Introdução Olá, eu sou o Manoel Augusto! Sou terapeuta e tenho mais de uma década de experiência profissional. Desenvolvi uma metodologia própria à partir de 16 abordagens terapêuticas que somam a minha vivência de trabalho. Minha metodologia M.I.R.E. (Método Integrativo de Reconexão com o Eu), se baseia na psicologia Pré e Perinatal, que é capaz de entender o seu comportamento desde a sua pré-concepção, ou seja, antes da concepção, passando pelo útero, nascimento, até sua primeira infância até mais ou menos 2 anos de idade. Eu vou te explicar como é possível. Esse processo ocorre quando utilizamos abordagens terapêuticas específicas, como a metodologia M.I.R.E. que proporciona uma experiência única e exclusiva para cada pessoa. Quando nos submetemos ao método, vamos encontrar respostas para as perguntas que fazemos agora no presente, mas que de alguma forma estão armazenadas no inconsciente desde muito tempo. Ao longo do processo, que leva o tempo de cada um, vamos nos ajustando a essa realidade e nos alinhando à urgência de cada pessoa. Nosso papel é dar um foco de luz na vida das pessoas, que ao decorrer do M.I.R.E vão se moldando e o corpo dando pistas. O objetivo está em suprir a urgência de cada um, ou seja, absorver a essência de cada um e suprir onde verdadeiramente é necessário.
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Era 03 de Outubro de 2013, sentado naquela sala eu ouvi a seguinte frase: “Tudo o que você vivencia dentro do útero cria uma predisposição enorme que você terá uma tendência de repetir pelo resto de sua vida.” E é claro que ao ouvir isso eu me remexi na cadeira, porque eu não sou o tipo de pessoa que costuma acreditar em determinismos absolutos, mas logo em seguida, a frase se completou: “Não acredite em nada do que eu estou dizendo, mas permita na sua própria vivência experienciar se isso é verdade ou não.” Eu quero te apresentar a algo que levou a minha transformação emocional a um outro patamar, além de um nível profundo de entendimento sobre minhas emoções, sentimentos, eu pude encontrar um caminho para transformar comportamentos e sintomas difíceis, que me acompanharam ao longo da minha vida. Mas não foi aí que eu comecei a minha jornada como terapeuta, eu ja tinha conhecimento sobre muitas técnicas e abordagens, que já haviam me ajudado de muitas maneiras. Eu quero te ajudar a considerar uma janela que talvez você não havia considerado antes, assim como eu, mas que ao conhecê-la transformou a minha vida, que é o campo da Psicologia Pré e Perinatal.
Te convido a entender que a vida começa muito antes da primeira respiração, do primeiro olhar para o mundo, do primeiro choro. Quando ainda estamos na barriga de nossa mãe, não somente somos influenciados pelo o que a mãe come ou pelo ar que ela respira, se ela fuma ou usa algum tipo de medicamento, mas também absorvemos sentimentos, todos os tipos de emoções e tudo o que acontecem ao redor da família quando essa mãe está grávida.
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Somos impactados de muitas formas, que no futuro irão criar sintomas e comportamentos que mesmo com muita terapia serão difíceis de serem transformados. Sabe todas aquelas dúvidas que você tem sobre se sentir rejeitado, atrair relacionamentos tóxicos, ter longos períodos de tristeza profunda e não dar continuidade aos projetos profissionais e pessoais? Tudo isso eu vou esclarecer para você. Eu vou te explicar com detalhes como tudo acontece passo a passo. Para você entender como você pode encontrar um caminho para transformar tudo isso. Preciso te contar que todos os seus comportamentos hoje na vida adulta tiveram influência do seu período de vida intrauterino. Sim, são memórias biológicas, somáticas, emocionais e energéticas que ficam guardadas em seu inconsciente e que podem ser acessadas facilmente para começarem a ser transformadas. Vamos desvendar traumas, medos e comportamentos problemáticos e suas causas relacionadas com o período intrauterino, que podem levar você a acessar um EU nunca antes percebido. Boa leitura!
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Psicologia Pré e Perinatal A psicologia Pré e Perinatal estuda o comportamento humano dentro do ventre, acompanhando nosso desenvolvimento desde a pré-concepção, até a primeira infância com 2 anos de idade. O objetivo é fazer relação entre as vivências intrauterinas e pós-nascimento com as características da nossa vida adulta, relacionado a emoções e sentimentos que temos agora. Você já parou para pensar como isso pode acontecer?
Três fatores são de extrema relevância na psicologia Pré e Perinatal:
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Todo feto possui a capacidade de transformar experiências em memórias e estes registros farão parte de sua bagagem inconsciente para o resto de sua vida e exercerão influência sobre a personalidade, sua conduta e sobre seu comportamento.
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Adultos podem acessar facilmente essas memórias e crianças também.
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Intervenções específicas podem ajudar a transformar aprendizados incorretos e incompletos advindos deste período.
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O fato de que cada um de nós guarda dentro de si as consequências do que foi vivido e sentido dentro do útero é indiscutível - há pesquisas e estudos que o confirmam. Mas como estas informações podem ser úteis e o que fazer com elas é que varia de pessoa para pessoa. Agora que você já sabe como é possível acessar o passado intrauterino e ressignificar as vivências, é importante salientar que esse processo deve ser conduzido por um terapeuta qualificado. Eu tive como mestres o maior especialista do mundo, o PhD William Emerson e Yiri Dolekamp, atuando como discípulo fiel, E complementei os meus estudos com outros percursores que merecem destaque neste campo, nomes como, Graham Farrant, Alessandra Piontelli, David Chamberlain e Ray Castellino também merecem destaque.
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Pré concepção, período intrauterino e pós nascimento PRÉ CONCEPÇÃO Há evidências de que, antes mesmo da concepção, o ambiente exerce influências no corpo energético que será recebido ali. Na psicologia Pré e Perinatal, considera-se que a pré-concepção corresponde a um período de três meses antes do nascimento. Neste período, o que acontece no ambiente no qual o bebê será inserido pode afetar intensamente sua vida. Brigas entre os futuros pais, ambiente de escassez, problemas emocionais e de saúde, por exemplo, geram profundas influências, uma vez que o contexto emocional com o qual o pequeno SER que chegará ao mundo terá de lidar é difícil e ele já se dá conta de todos os desafios que terá de enfrentar. O contrário também é verdadeiro, ou seja, se o ambiente for acolhedor, se for um filho esperado e desejado, se houver harmonia, isso também o influenciará de forma positiva. É durante a pré-concepção que determinados acordos espirituais acontecem: Por que estou nascendo nessa família específica? Por que escolhi nascer? Quais são meus desafios? Quem são as pessoas que vou encontrar nessa jornada? Quais são os meus aprendizados nessa vida? Qual o propósito de reencontrar essa pessoa nesta vida?
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Há três choques comuns durante a pré-concepção: SAUDADE DO LAR DIVINO, relativo a pessoas que vieram por seus próprios termos, concordaram em vir da maneira que seria, mas, ao estarem aqui, sentem saudade imensa de algum lugar ou de alguém. Existe um desejo inconsciente de retornar a esse lugar “perfeito”, o que faz com que as pessoas se engajem em buscas espirituais infinitas. Muitas vezes esse desejo implícito de retorno se personifica a uma insatisfação constante. É como se existisse um vazio existencial, uma falta de vontade de estar na vida. Em geral, são pessoas que não têm coragem de aceitar este sentimento e menos ainda cometer suicídio. Além disso, há o EXÍLIO DO DIVINO, relacionado a pessoas que não queriam ter voltado a uma experiência terrena ou se sentiram expulsas e/ou enganadas pelo divino. São sensações que, ao longo da gestação, se apresentarão novamente como um desejo de NÃO NASCER, de não querer vir ao mundo. Em muitos casos isso vira raiva de Deus, e, em outro extremo, tornam-se pessoas extremamente apegadas às religiões e que se forçam o tempo todo para ter fé, mas não encontrando consolo algum. É um trauma que pode ser recapitulado também no parto, como forma de protestar, gerando complicações no nascimento. Há também o ARREPENDIMENTO DA ESCOLHA, serão pessoas que sofrerão muito com tomada de decisões e apresentam dificuldade de escolhas. Dar um passo em direção ao novo sempre será um tema de muito medo; embora o façam, sempre existe no âmago o medo de se arrepender. É importante ressaltar que eu estou mencionando características gerais que precisam ser compreendidas dentro de um contexto mais amplo.
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CONCEPÇÃO Neste momento, a nossa consciência se divide em 2 partes: a consciência do esperma e a consciência do óvulo. Células possuem uma estrutura perfeita de armazenar memórias, e que aqui existe uma distinção: as células dos espermatozoides são produzidas a cada 48 horas, e já os óvulos quando sua mãe ainda era um feto na barriga da sua avó, já estavam todos lá, é apenas uma questão de amadurecimento dos mesmos. Por isso não é incomum pessoas em regressões se darem conta de como foi a gestação da mãe em relação a avó. Quero te fazer uma pergunta. Você sabe qual a coisa mais importante no momento da concepção? Sem dúvida, é o ambiente onde tudo está acontecendo. Como você foi concebido: Havia amor? Houve força por uma das partes? Estavam sóbrios, alcoolizados ou drogados? Foi um encontro de apenas uma noite? Naquele ato havia o desejo de ter filhos? Muito provavelmente você não tenha respostas para essas perguntas, mas o seu corpo guarda todas essas informações, iremos falar de memórias mais adiante.
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PERÍODO INTRAUTERINO A psicologia Pré e Perinatal divide o período gestacional em três trimestres. Cada um deles é responsável pela formação de uma parte do embrião/feto.
O primeiro trimestre é um período crítico de formação dos órgãos do embrião. Se algum trauma ou choque acontece nesta fase durante a formação de um órgão específico, este órgão sofrerá um impacto direto, a nível físico ou emocional, que será carregado pela vida, uma vez que as células registram as impressões do que aconteceu. Há casos de pessoas com problemas cardíacos que descobriram, através da regressão, tentativas de aborto por parte da mãe, por exemplo. Portanto, tudo o que a mãe pensa, sente e passa é absorvido pelo feto em desenvolvimento. Até mesmo situações externas, que fogem ao nosso controle, podem ter influência, como uma mãe grávida que perde um ente querido de forma repentina. Acredito que você já começou a compreender como todas essas emoções e situações vão sendo absorvidas e criam aprendizados e padrões muito antes de nascermos!
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O segundo trimestre, por sua vez, é dedicado ao descanso do feto, à conexão espiritual que ele estabelecerá. É um período no qual o feto precisa de quietude para se conectar a esferas espirituais superiores. Choques e traumas vividos durante o segundo trimestre costumam gerar desconexão com o lado espiritual na vida adulta e, quando vividos ainda durante o primeiro trimestre, podem intensificar o que acontece no segundo. Também, no segundo trimestre, questões relacionadas a traumas na pré-concepção em relação ao divino podem se reapresentar como racapitulações(¹).
Por fim, o terceiro trimestre, é a fase na qual o feto estabelece associações, se conecta com o mundo exterior e desenvolve o ego. Aqui, o feto começa a reconhecer as vozes ao seu redor e o ambiente no qual está inserido. Um dos traumas comuns deste período é a sensação de falta de espaço, comum no fim da gravidez. Há pessoas com claustrofobia que, também por meio da regressão, descobriram ser este seu caso. Traumas vividos nos estágios anteriores também invadem e podem se potencializar no terceiro trimestre. (¹)Recapitulações: são repetições contextuais e sentidas de traumas anteriores
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Outros choques que podem ser destacados são o choque do cordão enrolado, quando o feto se enrola no cordão umbilical. O cordão pode se enrolar de diversas formas diferentes. De forma acidental ou provocada pelo próprio feto, se ele já tiver passado por choques e não deseja vir para essa vida, criando uma ambivalência com a própria vida: aquilo que está me dando vida ao mesmo tempo está me matando. Durante processos regressivos, podemos observar que são informações muito somáticas, que geram resquícios no sistema nervoso. Na vida adulta, nota-se como pessoas que não têm muita energia de vida ou força para realizar seus projetos se sentem amarradas e atadas, uma ambivalência muito grande entre querer realizar sonhos e não ter energia e movimento para tal. Vale ressaltar que, se você tem esses sintomas, não quer dizer apenas que tudo isso que sente é devido a ter se enrolado no cordão umbilical durante a gestação muitas pessoas podem ter esses sintomas e ele pode estar relacionado a outra causas, por isso recomendo a investigação através dos processos regressivos. Além disso, há o choque da descoberta, relativo ao que o feto sente quando a mãe descobre que está grávida realmente acontece quando o coração do feto começa a bater, tomando uma mulher com ciclo menstrual regular (se a reação da mãe for negativa, por exemplo, muitas vezes o que se desencadeia é uma sensação de rejeição muito grande). É claro que existe diferença um pensamento abortivo que a mãe possa ter para tentativas reais de aborto. E isso implicará na vida dessa pessoa como sentimentos de profunda rejeição.
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Mesmo que cercado de amor, a pessoa não consegue se sentir amada e vista, ou ainda, criar a percepção de que está sendo deixado de lado. Isso é o suficiente para desengatilhar esse choque profundo que ficou registrado a nível celular enquanto o coração estava em um período crítico de desenvolvimento. Um exemplo disso é uma mãe que rejeitou a filha quando descobriu que estava grávida e passou a aceitar a gravidez no 7º mês, e por mais que a mãe amasse essa bebê quando nasceu de todo seu coração, essa filha com seus 22 anos de idade, se sente absurdamente rejeitada pelas pessoas, desde amizades até relacionamentos íntimos, como o dos pais que hoje fazem de tudo por ela. Enquanto esse choque não for liberado do sistema, praticamente serão em vão todos os esforços das pessoas ao redor dessa garota para que ela sinta que é amada. Muito além de uma crença limitante: “Eu não sou amada e sou indigna de amor” existe a sensação aprendida pelo corpo que muito cedo se fechou como maneira de proteção para não sofrer novamente, o que cria um paradoxo em sua vida. Ao mesmo tempo que deseja ser amada, se abrir para o amor lembra a dor de ser rejeitada pela mãe no início de sua existência.
É claro que todo esse mecanismo é inconsciente! Existe outro viés do choque da descoberta que é a NÃO DESCOBERTA por exemplo, aquelas mães que descobrem que estão grávidas no quinto mês de gestação, essa situação pode gerar no feto sentimentos de ter sido esquecido, não ser visto, não recebido. Vale ressaltar que cada caso é um caso, e por mais que você se identifique com muito do que está sendo relatado aqui, se faz muito importante explorar sua própria história.
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Há o choque do gênero, que acontece a partir da descoberta do sexo do bebê. Os pais, familiares e pessoas ao redor já possuem uma expectativa sobre o gênero, e, ao descobrirem que não é correspondente ao que esperavam, isto causa muitos impactos e conflitos naquele que está sendo gerado. Eu te convido a refletir sobre uma prática comum nos dias atuais que é o “Chá Revelação”, que nada mais que uma festa organizada para revelar aos pais qual é o sexo do bebê, o que aumenta as expectativas, se já existe um desejo de que seja menino ou menina, e isso é exposto a um grupo de pessoas, aumentando a expectativa e a exposição do bebê. Que é percebido pelo bebê e irá influenciar principalmente o seu senso de auto-aceitação, causando principalmente: problemas de aceitação com o corpo, tendência em agradar, esquecendo de si para se sentir aceito, principalmente por aquele que se frustrou pela descoberta do sexo. Há também a perda do irmão gêmeo ou Síndrome do Gêmeo Desvanecido, que acomete cerca de 60% da População, um dos irmãos pode vir a desaparecer (ser absorvido pelo corpo da mãe, pelo próprio útero ou pelo corpo daquele que está em formação) antes mesmo da mãe saber que está grávida. Esta síndrome é considerada pelos especialistas como uma das maiores dores que um ser humano pode passar - antes mesmo de se vincular à mãe ou chegar à vida, o feto já presenciou a morte e a perda de um irmão gêmeo, que é a conexão mais profunda que existe. Os impactos são profundos independente do momento em que essa separação aconteceu. Diversas crenças e maneiras de se relacionar na vida adulta são apenas reflexos dessa perda.
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Relato aqui algumas características da síndrome no nível do pensar, sentir e agir em uma criança e em um adulto. Campo do Pensar: geralmente gêmeos sobreviventes adquirem crenças limitantes muito peculiares em relação à vida, como: “Eu nasci pra ficar sozinho ou vou morrer sozinho.” “Não sou bom o suficiente em lidar com as coisas ao meu redor.” “Depois de algo bom, sempre vem algo ruim.” “Por mais que eu faça e me esforce eu não consigo.” “Meus sonhos escapam das minhas mãos.” “Tenho que trabalhar, comer, viver e fazer tudo por dois.” “Me sinto incompleto.” No campo do sentir, são pessoas que se sentem extremamente sozinhas, ainda que rodeadas de outras pessoas. Perdem o interesse facilmente pelas coisas e pessoas e têm a sensação de que nada é profundo o suficiente. Muitos dizem que querem um relacionamento íntimo saudável, mas, por outro lado, sentem um medo terrível de perder as pessoas próximas e queridas. Sentem que não fazem parte deste mundo e que ninguém os entende, e muitos chegam a acreditar que são adotados, pois não sentem que pertencem às suas famílias. Você tem extrema dificuldade em lidar com términos e despedidas? Também pode ser o seu caso. Muitos carregam sentimento de culpa muito intenso por tudo à sua volta, como se fossem responsáveis pelos demais.
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Alguns pensam que estão ocupando o lugar de outra pessoa nesta vida. Muitos sentem um medo visceral de serem traídos e abandonados por seus parceiros. Têm extrema dificuldade com términos e despedidas. No campo do agir, muitos tentam salvar os demais, por exemplo salvar um marido alcoólatra, ou um familiar e amigo de várias situações, até mesmo um comportamento compulsivo em salvar animaizinhos desampadados. É um reflexo inconsciente de querer ter salvo o irmão dentro do ventre. Compram coisas em pares, às vezes do mesmo modelo, somente de cores diferentes. Alguns trabalham por dois, têm duas profissões ou formações, outros comem por dois. Costumam projetar essa falta em seus relacionamentos. Os parceiros nunca os entendem e não são bons o suficiente, ou ainda terminam o relacionamento com a sensação de que são como irmãos. É comum que haja medo de criar vínculos profundos ou se envolver em múltiplos relacionamentos. Buscar incessantemente a alma gêmea, a batida perfeita, o príncipe encantado. Mas como isso se manifesta na infância? Muito interessante essa pergunta. Notamos que as crianças pedem um irmão com frequência. Em alguns casos, são específicos é querem irmão gêmeo. Não é fascinante entender como nosso período gestacional é importante em nossa vida atual? Nas crianças, percebemos essa falta através de alguns comportamentos. Há crianças que verbalizam para seus pais o tempo todo que querem um irmão, sendo que alguns dizem irmão gêmeo. Têm fascinação por outros gêmeos. Geralmente têm uma pelúcia ou cobertor dos quais não desgrudam e falam com amiguinhos imaginários. Se os pais são mais atentos, percebem que os pequenos se sentem solitários, às vezes com um olhar vago. Agora que você já sabe um pouco mais sobre os impactos de tudo isso em sua vida, quero te contar muito mais. Vamos avançar para o tema nascimento. Você vai ficar encantado e surpreso com tudo que irei lhe contar, à partir de quando você finalmente chegou ao mundo, dando seu primeiro choro!
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NASCIMENTO É chegada a hora do parto! Muita expectativa dos pais, familiares e amigos. A sala de cirurgia está pronta e os médicos estão à disposição para trazê-lo ao mundo externo. Mas você já parou para pensar como os procedimentos cirúrgicos podem nos afetar? Anestesia, injeções que induzem as contrações, dilatadores, fórceps...Ufa! São tantas coisas e etapas que acontecem que não nos damos conta de como tudo isso pode refletir em nossa jornada. Esses fatores são extremamente somatizados ao nosso corpo. É o caso da cesárea, onde muitos choques podem ocorrer durante o procedimento. Já ouvi relatos de pacientes que se sentiam invadidas, sem que seu tempo e limite de espaço fossem respeitados. Olha só como as consequências podem ser grandes. Em alguns casos isso ocorre, porque não era o momento de nascer, ou seja, os traumas que passou durante a sua vida foram apenas a recapitulação do trauma que ela teve durante o nascimento. Traumas advindos desde a pré-concepção também podem vir à tona, são inúmeras possibilidades que temos de analisar. Estas são experiências viscerais e de grande carga emocional, trabalhar choques e traumas no parto pode trazer muitos benefícios ao que diz respeito a mudanças emocionais e comportamentais.
Essas informações estão prendendo sua atenção? Eu fico me perguntando se entrar em contato com isso está sendo tão fascinante para você quanto foi para mim?
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Eu preciso te dizer que tudo isso é uma breve pincelada de tantas coisas que podem acontecer neste período, e caso você queira se aprofundar em mais exemplos, histórias, exercícios e em uma entrevista exclusiva minha com o pai da Psicologia Pré e Perinatal, o Phd William Emerson, você pode acessar ao meu curso Os Segredos da Vida dentro do Útero, Para que haja aprendizado, é preciso haver memória, vamos falar agora sobre as formas que armazenamos as informações e como tudo fica registrado em nosso ser.
Tipos de Memória Aposto que você está se perguntando como é possível armazenar memórias dentro do útero e ter tudo isso registrado até os dias de hoje. Acertei? Como é possível armazenar informações do período intrauterino? As células têm uma estrutura completa de armazenamento de memórias, acionadas desde a concepção. Estas memórias estão bastante longe da consciência, mas ficam guardadas no corpo durante a vida toda. Isso significa que existem traumas e choques que podem ficar “incubados” durante muito tempo, ou seja, não se manifestam, mas estão ali, e podem se manifestar a qualquer momento. O ser humano tem dois tipos de memória: a memória declarativa e a memória de procedimento. Cada uma delas representa um tipo de acesso a tais informações.
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A memória declarativa está relacionada à percepção e às lembranças que se tem dos fatos. Como você os compartilha com as outras pessoas, o que escolhe contar e a maneira com a qual o faz - isto está relacionado à memória declarativa. A memória de procedimento, por sua vez, é relativa às memórias do corpo, ou seja, como o corpo percebe e guarda informações. Dentro da memória de procedimento há a memória celular, a memória do sistema nervoso, a memória bioquímica, memória muscular e a memória extracorpórea, também conhecida como memóra energética. Um exemplo da exatidão da memória de procedimento é a capacidade de andar de bicicleta ou nadar. Por mais que você passe anos sem fazer estas atividades, quando retomá-las será como se nunca tivesse parado. O corpo armazenou as informações e incorporou os processos. A memória declarativa é uma pequena parte da memória, já que há muitas coisas das quais não nos lembramos conscientemente, mas que estão guardadas no inconsciente e nas funções somáticas. Ao passar por um trauma ou choque, muitas das funções e sistemas do consciente são desligadas, mas o corpo armazena muitas informações. Quando o sistema nervoso começa a ser regulado e as ativações do trauma passam a ser liberadas, há espaço para novas percepções.
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Sobre a Regressão Regredir é acessar a memória, ou seja, lembrar-se de algo. Além disso, a regressão permite renegociar interpretações de traumas e ajuda o corpo a liberar o choque que ficou registrado nas células e emperrado em sistemas como o nervoso autônomo, o bioquímico, etc. Existem diferentes tipos de regressão: por hipnose, por toques, gestos e até mesmo dentro da água (simula o líquido amniótico), etc. É importante entender que a regressão é uma ferramenta da hipnose e auxilia muito no processo terapêutico, mas não é mágica, ou seja, regredir e acessar memórias não necessariamente significa cura. Quero introduzir um termo mais técnico: Egressão, que presume que as pessoas fiquem absolutamente conscientes de tudo que estão acessando. É o que precisamos que aconteça para podermos fazer as intervenções específicas em cada caso. A egressão se dá com o auxílio de um terapeuta, que abre caminhos para que, durante o processo, a pessoa seja conduzido até suas memórias intrauterinas. É ele quem toma os cuidados necessários para que não haja retraumatização, ou seja, para que a egressão não seja feita de maneira indevida e além disso, é claro, fazendo todas as intervenções necessárias para liberar choques e traumas e começar a introduzir novos significados a todo o sistema. No caso de traumas mais severos, os choques, apenas lembrar-se do que aconteceu não terá grande impacto de transformação, uma vez que o corpo, em níveis mais profundos, precisa também começar a liberar o choque. É por isso que muitas pessoas se frustram dizendo que fizeram regressões e que nada mudou. O que falta é a compreensão de que é necessário se dedicar a um processo terapêutico através do qual certas coisas mudam bastante rápido e outras levam o seu tempo, mesmo que haja suporte adequado.
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EXPLORE OS SEGREDOS DA VIDA DENTRO DO ÚTERO Descubra as respostas que você sempre procurou explorando os primeiros 9 meses de vida e DESPERTE PARA UMA EXPERIÊNCIA PROFUNDA DE AUTOCONHECIMENTO. Todos nós guardamos as consequências do que foi vivido no útero. Todas as experiências vivenciadas na fase intrauterina estão armazenadas dentro de nós. Portanto, muitas respostas que você costuma procurar, mas não encontra, podem estar escondidas nessa parte da sua história.
Em nenhum outro momento iremos nos desenvolver e aprender tanto como naqueles primeiros nove meses. E foi por isso que desenvolvi o curso “OS SEGREDOS DA VIDA DENTRO DO ÚTERO”, ele é indicado para pessoas que buscam: Autoconhecimento profundo sobre o que influencia os seus padrões da vida. Ter uma nova perspectiva sobre a origem dos seus padrões e comportamentos. Descobrir onde os traumas começaram a acontecer. Compreender o início das raízes de crenças e sentimentos enraizados. Descobrir que é possível transformar as experiências no útero. Entender que memória celular (memória implícita do corpo) existe e registra sua história de forma inconsciente. Perceber como você reage e se relaciona com suas emoções. Então se você realmente quer conhecer a sua história clique aqui e saiba mais informações sobre esse curso que permite explorar a fase mais importante no desenvolvimento da sua vida.
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Vivência Pré e Perinatal Para você que já se sente pronto! Agora que você já conhece como tudo acontece e tem entendimento pleno sobre a Psicologia Pré e Perinatal, está pronto para e-gredir comigo na sua história. Juntos vamos trazer uma nova luz para seus caminhos e facilitar sua jornada de autoconhecimento.
É um momento muito especial que eu me dedico bastante durante 3 dias inteiros e completamente voltados para egressões intrauterinas das mais diversas formas. Eu e minha equipe vamos te acolher em nosso espaço e garantir segurança e conforto em todos os momentos. deste processo, realizando intervenções corretivas a medida que o material traumático for surgindo Queremos que você extraia o máximo possível dessa vivência, que você viaje ao passado, viva e transborde muitas emoções. É o passado mais importante da sua vida! É algo único e fascinante. O programa inclui um alinhamento de todos os seus objetivos, dúvidas e expectativas. Montaremos um cronograma personalizado que inclui introdução à neuroplasticidade cerebral e maneiras saudáveis de realizar transformações profundas e adquirir novos hábitos. Esse é um ponto muito importante: adquirir novos hábitos, significa a transformação de algo para melhor.
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É um passo a mais que dará na sua vida, agora na direção certa. Também inclui: compartilhamento e processos integrativos de cura após cada rodada de e-gressões, trabalho de realinhamento neurobiológico para choques e traumas no nascimento e exercício de liberação de traumas na fase perinatal.
COMO FUNCIONA NA PRÁTICA? Os participantes são introduzidos às e-gressões aos poucos, respeitando a limitação de cada um. A medida que as informações do inconsciente primitivo vierem à tona, acontecem as intervenções específicas. Conheça alguns benefícios da vivência: Transformação de crenças limitantes de não merecimento do amor Estabelecimento de conexões mais saudáveis nas relações Dificuldade de confiar nas pessoas Cura de medos e traumas profundos Sentimento de rejeição Conexão com a fonte do amor divino Entendimento de emoções e comportamentos Eliminar travas e bloqueios para seguir em projetos de vida Se reconectar com você mesmo, saber quem você é Liberar sentimento de solidão e imensa tristeza No meu site da Vivência Pré e Perinatal você encontrará o cronograma completo e depoimentos de participantes que irão emocionar você. Lembre-se que estarei aqui, para esclarecer dúvidas e segurar na sua mão, para juntos e-gredirmos na história mais importante: a sua.
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SOBRE O AUTOR Manoel Augusto Bissaco é psicoterapeuta integrativo e fundador do Núcleo Terapêutico Sinapse. É um facilitador de cura e transformação emocional especialista em cura e resolução de trauma, estresse pós traumático, constelação familiar e psicologia Pré e Perinatal. Com anos de experiência em mais de 15 modalidades técnicas de cura emocional, desenvolveu um método único e preciso de leitura do inconsciente, através do qual consegue identificar as necessidades mais profundas de cada pessoa e utilizar o método terapêutico mais adequado para a cura e libertação emocional Por meio do Núcleo Terapêutico Sinapse, ministra a Vivência Pré e Perinatal, o treinamento MetAMORphose e o workshop Cure a Sua Criança Interior.
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