da Lei e o salário do pecado é a morte. A graça não é uma “carta branca” que Deus dá aos cristãos para que eles possam cometer todo tipo de atrocidades contrárias aos princípios da Sua Santa Lei. A Lei de Deus é constituída por dez mandamentos, razão pela qual é chamada de decálogo. Essa Lei deve ser observada dentro do espírito de amor a Deus e ao próximo. O Novo Testamento ensina que, se o cristão tropeçar num único mandamento, ele se torna transgressor da Lei e, portanto, um pecador condenado à morte. Por exemplo: o sexto mandamento diz: “Não matarás” e o sétimo diz: “Não cometerás adultério”. Se o cristão não comete adultério, mas mata, ele se torna culpado por transgredir a Lei de Deus. A Lei de Deus é espiritual (Romanos 7:14), razão pela qual ela é escrita no coração do cristão (Hebreus 8:10). E, pelo fato da lei ser espiritual, o cristão pode pecar pelo simples desejo de cometer o ato pecaminoso. Assim, conforme Jesus, quem “atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:28). Deus possui na Terra um povo santo e fiel que tem a “fé de Jesus” e “guarda os Mandamentos de Deus”, conforme estão registrados nas páginas das Sagradas Escrituras.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Contra o povo de Deus, Satanás está movendo uma tremenda guerra, a qual nos dias de hoje consiste numa severa oposição à Santa Lei de Deus, especialmente contra o quarto mandamento. Mas em sua paciência o povo santo vencerá toda as oposições levantadas contra eles, porque nada pode ser feito contra a verdade a não ser pela verdade (II Coríntios 13:8). Jesus ensinou que você será Seu amigo se fizer o que Ele manda; também deixou claro que você realmente O amaria se guardasse os Seus mandamentos. Então pergunto: você ama a Jesus? Se você o ama o que você guarda?


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Meditação 28 VENERAÇÃO DE IMAGENS “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas de baixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás: porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”. Êxodo 20:4-5 O segundo mandamento da santa lei de Deus veda a toda pessoa temente a Deus de prestar culto, idolatrar, adorar, venerar ou reverenciar qualquer tipo de figura ou imagem existente na natureza ou produzida pelo homem. Destarte, o crente não pode possuir imagens, figuras, esculturas, bustos ou qualquer outra forma de semelhança de coisas existentes no céu, na terra, nas águas ou em qualquer outro lugar para prestar-lhes culto. Pois as nações pagãs tinham o costume de realizar todas essas práticas idolátricas proibidas por Deus. Muitas dessas nações adoravam os astros, outras veneravam pinturas ou esculturas do sol, da lua, das estrelas, de homens, de peixes, de animais etc. No decorrer das Sagradas Escrituras, Deus constantemente adverte ao Seu povo santo para não confeccionar ou possuir escultura ou imagem de alguma das coisas que Ele proibiu. A ordem divina é muito clara: “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagens de escultura, nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela: porque Eu Sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 26:1). Deus tornou maldito todo homem que fizer alguma imagem de escultura ou de fundição, ou mesmo colocá-la num lugar escondido para venerá-la ou inclinar-se perante ela. Qualquer tipo de imagem confeccionada ou adquirida com caráter sagrado é abominação aos olhos do Senhor nosso Deus. Segundo a revelação das Sagradas Escrituras, as imagens são obras de engano que ensinam a mentira, levando as pessoas crédulas a confiarem nelas, quando na verdade não passam de produtos das mãos do artífice. Em última análise, não passam de um pedaço de madeira, pedra, gesso ou metal esculpidos e enfeitados com prata e ouro. São obras torneadas que não podem falar e necessitam de quem as carregue, posto que não podem andar. Os crentes são exortados a não ter receio delas, “pois não podem fazer mal, nem tão pouco tem poder de fazer bem” (Jeremias 10:5). As imagens cultuadas, veneradas, idolatrada são tidas pelas Escrituras Sagradas como de nenhuma serventia. É tida como “cousa alguma”, “são vento e nada”. “Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no meio dele não há espírito algum” (Habacuque 2:19). As imagens, por serem obras de engano, possuem a capacidade de embrutecer o coração do ser humano. Todos que contemplam e veneram uma imagem tornam-se semelhantes a elas “porque sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nelas” (Jeremias 10:14). O profeta Isaías – divinamente inspirado – diz que os pagãos “conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira” (Isaías 45:20). O ato de realizar procissão com imagens nunca foi ensino das Escrituras Sagradas, de Jesus Cristo ou dos apóstolos. A procissão é uma antiguíssima marcha religiosa acompanhada de louvores e orações inventada pelos pagãos, e que se incorporou à Igreja Católica quando o cristianismo foi corrompido pelo paganismo. A terra que cultuar imagens está sob maldição divina. Sobre ela cairá a seca e as suas águas secarão. Os adoradores de imagens andam enfurecidos porque seus corações se embruteceram devido a veneração e exaltação de imagens. As imagens e estátuas se tornam num laço para todos


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária aqueles que as servem em culto religioso, pois ficam presos numa mentira. O Novo Testamento diz que os idólatras não entrarão na Nova Jerusalém, mas a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte. Diante do exposto pergunta-se: o cristão pode possuir obras de arte ou fotografias? É claro que sim! Não existe nenhum impedimento por parte de Deus. O que o crente não pode fazer é prestar-lhes culto, venerá-las, idolatrá-las ou dar-lhe qualquer outro significado ou cunho religioso.


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Meditação 29 O SÁBADO “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou”. Êxodo 20:11 O sétimo dia foi estabelecido para sempre por Deus. E isso na primeira semana da criação. Em seis dias Deus criou todas as coisas, e no sétimo dia encerrou a criação, descansando de toda Sua obra. Por essa razão, Deus abençoou e santificou o sétimo dia da semana. A palavra santificar significa ser separado para um propósito sagrado. O fato de Deus ter separado o sétimo dia da semana para um propósito sagrado indica claramente Sua intenção de distinguir esse dia de todos os demais. Além do fato de que o sétimo dia da semana é um dia santo, ele também carrega, intrinsecamente, a benção divina, posto que foi o único dia explicitamente abençoado por Deus. O sétimo dia da semana é identificado nas Escrituras Sagradas como sendo o dia do Sábado (Êxodo 20:11). Etimologicamente, a palavra Sábado significa descanso. O Sábado foi estabelecido por Deus para toda a humanidade, antes mesmo da entrada do pecado no mundo; portanto, não se trata de uma lei de caráter cerimonial, mas sim moral. Quando Deus formou Sua Igreja no deserto, Ele deu estatutos, leis e ordenou que o Seu povo se lembrasse do dia do Sábado para o santificar (Êxodo 20:8). Isso demonstra claramente o desejo do Senhor: que o Seu povo guarde o dia do Sábado, o qual foi separado por Ele na fundação do mundo para ser observado por toda a humanidade. Segundo as Escrituras Sagradas o povo de Deus deve realizar todas as suas atividades laborativas nos seis primeiros dias da semana – de domingo a sexta-feira – mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor Deus. Nesse santo dia nenhum trabalho secular deve ser realizado pelo crente, nem mesmo o seu empregado poderá trabalhar nesse dia, mesmo que ele seja incrédulo, ateu ou de outra religião. No sétimo dia da semana o crente deverá descansar de todas as suas atividades laborativas, como Deus descansou das suas naquele dia, para dar exemplo. Até mesmo os animais que trabalham no campo, deverão descansar no Sábado para que possam tomar alento. Também nesse dia sagrado não se pode fazer qualquer mudança em sua casa. O sétimo dia da semana é um dia de descanso das atividades cotidianas para que o crente possa livremente santificar esse dia. As horas sagradas do dia do Sábado devem ser empregadas para propósitos santos. A Bíblia diz que o Sábado é um dia de “santa convocação” (Levítico 23:3). Isso significa que o Sábado é um dia de convocação religiosa, no qual os crentes são convocados a se reunirem para adorar a Deus, posto que se trata de uma santa convocação. Portanto, o Sábado é o dia em que o fiel cristão vai à igreja assistir aos cultos religiosos e participar de suas atividades. Conforme revelam as Escrituras Sagradas, o Sábado é o “Dia do Senhor” (Isaías 58:13). Para o cristão que crê na Palavra de Deus, o Sábado é um dia deleitoso e digno de ser honrado. Nesse santo dia do Senhor, o fiel e amoroso filho de Deus desvia os seus pés de fazer sua própria vontade, nem mesmo procura falar de seus próprios assuntos pessoais, mas trata somente das coisas do Senhor. A Bíblia Sagrada afirma que o apóstolo João foi arrebatado numa de suas visões no “dia do Senhor” (Apocalipse 1:10). Ora! Se a Bíblia Sagrada é a única norma de fé, doutrina e conduta do cristão, então se pode afirmar que o João foi arrebatado num dia de Sábado, isto porque a Bíblia Sagrada ensina claramente que o Sábado é o dia do Senhor (Isaías 58:13).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária O Sábado não foi criado para o povo judeu, mas foi criado para toda a humanidade, pois foi estabelecido por Deus, já na primeira semana da criação, quando ainda não havia nenhum judeu sobre a face da Terra. Além disso, a Bíblia Sagrada diz que até mesmo os filhos dos estrangeiros que crerem no Senhor e guardarem o Sábado, não o profanando, estarão no monte santo de Deus (Isaías 56:6-7). A celebração do Sábado é tão importante que, quando Deus restaurar todas as coisas na Nova Terra e no Novo Céu, toda carne virá, Sábado após Sábado, adorar ao Senhor. Sabendo que pela Bíblia Sagrada o Sábado é o dia do Senhor, em qual dia você pretende adorar a Deus?


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Meditação 30 O SÁBADO E O CRISTIANISMO “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos, e no sábado repousaram, conforme o mandamento”. Lucas 23:54-56 As Escrituras Sagradas ensinam que todas as coisas que existem no Universo foram criadas por Jesus Cristo. Sem a Sua atividade criadora, nada do que existe teria vindo à existência. Tudo que há nos céus e na Terra quer sejam coisas visíveis ou invisíveis, material ou imaterial foram criadas por Jesus e para Ele. O Sábado foi estabelecido no sétimo dia, na primeira semana da criação. Como a Bíblia Sagrada é a única norma de doutrina do cristão, e ela ensina que tudo foi criado por Jesus, então se pode concluir que o Sábado também foi criado por Jesus, pois “todas as coisas foram feitas por Ele” (João 1:3). Como criador de todas as coisas Jesus pôde com muita propriedade afirmar que: “Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Marcos 2:28). Como Criador e Senhor do Sábado, Jesus deu exemplo de como observá-lo corretamente, posto que as seitas dos fariseus e dos saduceus observavam o Sábado com excessivo fanatismo e legalismo religioso, o que desvirtuava o princípio magno do amor a Deus e ao próximo. A Bíblia Sagrada diz que Jesus tinha por costume freqüentar os cultos religiosos realizados no dia do Sábado. Além disso, Ele participava das atividades desenvolvidas durante o culto, quer seja lendo as Escrituras ou ensinando o povo. O costume é definido como sendo a prática reiterada de uma conduta com o sentido de sua obrigatoriedade moral. É muito importante observar que, em várias ocasiões Jesus entrou em conflito com as seitas dos fariseus e dos saduceus sobre a guarda o Sábado. Todavia, é digno de nota que Jesus nunca insinuou ou sugeriu que o dia do Sábado não deveria ser guardado ou que o Sábado seria abolido, ou mesmo que a sagrada solenidade realizada no dia do Sábado seria transferida para qualquer outro dia da semana. Os primeiros cristãos, sempre seguindo o exemplo do Mestre, também guardavam o dia do Sábado. Destarte, observa-se nos registros sagrados que as santas mulheres, que acompanhavam a Jesus desde a Galiléia, assistiram a Sua crucifixão e posteriormente observaram como o Seu corpo fora colocado no sepulcro, cedido por José de Arimatéia. Em seguida, elas voltaram para a hospedaria, ali prepararam especiarias e ungüentos, com a intensão de ungir o corpo de Jesus, mas como o Sábado estava se iniciando, elas cessaram todas as suas atividades e repousaram conforme determina o quarto mandamento da Lei de Deus. Para essas santas discípulas de Jesus estava claro que o dia do Sábado – que havia sido dado ao homem antes da entrada do pecado no mundo – ainda estava em pleno vigor, mesmo após a morte de Cristo. Sinal claro que o Mestre nunca ensinou aos seus seguidores a heresia de que o Sábado seria abolido ou substituído por outro dia. O apóstolo Paulo – doutor dos gentios – tinha por costume observar o dia do Sábado. Numa certa ocasião ele se encontrava na cidade de Filipos, e como era Sábado e naquela localidade não havia igrejas ou judeus, Paulo e sua comitiva evangelística resolveram sair fora das portas daquela cidade pagã para procurarem um lugar sossegado para santificar o dia do Sábado. Paulo, que foi chamado para ser doutor dos gentios, nunca ensinou a qualquer pessoa a repousar em outro dia que não fosse do Sábado do sétimo dia. É muito significativa a afirmação que


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária ele fez aos cristãos: “nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas” (Atos 20:20). Portanto, se não ensinou aos gentios a guardarem outro dia da semana é porque não era coisa útil para o cristão fazer. Paulo aconselhou a Igreja de Deus a fazer tudo o que ele praticou e ensinou (Filipenses 4:9). Ocorre que a Igreja observou o apóstolo, praticando a guarda do Sábado em muitas ocasiões. Portanto, você também deve guardar o sétimo dia da semana, conhecido como Sábado porque é mandamento de Deus e prática antiga da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.


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Meditação 31 O PRIMEIRO DIA DA SEMANA “Ele, porém respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” Mateus 15:3 e 9 Nos dias de hoje o primeiro dia da semana é denominado por “domingo”, que significa “dia do Senhor”. Todavia, o termo “domingo” nem mesmo é mencionado nas Sagradas Escrituras; e nem poderia ser, pois a palavra domingo é de origem latina e o Novo Testamento foi escrito em grego. Além disso, a Bíblia Sagrada define explicitamente o “dia do Senhor” como sendo o dia do Sábado (Isaías 58:13). Em todo o Novo Testamento existem apenas oito referências ao primeiro dia da semana. Em nenhuma dessas referências os apóstolos de Jesus o reconhecem como “dia do Senhor”. E, em nenhum desses oito versículos, existe qualquer mandamento ordenando a observância ou a santificação do primeiro dia da semana. Quatro versículos bíblicos registrados por Mateus, Marcos, Lucas e João fazem referência a um mesmo evento: que na manhã do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ao sepulcro de Jesus levando as especiarias que tinham preparado para ungir o corpo de Cristo. Em nenhuma dessas quatro passagens existe qualquer mandamento ordenando ao cristão a santificar, guardar ou observar o primeiro dia da semana. O quinto versículo, registrado por Marcos, relata que Jesus havia ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana e apareceu a Maria Madalena. Novamente nota-se que a passagem bíblica não ordena ninguém a guardar o primeiro dia da semana. Dizer que se deve guardar o primeiro dia da semana porque Jesus ressuscitou nesse dia é o mesmo que dizer que o cristão deve guardar a sexta-feira porque Jesus entregou a Sua vida em resgate do pecador nesse dia. O sexto versículo, registrado por João, relata que na tarde daquele primeiro dia da semana os discípulos de Jesus, com medo dos judeus, estavam reunidos com as portas trancadas. Não há nesse versículo nenhum mandamento ordenando a observância do primeiro dia da semana. Dizer que os discípulos estavam realizando um culto religioso é violentar a inteligência do leitor. Na verdade eles estavam se escondendo, com medo dos judeus e com as portas trancadas. O sétimo versículo, registrado no livro “Atos dos Apóstolos”, relata que no primeiro dia da semana os cristãos de Troas se reuniram para “partir o pão”. Segundo Lucas – autor do livro de Atos – a frase partir o pão significa que os cristãos se reuniram naquele dia para “comerem juntos” (Atos 2:46), e não para realizar uma “santa ceia”. E Paulo, que partiria no dia seguinte, aproveitou a oportunidade para falar aos cristãos ali reunidos. Nesse versículo não há nenhuma indicação de que os cristãos estivessem guardando o primeiro dia da semana ou que reconhecessem tal dia como dia do Senhor. Além disso, a cerimônia da “santa ceia” não é critério válido para identificar a santificação do primeiro dia da semana, simplesmente porque ela pode ser realizada em qualquer outro dia da semana. Mesmo Jesus Cristo, a realizou numa quinta-feira, na noite em que foi traído (I Coríntios 11:23), e nem por isso os cristãos santificam a quinta-feira. Na oitava e última passagem que se refere ao primeiro dia da semana, Paulo ordenou que a igreja de Coríntio colocasse de parte, em casa, tudo o que pudesse ajuntar para ajudar os cristãos necessitados de Jerusalém. Sua orientação era que essa coleta não fosse realizada quando ele chegasse de viagem. Mais uma vez fica claro que não existe mandamento ordenando a guarda do primeiro dia da semana. Nem mesmo há qualquer indicação de que era o dia do Senhor.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Segundo Jesus, os crentes adoram a Deus em vão ao praticar doutrinas que são preceitos dos homens. Quando o cristão transgride o mandamento de Deus, que ordena a santificação do Sábado, para guardar o domingo ele está adorando a Deus em vão. O Sábado é mandamento de Deus. O domingo – por não ser bíblico – é preceito dos homens. E a Bíblia ensina que mais importa obedecer a Deus do que aos homens; logo, guardando o Sábado o cristão está obedecendo a Deus, e guardando o domingo o cristão está obedecendo aos homens. De que lado você deseja estar? De Deus ou dos homens?


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Meditação 32 APOSTASIA DA IGREJA “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho. E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Atos. 20:29-30 Muitas vezes os apóstolos de Jesus advertiram os cristãos de que em breve muitas heresias seriam introduzidas na Igreja Cristã, culminando numa apostasia universal. O apóstolo Pedro disse que do mesmo modo como no passado houve falsos profetas entre o povo de Deus, assim também surgiriam falsos doutores entre os cristãos, que introduziriam dissimuladamente várias heresias, e que muitos as seguiriam, abandonando o caminho da Palavra de Deus (II Pedro 2:1-2). Paulo profetizou que depois de sua partida, lobos cruéis se infiltrariam no meio da Igreja Cristã, e não perdoariam o rebanho de Deus. Esses lobos seriam homens que se levantariam do próprio meio da irmandade para falar perversidades, com o objetivo de atraírem discípulos para suas heresias (Atos 20:29-30). Timóteo recebeu uma carta pessoal do apóstolo Paulo, advertindo-o de que chegaria o tempo em que a Igreja de Cristo se apostataria e amontoaria para si doutores conforme suas próprias paixões carnais; o que desviaria a Igreja dos claros ensinos da Palavra de Deus, voltando às fábulas (II Timóteo 4:3-4). Para a igreja de Tessalônica, que esperava a volta de Jesus Cristo em seus dias, Paulo os advertiu que antes da volta de Jesus a Igreja Cristã se apostataria da verdade, quando então se manifestaria o homem do pecado, também chamado filho da perdição, que se assentará como se fosse Deus, na Igreja de Deus, querendo parecer Deus (II Tessalonicenses 2:3-4). O profeta Daniel também havia anunciado que esse poder apóstata perseguiria e destruiria sistematicamente os santos do Altíssimo, durante um período de 1260 anos, além de mudar a Lei de Deus (Daniel 7:25). A História mostra que a Igreja Cristã começou a ser corrompida a partir do Edito de Milão em 313 d.C., quando Constantino legalizou o cristianismo dentro do Império Romano. A seguir, através de hábeis manobras políticas, ele logrou mesclar paganismo e cristianismo num só corpo doutrinário, dando origem à Igreja Católica Apostólica Romana – A Igreja do Império Romano. Para alcançar esse propósito, tiveram que mudar a Lei de Deus, suprimindo o segundo mandamento do decálogo que proíbe o culto a imagens, e alterar o quarto mandamento que ordena a santificação do sétimo dia da semana, conhecido como Sábado. O primeiro decreto formalizando a guarda do domingo foi editado por Constantino em 07 de Março de 321 d.C., nos seguintes termos: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades, repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do Sol”. Códex Justiniano – livro 3, título 1, 2, 3 Un History of the Cristian Church, Vol III, pg. 380. (Lembrando que o dia do sol é hoje chamado por domingo). Cerca de quarenta anos mais tarde – 364 d.C. – o Concílio de Laodicéia – Cânon 29 – estabeleceu o seguinte decreto eclesiástico: “Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no sábado, mas trabalharão nesse dia; o dia do Senhor (domingo), entretanto, honrarão especialmente, e como cristãos não devem, se possível, fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo”.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Foi desse modo que a santificação do primeiro dia da semana foi introduzida no seio do cristianismo, sem nenhum respaldo nas Escrituras Sagradas. Hoje é guardado pela maioria da cristandade por pura tradição e não por mandamento divino. Bem! Agora que você conhece a origem espúria da guarda do primeiro dia da semana o que pretende fazer? Guardar o dia do Senhor que é o Sábado do sétimo dia da semana ou guardar o primeiro dia da semana, cuja origem é totalmente pagã?


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Meditação 33 INIQÜIDADE E A LEI DE DEUS “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna”. Isaías 24:5 Deus condena severamente toda e qualquer forma de iniqüidade. Segundo as Sagradas Escrituras, aquele que comete iniqüidade também comete pecado (I João 3:4). A Lei de Deus serve para mostrar ao cristão o que é pecado (Romanos 7:7), para que obedecendo a Lei ele não venha a viver pecando (Romanos 6:12-13), porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Nos últimos dias, a transgressão da Lei de Deus será generalizada, tanto os ímpios como boa parte da cristandade estarão transgredindo abertamente a Santa Lei de Deus, pois a Bíblia Sagrada prevê tempos difíceis. Os religiosos terão aparência de piedade, mas sem realmente serem piedosos porque não estão santificados na verdade (João 17:17). Segundo as profecias, o mundo se encherá de pessoas avarentas, blasfemas, desobedientes a pais e mães, profanas, sem afeto natural, traidoras, mais amigas dos prazeres do que amigas de Deus. Tudo isso como resultado da transgressão da Lei de Deus. Jesus previu que a iniqüidade no mundo se alastraria de tal forma que o amor de muitos se esfriaria ao se acostumarem a viver num mundo cada vez mais perverso, perigoso e pecador. Realmente, “a terra está cheia de adúlteros, e a terra chora por causa da maldição” (Jeremias 23:10). Oh! Como tudo poderia ter sido diferente se o mundo tivesse o temor do Senhor e atentasse para a Lei de Deus. Nos dias de hoje, a Terra está totalmente contaminada pelos pecados de seus moradores. “Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios” (Oséias 4:2). Tudo isso porque os homens transgridem suas próprias leis, mudam as normas que aprovam para satisfazerem suas próprias conveniências particulares e, principalmente, quebram a Santa Lei de Deus, a “aliança eterna”. As conseqüências morais e espirituais da quebra da Santa Lei de Deus são extremamente graves. Toda espécie de maldição consumirá gradativamente a Terra: guerras, enfermidades, fomes, terremotos, secas etc. Seus habitantes chegarão a desfalecer juntamente com os animais, com as aves do céu e até os peixes do mar serão tirados. E no dia em que Jesus voltar, os justos serão arrebatados para estarem com o Senhor e os transgressores da Lei serão queimados pelo esplendor da glória do Senhor. Em duas tábuas de pedra Deus escreveu para os crentes as grandezas de sua Lei, todavia isso é para eles como uma coisa estranha (Oséias 8:12). “Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor” (Isaías 30:9). Filhos que transgridem a Lei de Deus e ensinam que ela foi abolida quando na realidade Deus não a aboliu. Devido ao aumento gradativo da iniqüidade, o clamor no coração dos santos que “guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” é um só: Que o Senhor venha logo para resgatar o seu povo, pois toda a cristandade se corrompeu, todos eles “têm quebrantado a tua lei” (Salmos 119:126). A Palavra de Deus deixa claro que naquele grande dia o Senhor exercerá vingança sobre todas as nações que não ouvem a Sua Lei, posto que assim diz o Senhor: “E, visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade: e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária soberba dos tiranos” (Isaías 13:11). Por causa da iniqüidade da humanidade, Jesus descerá do céu para castigar todos moradores da Terra. E no dia em que Jesus retornar a este mundo para acerto de contas, todos os transgressores da Lei de Deus serão destruídos. Os que deixarem de crer no Senhor serão consumidos pelo esplendor de Sua vinda. Deus trará juízo sobre a Terra, pois os seus habitantes não estão atentos às Suas Palavras e rejeitam a Sua Lei. Portanto ouça a voz do profeta: “Ó terra, terra, terra! ouve a palavra do Senhor”. (Jeremias 22:29). Não quer você ouvir o que diz a Palavra de Deus?


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Meditação 34 SINAL DA BESTA “E segui-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”. Apocalipse 14:9-10 O sinal da besta é um sinal contrário ao sinal de Deus, pois se trata de uma contrafação. Sabe-se que aquele que recebe o sinal de Deus em sua mente fica selado e preparado para o tempo de aflição conhecido como “angústia de Jacó”. Esse selo encontra-se registrado na Santa Lei de Deus. Pouco antes da volta de Jesus a este mundo, todo verdadeiro cristão deverá estar selado, caso contrário, ele não poderá ser guardado na hora da tentação que virá sobre todo mundo. As Escrituras ensinam que o Sábado é um sinal entre Deus e o Seu povo (Ezequiel 20:12 e 20). Logo, o sétimo dia da semana é o sinal de Deus. Já o sinal da besta, por ser uma contrafação, é um sinal parecido com o sinal de Deus, porém totalmente espúrio. E no meio da cristandade a única contrafação ao sinal de Deus é a observância do primeiro dia da semana, que hoje em dia é conhecido pelo nome de domingo. Portanto, conclui-se que o domingo é o sinal da besta. Sabemos pela Bíblia Sagrada que Satanás faz guerra contra Deus na pessoa de todos aqueles que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo (Apocalipse 12:17); e essa guerra se intensificará no futuro (Apocalipse 19:19), chegando a ponto da legislação civil ordenar que todos recebam o sinal da besta em sua testa ou em sua mão. Receber o sinal da besta na testa indica que alguns aceitarão a legislação dominical que apóia o sinal da besta por pura convicção religiosa; e receber o sinal da besta na mão indica que outros aceitarão a legislação dominical que apóia o sinal da besta por medo de represálias, mas não por convicção religiosa. Quando a observância do sinal da besta se tornar obrigatória no mundo inteiro, ninguém poderá comprar ou vender, a não ser aquele que tiver o sinal. Portanto, quem recusar a receber o sinal da besta será boicotado e perderá os direitos de comércio e emprego. Mas Deus adverte que se alguém receber o sinal da besta em sua testa ou na sua mão, sofrerá as conseqüências das sete últimas pragas e depois receberá o galardão da segunda morte, atormentado no lago de fogo e enxofre, diante de Jesus e dos santos anjos. Em contraste com aqueles que estão sendo constrangidos a receber o sinal da besta em sua testa ou em sua mão, os santos se recusam terminantemente a receber tal sinal. Nesse tempo de provação, o joio será separado do trigo. Por recusarem a receber o sinal da besta os santos sofrem perseguições, prisões, expropriados de bens. Muitos fogem para o interior das matas vivendo em cavernas; mas, a promessa de Deus é que a sua água e o seu pão são certos. Durante esse terrível tempo de provação os santos aguardam pacientemente a vinda de Jesus. Eles são identificados como os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:12). Quando o Senhor aparecer nas nuvens do céu, eles clamarão em júbilo: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará: este é o Senhor, a quem aguardávamos: na sua salvação gozaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9). Pouco antes de Jesus retornar a este mundo, Ele encerrará o Seu ministério sacerdotal. Então a porta da graça se fechará, e começará a cair as sete últimas pragas em várias regiões da Terra. A primeira praga cairá sobre aqueles que possuem o sinal da besta, e ela causará uma chaga maligna.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Ao fim da sétima praga, Jesus voltará e a besta será derrotada. E aqueles que não aceitaram o sinal da besta receberão a imortalidade e serão arrebatados para o céu. E diante do mar de vidro receberão harpas de Deus e cantarão o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro, pois guardaram os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Eles se assentarão sobre tronos e receberão autoridade para julgar o mundo e os anjos rebeldes, e reinarão com Cristo por mil anos. É a vitória de sua fé no sinal de Deus.


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Meditação 35 FALSAS IGREJAS “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Mateus 7:22-23 Boa parte do mundo prega que todos os caminhos conduzem a Deus, mas a Bíblia Sagrada considera falso tal ensino. Ela afirma que há caminhos que aos olhos dos homens parecem direito, mas na realidade são caminhos da morte. É por essa razão que a Igreja de Deus tem uma só doutrina: a Bíblia Sagrada, e nada mais. Portanto, qualquer igreja que não estiver em perfeita harmonia com os claros ensinos da Palavra de Deus, encontra-se em trevas e jamais verá a luz da verdade. A Bíblia declara que nos últimos tempos surgirão falsos profetas que, distorcendo a Palavra de Deus, ensinarão doutrinas falsas. E para convencer os incautos a aceitarem tais doutrinas, eles farão grandes milagres. Nessa obra de engano, milhões de pessoas serão iludidas e por fim acabarão por receber o sinal da besta. Segundo Jesus, os falsos profetas além de ensinarem falsas doutrinas, também profetizarão, expulsarão demônios e produzirão muitos outros sinais miraculosos, tudo realizado em nome de Cristo. Mas que movimento religioso na atualidade cumpre a profecia de Jesus? A resposta é uma só: o movimento pentecostal cumpre todas as especificações da profecia de Jesus. Eles fazem muitas maravilhas em nome de Cristo, mas suas doutrinas não condizem com os ensinos bíblicos, posto que crêem no domingo, na imortalidade inerente da alma, na imortalidade dos ímpios, num inferno eterno; doutrinas estas que não estão na Bíblia Sagrada e que negam o Plano da Salvação e o amor de Deus. Além disso, essas seitas, com os seus lideres carismáticos, estão divididas numa verdadeira babilônia doutrinaria, na realidade em centenas de centenas de facções; o que demonstra a incongruência desse movimento no seio do cristianismo bíblico. Jesus Cristo não reconhece esse movimento como sendo de origem divina. E no dia do juízo final, Ele mesmo condenará os seguidores desse movimento, ordenando que se apartem dEle, pois são praticantes de iniqüidade, uma vez que transgridem a Lei de Deus (Mateus 7:22-23), e não estão selados com o seu selo. Se não é Cristo quem está por traz desse movimento religioso, então quem está? As Escrituras Sagradas respondem que são espíritos de demônios que fazem os prodígios. A Bíblia prevê que esse movimento, supostamente cristão, crescerá e enganará o mundo todo com os sinais e prodígios que fazem. Eles vão ao encontro dos governantes de todo o mundo para lutarem contra Deus na pessoa de Seu povo (Apocalipse 16:14), tornando obrigatório o sinal da besta. No futuro, esse movimento ampliará os limites dos seus sinais e prodígios, fazendo até mesmo descer fogo do céu diante dos homens. Destarte, esse movimento religioso enganará os habitantes da Terra com os sinais e prodígios sobrenaturais que realizam levando o mundo a adorar a besta e a receber o seu sinal. Para os fiéis filhos de Deus, isso não é razão para se maravilharem porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, e os seus profetas se transfiguram em ensinadores de justiça. Mas o fim deles será conforme suas ímpias obras. No início do cristianismo, Satanás esteve irado contra a Igreja de Deus. Nos dias de hoje, e até ao fim da história do mundo, ele faz guerra com o que restou da Verdadeira Igreja de Deus,


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária aquela que guarda os mandamentos de Deus, conforme estão estabelecidos nas Sagradas Escrituras, e possui o testemunho de Jesus Cristo, que é o espírito da profecia. Esses fiéis remanescentes são chamados na Bíblia Sagrada de “santos”, porque estão santificados na verdade (João 17:17). Essas igrejas condenadas por Jesus tornaram-se moradas de demônios (apocalipse 18:12). Mas nelas existem pessoas sinceras, as quais Deus chama para que saiam delas para que não sejam participantes dos seus pecados e não venham a sofrer as conseqüências das pragas que cairão sobre elas. Se você está dentro de uma dessas igrejas, então obedeça a Deus e saia dela. Venha guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:12).


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Meditação 36 IGREJA REMANESCENTE “Pelo que alegrai-vos, o céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o varão”. Apocalipse 12:12-13 O livro do apocalipse compara a Igreja de Deus a uma mulher vestida do sol, que estava grávida. Ela havia concebido o Cristo no momento em que o primeiro homem pecou contra Deus no Jardim do Éden. A partir de então a humanidade passou a aguardar o nascimento de um Redentor. A Igreja de Deus é a mulher que ficou grávida da Semente que viria para ferir a cabeça da Serpente. E, conforme profetizado, a Serpente iria conseguir apenas ferir o calcanhar da Semente da Mulher (Gênesis 3:15). Vindo a plenitude dos tempos a Igreja entrou em trabalho de parto e gritava com ânsias de dar à luz. “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro” (Apocalipse 12:5). Satanás que havia seduzido a terça parte dos anjos do céu, e que tinha sido lançado para a Terra ficou à espreita, diante da Igreja que havia de dar a luz ao Cristo, para que quando ela desse a luz, lhe tragasse o Filho. E de fato, quando Cristo nasceu Satanás levou Herodes a matar todas as crianças com menos de dois anos de idade, numa vã tentativa de matar o Cristo. Quando o Messias veio ao mundo, Satanás fez de tudo para destruí-lo, mas o Messias saiu vitorioso e “foi arrebatado para Deus e para o Seu trono” (Apocalipse 12:5). A partir desse momento em diante, Satanás soube que seu destino estava selado e que tinha pouco tempo de existência, pois a Semente da mulher em breve lhe esmagaria cabeça. E já que não pode destruir o Cristo ele passou a perseguir a Igreja que havia dado a luz ao Salvador do Mundo. A princípio, a Igreja Cristã foi perseguida pela autoridade do Sinédrio Judaico. Depois, passou a ser perseguida pelo Império Romano. Finalmente em 313 d.C., com o edito de Milão, promulgado por Constantino, a Serpente venceu e corrompeu a liderança da Igreja Cristã. Assim nasceu a Igreja Católica: um sincretismo de cristianismo com paganismo. Essa nova religião passou a perseguir os membros da Igreja de Deus que desejavam permanecer fiel aos antigos princípios do cristianismo. Estes eram verdadeiramente os únicos representantes da Igreja de Deus na face da Terra. Por causa da grande perseguição, a Igreja de Deus teve que fugir para o deserto, onde foi “sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (Apocalipse 12:14). Na língua hebraica há três graus de número: singular = um; dual = dois; plural = mais de dois. A palavra traduzida por “tempos” é dual, indicando dois tempos. Portanto, a Igreja de Deus foi sustentada no deserto por um período de 360 anos (um tempo) + 720 anos (dois tempos) + 180 anos (meio tempo), que corresponde a 1260 anos. Esse período teve início em 538 d.C., quando entrou em vigor o Edito de Justiniano e terminou em 1798 d.C., quando Napoleão Bonaparte anulou o Código de Justiniano e exilou o papa Pio VI na cidade francesa de Valença. Terminado o período de 1260 anos, criaram-se condições favoráveis de liberdade social, política e religiosa possibilitando o reaparecimento da Igreja de Deus no palco da história do mundo.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Novamente Serpente foi fazer guerra aos remanescentes que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo. Por preencher todos os requisitos bíblicos, esse remanescente fiel é identificado como sendo a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a qual guarda a Lei de Deus, em especial o quarto mandamento, que manda santificar o dia do Sábado. Jesus disse: “tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas” (João 10:6). Não quer você agregar-se à Igreja do Deus Vivo, guardando todos os mandamentos de Deus, conforme estão registrados nas páginas da Bíblia Sagrada?


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Meditação 37 IGREJA DE DEUS “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa. Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade”. I Timóteo 3:14-15 Segundo as Sagradas Escrituras, a Igreja do Deus vivo é a coluna e baluarte da verdade (I Timóteo 3:15). Ela é a sólida coluna que sustenta a verdade em meio das trevas morais e espirituais do mundo. A Bíblia Sagrada ensina que tanto Jesus como a Palavra de Deus são a verdade. É somente através da Igreja, que a multiforme sabedoria de Deus é divulgada e revelada para o mundo. As Escrituras Sagradas comparam a Igreja de Deus a um canteiro de obras, onde Jesus Cristo é a principal pedra de esquina. Portanto, Ele é o marco inicial da construção da Igreja de Deus. As Escrituras também revelam que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos santos profetas; portanto, ninguém pode acrescentar ou tirar nada do que eles colocaram. E cada cristão, como pedras vivas, constituem uma pequena parte de um edifício espiritual bem ajustado. Numa outra comparação, as Escrituras Sagradas dizem que Jesus Cristo é a cabeça e os cristãos formam o corpo da Igreja. Para tornar conhecida ao mundo a multiforme sabedoria de Deus, esse corpo é constituído por apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Tudo isto tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e para edificação do corpo de Cristo. Paulo comparou a Igreja a um corpo humano, no qual os vários órgãos existentes exercem funções diferentes, em benefício do próprio corpo. Assim também a Igreja de Deus é considerada um só corpo em Cristo Jesus, muito embora seja constituída por vários membros com diferentes dons espirituais, que são empregados para aperfeiçoar os santos e prolongar a vida espiritual e existencial da Igreja. A Igreja constitui a família de Deus. Ela é formada por homens e mulheres que ao crerem em Jesus se tornam “filhos de Deus”, razão pela qual são todos “irmãos” uns dos outros pela mesma fé em Cristo Jesus. Por pertencer à família de Deus o cristão deve fazer o bem a todos indistintamente, mas principalmente aos domésticos da fé. Por essa razão, o relacionamento entre a irmandade deve ser ético e amoroso. O salmista cantou: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Salmos 133:1). A Bíblia Sagrada ensina que o Senhor abomina aquele que semeia contendas entre irmãos (Provérbios 17 e 19). Toda a irmandade deve respeitar e ser submissa à liderança constituída pela Igreja de Deus. Todos devem reconhecer o trabalho daqueles que presidem e admoestam entre os santos, dedicandolhes estima e amor, por causa da obra que realizam na seara do Senhor. Também todos devem lembrar-se dos seus pastores, orando e apoiando-os em todas as suas necessidades, pois eles falam, admoestam, exortam e ensinam a Palavra de Deus, na Igreja de Deus. E todos devemos imitar a fé e a maneira deles viverem. Em seu santo zelo, Paulo muito se esforçou para apresentar a Igreja de Deus como uma virgem pura a um marido santo que é Cristo Jesus. Portanto, as Sagradas Escrituras comparam a Igreja de Deus a uma mulher virgem e Cristo a um noivo. As Sagradas Escrituras ensinam que Cristo se entregou pela Igreja “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5:27). Essa é a verdadeira Igreja de Deus


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Essa é a descrição bíblica do caráter santo da Igreja de Deus. Não quer você fazer parte da Verdadeira Igreja, comprometendo-se através do batismo ao aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal e obedecendo-o como Senhor de sua vida?


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Meditação 38 SANTUÁRIO “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade. Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”. Hebreus 8:1-2 Deus ordenou que Moisés construísse um santuário conforme um “modelo” que lhe fora mostrado no monte Sinai. Através desse santuário, Deus se comprometeu a habitar no meio do Seu povo. O santuário possuía seis metros de largura por dezoito metros de comprimento. E estava dividido em dois compartimentos por um belo véu adornado. O primeiro compartimento possuía 2/3 da área total do santuário e era chamado de lugar santo. O segundo compartimento possuía 1/3 da área do santuário e era chamado de lugar santíssimo. No interior do lugar santo havia uma mesa localizada para o norte; um castiçal de ouro localizado para o sul e um altar de ouro colocado diante do véu divisor dos dois compartimentos do santuário. No interior do lugar santíssimo estava a arca da aliança, contendo as duas tábuas de pedras, onde Deus havia escrito os Dez Mandamentos. Em cima da arca havia um propiciatório, que era uma peça maciça de ouro batido, e assentado sobre ele havia a figura de dois anjos com as faces voltadas para o interior da arca. Ao redor do santuário havia um pátio, totalmente cercado. Sendo que à entrada do lugar santo havia um altar de holocausto e entre esse altar e a entrada do lugar santo havia uma pia, onde os sacerdotes se lavavam. No santuário eram realizados vários rituais para expiação dos pecados. Um deles era o chamado contínuo holocausto, que consistia no sacrifício diário de dois cordeiros de um ano de idade e sem manchas. Sendo que um deles era sacrificado pela manhã (9:00 h) e o outro à tarde (15:00 h). Como o pecado é a transgressão da Lei de Deus, o pecador deveria trazer junto ao altar do holocausto uma cabra sem mancha. A seguir, deveria colocar as suas mãos sobre a cabeça dessa cabra, como que transferisse seus pecados para uma vítima inocente. Como o salário do pecado é a morte, o ofertante deveria degolar a cabra, que agora estava portando os seus pecados. A seguir o sacerdote aspergia um pouco do sangue desse holocausto no lugar santo. Destarte, o santuário era diariamente contaminado pelos pecados dos penitentes. Outro importante ritual consistia na purificação do santuário. Uma vez ao ano o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo e ali realizava expiação pelos seus próprios pecados como sangue de um novilho. A seguir, lançava sorte sobre dois bodes: uma sorte pelo Senhor e outra pelo chamado bode emissário. Depois, degolava o bode cuja sorte caiu pelo Senhor e levava o seu sangue para o interior do lugar santíssimo, espargindo-o sobre o propiciatório, realizando a “expiação do santuário”. Terminada essa fase do ritual, o sumo sacerdote saia do lugar santíssimo transportando, simbolicamente, os pecados que haviam contaminado o santuário no decorrer do ano. E colocando suas mãos sobre a cabeça do bode emissário confessava os pecados do povo penitente, transferindoos figuradamente para o bode vivo, que não era sacrificado. Depois o bode emissário – carregando figuradamente os pecados dos penitentes – era levado ao deserto e deixado à sua própria sorte. Esse


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária bode não realizava expiação de pecados, porque sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hebreus 9:22). O santuário foi construído conforme o modelo que foi mostrado a Moisés no monte Sinai. Esse santuário era um exemplo e sombra de coisas celestiais. Segundo as Escrituras, ele era uma figura que simbolizava o verdadeiro santuário que está no céu, o qual não foi construído por mãos humanas. E, conforme a Bíblia, Cristo é o Ministro do santuário celestial, o qual o Senhor fundou e não o homem. Jesus ressuscitou para nossa justificação. Tornou-se nosso Sumo Sacerdote e entrou no santuário celestial para interceder por todos pecadores penitentes diante da face do Pai. Agora podemos nos achegar confiantemente ao trono da graça para alcançar misericórdia porque temos um sumo sacerdote que conhece nossas fraquezas e está apto a nos ajudar.


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Meditação 39 SETENTA SEMANAS “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos”. Daniel 9:24 O ritual de purificação do santuário terrestre era uma tênue sombra que apontava para a purificação do santuário celestial. Segundo a visão do profeta Daniel, o santuário celestial seria purificado depois de decorridas duas mil e trezentas tardes e manhãs. (Daniel 8:14). Mas o que significa “duas mil e trezentas tardes e manhãs?” Bem, conforme a Bíblia Sagrada, a frase “tarde e manhã” significa um dia completo de 24 horas; com a palavra tarde indicando o período noturno e a palavra manhã compreendendo o período diurno (Gênesis 1:5). Portanto, as duas mil e trezentas tardes e manhãs se referem a dois mil e trezentos dias proféticos, já que se trata de uma profecia bíblica. Ocorre que em profecia, cada dia profético corresponde a um ano literal. (Números 14:34). Logo, dois mil e trezentos dias proféticos representam dois mil e trezentos anos literais. Portanto, o santuário celestial será purificado depois de decorrido dois mil e trezentos anos. O anjo Gabriel que interpretou a visão “da tarde e da manhã” disse ao profeta que a mesma “só daqui a muitos dias se cumprirá”; e segundo Daniel, “não havia quem a entendesse”. Essa visão deixou o profeta profundamente espantado e desnorteado. Decorrido algum tempo, estando Daniel em oração, o anjo Gabriel retornou às três horas da tarde com o objetivo de fazer o profeta entender o sentido da visão da “tarde e da manhã”. Segundo Gabriel setenta semanas daquelas “duas mil e trezentas tardes e manhãs” estavam designadas sobre o povo judeu. Aplicando o princípio do “dia profético-ano literal”, temos que as 70 semanas proféticas correspondem a 490 dias proféticos, que representam 490 anos literais. O anjo disse que esse período de tempo teria início com a saída da ordem para “restaurar e edificar Jerusalém”. Essa ordem foi emitida em 457 a.C. por um decreto de Artaxerxes. Portanto, tanto as setenta semanas como as duas mil e trezentas tardes e manhãs começaram a ser contada a partir do ano 457 a.C. A partir do seu início em 457 a.C. até a vinda do Messias decorreriam 7 semanas e 62 semanas. Sendo que as 7 semanas correspondem a 49 anos, e as 62 semanas correspondem a 434 anos. Portanto, as sete 7 terminaram em 408 a.C. com o término da reedificação de Jerusalém; e as 62 semanas terminaram no ano 27 d.C. com a unção e o batismo do Cristo. O período completo das “setenta semanas” terminou no ano 34 d.C., que coincidiu com o apedrejamento do diácono Estevão, o que deu início à pregação do evangelho aos gentios (Atos 7:58; 8:1-5). A última semana – das setenta anunciadas por Gabriel – corresponde a 7 anos, que se estende entre 27 d.C. a 34 d.C. Segundo a profecia, nessa última semana, o Messias firmaria um concerto com muitos e na metade da semana, exatamente em 31 d.C., Ele será morto, fazendo cessar a eficácia do ritual dos holocaustos de animais realizados no santuário terrestre, fato confirmando quando o véu do santuário se rasgou de alto a baixo com a morte de Cristo (Mateus 27:51). Segundo o anjo Gabriel, depois das setenta semanas virá o príncipe que destruirá a cidade de Jerusalém e o santuário, e até ao fim haveria guerra. A história mostra que, sob o poder do império romano, o santuário e a cidade de Jerusalém foram destruídos no ano 70 d.C. por Tito Vespasiano.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A História Universal mostra que a profecia das setenta semanas se cumpriu com perfeição em seus mínimos detalhes. Essa profecia sela e confirma o cumprimento das “duas mil e trezentas tardes e manhãs”, que teve seu início com as setenta semanas. Logo, pode-se concluir que as duas mil e trezentas tardes e manhãs terminaram em 1844, ocasião em que teve início a purificação do santuário celestial. Você crê na profecia bíblica? Crê no exato cumprimento da profecia das setenta semanas? Então você deve crer que as duas mil e trezentas tardes e manhãs terminaram em 1844, tendo início a purificação do santuário celestial.


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Meditação 40 JUÍZO INVESTIGATIVO “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriuse outro livro, que é o da vida: e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. Apocalipse 20:12 A purificação do santuário celestial teve início ao final das duas mil e trezentas tardes e manhãs, cujo término se deu no ano de 1844. O processo de “purificação do santuário” celestial consiste num juízo chamado teologicamente de “juízo investigativo”. A Bíblia Sagrada diz que no início desse juízo, realizado no céu, foram postos uns tronos e o Pai se assentou para juízo. Em torno do trono havia chamas de fogo ardente e diante do trono manava um rio de fogo, algo descrito por outros profetas como um mar de vidro ou pedras afogueadas. Milhares de milhares e milhões de milhões de anjos estavam diante do trono. Nesse momento assentou-se o juízo e abriram-se os livros memoriais, também foi aberto o livro da vida. Imediatamente, Jesus se dirige ao lugar santíssimo. Anjos O conduziram à presença do Pai. Ali, Jesus recebeu o poder para exercer o juízo porque é Filho do homem. Por ter assumido a natureza humana e vivido como homem, Ele compreende nossas fraquezas e necessidades, por isso está apto para nos defender em juízo. Segundo as Escrituras Sagradas Deus havia determinado um dia em que, com justiça, julgaria o mundo por meio de Jesus Cristo. Esse dia iniciou-se em 1844, ao findar as duas mil e trezentas tardes e manhãs. A partir desse momento em diante cada crente morto e vivo começou a ter sua vida analisada diante o Tribunal de Cristo, para que cada um venha a receber o galardão segundo a natureza de suas obras. Em geral, juízo divino se divide em três fases. A primeira fase é chamada de investigativa, na qual todos que tiverem o nome registrado no livro da vida participarão. A segunda fase é chamada de comprobatória, na qual participarão todos aqueles que não tem o nome no livro da vida. A terceira fase é chamada de executiva, na qual os ímpios serão lançados no lago de fogo e sofrerão a segunda morte. No decorrer do juízo investigativo, os poderosos, ricos, pobres, miseráveis, livres, escravos, enfim, todos aqueles que possuem os seus nomes escritos no livro da vida, comparecem perante o trono de Deus. E todos são julgados pelas coisas escritas nos livros, segundo as suas obras. Em juízo tudo virá à luz, até mesmo as coisas que foram feitas às escondidas, quer sejam boas ou más. Numa fervorosa oração intercessória, Moisés suplicou a Deus para que perdoasse os pecados do povo israelita. E solicitou, caso Deus não perdoasse o povo, que riscasse o seu nome do livro da vida. Mas o Senhor respondeu a Moisés que riscaria do Seu livro somente aquele que pecasse contra Ele. No Juízo investigativo, os nomes constantes no livro da vida são chamados por Jesus Cristo. A pessoa comparece em juízo através das coisas que estão escritas nos demais livros, onde estão registradas todas as suas obras, boas ou más. Nomes são aceitos e nomes são riscados. E aquele que vencer o pecado pelo sangue do Cordeiro jamais terá o seu nome riscado do livro da vida, mas em juízo, Jesus confessará esse nome diante do Pai e dos anjos. Então o vencedor será declarado justificado e será mantido o seu nome no livro da vida do Cordeiro. Todavia, aquele que tiver o seu nome riscado do livro da vida do Cordeiro irá a juízo comprobatório, que ocorrerá durante o milênio e, finalmente, será lançado no lago de fogo, no juízo executivo.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Quando o juízo investigativo se encerrar, a porta da graça se fechará; a partir de então, não haverá mais oportunidade para salvação e Jesus pronunciará a célebre sentença: quem é injusto continue na injustiça; quem é sujo continue sujo; quem é justo continue na justiça, quem é santo, continue santificado. Logo a seguir, são derramadas as sete últimas pragas. Na última praga sai um grande brado do santuário celestial, dizendo: “Está feito”. Finalmente o plano da salvação se consumou. Jesus toma suas régias vestes e retorna a este mundo para dar o galardão a cada um segundo a natureza de suas obras. Meu amigo qual será a sua situação quando Jesus entrar no juízo dos vivos e passar pelo seu nome? Você está preparado para enfrentar o juízo divino?


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Meditação 41 JUSTIFICAÇÃO, GRAÇA E FÉ “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8-9) Pela ofensa cometida por Adão e Eva, todos os homens se tornaram pecadores e condenados à morte eterna. Mas, pelo ato de justiça realizado por Cristo Jesus na cruz do calvário a graça abundou sobre todos os homens para justificar a concessão da vida eterna aos pecadores arrependidos. Assim, como pelo primeiro casal o pecado entrou no mundo trazendo morte a todos os homens, assim também a graça de Deus, através de Jesus Cristo, trouxe justiça e reinou suprema, trazendo vida eterna a todos os que crerem. Destarte, todos os que crerem em Cristo serão justificados pelo Seu sangue. Isso significa que eles serão salvos de sofrerem os efeitos eternos da segunda morte. A graça é definida como sendo o favor imerecido concedido por Deus a todos os pecadores. Ela somente se tornou possível porque Cristo veio ao mundo e morreu pelos pecados de todos, trazendo perdão e salvação àqueles que nEle crerem. O ensino bíblico é muito claro: todos que crerem em Jesus Cristo serão justificados gratuitamente pela graça de Deus. Essa justificação se tornou possível ao pecador unicamente pela redenção que há em Cristo Jesus. Não existe nenhuma obra que o homem possa fazer para merecer a graça, ela é um dom gratuito concedido por Deus ao pecador. Aqueles que forem justificados pela graça de Deus serão feitos herdeiros para receberem a vida eterna no último dia, quando Cristo retornar a este mundo. Através da fé em Cristo Jesus, todos os homens poderão ser salvos, todavia, unicamente pela graça. Esta não é concedida pela obras, mas é dom gratuito de Deus. O ser humano é salvo somente pela graça, conseqüentemente não o será pelas obras; caso contrário, a graça não seria um dom gratuito, o qual pode ser aceito ou rejeitado por aquele que recebe, enquanto que as obras exigem uma retribuição. Se a salvação fosse concedida pela prática de boas obras, então os homens seriam salvos pelos seus próprios méritos; mas não é este o caso. Na realidade, os homens são salvos unicamente pelo favor concedido por Deus através da expiação realizado por Cristo Jesus. Se os homens fossem salvos pelas obras, então Cristo teria morrido em vão, pois a Bíblia ensina que Jesus morreu pelos nossos pecados para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Logo, os homens são salvos unicamente pelos méritos de Cristo e não pelas obras que possam realizar. Destarte fica claro que as obras não constituem método de salvação, mas sim de santificação. A Bíblia Sagrada é muito clara em ensinar que todos os homens são justificados somente pela fé em Cristo Jesus. E aqueles que são justificados pelo sangue de Jesus se apoderam da força de Deus e fazem paz com Ele, pondo um fim na rebelião iniciada no Jardim do Éden. Justificar é perdoar. E o perdão somente se tornou possível porque Jesus Cristo recebeu por nós o salário que os nossos pecados mereciam. Foi por essa razão que Ele morreu em nosso lugar. Todos que desejam alcançar a salvação precisam se fortificar e crescer cada vez mais na graça que há em Cristo Jesus. A Bíblia ensina que a graça é multiplicada pelo conhecimento de Deus e de Jesus Cristo.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Portanto, todos os cristãos devem chegar ao trono de Deus para alcançar misericórdia, perdão e achar graça a fim de ser ajudado no momento oportuno. Deseja você viver debaixo da graça de Deus? Então se apodere de Sua força e faça paz com Ele, aceitando o sacrifício que Cristo fez por você.


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Meditação 42 JUSTIFICAÇÃO E A LEI “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2:16 As Santas Escrituras esclarecem que nenhum homem será justificado diante de Deus pelas obras da lei, porque a lei não foi dada para justificar o pecador, mas para mostrar ao homem o que é pecado. O pecador é justificado unicamente pela fé em Jesus Cristo. Destarte, pelas obras da lei, nenhum ser humano será justificado, porque a lei não foi dada como método de salvação para ninguém. Não é porque o homem não é justificado pela lei que guardá-la é pecado. De modo algum! O homem somente pode conhecer o pecado através da lei, pois ele não saberia que a cobiça é pecado, se a lei não dissesse: “não cobiçarás”; não saberia que o politeísmo é pecado, se a lei não dissesse: “não terás outros deuses diante de mim”; não saberia que transgredir o Sábado é pecado, se a lei não dissesse: “lembra-te do dia do sábado, para o santificar”. O apóstolo Paulo é claríssimo em afirmar que ninguém será justificado diante de Deus por guardar a lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado (Romanos 3:20). Se porventura a lei pudesse justificar o pecador, a morte de Cristo teria sido sem nenhum valor, bastaria praticar a lei para ser salvo, mas esse não é o caso. Se as obras da lei pudessem trazer a vida eterna, então a justificação do homem diante de Deus teria sido pela prática da lei. Não haveria nenhuma necessidade de Jesus ter morrido pelos nossos pecados, para que no dia em que nEle crêssemos pudéssemos receber o perdão e a vida eterna. Mas qual é o objetivo da lei? A finalidade da lei de Deus consiste mostrar o que é pecado e levar o pecador arrependido aos pés da cruz, para que pela fé ele possa ser justificado por Deus; ou seja, o pecador convicto pelo Espírito Santo (João 16:8) de que transgredir a lei de Deus é pecado, recorre a Cristo para perdão dos seus pecados. Desse modo, ele entra debaixo da graça, pois o salário do pecado é a morte. Destarte, a lei serve de tutor para conduzir o pecador a Cristo, para que pela fé ele seja justificado de todos os seus pecados. Todos os que se justificam pelas obras da lei estão separados de Cristo. Nunca entraram na graça ou caíram da graça, pois o homem é justificado exclusivamente pela fé, sem as obras da lei. Por outro lado, caíram da graça todos aqueles que cometem transgridem a lei de Deus com a prática do pecado. Pecado é a transgressão da lei (I João 3:4), e o salário do pecado é a morte. Logo, o cristão observa a lei de Deus para não mais viver uma vida de pecados, e caso o crente inadvertidamente venha a cometer algum pecado deverá recorrer ao perdão oferecido por Deus em Cristo Jesus. As Sagradas Escrituras informam que as pessoas que serão justificadas pela fé em Cristo Jesus são justamente aquelas que praticam a lei de Deus (Romanos 2:13). Isso é obvio; pois se o salário do pecado é a morte, então aqueles que estão debaixo da graça vão evitar a todo o custo o pecado. Mas para evitar o pecado é necessário guardar todos mandamentos da santa lei de Deus, caso contrário, como transgressor será condenado à segunda morte no lago de fogo. O pecado não terá domínio sobre aqueles que estão debaixo da graça, pois eles não estão debaixo da lei. Estar debaixo da graça e estar com o perdão de Deus e estar debaixo da lei é estar condenado pela lei.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Destarte, não é porque o cristão não está mais condenado pela lei que ele continuará uma vida de pecado; não é porque o cristão vive pela fé que ele anula a lei de Deus. De modo nenhum. Antes ele estabelece a lei de Deus em sua vida, em sua mente e em seu coração, pois está santificado na verdade (João 17:17). Destarte, debaixo da graça, o cristão não mais viverá como os ímpios vivem na transgressão da lei de Deus na prática do politeísmo, idolatria, usando o nome de Deus em vão, quebrando o Sábado, desonrando os pais, praticando homicídios, adulterando, furtando, mentindo e cobiçando. Não quer você viver debaixo da graça estabelecendo a obediência à Lei de Deus?


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Meditação 43 SANTIFICAÇÃO “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. I Tessalonicenses 5:23 Segundo Jesus, todo cristão deve ser santificado na verdade, e a verdade é a Palavra de Deus (João 17:17). Logo, a vida do crente deve estar em perfeita harmonia com os ensinos registrados nas páginas da Bíblia Sagrada. Portanto, a santificação é uma modificação de atitude intelectual, emocional, espiritual e moral provocada pelo conhecimento da Palavra de Deus na vida do cristão. Sem estar santificado na obediência à Palavra de Deus, ninguém verá o Senhor. Destarte, no dia em que Jesus voltar pela segunda vez a este mundo, somente será salvo aquele que estiver santificado na verdade; mas, para isso, o cristão deverá viver “de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). A santificação abrange três dimensões: espírito, alma e corpo. A santificação do espírito envolve a razão e as emoções; a santificação da alma envolve a vida moral do cristão em relação a Deus e ao próximo e a santificação do corpo envolve o cuidado que o cristão deve com o seu o corpo – Templo do Espírito Santo – obedecendo todas orientações da Palavra de Deus para conservá-lo em excelente estado de saúde. Essas três dimensões deverão ser conservadas sem mácula, santa e irrepreensíveis para o dia em que Jesus Cristo despontar nas nuvens do céu. A transformação da Palavra de Deus em atos e atitudes na vida do cristão resulta em santificação. De sorte que a vida do cristão deve ser purificada unicamente pela obediência à Palavra de Deus. Isso é o que a Bíblia Sagrada ensina: “como purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Salmos 119:9). Uma parte da santificação envolve a observância do santo dia do Senhor, o qual a Bíblia Sagrada identifica como sendo o sétimo dia da semana. Esse dia é conhecido, deste a época mais remota, pelo nome de Sábado. A guarda do Sábado permite ao cristão reconhecer que Deus é quem os santifica. Isso é o que o Senhor diz através do profeta Ezequiel: “E também lhes dei os meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles: para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12). O crente se torna santo do Altíssimo quando guarda todos os mandamentos de Deus e os coloca em prática em sua vida, andando em todos os seus caminhos. Ao se converter à verdade, o cristão não se torna santo instantaneamente, mas a Bíblia Sagrada ensina que a santificação é um processo progressivo que somente se completará quando Jesus voltar e transformar esse corpo mortal e corruptível em imortal e incorruptível. Pelo conhecimento da verdade que o crente vai adquirindo da Palavra de Deus, o Espírito Santo vai transformando progressivamente o seu caráter na imagem do Senhor. O apóstolo Pedro fala de oito virtudes que o cristão deve possuir santificadas em seu caráter. São elas: fé, virtude, ciência, temperança, paciência, piedade, amor fraternal e caridade. O apóstolo Paulo ensina que o cristão deve produzir o fruto do Espírito, a saber: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Muitos crentes já foram devassos, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados e maldizentes; mas ao crerem em Jesus e na Palavra de Deus foram lavados,


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária justificados e santificados pelo Espírito de Deus. Caso assim não fosse, não poderiam herdar o reino de Deus, “porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação” (I Tessalonicenses 4:7). Os cristãos, com promessas maravilhosas a respeito da volta de Jesus, devem purificar suas mentes e sentimentos de toda a imundícia, procurando aperfeiçoar sua santificação no temor de Deus. Portando, somos exortados a rejeitar toda a imundícia, malícia e receber com mansidão a Palavra de Deus que nos foi enxertada quando passamos a acreditar em Sua mensagem, a qual pode salvar as nossas vidas da morte eterna. Você não quer ter a sua vida santificada na verdade?


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Meditação 44 LAVA PÉS E SANTA CEIA “Levantou-se da ceia, tirou os vestidos, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”. João 13:4-5 Na tarde da quinta-feira em que foi traído, Jesus Cristo instituiu duas cerimônias muito importantes, e que deveriam ser praticadas por todos os fiéis cristãos até ao dia de Sua gloriosa volta a este mundo. Essas cerimônias são universalmente conhecidas como o “lava pés” e a “santa ceia”. Após ter comemorado a páscoa com os apóstolos, Jesus Cristo colocou água numa bacia e passou a lavar os pés dos apóstolos, e a enxugar-lhes com uma toalha que trazia sobre os ombros. Quando chegou a vez de lavar os pés de Pedro, este recusou terminantemente a permitir que o Senhor o lavasse. Então, Jesus esclareceu-lhe o seguinte: – “O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois”. – “Nunca me lavarás os pés”. Retrucou-Lhe Pedro. – “Se eu te não lavar, não tens parte comigo”. Respondeu-lhe Jesus. Dando-se por vencido, disse-Lhe Pedro: – “Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. O exercício espiritual do lava pés é uma cerimônia de humildade, perdão e reconciliação. A partir dessa cerimônia todas as divergências que porventura possam existir entre a irmandade devem ser encerradas e esquecidas. Esse cerimonial serve para lembrar que “não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou” (João 13:16). Depois de ter lavado os pés de todos os apóstolos, Jesus Cristo sentou-se outra vez à mesa e perguntou: – “Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou”. Então Jesus ordenou que todos os seus seguidores praticassem o seguinte mandamento: – “Ora se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros”. Desse modo fica claro que assim como Jesus lavou os pés dos discípulos, assim também todos os cristãos devem lavar os pés uns dos outros. Além de ter ordenado que os cristãos lavassem “os pés uns aos outros”, Jesus também acrescentou: – “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Portanto, o motivo que justifica os cristãos lavarem os pés uns dos outros é o fato de que Jesus Cristo deu exemplo para que assim como Ele fez, também os seus seguidores o fizessem. Lavando os pés uns aos outros, todos mostram humildade e reconhecem que ninguém é superior a ninguém. Foi por isso que Jesus disse: – “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”. Esta é a terceira vez que Jesus diz recomenda aos seus seguidores a praticarem o cerimonial do lava pés. Depois de fazer essas recomendações, “Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo”. A seguir, Jesus “tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”. (Mateus 26:26-28).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Portanto, após ter instituído o cerimonial do lava pés como um ritual de purificação do coração para ser praticado por todos os cristãos, Jesus também instituiu o cerimonial da santa ceia e ordenou que se fizessem isto em Sua memória até que Ele venha novamente a este mundo (I Coríntios 11:23-26). A Verdadeira Igreja guarda dos mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e também realiza o lava pés e a santa ceia. Venha você também praticar essas cerimônias sagradas com o povo de Deus.


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Meditação 45 DÍZIMO “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”. Malaquias 3:10 Tudo o que existe nos Céus e na Terra é propriedade do Senhor nosso Deus, pois Ele é o criador de todas as coisas que existem. Tudo pertence a Deus, inclusive os animais da selva, os animais das montanhas, as aves dos montes, as feras do campo, o mundo e a sua totalidade, tudo pertence ao Senhor. Os homens são colocados apenas como mordomos das obras criadas por Deus, e como fiéis despenseiros, devem administrar bem as coisas do Senhor. A Bíblia Sagrada ensina que todos as dízimas do campo, da semente, do fruto das árvores e todas as dízimas de vacas, ovelhas, são do Senhor. E ainda mais, são santas ao Senhor. Isto significa que a décima parte de tudo aquilo que dispomos como resultado do uso das coisas criadas por Deus, devem ser separadas para serem empregadas num propósito sagrado. Desde o início do Estado de Israel Deus havia dado os dízimos sagrados para uso exclusivo da tribo dos levitas, por causa do ministério religioso que eles exerciam no santuário terrestre. Quando o território conquistado pelos israelitas foi dividido e repartido entre as tribos, os levitas não receberam nenhuma porção de terra para formarem uma província, mas receberam cidades espalhadas por todo o Israel. Desse modo, eles poderiam manter facilmente a tocha da verdade acessa. Justamente, por não terem recebido território, deveriam viver dos dízimos devolvidos pelas demais tribos de Israel, pois o obreiro que trabalha na causa de Deus é digno do seu salário (I Timóteo 5:18). No Novo Testamento, Paulo afirmou que aqueles que anunciam o evangelho devem viver do evangelho. Portanto, não podem ter nenhuma outra ocupação a não ser a de pregar o evangelho. Logo, a sobrevivência do evangelista deverá provir de uma fonte de rendimentos, que é o dízimo sagrado. Jesus mesmo ratificou a devolução dos dízimos quando exortou os fariseus a praticarem o juízo, a misericórdia e a fé, sem nunca omitirem a devolução do dízimo da hortelã, do endro e do cominho (Mateus 23:23). A Bíblia ensina que o homem pode roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas, mas aquele que rouba a Deus se torna uma pessoa amaldiçoada. O seu salário desaparece como se fosse colocado num saco furado. Os crentes são exortados a levarem os dízimos na tesouraria da igreja, para que sejam empregados na subsistência dos obreiros de Deus assalariados, os quais trabalham unicamente na propagação do Evangelho de Cristo. Ao fiel dizimista, Deus promete abrir as janelas do céu e derramar sobre ele uma bênção tão grande que dela virá uma maior abastança do que aquela que teria retendo os dízimos. E, além disso, Deus promete repreender o devorador de suas economias. Isso significa que para o dizimista, 90% com as benções de Deus rende muito mais do que 100% sem as benções de Deus. Ao devolver o dízimo, o crente deve fazer como mandou o Senhor nosso Deus, não deverá ir nem além e nem aquém do valor que pertence ao Senhor, já que se trata de devolver o que pertence ao Senhor. E ainda mais, ao devolver o dízimo o cristão deve fazê-lo de todo o seu coração, não como se estivesse devolvendo aos homens, mas sim, como de fato, devolvendo ao Senhor.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Então o fiel dizimista pode provar o Senhor e ver que Ele é bom, que nunca ficará desamparado, nem mesmo a sua descendência virá a mendigar o pão. Isto porque o Senhor promete abrir as janelas do céu e derramar uma bênção bem maior do que aquela que poderia ser conseguida com a retenção dos dízimos. E você? Não quer devolver os dízimos e verificar que o Senhor é bom e que abrirá as janelas do céu para você lhe abençoando abundantemente?


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Meditação 46 OFERTAS “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”. II Coríntios 9:7 As ofertas – diferentemente dos dízimos – não possuem uma porcentagem fixa, mas a sua devolução é obrigatória. E deve ser devolvida conforme a liberalidade do cristão, em função de sua prosperidade e do seu amor à causa de Deus. O fato da Bíblia Sagrada não estabelecer uma porcentagem fixa, não implica que a oferta deva ser inferior ao valor do dízimo, mas pode até mesmo ser devolvida com um valor superior. Todos os filhos de Deus são exortados a levarem as suas ofertas à tesouraria da igreja. E da mesma forma como ocorre com os dízimos, a retenção das ofertas também caracteriza o pecado de roubar a Deus. E por causa desse pecado, o devorador está livre para consumir os rendimentos do transgressor. Além da fidelidade, um outro requisito básico consiste na devolução da oferta com um coração voluntarioso; somente então ela será aceitável pelo Senhor nosso Deus. Quando o cristão entra na presença do Senhor – em Sua casa de oração – ele nunca deverá comparecer de mãos vazias perante o Senhor. Mas trará “cada qual, conforme ao dom da sua mão, conforme à bênção que o Senhor teu Deus te tiver dado”. (Deuteronômio 16:17). Jesus deixou claro que a oferta somente será aceitável a Deus se o cristão estiver em paz com os seus irmãos. Portanto, se alguém tiver alguma desavença com algum irmão, ele deverá fazer de tudo para se reconciliar com o irmão ofendido, e depois poderá vir e apresentar a sua oferta ao Senhor. Em certa ocasião, Jesus estava observando os ricos que lançavam grandes somas de dinheiro como ofertas na arca do tesouro. Contrastando com os ricos, Jesus observou que uma pobre viúva lançara na arca do tesouro apenas duas moedas de pequeno valor. Diante do que testemunhara, Jesus louvou o gesto nobre daquela pobre mulher e declarou que ela havia ofertado muito mais do que todos os ricos, porque eles haviam ofertado de sua abundância, enquanto que a viúva havia ofertado todo o seu sustento. Em outras palavras, a pobre viúva havia de coração ofertado 100% de sua riqueza, enquanto que os ricos haviam ofertado porcentagens bem inferiores. Foi Jesus quem disse: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. (Lucas 12:34). Isso significa que se o reino do céu for o seu tesouro, o seu coração fará tudo para alcançá-lo. Aqueles que não ofertam também não podem receber as bênçãos do Senhor. Muitos que furtam a Deus nas ofertas têm trabalhado muito, mas produzido pouco; comem, mas não se fartam; bebem, mas não se saciam; vestem-se, mas não se aquecem; e o salário que recebem parece vazar num saco furado; desejam muitas coisas, mas alcançam pouco, e mesmo esse pouco parece que desaparece. Isso tudo é indicação clara de que o devorador não estava sendo repreendido pelo Senhor, porque o crente não está sendo fiel a Deus na devolução das ofertas. O cristão sempre deve honrar a Deus, ofertando de toda a sua renda; então, a promessa de Deus para ele é que “se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares”. (Provérbios 3:10). Deus promete que multiplicará a sua sementeira e aumentará os frutos da sua justiça.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Existem alguns que ofertam em abundância, e se lhes acrescenta mais abundância. Existem outros que retém suas ofertas mais do que é justo, mas é para o seu próprio prejuízo. O ensino bíblico é que “a alma generosa engordará, e o que regar também será regado”. (Provérbios 11:25). Deus adverte que ofertas imorais, ilícitas, ilegais não devem ser trazidas à casa do Senhor, porque são abominações. Finalmente podemos acrescentar que cada um deve contribuir com suas ofertas para manutenção da casa de Deus segundo o propósito do seu coração. Não deve ser entregue ofertas com tristeza ou por obrigação, porque Deus ama aqueles que ofertam com alegria. Não quer você passar a ofertar sistematicamente a Deus?


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Meditação 47 TEMPERANÇA “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo”. I Coríntios 3:16-17 O cristão é exortado pelo Espírito Santo a apresentar o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; mas para que isso seja possível é necessário que ele procure conservar, com todas as suas forças e entendimento, a sua saúde física, emocional e espiritual. O corpo do cristão é o templo do Espírito Santo. Esse santuário sagrado não é de nossa propriedade, mas pertence a Deus, que nos resgatou da morte com o precioso sangue de Cristo. Por esse motivo devemos glorificar a Deus em nosso corpo e em nossa mente, evitando tudo o que possa contaminar e prejudicar a plenitude de nossas faculdades físicas e mentais. Entre as substâncias que prejudicam nossas faculdades físicas, mentais e espirituais está a bebida alcoólica. Aqueles que se envolvem com o álcool são escravos de um dos vícios socialmente mais perniciosos do planeta. Muitas vezes a vida que o bêbado leva é carregada de sofrimento, aborrecimento, discórdia, briga e miséria. A Bíblia diz que os bêbados não herdarão o reino de Deus. E nem poderia ser de outra forma, pois a bebida alcoólica destrói o corpo, a mente e a espiritualidade da pessoa, e aquele que destruir o templo de Deus, será destruído no dia do juízo final. Quando Deus criou o homem, Ele prescreveu como alimento para a humanidade os produtos vegetais produzidos na Terra. Depois do dilúvio, a vegetação do planeta estava totalmente destruída; a partir de então, Deus concedeu ao homem a carne como alimento, do mesmo modo como Ele havia concedido a “erva verde”. A Bíblia Sagrada divide os animais em duas classes: limpos e imundos. Desde a época de Noé o homem somente poderia comer carne de animais limpos. Estes são os que possuem unhas fendidas e remoem; portanto, o homem não pode comer a carne de animais que somente remoem ou que somente tenham unhas fendidas. Assim, não pode comer carne de coelho porque remoem, mas não tem unha fendida, da mesma forma não pode comer a carne de porco porque tem unha fendida, mas não remói. Com relação aos peixes, Deus autorizou o homem a comer de tudo o que tiver barbatanas e escamas. Se não preencher esses dois requisitos trata-se de alimento imundo e não devem ser comidos. Logo, o homem não pode comer carne de tubarão ou de atum porque possuem barbatanas, mas não tem escamas. Também não pode comer caranguejos, ostras, camarão etc. porque não possuem barbatanas ou escamas. O homem também pode alimentar-se livremente de toda ave limpa, mas Deus o proibiu de comer algumas espécies de aves, especialmente, as aves de rapina e as aquáticas, uma vez que elas são consideradas imundas. Entre as aves imundas podemos citar: águia, abutre, corvo, avestruz, gavião, coruja, gralha, cisne, pelicano, corvo-marinho, cegonha, garça etc. Além de ter proibido o homem de comer animais, peixes ou aves imundas, Deus também o proibiu de comer a gordura de qualquer animal, seja limpo ou imundo, mas permitiu o uso de sua gordura para atividades artesanais ou industriais. Todos conhecem os efeitos nocivos das gorduras no corpo humano. Ainda visando preservar a saúde do homem, Deus o proibiu terminantemente de alimentarse do sangue de qualquer ser vivo.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária O comer ou beber em conformidade com as orientações das Escrituras Sagradas somente é possível aos cristãos que realmente estão santificados na verdade (João 17:17). Para eles não interessa as racionalizações dos homens; mas sim, estar em harmonia com toda a Palavra de Deus. As razões são de Deus e não dos homens. Ao beber e comer, o homem deve fazer tudo para a glória de Deus. Não quer você glorificar a Deus em seu corpo seguindo as orientações sagradas sobre o regime alimentar estabelecido por Ele para o Seu povo santo?


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Meditação 48 CASAMENTO E DIVÓRCIO “Disse-lhes ele: Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. Mateus 19:8-9 Deus criou o homem e a mulher à Sua própria imagem e semelhança no sexto dia da semana da criação. Logo a seguir, o Senhor realizou o primeiro casamento no Jardim do Éden ao abençoar o primeiro casal, ordenando que frutificassem, multiplicassem e enchessem a Terra. E ainda mais, Deus entregou ao homem o domínio do planeta ao autorizá-lo a sujeitar a Terra e dominar os peixes, as aves e todos os animais existentes. Adão foi o primeiro a reconhecer que o homem e a mulher, ao se casarem, deveriam deixar a dependência de seu pai e de sua mãe para apegar-se um ao outro, e ambos seriam uma só carne. Essa necessidade é básica e fundamental à felicidade do casal. Jesus ensinou que, com o casamento os cônjuges não são mais duas pessoas, mas uma só carne. Em regra, os cônjuges jamais devem se separar, pois o casamento é uma instituição divina estabelecida por Deus antes mesmo da entrada do pecado no mundo. A Bíblia Sagrada contém algumas orientações muito importantes relacionadas à união do casal, e são as seguintes: Quando o casamento é entre cônjuges cristãos, o Senhor manda que a mulher e o marido não se separem; todavia, se vier ocorrer a separação, não podem de forma alguma se casar novamente, devendo procurar a reconciliação. Se o casamento existente é entre cônjuge cristão e descrente, o Senhor orienta que se o descrente consente em continuar com o casamento, o cônjuge cristão não pode de modo algum deixar o seu cônjuge descrente. Todavia, se o cônjuge descrente quiser se separar, ele pode fazer isso. Neste caso, o cristão não está sujeito à servidão e fica livre do seu cônjuge, mas somente poderá casar de novo se o cônjuge descrente adulterar ou falecer. Se qualquer um dos cônjuges deixar o seu companheiro para se casar com outro, ele comete um pecado chamado de adultério, porque transgride o mandamento da Lei de Deus que ordena: “Não adulterarás”. E, segundo as Escrituras Sagradas, o pecado é definido como sendo a transgressão da lei de Deus (I João 3:4 ARA), e por sua vez o salário do pecado leva à morte eterna do pecador. Jesus também disse que aquele que se casar com o cônjuge abandonado também comete adultério. Na época de Moisés, o homem poderia se divorciar de sua mulher por qualquer motivo, por mais insignificante que fosse. E naquela época, como em qualquer outra, o divórcio extingue definitivamente o casamento; e uma vez divorciados, era permitido tanto ao homem como à mulher a contraírem novas núpcias, com quem bem desejassem, desde que fossem com pessoas crentes do meio do povo do Senhor. Como Deus aborrece o divórcio (Malaquias 3:16) e os antigos se divorciavam por qualquer motivo, Jesus restringiu o divórcio para uma única situação: “relações sexuais ilícitas”. Se um dos cônjuges comete adultério (relação sexual ilícita), a parte ofendida estará livre para se divorciar e se casar com quem bem entender, desde que seja no Senhor. É claro que o cônjuge ofendido não é obrigado a se divorciar, se ele quiser, poderá perdoar o cônjuge ofensor e manter o casamento.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Porém, se os cônjuges se divorciarem, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e tornarem a se casar novamente com pessoa diversa do cônjuge, cometem pecado. São tidos como transgressores do sétimo mandamento da Santa Lei de Deus, que proíbe o adultério. Para o cristão, o casamento é uma instituição sagrada porque foi estabelecida por Deus no principio do mundo, e os cônjuges devem fazer de tudo para manter a pureza e a santidade do seu casamento. “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hebreus 13:4).


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Meditação 49 ADULTÉRIO “Ouviste que foi dito aos antigos: não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. Mateus 5:2728 O sétimo mandamento da Santa Lei de Deus proíbe a prática do adultério ao sentenciar: “Não adulterarás”. O adultério é a relação sexual fora do casamento, intencionalmente praticado por pessoas casadas. O adultério é considerado uma relação sexual ilícita porque transgride o santo mandamento da Lei de Deus. A fornicação também é definida como sendo a relação sexual fora do casamento, mas intencionalmente praticado por pessoas solteiras. A fornicação também é considerada como pecado, posto que é terminantemente proibida por Deus. Segundo as Escrituras Sagradas, pessoas casadas que praticam relações sexuais ilícitas – fora do casamento – além de se tornarem transgressoras da Lei de Deus por quebrarem o sétimo mandamento, também ficam contaminadas pelo pecado. Jesus Cristo disse que os antigos foram ensinados a não praticarem o pecado do adultério, e ao citar o sétimo mandamento do decálogo, Nosso Senhor deu uma interpretação extensiva ao deixar claro que o adultério é um pecado espiritual que se concretiza com a simples intensão de realizar o ato. Destarte, aquele que tem o desejo de ter relações sexuais ilícitas já, em seu coração, transgrediu a santa Lei de Deus, cometendo o pecado de adultério. Jesus, exemplificando, disse que se um homem “atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. Nessa citação de Jesus, verifica-se que dois mandamentos do decálogo foram mencionados: adultério e cobiça. A Bíblia Sagrada proíbe o homem de se envolver com mulheres prostitutas. As prostitutas são mulheres de qualquer estado civil, que praticam relações sexuais mediante pagamento. Se o homem que se envolver com uma prostituta for casado, ele pratica o pecado de adultério, se for solteiro pratica o pecado da fornicação, ambos condenados por Deus. Por causa de mulheres prostitutas, muitos homens ficaram na miséria, pois desperdiçaram suas riquezas com essas mulheres. Segundo as Escrituras Sagradas, ninguém anda sobre brasas sem ficar com os pés queimados. Do mesmo modo, aquele que se envolver em adultério não ficará inocente diante de Deus. Quem comete o pecado de adultério é uma pessoa sem discernimento; e ao praticar tal ato ela acaba destruindo a sua própria vida nos aspectos moral, emocional, espiritual e algumas vezes até a sua saúde física. Na antiga Teocracia Israelita, a lei civil estabelecia a pena de morte para quem cometesse o pecado de adultério. Os adúlteros, tanto homem como mulher, eram presos, julgados e condenados à morte por apedrejamento. Naquele sistema de governo, quando um homem, solteiro ou casado, fosse encontrado mantendo relações sexuais com mulher casada, ambos deveriam ser condenados à morte. Se um dos cônjuges cometer adultério, o cônjuge inocente poderá entrar na justiça com pedido de divórcio. Destarte, com a extinção do casamento pelo divórcio estará livre para se casar novamente com quem bem quiser, desde que seja no Senhor. Todavia, se o divórcio não for por motivo de adultério, qualquer um dos cônjuges que se casar novamente comete o pecado de adultério e a pessoa que casar com o cônjuge divorciado


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária também comete o mesmo pecado. Consumado esse casamento imoral, o outro cônjuge estará livre para se casar de novo. A Bíblia Sagrada estabelece, explicitamente, somente duas situações para o novo casamento: a primeira delas se refere ao divórcio proveniente de adultério por parte de um dos cônjuges; nesse caso o cônjuge inocente poderá se casar novamente, e não será considerado adultero. A segunda situação ocorre com a morte de um dos cônjuges; nesse caso, o cônjuge viúvo poderá se casar novamente e não terá cometido adultério. Todos os cristãos são exortados pelo Espírito Santo a tomarem o seguinte cuidado: “Mas a prostituição e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”. Efésios 5:3.


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Meditação 50 CONDUTA CRISTÃ “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. I S. João 2:15-17 Muito embora o cristão esteja no mundo, ele não deve participar moralmente e espiritualmente do estilo do mundo. Ele não deve amar as coisas do mundo porque tudo o que existe está carregado das paixões carnais, tais como: inveja, cobiça, latrocínio, adultério, furto, vaidade, arrogância, orgulho, ganância e soberba da vida. A maneira de ser do mundo não é proveniente do nosso Pai celestial, mas da carne. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; mas aquele que faz a vontade do Pai permanece para sempre. Aquele que está envolvido com os prazeres e com as coisas do mundo manifesta uma aberta rebelião contra Deus. “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”. (I João 5:19). Qualquer pessoa que quiser ser amigo do mundo não está verdadeiramente convertida à verdade, pois a Bíblia Sagrada diz que “qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se em inimigo de Deus”. (Tiago 4:4). Os amigos do mundo se exaltam, andam de pescoço erguido, têm olhares impudentes. Nos tempos antigos, a moda entre homens e mulheres era andar como que dançando e cascavelando com os pés (sapateando). (Isaías 3:16-17). Mas o Senhor nosso Deus manifestou seu desprezo pelo comportamento orgulhoso, arrogante e vaidoso do Seu povo. Desde os tempos mais remotos, o Senhor havia orientado o Seu povo quanto ao modo de se vestir com decência. Sua orientação era que o homem não deveria usar trajes femininos e a mulher não deveria usar trajes masculinos porque haveria confusão de sexo, o que poderia dar margem para muitos tipos de imoralidades. Foi por isso que o Senhor nosso Deus considerou tal moda abominável aos Seus olhos. No Novo Testamento, Deus orientou as santas mulheres a vestir-se modestamente, com pudor e com trajes honestos. É claro que essa forma de se vestir deve ser feita todos os dias, pois é uma questão de santificação na verdade, e a verdade é a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo ensinou que as mulheres cristãs não devem ostentar-se com tranças, ouro, pérolas ou vestidos preciosos (I Timóteo 2:9). O apóstolo Pedro disse que o enfeite das mulheres cristãs não deve ser no frisado dos cabelos, no uso de jóias e ouro ou nos arranjos dos vestidos. (I S. Pedro 3:3). Logo, as santas mulheres não se enfeitam com tatuagens, pinturas, batons, esmaltes, anéis, jóias, brincos, correntes, pulseiras, tornozeleiras, ou coisas semelhantes. Tudo isso são manifestações de vaidade, orgulho, ostentação etc. Mas, o enfeite da mulher deve ser um coração puro e santo, totalmente dedicado ao Senhor, pois “enganosa é a graça e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada”. (provérbios 31:30). Além disso, não foi com batons, pinturas, esmaltes, ouro ou prata que os cristãos foram resgatados de sua maneira vaidosa de viver ensinada pelo mundo, mas foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo Jesus. Portanto, o cristão é constantemente exortado pelo Espírito Santo a não andar mais como andam os mundanos, na vaidade de seus sentidos, satisfazendo todos os seus desejos carnais (Efésios 4:17).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Como cristãos, devemos direcionar os nossos sentidos para as coisas que não se vêem porque elas são eternas, e as coisas que se vêem são temporais. Todo cristão é exortado a viver sossegado, cuidando dos seus próprios negócios, andando honestamente, trabalhando para que não venha a ter necessidade de coisa alguma e não ser pesado a ninguém. A Bíblia Sagrada ensina que o cristão que não quiser trabalhar também não deve comer. Segundo as Escrituras Sagradas, todas as coisas são lícitas ao homem, mas ao cristão nem todas as coisas convém. Em tudo o que fizer cristão deve sempre procurar se abster da aparência do mal.


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Meditação 51 DOM DE PROFECIA “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos. E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão”. (Atos 2:17-18). Mesmo depois da entrada do pecado no mundo, Deus nunca deixou de se comunicar com os homens. Segundo a Bíblia Sagrada, Ele se comunicou muitas vezes e de várias maneiras com a humanidade através dos santos profetas. O Senhor falava aos profetas através de dois canais distintos: sonhos e visões, mas as comunicações eram realizadas por meio de símiles, que são comparações de coisas semelhantes ou diferentes. Por exemplo: Daniel, em visão, observou o Pai na símile de um ancião de dias; descreveu impérios na símile de animais, viu parte da história do mundo nos diferentes membros de uma estatua. As profecias bíblicas nunca foram produzidas por vontade de homem algum; mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. Não era qualquer tipo de homem que poderia ser profeta, mas somente os homens santificados na verdade. Deus chama os homens santos para profetas, mas o inimigo da verdade também levanta os seus falsos profetas. Foi por isso que Jesus advertiu os cristãos a se acautelarem dos falsos profetas que apareceriam “como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. A Bíblia prevê que nos últimos dias os falsos profetas ensinariam falsas doutrinas e fariam grandes milagres e maravilhas em nome de Cristo, visando enganar a todos os homens do planeta. O Senhor estabeleceu uma regra áurea que permite ao cristão distinguir o profeta verdadeiro do falso: o verdadeiro profeta prega e ensina em harmonia com as Escrituras Sagradas; já o falso profeta distorce os ensinos bíblicos empregando filosofias, teologias, tradições e argumentos humanos para justificar seus falsos pontos de vista. O falso profeta também ensina mentiras sobre as doutrinas bíblicas, tais como: que o decálogo não está em vigor; que o Sábado do sétimo dia da semana foi abolido; que o homem possui uma alma imortal independentemente de crer ou não em Cristo, quando na realidade tais ensinos não se encontram nas Escrituras Sagradas. A regra é clara, se um profeta não ensinar segundo a luz da Palavra de Deus, então ele está em trevas e deve ser rechaçado pelo fiel cristão. Outra regra áurea bíblica estabelece que o cristão pode conhecer o profeta a partir dos seus frutos. O verdadeiro profeta produz em seu viver bons frutos; já o falso profeta produz em sua vida maus frutos. O profeta do Senhor guarda os mandamentos de Deus, por isso ele é honesto, verdadeiro e justo para com todos; já o falso profeta é enganador, aproveitador, hipócrita, fingido etc. Quando algum sinal ou prodígio anunciado por um profeta ocorrer, e esse profeta, aproveitando da credulidade do povo, procurar desviá-los das Escrituras, distorcendo Seus ensinos, então esse profeta é falso e o cristão não deve dar ouvidos às suas palavras. Conta-nos o profeta Jeremias que, em sua época, havia muitos falsos profetas que profetizavam falsamente em nome do Senhor, mas a verdade é que Deus nunca os havia enviado. Todavia, eles profetizavam visões falsas, adivinhações espúrias, vaidades e enganos do seu coração, levando o povo a deixar de crer na Palavra de Deus. Eles não eram inspirados pelo Espírito Santo, mas sua inspiração provinha dos espíritos de demônios.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Verdade é que o Senhor nosso Deus nunca fará nada sem antes ter revelado os Seus segredos aos Seus profetas. Por isso, nos últimos dias, Deus derramará o Espírito Santo sobre todos os homens santos, e eles profetizarão, os mancebos terão visões e os velhos terão sonhos. Essa promessa divina se cumprirá no final dos tempos, quando a Lei de Deus for invalidade pela legislação mundial. Todos cristãos são exortados a crer nos profetas de Deus para prosperarem espiritualmente. Nunca devem desprezar as profecias bíblicas, porque é através das profecias cumpridas que podem adquirir a convicção de que a Palavra de Deus é verdadeira e digna de fé.


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Meditação 52 ESPÍRITO DE PROFECIA “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus: adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”. Apocalipse 19:10 As Sagradas Escrituras ensinam que Deus nada fará, sem antes ter revelado os Seus propósitos aos Seus profetas; também ensinam que, nos últimos dias, o Senhor Jeová derramará abundantemente do Seu Santo Espírito, ocasião em que os seus santos terão visões, sonhos e profetizarão em nome do Senhor. Por ter preenchido todos os requisitos bíblicos que caracterizam um verdadeiro profeta bíblico, a Igreja Adventista do Sétimo Dia crê que Ellen Gould White (1827-1915) recebeu de Deus, a partir de dezembro de 1844, o dom do “espírito de profecia”. Seus escritos testemunham de sua profunda consagração ao evangelho de Cristo. Tudo o que ela escreveu ou falou está em perfeita harmonia com a “Lei e Testemunho” registrado nas páginas das Escrituras. Os bons frutos que produziu durante toda sua longa existência atestam de que se tratava de uma boa árvore. Tanto o profeta Daniel como Ellen White, ao receberem visões, perdiam suas forças para logo em seguinte receber uma força descomunal. Como verdadeiros profetas de Deus, tanto Daniel como Ellen White, ao entrarem em visão, caiam em êxtase inconscientes e com os olhos abertos. Nessa situação não ficava neles “fôlego algum”. Suas respirações cessavam completamente durante horas seguidas. Muitas vezes Ellen White recebia as suas visões diante de centenas de pessoas que estavam assistindo as suas palestras. Eles puderam comprovar a genuinidade de suas visões. Médicos, religiosos e curiosos em geral atestaram que ela realmente não respirava quando em visão. Suas profecias cumpridas atestam a veracidade de suas visões. A Bíblia Sagrada ensina que muitas mulheres foram chamadas por Deus para exercerem o ministério da profecia. Na época do êxodo, Deus chamou Miriã para profetisa; na época dos juízes, a profetisa era Débora; na época dos reis de Israel, a profetisa era Hulda; na época em que Jesus nasceu, a profetisa era Ana; na época da formação da Igreja Cristã, as quatro filhas de Filipe eram profetisas; e nestes últimos dias Deus chamou como profetisa Ellen Gould White para orientar a Igreja de Deus. A verdadeira Igreja é identificada nas Sagradas Escrituras como sendo aquela que guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo. Segundo a Bíblia, o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Logo, a Igreja de Deus é identificada como sendo aquela que guarda os mandamentos de Deus e têm o espírito de profecia. Todo verdadeiro profeta de Deus manifesta o espírito de profecia, e os seus escritos são chamados de “testemunho”, uma vez que dão testemunhos da vontade de Deus para os homens. Esse dom se manifestou nos profetas do Antigo e do Novo Testamento, e nesses últimos dias, em Ellen G. White. Suas mensagens foram escritas para edificação da Igreja de Deus nesses tempos de crise moral e espiritual. Todos que estudam os seus escritos, se tornam cristãos espiritualmente e emocionalmente equilibrados. Willian Foy e Hazen Foss foram chamados por Deus para profetas antes de Ellen G. White, mas como declinaram do dom, ele foi transferido para Ellen G. White. Na maior parte de sua vida Ellen G. White foi uma prolifera escritora, ativa conferencista, dedicada conselheira e uma das


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Calcula-se que escreveu cerca de 100.000 páginas manuscritas e que até o presente momento, delas foram extraídos e publicados 128 livros. Ela teve a sua última visão em 03 de março de 1915, falecendo em paz em 16 de julho do mesmo ano, quando contava a avançada idade de 87 anos. Foi sepultada ao lado do seu esposo no cemitério de Oak Hill em Battle Creek, Michigan. Hoje Ellen G. White descansa dos seus trabalhos, mas as suas obras seguem avante preparando terreno para povo de Deus estar em pé naquele grande dia em que Jesus Cristo aparecer nas nuvens do céu com poder e grande glória. Não quer você analisar os escritos de Ellen G. White e constatar sua veracidade?


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Meditação 53 OS REINOS DO MUNDO “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça: escreveu logo o sonho, e relatou a suma das cousas”. Daniel 7:1 Numa noite de 553 a.C., o profeta Daniel teve um sonho e visões que ele mesmo relatou por escrito em seu livro. Era o primeiro ano que Belsazar reinava supremo sobre o poderoso e rico império babilônico; ele era um jovem príncipe que estava substituindo o seu pai no governo. Na visão que teve naquela noite, Daniel viu “os quatro ventos do céu combatendo no mar grande”. A símile dos “ventos” significa lutas, guerras, batalhas, comoções. Já a símile das águas do “mar” significa povos, multidões, nações e línguas. Portanto, o profeta está falando de guerras envolvendo várias nações do mundo. Daniel escreveu que, em sua visão, ele observou quatro diferentes animais que subiam do mar, os quais foram interpretados pelo profeta como sendo quatro reinos que se levantariam sobre as nações da terra. O primeiro desses animais era semelhante a um leão com asas de águia. A símile do leão representa o império babilônico e as asas denotam a rapidez das conquistas realizadas por esse reino. O segundo animal que foi visto por Daniel era semelhante a um urso, que se levantou mais de um lado e que tinha entre os dentes três costelas. A símile do urso representa o império MedoPersa, sucessor de Babilônia. O lado mais elevado indica que a Pérsia subjugou a Média. As três costelas são três reinos que o urso teve que subjugar para alcançar a supremacia política: Lídia, Babilônia e Egito. O terceiro animal era semelhante a um leopardo com quatro cabeças e quatro asas. A símile do leopardo representa o império grego fundado por Alexandre, o Grande. As quatro asas representam a rapidez das conquistas gregas pelos quatro cantos do mundo. As quatro cabeças do leopardo representam a divisão do império grego após a morte de Alexandre. De fato, o império grego foi dividido entre os quatro melhores generais de Alexandre: Cassandro – Oeste; Lisímaco – Norte; Ptolomeu – Sul; e Seleuco – Leste. O quarto animal não tinha semelhança com nenhum dos anteriores. Era terrível e muito forte. Tinha grandes dentes de ferro e dez pontas. A símile desse animal espantoso representa o império romano que subjugou o império grego e dominou o mundo com mãos de ferro por quase seis séculos. O profeta observou que o quarto animal também tinha dez pontas, indicando que desse animal surgiriam dez reinos. A história Universal mostra que em 476 d.C. o império romano foi atacado pelos povos bárbaros, vindo a fragmentar-se em dez partes, tantas quantas representam a símile das dez pontas. Esses reinos são: Lombardos – Itália; Francos – França; Saxônios – Inglaterra; Alamanos – Alemanha; Suevos – Portugal; Visigodos – Espanha; Burgundos – Suíça; Vândalos; Hérulos e Ostrogodos. A História Universal comprova que as profecias anunciadas por Daniel se cumpriram com precisão absoluta: o surgimento dos quatro impérios mundiais, a divisão do império romano em dez reinos; tudo isso atestam a favor da exatidão da mensagem da Bíblia Sagrada. Realmente, as profecias cumpridas representam uma evidência muito forte a favor da origem divina das Sagradas Escrituras. Como as profecias bíblicas cumpridas se tornam dignas de crédito, então podemos concluir que a sua mensagem espiritual também é digna de crédito. E não somente isso, mas as profecias


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária cumpridas também fornecem uma evidência muito forte de que as demais profecias das Sagradas Escrituras que ainda não tiveram seu cumprimento, com certeza absoluta vão se cumprir no devido tempo. Diante dessa poderosa evidência, agora você está pronto para acreditar nas mensagens das Sagradas Escrituras? Está pronto para obedecer a seus sagrados preceitos e fazer paz com Deus? Então venha para a verdade. O que está em jogo é a sua vida eterna!


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Meditação 54 O REINO DA PONTA PEQUENA “Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente... E proferirá palavra contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos, e a lei; e eles serão entregues na sua mão por um tempo e tempos, e metade dum tempo”. Daniel 7:8 e 25 Na noite em que Daniel teve a visão dos quatro animais que representavam os quatro impérios mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma), bem como a visão das dez pontas do quarto animal, que representavam os dez reinos que surgiriam da queda do império romano, o profeta também notou, estarrecido, que do meio das dez pontas surgia outra ponta pequena, diferente das demais e que destruiria três daquelas dez pontas iniciais. A símile da ponta pequena representa o papado, único poder que surgiu das ruínas do império romano e que continuará existindo até ao fim dos tempos. Em 533 d.C., o bispo de Roma foi oficialmente reconhecido como a “cabeça de todas as igrejas”, conforme decreto do imperador Justiniano. A partir desse momento em diante, o bispo de Roma começou a ser visto como “papai” de todos os demais bispos da cristandade, donde vem o título “papa”. As três pontas arrancadas pela ponta pequena são os três reinos que foram destruídos, para favorecer o florescimento do papado. Eles eram os Vândalos, Hérulos e Ostrogodos que, por seguirem a heresia ariana, não se submeteram ao poder papal, criado pelo decreto de Justiniano. Este poder somente se tornou efetivo a partir de 538 d.C. com a efetiva derrota das três nações arianas. Segundo o relato registrado pelo profeta Daniel, a ponta pequena, ou seja, o papado, blasfemaria contra Deus, mudaria os tempos e a lei, e destruiria os santos do Altíssimo durante um tempo e tempos, e metade dum tempo. Esse poder político-religioso blasfema de Deus quando se coloca em Seu lugar. Ele arroga para si o poder de perdoar os pecados ou conceder indulgências, quando a Bíblia ensina que somente Deus pode perdoar os pecados (Marcos 2:7). Segundo Jesus Cristo, somente Deus é o papa e ninguém mais (Mateus 23:9). Somente Deus deve ser adorado e ninguém mais (Mateus 4:10; Atos 10:25-26; Apocalipse 19:10; 22:8-9). Esse poder, em sua fase de formação, mudou a lei. Mas de que lei o profeta está se referindo? Só pode ser a Lei de Deus, pois as leis dos homens são mudadas a todo o momento, conforme exige as necessidades políticas. Esse poder anulou o quarto mandamento da Santa lei de Deus que ordena a santificação do sétimo dia colocando em seu lugar a observância de um dia espúrio, o qual já vinha sendo observado pelos pagãos. Conforme Ezequiel 4:6-7, um dia profético representa um ano literal. Desse modo, o tempo profético “um tempo e tempos, e metade dum tempo” mencionado pelo profeta Daniel representa um período de 1260 anos, conforme demonstração que se segue: na língua hebraica há três graus de número: singular: “um”; dual: “dois”; plural: “mais de dois”. Ocorre que a palavra traduzida por tempos no livro de Daniel é dual, indicando dois tempos. Portanto tem-se que: 360 anos (um tempo) + 720 anos (tempos) + 180 anos (metade de um tempo) = 1260 anos. A ponta pequena – entenda-se papado – dominou suprema desde o momento em que efetivamente passou a vigorar o Edito de Justiniano a partir de 538 d.C. Essa supremacia se estendeu por 1260 anos, terminando somente em 1798 d.C., (538 + 1260 = 1798), quando Napoleão Bonaparte, ao subjugar os países europeus, anulou o Código de Justiniano e exilou o Papa Pio VI na cidade francesa de Valença.


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Finalmente, o profeta termina sua interpretação afirmando que os santos receberão o reino de Deus, o qual será estabelecido na Terra. Esse reino jamais será destruído ou conquistado por qualquer outro povo, mas será estabelecido para sempre. Diante do perfeito cumprimento das profecias bíblicas, podemos ter a certeza absoluta que Deus estabelecerá o Seu reino na face da Terra. Não quer você fazer parte do reino de Deus?


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Meditação 55 PROFECIA DE DANIEL OITO “No ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio”. Daniel 8:1 Era o terceiro ano do reinado de Belsazar sobre o império babilônico. Dois anos já se haviam passado desde que Daniel havia recebido sua visão dos quatro animais e da ponta pequena. Agora em 551 a.C., o profeta teve mais uma visão profética. Ao relatar a sua visão, Daniel disse que viu um carneiro com duas pontas, e que uma das pontas cresceu mais do que a outra. O carneiro dava, com ímpeto, “marradas para o ocidente, e para o norte e para o meio-dia” (Daniel 8:4), e nada podia lhe resistir. As pontas são símiles de reinos; e segundo a interpretação dada a Daniel, esse carneiro representa o império medo-pérsia. A símile das marradas dadas para o ocidente, norte e meio-dia significam que para alcançar a supremacia mundial, a Medo-Persa subjugaria três nações: Lídia, Babilônia e Egito. E a símile da ponta, que cresceu mais do que a outra significa que a Pérsia, ao final, subjugaria a Média. A seguir o profeta viu um bode peludo com uma grande ponta entre os olhos. Esse bode vinha do ocidente sobre toda a terra, todavia sem tocar o solo. Então, o bode arremeteu-se contra o carneiro de duas pontas, com toda a sua força, ferindo-o mortalmente, quebrando-lhe as duas pontas. Com o fim do carneiro, o bode cresceu muito e no auge do seu poder, a grande ponta entre os seus olhos foi quebrada, subindo em seu lugar quatro pontas nas quatro direções. Segundo a interpretação registrada por Daniel, o bode representa o império grego (Daniel 8:21). A ponta notável entre os olhos é o primeiro rei – Alexandre, o Grande. Nas batalhas de Grânico, Isso e Arbela, a Medo-Persa caiu diante das forças da Grécia, e o fato do bode não tocar o chão representa a rapidez das conquistas gregas. As quatro pontas que apareceram no lugar daquela que se quebrou, representam quatro reinos que surgiriam da mesma nação. A grande ponta quebrada representa a morte prematura de Alexandre. A símile das quatro pontas que subiram no lugar da que se quebrou representa a divisão do Império Grego em quatro partes. De fato, com a morte de Alexandre, o império grego foi dividido entre seus quatro melhores generais: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco. Daniel ainda relata que do meio das quatro pontas saiu uma outra, a princípio muito pequena, mas que cresceu muito para o meio dia, oriente e para a terra formosa. Segundo Daniel, essa ponta representa um reino feroz que será entendido em adivinhações. Pelo paralelismo do livro de Daniel, a símile do reino feroz representa o império romano. Na batalha de Pidna, em 168 a.C., Roma dominou a Grécia e se tornou uma potência mundial. No ano 63 a.C. a Judéia – “terra formosa” – se tornou província romana. Em 31 d.C., Roma se engrandeceu até ao príncipe do exército celestial a ponto de crucificá-lo. No ano 70 d.C., Roma destruiu o Santuário em Jerusalém, não ficando pedra sobre pedra daquela magnífica construção. O império romano dominou supremo por mais de seis séculos. Em 313 d.C., Constantino assinou o Edito de Milão, encerrando as perseguições contra os cristãos. A partir de então teve início o processo de lançar a verdade – Palavra de Deus – por terra, ao amalgamar paganismo e cristianismo num poderoso sistema religioso e que se tornou universal. Com a queda do império romano em 476 d.C., a Igreja Romana começou a adquirir autonomia política e religiosa. Fortaleceu-se cada vez mais, todavia não pelo seu próprio poder, e sim por delegação do imperador romano no oriente. Em 533 d.C., o papado foi reconhecido como a


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária “cabeça de todas as igrejas”, conforme decreto do imperador Justiniano. Todavia, esse decreto somente se tornou efetivo em 538 d.C., com a derrota dos povos arianos: Vândalos, Hérulos e Ostrogodos. A partir desta data, iniciou-se a profecia de 1260 anos. Nesse período a Igreja Romana fez prosperar a obra do engano em nome de Cristo. Engrandeceu-se em poder e riquezas, destruiu os poderosos e os santos do Altíssimo. Levantou-se contra Cristo ao se colocar no lugar de Deus querendo parecer Deus. Todavia esse poder será aniquilado por Jesus, quando Ele retornar a este mundo com poder e grande glória.


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Meditação 56 FINS DOS TEMPOS “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete salvas da ira de Deus”. (Apocalipse 15:1-16:1) O tempo da graça concedido por Deus aos homens se encerrará muito em breve com a pregação do evangelho em todo o mundo em testemunho a todas as pessoas, quando então virá o fim. O Livro do Apocalipse revela que enquanto a porta da graça não se fechar, quatro anjos estarão retendo os quatro ventos dos quatro cantos da Terra para que nenhum vento venha a soprar sobre a Terra. A símile dos ventos significa: lutas, guerras, comoções (Jeremias 49:36-37). Portanto, Deus está evitando um conflito de proporções mundiais no qual todas as nações do mundo estarão envolvidas. Esse conflito será tão terrível, que todos os seres vivos do planeta sofrerão suas conseqüências. Os quatro anjos segurarão os quatro ventos da Terra, enquanto todos os servos de Deus não forem perfeitamente assinalados em suas testas pelo anjo, que tem o selo do Deus vivo. A símile do selo do Deus vivo representa a Lei de Deus – em especial o Sábado – que será selada na mente dos santos do Altíssimo, tornando-se parte de suas convicções racionais, emocionais e espirituais. Antes da deflagração desse conflito mundial, o evangelho será pregado em todo o mundo em testemunho a todas a gentes, então Jesus voltará a este mundo com poder e grande glória. Muitos acham que Jesus está demorando demais para retornar a este planeta, mas na realidade, Deus não está retardando a Sua promessa, o Seu desejo é que todos se arrependam e venham para o conhecimento da verdade. Quando o tempo da graça estiver para terminar o Senhor executará a Sua palavra sobre toda a Terra, completando-a e abreviando-a. Nesse tempo o Senhor derramará do Seu Espírito sobre os Seus servos, e eles profetizarão (Atos 2:18). E, quando o Evangelho tiver sido pregado em todo o mundo, os quatro anjos soltarão os quatro ventos; então, o mundo entrará num conflito de proporções mundiais. O tempo da graça se encerrará quando Jesus declarar a sentença que decidirá o destino do mundo: “quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda” (Apocalipse 22:11). E quando a porta da graça se fechar, haverá angústia e trevas espirituais no mundo inteiro. Verdadeiramente, o mundo estará com o anticristo, que reinará supremo sobre todas as nações. Todos serão entenebrecidos e arrastados para as mais profundas trevas espirituais e morais. Nesse tempo as sete últimas pragas cairão em diferentes regiões da Terra; serão os flagelos mais terríveis que já caiu sobre os homens. Com esses flagelos é consumada a condenação de Deus. Enquanto as pragas estiverem caindo sobre os ímpios, os justos passarão por uma angústia espiritual tão grande, que nunca houve outra semelhante; ela é conhecida por “angústia de Jacó”, mas todos serão livrados dela. Naquele tempo de pragas e provações, os justos habitarão e se refugiarão nas alturas e fortalezas das rochas das montanhas. A promessa de Deus para eles é que “o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (Isaías 33:16).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Segundo Jesus, aquele dia virá como um laço sobre todos os habitantes da Terra; razão pela qual Ele exortou os fiéis a atentarem para que suas mentes não fiquem obscurecidas pela glutonaria, embriagues ou sobrecarregada pelos cuidados excessivos da vida. Todo aquele que deseja ser salvo deve vigiar e orar a todo o tempo para que seja digno de estar em pé diante de Jesus Cristo, quando Ele aparecer nas nuvens do céu com milhares de milhares e milhões de milhões de anjos em Seu redor. Não deseja você estar ao lado dos justos naquele grande dia? Por que aquele dia virá, independentemente de sua escolha; então, venha para Jesus. A decisão é somente tua.


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Meditação 57 PECADO IMPERDOÁVEL “Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo”. Marcos 3:28-29 Jesus ensinou que todos os pecados e blasfêmias serão perdoados aos homens, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo. Portanto, existe um pecado que não tem perdão. Quem blasfemar contra o Espírito Santo jamais alcançará o perdão de Deus, conseqüentemente, estará condenado à segunda morte no lago de fogo. Como a blasfêmia contra o Espírito Santo não tem perdão, ela e conhecida como “pecado imperdoável”. O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade que, trabalhando na consciência do homem, o convence do pecado para que ele possa crer em Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus que veio ao mundo para tirar os pecados. Sem a benéfica influência do Espírito Santo é impossível ao pecador alcançar o arrependimento para a salvação, bem como ser renovado para o novo nascimento. A blasfêmia contra o Espírito Santo não é um pecado que possa ser consumado num único ato, mas é constituído por vários passos progressivos e constantes em direção de sua concretização. O primeiro passo consiste em entristecer o Espírito Santo. Esse passo ocorre quando o pecador alertado pelo Espírito Santo não dá a devida atenção aos seus pecados. No segundo passo, o pecador oferece uma certa resistência – oposição – aos apelos do Espírito Santo, que procura convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. No terceiro passo, o pecador começa a endurecer seu coração contra o Espírito Santo, que procura convencê-lo do pecado para levá-lo a Cristo. A cada passo dado, o pecador sente menos a maravilhosa influência do Espírito Santo em sua consciência. Finalmente, com a concretização do quarto passo, o pecador extingue definitivamente o Espírito Santo de sua vida. Nesses quatro passos é consumado o pecado de blasfêmia contra do Espírito Santo. Agora, o pecador é um homem perdido e já não pode mais ser convencido de seu próprio pecado, nem mesmo é capaz de se arrepender. Quando o pecado imperdoável é consumado, o Espírito Santo é extinto da vida do pecador. Destarte, Ele se retira para nunca mais voltar. Nessas circunstâncias, o pecador fica totalmente à mercê dos espíritos malignos. Aqueles que, pelo poder do Espírito Santo, nasceram de novo e caíram da fé que os animava, estão numa situação pior do que aquela em que se encontravam antes de conhecerem a verdade. Porque agora vivem em pecados, com o conhecimento da Palavra de Deus, e antes viviam em pecados, sem o conhecimento da vontade de Deus. Se persistirem deliberadamente no pecado, poderão chegar a ponto de cometerem a blasfêmia contra o Espírito Santo, do qual não há mais retorno. É claro que o pecado imperdoável somente pode ser cometido por pessoas que receberam o pleno conhecimento da Palavra de Deus. Segundo as Escrituras Sagradas é impossível àqueles que caíram da graça, ao blasfemarem contra o Espírito Santo, serem “outra vez renovados para arrependimento” (Hebreus 6:6). Todavia se, aqueles que se afastaram da igreja, ainda sentem convicção de pecado, isto é um claro sinal de que não chegaram tão longe a ponto de rejeitar os apelos do Espírito Santo, portanto não cometeram o pecado imperdoável. Logo, podem ser renovados para arrependimento e reintegrado à fé. Para cometer a blasfêmia contra o Espírito Santo, é necessário que o pecador tenha sido santificado na verdade, e que resolva pecar “voluntariamente”, resistindo aos apelos que o Espírito


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária Santo faz à sua consciência. Somente desse modo, o sacrifício de Jesus Cristo não será mais eficaz para purificação de seus pecados. Para aquele que comete o pecado imperdoável somente resta certa expectação horrível de fogo da segunda morte. Bem! Agora que você conhece a verdade, não resista aos apelos do Espírito Santo, pois poderá estar dando os passos para cometer o pecado imperdoável.


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Meditação 58 ENFRENTANDO OBJEÇÕES “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. Mateus 7:13-14. Aqueles que estão cansados e oprimidos pela servidão do pecado são chamados a irem a Jesus; e os que atenderem ao chamado, serão aliviados do seu pesado fardo. Todavia, é necessário que, ao atenderem a esse chamado, tomem o jugo de Jesus para aprenderem a mansidão e a humildade de coração. Somente desse modo, poderão encontrar descanso para suas vidas sobrecarregadas pelo pecado. Além disso, o jugo de Jesus é suave e o Seu fardo é leve. Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Venha a Jesus! Venha agora! Venha do jeito que você se encontra. Se alguém quiser seguir a Jesus, deve negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e ir após Ele. Certamente o maior inimigo que o cristão precisa enfrentar é o seu próprio “eu”, que deve ser negado com todas as forças, a todo instante. No trono do coração é Cristo quem deve reinar supremo e não o “eu”, caso contrário, o cristão nunca será fiel a Deus. Além de “negar-se a si mesmo”, o cristão deve tomar a sua cruz; ou seja, suportar com paciência as adversidades que vem por seguir a Jesus. Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Decida depor o seu ego e permita que Cristo reine em sua vida. Cristo exorta o crente a entrar pela porta estreita porque a porta larga conduz à morte e muitos são os que entram por ela. A vida do cristão nunca foi um mar de rosas; em cada passo há dificuldades e obstáculos a vencer, sejam eles materiais, espirituais, emocionais ou morais. A todo instante é necessário uma continua renúncia aos prazeres do mundo. A vida do cristão é uma vida de obediência aos mandamentos de Deus e santificação na verdade. É por essa razão que poucos encontram a porta estreita. A salvação é pessoal e individual, “de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Renuncie ao mundo e se entregue a Jesus. Muitos que desejam ir a Cristo encontram feroz oposição da família. Por causa do amor que sentem por Jesus, alguns são expulsos de casa, muitos são deserdados, outros são violentamente espancados e até mesmo assassinados. Os piores inimigos de muitos cristãos são seus próprios familiares. Mas quem ama aos pais, filhos, irmãos, marido, esposa, amigos mais do que a Jesus Cristo, não é digno dEle, que deu a Sua vida para os resgatar da morte eterna. Quem não tomar a sua cruz e seguir após Jesus, não é digno da graça de Deus, oferecida por intermédio de Cristo Jesus. Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Escolha a Jesus! Aquele que procrastina sua decisão de se entregar a Cristo deve estar consciente de que ninguém pode presumir que no dia de amanhã estará vivo, porque ninguém sabe dizer o que ocorrerá no dia seguinte. A duração da vida na Terra é comparada a uma pequena fagulha que aparece por poucos instantes e depois se apaga para sempre. A vida do homem é fugaz e os seus dias são como uma sombra que passa e desaparece no meio da escuridão. Portanto, agora é o dia da decisão. Agora é o momento que você deve se entregar de todo coração a Cristo; portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Aceite a Jesus agora! Hoje é o dia que você deve buscar ao Senhor, enquanto o fogo do Espírito Santo ainda está ardendo em seu coração; amanhã poderá ser muito tarde. Agora, enquanto você ainda possui


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária convicção do pecado e da verdade, você pode invocá-Lo, pois Ele está perto; amanhã poderá ser muito tarde. Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Confesse a Jesus agora! Entregue sua vida em Suas mãos. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe pois a vida, para que vivas...” (Deuteronômio 30:19). Portanto, se hoje você ouvir a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração. Peça agora mesmo que Jesus entre em sua vida e que dirija os seus passos.


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Meditação 59 BATISMO “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mateus 28:18-19 Não existe sobre a face da Terra nenhum homem que consiga ser justo diante de Deus por seus próprios esforços. Com o pecado de Adão e Eva, todos se extraviaram e tornaram-se inúteis para os altos propósitos que Deus tinha para o homem. Todos seres humanos nascem com uma deficiência espiritual. Nascem em pecados e com a tendência para pecar. Isto é algo natural e intrínseco a todo ser humano. Do mesmo modo, como é impossível ao etíope mudar a cor de sua pele pelo seu simples querer, ou o leopardo mudar as suas manchas pelo seu próprio poder, assim também é impossível ao homem tornar-se justo diante de Deus pelo seu simples poder ou querer (Jeremias 13:23). Segundo a Bíblia Sagrada, todos seres humanos são imundos diante de um Deus Santo, todas as justiças que os homens supõem praticar para agradar a Deus são comparadas a trapos podres e esfarrapados que são empregados na limpeza de imundícias. Só existe um modo do homem tornar-se justo diante de Deus: ele precisa “nascer de novo”. Aquele que não nascer de novo não poderá compreender as coisas do reino de Deus. Na verdade para poder entrar no reino de Deus é necessário que o homem venha a “nascer da água e do Espírito”, pois o homem natural é carnal, mas aquele que nasce de novo torna-se um homem espiritual. O nascer da água refere-se ao batismo cristão em nome da Santíssima Trindade. E o nascer do Espírito é a benéfica influência do Espírito Santo na vida do homem, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo. A obra que o Espírito Santo realiza no coração do homem é comparada ao vento que não pode ser visto, mas que quando assopra, os seus efeitos são observados nas árvores balançando os seus galhos, na poeira que se levanta do solo, nos destelhamento de casas etc. Assim também, o homem não pode ver o Espírito Santo, mas quando ele passa, Seus efeitos são notados na mudança do coração do homem, que deixa de ser ímpio para tornar-se justo diante de Deus. Segundo Jesus, não basta nascer apenas do Espírito, também é necessário nascer da água. O Espírito Santo faz a Sua parte, gerando a convicção da verdade no coração do ser humano, mas a decisão ainda é do homem. E essa aceitação se materializa com a decisão de obedecer a Deus através do santo batismo. Aquele que se decide pelo batismo tem o seu nome registrado no livro da vida e seus pecados perdoados, pois no ato do batismo, os crentes lavam todos os seus pecados. O batismo simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo. Paralelamente, também, simboliza a morte e sepultamento do velho homem, bem como a ressurreição de um novo homem que anda em novidade de vida (Romanos 6:4). A Bíblia Sagrada mostra que Jesus Cristo foi batizado por imersão. Ele entrou no rio Jordão e foi batizado por João Batista que o mergulhou nas águas. No Seu batismo a Santíssima Trindade estava presente: Jesus saindo das águas; o Espírito Santo descendo sobre Ele na forma corpórea de uma pomba e o Pai clamando dos céus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (Mateus 4:16-17). Não resta nenhuma dúvida de que a imersão é a forma correta para o batismo cristão. Isto porque a palavra grega usada para batismo, significa literalmente: imergir, mergulhar. E nunca quis dizer aspergir água sobre alguém, ou derramar água sobre alguém – afusão. Além disso, somente


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária imersão simboliza perfeitamente a morte e sepultamento do velho homem e a sua ressurreição em novidade de vida. Foi Jesus Cristo quem ordenou que os crentes fossem batizados em nome do “Pai do Filho e do Espírito Santo”, e por essa razão não basta apenas crer em Jesus Cristo, também é necessário que o crente se batize em cristo. Se você quiser ser salvo da segunda morte, deverá nascer do Espírito e das águas batismais. Todavia, se recusar a passar pela cerimônia do batismo é sinal claro de que seu coração não se submeteu à vontade de Deus; portanto, renda-se, e se batize para ser salvo.


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Meditação 60 GRANDE COMISSÃO “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28:19-20 Numa ocasião, Jesus teve compaixão por certa multidão que andava desgarrada e errante. Ele a comparou a ovelhas que não tem pastor. E, com base nessa multidão, Jesus reconheceu que a seara sempre é grande e que poucos são os ceifeiros. Por isso Ele exortou aos fiéis ceifeiros que rogassem ao Pai para que enviasse mais ceifeiros para trabalharem em Sua seara. Segundo Jesus Cristo, o cristão é a luz do mundo. Não existe nenhuma outra luz que brilhe no mundo, a não ser aquela que brilha na vida do cristão. Isto significa que o mundo encontra-se em densas trevas espirituais e, conseqüentemente, morais. Essa é a razão pela qual o mundo precisa ser iluminado pelo viver consagrado do piedoso cristão. Todos aqueles que possuem a luz do evangelho são exortados a fazer resplandecer a sua luz diante de todos os homens, em todos os lugares e em todas as circunstâncias. A Igreja de Deus é constituída por uma geração de pessoas eleitas pela graça de Deus; ela é um verdadeiro sacerdócio real cujo sumo sacerdote é Jesus Cristo; é uma nação santa, adquirida pelo precioso sangue do Cordeiro de Deus. Por esse motivo, a Igreja tem o sagrado encargo de anunciar ao mundo “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9); mas, para que as virtudes de Cristo possam ser anunciadas com eficácia, é necessário que o cristão, cheio do Espírito Santo, tenha a Cristo, não apenas como Salvador pessoal, mas também como Senhor de sua vida. Destarte, estará sempre preparado para responder com mansidão e temor a todos aqueles que lhe perguntar sobre a razão de sua fé. Em certa ocasião, Jesus libertou um homem possuído por um espírito maligno. Cheio de gratidão, o homem desejava ardentemente seguir a Jesus, mas o Senhor não o permitiu, mas ordenou-lhe que voltasse para sua casa, para junto dos seus familiares, amigos e vizinhos e testemunhasse a todos como o Senhor teve misericórdia dele libertando-o do poder das trevas. Um testemunho pessoal é constituído por três passos: no primeiro, o cristão diz como era a sua vida antes de conhecer a Jesus; no segundo, diz como conheceu a Cristo e, no terceiro passo, fala do que Cristo fez e faz em sua vida. Outra forma eficaz de fazer a luz do cristão brilhar consiste em ministrar estudos bíblicos. Num estudo bíblico o instrutor faz uma breve introdução e uma oração. A seguir abre a Bíblia e lê os versículos bíblicos e explica o sentido que o versículo ocupa dentro do tema. Isso, para que o aprendiz possa compreender o conteúdo e alcance do versículo. Terminado, deverá fazer um apelo e encerrar com uma oração. O instrutor bíblico deve apresentar-se a Deus aprovado: nunca deve dar motivos para se envergonhar; deve manejar bem a Palavra de Deus e ser perfeitamente apto para ensinar a verdade. É muito importante que o instrutor tenha consciência de que nunca deverá contender com o aprendiz, mas deverá sempre ser manso e gentil para com todos, instruindo com mansidão os ouvintes que resistem aos ensinos bíblicos, na esperança de que possam se despertar e desprender dos laços do diabo, em que se encontram presos. Há quase dois mil anos, Jesus profetizou que o evangelho será pregado em todas as nações para testemunho de todas as pessoas, e somente então virá o fim do mundo. Mesmo depois de dois mil anos essas palavras jamais falharam. O evangelho continua sendo pregado e em breve envolverá


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária o mundo inteiro com a sua glória. Jesus não disse que o mundo será convertido, mas disse que o evangelho será pregado. A conversão é obra exclusiva do Espírito Santo e a pregação é obra exclusiva do fiel cristão. No mundo vindouro, aqueles que ensinam a Palavra de Deus refulgirão como as estrelas sempre e eternamente. Você não gostaria de ter essa glória futura? Quem, pois dirá para Jesus: Eisme aqui, eu vou Senhor.


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Meditação 61 ATIVIDADE MISSIONÁRIA “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém com em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. Atos 1:8 Quando Jesus Cristo esteve na Terra, Ele sempre tinha por costume ensinar, pregar e falar acerca das coisas pertencentes ao reino de Deus. Multidões sedentas da Palavra de Deus se reuniam em torno dEle para ouvi-Lo falar. “E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade”. Lucas 4:32 Durante todo o Seu ministério de três anos e meio, Jesus Cristo nunca se cansava de visitar cidade após cidade, andando de aldeia em aldeia para pregar e anunciar o evangelho do reino de Deus. E os doze apóstolos sempre O acompanhavam para conhecerem os mistérios do reino de Deus e aprenderem a ministrar a Palavra de Deus. Pouco antes de ser arrebatado aos céus, Jesus Cristo fez uma promessa aos seus apóstolos: a de que eles iriam receber a virtude do Espírito Santo, para que pudessem ser testemunhas “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Atos 1:8). Cinqüenta dias após a morte de Cristo, mais precisamente no dia de pentecostes, os apóstolos de Jesus receberam os dons do Espírito Santo e a partir desse momento em diante, passaram a pregar com grande veemência, convencendo publicamente os judeus de que Cristo era o Messias. O livro “Atos dos Apóstolos” relata que, em função dos dons do Espírito Santo, milhares de pessoas se converteram a Cristo. Os novos conversos que se congregaram à igreja também sentiram a necessidade de anunciar o evangelho além dos limites de suas aldeias; para isso, reuniam-se para orar, quando então todos foram cheios do Espírito Santo e passaram a pregar a Palavra de Deus com ousadia e destemor. Cumprindo a Grande Comissão deixada por Jesus Cristo, a Igreja Cristã era extremamente zelosa no trabalho missionário. A Bíblia Sagrada diz que todos os dias os cristãos não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus Cristo de casa em casa. A Bíblia mostra que os cristãos convenciam os judeus, empregando somente as Escrituras Sagradas como regra de fé e doutrina. E por intermédio delas, demonstravam que Jesus Cristo era o Messias tão aguardado pela nação israelita. (Atos 18:28). Todo cristão é exortado pelas Escrituras Sagradas a semear a Palavra de Deus em todas as circunstâncias e ocasiões. Ele não deve ficar esperando pelo momento oportuno ou conveniente, caso contrário, nunca semeará. Se também ficar esperando surgir uma ocasião favorável, ele nunca segará. Eis o que diz as Escrituras: “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará: se esta, se aquela, ou se ambas igualmente serão boas”. (Eclesiastes 11:6). Aquele que semeia pouco da Palavra de Deus entre os homens, também pouco ceifará para o reino de Deus. Mas aquele que semeia a Palavra de Deus abundantemente, também em abundância ceifará almas para o Reino dos Céus. Ao semear a Palavra de Deus, é preciso que o cristão dedique todo o seu coração no trabalho missionário de ganhar almas para Cristo. É necessário que o cristão coloque todas as suas energias, inteligência e coração no trabalho na ceara do Senhor, pois “aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos”. (Salmos 126:6).


LEANDRO BERTOLDO Meditação Doutrinária A Bíblia Sagrada profetiza que grande será o exército daqueles que anunciam a boas novas (Salmos 68:11); e você poderá fazer parte desse exército. Aceite agora mesmo a missão evangelística que Jesus deixou para você. Curve a sua fronte e ore ao Pai celestial solicitando os dons do Espírito Santo para que você possa levar a mensagem do evangelho àqueles que estão em trevas. “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar”. (Habacuque 2:14). Amém!


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