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Sábado e Domingo, 20 e 21 de agosto de 2011
saude@diariodamanha.net
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FOTO GABRIELA MIRANDA
Sábado e domingo, 20 e 21 de agosto de 2011
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Circula em Passo Fundo, Carazinho e Erechim
NUTRIÇÃO
Prevenção de doenças do sistema circulatório Página 3 ESTÉTICA
Visagismo para uma melhor imagem Página 8
LINFOMA NÃO-HODGKIN
DEZ MIL NOVOS CASOS POR ANO Câncer linfático possui diferentes manifestações clínicas e critérios de classificação. Existem mais de trinta subtipos de linfomas. As chances de cura do linfoma de alto grau podem chegar a aproximadamente 90%. Página 4 e 5
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Acontece
2ª edição do Curso de Reanimação Neonatal no HSVP
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o dia em que iniciou a XVII Jornada Sul-Rio-Grandense de Neonatologia e I Encontro Sul-Rio-Grandense de Enfermagem Neonatal em Passo Fundo, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) realizou a segunda edição do Curso de Reanimação Neonatal para enfermeiros do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Passo Fundo. O curso também foi ministrado para médicos pediatras que atuam em Passo Fundo, Porto Alegre e Caxias do Sul. O coordenador regional do Curso de Reanimação Neonatal, Dr. Eduardo Jaeger comentou que a SPRS também já treinou os médicos residentes do HSVP. Conforme ele, a Academia Americana de Pediatria exige que a atualização seja realizada a cada cinco anos. Segundo o diretor médico do HSVP, Dr. Rudah Jorge, a qualidade da assistência é prioridade. “Todos os médicos residentes fazem cursos de formação para urgência e emergência como ACLS (Suporte de Vida Avançado de Vida em Cardiologia), ALSO (Suporte de Vida Avançado de Vida em Obstetrícia), ATLS (Suporte de Vida Avançado de Vida Avançado no Trauma), NALS (Suporte de Vida Avançado de Vida em Neonatologia) e AVR (Assistência a Vida em Radiologia), custeados pelo hospital”. Além dos médicos, Dr. Rudah enfatiza que todos os enfermeiros que atuam na área materno-infantil receberam o treinamento de reanimação neonatal. “O curso é importante para os profissionais atenderem o recém-nascido de forma correta. Todo o parto necessita de uma equipe coordenada, onde cada profissional, seja médico ou enfermeiro, saiba a sua função. A iniciativa do Hospital São Vicente é elogiável, de proporcionar atualização para todos os profissionais que estão envolvidos no parto. O reflexo disso é o ótimo atendimento destinado aos bebês”, ressaltou Dr. Eduardo. O curso também foi ministrado pelos médicos instrutores Dr. Marcelo Porto e Dra. Helen Zatti, com apoio das secretárias da Sociedade de Pediatria do RS, Marta Hackbart e Betina Pereira. Nesta segunda edição, os profissionais das unidades Pediatria, Emergência Pediátrica, Centro Obstétrico, Maternidade e Centro de Terapia Intensiva Pediátrico e Neonatal puderam obter conhecimentos sobre os avanços da área neonatal. Cerca de 20 enfermeiros do HSVP participaram da atualização. Através de aulas teóricas e práticas com auxílio de um manequim, os profissionais puderam desempenhar e avaliar a melhor forma para reanimação do recém-nascido. FOTO ASSESSORIA DE FOTO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO HSVP/ENDIL MELLO
Teoria e práticas de emergência foram atualizações revisadas no curso
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CARAZINHO uHospital de Caridade
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fazBEM ALFACAROTENO
Antioxidante auxilia na longevidade
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antioxidante, encontrado principalmente em alimentos das cores laranja, amarelo escuro e verde - como brócolis, cenoura, couve, alface, ervilhas, abóbora, espinafre, batata doce e abóbora - traz grande ajuda aqueles que procuram a longevidade. Pesquisadores norte-americanos avaliaram a concentração de alfacaroteno nos organismos de 15.318 adultos, acompanhados por um período médio de 13 anos. Depois do monitoramento dos voluntários, os responsáveis pela pesquisa chegaram à conclusão de que adultos com altas concentrações de alfacaroteno no sangue têm probabilidade de viver mais tempo. Verificou-se que a concentração do antioxidante nos organismos analisados foi inversamente associada com risco de morte. As mulheres tendem a ter concentrações levemente maiores do nutriente do que os homens (5,31 micrograma por decilitro contra 4,22 nos homens). A equipe encontrou uma correlação particularmente entre os níveis mais elevados da substância e um menor risco de morte por diabetes, trato respiratório superior e câncer no trato digestivo, assim como infecções respiratórias.É importante lembrar que o alfacaroteno dificilmente é encontrado em polivitamínicos , por isso a ingestão de alimentos que contenham o antioxidante é necessária. Além disso, a ingestão de vegetais ricos em alfacaroteno leva a uma diminuição do risco de câncer de pulmão. O resultado confirma que o aumento do consumo de frutas e legumes está ligado a uma vida mais longa e saudável, e muitas vezes, independente dos fatores do estilo de vida. FOTO DIVULGAÇÃO
ERECHIM uHospital de Caridade
Rua S Paulo, 466 (54) 3520-8400 uHospital Santa Teresinha Rua Itália, 878 (54) 3522-0500 uBombeiros 193
Alfacaroteno é encontrado em alimentos das cores laranja, amarelo escuro e verde
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NUTRIÇÃO
Prevenção a doenças do Sistema Circulatório
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om a vida agitada, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura, sal e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco , aparecem as doenças do aparelho circulatório. Este tipo de doença faz parte do grupo que mais mata no Brasil. Ela pode se desenvolver em função de componentes genéticos associados ao estilo de vida e hábitos de alimentação. A alimentação é o fator chave, por isso deve-se procurar fazer uma alimentação saudável e se possível mudar os hábitos alimentares quando for necessário. Algumas trocas saudáveis são possíveis de ser feitas e auxiliar na prevenção e no tratamento. Uns dos cuidados é quanto o consumo de sódio com a hipertensão. A dieta com baixo teor de sal é capaz de reduzir a pressão arterial na maioria das pessoas. De acordo com último Consenso Brasileiro sobre Hipertensão, pacientes adultos devem restringir a ingestão de sal a 4 gramas diárias, o que equivale a 2 colheres rasas de café. Sem sal sua vida não vai ficar. Podemos utilizar e usar temperos que dão um sabor a mais na comida acentua aromas e ainda possuem vitaminas e propriedades medicinais Salsinha: é o principal tempero da cozinha já que realça o sabor de quase qualquer prato. Ainda é conhecida por estimular o apetite, combater a anemia, o reumatismo e doenças infecciosas. Experimente, por exemplo, no macarrão com azeite ou na misturada com iogurte para molhos de salada. Cebolinha: vai bem com quase tudo, das saladas aos refogados, dos assados aos gratinados. Manjericão: no molho de tomate (claro!), mas também com peixe, berinjela, nas saladas. Manjerona: no arroz, batatas, legumes cozidos, cenouras. Seu sabor é um pouquinho picante, então vá experimentando para ver se é do agrado da criança ou do bebê. Sabia que essa erva tem efeito calmante e estimula a digestão? Coloque na comida depois de pronta. Alecrim: vai bem com berinjela, tomate, batata e couve-flor. Ele estimula a circulação sanguínea, o funcionamento da bílis e a digestão Tomilho: pode ser usada com batata, macarrão com legumes e peixes. É um tempero forte, então use com bom senso. Hortelã: bom em vinagretes, saladas verdes, com tomates cortados ou pepinos.
No caso das Gorduras Saturadas e de
FOTO GABRIELA MIRANDA
Para prevenir o colesterol é preciso ingerir leguminosas pelo menos três vezes por semana
Colesterol as dicas são as seguintes:
Troque as versões integrais pelas desnatadas
A recomendação está relacionada aos alimentos de origem animal, devido à grande quantidade de gordura saturada que apresentam. Na lista neste tipo de gordura estão queijos amarelos, leite integral, carnes gordas e pele de aves como frango. É importante evitar o consumo de manteiga, gema de ovo e banha de porco. Atente também às preparações que contam com tais ingredientes, como bolos e tortas. Controle a ingestão de gordura trans A indústria alimentícia utiliza a gordura hidrogenada na preparação de alguns produtos. E este tipo de gordura hidrogenada, por sua vez, apresenta gordura trans. O perigo do ingrediente é o mesmo que o da gordura saturada. Ou seja, ela influencia no aumento das taxas de LDL Lance mão dos óleos vegetais O óleo de canola e o azeite de oliva são bons óleos que deve ser incluindo na dieta. As gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, mal colesterol. Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. Outras opções de alimentos ricos nas gorduras que somam pontos positivos na luta contra as taxas de colesterol são os peixes.
Corte as frituras da sua rotina alimentar
Os alimentos fritos não influenciam diretamente no aumento de colesterol, só se tenham sido produzidos com gordura de origem animal, como banha de porco. Porém, quando superaquecidos, os óleos sofrem mudanças nas estruturas das moléculas. Assim, o efeito que eles possuem de aumentar o HDL fica neutralizado.
Mesmo quando preparadas em óleos vegetais, as frituras não são aconselháveis para quem quer controlar os níveis de colesterol sanguíneo. O superaquecimento e reaproveitamento dos óleos formam substâncias que modificam o cheiro e a textura deles. A acroleína, por exemplo, é uma substância que irrita a mucosa intestinal. Prefira sempre os assados e cozidos, lembre se a dar atenção também ao tipo de alimento ingerido.
Coma mais alimentos integrais
Alimentos integrais são ricos em fibras que tanto ajudam a baixar seu colesterol como ajudam a controlar seu peso. Aveia, farinha integral, arroz integral, milho são boas opções.
Coma leguminosas ao menos três vezes por semana.
Experimente sopa de feijão, salada de feijão, pastinha de feijão ou ervilha e grãos de soja tostados. Proteína de soja é especialmente eficaz, inclua na sua alimentação,assim como o leite de soja, tofu e a proteína texturizada.
Coma cinco porções de frutas e vegetais todos os dias.
Distribuir no dia durante o fracionamento das refeições faz com que se cumpra a recomendação diária facilmente.
Não fumar
O cigarro é um fator de risco para doença coronária. Aliado ao colesterol, multiplica os riscos.
Pratique exercícios físicos
Os exercícios também entram em ação na luta. Ao suar a camisa, se utiliza reservas energéticas, ajudando na diminuição de gordura corporal e, conseqüentemente, na baixa do colesterol sanguíneo e a adequação da pressão sanguinea. *Elaborado por Patricia Folle – Nutricionista CRN² 2037 -www.patriciafolle. com.br
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LINFOMA NÃO-HODGKIN
Dez mil novos casos por ano C
âncer linfático possui diferentes manifestações clínicas e critérios de classificação. Existem mais de trinta subtipos de linfomas. As chances de cura do linfoma de alto grau podem chegar a aproximadamente 90%. Gabriela Miranda saude@diariodamanha.net
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano, aproximadamente 10 mil novos casos de linfomas não-Hodgkin são registrados no Brasil. O caso mais recente e conhecido de diagnóstico da doença é o ator Reynaldo Gianecchini, que receberá tratamento com quimioterapia. A presidenta Dilma Rousseff foi diagnosticada com
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54 3313.2249 Quimioterapia Imunoterapia Terapia Alvo Dirigida Hormonioterapia
Dr. Alvaro Machado
Oncologista Clínico - CRM 14652
Dra. Denise Almeida
Hematologista - CRM 20575
Dr. Lieverson Guerra
Oncologista Clínico - CRM 19076
Dr. Marco Schilling
Hematologista - CRM 10611
Dr. Pedro Braghini
Oncologista Clínico - CRM 14778 Rua Teixeira Soares,777/17 Passo Fundo/RS
FOTOS GABRIELA MIRANDA
um linfoma em 2009 e está em remissão do câncer linfático. A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) informa que existem trinta ou mais subtipos de linfomas específicos, mas, para simplificar a classificação, muitos oncologistas agrupam os vários subtipos de acordo com a velocidade média de crescimento e progressão do linfoma: muito lentamente (baixo grau) ou muito rapidamente (alto grau ou agressivo). Graças ao conhecimento da maneira pela qual os tipos específicos de linfoma progridem, pode-se determinar a possibilidade de progressão lenta ou rápida e os tipos de terapia necessários a esses subtipos. De acordo com a entidade, as chances de cura do linfoma de alto grau podem chegar a aproximadamente 90%. A médica hematologista do Serviço de Oncologia e Hematologia do Hospital São Vicente de Paulo, Denise Ramos de Almeida, explica diversos aspectos da doença: Diário da Manhã- O que é linfoma não-Hodgkin? Denise de Almeida- O linfoma não-Hodgkin é um câncer linfático bastante heterogêneo em todos os seus aspectos, nas suas manifestações clínicas , na forma de instalação e no estadiamento. Frequentemente aparece estes casos com aumento dos linfonodos, que chamamos de Adenomegalias, popularmente conhecidas como ínguas. Temos linfonodos em diversos locais do corpo, eles fazem parte do nosso sistema de defesa, estão presentes no pescoço, axila, região da virilha, a nível abdominal. Então temos uma cadeia destes linfonodos interligados por pequenos canais. Por um processo tumoral (Câncer), onde a célula começa a proliferar demais, perdendo o limite de crescimento celular e estes linfonodos, começam a aumentar de tamanho, ocasionando a doença.
Doença é caracterizada pela proliferação excessiva de células
Isso pode acontecer por diversos distúrbios, fatores genéticos, de imunodeficiência, exposições a produtos químicos como agrotóxicos e derivados de benzeno. Diário da Manhã – Qual a diferença do Linfoma não-Hodking para o Hodking? Denise de Almeida- Isso é classificado pelo tipo de célula atingida. A diferença entre esses dois tipos de linfomas é que o de Hodgkin apresenta células Reed Stenberg, células de morfologia típica, já os Linfomas Não Hodgkin tem celularidade com padrão de linfócitos(T, B ou NK). Isso faz com que sejam doenças completamente diferentes. Diário da Manhã- O surgimento de ínguas deve preocupar o paciente? Denise de Almeida- Normalmente o aumento de ínguas está relacionado a diversos processos
infecciosos. Isso para deixar claro que um aumento de ínguas não significa linfoma. Para diagnóstico deve se procurar o médico e fazer uma avaliação bem detalhada. Então nunca se faz diagnostico de linfoma somente com conversa.Depois de exame físico e clínico feito por profissional, se ele avaliar necessidade, se pede o exame de biópsia desta íngua. Normalmente estes linfonodos não doem, tem uma consistência elástica. Diário da Manhã- Como funciona o diagnóstico? Denise de Almeida- A partir de uma avaliação médica se indica uma biópsia deste linfonodo. Para o diagnóstico deste tipo de linfoma é crucial a biópsia do linfonodo que vai para um laboratório de patologia. A partir desta análise se faz o diagnóstico, com o estudo morfológico e imuno-
histoquimico, e se elucida o tipo de célula atingida. Desta maneira é esclarecido se o linfoma é de alto grau, grau intermediário, ou baixo grau- também chamado de indolente. Após isso se tem a questão do estadiamento. Diário da Manhã- O que é estadiamento? Denise de Almeida- Basicamente, dentro destas classificações de células podemos ter células do tipo B, T, ou do tipo NK- que não corresponde a nenhum dos dois tipos anteriores. Se o paciente tem um linfoma nãoHodking alto grau, por exemplo, ele geralmente chega ao hematologista já com este diagnóstico. Então realizamos o que chamamos de estadiamento, que é a localização, o esclarecimento de até onde a doença atingiu o corpo. Avaliamos os locais onde estes linfonodos estão presentes, atra-
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Sábado e domingo, 20 e 21 de agosto de 2011 vés de exames de imagem como tomografias de tórax e abdômen. Além disso, se realiza uma biópsia de medula óssea para avaliar se ela está comprometida. Diário da Manhã- Quais as diferenças básicas entre linfomas de baixo e alto grau? Denise de Almeida- No caso de linfomas de alto grau as células são maios jovens e o crescimento é mais agressivo. O tratamento deste tipo geralmente traz resultados mais rápidos e os pacientes têm uma propensão menor, de 10 a 15%, de ter a medula atingida. Já nos casos de baixo grau a proporção de a medula ser atingida é bem maior, porque a manifestação é muito lenta, então tem mais chances de o paciente não saber que possui a doença, pois são anos para ela se desenvolver. Geralmente se espera que uma criança possua linfomas de alto grau, já que ele atinge células mais jovens, já o de baixo grau atinge mais pessoas na faixa de 50 e 60 anos. Diário da Manhã- Quais os sintomas secundários da doença? Denise de Almeida- Como é uma doença heterogênea é possível que o paciente tenha outras manifestações. É o que chamamos de sintomas B, que geralmente nos revela que a doença pode estar um pouco mais avançada. Eles são: febre, geralmente no final do dia; perda de peso acentuada e sudorese noturna. Diário da Manhã- Como funciona o tratamento? Denise de Almeida- O linfoma de alto grau é tratado de uma forma e o de baixo de outra, são medicações diferentes. No caso dos de alto grau, a maioria dos pacientes, quase 90% deles, precisam utilizar medicamento chamado de anticorpo monoclonal . Este medicamento tem ação contra células que são cd 20 positivomarcação feita pelo laboratório de patologia com uso do método de coloração específica chamada imunohistoquimica, além da poliquimioterapia (CHOP). Neste caso o SUS oferece este medicamento. No caso de baixo grau, depende do tipo, se realiza uma avaliação para ver se deve ser
utilizada medicação para o CD20 positivo, quando este fator existe. Pelo SUS a medicação não é oferecida. No baixo grau, como normalmente são pacientes mais idosos, o tratamento quimioterápico vai ter que ser mais suave. O tratamento padrão é quimioterapia, a cada 21 dias, com avaliação do paciente, acompanhamento multiprofissional (enfermeiros, nutricionistas, psicólogos). Normalmente é realizado 6 a 8 destes ciclos. Importante ressaltar que, pela heterogenicidade das manifestações da neoplasia e de seu comportamento, a forma como cada paciente reage frente ao diagnóstico e ao tratamento são também decisivos para sua evolução e resposta a toda terapêutica adotada. Diário da Manhã- Qual o tratamento no caso de reincidência da doença? Denise de Almeida- Normalmente estes pacientes são aqueles em que a lesão não reduziu o esperado ou que não responderam ao tratamento. Nestes casos a indicação é um tratamento mais intensificado e, frequentemente, eles são avaliados para transplante de medula óssea do tipo autólogo. Neste tipo de transplante é
a própria pessoa que fornece células para fazer um auto-implante. Então se retira as células sadias da medula óssea, se faz uma megadose de quimioterapia, e se recoloca as células no paciente. Esta retirada das células permite este aumento da dose de quimioterapia. Diário da Manhã- Quais os efeitos colaterais do tratamento? Denise de Almeida- Atualmente se tem menos efeitos colaterais e se prioriza o conforto do paciente. Mesmo assim ele pode ter náuseas, falta de apetite, vômito, queda de cabelo, diarréia e cansaço. Diário da Manhã- Quais os resultados do tratamento? Denise de Almeida- O paciente que tem linfomas não-Hodkings de alto grau tem uma boa taxa de resposta ao tratamento Já o indolente, pelo crescimento ser mais lento, a resposta ao tratamento também é mais devagar. Freqüentemente os casos de reincidência de doença ocorre nestes casos de baixo grau. Diário da Manhã- Os linfomas podem estar relacionados com outras doenças? Denise de Almeida- Sim eles podem estar associados a outras doenças de base. Por exemplo, pacientes que tenham alteração de imunodeficiência, de forma adquirida ou congênita, são pessoas que podem ter linfomas. Pacientes com doenças reumatólogicas de longo prazo ou HIV, por exemplo, também podem , pelo seu grau de imunodeficiências, desenvolver estas doenças linfoproliferativas.
Normalmente tratamento inclui 6 a 8 ciclos de quimioterapia
Diário da Manhã – Por que o índice de incidência da doença tem aumentado? Denise de Almeida- Por diversas razões. Primeiro, considerando que a medicina tem evoluído, se tem feito mais diagnósticos, cada vez mais precocemente. Também influenciam fatores ambientais predisponentes como alimentação e exposição a químicos.
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Pesquisa CIGARRO
Mulheres são mais vulneráveis às substâncias tóxicas
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esquisa publicada no periódico The Lancet realizou uma avaliação conjunta dos resultados de vários estudos demonstrou que há um risco relativo maior de doença arterial coronariana (DAC) em mulheres fumantes, quando comparadas com fumantes do sexo masculino. A DAC caracteriza-se pela formação de placas de gordura na parede das artérias, sendo a principal causa do infarto do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco. O mecanismo que torna o tabagismo mais nocivo entre as mulheres não é totalmente conhecido, mas os autores da pesquisa acreditam que as mulheres possam extrair quantidades maiores de agentes tóxicos provenientes dos cigarros. “As mulheres tabagistas têm um risco relativo 25% maior de DAC, quando comparadas com os homens fumantes, independente de outros fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, diabetes ou colesterol elevado”, disse a Dra. Rachel R. Huxley (Universidade de Minnesota, Minneapolis, Estados Unidos). “O risco relativo aumentou 2% para cada ano de seguimento do estudo. Este fato fortalece a ideia de uma base fisiopatológica para a diferença entre os sexos. Por exemplo, as mulheres podem extrair uma maior quantidade de substâncias cancerígenas e outros agentes tóxicos com o mesmo número de cigarros fumados pelos homens. Esta ocorrência poderia explicar o fato de que as mulheres fumantes têm o dobro do risco de câncer de pulmão quando comparadas com indivíduos do sexo masculino”, finaliza a Dra. Huxley. “A percepção de que as mulheres estão sob maior risco é preocupante, pois o consumo dos derivados do tabaco entre as mulheres tem aumentado nos últimos anos”, alerta o Dr. Matthew A. Steliga (Universidade de Arkansas, Little Rock, Estados Unidos).
Brasil e Mundo
leitura Como Funciona o Incrível Corpo Humano por Idéias Brilhantes
INIBIDORES DE APETITE
CFM faz alerta à sociedade sobre riscos de proibir uso desses produtos Para entidade, a adoção de medida semelhante fere a autonomia de médicos e coloca os que lutam contra a obesidade em situação de risco
O Autor: Richard Walker Ilustração: Lisa Swerling, Ralph Lazar Tradução: Vanessa Barbara Editora: Companhia das Letrinhas 64 páginas O autor desvenda a complexidade do corpo humano de forma leve e informativa no livro “Como Funciona o Incrível Corpo Humano por Idéias Brilhantes”.Da anatomia e do DNA à alimentação e aos processos digestivos, passando pela respiração e pelo soluço. São dezenas de legendas, ilustrações e textos curtos que mostram ao leitor os detalhes de uma verdadeira máquina, sob uma perspectiva incomum. Os processos fisiólogicos podem ser analisados em detalhes e ainda é possível descobrir como é o trabalho para manter em funcionamento o impressionante corpo humano.
Sete Passos para Curar Autor: David Servan-Schreiber Editora: Editora Sa 152 páginas “Sete passos para curar” é um livro que reúne respostas a dúvidas de leitores, avaliações de produtos e de tratamentos, além de textos publicados na imprensa. Oferece ainda um teste de avaliação do equilíbrio emocional que pode ser feito por qualquer leitor. Num diálogo aberto, o autor auxilia na prática cotidiana de médicos e pacientes, segundo os novos conceitos de uma medicina “mais racional e mais humana”.
plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou nesta quintafeira (11) nota pública onde alerta a sociedade e os profissionais sobre os riscos de uma possível suspensão do comércio de inibidores de apetite no país. A medida está sendo discutida no âmbito da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). O documento foi enviado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aos presidentes da Câmara e do Senado, e a outras autoridades com o intuito de ampliar as discussões, evitando maiores prejuízos ao bem estar da sociedade. No texto, o CFM lista suas considerações e faz um alerta geral. Nos últimos meses, as entidades médicas participaram de vários debates e reuniões sobre o assunto junto à Anvisa, mas entendem que seus argumentos têm sido desconsiderados. Neste contexto, o CFM considera a adoção da medida um ato unilateral e autoritário que interfere na autonomia dos médicos e dos pacientes, além de colocar milhões de brasileiros em situação de risco para a saúde. Tendo em vista a possível proibição do comércio da sibutramina e de outros três inibidores de apetite (anfepramona, femproporex e mazindol), medida defendida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e crescente epidemia de obesidade que assola o país (o IBGE aponta que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres apresentam este quadro), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) manifestam publicamente seu posicionamento pelos seguintes motivos: 1. A interdição da venda dessas substâncias representa uma interferência direta na autonomia de médicos e de pacientes na escolha de métodos terapêuticos reconhecidos cientificamente para tratar problemas graves de obesidade; A confirmação dessa medida pode contribuir para o agravamento de quadros de saúde de pacientes com dificuldade de reduzir o peso corporal apenas com adoção de dietas e da prática de exercícios, abordagens importantes, mas nem sempre suficientes; 2. A impossibilidade de uso dessas substâncias pode ainda agravar doenças já diagnosticadas e aumentar o risco de aparecimento de outras, que, em casos extremos, podem causar a morte de milhares de brasileiros que lutam contra o peso acima dos padrões da normalidade; 3. As entidades médicas participaram ativamente de reuniões e debates na Anvisa onde expuseram seus pontos de vista, no entanto seus argumentos têm sido desconsiderados, o que pode redundar em medidas unilaterais e autoritárias, como suspender o uso de inibidores. 4. Tal ato pode, inclusive, provocar outros problemas para a sociedade, entre os quais o nascimento de mercados paralelos para suprir a demanda de pacientes, expondo-os aos riscos do consumo de fármacos sem supervisão médica e aos avanços do tráfico de drogas; 5. Importantes estudos internacionais comprovam a eficácia dos inibidores de apetite, sendo atestado que seu uso resulta em maiores benefícios que riscos para pacientes; 6. Em lugar de apenas proibir a venda desses produtos, o CFM, os CRMs e outras entidades médicas já propuseram à Anvisa a definição de critérios rigorosos para controle do seu comércio, como já ocorre com outras substâncias. O CFM e os CRMs continuam abertos ao diálogo e se colocam à disposição para ajudar no preparo de campanhas do governo que orientem profissionais e pacientes sobre o uso racional desses produtos, sem a necessidade de proibir sua comercialização no país. Contudo, as entidades médicas ressaltam que recorrerão à Justiça, se for preciso, para preservar a autonomia dos médicos e proteger a saúde dos brasileiros.
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INSTITUTO DO CORAÇÃO
12% da população adulta têm colesterol alto
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e não forem tratados precocemente, perto de 50% dos homens e 20% das mulheres com hipercolesterolemia familiar podem ter infarto antes dos 50 anos de idade De acordo com dados do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor) cerca de 12% da população brasileira adulta tem colesterol alto (LDL acima de 160 mg/dl), um dos principais fatores de risco para doenças do coração e do cérebro. Homens acima dos 50 anos e mulheres após a menopausa são os mais atingidos por esse problema metabólico. Essa condição pode ocorrer também em crianças e jovens, neste caso, quase sempre como manifestação de uma doença de origem genética: a Hipercolesterolemia Familiar (HF). Se não for tratada precocemente, essa doença metabólica, que se caracteriza por níveis de colesterol no sangue de duas a quatro vezes acima do normal, pode levar 50% dos homens e 20% das mulheres a ter infarto antes dos 50 anos, com possibilidade altíssima de óbito ou de comprometimento da qualidade de vida. “O problema é de tal forma preocupante que somente 20% dos homens com HF chegam aos 70 anos de idade”, explica o Dr. Raul Dias dos Santos Filho, coordenador do Programa de Rastreamento Genético para Hipercolesterolemia Familiar do Incor, o Hipercol Brasil. Apesar do risco da doença, ela é pouco conhecida pela população e até mesmo pelos profissionais da saúde. Um estudo feito em 14 países mostrou que apenas 20% dos pacientes com HF são diagnosticados, 16% usam medicamentos e apenas 7% estão em tratamento adequado para controle da doença. No Brasil, a situação pode ser ainda mais dramática.
Conhecimento pode mudar o cenário da doença
O Hipercol tem duas frentes de ação. A primeira visa localizar e tratar adequadamente as famílias acometidas de HF, melhorando a perspectiva de vida desses pacientes. Ao contrário do que acontece com a maioria das doenças genéticas, a hipercolesterolemia familiar, felizmente, tem tratamento eficaz com medicamentos e mudanças de hábitos de vida, principalmente no que se refere à dieta e à atividade física. “Com essas medidas, pode-se reduzir em até 60% o risco de incidência de infarto e em 30% a possibilidade de morte por problemas cardiovasculares nesses pacientes”, diz Dr. Santos Filho. Outra frente de grande relevância na atuação dos pesquisadores do Programa é a geração de novos conhecimentos. “Queremos saber em detalhes o perfil genético da doença no brasileiro, isso porque a po-
Mudanças no hábito de vida, como menor ingestão de comida fast food, diminuiu a incidência da doença
pulação do País possui um conteúdo genético único no planeta, devido às várias correntes migratórias”, explica o coordenador do projeto. “Adicionalmente, vamos estudar a influência dos genes na resposta ao tratamento, de maneira a chegar, no futuro, a uma terapia individualizada”, explica o Dr. Alexandre Pereira, cardiologista e pesquisador do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Incor, que agrega a equipe do Hipercol, em conjunto com a Unidade Clínica de Dislipidemias. O Hipercol também resultará numa importante contribuição social, na medida em que criará um modelo de identificação, diagnóstico e tratamento da hipercolesterolemia familiar que será repassado para outras unidades de saúde do sistema público. “Queremos contribuir fortemente para a reversão do cenário desolador da doença no País”.
As aparências enganam
Ilude-se quem pensa que somente homens gordinhos de meia idade são concorrentes imbatíveis na raia do colesterol alto. Na maioria das vezes as pessoas estão nessa corrida sem saber. Mulheres pós-menopausa, homens jovens e magros e até mesmo crianças podem entrar nesse grupo de risco para as doenças do coração. Até mesmo quem cuida da dieta e pratica exercícios físicos regularmente pode estar distraidamente nesse grupo. Isso porque o colesterol alto, e seu caso extremo, a hipercolesterolemia familiar, não manda aviso: não provoca dor nem mal-estar até que um dia o coração falha, o cérebro sucumbe e as artérias de todo o organismo estão comprometidas pelo processo da aterosclerose. O problema só é detectado por exame de sangue que, segundo os médicos, deve ser realizado, com essa finalidade, a partir dos 10 anos de idade ou, até mesmo a partir dos dois anos de vida, no caso de indícios de hipercolesterolemia familiar. Segundo o Dr. Santos Filho, embora a HF afete 1/500 pessoas da população geral, na família acometida pela doença a situação é bem mais séria: 1 em cada 2 indivíduos desse núcleo familiar pode ter a doença.
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VISAGISMO
Método melhora a imagem pessoal e profissional
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isagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da linguagem visual (harmonia e estética). Para isso se utiliza a maquiagem, o corte, a coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos estéticos. Pesquisas mostram a necessidade de aumentar o índice de satisfação das clientes nos salões de beleza. O visagismo vem ao encontro dessa busca por uma imagem que coincida perfeitamente ao que a pessoa quer transmitir, tanto na vida profissional quanto pessoal. O cabeleireiro e visagista, Cléber Jiovane Piccolotto de Souza, graduado em Estética Capilar pela ULBRA Carazinho, explica que o visagista deve desenvolver o domínio da linguagem visual, a sensibilidade, o conhecimento técnico e a criatividade. “Uma mulher séria e competente, que
deseja passar uma imagem de profissionalismo, estará expressando justamente o contrário se usar roupas com babados e rendas e cabelos longos e cacheados”. Por isso, a função do consultor, é encontrar uma imagem adequada ao seu cliente, conhecendo as características físicas, as necessidades pessoais e profissionais, os desejos e preferências da cliente, bem como esclarecer dúvidas e orientar sobre como realçar a beleza natural. O trabalho baseia-se nos fundamentos da linguagem visual, estética, física óptica, geometria, antropologia, psicologia e neurobiologia. Não é, portanto, um método intuitivo, pois se apóia na ciência e em conhecimentos milenares, mas é original porque associa de maneira inusitada sobre símbolos arquetípicos - à linguagem visual, especificamente aos princípios de composição e estrutura de imagens. O termo visagismo é derivado da palavra francesa visage, que
Antes e depois de cliente atendida por profissional visagista
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Visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa
significa “rosto”. O termo foi criado em 1936 pelo cabeleireiro e maquiador francês Fernand Aubry (1907-1976), que afirmava que o visagismo tratava-se de uma arte e que o profissional é um escultor do rosto humano. Picolotto ressalta que o conceito de personalizar a imagem é tão antigo quando a ideia de se ter um estilo, que é algo inerente ao ser humano, sendo generalizado em algumas culturas, como as indígenas e africanas. “Ao longo da história, porém, o estilo pessoal foi cultivado somente por alguns personagens: Cleópatra, Maria Antonieta, lorde Byron e alguns outros. Até há pouco tempo, ter um estilo significava adotar o estilo de uma classe que expressasse os princípios e crenças de um grupo, não do indivíduo. O conceito de que qualquer pessoa pode e deve ter uma imagem personalizada é muito novo e só começou a ser disseminado depois da Primeira Guerra Mundial, justamente a partir do trabalho desenvolvido por Fernand Aubry”, explicou o visagista.
Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética oferece em sua matriz curricular a disciplina de Maquiagem e Visagismo I e II, que estuda os conceitos e a aplicação prática destas técnicas que buscam uma análise detalhada da face com base nos conceitos da teoria das cores agregando as técnicas e suas aplicações de forma individualizada. A disciplina é ministrada por um professor de Santa Maria, Antônio Jorge Knupp, especializado nessa área.